BRPI1011164B1 - cabo para um batente de porta de um automóvel - Google Patents

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BRPI1011164B1
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BR
Brazil
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cable
inert body
inert
lever
carried
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BRPI1011164A
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Inventor
Guillaume Lesueur
Fiorenzo Savant
Antonio Rocci
Original Assignee
U-Shin Italia S.P.A.
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    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E05LOCKS; KEYS; WINDOW OR DOOR FITTINGS; SAFES
    • E05BLOCKS; ACCESSORIES THEREFOR; HANDCUFFS
    • E05B77/00Vehicle locks characterised by special functions or purposes
    • E05B77/02Vehicle locks characterised by special functions or purposes for accident situations
    • E05B77/04Preventing unwanted lock actuation, e.g. unlatching, at the moment of collision
    • E05B77/06Preventing unwanted lock actuation, e.g. unlatching, at the moment of collision by means of inertial forces

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  • Lock And Its Accessories (AREA)
  • Iron Core Of Rotating Electric Machines (AREA)
  • Steering Devices For Bicycles And Motorcycles (AREA)
  • Mechanical Control Devices (AREA)

Abstract

cabo para um batente de porta de um automóvel a invenção refere-se a um cabo (1) de uma seção de corpo abrivel de um automóvel que inclui: uma alavanca de preensão (3) móvel de forma giratória entre uma posição inoperante e uma posição de controle para abrir uma trava de uma seção de corpo abrível; uma alavanca de transmissão (11) montada em uma base (5) do cabo, sendo que a alavanca de transmissão (11) é configurada de forma a ser ativada pela alavanca de preensão e para girar entre uma posição inoperante e uma posição operante para abrir a trava; e um sistema de segurança ( 17, 117) montado na base ( 5) , configurado para evitar a rotação da alavanca de transmissão ( 11) ou da alavanca de preensão ( 3) no evento de uma batida, sendo que o sistema de segurança ( 17, 117) compreende pelo menos uma massa inerte giratória montada entre uma posição inoperante e uma posição operante para evitar a rotação da alavanca de transmissão ou da alavanca de preensão, quando a dita massa inerte é sujeitada a aceleração no evento de uma batida, caracterizado pelo fato de que o dito cabo t ambém compreende primeiro (24) e segundo (25) meios adicionais para bloquear a dita massa inerte (17, 117) na posição ativa da mesma, do qual, um é suportado pela di ta massa inerte ( 17, 117) e o outro pela base (5).

Description

CABO PARA UM BATENTE DE PORTA DE UM AUTOMÓVEL” [001]A invenção refere-se a um cabo para um batente de porta de um automóvel, em particular, um cabo para uma porta lateral com um sistema de segurança inerte.
[002]Ao encontrar vários padrões de segurança, em particular, no evento de uma colisão lateral, os cabos laterais de um automóvel, que são atualmente conhecidos, são proporcionados com um sistema inerte. O dito sistema inerte é acionado no evento de uma colisão lateral contra a porta, sendo que ele tranca a alavanca de preensão para evitar a abertura inoportuna da porta lateral, que pode causar a ejeção do passageiro do veículo.
[003]Os ditos conhecidos cabos compreendem uma alavanca de preensão móvel em rotação, em relação à batente de porta, entre uma posição inoperante e uma posição de controle. Sendo que a dita alavanca de preensão é capaz de agir de acordo com uma alavanca de transmissão que está destinada a mover a abertura de uma tranca da batente de porta através de um conjunto de hastes ou cabos Bowden.
[004]O sistema inerte consiste na maneira conhecida em que um corpo inerte e um pino de travamento fixado ao dito corpo inerte, coopera com um flange da alavanca de transmissão, para travar a dita alavanca no evento de uma colisão lateral, em uma posição que incapacita a abertura da trava.
[005] Tal cabo é revelado, por exemplo, no documento de
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2/15 patente N° WO2004/042177, no nome do pedido. O dito cabo compreende uma alavanca de cabo capaz de girar ao redor de um primeiro eixo em uma estrutura ou base projetada para ser fixada na porta, sendo que é conectado mecanicamente a uma roda giratória capaz de rodar na dita estrutura, ao redor de um segundo eixo, quando a alavanca é puxada para abrir a porta. A roda giratória é proporcionada com um flange capaz de ser interceptado por uma peça de bloqueio, que forma parte de um elemento de travamento, que compreende uma alavanca do tipo similar a um balancim, proporcionada com um corpo inerte, sendo que é articulada à estrutura ou a um corpo fixado à estrutura de forma a girar ao redor de um terceiro eixo para que, no evento de uma rotação violenta do balancim, a peça de bloqueio bata no flange e impeça a rotação da roda giratória. O dito terceiro eixo de rotação do balancim é substancialmente paralelo ao primeiro eixo de rotação da alavanca de cabo, sendo que o corpo inerte é disposto entre os dois ditos eixos de rotação.
