BRPI0806075B1 - processo e retificadora para o esmerilhamento de peças a trabalhar em forma de barra - Google Patents

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Abstract

processo e retificadora para esmerilhamento completo de peças a trabalhar curtas e/ou em forma de barra. para esmerilhamento de peças a trabalhar curtas e/ou em forma de barra, são indicados um processo e uma retificadora, com os quais é possível um trabalho completo nas peças a trabalhar por esmerilhamento de duas superfícies frontais paralelas e do contorno externo das superfícies laterais com tempos de ciclo muito curtos. a retificadora possui duas hastes de esmerilhar, que estão dispostos em uma disposição em tandem, com eixos de rotação paralelo sobre um cabeçote fixo de esmerilhamento comum e são avançados conjuntamente na direção x. na ação conjunta com um dispositivo de retenção e transporte especial para as peças a trabalhar, pelo menos duas peças a trabalhar são, em cada caso, esmerilhadas, pelo menos em partes simultaneamente, sendo que em uma posição de trabalho, as superfícies frontais de uma das peças a trabalhar são esmerilhadas e em uma segunda estação de trabalho, dá-se o esmerilhamento excêntrico final do contorno externo de uma segunda peça a trabalhar, cujas superfícies frontais já foram terminadas de ser esmerilhadas previamente.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO E RETIFICADORA PARA O ESMERILHAMENTO DE PEÇAS A TRABALHAR EM FORMA DE BARRA".
[001] A presente invenção refere-se a um processo para o esme-rilhamento de peças a trabalhar em forma de barra, que apresentam uma seção transversal descentrada, formada por linhas planas e/ou curvas, e lados frontais planos, que se estendem paralelamente um ao outro, com as seguintes etapas de processo: a) a peça a trabalhar em forma de barra não trabalhada é transferida para um dispositivo de retenção móvel, e é fixada em seus lados longitudinais em um primeiro aperto; b) a peça a trabalhar em forma de barra fixada é levada pelo dispositivo de retenção para uma primeira posição de trabalho; c) os dois lados frontais da peça a trabalhar em forma de barra são submetidas, simultaneamente, a esmerilhamento de acabamento na primeira posição de trabalho por esmerilhamento plano duplo; d) a peça a trabalhar em forma de barra fixada é transferida pelo dispositivo de retenção para uma segunda posição de trabalho, entre dois mordentes de aperto, que se encontram coaxialmente à distância um do outro, e é fixada em seus lados frontais em um segundo aperto, após o que o primeiro aperto nos lados longitudinais é removido; e) os mordentes de aperto são acionados para rotação, controlados sincronizadamente, e os lados longitudinais da peça a trabalhar em forma de barra são acabadas de ser esmerilhadas por es-merilhamento periférico controlado por CNC, de acordo com o princípio da interpolação de C-X na segunda posição de trabalho, sendo que eixo C é formado pelo eixo de rotação e acionamento comum dos dois mordentes de aperto, e o eixo X estende-se perpendicularmente ao eixo C; f) para desprender o segundo aperto, os mordentes de aperto são separados um do outro, e a peça a trabalhar em forma de barra é levada a uma posição de descarga por meio do dispositivo de retenção e, subsequentemente, é transferida para um dispositivo de descarga.
[002] A invenção se refere ainda a uma retificadora, na qual estão dispostas duas hastes de esmerilhar em modo de construção em tandem, e que é particularmente apropriada para a realização do processo, - com uma primeira e uma segunda haste de esmerilhar, que estão dispostas em disposição em tandem sobre um cabeçote fixo de esmerilhamento comum; com um dispositivo de retenção móvel, no qual as peças a trabalhar a serem esmerilhadas são alimentadas para esmerilhamento sucessivamente aos discos de esmerilhar dispostos na primeira e na segunda haste de esmerilhar.
[003] Um processo do tipo aqui descrito é conhecido do documento DE102006007055A1, e uma retificadora do tipo aqui descrito é conhecida do documento EP-A-0522272.
[004] Com o processo da invenção são esmerilhadas sobretudo peças a trabalhar curtas e/ou em forma de barra.
[005] O termo "peças a trabalhar curtas e/ou em forma de barra" significa que só se tratam de peças a trabalhar que não requerem um trabalho de esmerilhamento com um ajuste do disco de esmeril na direção Z, isto é, a direção longitudinal da peça a trabalhar, ou, eventualmente, apenas um ajuste pequeno na direção Z, por exemplo, para produção de uma aresta na região das faces frontais. Desse modo, o avanço dos discos de esmerilhar dá-se apenas na direção X, vertical à mesma. As peças a trabalhar apresentam, em cada caso, duas faces frontais situadas paralelamente uma à outra e um contorno externo, situado, de preferência, verticalmente às mesmas, com o comprimento "L", sendo que o comprimento L pode ser maior ou menor do que o diâmetro efetivo da superfície frontal. Desse modo, estão compreendidas peças a trabalhar tanto em forma de barra como também em forma de disco, cuja seção transversal/contorno externo pode ser de qualquer tipo. Por razões de brevidade, doravante é usado "peça a trabalhar em forma de barra", sendo que também devem estar compreendidas peças a trabalhar em forma de disco.
[006] Uma área de aplicação preferida e citada exemplificada-mente essas peças a trabalhar curtas, em forma de barra, são dispositivos de ajuste, ligação e controle, nos quais peças em forma de haste transmitem movimentos e forças como elementos de ajuste. Nesse caso, as peças a trabalhar em forma de barra podem ter um comprimento entre, de preferência, 10 e 80 mm e uma seção transversal quadrada, com um comprimento de lado entre, de preferência, 2 e 15 mm. Como material são de interesse metais diferentes, mas também materiais cerâmicos. Pela seção transversal descentrada, a uma condução correspondente, é obtido que os elementos de ajuste em forma de haste, em estado montado, só se movam em sua direção longitudinal, mas não se torçam.
[007] Nesse caso de aplicação, exigências muito altas são feitas à peça trabalhada em forma de haste, esmerilhada; são citadas, sobretudo, a conservação das medidas das medidas básicas, a paraleli-dade das faces frontais, a observação exata do ângulo correto entre os lados longitudinais e frontais, a planura das faces frontais e a altura de perfil de aspereza máxima Rz.
[008] A exatidão exigida em casos de aplicação concretos pode ser alcançada quando cada lado da peça a trabalhar em forma de barra é trabalhado individualmente por esmerilhamento plano horizontal. Esse método está limitado a seções transversais geométricas com lados retos. A zona de esmerilhamento só pode ser suprida de lubrifi- cante de refrigeração com dificuldade nesse processo de esmerilha-mento, devido ao contato de superfície com o disco de esmerilhar. Por essa razão não pode ser obtido o mesmo volume de economia de tempo como no esmerilhamento periférico. Além disso, a peça a trabalhar precisa ser virada e mudada de fixação com tanta frequência, que não é obtida uma produção em massa econômica. Devido à viragem e à mudança de fixação da peça a trabalhar, as tolerâncias de produção estreitas, tais como de acordo com o processo de acordo com a i nven-ção, não podem ser realizadas.
[009] No processo e no dispositivo para trabalhar por esmerilhamento essas peças a trabalhar de acordo com o documento DE 10 2006 007 055 A1, a peça a trabalhar primeiramente é segura em seu perímetro e alimentada a uma estação de esmerilhamento. Ali, as duas faces frontais são simultaneamente submetidas a esmerilhamento prévio e esmerilhamento fino por meio de um disco duplo. No disco duplo, dois discos de esmerilhar rotativos, dispostos coaxialmente, à distância um do outro, agarram da peça a trabalhar. Os discos de es-merilhar sustentam um revestimento de esmerilhamento nos lados internos voltados um para o outro, para o desbaste e acabamento subsequente, que por deslocamento da haste de esmerilhar na direção de avanço (eixo X), entram sucessivamente em contato. A distância das regiões de acabamento dos discos de esmerilhamento corresponde à medida de esmerilhamento da peça a ser trabalhada. Depois de trabalhar as faces frontais, a peça a trabalhar é transferida para um outro dispositivo de fixação, no qual ela é fixada através de suas faces frontais. Ali, são produzidos os contornos externos da peça a trabalhar por esmerilhamento excêntrico, para o que uma segunda haste de esmeri-lhar é girada para dentro, para sua posição de trabalho. A primeira haste de esmerilhar para o esmerilhamento duplo, que está assentada sobre a mesma carcaça giratória como a segunda haste de esmerilhar, é, nesse caso, girada para fora da região de trabalho. Depois de trabalhado o contorno externo, a peça a trabalhar acabada é retirada e a peça a trabalhar seguinte é levada à posição para o esmerilhamento duplo das faces frontais, para o que a primeira haste de esmerilhar precisa ser novamente girada para dentro e avançada.
[0010] Na prática, mostrou-se que para alternadamente girar para dentro e avançar as duas hastes de esmerilhar para a posição de trabalho é necessário um considerável gasto de tempo, no qual não pode ser feito nenhum trabalho nas peças a trabalhar. Com isso, sofre a produtividade da instalação, o que é de considerável desvantagem, em vista dos números de peças normalmente muito grandes das peças a trabalhar a ser produzidas. Os tempos não aproveitados para o esmerilhamento ou tempos nos quais pôde ser feito, pelo menos parcialmente em tempo paralelo, o esmerilhamento, podem, na verdade, exigir 30% a 50% de todo o tempo de trabalho para uma peça a trabalhar. [0011] A invenção tem, portanto, por base a tarefa de configurar o processo e a retificadora do tipo citado inicialmente, de tal modo que se dê uma redução do tempo de ciclo, e, desse modo, seja obtida uma produção em massa econômica aperfeiçoada, em conexão com um resultado de esmerilhamento muito bom.
[0012] A solução dessa tarefa é conseguida com um processo para o esmerilhamento de peças a trabalhar em forma de barra, que apresentam uma seção transversal descentrada, formada por linhas planas e/ou curvas, e lados frontais planos, que se estendem paralelamente um ao outro, com as seguintes etapas de processo: a) a peça a trabalhar em forma de barra não trabalhada é transferida para um dispositivo de retenção móvel, e é fixada em seus lados longitudinais em um primeiro aperto; b) a peça a trabalhar em forma de barra fixada é levada pelo dispositivo de retenção para uma primeira posição de trabalho; c) os dois lados frontais da peça a trabalhar em forma de barra são submetidas, simultaneamente, a esmerilhamento de acabamento na primeira posição de trabalho por esmerilhamento plano duplo; d) a peça a trabalhar em forma de barra fixada é transferida pelo dispositivo de retenção para uma segunda posição de trabalho, entre dois mordentes de aperto, que se encontram coaxialmente à distância um do outro, e é fixada em seus lados frontais em um segundo aperto, após o que o primeiro aperto nos lados longitudinais é removido; e) os mordentes de aperto são acionados para rotação, controlados sincronizadamente, e os lados longitudinais da peça a trabalhar em forma de barra são acabadas de ser esmerilhadas por es-merilhamento periférico controlado por CNC, de acordo com o princípio da interpolação de C-X na segunda posição de trabalho, sendo que eixo C é formado pelo eixo de rotação e acionamento comum dos dois mordentes de aperto, e o eixo X estende-se perpendicularmente ao eixo C; f) para desprender o segundo aperto, os mordentes de aperto são separados um do outro, e a peça a trabalhar em forma de barra é levada a uma posição de descarga por meio do dispositivo de retenção e, subsequentemente, é transferida para um dispositivo de descarga, g) peças a trabalhar a serem esmerilhadas são retidas em um dispositivo de retenção, que apresentam uma pluralidade de locais de fixação, e alimentadas a um primeiro disco de esmerilhar e a um segundo de disco de esmerilhar, sendo que os dispostos de esmerilhar são dispostos sucessivamente em disposição em tandem, de tal modo que o primeiro disco de esmerilhar e o segundo disco de esmerilhar são dispostos um sobre o outro e lateralmente deslocados paralelos um ao outro, com eixos de rotação se estendendo paralelos um ao outro, tal que o primeiro disco de esmerilhar superior está disposto na frente do segundo disco de esmerilhar e chega ao contato de esmerilhamento na respectiva peça a trabalhar associada, antes do segundo disco de esmerilhar; h) após soltar o segundo aperto, a peça a trabalhar em forma de barra é novamente recebida pelo dispositivo de retenção, e é colocada na posição de descarga.
