BRPI0809747A2 - ''estrutura para montagem em uma parede de uma edificação e parede de edificação'' - Google Patents

Description

ESTRUTURA PARA A MONTAGEM EM UMA PAREDE DE UMA EDIFICAÇÃO E PAREDE DE EDIFICAÇÃO”

Campo da Invenção

A presente invenção trata de uma estrutura para a montagem de um esqueleto de suporte de painel sobre a parede de uma edificação tal como uma vertente de telhado. A estrutura aplica-se mais particularmente à montagem da armação destinada a montar painéis fotovoltaicos.

Antecedentes da Invenção

Para equipar as construções tais como casas, com geradores de eletricidade que utilizam a energia solar, são colocados, por exemplo, sobre o telhado dessas construções, conjuntos de painéis constituídos de uma pluralidade de células fotovoltaicas.

Esses painéis são constituídos em geral por um empilhamento de diversas camadas de vidro, de silício, de condutores e de polímeros. As células 15 de silício, geralmente quadradas, possuem uma dimensão que pode atingir 200 mm de lado. As células são montadas em série e depois coladas entre duas folhas de vidro ou entre uma folha de vidro e diversas camadas de polímero. A título de exemplo, um módulo de tensão nominal de 12 V é geralmente composto pela colocação em série de 36 células monocristalinas ou 20 policristalinas. Essas esses conjuntos de 36 células são posteriormente montadas em paralelo. No caso de um módulo de 24 V, são utilizadas 72 células de silício. Esses painéis podem atingir dimensões elevadas da ordem de 1 metro por 2 metros.

Para montar os painéis fotovoltaicos sobre paredes de edificações, são utilizados esqueletos de suporte e, por exemplo, esqueletos de suporte que comportam uma moldura periférica constituída, por exemplo, por uma estrutura oca por dobramento de uma tira metálica. Mas, esses esqueletos devem ser fixados sobre paredes das edificações de modo a manter os painéis no lugar e de modo a poder resistir aos esforços resultantes das intempéries. Em particular, a fixação dos painéis deve poder resistir ao peso da neve e aos esforços de arrancamento que resultam de um vento forte.

Habitualmente, esses esqueletos estão dispostos acima dos telhados das edificações, o que apresenta o inconveniente de ser pouco estético. Além disso, o espaço situado entre os painéis e o telhado pode ser obstruído por detritos tais como folhas mortas.

Descrição da Invenção A finalidade da presente invenção é corrigir esses inconvenientes propondo um meio de fixar sobre a parede de uma edificação, tal como um telhado ou uma fachada, esqueletos que suportam painéis, e em particular painéis eletricamente ativos tais como painéis fotovoltaicos, que permite inserir o conjunto constituído pelos painéis no telhado ou na fachada da edificação. Para esse fim, a presente invenção tem por objeto uma estrutura para a montagem em uma parede de uma edificação, de pelo um esqueleto constituído de uma moldura retangular. Ela compreende uma armação constituída por pelo menos dois montantes e pelo menos duas travessas, montadas de modo a formar pelo menos duas travessas, montadas de modo a formar pelo menos um chassi retangular apropriado para receber um esqueleto e meios de fixação de pelo menos um esqueleto sobre a armação, e cada montante possui um núcleo central margeado por duas abas laterais que comportam chanfraduras previstas para receber as travessas, e cada travessa possui um núcleo central e abas laterais que comportam chanfraduras previstas para serem perpendiculares aos montantes nas interseções entre as travessas e os montantes, de tal modo que as abas dos montantes e das travessas, que se estendem na periferia na periferia interna do chassi retangular, formam uma borda saliente sobre a qual um esqueleto pode vir se encaixar. De preferência, o núcleo de um montante comporta pelo menos uma calha que se estende sobre todo o comprimento do montante.

A calha pode ser delimitada pelo menos por uma nervura que se estende sobre todo o comprimento do montante.

De preferência, o núcleo de uma travessa comporta pelo menos

uma abertura prevista para desembocar acima da calha de um montante sobre o qual a travessa repousa.