[006]Embora tal disposição tenha um resultado relativamente satisfatório, foi mostrado, no entanto, os seguintes problemas técnicos.
[007] No evento de uma colisão lateral violenta contra a porta, é evidente que as tensões sofridas pela estrutura que carrega o cabo são de uma natureza muito variada. Adicionalmente, a constituição do exercício corporal do
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3/15 veículo representa um papel significante. Por exemplo, a região de dobradiça da alavanca de cabo, que corresponde substancialmente ao meio da porta, é uma localização que tem uma rigidez pequena. Por outro lado, a outra extremidade da alavanca de cabo está nas proximidades de uma estrutura reforçada e rígida do veículo. Adicionalmente, as vibrações do painel de porta acontecem, as quais ocasionam um efeito no cabo, e então, no balancim.
[008]Desta forma, o balancim pode ser sujeitado a um deslocamento mais rápido do que as outras partes. E então, pode retornar a sua posição inoperante através da ação de uma tensão reversa, antes da interceptação e travamento do flange da roda giratória, no início da rotação do mesmo, puxado através da alavanca. Sua função de segurança então, não é cumprida.
[009]Adicionalmente, no evento de tais colisões laterais, se o deslocamento do elemento que sofre o impacto for bloqueado depois da colisão, uma divisão acontecerá entre o dito elemento e o veiculo que continua a ser deslocado, se deixando levar por sua inércia. Se o dito elemento for agora acoplado com a alavanca de cabo com uma força considerável maior que força exercida pelo balancim,
a alavanca de cabo é então puxada, e a porta pode ser
aberta.
[010]O documento WO2006/003197, também no nome do
pedido, proporcionou um aprimoramento a este problema. Mais
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4/15 especificamente, o dito documento propõe um cabo de porta com um sistema inerte, que é adicionalmente proporcionado com uma parte para travamento do sistema inerte quando o dito sistema está em sua posição operante.
[011]Contudo, a condição de espaço e custo de produção desta solução não é inconsiderável.
[012]A presente invenção objetiva solucionar as ditas desvantagens da técnica anterior através da proposta de um cabo, em que o travamento do sistema de segurança inerte do mesmo, na posição operante, é implementado em um custo mais adequado e com uma condição de espaço mais adequada.
[013]Com esta finalidade, o objetivo da invenção é um cabo para um batente de porta de um automóvel que compreende:
- uma alavanca de preensão móvel entre uma posição inoperante e uma posição de controle para abrir uma trava da batente de porta,
- uma alavanca de transmissão (11) montada em uma base (5) do cabo, sendo que a alavanca de transmissão (11) é configurada para ser ativada pela alavanca de preensão, para girar entre uma posição inoperante e uma posição operante para abrir a trava, e
- um sistema de segurança montado na base, configurado para evitar a rotação da alavanca de transmissão ou da alavanca de preensão no evento de uma colisão, sendo que o sistema de segurança compreende pelo menos um primeiro
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5/15 corpo inerte que gira entre uma posição de inoperante e uma posição operante, para evitar a rotação da alavanca de transmissão ou da alavanca de preensão quando o dito corpo inerte é sujeitado a uma aceleração no evento de colisão, caracterizado pelo fato de compreender primeiro e segundo meios adicionais para reter o dito corpo inerte na posição operante do mesmo, sendo que um dos ditos meios é transportado pelo dito corpo inerte e o outro, pela base.
[014]O dito meio adicional para reter o dito corpo inerte pode, então, ser hospedado no espaço livre da base do cabo proporcionado para o movimento do corpo inerte.
