BRPI0906844A2 - retrator - Google Patents

Abstract

retrator trata-se de urn aparelho para uso em uma sala de cirurgia equipada com uma mesa cirúrgica caracterizado por compreender uma estrutura de levantamento (12) fixável à mesa cirúrgica e adaptada para erguer uma parte do corpo do paciente sendo operado deitado sobre a mesa cirúrgica e por compreender um poste. de suporte ereto (18) que incorpora um macaco (54) e um braço de levantamento (17) montado de forma pivotante no poste de suporte ereto modo que possa ser girado em torno dele pelo rolamento axial (57), seja para projetar-se sobre a mesa cirúrgica ou para ser afastado a fim de permitir o acesso a ela. o braço é adaptado para sustentar um retrator que compreende uma parte de lâmina que incorpora uma série· de dispositivos de iluminação independentes posiciona,dos em orifícios de iluminação (71, 72, 73) e configurados para proporcionar seletivamente a iluminação discreta de regiões dentro do campo cirúrgico de acordo com (a) um programa de sequência predeterminado ou (b) uma sequência determinada pelo usuário do retrator.

Description

t_ ! , ~ Relatório Descritivo da Patente de Invenção ~ y para "RETRATOR". A ptesente invenção refere-se a instrumentos eirúrgicos, em especial a um método e a um dispositivo para

N 5 facilitar cirurgias cardiQvascll]ares ou toráci'cas minimamente invasivas. Em particular, a invenção refere-se a um dispositivo para expandir a caixa toráãca dentro de seus limites naturais de expansão, iluminar direeionalmente a cavidade tDráciea e proporcionar instrumentos cirúrgicos ao campo cirúrgico.

10. Fundamentos Na maioria dos casos de cirurgia torácica, incluindo a cirurgia cardiovascujar, a operação exige a divis'ão cirúrgica do esterno do paciente de modo que a caixa toràcica { possa ser erguida. A divisãQ da caixa torácica pemite que o í ls ·~ acesse a cavidade torácica do pacienté. cirurgiao

T Para dividir o esíerno, norIna]n1ente, o estemo do paciente C cortado pelo uso de uma serra cirúrgica e as duas metades mantidas afastadas usando-se um retrator. Da clavícula pa.ra baixo, o estemo tem três 2Q partes principais: o manúbrio, o gladíolo e o apêndice xifoide. As três partes formam a parte mediana da parede anterior do tórax. O manúbrio sustenta as .clavícujas e as periferias do manúbrio e do gladíolo sustentam os primeiros sete pares de costelas.

Cirurgias com o esterno aberto convencionais 25 eausam traumatismo e desconforto signifieativos no paciente,

u exigem períodos de recuperação prolongados e podem resultar em " complica.ções com risco de morte. As incisões feitas na caixa toráeica são . especiahnente dolorosas. A dor é mevitáyel, pois o movimento 0 5 intensifica a dor e o tórax se move coin a respiração. Pe.rde-se uma quantidade significativa de sangue pelas superfícies infiamadas dos dois lados do estemo cortado. A chance de se preeisar de uma transCusão de sangue é relativamente alta.

JO A perda de calor iias -superfícies úmidas é significativa nas feridas este.mais abertas. As incisões torácicas realWda.s na divisão do & estemo só saram na mesma velocidade com que a hatura no

J estemo pode sarar. Normalmente, Ieva vários mçses para qüe o i 1'5 osso se junte por completo. Em alguns pacientes, a fratura não sara ou se tortia infectada. Isso leva a problemas a longo prazo em relação à estabilidade da eaixa torácica ou à sepsia com risco de morte. Além disso, quando a caixa torácica é dividida

20. usando-se um retrator-afastador do esterno convencional da técnica anterior, gera-se mais tensão nas costelas s.uperiores menores do que nas costelas inferiores maiores, resultando às vezes eni costelas quebradas. Por fiin, a divisão do tórax também pode Ievar 25 os pacientes a sofrer distúrbios neurológicos após a cirurgia com o tÓràx aberto, tais como dormência nas ínãos.

µ »p Para diminuir os danos que podem ser causados

M % às costelas superioi"es menores, que são conectadas a uma parte neurologicamente i.mponante do plexo, os cirurgiões vém teiitando criar formas mais satisfatórias para se dividir o estemo e s,' retê-lo. Uma das ideias que tiveram foi a de colocar o retrator em uma posição inferior sobre o esterno para minimizar danos às costelas superiores mais hacas. Percebeu-se que tal posieionamento resulta em menos costelas quebradas, mas sua 10 pressão irregul.ar às vezes causa Katuras estemais, levando a complicações como maior sangramento durante a cirurgia e a necessidade de novas cirurgias para corrigir o dmo esternal.

Portanto, é desejável obter-se q acess.o J!(" minimamente invasivo à cavidade torácica através de uma incisão ' 15 no pescoço, que traz muitos beneficios potenciais: " Menos dores e traumatismo ' Menos sangramento " Uma incisão menor · Menos perda. de ca.lor durante a cirurgia 20 " Menor risco de contrair infecções · Menor perma.nência pós-operatória no hospitaj · Menor tempo de recuperação Incisões feitas no pescoço situam-se fo.ra .da área do corpo que se move com a respiração, logo, uma ferida nele é 25 ine.rentemente menos dolorosa. Aléni disso, é fácil de se penetrar

«

W na região do pescoço com anestesia local, podendo-se abolir.a dor

D " por completo. A Menos dor significa menor neeessidade. de analgésicos, que costumam ter efeitos colaterais, incluindo & 5 sedação no caso de doses maiores. A menor necessidade de analgésicos permite que os pacientes acordem da anestesia com mais rapidez e que respirem de forma espontânea. A perda de calor nas superfícies úmidas é muito menor ern uma pequena incisão no pescoço do que em '"randes lOi feridas estemais abertas. A perda de sangue auavés da pequena mcisão no pescoç'o é mínima em comparação a incisões estemais abertas, e , pois nenhum osso é dividido e a medula óssea não é exposta- As incisões no pescoço saram com mais rapidez k ],5 do que as incisões de abertura torácica convencionais. lsso ocorre porque elas sã.o menores e a pele ou os tecidos .moles do pescoço têm um abastecimento sanguíneo muito menor do que a região torácica. Além di'sso, as incisões no pescoço também diminuem o risco de infecções.

20 A presente invenção evita ou diminui as deficiências supramencionadas dos dispositivos e métodos da técniea anterior. Re-velaeão da Invenção 7 Um instrumento retrator para uso ein um 25 procedimento cirúrgico compreende componentes primeiro e segundo config1jrados para ofèrecer um nieio de lev.antamento

±

!

adaptado para ser inserido através de uma incisão feita em uma m

'" parte do corpo, especialmente para o 6m de um proeedimento

- niinimamente invãsivQ, o referido retrator sendo adaptado para melhorar a visualização de uma parte interna do corpo pelo Ut

5 controle da iluminação dedicada do instruniento.

Assim, de acordo corn um primeiro aspecto, uma lâmina do retrator aprimorada incoipora várias luzes controláveis de forma independente e dispostas para iluminar as áreas desejadas, por exemplo, para facilitar os procedinientos JU dentro do eainpo cirúrgico.

A configuração das luzes pode ser seletivainente operada de acordo com (a) um programa de seq.uência predeterminado ou (b) uma sequência determinada pelo usuário do retrator a fim de iluminar o local mais adequadQ em b·

c.ada etapa apropriada do procedimento. 4 ' lS: Portanto, um retrator para uso em um procedimen.to eirúrgico pode compreender componentes primeiro e segundo conngljrados para ofereeer um rneio de levantamento adaptado para ser inserido através de uma incisão feita em uma parte do corpo para o ftrn de um procedimerito minimamente

20, invasivo e também adaptaclo para iluminar uma área cirúrgica dentro de uma eavidade corporal na qual se realizará um procedimento, em que o retrator compree-nde uma parte de lâmina que incorpora uma série de dispositivos de iluminação independentes eonfigurados para a iluminação discreta e seleüva

F. de regiões deutro do campo cirúrgieo de acordo com (a) um

O ^ programa de sequência predeterminado ou (b) uma sequência + " determinada pelo usuário do retrator. & O retrator pode ser munido de botões ou conectado a um mieroprocessador para eontrolar e ativar uma + 5 sequência cronometrada predetermina,da da iluminação. Embora se tenha proposto no passado a adaptação dos retratores eom o intuito de oferecer iluminação, vide WO 2004/044632, até onde vai o conhecimento do inventor, nãó há nenhum dispositivo, conforme deserito no presente 1ü documento, que fomeça ilumi.nação controlada pelo usuário a regiões distintas para etapas específicas do procedimento usando fontes luminosas controláveis.

