BRPI0717077A2 - Formulações para administração terapêutica de hormonio estimulante da tiróide (tsh) - Google Patents

Formulações para administração terapêutica de hormonio estimulante da tiróide (tsh) Download PDF

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BRPI0717077A2
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tsh
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rhtsh
serum
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BRPI0717077-7A
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Eliana Clark
James Magner
Jeffrey Skell
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Genzyme Corp
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Description

FORMULAÇÕES PARA ADMINISTRAÇÃO TERAPÊUTICA DE HORMÔNIO ESTIMULANTE DA TIRÓIDE (TSH)
PEDIDO RELACIONADO
Este pedido reivindica o beneficio do Pedido Provisório U.S. N0 60/846,077, depositado em 19 de Setembro de 2006. Todos os ensinamentos do pedido cima mencionado são aqui incorporados por citação. CAMPO DA INVENÇÃO
De uma maneira genérica, esta revelação se refere a novas formulações contendo o ingrediente ativo Hormônio Estimulante da Tiróide (TSH) tendo perfis farmacocinéticos modificados em comparação com formulações da técnica anterior.
TÉCNICA ANTECEDENTE O bócio é um aumento de uma glândula tiróide. Os
sintomas do bócio incluem o aumento de volume da tiróide, enchimento do pescoço, dificuldades de respiração, tosse, sibilo, dificuldades de deglutição, distensão da veia do pescoço e tontura. Ao longo do tempo, o bócio pode causar hipotiroidismo uma vez que o tecido normal da tiróide é destruído por uma doença autoimune ou outra doença da tiróide. Alternativamente, um bócio pode progredir para um bócio nodular tóxico. Neste caso, o bócio nodular tóxico pode produzir hormônio da tiróide adicional e o paciente pode desenvolver hipertiroidismo. Além disso, o aumento de volume da tiróide ou o desenvolvimento de nódulos endurecidos do bócio podem desenvolver em malignidade da tiróide ou o câncer da tiróide pode desenvolver sem bócio pré-existente. A administração do TSH a pacientes pode desempenhar um papel na abordagem para diagnóstico ou terapêutica para várias doenças da tiróide, incluindo o bócio e o câncer da tiróide. Para estas doenças, o perfil farmacocinético do TSH administrado pode ser importante para o sucesso ótimo dos procedimentos diagnósticos ou terapêuticos.
Atualmente, o tratamento do bócio inclui a admi nistração de iodo radioativo ou a remoção cirúrgica de parte ou de toda a glândula tiróide. Um efeito colateral do tratamento com iodo radioativo é o hipotiroidismo por toda a vida exigindo tratamento diário com um hormônio da tiróide. A remoção cirúrgica da glândula tiróide também pode resultar em hipotiroidismo por toda a vida. Além disso, há riscos associados com a cirurgia, incluindo lesão a estruturas próximas à glândula tiróide.
O bócio pode ocorrer quando uma glândula tiróide não é capaz de produzir hormônio suficiente para satisfazer a necessidade do organismo. Outros pacientes de bócio podem ter uma glândula hiperativa. 0 hipotiroidismo é um estado no qual o organismo não
tem suficiente hormônio da tiróide e um metabolismo lento é, de um modo geral, a característica inconfundível deste estado. Os sintomas clínicos incluem fatiga, fraqueza, ganho de peso, cabelos secos, pele seca, perda de cabelo, intolerância ao frio, câimbras musculares, obstipação intestinal, depressão, irritabilidade, perda de memória e ciclos menstruais anormais. Um diagnóstico positivo pode ser feito com um exame de sangue que apresenta níveis elevados de TSH, onde níveis normais de TSH são, em geral, entre cerca de 0,4 a cerca de 4,5 mIU/L. Num estudo de amostra de cerca de 17.000 pacientes que refletem a população dos Estados Unidos, cerca de 4,6% apresentaram hipotiroidismo.
O hipertiroidismo é um estado causado pelos efeitos de
hormônio da tiróide em excesso nos tecidos do organismo. Os sintomas clínicos incluem palpitações, intolerância ao calor, nervosismo, insônia, falta de ar, movimentos intestinais aumentados, períodos menstruais leves ou ausentes e fatiga. O hipertiroidismo pode ser diagnosticado com um exame de sangue para medir os nível de TSH. Um resultado com baixo nível de TSH fortemente sugere que a tiróide está produzindo hormônio a mais, por si só, onde os níveis normais de TSH são, em geral, entre cerca de 0,4 a cerca de 4,5 mIU/L. Com base num estudo de amostra há um prevalência como um todo relatada de hipertiroidismo na faixa entre 0,5 e 6,3% da população em geral.
O câncer da tiróide é uma coleção de doenças em que há o crescimento descontrolado de células derivadas da tiróide. O câncer da tiróide, em geral, tem sido classificado como câncer diferenciado da tiróide, incluindo câncer das células papilares, foliculares e de Hurthle e outros cânceres da tiróide, incluindo câncer medular e anaplásico. Ao longo do tempo, alguns cânceres diferenciados da tiróide se tornam menos bem diferenciados e podem ser classificados com cânceres desdiferenciados ou fracamente diferenciados. A administração de TSH a pacientes com vários tipos de câncer da tiróide pode desempenhar um papel no diagnóstico ou na terapêutica do câncer da tiróide. A farmacocinética precisa do TSH pode ser importante para otimizar os procedimentos para diagnóstico e terapêutica.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO De uma maneira genérica, esta revelação se refere a
novas formulações contendo o ingrediente ativo TSH com perfis farmacocinéticos modificados em comparação com as formulações da técnica anterior.
Uma modalidade proporciona um método para proporcionar uma formulação de libertação modificada de TSH compreendendo misturar uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, deste modo, proporcionando uma formulação de libertação modificada. Uma modalidade proporciona um método para tratar uma
doença da tiróide num paciente em necessidade, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade eficaz de uma composição farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável.
Uma modalidade proporciona um método para manter uma concentração no plasma sangüíneo de TSH superior a 2,0 mIU/L num paciente sofrendo de uma doença da tiróide, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade eficaz de uma composição farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, onde o soro sangüíneo ou a concentração plasmática de TSH é mantida acima de 2,0 mIU/L por mais de cerca de seis horas depois da administração. Uma modalidade proporciona uma composição farmacêutica compreendendo TSH e um polímero farmaceuticamente aceitável que permite a libertação modificada do TSH na corrente sangüínea de um paciente, onde, quando administrada ao paciente, a forma farmacêutica proporciona um Tmax eficaz de TSH no soro do paciente que é pelo menos cerca de 20% mais prolongado do que o Tmax eficaz de TSH no soro do paciente quando é administrada uma solução aquosa correspondente de TSH. Uma modalidade proporciona uma composição farmacêutica
que compreende o TSH e um farmaceuticamente aceitável que permite a libertação modificada do TSH na corrente sangüínea de um paciente, onde, quando administrada a um paciente, a forma farmacêutica proporciona uma Cmax eficaz de TSH no soro do paciente que é pelo menos cerca de 20% inferior à Cmax eficaz de TSH no soro do paciente quando é administrada uma solução aquosa correspondente de TSH.