[0013] Com o processo de acordo com a invenção, o trabalho de esmerilhamento completo da peça a trabalhar em forma de barra é realizado em dois processos parciais, de tal modo que o trabalho completo pode dar-se em uma única retificadora, em um processo de produção contínuo. Nesse caso, ocorrem, sucessivamente, duas posições de fixação ou fixações diferentes, que passam ciclicamente uma para dentro da outra. Primeiramente, cada peça a trabalhar é fixada por diversos dispositivos de fixação de um dispositivo de retenção móvel, individualmente em seus lados longitudinais, portanto, por exemplo, não apenas inserida na cavidade perfilada de um disco de suporte, esta é o primeiro aperto. Os dispositivos de fixação estão formados, de preferência, como garras de carga, que apresentam dois mordentes, que podem ser movidos um em relação ao outro e afastando-se um do outro, entre os quais a peça a trabalhar pode ser fixada por aperto das superfícies laterais. Os lados que entram em contato com a peça a trabalhar estão adaptados, de preferência, à forma externa de uma peça bruta a trabalhar, para reter a mesma para o transporte pela reti-ficadora e para o trabalho de esmerilhamento. As garras de carga estão dimensionadas de tal modo que as duas faces frontais da peça a trabalhar projetam-se lateralmente das mesmas, de modo que seu trabalho de esmerilhamento é possível sem empecilhos. Elas também precisam ser formadas de tal modo que elas estejam em condições de receber também as peças a trabalhar terminadas de esmerilhar e reter as mesmas para o transporte até um ponto de descarga.
[0014] Nessa fixação, a peça a trabalhar é transferida para uma primeira região de trabalho, na qual se dá, pelo menos o esmerilha-mento de acabamento dos dois lados frontais. Em geral, os lados frontais são submetidos ao esmerilhamento prévio e de acabamento nessa fixação. Mas, um esmerilhamento prévio separado nem sempre é necessário nesse ponto. A uma configuração correspondente do dispositivo de fixação, o esmerilhamento duplo leva a um resultado excelente nos lados frontais. A peça a trabalhar, fixada de modo usual, que se encontra, portanto, no primeiro aperto, e, depois, por meio de um movimento desse dispositivo de fixação, transferida para entre dois mor-dentes de aperto, que se encontram coaxialmente à distância um do outro, e apertada pelos mesmos em seus lados frontais, que já terminaram de ser esmerilhados e, devido a isso, oferecem os melhores pressupostos para um trabalho subsequente preciso. Nesse caso, deve ser observado rigorosamente que na mudança de fixação não ocorra um deslocamento longitudinal da peça a trabalhar, que modifica sua posição em relação à posição do segundo disco de esmerilhar da posição teórica exigida. Pela execução dos movimentos dos mordentes de aperto, com os quais a peça a trabalhar é apertada em seus lados frontais e a escolha das forças de aperto das garras de carga, que garantem o aperto para o primeiro trabalho de esmerilhamento, é obtido no aperto com os mordentes de aperto do cabeçote fixo da peça a trabalhar em seus lados frontais, a peça a trabalhar não é deslocada em sua direção longitudinal.
[0015] Os mordentes de aperto produzem a segunda posição de fixação da peça a trabalhar em forma de barra; agora, o primeiro aperto é suspenso. Pelo fato de que, agora, os dois mordentes de aperto são girados, controlados de modo sincronizado e em fases iguais, po- de ser realizado na peça a trabalhar um esmerilhamento periférico controlado por CNC, de acordo com o princípio da interpolação de ΟΧ. Nesse caso, a cada posição de rotação da peça a trabalhar, posta em rotação pelos dois mordentes de aperto (eixo de rotação C), corresponde uma determinada distância do disco de esmerilhar na direção do eixo X. Os detalhes a esse respeito são familiares ao técnico da área da técnica de esmerilhamento, de esmerilhamento excêntrico controlado por CNC e, portanto, não precisam ser descritos mais detalhadamente.
[0016] Quando a peça a trabalhar é trabalhada de acordo com o princípio do esmerilhamento excêntrico, existe - contrariamente ao esmerilhamento plano - um contato de linha entre o disco de esmerilhar e a peça a trabalhar. Desse modo, a alimentação de agente refrigerante é aperfeiçoada, e é obtido um volume de economia de tempo maior, de modo que o tempo de trabalho é consideravelmente encurtado.
[0017] Com o esmerilhamento periférico controlado por CNC, peças a trabalhar em forma de barra, com seções transversais diferentes podem ser submetidas a esmerilhamento prévio e de acabamento, portanto, seções quadradas ou retangulares simples, com lados longitudinais arredondados ou arestas planas nos lados longitudinais até seções transversais prismáticas ou também seções transversais com linhas de limitação de curvaturas diferentes, até formas misturas dessas todas. Com a possibilidade simples de esmerilhar em um curso lados longitudinais planos, com bordas interrompidas ou arredondadas, mas igualmente, também, seções transversais com cotornos curvados continuamente, são evitados os problemas da formação de re-barbas, como consequência de um esmerilhamento plano. Uma escolha das possibilidades está resumida na Figura 1 do exemplo de modalidade.
[0018] Quando o esmerilhamento periférico se dá por um disco de esmerilhar perfilado, que recobre todo o comprimento da peça a trabalhar em forma de barra, o contorno longitudinal da peça a trabalhar também pode ser configurado de maneiras diferentes. Exemplos disso são apresentados na Figura 2 do exemplo de modalidade. A esse contorno longitudinal diferente também pertencem arestas frontais e arredondamentos.
[0019] Com a separação dos mordentes de aperto um do outro depois do esmerilhamento de acabamento, o segundo aperto é liberado, e a peça a trabalhar em forma de barra acabada é novamente fixada e retida pelos mordentes de aperto da primeira fixação. O dispositivo de retenção é movido ciclicamente, isto é, girado por um valor angular a predeterminado pelo número dos pontos de fixação (pelo menos 3, de preferência, 4, 5 ou 6) e leva a peça a trabalhar acabada para uma posição de descarga, onde é transferida para um dispositivo de descarga.
[0020] Em comparação com o processo conhecido de DE2006007055A1, a diferença decisiva é que a primeira e segunda posições de processamento às quais o dispositivo de retenção móvel alimenta sucessivamente as peças a trabalhar em forma de barra, compreendem cada uma pelo menos um primeiro e um segundo disco de esmerilhar em uma tal disposição de tandem, que os discos de es-merilhar (14, 15) são dispostos sucessivamente em disposição em tandem, tal que o primeiro disco de esmerilhar superior está disposto na frente do segundo disco de esmerilhar e chega ao contato de es-merilhamento na respectiva peça a trabalhar associada, antes do segundo disco de esmerilhar .
[0021] Pelo fato de que dois trabalhos por esmerilhamento são realizados sucessivamente em uma peça a trabalhar, sendo que os dois discos de esmerilhar precisam ser avançados para a peça a tra- balhar e afastados da mesma apenas por trajetos pequenos na direção X, resulta uma considerável economia de tempo em relação ao trabalho de acordo com o processo descrito no documento DE 10 2006 007 055 A1. Essa economia de tempo pode perfazer acima de 30% a 50% de todo o tempo de ciclo para o trabalho por esmerilha-mento de uma peça a trabalhar. A economia de tempo já resulta do fato de que os tempos relativamente longos para deslocar as hastes de esmerilhar para dentro e para fora na região de trabalho são totalmente suprimidos, uma vez que, de acordo com a invenção, as duas hastes de esmerilhar em uma disposição de tandem encontram-se permanentemente na proximidade imediata da respectivamente região de trabalho. Dentro de uma área estreitamente limitada, as hastes de esmerilhar e discos de esmerilhar, dispostos conjuntamente sobre um cabeçote fixo, executam apenas um movimento na direção X. Em vez do deslocamento complicado das hastes de esmerilhar de acordo com o estado da técnica, apenas a peça a trabalhar precisa ser transportada de uma primeira posição de trabalho, com um primeiro disco de esmerilhar, para uma segunda posição de trabalho, com um segundo disco de esmerilhar, o que pode dar-se muito rapidamente. Além disso, diversas peças a trabalhar podem ser fixadas simultaneamente sobre o dispositivo de retenção que apresenta diversas posições de aperto, e conduzidas ciclicamente à região de esmerilhamento. Dessas peças a trabalhar, são trabalhadas, em cada caso, duas, em cada ciclo de movimento do dispositivo de retenção, sendo que uma é submetida na primeira posição de trabalho a um trabalho de acabamento das duas faces frontais e uma outra peça, na segunda posição de trabalho, recebe acabamento por esmerilhamento. Desse modo, a passagem da carga é perceptivelmente acelerada.
[0022] Uma outra aceleração pode resultar do fato de que as duas peças a trabalhar nas posições de trabalho são esmerilhadas ao mesmo tempo, pelo menos temporariamente, o que para determinados contornos externos das peças a trabalhar é perfeitamente possível. Pelos menos o trabalho simultâneo em duas peças a trabalhar pode ser obtido por períodos curtos no ciclo de tabalho, por exemplo, de tal modo que o esmerilhamento de acabamento das faces frontais na primeira posição de trabalho coincide temporalmente com o início do esmerilhamento excêntrico na segunda posição de trabalho. Essas vantagens importantes em relação ao estado da técnica resultam, particularmente, pela disposição em tandem das duas hastes de esmerilhar sobre um cabeçote fixo, que também podem obtidas no uso de outros dispositivos de transporte e fixação do que os aqui descritos.
[0023] Em uma modalidade estão indicados detalhes vantajosos sobre o primeiro processo de esmerilhamento, o esmerilhamento plano duplo dos lados frontais. Para esse fim, a peça a trabalhar fixada no dispositivo de retenção é aproximada até o primeiro disco de esmeri-lhar, que como "disco de esmerilhar duplo" pode estar composta de dois discos de esmerilhar individuais, o que ocorre por rotação do dispositivo de retenção por um valor angular a predeterminado. O processo do esmerilhamento plano em si dá-se por deslocamento do primeiro disco de esmerilhar, disposto de modo usual em uma primeira haste de esmerilhar. Para trabalhar, o primeiro disco de esmerilhar rotativo, o disco de esmerilhar duplo, pode ser deslocado na direção X. Os dois discos de esmerilhar do disco de esmerilhar duplo circundam no processo de esmerilhamento a peça a trabalhar em forma de barra, que, nesse caso, estende-se com sua direção longitudinal paralelamente ao eixo de rotação do primeiro disco de esmerilhar. Doravante, os temos "primeiros discos de esmerilhar", "primeiro disco de esmeri-lhar" e "disco de esmerilhar duplo" são usados como sinônimos, uma vez que só importa que o disco de esmerilhar referido apresente dois revestimentos de esmerilhamento, com os quais as duas faces frontais da peça a trabalhar podem ser esmerilhadas simultaneamente. Isso também vale para o entendimento das reivindicações.