% Os retratores iluminados conhecidos geram a Iuzes claras e ofüscantes pelo reflexo da luz por parte dos tecidos c ls do corpo em determinadas etapas do procedimento, por exemplo, durante a inserçã.o do instrumento, e qualquer obstáculo à visão do cirurgião como usuário do instrumento gera atrasos no procedimento e aumenta os riscos ao paciente sendo operado.

Os retratores c.onhecidos equipados com 20 iluminação são projetados para iluminar somente em uma direção, ao passo que, na verdade, é desejável visualizar mais de uma estrutura anatômica durante. uma cirurgia, objetivo este que os instrumentos do tipo conhecido são, por via de regra, incapazes de euinprir.

25 Na preseírte invenção, fontes luminosas a,dequadas inc.luem LEDs e o uso de fibras óptieas junto com uma

' fonte luminosa apropriada; no segundo caso sendo possível que

K " qualquer fonte luminosa extema seja adotada junto com o uso das · referidàs fibras Ópticas no instrumento para direcionar a luz confome desejado. Portanto, é p0ssível adotar fontes Iuininosas % s. de halogênio ou xenônio. Em alguns casos, tais fontes são as preferidas graças à sua capaeidade de diminuir e intensiticar a saída de luz de a.cordo com o desejado usando tecnologias reguladoras de luminosidade eonhecidas. Assim, feixes de fibras ópticas podem ser usados para in.cidir luz diretamente em um lO, c-ampo de operaçã'o intracorpÓreo a partir de orifícios de- iluminação posicionados de forma adequada no retrator. Os LEDs trazem vantagens conhecidas como r fontes luminosas, tais como saída de calor ínfima, tamanho m' pequeno e peso leve, o que permite que eles sejain instalados

I 15 localmente no retrator e, com isso, inseridos diretaniente dentro do campo de operação intracorpóreo, além de ofereçer iluminação di.recionada .com um feixe de propagação geralmente estreito.

Pcnianto, eles são eficientes o bastante para dirécionar seletivamente luz o bastante usando uma fonte de energia portátil, 20 por exeinplo, bateri.as ou pilhas dispostas dentro do instrumento. É possível evitar luzes ofúscantes ou estáticas impróprias pela comutaçã.o apropriada das Iuzes ou pelo uso de blindagens antiofuscantes em Iocais apropriados, por exemplo, atrás de uina fonte luíninosa do ponto de vista do usuário.

25 A comutação das' fontes luminosas pode ser eontrolada manualmente usando-se botões no i.nstrumen"to ou de acordo .com uma sequência, cronometrada predetermina.da, por & " exemplo, usando-se um miceoprQcessador. Como alternativa, o controle da saída de luz pode ser feito pelo uso de dispositivos obturadores.

P A direção e/ou a amplitude da luz emitida pelos dispositivos de iluminação podem ser controíadas pelo ljSO de prismas ou lentes jios orifícios de iluminação- Combin-açõcs de diferentes dispositivos de iluminação são contempladas para oferecer uma i.luminação bem lO difündida como a de um refletor ou uma iluminação local como a de uma lanterna, conforme desejado pelo cirurgião em uma dada etapa do procedimento cirúrgico. Os componentes ópticos necessários para os a di.spositivos de iluminação podem ser encerrados ou dispostos

A " 15 dentro do coq?o do retrator ou podem ser instalados sobre ou projetar-se a partir dele. Um instrumento retrator contemplado para os fins desta invenção pode ser, em linhas gerais, em forma de gancho ou de L, em que um prirneiro componente pode ser 20 conectável a uma estrutura de levantamento e um segundo componente, gerahnente chamado de lâmina, projeta-se a partir dele para oferecer uma superfície adaptada para entrar em contato com uma parte do corpo e movêja ein resposta a uma força de levantamento aplicada ao referido priineiro componente- 25 Tal retratQr pode compreender um primeiro componente confi gurado para ser agarrado pela mão do usuário a fim de facilitar sua manipulação por ele e um segundo componente configurado como uma lâmina para ser inseri;da através de uma incisão. O primeiro componente, adaptado como ijm apoio para a mão, também pode ser usado proveitosamente pára hospedar unidades de energia armazenada, controladores para 'as fontes de energia, componentes ópticos etc. O segundo componente, configurado como uiha lâmina, pode ser usado proveitosamente para transportar ym dispositivo de visualização. O dispositivo de visualização pode ser como u;m l telescópio, uma câmera ou um dispositivo de geração de imagejis para transferir imagens em tempo real a um monitor externo. ! Portanto, de acordo com outro aspecto Çla invenção, um instrumento retrator pode ser configuração paÈa sustentar e introduzir dispositivos de visualização ou geração jle imagens no campo cirúrgico. Para esta finalidade, é possível usar fibras ópticas junto com câmeras, prismas, dispositivos de len'!te ou telescópios.

Dispositivos de visualização tal conio dispositivos de carga emparelhada (CCD) e dispositivÒs semicondutores complementares de óxido metálico (CMOS) são usados em tecnologias de câmera e podem ser adotados pela l invenção.

Em uma concretização, a lâmina é formada )à partir de uma estrutura tubular e o espaço entre um par cje

~ k membros opostos da estrutura pode ser usado parà hospedar m " dispositivos tais como módulos de câmera reutilizáveis. Uma @ placa de cobertura sobre a estrutura dá força à lâmina para suportar peso e também para distribuir cargas ao longo da g 5 estrutura. A necessidade de espalhar a carga da mesma forma que com uma lâmina comum vem do fato de que., se somente uma estrutura de supwte fosse in.seri'da na cavidad.e torácica, os membros entrariam em contato com as cartilagens eostais de ambos os lados do estemo. As cartilagens costais são muito ma.is lO fi"acas do que o ósso e correm o risco de ruptüra resultando em uma ferida dolorosa no paciente. Um gmmpo de encaixe com estalo pode ser g usado para conectar o referido módulo de câme-ra o,u dispositivo - semelhante aos elementos tubula-res da lâmina. q lS. O módulo da câmera pode ser instalado em uma esfera ou tomel hospedado dentro de um eompal1imento em duas peças com uma cavidade defínida entre ele. O compartimento em duas peças pode ter urna parte fi"ontal e outra traseira. formadas para se conectareni por meio de um ajuste com aperto para. formar 20 uma base com uma cavidade. As referidas partes são convencionalmente feitas de plástico e unidas uma à outra por uma técnica de estaqueamento, de preferência, estaqueamento a quente. As partes podem ter elementos laterais flexíveis

2.$ de formato fixo incluindo partes curvadas ádaptadas para se acoplarem a u.m ejemento de suporte tubular e se.rvir como

P respectivos elementos de fixação de encaixe eom estalo que -P permitam o reposicionamento ao Iongo do elemento de suporte . tubular qumdo desejado. Um membro esférico é disposto na cavidade e, dependendo do modelo das partes de cQmpartimento,, q 5 pode ser centralizado ou desceI1tralizado. É possível incluir meios de travamentD' para reter a esfera em uma posição predeterminada. Tàis meios de travamento podem ser mecânicos (por exemplo, um par-anjso de pressão ou parafúso sem cabeça) ou eletromagnéticos (por 10 exemplo, um soIenóide). Dessa forma, obtemos um campo de visão amplo e uma câmera, tal como uma 'câmera de 30° com campo de & visão de 70°, pode ser adotada em uma coneretizaçã.o da presente # invenção.