Uma modalidade proporciona uma composição farmacêutica que compreende uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, onde a composição tem uma viscosidade de pelo menos cerca de 4 0 cps à temperatura ambiente.
Uma modalidade proporciona uma composição farmacêutica que compreende uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, onde, depois da administração a um paciente em necessidade da mesma, a composição proporciona um Tmax eficaz de pelo menos seis horas. Uma modalidade proporciona uma composição farmacêutica que compreende uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, onde, depois da administração a um paciente em necessidade da mesma, a composição proporciona um nível de T3 no soro não superior a 2,5 ng/mL durante um período de 48 .
Uma modalidade proporciona uma composição farmacêutica que compreende uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, onde, depois da administração a um paciente em necessidade da mesma, a composição proporciona uma Cmax eficaz no soro do paciente superior a cerca de 2,0 mIU/L.
Uma modalidade proporciona a utilização de composições farmacêuticas das modalidades reveladas para a preparação de um medicamento para tratar uma doença da tiróide (por exemplo, bócio, câncer da tiróide).
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A FIG. 1 é um gráfico que representa a concentração sérica média (ng/mL) de TSH em pontos no tempo específicos depois da administração intramuscular (IM) de diferentes formulações de rhTSH em ratos. Para cada rato, uma dose única de 1 mg/kg de rhTSH foi administrada em água estéril para injeção (rotulada como "SWFI"); metilcelulose 0,25% (rotulada como "0,25% MC"); metilcelulose 0,1% (rotulada como "0,1% MC"); carboximetilcelulose sódica 3% (rotulada como "3% NaCMC"); carboximetilcelulose sódica 2% (rotulada como "2% NaCMC"); ou carboximetilcelulose sódica 1% //8 Z (rotulada como "1% NaCMC"). Os valores representam média ± DP.
A FIG. 2 é um gráfico que representa a concentração sérica média (ng/mL) de TSH em pontos no tempo específicos depois da administração intramuscular (IM) de diferentes formulações de rhTSH em ratos. Para cada rato, uma dose única de 1 mg/kg de rhTSH foi administrada em água estéril para injeção (rotulada como "SWFI"); metilcelulose 0,25% (rotulada como "0,25%MC"); ou carboximetilcelulose sódica 3% (rotulada como "3% NaCMC").
A FIG. 3 é um gráfico que representa a concentração sérica média (ng/mL) de TSH em pontos no tempo específicos depois da administração intramuscular (IM) de diferentes formulações de rhTSH em ratos. Para cada rato, uma dose única de 1 mg/kg de rhTSH foi administrada em água estéril para injeção (rotulada como "SWFI"); carboximetilcelulose sódica de viscosidade média 2% de Hercules (rotulada como "2% MV NaCMC, 149 cps"); carboximetilcelulose sódica de viscosidade média 1,5% de Hercules (rotulada como "1,5% MV NaCMC, 79 cps"); carboximetilcelulose sódica de baixa viscosidade 3% de Ruger (rotulada como "3% LV NaCMC, 76 cps"); carboximetilcelulose sódica de baixa viscosidade 3% de Hercules (rotulada como "3% LV NaCMC, 46 cps") ; ou carboximetilcelulose sódica de baixa viscosidade 2% (rotulada como "2% LV NaCMC, 18 cps").
A FIG. 4 é um gráfico que representa a concentração sérica média (ng/mL) de TSH em pontos no tempo específicos depois da administração intramuscular (IM) de diferentes formulações de rhTSH em ratos. Para cada rato, uma dose O/OZ. única de 0,1 mg/kg de rhTSH foi administrada em água estéril para injeção (rotulada como "SWFI"); carboximetilcelulose sódica 2,5% (rotulada como "2,5% NaCMC, 41 cps"); carboximetilcelulose sódica 3% (rotulada como "3,0% NaCMC, 97 cps"); ou carboximetilcelulose sódica 3,5% (rotulada como "3,5% NaCMC, 159 cps"). Os valores representam média ± DP.
A FIG. 5 é um gráfico que representa a concentração sérica média (ng/mL) de TSH em pontos no tempo específicos depois da administração intramuscular (IM) de diferentes formulações de rhTSH em cães. Para cada cão, foi administrada uma dose única de 1 mg/kg de rhTSH. Os cães foram administrados com 0,15 mL/kg de rhTSH em água estéril para injeção (rotulado como "SWFI (0,15 mL/kg)"); 0,15 mL/kg de rhTSH em carboximetilcelulose sódica 3% (rotulado como "3% NaCMC (0,15 mL/kg)"); ou 0,07 mL/kg de rhTSH em carboximetilcelulose sódica 3% (rotulado como "3% NaCMC (0, 07 mL/kg)") .
A FIG. 6 é um gráfico que representa a concentração sérica média (ng/mL) de TSH em pontos no tempo específicos depois da administração intramuscular (IM) de diferentes formulações de rhTSH em cães. Os cães foram administrados com 0,05 mg/kg de rhTSH em água estéril para injeção (rotulado como "0,05 mg/kg rhTSH em SWFI") ou carboximetilcelulose sódica 3% a 93 cps (rotulada como "0,05 mg/kg rhTSH em 3% NaCMC, 93 cps").
A FIG. 7 é um gráfico que representa a concentração sérica média (ng/mL) de TSH em pontos no tempo específicos depois da administração intramuscular (IM) de diferentes formulações de rhTSH em cães. Os cães foram administrados com 0,1 mg/kg de rhTSH em água estéril para injeção (rotulado como "0,1 mg/kg rhTSH em SWFI"); carboximetilcelulose sódica 3% a 93 cps (rotulada como "0,1 mg/kg rhTSH em 3% NaCMC, 93 cps") ; ou carboximetilcelulose sódica 3% a 54 cps (rotulada como "0,1 mg/kg rhTSH em 3% NaCMC, 54 cps").
