“TERMINAL MÓVEL”
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um terminal móvel com um dispositivo de entrada que permite vários tipos de entradas táteis do usuário.
O terminal móvel é um dispositivo que pode ser carregado por toda parte e que tem uma ou mais funções tais como comunicação de chamada por voz e vídeo, entrada e saída de informações, armazenamento de dados, entre outras.
À medida que tais funções tornam-se mais diversificadas, o terminal móvel pode dar suporte a funções mais complicadas, tais como captura de imagem ou vídeo, reprodução de música ou de arquivos de vídeo, execução de jogos, recepção de sinais de difusão, entre outras. Ao implementar tais funções de forma abrangente e conjunta, o terminal móvel pode ser concretizado na forma de um dispositivo ou reprodutor de multimídia.
A fim de implementar várias funções de tais dispositivos ou reprodutores de multimídia, o reprodutor de multimídia exige suporte suficiente em termos de hardware e software, para o que têm sido realizadas e implementadas inúmeras tentativas. Por exemplo, vem sendo desenvolvida uma interface com o usuário que permita que os usuários busquem e selecionem uma ou mais funções com simplicidade e comodidade.
Além disso, como os usuários consideram seu terminal móvel como um dispositivo portátil pessoal que pode expressar sua personalidade, hoje em dia, estão sendo desenvolvidos terminais móveis com a portabilidade desejada e em vários modelos. Por exemplo, o terminal móvel utiliza uma tela de toque para fazer com que sua superfície frontal pareça simples e para minimizar a degradação devido à manipulação do usuário após muito tempo de uso.
No entanto, quando a manipulação contínua pelo usuário ou quando uma função específica é executada diretamente apenas por meio da tela de
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2/24 toque, não é possível dar suporte às vantagens de entrada do usuário pela manipulação de teclas; sendo assim, foi proposta uma configuração que combine uma tela de toque e um esquema de entrada por teclas. Contudo, o esquema de entrada por teclas de um botão de pressão ainda apresenta desvantagens pelo fato de que a interface com o usuário parecer complicada demais.
SUMÁRIO
Os presentes inventores reconhecem certas desvantagens em relação à técnica, conforme explicado acima. Mediante tal reconhecimento, os conceitos e características a seguir foram concebidos.
O presente documento propõe um terminal móvel capaz de melhorar a aparência externa ao mesmo tempo que suporta ambas as vantagens de uma tela de toque e de um esquema de entrada por teclas, de modo que seja possível obter uma interface mais amigável ao usuário.
Tal terminal móvel compreende: um corpo terminal com primeira e segunda região; e uma superfície de toque que detecta o contato do usuário aplicado sobre a primeira e segunda região. A superfície de toque pode ser formada como parte integral para detectar as entradas de toque da primeira e segunda região. Sendo assim, não são necessárias uma unidade sensível ao toque para a primeira região e outra unidade sensível ao toque para a segunda região, e, dessa forma, é possível aperfeiçoar os procedimentos de fabricação, montagem e manuseio.
A superfície de toque pode incluir uma parte de padrão da tela de toque, incluindo várias linhas condutoras para detectar as entradas do usuário (isto é, por meio de toques com os dedos, apertos, batidas etc.) aplicadas à primeira região, e uma parte de padrão do botão de toque disposta de modo a possuir certa área na segunda região. A parte de padrão da tela de toque pode ser adequada para uma tela de toque na qual a posição de um item ou menu acessível é exibida em vários locais diferentes na tela, ao passo que a parte de paPetição 870190101155, de 09/10/2019, pág. 13/43
3/24 drão do botão de toque pode ser adequada para receber entradas de teclas repetidas. Além disso, um módulo de exibição (ou outro componente capaz de dar suporte às funções de exibição) pode ser instalado na primeira região e uma placa de circuito (ou qualquer outro componente necessário) pode ser instalado na segunda região.
É possível oferecer uma janela para cobrir a superfície de toque. A janela pode servir para remover ou reduzir brechas de montagem ou linhas de borda complexas entre a primeira e segunda região, melhorando assim a aparência externa.
A superfície de toque pode incluir pelo menos uma camada de isolamento transmissiva, na qual a parte de padrão da tela de toque e a parte de padrão do botão de toque são formadas. A camada de isolamento transmissiva serve como uma camada de base para configurar a parte de padrão da tela de toque e a parte de padrão do botão de toque padronizadas.
A parte de padrão da tela de toque e a parte de padrão do botão de toque podem incluir linhas de dados para transmitir um sinal. Nesse caso, as linhas de dados da parte de padrão da tela de toque podem ser alinhadas ao longo das bordas da camada de isolamento transmissiva e podem ser reunidas com as linhas de dados da parte de padrão do botão de toque, de modo a se conectarem com uma FPCB (Placa de Circuito Impresso Flexível). Já que a FPCB não é conectada a cada uma dentre a primeira e segunda região de forma separada, mas sim conjuntamente, a disposição de outros componentes pode ser simplificada.
Uma linha de blindagem condutora para blindar as linhas de dados da parte de padrão da tela de toque pode ser configurada nas bordas da primeira região da superfície de toque. A linha de blindagem impede que as linhas de dados da parte de padrão da tela de toque sejam afetadas por outros componentes internos ou pela superfície do terminal móvel. Nesse caso, a linha de blindagem
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4/24 pode ser posicionada na superfície oposta da camada de isolamento, na qual as linhas de dados da parte de padrão da tela de toque são dispostas. A linha de blindagem pode ser configurada de modo a dividir a primeira e segunda região.