[015] O cabo pode adicionalmente compreender uma ou mais das seguintes características, adotadas separadamente ou, em combinação:
- o meio de retenção, transportado pelo corpo inerte,
compreende um anel para se fixar ao dito corpo inert e,
- o meio de retenção, transportado pelo corpo inerte,
compreende meio fixação para se fixar ao dito corpo inerte,
- o meio de retenção, transportado pelo corpo inerte,
com seu meio de fixação, é produzido na forma de um grampo
anexado ao corpo inerte,
- o meio de retenção, transportado pelo corpo inerte,
é produzido a partir de material plástico,
- o meio de retenção, transportado pelo corpo inerte,
compreende pelo menos uma protuberância de retenção elasticamente deformável que coopera com o meio de retenção
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6/15 adicional transportado pela base,
- o meio de retenção, transportado pelo corpo inerte, compreende duas protuberâncias de retenção elasticamente deformáveis dispostas em lados opostos do corpo inerte e que coopera com meio de retenção adicional transportado pela base,
- é dito que pelo menos uma protuberância de retenção tem o formato de um gancho,
- é dito que pelo menos uma protuberância de retenção é disposta nas proximidades de uma extremidade de amplitude máxima de movimento do dito corpo inerte no evento de uma colisão,
- o meio de retenção transportado pela base é feito do mesmo material da base,
- o meio de retenção transportado pela base é produzido na forma de um ou mais ganchos que cooperam com o meio de retenção adicional transportado pelo corpo inerte.
[016] O gancho pode compreender:
- um primeiro corpo inerte configurado para evitar, em uma posição operante, a rotação da alavanca de transmissão ou da alavanca de preensão em uma maneira reversível, quando o dito corpo inerte é sujeitado a uma primeira aceleração,
- um segundo corpo inerte configurado para evitar, em uma posição operante, a rotação da alavanca de transmissão ou da alavanca de preensão, quando o dito
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7/15 segundo corpo inerte é sujeitado a uma segunda aceleração que é maior que a primeira aceleração, o primeiro e segundo meios de retenção adicionais são dispostos para agir de acordo com o segundo corpo inerte na posição operante do mesmo.
[017]Características e vantagens adicionais da
invenção serão reveladas a partir da seguinte descrição,
proporcionada a título de exemplo não limitado, com referência aos desenhos em anexo, em que:
- a figura 1 mostra uma vista perspectiva de um cabo 1 para um batente de porta de um automóvel, em particular, de uma porta lateral,
- a figura 2 mostra uma vista perspectiva da traseira de um cabo, de acordo com uma primeira modalidade,
- a figura 3A é uma vista seccional ao longo da linha III-III da figura 2 em uma posição inoperante do sistema inerte,
- a figura 3B é uma vista seccional ao longo da linha III-III da figura 2 em uma posição operacional do sistema inerte,
- a figura 4 mostra uma vista perspectiva da traseira de um cabo, de acordo com uma segunda modalidade,
- a figura 5 é uma vista perspectiva de um detalhe IV
da figura 4,
- a figura 6A é uma vista seccional ao longo da linha
VI-VI da figura 4 em uma posição inoperante do sistema
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8/15 inerte, e
- a figura 6B é uma vista seccional ao longo da linha VI-VI da figura 4 em uma posição operante do sistema inerte.
[018]A figura 1 mostra uma vista perspectiva de um cabo 1 para um batente de porta de um automóvel, em particular de uma porta lateral.
[019]O cabo 1, para um batente de porta, compreende uma alavanca de preensão que é acessível a partir do exterior do veículo, a qual um usuário puxa para o lado de fora para abrir a porta.
[020]A dita alavanca 3 é conectada a uma parte fixa 5, também conhecida como uma base, estrutura ou suporte de cabo, que é projetada para ser montada dentro da porta, mais especificamente, atrás da superfície externa da porta e que, então, não é visível quando montada no veículo.
[021] O cabo 1, neste caso, é um cabo do tipo de geladeira e a alavanca de preensão 3 é móvel, em rotação, em relação à base 5.
[022] Mais especificamente, a alavanca de preensão 3 pode girar ao redor do primeiro eixo de rotação Z entre uma posição inoperante e uma posição de controle para abrir uma trava da batente de porta quando o usuário puxar a dita alavanca de preensão 3. O dito primeiro eixo de rotação Z é substancialmente paralelo ao eixo de rotação da porta.
[023] Uma primeira modalidade da dita base 5 é mostrada
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9/15 na figura 2, que mostra uma vista perspectiva da traseira do cabo 1, e em particular, sua base, de acordo com uma primeira modalidade.
[024]A base 5, por exemplo, é produzida através de modelagem por injeção em um material plástico ou em um metal fundido em molde.