Í 15' A câmera pode se destinar ao uso intracorpóreo e, de preferência, é removível para que possa ser limpa, se for do tipo reutilizável, ou descartada, se for do tipo descartável. A câmera pode s'er integrada ao retrator e adaptada para ser reutilizada como uma unidade completa ou toda 20 a unidade pode ser descartável. Como altemativa, a càmera pode ser uma câ.mera extracorpÓrea usada junto com. um ielescÓpio integrado ao retrator ou adaptado para se eneaixar nele, O retrator pode compreender um primeiro 25 componente alonga.do contendo, em uma extremidade, um meio para ligá-lo ou enga.tá-lo a um dispositivo de levantamento e, na à 'F outra, um s:egundo componente alongado que se projeta a partir kê dele a um ângulo na faixa de 30 a 120° para facilitar o F. levantamento de unia paile do corpo. Os componentes podem ser conectados de -e 5 foma aiustável para perniitir que o usuário aeione e determine uní ângulo interno adequado entre os componentes alongadQs prime.iro e segundo. .Assim, de acordo coni um aspecto da presente invenção, um, retrator para uso em um procedimento cirúrgico 10 compreende componentes primeiro e segundo configurados para oferecer um jneiQ de levantamento adaptado para ser inserido através de uma incisão feita em uma parte do corpo para o fim de

G um proeedimento minimamente invasivo e adaptado tam.bém para iluminar uma cavidade corporal. dentro da qual será realizado um u IS procedime.nto, eni que os componentes primeiro e segundo são conectados de forma ajustável para permitir que o usuário determine seletivamente a inclinação angular emre eles. Em termos gerais, o instrumento retrator tem uma connguração em forma de gancho ou L e, de acordo eom um 20' aspecto da invenção, compreende um primeiro componente que pode ser ligado de forína removível a unia nova estrutura de levantamento que .inclui um braço que se estende a panir de um suporte pivotal ereto quando em uso em relação a uma mesa cirúrgjca, o braço podendo ser se mover de uma posição saliente 25- sobre a mesa cinirgica para u.ma posição ao lado da mesma.

» g Uma vantagem, deste modelo de estrutura de # '" levantamento é que, caso suija uma complicação durante o W. procedimento cirúrgi.co, o retrator pode ser liberado e a estrutura pode ser rapidamente movida para facilitar o acesso pela equipe

Ú s na sala de cirurgia para permitir que procedimentos de emergência ou intervenções semelhantes sejam conduzidos imediatamente. De.ve-se compreender que, embora o uso de guinchos associados às mesas cirúrgicas seja bem conhecido nas IOy salas de cirurgia, eles normalmente compreaidem um suporte fixo na mesa cirúrgica ou uma "ponte-suporte" composta por um par de supo.rtes eretos e uma barra transversal sobre a qual o aparelho de levaritamento é montado. Nomahnente, os suportes são q « fixados à m.esa cirúrgiea e requerem a desmontagem e a remoção r ' 15 pelos auxiliares do departamento de operações (ODAs) que precisam ser convocados à sala de cirurgia para remove'r o tipo conhecido de poute-suporte. De acordo com a invenção, o uso de um braço de suporte pivotal, por exêmplo, montado sobre um único poste 20 de suporte ereto, oferece diversãs vantagens em termos de fàcilidade de. acesso e economia de. tempo, que podem se mostrar críticos para a saúde do paciente que desenvolver alguma complicação durante o procedimento cirúrgico. Permitindo que o braço do retrator seja rapidamente afastado de cima do paciente, o 25 acesso por parte dos cirurgiõe-s para realizar uma intervenção

© © emergencial, tal como uma cirurgia com o tórax aberto, torna-se r " disponível de imediato sem nenhum contratempo. e O poste de suporte pode ser apoiado no chão inserindo-o em uma entrada no chão para este fim ou em uma

V 5 unidade de base pesada ou, de preferência, instala.do sobre uma das bordas longas da mesa cirúrgiea. O poste de supoile oferece uma montagem pivotante para o braço de suporte saliente em uma concretização graças a um rolamento de .movimento livre dentro de seu lO comprimento montado, de preferência, um rolame-nto axial. De acordo com outro aspecto da invenção, o poste de suporte para o braço de levantamenl.o montado de foma ¥' pivotante é ligado por um quadro que fica debaixQ da niesa cirúrgiea e é fixado de urna forma que expande a carga ao longo ¥ .

15 do lado inferior da mesa cirúrgica. Os meios de fixação para o quadro sob a mesa podem compreender grampos de liberaç"o rápida. O quadro sob a mesa pode compreender uma série de hastes qu,e se coneetam entre os grampos para fixar o 2q quadro à mesa cirúrgica. Uma conexão de três pontos oferec.e algumas vantagens em uso no que diz respeito à estabilidade do poste de suporte ereto e à fixação resultante do braço saliente em uma posição estável sobre a mesa cirúrgica. Os grampos podem ser ajustáveis em membros roscados com partes de engate 25 adaptadas para se encaixar em trilhos ou em cariais dispostos nos lados longitudinais da mesa cirúrgica ou opcionahnente adaptadas

« # para se encaixar em torno ou debaixo das bordas kngitudinais * ' delas. m Uma das vantagens de se montar o quadro debaixo da mesa cirúrgica é que se gera um caminho claramente m 5 desobstruído para que os instrumentos eirúrgicos sejam passados de uma mesa de instrumentos a.o cirurgião. Dentro de seu coniprimento, o poste de supQrte pode incorporar um atuador mecânico ou eletro1naqnético, taj como uma haste roscada móvel dentro do 8uporte para atuar como lO um "macaco de parafuso" a fim de e.levar o braço sem qualquer mudanç.a discernível no ângulo de sua projeção sobre a mesa cirúrgica. lsso é desejável para. se evitar a mudança de orientação

W ou posjçãQ do retrator ou de outro instrumento sustentado pelo « braço quando inserido em uma parte do corpo, o que poderia

I 15 causar danos ao paciente sendo operado. O macaeo pode ser operado pQr meio de uma manivela, hidraulicamente ou por meio de força eletromotriz. De preferência, o macac.o incorpora um dispositivo de retenção de segurança para evitar que ele saia de uma posição desejada 20 sozinho, i-sto é, pam impedir que ele se rebaixe devido às cargas de sustentação, especialmente para evitar a descida após erguer o paciente. Um sistema mecânico para -a conversão dQ movimaito giratório em. movimento linear pode' compreender 25 uma. tnahivela operacionalmente vinculada a engrenagens cônicas montadas em üni eixo giratório conectado ao macaco de parafuso à. ou que fazern parte dele, as engrenagens sendo dispostas dentro .W ' de um invólucro para impedir a contaminação cruzada entre o . lubrificante da engrenagem e a área estéril externa. Ou.tros ·H esquemas de engrenagem são possiveis, por exemplo, 5 engrenagens helicoidais. Atuahnente, é çonlen]plado que uma manivel.a com engrena"ens apropriadas possa ser preferida por alguns usuários devido à percepção do controle diretamente nas mãos derivada do uso da mesina. Ajustés mínimos podem ser realizados JO. com mais facilidade com um dispositivo simples deste tipo pelas mãos de um operador habilidoso. Já outros podem preferir o uso de um sistema de controje usando motores elétricos ou servomotores para e.rguer levemente o braço a uma distância €" adequada dentro de limites predeterminados. No caso de um

R 15 motor elétrico ou sistema hidráulico, o mecanis'mo de controle (Lllll botão de apertar, por exemplo) pode ser mantido dentro do eampo estéril. Em uma concretização, o braço instalado de foma pivotante tem uma extremidade Iivre adaptada para receber 20 um retrator ou outra ferrainenta cirúrgiea- O rettator ou outra fewaníenW pode.m ser apoiados em uma. extremidade do braço adequadamente configurada. Um retrator pode ser adaptado para ser suspenso pelo braço pelo uso de pinos opostos adaptados para se 25 conectarem a recessos corre.spondentes em um cavalete, no qual o retrato.r é livre para articular-se a fim de permitir o movimento

& ^ para firente e para trás da lâmina do retrator. Opcionalinente, o $ " braço pode incorporar um suporte de tomel para sustentar o . retrator diretatnente ou o cavalete ao qual ele se vincula a fím de permitir maior liberdade de movimento Iateral em relaç.ão às.

W 5 possibilidades de giro durante a manipulação do retrator pelo usuário.

De. preferênci& os componentes primeirQ e segundo do retrator são dispostos em um ângulo cle 30 a 120°.

De preferênciã, o referido ângulo é escolhido.

lO pelo usuário para ofereeer um ângulo fúncional ativado pelo usuário.

O retrator pode ser configuradQ para ser acoplado reversivel, porém fixa,mente ao lado posterior do estern0 m d.o paciente sendo operado. 4 15 O retrator pode ser confi.gurado para ser reversível, mas íixamente acoplado à superfície intema do esterno do paciente.

De preferência, o retrator é configurado para se.r reversível, porém 6xamente conectado a ineios de tração como 20 uni elevador, grua ou .guincho adaptado para permitir o Ievantarnento controlado de uma parte do corpo.

De jmfeFênci% o mtiMor é conhgmdo paia incluir cmais Felos quais os instrumentospodein serpassados e fixados.

