PT101879B - Painel envidracado dotado de propriedades de proteccao contra a radiacao solar - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO
PAINEL ENVIDRAÇADO DOTADO DE PROPRIEDADES DE
PROTECÇÃO CONTRA A RADIAÇÃO SOLAR
O presente invento diz respeito a um painel envidraçado dotado de propriedades de protecção contra a radiação solar. O painel de acordo com o invento assume a forma de um substrato portador de um revestimento pirolítico formado por pulverização contendo estanho e antimónio.
Os vidros reflectores transparentes, de controlo da radiação solar, passaram a ser muito utilizados nas janelas dos veículos, em que o objectivo consiste em proteger os ocupantes do veículo contra a radiação solar. Este tipo de vidros tem sido usado em carruagens de caminhos de fen o para as janelas laterais e em veículos rodoviários para as janelas laterais, traseiras e de tejadilho. Também fio proposta a sua utilização para formar a totalidade do tejadilho dos veículos motorizados. Este tipo de vidros serve para proporcionar protecção contra a radiação solar por meio de reflexão e/ou absorção e através da eliminação dos efeitos de deslumbramento provocados por uma intensa luz solar, promovendo assim um eficaz efeito de protecção contra o encandeamento, melhorando o conforto visual e reduzindo a fadiga ocular.
As propriedades do substrato revestido aqui analisado baseiam-se nas definições normalizadas da Comissão Internacional de Iluminação - Conimission Inlernalionale de 1'Eclairage (C.IE).
Os agentes de iluminação normalizados aqui referidos são os
Agentes de Iluminação CIE dos tipos C e A. O Agente de Iluminação C (normalmente utilizado para avaliar as propriedades ópticas de painéis envidraçados para edifícios) representa uma luz do dia de intensidade média com uma temperatura de cor de 6.700°K. O Agente de Iluminação A (que equivale à luz emitida pelos faróis das viaturas automóveis e que por isso é geralmente utilizado para avaliar as propriedades ópticas de painéis envidraçados para veículos motorizados) representa a radiação de um agente de radiação de Planck a uma temperatura de cerca de 2.856°K.
A transmitância luminosa (TL) é o fluxo luminoso transmitido através de um substrato sob a fonna de uma percentagem do fluxo luminoso incidente.
A reflectância luminosa (RL) é o fluxo luminoso reflectido a partir de um substrato sob a fonna de uma percentagem do fluxo luminoso incidente.
A transmissão de energia (TE) é a energia radiante total transmitida directamente através de um substrato sob a fonna de uma percentagem da energia radiante incidente.
A reflexão de energia (RE) é a energia radiante reflectida a partir de um substrato sob a fonna de uma percentagem da energia radiante incidente.
O factor solar (FS) é a relação entre a soma da energia total transmitida directamente através de um substrato (TE) e a energia que é absorvida e que volta a ser novamente inadiada no lado oposto àquele que fica virado para a fonte de energia (AE) sob a fonna de uma proporção da energia radiante total incidente sobre o substrato.
V
A selectividade do substrato revestido diz respeito ao equilíbrio entre a transmissão luminosa e a transmissão de energia. No caso dos vidros para edifícios é muitas vezes definida como a relação entre a transmitância luminosa e o factor solar (TL/FS), mas no caso dos vidros para veículos diz normalmente respeito à relação entre a transmitância luminosa e a transmissão de energia (TL/TE).
O comprimento de onda dominante (λ») é o comprimento de onda de pico na gama transmitida ou reflectida pelo substrato revestido.
A pureza (p) da cor do substrato diz respeito à pureza da excitação medida com o Agente de Iluminação C. Este parâmetro é especificado de acordo com uma escala linear em que uma definida fonte de luz branca tem uma pureza de zero e a cor pura tem uma pureza de 100%. A pureza do substrato revestido é medida a partir do lado oposto ao lado revestido.
A emissividade (ε) é a relação entre a energia emitida por uma dada superfície a uma determinada temperatura e a energia emitida por um emissor perfeito (corpo negro com uma emissividade de 1,0) à mesma temperatura.
Sob um ponto de vista técnico é desejável que sob condições de insolação as vidraças não deixem passar uma proporção demasiado elevada da radiação solar incidente total, a fim de que o interior do veículo ou do edifício não fique sobreaquecido. A transmissão'da radiação solar incidente total pode ser expressa em termos do factor solar (definido anteriormente). No caso de veículos, o principal factor de energia a ser tido em consideração é a energia total transmitida directamente (TE), uma vez que a energia que é absorvida
intemamente e que volta a ser novamente irradiada (AE) é dissipada pelo movimento de deslocação do veículo.