A FIG. 8 é um gráfico que representa a concentração sérica média (ng/mL) de TSH em pontos no tempo específicos depois da administração intramuscular (IM) de diferentes formulações de rhTSH em cães. Os cães foram administrados com 0,2 mg/kg de rhTSH em água estéril para injeção (rotulado como "0,2 mg/kg rhTSH em SWFI") ou carboximetilcelulose sódica 3% a 93 cps (rotulada como "0,2 mg/kg rhTSH em 3% NaCMC, 93 cps").
A FIG. 9 é um gráfico que representa a concentração sérica média não-corrigida (ng/mL) de TSH em pontos no tempo específicos (pré-dose para 96 horas) depois da administração intramuscular (IM) de 0,1 mg de rhTSH (Thyrogen®) ou 0,1 mg de rhTSH em carboximetilcelulose 3% (rotulado como "MR-rhTSH") em seres humanos.
A FIG. 10 é um gráfico que representa a concentração sérica corrigida (ng/mL) em pontos no tempo específicos (pré-dose para 96 horas) depois da administração intramuscular (IM) de 0,1 mg de rhTSH (Thyrogen®) ou 0,1 mg de rhTSH em carboximetilcelulose 3% (rotulado como "MR- rhTSH") em seres humanos.
A FIG. 11 é um gráfico que representa a concentração de T3 (triiodotironina) em indivíduos humanos depois da administração intramuscular (IM) de 0,1 mg de rhTSH (Thyrogen®) ou 0,1 mg de rhTSH em carboximetilcelulose 3% (rotulado como "MR-rhTSH"). * indica uma diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre os grupos de tratamento utilizando Testes T, ajustados para testes múltiplos utilizando o método Bootstrap.
descrição detalhada da inveNção
Ao longo de toda esta revelação, várias publicações patentes e memórias descritivas de patentes publicadas são referenciados por uma citação de identificação. As revelações destas publicações, patentes e memórias descritivas de patentes publicadas são aqui incorporadas por citação na presente revelação para descrever mais amplamente o estado da técnica ao qual este invenção pertence.
Conforme aqui utilizados, certos termos têm os seguintes significados definidos.
Definições
Conforme aqui utilizado, o termo "compreendendo" pretende significar que as composições e métodos incluem os elementos referidos, mas não excluindo outros. "Consistindo essencialmente de", quando utilizado para definir composições e métodos, irá significar excluindo outros elementos de algum significado essencial para a combinação. Deste modo, uma composição consistindo essencialmente dos elementos conforme aqui definido não excluiriam contaminantes residuais do método de isolamento e purificação e veículos farmaceuticamente aceitáveis, tais como sorofisiológico tamponado com fosfato, conservantes e outros. "Consistindo de" irá significar excluindo mais do que elementos residuais de outros ingredientes e passos substanciais de métodos para administração das composições desta invenção. As modalidades definidas por cada um desses termos de transição, encontram-se dentro do âmbito da presente invenção.
Todas as designações numéricas, por exemplo, pH, temperatura, tempo, concentração e peso molecular, incluindo variações, são aproximações que variam (+) ou (-) por aumentos de 0,1. Embora nem sempre explicitamente declarado, deve ser entendido que todas as designações numéricas são precedidas pelo termo "cerca de". Deve também ser entendido, embora nem sempre explicitamente declarado, que os reagentes aqui descritos são meramente exemplificativos e que equivalentes dos mesmos são conhecidos na técnica.
0 termo "isolado" significa separado dos constituintes, celulares ou de outra forma, com os quais o polinucleotideo, peptideo, proteína, anticorpo ou seus fragmentos estão normalmente associados na natureza. Conforme é evidente para os especialistas na técnica, um polinucleotideo, peptideo, proteína, anticorpo ou seus fragmentos de ocorrência não-natural não necessita "isolamento" para ser distinguido do seu congênere de ocorrência natural. Além disso, um polinucleotideo, peptideo, proteína, anticorpo ou seus fragmentos "concentrado", "separado" ou "diluído" é distinguível do seu congênere de ocorrência natural pelo fato da concentração ou número de moléculas por volume ser superior ("concentrado") ou inferior ("separado") ao do seu congênere de ocorrência natural. Um polinucleotídeo, peptideo, proteína, anticorpo ou seus fragmentos que difere do congênere de ocorrência natural na sua seqüência primária ou, por exemplo, pelo seu padrão de glicosilação, não necessita estar presente na sua forma isolada uma vez que é distinguível do seu congênere de ocorrência natural pela sua seqüência primária ou, alternativamente, por outra característica, tal como o padrão de glicosilação. Deste modo, um polinucleotídeo de ocorrência não-natural é proporcionado como uma modalidade separada do polinucleotídeo de ocorrência natural isolado. Uma proteína produzida numa célula bacteriana é proporcionada como uma modalidade separada da proteína de ocorrência natural isolada de uma célula eucariótica na qual é produzida na natureza.
O termo "recombinante" se refere a um polinucleotídeo sintetizado ou, então, manipulado in vitro (por exemplo, "polinucleotídeo recombinante ") e a métodos para utilizar polinucleotídeos recombinantes para produzir produtos gênicos em células ou outros sistemas biológico, e a um polipeptídeo ("proteína recombinante") codificada por um polinucleotídeo recombinante.
Uma "composição farmacêutica" pretende incluir a combinação de um agente ativo com um veículo, inerte ou ativo, tornando a composição adequada para utilização em diagnóstico ou terapêutica in vitro, in vivo ou ex vivo.
Conforme aqui utilizado, o termo "veículo farmaceuticamente aceitável" abrange qualquer um dos veículos farmacêuticos convencionais, tais como solução de soro fisiológico tamponado com fosfato, água e emulsões, como por exemplo, uma emulsão óleo/água ou água/óleo e vários tipos de agentes umectantes. As composições também podem incl uir estabilizantes e conservantes . Para exemplos de veículos, estabilizantes e adjuvantes, ver Martin, Remington's Pharm. Sci., 15th Ed. (Mack Publ. Co., Easton (1975) ) .
Um "excipiente" se refere a uma substância inerte adicionada a uma composição farmacêutica para facilitar a administração do ingrediente ativo.
Conforme aqui utilizado, o termo "um veículo viscoso" se refere a uma substância inerte utilizada para diluir, quando a substância tem uma resistência a fluir relativamente alta. Sabe-se que os líquidos Newtonianos (por exemplo, a água) fluem assim que uma força é aplicada. A viscosidade permanece constante, independentemente da taxa de cisalhamento. A viscosidade se refere à medida da fricção interna de um fluido que proporciona resistência ao cisalhamento (movimento) quando um fluido é agitado ou vertido. Quanto maiores as forças de fricção interna (isto é, quanto maior a viscosidade) , menos facilmente o fluido fluirá.