O retrator pode ser configurado para introduzir

2.S ou oferecer ferramentas ou instrumentos para uso na manipulaçãQ cirúrgica.

- µ O retrator pode ser adaptado para extrair ou cortas suturas.

W Opcionalmente, q segundo componente (lâmina) é configurado para ser inserido debaixo da fossa supraesternal do - 5 esterno de um paciente substancialmente supino. Opcionalmente, o segundo componente (lâmina) é configLIra,do para ser inserido debaixo do apêndice xifoide do estemo de um paciente suhstancialmente supino. Opcionalmente, o segundo co1nponente é l0 configurado para ser inserido no eoípo de um paciente substancialmente supino para facilitar o acesso ao interior do. referido corpo pelo cirurgião. De preferência, o referido segundo componente r (lâmina) é configurado para reversível, porém fixamente acoplar-

A " 15 se ao lado inferior do manúbrio esternal de um pacie.nte substancialmente supino. O primeiro componente pode ser configurado para. compreender um grampo flexível na extremidade di-stal. O retrator pode ser configurado para eonferir 2q uma força de tra,ção substancialmente vertical a partir de um dispositivo de ievantamçnto, por 'exemplo, uni guinchQ, ao estemo do paciente, fazendo com que a caixa torácica dele .se expand'a de melhor forrna. De preferênci& 0 retrator é conftgurado para 25 conferir uma força de tração substancialmente vertical do guincho

@ C« ao estemo do paciente, hzendo com que a caixa toráciea dele se W.

expanda até os limites naturais.

M De preferêneia, q retrator compreende instrumentos cirúrgicos para uso em um procedimento que será % 5 realizado dentro de uma cavidade coíporal. Opcionahnente, os referidos instrl].mentos cirúrgicos incluem meios para uso em suturas. Opcionalmente,, os teferidos instrunientos cirúrgicos incluem um meio para agarrar suturas.

JO Opcionalmente, os referidos instnunentos cirúrg.i"cQs incluem um meio para agarrar tec.idos. De preferêneia, os referidos ingtrumentQs cirúrgicos podem ser operados manualmente peló eirurgião. .r Como altemativa, os referidos instruinentos 4 lS cinirgicos podem ser operados manualmente por um ássistente. Opcionalmente, os referidos instrurnentos cirúrgicos podem ser operados manualmen.te por um sisteniía automático. De preferêneia, o retrator é adaptado para 20 iluminar uma cavidade corporal pelo uso de pelo menos duas fontes luminosas, mais especificamente, uma primeira ÍÕnte luminosa para iluminar amplamente uma cavi'dade corporal dentro da qual será realizado um procedimento e pelo menos uma fonte luminosa direcionada para permi'tir que o usuário ilumine uma 25 parte específica dentro da c.-avidade a fim de facilitar o procedimento.

W ».

De preferência, o retrator compreende um 4 ' sistema de cabos de fibra óptica conectado a- um.a fonte lu.minosa - de saida de calor haixa ou substancialmente igual a zero para -iluminar o campo de operação alniejado dentro de uma cavi"dade

Y S corporal que é adaptada para ser inserida através de uma cânula para facilitar a visualização do campo de operação. A fonte luminosa de saída de ealor baixa ou substancialmente igual a zero pode ser uma fonte lurninosa de halogênio Qu xenônio.

10 Opciona.lmente, utilizam-se filtros" junto com a fonte luminosa para diniiDllir a tral1smissão excessiva de calor ao loeal da operação. De preferência, a Iuz de saida .de calor baixa ou % - substancialmente igual a zero produzida é substancialmente a 4 15 mesma ou parècida em espectro eletromagnético com a luz natural. De preferência, o retrator compreende pelo menos urna lente telescópica conectada a uma câmera de vídeo para observar o interior de uma cavidade corporal.

ZO .De preferência, a referida cavidade cotporal é. a cavidade torácica e o retrator é configurado para ser inserido dentro dela. Opcionahnente, o retrator c-ompreende um adaptador para receber energia elétrica.

25 Opcionahnente, o retrator compreende uma fonte de energia elétrica arma,zenada.

N Como ajternativa, o retrator pode compreende

W " ao menos componentes priníeiro e segundo conectados de forma . ajustável para incluir um ângulo de 30 a 120° e ao menos um dos referidos componentes incluindo um compartimento com Lú1lâ * 5 parte oclusiva à luz superior e uma parte transmissora de luz infè.rior, o referido compartimento incorporando meios de montagem internos para a pelo menos uma primeira fonte lumínosa e meios de montagem extemos para uma fonte luminosa adicional, e o outro coniponente sendo adaptado pra ser ligadQ a lO um dispositivo de levantamento de modo que possa ser liberado no hturo. De preferência, o retrator inclui um meio para se conectar a uma fonte de energia externa quando uma fonte de energia alternativa for necessária. k

15. As referidas partes primeira é se'gunda podem ser coneetadas de forma permanente em um ângulo predeterminada em relação uma à outra. Opcionahnente, o ângulo em que a referida primeim parte é conectada à referida segunda parte é ajustável.

20 Em uma concretização, um retrator compreende elementos tubulares afastados um do outro que juntos formam um componente ereto do retrator, e-m que as extremidades superiores dos elementos tubulares engatam-se a um cavalete adaptado para a m0ntageln pendular do retrator 11o braço de uma estrutura de 25 suporte e, na extremidade dos ekmentos tubulares ma.is a.fa.stada do cavalete, elementos tubulares curvados formam uma parte de

?'

W "ealcanhar" do retrator e elementos tubulares afastados um do g " outro adicionais estendem-se lateralmente a partir dela em uin . ângulo incjinado para formar a base para um componente de lâmina do retrator e uma placa de cobertura sobrepõe tais

W 5 elementos tubulares para formar uma superficie de distri.buição de carga para entrar em contato com uma parte do cQrpo e uma peça de biqueira forma a ponta do componente de lâmina do retrator e em que uín primeiro dispositivo de iluminaçã.o eucontra,-se em um orifício de luz direcionado para baixo dentro de uma parte tubular [ç) na parte de calcanhar do retrator, um segundo dispositivo de iluminação encontra-se em um orificio de luz direcionado para frente à fí'ente da parte de calcanhar do retrator e um terceiro m* dispositivo de iluminação encontra-se e.m um orifício de luz direcionado para baixo em uma parte tubular abaixQ da placa de 4 " 15 cohertura, eada um dos referidos dispositivos de iluminação sendo operáveis de forma independente para proporcionar seletivamente ilurninação discreta a regiões dentro de uma ca,vidade corporal de acordo com (a) um programa de seq uência predeterminado ou (bl uma sequêneia deterrninada pelo usuário do retrator.

20 Um ou mais dos referidos d'ispositivos de ihminação podem ser lanternas para iluminar um local específico quando neceRsário e um ou mais podem oferecer um feixe de luz mais amplo COlllO uin refletor a fini de lLllninar uma área maior. Em uma concretização, os dispositivos de 25 iluminação primeiro e segundo são projetados para atuar como lanternas e o terceiro é pro jetado para atuar coIno um refletor.

h

M A parte de lâmina do retrator pode compreender " partes tubulares afastadas e um dispositivo de visualização pode , ser montado em uma nacela removível compreendendo um compartimento plástico em duas partes dentro do qual é retido um 'mr 5 suporte esférico, o referido coinpartimento tendo asas Qexiveis de fomato fixo para conectar de forma removível o compartimento às partes tubulares por encaixe por pressão entre as partes tubulares afastadas e a esfera tendo um orifício passante para permitir a inserção do dispositivo de visualização- K) O dispositivo de visualiza.ção pode compreender um cabo de feixe de fibras ópticas Iigado a uma câmera ou a outro dispositivo de captura de image.ns pelo qual o campo de operação visualizado p0ssa ser ttansferido a um meio de exibição ou ±i9 armazenamento de imagens. 4 " l5 Um procedimento mininiamente invasivo, ta.l eomo uma cirurgia toráciea para substituir uma vájvula do coração, compreende as etapas de dis.por de um retrator da invenção conforme discutido acima (i) fazer uma incisão inicial, por exemplo, lQgo » acima da fossa esternal, suficiente para pennitir a disse.cação de tecidos para a introdução da lâmina do retrator; (ii) inserir a Iâmina debaixo do manúbrio e erguer o retratQr usando um mecanismo de levantamento para c.riat' uma passagem pa.ra a cavidade torácica; 25 (iii) operar uma primeira fonte luminosa localizada no pescoço do rel.rator e direcionada para baixo para

,* ~ facilitar a movimentação dos tecidos na entrada da ferida e a P. rnanobras semelhantes; (iv) desjigar a primeira fonte luminosa e ativar uma segunda fonte luminosa localizada ilO lado inferior da lâmina 5' do retrator, direcionada para baixo e confígurada para iluminar amplamente o pericárdio, o coração e os vasos principais; (v) continuar as nianobras cinirgicas para realizar o procedimento pretendido e incluir a etapa de operar uma terceira íbnte Iurninosa localizada no lado mferior da lâmina 10 do retrator, direcionada para fí"ente e configurada para direcionar luz especificamente sob.re um tecido alvo, por exempk, a válvula aórti'ca.