A camada de isolamento transmissiva pode ser feita de um material de resina flexível, e a parte de padrão da tela de toque e a parte de padrão do botão de toque podem ser feitas de Óxido de Índio e Estanho (ITO) na camada de isolamento transmissiva e formadas por um processo de pulverização catódica. A parte de padrão da tela de toque e a parte de padrão do botão de toque podem ser impressas ao mesmo tempo na camada de isolamento transmissiva. A saber, elas podem ser configuradas de uma só vez.
A parte de padrão do botão de toque pode ter vários padrões de unidade afastados uns dos outros, e pelo menos um orifício passante pode ser formado em um espaço entre a parte de padrão do botão de toque. Diferente da parte de padrão da tela de toque, que tem uma estrutura gradeada formada por várias linhas, a parte de padrão do botão de toque é configurada na forma de pontos distantes uns dos outros por uma determinada área, de modo que os orifícios passantes possam ser formados de maneira adequada entre a parte de padrão do botão de toque.
Um primeiro botão de pressão que recebe as entradas pressionadas pelo usuário pode ser montado através do orifício passante.
A parte de padrão do botão de toque pode ser disposta ao redor do primeiro botão de pressão (por exemplo, em cima, embaixo, à esquerda, à direita etc.). Cada parte de padrão do botão de toque pode ser alocada de modo a permitir que o usuário mova um cursor ou ponteiro em uma determinada direção. O primeiro botão de pressão pode ajudar a reconhecer a posição de uma tecla a ser tocada na janela da tela de toque.
O corpo terminal tem uma porção da extremidade inferior que pode ter um formato arredondado, e dois ou três segundos botões de pressão que reaPetição 870190101155, de 09/10/2019, pág. 15/43
5/24 lizam entrada por pressão podem ser dispostos na porção da extremidade inferior. O segundo botão de pressão aumenta a funcionalidade da parte de padrão da tela de toque e da parte de padrão do botão de toque, que efetua entradas de uma forma tátil junto com o primeiro botão de pressão.
O corpo terminal pode incluir um primeiro corpo terminal e um segundo corpo terminal conectado de modo a se mover de maneira deslizante em relação ao primeiro corpo terminal, e a primeira e segunda região e a tela de toque podem ser formadas no primeiro corpo terminal. O terminal móvel pode ser aplicado a diferentes tipos de terminal móvel, por exemplo, terminais móveis em formato de barra ou dobráveis. O segundo corpo terminal pode incluir um teclado numérico para a entrada de números e caracteres.
Uma unidade de iluminação para iluminar a primeira região pode ser equipada em uma parte superior da placa de circuito. Nesse caso, a unidade de iluminação pode ser feita com uma superfície EL (eletroluminescente) que realiza a iluminação da superfície para obter o efeito de iluminação da primeira região, na qual as entradas de toque são efetuadas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A FIG. 1 é uma vista frontal em perspectiva de um terminal móvel de acordo com a presente invenção;
A FIG. 2 é uma vista traseira em perspectiva do terminal móvel da FIG. 1;
A FIG. 3 é uma vista explodida em perspectiva do terminal móvel da FIG. 1;
A FIG. 4 é uma vista plana de uma superfície de toque exemplificativa;
A FIG. 5 é uma vista em seção ao longo da linha V-V na FIG. 4;
A FIG. 6 é uma vista em seção ao longo da linha VI-VI na FIG. 4; e
A FIG. 7 é um diagrama de blocos esquemático ilustrando uma conPetição 870190101155, de 09/10/2019, pág. 16/43
6/24 figuração exemplificativa do terminal móvel de acordo com a presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Um terminal móvel exemplificativo de acordo com a presente invenção será agora descrito em detalhes com referência aos desenhos em anexo.
A FIG. 1 é uma vista frontal em perspectiva de um terminal móvel de acordo com a presente invenção. Conforme ilustra a FIG. 1, o terminal móvel 1 inclui um primeiro corpo terminal 10 e um segundo corpo terminal 20 que pode ser configurado para ser movido de forma deslizante ao longo de pelo menos uma direção em relação ao primeiro corpo terminal 10.
Uma disposição na qual o primeiro corpo terminal 10 é disposto para sobrepor o segundo corpo terminal 20 pode ser chamada de configuração fechada, e, conforme ilustra a FIG. 1, uma disposição na qual o primeiro corpo terminal 10 expõe pelo menos uma parte do segundo corpo terminal 20 pode ser chamada de configuração aberta.
Normalmente, o terminal móvel 1 pode operar em modo de espera na configuração fechada, mas esse modo pode ser liberado pela manipulação do usuário. Na configuração aberta, o terminal móvel pode funcionar principalmente em modo de chamada ou algo do gênero, mas pode ser colocado em modo de espera de acordo com a manipulação do usuário ou após certo período de tempo decorrido.
Um invólucro (cobertura, envoltório, revestimento etc.) constituindo a aparência externa do primeiro corpo terminal 10 compreende um invólucro frontal11 e um invólucro traseiro 12. Vários componentes eletrônicos podem ser instalados em um espaço formado pelo invólucro frontal11 e o invólucro traseiro
12.
Pelo menos um invólucro intermediário pode ser adicionalmente disposto entre o invólucro frontal11 e o invólucro traseiro 12. O invólucro pode ser formado pela moldagem por injeção de uma resina sintética, ou feito de maPetição 870190101155, de 09/10/2019, pág. 17/43
7/24 terial metálico, tal como aço inoxidável (STS), titânio (Ti), entre outros.
A extremidade inferior do primeiro corpo terminal 10 pode ter um formato arredondado e dois, três ou mais botões de pressão 15 podem ser dispostos em uma parte da extremidade inferior do invólucro frontal11 com o formato arredondado correspondente. Os botões de pressão 15 podem ser designados para executar imediatamente uma chave de envio ou chave de encerramento ou uma operação de LIGAR/DESLIGAR ou algo do gênero, ou outras funções específicas. Os botões de pressão 15 podem ser formados de modo a ficarem no mesmo nível, ou em um nível semelhante, que a superfície externa do invólucro frontal11 quando não pressionados para assim oferecer uma imagem unificada do terminal móvel 1.