De preferência, o núcleo de uma travessa está configurado de modo a apresentar em sua parte axial, pelo menos na área de intersecção com um montante, uma superfície de apoio saliente na mesma direção que as abas.

Uma aba lateral de uma travessa pode ser inclinada para o interior da travessa de modo a permitir a fixação de um esqueleto suportado pela estrutura.

Os meios de fixação de pelo menos um esqueleto sobre o a 15 armação compreende, por exemplo, dispositivos de ancoragem e molduras de fixação retidas pelos dispositivos de ancoragem e que estendem acima dos montantes, e os dispositivos de ancoragem e as molduras de fixação estão previstos para que as molduras de fixação venham se apoiar pelo menos sobre a face superior da borda de um esqueleto.

Pelo menos um meio de fixação pode compreender em sua parte

superior uma cabeça de travamento, e a moldura de fixação comporta então uma Iingueta de travamento própria para se enganchar na cabeça de fechamento.

Pelo menos um meio de fixação pode compreender em sua parte superior uma cabeça de travamento, e a moldura de fixação comporta em uma de suas extremidades uma lâmina de fixação própria para ser fixada por meio de um parafuso sobre a cabeça de parafusação e, na outra extremidade, uma lâmina de cobertura que compreende uma Iingueta de enganchamento apropriada para se enganchar sobre uma lâmina de parafusação.

O meio de fixação é constituído, por exemplo, por um corpo de parafusação que compreende uma haste roscada distai por parafusação em um elemento de estrutura da parede de uma edificação e uma haste roscada 5 proximal separada da haste roscada distai por um meio de arraste do corpo de parafusação, e por um afastador apropriado para ser parafusado na haste roscada proximal do corpo de parafusação, afastador esse que compreende uma cabeça de travamento ou de parafusação.

De preferência, as molduras de fixação são apropriadas para se estenderem de cada lado de uma área de separação de dois esqueletos adjacentes, de modo a garantir uma cobertura estanque da área de separação dos esquletos.

A presente invenção trata igualmente de uma parede de uma edificação que comporta uma estrutura de acordo com a presente invenção.

A parede pode constituir uma vertente de telhado e comportar

vigas paralelas, e os montantes da estrutura se estendem ao longo das vigas paralelas e estão fixadas sobre elas.

A parede pode compreender, além dos tabuleiros, em particular tabuleiros de matéria plástica, de madeira, de laminado colado, de compensado, de metal, ou que podem comportar vidros duplos, ou de material multicamada isolante, fixados sobre as vigas paralelas sob a estrutura.

A parede compreende, por exemplo, pelo menos um painel de células fotovoltaicas fixadas sobre um esqueleto pela estrutura.

Breve Descrição Das Figuras A presente invenção vai ser agora descrita de modo mais preciso,

mas não limitativo, em relação às figuras anexas, nas quais:

- a figura 1 é uma vista em perspectiva de uma porção de estrutura para a montagem em um telhado de uma edificação de esqueletos destinados a suportar painéis eletricamente ativos;

- a figura 2 é uma vista aumentada em perspectiva da área de cruzamento de um montante e de uma travessa de uma armação que pertence a uma estrutura para a montagem de esqueletos de suporte de painéis em um

telhado;

- a figura 3 é uma vista em perspectiva da estrutura da figura 1, na qual está implantado um esqueleto;

- a figura 4 é uma vista em perspectiva da estrutura, representada na figura 1, na qual estão montados quatro esqueletos que suportam um painel

cada um;

- as figuras 5 e 6 são duas vistas em perspectiva de uma moldura de fixação de esqueleto sobre a estrutura de suporte de esqueleto;

- a figura 7 é uma vista em corte dos meios de fixação de um esqueleto sobre a armação da figura 1 em uma área de junção entre dois

esqueletos adjacentes;

- a figura 8 é uma vista em perspectiva de um esqueleto suporte de um painel que pode ser montado sobre a estrutura da figura 1;

- a figura 9 é uma vista em corte da área de junção entre dois esqueletos adjacentes.