Breve Descrição dos Desenhos ,W" Nos desenhos apensos: ki 15 A Figura 1 é uina vista superior esquemática de uma mesa cirúrgica para receber um paeiente que será operado e da localização típica cla equipe de operação e dos equipamentos; A Figura 2 é uma vista parcial em perspectiva de uma mesa cirúrgica equipada com o aparelho da presente 20 invenção para. facilitar a operação do paciente; A Figura 3 é uma vista lateral do aparelho da Figura 2; A Figura 4 é uma vista exp1odida em perspectiva superior de um lado de uma unidade de retrator de 25 acordo com uma concretização da invenção;

s € A Figura 5a é uma vista em perspeetiva de uma

IF cQncretizaçãQ de' uma estrutura de levantarnento compreendendo , um poste .e um braço munido de um retrator da presente invenção, além da vista em detalhes ampliada "A". « 5 A Figura 5b é uma vista- em perspectiva de uma concretização de uma estrutura de levantaníento munida de um retrator da presente invenção, como na Figura 5a, mas coín os invólucros removidos para revelar urn mecanismo de macaco de levantamento para erguer o braço de levantamento que sustenta o 10 retrator, além de urna vista em deta.lhes ampliada "B". A Figura 6a ilustra uma v'ista frontal em perspectiva da extremidade do braço de levantaniento com um retrator conectado a uin suporte de cavalete; .F A Figura 6b ilustra uma vista traseira em 0 15 perspectiva da extremidade do braço de levantamento com um retrator conectado um suporte de cavalete; As F'iguras 7a, 7b e 7e ilustram uma concretização do -sistema de iluminação com fontes luminosas operáveis de forma independente posicionadas em orifícios de 2q iluminaçã.o cuja iluminação sequencial é representada por simulações cÔnicas do feixe de propagaçã.o; A Figura 7d ilustra uma vista inferior de uma lâmina do retrator inodificada para- ilustrar uma concretização da configuração do sistema de iluminação; 25 As Figuras 8a e 8b ilustram uma concretização do sistema de visualização equipado com uina câinera direcionada

P .N para Hente disposta para captar ima.gens de um campo cirúrgico em uso normal com o campo de visão sendo representado esquematicamente pelas s.imulações cônieas do feixe de propagação;

5 A Figura 8c ilustra uma vista inferior de uma Iâmina do retrator inodifi'eada para ilustrar uma concretização da configuração do sistema de visualização; As Figuras 9a e 9b ilustrain, respectivamente, uma vista lateral (Fig. 9a) d'e uma concretização de um retrator da

JO' presente invenção munido de um dispositivo de. suporte para receber uma câinera instalada debaixo da lâmina do retrator e uma vista em perspectiva ampliada superior (Fig. 9b) oblíqua

-A ilustrando detalhes adicionais da montagem do suporte esférico; e u

As Fi.guras 9c, 9d, 9e e 9'f ilustram *k

15 respectivamente uma vista lateral de uma instalação semelhante à da Figura 9b com detalbes de pinos fixadores de aperto, um.a vista em perspectiva superior frontal do referido suporte esférico montado (Fig. 9d), uma vista em oorte através do suporte esférico (Fig. 9e) e uma vista em perspectiva inferior oblíqu-a de um

20 suporte esférico montado.

Modos de Concretizaçào da Invenção A presente invenção, conforme citada em seus vários aspectos mais ac'ima, destina-se ao uso em uma sala de cirurgia onde o espaço em torno da rnesa eirúrgiea é limjtado em

25 vista às pessoas de plantão e aos equipamentos associados' necessários para qjudar o paciente.

A Fi.gura 1 'ilustra uma vista m superior de uma mesa cirúrgi'ca 16 com as áreas marcadas *' " ocupadas pelo pessoal da equipe médica e por aparelhos.

4 Tipicamente, o ci'rurgião 1 que realizará a operação fica na cabeça da mesa cirúrgica 16 para que tenha a

E 5 melhor posição de acesso ao paciente com a finalidade de realizar um procedimento de substituição da válvula aórtica. O cirurgião assistente 2 fica do Iado esquerdo do cirurgião 1. Uma máquina de anestesia 3 necessária para forneeer um suprimento preciso e cQntmuo de gases médicos (taj como oxigênio e óxido nitroso) IU misturados com uma concentração precisa de vapor anestésico (tal como isoflurano) para administrar no paciente a uma pressão e fluxo següros encontra-se adjacente à cabeça da mesa cirúrgica

W entrC o cirurgião assistente 2 e o anes'tesista 4. A referida. máquina e, ' 3 pode ineorporar um lmspirador, uma unidade de sucção e

F 'is dispositivos para o monitoramento do paciente. No procedime.nto contemplado descrito no presente documento a título de exemplo, um perfusionista 5 opera uma máquina de circulação extracorpórea 6 posicionada ao lado da mesa cirúrgica 16. Um enfermeiro circulante 7 ("mensageiro") a princípio encontrâ-se ao 20 pé da mesa cirúrgica 16. A mesa de instrumentos 8 encontra-se de uin lado do pé da niesa cirúrgica 16 e é usada por um ou mais insüumentadores 9. Em uma concretização da invenção, conforme ilustram as Figuras 2 e 3, um paciente encontra-se deitado sobre a 25 mesa cirúrgica 16. O aparelho para auxiliar no procedimento eirúrgico inclui, um retrator ll rnantido sobre o paciente por meio r 'm de uma estrutura de levantainento 12 com um braço pivotante 1 7 f " que se pro.jeta sobre a inesa cirúrgica 16 na posição operacio'nal e . cujo referido braço é sustentado de forma ajustável por um poste de suporte ereto 18 munido de um guincho com uma manivelá 13.

$ O poste de suporte é fixado à mesa cirúrgica po.r meio de um quadro de montagem 14 a,daptado para se engatar a trilhos Ia.terais na me.sa cirúrgica por meio de grampos (não-ilustrado) ajustá.veis sobre membros roscados para travar e fixar o aparelho na posição, mas que permitindo sua remoção quando desejado.

1'0 Uma vantagem de te.r um braço de 'suporte pivotante é que, se surgir uma complicação durante a eirurgia, é possivel afastar o suporte de eima do paciente com rapidez, r permitindo que o cirurgião mova-se para a direita da m'esa cirúrgica e passe a uma abordagem de esterno aberto emergencial. q 15 O quadro de montagem 14 se parece com um triângulo retângulo inclinado quando visto de cima e compreende uma série de hastes 52 (Figura 5a) que ligam os postes de conexão 51 nos ápices da configuração triangular. Tais postes 51 podem incorporar os grampos ajustáveis e um desses postes 20 também atua como a base primária para o poste de supone 18 'que detém dentro de si um macaco elevador 54 que faz parte 'do guincho 13 operado pela manivela 55 pelo sistema de engrenagem cônica 56 sobre o rolaniento axial 57. O braço 17 também sustenta ajustayel1nente um 25 monitor 15 para que possa ser posicionado com facilidade dentro do ca.mpo de visão do cirurgião. Isso é especialmente vantajoso

% e para permitir que o cirurgião visualize o procedimento sem trocar h a posição do corpo, por exemplo, virando para os lados, o que , teria a desvantagem c.rítica de, como consequêneia, gerar a perda do controle preciso dos instrument.os ciríirgieos no campo de

W 5 operação. A possibilidade de ajustar a pos.ição do monitor eni relação à estrutura de levantamento permite que ele seja posicionado de forma ideal "visando o conforto e o desempenho do cirurgião. Em uma concretização (não-ilustrada-), uma ligação ÍQ paralela permite que o monitor seja rebaixado na frente do retrator para permitir que c) cirurgião olhe para b'aixo pa'ra ver a imagem exibida, permitindo assim o alinhamento visual com os eixos 0 motores do cirurgião. O uso d.e tal ligação paralela permite mover '~ o monitor (girá-lo em um plano) sem alterar o ângulo de visão. t' 15 O retrator ll ilustrado nas Figuras 2 e 3 ligado ao braço 17 e inserido em uma incisão no pa,ciente é ijustrado em mais detalhes na vista explodida da Figura 4 e sua ligação ao braço 117 é exemplificada nas Figuras 6a e 6b. Com referência agora à Figura 4, o retrator 11 20 compreende elementos tubulares afastados entre si 25 que juntos fonnam um componente ereto do retrator I I. As extremidades superiores dos elementos tubulares enga.tam-se a um cavalete 24 que forma o meio principal para suspende.r o retrator ,pe1a extremidade do braço 17.

