BRPI0812270B1

BRPI0812270B1 - Fecho para um recipiente vedado de um produto alimentício despejável e método de produzir um fecho.

Info

Publication number: BRPI0812270B1
Application number: BRPI0812270-9A
Authority: BR
Inventors: Parrinello Fiorenzo; Pucci Fabrizio; Berg Rune; Qvarford Mats
Original assignee: Tetra Laval Holdings & Finance S A
Priority date: 2007-06-05
Filing date: 2008-06-04
Publication date: 2018-06-26
Also published as: RU2009149523A; CN101743173B; HK1144679A1; TW200906681A; RU2458833C2; ES2548289T3; DK2000417T3; UA96632C2; WO2008148823A1; EP2000417A1; KR20100017643A; US20100140208A1; BRPI0812270A2; JP5461393B2; MX2009011747A; US8910811B2; TWI400183B; PL2000417T3; EP2000417B1; JP2010528947A

Description

(54) Título: FECHO PARA UM RECIPIENTE VEDADO DE UM PRODUTO ALIMENTÍCIO DESPEJÁVEL E MÉTODO DE PRODUZIR UM FECHO.

(51) Int.CI.: B65D 51/22; B65D 8/00 (30) Prioridade Unionista: 05/06/2007 EP 07109674.7 (73) Titular(es): TETRA LAVAL HOLDINGS & FINANCE S A (72) Inventor(es): FIORENZO PARRINELLO; FABRIZIO PUCCI; RUNE BERG; MATS QVARFORD “FECHO PARA UM RECIPIENTE VEDADO DE UM PRODUTO ALIMENTÍCIO DESPEJÁVEL E MÉTODO DE PRODUZIR UM FECHO” CAMPO TÉCNICO

A presente invenção diz respeito a um fecho para um recipiente vedado de um produto alimentício despejável, e a um método para a sua produção.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

Como é sabido, muitos produtos alimentícios fluidos, tais como suco de fruta, leite, suco de tomate e bebidas, em geral, são vendidos em uma ampla faixa de recipientes de diferentes tipos e tamanhos, tais como embalagens em forma de paralelepípedo feitas de materiais laminados multicamada a base de plástico e/ou papel, ou os assim chamados materiais de cartolina multicamada; embalagens de plástico na forma de caneca; garrafas moldadas por sopro; ou recipientes de vidro, folha metálica ou alumínio.

Todos esses recipientes são equipados com fechos que podem ser abertos para permitir acesso pelo consumidor ao produto alimentício, tanto para vertê-lo em um vaso de bebida quanto para consumi-lo diretamente do recipiente.

Fechos com tampa de rosca são normalmente usados em recipientes tipo garrafa, ao passo que recipientes feitos de materiais de cartolina multicamada são em geral simplesmente providos com marcadores de desprendimento, ou com aberturas de despejar formadas nos recipientes e protegidas com alças de puxar.

São também conhecidos recipientes feitos de materiais de cartolina multicamada que são equipados com fechos moldados por injeção diretamente nos recipientes, em tomo de aberturas formadas através do material de embalagem, de forma a fechar e selar completamente as aberturas. Fechos deste tipo normalmente definem a abertura de despejar do recipiente, que pode ser equipada, por exemplo, com uma tampa de rosca ou de encaixe de pressão.

Fechos moldados por injeção podem certamente ser de vários tamanhos e ainda definir todo o topo do recipiente, como no caso do recipiente conhecido pela marca registrada Tetra Top, e cujo topo está ilustrado no pedido de patente EP-A-0965531.

Embora permitindo formação precisa de alta qualidade, moldagem por injeção de topos de recipientes não permite integrar uma camada de material de barreira a gás nos topos, tal como é necessário, por exemplo, durante embalagem de suco de frutas suplementado com vitamina.

Como descrito, por exemplo, na patente EP-B-1197438 e no pedido de patente W003/061940, são também conhecidos topos de plástico de recipientes que são produzidos por sopro de pré-formas tubulares de plástico, que podem incluir uma camada de material de barreira a gás e também de luz.

O recipiente conhecido pelo nome comercial Tetra Aptiva é um exemplo de um recipiente produzido usando esta técnica, isto é, com uma parte inferior principal feita de material de cartolina multicamada, e um topo, para verter o líquido ou produto fluido no recipiente, produzido soprando uma pré-forma tubular de plástico.

Esta técnica fornece um alto grau de precisão de formação, especialmente no que diz respeito à abertura de despejar, mas tem o inconveniente de exigir a utilização de equipamento de uso especial.

Para produzir topos ou fechos de plástico para ser aplicados na parte do recipiente do material de cartolina multicamada, foi recentemente concebido um método compreendendo operações de termoconformação e moldagem por injeção, mas sem sopro.

Um exemplo deste método é descrito no pedido de patente WO 2005/044538, e compreende a etapa de termoconformar um corpo de folha de material plástico multicamada com uma camada de material de barreira a gás, por exemplo, EVOH. O corpo é definido integralmente por uma parte de base anular, que é eventualmente montada na parte inferior de cartolina do recipiente e por uma parte de gargalo cilíndrica que projeta-se a partir da borda interna da parte de base e que define, com a parte de base, uma abertura de despejar pela qual o produto alimentício é vertido. Uma vez que a termoconformação é realizada começando de uma folha de material plástico, a parte do gargalo é fechada no seu lado oposto à parte de base. Uma camada externa protetora de material plástico, com uma rosca lateral para aparafusar em uma tampa, é moldada por injeção no corpo da folha de maneira a formar um bico de despejar para o recipiente.

