BRPI0718975A2 - Estrutura de transporte, de instalação e de desmantelamento de uma ponte de uma plataforma petrolífera de exploração no mar e processos de transporte e de instalação de uma ponte de uma plataforma petrolífera até um sítio de exploração e de desmantelamento e de transporte de uma ponte de uma plataforma petrolífera de um sítio de exploração até um elemento de transporte por flutuação - Google Patents

Estrutura de transporte, de instalação e de desmantelamento de uma ponte de uma plataforma petrolífera de exploração no mar e processos de transporte e de instalação de uma ponte de uma plataforma petrolífera até um sítio de exploração e de desmantelamento e de transporte de uma ponte de uma plataforma petrolífera de um sítio de exploração até um elemento de transporte por flutuação Download PDF

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Pierre Armand Thomas
Jean-Marc Cholley
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Description

I “ESTRUTURA DE TRANSPORTE, DE INSTALAÇÃO E DE DESMANTELAMENTO DE UMA PONTE DE UMA PLATAFORMA PETROLÍFERA DE EXPLORAÇÃO NO MAR E PROCESSOS DE TRANSPORTE E DE INSTALAÇÃO DE UMA PONTE DE UMA 5 PLATAFORMA PETROLÍFERA ATÉ UM SÍTIO DE EXPLORAÇÃO E DE DESMANTELAMENTO E DE TRANSPORTE DE UMA PONTE DE UMA PLATAFORMA PETROLÍFERA DE UM SÍTIO DE EXPLORAÇÃO ATÉ UM ELEMENTO DE TRANSPORTE POR FLUTUAÇÃO”
A presente invenção se refere a uma estrutura de transporte, de IO instalação e de desmantelamento de uma ponte de uma plataforma petrolífera de exploração no mar.
A invenção também se refere a um processo de transporte, de instalação e de desmantelamento de uma ponte de uma plataforma petrolífera de exploração no mar.
Para a exploração petrolífera, é conhecido colocar acima de
uma jazida de petróleo, uma plataforma petrolífera que compreende uma ponte que leva notadamente equipamentos de exploração e locais de habitação.
A ponte é sustentada por um conjunto de sustentação formado por pernas em apoio sobre o fundo marinho ou por uma coluna flutuante ancorada no solo marinho.
Para transportar, instalar e desmantelar ima ponte de uma plataforma petrolífera, vários métodos são utilizados.
Um método conhecido consiste em utilizar gruas de elevação 25 montadas em barcaças para transferir a ponte da plataforma da barcaça de transporte para o conjunto de sustentação. Esse método que é até agora o mais difundido apresenta limitações. De fato, a primeira dessas limitações é a capacidade das gruas de elevação que pode impor realizar a ponte em vários elementos o que aumenta de maneira importante o custo de fabricação dessa ponte e o custo da instalação e do desmantelamento da dita ponte da plataforma petrolífera. A segunda limitação reside no fato de que esse método impõe que se tenha uma janela de tempo favorável relativamente grande para que se possa realizar essa operação no mar em boas condições.
Um outro método conhecido consiste em instalar a ponte da plataforma petrolífera em um só bloco no conjunto de sustentação fazendo-a flutuar. Em seguida, a ponte é disposta sobre esse conjunto de sustentação ou por um sistema de lastragem, ou por um sistema mecânico.
O principal inconveniente dos sistemas de lastragem ou deslastragem reside no fato de que eles dependem das condições do mar o que toma difícil sua utilização em zonas nas quais as janelas de tempo favorável são relativamente curtas.
De uma maneira geral, os sistemas mecânicos utilizados até agora para realizar a instalação e o desmantelamento de uma ponte de plataforma petrolífera são mais rápidos do que os sistemas de lastragem ou deslastragem.
Por outro lado, é conhecida no FR-A-2 837 461, uma estrutura de transporte, de instalação e de desmantelamento de uma ponte de uma plataforma petrolífera fixa que compreende um casco flutuante em forma de U equipado com pelo menos três pernas de elevação desse casco e adaptadas para se apoiarem no fundo marinho e uma naveta deslocável ao longo das ditas pernas pelo casco e destinada a ser aplicada sobre a face inferior de uma ponte de uma plataforma petrolífera.
Assim, por ocasião da instalação ou do desmantelamento da ponte da plataforma, as pernas são abaixadas para se apoiarem sobre o fundo marinho e a ponte é levantada por intermédio da naveta que é ela própria levantada pelo casco.