'25 Feixes de fi'bra. óptica 22 atravessam o cavalete 24 e adentram os elementos tubulares 25 e os conectores para

À

W cabos de iluminação 23 são operacionalmente conectados aos ¥ t feixes de fibra Óptica e encontram-se no compartimento 29 disposto no cavalete 24. Na extremidade inferior dos elementos tubulares 5 25, eleinentos tuhulares cun'adõs formam uma parte de "calcanhar" do retrator 11 e elementos tubulares afastados entre si adicionais estendem-se lateralmente a partir dela em uni ângulo inclinado para formar a base de um componente de lâmina do retrator. Uma placa de cobertura 26 é aplicada sobre esses 10 elementos tubulares inelinados a fim de fomar uma superfície de distribuiçã.o de earga para entrar ern eonta.to com uma parte do corpo. Uma biqueira 27 forrna a borda dianteira do componente de lâmina do retrator 11. Atrás da biqueira 27 e clebaixo da pIaca de 15 cobertura 26, há um espaço entre os eleníentos tubulares l-aterais que constituem o coinponente de lâmina do retrator 1 1.

Este espaço é usado para abrigar um dispositivo de visualizaç"o ou geraçã.o de imagens que, nesta concretização, é uma câmera monta.da em uma nacela removivel 28 ilustrada em 20 mais detalhes nas Figuras de 9a a 9f. A nacela removível eonsiste em um compartimento de plásÜco de duas partes, uma hontal 94 e outra traseira 95, configuradas para, quando niontadas, definir no centro dele uma cavidade dentro da qual se retém umà esfera ou tornel. As partes Hontal e traseira do conipartimento em duas 25 peças são formadas para receber pinos defonnáveis 92 para fixá- las uma à outra, por exemplo, pelo uso de um método de

K estaqueamento a quente. As partes podem ter as-as flexíveis de

W ° 'formato fixo 91 que incluem partes curvadas adaptadas para se , acomodarem a um elemento de estrutura tubular e atuam como re.spectivos eleínentos de fixação de encaixe com estalo. Um

Y '5 membro esférico 93 é mantido na eavidade de modo que possa pivotar-se e girar e possui um orifício passante eentral para receber um dispositivo de visualização ou geração de imagens como uma câmera ou teleseópio. Com referência às Figuras de 8a a 8c, uma I'q eâ-mera 84 e um cabo da câmera 82 são conectados à nacela 28 sob a lâmina do retrator com uma liberdade de movimentos considerável graças ao suporte esférico na nacela 28. A nacela 28 tanibém é deslizável ao longo dos elementos tu.bulares que

WÇ 2 constituem a lâmina do retrator. A representação cônica nestas # 15 figuras ilustra o campo de visão disponível para o cirurgião usando o dispositivo. Corn refèrência agora às Figuras de 7a a 7d, é ilustrada uma concretização do sistema de iluminação específico. Lu.minárias controláveis discretamente são posicionadas dentro 20 dos orificios de ilu.minação 71, 72 e 73. As representa,ções cônicas nas Figüras .de 7a a 7c representam os campos de ilum-inação seletivamente disponíveis por meios de troca apropriado$ (não- ilíistrado). Um retrator deste tipo é ilustrado na posição 25 operacional vinculado à estrutura de levantamento 12 (desenhada separada da mesa cirúrgica) na extremidade do braço saliente ).7 7 4 nas Figuras 5a e 5b. As Figuras de 6a a 6b ilustram mais detalhes. O eompartimento 29 é munido de pinos-pivô 64 que penetram em 5 recessos correspondentes no cavalete 24. Cabos de iluininação 63 são conectados aos conectores 23 e presos ao braço 17 da estrutura de levantaInento 12 por um fixador de cabos 65. Em um uso proposto de tal concretização da 10 invénção, um proeediniento operacional é delineado abaixo:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL Abaixo, disponibilizaínos a descrição detalhacla do método do procedimento de substituiçã'o transcervical da válvula aórtica (AVR) em forma de anotações e em uma 15 sequência adequada. Exposição da aorta · Paciente posicionado com uma bolsa ou travesseiro sob os ombros e o pescoço estendido. · Paciente coberto cotn uma manta cirúrgica de 20 modo que o pescoço, o tórax e a virilha fiquem expostos. · O cirurgião posiciona-se na cabeça da mesa. · Incisão feita na dobra da pele do pescoço Logo acima. da fossa esternal. · Dissecação dos tecidos moles e do teeido 25 conjuntivo houxo para criar espaço atrás do nmnúbrio.

F fr · Um retrator, como o ilustrado na Figura 4, é $ à inserido na ferida, colocado sob o manúbrio e erguido usando o mecanismo de levantamento do gancho 13 para criar uma passagem para a cavidade torácica.

5 · Realiza-se a moviínentação dos tecidos n'a e.ntrada da ferida e a dissecação ou movimentação dos' resíduos adiposos do timo logo na entrada da ferida para melhorar o acesso. Essas manobras cirúrgicas são realizadas idealmente com a iluminação ofèrecida pela luz localizada em um orifício de 10 iluminação 71 no calcanhar do retrator cujo feixe volta-se para uma direção amplamente para baixo e é largo o bastante para ilummar esta área anatômica.

q? · Depois dessa dissecação, a luz no calcanhar do retratQr é desligada. g 15 Isso ininimiza o ofuscanient'o pela luz refktida pelos tecidos localizados logo na entrada da ferida que, câ.sQ contrário, impediria o cinirgi"o de ter uma visão cIara d-as estruturas mais para dentro do tórax. · Acende-se uma segunda luz posicionada no 20 orifício de ijuminação 73 projetada. para iluminar o pericárdio, o coração e os vasos principais. " O pericárdio é aberto e o coração e os tecidos maiores (aorta e artéria pulmonar principal) são expostos. Move- se a aorta e enrola-se uma fita. em torno do vaso para fins de 25 controle. lsso é realizado idealmente com a ijum.in.ação proporcionada pela segunda luz.

\¶ ¥ Estabelecimento da circulação extracorpórea

Y "' · Em seguida, a circulação extracorpórea (CEC) , é estabelecida por meio dos vasos femorais. " A artéria. femoral e a veia são expostas po.r ·r 5 meio de uma incisão na dobra da pele da virilha. · Administra-se heparina e gera-se a imagem da artéria femoral e da veia canulada por ecocardiograma transesofágico (ETE). A circulação extracorpórea é iniciada- Substituição da válvula aórtica lO · É feito o pinçame.nto transversal ao longo da aorta usan'do-se uma pinça transtorácica longa através do tórax direito pelo segundo espaço imercostal na linha mediocla.vieular. · A eardioplegia é inst.ilada na raiz aórtica e o a coraçãa interrompido.

P 15 ° Enquanto isso, a cavidade ventricular e-squerda é monitorada por ETE para se comprovar a distewão.

· A aorta é aberta eni tomo .de ínetade da circunferêneia com a iluminação proporeionada pela segunda luz. " Neste momento, liga-se a terc.eira luz 20 posicionada no orifício de iluminação 72. Esta luz é projetada para irradiar dentro da aorta aberta a fim de iluminar a válvula aórtiea. -Pode-se opcionalmente desligar a segunda luz posiciona.da n.o orifíeio de iluminação 73 ou deixá-la Iigada.

· A visão do cirurgião da válvula aórtiea é 25 apriniorada por meio cIe uma eâmera 84 Iocalizada no retrator. Ela ofereee ao cirurgião uma visão ampliada do interior da aorta e da wú

W b¥ área da válvula aórtica. Além disso, ela perrnite que ele adote uma iia posiçã.o m.ais confortável para a visualização para que a cirurgia possa ser realizada com mais fàcilidade. " A câmera encontra-se conectada à superfície $ infer'iar do reti'ator. Portmto, ela encontra-"se alojada debaixo do estemo e fora da liiiha direta de visão do cirurgião através da fèrida e fora do caminho dos instrumentos cií'úrgicos introduzidos através da ferida. · Um suporte da càmera de 0° a 90° pemite que lü eja seja inelinada ainda mais para longe do caminho dos instrumentos. Tipicamente, utiliza-se uma câmera de 30°.