[025] A base 5 compreende um mecanismo de transmissão 7, para conectar a alavanca de preensão 3 ao mecanismo, para abrir a porta e um sistema de segurança para evitar a abertura inoportuna da batente de porta no evento de uma colisão.
[026]O mecanismo de transmissão 7 compreende uma alavanca de transmissão 11 com um contrapeso montado no compartimento da base 5.
[027] A dita alavanca de transmissão 11 é montada de forma giratória ao redor de um segundo eixo de rotação A, entre uma posição inoperante e uma posição operante, em que a alavanca 11 ativa a abertura da trava.
[028]Adicionalmente, o mecanismo de transmissão 7 é conectado a um cabo de ativação, conectado ao mecanismo da porta, mais especificamente à trava (não mostrada). Assim, quando a alavanca de transmissão 11 é deslocada em sua posição operável, o cabo ativa a abertura da trava.
[029] Adicionalmente, o sistema inerte 9 compreende um corpo inerte 17 articulado na base 5 ou uma parte fixada à dita base 5. Como visto na figura 2, o corpo inerte 17 se
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10/15 estende ao longo de um eixo horizontal, neste caso, no eixo longitudinal da alavanca de preensão 3.
[030]O dito corpo inerte 17 é montado de forma giratória, em relação à base 5, ao redor de um terceiro eixo de rotação B, entre uma posição inoperante e uma posição operante, em que a alavanca de transmissão 11 é travada em rotação.
[031] Alternativamente, o corpo inerte pode travar diretamente a alavanca de preensão 3.
[032]De acordo com esta primeira modalidade, o dito terceiro eixo de rotação B é substancialmente perpendicular ao segundo eixo A e é substancialmente paralelo ao primeiro eixo de rotação Z.
[033]Adicionalmente, uma mola de restauração 19 (vide figura 3A), para exemplo do tipo helicoidal, faz possível o retorno do corpo inerte 17 à posição inoperante.
[034]O corpo inerte 17 é projetado para girar quando é sujeitado a uma aceleração elevada, por exemplo, na ordem de 80 a 100 G (1G corresponde a 9.80665 m/s2) .
[035] O dito corpo inerte 17 transporta, em uma extremidade um pino de travamento 21, para cooperar com um flange 23 da alavanca de transmissão 11 quando o primeiro corpo inerte 17 é girado.
[036] Durante a abertura normal da porta, a alavanca de transmissão 11 é conduzida em rotação sem que o pino de travamento 21 entre em contato com o flange 23, sendo que o
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11/15 primeiro corpo inerte 17 se mantém imóvel na posição inoperante (figura 3a).
[037]Reciprocamente, no evento de uma colisão, se a alavanca de preensão 3 é sujeitada a uma força que pode abrir a dita alavanca de preensão, o primeiro corpo inerte 17 é também sujeitado à mesma força, de forma que o primeiro corpo inerte gire, para superar a força da mola de restauração. A dita mola induz o pino de travamento 21 a ser deslocado até que ele intercepte o flange 23 e trave a alavanca de transmissão 11 no início da rotação da alavanca de transmissão 11 (figura 3B).
[038]Com o objetivo de tornar o corpo inerte 17 seguro na posição operante, o cabo adicionalmente compreende o primeiro 24 e segundo 25 meios adicionais para reter o dito corpo inerte 17 em sua posição operante, sendo que o dito meio 25 é transportado pelo dito corpo inerte 17 e o outro meio 24, pela base 5.
[039]Para maior eficiência de operação, os meios de retenção 24 e 25 são dispostos nas proximidades de uma extremidade de amplitude máxima de movimento do dito corpo inerte no evento de uma colisão, ou seja, na extremidade livre, oposta ao pino 21.
[040] De acordo com a modalidade das figuras 2, 3A e 3B, o meio de retenção 25, transportado pelo corpo inerte 17, compreende um anel ou bocal 26 para se fixar ao dito corpo inerte em adição a pelo menos duas protuberâncias de
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12/15 retenção 28 nas figuras 2, 3A e 3B, na forma de barbatanas ou ganchos que são elasticamente deformados e que cooperam com o meio de retenção adicional 24, transportado pela base 5. Sendo que as ditas protuberâncias 28 são dispostas em lados opostos do corpo inerte 17.
[041]De acordo com uma característica, o meio de retenção 25, transportado pelo corpo inerte 17, é produzido a partir de material plástico, por exemplo, através de modelagem por injeção. Como resultado, esta é uma parte dispendiosa que é facilmente montada através do deslizamento sobre o corpo inerte 17.