[0024] Alternativamente, o esmerilhamento duplo dos lados frontais da peça a trabalhar também pode dar-se de tal modo que o dispositivo de retenção, que sustenta fixamente a peça de trabalhar, é movido em relação ao primeiro disco de esmerilhar, o disco de esmerilhar duplo, no sentido de um avanço. Esse movimento, no caso de um dispositivo de retenção rotativo, por exemplo, na forma de um disco cíclico, dá-se, de preferência, como rotação. O movimento, naturalmente, também pode ser realizado como deslocamento linear do dispositivo de retenção. Essa variante do processo de acordo com a invenção possibilita um ganho de tempo adicional para o ciclo de trabalho, uma vez que duas peças a trabalhar podem ser esmerilhadas praticamente simultaneamente. Para esse fim, uma peça a trabalhar já acabada de ser esmerilhada nas faces frontais, é levada pelo dispositivo de retenção para a segunda posição de trabalho, e ali é recebida pelo segundo dispositivo de fixação, após o que, os mordentes de aperto que até então retinham a mesma, são separadas. Portanto, a mesma não tem mais contato com o dispositivo de retenção - e posta em rotação pelo segundo dispositivo de fixação - pode ser esmerilhada nos lados longitudinais. Esse desacoplamento da peça a trabalhar correspondente do dispositivo de rotação permite mover o dispositivo de retenção, que sustenta uma outra peça a trabalhar, cujas faces frontais devem ser trabalhadas, de tal modo que a outra peça a trabalhar chega à região de esmerilhamento do primeiro disco de esmerilhar e pode ser esmeri-lhada pelo mesmo para acabamento. Esse esmerilhamento duplo, nessa variante de processo, dá-se, substancialmente, simultaneamente com o esmerilhamento excêntrico do contorno externo da primeira peça a trabalhar citada. Caso, de acordo com uma modalidade particularmente preferida, os dois discos de esmerilhar estejam dispostos em disposição de tandem sobre um cabeçote fixo , então resulta, forço-samente, que o primeiro disco de esmerilhar acompanha o movimento do segundo disco de esmerilhar no esmerilhamento excêntrico. Mas, isso não tem nenhuma importância para o esmerilhamento duplo de acordo com a variante de processo descrita, uma vez que a amplitude de movimento só é muito pequena e o movimento só se dá muito lentamente, em comparação com a velocidade de rotação do primeiro disco de esmerilhar. O resultado do esmerilhamento do primeiro disco de esmerilhar não é prejudicado com isso.
[0025] Mas, nesse ponto, o processo também pode ser conduzido de tal modo que a peça a trabalhar permanece estacionária em sua posição e o primeiro disco de esmerilhar é deslocável em direção longitudinal e transversal à peça a trabalhar. O deslocamento do disco de esmerilhar na direção longitudinal serve, de preferência, para ajuste dos discos de esmerilhar em relação à peça à trabalhar ou em relação à posição do segundo disco de esmerilhar, para trabalhar o contorno externo.
[0026] O desenvolvimento de acordo com uma modalidade indica uma possibilidade vantajosa de como o primeiro processo parcial do esmerilhamento plano pode passar para o segundo processo parcial do esmerilhamento periférico. Para esse fim, é escolhida a solução de dispor o primeiro disco de esmerilhar, por um lado, e pelo menos o segundo disco de esmerilhar, por outro lado, com as respectivas hastes de esmerilhar sobre um cabeçote fixo comum, que pode ser deslocado na direção X. Por deslocamento do dispositivo de retenção, as peças a trabalhar individuais são sucessivamente alimentadas, primeiramente, à área de ação do primeiro disco de esmerilhar e, subsequentemente, ao segundo disco de esmerilhar. O movimento de avanço necessário no esmerilhamento na direção do eixo X, o cabeçote fixo comum é deslocado de modo controlado na direção do eixo X.
[0027] Com a separação dos mordentes de aperto um do outro, depois do esmerilhamento de acabamento, o segundo aperto é liberado e a peça a trabalhar em forma de barra, acabada, é novamente transferida para o dispositivo de retenção. No ciclo de trabalho seguinte, ela é levada, por rotação correspondente, para uma posição de descarga, onde ela pode ser recebida por um dispositivo de descarga. [0028] De acordo com uma modalidade, sensores estão integrados, de modo vantajoso nas garras de carga do dispositivo de retenção, com os quais a medida de esmerilhamento das peças a trabalhar individuais, fixadas, pode ser determinada. Os valores obtidos desse modo são transmitidos ao dispositivo de controle da retificadora e são levados em consideração pela mesma para a determinação da execução do esmerilhamento periférico. Também com isso, pode resultar uma aceleração do trabalho.
[0029] Como no esmerilhamento excêntrico do contorno externo das peças a trabalhar podem ocorrer pressões consideráveis transversalmente ao eixo longitudinal da peça a trabalhar, que podem levar a uma deformação da peça a trabalhar, o processo de acordo com uma modalidade, de acordo com a invenção, é complementado no sentido de ser prevista uma luneta para apoio da peça a trabalhar contra deformação por forças transversais. Essas lunetas, das quais uma está em cada caso, associada a uma garra de carga, isto é, um ponto de fixação para a peça a trabalhar, estão montadas sobre o dispositivo de retenção, juntamente com as garras de carga. As lunetas podem ser avançadas sobre o dispositivo de retenção, em relação à posição da peça a trabalhar, ou podem ser removidas dessa posição e só chegam ao uso na segunda posição de trabalho para o esmerilhamento do contorno externo com o segundo disco de esmerilhar. Seu uso dá-se de acordo com essa modalidade do seguinte modo: depois de a peça a trabalhar na segunda posição de trabalho tiver sido recebida pelos mordentes de aperto e estiver fixada, os mordentes da garra de carga são abertos, de modo que a peça a trabalhar pode girar livremente e o segundo disco de esmerilhar tem espaço livre para o trabalho. Nesse estado, primeiramente as arestas laterais da peça a trabalhar são es-merilhadas em redondo para a medida acabada, o que significa que, desse modo, estão estabelecidos os maiores diâmetros da peça a trabalhar acabada. Sobre os mesmos a luneta é avançada em direção à peça a trabalhar, até que ela chegue ao encosto pelo menos pontual na peça a trabalhar e, com isso, apoia a mesma contra forças transversais. O movimento da luneta dá-se, de preferência, através de dispositivos de ajuste hidráulicos ou pneumáticos, que são familiares ao técnico. A luneta apresenta em seu lado de contato com a peça a trabalhar uma cavidade, de preferência, em forma de semicírculo na seção transversal, que está adaptada ao diâmetro grande citado da peça a trabalhar acabada. Desse modo, é obtido que na rotação da peça a trabalhar na luneta, pelo menos a região no perímetro da peça a trabalhar está em contato com a luneta, de modo que em todas as fases da rotação a mesma pode exercer sua ação de apoio. Com a luneta encostada, dá-se, então, o trabalho de acabamento das superfícies externas da peça a trabalhar, cujo trabalho por esmerilhamento está concluído, com isso. Depois, a luneta é removida da peça a trabalhar, as garras de carga do dispositivo de retenção agarram e fixam novamente a peça a trabalhar, após o que os mordentes de aperto dos cabeçotes fixos da ferramenta são separados e liberam a mesma para transporte pelo dispositivo de retenção. O dispositivo de retenção é depois novamente girado pelo ângulo a no âmbito de um novo ciclo de trabalho, com o que a peça a trabalhar acabada é removida da segunda região de trabalho e, finalmente, alimentada a um dispositivo de descarga. Isto é obtido, dependendo do número de pontos de fixação sobre o dispositivo de retenção e da disposição da estação de descar- ga em relação ao dispositivo de retenção, eventualmente, só depois de outros ciclos de trabalho.
[0030] Em uma modalidade está indicada uma variante desse processo, de acordo com a qual as arestas laterais só são esmerilhadas aproximadamente até a medida acabada. Por "aproximadamente" deve ser entendido, nesse caso, só precisam ser esmerilhados ainda poucos centésimos de milímetro, por exemplo 1 a 3 centésimos de mm, até a medida acabada. A luneta é depois encostada, tal como descrito de acordo com uma modalidade, na peça a trabalhar e a mesma é igualmente esmerilhada aproximadamente até a medida acabada. Depois, a luneta é removida e todo o contorno externo é es-merilhado para a medida acabada. Para esse fim, só é necessária uma remoção muito pequena, que só requer uma pressão de esmeri-lhamento, a precisão do esmerilhamento não é prejudicada.
[0031] A seguir, também existe a possibilidade de que a luneta é controlada de tal modo que ela não precisa ser recuada para o acabamento de esmerilhamento da medida restante e a peça a trabalhar permanece, então, apoiada até ser atingida a medida acabada.
[0032] Pelo uso da luneta podem ser obtidas não apenas preci-sões mais altas em peças a trabalhar longas, finas, mas também pode-se trabalhar com um volume de levantamento de aparas mais alto por unidade de tempo no esmerilhamento, o que, por sua vez, diminui o tempo de esmerilhamento na peça a trabalhar.
[0033] Os processos de acordo com outras modalidades, são apropriados, particularmente, para as formas da seção transversal da peça a trabalhar, tal como são mostradas na Figura 1 (com exceção da Figura 1g). Para essas peças a trabalhar com contornos e seções transversais que apresentam, substancialmente, simetrias regulares, a precisão da produção pode ser nitidamente aumentada.
[0034] Como já foi dito, a invenção refere-se também a uma retifi- cadora para o trabalho completo de peças de trabalhar redondas e/ou descentradas, particularmente, para realização do processo aqui descrito, com uma primeira e uma segunda haste de esmerilhar, que estão dispostas em disposição em tandem sobre um cabeçote fixo de esmerilhamento comum; e com um dispositivo de retenção móvel, no qual as peças a trabalhar a serem esmerilhadas são alimentadas para esmerilhamento sucessivamente aos discos de esmerilhar dispostos na primeira e na segunda haste de esmerilhar, conforme conhecida de EPA0522272. Esse documento se refere a uma retificadora de roscas e, portanto, destina-se à retificação de peças com simetria de rotação. Neste caso, é fornecida uma mesa de esmerilhamento móvel, na qual são montados um cabeçote fixo de esmerilhamento e um contraponto. A peça de trabalho é fixada entre estes e colocada em rotação em torno do seu eixo longitudinal. A direção do movimento da mesa de es-merilhamento coincide com a direção dos eixos rotacionais e longitudinais da peça de trabalho. Durante o esmerilhamento, a peça de trabalho é guiada por dois ou três discos de esmerilhar espaçados, que são destinados a diferentes operações de esmerilhamento e podem ser disposto verticalmente contra a peça de trabalho. Os discos de esmeri-lhar podem ser localizados em eixos de esmerilhar ajustáveis independentemente, que são dispostos com eixos de rotação paralelos em um cabeçote fixo de esmerilhamento comum, que é identificado como "fenda de elevação". Como resultado, um arranjo em tandem com eixos de esmerilhar horizontalmente é obtido. O cabeçote fixo de esmerilhamento só pode ser movido em uma direção paralela ao eixo de rotação e ao eixo longitudinal da peça de trabalho. No entanto, também é possível que dois discos de esmerilhar com um eixo rotativo comum sejam montados em um único eixo de esmerilhamento. Desta forma, várias operações de esmerilhamento podem ser realizadas em uma única peça de trabalho sem a necessidade de alterar a fixação.
Para a transição de uma para outra operação de esmerilhamento, no entanto, a peça de trabalho deve ser movida lateralmente, e sempre pode ser ficada apenas uma única peça de trabalho em sua configuração inalterada. O tempo de processamento é muito longo.
[0035] É, portanto, tarefa de conceber a retificadora do tipo mencionado, de modo que o tempo de esmerilhamento seja reduzido e seja obtida uma produção em massa econômica de peças de trabalho redondas e/ou descentralizadas em conjunto com um resultado de es-merilhamento muito bom; em particular, é obtida uma retificadora com a qual o processo aqui descrito pode ser realizado.
[0036] A solução deste problema é conseguida com uma retifica-dora para o trabalho completo de peças de trabalhar redondas e/ou descentradas, particularmente, para realização do processo aqui descrito, com uma primeira e uma segunda haste de esmerilhar, que estão dispostas em disposição em tandem sobre um cabeçote fixo de esmerilhamento comum; e com um dispositivo de retenção móvel, no qual as peças a trabalhar a serem esmerilhadas são alimentadas para esmerilhamento sucessivamente aos discos de esmerilhar dispostos na primeira e na segunda haste de esmerilhar, em que o cabeçote fixo de esmerilhamento comum deslocável controladamente na direção do eixo X causa o avanço dos dois discos de esmerilhar dispostos nas duas hastes de esmerilhar na direção de uma peça a trabalhar retida no eixo Z ou no eixo C; - ambas as hastes de esmerilhar são dispostas sobrepostas e com eixos de haste paralelos dispostos fixamente um ao outro, e - a disposição em tandem está formada de tal modo que o(s) disco(s) de esmerilhar da primeira haste de esmerilhar chega ao contato de esmerilhamento na peça a trabalhar respectivamente associada antes do(s) disco(s) de esmerilhar da segunda haste de esmeri-lhar.