" A posição da câmera pode ser ajustada axiahnente (para dentro / para fora) ou por rolamento (rotação), ,Ú" guinada (de um lado para o outro) e quanto à. altura (para cima e 4 i5 para baixo) para otimizar a visualização. · As panes a seguir do prQcediInento s.ão realizadas de idealmente pelo cirurgião usando-se a câmera e observando-se a tela ou as telas da. sala de cirurgia.

· A imagem pode ser transmitida para todas as 20 telas .na sala de cirurgia para que possa ser vista pela equipe de instrumentadores, anestesistas, perfusionistas e auxiliares cirúrgicos. N"o entanto, uma. tela localizada imediatainente -sobre a fèrida dentro do campo estéril e co-m posicionamento ajustável é melhor para o cirurgião- 2'5 ° A válvula aórtica nativa é extirpada usando-se instrumentos cirúrgicos minin]alnente invasivos,

« · O orifíci.o da válvula é dimension'ado usando- d < se dispositivos de dimensionamento de válvula convencionais e uma válvula protética adequada é selecionada. · A válvula protética é implantada usando-se 5 suturas interruptas ou continuas de acordo coni a preferência do cirurgião. · A aortomia é fechada de forma convencional. · Um marca-passo é ligado ao epicárdio do ven.trículo direito. lO · O ar é removido do coração observando-se o ETE. " O respirador é colocado de volta na raiz aórtica para aspirar o ar. r " As pinças aórticas são removidas.

15 · O paciente é desconectado do CEC, descanulado e recebe protamina. · A íèrida na virilha é fechada em camadas. · O dreno Redivac é retirado através do pescoço adjaeente à. incisão ou aúavés do tÓrax inferior sob observação da 20 câmera · O .marca-passo é retirado através do pescoço adjacente à inci'são ou mais uma vez através d.o tórax inferior sob observação da câinera · A ,câinera e o retrator são retirados da cavidade 25 do tórax. · A ferida é fechada em camadas,

b e g Em outra concretização não-ilustrada da g presente invenção, o retrator é configurado para coinpreender uín

, telescópio conectado a uma câmera de vídeo para observar o interior da cavidade torácica do paciente.

O referido telescópio e

5 pode ser posicionado pelo eirurgião e a câmera de vídeo é. capaz de projetar imagens em uma tela na sala de cirurgia.. O cirurgião é capaz de observar e ampliar a área de interesse dentro da. eavidade torácica do paciente.

Em uma variante da concretização anterior, a

10 cànera de vídeo telescópica é munida de uma fonte luminosa de pouco calor OLl sem calor, taj como um LED.

A luz é direcionada junto com a câmera de vídeo para iluminar a área observada pela câniera.

A câmera telescópica é configurada para ser apontada para certa direção manuahnente pelo usuário. 0

15 Em ainda outra concretização, a câmera de vídeo telescópica e a iluminação da concretização anterior são configLlradas para serem direcionadas Olj guiadas pelo usuário em uma direção aclequada pelo sinal de um módulQ. de controle remoto.

O meio para coÍnunicar o sinal entre o referido módulo de

20 controle remoto e a referida câmera telesc.ópica é um meio de comunieação sem fio, tal como por radiofrequência (FR), por microondas ou por infravermelho (IR) de curta distância.

Sistemas de controle por rádio adequados incluem modulação por largura de pulso (PWNl) modulação por posição de pujso (-PPM) e

25 tecnologia de espalhamento espectral que acionem as várias superfícies de controle dentro da estrutura do retrator e da câmera

.E * telescópica usando servomecan.ismos. O dispositivo de- RF inclui é

K uma antena e um microchtp compreendendo um circuito integrado para armazenar e processar infQrmações, modular e desmodular urn sinal (RF). A energia para o dispositivo advém $ tanto de um dispositivo de carga carregada, como uma bateria ou pilha, quanto da rede elétrica. Em uma conc.retização alternativa, uma câmera videoscópica posicionada na parte estemal do retrator é controlável pelo posicionamento ativado por voz.

TO Em a.inda outra concretização áltemativm uma câméra videoscópica posicionada na parte esternal do retrator é eontrolada por um sistema compreendendo um sensor .= posieion'ado na cabeça do cirurgião configurado para acompanhar q posicionamento da cabeça dele.

Ò 15 Em mais utna eoncretização altemativa, a eâniera telescópica e a iluminação da concretização anterior são guiadas por um mecanismo de controle remoto coneetado fis'icarnente. Em outra variante, usamos uma fibra óptica no 20 lugar da fonte luminosa ajustável da. concretização anterior ou etn aditamento a ela. A fbra óptica é capaz de transmitir a imagem do interior da cavidade torácica do paciente para uma. câmera fora da cavidade. As imagens são então alimentadas através de um processador de imagens digital convencional e transmitidas aos 25 monitores na saja de cirurgia.

« + Deve-se observar que todos os dispositivos e

V * equipamentos descritos acima e usados para c'ompreender a presente invenção, ou junto com ela, são feitos de materiais que podem ser revestidos ou conipostos por materiais que podem ser 5 esterelizados para atender aos padrões higiênicos a.eeitos para cirurgias hoje em dia. Deve-se observar também que vár'ios ajustes e reconfigurações podem ser feitos à concretização ilustrada conforme descrita acima sem divergir do âmbito da invenção lO confome transparecerá aos versados na técniea.

.J

Claims (3)

^ P REIVINDICAÇÕES q W.

1. — Retrator (11) para uso em um procedimento cirúrgico sendo caracterizado por compreender componentes prinieiro e segundo configurados para oferecer um meio de 5 levantainento adaptado para ser inserido através de uma incisão feita em uma parte do corpo para o fim de um procedimento minimamente invasivo e tambéin adaptado para iluminar um campo cirúrgico dentro de uma cavidade eorporal dentro da qual se realizará um procedimento, em que o retrator compreende uma 10 parte de lâmina que incorpora uma série de dispositivos de iluminação indepen.dentes configurados para proporcionar seletivamente a iluminação discreta de regiões dentro do campo -- cirúrgico de acordo com (a) um programa de sequência predeterminado ou (b) uma sequência determinad.a pelo usuário 15 do retrator.

2. - Retrator, de acordo com a reivindicação 1, caraeterizado pelo fato de que os componentes primeiro e segundo sâo formados por elementos tubulares e pelo fato de que os dispositivos de iluininação são posicionados em orificios (71, 20 72, 73) .nos elemeutos tubulares que formam a parte de Iâmina do retrator.

3. - Retrator, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de ilumina,ção são escolhidos dentre feixes de fibra óptica aeoplados a fontes 25' luminosas externas e diodos emissores de luz instalados localniente.

a

P

4. - Retrator, de acordo com a reivindicação 3, t·

W caracterizado pelo fato de que as fibras ópticas são dispostas , dentro dos elementos tubulares.

W

5. - Reúator, de acordo com a reivindicação 3, 5 caracterizado pelo fato de que os cabos de energia elétrica são dispostos dentro dos elementos tubulares.

6. - Retrator, de acordo com a reivindicação 2, earacterizado pelo fato de que os elementos tubulares paralelos (25) formam uma estrutura de suporte do retrator com e.spaços

1.0 entre ela e pelo fato de que uma placa de. c.obertura (26) é aplicada sobre uma parte dos elementos tubulares para ofe-recer uma superfície superior para a parte cle lámina do retrator.

7. - Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os f 15 dispositivos de iluminação são escolhido.s dentre dispositivos confjgurados como lantemas ou refletores.

8. - Retrator, de acordo com a reivindicação 7, caraeterizado pelo fato de que pelo menos um dispositivo de iluminação é configurado conio uina lantema e pelo menos um 2'0 outro dispositivo de iluminação é configurado como um refletor,

9. - Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, earacterizado pelo Eito de que um dispositivo de visualiza.ção é instalado no retrator debaixo da parte de lâmina dele.

25 lO. — Retrator, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a parte de Iâmina compreende a partes tubulares afastadas e pelo fato de que o dispositivo de r g visualização é instalado em uma nacela removívd (28) ligada às partes tubulares.