Descrição de Realizações Particulares

A estrutura, representada geralmente por 1 na figura 1, é constituída por uma armação identificada geralmente por 2, que é constituída pelos montantes 3 e pelas travessas 4, dispostos de modo a formar uma treliça de malhas retangulares 5. Os montantes 3 se estendem ao longo dos caibros 6

da estutura de um telhado, e cada montante 3 está fixado sobre um caibro.

O espaço 7 entre dois caibro s adjacentes é ocultado por um tabuleiro metálico 8 cujas ripas 9 repousam sobre os caibros 6 e são mantidas em posição pelos montantes 3. Os tabuleiros metálicos 8 são constituídos, por exemplo, por um material multicamadas isolante constituído por um núcleo de polímero mantido entre duas folhas metálicas, por exemplo, folhas metálicas de aço inoxidável ou folhas metálicas de aço galvanizado, ou eventualmente de aço galvanizado e laqueado.

Esses tabuleiros metálicos 8 destinam-se, de um lado, a assegurar uma certa estanqueidade sob painéis fixados sobre a armação 2 e, de outro lado, a assegurar uma isolação térmica quando os painéis fixados sobre a armação 2 forem painéis submetidos à radiação solar, e que podem 10 portanto esquentar e consequentemente esquentar a atmosfera sob sua face inferior.

Esses tabuleiros podem ser constituídos por outros materiais tais como matérias plásticas, madeira, laminado colado ou compensado.

No caso de cúpulas, os tabuleiros podem ser constituídos por vidros duplos.

Os montantes 3 estão fixados sobre os caibros pelos meios de fixação 10 situados entre duas travessas 11 colocadas na junção de uma travessa e de um montante.

Os meios de fixação 10 e 11 comportam corpos parafusados nos caibros 6 e sobre os quais podem estar também parafusadas afastadores 12 e 13 destinados a reter meios para fixar esqueletos sobre a armação. Esses meios de fixação e esses afastadores serão descritos mais detalhadamente a seguir.

Como pode se ver mais facilmente na figura 2, um montante 3 é um perfilado que comporta um núcleo central 31 delimitado por duas abas verticais 32 e 33. O núcleo central 31 compreende uma nervura central 34 saliente em direção à parte superior do montante, ou seja, na direção na qual se estendem as duas abas laterais 32 e 33. A nervura central 34 é delimitada por duas nervuras laterais 35 e 36 que se estendem no sentido oposto à nervura central. Essas duas nervuras laterais 35 e 36 igualmente delimitadas pelas abas laterais 32 e 33 constituem respectivamente calhas que permitem o escoamento de água que pode resultar da infiltração de água da chuva. A 5 nervura central 34 saliente para cima, comporta orifícios 37 destinados a receber meios de fixação. Como esses orifícios estão situados na parte superior da nervura central 34, a água que escoa nas calhas 35 e 36 não pode penetrar através dos orifícios 37. As abas laterais 32 e 33 comportam chanfraduras 38 e 39, destinadas a receber travessas 4 nas áreas de junção 10 entre os montantes e as travessas. Essas chanfraduras estão regularmente espaçadas ao longo dos montantes com distâncias apropriadas para que as malhas 5 delimitadas pelos montantes e pelas travessas possam receber esqueletos.

A travessa 4, perpendicular ao montante 3, é também um perfilado que compreende um núcleo cen trai 40 margeado p or duas abas laterais 41 e 42. As abas laterais 41 e 42 comportam chanfraduras 43 e 44 situadas na área de junção de uma travessa e de um montante. O núcleo central da travessa 40 está configurado de modo a apresentar duas nervuras 45 e 46 salientes na parte inferior da travessa e destinadas a formar calhas para receber a água que pode se infiltrar sob painéis suportados pela armação ou as águas de condensação. As duas nervuras 45 e 46 que formam calhas comportam aberturas 47 constituídas por fendas situadas acima das calhas 35 e 36 de um montante na área de junção da travessa 4 do montante 3. Essas aberturas se destinam a permitir o escoamento da água recolhida nas calhas 45 e 46 da travessa para fazê-la escoar nas calhas 35 e 36 dos montantes que estão orientados no sentido caibros da estrutura de um telhado. As fendas 47 comportam Iinguetas 48 salientes sob a face inferior da travessa que podem se encaixar no montante a fim de travar a travessa em relação ao montante e de assegurar sua montagem ortogonal.

