BRPI0812437B1

BRPI0812437B1 - Aparelho e método de dispensação de fluido

Info

Publication number: BRPI0812437B1
Application number: BRPI0812437-0A
Authority: BR
Inventors: Garry W. Crossdale; Andrew Swain; Martin Cooper; Michael H. Bertucci; Barry Hague; Guy Thornhill
Original assignee: Diversey, Inc.
Priority date: 2007-06-08
Filing date: 2008-06-09
Publication date: 2020-02-27
Also published as: US20100181343A1; US10022739B2; US20160114344A1; EP2155575A4; US20190015859A1; JP5636279B2; CA2689520C; AU2008261763A1; US11484899B2; US20200188946A1; US20220023900A1; CN101772458A; JP5986037B2; JP2013209162A; AU2008261763B2; US10576486B2; CA2689520A1; EP3556474A1; US9227212B2; ES2738048T3

Abstract

aparelho e método de dispensação de fluido é divulgado um dispensador de fluido que contém e dispensa quantidades medidas de fluido e, em algumas modalidades, compreende um reservatório para conter fluido; uma câmara substancialmente posicionada no reservatório para conter uma quantidade de fluido; e um pistão móvel na câmara em uma primeira direção para arrastar fluido para o interior da câmara do reservatório, e móvel em uma segunda direção para descarregar uma quantidade medida de fluido a partir da câmara. um controle manipulável pelo usuário pode ser acoplado no pistão para mover o pistão em relação à câmara e, em alguns casos, para selecionar a quantidade medida desejada de fluido a ser dispensado. também, uma lingueta pode ser usada para seletivamente permitir e inibir o movimento do pistão nas primeira e/ou segunda direções para impedir que doses parciais sejam dispensadas a partir do dispensador de fluido.

Description

APARELHO E MÉTODO DE DISPENSAÇÃO DE FLUIDO

Antecedentes da Invenção

Existem inúmeros aparelhos para dispensar fluido em várias quantidades. Tais dispensadores de fluido podem dispensar fluido de qualquer tipo, tais como produtos químicos de limpeza, fluidos de tratamento de piso e de outras superfícies, fluidos comestíveis, aspersões corporais, óleos, agentes refrigerantes, e outros fluidos automotivos, de trocador de calor, e/ou fluidos lubrificantes, aditivos químicos, tinta, corantes e congêneres. Também, muitos destes dispensadores são portáteis, desse modo, habilitando um usuário a transportar tais dispensadores para diferentes locais desejados para dispensação de fluido. Em alguns casos, os dispensadores são usados para dispensar uma quantidade de fluido sobre uma superfície, tal como uma superfície a ser limpa ou tratada, enquanto que, em vez disto, alguns dispensadores podem ser usados para dispensar uma quantidade de fluido no interior de um recipiente de fluido (por exemplo, garrafa, pia, balde, tanque e congêneres). Para este fim, tais dispensadores podem incluir um reservatório de fluido para portar fluido a ser dispensado, ou podem ser conectados e receber fluido de um reservatório de fluido através de uma ou mais mangueiras ou outro conduítes.

Em muitas aplicações, é importante para um dispensador de fluido dispensar uma dose medida de fluido ou de outra forma conhecida quando atuado. Tais aplicações incluem a dispensação de produtos químicos perigosos, e o uso de quantidades pré-determinadas de fluido para razões de mistura apropriadas com um ou mais outros fluidos, incluindo diluentes.

Também é frequentemente desejável controlar ou impedir a capacidade de um usuário recarregar um recipiente do dispensador de fluido ou a capacidade de substituir um reservatório de fluido do dispensador de fluido por um outro reservatório de fluido. Por exemplo, há muitos produtos existentes que usam um dispositivo de conexão que é anexado de forma não removível em um reservatório de fluido. A capacidade de usar um dispensador de fluido com produtos ou compostos químicos para os quais ele não foi produzido ou desenhado não é sempre vantajosa ou desejável. Neste particular, o uso de um dispensador de fluido com o produto errado pode ocasionar inúmeros problemas, incluindo vazamento do dispensador, falha, quantidade de dispensação inapropriada, e ainda dano à propriedade e lesão do usuário em decorrência de dispensação incorreta. O controle ou o impedimento da recarga do recipiente podem reduzir o risco de contato do usuário com fluidos perigosos dispensados pelo dispensador de fluido e/ou retidos em um reservatório de fluido deste, podem impedir que um usuário use um dispensador de fluido para dispensar um fluido para o qual o dispensador de fluido não é adaptado ou adequado e podem reduzir o potencial de saúde, segurança e/ou outros riscos de endividamento quando um usuário usar um dispensador de fluido de uma parte para dispensar fluido obtido de uma outra parte.

À luz do rápido desenvolvimento dos usos e aplicações de dispensadores de fluido, percebe-se que dispensadores de fluido portáteis que podem dispensar duas ou mais quantidades diferentes de fluido podem impedir a dispensação de quantidades incorretas de fluido, são resistentes aos esforços de recarga e/ou são adaptados para reduzir as oportunidades de contato humano com o fluido são bem-vindos à indústria.

Sumário da Invenção

Algumas modalidades da presente invenção fornecem um dispensador de fluido para conter e dispensar quantidades medidas de fluido, em que o dispensador de fluido compreende um reservatório para conter fluido, uma câmara substancialmente posicionada no reservatório para conter uma quantidade do fluido, um pistão móvel na câmara para arrastar fluido para o interior da câmara quando o pistão mover-se em uma primeira direção em relação à câmara e para descarregar fluido proveniente da câmara quando o pistão mover-se em uma segunda direção oposta à primeira direção, um controle manipulável pelo usuário acoplado no pistão e móvel para mover o pistão em relação à câmara, e uma lingueta móvel em relação ao pistão para seletivamente permitir e inibir o movimento do pistão em pelo menos uma das primeira e segunda direções.

Em algumas modalidades, são fornecidos um dispensador de fluido para conter e dispensar fluido e para a recarga a partir de uma fonte de fluido que compreende um reservatório para conter fluido, uma câmara substancialmente posicionada no reservatório para conter uma quantidade do fluido, um pistão móvel na câmara para arrastar fluido para o interior da câmara quando o pistão mover-se em uma primeira direção em relação à câmara e para descarregar fluido da câmara quando o pistão mover-se em uma segunda direção oposta à primeira direção, um controle manipulável pelo usuário operável para mover o pistão na câmara, uma tampa acoplada no reservatório e definindo um suspiro que estabelece comunicação fluídica entre o interior e o exterior do reservatório, uma válvula para comunicação fluídica seletiva entre o interior do reservatório e a fonte de fluido, a válvula com uma posição aberta, para permitir o fluxo de fluido através de si, e uma posição fechada, para inibir o fluxo de fluido através de si; e um plugue acoplado na tampa e inserível no suspiro para fechar seletivamente o suspiro em resposta ao movimento do válvula.

Algumas modalidades da presente invenção fornecem um método de dispensação de fluido de um reservatório em quantidades medidas, em que o método compreende selecionar uma quantidade desejada de fluido a ser dispensado do reservatório dentre uma pluralidade de quantidades, mover um controle manipulável pelo usuário para uma primeira de uma pluralidade de posições, mover um pistão em uma primeira direção em relação a uma câmara para uma primeira distância correspondente à quantidade desejada de fluido, arrastar fluido para o interior da câmara movendo o pistão na primeira direção para a primeira distância; resistir o movimento do pistão em uma segunda direção oposta à primeiro direção antes de a primeira distância ser alcançada, mover o pistão em relação à câmara na segundo direção, e dispensar a quantidade desejada de fluido a partir da câmara movendo o pistão na segundo direção.

Outros aspectos da invenção ficarão aparentes pela consideração da descrição detalhada e dos desenhos anexos.

Descrição Resumida dos Desenhos

A figura 1 é uma vista em perspectiva de um dispensador de fluido de acordo com uma modalidade da presente invenção.

A figura 2 é uma vista seccional transversal do dispensador de fluido ilustrado na figura 1 mostrado com um pistão da bomba removido.

A figura 3 é uma vista em perspectiva de uma parte do dispensador de fluido ilustrado na figura 1 mostrado com a bomba do aparelho em uma primeira posição.

A figura 4 é uma vista em perspectiva explodida da parte do dispensador de fluido mostrado na figura 3.

A figura 5 é uma vista em perspectiva de um dispensador de fluido de acordo com uma outra modalidade da presente invenção mostrado desconectado de uma garrafa.

A figura 6 é uma vista explodida do dispensador de fluido mostrado na figura 5.

A figura 7 é uma vista de topo do dispensador de fluido das figuras 5 e 6 em uma primeira posição.

A figura 7A é uma vista seccional transversal do dispensador de fluido das figuras 5-7 mostrada ao longo da linha 7A-7A da figura 7.

A figura 8 é um vista de topo do dispensador de fluido das figuras 5 e 6 em uma segunda posição.

A figura 8A é uma vista seccional transversal do dispensador de fluido das figuras 5-8 mostrada ao longo da linha 8A-8A da figura 8.

A figura 9 é uma vista em perspectiva de um dispensador de fluido de acordo com uma outra modalidade da presente invenção mostrado desconectado de uma garrafa.

A figura 10 é uma vista explodida do dispensador de fluido mostrado na figura 9.

A figura 11 é uma vista de topo com detalhes do dispensador de fluido ilustrado nas figuras 9 e 10.

As figuras 12 e 13 são vistas em perspectiva de uma parte do dispensador de fluido mostrado nas figuras 9-11.

As figuras 12A e 13A são vistas seccionais transversais da parte do dispensador de fluido mostrada nas figuras 12 e 13.

A figura 14 é uma vista seccional transversal do dispensador de fluido ilustrado nas figuras 9-13A mostrado com a bomba em uma primeira posição.

A figura 15 é uma vista seccional transversal do dispensador de fluido ilustrado nas figuras 9-13A mostrado com a bomba em uma segunda posição.

As figuras 16-16F são vistas seccionais transversais da parte do dispensador de fluido ilustrada nas figuras 9-15B mostrada em várias posições.

As figuras 17-17B são vistas seccionais transversais com detalhes de um outro dispensador de fluido de acordo com a presente invenção.

A figura 18 é uma vista em perspectiva de um dispensador de fluido com um orifício de recarga de acordo com uma modalidade da presente invenção.

As figuras 19 e 20 são vistas em perspectiva do orifício de recarga mostrado na figura 18.

A figura 21 é uma vista em perspectiva de um dispensador de fluido de acordo com uma ainda outra modalidade da presente invenção mostrado em uma primeira posição conectada em um bolso de recarga.

A figura 22 é uma vista em perspectiva do dispensador de fluido ilustrado na figura 21 mostrado em uma segunda posição.

A figura 23 é uma vista em perspectiva de uma parte do dispensador de fluido ilustrado nas figuras 21 e 22.

A figura 24 é uma outra vista em perspectiva de uma parte do dispensador de fluido ilustrado nas figuras 21-23.

A figura 25 é uma vista em perspectiva de base de uma parte do dispensador de fluido ilustrada nas figuras 21-24 mostrada acoplada no bolso de recarga.

A figura 26 é uma vista seccional transversal do dispensador de fluido mostrado nas figuras 21-25 tomada ao longo da linha 26-26 da figura 21.

A figura 27 é uma vista lateral do pistão mostrado nas modalidades das figuras 2126.

A figura 28 é uma outra vista lateral do pistão mostrado nas modalidades das figuras 21-26.

A figura 29 é uma vista em perspectiva explodida de um dispensador de fluido de acordo com uma outra modalidade da presente invenção.

A figura 30 é uma vista em perspectiva do pistão mostrado na figura 29.

A figura 31 é uma vista de topo do dispensador de fluido mostrado nas figuras 29 e 30.

A figura 32 é uma vista seccional transversal do dispensador de fluido mostrado nas figuras 29-31 tomada ao longo da linha 32-32 da figura 31.

A figura 33 é uma vista com detalhes de uma parte da figura 32.

A figura 34 é uma vista lateral de um dispensador de fluido com um orifício de recarga de acordo com uma outra modalidade da presente invenção.

A figura 35 é uma vista lateral do dispensador da figura 34 mostrado com o orifício de recarga em uma posição fechada.

A figura 36 é uma vista lateral de um dispensador de fluido com um orifício de recarga de acordo com uma outra modalidade da presente invenção.

As figuras 37A e 37B são vistas em perspectiva de um conjunto de lingueta de acordo com uma modalidade da presente invenção mostrado nas primeira e segunda posições, respectivamente.

As figuras 38A-38C são vistas laterais do conjunto de lingueta das figuras 37A e 37B mostrado em diferentes posições em resposta ao movimento da lingueta em uma primeira direção.

As figuras 39A-39C são vistas laterais do conjunto de lingueta das figuras 37A-38C mostrado em diferentes posições em resposta ao movimento adicional da lingueta na primeira direção.

As figuras 40A-40C são vistas laterais do conjunto de lingueta das figuras 37A-39C mostrado em diferentes posições em resposta ao movimento do lingueta em uma segunda direção oposta à primeira direção.

A figura 41 é uma vista em perspectiva de um conjunto de lingueta de acordo com uma outra modalidade da presente invenção.

A figura 42 é uma vista em perspectiva de uma parte do conjunto de lingueta da figura 41, mostrando uma mudança de direção do conjunto de lingueta.

As figuras 43A-43D são vistas laterais do conjunto de lingueta das figuras 41 e 42 mostrado com um catraca móvel em relação a um alojamento da esfera.

A figura 44 é uma vista lateral do conjunto de lingueta das figuras 41-43D em uma posição para impedir o movimento invertido.

Descrição Detalhada

Antes que qualquer das modalidades da invenção seja explicada com detalhes, entende-se que a invenção não é limitada, em sua aplicação, aos detalhes de construção e ao arranjo de componentes apresentados na seguinte descrição ou ilustrados nos desenhos anexos. A invenção pode ser concebida em outras modalidades e pode ser praticada ou realizada de várias maneiras. Também, entende-se que a fraseologia e a terminologia aqui usadas são dadas com o propósito de descrição, e não devem ser consideradas como limitantes. Pretende-se que, aqui, o uso de incluindo compreendendo ou tendo, e de variações destes, abranja os itens listados posteriormente, e equivalentes destes, bem como itens adicionais. A menos que especificado ou limitado de outra forma, os termos montado conectado suportado e acoplado, e variações destes são amplamente usados e abrangem montagens, conexões, suportes e acoplamentos tanto diretos quanto indiretos. Adicionalmente, conectado e acoplado não são restritos a conexões ou acoplamentos físicos ou mecânicos.

A figura 1 ilustra um dispensador de fluido 10 de acordo com uma modalidade da presente invenção. O dispensador de fluido 10 inclui uma garrafa 15 e uma bomba 20 com um pistão 35. Em algumas modalidades, o aparelho de dispensação de fluido 10 também inclui um cabo 25 e/ou um bico 30 de qualquer forma desejada, tal como aquele mostrado, a título de exemplo, nas figuras 1-4. O dispensador de fluido ilustrado da figura 1 também inclui um controle manipulável pelo usuário 40 para selecionar uma quantidade de fluido a ser dispensado mediante atuação do pistão 35. Embora outras modalidades da presente invenção não precisem, necessariamente, tem um controle manipulável pelo usuário 40, um controle como este aumenta a flexibilidade do dispensador de fluido 10, como será descrito com mais detalhes a seguir.