No caso de jazidas petrolíferas em água profunda, esse tipo de estrutura não pode ser utilizado para a instalação ou o desmantelamento da ponte de uma plataforma petrolífera devido ao fato de que as pernas devem estar em contato com o fundo para levantar a ponte o que é impossível para tais jazidas.
A invenção tem como objetivo evitar esses inconvenientes propondo para isso uma estrutura que permite o transporte, a instalação ou o desmantelamento de uma plataforma petrolífera fixa ou flutuante, tanto em águia pouco profunda quanto em água profunda.
Para isso, a invenção tem como objeto uma estrutura de transporte, de instalação e de desmantelamento de uma ponte de uma plataforma petrolífera de exploração no mar, caracterizada pelo fato de que ela compreende:
- um casco flutuante equipado com pernas deslocáveis verticalmente em relação ao casco em flutuabilidade com o auxílio de mecanismos de deslocamento, e
- associada a cada uma das ditas pernas, uma naveta destinada a ser aplicada sobre a face inferior da ponte e deslocável pela perna correspondente entre uma posição baixa no casco em flutuabilidade e uma posição alta de elevação da ponte da plataforma, cada naveta sendo munida de meios de travamento na perna correspondente.
De acordo com modos especiais de execução:
- cada mecanismo de deslocamento compreende, por um lado, duas placas opostas, levadas pela perna correspondente e que compreendem cada uma delas em cada face lateral, uma série de dentes e, por outro lado, pelo menos dois conjuntos opostos, levados pelo casco e formados cada um deles por um pinhão acionado em rotação e que opera junto com uma das séries de dentes,
- o casco compreende ao nível de cada perna, meios de guia da naveta correspondente entre as posições, respectivamente baixa e alta,
- cada naveta é formada por um corpo que compreende um ramo vertical que se estende substancialmente paralelamente à perna correspondente e que é munido, por um lado, em sua parte superior, de uma placa que se estende substancialmente perpendicularmente ao dito ramo e que compreende uma abertura que apresenta uma seção de forma complementar à seção transversal da perna e, por outro lado, em sua parte inferior, uma base horizontal de sustentação da ponte,
- os meios de travamento são levados pela placa de cada
naveta,
- os meios de travamento de cada naveta compreendem pelo menos uma contra-cremalheira deslocável por pelo menos um órgão de acionamento entre uma posição escamoteada e uma posição de bloqueio engatada em uma das séries de dentes da perna correspondente,
- os meios de guia da naveta de cada perna compreendem duas colunas que se estendem substancialmente paralelamente à perna correspondente e duas passagens dispostas na base da dita naveta, cada passagem apresentando uma seção de forma conjugada à seção transversal da coluna correspondente,
- o casco apresenta a forma geral de um U,
- o casco flutuante em forma de U compreende dois ramos laterais opostos e paralelos que levam cada um deles pelo menos uma perna e que são ligados entre si por um ramo central,
- os dois ramos laterais e o ramo central são flutuantes,
- o comprimento do ramo central é ajustável em função da largura da ponte.
- os dois ramos laterais são formados por dois flutuadores e o ramo central é formado por uma viga transversal levada pelos ditos ramos laterais deslocáveis com deslizamento na dita viga em função da largura da ponte,
- o casco, ao nível de sua parte aberta, compreende uma porta formada por dois segmentos de viga opostos e deslocáveis por deslizamento cada um deles em um flutuador entre uma posição aberta para o posicionamento de pelo menos uma coluna de sustentação abaixo da ponte e uma posição fechada no decorrer do transporte da dita ponte.
A invenção também tem como objeto um processo de
transporte e de instalação de uma ponte de uma plataforma petrolífera até um sítio de exploração, caracterizado pelo fato de que ele consiste nas etapas seguintes:
- em levar por um elemento de transporte em flutuação a ponte da plataforma até a proximidade de uma estrutura flutuante que compreende
um casco em forma de U equipado com pernas deslocáveis verticalmente em relação ao casco em flutuabilidade e uma naveta associada a cada uma das pernas e deslocável pela perna correspondente,
- em elevar a estrutura flutuante abaixo da ponte,
- em abaixar as pernas,
- em travar cada naveta na perna correspondente,
- em colocar a ponte sobre as navetas e em evacuar o elemento
de transporte,
- em levantar a ponte por intermédio das navetas e das pernas, o casco permanecendo em flutuabilidade,
- em deslocar a estrutura que sustenta a ponte para levar essa ponte acima de seu suporte,
- em descer as navetas por intermédio das pernas para colocar a ponte sobre seu suporte,
- em abaixar as pernas e as navetas para liberar a ponte da
estrutura, e
- em retirar a estrutura do sítio de exploração.