A viscosidade é mais freqüentemente medida com viscosímetros de cilindro rotativo ou dispositivos de tubo capilar. Os viscosímetros de cilindro rotativo medem as foras de cisalhamento associadas a um fluido e, deste modo, determinam a viscosidade absoluta. A viscosidade absoluta é, em geral determinada em unidades métricas, que são centipoise. A densidade do fluido tem de ser medida, então, de modo que a viscosidade cinemática possa ser obtida. A viscosidade cinemática é expressa em centistokes no sistema métrico. Quando a viscosidade absoluta é expressa em centipoise e a densidade é expressa em grama/c3, a proporção resultará em centistokes. A viscosidade de um liquido é altamente dependente da temperatura. Um aumento na temperatura causará uma diminuição na viscosidade. As medições de viscosidade aqui são consideradas à temperatura ambiente (por exemplo, 20-25 oC) .
Conforme aqui utilizado, o termo "polímero farmaceuticamente aceitável" se refere a um polímero que proporciona um veículo viscoso para a administração farmaceuticamente aceitável do TSH in vitro, in vivo ou ex vivo.
Conforme aqui utilizado, o termo "formulação de libertação modificada" se refere a uma solução de TSH num veículo viscoso e/ou uma preparação de TSH que proporciona um Tmax retardado e/ou uma Cmax diminuída em comparação com uma solução aquosa correspondente de TSH.
Conforme aqui utilizado, o termo "rhTSH de libertação modificada" se refere a uma solução de TSH (rhTSH) num veículo viscoso e/ou uma preparação de rhTSH que proporciona um Tmax retardado e/ou uma Cmax diminuída em comparação com uma solução aquosa correspondente de rhTSH.
Conforme aqui utilizado, o termo "solução aquosa correspondente de TSH" se refere a uma solução de TSH em água ou tampão que é capaz de dissolver o TSH. Uma solução aquosa correspondente de TSH é substancialmente livre de um veiculo viscoso.
Conforme aqui utilizado, o termo "metabolicamente eliminável" se refere à remoção de um composto de um corpo através de processos normais do corpo ou metabolismo.
Uma " quantidade eficaz" é uma quantidade suficiente para efetuar resultados benéficos ou desejados. Uma quantidade eficaz pode ser administrada em uma ou mais administrações, aplicações ou dosagens. Um "sujeito", "indivíduo" ou "paciente" é aqui
utilizado de forma intercambiável e se refere a um vertebrado, de preferência um mamífero, mais preferencialmente um ser humano. Os mamíferos incluem, mas não se limitam a murinos, ratos, símios, seres humanos, animais de criação, animais de esporte e animais domésticos.
0 perfil farmacocinético de uma droga pode ser determinado por uma curva de concentração do sangue (ou soro ou plasma) em função do tempo, ver, Ansel et al. , Pharmaceutical Dosage Forms And Drug Delivery Systems, 7th Ed. (Lippencock, Williams, e Wilkens, Philadelphia, PA (1999) ) . Uma curva de concentração do sangue (ou soro ou plasma) em função do tempo acompanha a concentração de uma droga ao longo do tempo com um eixo vertical representando uma percentagem da dose e um eixo horizontal representando o tempo. Ansel et al. (1999, supra na página 113) relata que "[q]uando uma droga é primeiro administrada (tempo zero), a concentração sangüínea da droga também deve ser zero. À medida que a droga passa pelo estômago e/ou intestino, a mesma é libertada da forma farmacêutica, eventualmente dissolve e é absorvida. À media que a amostragem e análise continua, as amostras de sangue revelam concentrações aumentadas da droga até a concentração máxima (pico) (Cmax) ser atingida. Depois, o nivel sangüíneo da droga diminui progressivamente e, se não for dada uma dose adicional, eventualmente cai para zero". Embora Ansel revele a libertação de uma droga no estômago e/ou intest ino, deve ser entendido que a libertação da droga também pode ocorrer em outros locais , dependendo da via de administração.
Ao considerar parâmetros para avaliação comparativa de curvas de nível sangüíneo, Chodos e Santo (Basics of Bioavailability, Kalamazoo, MI, The Upjohn Company (1973)) listaram os seguintes:
1. O Pico de Concentração Máxima (Cmax);
2. O Tempo do Pico de Concentração Máxima (Tmax); e 3. A Área Sob a Curva (AUC) de Concentração no Sangue (ou soro ou plasma) em função do Tempo. Neste sentido, Ansel et al. (1999, supra na página
115) também relatam que "mudanças na taxa de absorção da droga resultará em mudanças nos valores tanto de Cmax como de Tmax. Cada produto tem a sua própria taxa de absorção característica. Quando a taxa de absorção é diminuída, a Cmax é diminuída e o Tmax ocorre mais tarde".
Um "Tmax eficaz" conforme aqui utilizado, se refere a um "Tempo do Pico de Concentração Máxima", que é característico da composição em referência. Uma "Cmax eficaz" conforme aqui utilizado, se refere a um "Pico de Concentração Máxima", que é característico da composição em referência. Em muitas situações, um Tmax e uma Cmax proporcionam uma curva da concentração no sangue (ou no soro ou plasma) em função do tempo onde a concentração de um fármaco está numa faixa terapêutica.
A administração de TSH é uma abordagem para diagnóstico e/ou terapêutica para doenças da tiróide, tais como o bócio e o câncer da tiróide. A administração de TSH a um paciente pode alterar o metabolismo do tecido do bócio, o tecido normal da tiróide e/ou o tecido de câncer da tiróide. A mudança no metabolismo do tecido pode permitir que sejam conduzidos procedimentos para diagnóstico e/ou terapêuticos para estas doenças da tiróide, os quais algumas vezes fazem uso de isótopos radioativos, tais como, mas não limitados a radioiodo (123- I, 124-1, 131-1), glicose marcada radioativamente (como, por exemplo, utilizado para Tomografia por Emissão de Pósitrons - PET scanning) , bem como estratégias não radioativas (tais como o estímulo do metabolismo do tecido por TSH e depois dosando um marcador de tumor no sangue, tal como a tiroglobulina).