Como com os outros dispensadores de fluido 10 ilustrados nas figuras, o dispensador de fluido 10 ilustrado nas figuras 1-4 é portátil, e pretende-se que seja móvel de local para local, conforme necessário, para dispensar fluido em tais locais. O dispensador de fluido 10 também pode ser montado em uma prateleira de parede ou estação de recarga para impedir a instalação fora do lugar ou roubo e/ou para fornecer um local central identificado e controlado para dispensar as operações. O dispensador 10 pode ter qualquer um dos recursos dos dispensadores descritos na patente US 5.827.486, na patente US 5.908.143 e na patente US 6.568.438, cujas íntegras dos conteúdos são aqui incorporadas pela referência na medida que elas dizem respeito a dispensadores de fluido, componentes do dispensador de fluido e maneiras nas quais os dispensadores de fluido podem ser montados.

O dispensador de fluido 10 ilustrado nas figuras 1-4 é operável para extrair fluido da garrafa 15 pela atuação do pistão 35 da bomba 20 em uma primeira direção e para dispensar uma quantidade em particular do fluido (isto é, uma quantidade pré-determinada, medida ou dosada) através do bico 30 pela atuação do pistão 35 em uma segunda direção. Qualquer tipo de fluido pode ficar retido no dispensador de fluido 10, e a partir dele ser dispensado, tais como produtos químicos de limpeza, desinfetantes, fluidos de tratamento de piso e de outras superfícies, fluidos comestíveis, aspersões corporais, óleos, agentes refrigerantes e outros fluidos automotivos, de troca de calor, e/ou lubrificantes, aditivos químicos, tinta, corantes e congêneres.

Em muitas aplicações, o acesso ao interior da garrafa 15 (com propósitos tanto de recarregar a garrafa 15 quanto de acessar o fluido ali contido) é indesejável. Também, em muitas aplicações, a capacidade de remover e substituir a garrafa 15 por uma outra garrafa do mesmo tipo ou de tipo diferente é indesejável. Na prática, a bomba 20 pode ter uma vida útil limitada e, portanto, pode, consequentemente, falhar. Pelo desenho da bomba 20 com uma vida útil da garrafa 15 mais uma margem de segurança, é possível impedir riscos em potencial e a frustração do usuário se a bomba 20 falhar em uso. Portanto, em algumas modalidades, a bomba 20 é conectada de forma não removível na garrafa 15. Em algumas mo dalidades, esta conexão é impermeável a fluido, e pode ser estabelecida de inúmeras diferentes maneiras, tais como por soldagem rotacional, soldagem por vibração ou soldagem de qualquer outra maneira, material de ligação adesivo ou coesivo, uma conexão mecânica não liberável, tais como um encaixe de travamento dentado, gravado ou rosqueado de forma não reversível, ou uma combinação destes e de outros tipos de conexões não liberáveis. Qualquer um destes e de outros tipos de conexões não liberáveis entre a bomba 20 e a garrafa 15 é possível, e pode ser definido entre uma parte da garrafa 15 (por exemplo, um gargalo, bordo periférico ou outro adaptador ou recurso adjacentes ou que definem uma abertura da garrafa 15) e uma parte da bomba 20 (por exemplo, uma tampa, cobertura, tubo, derivação ou outro adaptador ou recurso da bomba 20). A título de exemplo somente, o adaptador nãõliberável ilustrado nas figuras 1-4 é descrito e ilustrado com detalhes na patente US 6.772.914, que é aqui incorporada pela referência por seus preceitos dos métodos de conexões e conexão da garrafa na bomba. Neste particular, a tampa 12 ilustrada com roscas internas 14 é rosqueada sobre um gargalo 16 da garrafa 15 com roscas externas 18 (embora os locais internos / externos das roscas 14, 18 possam ser invertidos em outras modalidades). Nas modalidades ilustradas, a tampa 12 é recebida em uma parte de um corpo da bomba 22, e pode girar em relação ao corpo da bomba 22 e da garrafa 15, a fim de ali apertar a tampa 12. Em outras modalidades, a bomba 20 é conectada de forma liberável na garrafa 15 de qualquer maneira, tais como por uma conexão rosqueada reversível e conexão tipo encaixe rápido impermeáveis a fluido, e congêneres.

A garrafa 15 e a bomba 20 (e os componentes da bomba, descritos com mais detalhes a seguir) podem ser feitas de qualquer material ou combinação de materiais resilientes, tais como plástico, elastômero, fibra de vidro, material composite, alumínio, aço ou outro metal, e congêneres. Também, a garrafa 15 e a bomba 20 podem ser formadas por moldagem por injeção, moldagem por sopro, moldagem rotacional, fundição, usinagem, estampagem ou outros processos de fabricação adequados. Em algumas modalidades, o(s) materiais) é(são) selecionado(s) para ser leve(s) e/ou resistente(s) à corrosão da exposição ao(s) tipo(s) de fluido(s) a ficar retido(s) no dispensador 10, e dispensados a partir dele. A garrafa 15 pode ter qualquer forma desejada e, em algumas modalidades, é modelada para permitir que a garrafa 15 fique substancialmente de pé em uma superfície horizontal. No geral, a título de exemplo somente, a garrafa ilustrada 15 tem forma cubóide, e tem bulbos em cada um dos quatro cantos de base. Entretanto, em vez disto, outras formas, materiais e configurações de garrafas podem ser usados, conforme desejado. Em outras modalidades não ilustradas, a garrafa 15 é substituída por um arranjo tipo saco em caixa, de maneira tal que um saco, bolso ou outro recipiente flexível contenha o fluido e fique, pelo menos parcialmente, contido em uma caixa ou outro recipiente que pode fornecer suporte estrutural para o saco. Arranjos tipo saco em caixa são bem conhecidos na tecnologia e, portanto, não são aqui descritos com mais detalhes.

Da forma supradescrita, o dispensador 10 ilustrado nas figuras 1-4 inclui um cabo que permite que o usuário eleve ou prenda o dispensador 10. O cabo 25 ilustrado se estende, no geral, radialmente para fora da bomba 20 e inclui uma parte de extremidade que se curva para baixo para inibir que a mão do usuário deslize para fora do cabo 25 enquanto está elevando ou portando o dispensador 10. Entretanto, em outras modalidades, o cabo 25 pode ter qualquer outra forma desejada, incluindo um gancho, laço ou outra forma curva, uma forma substancialmente chata que se estende em qualquer ângulo em relação à bomba 20, e congêneres. Algumas modalidades alternativas do cabo são ilustradas nas figuras 23- e 29-32, todas as quais (incluindo aquele mostrado nas figuras 1-4) podem ser usadas com qualquer uma das modalidades do dispensador de fluido aqui descritas e/ou ilustradas. O cabo 25 pode ser incluído como uma parte integral da bomba 20, tal como sendo integral com o corpo da bomba 22. Alternativamente, o cabo 25 pode ser uma parte separada anexada de forma permanente ou liberável na bomba 20 (por exemplo, no corpo da bomba 22) de qualquer maneira, tais como por soldagem, brazagem fraca, ou brazagem, por material de ligação adesivo ou coesivo, por um ou mais parafusos de rosca cônica, pregos, pinos, fechos, pilares, grampos, ou outros elementos de fixação, por elementos de inter-encaixe no cabo 25 e na bomba 20 (por exemplo, conexões rosqueadas, dedos de inter-encaixe, recurso de encaixe rápido ou outras partes de casamento) e congêneres. Em outras modalidades não ilustradas, o cabo 25 é definido pela garrafa 15, ou nela conectado, ou é definido tanto pela garrafa quanto pela bomba 20, ou nelas conectado.

Continuando com relação às modalidades ilustradas das figuras 1-4, o bico 30 se estende radialmente para longe da bomba 20, e é modelado para se estender em uma direção, no geral, para baixo. Como o cabo 25, o bico 30 pode ser integralmente formado com o corpo da bomba 20, ou pode ser um componente separado anexado a ele de qualquer maneira adequada (incluindo qualquer um dos tipos de conexão de cabo supradescritos). O bico 30 fica em comunicação fluídica com um conduíte 45 que recebe fluido de uma câmara da bomba 24 (descrito com mais detalhes a seguir). O conduíte 45 pode ter qualquer comprimento e pode se estender em qualquer direção adequada para realizar esta função. Por exemplo, nas modalidades ilustradas das figuras 1-4, o conduíte 45 se estende de uma base da câmara da bomba 24 até o bico 30, enquanto que, em outras modalidades, o conduíte 45 se estende de qualquer outro local ao longo da câmara da bomba 24 até o bico 30. Em alguns casos, um conduíte da bomba que se estende até a base da câmara da bomba 24, e nela conectado, pode fornecer um maior grau de controle considerando a quantidade de fluido dispensado mediante a atuação da bomba 20. O conduíte 45 pode ser definido por um ou mais tubos e adaptadores conectados no bico 30 e em um cilindro da bomba 85 definindo, pelo menos parcialmente, a câmara da bomba 24, ou pode ser definido de forma integral ou parcial por uma outra parte da bomba 20 (por exemplo, uma parte do cilindro da bomba 85).

Nas modalidades ilustradas das figuras 1-4, a bomba 20 inclui uma abertura 50 através da qual o pistão 35 é recebido. O pistão 35 é móvel em relação à garrafa 15 (por exemplo, móvel para dentro e para fora da garrafa 15) e é vedado em relação à câmara da bomba 24 por uma vedação do pistão 55 para garantir um relacionamento à prova de vazamento entre o pistão 35 e o cilindro da bomba 85 no qual o pistão 35 se move. Portanto, à medida que o pistão 35 se move em uma direção para cima nas figuras 1-4, a vedação do pistão 55 gera uma força de vácuo no cilindro da bomba 85, fazendo com que o fluido da garrafa 15 seja arrastado para o interior do cilindro da bomba 85 (por exemplo, por um tubo 42 ou outro conduíte, em algumas modalidades). Também, então, à medida que o pistão 35 se move em uma direção para baixo nas figuras 1-4, a vedação do pistão 55 gera uma maior pressão de fluido no cilindro da bomba 85, fazendo com que fluido seja descarregado do cilindro da bomba 85 através do conduíte 45 e do bico 30. Em algumas modalidades, o pistão 35 é predisposto para fora (isto é, para cima nas figuras 1-4) por uma mola 60 ou outro elemento de predisposição. Nas modalidades ilustradas, uma mola espiral 60 é fornecida para predispor o pistão 35 para fora da garrafa 15. Em outras modalidades, extremidades opostas de uma mola espiral podem ser anexadas no topo do cilindro da bomba e na base do pistão 35, a fim de fornecer uma força de predisposição similar. Em ainda outras modalidades, uma câmara vedada e pressurizada pode ser posicionada para exercer uma força de predisposição sobre o pistão 35 para realizar a mesma função. Alternativamente, nenhuma tal mola ou outro dispositivo de predisposição é usado para predispor o pistão 35, em cujos casos o pistão 35 pode ser movido para fora por um usuário.

Em algumas modalidades, a quantidade de fluido dispensado pela atuação da bomba (isto é, pelo movimento do pistão 35) depende, pelo menos em parte, da quantidade de movimento do pistão 35. Por exemplo, para dispensar uma maior ou menor quantidade de fluido da câmara de dispensação 24, nas modalidades ilustradas das figuras 1-4, o pistão 35 é movido para cima e para baixo em uma maior ou menor quantidade, respectivamente. Dessa maneira, a quantidade de fluido pode ser controlada limitando, ou de outra forma controlando, a quantidade de movimento do pistão 35 em relação ao cilindro da bomba 85. Esta função pode ser realizada por uma conexão móvel entre o pistão 35 e uma ou mais outras partes da bomba 20. Em algumas modalidades, esta conexão móvel inclui uma ou mais projeções (por exemplo, pinos, pilares, protuberâncias, paredes e congêneres) do pistão 35 móvel ao longo de uma ou mais aberturas (por exemplo, ranhuras, fendas, canais, rebaixos alongados e congêneres) em uma parte adjacente da bomba 20. Em algumas modalidades, esta conexão móvel também, ou em vez disto, inclui uma ou mais aberturas (por exemplo, ranhuras, fendas, canais, rebaixos alongados e congêneres) do pistão 35 nas quais se mo vem uma ou mais projeções (por exemplo, pinos, pilares, protuberâncias, paredes e congêneres) de uma parte adjacente da bomba 20.

Por exemplo, e novamente em relação às modalidades ilustradas nas figuras 1-4, o pistão 35 é fornecido com duas aberturas que se estendem axialmente 62, 63 nas quais se desloca uma protrusão 61 localizada em uma parte adjacente da bomba 20. Nestas modalidades, a protrusão 61 fica localizada em um colar 26 que circunda o pistão 35. O colar 26 é integralmente formado no corpo da bomba 22 ou é uma parte separada, nela conectada, de qualquer maneira adequada. Em outras modalidades, a protrusão 61 fica localizada em uma outra parte da bomba 20 adjacente ao pistão 35 (por exemplo, se estendendo a partir de uma parede que não necessariamente circunscreve o pistão a partir de uma outra superfície interna da abertura 50 e congêneres). A protrusão 61 ilustrada nas modalidades das figuras 1-4 fica localizada em uma parte flexível do corpo da bomba 22, a fim de habilitar a fácil montagem do pistão 35 no interior do resto da bomba 20. Em particular, o colar 26 inclui duas aberturas 28 (veja a figura 3) que definem entre elas um cantiléver a partir do qual a protrusão 61 se estende. Alternativamente, a protrusão 61 pode se estender a partir de qualquer outra parte semi-flexível do corpo da bomba 22 com este propósito.

Nas modalidades das figuras 1-4, a protrusão 61 fica posicionada para encaixar e correr nas aberturas que se estendem axialmente 62, 63 a partir do pistão 35. A primeira abertura 62 permite que o pistão 35 se mova em uma primeira distância determinada, pelo menos em parte, pelo movimento da primeira abertura 62 em relação à protrusão 61. A segunda abertura 63 permite que o pistão 35 se mova em uma segunda distância determinada, pelo menos em parte, pelo movimento da segunda abertura 63 em relação à protrusão 61. A segunda distância é maior que a primeira distância, em função do fato de que a segunda abertura 63 é maior que a primeira abertura 62. Cada abertura 62, 63 tem pelo menos um limite ou parada inferior no qual a protrusão 61 impede o recuo adicional do pistão 35. Em algumas modalidades, cada uma ou ambas as aberturas 62, 63 tem um limite ou parada superior que impede a depressão adicional do pistão 35.

Da forma mais bem mostrada na figura 3, o pistão 35 da bomba 20 é rotacionável ao redor de seu próprio eixo geométrico 32 e, portanto, pode ser torcido por um usuário para diferentes posições circunferenciais em relação ao resto da bomba 20 (por exemplo, o colar 26, o corpo da bomba 22 e o cilindro da bomba 85). Desta maneira, o relacionamento posicionai entre a primeira e a segunda aberturas 62, 63 e a protrusão 61 pode ser mudado para habilitar que a protrusão 61 fique alinhada, ou substancialmente alinhada, com uma abertura desejada das aberturas 62, 63. Este alinhamento pode ocorrer em um ou mais locais ao longo do pistão 35, tal como no topo do pistão 35 ilustrado nas figuras 1-4, onde as duas aberturas 62, 63 se encontram.