Depois das operações citadas, e antes de aplicar a tampa, o material que fecha a abertura de despejar é removido.

A fim de se obter um fecho hermético a gás do bico de despejar resultante depois do enchimento do recipiente, uma película de alumínio é soldada na borda superior do bico. Depois desta operação, a tampa é finalmente rosqueada no bico de despejar.

O método citado de produzir topos ou fechos de plástico para recipientes de cartolina-plástico combinados tem basicamente o inconveniente de envolver uma boa parcela de tempo, mão-de-obra e desperdício de material caro.

De fato, a parte do material que fecha a abertura de despejar depois da operação de termoconformação, e que é removida antes de aplicar a tampa, normalmente responde por cerca de 15-20 % do material de partida e, além do mais, tem um custo considerável uma vez que, diferente dos materiais plásticos normalmente usados, tal como polietileno ou polipropileno, ela contém uma camada de barreira a gás.

Além disso, a película de alumínio soldada na borda superior do bico de despejar para conseguir um fecho hermético a gás constitui um elemento adicional caro, que tem que ser produzido e montado no bico antes de a tampa ser aplicada no recipiente.

Além disso, o fecho resultante exige uma operação de duas etapas incômodas pelo usuário para obter a primeira ruptura do lacre. De fato, é necessário primeiro desenrascar a tampa do bico de despejar e então desprender a película de alumínio que cobre o bico para atingir o conteúdo. REVELAÇÃO DA INVENÇÃO

E um objetivo da presente invenção prover um fecho para um recipiente vedado de um produto alimentício despejável que é projetado para eliminar os inconvenientes supramencionados de uma maneira direta e de baixo custo.

E um outro objetivo da presente invenção prover um fecho para um recipiente vedado de um produto alimentício despejável, que é capaz de garantir uma barreira hermética de gás e/ou luz efetiva e que permite reduzir o desperdício de material caro durante seu processo produtivo, bem como obter a primeira ruptura do lacre de uma maneira confiável e fácil por meio de uma operação de uma única etapa e com menor esforço por parte do usuário.

Pelo menos um desses objetivos é atingido por um fecho para um recipiente vedado de um produto alimentício despejável, de acordo com a reivindicação 1.

A presente invenção também diz respeito a um método de produzir um fecho para um recipiente vedado de um produto alimentício despejável, de acordo com a reivindicação 23.

DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS

Inúmeras modalidades não limitantes preferidas da presente invenção serão descritas a título de exemplo com referência aos desenhos anexos, em que:

A figura 1 mostra uma seção vertical de um fecho, de acordo com a presente invenção, para um recipiente vedado de um produto alimentício despejável;

A figura 2 mostra uma seção vertical do fecho da figura 1 depois da abertura;

As figuras 3 e 4 mostram seções verticais do fecho da figura 1 em vários estágios em um método de acordo com a presente invenção;

A figura 5 mostra uma seção vertical em maior escala de um detalhe do fecho da figura 1 em um dado estágio em uma possível variante do método de acordo com a presente invenção;

A figura 6 mostra uma seção vertical do fecho da figura 1 em um dado estágio em uma outra possível variante do método de acordo com a presente invenção;

As figuras 7 a 11 mostram as respectivas seções verticais de possíveis variantes do fecho da figura 1.

MELHOR MANEIRA DE REALIZAR A INVENÇÃO

O número 1 nas figuras 1-4 indica como um todo um fecho para um recipiente (não mostrado) de produtos alimentícios líquidos ou fluidos, tal como um fecho de plástico para um recipiente de cartolina-plástico combinado, ao qual a descrição seguinte diz respeito meramente a título de exemplo.

O fecho 1 tem um eixo longitudinal A e compreende basicamente um bico de despejar 2, com pelo menos uma camada de material de barreira a gás e/ou luz, por exemplo, EVOH, e definindo uma abertura de despejar 3, pela qual o produto alimentício é vertido do recipiente, e uma tampa cilíndrica 4 montada no bico de despejar 2 de uma maneira removível.

Mais especificamente, o bico de despejar 2 compreende uma parte de base anular 5, que, no exemplo mostrado, é côncava para dentro do recipiente, e uma parte do gargalo tubular substancialmente cilíndrica 6, que projeta-se a partir da borda radial interna 7 da parte de base 5 e define, com a parte de base 5, a abertura de despejar 3.

De acordo com uma possível alternativa, não mostrada, a parte de base do bico de despejar 2 pode também ser configurada para definir integralmente um topo completo ou parede de extremidade do recipiente.

A tampa 4 é produzida em uma única peça e é substancialmente definida por uma parede lateral cilíndrica 8, que tem uma rosca interna 9, com um ou mais inícios, para encaixar uma rosca correspondente 10 provida em uma superfície lateral externa da parte do gargalo 6, e por uma parede superior em forma de disco 11 para proteger, em uso, o topo do bico de despejar 2.

Em uma modalidade alternativa não mostrada, a parede lateral 8 da tampa 4 pode ser provida internamente com uma pluralidade de projeções de carne adequada para encaixar projeções correspondentes na parte do gargalo 6.

Na prática, em ambos os casos, a tampa 4 é montável e removível do bico de despejar 2 ao longo de um curso com um componente translacional paralelo ao eixo A e um componente rotacional em tomo de tal eixo.