Na anterior patente GB 2200139 do requerente é descrito e reivindicado um método de formação de um revestimento de óxido de estanho pirolítico sobre um substrato de vidro aquecido por meio de um processo de pulverização com uma solução contendo um composto de estanho e aditivos que produzem no revestimento simultaneamente flúor e materiais tais como antimónio, arsénio, vanádio, cobalto, zinco, cádmio, tungsténio, telúrio e manganês, a fim de conferir ao revestimento uma baixa emissividade e um baixo factor de turvação interna específica. Apesar de possuir muitas propriedades desejáveis, o revestimento resultante não consegue atingir a combinação de propriedades agora procuradas para os vidros das janelas de veículos resistentes à radiação solar.
Um objectivo do presente invento consiste em proporcionar um painel envidraçado dotado de um elevado nível de propriedades de protecção contra a radiação solar em combinação com outras desejáveis propriedades de transmissão luminosa e de elevada selectividade.
O requerente descobriu que este e outros úteis objectivos podem ser atingidos por meio de um substrato vítreo portador de um espesso revestimento pulverizado de uma maneira pirolítica compreendendo óxidos de estanho e antimónio numa proporção relativa específica.
Por conseguinte, de acordo com o presente invento, é proporcionado um painel envidraçado compreendendo um substrato vítreo portador de uma camada de revestimento de óxido de estanho/antimónio pirolítico formada por pulverização possuindo uma espessura de pelo menos
400 nm e contendo estanho e antimónio numa relação molar Sb/Sn de valor compreendido entre 0,05 e 0,5, pelo que o substrato revestido possui uma transmitância luminosa (TL) inferior a 35% e uma selectividade (TL/TE) de pelo menos 1,3.
E conhecido um certo número de técnicas próprias para a formação de revestimentos sobre um substrato vítreo, incluindo a pirólise e o sputtering catódico (processo em que, numa descarga no seio de um gás, vão ser removidos átomos do cátodo por bombardeamento com iões positivos, indo esses átomos depositar-se sobre qualquer superfície e ser utilizados para revestir dieléctricos com finas películas de vários metais). A pirólise tem geralmente a vantagem de produzir um revestimento duro, que evita a necessidade de existência de uma camada de protecção. Os revestimentos formados por pirólise apresentam duráveis propriedades de resistência à abrasão e ã corrosão. Acredita-se que isso é devido em particular ao facto do processo envolver a deposição de material de revestimento sobre um substrato que está aquecido. A pirólise também é geralmente mais económica do que os processos de revestimento alternativos tais como o sputtering, particularmente em termos do investimento na instalação.
O substrato apresenta-se de preferência sob a forma de uma banda ou de uma folha de material vítreo, como por exemplo vidro ou qualquer outro material rígido transparente. Com vista à proporção de radiação solar incidente que é absoivida pelo painel envidraçado, especialmente em ambientes em que o painel é exposto a forte ou prolongada radiação solar, existe um efeito de aquecimento sobre o painel que pode requerer que o substrato seja subsequentemente submetido a um processo de têmpera. No entanto, a durabilidade do revestimento permite que o painel possa ser montado com a face revestida voltada para o lado de fora, reduzindo assim o efeito de aquecimento.
substrato deve ser de preferência formado por vidro colorido. Descobriu-se que a combinação de uma coloração no seio do material com um revestimento de acordo com o invento fazia com que fosse mais fácil obter os requeridos valores de baixa transmissão luminosa e de elevada selectividade. As cores geralmente preferidas para vidro usado em tejadilhos, janelas laterais ou traseiras de veículos são o cinzento e o verde.
O revestimento de óxido de estanho/antimónio deve ter de preferência uma espessura de valor compreendido entre 400 nm e 800 nm, ainda mais de preferência entre 450 nm e 700 nm. Essas espessuras permitem a obtenção de um reduzido factor de energia total transmitida (TE) e ao mesmo tempo a manutenção de um suficiente nível de transmissão de radiação luminosa. As espessas camadas de óxido de estanho/antimónio, particulannente as camadas que apresentam uma baixa relação molar Sb/Sn, podem não só proporcionar um painel envidraçado com os requeridos valores de baixa transmissão luminosa e de elevada selectividade como também com a vantajosa combinação de um baixo factor solar FS e de uma baixa emissividade.