Em algumas modalidades, uma ou mais das aberturas 62, 63 do pistão 35 tem uma parte 36 na qual o pistão 35 tem movimento bloqueado em uma direção de dispensação (isto é, em uma direção para baixo nas modalidades ilustradas nas figuras 1-4). O pistão 35 pode ser rotacionado para uma posição na qual a protrusão 61 fica localizada nesta parte de travamento 36 e, portanto, impede que o pistão 35 seja movido para dispensar fluido da forma supradescrita. Nestas e em outras modalidades, esta parte de travamento 36 fica localizada para impedir o movimento do pistão 35 em uma direção oposta à direção de dispensação (isto é, em uma direção para cima nas modalidades ilustradas nas figuras 1-4). Portanto, em tais modalidades, o pistão 35 pode ser rotacionado para uma posição na qual a protrusão 61 fica localizada nesta posição de travamento e, portanto, impede que o pistão 35 seja movido para arrastar fluido para o interior do cilindro da bomba 85. Este segundo tipo de parte de travamento 36 pode ser usado para reter a bomba 20 em um estado compacto, tais como durante a expedição ou armazenamento. Adicionalmente, um ângulo convergente pode ser formado entre as seções de topo das aberturas 62, 63, desse modo, fazendo com que o pistão 35 vire naturalmente para uma posição angular central na primeira seção de ação de bombeamento, de maneira tal que a protrusão 611 fique alinhada com a parte de travamento 36 depois de cada operação normal da bomba 20. Este alinhamento deixa a bomba 20 em uma posição de armazenamento depois do uso, encoraja o usuário a selecionar conscientemente qual tamanho de dose é exigido para cada operação de dispensação, e impede que a bomba 20 seja recarregada em um nível pronto para uso (depois de uma dispensação) que não é desejado pelo usuário na próxima operação de dispensação.

Um usuário pode ajustar a quantidade de fluido a ser dispensado pelo dispensador 10 pela torção do pistão 35 até um ajuste rotativo desejado correspondente a um relacionamento posicionai da protrusão e abertura no qual o pistão 35 se moverá em distância apropriada para dispensar a quantidade de fluido. Em algumas modalidades, a bomba 20 inclui um ou mais indicadores para indicar quais posições circunferenciais do pistão 35 correspondem a quais quantidades de dispensação de fluido (isto é, a uma combinação de protrusão e abertura correspondente). Estes indicadores podem ser não alfanuméricos (por exemplo, símbolos ou gráficos) e/ou alfanuméricos e, em algumas modalidades, ficam localizados no controle manipulável pelo usuário 40 do pistão 35 e/ou no colar 26, bico 30, ou corpo da bomba 22 adjacentes ao pistão 35. Por exemplo, o controle manipulável pelo usuário 40 ilustrado nas figuras 1-4 define um botão com marcas distintivas 34. Em algumas modalidades, as marcas distintivas 34 são representativas do tipo de recipiente, receptáculo, superfície, ou outro local no qual o fluido deve ser dispensado e, portanto, pode ser representativo da quantidade de fluido recomendada ou tipicamente usada para tais aplicações e/ou dos tamanhos relativos da dispensação de fluido para cada posição rotacional do pistão 35. Por exemplo, o pistão 35 ilustrado nas figuras 1-4 tem três marcas distintivas: um primeiro indicador na forma de uma garrafa de aspersão correspondente à primeira abertura 62 do pis tão 35, um segundo indicador na forma de um balde correspondente à segunda abertura 63 do pistão 35, e um terceiro indicador na forma de um cadeado correspondente à parte de travamento 36 entre as primeira e segunda aberturas 62, 63.

O pistão 35 ilustrado nas figuras 1-4 é rotacionado no sentido horário para alinhar a protrusão 61 com a primeira abertura 62. O pistão 35 é rotacionado no sentido anti-horário da seta A2 para alinhar a protrusão 61 com a segunda abertura 63, da forma mostrada na figura 3.

Já que as posições rotacionais do pistão 35 para diferentes tipos (isto é, quantidades) de dispensação de fluido são determinadas, pelo menos em parte, pelos locais das aberturas 62, 63 do pistão 35, os locais circunferenciais das marcas distintivas 34 também serão determinados, pelo menos em parte, pelos locais das aberturas 62, 63.

A bomba 20 ilustrada nas figuras 1-4 é adaptada para dispensar duas diferentes quantidades pré-determinadas de fluido, com base em duas diferentes posições rotacionais do pistão 35 (e, portanto, com base no relacionamento posicionai da protrusão 61 em relação a duas diferentes aberturas do pistão 62, 63). Entretanto, o pistão 35 pode ter qualquer número de diferentes aberturas 62, 63 de qualquer número de diferentes comprimentos correspondentes a diferentes quantidades pré-determinadas de fluido dispensado mediante atuação do pistão 35. Tais aberturas 62, 63 podem ser arranjadas em quaisquer posições rotacionais desejadas, e podem ter quaisquer comprimentos relativos para diferentes quantidades pré-determinadas de fluido dispensado.

Em algumas modalidades, as aberturas 62, 63 do pistão 35 são integralmente formadas com o pistão 35, tais como pela moldagem, fundição ou usinagem no pistão 35. Entretanto, em outras modalidades, as aberturas 62, 63 são definidas em um componente separado 64 do pistão 35 que pode ser anexado de forma permanente ou liberável no pistão 35. De uma maneira como esta, dois ou mais diferente tipos de pistões 35 podem ser fornecidos, simplesmente, pela seleção e anexação do componente desejado 64, desse modo, fornecendo pistões 35 com diferentes números de aberturas, diferentes comprimentos de abertura e/ou diferentes posições de abertura correspondentes a diferentes quantidades de dispensação e posições rotacionais do pistão 35. A capacidade de trocar o pistão 35 e as características de dispensação resultantes pela seleção ou substituição do componente do pistão 64 que define as aberturas 62, 63 pode aumentar significativamente a adaptabilidade do dispensador de fluido 10 a diferentes fluidos e aplicações. Entende-se que, em tais modalidades, a(s) parte(s) da bomba 20 que porta(m) as marcas distintivas 34 (por exemplo, o controle manipulável pelo usuário 40 ou outra parte do pistão 35, o colar 26, e congêneres) pode(m) ser selecionada(s) ou substituída(s) para corresponder ao componente 64 selecionado ou substituído.

Um exemplo de um componente do pistão separado como este 64 é uma placa, da forma mostrada nas figuras 3 e 4. Como exposto, em algumas modalidades, inúmeras diferentes placas podem ser intercambiáveis no pistão 35 para permitir que um usuário selecione diferentes combinações de quantidades de fluido a ser dispensado para produtos químicos e aplicações específicos.

A bomba 20 ilustrada nas figuras 1-4 tem uma protrusão 61 para acavalar com as aberturas 62, 63, da forma supradescrita. Entretanto, entende-se que o pistão 35 pode ter qualquer número de projeções adicionais 61 móveis no interior de qualquer outro número de aberturas 62, 63, em cujo caso, duas ou mais projeções 61 podem cooperar para definir a quantidade de movimento permitido do pistão 35 de uma maneira similar àquela supradescrita.

Também percebe-se que, em algumas modalidades, somente uma única abertura 62, 63 é fornecida para resultar em um dispensador de fluido que pode dispensar somente um único tamanho de disparo em um curso completo do pistão 35.

Continuando com relação às modalidades ilustradas nas figuras 1-4, a bomba 20 tem duas válvulas unidirecionais 37, 38. Cada válvula 37, 38 é uma válvula de esfera, embora, em vez desta, uma válvula mitral, válvula bico de pato, válvula guarda-chuva, ou qualquer outro tipo de válvula unidirecional possa ser usado conforme desejado. A primeira válvula 37 impede o refluxo de fluido da câmara de fluido 24 para o interior da garrafa 15 (por exemplo, quando a bomba 20 for atuada para dispensar fluido a partir da câmara de fluido 24), e pode ser conectada ou instalada sobre uma placa da válvula que define, pelo menos parcialmente, uma extremidade do cilindro da bomba 85. A segunda válvula 38 impede que ar seja arrastado para o interior da câmara de fluido 24 (por exemplo, quando a bomba 20 for atuada para arrastar fluido para o interior da câmara de fluido 24 a partir da garrafa 15), e pode ser conectada ou instalada sobre a placa da válvula supradescrita ou pode ficar localizada no conduíte 45 ou no bico 30, se desejado.

As figuras 5-8A ilustram uma outra modalidade de um dispensador de fluido 110, de acordo com a presente invenção. Esta modalidade emprega muito da mesma estrutura e tem muitas das mesmas propriedades das modalidades do dispensador de fluido 10 supradescrito em conjunto com as figuras 1-4. Dessa maneira, a seguinte descrição focaliza, primariamente, sobre a estrutura e os recursos que são diferentes das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-4. Referência deve ser feita à descrição exposta em conjunto com as figuras 1-4 para informação adicional considerando a estrutura e os recursos, e as possíveis alternativas às estruturas e recursos do dispensador de fluido 110 ilustrado nas figuras 5-8A e descrito a seguir. Recursos e elementos das modalidades das figuras 5-8A correspondentes aos recursos e elementos das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-4 são numerados na série 100 dos números de referência.

Da forma supradescrita em conjunto com as modalidades das figuras 1-4, em al gumas modalidades, a conexão móvel entre o pistão 135 e uma parte adjacente da bomba 120 inclui uma ou mais projeções (por exemplo, pinos, pilares, protuberâncias, paredes e congêneres) do pistão 135 móvel ao longo de uma ou mais aberturas (por exemplo, ranhuras, fendas, canais, rebaixos alongados e congêneres) em uma parte adjacente da bomba 120. Um exemplo deste arranjo de protrusão e abertura é ilustrado nas figuras 5-8A. Em tais modalidades, uma ou mais projeções 165 do pistão 135 se estendem radialmente para fora do pistão 135, e são móveis nas aberturas 175, 180 em uma parte adjacente da bomba 120, como será descrito com mais detalhes a seguir. Por exemplo, o pistão 135 ilustrado nas figuras 5-8A porta duas projeções 165 nos lados opostos do pistão 135 próximo da base do pistão 135. As projeções 165 podem ser integralmente formadas com o pistão 135, podem, em vez disto, ser elementos separados conectados no pistão 135 de qualquer maneira adequada, incluindo as maneiras de conexão de cabo supradescritas em conexão com as modalidades das figuras 1-4. Nestes casos, em que as projeções 165 são elementos separados conectados no pistão 135, as projeções 165 podem ser individualmente conectadas no pistão 135 ou podem ser portadas por um elemento separado (por exemplo, anel, colar ou outro elemento) que é, ele próprio, conectado no pistão 135.

Em algumas modalidades, as posições de uma ou mais projeções 165 podem ser selecionadas, conforme desejado, a partir de duas ou mais possíveis posições ao longo ou ao redor do pistão 135, desse modo, habilitando um montador ou usuário a adaptar o pistão 135 a diferentes quantidades e tipos de movimento de pistão. Em ainda outras modalidades, da forma mais bem ilustrada nas figuras 12A e 13A, as projeções 165 podem ficar posicionadas em um componente separado que fica posicionado ao redor do pistão 135.

Agora, em relação à figura 6, a bomba ilustrada 120 tem um inserto 170 no qual são definidas as aberturas 175, 180 para receber as projeções 165. O inserto 170 pode ser feito de qualquer um dos materiais e de qualquer uma das maneiras supradescritas em conjunto com os materiais da bomba e da garrafa as maneiras de fabricação. O inserto 170 pode ser definido por qualquer número de peças (isto é, uma única peça ou qualquer número de peças adicionais) e, nas modalidades ilustradas, é definido por duas peças. O inserto 170 pode ter qualquer tamanho e forma adequados para, pelo menos parcialmente, definir as aberturas 175, 180, e, nas modalidades ilustradas, é uma camisa de duas peças na qual duas metades do inserto 170 circundam substancialmente o pistão 135. As duas peças podem ser separadas ou agrupadas de qualquer maneira adequada, incluindo qualquer uma das maneiras de anexação do cabo supradescritas em conjunto com as modalidades das figuras 1-4.

Em algumas modalidades, o inserto 170 é impedido de rotacionar livremente no cilindro da bomba 185. Isto pode ser alcançado pela conexão do inserto 170 no cilindro da bomba 185 de qualquer uma das maneiras supradescritas considerando a anexação do ca bo em conjunto com as modalidades das figuras 1-4. Entretanto, em algumas modalidades, é desejável remover e substituir o inserto 170. Portanto, uma forma de conexão que permite tal remoção e substituição pode ser usada em tais modalidades. Por exemplo, o inserto 170 e o cilindro do pistão 185 podem ter um encaixe de chaveta ou de outra forma casado para impedir a rotação relativa, ainda permitindo a remoção e a substituição do inserto. O encaixe de chaveta ou de outra forma casado permite a flexibilidade e a eficiência de estoque na montagem de diferentes versões ou tamanhos de insertos 170 e de cilindros de pistão 185. Nas modalidades ilustradas, as projeções 144 do inserto 170 são recebidas nas aberturas 146 do cilindro da bomba 185, embora os locais destas projeções 144 e aberturas 146 possam ser invertidos, e as formas e tamanhos destas projeções 144 e aberturas 146 possam ser mudados, ainda realizando a mesma função.

Cada metade do inserto 170 ilustrado inclui uma respectiva abertura das aberturas 175, 180 que se estendem axialmente ao lado do pistão 135. As aberturas tipo fenda 175, 180 recebem as projeções 165 da forma supradescrita, a fim de guiar o pistão 135 ao longo do inserto 170. De uma maneira similar ao relacionamento entre a protrusão 65 e as aberturas 62, 63 nas modalidades ilustradas das figuras 1-4, as aberturas 175, 180 limitam o deslocamento do pistão 135 na câmara do pistão 124, desse modo, definindo a quantidade de fluido dispensado pela bomba 120 mediante atuação. As aberturas 175, 180 podem ter diferentes comprimentos, de maneira tal que um usuário possa mover o pistão 135 em pelo menos dois diferentes comprimentos ao longo do inserto 170, com base na posição rotacional do pistão 135. Em algumas modalidades, os diferentes comprimentos corresponder a diferentes quantidades de fluido arrastados para o interior e descarregados a partir da câmara do pistão 124 quando o pistão 135 for atuado.

O cilindro da bomba 185 pode ser conectado em uma garrafa (não mostrada nas figuras 5-8A) de qualquer uma das maneiras supradescritas em conjunto com a modalidade ilustrada nas figuras 1-4. Nas modalidades ilustradas das figuras 5-8A, o cilindro da bomba 185 tem um bordo 190 próximo de uma parte de topo do cilindro da bomba 185 para receber a vedação do pistão 155 e, em algumas modalidades, uma sede de vedação 195 do inserto 170. Neste arranjo, o pistão 135 pode se mover no cilindro da bomba 185 para ali arrastar fluido e para descarregar fluido a partir dali, ainda retendo uma vedação impermeável a fluido entre a vedação do pistão estacionário 155 e o pistão móvel 135.

Pela torção do pistão 135 para diferentes posições rotacionais no inserto 170 e no cilindro da bomba 185, as projeções 165 portadas pelo pistão 135 podem se move em uma parte que se estende circunferencialmente inferior de cada abertura 175, 180 até que as projeções 165 fiquem alinhadas ou substancialmente alinhadas com uma das duas pernas que se estendem axialmente de cada abertura 175, 180 (as aberturas 175, 180 sendo substancialmente em forma de U, com as pernas de cada U com diferentes comprimentos que se estendem axialmente). Então, o pistão 135 pode ser puxado por um usuário e/ou movido por uma mola ou outro elemento de predisposição (da forma supradescrita) para arrastar fluido no cilindro da bomba 185 até que as projeções 165 alcançar o(s) limite(s) ou parada(s) de topo das pernas de suas abertura nas quais as projeções 165 se move. Posteriormente, o pistão 135 pode ser deprimido para recuar as projeções 165 para baixo de suas respectivas pernas de abertura para aumentar a pressão de fluido na câmara da bomba 124. Desta maneira, fluido é descarregado da câmara da bomba 124 através de um conduíte conectado no cilindro da bomba 185 em uma elevação mais alta do que o conduíte 45 supradescrito em conjunto com as figuras 1-4. Percebe-se que o local da conexão do conduíte no cilindro da bomba pode ser qualquer lugar ao longo do cilindro da bomba 185, conforme desejado. Em decorrência disto, fluido é dispensado através do bico 130 conectado no conduíte.