Na junção da travessa 4 e do montante 3, a travessa é fixada no montante através de um meio de fixação 11 que comporta um afastador 13 que serve de porca e permite apertar a travessa 4 contra o montante 3. Essa meio de fixação será descrito mais detalhadamente a seguir.

A aba 42 da travessa 4 destinada a ficar na parte a montante da armação é perpendicular ao núcleo 40 da travessa 4. A aba 41 está situada na parte a jusante da armação e está inclinada em direção à parte interna da travessa 4.

Devido à disposição das chanfraduras 43, 44 previstas nas abas

41, 42 da travessa, bem como, pelo fato das abas 32 e 33 do montante atingirem uma altura suficiente para se estenderem acima do núcleo das travessas 4, as abas laterais dos montantes e das travessas constituem um rebordo saliente para cima que se estende na periferia interna de cada malha 15 5. Assim, cada malha 5 delimitada por dois montantes adjacentes e duas travessas adjacentes constitui um chassi 15 sobre o qual pode ser colocado um esqueleto suporte de um painel.

Como se pode ver na figura 3, um esqueleto, identificado geralmente por 50 e destinado a receber um painel (não presente na figura), é 20 constituído por uma moldura 51 que comporta montantes de extremidade 52 e 53 e montantes laterais identi ficados pelas referências 54 e 55, de seção trapezoidal. Esse esqueleto está encaixado no rebordo saliente que se estende na periferia interna da abertura central de um chassi 15. O montante de extremidade superior 52 se encaxa ao longo da aba 41 de uma travessa 4 25 dobrada para dentro e que prende assim o montante de extremidade superior 51. Os três outros montantes 53, 54 e 55 vêm se encaixar paralelamente às abas laterais 32, 33 e 42 dos diferentes montantes e travessas que constituem o chassi. Na figura 4, estão representados quatro esqueletos 50A, 50B, 50C, 50D, que portam painéis 60A, 60B, 60C, 60D montados respectivamente sobre a estrutura constituída pelos montantes 3 e pelas travessas 4, dispostos de modo a formar uma pavimentação retangular.

Dois esqueletos adjacentes 50A e 50B colocados

horizontalmente u m ao lado do outro, paralelamente às travessas 4 estão separados por um espaço ou área de separação 61 que se estende acima de um montante 3. Essa área de separação 61 é recoberta por uma moldura de fixação 62 que é retida pelos dispositivos de ancoragem 10 e 11 situados ao longo do montante 3.

Cada moldura de fixação possui um comprimento ligeiramente superior ao comprimento de um lado de uma moldura 50A ou 50B, e todos os espaços situados entre duas molduras adjacentes e que se estendem paralelamente a montantes 3 estão recobertos por molduras de fixação 62.

Como se pode ver na figura 9, juntas elastoméricas flexíveis 621

estão situadas entre os montantes do esqueleto 60A e 60B.

Assim, uma estanqueidade é assegurada ao longo das áreas de junção verticais de painéis adjacentes.

Além disso, uma junta rígida 341 preenche o espaço compreendido entre a nervura central 34 do montante 3 e o caibro 6, a fim de evitar fenômenos de condensação.

Uma moldura de fixação 62 está representada mais detalhadamente nas figures 5 e 6.

A moldura de fixação, identificada geralmente pela referência 62 na figura 5, comporta um corpo longitudinal 63 que compreende uma nervura central 64 destinada a assegurar boa rigidez. O corpo 63 da moldura de fixação termina em uma de suas extremidades uma lâmina de parafusação 65 que comporta um alojamento 66 destinado a receber uma cabeça de parafuso, alojamento 66 esse que comporta um orifício central 67 destinado a permitir a passagem do corpo de um parafuso.