A farmacocinética do aparecimento do TSH na corrente sangüínea pode afetar a eficácia do(s) procedimento(s) para diagnóstico e/ou terapêutica. Deste modo, a utilização de uma formulação(ões) para adaptar a farmacocinética do TSH é uma estratégia importante para otimizar a abordagem para diagnóstico e/ou terapêutica para pacientes com bócio, câncer da tiróide ou outra(s) doença(s) da tiróide. Na aplicação deste princípio ao bócio, é desejada uma libertação mais gradual do TSH na corrente sangüínea por um dia ou dois porque um pico súbito do nível sérico de TSH pode resultar em hipertiroidismo num paciente. Para certas situações (por exemplo, bócio) pode ser útil uma libertação gradual de TSH na corrente sangüínea ao longo de várias horas, por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 25, 30, 35, 40, 45 horas ou talvez até 50 horas. Alternativamente, para certas situações, tais como câncer da tiróide, pode ser útil uma libertação gradual release de TSH na corrente sangüínea por vários dias, por exemplo 1, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, 25 dias ou talvez até 30 dias, para estimular o metabolismo do tecido canceroso da tiróide que permanece no corpo, de modo que o mesmo possa ser detectado e/ou localizado para utilização dos marcadores tumorais ou medicamento nuclear ou outro método de varrimento e este estímulo do tumor também pode tornar o câncer mais tratável utilizando radiação e outros meios. Deste modo, existe uma necessidade de formulações contendo TSH que otimizem a farmacocinética da libertação do TSH.
A administração de TSH afeta a libertação de T3 (triiodotironina), que é um hormônio da tiróide que circula no sangue, principalmente ligado (cerca de 99,5%) a proteínas transportadoras. Acredita-se que a T3 não-ligada seja responsável pela ação e controle biológico do metabolismo. Na função da tiróide normal, a concentração de proteínas transportadoras pode mudar e o nível total de T3 pode mudar, mas o nível de T3 livre permanece constante. A constância dos níveis de T3 pode não ser o caso para uma tiróide funcionando de modo anormal. Deste modo, o nível de T3 livre pode estar correlacionado a um estado clínico. Um pico no nível de T3 livre pode resultar em sintomas de hipertiroidismo e/ou sintomas cardíacos. Por exemplo, picos nos níveis de T3 livre podem resultar em freqüência cardíaca aumentada, o que pode ser uma preocupação para pacientes (por exemplo, pacientes mais idosos, pacientes mais doentes). Deste modo, na administração do TSH, um pico súbito de nível sérico de TSH pode resultar num pico súbito no nível de T3 livre, que, por sua vez, pode resultar em hipertiroidismo e/ou sintomas cardíacos num paciente. Deste modo, em modalidades em particular, é desejável administrar o TSH de tal modo que os níveis de T3 livre sejam mantidos a um nível mais constante. Em uma modalidade, a revelação dos Requerentes
proporciona um método para proporcionar uma formulação de libertação modificada para a administração do TSH misturando uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um veículo viscoso. O aumento da viscosidade do meio no qual o TSH é formulado pode diminuir, de forma significativa, a taxa de absorção do TSH nos tecidos à volta do local da injeção, que, por sua vez, produz uma aumento gradual em níveis séricos de TSH. Uma libertação mais gradual do nivel sérico de TSH pode resultar numa libertação menos imediata de T 4 (tiroxina) livre, T4, T3 e/ou T3 livre e pode provocar menos sinais e sintomas agudos de hipertiroidismo.
Os polímeros farmaceuticamente aceitáveis podem aumentar a viscosidade sem efeitos colaterais adversos. Em concordância, utilizou-se polímeros farmaceuticamente aceitáveis e demonstrou-se que os mesmos são bem sucedidos em alterar o perfil farmacocinético do TSH, em comparação com uma solução aquosa de TSH. Exemplos de polímeros farmaceuticamente aceitáveis incluem, mas não se limitam a polissacarídeos, como por exemplo derivados de celulose, metilcelulose, hidroximetilcelulose, hidroxietilcelulose, hidroxipropil celulose, hidroxipropil metilcelulose, carboximetilcelulose, etil hidroxietil celulose,
hipromelose e carboximetil celulose cálcica, poli(etileno glicol), polímeros de poli(etileno glicol), poli(óxido de etileno), poli (óxido de propileno), copolímero em bloco de polioxialquileno, polivinil pirrolidona, álcool
polivinílico, poliprolina, agarose, chitosano, carragenina, chitosano polimérico, ácido hialurônico, condroitina, 4- sulfato de condroitina, sulfato de heparan, heparina, glicosaminoglicano, ágar, pectina, gelatina, ácido algínico, dextrano, alfa-amilose, amilopectina, chitosano ou seus sais e ésteres. Em uma modalidade, o polímero farmaceuticamente aceitável é selecionado do grupo que consiste de metilcelulose e carboximetilcelulose. Em outra modalidade, o polímero farmaceuticamente aceitável é carboximetilcelulose.
A revelação proporciona uma composição que compreende um polímero farmaceuticamente aceitável que é capaz de alterar o perfil farmacocinético do TSH em comparação com uma solução aquosa de TSH. Numa modalidade, é proporcionada uma forma farmacêutica compreendendo TSH e um polímero farmaceuticamente aceitável que permite a libertação modificada do TSH na corrente sangüínea de um paciente, onde, quando administrado ao paciente, a forma farmacêutica proporciona um Tmax eficaz de TSH no soro do paciente que é pelo menos cerca de 20% mais prolongado do que o Tmax eficaz de TSH no soro do paciente quando é administrada uma solução aquosa correspondentes de TSH. Em uma outra modalidade, é proporcionada uma forma farmacêutica compreendendo TSH e um polímero farmaceuticamente aceitável que permite a libertação modificada do TSH na corrente sangüínea de um paciente, onde, quando administrado ao paciente, a forma farmacêutica proporciona uma Cmax eficaz de TSH no soro do paciente que é pelo menos cerca de 20% inferior à Cmax eficaz de TSH no soro do paciente quando é administrada uma solução aquosa correspondente de TSH. Em uma modalidade, a revelação dos Requerentes
proporciona um método para proporcionar uma formulação de libertação modificada para a administração do TSH misturando uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável. Em uma outra modalidade, a revelação dos Requerentes proporciona um método para proporcionar uma formulação de libertação modificada para a administração do TSH misturando uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de metilcelulose ou carboximetilcelulose. Outros polímeros farmaceuticamente aceitáveis podem ser identificados misturando várias concentrações de polímero e TSH conforme aqui descrito. Os polímeros que têm os mesmos Cmax e/ou Tmax ou similares são, então, identificados e podem ser utilizados nos métodos aqui descritos. Por exemplo, a FIG. 2 compara a cinética de libertação de composições compreendendo 1) TSH e água; 2) TSH e metilcelulose; e 3) TSH e carboximetilcelulose.