Em virtude desta forma e local, a parte inferior que se estende circunferencialmente a partir das aberturas 175, 180 nas modalidades ilustradas das figuras 5-8A impede que o pistão 135 seja elevado em relação ao cilindro da bomba 185, desse modo, definindo uma parte travada das aberturas 175, 180 e um estado travado do pistão 135. Percebe-se que uma ou mais partes da(s) abertura(s) 175, 180 que se estendem circunferencialmente pode(m) ficar localizada(s) em qualquer outro local ao longo do comprimento das aberturas 175, 180 para definir diferentes posições travadas do pistão 135 em relação ao cilindro da bomba 185. Em qualquer uma destas posições de travamento das aberturas 175, 180, as aberturas 175, 180 podem incluir um ou mais rebaixos, ou podem ser de outra forma modeladas, para manter as projeções 165 no lugar, em tais posições.

Nas modalidades ilustradas das figuras 5-8A, o pistão 135 inclui um controle manipulável pelo usuário 140 que pode ser integral com o pistão 135 ou nele conectado de qualquer maneira adequada. O controle manipulável pelo usuário 140 fornece um local no qual um usuário pode agarrar e torcer o pistão 135 da forma supradescrita, desse modo, selecionando as diferentes quantidades de dispensação da bomba 120. Também, o controle manipulável pelo usuário 140 fornece um local para marcas distintivas 134, da forma supradescrita em conjunto com as modalidades das figuras 1-4. As modalidades das figuras 5-8A também fornecem um exemplo de como as marcas distintivas de dispensação de fluido 134 podem ficar localizadas em qualquer outro lugar na bomba 120 (por exemplo, no controle manipulável pelo usuário 140, da forma mais bem mostrada nas figuras 7 e 8).

Como as modalidades ilustradas nas figuras 1-4, o pistão 135 pode ter duas ou mais diferentes posições rotacionais correspondentes à dispensação de pelo menos duas diferentes quantidades de fluido desejado e, em algumas modalidades, também incluindo uma posição travada. Nas modalidades ilustradas, uma primeira posição rotacional do pistão 135 é para recarregar uma garrafa de aspersão, uma segunda posição rotacional é para recarregar um balde ou pia e uma terceira posição rotacional é para travar o pistão 135 em uma posição axial completamente deprimida.

Mais especificamente, e em relação às figuras 7-8A, a primeira posição rotacional P1 do pistão 135 pode corresponder a uma primeira perna mais curta de cada abertura em forma de U 175, 180, enquanto que a segunda posição P2 do pistão 135 pode corresponder a uma segunda perna mais longa de cada abertura em forma de U 175, 180. Quando o pistão 135 tiver rotacionado para permitir que as projeções 165 se movam na primeira perna de cada abertura 175, 180, é permitida uma menor quantidade L1 de deslocamento do pistão do que quando o pistão 135 tiver rotacionado para permitir que a protrusão 165 se mova em uma quantidade maior L2 nas segundas pernas mais longas de cada abertura 175, 180.

As figuras 7 e 7A ilustram o pistão 135 na primeira posição rotacional P1 e movido para cima no inserto 170 e no cilindro da bomba 185 no primeiro comprimento L1. Uma primeira quantidade de fluido enche o volume da câmara da bomba 124 previamente ocupado pelo pistão 135. As figuras 8 e 8A mostram o pistão 135 na segunda posição rotacional P2 e movido para cima no inserto 170 e no cilindro da bomba 185 no segundo comprimento L2. Da forma mostrada nas figuras 7A e 8A, L2 é maior que L1. Uma segunda quantidade de fluido enche o volume da câmara da bomba 124 previamente ocupado pelo pistão 135. Os primeiro e segundo comprimentos L1, L2 podem ser determinados durante o processo de fabricação ou por um usuário (por exemplo, pela remoção e substituição do inserto 170, da forma descrita a seguir). O pistão 135 também pode ser rotacionado até uma terceira posição (correspondente às marcas distintivas em forma de cadeado no controle manipulável pelo usuário 140) na qual o pistão 135 fica fixo na posição axial em relação ao inserto 170 e ao cilindro da bomba 185.

Da forma supradescrita, em algumas modalidades, o inserto 170 pode ser removido e substituído. Esta capacidade habilita um usuário ou um fabricador a instalar um inserto 170 com um diferente número de aberturas 175, 180, um diferente arranjo de aberturas 175, 180 e diferentes tipos de aberturas 175, 180 (por exemplo, aberturas com diferentes comprimentos, formas e congêneres) para adaptar a mesma bomba para dispensar diferentes quantidades pré-determinadas de fluidos e/ou diferentes combinações de tais quantidades pré-determinadas de fluido. Embora esta capacidade adicione significativa adaptabilidade ao dispensador 110, em algumas modalidades, as aberturas 175, 180 são, em vez disto, definidas no cilindro da bomba 185.

As figuras 9-17B ilustram uma outra modalidade de um dispensador de fluido 210 de acordo com a presente invenção. Esta modalidade emprega muito da mesma estrutura e tem muitas das mesmas propriedades das modalidades dos dispensadores de fluido 10, 110 supradescritos em conjunto com as figuras 1-8A. Dessa maneira, a seguinte descrição focaliza, primariamente, na estrutura e recursos que são diferentes das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-8A. Referência deve ser feita à descrição exposta em conjunto com as figuras 1-8A para informação adicional considerando a estrutura e os recursos, e possíveis alternativas às estrutura e recursos do dispensador 210 ilustrado nas figuras 9-17B e descritos a seguir. Recursos e elementos nas modalidades das figuras 917B correspondentes aos recursos e elementos das modalidades supradescrita em conjunto com as figuras 1-8A são numerados na série 200 dos números de referência.

Em algumas modalidades, a quantidade de fluido dispensado pela bomba 220 pode ser mudada sem exigir a rotação do pistão 235. Neste particular, esta mudança pode ser feita movendo um elemento da bomba 220 em relação ao pistão 235, desse modo, mudando a maneira na qual o pistão 235 move e/ou a faixa de movimento do pistão 235. A título de exemplo somente, a bomba 220 ilustrada nas figuras 9-17B inclui um controle manipulável pelo usuário 240 que pode ser movido por um usuário para mudar a maneira na qual o controle 240 é encaixado com o pistão 235. Mais especificamente, o controle 240 inclui duas projeções 265 que são móveis para dentro e para fora das aberturas 275, 280 no pistão 235. Em uma primeira posição P4 do controle 240, uma primeira protrusão 265 é recebida em uma primeira abertura 275, enquanto que uma segunda protrusão 265 é desencaixada de uma segunda abertura 280. Em uma segunda posição P5 do controle 240, a primeira protrusão 265 fica radialmente disposta da primeira posição P4 (por exemplo, deslizando o controle ou manipulando o controle das figuras 9-11 de qualquer outra maneira), a primeira protrusão 265 é desencaixada da primeira abertura 275, enquanto que a segunda protrusão 265 é encaixada na segunda abertura 280. As aberturas 275, 280 podem tomar qualquer uma das formas e modelos, e pode ficar posicionada de qualquer uma das maneiras, da forma supradescrita em conjunto com as aberturas 62, 63 das modalidades ilustradas nas figuras 1-4 ou com as aberturas 162, 163 das modalidades das figuras 5-8A.

Dessa maneira, quando o controle 240 estiver na primeira posição P4, o pistão 235 é móvel em um primeiro comprimento L4, enquanto que, quando o controle 240 estiver na segunda posição P5, o pistão 235 é móvel em um segundo comprimento L5 maior. Marcas distintivas 234 podem ser fornecidas no controle 240, ou adjacentes a ele, para habilitar um usuário a identificar a posição do controle 240 e o correspondente estado operacional da bomba 220.

Em algumas modalidades, é desejável impedir a parcial atuação da bomba 220, tal como o parcial recuo do pistão 235 e/ou a parcial depressão do pistão 235, seguidos pela inversão do movimento do pistão. A bomba 220 ilustrada nas figuras 9-17B e os componentes alternativos da bomba ilustrados nas figuras 17-17B (descritos a seguir) fornecem exemplos de recursos da bomba que impedem ou inibem tal atuação parcial.

A bomba 220 ilustrada nas figuras 9-17B inclui um pistão 235 com um mecanismo de catraca 267. O mecanismo de catraca ilustrado 267 inclui inúmeros dentes que se estendem radialmente para fora 272 no pistão 235. Em algumas modalidades, há um ou mais locais ao longo do comprimento do pistão 235 onde o pistão 235 tem um menor diâmetro e nenhum dente. Estas partes podem corresponder com as diferentes posições supradescritas do controle manipulável pelo usuário 240. O mecanismo de catraca 267 também pode incluir uma lingueta 277 com um ou mais cunhas 278 que se estendem radialmente para dentro para encaixar os dentes 272 do pistão 235 à medida que o pistão 235 é movido além da lingueta 277. Em algumas modalidades, a lingueta 277 fica presa no lugar em relação ao pistão 235 e ao resto da bomba 220. Também, em algumas modalidades, a lingueta 277 é um elemento anular com uma ou mais cunhas 278 posicionadas para tal encaixe, embora qualquer outro elemento com uma ou mais cunhas posicionadas para tal encaixe seja possível, e cai no espírito e no escopo da presente invenção. As cunhas 278 são operáveis para encaixar nos dentes 272, de maneira tal que as cunhas 278 deflitam em resposta ao contato com os dentes 2725. As cunhas 278 podem ser feitas de um polímero flexível e resiliente ou de outro material flexível e resiliente, e são dimensionadas para ser recebidas em um não defletido ou em um estado substancialmente não defletido nas partes sem dentes do pistão 235 quando alinhadas com tais partes.

As figuras 16-16F e 17-17B ilustram várias fases de movimento do pistão dentado 235 além da lingueta 277. Os dentes 272 portados pelo pistão 235 (veja figuras 16-16F) ficam voltados para direções opostas, de maneira tal que os dentes 272A em um lado do pistão 235 fiquem angulados para cima, enquanto que os dentes 272B em um outro lado do pistão 235 ficam angulados para baixo. Os dentes 272 das figuras 17-17B são todos angulados para baixo. As modalidades das figuras 16-16F e 17-17B são dadas a título de exemplo somente. Percebe-se que outros arranjos e configurações de dentes 272 são possíveis e são considerados como no espírito e no escopo da presente invenção.

Quando o pistão 235 tiver se movido para locais axiais nos quais as cunhas 278 da lingueta 277 ficam alinhadas ou substancialmente alinhadas com as partes sem dentes de menor diâmetro do pistão 235, as cunhas 278 retornam para um estado não flexionado ou substancialmente não flexionado, da forma mostrada nas figuras 16, 16A, 16E e 17A. Entretanto, à medida que o pistão 235 (e o mecanismo de catraca 267) é puxado além das partes sem dentes de menor diâmetro, as cunhas 278 são defletidas pelo contato com os dentes 272, da forma mostrada nas figuras 16B-16D e 17. O pistão 235 (e o mecanismo de catraca 267) pode continuar a ser puxado até que as cunhas 278 sejam liberadas de deflexão dos dentes 272 e sejam permitidas se estender para o interior de uma outra parte sem dentes com menor diâmetro do pistão 235. Portanto, se um usuário recuar o mecanismo de catraca 267 para o interior dos cilindros 270, 285 antes de as cunhas 278 ser liberadas da deflexão (isto é, antes de o pistão 235 se mover suficientemente até uma posição correspondente ao alinhamento das cunhas 278 com uma outra parte sem dentes com menor diâmetro do pistão 235), as cunhas 278 serão mantidas no lugar pelos dentes 272A, 272B e resistirão a tal movimento. Portanto, os dentes 272 inibem que quantidades parciais de fluido sejam dispensadas do dispensador de fluido 210. Entretanto, depois que as cunhas 278 são liberadas de deflexão em uma das partes sem dentes de menor diâmetro do pistão 235, a direção de movimento do mecanismo de catraca 267 pode ser invertida, assim, defletindo as cunhas 278 contra os dentes 272 em uma direção oposta, da forma mostrada nas figuras 16F e 17B.

Em virtude dos dentes opostamente direcionados 272A, 272B portados pelo pistão 235 mostrado nas figuras 16-16F, o supradescrito movimento de limitação do pistão ocorre em ambas as direções de movimento do pistão (isto é, arraste de fluido e descarga de fluido). Entretanto, percebe-se que dentes podem ser selecionados para apontar em somente uma direção para limitar tal movimentado pistão em somente uma direção de movimento do pistão (isto é, arras te fluido ou descarga de fluido). Um exemplo de uma modalidade como esta é ilustrado nas figuras 17-17B.

Em cada uma das modalidades ilustradas nas figuras 1-17B, o pistão 235 da bomba ilustrada 20, 120, 220 é atuado enquanto o cilindro da bomba 85, 185, 285 permanece estacionário em relação à garrafa 15, 115, 215. Este relacionamento entre o pistão 35, 135, 235, o cilindro da bomba 85, 185, 285 e a garrafa 15, 115, 215 pode apresentar vantagens significativas em função do fato de que o dispensador de fluido 10, 110, 210 pode ficar posicionado em uma prateleira, piso, ou outra superfície, e pode permanecer estacionário enquanto o pistão 35, 135, 235 é atuado, e de que o dispensador 10, 110, 210 também pode permanecer estacionário em relação à garrafa de aspersão, balde, pia ou outro receptáculo que é dosado, desse modo, habilitando maior ergonomia, segurança e precisão de dispensação de fluido.

As figuras 18-20 ilustram uma outra modalidade de um dispensador de fluido 310 de acordo com a presente invenção. Esta modalidade emprega muito da mesma estrutura e tem muitas das mesmas propriedades das modalidades dos dispensadores de fluido 10, 110, 210 supradescritos em conjunto com as figuras 1-17B. Dessa maneira, a seguinte descrição focaliza, primariamente, na estrutura e recursos que são diferentes das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-17B. Referência deve ser feita à descrição exposta em conjunto com as figuras 1-17B para informação adicional considerando a estrutura e os recursos, e possíveis alternativas às estrutura e recursos do dispensador de fluido 310 ilustrado nas figuras 18-20 e descrito a seguir. Recursos e elementos das modalidades das figuras 18-20 correspondentes aos recursos e elementos das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-17B são numerados na série 300 dos números de referência.

O dispensador de fluido 310 ilustrado nas figuras 18-20 inclui uma bomba 320, um bico 330, uma tampa 312 acoplada em um corpo da bomba 322 e em uma garrafa 315, e um cabo 325 acoplado na bomba 320 e no bico 330. O dispensador de fluido 310 também pode incluir um controle manipulável pelo usuário 340 que inclui marcas distintivas 334 que indicam um tamanho de dose ou uma posição de um pistão (não visíveis nas figuras 18-20). Em algumas modalidades, um orifício de recarga de bloqueio de perfuração pode ser usado para permitir que um usuário recarregue o dispensador de fluido 310 qualquer número de vezes. Um orifício de recarga de bloqueio de perfuração de acordo com uma modalidade da presente invenção é ilustrado nas figuras 18-20, e é indicado, no geral, em 348.