Pode ser útil impedir a interacção entre o vidro do substrato e a camada de revestimento de óxido de estanho/antimónio. Em termos de exemplo, descobriu-se que na formação pirolítica de um revestimento de óxido de estanho a partir de cloreto de estanho sobre um substrato de vidro de cal sodada, o cloreto de sódio tem tendência a ficar incorporado no seio do revestimento em consequência da reacção do vidro com o material precursor do revestimento ou com os sues produtos de reacção, e isso faz com que o revestimento se torne turvo. Por conseguinte, caso se deseje, entre o substrato e a camada de revestimento de óxido de estanho/antimónio pode ser posicionada uma camada de revestimento intermédia própria para reduzir a turvação. Uma tal camada intermédia é nonnalmente desnecessária no caso dos painéis de baixa transmissão luminosa, uma vez que a turvação não é visível em grau significativo. No caso de ser utilizada, pode compreender um óxido de silício com uma espessura geométrica por exemplo de cerca de 100 nin. A presença de um sub-revestimento de óxido de silício sobre o vidro de cal sodada tem a vantagem de inibir a migração de iões de sódio, a partir do vidro por meio de difusão ou de qualquer outra maneira, para o seio da camada de revestimento de óxido de estanho/antimónio durante a formação dessa camada superior ou durante a realização de um subsequente tratamento a altas temperaturas.
Os painéis de acordo com o invento são particulannente bem adequados para usar como painéis de tejadilhos de veículos, por exemplo de tejadilhos basculantes ou deslizantes que deixam passar a luz solar, ou mesmo para formar substancialmente a totalidade da zona do tejadilho dos veículos. Estes painéis também podem ser vantajosamente utilizados como janelas traseiras ou laterais traseiras de veículos.
Os envidraçados com uma transmitância luminosa inferior a 35% são vantajosos para usar como painéis de tejadilhos de veículos, mais particulannente se o painel se destinar a fonnar a maior parte ou a totalidade da zona do tejadilho. Apesar desse baixo nível de transmissão luminosa ser requerido de acordo com o invento, também é desejável que o painel envidraçado transmita alguma radiação luminosa visível, a fim de contribuir para a iluminação natural do interior do veículo.
Um elevado nível de selectividade do revestimento em combinação com um baixo nível de transmissão' luminosa permite obter uma baixa transmissão de energia solar. A selectividade proporcionada pelo invento é essencialmente de pelo menos 1,3 e de preferência de pelo menos 1,5. Uma particular vantagem do invento é a que consiste no facto de que na prática
permite a obtenção de valores de selectividade próximos de 2.
Por conseguinte, a transmissão de energia (TE) deve ser de preferência inferior a 15%, ainda mais de preferência inferior a 10%. Um tão baixo valor de transmissão de energia ajuda a reduzir a carga dos sistemas de ar condicionado dos veículos.
No caso dos painéis que constituem a totalidade do tejadilho poderá ser vantajoso utilizar um painel com uma transmitância luminosa de valor tão baixo como por exemplo 10% e uma transmissão de energia de 5%, dando uma selectividade de valor igual a 2. No caso dos painéis de tejadilhos de abrir é geralmente preferível uma transmissão um pouco mais elevada, por exemplo uma transmitância luminosa de cerca de 20% e uma transmissão de energia de cerca de 12%, dando novamente origem a uma selectividade de valor próximo de 2.
A relação molar Sb/Sn no revestimento deve encontrar-se de preferência na gama de valores compreendidos entre 0,07 e 0,20, ainda mais de preferência 0,08 e 0,15. As gamas preferenciais derivam da necessidade de se dispor de uma quantidade de antimónio suficiente para ser eficaz na obtenção das requeridas baixas propriedades de transmissão, mas que ao mesmo tempo não se ache presente em quantidades capazes de afectar a qualidade óptica.
E conveniente que o revestimento compreenda apenas uma única camada de óxido de estanho/antimónio. No entanto, é possível proporcionar a existência de uma ou mais outras camadas de revestimento, aplicadas por meio de
I pirólise ou de quaisquer outros métodos de revestimento, a fim de se alcançar certas qualidades ópticas desejadas. No entanto chama-se a atenção para o facto de que quando é aplicada por meio de pirólise, a camada de óxido de estanho/antimónio possui uma durabilidade mecânica e uma resistência química suficientes para servir adequadainente como camada exposta. Em alternativa, a referida camada pode ser aplicada na superfície do substrato destinada a ficar virada para o interior de um veículo.