0 efeito de um polímero, metilcelulose, sobre a taxa de libertação de cloroquina foi relatado em Prakongpan et al. (1989) "An improved formulation of chloroquine for intramuscular administration: absorption kinetics in rabbits" J. Pharm. Pharmacol., 41:726-728. Conforme relatado pelos autores a cloroquina tem propriedades farmacocinéticas incomuns, incluindo um volume central aparente de distribuição que é menor em várias ordens de magnitude do que o volume de distribuição total e absorção rápida depois de injeção intramuscular ou subcutânea. Id. Conseqüentemente, altas concentrações sangüíneas
transitórias de cloroquina podem causar uma queda na pressão sangüínea que pode ser letal a indivíduos vulneráveis. Id. Aqui, os autores relataram uma relação linear entre a taxa de libertação logarítmica e a viscosidade logarítmica do polímero metilcelulose (2%), que foi utilizado como veículo.
Os Requerentes descobriram, inesperadamente, que a combinação de TSH e um polímero farmaceuticamente aceitável proporciona uma composição com um perfil farmacocinético modificado que é adequado para o tratamento de doenças da tiróide. Conforme aqui descrito e exemplificado, a formulação inesperadamente proporciona uma Cmax diminuída e um Tmax aumentado sem alterar a biodisponibilidade da droga. Para obter a composição, entre cerca de 10 μg a cerca de 5000 μς de TSH são misturados a uma solução de cerca de 0,2 % a cerca de 5,0 % p/v de um polímero farmaceuticamente aceitável. Em uma modalidade, entre cerca de 300 Dg/mL a cerca de 1500 Dg/mL de TSH são misturados com um polímero farmaceuticamente aceitável. Em outras modalidades, a quantidade de polímero farmaceuticamente aceitável é entre cerca de 0,25% e cerca de 5,0%; entre cerca de 1% e cerca de 4,5%; entre cerca de 2% e cerca de 4,0%; entre cerca de 2,5% e cerca de 3,5%; ou, alternativamente, cerca de 0,2%; cerca de 0,25%; cerca de 0,3%; cerca de 0,35%; cerca de 0,4%; cerca de 0,45%; cerca de 0,5%, cerca de 1%, cerca de 2%, cerca de 3%, ou cerca de 4%, do polímero.
O TSH para a formulação pode ser purificado a partir de fontes de mamíferos de ocorrência natural, tais como bovino, porcino, primata ou humano ou, alternativamente, isolado de fonte de ocorrência não-natural utilizando métodos conhecidos na técnica, tais como descrito nas Patentes U.S. Nos. 5,840, 566 e 6,365, 127. O TSH humano produzido de forma recombinante foi utilizado nos exemplos proporcionados adiante mas as invenções desta revelação não devem ser limitadas às fontes proporcionadas nos exemplos. Além disso, conforme é evidente para os especialistas na técnica, pequenas modificações podem ser feitas à proteína sem afastamento do espírito e âmbito desta invenção, desde que a composição proporcione o perfil farmacocinético dentro dos parâmetros aqui estabelecidos.
Thyrogen® (Genzyme Corp., NDA 2-898) é o TSH recombinante humano (rhTSH) atualmente comercializado para o diagnóstico e/ou tratamento do câncer da tiróide. É vendido como um pó liofilizado para reconstituição com água antes da administração intramuscular. Dado que o produto farmacêutico Thyrogen® é estável por 36 meses quando armazenado de 2 a 8 °C, o mesmo é adequado como uma fonte de TSH para as formulações atuais.
A fim de aumentar a viscosidade do meio, utiliza-se um veiculo viscoso. Um polímero farmaceuticamente aceitável pode atuar como um veículo viscoso. 0 veículo viscoso e a sua concentração são selecionados para obter uma formulação
que tem uma viscosidade resultante de pelo menos cerca 5 cps, pelo menos cerca de 10 cps; pelo menos cerca de 15 cps; pelo menos cerca de 20 cps; pelo menos cerca de 25 cps; pelo menos cerca de 30 cps; pelo menos cerca de 35 cps; pelo menos cerca de 40 cps; pelo menos cerca de 45 cps; pelo menos cerca de 50 cps; pelo menos cerca de 55 cps; pelo menos cerca de 60 cps; pelo menos cerca de 65 cps; pelo menos cerca de 70 cps; pelo menos cerca de 75 cps; pelo menos cerca de 80 cps; pelo menos cerca de 85 cps; pelo menos cerca de 90 cps; pelo menos cerca de 95 cps; pelo menos cerca de 100 cps; pelo menos cerca de 105 cps; pelo menos cerca de 110 cps; pelo menos cerca de 115 cps; pelo menos cerca de 120 cps; pelo menos cerca de 125 cps; pelo menos cerca de 130 cps; pelo menos cerca de 135 cps; pelo menos cerca de 140 cps; pelo menos cerca de 145 cps; pelo menos cerca de 150 cps; pelo menos cerca de 155 cps; pelo menos cerca de 160 cps; pelo menos cerca de 165 cps ; pelo menos cerca de 170 cps; pelo menos cerca de 175 cps; pelo menos cerca de 180 cps; pelo menos cerca de 185 cps; pelo menos cerca de 190 cps; pelo menos cerca de 195 cps; pelo menos cerca de 200 cps; ou, alternativamente, entre cerca de 40 e 90 cps. Em certas modalidades, o veiculo viscoso e a sua concentração são selecionados de modo a obter uma viscosidade resultante entre cerca de 15 e 150 cps, cerca de 40 e 160 cps, cerca de 45 e 125 cps, ou a cerca de 40 a 90 cps. Numa modalidade em particular, o veiculo viscoso e a sua concentração são selecionados de modo a obter uma viscosidade resultante entre cerca de 45 e 125 cps.
Em várias modalidades, esta revelação também proporciona composições ou formulações que exibem os perfis farmacocinéticos de libertação modificada.
Uma modalidade proporciona uma forma farmacêutica compreendendo o TSH e um farmaceuticamente aceitável que permite a libertação modificada do TSH no soro de um paciente. Em uma modalidade, o polímero farmaceuticamente aceitável é um veículo viscoso ou um diluente farmaceuticamente aceitável conforme aqui definido. Em uma modalidade, a composição contém o TSH num
polímero farmaceuticamente aceitável. Em uma modalidade, o polímero farmaceuticamente aceitável é carboximetilcelulose sódica. Em uma modalidade, a composição contém entre cerca de 10 ug/mL a cerca de 5000 μς/ιη]1 de TSH no polímero farmaceuticamente aceitável. Em outras modalidades, a composição contém entre cerca de 10 Dg/mL a cerca de 1500 □g/mL, entre cerca de 10 Dg/mL a cerca de 1000 Dg/mL, entre cerca de 10 Dg/mL a cerca de 800 Dg/mL, entre cerca de 10 Dg/mL a cerca de 500 Dg/mL, entre cerca de 10 Dg/mL a cerca de 300 Dg/mL, entre cerca de 10 Dg/mL a cerca de 200 Dg/mL, entre cerca de 10 Dg/mL a cerca de 100 Dg/mL ou entre cerca de 10 Dg/mL a cerca de 90 Dg/mL do TSH no polímero farmaceuticamente aceitável. Em uma modalidade, a composição contém entre cerca de 40 Dg/mL a cerca de 80 Dg/mL do TSH no veículo farmaceuticamente aceitável. Em outras modalidades, a composição contém cerca de 30 Dg/mL, cerca de 40 Dg/mL, cerca de 50 Dg/mL, cerca de 60 Dg/mL, cerca de t 70 Dg/mL, cerca de 80 Dg/mL, ou cerca de 90 Dg/mL do TSH no veículo farmaceuticamente aceitável. Em uma modalidade em particular, a composição contém cerca de particular 60 Dg/mL do TSH no veículo farmaceuticamente aceitável.