Nas modalidades ilustradas das figuras 18-20, o orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 fica localizado em um eixo oco 368 da bomba 320. A figura 18 mostra o orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 instalado no dispensador de fluido 310 pela inserção do orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 no eixo projetado 368. Em outras modalidades, o orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 pode ser acoplado em qualquer parte do dispensador de fluido 310, tais como na tampa 312, no corpo da bomba 322 ou na garrafa 315. O orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 pode ser utilizado com qualquer uma das outras modalidades do dispensador de fluido aqui descritas e/ou ilustradas. A instalação do orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 no dispensador de fluido 310 pode ocorrer durante a fabricação do dispensador de fluido 310, depois que o dispensador de fluido 310 for fabricado, mas antes da venda comercial e/ou do uso do dispensador de fluido 310 ou durante o uso comercial do dispensador de fluido 310.

O orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 ilustrado nas figuras 19 e 20 inclui uma ponta afiada 352 operável para perfurar através de uma parte do dispensador de fluido 310, tais como uma vedação localizada na garrafa 315 ou no corpo da bomba 322. O orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 ilustrado inclui roscas 351 que podem ser auto-atarraxantes no interior do dispensador de fluido 310 para prender o orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 no dispensador de fluido 310 e para acionar a ação de perfuração. Entretanto, em outras modalidades, tais roscas não são usadas, em cujos casos o orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 pode ficar retido em uma posição presa no dispensador de fluido 310 por enrugamento, entrada pro pressão em um recurso dentado, ou de qualquer outra maneira adequada.

O orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 ilustrado nas figuras 19 e 20 inclui adicionalmente uma pluralidade de dentes 353 operável para encaixar no dispensador de fluido 310 para impedir a remoção do orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 do dispensador de fluido 310 uma vez instalado. O orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 ilustrado inclui adicionalmente uma vedação, tal como uma vedação de anel o 354 para encaixar de forma vedável um tubo ou conduíte inserido no orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 para recarregar o dispensador de fluido 310. O orifício de recarga de bloqueio de perfuração 348 também pode ter uma válvula interna (por exemplo, válvu la de esfera, aba predisposta interna e congêneres) operável para inibir o refluxo de fluido para fora do dispensador de fluido 310 quando nenhum conduíte ou tubo for inserido no orifício 348, ainda permitindo o fluxo de fluido através de si quando um tubo ou conduíte for inserido no orifício 348. Em algumas modalidades, o orifício de recarga de bloqueio de perfuração 48 é operável para inibir o vazamento, mesmo se o dispensador de fluido 310 virar.

As figuras 21-28 ilustram uma outra modalidade de um dispensador de fluido 410 de acordo com a presente invenção. Estas modalidades empregam muito da mesma estrutura e têm muitas das mesmas propriedades das modalidades dos dispensadores de fluido 10, 110, 210, 310 supradescritos em conjunto com as figuras 1-20. Dessa maneira, a seguinte descrição focaliza, primariamente, na estrutura e recursos que são diferentes das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-20. Referência deve ser feita à descrição exposta em conjunto com as figuras 1-20 para informação adicional considerando a estrutura e os recursos, e possíveis alternativas às estrutura e recursos do dispensador de fluido 410 ilustrado nas figuras 21-28 e descrito a seguir. Recursos e elementos das modalidades das figuras 21-28 correspondentes aos recursos e elementos das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-20 são numerados na série 400 dos números de referência.

Da forma supradescrita, em algumas modalidades, é desejável que um usuário encha a garrafa 415 com um fluido a ser dispensado. O dispensador de fluido 410 ilustrado nas figuras 21-28 é adaptado para ser cheio através de uma conexão de fluido liberável entre uma fonte de fluido (por exemplo, bolso de recarga 466 ou outro reservatório de fluido) e o dispensador de fluido 410. Primeiro, em relação às figuras 21 e 22, o dispensador de fluido 410 ilustrado é mostrado em diferentes estágios de encaixe entre partes de um acoplamento de fluido 456, 458 que estabelece comunicação fluídica entre o dispensador de fluido 410 e a bolso de recarga 466. Entende-se que esta estrutura de acoplamento pode ser usada em conjunto com qualquer uma das modalidades do dispensador de fluido aqui descrito e/ou ilustrado.

Continuando com relação à figura 21, o acoplamento de fluido 456, 458 é mostrado em um estado completamente encaixado no qual é estabelecida comunicação fluídica entre o bolso de recarga 466 e o dispensador de fluido 410, enquanto que, na figura 22, o acoplamento do elemento de fluido 456, 458 é mostrado em um estado parcialmente encaixado no qual tal comunicação fluídica não é estabelecida. O acoplamento de fluido ilustrado 456, 458 é conectável e desconectável em dois estágios. Em um primeiro estágio, uma parte 458 do acoplamento de fluido (por exemplo, uma parte macho 458 da forma mais bem mostrada na figura 23) fica completamente encaixada em uma outra parte 456 (por exemplo, uma parte fêmea 456), e um carne 457 fica em uma primeira posição rotacional, da forma mostrada na figura 21. Em um segundo estágio, o carne 457 é rotacionado para uma outra posição rotacional na qual as partes de acoplamento 456, 458 ficam, pelo menos parcialmente, desencaixadas uma da outra, da forma mostrada na figura 22. Entende-se que, em outras modalidades que utilizam partes de acoplamento macho e fêmea, os locais das partes de acoplamento macho e fêmea podem ser invertidos em relação às posições mostradas nas modalidades ilustradas nas figuras 21-28.

A fim de desconectar as partes de acoplamento 456, 458 nas modalidades ilustradas, um usuário rotaciona o carne 457 (por exemplo, pela depressão de uma parte de alavanca do carne 457) da posição mostrada na figura 21 até a posição mostrada na figura 22, desse modo, atuando uma parte do carne 457 em relação a uma superfície da primeira parte 456 do acoplamento, desse modo, forçando as partes de acoplamento 456, 458 separadas uma da outra. Em algumas modalidades, a posição separada resultante desencaixa parcialmente uma parte macho 458 do acoplamento de uma parte fêmea 456 do acoplamento, permitindo que todo o fluido residual nas vizinhanças do acoplamento 456, 458 seja drenado para o interior do dispensador 410, em vez de escapar do acoplamento 456, 458 e, potencialmente, gotejar no usuário ou no ambiente circundante. Então, um usuário pode puxar as partes 456, 458 do acoplamento separadas para completar a separação do dispensador de fluido 410. Nas modalidades ilustradas, embora o carne 457 seja mostrado anexado de forma rotativa no dispensador de fluido 410, em outras modalidades, o carne 457 é anexado de forma rotativa naquela parte 456 do acoplamento de fluido associada com o bolso de recarga 466 ou outra fonte de fluido, ou em quaisquer outros elementos nos quais o dispensador de fluido 410 é acoplado de forma liberável para encher o dispensador de fluido 410.

Da forma mostrada nas figuras 21-25, o acoplamento 456, 458 habilita que o dispensador de fluido 410 seja encaixado de forma liberável no bolso de recarga 466, desse modo, direcionando o fluido do bolso de recarga 466 para o interior do dispensador de fluido 410 quando o acoplamento 456, 458 for completamente encaixado no dispensador de fluido 410. O bolso de recarga ilustrado 466 é um saco flexível, de maneira tal que, quando fluido for transferido para o interior do dispensador de fluido 410, o bolso de recarga 466 quebre. Em outras modalidades não ilustradas, a fonte de fluido pode ser um saco em caixa, uma garrafa rígida ou outro reservatório de fluido adequado para conter uma quantidade de fluido. Informação adicional considerando o acoplamento 456, 458 e o bolso de recarga 466 mostrados nas modalidades ilustradas (e informação das modalidades alternativas considerando os mesmos) é fornecida na patente US 5.967.379, que é aqui incorporada pela referência na medida que ela diz respeito a acoplamentos de fluido e bolsos de recarga.

Agora, em relação às figuras 23-25 o corpo da bomba 422 ilustrado inclui um cabo

425 agarrável por um usuário e um colar 426. O cabo 425 pode tomar qualquer uma das formas supradescritas em conjunto com as modalidades ilustradas nas figuras 1-20. O colar

426 encaixa no pistão 435 (ilustrado nas figuras 26-28), e será descrito com mais detalhes a seguir.

Em algumas modalidades, o dispensador de fluido 410 é fornecido com uma ou mais aberturas através das quais ar ou outro gases no dispensador de fluido (por exemplo, na garrafa 415) podem sair do dispensador de fluido 410 à medida que o dispensador de fluido 410 é cheio com fluido. Portanto, tal(s) abertura(s) age(m) como respiradouros, e pode(m) ficar localizada(s) em qualquer lugar do dispensador de fluido 410, tais como em uma parte de topo da garrafa 415, no corpo da bomba 422 e congêneres. A título de exemplo somente, uma única abertura de ventilação 417 fica localizado no corpo da bomba 422 nas modalidades ilustradas das figuras 21-28.

Em algumas modalidades, depois que as operações de enchimento forem realizadas, é desejável impedir o escape de fluido do dispensador de fluido 410 através de qualquer uma das aberturas de ventilação, tais como plugueando ou de outra forma fechando tais aberturas. Novamente, em relação às modalidades ilustradas nas figuras 21-28, um plugue 413 se projeta adjacente ao came 457, e é móvel em encaixe e fora de encaixe com a abertura 417 no corpo da bomba 422. Em algumas modalidades, o plugue 413 é acoplado de forma rotativa no dispensador de fluido (por exemplo, o corpo da bomba 422), e é rotacionável em encaixe e fora de encaixe com a abertura 417. Por exemplo, nas modalidades ilustradas, o came 457 e uma parte do acoplamento 458 são pivotáveis ao redor de um eixo geométrico 419 para inserir o plugue 413 na abertura 417 e, assim, para inibir o fluido de entornar do dispensador de fluido 410, mesmo se o dispensador de fluido 410 for virado de cabeça para baixo. Em algumas modalidades alternativas, a abertura 417 é plugueada por um plugue estacionário (não mostrado) que pode ser impulsionado ou direcionado para fechar, ou pode ser automaticamente fechado por uma válvula flutuante, enquanto que, em outras modalidades, a abertura 417 não existe.

O plugue 413 pode ser feito do mesmo material ou de material diferente do corpo da bomba 422. Por exemplo, em algumas modalidades, o plugue 413 pode ser feito de molde em dois disparos, de maneira tal que o plugue 413 compreenda um material mais macio e/ou mais resilientemente deformável do que o resto do adaptador de fluido acoplado no corpo da bomba 422 (e a partir do qual o plugue 413 se estende), desse modo, fornecendo uma melhor vedação impermeável a fluido na abertura 417.

A figura 24 ilustra o corpo da bomba 422 com o came 457 e a parte de acoplamento 458 removidos, expondo uma abertura 411 através da qual o fluido flui para o interior do dispensador de fluido 410 durante as operações de enchimento.

Agora, em relação à figura 25, em algumas modalidades, o dispensador de fluido 410 é fornecido com uma válvula unidirecional através da qual o fluido que entra no dispensador de fluido (por exemplo, proveniente do bolso de recarga 466) passa. O uso de uma válvula como esta pode proteger contra o refluxo ou o escape de fluido do dispensador de fluido 410. Por exemplo, na modalidade ilustrada, uma válvula de bolsa 421 é fornecida no corpo da bomba 422, no geral, abaixo da abertura 411, e fica em comunicação fluídica com o acoplamento 426, 428. A válvula de bolsa 421 pode incluir um elemento de polímero flexível com duas partes de lado que são, normalmente, adjacentes uma à outra em uma posição fechada da válvula de bolsa 421. Quando o fluido entra no dispensador de fluido 410 através da abertura 411, a válvula de bolsa 421 fica aberta, mas, em outros estados, fica normalmente fechada. Mesmo se o dispensador de fluido 410 for virado de cabeça para baixo, fluido no dispensador de fluido 410 pressiona a válvula de bolsa 421 fechada para inibir o vazamento.

Também, em relação às figuras 25, em algumas modalidades, o dispensador de fluido 410 é fornecido com uma válvula unidirecional (por exemplo, uma válvula mitral nas modalidades ilustradas) no bico dispensador de fluido 430, ou associado com ele. O uso de uma válvula como esta pode proteger contra o gotejamento de fluido a partir do dispensador bico 430 e/ou pode impedir que ar entre no dispensador de fluido 410 através do bico 430. Por exemplo, nas modalidades ilustradas, a válvula mitral 423 inclui uma fenda que, normalmente, fica predisposta fechada, e abre quando o fluido for dispensado através do bico 430. Além do mais, ou no lugar da válvula mitral 423, uma quantidade de espuma, tal como espuma reticulada, pode ser posicionada adjacente à extremidade de bico 430. A espuma reticulada inclui aberturas que podem reter fluido para inibir o vazamento e manter a bomba do dispensador de fluido 410 preparada para uso. A espuma reticulada pode desacelerar ainda mais o fluxo através da válvula mitral 423 para, desse modo, inibir a ação de respingo de fluido lateral ou disperso através da válvula mitral 423. Quando colocada no lugar da válvula mitral 423, ou adjacente a ela, a espuma reticulada pode desacelerar ainda mais a velocidade do fluxo para fora do bico 430 para, desse modo, inibir a ação de respingo de fluido lateral ou disperso do bico 430.

Depois que o fluido entrar no dispensador de fluido 410 (tanto através da abertura 411 quanto de qualquer outra maneira), fluido é consequentemente arrastado para o interior da câmara da bomba 424 pelo pistão 435. Em algumas modalidades, fluido é arrastado para o interior da câmara da bomba 424 através de um conduíte 442. Embora o conduíte 442 possa se estender para baixo em uma direção substancialmente vertical como com as modalidades supradescritas, em vez disto, o conduíte 442 das modalidades ilustradas nas figuras 21-28 é diagonalmente angulado para baixo do cilindro da bomba 485. Neste particular, entende-se que fluido pode ser suprido na câmara da bomba 424 através de um conduíte substancialmente vertical ou através de um conduíte que se estende e uma direção oblíqua (em relação a um plano horizontal) em qualquer uma das modalidades do dispensador de fluido aqui descritas e/ou ilustradas. Naquelas modalidades em que o conduíte 442 se estende em um ângulo oblíquo, o ângulo pode ficar entre 30 graus e 90 graus em relação a um plano horizontal. Por exemplo, em uma modalidade que inclui uma garrafa de 1,5 L 415, o conduíte 442 pode ser orientado diagonalmente para baixo em relação a um plano horizontal (por exemplo, veja figura 25), enquanto que, em uma modalidade que inclui uma garrafa de 5 L 415, a entrada 442 pode se estender de forma substancialmente vertical para baixo. O conduíte 442 pode ser angulado para substancialmente tocar a base da garrafa 415 e, desse modo, esvaziar a maior parte ou todo o líquido da garrafa 415.

Como com outras modalidades da presente invenção, o movimento do pistão 435 em uma direção para cima arrasta fluido para o interior da câmara da bomba 424 por uma força de sucção resultante gerada na câmara da bomba 424. Uma vedação do pistão 455 no pistão 435 pode fornecer uma vedação impermeável a fluido em relação ao cilindro da bomba 485, de forma que esta força de sucção possa ser mantido à medida que o pistão 43 5 é movido. Entende-se que o tamanho da vedação do pistão 455 pode ser selecionado de acordo com o tamanho do dispensador de fluido 410, do cilindro da bomba 485 e do pistão 435. Por exemplo, para modalidades com menor dispensador de fluido (por exemplo, modalidades com garrafa de 1,5 L com bombas com uma capacidade da câmara da bomba de até cerca de 40 mL), uma menor vedação do pistão 455 pode ser usada em uma luva (não ilustrada, mas similar tanto ao inserto 170 quanto ao inserto 270 ilustrados nas figuras 6 e 10) em comparação a uma maior vedação do pistão 455 usada com um inserto em modalidades com maior dispensador de fluido (por exemplo, bombas com uma capacidade da câmara da bomba de até 75 mL ou maior). Naquelas modalidades em que uma luva é usada, da forma supradescrita, a luva pode ser moldada por injeção e pode ser vedada tanto na base quanto no topo para garantir que dosagem apropriada possa ser obtida sem vazamento. A luva e uma menor vedação do pistão 455 podem ser usadas para menores tamanhos de disparo e podem aumentar a confiabilidade da preparação para uso e a precisão da dosagem. A luva pode ser usada com qualquer tamanho de garrafa.