A invenção também tem como objeto um processo de desmantelamento e de transporte de uma ponte de uma plataforma petrolífera de um sítio de exploração até um elemento de transporte por flutuação, caracterizado pelo fato de que ele consiste nas etapas seguintes:
- em levar para o sítio de exploração uma estrutura flutuante que compreende um casco em forma de U equipado com pernas deslocáveis
verticalmente em relação ao casco em flutuabilidade e uma naveta associada a cada uma das pernas e deslocável pela perna correspondente,
- em abaixar as pernas,
- em travar cada naveta na perna correspondente,
- em levantar a ponte de seu suporte por intermédio das navetas e das pernas, o casco permanecendo em flutuabilidade,
- em deslocar a estrutura que sustenta a ponte para retirar a ponte de seu suporte,
- em levar na estrutura e abaixo da ponte um elemento de
transporte,
- em descer as navetas por intermédio das pernas para colocar
a ponte sobre o elemento de transporte,
- em abaixar as pernas e as navetas para liberar a ponte da
estrutura, e
- em retirar a ponte da estrutura pelo elemento de transporte.
A invenção será melhor compreendida com a leitura da
descrição que vai se seguir, dada unicamente a título de exemplo e feita fazendo-se referência aos desenhos anexos, nos quais:
- a Fig. 1 é uma vista esquemática em elevação de uma plataforma petrolífera flutuante em posição de exploração,
- as Figs. 2 e 3 são vistas esquemáticas em perspectiva de uma
estrutura de transporte, de instalação e de desmantelamento, de acordo com a invenção, respectivamente, em posição de recepção da ponte da plataforma petrolífera e em posição de instalação dessa ponte,
- a Fig. 4 é uma vista esquemática em perspectiva de uma naveta da estrutura,
- a Fig. 5 é uma vista parcial em corte vertical dos meios mecânicos de deslocamento de uma perna da estrutura,
- a Fig. 6 é uma vista em corte de acordo com a linha 5-5 da
Fig. 5,
- a Fig. 7 é uma vista esquemática em corte vertical dos meios de travamento de uma naveta em uma perna da estrutura, de acordo com a invenção,
- as Figs. 8A a 8E são esquemas que mostram as diferentes etapas de transporte e de instalação de uma plataforma pela estrutura, de
acordo com a invenção,
- a Fig. 9 é uma vista de lado de uma variante da estrutura.
- a Fig. 10 é uma vista esquemática em perspectiva de uma variante da estrutura de transporte, de instalação e de desmantelamento, de
acordo com a invenção, e
- as Figs. 11 e 12 são duas vistas esquemáticas em perspectiva da estrutura da Fig. 10 e que mostram o deslocamento de uma porta de fechamento da parte dianteira dessa estrutura.
De uma maneira geral, a invenção se aplica para todo tipo de plataforma petrolífera fixa ou flutuante em água pouco profunda ou em água profunda.
No que se segue, a descrição será feita em relação a uma plataforma flutuante para a exploração petrolífera em água profunda.
Na Fig. 1, foi representada esquematicamente uma plataforma 25 petrolífera flutuante designada sem eu conjunto pela referência 1 e que compreende, de maneira clássica, uma ponte 2 provida dos equipamentos de exploração e dos locais de habitação habituais. Essa ponte 2 é montada em uma coluna de sustentação 3 que forma um flutuador e que é fixada no fundo marinho, não representado, por linhas de ancoragem 4. Para assegurar o transporte, a instalação (commissioning) e o desmantelamento (decommissioning) da ponte 2 da plataforma petrolífera 1 de um elemento de transporte 5 (Fig. 8A), como por exemplo uma barcaça, até a coluna de sustentação 3 ou inversamente, é utilizada uma estrutura designada pela referência geral 10 e representada nas Figs. 2 e 3.
Nessas figuras, as dimensões gerais da estrutura 10 assim como as proporções entre os diferentes elementos que compõem essa estrutura não foram obrigatoriamente respeitadas a fim de simplificar a compreensão do desenho.
De uma maneira geral, a estrutura 10 compreende um casco
flutuante 11 em forma de U que compreende dois ramos laterais Ila paralelos e opostos, ligados entre si por um ramo central 11b. Os dois ramos laterais llaeo ramo central Ilb são flutuantes. O casco 11 é equipado com pernas 12 deslocáveis verticalmente em relação a esse casco 11 em flutuabilidade. No 15 exemplo de realização representado nas Figs. 2 e 3, o casco 11 é equipado com quatro pernas 12 dispostas por par em cada ramo lateral Ila do dito casco 11.