A tampa 4 é moldada integralmente, da maneira usual, com um respectivo anel a prova de violação 12 conectável coaxialmente a uma borda inferior 13 da parede lateral 8 por meio de dispositivos de conexão rompíveis 14, tal como uma ligação rompível anular ou diversas ligações rompíveis radiais.

A tampa 4 é montada inicialmente no bico de despejar 2 em uma posição completamente fechada ou vedada (figura 1), em que a tampa é rosqueada completamente na parte do gargalo 6, com a borda inferior 13 e o anel a prova de violação 12 ainda conectados um no outro e apoiando-se em lados opostos de uma parte inferior da rosca 10 da parte do gargalo 6 ou em uma nervura anular que estende-se na parte do gargalo em uma posição mais baixa do que a rosca 10 com relação ao eixo A.

Uma vez que o lacre é rompido, a tampa é móvel entre uma posição aberta (figura 2), na qual ela é desenroscada do bico de despejar 2, e uma posição novamente fechada, na qual ela fica completamente rosqueada no bico de despejar de maneira a selar novamente a abertura de despejar 3.

Como descrito com mais detalhes a seguir, o bico de despejar 2 é produzido e anexado ao recipiente em uma configuração fechada na qual uma parte da proteção em forma de disco 15, integral com a parte do gargalo 6, fecha a abertura de despejar 3 no lado da parte do gargalo 6 oposta ao lado voltado, em uso, para o recipiente; quando a tampa 4 é primeiro removida pelo bico de despejar 2, isto é, quando o recipiente tem o lacre rompido pelo usuário pela primeira vez, a parte de cobertura 15 é desanexada da parte do gargalo 6 em decorrência do movimento da tampa 4 de maneira a liberar a abertura de despejar 3.

Vantajosamente, tal ação da tampa 4 na parte de cobertura 15 é realizada por meio de um elemento de abertura em forma de disco 16, que é unido, por exemplo, por solda, na parte de cobertura 15 e é encaixada e puxada ao longo do eixo A por uma parte superior da rosca 9 ou outro dispositivo de atuação adequado da tampa 4 durante sua remoção do bico de despejar 2.

Em particular, o elemento de abertura 16 é disposto entre a parede superior 11 da tampa 4 e a parte de cobertura 15 quando unido nesta última, e fica livre de qualquer conexão rotacional com a tampa 4.

O elemento de abertura 16 tem uma borda externa 17 que salienta-se radialmente com relação à superfície superior do bico de despejar 2 de maneira a ficar encaixado pela parte superior da rosca 9, isto é, a parte da rosca 9 adjacente a tal borda externa, quando a tampa 4 é desenroscada da parte do gargalo 6; a borda externa 17 é arredondada e é curva em direção à parte do gargalo 6 de maneira a estender-se sobre sua borda superior 18.

Como claramente visível em particular nas figuras 2 e 3, a parede superior 11 da tampa 4, a parte superior da rosca 9 e a parte da parede lateral 8 da tampa limitada entre elas definem uma sede de retenção 20 para o elemento de abertura 16 impedir que esta última se desprenda despretensiosamente da tampa.

A forma particular da borda externa 17 do elemento de abertura 16 facilita o encaixe no dispositivo de atuação e a inserção na sede de retenção 20 da tampa 4.

Em particular, o elemento de abertura 16 é retido na sede interna 20 da tampa 4 com um dado jogo nas direções radial e axial de maneira a girar livremente em tomo do eixo A e mover substancialmente ao longo de tal eixo entre a parede superior 11 e a parte superior da rosca 9 da tampa.

Como mostrado nas figuras 1, 2 e 4, o elemento de abertura 16 tem uma primeira saliência anular 21 ao longo da qual é soldada uma parte de cobertura 15 do bico de despejar 2, e uma segunda saliência anular 22, que estende-se entre a saliência anular 21 e a borda externa 17 e define uma parte de contato que coopera com a borda superior 18 da parte do gargalo 6 nas posições completamente fechada e novamente fechada da tampa 4 de maneira a garantir a re-vedação do fecho 1 mesmo depois da primeira ruptura do lacre do recipiente.

O fecho 1 é produzido de acordo com o método descrito a seguir.

Primeiramente, uma operação de formação, preferivelmente uma operação de termoconformação ou formação a quente, é realizada em um material de folha de plástico multicamada compreendendo uma camada de material de barreira a gás e/ou luz, por exemplo, EVOH.

A operação de formação produz um corpo oco substancialmente em forma de chapéu 25, que é aberto no lado voltado para o recipiente no qual ele é eventualmente anexado, e é fechado no lado oposto.

Mais especificamente, o corpo 25 compreende uma parte inferior anular que define integralmente a parte de base 5, e uma parte superior em forma de copo cilíndrico invertido 26 que projeta-se axialmente a partir da borda radial interna da parte inferior. A parte superior 26 tem uma parede lateral que define o lado interno da parte do gargalo 6, e portanto que delimita lateralmente a abertura de despejar 3, e uma parede superior em forma de disco que fecha a abertura de despejar 3.

Alternativamente, o corpo 25 pode ser produzido por outras técnicas de formação adequadas, tal como por moldagem por compressão ou por injeção.

O corpo 25 pode também ser produzido de um material plástico sem propriedade de barreira a gás e/ou luz, e uma camada de material de barreira a gás e/ou luz pode ser provida por um revestimento superficial.