[042] O meio de retenção 24, transportado pela base, é de preferência, feito do mesmo material da base, sendo que é produzido na forma de um ou mais ganchos 30 que cooperam com o meio de retenção adicional 25 transportado pelo corpo inerte.
[043] A figura 3A mostra o corpo inerte em adição ao meio de retenção 24 e 25 na posição inoperante.
[044] Se o cabo for sujeitado a aceleração significante (seta Fa na figura 3B) como mencionado acima, o corpo inerte 17 é deslocado, em relação ao cabo, na direção da seta Fd.
[045] Neste caso, as barbatanas 28 são elasticamente deformadas para serem hospedadas na extremidade de movimento, atrás dos ganchos 30, para evitar qualquer vibração do corpo inerte. O corpo inerte 17 então, se
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13/15 mantém efetivamente travado em sua posição operante, para travar a alavanca de transmissão 11, e assim, se assegurar contra a abertura inoportuna da porta.
[046]A referência agora é feita à modalidade das figuras 4, 5, 6A e 6B. Os mesmos elementos transportam os mesmos numerais de referência.
[047]O cabo 1 da figura 4 é diferente da figura 2 visto que compreende um primeiro corpo inerte 17 em adição a um segundo corpo inerte 117.
[048]Nesta modalidade, o primeiro corpo inerte 17 funciona como foi explicado em relação às figuras 2, 3A e 3B, mas é projetado diferentemente, para girar quando for sujeitado a uma aceleração baixa, por exemplo, na ordem de 15 a 20G (1G corresponde a 9.80665 m/s2).
[049] Adicionalmente, em contraste com a primeira modalidade, desta vez o primeiro corpo inerte 17 não é travado na posição operante e, como resultado, a alavanca de transmissão 11 é travada em uma maneira reversível.
[050] O corpo inerte 117 é disposto na região da localização do contrapeso da primeira modalidade.
[051] O dito segundo corpo inerte é dimensionado para aceleração elevada, por exemplo, na ordem de 80 a 100 G. Completando assim, a função completa através do corpo inerte 17 da primeira modalidade.
[052] Como visto nas figuras 6A e 6B, o corpo inerte 117 tem em uma seção transversal um formato alongado com
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14/15 uma extremidade livre substancialmente triangular 120. Oposta a esta extremidade 120, o corpo inerte 117 está articulado em um eixo 122 substancialmente paralelo ao eixo A. O corpo inerte é preso na posição inoperante por uma mola, por exemplo, uma mola helicoidal 123.
[053]Uma alavanca 124 é fixada ao corpo inerte 117 e pode adotar uma posição inoperante (figura 6A) em que, a alavanca de transmissão 11 não é travada, ou no evento de uma colisão, uma posição operante (figura 6B) em que a alavanca 124 forma um limite para um came 126 fixado à alavanca de transmissão, travando assim, a dita alavanca de transmissão.
[054] Nesta modalidade, o primeiro 24 e segundo 25 meios de retenção adicionais estão dispostos para agir de acordo com o segundo corpo inerte 117 na posição operante do mesmo.
[055]Em mais detalhes, o meio de retenção 24,
transportado pelo corpo inerte, compreende um meio de
fixação para se fixar ao dito co rpo inerte, por exemplo,
feito na forma de um grampo 128 anexado ao corpo inerte
117.
[056]O dito grampo 128 adicionalmente compreende um
gancho 130 que coopera, na posição operante, com um gancho 132 fixado e feito do mesmo material da base 5.
[057]Nesta modalidade, o grampo 128 pode ser feito de material plástico, como uma parte individual que é montada
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15/15
no corpo inerte ou, por exemplo, através de sobre
modelagem.
[058]O dito gancho 128 é uma protuberância de retenção
deformável elasticamente e disposta, como visto nas
figuras, nas proximidades de uma extremidade de amplitude máxima de movimento do dito corpo inerte 117 (ou seja, na extremidade 120) no evento de uma colisão.
[059]Desta forma, no evento de uma colisão violenta, o segundo corpo inerte 117 gira, para superar a força da mola 123, que faz com que a alavanca 124 seja posicionada do lado oposto ao came 126, para travar a alavanca de transmissão. Adicionalmente, o gancho 130 passa atrás do gancho 132, travando, assim, o corpo inerte 117 em sua posição operante.