Como representado nas Figs. 2, 3 e 5, cada uma das pernas 12 apresenta, nesse modo de realização, uma seção triangular. Essas pernas 12 podem também apresentar uma seção quadrada ou circular.
Cada perna 12 é formada, de maneira clássica, por três armações 14 ligadas entre si por uma treliça de vigotas metálicas 15 (Fig. 6) e é associada a meios mecânicos de deslocamento designados pela referência geral 20 (Figs. 2, 3, e 5) para cada perna 12. Os meios mecânicos de 25 deslocamento 20 são alojados em uma ossatura de sustentação 16 (Fig. 5) também chamada pelos especialistas de “jack-house”, que é sustentada pelo casco 11.
Assim como representado nas Figs. 5 e 6, os meios mecânicos de deslocamento 20 de cada perna 12 compreendem, por um lado, duas placas opostas 21 levadas cada uma delas por uma armação 14 da perna 12 correspondente e que compreendem cada uma delas, em cada face lateral, uma série de dentes 22 que formam nas duas armações 14, uma cremalheira dupla. Os meios mecânicos de deslocamento 20 compreendem também vários 5 conjuntos 25 repartidos de um lado e de outro de cada placa 21, de acordo com a altura dessa última. Cada conjunto 25 compreende um grupo moto- redutor 26 que assegura o acionamento de um pinhão 27 que engrena com uma série de dentes 22 da placa 21 correspondente. No modo de realização representado nas Figs. 4 e 5, as duas séries de dentes 22 de cada placa 21 são 10 associadas a seis pinhões 27 acionados cada um deles em rotação por um grupo moto-redutor 26.
A estrutura 10 compreende também, associada a cada uma das pernas 12, uma naveta designada pela referência geral 30 que é deslocável pela perna 12 correspondente entre uma posição baixa em apoio sobre o casco 15 11 em flutuabilidade, assim como mostrado na Fig. 2 e uma posição alta, assim como representado na Fig. 3. As navetas 30 associadas às pernas 12 são deslocadas simultaneamente pelas pernas 12.
Assim como representado na Fig. 4, cada naveta 30 é formada por um corpo 31 que compreende um ramo vertical 32 que se estende substancialmente paralelamente às armações 14 da perna 12 correspondente. No exemplo de realização representado nas Figs. 2 a 4, o ramo 32 vertical é formado por duas vigas 32a verticais e paralelas.
O ramo 32 é munido, por um lado, em sua parte superior, de uma placa 33 que se estende substancialmente perpendicularmente ao dito ramo 32 e, por outro lado, em sua parte inferior, por uma base 35 horizontal de sustentação da ponte 2 da plataforma 1, como será visto ulteriormente.
A placa 33 compreende uma abertura 34 que apresenta uma seção de forma complementar à seção transversal da perna 12 correspondente e, no caso presente, uma seção triangular. A placa 33 é ligada à base 35 por vigotas de enrijecimento 36.
Cada naveta 30 é munida de meios 40 de travamento na pema 12 correspondente.
Esses meios 40 de travamento representados mais em detalhe 5 na Fig. 7 são formados por pelo menos uma contra-cremalheira 41 e, de preferência, por pelo menos uma contra-cremalheira 41 para cada placa 21, a contra-cremalheira 41 é deslocável por pelo menos um órgão de acionamento 42 e, de preferência, por dois órgãos de acionamento 42 constituídos por exemplo por macacos hidráulicos ou pneumáticos a fim de deslocar a contra- 10 cremalheira 41 entre uma posição escamoteada e uma posição de bloqueio engatada em uma das séries de dentes 22 da pema 12 correspondente. O conjunto constituído pela contra-cremalheira 41 e pelos órgãos de acionamento 42 é levado pela placa 33 de cada naveta 30.
Finalmente, o casco 11 compreende, ao nível de cada pema 12, meios 50 de guia da naveta 30 correspondente entre as posições respectivamente baixa (Fig. 2) e alta (Fig. 3).
Como mostrado nessas Figs. 2 e 3, os meios 50 de guia da naveta 30 de cada pema 12 compreendem duas colunas 51 verticais que se estendem substancialmente paralelamente à pema 12 correspondente. Cada 20 coluna 51 opera junto com uma passagem 52 disposta na base 35 da naveta 12 e cada uma dessas passagens 52 apresenta uma seção de forma conjugada à seção da coluna 51 correspondente. As duas colunas 51 são ligadas entre si por uma placa de ligação 53 que se estende substancialmente perpendicularmente às ditas colunas 51 e que compreende uma passagem 25 central 54 (Fig. 3) que apresenta uma seção de forma complementar à seção transversal da pema 12 correspondente e, no caso presente, uma seção triangular. A placa de ligação 53 forma uma guia para a pema 12 correspondente.