11. — Retrator, de acordo com a reivindicação 9 5 ou 10, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de visualização é instalado e-m um tomel ou e.m uma esfera.

12. - Retrator, de acordo c.om a reivindieação 9, lO ou 11, caraeterizado pelo fato de cjue o dispositivo de visualização é rnóvel em relação à parte de Làmina.

1q 13. - Retrator, de acordo com a reivindicação 11, caracteriza.do pelo fato de que a esfera tem,, um orifício passante pa.ra permitir a inserção do dispositivo de visualizaçã.o.

,7

14. — Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindieações de 9 a 13, caracterizado pejo fato de que o 15 dispositivo de visualização compreende u.n] telescópio, uma câmera, uma câineí'a de v'ídeo ou ou'tro clispositivo de captura de imagens pelo qual o campo cle operação visualizado possa ser transferido para um meio de visualização ou armazenamento de iniagens.

20 15. — Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser adaptado para iluminar uma cavidade corporai pelo uso de pelo menos duas fontes luminosas controlãveis, mais especificamente, uma prüneira fonte luminosa para iluniinar amplainente (tal como um 25 refletor) uma c.avidade corporal dentro da qual será realizadci um procedimento e pelo menos utna fonte luminosa direcionada (tal

&

Y 0 como uma lantema) para permitir que o usuário ilumine uma m parte espeeífica dentro da cavidade a fim de facilitar o procedimento.

16. - Retrator, de a.cordo com qualquer uma das.

5 reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os componentes .primeiro e segundo são dispostos eom uma inclinação de 30 a 120°.

17. - Retrator, de acordo com a reivindícação 16, caracterizado pelo fato de que os componentes prim.eiro e 10 segundo são conectados de forma qjustável e pelo fato de que a inclinação é uma inclinação füncional acionada pelo usuário.

18. - Retrator, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser configurado para incluir canais através dos quais é possível passar ou fixar 15 instrumentos. 1 9. - Retrator, de acordo eoru qualquer uma das re.ivindicações anteriores, caracterizado por ser configurado para oferecer ferramentas ou instruinentos para uso na manipulação cirúrgica.

20 20. - Retralor, de acordo com a reivindicação 1 9, caracterizado por ser adaptado para extrair ou cortar suturas.

21. - Retrator, de acordo com qualquer uma das reiYiI1dicações de I a 20, caracterizado por comp.reender um adaptador para receber energia elétrica.

h m ~ 22. - Retrator, de acordo com qualquer uma das ,K « teivindicações de 1 a 20, caracterizado por compreender uma fonte de energia elétrica armazenada.

23. — Aparelho para uso eni uma sala de.cirurgia 5 equipada com uma mesa cirúrgica (16) sendo earacterizado por compreende'r uma estrutura de levantamÊ2nto (12) associada em uso à mesa cirúrgica e adaptado para erguer uma parte do corpo de uni paciente sendo operado sobre a mesa cirúrgica, em que a estrutura de levantamento compreende um poste de suporte ereto lO (18) e um braço móvel (17) ccmectado de forma pivotante ao poste de suporte ereto para que possa ser girado e.m torno dele de modo que, em uma posição, o braço projete-se sobre a mesa .« cirúrgica e, em outra, o braço seja girado para Ionge a tím de perrnitir o aee.qso à mesa cirúrgica e pelo fato de que o braço é 15 adaptado para receber um retrator removível (11) para ú8o rio levantamento de uma parte do corpo.

24. - Aparelho, de acord.o com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o pos'te de suporte e.reto é fixável à mesa cirúrgica por um quadro de. montagem (14) que 20 inelui um.a série de- hastes portadoras de carga (52) configuradas para. ficarem debaixo da mesa cirúrgica, serem fixados em ambos os lados e também serem coneerados ao poste de suporte ereto (18).

25. - Aparelho, de acordo com a reivindieação 25 24, caracterizado pelo fato de que as hastes portadoras de carga formam uma arniação ligada em três pontos, em que o poste de

K 4 suporte ereto é posicionado em um ápice da armação e conectado . & pelas hastes a pelo menos duas juntas de fixação primeira e , segunda (51) dispostas na direção transversal em relação à mesa cirMgiea.

5 26. - Aparelho, de acordo com a reivindicação 25, caracte.rizado pelo fato de que as referidas juntas de fixação incluem grampos aiustavellnente conectáveis à mesa cirúrgica para permitir o reposieionamento ou a remoção da armação-

27. - Aparelho, de acordo eom qualquer uma LQ das reivindi.caç.ões de 23 a 26, earacterizado pelo fato de que um monitor (15) é instalado no braço (17) da estrutura de levantamento de modo a ficar próximo do cainpo de operação da W .pessoa operando q paciente sobre a mesa cirúrgica. " 28. - Aparelho, de acordo com a reivindicação

N 15 27, caracterizado pelo fato de que o monitor é ins'talado no braço por meio de uma ligaç.ão paralela.

29. - Retrator (11) sendo caracterizado pQr compreender elementos tubulares afastados um do outro (25) que juntos forinam um componente ereto do retrator, em que as 20 êxtremidades superiores dos elementos tubulares engatam-se a um cavalete (24) adaptado para a montagem pendular do retrator em um braço (17) de uma estrutura de suporte- e, na extremidade dos elementos tubujares afastada do ca.valete, elementos tubulares curvados formam uma parte de "calcanhar" do retrator e 25 elementos tubulares afastados um do outro adieionais estendem-se lateralmente a partir dela em u.m ângulo inclin-ado para formar a

& K$ base para um componente de lâmina do retrator e uma placa de * cohertura (26) sobrepõe tais elementos tubulares inclinados para formar uma superficie de distribuição de carga para entrar em contato com uma parte do corpo e uma peça de biqueira (2.7) 5 forma a ponta do componente de lâmina do reü'ator e em que um primeiro dispositivo de iluminação encontra-se em um orificio de iluminação (71) direcionado para baixo dentro de uma pme tubular na parte de calcanhar do retrator, um segundo dispositivo de iluminação encontra-se ern um orificio de iluminação (72) 10 direcionado para Kente à Hente da parte de calcanhar e um terceiro dispositivo Juminoso encontra-se em um orifício de ilu.minação (73) direcionado para baixo em uma parte tubular abaixo da pIaca de cobertura, cada um dos referidos dispositivos de iluminação sendo operável de forrna independente para 15 proporcionar seletivamente a iluminação disereta das regiões dentro de uma cavidade corporal de acordo com (a) um prograina de sequência predeterininado ou (b) uma sequência determinada pelo usuário do retrator.

30. - Retrator, de acordo com a reivindicação 2Q 29, cara,cterizado pelo fato de que o primeiro dispositivo de iluminação é uma Ianterna, assim como o segundo, e o terceiro é um refletor.

31. -- Retrator, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que a parte de lâmina compreende 25 paiies tubulares afastadas e um dispositivo de visualização (84) é instalado e.m uma nacela removível (28) compreendendo um

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M coinpartimento plástico em duas partes (94, 95) dentro do qual é retido um suporte esférico (93), o referido cQmpartimento tendo asas flexíveis de formato fixo (91) para ligar de forma removível o compartimento às partes tubulares por eneaixe .por .pressão e a 5 esfera tendo um orifício pas.sante para permitir a inserção do dispos.itivo de visualizaç"o.

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g lP RESUMO t. Patente de Invenção para "RETRATOR".

Trata-se de urn aparelho para uso em uma sala de cirurgia equipada com uma mesa cirútgica caracterizado por 5 compreender uma estrutura de levantamento (12) fixável à mesa ciríirgica e adaptada para erguer uma parte do corpo do paciente sendo operado deitado sobre a mesa cirúrgica e por cQmpreender um poste. de suporie ereto (1 8) que incorpora iim macaco (54) e um braço de levantaIneI1to (17) montado de forma pivotmte no 10 poste de suporte ereto modo q,ue possa ser girado em torno dele pelo rolamento axial (57), seja para projetai"se sobre a mesa cirúrgiea ou para ser afastado a fim de permitir o acesso a ela. O braço é adaptado para sustentar um retrator que compreende uma ~q y parte de lâmina que incorpora uma série· de dispositivos de á· 15 iluminação independentes posiciona,dos em orificios de iluminação (71, 72, 73) e configurados para proporcionar seletivamente a iluminação discreta de regiões dentro do campo eirúrgieo de acordo com (a) um programa de sequência predeterminado ou (b) uma sequência determinada pel.o usuário 20 do retrator.