Agora, em relação à figura 26, a vedação do pistão 455 ilustrada é acoplada no pistão 435 por um encaixe rápido ou outra conexão permanente ou semi-permanente. Além de realizar a função de geração de sucção supradescrita, a vedação do pistão 455 pode inibir o vazamento de fluido da garrafa 415 durante o transporte. Em algumas modalidades, a parte do pistão 435 adjacente à vedação do pistão 455 pode fazer contato e reter uma esfera 482 de uma válvula unidirecional 437 em encaixe com uma sede de válvula para fechar a válvula, ou pode de outra forma encaixar e fechar qualquer outro tipo de válvula usada entre a garrafa 415 e a câmara da bomba 424. Este fechamento pode impedir adicionalmente que fluido entre na câmara da bomba 424 (e, então, em outras áreas do dispensador de fluido 410) e, desse modo, inibe o vazamento de fluido durante o transporte ou quando o dispensador de fluido 410 não estiver em uso.

A figura 26 também mostra, entre outras coisas, o dispensador de fluido 410 supra descrito, juntamente com o corpo da bomba 422, o colar 426, um inserto do colar 427, o pistão 435 e uma lingueta 477. O pistão 435 é móvel para dentro e para fora do dispensador de fluido 410 através do colar 426 e do inserto do colar 427, enquanto que o colar 426 e o inserto do colar 427 não se movem em relação ao dispensador de fluido 410. O pistão 435 inclui um controle manipulável pelo usuário 440 que é similar ao controle manipulável pelo usuário 40 das figuras 1 e 2, mas pode tomar qualquer uma das formas descritas em qualquer uma das modalidades aqui expostas. O inserto do colar 427 suporta a lingueta 477 para rotação ao redor de um pino 429, embora, em outras modalidades, a lingueta 477 seja anexada de forma rotativa no colar 426 ou em outra parte do dispensador de fluido 410 adjacente ao pistão 435.

Continuando com relação às modalidades ilustradas, a lingueta 477 é anexada adjacente a um suporte resiliente e deformável 431 que deforma sob cargas de cisalhamento exercidas na lingueta 477 (por exemplo, quando forças maiores forem exercidas sobre o pistão 435 por um usuário). Pela utilização de um suporte deformável 431 (do inserto do colar 427 ou do colar 426) adjacente à lingueta 477, é menos provável que cargas excessivas sobre o pistão 435 cisalhem o pino 429 ou de outra forma danifiquem a lingueta 477 ou a conexão pivotável da lingueta 477. A resiliência do suporte deformável 431 pode predispor a lingueta 477 até uma posição neutra ou substancialmente horizontal para auxiliar na inversão da direção, como será descrito com mais detalhes a seguir. Em algumas modalidades, os primeiro e segundo suportes deformáveis 431 ficam posicionados nos respectivos topo e base da lingueta 477 para predispor a lingueta 477 em uma posição substancialmente horizontal.

Em algumas modalidades, e da forma mostrada na figura 27 a título de exemplo, o inserto do colar 427 pode suportar um batente resilientemente deformável 433, que pode tomar qualquer uma das formas supradescritas em conjunto com a protrusão 61 do colar 26 nas modalidades das figuras 1-4. O batente 433 é encaixável com o pistão 435, de maneira tal que o batente 433 possa deformar para permitir a inserção do pistão no dispensador 410, ainda também inibindo a remoção do pistão do colar 426 já inserido.

Da forma supradescrita, dispensadores de fluido de acordo com algumas modalidades da presente invenção utilizam um mecanismo de catraca (isto é, dentes seletivamente encaixáveis por um elemento adjacente aqui genericamente referido como uma lingueta) para limitar ou de outra forma controlar o movimento do pistão. Nas modalidades ilustradas das figuras 21-28, o dispensador de fluido 410 fornece um outro exemplo de um mecanismo de catraca como este. Em relação particular às figuras 26-28, o pistão ilustrado 435 inclui um mecanismo de catraca 467 com inúmeros dentes que se estendem radialmente 472 e pelo menos um batente 439A, 439B. Da forma supradiscutida, o mecanismo de catraca 467 e batente(s) 439A, 439B podem fornecer controle de dosagem para inibir sob ou so bredosagem de fluido. Inúmeros recursos do mecanismo de catraca 467 (e alternativas a estes) são similares em muitos aspectos ao mecanismo de catraca das figuras 9-17B. Portanto, somente as diferenças primárias entre o mecanismo de catraca 267 das modalidades ilustradas nas figuras 9-17B e das modalidades ilustradas nas figuras 21-28 serão agora descritas. Para uma descrição mais completa do mecanismo de catraca 467 e alternativas a este, referência é feita por meio desta à descrição exposta considerando as modalidades da presente invenção em conjunto com as figuras 9-17B.

Da forma supradescrita, a lingueta 477 das modalidades ilustradas nas figuras 2128 é rotacionável ao redor de um pino 429, em vez de ser resilientemente deformável, embora uma combinação destes seja possível em outras modalidades. A lingueta 477 ilustrada pivota quando impulsionada contra os dentes 472 do pistão 435. Em algumas modalidades, a lingueta 477 tem uma forma de lágrima alongada, em que a extremidade mais estreita da lingueta 477 encaixa nos dentes 472 do pistão 435. Em outras modalidades, a lingueta 477 pode tomar qualquer outra forma capaz de realizar esta função. A lingueta ilustrada 477 é predisposta na direção dos dentes 472 do pistão 435 pelos elementos de suporte resilientemente deformáveis 431.

No geral, o batente ilustrado 439A é cuneiforme, e se projeta radialmente a partir do pistão 435 para inibir o movimento do pistão 435 através do inserto do colar 427 quando o batente resiliente 433 encaixar no batente 439A. Em outras modalidades, outros formatos e formas do batente 439A que podem realizar esta função são possíveis, e caem no espírito e escopo da presente invenção.

As figuras 27 e 28 mostram lados opostos do pistão 435 ilustrado nas modalidades das figuras 21-28. Da forma mais bem mostrada nas figuras 27 e 28, o pistão 435 tem primeiro e segundo batentes 439A, 439B e primeira e segunda colunas de dentes que se estendem radialmente 472A, 472B. O primeiro batente 439A fica posicionado em linha com o batente resiliente 433 quando a primeira coluna de dentes 472A encaixar na lingueta 477.

O pistão 435 ilustrado nas figuras 27 e 28 pode ser usado para dispensar dois diferentes tamanhos de dose de fluido a partir do dispensador de fluido 410. Em uma posição rotacional do pistão 435 em relação ao colar 426, ao inserto do colar 427, e à lingueta 477, o pistão 435 pode ser arrastado para cima em uma primeira distância antes de encaixar entre o batente resiliente 433 e o primeiro batente 439A, durante cujo tempo a inversão do movimento do pistão é bloqueada pelo encaixe da lingueta com os dentes do pistão 435. Mais especificamente, quando o batente resiliente 433 encostar no primeiro batente 439A, a lingueta 477 fica posicionada em uma primeira parte sem dentes 441A do pistão 435. Da forma supradiscutida, os dentes 472 pivotam a lingueta 477 para cima quando o pistão 435 mover-se para cima e, assim, inibem o movimento do pistão 435 para baixo até que a lingueta 477 encontre a primeira parte sem dentes 441A. A lingueta 477 é permitida rerrotacio nar na direção de uma posição horizontal na primeira parte sem dentes 441A, de maneira tal que o pistão 435 possa ser impulsionado para baixo para o interior do dispensador 410. Portanto, a lingueta 477 e os dentes 472 inibem a dosagem parcial de fluido durante a dispensação.

Em uma outra posição rotacional do pistão 435 em relação ao colar 426, ao inserto do colar 427, e à lingueta 477, o pistão 435 pode ser arrastado para cima em uma segunda distância maior antes do encaixe entre o batente resiliente 433 e o segundo batente 439B, durante cujo tempo a inversão do movimento do pistão é bloqueada pelo encaixe da lingueta com dentes 472B do pistão 435. Mais especificamente, quando o batente resiliente 433 encostar no segundo batente 439B, a lingueta 477 fica posicionada em uma segunda parte sem dentes 441B do pistão 435. Os dentes 472B pivotam a lingueta 477 para cima quando o pistão 435 mover-se para cima e, assim, inibem o movimento do pistão 435 para baixo até que a lingueta 477 encontre a segundo parte sem dentes 441B. A lingueta 477 é permitida rerrotacionar na direção de uma posição horizontal na segunda parte sem dentes 441B, de maneira tal que o pistão 435 possa ser impulsionado para baixo para o interior do dispensador 410. Portanto, a lingueta 477 e os dentes 472B inibem a dosagem parcial de fluido durante a dispensação. Em algumas modalidades, a quantidade de fluido dispensado para cada curso do pistão 435 na primeira posição rotacional é de cerca de 1/10 daquela dispensada para cada curso do pistão 435 na segunda posição rotacional. Percebe-se que outras razões são possíveis, e caem no espírito e no escopo da presente invenção.

Adicionalmente, os batentes 433 e 439 e o mecanismo de catraca 467 inibem dosagem parcial ou sobredosagem de fluido durante a dispensação. Estes componentes funcionam juntos para assegurar a dosagem apropriada de fluido para uma dada posição do pistão 435.

Em algumas modalidades, os dentes 472A, 472B, as partes sem dentes 441A, 441B, e os batentes 439A, 439B no pistão 435 podem ser ajustados e ou configurados pelo acoplamento de um ou mais elementos (por exemplo, tiras perfiladas, pistas e congêneres) no pistão 435. Em algumas modalidades, estes elementos são feitos de metal, enquanto que, em outras modalidades, estes elementos são feitos de plástico, cerâmica ou outros materiais. Estes elementos podem ser acoplados e removidos do pistão 435 para mudar o comprimento do deslocamento do pistão 435, desse modo, habilitando que um único pistão 435 seja usado para múltiplos pares de quantidades de dosagem ou pela eliminação de uma pista para ter diferentes quantidades únicas de dosagem. Nestas e em outras modalidades, o pistão 435 pode ser removido e substituído por um outro pistão 435 com uma forma diferente para definir diferentes comprimentos de curso do pistão 435 para mudar as quantidades de fluido que podem ser dispensadas pela atuação do pistão 435.

As figuras 29-33 ilustram uma ainda outra modalidade de um dispensador de fluido

510 de acordo com a presente invenção. Esta modalidade emprega muito da mesma estrutura e tem muitas das mesmas propriedades das modalidades dos dispensadores de fluido 10, 110, 210, 310 e 410 supradescritos em conjunto com as figuras 1-28. Dessa maneira, a seguinte descrição focaliza, primariamente, na estrutura e recursos que são diferentes das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-28. Referência deve ser feita à descrição exposta em conjunto com as figuras 1-28 para informação adicional considerando a estrutura e recursos, e possíveis alternativas à estrutura e recursos do dispensador 510 ilustrado nas figuras 29-33 e descrito a seguir. Recursos e elementos das modalidades das figuras 29-33 correspondentes aos recursos e elementos das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-28 são numerados na série 500 dos números de referência.

As figuras 29-33 ilustram um dispensador de fluido 510 similar, em muitos aspectos, ao dispensador de fluido 410 supradescrito e ilustrado nas figuras 21-28. O dispensador de fluido 510 ilustrado pode ser recarregado por meio de um braço 559 acoplado de forma pivotável no corpo da bomba 522 adjacente a um bico 530. A extremidade do braço 559 pode ser inserida em um bolso de recarga da forma supradescrita e mostrada nas figuras 21, 22 e 25, ou em qualquer outro recipiente de fluido compatível. A título de exemplo, o braço 559 ilustrado inclui um par de extensões 569 que é adaptado para remover uma válvula (por exemplo, a esfera de uma válvula de esfera) do recipiente de recarga. Similar às modalidades das figuras 21-29, o braço 559 e as extensões 569 podem inibir o vazamento de fluido durante a recarga.

O dispensador de fluido 510 ilustrado nas figuras 29-33 inclui um botão 571 (veja figuras 29 e 31) para suspirar ar ou outros gases do dispensador de fluido 510, tais como durante as operações de enchimento ou suspiro de ar depois da dispensação de fluido do dispensador de fluido 510. O botão 571 pode ser seletivamente deprimido por um usuário para permitir que ar flua para fora do dispensador 510, mas pode inibir que fluido vaze para fora do dispensador de fluido 510 quando o botão 571 não for deprimido. O botão 571 pode ser usado em conjunto com a abertura 417 das modalidades previamente ilustradas, ou pode ser usado no lugar da abertura 417. Em algumas modalidades, o botão 571 pode ser substituído por uma válvula de esfera ou por um plugue rosqueado.

Como com outras modalidades aqui descritas e/ou ilustradas, o pistão 535 pode ser feito de uma única peça de material. Entretanto, o pistão 535 da modalidade do dispensador de fluido mostrada nas figuras 29-33 inclui duas partes primárias: uma primeira parte 535A, que inclui um controle manipulável pelo usuário 540 e dentes 572A, e uma segundo parte, 535B que inclui elementos de travamento 573 que permitem a inserção da segunda parte 535B na primeira parte 535A, mas inibe a subsequente retirada da segundo parte 535B da primeira parte 535A. Em vez disto, embora dois elementos de travamento 573 sejam mostrados nas modalidades das figuras 29-33, qualquer número de tais elementos de travamen to 573 com as mesmas ou outras formas, e que realizam a mesma função, pode ser usado. A construção multipartes do pistão na modalidade das figuras 29-33 pode fornecer vantagens para fabricação, bem como a adaptação do pistão 535 a diferentes tamanhos e números de dose de fluido.

O pistão 535 ilustrado nas modalidades das figuras 29-33 inclui dentes 572A (veja figura 30) que encaixam uma lingueta 577 (veja figura 33) definida por uma parte de um inserto do colar 527. A lingueta 577 permite que o pistão 535 e os dentes 572A se movam para baixo e para o interior do dispensador de fluido 510, mas inibe o movimento para cima e para fora do dispensador de fluido 510 pelo encaixe da lingueta nos dentes 572A. Ao contrário, o pistão 535 inclui um segundo conjunto de dentes 572B que pode ser menor que os dentes 572A, e são angulados para baixo. Quando os dentes 572B forem encaixados'em uma lingueta secundário 579, permite-se que o pistão 535 se mova para cima e para fora do dispensador de fluido 510, mas é inibido de se mover para baixo e para o interior do dispensador de fluido 510. Portanto, na posição rotacional do pistão 535 mostrado nas figuras 32 e 33, o pistão 535 não pode ser impulsionado para dentro ou puxado do dispensador de fluido 510. Dessa maneira, esta posição rotacional do pistão 535 é uma posição travada, e é indicada em 536 na figura 30.