A outra extremidade da moldura de fixação 62 comporta uma lâmina de cobertura e de travamento 68, destinada a cobrir a lâmina de parafusação de uma moldura de fixação adjacente.

Como se pode ver na figura 6, a lâmina de fixação 62 comporta em sua face inferior 69 duas Iinguetas de travamento 70 que comportam grampos 71 próprios para poderem se fixar por enganchamento em cabeças de travamento 80 de afastadores 12 de meios de fixação 10 de um montante 3 sobre uma viga 6 (eses meios de fixação estão visíveis na figura 7).

Como se pode ver igualmente na figura 7, a lâmina de parafusação 65 está fixada por meio de um parafuso 90 que vem se parafusar na cabeça de parafusação 91 de um afastador 13 de um meio de fixação 11 de um montante e de uma travessa situados no ponto de junção do montante e da 15 travessa. Como se pode ver na figura 7, a lâmina de travamento 68' de uma moldura 62' que se situa no prolongamento da moldura 62 vem recobrir a lâmina de amarrração 65 da moldura 62. A moldura de cobertura e de travamento 68' comporta em sua parte inferior uma Iingueta 68Ά que vem se enganchar na extremidade da lâmina de parafusação 65 da outra moldura. 20 Deve-se notar que a moldura 62 cuja lâmina de parafusação está recoberta pela lâmina de cobertura e de travamento 68' da moldura 62', está situada a jusante da moldura 62' em relação à inclinação do telhado, de modo a assegurar boa estanqueidade. De fato, nessa disposição, quando a água de chuva cai sobre o telhado e escoa, ela escoa no sentido que vai de montante a 25 jusante e, portanto, na junção entre a moldura 62' e a moldura 62, a água de chuva escoa primeiramente sobre a moldura 62', passa sobre a lâmina de cobertura 68' e vem se escoar em seguida sobre o corpo da moldura 62. Assim, a água de chuva não penetra nos orifícios correspondentes à passagem do parafuso de fixação 90.

Cada um dos meios de fixação 10 e 11 comporta um corpo de parafusação 100 que compreende uma haste roscada distai 101 que está parafusado no caibro 6 e uma haste de parafusação proximal 102 sobre a qual está fixado por parafusação um afastador 12 ou 13.

Quando o meio de fixação for un meio de fixação 10 situado entre duas travessas, o afastador 12 comporta uma cabeça de travamento 80.

Quando o meio de fixação for un meio de fixação 11 situado na junção de uma travessa e de um montante, o afastador 13 comporta uma cabeça de parafusação 91.

As hastes de parafusação proximal e distai 101 e 102 estão separadas por un meio de arraste em rotação 103 que é constituído como uma cabeça de parafusação de seis faces.

Deve-se notar que os corpos de parafusação 100 estão 15 parafusados noscaibros 6 passando através dos orifícios 37 previstos no núcleo do montante 3, de tal modo que as cabeças de arraste 103 dos corpos de parafusação 100 fiquem apoiadas sobre a face superior da nervura central 31 do montante 3. Na área de junção entre um montante 3 e uma travessa 4, a travessa 4 é então inserida na parte proximal 102 do corpo de parafusação 100 20 que passa através de um orifício 49 previsto no núcleo da travessa. Uma cabeça de parafusação 91 destinada a receber o parafuso 90 de fixação da lâmina de parafusação 65 da moldura de fixação 62 está parafusada na haste de parafusação proximal 102 e vem assim comprimir a travessa contra a cabeça de parafusação 103.

Nas áreas situadas entre duas travessas, um afastador 12 que

comporta uma cabeça de travamento 80 está parafusado diretamente na haste proximal de parafusação 102 do meio de fixação 10. Além disso, uma arruela 104 está situada entre a cabeça de arraste 103 da haste de parafusação e o afastador 12 de modo a constituir uma superfície de apoio o montante lateral de uma moldura fixada sobre a armação. Essa arruela possui uma espessura idêntica à espessura da chapa que constitui a travessa, de modo que a face superior da arruela fica no mesmo nível que a face superior do núcleo de uma travessa. Assim, a moldura fica em apoio plano sobre seus quatro lados.