Em seguida, material plástico, tal como polietileno ou polipropileno, é sobremoldado por compressão no lado externo da parte superior 26 do corpo 25 para formar a rosca 10 e outros recursos do gargalo de maneira a conferir espessura e rigidez suficientes a essas partes.

Todas essas operações permitem obter o bico de despejar 2 na configuração mostrada na figura 3.

Quando a formação do bico de despejar 2 se dá por moldagem por compressão ou injeção, a etapa de sobremoldagem não é necessária, de fato, a moldagem por compressão ou injeção permite formar em uma única etapa o corpo 25 e todos os recursos do gargalo, tal como a rosca 10.

Em decorrência das operações descritas, a parte do gargalo 6 e a parte da proteção 15 definem partes integrais do bico de despejar 2, no sentido de que elas derivam apenas das operações de formação, sem nenhuma necessidade de união delas por meio de soldagem ou cola.

Ao mesmo tempo, a tampa 4 e o elemento da abertura 16 são formados singularmente por meio de técnicas conhecidas e então montados.

Em particular, o elemento da abertura 16 é pressionado contra a sede de retenção 20 da tampa 4 e é mantido no lugar pela rosca 9.

Neste ponto, o conjunto definido pela tampa 4 e pelo elemento de abertura 16 é aplicado no bico de despejar 2 (figura 4), de forma que roscas

9 e 10 encaixem mutuamente, e a parede superior 11 da tampa 4 pressiona o elemento de abertura 16 contra a superfície superior do bico de despejar 2 nas saliências anulares 21 e 22.

Depois desta operação de montagem adicional, o elemento de abertura 16 é soldado, por exemplo, vedado a quente, na parte da proteção 15 do bico de despejar 2 na saliência 21.

A fim de facilitar o desacoplamento da parte de cobertura 15 da parte do gargalo 6 durante a primeira ruptura do lacre do fecho 1 pela primeira vez, uma linha circunferencial de enfraquecimento 27 é também produzida ao longo da periferia da parte de cobertura.

Preferivelmente (figura 4), a linha de enfraquecimento 27 é obtida como um entalhe, isto é, um corte parcial, produzido em um lado 27a da parte de cobertura 15 voltada para a abertura de despejar 3 ou, de uma maneira equivalente, voltada para fora da parede superior 11 da tampa 4. A operação formação do entalhe pode ser feita, por exemplo, por uma lâmina a quente ou a frio, ou por dispositivos ultrassônicos ou laser.

No exemplo mostrado na figura 4, a operação de soldagem e a formação da linha de enfraquecimento 27 são realizadas simultaneamente por um dispositivo ultrassônico 28; ele compreende substancialmente um elemento de pressão tubular substancialmente cilíndrico 29, com uma superfície de trabalho anular 30 cooperando com a parede superior do corpo 25 e uma unidade geradora de ultrassom (não mostrada), um elemento de apoio 31 cooperando com a parede superior 11 da tampa 4 no lado oposto ao elemento de pressão 29, e dispositivo de guia (não mostrado) para mover o elemento de pressão 29 a favor e contra o elemento de apoio 31 para obter a força de compressão desejada durante a geração de ultrassom.

A periferia externa do elemento de pressão 29 pode ser equipada com um elemento de corte 32 que age na parte de cobertura 15 para fazer a linha de enfraquecimento 27.

Salienta-se que o bico de despejar 2, a tampa 4 e o elemento de abertura 16 poderiam ser feitos de materiais diferentes.

De acordo com uma possível alternativa mostrada na figura 5, a realização da operação de enfraquecimento em um estado quente, por exemplo, usando dispositivos ultrassônicos ou laser, ferramentas quentes, etc., e por toda a periferia da parte de cobertura 15, é possível obter não somente um corte completo 23 do material sob o elemento de abertura 16, mas também uma solda 24 da superfície superior da parte da proteção 15 no elemento de abertura em tomo da zona de corte. Na prática, por causa do efeito da fusão no material em tomo da zona de corte, a operação de enfraquecimento produz uma união simultânea das partes sobrepostas em tal zona.

No final das operações supradescritas, a parte da proteção 15 define uma camada de material de barreira a gás e/ou luz da tampa 4, isto é, um revestimento, já que esta camada é normalmente referida na embalagem de produtos alimentícios fluidos.

De acordo com uma outra possível alternativa mostrada na figura 6, a linha de enfraquecimento 27 pode ser obtida como um entalhe produzido em um lado 27b da parte de cobertura 15 voltada em uso para a parede superior 11 da tampa 4.

Neste caso, a operação de enfraquecimento pode ser realizada diretamente no processo de sobremoldagem da rosca 10 e dos outros recursos do gargalo, por exemplo, usando uma saliência anular 33 ou uma lâmina a ser empurrada no material ainda macio no molde no lado 27b da parte de cobertura 15, e um elemento de apoio 34 que age no lado oposto 27b da parte de cobertura para produzir a força de contraste desejada. Em decorrência disto, somente a operação de soldagem tem que ser realizada depois da montagem do bico de despejar 2 com a tampa 4 e o elemento de abertura 16.

Altemativamente, a operação de enfraquecimento pode também ser realizada depois da operação de sobremoldagem em uma estação separada.

De qualquer maneira, a operação de enfraquecimento no bico de despejar 2 precisa ser realizada antes de o bico de despejar ser montado com o elemento de abertura 16 e a tampa 4.