A superfície frontal do primeiro corpo terminal 10, com exceção os botões de pressão inferiores 15, pode ser coberta por uma janela 13. A janela 13 e o lado interno da janela 13 compreendem uma primeira região 40 para exibir informações e uma segunda região 50 para receber entradas de teclas táteis. A saber, a primeira região pode emitir informações visuais de acordo com vários modos do terminal móvel 1, e a segunda região 50 inclui algumas teclas (isto é, botões, regiões apertáveis etc.), de modo que, quando as teclas forem tocadas, a segunda região 50 possa executar uma função correspondente ou efetuar uma entrada.
Com referência à FIG. 2, a janela 13 é formada integralmente. Embora a superfície da janela 13 inclua a primeira região 40 e a segunda região 50, cada uma tendo diferentes funções, em um de seus lados internos, a primeira região 40 e a segunda região 50 podem ter uma forma regular unificada sem quaisquer brechas de montagem ou linhas de borda. Devido à sua configuração alongada, tal janela 13 pode ser deformada, portanto, ela é feita, de preferência, de um material tal como vidro temperado; porém, é possível utilizar outros materiais.
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Sobre ou atrás da janela 13, é possível formar uma unidade de saída de áudio 14, uma primeira unidade de entrada de imagem 16 e um botão de pressão 51 disposto em uma parte essencialmente central da primeira região 50.
A primeira unidade de entrada de imagem 16 é disposta em um lado interno da janela 13 de modo que não deforma a aparência externa da superfície frontal do primeiro corpo terminal 10, e uma determinada área da janela 13 tem transmitância (características de transmitância de luz) a fim de permitir a passagem de luz através dela. A primeira unidade de entrada de imagem 16 pode ser um módulo de câmera (ou outro meio de captura de imagem) para capturar uma imagem ou vídeo.
A primeira unidade de saída de áudio 14 é disposta dentro de uma abertura (orifício de som) 13b (vide FIG. 3) formado de forma penetrante na janela 13 e para permitir a reprodução de vários sons de notificação e de multimídia etc., bem como a saída da voz de uma conversa. Várias primeiras unidades de saída de áudio 14 podem ser proporcionadas para implementar uma função estereofônica.
A primeira região 40 da janela 13 pode ser formada de modo a ser transmissiva ou translúcida para permitir que uma imagem de tela emitida pelo módulo de exibição 41 (vide FIG. 3) seja visualizada, e as regiões remanescentes, com exceção da primeira região 40, podem ser formadas de modo a serem opacas.
A segunda região 50 da janela 3 pode incluir símbolos (marcas) para as respectivas teclas. Cada símbolo pode ser impresso (ou gravado, moldado etc.) em uma fonte interna da janela 13 de maneira negativa, por meio do que os símbolos não são claramente visíveis quando no modo de espera, mas quando uma entrada de toque é detectada, os símbolos podem ser claramente identificados pela iluminação de uma unidade de iluminação 53 (vide FIG. 3) disposta dentro da janela 13. Como outro exemplo, os símbolos podem ser configurados
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9/24 como vários conjuntos por meio do que diferentes conjuntos de símbolos podem ser vistos por meio da unidade de iluminação 53 de acordo com o modo do terminal móvel 1.
O botão de pressão 51 (ou outro tipo de elemento pressionável) disposto na parte central da segunda região 50 pode ter um ponto de referência (ou indicador) a fim de possibilitar o reconhecimento das posições das teclas dispostas de maneira separada. A saber, as demais teclas restantes, com exceção do botão de pressão 51, operam de maneira tátil, o que gera dificuldade no reconhecimento das posições das teclas. O botão de pressão 51 pode ser configurado para se ressaltar a uma certa altura que permita fácil reconhecimento, por meio do que as teclas de tipo sensível ao toque dispostas ao redor do botão de pressão 51 possam ser manipuladas com mais precisão pelo usuário.
Como o primeiro corpo terminal 10, o segundo corpo terminal 20 pode incluir um invólucro frontal20 e um invólucro traseiro 22.
Um teclado numérico 23 pode ser configurado em uma superfície frontal do segundo corpo terminal 20, especificamente, em um invólucro frontal21, e as teclas laterais 26, uma unidade de entrada de áudio 24 e uma interface externa 27 podem ser configuradas no pelo menos um invólucro frontal21 e um invólucro traseiro 22.
A tecla sensível ao toque do botão de pressão 51 da segunda região 50, os botões de pressão 15 na porção da extremidade inferior do primeiro corpo terminal 10, e o teclado numérico 23 e as teclas laterais 26 do segundo corpo terminal 20 podem receber a denominação geral de parte de manipulação. Além da parte de manipulação, também é possível implementar uma unidade de entrada, tal como um membro de rolagem, um botão de rolagem, um joystick ou algo do gênero. Partindo da perspectiva de suas funções, a tecla sensível ao toque ou os botões de pressão 15 e 51 do primeiro corpo terminal 10 são configurados para entrar com comandos tais como iniciar, encerrar e rolar, e o teclado
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10/24 numérico 23 é configurado para receber a entrada de números, caracteres, símbolos etc. pelo usuário. As teclas laterais 26 podem operar como a assim chamada tecla de atalho para realizar uma função especial, tal como a ativação da primeira unidade de entrada de imagem 16.
A unidade de entrada de áudio 24 pode ser implementada na forma de, por exemplo, um microfone, para receber a voz do usuário ou outros sons.