Como já foi dito, a estanqueidade entre duas molduras adjacentes é assegurada por molduras de fixação que asseguram ao mesmo tempo a estanqueidade e a fixação des esqueletos sobre a estrutura suporte. Em compensação, a estanqueidade entre dois esqueletos adjacentes 50A e 50D 10 situados em coluna paralelamente a caibros, é assegura por meio de uma aba lateral 61A prevista no montante do esqueleto 50A situado a jusante. Essa aba 61A que se estende para fora esqueleto 50A vem recobrir o montante do esqueleto 50D situado a jusante em relação ao esqueleto 50A. Essa cobertura assegura uma estanqueidade da mesma forma que as telhas de um telhado 15 que se superpõem umas às outras.

Um esqueleto apropriado para esse uso está representado na figura 8. Esse esqueleto 80 é constituído por uma estrutura periférica 81 que comporta quatro montantes 82, 83, 84 e 85. Os quatro montantes comportam, em sua parte superior interna, um sulco 86 destinado a receber um painel. Um 20 montante 84 comporta uma aba lateral 87 que se estende para fora na parte superior da moldura e a uma altura suficiente para poder se adaptar sobre o montante oposto de uma moldura adjacente.

As molduras que acabam de ser descritas podem ser fabricadas por dobramento de uma ou mais tiras metálicas que são recortadas de modo 25 apropriado, e depois dobradas e finalmente montadas por soldagem. Esse modo de fabricação permite obter molduras particularmente leves e rígidas. Além disso, elas são ocas. Assim, quando se destinarem a receber painéis eletricamente ativos tais como painéis fotovoltaicos, os circuitos de ligação elétrica dos painéis entre si e com um circuito externo, podem ser dissimulados no interior dos montantes ocos.

A estrutura que acaba de ser descrita pode ser usada em particular para implantar painéis fotovoltaicos em um telhado de edificação.

Nesse caso, como a estrutura é montada diretamente sobre os caibros, o conjunto dos painéis fotovoltaicos é integrado a telhado. Meios conhecidos em si estão previstos para assegurar a estanqueidade entre o próprio telhado e os painéis de células fotovoltaicas, de modo que a chuva não penetre sob os painéis na junção entre o telhado e os painéis fotovoltaicos.

Essa estrutura pode igualmente ser utilizada para fixar painéis

fotovoltaicos ou mais geralmente painéis eletricamente ativos sobre uma parede de edificação tal como uma parede que pode ser vertical. Nesse caso, os montantes estão fixados sobre a estrutura da parede. Essa estrutura da parede pode ser constituída de vigas ou de concreto na qual possam ser parafusados os meios de fixação dos montantes.

Claims (16)

1. ESTRUTURA (1) PARA A MONTAGEM EM UMA PAREDE DE UMA EDIFICAÇÃO, que compreende pelo menos uma armação (50, 80) constituída por uma moldura retangular (51), caracterizada pelo fato de compreender adicionalmente uma armadura (2) constituída de pelo menos dois montantes (3) e pelo menos duas travessas (4) montadas de modo a formar pelo menos um chassi retangular (15) apropriado para receber uma armação (50) e meios de fixação de pelo menos uma armação sobre a armadura, e pelo fato de que cada montante (3) possui um núcleo central (31) margeado por duas abas laterais (32, 33) que comportam chanfraduras (38, 39) previstas para receber as travessas (4), sendo que cada travessa possui um núcleo central (40) e abas laterais (41, 42) que comportam chanfraduras (43, 44) previstas para ser perpendiculares aos montantes (3) nas interseções entre as travessas (4) e os montantes (3), de tal modo que as abas (32, 33, 41, 42) dos montantes (3) e das travessas (4), que se estendem na periferia interna do chassi retangular (15), formam uma borda saliente sobre a qual uma armação (50) pode vir a se encaixar.

2. ESTRUTURA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o núcleo (31) de um montante (3) comporta pelo menos u ma calha (35, 36) que se estende sobre todo o comprimento do montante.