De acordo com uma possível alternativa adicional não 10 mostrada, a operação de enfraquecimento pode também ser realizada produzindo-se as respectivas linhas de entalhe em ambos lados 27a, 27b da parte de cobertura 15.

De acordo com mais uma possível alternativa adicional não mostrada, o elemento de abertura 16 pode ser aplicado e soldado na parte de cobertura 15 do bico de despejar 2 e então a tampa 4 pode ser montada no conjunto definido pelo bico de despejar 2 e o elemento de abertura.

Esta alternativa se aplica em qualquer que seja o lado da parte de cobertura 15 em que a operação é realizada.

A ruptura do lacre do recipiente é obtida em uma única etapa 20 pelo desatarraxamento da tampa 4 do bico de despejar 2.

A medida que a tampa 4 é girada em tomo do eixo A no sentido anti-horário na figura 1, roscas casadas 9 e 10 movem-se simultaneamente a tampa 4 axialmente para fora do bico de despejar 2 de maneira a romper o dispositivo de conexão 14; em decorrência desta ação, o anel a prova de violação 12 fica retido apoiando-se na parte inferior da rosca 10 da parte do gargalo 6.

Neste estágio, o elemento de abertura 16, sendo livre de qualquer conexão rotacional com a tampa 4, é mantido ainda contra a superfície superior da parte de cobertura 15 na qual ele é soldado.

Mediante continuidade da rotação da tampa 4 com uma translação consequente ao longo do eixo A, a parte superior da rosca 9 encaixa a borda externa 17 do elemento de abertura 16 e, mediante continuidade adicional da rotação da tampa, uma força vertical é produzida no elemento de abertura 16 para puxá-lo ao longo do eixo A; neste ponto, o elemento de abertura 16 move junto com a tampa 4 ao longo do eixo A, produzindo assim uma ação de ruptura na linha de enfraquecimento 27 para desanexar a parte de cobertura 15 da parte do gargalo 6 do bico de despejar 2 e liberar a abertura de despejar 3. Na prática, o elemento de abertura 16 é atuado pela tampa 4 em um movimento completamente translacional ao longo do eixo A, enquanto a tampa não tem movimento rotativo-translacional.

Quando a tampa 4 é completamente removida do bico de despejar 2, o elemento de abertura 16 e a parte de cobertura 15 são retidos na sede 20 pela rosca 9 em uma condição flutuante de maneira a não se desprender da tampa despretensiosamente.

Em virtude da solda, a parte de cobertura 15 permanece unida no elemento de abertura 16, ao contrário de ser descartado.

O recipiente pode ser novamente fechado simplesmente montando a tampa 4 de volta no bico de despejar 2. Nesta condição, a revedação do fecho 1 é garantida pela cooperação da saliência 22 com a borda superior 18 da parte do gargalo 6 pela pressão exercida pela tampa 4 no bico de despejar 2 na posição novamente fechada.

A variante da figura 7 diz respeito a uma configuração diferente do dispositivo de atuação da tampa 4 para encaixar e puxar o elemento de abertura 16 ao longo do eixo A.

Neste caso, o dispositivo de atuação compreende uma protuberância anular 35 que estende-se a partir da superfície interna da parede lateral 8 e, no exemplo mostrado, localizado a um nível mais alto do que a parte superior da rosca 9 ao longo do eixo A. A protuberância 35 pode também consistir em diferente elemento angularmente espaçados em tomo do eixo A e localizada no mesmo nível, ou em um nível diferente, com relação a tal eixo.

O dispositivo de atuação pode também ser definido por uma protuberância do tipo mostrado na figura 7, mas não estendendo-se ao longo de toda a circunferência em tomo do eixo A e por uma parte superior de rosca 9, ambas cooperando com a borda externa 17 do elemento de abertura 16 para puxá-lo ao longo do eixo A durante o movimento rotativo-translacional da tampa 4.

As variantes das figuras 8 e 9 dizem respeito a diferentes soluções para garantir, depois da primeira remoção da tampa 4 do bico de despejar 2, a correta centralização do elemento de abertura 16 dentro da sede 20 da tampa e, portanto, com relação ao bico de despejar, quando o recipiente é novamente fechado. Mantendo-se a centralização, a correta re-vedação do fecho 1 é garantida.

Na modalidade da figura 8, o elemento de abertura 16 tem, ao longo de sua circunferência externa, uma extensão saliente fina 36 que coopera com a superfície interna da parede lateral 8 da tampa 4 para ajudar manter o elemento de abertura centralizado dentro da sede 20 sem prejudicar a montagem de tal elemento com a tampa 4.

Na modalidade da figura 9, o elemento de abertura 16 e a parede superior 11 da tampa 4, respectivamente, têm protuberâncias 37 e recessos complementares 38 que se encaixam mutuamente para definir uma posição centralizada do elemento de abertura com relação à tampa nas suas posições completamente fechada e novamente fechada. Cada protuberância 37 e o recesso complementar 38 pode também ter configurações cônicas em direção ao interior da parede superior 11 para facilitar seu encaixe mútuo durante o estágio final do movimento de desatarraxamento da tampa sobre o bico de despejar 2.

É evidente que as protuberâncias 37 podem também ser providas na parede superior 11 da tampa 4 e dos recessos complementares 38 no elemento de abertura 16.