Os painéis de acordo com o invento possuem propriedades de baixa reflectividade da luz visível que são particularmente vantajosas para envidraçados de veículos. A reflectividade da luz visível (RL) deve ser de preferência inferior a 12%, e pode tipicamente ter um valor compreendido entre 5 e 12%.
Os painéis de acordo com o invento podem ser instalados em conjuntos simples ou múltiplos. As camadas de revestimento são aplicadas no substrato aquecido por pulverização dos reagentes em estado líquido, por exemplo por meio de um bico injector de pulverização. Apesar de carecer do grau de precisão do método pirolítico alternativo de deposição química de vapor (CVD), a pulverização de líquido é um método conveniente e económico para a deposição de uma espessa camada de revestimento, como no presente caso. Sem dúvida que a CVD não é um método geralmente conveniente para a formação de revestimentos espessos.
Especiahnente no caso preferencial de aplicação do revestimento num substrato colorido, são dificilmente visíveis quaisquer variações na espessura ou na uniformidade do revestimento resultantes da utilização de um método de pulverização. A fonte de estanho é de preferência SnCl2 e a fonte de antimónio é SbCI2, sendo ambos estes materiais adicionados à água para a operação de pulverização. Também pode ser usado material organometálico
I dissolvido.
Quando se desejar fabricar vidro plano revestido de uma maneira pirolítica será preferível fazer isso quando o vidro tiver acabado de ser formado.
Isso tem vantagens económicas devido ao facto de não ser necessário voltar a aquecer o vidro para que as reacções pirolíticas se realizem, e também tem vantagens no que diz respeito à qualidade do revestimento, uma vez que é assegurado que a superfície do vidro se encontra na condição primitiva. Por conseguinte, é preferível que o referido material precursor do revestimento seja posto em contacto com uma face superior de um substrato de vidro aquecido constituído por vidro plano acabado de formar.
Por conseguinte, os painéis envidraçados de acordo com o invento podem ser fabricados da maneira que se indica a seguir. A etapa de revestimento pirolítico pode ser realizada a uma temperatura de pelo menos 400°C, de forma ideal entre 550°C e 750°C.
Para formar cada revestimento, o substrato é posto em contacto, no interior de uma câmara de revestimento, com uma pulverização de gotículas contendo os reagentes que contêm antimónio e estanho. A pulverização é aplicada por meio de um ou mais bicos injectores de pulverização dispostos de maneira a seguir uma trajectória que promove o revestimento a toda a largura da banda a ser revestida.
Num de pulverização-pirólise, a relação molar Sb/Sn no revestimento acabado não é directamente proporcional à relação na mistura reagente, e normalmente é substancialmente diferente desta. O nível de incorporação de antimónio no seio do revestimento é signifícativamente afectado por parâmetros tais como a velocidade de pulverização, o tipo de vidro e a temperatura do vidro. Por conseguinte, âs tentativas para calcular as proporções de revestimento a partir das proporções de partida carecem de fiabilidade e nonnalmente é necessário proceder à realização de experiências preliminares para determinar quais as proporções de partida capazes de satisfazer as necessárias proporções de revestimento em cada caso específico.
Após a deposição, os revestimentos são de preferência polidos utilizando quaisquer meios de polimento convencionais pretendidos. Caso se deseje, o produto revestido também pode ser submetido a uma operação de têmpera.
O invento irá em seguida ser descrito de uma maneira mais pormenorizada com referência aos exemplos não limitativos que se apresentam a seguir.
Nos Exemplos, a relação molar Sb/Sn nas camadas de revestimento foi determinada por meio de uma técnica de análise com raios X em que foi comparado o número de contagens de raios X dos respectivos elementos. Apesar desta técnica não ser tão precisa como a que seria possível empregar se fosse feita uma calibragem por meio de dosagem química, a similaridade de antimónio e de estanho significa que eles respondem similannente aos raios X. Deste modo, a relação entre o número medido de contagens obseivadas dos respectivos elementos proporciona uma boa aproximação à sua relação molar.