No decorrer do deslocamento da naveta 30 entre a posição baixa e a posição alta pela pema 12, a base 35 da naveta 30 é guiada pelas colunas 51 e na posição baixa representada na Fig. 2, a placa 31 da naveta 30 está apoiada na extremidade superior de cada coluna 51.
De acordo com um modo de realização preferencial, o comprimento do ramo central Ilb do casco 11 é ajustável em função da largura da ponte 2 da plataforma petrolífera I. Para isso, esse ramo central Ilb pode ser composto por dois segmentos entre os quais pode ser montado um ou vários segmentos intermediários Ilc a fim de modificar o comprimento desse ramo central 11b.
O transporte e a instalação da ponte 2 pela estrutura 10 em um sítio de exploração são realizados do seguinte modo.
A estrutura 10 é levada em flutuação para a proximidade do sítio de exploração com as pemas 12 levantadas para não frear seu deslocamento.
Primeiro e como mostrado na Fig. 8A, um elemento de transporte por flutuação, como por exemplo uma barcaça 5, traz a ponte 2 da plataforma 1 na proximidade da estrutura flutuante 10. A barcaça 5 se posiciona entre os dois ramos laterais Ila do casco 11, as pemas 12 desse casco 11 estando em uma posição intermediária ou em uma posição completamente elevada.
Em seguida, essas pernas 12 são abaixadas e cada naveta 30 é travada na pema 12 correspondente de acordo com a altura de elevação, mas de preferência na extremidade superior da dita pema. O travamento das navetas 30 nas pemas 12 é realizado acionando-se para isso os macacos 42 para que as contra-cremalheiras 41 venham se engatar com os dentes 22 adjacentes.
A ponte 2 é colocada sobre as bases 35 das navetas 30 lastrando-se a barcaça 5 e essa barcaça 5 é em seguida evacuada. No caso em que a barcaça 5 não dispõe de sistema de lastragem, as navetas 30 são travadas nas pemas 12 e as pemas 12 são levantadas a fim de levantar a ponte 2 da barcaça 5.
A ponte 2 é levantada por intermédio das navetas 30 e das pemas 12, o casco 11 da estrutura 10 permanecendo em flutuabilidade. Para 5 isso, os grupo moto-redutores 26 são acionados para acionar os pinhões 27 que engrenam as séries de dentes 22 das placas 21 de cada pema 12 a fim de deslocar com o auxílio das pemas 12, as navetas 30 para a posição alta de elevação da ponte 2, como mostrado na Fig. 8C. Por ocasião do deslocamento dessas pemas 12 para levantar a ponte 2 por meio das navetas 30, cada naveta
30 é guiada pelas colunas 51 que deslizam nas passagens 52. Essas colunas 51 permitem também manter as bases 35 em uma posição substancialmente horizontal e evitar que as navetas 30 basculem sob o peso da ponte 2. A estrutura 10 que sustenta a ponte 2 é deslocada a fim de levar essa ponte acima de seu suporte constituído pela coluna de sustentação 3.
As navetas 30 são descidas por intermédio das pemas 12 para
colocar a ponte 2 sobre a coluna de sustentação 3, assim como mostrado na Fig. 8D. Para efetuar essa operação, os grupos moto-redutores 26 são acionados em sentido inverso a fim de acionar em rotação os pinhões 27 e descer as pemas 12.
No decorrer da colocação da ponte sobre a coluna de
sustentação 3 (Figs. 8D e 8E), essa coluna de sustentação 3 afunda progressivamente na água devido ao peso da ponte 2. As pemas 12 e as navetas 30 continuam a descer para que o peso da ponte 2 seja totalmente recuperado pela coluna de sustentação 3.
Uma vez que a ponte 2 está colocada sobre a coluna de
sustentação 3, as pemas 12 são abaixadas o que permite liberar assim a ponte 2 da estrutura 10 (Fig. 8E).
Essa estrutura 10 é em seguida evacuada do sítio de
exploração. O desmantelamento e o transporte da ponte 2 do sítio de exploração até o elemento de transporte constituído pela barcaça 5 são realizados efetuando-se as operações inversas que são mencionadas brevemente abaixo.
Primeiro, o casco 11 da estrutura flutuante 10 é levado para o sítio de exploração e as pemas 12 desse casco 11 são abaixadas. As navetas são travadas nas pemas 12 e o casco 11 é deslocado para levar a coluna de sustentação 3 entre os ramos laterais Ila do casco Ile para posicionar as navetas 30 abaixo da ponte 2.