A variante da figura 10 diz respeito a uma solução diferente do bico de despejar 2, cuja borda superior 18 tem uma saliência anular arredondada 40 capaz de produzir uma sensação positiva na boca do usuário durante consumo direto do produto do recipiente.

Neste caso, por causa da presença da saliência arredondada 40, a configuração do elemento de abertura 16 é modificada; em particular, a saliência 21 do elemento de abertura 16 tem uma maior altura quando comparada com as soluções supradescritas de maneira a ser soldada na parte de cobertura 15, e delimita, com a borda externa 17, uma sede anular 39 com uma seção em forma de U para receber, com um dado jogo, a borda arredondada 40 do bico de despejar 2.

A re-vedação é obtida pela cooperação da saliência 22 do elemento de abertura 16 e da saliência arredondada 40 do bico de despejar 2.

De acordo com uma possível variante adicional não mostrada, a re-vedação do fecho 1 pode também ser obtida configurando a sede 39 exatamente com uma forma complementar à da borda arredondada 40 do bico de despejar 2; neste caso, a saliência 22 pode não ser necessária. Além disso, este arranjo poderia também ajudar garantir uma centralização correta do elemento de abertura 16 com relação ao bico de despejar 2.

Na variante da figura 11, a re-vedação do fecho 1 depois da ruptura do lacre é garantida por uma virola saliente 41 da tampa 4 que também define um dispositivo de atuação para encaixar e puxar o elemento de abertura 16 ao longo do eixo A durante a primeira remoção da tampa 4 do bico de despejar 2.

Em particular, neste caso, o elemento de abertura 16 somente desempenha a função de receber uma força vertical da tampa 4 durante a primeira ruptura do lacre do fecho 1 e de transmitir essa força para a parte de cobertura 15 para desanexar esta do resto do bico de despejar 2.

Mais especificamente, a fim de desempenhar ambas as funções de selar novamente o fecho 1 e acionar o elemento de abertura 16 no movimento de puxar para cima, a parede superior 11 da tampa 4 tem uma configuração em forma de taça cilíndrica invertida com uma borda de extremidade aberta 42 conectada extemamente na parede lateral 8 por meio de uma fita circular 43 e provida internamente com a virola saliente 41.

Com mais detalhes, a parede superior 11 da tampa 4 compreende integralmente uma parte principal em forma de disco 44, com um diâmetro maior que o da abertura de despejar 3 e estendendo-se a um nível mais alto do que a fita circular 43 com relação ao eixo A, e uma parte cilíndrica lateral 45 que conecta a parte principal 44 com a fita circular 43 e que define, na interseção com esta última, a borda de extremidade 42.

A virola saliente 41 estende-se da borda de extremidade 42, respectivamente, em direção à superfície superior do bico de despejar 2 e em direção ao eixo A de maneira a desgrudar radialmente da parte cilíndrica lateral 45.

Quando a tampa 4 é completamente rosqueada no bico de despejar 2, a virola saliente 41 é pressionada contra a borda superior 17 da parte do gargalo 6, garantindo assim a re-vedação do fecho 1.

O elemento de abertura 16 tem, neste caso, uma borda externa em forma de tronco de cone 46 que projeta-se em direção à parte cilíndrica lateral 45 e a parte principal 44 de maneira a ficar encaixar e ser puxada ao longo do eixo A pela virola saliente 41 durante a primeira ruptura do lacre do fecho 1 pela primeira vez.

O encaixe entre a virola saliente 41 e a borda externa 46 também garante uma correta centralização do elemento de abertura 16 com relação à tampa 4.

As vantagens do fecho 1 e do método de produzir o mesmo ficarão claras a partir da descrição apresentada.

Graças ao fato de que a vedação do lado de despejar do bico de despejar 2 é definida pela parte de cobertura 15, que é simplesmente obtida por meio da operação de formação para produzir o bico, qualquer perda de material é eliminada, particularmente quando este material tem um material de barreira a gás e/ou luz e, portanto, é bastante caro. De fato, neste caso, a parte da proteção 15 é simplesmente soldada no elemento de abertura 16 a fim de ser então desanexada do bico durante a primeira ruptura do lacre do recipiente, em vez de ser primeiro removido no final do processo de formação do bico de despejar e então substituído por um elemento adicional soldado no bico e que precisa ser removido novamente no primeiro uso.

Além disso, graças ao uso do elemento de abertura 16, soldado na parte de cobertura 15 do bico de despejar 2, a ruptura do lacre do fecho 1 pode ser obtida pelo usuário por meio de uma operação de uma única etapa e com pouco esforço.

De fato, durante a rotação da tampa 4, o elemento de abertura 16 é atuado pela tampa em um movimento translacional puro ao longo do eixo A, produzindo assim desacoplamento simultâneo da parte de cobertura 15 da parte do gargalo 6 por meio de uma tensão de tração.

O requerente notou que este tipo de tensão na parte de cobertura do bico de despejar permite atingir a ruptura do lacre do recipiente com pouco esforço pelo usuário, quando comparado com uma tensão de cisalhamento em todo o contorno do material a ser removido. De uma maneira completamente equivalente, a fim de permitir que o usuário rompa pela primeira vez o lacre do recipiente por meio de um torque de abertura aceitável, o uso de uma tensão de tração tem um pequeno impacto na demanda para enfraquecer a zona de ruptura quando comparada com a tensão de cisalhamento.