A interface externa 27 pode ser usada como uma ligação de comunicação (passagem ou caminho) pela qual o terminal pode trocar dados, ou algo do gênero, com um dispositivo externo.
Por exemplo, a interface externa 27 pode ser implementada como uma dentre uma porta de conexão (terminal) para conectar um fone de ouvido ao terminal móvel por meio de um meio fixo ou sem fio, uma porta para comunicações de curta distância (por exemplo, uma porta da Infrared Data Association (IrDA), uma porta Bluetooth™, uma porta de rede local sem fio etc.), portas de alimentação de energia para fornecer energia ao dispositivo externo, entre outras.
A unidade de interface 170 pode ser uma entrada de cartão (ou unidade de recepção) para acomodar um cartão externo, tal como um Módulo de Identificação do Assinante (SIM), um Módulo de Identificação do Usuário (UIM), um cartão de memória para armazenar informações, entre outros.
Uma tampa de bateria 29 pode ser instalada de modo separável para proteger uma bateria que fornece energia ao terminal móvel 1. A bateria pode ser recarregável a fim de ser usada de forma contínua, e, diferente da bateria na presente concretização, uma bateria pode ser combinada de forma separável na forma de um módulo de bateria.
A FIG. 2 é uma vista traseira em perspectiva do terminal móvel da FIG. 1. Com referência à FIG. 2, uma segunda unidade de entrada imagem 25 pode ser adicionalmente configurada sobre ou atrás de uma superfície traseira
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11/24 da tampa de bateria 29 ou nesse local adjacente ao segundo corpo terminal 20.
A segunda unidade de entrada de imagem 25 pode ter uma direção de captura de imagem que é substancialmente oposta a da primeira unidade de entrada de imagem 16, e pode dar suporte a um número diferente de pixels que a primeira unidade de entrada de imagem 16. Por exemplo, a primeira unidade de entrada de imagem 16 pode ser usada para baixa resolução (isto é, suportando uma quantidade relativamente pequena de pixels) para capturar uma imagem (ou vídeo) do rosto do usuário com rapidez e imediatamente transmiti-la à outra parte durante a videoconferência ou algo do gênero. Por outro lado, a segunda unidade de entrada de imagem 25 pode ser usada com alta resolução (isto é, dando suporte a uma quantidade relativamente alta de pixels) a fim de capturar imagens (ou vídeos) mais detalhados (com maior qualidade) que geralmente não precisam ser imediatamente transmitidos. Além disso, um flash ou espelho pode ser disposto adjacente à segunda unidade de entrada de imagem 25.
Parte de um módulo deslizante 28 que combina, de modo deslizante, o primeiro corpo terminal 10 e o segundo corpo terminal 20 pode ser disposto no invólucro traseiro 12 do primeiro corpo terminal 10. A outra parte do módulo deslizante 28 pode ser disposta no invólucro frontal21 do segundo corpo terminal 20 e pode não ser exposta como ilustrado na FIG. 2.
A tampa de bateria 29 pode ser configurada para proteger toda a superfície traseira do segundo corpo terminal 20, sem formar brechas de montagem ou linhas de borda com outros componentes da superfície traseira do segundo corpo 20.
Uma parte de padrão 30 pode ser configurada na superfície traseira da tampa de bateria 29 para impedir que o terminal móvel 10 seja facilmente movido em relação à face inferior ou inclinada e separado dela. A parte de padrão 30 pode ter um padrão geométrico regular, tal como um padrão gradeado ou do tipo favo de mel. A parte de padrão 30 pode ser configurada pelo revestiPetição 870190101155, de 09/10/2019, pág. 22/43
12/24 mento ou moldagem por injeção de um material de resina sobre uma base de metal ou por algum outro meio apropriado.
Na descrição acima, a segunda unidade de entrada de imagem 25 e assim por diante são dispostos no segundo corpo terminal 20, mas tal configuração não tem a intenção de ser limitada. Por exemplo, um ou mais dos elementos dispostos na tampa de bateria 29 na descrição acima podem ser montados no primeiro terminal 10, em especial, no invólucro traseiro 12. Nesse caso, esses elementos dispostos no invólucro traseiro 12 podem ser protegidos (ou cobertos) pelo segundo corpo terminal 20 na configuração fechada. Além disso, mesmo que a segunda unidade de entrada de imagem 25 não seja utilizada, a primeira unidade de entrada de imagem 16 pode ser configurada para girar (ou se mover de alguma outra forma) para permitir assim a captura de imagens na direção da segunda unidade de entrada de imagem 25, bem como em outras direções.
O terminal móvel relacionado à concretização da presente invenção não se limita ao terminal móvel de tipo deslizante conforme ilustrado nas FIGs. 1 e 2, mas pode ser aplicado em várias outras estruturas, tais como em formato de barra, dobrável, giratório, entre outros.
A FIG. 3 é uma vista explodida em perspectiva do terminal móvel da FIG. 1. Conforme ilustrado na FIG. 3, o primeiro corpo terminal pode incluir a janela 13, o invólucro frontal 11, uma superfície de toque 60, um módulo de exibição 41 e uma placa de circuito 52.
Um orifício passante 13a (ou abertura) é formado na segunda região 50 da janela 13 para permitir que o botão de pressão 51, conforme ilustrado na FIG. 1, passe através dele, e um orifício passante 61 (ou abertura) pode ser formado de modo correspondente na segunda região 50 da superfície de toque 60.
Vários orifícios passantes 62 (ou aberturas) podem ser adicionalmente formados em uma porção da extremidade inferior da superfície de toque
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13/24 para permitir que o botão de pressão 16 passe através dela para operar os botões cupuliformes 55 (ou outros meios de botão) formados na placa de circuito 52. Os LEDs 54 (ou outros meios de iluminação) podem ser montados de um lado dos botões cupuliformes 55 para iluminar os botões de pressão 15.