[0037] O especial nessa retificadora reside no fato de que duas hastes de esmerilhar, com eixos de rotação paralelos, estão montadas sobre um cabeçote fixo em uma "disposição em tandem", e em que os dois eixos de esmerilhamento estão dispostos não só um ao lado do outro, mas também um acima do outro e com eixos de esmerilhamento paralelos dispostos fixamente um ao outro e são deslocados em conjunto pelo o cabeçote fixo de esmerilhamento em uma direção perpendicular ao eixo longitudinal das peças a trabalhar. O termo "disposição em tandem" refere-se ao tipo da dispositivo da haste de esmerilhar ou dos discos de esmerilhar e devem expressar que os discos de esmeri-lhar das duas hastes de esmerilhar podem realizar, simultaneamente, pelo menos temporariamente, um trabalho em duas peças a trabalhar, sendo que, no entanto, só é necessário um mecanismo de avanço. Essa característica distingue essa disposição, em princípio, das retifi-cadoras conhecidas de acordo com o documento EPA0522272 e de disposições conhecidas com duas hastes de esmerilhar sobre um cabeçote fixo, na qual as hastes de esmerilhar individuais são levadas ao engate em uma única peça a trabalhar por deslocamento de partes do cabeçote fixo em torno de um eixo de rotação. O deslocamento demorado das hastes de esmerilhar é suprimido totalmente na disposição em tandem. O gasto de tempo para o avanço das peças a trabalhar de um local de trabalho para o outro na retificadora de acordo com a invenção, por outro lado, é pequeno, uma vez que também em retifica-doras conhecidas, por exemplo, de acordo com o documento DE 10 2006 007 055 A1, a peça a trabalhar precisa ser levada à posição de trabalho e novamente removida da mesma.
[0038] A retificadora de acordo de acordo com uma modalidade oferece, além disso, a vantagem de que, em cada caso, diversas peças a trabalhar em forma de barra são transportadas pela máquina e trabalhadas, que, nesse caso, são trabalhadas no primeiro aperto por esmerilhamento plano nos lados frontais e, no segundo aperto, nos lados longitudinais, por esmerilhamento periférico. Depois da passagem pela retificadora as peças a trabalhar em forma de barra terminaram de ser esmerilhadas. Os tempos de manuseio estão reduzidas a um mínimo.
[0039] De acordo com uma modalidade é particularmente vantajoso quando o dispositivo de retenção para as peças a trabalhar, que serve tanto para fixação das peças a trabalhar como também para o transporte das mesmas para as posições de trabalho e pela retificado-ra, de um dispositivo de carga para um dispositivo de descarga, está formada como disco cíclico. O disco cíclico, formado, de preferência, como placa circular, é rotativo em torno de um eixo horizontal e sustenta locais de fixação, dispostas na periferia ou na borda externa, que estão formadas, de preferência, como garras de carga, com dois mor-dentes de garra que podem ser movidos uma para o outro e afastando-se um do outro. Os locais de fixação, das quais estão presentes pelo menos três, de preferência, 4, 5 ou 6, encontram-se a distâncias iguais na periferia do disco cíclico. Dependendo do número, elas estão dispostas em um ângulo de rotação a entre as mesmas, que é obtido dividindo 360° divididos pelo número dos locais de fixação. Em operação, um ciclo do disco cíclico consiste em uma rotação pelo ângulo a. Nesse caso, de preferência, pelo menos uma peça em bruto da peça a trabalhar é transferida da posição de carga para a primeira posição de trabalho, uma peça a trabalhar submetida a esmerilhamento de acabamento das faces frontais é levada à segunda posição de trabalho e uma peça a trabalhar esmerilhada, completamente acabada, é retirada da região de trabalho da retificadora.
[0040] Outras configurações da retificadora referem-se à realização do processo aqui descrito, para o qual é necessária uma luneta. [0041] De acordo com uma modalidade o segundo disco de esme- rilhar das retificadoras está adaptado ao contorno longitudinal da peça a trabalhar em forma de barra acabada e também pode abranger as arestas frontais da mesma. O trabalho nas superfícies laterais da peça a trabalhar pelo esmerilhamento periférico controlado numericamente, de acordo com o princípio da interpolação C-X, possibilita que raios de arredondamento ou arestas nas bordas possam ser esmerilhados junto com as superfícies laterais, sem prolongamento de tempo. Isso também vale para as arestas frontais, quando o contorno do disco de esmerilhar está perfilado de modo correspondente. As arestas frontais são esmerilhadas na mesma fixação em um curto de contorno, simultaneamente com as superfícies laterais e com as arestas estendidas longitudinalmente ou raios de arredondamento. É suprimida uma mudança de fixação. O processo é, no total, substancialmente mais simples, no que se refere aos dados de geometria exigidos (tolerâncias de medida, forma e posição), e é mais fácil de ser controlado. Não só é economizado tempo de trabalho, mas, particularmente, também é evitado o risco de imprecisões, associado à mudança de fixação. A isso acresce, ainda, o fato de que o contorno dos discos de esmerilhar pode ser ajustado no ajuste com uma precisão que se situa no âmbito de pm. Desse modo, resultam arestas frontais, que sobre todo seu comprimento e entre si têm sempre exatamente a mesma largura. Também sob esse aspecto, pela invenção, pela rapidez do trabalho, também é aperfeiçoada a precisão do resultado. Além disso, também é possível usar discos de esmerilhar perfilados correspondentemente, por exemplo, revestidos galvanicamente, que não precisam ser ajustados.
[0042] De acordo com uma modalidade, há formação vantajosa e preferida do acionamento do disco cíclico, que pode ser acionado tanto na direção para a frente como também na direção para trás oposta. Desse modo, é possível obter um uso de esmerilhamento substanci- almente simultâneo dos dois discos de esmerilhar em cada peça a trabalhar, o que leva a um tempo de ciclo particularmente curto para o trabalho completo das peças a trabalhar, o que está explicado abaixo por meio das Figuras 10 e 11.
[0043] A retificadora de acordo com a invenção trabalha com elementos básicos com bons resultados da técnica de esmerilhamento moderna,mas que estão ligados de uma nova maneira por um sistema de transporte e fixação inteligente. A construção da retificadora continua simples. A carga da retificadora pode dar-se com uma célula de carga por uma escotilha de carga, de modo que é possível, por exemplo, a chamada "solução do buraco da fechadura", na qual as peças a trabalhar são alimentadas. Nesse caso, também são possíveis outras modalidades de sistemas de transporte para alimentação e remoção das peças a trabalhar para e do dispositivo de retenção.
[0044] Com as retificadoras também podem ser produzidos economicamente tamanhos de lote menores, porque estão adaptadas para realizar em um determinado tipo de peça a trabalhar um trabalho completo. Existe, portanto, uma alta flexibilidade em números de peças. Particularmente, pelo esmerilhamento periférico controlado numericamente, de acordo com o princípio de interpolação C-X também é dada uma alta flexibilidade de tipos; os tempos de ajuste na mudança para uma outra forma de seção transversal das peças a trabalhar em forma de barra podem ser muito curtos. Por exemplo, em uma peça a trabalhar em forma de barra com seção transversal quadrada é possível realizar a mudança de lados longitudinais interrompidos por arestas para lados longitudinais arredondados no espaço de 3 minutos, porque a mudança dá-se apenas pelo programa parcial para a peça a trabalhar a ser produzida. Nesse caso, também a aresta adapta-se junto com a seção transversal.
[0045] A invenção é subsequentemente explicada ainda mais de- talhadamente por meio de exemplos de modalidade representados nos desenhos. As figuras mostram o seguinte: [0046] Figura 1 reproduz seções transversais não redondas de peças a trabalhar em forma de barra, que devem ser esmerilhadas de acordo com a invenção.
[0047] Figura 2 mostra contornos longitudinais diferentes, que a peça a trabalhar em forma de barra a ser esmerilhada pode ter.
[0048] Figura 3 é uma vista de cima sobre uma modalidade de uma retificadora para realização do processo de acordo com a invenção.
[0049] Figura 4 mostra uma vista lateral esquemática de uma retificadora de acordo com a invenção na altura do dispositivo de retenção, vista na direção Z.
[0050] Figura 5A mostra a posição relativa do primeiro e do segundo disco de esmerilhar, bem como a respectiva posição de trabalho de duas peças a trabalhar.
[0051] Figura 5B mostra a posição relativa do primeiro e do segundo disco de esmerilhar, bem como a respectiva posição de trabalho de duas peças a trabalhar, sendo que os dois discos de esmerilhar estão simultaneamente em engate, pelo menos parcialmente, com a peça a trabalhar.
[0052] Figura 6 mostra um corte transversal parcial por um disco de esmerilhar duplo, com revestimento de esmerilhamento de desbas-te e de acabamento, bem como uma peça a trabalhar a ser trabalhada. [0053] Figura 7 mostra uma vista de detalhe de um segundo disco de esmerilhar, em engate com uma peça a trabalhar fixada entre mor-dentes rotativos.
[0054] Figura 8 mostra uma vista de detalhe de uma peça a trabalhar em posição de trabalho para o contorno externo, que está apoiada por meio de uma luneta.
[0055] Figura 9 mostra uma vista de cima sobre a disposição de acordo com a Figura 8, em corte.
[0056] Figura 10 mostra uma primeira fase do trabalho aproximadamente simultâneo de duas peças a trabalhar.
[0057] Figura 11 mostra uma outra fase da condução de processo de acordo com a Figura 10.
[0058] A Figura 1 transmite, exemplificadamente, uma impressão da forma que as seções transversais da peça a trabalhar em forma de barra 1, a ser esmerilhada, podem ter. Na forma mais simples, a peça a trabalhar em forma de barra 1 é uma barra pequena quadriforme com lados frontais 2 quadradas e lados longitudinais 3 retangulares, que se encontram nos cantos laterais 3a, vide Figura 1a a 1d.Uma área de aplicação preferida dessas peças a trabalhar em forma de barra 1 são elementos de ajuste em dispositivos de ligação ou ajuste. Esses elementos de ajuste podem ter um comprimento L entre 10 e 80 mm e uma seção transversal entre 2 e 15 mm; mas, nesse caso, trata-se apenas de um exemplo. Como materiais dessas peças a trabalhar em forma de barra 1 são de interesse metais diferentes, mas também materiais cerâmicos. Dependendo da função desejada, a seção transversal também pode desviar-se da forma do quadrado rigorosamente geométrico (b). Desse modo, os lados longitudinais podem estar arredondados (c) ou dotados de arestas planas (d). A forma quadrada também pode ser variada para um quadrado com superfícies convexas (e) ou com superfícies côncavas (7). Além disso, são possíveis contornos com seções transversais (g) limitadas apenas por linhas curvas, portanto, também contornos ovais (h) ou polígonos de qualquer ordem (k), para os quais as variações indicadas para a seção transversal quadrada também têm validade.
[0059] Também o contorno longitudinal da peça a trabalhar em forma de barra 1 não está, de modo algum, fixada à forma geometri- camente rigorosa do retângulo, como está mais uma vez representada na Figura 2a.
[0060] A Figura 2 mostra os lados longitudinais 3 da peça a trabalhar em forma de barra 1 em diferentes variantes. Desse modo, também na passagem para os lados frontais 2 podem estar presentes arestas planas 2a (Figura 2b) ou arredondamentos 2b (Figura 2c). A forma retangular rigorosa pode ser variada para uma forma abaulada (d). Além disso, são possíveis contornos longitudinais cônicos (e), mas também uma forma básica retangular com parte central rebaixada (f). [0061] A Figura 3 representa a modalidade de acordo com a invenção de uma retificadora, com a qual, partindo de uma peça em bruto, é possível o trabalho completo na peça a trabalhar em forma de barra 1. Sobre uma bancada de máquina 4 está formada uma mesa de esmerilhar com uma banda corrediça 5. O dispositivo de retenção 6 pode ser deslocado na direção dessa banda corrediça 5. Esse deslocamento serve, particularmente, para regulagem da posição do dispositivo de retenção 6, para adaptação a diversas peças a trabalhar 1 e às medidas das mesmas. Diferentemente da Figura 3, também é possível que o movimento de deslocamento dos discos de esmerilhar 14, 15 em relação à peça a trabalhar 1 possa ser disposto em direção ao eixo Z, como solução de carro de movimento em cruz abaixo do eixo X, sobre a bancada de máquina 4.