A fim de destravar e dispensar fluido a partir do dispensador de fluido 510, o pistão 535 é rotacionado por meio do controle manipulável pelo usuário 540, de maneira tal que lingueta 577 encaixem na abertura axial 562, para dispensar uma primeira quantidade de fluido, ou na abertura axial 563, para dispensar uma segunda quantidade de fluido. Quando o pistão 535 for puxado em uma direção para cima, as linguetas 577 não encaixam nos dentes 572A, mas as linguetas secundárias 579 encaixam nos dentes 572B. As aberturas axiais 562 e 563 são modeladas (por exemplo, curvas ou com uma ou mais pernas ou partes anguladas), de maneira tal que a lingueta 577 seja direcionada para o interior de uma parte sem dentes 541 depois de o pistão 535 ser puxado suficientemente em uma direção para cima para arrastar fluido a ser dispensado. Quando a lingueta 577 for posicionada em uma parte sem dentes 541, as linguetas secundárias 579 não mais encaixam nos dentes 572B= Portanto, somente uma lingueta 577, 579 encaixa nos dentes do pistão 535 em um dado momento fora da posição travada 536 do pistão 535 para inibir a dosagem parcial.

O dispensador de fluido 510 ilustrado nas figuras 29-33 inclui um cabo 525 que é ergonomicamente modelado para caber na mão de um usuário. O cabo 525 pode incluir uma parte de pega do polegar 549, da forma mostrada nas figuras 29, 31 e 32. Outras modalidades supradescritas de dispensadores de fluido podem incluir uma parte de pega do polegar similar, se desejado.

As figuras 34 e 35 ilustram uma outra modalidade de um dispensador de fluido 610 de acordo com a presente invenção. Esta modalidade emprega muito da mesma estrutura e tem muitas das mesmas propriedades das modalidades dos dispensadores de fluido 10, 110, 210, 310, 410 e 510 supradescritas em conjunto com as figuras 1-33. Dessa maneira, a seguinte descrição focaliza, primariamente, na estrutura e nos recursos que são diferentes das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-33. Referência deve ser feita à descrição exposta em conjunto com as figuras 1-33 para informação adicional relacionada à estrutura e aos recursos, e às possíveis alternativas às estrutura e recursos do dispensador 610 ilustrado nas figuras 34 e 35 e descrito a seguir. Os recursos e elementos das modalidades das figuras 34 e 35 correspondentes aos recursos e elementos das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-33 são numerados na série 600 dos números de referência.

O dispensador de fluido 610 ilustrado nas figuras 34 e 35 inclui umã~tampa 612, uma garrafa 615, uma bomba 620, um corpo da bomba 622, um cabo 625, um bico 630 e um controle manipulável pelo usuário 640. Referência é feita às supradescritas modalidades da presente invenção para informação adicional considerando estes elementos. O dispensador de fluido 610 ilustrado inclui adicionalmente um orifício de recarga 643 posicionado na garrafa 615 para permitir o fluxo de fluido no interior da garrafa 615 com propósitos de recarga. O orifício de recarga 643 pode ter qualquer tamanho desejado e, em algumas modalidades, tem um diâmetro relativamente grande para permitir a rápida recarga da garrafa 615.

O orifício de recarga 643 pode ser fechado por um plugue, cobertura, válvula ou qualquer outro dispositivo de inibição de fluido adequado. Da forma mostrada nas figuras 34 e 35, o orifício de recarga 643 ilustrado é fechado por um botão 647 no cabo 625. Em algumas modalidades, o cabo 625 pivota ao redor da tampa 612 com este propósito. Em outras modalidades, o cabo 624 é removível da tampa 612 para permitir que o botão 647 seja inserido no orifício de recarga 643. Em outras modalidades, um plugue, cobertura, válvula ou outro dispositivo de inibição de fluido adequado separados podem ser acoplados no dispensador de fluido 610 e podem ser encaixados no orifício de recarga 643 para seletivamente permitir e inibir o fluxo de fluido através de si.

A figura 36 ilustra uma outra modalidade de um dispensador de fluido 710 de acordo com a presente invenção. Esta modalidade emprega muito da mesma estrutura e tem muitas das mesmas propriedades das modalidades dos dispensadores de fluido 10, 110, 210, 310, 410, 510 e 610 supradescritos em conjunto com as figuras 1-35. Dessa maneira, a seguinte descrição focaliza, primariamente, na estrutura e recursos que são diferentes das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-35. Referência deve ser feita à descrição exposta em conjunto com as figuras 1-35 para informação adicional considerando a estrutura e recursos, e possíveis alternativas às estrutura e recursos do dispensador 710 ilustrado na figura 36 e descrito a seguir. Recursos e elementos das modalidades da figura correspondentes aos recursos e elementos das modalidades supradescritas em conjunto com as figuras 1-35 são numerados na série 700 dos números de referência.

O dispensador de fluido 710 ilustrado na figura 36 inclui uma tampa 712, uma garrafa 715, uma bomba 720, um corpo da bomba 722, um cabo 725, um bico 730 e um controle manipulável pelo usuário 740. O cabo 725 é modelado para incluir um orifício de recarga 743. O orifício de recarga 743 pode ser seletivamente coberto ou fechado por qualquer um dos mecanismos supradiscutidos em conjunto com qualquer uma das outras modalidades da presente invenção. A título de exemplo somente, um bolso de recarga 766 pode incluir um acoplamento de fluido 756 inserível no orifício de recarga 743, da forma ilustrada na figura 36. O bolso de recarga 766 pode ser similar ao bolso de recarga discutido nas modalidades ilustradas nas figuras 21 e 22. Um bolso de recarga 766 similar também pode ser utilizado em conjunto com as modalidades ilustradas nas figuras 34 e 35. O elemento de acoplamento 756 pode encaixar no orifício de recarga 743, da forma também supradiscutida em conjunto com as figuras 21 e 22.

As figuras 37A-40C ilustram um primeiro mecanismo de lingueta alternativo que pode ser usado em conjunto com qualquer uma das modalidades do dispensador de fluido aqui descritas e/ou ilustradas. Este mecanismo de lingueta alternativo pode ser usado para impedir ou inibir a dosagem parcial de fluido a partir de qualquer um dos dispensadores de fluido aqui divulgados, e é ilustrado a título de exemplo somente. Outros mecanismos podem ser usados para impedir ou inibir a dosagem parcial, e caem no espírito e no escopo da presente invenção. Também, o mecanismo mostrado nas figuras 37A-40C pode ser utilizado em qualquer uma das modalidades supradescritas, tanto em combinação quanto no lugar de qualquer um dos outros recursos de impedimento ou de inibição de dose parcial.

O mecanismo de lingueta 877 ilustrado nas figuras 37A-40C desempenha uma função similar a das projeções 61, 165 e das linguetas 277, 477 e 579 para inibir ou impedir a dispensação de uma dose parcial de um dispensador de fluido. Da forma aqui usada e nas reivindicações anexas, o termo lingueta é aqui usado para dizer respeito a qualquer elemento ou dispositivo que, em pelo menos um estado ou posição, impede o movimento invertido da parte ou estrutura em questão.

A lingueta 877 ilustrada inclui um primeiro braço 874 e um segundo braço 876 acoplados para pivotar juntos ao redor de um pino 829. A lingueta 877 ilustrada é acoplada em uma camisa (tal como o inserto 870), e encaixa seletivamente em uma primeira pluralidade de dentes da catraca 872A e em uma segunda pluralidade de dentes da catraca 872B posicionada em um mecanismo de catraca 867. As pluralidades de dentes 872A, 872B podem ficar localizadas, por exemplo, em um pistão do dispensador de fluido.

Uma protrusão resiliente 881 pode ser acoplada em cada um ou em ambos os primeiro braço 874 e segundo braço 876. Uma outra protrusão 883 pode ser acoplada no inser to 870, e pode encaixar a protrusão resiliente 881 da forma mostrada nas figuras 37A-40C. A protrusão 883 pode encaixar na protrusão resiliente 881 para predispor o primeiro braço 874 e o segundo braço 876 em encaixe com os respectivos primeiro e segundo dentes da catraca 872A, 872B. Quando o mecanismo de catraca 867 mover-se para cima (na direção da seta B), o primeiro braço 874 encaixa na primeira pluralidade de dentes da catraca 872A, da forma mostrada na figura 37A. Quando o mecanismo de catraca 867 mover-se para baixo (na direção da seta C), o segundo braço 876 encaixa na segunda pluralidade de dentes da catraca 872B, da forma mostrada na figura 37B.

As figuras 38A-38C mostram o primeiro braço 874 que se move sobre um da primeira pluralidade de dentes da catraca 872A, à medida que o mecanismo de catraca 867 se move para cima na direção de seta B. A figura 38A ilustra o primeiro braço 874 em encaixe casado com um dos dentes da catraca 872A. Na modalidade ilustrada, uma extremidade do primeiro braço 874 é modelada para casar com os primeiros dentes da catraca 872A, da forma mostrada nas figuras 38A e 38C. Em outras modalidades, as formas dos dentes da catraca 872A e do primeiro braço 874 são possíveis, e caem no espírito e no escopo da presente invenção. Quando o mecanismo de catraca 867 mover-se na direção de seta B, a protrusão resiliente 881 pivota ao redor do pino 829 e impulsiona contra a protrusão 883 para permitir que o primeiro braço 874 se mova sobre um dos dentes da catraca 872A, da forma mostrada na figura 38B. Uma vez que o primeiro braço 874 passou sobre o dente da catraca 872A, a protrusão resiliente 881 impulsiona contra a protrusão 883 para encaixar o primeiro braço 874 no próximo dente da catraca 872A, da forma mostrada na figura 38C.

As figuras 39A-39C ilustram o primeiro braço 874 se movendo sobre o mecanismo de catraca e desencaixando da primeira pluralidade de dentes da catraca 872A. A figura 39A mostra o primeiro braço 874 depois de passar sobre o último da primeira pluralidade de dentes da catraca 874, de maneira tal que o primeiro braço 874 encaixe em uma rampa 884. À medida que o primeiro braço 874 é adicionalmente movido para cima, na direção da seta B, o primeiro braço 874 se desloca para cima da rampa 884 e sobre uma superfície vertical 886, da forma mostrada nas figuras 39B. A superfície vertical 886 fica posicionada mais próxima do pino 829 do que os dentes da catraca 872A, de maneira tal que a superfície vertical 886 impulsione contra o primeiro braço 874. A protrusão resiliente 881 é impulsionada contra a protrusão 883, e a protrusão resiliente 881 flexiona para permitir que a protrusão resiliente 881 se mova além da protrusão 883, da forma mostrada na figura 39C.

Depois que a protrusão resiliente 881 se mover para o outro lado da protrusão 883, o mecanismo de catraca 867 pode ser movido em uma direção oposta, tal como para baixo na direção da seta C mostrada nas figuras 40A-40C. A figura 40A ilustra o segundo braço 876 em encaixe com um da pluralidade de dentes da catraca 872B, de maneira tal que uma extremidade do segundo braço 876 tenha um perfil casado com um perfil de um dos dentes da catraca 872B. Em outras modalidades, outros perfis dos dentes da catraca 872B e do segundo braço 876 são possíveis, e caem no espírito e no escopo da presente invenção. À medida que o mecanismo de catraca 867 é movido para baixo na direção da seta C, o segundo braço 876 é pivotado ao redor do pino 829, para longe do mecanismo de catraca 867 por um dos dentes da catraca 872B, e a protrusão resiliente 881 é deformada contra a protrusão 883. Uma vez que o segundo braço 876 passou sobre o um dos dentes da catraca 872B, a protrusão resiliente 881 impulsiona contra a protrusão 883 para encaixar no segundo braço 876 com o próximo dente da catraca 872B, da forma mostrada na figura 40C. Embora não ilustrado, o mecanismo de catraca 876 inclui uma rampa e uma superfície vertical adjacente aos dentes da catraca 872B, similar à rampa 884 e à superfície vertical 886 adjacente aos dentes da catraca 872B, para permitir que a protrusão resiliente 881 encaixe no outro lado da protrusão 883, uma vez que o mecanismo de catraca 876 se deslocou em uma distância suficiente na direção de seta C.

Em algumas modalidades, a posição dos dentes da catraca 872A, 872B e a posição do primeiro e do segundo braços 874, 876 pode ser invertida, de maneira tal que os dentes da catraca 872A, 872B sejam acoplados no inserto 870 e permaneçam estacionários, e o primeiro e o segundo braços 874, 876 sejam acoplados no mecanismo de catraca 867 e se movam com o mecanismo de catraca 867.

As figuras 41-44 ilustram um segundo mecanismo de lingueta alternativo que pode ser usado em conjunto com qualquer uma das modalidades do dispensador de fluido aqui descritas e/ou ilustradas para impedir ou inibir a dosagem parcial. Este segundo mecanismo alternativo é ilustrado a título de exemplo somente. Outros mecanismos podem ser usados para impedir ou inibir a dosagem parcial, e caem no espírito e no escopo da presente invenção. O mecanismo mostrado nas figuras 41-44 pode ser utilizado em qualquer uma das modalidades supradescritas, tanto em conjunto quanto no lugar de qualquer um dos outros recursos de impedimento ou de inibição de dose parcial. O mecanismo de lingueta 977 ilustrado nas figuras 41-44 desempenha uma função similar a das projeções 61, 165 e linguetas 277, 477, 579 e 877 para inibir ou impedir a dispensação de uma dose parcial.

O mecanismo de lingueta 977 ilustrado nas figuras 41-44 inclui um mecanismo de catraca 967 com uma primeira pluralidade de dentes 972A e uma segunda pluralidade de dentes 972B, um alojamento de esfera 987 e uma esfera 988. O mecanismo de catraca 967 é móvel em relação ao alojamento de esfera 987. A esfera 988 fica posicionada no meio para encaixar tanto no mecanismo de catraca 967 quanto no alojamento de esfera 987.

O alojamento de esfera 987 inclui um rebaixo 989 e uma primeira parte angulada resiliente 991A e uma segunda parte angulada resiliente 991B, ambas posicionadas, pelo menos parcialmente, no rebaixo 989. A esfera 988 encaixa na primeira parte angulada resiliente 991A quando o mecanismo de catraca 967 mover-se para cima, ao longo da seta D, e a esfera 988 encaixa na segunda parte angulada resiliente 991B quando o mecanismo de catraca 967 mover-se para baixo (não ilustrado).

A figura 42 ilustra a transição entre a esfera 988 que encaixa na primeira pluralidade de dentes 972A e a esfera 988 que encaixa na segunda pluralidade de dentes 982B. O alojamento de esfera 987 não é ilustrado na figura 42 para mostrar mais claramente a esfera 988 e a primeira e segunda pluralidades de dentes 982A, 982B. As modalidades ilustradas nas figuras 41-44 incluem um sulco 992 posicionado entre os dentes 982A, 982B para reter a esfera 991 em um lado do sulco 992 até que a esfera 991 se mova em um comprimento determinado ao longo do mecanismo de catraca 967. Depois de se mover no comprimento determinado ao longo do mecanismo de catraca 967, a esfera 991 se move sobre uma parte sem dentes 993, que pode ser substancialmente plana. A parte sem dentes 993 permite que a esfera 991 transfira entre encaixe com a primeira pluralidade de dentes 982A e a segunda pluralidade de dentes 982B, da forma indicada pela seta E e pela seta F na figura 42. Embora não especificamente ilustrado, pelo menos uma outra parte sem dentes pode ficar posicionada em vários locais ao longo do mecanismo de catraca 967 para permitir que a esfera 988 transfira entre encaixe com a primeira pluralidade de dentes 982A e com a segunda pluralidade de dentes 982B.