As navetas 30 são levantadas por intermédio das pemas 12 com o auxílio dos mecanismos de deslocamento 20. As bases 35 entram em contato com a ponte e essa ponte é levantada, e depois a estrutura flutuante 10 que sustenta a ponte 2 é deslocada a fim de retirar essa ponte 2 da coluna de sustentação 3. A barcaça 5 é levada entre os ramos laterais I Ia do casco Ile ela é colocada abaixo da ponte 2. As navetas 30 por intermédio das pemas 12 são descidas para colocar a ponte 2 sobre a barcaça 5 e essas pontes 12 e as navetas 30 são abaixadas a fim de liberar a ponte 2 da estmtura 10, essa ponte 2 repousando agora sobre a barcaça 5.
Em seguida, a barcaça 5 que sustenta a ponte 2 é evacuada da
estrutura 10.
Na Fig. 9, foi representada uma variante da estrutura 10.
Nesse modo de realização, as extremidades inferiores das duas pemas 12 contíguas, quer dizer levadas pelo mesmo ramo lateral I Ia do casco
11 compreendem um estabilizador 60 que liga as duas extremidades inferiores entre si.
Nas Figs. 10 a 11, foi representada uma outra variante da estrutura 10 que mostra respectivamente na Fig. 10 a parte traseira da estrutura IOe nas Figs. 11 e 12 a parte dianteira da dita estrutura 10 pela qual é introduzida a coluna de sustentação 3 da ponte 2, assim como será visto ulteriormente.
Nessas figuras, os elementos comuns ao precedente modo de realização foram designados pelas mesmas referências.
Nesse modo de realização, a estrutura 10 é formada por um casco 71 flutuante que apresenta também a forma geral de um U e que compreende dois ramos laterais 71a e um ramo central 71b que liga os dois ramos laterais 71a.
Os dois ramos laterais 71a são formados por dois flutuadores 72a que se estendem paralelamente um em relação ao outro e que deixam 10 entre si um espaço livre e o ramo central 71b é formado por uma viga transversal 72b levada pelos ditos ramos laterais 71a, assim como mostrado na Fig. 10. De preferência, a viga transversal 72b é constituída por uma treliça de tubos 75 ligados entre si por elementos longitudinais 76.
Os ramos laterais 71a da estrutura 10 são deslocáveis por deslizamento um em relação ao outro na viga transversal 72b de modo a pautar seu afastamento em função da largura da ponte 2.
Para isso, cada flutuador 72a que forma cada um deles um ramo lateral 71a compreende meios 73 de deslocamento na viga transversal 72b formados por exemplo por um conjunto que compreende por exemplo trilhos de guia e um sistema de pinhões-cremalheiras, não representado e de tipo conhecido.
Além disso, cada flutuador 72a que constitui os ramos laterais 71 a é equipado com meios de travamento, não representados, na viga transversal 72b de modo a manter o afastamento entre esses ramos laterais 71a constante e determinado.
Assim como mostrado nas Figs. 11 e 12, o casco 71 compreende, ao nível de sua parte aberta, quer dizer no lado oposto ao ramo central 71b, uma porta designada em seu conjunto pela referência geral 80.
Essa porta 80 é formada por dois segmentos de viga 81 opostos e deslocáveis por deslizamento cada um deles em um flutuador 72a. Os dois segmentos de viga 81 são deslocáveis entre uma posição fechada da entrada da estrutura 10, como mostrado na Fig. 11 na qual eles estão aproximados e em contato um com o outro e uma posição afastada, como representado na Fig. 12 na qual eles liberam a entrada da estrutura 10 para o posicionamento da coluna de sustentação 3 abaixo da ponte 2.
Para isso, cada flutuador 72a que constitui cada um deles um ramo lateral 71 a do casco 71 compreende meios 82 de deslocamento de cada segmento de viga 81. Esses meios 82 são constituídos por exemplo por um conjunto que compreende trilhos de guia e um sistema de pinhões- cremalheiras ou por qualquer outro meio de tipo conhecido.
Finalmente, cada flutuador 72a compreende também meios de travamento, não representados, do segmento de viga 81 correspondente na posição fechada ou na posição aberta.
Como no precedente modo de realização, o casco 71 é também equipado com pemas 12 deslocáveis verticalmente em relação ao dito casco 71 em flutuabilidade com o auxílio de mecanismos de deslocamento e, associada a cada uma das ditas pemas, uma naveta 30 destinada a ser aplicada sobre a face inferior da ponte 2 e deslocável pela pema 12 correspondente entre uma posição baixa no casco 71 em flutuabilidade e uma posição alta de elevação da ponte 2 da plataforma 1, cada naveta 30 sendo munida de meios de travamento na pema 12 correspondente.