Opcionalmente, as composições podem conter outros agentes, como por exemplo conservantes e outros. Em uma outra modalidade, as composições são embaladas individualmente para associação pelo médico ou paciente. Opcionalmente, a embalagem pode conter um meio para administrar a composição, tal como uma seringa e agulha. Deste modo, esta revelação também proporciona um artigo de fabricação contendo uma fonte de TSH, uma fonte de um polímero farmaceuticamente aceitável adequado, instruções e um meio para administrar a composição depois da mesma ter sido reconstituída. Adicionalmente, a composição é pré- misturada e vendida com o meio de administração com ou sem instruções para a sua administração.
Uma modalidade proporciona um método para proporcionar uma formulação de libertação modificada para administração do TSH misturando uma quantidade eficaz do TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável.
Em uma modalidade, o TSH é TSH isolado de um mamífero (por exemplo, um ser humano). Em uma outra modalidade, o TSH é TSH recombinante de mamífero (por exemplo, TSH recorabinante humano).
Em uma modalidade, o polímero farmaceuticamente aceitável é um polímero metabolicamente eliminável. Em uma outra modalidade, o polímero farmaceuticamente aceitável é injetado num corpo.
Em uma modalidade, a forma farmacêutica tem uma viscosidade de pelo menos cerca de 20 cps. Em uma outra modalidade, a forma farmacêutica tem uma viscosidade de pelo menos cerca de 40 cps. Em certas modalidades, a composição tem uma viscosidade de pelo menos cerca de 50 cps, pelo menos cerca de 70 cps ou pelo menos cerca de 90 cps. Em certas modalidades, a forma farmacêutica tem uma viscosidade entre cerca de 15 e 150 cps, cerca de 40 e 160 cps, cerca de 45 e 125 cps, ou cerca de 40 a 90 cps. Em uma modalidade em particular, a forma farmacêutica tem uma viscosidade entre cerca de 45 e 125 cps.
Em uma modalidade, o polímero farmaceuticamente aceitável compreende carboximetilcelulose sódica com um peso molecular médio entre cerca de 90.000 e cerca de 700.000. Em uma outra modalidade, o polímero farmaceuticamente aceitável compreende 0,05 a cerca de 5% de carboximetilcelulose sódica.
Conforme aqui descrito, as formulações e composições da invenção compreendem polímeros, farmaceuticamente aceitáveis (por exemplo, aqueles aqui descritos) . Em um exemplo em particular, o polímero farmaceuticamente aceitável é carboximetilcelulose sódica com um peso molecular médio selecionado do grupo que consiste de: cerca de 90.000; cerca de 250.000; e cerca de 700.000. Outros polímeros adequados (por exemplo, aqueles aqui descritos) têm pesos moleculares na faixa de cerca de 70.000, cerca de 90.000, cerca de 100.000, cerca de 150.000, cerca de 200.000, cerca de 250.000, cerca de 300.000, cerca de 350.000, cerca de 400.000, cerca de 450.000, cerca de 500.000, cerca de 550.000, cerca de 600.000, cerca de 650.000, cerca de 700.000, cerca de 750.000, cerca de 800.000, cerca de 850.000, cerca de 900.000 ou cerca de 950.000. Adicionalmente, pode-se utilizar polímeros com pesos moleculares na faixa entre cerca de 70.000 e cerca de 950.000, ou além disso, entre cerca de 90.000 e cerca de 900.000.
Opcionalmente, as composições podem conter outros agentes, como por exemplo conservantes e outros. Em uma outra modalidade, as composições são embaladas individualmente para associação pelo médico ou paciente. Opcionalmente, a embalagem pode conter um meio para administrar a composição, tal como uma seringa e agulha. Deste modo, esta revelação também proporciona um artigo de fabricação contendo uma fonte de TSH, uma fonte de um polímero farmaceuticamente aceitável adequado, instruções e um meio para administrar a composição depois da mesma ter sido reconstituída. Adicionalmente, a composição é pré- misturada e vendida com o meio de administração com ou sem instruções para a sua administração.
Uma modalidade proporciona um método para proporcionar uma formulação de libertação modificada para administração do TSH misturando uma quantidade eficaz do TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável.
Em uma modalidade, o TSH é TSH isolado de um mamífero (por exemplo, um ser humano) . Em uma outra modalidade, o TSH é TSH recombinante de mamífero (por exemplo, TSH recombinante humano).
Em uma modalidade, o polímero f armaceuticamente aceitável é um polímero metabolicamente eliminável. Em uma outra modalidade, o polímero farmaceuticamente aceitável é injetado num corpo.
Outra modalidade proporciona uma forma farmacêutica compreendendo TSH e um polímero farmaceuticamente aceitável que permite a libertação modificada do TSH na corrente sangüínea de um paciente, onde, quando administrada ao paciente, a forma farmacêutica proporciona um Tmax eficaz de TSH no soro do paciente que é pelo menos 20% mais prolongado do que o Tmax eficaz de TSH no soro do paciente quando é administrada uma solução aquosa correspondente de TSH.
Em uma modalidade, a composição farmacêutica
compreende uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, onde a composição proporciona um Tmax eficaz de pelo menos seis horas depois da administração a um paciente em necessidade da mesma.
Uma modalidade proporciona uma forma farmacêutica compreendendo TSH e um polímero farmaceuticamente aceitável que permite a libertação modificada do TSH na corrente sangüínea de um paciente, onde, quando administrada ao paciente, a forma farmacêutica proporciona uma Cmax eficaz de TSH no soro de um paciente pelo menos cerca de 20% inferior à Cmax eficaz de TSH no soro de um paciente quando é administrada uma solução aquosa correspondente de TSH.