A extremidade inferior da superfície de toque 60 pode ser conectada à placa de circuito 52 ou ao primeiro corpo terminal 10 por uma PCB flexível ou outro conector apropriado.
Conforme descrito acima, o botão de pressão 51 que recebe entradas de usuário por pressão pode ser instalado de modo a atravessar o orifício passante 61.
Uma unidade de iluminação 53 pode ser instalada perto ou ao redor do botão de pressão 51 para iluminar a segunda região 50. A unidade de iluminação 53 pode ser configurada como um elemento emissor de luz, tal como uma superfície eletroluminescente (EL) que fornece iluminação para a superfície. A unidade de iluminação 53 pode iluminar individualmente uma ou mais teclas tocadas e implementar vários efeitos de iluminação ao controlar de maneira diferente um período de iluminação e uma área de iluminação. Por exemplo, quando a segunda região 50 é tocada, uma parte luminosa pode ser sequencialmente movida em uma direção radial centralizando-se ao redor da parte tocada.
A FIG. 4 é uma vista plana exemplificativa de uma superfície de toque. Com referência à FIG. 4, a superfície de toque 60 pode incluir uma parte de padrão da tela de toque 63 que detecta o toque do usuário aplicado à primeira região 40 e uma parte de padrão do botão de toque 65 que detecta um toque aplicado à segunda região 50.
A parte de padrão da tela de toque 63 pode incluir várias linhas condutoras formadas nas direções horizontal e vertical para detectar e calcular uma posição tocada. Uma linha de dados 66 pode ser disposta nas bordas da superfície de toque 60, que estão ligadas à parte de padrão da tela de toque 63 e
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14/24 são usadas para conduzir sinais elétricos. A parte de padrão da tela de toque 63 pode ter outro padrão, diferente do padrão ilustrado na FIG. 4. Por exemplo, uma única linha condutora pode ser formada em um padrão em ziguezague (ou matricial). Nesse caso, visto que a superfície de toque é formada por uma única camada, é possível reduzir a espessura total.
Em comparação com a configuração da parte de padrão da tela de toque 63, cada uma das partes de padrão do botão de toque 65 pode ser disposta em uma determinada área. Conforme ilustra a FIG. 4, a parte de padrão do botão de toque 65 é disposta em quatro partes compreendendo partes superior, inferior, esquerda e direita ao redor do orifício passante 61. Nesse caso, a parte de padrão do botão de toque 65 pode ser alocada de modo a permitir que o usuário mova a direção de um cursor ou ponteiro para facilitar a navegação e busca em relação a vários itens emitidos pelo módulo de exibição 41. Cada parte de padrão do botão de toque 65 pode ter vários valores de chave.
As partes de padrão do botão de toque 65 são conectadas respectivamente por linhas de dados 65a, e cada linha de dados 65a é configurada para ser conectada a uma PCB flexível 70 ou outros circuitos de controle.
Sendo assim, quando um botão arbitrário da parte de padrão do botão de toque 65 for tocado, a parte de padrão do botão de toque 65 correspondente detecta o toque. A parte de padrão do botão de toque 65 detecta uma alteração na capacitância gerada pelo toque aplicado à janela 13 e transmite um sinal elétrico correspondente. Além disso, os métodos de pressão constante ou detecção de resistência podem ser implementados para a parte de padrão do botão de toque 65.
Diferente da parte de padrão da tela de toque 63, as partes de padrão do botão de toque 65 podem ser afastadas umas das outras e as linhas de dados 65a são dispostas sem serem afetadas umas pelas outras, de modo que os espaços (regiões) entre as partes de padrão do botão de toque 65 podem ser
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15/24 usados para diferentes propósitos, tais como orifícios passantes de acomodação 61 ou outros componentes. Senso assim, um ou mais botões de pressão 51 podem ser instalados na superfície frontal do terminal móvel para permitir que o usuário efetue entradas adicionais de modo tátil.
Com referência à FIG. 4, as linhas de dados 67 da parte de padrão da tela de toque 63 podem ser dispostas ao longo das bordas da superfície de toque 60, e as linhas de dados 67 podem ser conectadas juntas com as linhas de dados 65a da parte de padrão da tela de toque 65 e à PCB flexível 70 de modo que as partes conectadas à PCB flexível 70 fiquem localizadas na parte inferior da superfície de toque 60 (conforme ilustrado). Sendo assim, a PCB flexível 70 não é conectada separadamente a cada uma dentre a primeira e segunda região 40 e 50, mas são conectadas juntas a uma região, não interferindo assim na configuração de outros componentes e resultando no aprimoramento do procedimento de montagem.
A FIG. 5 é uma vista em seção ao longo da linha V-V na FIG. 4, e a FIG. 6 é uma vista em seção ao longo da linha VI-VI da Fig. 4.
Como ilustram as FIGs. 5 e 6, a superfície de toque 60 pode incluir camadas de isolamento transmissivas 68 e 69 onde são formadas a parte de padrão da tela de toque 63 e a parte de padrão do botão de toque 65. As camadas de isolamento transmissivas 68 e 69 podem ser formadas por filme de polietileno (ou outros materiais apropriados) e várias superfícies de filmes de polietileno podem ser empilhadas para formar as camadas de isolamento transmissivas 68 e 69.
Com referência à FIG. 5, a segunda região 50 da superfície de toque 60 pode incluir a primeira camada de isolamento transmissiva 68 com a parte de padrão do botão de toque 65 formada em uma superfície interna dela, e a segunda camada de isolamento transmissiva 69 formada em um lado inferior da primeira camada de isolamento transmissiva 68 e incluindo um filme condutor 70.