O transporte e a instalação da ponte 2 assim como o desmantelamento dessa ponte 2 com o casco 71 são realizados de maneira idêntica ao precedente modo de realização, com exceção de que é necessário abrir e fechar a porta 80 para a colocação da ponte 2 sobre as navetas 30 e também para o posicionamento da coluna de sustentação 3 abaixo da ponte 2.
Nesse modo de realização, a rigidez do casco 11 é obtida pela viga transversal 72b que constitui o ramo central 71b do casco 71 e também pela porta 80, na posição de fechamento.
Nessa posição de fechamento da porta 80, os dois segmentos de viga 81 são travados entre si por meios apropriados, de tipo conhecido, não representado.
Os dois ramos laterais 71a formados pelos dois flutuadores 72a
podem ser dessolidarizados do ramo central 71b permitindo assim reduzir o espaço necessário para a estocagem desses ramos.
A estrutura de acordo com a invenção apresenta a vantagem de poder transportar, instalar e desmantelar uma ponte de uma plataforma petrolífera em água pouco profunda ou em água profunda, sem nenhuma modificação e em toda segurança.

Claims (22)

1. Estrutura de transporte, de instalação e de desmantelamento de uma ponte (2) de uma plataforma petrolífera (1) de exploração no mar, caracterizada pelo fato de que ela compreende: - um casco (11; 71) flutuante equipado com pemas (12) deslocáveis verticalmente em relação ao casco (11; 71) em flutuabilidade com o auxílio de mecanismos de deslocamento (20), e - associada a cada uma das ditas pemas (12), uma naveta (30) destinada a ser aplicada sobre a face inferior da ponte (2) e deslocável pela pema (12) correspondente entre uma posição baixa no casco (11; 71) em flutuabilidade e uma posição alta de elevação da ponte (2) da plataforma (1), cada naveta (30) sendo munida de meios (40) de travamento na pema (12) correspondente.
2. Estrutura de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que cada mecanismo de deslocamento (20) compreende, por um lado, duas placas (21) opostas, levadas pela pema (12) correspondente e que compreendem cada uma delas em sua face lateral, uma série de dentes (22) e, por outro lado, pelo menos dois conjuntos (25) opostos, levados pelo casco (11; 71) e formados cada um deles por um pinhão (27) acionado em rotação e que opera junto com uma das séries de dentes (22).
3. Estrutura de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o casco (11; 71) compreende, ao nível de cada pema (12), meios (50) de guia da naveta (30) correspondente entre as posições, respectivamente baixa e alta.
4. Estrutura de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que cada naveta (30) é formada por um corpo (31) que compreende um ramo vertical (32) que se estende substancialmente paralelamente à pema (12) correspondente e que é munido, por um lado, em sua parte superior, de uma placa (33) que se estende substancialmente perpendicularmente ao dito ramo (32) e que compreende uma abertura (34) que apresenta uma seção de forma complementar à seção transversal da pema (12) e, por outro lado, em sua parte inferior, uma base (35) horizontal de sustentação da ponte (2).
5. Estrutura de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que os meios (40) de travamento são levados pela placa (33) de cada naveta (30).
6. Estrutura de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que os meios (40) de travamento de cada naveta (30) compreendem pelo menos uma contra-cremalheira (41) deslocável por pelo menos um órgão de acionamento (42) entre uma posição escamoteada e uma posição de bloqueio engatada em uma das séries de dentes (22) da pema (12) correspondente.
7. Estrutura de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que os meios (50) de guia da naveta (30) de cada pema (12) compreendem duas colunas (51) que se estendem substancialmente paralelamente à pema (12) correspondente e duas passagens (52) dispostas na base (35) da dita naveta (12), cada passagem (52) apresentando uma seção de forma conjugada à seção transversal da coluna (52) correspondente.
8. Estrutura de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o casco (11; 71) apresenta a forma geral de um U.
9. Estrutura de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o casco (11; 71) flutuante em forma de U compreende dois ramos laterais (11a; 71a) opostos e paralelos que levam cada um deles pelo menos uma pema (12) e que são ligados entre si por um ramo central (1 lb; 71b).
10. Estrutura de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que os dois ramos laterais (1 la) e o ramo central (1 lb) são flutuantes,
11. Estrutura de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o comprimento do ramo central (1 lb) é ajustável em função da largura da ponte (2).