De fato, o requerente estimou que, neste último caso, um enfraquecimento suficiente da zona de ruptura exige que o material remanescente no corte (isto é, que conecta as duas partes a ser subsequentemente desanexadas) seja fina tal como de algumas centenas de milímetro, com uma precisão de alguns milhares de milímetro. Isto pode ser muito difícil de se conseguir na prática.

No caso da presente invenção, o requerente estimou que a demanda de enfraquecimento da zona de ruptura é reduzida em cerca de uma ordem de grandeza.

Além disso, arranjando-se o dispositivo de atuação (por exemplo, a parte superior da rosca 9 e/ou múltiplas protuberância 35) na tampa 4 em diferentes níveis ao longo do eixo A de maneira a começar o encaixe com a borda externa 17 do elemento de abertura 16 em um ponto específico, e aumentar progressivamente a área de encaixe à medida que a tampa é girada, pode reduzir ainda mais a demanda para enfraquecimento. De fato, neste caso, o esforço do torque exigido pelo usuário é menor que no caso de o dispositivo de atuação fica todo localizado no mesmo nível ao longo do eixo A.

Além disso, graças ao fato de que o elemento de abertura 16 é livre de qualquer conexão rotacional com a tampa 4, o ângulo de rotação da tampa antes de iniciar a ruptura da parte de cobertura 15 pode ser ajustado, por exemplo, para ter este ângulo de rotação maior que o exigido para romper o dispositivo de conexão 14 que liga o anel a prova de violação 12 na tampa. Isto pode ser feito ajustando oportunamente o valor do jogo na direção do eixo A entre o elemento de abertura 16 e a sede de recebimento 20 da tampa

4.

Claramente, mudanças podem ser feitas no fecho 1 e no método aqui descritos e ilustrados, entretanto, sem fugir do escopo definido nas reivindicações anexas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Fecho (1) para um recipiente vedado de um produto alimentício despejável, o dito fecho (1) compreendendo:

- um bico de despejar (2) com uma parte do gargalo (6) para 5 definir uma abertura de despejar (3) e uma parte de cobertura (15) que fecha a abertura de despejar (3) no lado da dita parte do gargalo (6) oposto ao lado voltado, em uso, para o recipiente; e

- uma tampa (4) encaixável e removível do dito bico de despejar (3);

10 caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um elemento de abertura (16) disposto entre a tampa (4) e a parte de cobertura (15) do bico de despejar (2) e unido na dita parte de cobertura (15); e

- um dispositivo de atuação (9, 35, 41) suportado pela tampa (4) para encaixar e puxar o elemento de abertura (16) ao longo de um eixo (A)

15 transversal a ele mediante remoção da dita tampa (4) do bico de despejar (2) de maneira a desanexar a parte de cobertura (15) da parte do gargalo (6) e livrar a abertura de despejar (3) quando o fecho (1) tem o lacre rompido pelo usuário pela primeira vez.
2. Fecho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo

20 fato de que o bico de despejar (2) tem pelo menos uma camada de material de barreira a gás e/ou luz.
3. Fecho, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a tampa (4) é removível do bico de despejar (2) ao longo de um curso que tem pelo menos um componente paralelo ao dito eixo (A).

25 4. Fecho, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o curso da tampa (4) com relação ao bico de despejar (2) tem um componente rotativo em tomo do dito eixo (A), e em que a tampa (4) é livremente rotativa em tomo do dito eixo (A) com relação ao elemento de abertura (16).

5. Fecho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a parte de cobertura (15) do bico de despejar (2) tem um enfraquecimento (27) ao longo de sua periferia externa para facilitar o desacoplamento da dita parte de cobertura (15) da parte do

5 gargalo (6) durante a primeira ruptura do lacre do fecho (1).

6. Fecho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o enfraquecimento (27) compreende um entalhe produzido em um lado (27a) da parte de cobertura (15) voltada para fora da tampa (4).

7. Fecho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo 10 fato de que o enfraquecimento compreende um entalhe produzido em um lado (27b) da parte de cobertura (15) voltada para a tampa (4).

8. Fecho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o enfraquecimento (27) compreende entalhes produzidos em ambos os lados (27a, 27b) da parte de cobertura (15).

15 9. Fecho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o enfraquecimento compreende um corte (23) em toda a parte de cobertura (15), uma área de solda (24) entre a parte de cobertura (15) e o elemento de abertura (16) que estende-se em tomo do corte (23).

10. Fecho, de acordo com qualquer uma das reivindicações

20 anteriores, caracterizado pelo fato de que uma parte superior (11, 8) da tampa (4) e o dispositivo de atuação (9, 35, 41) definem uma sede de retenção (20) para o elemento de abertura (16) impedir que o dito elemento de abertura (16) se desprenda despretensiosamente da tampa (4).

11. Fecho, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado

25 pelo fato de que o elemento de abertura (16) é retido de uma maneira livremente rotativa dentro da sede de retenção (20) da tampa (4).

12. Fecho, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que o elemento de abertura (16) é contido na sede de retenção (20) da tampa (4) com um dado jogo ao longo do dito eixo (A).

13. Fecho, de acordo com qualquer uma das reivindicações ΙΟΙ 2, caracterizado pelo fato de que compreende adicionaimente um dispositivo de centralização (36; 37, 38) para manter o elemento de abertura (16) centralizado dentro da sede de retenção (20) da tampa (4).

5 14. Fecho, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o dito dispositivo de centralização compreende dispositivos de protuberância e recesso de encaixe mútuo (37, 38) providos na tampa (4) e no elemento de abertura (16).