[0062] O dispositivo de retenção 6 consiste, de preferência, em um disco cíclico 6b circular, que está disposto de modo rotativo em torno de seu ponto central, em um plano perpendicular à direção Z (isto é, a direção da banda corrediça 5). O disco cíclico 6b está ligado, através de uma parte de base 6a, com a banda corrediça 5 e encontra-se, substancialmente, acima da mesma. O disco cíclico 6b inclui na proximidade de sua região periférica diversos pontos de fixação 40, dispostos em distâncias angulares idênticas, para recepção das peças a tra- balhar 1, 1', a ser trabalhadas. Para esse fim, os pontos de fixação 40 estão formados como garras de carga 24, que apertam fixamente o perímetro externo da peça a trabalhar 1 entre dois mordentes de aperto 24a ou podem liberar a mesma por um movimento de separação dos mordentes de aperto 24a. A forma dos mordentes de aperto 24a das garras de carga 24, voltados para a peça a trabalhar 1, está adaptada, de preferência, à forma externa das peças a trabalhar 1 não trabalhadas, para fixar as mesmas com segurança para o esmerilhamen-to. Naturalmente, as garras de carga 24 precisam estar em condições de fixar, com segurança, uma peça a trabalhar já trabalhada, e não podem entrar em conflito com os discos de esmerilhar 14, 15 durante o trabalho.
[0063] O número mínimo de pontos de fixação 40 é de três, sendo que, em operação, pelo menos um (com número de referência 43) serve, em cada caso, para a carga ou descarga das peças a trabalhar 1 e as outras duas encontram-se , cada qual, em uma posição de trabalho 41, 42 do primeiro e do segundo disco de esmerilhar 14, 15. Mas, de preferência, são previstos mais do que três pontos de fixação 40, tal como está mostrado na Figura 4, onde seis deles estão presentes. Desse modo, as regiões de carga e descarga também podem ser separadas uma da outra. Mas é preferível que a carga e descarga da peça a trabalhar se dê na mesma posição de carga e descarga 43, uma vez que, desse modo, é necessário o menor espaço. Para esse fim, podem ser concebidos, naturalmente, quaisquer dispositivos de carga e descarga que são familiares ao técnico. Mas, independentemente do número dos pontos de fixação 40, sempre só estão, no máximo, duas peças a trabalhar 1, 1' sendo trabalhadas, uma vez que de acordo com a invenção só estão presentes duas hastes de esmerilhar 12, 13, mas o primeiro disco de esmerilhar pode ser dotado de dois discos de esmerilhar 14a, 14b, individuais.
[0064] Nos dois lados do dispositivo de retenção 6 encontram-se os cabeçotes fixos da peça a trabalhar 7a e 7b, que também podem ser deslocados sobre a banda corrediça 5. Os cabeçotes fixos da peça a trabalhar 7a, 7b podem ser deslocadas individualmente ou em conjunto. Nos cabeçotes fiscos da peça a trabalhar 7a, 75b estão dispostos mordentes de aperto 8a, 8b, que podem ser acionados para rotação. Nesse caso, está previsto um controle, pelo qual os dois mordentes de aperto 8a, 8b, que se encontram coaxiais à distância um do outro, podem ser girados de modo rigorosamente sincronizado e em fases idênticas.
[0065] Em suas extremidades externas, os mordentes de aperto 8a, 8b apresentam, em cada caso, um revestimento de fricção 9a, 9b, com o qual os mordentes de aperto 8a, 8b podem ser comprimidos contra os lados frontais 2 da peça a trabalhar em forma de barra 1, para fixar a mesma, compare a esse respeito também a Figura 7. Os revestimentos de fricção dos mordentes de aperto8a, 8b consiste em um material resistente ao desgaste, por exemplo, metal duro, reduzindo, com isso, seu desgaste.
[0066] Rigorosamente verticalmente à mesa de esmerilhar com a banda corrediça 5 e à direção de deslocamento lateral dos cabeçotes fixos da peça a trabalhar 7a, 7b e/ou de seus mordentes de aperto 8a, 8b, um cabeçote fixo de esmerilhar 10 pode ser deslocado na direção X, isto é, verticalmente em relação à banda corrediça 5. O cabeçote fixo de esmerilhar 10 apresenta duas hastes de esmerilhar 12 e 13, que estão dispostas alternadamente uma à outra na altura e em relação à distância horizontal da banda corrediça 5, tal como está representado na Figura 4. A primeira haste de esmerilhar 12 apresenta dois primeiros discos de esmerilhar 14a, 14b, enquanto a segunda haste de esmerilhar 13 está dotada do segundo disco de esmerilhar 15. As hastes de esmerilhar 12 e 13 acionam os respectivos discos de esmerilhar 14a, b e 15, para rotação em torno de seus eixos de rotação 14c e 15a.
[0067] Na designação usual da técnica de esmerilhamento, a banda corrediça 5, com a direção de deslocamento lateral do dispositivo de retenção 6 móvel e dos cabeçotes fixos da peça a trabalhar 7a, 7b, define o eixo Z. O eixo de rotação e acionamento 30 comum dos mordentes de aperto 8a, 8b forma o eixo de rotação C, enquanto a direção de deslocamento do cabeçote fixo de esmerilhar 10, que se estende verticalmente ao eixo Z e ao eixo C, é o eixo X.
[0068] Detalhes de um primeiro disco de esmerilhar 14, previsto em disposição geminada de dois discos de esmerilhar 14a, 14b, o disco de esmerilhar duplo 14, evidenciam-se da Figura 6. Os dois discos de esmerilhar 14a, 14b estão dispostos sobre o eixo de rotação 14c comum da primeira haste de esmerilhar 12, em uma distância axial D, que está definido pelo disco distanciador 17. Cada disco de esmerilhar 14a, 14b consiste em um corpo básico 18a, 18b. Os dois lados largos 19a, 19b dos corpos básicos 18a, 18b, voltados um para o outro, apresentam em sua região periférica externa, em cada caso, uma cavidade 20a, 20b, na qual se encontra uma zona anular externa 21a, 21b, com um revestimento de desbaste, e uma zona anular interna 22a, 22b, com um revestimento de acabamento. Os dois revesti mentos 21a, 21b e 22a, 22b, formam corpos anulares dentro das cvidades 20a, 20b. Nesse caso, as zonas anulares externas 21a, 21b com o revestimento de desbaste têm uma forma cônica que se alarga para fora.
[0069] Uma vez que os detalhes do arranjo gêmeo não podem ser vistos nas outras figuras, o número de referência 14 é prevalentemen-te mantido para o primeiro disco de esmerilhar ao longo de todo o pedido, olhando-se a figura 6.
[0070] A Figura 5A ilustra a dispositivo dos dois discos de esmeri-lhar 14, 15 e, com isso, dos eixos 14c e 15a das respectivas hastes de esmerilhar 12, 13, em relação um ao outro e ao dispositivo de retenção 6 com as peças a trabalhar 1. Trata-se de uma vista laterais em direção Z. Além do momento mostrado, o primeiro disco de esmerilhar 14 já terminou o trabalho nas faces frontais 2 da peça a trabalhar e, por deslocamento na direção X, chegou a uma posição, na qual os dois revestimentos de esmerilhar do disco de esmerilhar duplo não estão mais em contato com a peça a trabalhar 1. A peça a trabalhar 1, cujo contorno externo ainda não está trabalhado, ainda é retida, nesse caso, pela garra de carga 24 do ponto de fixação.
[0071] O segundo disco de esmerilhar 15 acaba de entrar em contato com uma outra peça a trabalhar 1, cujas faces frontais 2 terminaram de ser trabalhadas no ciclo precedente pelo primeiro disco de es-merilhar 14. A peça a trabalhar 1 é fixada por mordentes de aperto 8a, 8b, não mostrados, em direção longitudinal e pelos respectivos acionamentos dos dois dois cabeçotes fixos de peça a trabalhar 7a, 7b, não mostrados, posta sincronizadamente em rotação em torno da direção C. Os mordentes de aperto 24a da garra de carga 24 e desprendidos da peça a trabalhar 1, depois de a peça a trabalhar 1 ter sido agarrada e fixada pelos mordentes de aperto 8a, 8b.
[0072] Na Figura 5B está representada uma variante a esse respeito, na qual o primeiro disco de esmerilhar 14 ainda está em engate de trabalho com as faces frontais 2 de uma peça a trabalhar 1, enquanto o segundo disco de esmerilhar 15 acaba de começar o esmeri-lhamento do contorno externo. Em uma disposição desse tipo, que se baseia, substancialmente, em uma distância horizontal menor dos dois eixos 14c e 15a das hastes de esmerilhar 12, 13, ocorre, desse modo, um trabalho, pelo menos temporalmente coincidente, de duas peças a trabalhar 1 diferentes. Isso leva a uma redução adicional do tempo de ciclo e, desse modo, a uma produtividade mais elevada.
[0073] No dispositivo de retenção 6 estão dispostos em cada pon- to de fixação 40 dois mordentes de aperto 24a de uma garra de carga 24, diametralmente um ao outro, e controlados de modo móvel um para o outro em sentido contrário. Com seus mordentes de aperto 24a, as garras de carga 24 estão adaptadas à seção transversal da peça a trabalhar em forma de barra 1. Na posição de carga 43 da Figura 4 os mordentes de aperto 24a da garra de carga 24 estão separados um do outro. Na posição 41, os mordentes de aperto da garra de carga 24 agarraram a peça a trabalhar em forma de barra 1 e encostam-se em compensação nos dois lados contra a mesma. Esse tipo de agarra-mento e fixação tem a vantagem de que no agarramento e fixação da peça a trabalhar em forma de barra 1, o centro longitudinal da mesma permanece sempre no mesmo plano horizontal, mesmo a uma medida de esmerilhamento diferente das peças a trabalhar 1. Contrariamente a um apoio rígido da peça a trabalhar, desse modo, a medida de esmerilhamento não tem nenhuma influência sobre a posição do centro da peça a trabalhar. No esmerilhamento periférico subsequente, a medida é uniformemente removida. Tal como mostra a posição 41 da Figura 4, o dispositivo de retenção 6 pode avançar a peça a trabalhar em forma de barra 1 fixada até perto do primeiro disco de esmerilha-mento 14.
[0074] A seguir, é descrito, em detalhe, a execução de um processo de esmerilhamento de acordo com a Figura 4.
[0075] A peça em bruto da peça a trabalhar em forma de barra 1 é transferida por um sistema de transporte usual no dispositivo de retenção 6 para um local de fixação na posição de carga 43. Ali, a peça a trabalhar 1, tal como já descrito, é fixada centralmente por meio dos mordentes de aeprto 24a da garra de carga 24, compare a primeira posição de trabalho 41 da Figura 4. O dispositivo de retenção 6 gira, depois, o disco cíclico 6b em torno do eixo a e avança a peça a trabalhar 1 até a área de ação do primeiro disco de esmerilhar 14. Nesse primeiro aperto, visível da Figura 4, na primeira posição de trabalho desenvolve-se o esmerilhamento duplo simultâneo dos dois lados frontais 2 na peça a trabalhar em forma de barra 1. Para esse fim, o cabe-ço fixo de esmerilhar 10 avança na direção do eixo X contra a peça a trabalhar em forma de barra 1, compare a Figura 4. As zonas anulares internas 21a, 22b esmerilham previamente, com o revestimento de desbaste (vide Figura 6), em cada caso, um lado frontal 2 da peça a trabalhar em forma de barra 1. Depois, as zonas anulares internas 22a, 22b passam com o revestimento de acabamento, em cada caso, sobre um lado frontal 2, de modo que está terminado o esmerilhamen-to dos lados frontais 2.