EXEMPLOS 1-21
Em todos os exemplos uma mistura de Sb/Sn foi aplicada numa mistura aquosa a uma banda em movimento de um substrato de vidro aquecido possuindo uma espessura de 4 mm. Foram empregues vários tipos de vidro diferentes, conforme se acha representado no Quadro A que se apresenta a seguir. As iniciais indicadas nas entradas deste quadro e dos quadros seguintes (TL, TE, etc.) têm os significados que aqui foram anterionnente descritos. As colunas FSpl e FSp2 no Quadro C dizem respeito ao factor solar, respectivamente no lado do vidro que fica voltado para a fonte de luz (posição 1) e no lado oposto àquele que fica voltado para a fonte de luz (posição 2). Salvo indicação em contrário, as propriedades representadas nos quadros foram medidas sob a acção do Agente de Iluminação C. Nas condições descritas, a diferença na TL entre a utilização do Agente de Iluminação C e do Agente de Iluminação A (normalmente mais usado no âmbito dos veículos automóveis) revelou ser mínima, sendo da mesma ordem de grandeza dos normais erros de medição.
Em cada caso, a mistura foi uma solução precursora de revestimento contendo aproximadamente 1.000 g (no total) de SnCI2 e de SbCl3 por litro da mistura e nas proporções representadas Quadro B que se apresenta a seguir. A solução foi aplicada no substrato por meio de um bico injector de pulverização animado de movimento alternativo que seguiu uma trajectória ao longo de toda a largura da banda.
Quadro A
Tipo dc Vidro Incolor Verde A Verde C Cinzento Cinzento Méd. 1 Cinzento Méd. 2
λρ na transmissão 505.4/508, 509,7/510, 470,1/493, 493,2/502, 494,6/502,
(nm) 5 2 9 7 8
[Agente dc
Iluminação: C/A]
Pureza (%) 2,9/3.4 3,2/4.0 1,5/0,8 5,6/5,1 9,9/9,3
TL (%) 89.0 72,66/71.1 67,36/65.6 55,65/55,5 36,8/35,8 37,07/35,1
[Agente de 2 9 6 3
Iluminação: C/A|
TE (%) (CIE) 83.0 44.0 37,1 56.9 25,9 20,9
TL/TE (CIE C) 1.07 1,65 1.81 0.9S 1.42 1,77
FS pi (CIE) (%) 86.0 56.8 51.7 66,3 43,4 39,7
TL/FS 1.03 1,28 1.30 0,84 0,85 0,93
Os componentes estanho e antimónio pulverizados reagiram de maneira a formar um revestimento de óxido de estanho pirolítico sobre o vidro. Os parâmetros empregues e os resultados obtidos encontram-se representados nos Quadros B e C.
Chama-se a atenção para o facto de que os Exemplos 4 e 5 não cumprem com as condições constantes nas reivindicações anexas no que diz respeito às requeridas espessuras de revestimento e selectividade, e no caso do Exemplo 5 também no que diz respeito a requerida transmissão luminosa. Estes exemplos são aqui incluídos para efeitos de comparação, a fim de se mostrar que quando se opera fora do âmbito das reivindicações se obtêm resultados de qualidade inferior.
Quadro Β
Exemplo Tipo de Sb/Sn Sb/Sn Espessura TL RL
Vidro dos do do (%) (%)
rctigcntcs revestiment revestiment
0 0
(nm)
1 Incolor 0,20 0.11 535 23,0 10,0
2 Incolor 0.20 0.12 470 27,0 10,0
3 Incolor 0.30 0.14 670 13,0 10,0
4 Incolor 0.30 0.16 306 27,0 11,0
5 Incolor 0.30 0.19 119 56,0 10,0
6 Verde A 0,30 0.17 670 10,4 9,9
7 Verde C 0.30 0.14 670 9,6 9,9
8 Cinz. Mcd. 0.30 0.14 520 6,4 10,5
2
9 Cinz. Mcd. 0.30 0.14 520 6,5 10,5
2
10 Verde A 0.20 0.1 1 530 1-5,7 10,3
11 Verde C 0,20 0,1 1 530 17,3 10,3
12 Cinz. Méd. 1 0.20 0.11 530 9,5 10,2
13 1 Cinz. Mcd. 0.20 o.i 1 530 9,6 10,2
2
14 Cinzento 0.175 l o.j l 640 15,0 10,0
15 Cinzento 0.175 0,1 1 530 19,0 10,0
16 Verde A 0,175 0,11 640 19,0 10,0
17 Verde A 0,175 0,11 530 25,0 10,0
18 Verde C 0,175 0,11 640 17,8 10,0
19 Verde C 0,175 0,11 530 23,0 10,0
20 Cinz. Mcd. 0,175 o.i 1 640 10,0 10,0
21 I Cinz. Mcd. 0,175 0.1 1 530 12,6 10,0
Quadro C
Exemplo TE RE FS pl FS p2 Einissividadc TL/TE TL/FS
(%) (%) (./») (%) (>»
1 17,0 H,0 35,0 31,0 0,35 1.35 0,66