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A primeira camada de isolamento transmissiva 68 e a segunda camada de isolamento transmissiva 69 podem ser ligadas por uma camada adesiva 75, 76 (ou algum outro meio apropriado). O filme condutor 70 formado na segunda camada de isolamento transmissiva 69 pode servir para bloquear ou minimizar a influência de campos elétricos causada por componentes internos.
A parte de padrão do botão de toque 65 pode ser feita de um material transmissivo ou translúcido para permitir que a luz emitida pela unidade de iluminação 53 passe através dela. A parte de padrão da tela de toque 63 e a parte de padrão do botão de toque 65 podem ser feitas de ITO (Óxido de Índio e Estanho) por meio de um processo pulverização catódica.
Uma linha de blindagem 67 para proteger as linhas de dados 66 da parte de padrão da tela de toque 63 pode ser formada nas bordas da primeira camada de isolamento transmissiva 68. A linha de blindagem 67 pode estenderse até a primeira região 40 para blindar os dados 66 da parte de padrão da tela de toque 63 (vide FIGs. 4 e 5).
Com referência à FIG. 4, a linha de blindagem 67 pode dividir a primeira região 40, onde a parte de padrão da tela de toque 63 é formada, e a segunda região 50, onde a parte de padrão do botão de toque é formada. Diferente da parte de padrão da tela de toque 63 e da parte de padrão do botão de toque 63, a linha de dados 66 ou a linha de blindagem 67 da parte de padrão da tela de toque 63 podem ser configuradas pela impressão de uma superfície de cobre ou de um metal condutor para assim reduzir os custos de fabricação.
A configuração da parte de padrão da tela de toque 63 e da parte de padrão do botão de toque 65 juntas na superfície de toque 60 produz as vantagens a seguir. A saber, se a superfície de toque tiver apenas o padrão de tela de toque e os orifícios passantes forem formados na superfície de toque para dispor os meios tais como os botões de pressão, visto que o padrão de tela sensível ao toque tem formato de grade (treliça) (vide FIG. 4) ou de matriz, é possíPetição 870190101155, de 09/10/2019, pág. 27/43
17/24 vel que surjam muitos problemas: por exemplo, a detecção de um toque aplicado ao padrão de tela de toque se tornaria difícil, e considerações técnicas complicadas adicionais deveriam ser tomadas para compensar um sinal distorcido a fim de extrair um sinal adequado. Sendo assim, ao dispor tanto a parte de padrão da tela de toque 63 quanto a parte de padrão do botão de toque 65 sobre a superfície de toque 60, é possível minimizar tais problemas.
Com referência à FIG. 5, a linha de blindagem 67 pode ser posicionada na superfície oposta da primeira camada de isolamento transmissiva 68 onde a linha de dados 66 da parte de padrão da tela de toque 63 é disposta, para assim reduzir a área exigida pela linha de blindagem 67 e aumentar os efeitos de blindagem.
A linha de blindagem 67 pode ser curto-circuitada eletricamente com a terra da unidade de iluminação 53 a fim de impedir ou minimizar que a parte de padrão da tela de toque 63 responsável por detectar um toque leve seja afetada pela unidade de iluminação 53 que pode causar erros de operação.
Como ilustra a FIG. 6, a parte de padrão da tela de toque 63 pode ser configurada pela combinação de uma parte de padrão horizontal 72 e uma parte de padrão vertical 73, bem como pode incluir uma camada de isolamento transmissiva 68 com a parte de padrão horizontal 72 formada sobre ela, uma camada de isolamento transmissiva 69 com a parte de padrão vertical 73 formada sobre ela e uma camada de isolamento transmissiva 71 com o filme condutor 74 formado sobre ela. Sendo assim, o toque do usuário aplicado à primeira região 40 da janela 13 pode ser detectado de acordo com uma alteração na capacitância (ou outro parâmetro, característica etc.) da parte de padrão horizontal 72 e da parte de padrão vertical 73, e uma operação de entrada correspondente à posição tocada é realizada de acordo com uma combinação das posições correspondentes da parte de padrão horizontal 72 e da parte de padrão vertical 73.
A parte de padrão horizontal 72 e a parte de padrão vertical 73 poPetição 870190101155, de 09/10/2019, pág. 28/43
18/24 dem ser ter suas posições trocadas. Além disso, a parte de padrão horizontal 72 e a parte de padrão vertical 73 podem ser feitas de ITO (Óxido de Índio e Estanho) por meio de pulverização catódica, da mesma forma que a parte de padrão do botão de toque 65.
Com referência às Figuras, as características da presente invenção também podem ser resumidas de acordo com o que segue.
Um membro sensível ao toque é composto de uma superfície integrada 60 com uma superfície placa dividida em uma primeira seção 40 e uma segunda seção 50, respectivamente usadas para receber diferentes tipos de entradas de toque do usuário; um arranjo de sensores de toque 63 na primeira seção que detectam entradas de toque do usuário usando um primeiro padrão de elementos sensíveis ao toque; e várias regiões ativadas por toque 65 na segunda seção que detectam entradas de toque do usuário usando um segundo padrão de elementos sensíveis ao toque.