[0076] Subsequentemente, o cabeçote fixo de esmerilhar 10 prossegue na direção X, com o que o segundo disco de esmerilhar 15 chega ao contato com a superfície de uma outra peça a trabalhar 1, que se encontra retida pelos dois cabeçotes fixos da peça a trabalhar 7a, 7b e se encontra na segunda posição de trabalho 42. Depois de terminado o trabalho de superfície dessa peça a trabalhar 1, o cabeçote fixo de esmerilhar 10 retorna, depois, na direção do eixo X para sua posição de saída, de modo que todos os discos de esmerilhar 14, 15 estão fora de engate com peças a trabalhar 1. Depois disso, o disco cíclico 6b do dispositivo de retenção 6 é girado adicionalmente pela medida angular a, determinada pelo número dos locais de fixação 40, e começa um novo ciclo de trabalho. Esse início consiste no fato de que uma peça a trabalhar 1 ainda não trabalhada é levada à área de trabalho da primeira haste de esmerilhar 12 e uma peça a trabalhar 1 já com es-merilhamento de acabamento nas faces frontais 2 é transportada para a área de trabalho do segundo disco de esmerilhar 15. A peça a trabalhar em forma de barra 1 encontra-se, então, na região do eixo de rotação e acionamento 30 comum dos dois mordentes de aperto 8a, 8b. Ali, essa peça é agarrada e fixada por movimento dos mordentes de aperto em direção ao outro, após os que as garras de carga 24 liberam a peça a trabalhar. Depois inicia-se um novo ciclo de esmerilhamento, por avanço dos discos de esmerilhamento, por novo deslocamento da mesa de esmerilhar na direção X, para o dispositivo de retenção 6 e, com isso, para as peças a trabalhar 1. O esmerilhamento plano também já pode dar-se durante a mudança de fixação. Desse modo, é obtida uma redução de tempo de ciclo adicional, uma vez que durante a mudança de fixação já é feito o esmerilhamento no lado plano, na primeira posição de trabalho 41.
[0077] Na segunda região de trabalho 42, os dois cabeçotes fixos da peça a trabalhar 7a, 7b avançam pelos dois lados para a peça a trabalhar em forma de barra 1, até que os mordentes de aperto 8a, 8b, com seus revestimentos de fricção 9a, 9b, fixaram a peça a trabalhar em forma de barra 1 em seus lados frontais 2. Dependendo da modalidade dos cabeçotes fixos de peça a trabalhar 7a, 7b, a fixação da peça a trabalhar em forma de barra 1 em suas faces frontais 2 também pode dar-se apenas pelos mordentes de aperto 8a, 8b, quando os mesmos não só podem ser acionados de modo rotativo, mas também podem ser deslocados axialmente. Depois, as garras de carga 24 do local de fixação 40 no disco cíclico 6b são separadas.
[0078] A vantagem desse tipo de mudança de fixação consiste no fato de que a peça a trabalhar 1 não precisa mais ser agarrada separadamente com um manuseio de carga entre dois trabalhos de esmeri-lhamento. Desse modo, pode ser obtida uma precisão ótima para a fixação entre os mordentes de aperto 8a, 8b; pois não podem ocorrer outros erros de posição por um manuseio de carga. Pela execução dos movimentos dos mordentes de aperto 8a, 8b e das forças de aperto das garras de carga 24, está garantido que a peça a trabalhar não seja deslocada em sua direção longitudinal durante a mudança de fixação.
[0079] A peça a trabalhar em forma de barra 1 não só é fixada em seu segundo aperto pelos dois mordentes de aperto 8a, 8b, mas também acionada para rotação, de modo controlado pelos dois mordentes de aperto 8a, 8b, sendo que o eixo de rotação e acionamento 30 dos dois mordentes de aperto 8a, 8b forma o eixo C do processo de esme-rilhamento. Naturalmente, os mordentes de aperto 8a, 8b só podem girar a peça a trabalhar em forma de barra 1 quando ela se encontra fora das garras de carga 24, portanto, o primeiro aperto foi removido. De resto, mostram as figuras 5A e 5B como o segundo disco de esmerilhar 15 é aproximado e avançado em direção ao eixo X, até o perímetro da peça a trabalhar em forma de barra 1.
[0080] A Figura 7 mostra o estado do esmerilhamento periférico no segundo aperto, de cima, sendo que os mordentes de aperto 8a, 8b apertam e simultaneamente giram a peça a trabalhar em forma de barra 1. O eixo de rotação e acionamento 30 comum forma o eixo C do processo de esmerilhamento. O segundo disco de esmerilhar 15 recobre com sua largura axial B o comprimento L da peça a trabalhar em forma de barra 1.
[0081] Dá-se um esmerilhamento periférico de acordo com o prin- cípio da interpolação de C-X, sendo que a cada posição de rotação da peça a trabalhar em forma de barra 1 corresponde uma determinada distância entre o eixo C e o eixo de rotação 15a do segundo disco de esmerilhar na direção do eixo X. Esse processo é familiar ao técnico, em princípio, do esmerilhamento excêntrico de CNC conhecido e não precisa ser explicado mais detalhadamente aqui. Visivelmente, de acordo com esse princípio, podem ser realizadas as seções transversais representadas na Figura 1 e similares. O movimento recíproco de peça a trabalhar 1 e segundo disco de esmerilhar 15 é produzido, nesse caso, pro deslocamento do cabeçote fixo de esmerilhar 10 na direção do eixo X. O esmerilhamento prévio e o de acabamento podem dar-se com um único segundo disco de esmerilhar 15.
[0082] Os contornos longitudinais diferentes, representados na Figura 2, podem ser concretizados quando o contorno periférico 15a do segundo disco de esmerilhar 15 está perfilado de modo correspondente, conforme Figura 2d. Particularmente, também podem ser esme-rilhadas arestas 2a no lados frontais ou arredondamentos 2b na peça a trabalhar em forma de barra 1 em um movimento de contorno e na mesma fixação, simultaneamente com o esmerilhamento dos lados longitudinais 3. O contorno periférico 15b do segundo disco de esmeri-lhar 15 precisa estar formado de modo correspondente para esse fim, conforme Figura 2b.
[0083] Visivelmente, o dispositivo de retenção 6 realiza tarefas alternadas no curso da condução de processo de acordo com a invenção. Primeiramente, ele serve como dispositivo de transporte, que transporta peças a trabalhar em forma de barra 1 até a área de ação do primeiro disco de esmerilhar 14 no disco de esmerilhar duplo 14. Ali, ele serve simultaneamente como dispositivo de fixação, que garante o primeiro aperto da peça a trabalhar em forma de barra 1 no esme-rilhamento dos lados frontais. Depois, o dispositivo de retenção 6 serve novamente como meio de transporte, que transfere a peça a trabalhar em forma de barra 1 para a região dos dois mordentes de aperto 8a, 8b, de acordo com a segunda posição de trabalho 42 de acordo com a Figura 4. A fixação no segundo aperto, para realização do es-merilhamento periférico é assumido depois pelos mordentes de aperto 8a, 8b. O dispositivo de retenção 6 transporta adicionalmente a peça a trabalhar com esmerilhamento acabado a uma posição de descarga, onde ela pode ser retirada por um dispositivo de descarga, não representado. O ponto de fixação liberado desse modo pode depois ser equipado com uma nova peça em bruto da peça a trabalhar, o que se dá, de preferência, por meio de um dispositivo de carga, disposto na proximidade de uma posição de carga própria 43.
[0084] Nas Figuras 8 e 9 está representada uma outra configuração da invenção, na qual os pontos de fixação 40 individuais do disco cíclico 6b estão previstos com lunetas 50 como dispositivo para apoio da peça a trabalhar 1 durante o trabalho no contorno externo por meio do segundo disco de esmerilhar 15. Para esse fim, está previsto sobre o disco cíclico 6b do, em cada caso, um componente deslocável em direção radial formador da luneta, que no caso de mordentes de aperto 24a separados, pode ser levado ao encosto na peça a trabalhar 1 retida pelos mordentes de aperto 8a, 8b e acionado de modo rotativo. Esse componente apresenta no lado anterior voltado para a peça a trabalhar 1 uma cavidade 51 substancialmente, em forma de semicírculo, adaptada às medidas da peça a trabalhar 1, tal como é mostrado na vista lateral de acordo com a Figura 8. Pelo dimensionamento da cavidade 51 e a forma do contorno interno, pode ser obtido que na rotação da peça a trabalhar 1 em torno de seu eixo longitudinal na direção C, ela esteja sempre apoiada, com segurança, pelo menos na região central, em pelo menos um ponto de seu contorno externo. Desse modo, é evitada a deformação por flexão da peça a trabalhar 1, sob a influência da pressão de esmerilhamento, de modo que pode ser obtida uma precisão de esmerilhamento particularmente alta e um volume de levantamento de aparas mais alto.
[0085] Na Figura 9 está representada uma vista de cima sobre a disposição de acordo com a Figura 8, que mostra uma seção transversal pelo componente que serve como luneta 50. Nessa representação é visível que o contorno interno do componente pode estar formado de modo abaulado, de modo que só ocorre, substancialmente, um contato de ponto ou linha da luneta 50 com a peça a trabalhar 1 em sua região central. Desse modo, resulta um dano mínimo à rotação da peça a trabalhar 1 e uma redução do risco da formação de estrias ou outros da- nos sobre a peça a trabalhar. Os números de referência nas Figuras 8 e 9 têm o mesmo significado como nas figuras restantes.
[0086] As lunetas de acordo com a invenção são levadas ao encosto na peça a trabalhar 1 ou removidas da mesma, por dispositivos de manobra não-mostrados nas Figuras 8 e 9, que são controlados hidraulicamente, pneumaticamente ou através de dispositivos de regu-lagem elétricos, o que está explicado detalhadamente no presente proceso. Os movimentos necessário das lunetas 50 resultam das exigências do processo respectivamente usado.
[0087] Os esmerilhamento periférico aqui descrito oferece um vantagem especial, quando a peça a trabalhar em forma de barra 1 tem uma construção em camadas em direção transversal, o que é valioso para alguns casos de aplicação. Portanto, podem estar previstas, alternadamente, camadas unidas fixamente de materiais diferentes na peça a trabalhar 1. Contrariamente ao esmerilhamento longitudinal plano, no esmerilhamento periférico os materiais das camadas individuais não são empastados uns com os outros na região das superfícies laterais.
[0088] A Figura 10 mostra uma primeira fase da condução de processo de acordo com a invenção, na qual o esmerilhamento duplo dos lados frontais da peça a trabalhar 1, 1' dá-se por movimento do dispositivo de retenção 6. Essa variante de processo corresponde à segunda alternativa, características c2). Com essa configuração do processo é possível trabalhar, substancialmente, simultaneamente, duas peças a trabalhar 1 e 1. Para esse fim, o dispositivo de retenção 6, formado como disco cíclico 6b, para as peças a trabalhar 1, 1' é comandado e operado de tal modo que ele é girado na direção para a frente, isto é, direção a na Figura 4, como também, temporariamente, na direção para trás. Na Figura 10 é mostrado um estado no curso do processo, no qual uma primeira peça a trabalhar 1 se encontra na segunda posição de trabalho 42 e ali - retira por mordentes de aperto 8a, 8b não mostrados (vide Figura 7) - é esmerilhada na periferia pelo segundo disco de esmerilhar 15. Os mordentes de aperto 24a, que seguraram a peça a trabalhar para o transporte e para o esmerilhamento plano duplo, estão, nesse caso, afastados amplamente um do outro. Consequentemente, não existe mais contato com o disco cíclico 6b, uma vez que os mordentes de aperto 8a, 8b, citados previamente, que fixam a primeira peça a trabalhar em forma de barra 1 na segunda posição de trabalho 42 em direção longitudinal e, de acordo com a seta C, põem a mesma em rotação, estão dispostos independentemente do disco cíclico 6b. Os mordentes de aperto 24a abertos, mesmo na rotação do disco cíclico 6b, que sustentam os mesmos em um âmbito angular limitado, não entram em conflito com o segundo disco de esmerilhar 15. O disco cíclico 6b é, portanto, livremente móvel, enquanto a primeira peça a trabalhar 1 é esmerilhada na periferia pelo segundo disco de esmerilhar 15. Uma outra peça a trabalhar 1' está fixamente apertada no disco cíclico 6b por meio dos respectivos mordentes de aperto 24b e encontra-se pouco antes do contato com o primeiro disco de esmeri-lhar 14, por meio do qual os dois lados frontais 2 devem ser esmeri-lhados em plano. Isso se dá de tal modo que o disco cíclico 6b é girado para frente, até alcançar a posição mostrada na Figura 11, na qual a outra peça a trabalhar 1' é acabada de ser esemerilhada nos lados frontais. Em consequência disso o disco cíclico 6b é gerado adiante para trás, que o ponto em que na segunda posição de trabalho 42 a primeira peça a trabalhar acabada de ser esmerilhada pode ser novamente agarrada pelos mordentes de aperto 24a. Isso corresponde, substancialmente, ao estado representado novamente na Figura 10. Depois do agarramento, os outros mordentes de aperto na segunda posição de trabalho 42 são desprendidos e a peça a trabalhar, agora totalmente acabada de ser esmerilhada 1, pode ser levada do disco cíclico 6b para a posição de descarga 43, não mostrada (vide Figura 4), o que ocorre por rotação do disco cíclico 6b na direção para a frente A. A outra peça a trabalhar 1' é deslocada, nesse caso, da primeira posição de trabalho 41 para a segunda posição de trabalho 42, onde, por sua vez, é conduzida ao trabalho final por esmerilhamento periférico dos lados longitudunais. Ao mesmo tempo, uma outra peça a trabalhar 1 ou 1' avança da posição de carga, não mostrada, para a primeira posição de trabalho 41, onde fica à disposição para o trabalho das duas faces frontais 2 por meio do primeiro disco de esmerilhar 14. Esse processo é realizado sucessivamente para todas as peças a trabalhar 1, 1' a ser trabalhadas.