12. Estrutura de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que os dois ramos laterais (71a) são formados por dois flutuadores (72a) e o ramo central (71b) é formado por uma viga transversal (72b) levada pelos ditos ramos laterais (71a) deslocáveis com deslizamento na dita viga (72b) em função da largura da ponte (2).
13. Estrutura de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que cada flutuador (72a) compreende meios (73) de deslocamento na viga transversal (72b) formados por exemplo por um conjunto que compreende trilhos de guia e um sistema de pinhões-cremalheiras.
14. Estrutura de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato de que cada flutuador (72a) compreende meios de travamento na viga (72b).
15. Estrutura de acordo com uma qualquer das reivindicações 12 a 16, caracterizada pelo fato de que o casco (71), ao nível de sua parte aberta, compreende uma porta (80) formada por dois segmentos de viga (81) opostos e deslocáveis por deslizamento cada um deles em um flutuador (72a) entre uma posição aberta para o posicionamento de pelo menos uma coluna de sustentação (3) abaixo da ponte (2) e uma posição fechada no decorrer do transporte da dita ponte (2).
16. Estrutura de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que cada flutuador (72a) compreende meios (82) de deslocamento de cada segmento de viga (81) formados por exemplo por um conjunto que compreende trilhos de guia e um sistema de pinhões-cremalheiras.
17. Estrutura de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizada pelo fato de que cada flutuador (72a) compreende meios de travamento do segmento de viga (81) correspondente.
18. Estrutura de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que as extremidades inferiores de duas pemas (12) levadas por cada ramo lateral (1 la; 71a) do casco (11; 71) são ligadas entre si por um estabilizador (60).
19. Processo de transporte e de instalação de uma ponte (2) de uma plataforma petrolífera (1) até um sítio de exploração, caracterizado pelo fato de que ele consiste nas etapas seguintes: - em levar por um elemento de transporte (5) em flutuação, a ponte (2) da plataforma (1) até a proximidade de uma estrutura (10) flutuante que compreende um casco (11; 71) em forma de U equipado com pemas (12) deslocáveis verticalmente em relação ao casco (11; 71) em flutuabilidade e uma naveta (30) associada a cada uma das pemas (12) e deslocável pela pema (12) correspondente, - em elevar a estrutura (10) flutuante abaixo da ponte (2), - em abaixar as pemas (12), - em travar cada naveta (30) na pema (12) correspondente, - em colocar a ponte (2) sobre as navetas (30) e em evacuar o elemento (5) de transporte, - em levantar a ponte (2) por intermédio das navetas (30) e das pemas (12), o casco (11; 71) permanecendo em flutuabilidade, - em deslocar a estrutura (10) que sustenta a ponte (2) para levar essa ponte (2) acima de seu suporte (3), - em descer as navetas (30) por intermédio das pemas (12) para colocar a ponte (2) sobre seu suporte (3), - em abaixar as pemas (12) e as navetas (30) para liberar a ponte da estrutura (10), e - em retirar a estrutura (10) do sítio de exploração.
20. Processo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que se coloca a ponte (2) sobre as navetas (30) lastrando-se o elemento de transporte (5).
21. Processo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que se coloca a ponte (2) sobre as navetas (30) levantando-se as pemas (12) e as navetas (30).
22. Processo de desmantelamento e de transporte de uma ponte (2) de uma plataforma petrolífera (10) de um sítio de exploração até um elemento (5) de transporte por flutuação, caracterizado pelo fato de que ele consiste nas etapas seguintes: - em levar para o sítio de exploração uma estrutura (10) flutuante que compreende um casco (11; 71) em forma de U equipado com pemas (12) deslocáveis verticalmente em relação ao casco (11; 71) em flutuabilidade e uma naveta (30) associada a cada uma das pemas (12) e deslocável pela pema (12) correspondente. - em abaixar as pemas (12), - em travar cada naveta (3 0) na pema (12) correspondente, - em levantar a ponte (2) de seu suporte (3) por intermédio das navetas (30) e das pemas (12), o casco (11; 71) permanecendo em flutuabilidade, - em deslocar a estrutura (10) que sustenta a ponte (2) para retirar a dita ponte (2) de seu suporte (3), - em levar na estrutura (10) e abaixo da ponte (2) um elemento (5) de transporte, - em descer as navetas (30) por intermédio das pemas (12) para colocar a ponte (2) sobre o elemento (5) de transporte, - em abaixar as pemas (12) para levar as navetas a fim de liberar a ponte (2) da estrutura (10), e - em retirar a ponte (2) da estrutura (10) pelo elemento (5) de transporte.
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