15. Fecho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 210 14, caracterizado pelo fato de que a parte do gargalo (6) e a tampa (4) têm respectivas roscas de encaixe (10, 9) para definir o dito curso.

16. Fecho, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de atuação compreende uma parte da rosca (9) da tampa (4) adjacente ao elemento de abertura (16).

15 17. Fecho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de atuação compreende pelo menos um elemento (35) que estende-se de uma parede lateral (8) da tampa (4) em direção à parte do gargalo (6) do bico de despejar (2).

20 18. Fecho, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de atuação compreende diversos dos ditos elementos (35) localizados em diferentes níveis ao longo do dito eixo (A).

19. Fecho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o elemento de abertura (16) tem

25 uma parte de contato (22) para cooperar com uma região (18) do bico de despejar (2) em tomo da abertura de despejar (3) para garantir re-vedação do fecho (1) mesmo depois da sua primeira ruptura do lacre.

20. Fecho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a tampa (4) tem uma parte de contato (41) para cooperar com uma região (18) do bico de despejar (2) em tomo da abertura de despejar (3) para garantir re-vedação do fecho (1) mesmo depois da sua primeira ruptura do lacre.

21. Fecho, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que a parte de contato (41) da tampa (4) é uma virola saliente (41) que também age como dispositivo de atuação para encaixar e puxar o elemento de abertura (16) durante a primeira remoção da dita tampa (4) do bico de despejar (2).

22. Fecho, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que é configurado de maneira a definir integralmente uma parede de extremidade completa do recipiente.

23. Método de produzir um fecho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, o dito método compreendendo as etapas de:

- formar o bico de despejar (2) em uma configuração fechada na qual uma parte de cobertura (15) fecha a abertura de despejar (3); e

- formar a tampa (4) para ser montada no bico de despejar (2) de uma maneira removível;

o dito método caracterizado pelo fato de que compreende as etapas adicionais de:

- formar o elemento de abertura (16); e

- unir o elemento de abertura (16) na parte de cobertura (15) do bico de despejar (2) de maneira que ele fique disposto, em uso, entre a tampa (4) e a dita parte de cobertura (15).

24. Método, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de formar o bico de despejar (2) compreende as etapas de:

- formar um corpo (25) aberto no lado voltado, em uso, para o recipiente e fechado no lado oposto; e

- sobremoldar material plástico no lado do dito corpo (25) oposto ao que delimita a abertura de despejar (3) para acabar o bico de despejar (2).

25. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado 5 pelo fato de que a dita etapa de sobremoldar compreende a etapa de formar uma rosca (10) no corpo (25) para encaixar uma rosca (9) da tampa (4).

26. Método, de acordo com a reivindicação 24 ou 25, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de formar o dito corpo (25) é realizada a partir de um material plástico com uma camada de barreira a gás

10 e/ou luz.

27. Método, de acordo com a reivindicação 24 ou 25, caracterizado pelo fato de que uma camada de material de barreira a gás e/ou luz é provida por um revestimento superficial do dito corpo (25).

28. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações

15 23-27, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente a etapa de produzir um enfraquecimento (27) ao longo da periferia da parte de cobertura (15) para facilitar o desacoplamento da dita parte de cobertura (15) da parte do gargalo (6) durante a primeira ruptura do lacre do fecho (1).

29. Método, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado 20 pelo fato de que o enfraquecimento (27) é produzido pelo menos como um entalhe da parte de cobertura (15).

30. Método, de acordo com a reivindicação 28 ou 29, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de produzir um enfraquecimento (27) é realizada no lado (27a) da dita parte de cobertura (15) voltada para fora

25 da tampa (4) da abertura de despejar (3).

31. Método, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que as ditas etapas de unir e produzir um enfraquecimento (27) são realizadas depois da aplicação do elemento de abertura (16) no bico de despejar (2).

32. Método, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que as ditas etapas de unir e produzir um enfraquecimento (27) são realizadas simultaneamente.

33. Método, de acordo com a reivindicação 32, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de produzir um enfraquecimento é realizada em um estado quente e em toda a periferia da parte de cobertura (15) de maneira a produzir um corte completo do material sob o elemento de abertura (16) e uma solda da dita parte de cobertura (15) no dito elemento de abertura (16) em tomo da zona de corte.

34. Método, de acordo com a reivindicação 28 ou 29, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de produzir um enfraquecimento (27) é realizada no lado (27b) da parte de cobertura (15) voltada, em uso, para a tampa (4).

35. Método, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de produzir um enfraquecimento (27) é realizada durante a dita etapa de sobremoldagem.

36. Método, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de produzir um enfraquecimento (27) é realizada depois da dita etapa de sobremoldagem.

37. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 34-36, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de produzir um enfraquecimento (27) é realizada antes da dita etapa de unir o elemento de abertura (16) na parte de cobertura (15).

38. Método, de acordo com a reivindicação 28 ou 29, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de produzir um enfraquecimento (27) é realizada em ambos os lados (27a, 27b) da parte de cobertura (15).

39. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 23-38, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de unir é realizada depois que a dita tampa (4) e o dito elemento de abertura (16) são montados e aplicados no bico de despejar (2).

40. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 23-38, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de unir é realizada antes de a tampa (4) ser montada com o elemento de abertura (16) e aplicada no bico

5 de despejar (2).

41. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 23-40, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de unir é uma etapa de soldagem.

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