3. ESTRUTURA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a calha (35, 36) é delimitada por pelo menos uma nervura (34) que se estende sobre todo o comprimento do montante.

4. ESTRUTURA, de acordo a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o núcleo (40) de uma travessa (4) comporta pelo menos uma abertura (48) prevista para desembocar acima da calha (35, 36) de um montante (3) sobre o qual repousa a travessa.

5. ESTRUTURA, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o núcleo (40) de uma travessa (4) está configurado de modo a apresentar, em sua parte axial, pelo menos na área de interseção com um montante (3), uma superfície de apoio saliente na mesma direção que as abas.

6. ESTRUTURA, de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que uma aba lateral (41) de uma travessa (4) está inclinada para fora da travessa de modo a permitir a fixação de uma armação suportada pela estrutura.

7. ESTRUTURA, de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que os meios de fixação de pelo menos uma armação sobre a armadura compreenderem dispositivos de ancoragem (10, 11) e molduras de fixação (62) retidas por dispositivos de ancoragem (10, 11) que se estendem acima dos montantes (3), e os dispositivos de ancoragem (10, 11) e as molduras de fixação (62) estão previstos para que as molduras de fixação (62) venham se apoiar em pelo menos sobre a face superior da borda de uma armação (50A, 50B).

8. ESTRUTURA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que pelo menos um meio de fixação (16) compreende em sua parte superior uma cabeça de travamento (80), e pelo fato de que a moludara de fixação (62) comporta uma Iingueta de travamento (70) apropriada para se engatar por pressão na cabeça de travamento (80).

9. ESTRUTURA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que pelo menos um meio de parafusação (11) compreende em sua parte superior uma cabeça de parafusação (91), e pelo fato de que a moldura de fixação (62) comporta em uma de suas extremidades uma lâmina de parafusação (65) apropriada para ser fixada por meio de um parafuso (90) sobre a cabeça de parafusação, e pelo fato de que a moldura de fixação (62) comporta, na outra extremidade, uma lâmina de cobertura (68) que compreende uma Iingueta de engate apropriada para se engatar em uma lâmina de parafusação.

10. ESTRUTURA, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizada pelo fato de que o meio de fixação (10, 11) é constituído por um corpo de parafusação (100) que compreende uma haste roscada distai (101) para parafusação em um elemento de estrutura da parede de uma edificação e uma haste roscada proximal (102) separada da haste roscada distai por um meio de arraste (103) do corpo de parafusação, e de um separador (12, 13) apropriado para ser parafusado na haste roscada proximal do corpo de parafusação, e o separador (12, 13) compreende uma cabeça de travamento (80) ou uma cabeça de parafusação (91).

11. ESTRUTURA, de acordo com uma das reivindicações 7 a10, caracterizada pelo fato de que as molduras de fixação (62) são apropriadas para se estenderem de cada lado de uma área de separação (61) de duas armações adjacentes (50A, 50B), de modo a assegurar uma cobertura estanque da área de separação das armações.

12. PAREDE DE EDIFICAÇÃO, caracterizado pelo fato de que, compreende uma estrutura tal como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11.

13. PAREDE DE EDIFICAÇÃO, de acordo com a reivindicação12, caracterizada pelo fato de que constitui uma vertente de telhado, e pelo fato de que comporta vigas paralelas (6) e pelo fato de que os montantes (3) da estrutura se estendem ao longo das vigas paralelas (6) e estão fixados sobre as vigas paralelas.

14. PAREDE DE EDIFICAÇÃO, de acordo com a reivindicação13, caracterizada pelo fato de que compreende, adicionalmente, recipientes (8) fixados sobre as vigas paralelas (6) sob a estrutura (1).

15. PAREDE DE EDIFICAÇÃO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que os recipientes são recipientes de matéria plástica ou de madeira de laminado colado ou de compensado, ou recipientes metálicos de material multicamadas isolante, ou vidros duplos.

16. PAREDE DE EDIFICAÇÃO, de acordo com uma das reivindicações 12 a 15, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos um painel de células fotovoltaicas fixado em uma armação pela estrutura.