[0089] No processo descrito, a outra peça a trabalhar 1' passa, forçosamente, pela área de ação do primeiro disco de esmerilhar 14. A primeira passagem ocorre relativamente devagar na direção para a frente A, para o esmerilhamento plano duplo das duas faces frontais 2. Subsequentemente, a outra peça a trabalhar 1' passa de volta uma vez através do primeiro disco de esmerilhar 14, para levar o disco cíclico 6b, para a posição de recepção para a primeira peça a trabalhar 1 acabada de ser esmerilhada. Finalmente, a peça a trabalhar 1' é movida novamente para frente, para transportar a outra peça a trabalhar 1' acabada de ser esmerilhada nas faces frontais 2 para a segunda posição de trabalho 42. Nas duas fases do movimento citadas por último, que como etapas de transporte puros podem dar-se de modo relativamente rápido, o primeiro disco de esmerilhar 14 não tem mais, substancialmente, nenhum efeito de esmerilhamento sobre a peça a trabalhar 1', uma vez que a mesma já foi terminada de ser esmerilha-da. Alternativamente, o cabeçote fixo de esmerilhar 10, pelo período curto da rotação para trás e nova rotação para a frente do disco cíclico 6b, também pode ser afastado na posição de esmerilhamento na direção X (vide Figura 4) até o ponto em que os dois discos de esmerilhar 14, 15 passam a estar fora da via de movimento das peças a trabalhar. Desse modo, é excluída qualquer influência negativa sobre a peça a trabalhar 1 durante o transporte.
[0090] Pelo fato de que nessa variante do processo os dois discos de esmerilhar 14 e 15 trabalham, simultaneamente, em cada caso, uma peça a trabalhar 1, 1', é obtido um considerável ganho de tempo em relação ao estado da técnica descrito inicialmente e também em relação à condução de processo explicada acima, pro meio das Figuras 5A e 5B, na qual ocorre só um esmerilhamento, mas nenhum movimento de retorno. Esse ganho de tempo reside, particularmente, no fato de que nenhum dos discos de esmerilhar 14 e 15 tem tempos ociosos, causados pela espera pelo término do esmerilhamento por meio do, em cada caso, outro disco de esmerilhar. Os dois discos de esmerilhar 14, 15 praticamente estão permanentemente em uso - exceto pelos curtos períodos de transporte e mudança de fixação para as peças a trabalhar 1 e 1'.
[0091] Entende-se que a distância lateral e vertical dos eixos do eixo 14c da primeira haste de esmerilhar 12 em relação ao eixo 15a da segunda haste de esmerilhar 13 na disposição em tandem sobre o respectivo cabeçote fixo de esmerilhar 10 precisa estar adaptada às exigências especiais nessa condução de processo. Desse modo, os dois eixos 14c e 15a precisam, nesse caso, chegar mais perto um do outro do que na outra variante de processo de acordo com as Figuras 5A e 5B, na qual só as hastes de esmerilhar 12, 13 são avançadas para o esmerilhamento, enquanto o dispositivo de retenção 6 para as peças a trabalhar 1, aqui, o disco cíclico 6b, não é movido no sentido de um avanço. A distância dos eixos 14c e 15a deve ser escolhida de tal modo que na transferência de uma peça a trabalhar 1 para os morden-tes de aperto 8a, 8b do segundo aperto uma outra peça a trabalhar 1' no primeiro aperto ainda não chegou ao contato com o primeiro disco de esmerilhar 14, tal como pode ser visto na Figura 10.
Listagem de Referência 1, 1' peça a trabalhar em forma de barra 2 lado frontal 2a aresta frontal 2b arredondamento do lado frontal 3 lado longitudinal 3a borda lateral 4 bancada da máquina 5 banda corrediça 6 dispositivo de retenção 6a parte de base 6b disco cíclico 7a, b cabeçote fixo de peça a trabalhar 8a, b mordentes de aperto 9a, b revestimento de fricção 10 cabeçote fixo de esmerilhar 11 eixo vertical 12 primeira haste de esmerilhar 13 segunda haste de esmerilhar 14 disco de esmerilhar duplo/ primeiro disco de esmerilhar 14a, b primeiros discos de esmerilhar 14c eixo de rotação dos primeiros discos de esmerilhar igual ao eixo de rotação da 1a haste de esmerilhar 15 segundo disco de esmerilhar 15a eixo de rotação dos primeiros discos de esmerilhar, igual ao eixo de rotação da 2a haste de esmerilhar 15b contorno periférico do segundo disco de esmerilhar 16 acionamentos e guias 17 disco distanciador 18a, b corpo básico 19a, b lado largo 20a, b cavidade 21a, b zona anular externa 22a, b zona anular interna 23 parte de base da estação de fixação 24 garra de carga 24a mordentes de aperto 30 eixo de rotação e acionamento conjunto 31 medida de esmerilhamento 40 locais de fixação 41 primeira posição de trabalho 42 segunda posição de trabalho 43 posição de carga e descarga 50 luneta 51 cavidade A direção de rotação do disco cíclico B largura axial do segundo disco de esmerilhar C eixo de rotação da peça a trabalhar em forma de barra no esmerilhamento periférico D distância dos primeiros discos de esmerilhar um do outro L comprimento da peça a trabalhar em forma de barra X direção axial do movimento de avanço, perpendicularmente ao eixo longitudinal da peça a trabalhar em forma de barra a ângulo entre locais de fixação adjacentes REIVINDICAÇÕES

Claims (27)

1. Processo para o esmerilhamento de peças a trabalhar em forma de barra (1), que apresentam uma seção transversal des-centrada, formada por linhas planas e/ou curvas, e lados frontais (2) planos, que se estendem paralelamente um ao outro, com as seguintes etapas de processo: a) a peça a trabalhar em forma de barra não trabalhada é transferida para um dispositivo de retenção (6) móvel, e é fixada em seus lados longitudinais (3) em um primeiro aperto; b) a peça a trabalhar em forma de barra (1) fixada é levada pelo dispositivo de retenção (6) para uma primeira posição de trabalho (41); c) os dois lados frontais (2) da peça a trabalhar em forma de barra (1) são submetidas, simultaneamente, a esmerilhamento de acabamento na primeira posição de trabalho (41) por esmerilhamento plano duplo; d) a peça a trabalhar em forma de barra (1) fixada é transferida pelo dispositivo de retenção (6) para uma segunda posição de trabalho (42), entre dois mordentes de aperto (8a, 8b), que se encontram coaxialmente à distância um do outro, e é fixada em seus lados frontais (2) em um segundo aperto, após o que o primeiro aperto nos lados longitudinais (3) é removido; e) os mordentes de aperto (8a, 8b) são acionados para rotação, controlados sincronizadamente, e os lados longitudinais (3) da peça a trabalhar em forma de barra (1) são acabadas de ser esmeri-lhadas por esmerilhamento periférico controlado por CNC, de acordo com o princípio da interpolação de C-X na segunda posição de trabalho (42), sendo que eixo C é formado pelo eixo de rotação e acionamento (16, 30) comum dos dois mordentes de aperto (8a, 8b), e o eixo X estende-se perpendicularmente ao eixo C; f) para desprender o segundo aperto, os mordentes de aperto (8a, 8b) são separados um do outro, e a peça a trabalhar em forma de barra (1) é levada a uma posição de descarga por meio do dispositivo de retenção e, subsequentemente, é transferida para um dispositivo de descarga, o processo sendo caracterizado por compreender ainda as seguintes etapas de processo: g) peças a trabalhar (1) a serem esmerilhadas são retidas em um dispositivo de retenção (6), que apresentam uma pluralidade de locais de fixação (40), e alimentadas a um primeiro disco de esmerilhar (14) e a um segundo de disco de esmerilhar (15), sendo que os dispostos de esmerilhar (14, 15) são dispostos sucessivamente em disposição em tandem, de tal modo que o primeiro disco de esmerilhar (14) e o segundo disco de esmerilhar (15) são dispostos um sobre o outro e lateralmente deslocados paralelos um ao outro, com eixos de rotação (14c ou 15a) se estendendo paralelos um ao outro, tal que o primeiro disco de esmerilhar (14) superior está disposto na frente do segundo disco de esmerilhar (15) e chega ao contato de esmerilha-mento na respectiva peça a trabalhar (1) associada, antes do segundo disco de esmerilhar (15); h) após soltar o segundo aperto, a peça a trabalhar em forma de barra (1) é novamente recebida pelo dispositivo de retenção (6), e é colocada na posição de descarga.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender as seguintes etapas de processo, que detalham a etapa c): c1) para o esmerilhamento plano duplo de seus lados frontais (2), a peça a trabalhar em forma de barra (1) em sua primeira posição de trabalho (41) é alimentada ao primeiro disco de esmerilhar (14) configurado como disco de esmerilhar duplo, em que esse disco de esmerilhar é constituído de dois discos de esmerilhar individuais (14a, 14b) rotativos, que se encontram coaxialmente à distância axial D um do outro, ou de um único disco de esmerilhar, que apresenta revestimentos de esmerilhamento correspondentes aos dois primeiros discos de esmerilhar (14a, 14b), que é formado em seção transversal em forma de forquilha, sendo que a direção longitudinal da peça a trabalhar em forma de barra (1) estende-se paralelamente ao eixo de rotação (14c) do primeiro discos de esmerilhar (14); c2) o esmerilhamento plano dá-se por movimento do primeiro disco de esmerilhar (14) na direção do eixo X ou por movimento do dispositivo de retenção (6) com a peça a trabalhar (1) fixada, com relação ao primeiro disco de esmerilhar (14); c3) no respectivo movimento, os dois lados frontais (2) da peça a trabalhar em forma de barra (1) passam, sucessivamente, para ação de esmerilhamento, pelas zonas anulares externas, com um revestimento de esmerilhamento, dispostas nos lados largos (19a, 19b), voltados um para o outro, do primeiro disco de esmerilhar (14).
3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os lados longitudinais (3) da peça a trabalhar em forma de barra (1), em sua segunda posição de trabalho (42), são esme-rilhados por um segundo disco de esmerilhar (15) rotativo, cujo eixo de rotação (15a) estende-se paralelamente ao eixo de rotação e acionamento (30) comum dos dois mordentes de aperto (8a, 8b), sendo que os primeiros e segundos discos de esmerilhar (14, 15) estão dispostos com eixos de rotação (14c, 15a) estendidos paralelamente um ao outro, sobre um cabeçote fixo de esmerilhamento (10) comum.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que está presente, ao mesmo tempo, em cada caso, uma peça a trabalhar (1) na primeira posição de trabalho (41) e na segunda posição de trabalho (42), caracterizado pe- lo fato de que o esmerilhamento das duas peças a trabalhar (1) dá-se simultaneamente, pelo menos por períodos.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a peça a trabalhar em forma de barra é agarrada por pelo menos duas garras de carga (24), que se encontram no dispositivo de retenção (6) móvel, e que estão adaptadas à seção transversal da peça a trabalhar em forma de barra (1) e se encostam, opostas uma à outra, nos lados longitudinais (3) da peça a trabalhar em forma de barra (1), de modo que a peça a trabalhar (1) é fixada.