Os elementos sensíveis ao toque detectam entradas de toque do usuário com base nas alterações em pelo menos uma dentre a capacitância, a resistência, a duração do pressionamento e a pressão. O membro sensível ao toque compreende ainda uma estrutura de linha de dados 66, 67 formada ao longo das bordas da superfície integrada 60 para fornecer conexões elétricas aos sensores de toque 63 e permitir que os sensores de toque 63 e as regiões ativadas por toque 65 sejam conectadas, por meios elétricos, a uma placa de circuito em uma porção da extremidade da superfície integrada. A segunda seção compreende pelo menos uma abertura 61, 62 formada adjacente às regiões ativadas por toque 65 para acomodar botões de pressão que são implementados juntos com a superfície integrada. A superfície integrada compreende várias camadas de isolamento transmissivas 68, 69, 70 empilhadas juntas com os sensores de toque e as regiões ativadas por toque 65, 72, 73 localizados em determinadas partes entre elas. A superfície integrada compreende ainda uma camada
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19/24 condutora 70, 74 formada em uma parte inferior da camada transmissiva mais inferior que minimiza a interferência de campos elétricos de outros componentes elétricos localizados sob a superfície integrada. As camadas de isolamento transmissivas são ligadas juntas usando meios adesivos 75, 76. Os elementos do membro sensível ao toque podem ser implementados em um terminal móvel 1.
Uma interface com o usuário é composta por uma tela sensível ao toque com uma superfície plana para receber entradas do usuário e exibir informações; e pelo menos um botão mecânico implementado em uma parte (sem ser a borda) da superfície plana da tela sensível ao toque, em que a tela sensível ao toque tem uma primeira seção com um primeiro padrão de sensores de toque e uma segunda seção com um segundo padrão de sensores de toque.
A tela sensível ao toque compreende: uma matriz sensível ao toque na primeira seção para formar o primeiro padrão de sensores de toque; e várias regiões ativadas por toque na segunda seção ao redor do botão mecânico para formar o segundo padrão de sensores de toque. A matriz sensível ao toque e as regiões ativadas por toque detectam entradas de toque do usuário de acordo com alterações em pelo menos uma dentre a capacitância, a resistência, a duração do pressionamento e a pressão.
A FIG. 7 é um diagrama de blocos esquemático ilustrando uma configuração exemplificativa do terminal móvel de acordo com a presente invenção.
O terminal móvel, de acordo com uma concretização da presente invenção, pode incluir um módulo de comunicação móvel 81, unidades de manipulação 15, 26 e 60, as unidades de entrada de imagem 16 e 25, a unidade de entrada de áudio 24, o módulo de exibição 41, a unidade de saída de áudio 14, a interface externa 27, um módulo de recepção por difusão 86, uma memória 84, uma unidade de alimentação de energia 87, um controlador 80, entre outros.
As unidades de manipulação 15, 26 e 60 podem ser configuradas
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20/24 como ilustrado nas FIGs. 1 a 4 e receber comandos (instruções) entradas pelo usuário para controlar operações do terminal de acordo com o controlador 80.
O controlador 80 normalmente controla as operações gerais do terminal móvel. Por exemplo, o controlador 180 realiza os controles e processos associados às ligações de voz, comunicações de dados, chamadas de vídeo, entre outros. Além de controlar tais funções gerais, o controlador pode receber um sinal de toque transferido a partir da superfície de toque 60 e executar um comando de controle de acordo com o sinal de toque entrado.
O módulo de comunicação móvel 81 pode transmitir/receber sinais de rádio para/de uma rede (por exemplo, estação de base de comunicação móvel) por meio de uma antena. Por exemplo, o módulo de comunicação móvel 81 pode incluir uma unidade de transmissão 83 que manipula a transmissão e o recebimento de dados de áudio, dados de texto, dados de imagem e dados de controle, modula sinais de transmissão e transmite os sinais modulados, e uma unidade de recepção 82 que demodula os sinais recebidos sob o controle do controlador 80.
As unidades de entrada de imagem 16 e 25 podem ser implementadas como um módulo de câmera (ou outro tipo de unidade de captura de imagem) que captura uma imagem ou vídeo do usuário ou outros objetos. Quando as unidades de entrada de imagem 16 e 25 são usadas, ou seja, quando as unidades de entrada de imagem 16 e 25 estão operando em modo de captura de imagem ou em modo de captura de vídeo, o módulo de exibição 41 exibe marcas (ou indicações) para controlar várias funções das unidades de entrada de imagem 16 e 25 sob o controle do controlador 80.
As unidades de entrada de imagem 16 e 25 podem processar quadros de imagem, tais como imagens fixas ou vídeos obtidos por um sensor de imagem ou algo do gênero. Os quadros de imagem processados podem ser convertidos em dados de imagem que podem ser exibidos no módulo de exibiPetição 870190101155, de 09/10/2019, pág. 31/43
21/24 ção 41 e então emitidos pelo módulo de exibição 41. Os quadros de imagem processados pelas unidades de entrada de imagem 16 e 25 podem ser armazenados na memória 84 ou transmitidos externamente pelo módulo de comunicação móvel 81 sob o controle do controlador 80.
A unidade de entrada de áudio 24 pode receber sinais de áudio externos por meio de um microfone em um modo de chamada telefônica, em um modo de gravação ou em um modo de reconhecimento de voz etc., e processar os sinais de áudio recebidos em dados de voz elétricos. No modo de chamada telefônica, os dados de voz processados são convertidos em uma forma que pode ser transmitida para a rede (por exemplo, estação de base de comunicação móvel) por meio do módulo de comunicação móvel 81. No modo de gravação, os dados de voz processados são transmitidos para serem armazenados na memória 84.
A unidade de entrada de áudio 24 pode incluir vários tipos de algoritmos de cancelamento (ou supressão) de ruído para cancelar (ou suprir) ruídos gerados no decorrer da recepção e transmissão dos sinais de áudio.