[060] Naturalmente, ao ser sujeitado à colisão, o sistema de segurança do cabo pode ser desativado para permitir a abertura da porta, por exemplo, no caso de intervenção por bombeiros que acompanham o acidente.

Claims (12)

1. CABO (1) para um batente de porta de um automóvel, que compreende:
- uma alavanca de preensão (3) móvel entre uma posição inoperante e uma posição de controle para abrir uma trava da batente de porta,
- uma alavanca de transmissão (11) montada em uma base (5) do cabo, sendo que a alavanca de transmissão (11) é configurada para ser ativada pela alavanca de preensão e
para girar entre uma posição inoperante e uma posição operante para abri r a trava, e - um sistema de segurança (17, 117) montado na base (5) , configurado para evitar a rotação da alavanca de
transmissão (11) ou da alavanca de preensão (3) no evento de uma colisão, sendo que o sistema de segurança (17, 117) compreende pelo menos um primeiro corpo inerte que gira entre uma posição inoperante e uma posição operante, para evitar a rotação da alavanca de transmissão ou da alavanca de preensão quando o dito corpo inerte é sujeitado a uma aceleração no evento de uma colisão, sendo que adicionalmente compreende primeiro (24) e segundo (25) meio adicional para reter o dito corpo inerte (17, 117) na posição operante do mesmo, sendo que um dito meio é transportado pelo dito corpo inerte (17, 117) e o outro pela base (5),
CARACTERIZADO por os meios de retenção (24, 25) do
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2/4 corpo inerte (17, 117) na posição operativa estarem dispostos nas proximidades de uma extremidade de amplitude máxima de movimento do dito corpo inerte no evento de uma colisão.
2. CABO, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO por o meio de retenção (25) transportado pelo corpo inerte (17) compreender um anel (26) para se fixar ao dito corpo inerte (17).
3. CABO, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO por o meio de retenção (25) transportado pelo corpo inerte (17) compreender meio de fixação (128) para se fixar ao dito corpo inerte (117).
4. CABO, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO por o meio de retenção (25) transportado pelo corpo inerte com seu meio de fixação para fixar, ser produzido na forma de um grampo (128) anexado ao corpo inerte (117).
5. CABO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, CARACTERIZADO por o meio de retenção (25) transportado pelo corpo inerte ser produzido a partir de material plástico.
6. CABO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, CARACTERIZADO por o meio de retenção (25), transportado pelo corpo inerte (17, 117), compreender pelo menos uma protuberância de retenção deformável elasticamente (28, 130) que coopera com o meio de retenção
Petição 870190119746, de 18/11/2019, pág. 6/16
3/4 adicional (24) transportado pela base (5).
7. CABO, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO por o meio de retenção (25), transportado pelo corpo inerte (17), compreender duas protuberâncias de retenção deformáveis elasticamente (28) dispostas em lados opostos do corpo inerte e que cooperam com o meio de retenção adicional (24) transportado pela base.
8. CABO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 ou 8, CARACTERIZADO por pelo menos uma protuberância de retenção (28, 130) ter o formato de um gancho.
9. CABO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 6 a 8, CARACTERIZADO por pelo menos uma protuberância de retenção (28, 130) ser disposta nas proximidades de uma extremidade de amplitude máxima de movimento do dito corpo inerte no evento de uma colisão.
10. CABO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, CARACTERIZADO por o meio de retenção (24) transportado pela base ser feito do mesmo material da base.
11. CABO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, CARACTERIZADO por o meio de retenção, transportado pela base, ser produzido na forma de um ou mais ganchos (30, 132) que cooperam com o meio de retenção adicional (25) transportado pelo corpo inerte (17 117).
12. CABO, de acordo com qualquer uma das
Petição 870190119746, de 18/11/2019, pág. 7/16
4/4 reivindicações de 1 a 11, CARACTERIZADO por compreender:
- um primeiro corpo inerte (17) configurado para evitar, em uma posição operante, a rotação da alavanca de transmissão (11) ou da alavanca de preensão (3) em uma maneira reversível, quando o dito corpo inerte (17) é sujeitado a uma primeira aceleração,
- um segundo corpo inerte (117) configurado para evitar, em uma posição operante, a rotação da alavanca de transmissão (11) ou da alavanca de preensão (3), quando o dito segundo corpo inerte (117) é sujeitado a uma segunda aceleração maior que a primeira aceleração, sendo que o primeiro (24) e segundo (25) meio de retenção adicional é disposto para agir de acordo com o segundo corpo inerte (117) na posição operante do mesmo.
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