As figuras 43A-43D ilustram a esfera 988 se movendo sobre um da primeira pluralidade de dentes 972A. A esfera 988 é mostrada em encaixe com a primeira parte angulada resiliente 991A e com o mecanismo de catraca 967 da figura 43A. À medida que o mecanismo de catraca 967 é movido para cima ao longo da seta D, da forma mostrada na figura 43B, um da pluralidade de dentes 972A move a esfera 988 para cima ao longo da primeira parte angulada resiliente 991A, na direção de seta G. Um da pluralidade de dentes 982A move a esfera 988 adicionalmente para cima no rebaixo 989 ao longo da seta H, da forma ilustrada na figura 43C. A esfera 988 ilustrada na figura 43C é adjacente, mas não contato direto com a segundo parte angulada resiliente 991B, à medida que o mecanismo de catraca 967 se move na direção de seta D. Depois que um da pluralidade de dentes 972A passa pela esfera 998, permite-se que a esfera 998-caia contra a primeira parte angulada resiliente 991A e um dente adjacente da pluralidade de dentes 972A na direção da seta I e sob a força da gravidade, da forma mostrada na figura 43D. Embora somente o deslocamento na direção da seta D seja mostrado e descrito, o deslocamento em uma direção oposta à seta D operaria inerentemente, em grande parte, da mesma maneira. No topo ou na base do movimento do mecanismo de catraca 967, a esfera 988 é movida para encaixar dentes voltados para a direção oposta, tal como da forma mostrada na figura 42. Portanto, o deslocamento em uma direção oposta à da seta D criará encaixe entre a esfera 988, a segunda pluralidade de dentes da catraca 972B e a segundo parte angulada resiliente 991B, e operará similarmente à supradescrita operação.

A figura 44 mostra o mecanismo de catraca 967 impulsionando contra a esfera 988 em uma direção oposta à seta D, particularmente, ao longo da seta J. Para impedir o deslocamento nesta direção, os dentes 972A incluem um sulco chato 994A que encaixa na esfera 988 e impulsiona a esfera 988 contra a primeira parte angulada resiliente 991A na direção de seta K. Desse modo, o sulco chato 994A impede o movimento na direção da seta J, enquanto a esfera 988 fica em encaixe com a primeira parte angulada resiliente 991A, da forma mostrada na figura 44. Embora não ilustrado, quando a esfera 988 for encaixada na segunda parte angulada resiliente 991B, um sulco chato 994B (veja figura 41) impede o movimento em uma direção oposta à direção de deslocamento, similar ao sulco chato 994A supradescrito e ilustrado na figura 44.

Em qualquer uma das modalidades supradescritas, duas ou mais quantidades de fluido podem ser dispensadas a partir de um dispensador de fluido. Em algumas modalidades, as duas quantidades podem ter uma razão de cerca de 10:1. A título de exemplo somente, em uma dada modalidade, uma primeira quantidade de fluido dispensado pode ser de cerca de 7 mL pelo movimento do pistão no interior do dispensador em cerca de 4-5 mm, enquanto que uma segunda quantidade de fluido dispensado pode ser de cerca de 75 mL pelo movimento do pistão no interior do dispensador em cerca de 150 mm. Outras quantidades, razões e distâncias também são possíveis, e caem no espírito e no escopo da presente invenção.

É importante notar que fluido pode ser dispensado a partir de cada um dos dispensadores de fluido aqui descritos e/ou ilustrados sem exigir uma fonte de água ou outro fluido para atuar o dispensador. Nenhum fluido operacional, nem a velocidade, o impacto, o peso, ou a massa de um fluido como este são exigidos na operação dos vários dispensadores de fluido divulgados.

Em qualquer uma das modalidades supradescritas do dispensador de fluido, uma confirmação audível (além da confirmação visual fornecida pelas supradescritas marcas distintivas) pode ser usada para indicar a um usuário e/ou àqueles nas vizinhanças do dispensador 10 o tamanho da dose de fluido que está sendo dispensada. Por exemplo, a confirmação audível pode ser um curto aviso sonoro para menores tamanhos de dispensação e um aviso sonoro mais longo para tamanhos maiores de dispensação, um aviso sonoro baixo e um aviso sonoro alto para diferentes tamanhos de dispensação, ou inúmeros cliques (por exemplo, provenientes do movimento do pistão em ambas as direções gerando som da lingueta por um dos divulgados mecanismos de catraca) correspondentes ao volume da dispensação de fluido.

Em qualquer uma das modalidades supradescritas, uma opção de atraso de tempo pode ser incluída para inibir a sobredispensação de fluido a partir do dispensador 10. Recursos de atraso de tempo do dispensador são divulgados na patente US 5.908.163, que é in38 corporada pela referência para a divulgação de tais recursos.

As modalidades supradescritas e ilustradas nas figuras são apresentadas a título de exemplo somente, e não pretende-se que sejam uma limitação dos conceitos e princípios da presente invenção. Como tal, versados na técnica percebem que várias mudanças nos 5 elementos e em suas configurações e arranjos são possíveis sem fugir do espírito e do escopo da presente invenção.

Vários recursos e vantagens da invenção são apresentados nas seguintes reivindicações.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610) para conter e dispensar quantidades medidas de fluido, o dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610) compreendendo:

um reservatório para conter fluido;

uma câmara (424) substancialmente posicionada no reservatório para conter uma quantidade do fluido;

um pistão (35, 135, 235, 435, 535) móvel na câmara (424) para arrastar fluido para o interior da câmara (424) quando o pistão (35, 135, 235, 435, 535) mover-se em uma primeira direção em relação à câmara (424), e para descarregar fluido da câmara (424) quando o pistão (35, 135, 235, 435, 535) mover-se em uma segunda direção oposta à primeira direção;

um controle manipulável pelo usuário (40, 140, 240, 240, 340, 440, 540, 640, 740) acoplado ao pistão (35, 135, 235, 435, 535) e móvel para mover o pistão (35, 135, 235, 435, 535) em relação à câmara (424);

uma lingueta móvel (277, 477, 577) em relação ao pistão (35, 135, 235, 435, 535) para seletivamente permitir e inibir o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em pelo menos uma das primeira e segunda direções; e o dispensador de fluido CARACTERIZADO por compreender adicionalmente uma protrusão (61) em encaixe de acoplamento deslizável em relação a uma primeira abertura (62) definida em pelo menos um de o pistão (35, 135, 235, 435, 535) e uma parede da câmara (424) para controlar o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em relação à câmara (424).
2. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende pelo menos dois dentes (272) encaixáveis de forma liberável na lingueta (277, 477, 577) para seletivamente permitir ou inibir o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em pelo menos uma das primeira e segunda direções.
3. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a lingueta (277, 477, 577) inibe o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em relação à câmara (424) em pelo menos uma das primeira e segunda direções em um primeiro estado do pistão (35, 135, 235, 435, 535), e permite o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em relação à câmara (424), em uma outra das primeira e segunda direções.
4. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que:

o pistão (35, 135, 235, 435, 535) e a câmara (424) definem coletivamente pelo mePetição 870190094258, de 20/09/2019, pág. 8/13 nos uma parte de uma bomba (220, 320); e a lingueta (277, 477, 577) tem uma forma seccional transversal rotunda e fica localizada entre o pistão (35, 135, 235, 435, 535) e uma parede da bomba (220, 320).
5. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende um primeiro batente (439A) que limita o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) para o interior da câmara (424), em uma das primeira e segunda direções, e um segundo batente (439B) que limita o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) para fora da câmara (424) em uma outra das primeira e segunda direções, para mover um primeiro volume de fluido na câmara (424) quando o pistão (35, 135, 235, 435, 535) se mover do primeiro batente (439A) para o segundo batente (439B), em que a lingueta (277, 477, 577) permite o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) na primeira direção entre o primeiro batente (439A) e o segundo batente (439B), e inibe o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) na segunda direção até que o pistão (35, 135, 235, 435, 535) alcance o segundo batente (439B).
6. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a lingueta (277, 477, 577) permite a inversão do movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) sobre o pistão (35, 135, 235, 435, 535), alcançando o segundo batente (439B).
7. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a lingueta (277, 477, 577) permite a inversão do movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em pelo menos um local ao longo do pistão (35, 135, 235, 435, 535), e limita a inversão do movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em outros locais ao longo do pistão (35, 135, 235, 435, 535).
8. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende um terceiro batente, que limita o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) para o interior da câmara (424) em uma das primeira e segunda direções, e um quarto batente, que limita o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) para fora da câmara (424) em uma outra das primeira e segunda direções, para mover um segundo volume de fluido na câmara (424) com tamanho diferente do primeiro volume, quando o pistão (35, 135, 235, 435, 535) se mover do terceiro batente para o quarto batente, em que a lingueta (277, 477, 577) permite o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) na primeira direção entre o terceiro batente e o quarto batente, e inibe o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) na segunda direção até que o pistão (35, 135, 235, 435, 535) alcance o quarto batente.
9. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que em um primeiro estado da bomba (220, 320), o pistão (35, 135, 235, 435, 535) tem movimento limitado para uma primeira distância

Petição 870190094258, de 20/09/2019, pág. 9/13 de curso para descarregar uma primeira quantidade de fluido da câmara (424), e em que em um segundo estado da bomba (220, 320), o pistão (35, 135, 235, 435, 535) tem movimento limitado para uma segunda distância de curso diferente da primeira distância de curso para descarregar uma segunda quantidade de fluido diferente da primeira quantidade de fluido.
10. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente:

um suspiro através do qual gás sai do dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610);

e um orifício de recarga (643, 473);

em que o orifício de recarga (643, 473) é móvel entre uma primeira posição, na qual um plugue (413) fecha o suspiro, e uma segunda posição, na qual o suspiro fica aberto.
11. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a protrusão (61) é deslizável ao longo de uma segunda abertura (63) definida em pelo menos um do pistão (35, 135, 235, 435, 535) e da parede da câmara (424) para controlar o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em relação à câmara (424), e em que a protrusão (61) é móvel até as primeira e segunda aberturas (62, 63), e entre elas.
12. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira e segunda aberturas (62, 63) ficam em comunicação uma com a outra para permitir o movimento da protrusão (61) entre as primeira e segunda aberturas (62, 63).
13. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que as primeira e segunda aberturas (62, 63) se estendem ao longo do pistão (35, 135, 235, 435, 535).
14. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que as primeira e segunda aberturas (62, 63) têm diferentes comprimentos.
15. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira abertura (62) é definida em uma camisa (870) localizada adjacente à câmara (424), e em que a protrusão (61) é móvel com o pistão (35, 135, 235, 435, 535).
16. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a camisa (870) é removível.
17. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira abertura (62) é definida em uma placa acoplada no pistão (35, 135, 235, 435, 535), e em que a protrusão (61) é substancialmente estacionária em relação ao pistão (35, 135, 235, 435, 535).

Petição 870190094258, de 20/09/2019, pág. 10/13
18. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente:

um orifício de recarga (643, 473) através do qual fluido pode entrar no reservatório; e um came (457) acoplado ao orifício de recarga (643, 473) e pivotável em posição diferente em relação ao orifício de recarga (643, 473).
19. Dispensador de fluido (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que:

a câmara (424) e o pistão (35, 135, 235, 435, 535) definem, pelo menos parcialmente, uma bomba (220, 320); e a lingueta (277, 477, 577) é conectada de forma pivotável à bomba (220, 320).
20. Método de dispensação de fluido de um reservatório em quantidades medidas, o método compreendendo:

selecionar uma quantidade desejada de fluido a ser dispensado do reservatório a partir de uma pluralidade de quantidades;

mover um controle manipulável pelo usuário (40, 140, 240, 240, 340, 440, 540, 640, 740) para uma primeira de uma pluralidade de posições;

mover um pistão (35, 135, 235, 435, 535) em uma primeira direção através do movimento do controle manipulável pelo usuário (40, 140, 240, 240, 340, 440, 540, 640, 740) em relação a uma câmara (424) para uma primeira distância correspondente à quantidade desejada de fluido, a câmara (424) posicionada substancialmente dentro do reservatório para conter uma quantidade do fluido;;

arrastar fluido para o interior da câmara (424) pelo movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) na primeira direção para a primeira distância;

resistir o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em uma segunda direção oposta à primeira direção antes da primeira distância ser alcançada através de uma lingueta móvel (277, 477, 577) em relação ao pistão (35, 135, 235, 435, 535);

mover o pistão (35, 135, 235, 435, 535) em relação à câmara (424) na segunda direção;

dispensar a quantidade desejada de fluido da câmara (424) pelo movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) na segunda direção; e o método CARACTERIZADO por compreender adicionalmente a etapa de controlar o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em relação à câmara (424), através de deslizar uma protrusão (61) em encaixe de acoplamento em relação a uma primeira abertura (62) definida em pelo menos um de o pistão (35, 135, 235, 435, 535) e uma parede da câmara (424).
21. Método, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que

Petição 870190094258, de 20/09/2019, pág. 11/13 compreende adicionalmente:

mover o pistão (35, 135, 235, 435, 535) na segunda direção por uma segunda distância; e resistir o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) na primeira direção antes da segunda distância ser alcançada.
22. Método, de acordo com a reivindicação 21, CARACTERIZADO pelo fato de que as primeira e segunda distâncias são substancialmente iguais.
23. Método, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira distância é definida, pelo menos em parte, pelos primeiro e segundo batentes (439A, 439B) nas extremidades de deslocamento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) na primeira direção.
24. Método, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade desejada de fluido é uma primeira quantidade desejada de fluido, o método compreende adicionalmente:

selecionar uma segunda quantidade desejada de fluido a ser dispensado do reservatório a partir de uma pluralidade de quantidades, as primeira e segunda quantidades desejadas de fluido sendo diferentes uma da outra;

mover o controle manipulável pelo usuário (40, 140, 240, 240, 340, 440, 540, 640, 740) para uma terceira da pluralidade de posições;

mover o pistão (35, 135, 235, 435, 535) na primeira direção em relação a uma câmara (424) para uma segunda distância correspondente à segunda quantidade desejada de fluido;

arrastar fluido para o interior da câmara (424) pelo movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) na primeira direção para a segunda distância;

resistir o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) na segunda direção oposta à primeira direção antes da segunda distância ser alcançada;

mover o pistão (35, 135, 235, 435, 535) em relação à câmara (424) na segunda direção; e dispensar a segunda quantidade desejada de fluido da câmara (424) pelo movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) na segunda direção.
25. Método, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que mover o controle manipulável pelo usuário (40, 140, 240, 240, 340, 440, 540, 640, 740) inclui rotacionar o controle manipulável pelo usuário (40, 140, 240, 240, 340, 440, 540, 640, 740).
26. Método, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende rotacionar o pistão (35, 135, 235, 435, 535) pela rotação do controle manipulável pelo usuário (40, 140, 240, 240, 340, 440, 540, 640, 740).
27. Método, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que

Petição 870190094258, de 20/09/2019, pág. 12/13 a lingueta (277, 477, 577) é acoplada de forma pivotável ao redor de um eixo geométrico que é substancialmente estacionário em relação ao reservatório.
28. Método, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende mover a lingueta (277, 477, 577) com o pistão (35, 135, 235,

5 435, 535) durante o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em pelo menos uma das primeira e segunda direções.
29. Método, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende mover a lingueta (277, 477, 577) através de uma pluralidade de dentes durante o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em pelo menos uma das

10 primeira e segunda direções.
30. Método, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que adicionalmente compreende rolar a lingueta (277, 477, 577) através de uma superfície durante o movimento do pistão (35, 135, 235, 435, 535) em pelo menos uma das primeira e segunda direções.