O módulo de exibição 41 pode exibir informações processadas no terminal móvel. Por exemplo, quando o terminal móvel 100 está no modo de chamada telefônica, o módulo de exibição 41 pode exibir uma Interface com o Usuário (UI) ou uma Interface Gráfica com o Usuário (GUI) associada a uma ligação ou outro tipo de comunicação sob o controle do controlador 80. Quando o terminal móvel 100 está no modo de chamada de vídeo ou no modo de captura de imagem, o módulo de exibição 41 pode exibir uma imagem capturada e/ou uma imagem recebida, uma UI, uma GUI, entre outros, sob o controle do controlador 80.
O conteúdo exibido pelo módulo de exibição 41 pode ser um item ou uma lista que pode ser selecionada pelo usuário por meio da parte de padrão da tela de toque 63 da superfície de toque 60.
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A unidade de saída de áudio 14 pode converter dados de áudio recebidos do módulo de comunicação móvel 81 ou armazenados na memória 84 e transferir os dados convertidos em um modo de recebimento de sinal de chamada, em um modo de chamada telefônica, em um modo de gravação, em um modo de reconhecimento de voz, entre outros, sob o controle do controlador 80. Ademais, o módulo de saída de áudio 14 pode oferecer saídas audíveis relacionadas a uma função específica (por exemplo, um som de recepção de sinal de chamada, um som de recepção de mensagem etc.) realizada pelo terminal móvel. O módulo de saída de áudio 152 pode incluir um alto-falante, um receptor, uma campainha, entre outros.
A interface externa 27 pode servir como uma interface com pelo menos um dispositivo externo conectado ao terminal móvel. Por exemplo, os dispositivos externos podem incluir conjuntos fone-microfone com fio/sem fio, carregadores externos, portas de dados com fio/sem fio, entradas para cartão (por exemplo, para a recepção de um cartão de memória, um cartão de Módulo de Identificação do Assinante/Módulo de Identificação do Usuário (SIM/UIM) etc.), portas de entrada/saída (E/S) de áudio, portas de E/S de vídeo, fones de ouvido, microfones, entre outros. A interface externa 27 pode ser usada para receber entradas (por exemplo, dados, informações, energia etc.) de um dispositivo externo e transferir as entradas recebidas para um ou mais elementos dentro do terminal móvel, ou podem ser usadas para transferir dados do terminal móvel para outro dispositivo externo.
A memória 84 pode armazenar programas ou similares usados para o processamento e controle realizados pelo controlador 80, ou pode armazenar temporariamente dados de entrada/saída (por exemplo, uma agenda telefônica, mensagens, imagens fixas, vídeos etc.). A memória 84 pode incluir pelo menos um tipo de meio de armazenamento, incluindo um tipo disco rígido, uma memória do tipo cartão (por exemplo, memória SD ou XD etc.), uma memória flash, uma
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Memória de Acesso Aleatório (RAM), uma Memória Somente para Leitura (ROM), entre outros.
Uma unidade de sensoriamento 85 detecta uma condição (ou estado) atual do terminal móvel, tal como um estado aberto/fechado do terminal móvel, uma localização do terminal móvel, a presença ou ausência de contato do usuário com o terminal móvel etc., e gera um sinal de percepção (controle) para controlar a operação do terminal móvel. Por exemplo, quando o terminal móvel é um celular do tipo deslizante, a unidade de sensoriamento 85 pode detectar se o telefone deslizante está aberto ou fechado e transferir o resultado percebido ao controlador 80 para controlar a operação do terminal. Além disso, a unidade de sensoriamento 140 pode detectar se a unidade de alimentação de energia 87 alimenta ou não energia ou se a interface externa 27 está acoplada ou não com um dispositivo externo.
O módulo de recepção por difusão 86 pode receber um sinal de difusão transmitido por meio de um satélite ou por meios terrestres, convertê-lo em um formato de dados de difusão que pode ser transmitido ao módulo de exibição 41, e transmitir os dados convertidos ao controlador 80. Ademais, o módulo de recepção por difusão 86 pode receber dados suplementares em relação a uma difusão (por exemplo, Guia de Programação Eletrônico (EPG), uma lista de canais etc.). Os dados de difusão e os dados suplementares convertidos pelo módulo de recepção por difusão 86 podem ser armazenados na memória 84.
O terminal móvel, de acordo com uma concretização da presente invenção, é vantajoso pelo fato de que a tela de toque e os botões de toque podem ser implementados como uma única superfície de toque.
Em particular, visto que a parte de padrão do botão de toque formada na segunda região tem certa área (região) limitada, componentes (ou elementos) adicionais, tal como um orifício passante, podem ser incluídos em uma parte dela, diferente da parte de padrão da tela de toque.
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Graças à possibilidade de montar uma tecla (ou botão) do tipo de pressão no orifício passante para propiciar uma sensação de clique ao usuário, a funcionalidade pode ser aumentada.
Além disso, visto que a superfície frontal do corpo terminal possibilita a entrada de dados por meio do toque, multimídias de alta capacidade e alta densidade ou informações de comunicação podem ser acessadas ou executadas de maneira rápida e fácil, além de ser possível reduzir a formação de linhas de borda complexas, melhorando assim a aparência externa.
As concretizações do terminal móvel, conforme descritas acima, não devem ser limitadas em seus métodos e configurações, e todas ou algumas das concretizações podem ser combinadas, de maneira seletiva, em várias modificações.
Como as concretizações exemplificativas podem ser implementadas de diversas formas sem divergir de suas características, deve-se compreender também que as concretizações supramencionadas não se limitam a qualquer um dos detalhes da descrição precedente, ao menos que de outra forma especificado, mas, em vez disso, devem ser interpretadas amplamente dentro de seu escopo, conforme definido nas reivindicações em anexo. Ora, portanto, as várias alterações e modificações que se enquadram no âmbito das reivindicações, ou seus equivalentes, devem ser abrangidas pelas reivindicações em anexo.