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de retenção (6) apresenta uma pluralidade maior que três de pares de garras de carga (24) e pode ser movido controladamente em torno de um eixo de rotação, o qual é paralelo ao eixo de acionamento e rotação (30) comum dos dois mordentes de aperto (8a, 8b).
7. Processo de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que as garras de carga (24) também servem para determinação da medida de esmerilhamento (31), o que é determinante para a execução do esmerilhamento periférico no segundo aperto.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que ele compreende as seguintes outras etapas de processo: - na segunda posição de trabalho (42), primeiramente são esmerilhados todos os lados laterais (3a) da peça a trabalhar (1) para a medida acabada, - depois, uma luneta (50), com uma cavidade (51), substancialmente em forma de semicírculo, para alojamento da peça a trabalhar, é encostada na peça a trabalhar (1), - com a luneta (50) encostada, dá-se o trabalho adicional nas superfícies longitudinais (3) da peça a trabalhar, até a medida acabada, - subsequentemente, a luneta (50) é removida da peça a trabalhar.
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que ele compreende os seguintes outros etapas de processo: - na segunda posição de trabalho (42), primeiramente são esmerilhados todos os lados laterais (3a) da peça a trabalhar (1) aproximadamente para a medida acabada, - depois, uma luneta, com uma cavidade (51), substancialmente em forma de semicírculo, para alojamento da peça a trabalhar, é encostada na peça a trabalhar (1), - com a luneta (50) encostada, dá-se o trabalho adicional nas superfícies longitudinais (3) da peça a trabalhar, aproximadamente até a medida acabada, - subsequentemente, a luneta (50) é removida da peça a trabalhar (1), e - a peça a trabalhar (1) é acabada de ser esmerilhada.
10. Retificadora para o trabalho completo de peças de trabalhar (1) redondas e/ou descentradas, particularmente, para realização do processo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, - com uma primeira (12) e uma segunda (13) haste de es-merilhar, que estão dispostas em disposição em tandem sobre um cabeçote fixo de esmerilhamento (10) comum; - com um dispositivo de retenção (6) móvel, no qual as peças a trabalhar (1) a serem esmerilhadas são alimentadas para esme-rilhamento sucessivamente aos discos de esmerilhar (14 ou 14a, 14b e 15) dispostos na primeira (12) e na segunda (13) haste de esmerilhar, caracterizada pelo fato de que - o cabeçote fixo de esmerilhamento (10) comum deslocável controladamente na direção do eixo X causa o avanço dos dois discos de esmerilhar (14 ou 14a, 14b e 15) dispostos nas duas hastes de esmerilhar (12, 13) na direção de uma peça a trabalhar (1) retida no eixo Z ou no eixo C; - ambas as hastes de esmerilhar (12, 13) são dispostas sobrepostas e com eixos de haste (14c ou 15a) paralelos dispostos fixamente um ao outro, e - a disposição em tandem está formada de tal modo que o(s) disco(s) de esmerilhar (14, ou 14a, 14b e 15) da primeira haste de esmerilhar (12) chega ao contato de esmerilhamento na peça a trabalhar (1) respectivamente associada antes do(s) disco(s) de esmerilhar da segunda haste de esmerilhar (13).
11. Retificadora de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de retenção (6) é um disco cíclico (6b), em que as peças a trabalhar (1) estão retidas na região periférica, distanciadas uma da outra, e são conduzidas aos discos de esme-rilhar (14, ou 14a, 14b e 15) por rotação do disco cíclico (6b).
12. Retificadora de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que para meio do primeiro disco de esmerilhar (14, ou 14a, 14b) podem ser esmerilhados em uma peça a trabalhar (1) fixada no disco cíclico (6b) os respectivos lados frontais (2), particularmente, os dois lados frontais (2) em um etapa de esmerilhamento, e por meio do segundo disco de esmerilhar (15) pode ser esmerilhado em uma peça a trabalhar (1), retida de modo rotativo e avançado a uma peça a trabalhar (1) fixada no disco cíclico (6b), o contorno externo, no sentido de um esmerilhamento excêntrico.
13. Retificadora de acordo com uma das reivindicações 10 a 12, caracterizada pelo fato de que os discos de esmerilhar (14, ou 14a, 14b e 15) apresentam uma distância tal um do outro e estão dispostos de tal modo um ao outro que o primeiro disco de esmerilhar (14 ou 14a, 14b) terminou sua operação de esmerilhamento, antes de o segundo disco de esmerilhar (15) começar sua operação de esmeri-lhamento.
14. Retificadora de acordo com uma das reivindicações 10 a 13, caracterizada pelo fato de que os discos de esmerilhar (14, 14a, 14b, 15) apresentam uma distância tal um do outro e estão dispostos de tal modo um ao outro que pelo menos durante um período de tempo tanto o primeiro como também o segundo disco de esmerilhamento (14 ou 14a, 14b e 15) executam sua operação de esmerilhamento simultaneamente.
15. Retificadora de acordo com uma das reivindicações 10 a 14, caracterizada pelo fato de que a posição relativa dos eixos de haste (14c, 15a) dos discos de esmerilhar (14 ou 14a, 14b e 15) podem ser ajustada uma à outra.
16. Retificadora de acordo com uma das reivindicações 10 a 15, caracterizada pelo fato de que o segundo disco de esmerilhar (15) apresenta uma largura B, que é pelo menos do mesmo tamanho como o comprimento L da peça a trabalhar (1).
17. Retificadora de acordo com uma das reivindicações 10 a 16, caracterizada pelo fato de que o primeiro disco de esmerilhar (14) está formada em forma de forquilha em seção transversal e esme-rilha simultaneamente os dois lados frontais (2) da peça a trabalhar (1).
18. Retificadora de acordo com uma das reivindicações 10 a 17, caracterizada pelo fato de que a cada posição de fixação (40) no disco cíclico (6b) está associada uma luneta (50), que pode ser aproximada da mesma, e que, durante o esmerilhamento com o segundo disco de esmerilhar (15), pode ser encostada na peça a trabalhar (1) para apoio da mesma.
19. Retificadora de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que a luneta (51) apresenta uma cavidade (51) em forma de semicírculo na seção transversal, como região de apoio para encosto na peça a trabalhar (1) a ser esmerilhada.
20. Retificadora de acordo com a reivindicação 18 ou 19, caracterizada pelo fato de que a luneta (50) pode ser encostada na peça a trabalhar (1) ou afastada da mesma, controlada por acionamentos elétricos, hidráulicos ou pneumáticos.
21. Retificadora de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelas seguintes características: a) sobre uma bancada de máquina (4) está formada uma banda corrediça (5), sobre a qual estão dispostos dois cabeçotes fixos de peça a trabalhar (7a, 7b), que podem ser deslocados e fixados individualmente ou em conjunto; b) nos cabeçotes fixos de peça a trabalhar (7a, 7b) estão presentes mordentes de aperto (8a, 8b), cujas superfícies de aperto estão voltadas uma para a outra; c) cada cabeçote fixo de peça a trabalhar (7a, 7b) apresenta um acionamento rotativo por motor elétrico para o mordente de aperto (8a, 8b), que se encontra no mesmo, sendo que o eixo de rotação e acionamento (16) para os dois mordentes de aperto (8a, 8b) é geometricamente idêntico e forma o eixo C de um processo de esmeri-lhamento; d) está previsto um dispositivo de controle, com a função possível de por os dois mordentes de aperto (8a, 8b) em um movimento rotativo sincronizado, de fase idêntica, e com a possível outra função de fixar entre si a peça a trabalhar em forma de barra (1) por aproximação dos mordentes de aperto (8a, 8b) contra os lados frontais (2) da mesma; e) sobre a bancada de máquina (4) está disposto de modo controladamente deslocável o cabeçote de esmerilhamento (10), sendo que a direção de deslocamento do mesmo define o eixo X de um processo de esmerilhamento; f) a primeira (12) e a segunda (13) haste de esmerilhar estão dispostas sobre o cabeçote fixo de esmerilhamento (10) em relação a um plano vertical, deslocadas lateralmente, paralelamente uma à outra, de tal modo que a primeira haste de esmerilhar (12) está situada mais alta e próxima à banda corrediça (5) do que a segunda haste de esmerilhar (13); g) na primeira haste de esmerilhar (12) estão dispostas, com eixo de rotação (14c) comum, dois primeiros discos de esmerilhar (14a, 14b) ou um primeiro disco de esmerilhar (14), dotado de um revestimento de esmerilhamento correspondente aos dois discos de es-merilhar (14a, 14b), sendo que a distância D dos dois revestimentos de esmerilhamento um do outro corresponde ao comprimento L da peça a trabalhar em forma de barra (1); h) a largura axial B do segundo disco de esmerilhar (15) disposto na segunda haste de esmerilhar (13) recobre o comprimento L da peça a trabalhar em forma de barra (1); i) entre os cabeçotes fixos de peça a trabalhar (7a, 7b) está disposto o dispositivo de retenção (6), que é rotativo em torno de um eixo de rotação paralelo ao eixo z e que apresenta pelo menos três posições de fixação (60), cada uma com uma garra de carga (24) centralizadora; j) o dispositivo de retenção (6) está formada para fixar a peça a trabalhar em forma de barra (1) em seus lados longitudinais (3) e levar a mesma, com direção longitudinal estendida paralelamente ao eixo C, de uma posição de carga para uma primeira posição de trabalho (41), para esmerilhamento plano de seus lados frontais (2) expos- tos livremente, pelos lados largos voltados um para o outro dos primeiros discos de esmerilhar (14a, 14b) e, daí, para uma posição de transferência e segunda posição de trabalho (42) na região dos mordentes de aperto (8a, 8b), pelos quais a mesma é recebida para fixação; k) o dispositivo de controle está configurado para executar, com o segundo disco de esmerilhar (15), que se encontra na posição de esmerilhamento, cujo eixo de rotação (15a) estende-se paralelamente ao eixo C, um esmerilhamento periférico, controlado por CNC, de acordo com o princípio da interpolação de C-X.
22. Retificadora de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de que o contorno periférico (15b) do segundo disco de esmerilhar (15), que recobre o comprimento L da peça a trabalhar em forma de barra (1), está formato de modo divergente da forma cilíndrica, e corresponde ao contorno longitudinal da peça a trabalhar em forma de barra (1) terminada de ser esmerilhada.
23. Retificadora de acordo com a reivindicação 22, caracterizada pelo fato de que o contorno periférico (15b) do segundo disco de esmerilhar (15) também está formado de acordo com a forma de uma aresta no lado frontal (2a) ou arredondamento no lado frontal (2b), que deve ser esmerilhada na peça a trabalhar em forma de barra (1).
24. Retificadora de acordo com uma das reivindicações 21 a 23, caracterizada pelo fato de que os mordentes de aperto (8a, 8b) estão dotados de um revestimento de fricção (9a, 9b), para encosto nos lados frontais (2) da peça a trabalhar em forma de barra (1).
25. Retificadora de acordo com uma das reivindicações 21 a 24, caracterizada pelo fato de que os dois lados largos voltados um para o outro dos primeiros discos de esmerilhar (14a, 14b) ou um primeiro disco de esmerilhar (14), dotado de um revestimento de fricção correspondente, apresentam em sua região periférica, em cada caso, uma zona anular externa (21a, 21b) com um revestimento de desbaste e uma zona anular interna (22a, 22b) com um revestimento de acabamento, sendo que a distância axial das duas zonas anulares externas (21a, 21b) uma da outra amplia-se para fora.
26. Retificadora de acordo com uma das reivindicações 21 a 25, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de retenção (6) apresenta pelo menos três garras de carga (24), com, em cada caso, dois mordentes (24a), sendo que as superfícies de garra dos mordentes de aperto (24a) estão adaptadas à seção transversal da peça a trabalhar em forma de barra (1).
27. Retificadora de acordo com uma das reivindicações 11 a 25, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de retenção (6) está formado como um disco cíclico (6b) rotativo em torno de um eixo de rotação, que pode ser acionado através de um acionamento tanto na direção para a frente (A) como também na direção para trás.
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