2 21,0 11,0 38,0 39.0 1,29 0,71
3 10,0 11,0 30,0 26,0 1,30 0,43
4 25,0 13,0 41,0 42.0 0,53 1,08 0,66
5 51,0 13,0 60.0 61,0 0,76 1,14 0,97
6 5,8 10,9 26,8 22,9 0,35 1,80 0,39
7 5,1 10,9 26.3 22,3 0,35 1,90 0,36
8 4,2 10,9 25.6 22.0 0,40 1,52 0,25
9 3,5 10,9 25.1 21.5 0,40 1,86 0,26
10 10,0 H,l 29,9 25.8 0.35 1,87 0,62
11 8,7 11,1 28,9 24.8 0,35 1,99 0,60
12 5,5 1 l,o 26,6 22,3 0,35 1,73 0,36
13 4,8 1 1,0 26.0 21.7 0,35 2,00 0,37
14 10,0 1 1,0 30.0 1,50 0,50
15 14,0 1 1,0 33,0 1 1,36 0,58
16 9,8 11,0 29.8 1,94 0,64
17 13,0 11,0 32,0 1,92 0,78
18 8,6 11,0 28,9 2,07 0,62
19 ll,o 11,<> 31.0 2,09 0,74
20 5,4 11,0 26.5 1,85 0,38
21 7,7 11.0 27.7 1,77 0,45
Como variantes dos Exemplos 14 e 20 foram obtidos revestimentos com uma espessura de 730 nm e uma relação Sb/Sn de 010. Em ambos os casos as propriedades resultantes foram substancialmente as mesmas que nos Exemplos 14 e 20 originais.
Em todos os exemplos, o substrato revestido com produto apresentou um tom azul na transmissão, com um comprimento de onda dominante (λ[>) de valor compreendido entre 470 e 490 nm, e um factor de turvação de valor compreendido entre 0,7 e 1,1.
Lisboa, 5 de Junho de 1996
RUA VICTOR CORDON, 10 - A 3’
1200 USBOA

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Painel envidraçado compreendendo um substrato vítreo portador de uma camada de revestimento de óxido de estanho/antimónio pirolítico formada por pulverização possuindo uma espessura de pelo menos 400 nm e contendo estanho e antimónio numa relação molar Sb/Sn de valor compreendido entre 0,05 e 0,5, pelo que o substrato revestido possui uma transmitância luminosa (TL) inferior a 35% e uma selectividade (TL/TE) de pelo menos 1,3.
  2. 2. Painel envidraçado, de acordo com a reivindicação 1, em que o substrato vítreo é feito de vidro colorido.
  3. 3. Painel envidraçado, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que o revestimento de óxido de estanho/antimónio tem uma espessura de valor compreendido entre 400 nm e 800 nm.
  4. 4. Painel envidraçado, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o revestimento de óxido de estanho/antimónio tem urna espessura de valor compreendido entre 450 nm e 700 nm.
  5. 5. Painel envidraçado, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o substrato revestido possui um a selectividade de pelo menos 1,5.
    I
  6. 6. Painel envidraçado, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o substrato revestido possui um factor de transmissão de energia (TE) inferior a 15%.
  7. 7. Painel envidraçado, de acordo com a reivindicação 6, em que o substrato revestido possui um factor de transmissão de energia (TE) inferior a 10%.
  8. 8. Painel envidraçado, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a relação molar Sb/Sn se acha dentro da gama de valores compreendidos entre 0,07 e 0,20.
  9. 9. Painel envidraçado, de acordo com a reivindicação 8, em que a relação molar Sb/Sn se acha dentro da gama de valores compreendidos entre 0,08 e 0,15.
  10. 10. Painel envidraçado, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o revestimento de óxido de estanho/antimónio é uma camada única.
  11. 11. Painel envidraçado, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o referido revestimento de óxido de estanho/antimónio é uma camada de revestimento exposta.
  12. 12. Painel envidraçado, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a reflectividade da luz visível (RL) é inferior a 12%.
  13. 13. Painel envidraçado, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, para uso como um painel de tejadilhos de veículos.
    Lisboa, 5 de Junho de 1996
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