Outra modalidade, proporciona uma forma farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, onde a composição proporciona uma Cmax eficaz de soro superior a cerca de 2,0 mIU/L a um paciente em necessidade da mesma.
Uma modalidade proporciona uma forma farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, onde a composição proporciona um nível sérico de T3 num paciente em necessidade da mesma não mais de 2,5 ng/mL por um período de 48 horas depois da administração.
Em uma outra modalidade, o paciente em necessidade é um paciente que sofre de uma doença da tiróide selecionada de bócio e câncer da tiróide. Conforme fica evidente para um especialista na técnica
um ou mais diluentes farmaceuticamente aceitáveis podem ser associados para utilização na preparação de uma formulação conforme aqui descrito. Opcionalmente, as composições podem conter outros agentes, como por exemplo, conservantes e outros. Em uma outra modalidade, as composições são embaladas individualmente pelo médico ou paciente. Opcionalmente a embalagem pode conter um meio para administrar a composição, tal como uma seringa e agulha.
Deste modo, esta revelação também proporciona um artigo de fabricação contendo uma fonte de TSH, uma fonte de um polímero farmaceuticamente aceitável adequado, instruções e um meio para administrar a composição depois da mesma ter sido reconstituída. Adicionalmente, a composição é pré- misturada e vendida com o meio de administração com ou sem instruções para a sua administração.
As composições desta invenção, quando administradas a um paciente em necessidade das mesmas (por exemplo, um paciente de câncer da tiróide, um paciente que sofre de bócio, um paciente que sofre de outra(s) doença(s) da tiróide), proporcionarão uma concentração de TSH no soro sangüíneo que foi adaptada para o uso indicado. Em uma modalidade, a composição proporciona um nível sérico de T3 num paciente em necessidade da mesma não superior a 2,5 ng/mL por um período de 48 horas. Em uma outra modalidade, a composição proporciona um Tmax eficaz de pelo menos seis horas depois da administração a um paciente em necessidade da mesma. Em uma outra modalidade, a composição proporciona uma Cmax eficaz superior a cerca de 2,0 mIU/L a um paciente em necessidade da mesma.
Em uma modalidade, a doença da tiróide a ser tratada é bócio e a Cmax sérica de TSH deve exceder a cerca de 2,0 mIU/L a partir de uma hora depois da administração. Em uma outra modalidade, a Cmax sérica de TSH excede a cerca de 5 mIU/L a partir de uma hora depois da administração. Em ainda outra modalidade, a doença da tiróide a ser tratada é bócio e a formulação é adaptada de modo que a Cmax sérica de TSH ocorre cerca de algumas horas (por exemplo, cerca de 8 a 12 horas) depois da administração para melhor otimizar a absorção da tiróide de radioiodo sem provocar a libertação aguda de hormônio da tiróide. Para certas indicações (por exemplo, bócio) , pode ser útil uma libertação gradual de TSH na corrente sangüínea ao longo de várias horas, como por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 25, 30, 35, 40, 45 horas e talvez por até 50 horas.
Para outras indicações (por exemplo, câncer da tiróide), uma farmacocinética ótima diferente do TSH sérico pode ser apropriada para a aplicação sendo tentada em diagnóstico ou terapêutica, tal como conseguir uma libertação lenta de TSH na corrente sangüínea ao longo de vários dias, como por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, dias e, talvez, até 30 dias. As formulações podem ser administradas por qualquer método adequado, como por exemplo, injeção intramuscular.
Em modalidades em particular, a invenção é a utilização das composições da invenção para tratar uma doença da tiróide. Em outras modalidades, a invenção é a utilização das composições da invenção para a preparação de um medicamento para tratar uma doença da tiróide. Em muitos casos, a doença da tiróide resulta de um nível alterado do TSH. Os níveis de TSH podem ser monitorizados e analisados com um exame de sangue que doseia a quantidade de TSH, onde os níveis séricos normais de TSH são, em geral, entre cerca de 0,4 a cerca de 4,5 mIU/L em adultos e de cerca de 3 a cerca de 20 mIU/L em recém-nascidos. Por conseguinte, um nível alterado de TSH é um nível fora dos níveis normais de TSH. As doenças que resultam de um nível alterado de TSH incluem o bócio e o hipotiroidismo. Um diagnóstico positivo de hipotiroidismo pode ser feito com um exame de sangue que apresenta níveis elevados de TSH, quando os níveis normais de TSH são, em geral, entre cerca de 0,4 a cerca de 4,5 mIU/L em adultos e em cerca de 3 a cerca de 20 mIU/L in em recém-nascidos. Um diagnóstico positivo de bócio pode ser determinado a partir de um exame de sangue que apresenta níveis de TSH alterados. Numa modalidade em particular, a doença da tiróide é selecionada do grupo que consiste de bócio e câncer da tiróide.
Em uma outra modalidade, a invenção é um método para manter a concentração de TSH no plasma sangüíneo superior a 2,0 mIU/L em um paciente que sofre de um doença da tiróide, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade eficaz de uma composição farmacêutica revelada, onde a concentração de TSH no plasma sangüíneo é mantida durante cerca de uma hora depois da administração. Para certas indicações (por exemplo, bócio) , pode ser útil uma libertação gradual de TSH na corrente sangüínea ao longo de várias horas, como por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 25, 30, 35, 40, 45 horas e, talvez, por até 50 horas. Alternativamente, para certas situações, como por exemplo câncer da tiróide, pode ser útil uma libertação gradual de TSH na corrente OZ. sangüínea ao longo de vários dias, como por exemplo, 1, 2,
3, 4, 5, 10, 15, 20, 25 dias e talvez até 30 dias.
Uma modalidade proporciona um método para tratar uma doença da tiróide num paciente em necessidade do mesmo, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade eficaz da compreendendo uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz do polímero farmaceuticamente aceitável.
Em uma modalidade, a composição farmacêutica é administrada por meio de injeção intramuscular.
Em outra modalidade, a composição farmacêutica
administra um Tmax eficaz de TSH no soro de um paciente que é pelo menos cerca de 20% mais prolongada do que o Tmax eficaz de TSH no soro do paciente quando é administrada uma solução aquosa correspondente de TSH.
Em outra modalidade, a composição farmacêutica
administra uma Cmax eficaz de TSH no soro de um paciente que é pelo menos cerca de 20% inferior à Cmax eficaz de TSH no soro do paciente quando é administrada uma solução aquosa correspondente de TSH.
Em uma outra modalidade, a composição farmacêutica
proporciona um nível de T3 sérico no paciente em necessidade da mesma não superior 2,5 ng/mL por um período de 48 horas depois da administração.
Outra modalidade proporciona um método para manter a 25 concentração de TSH no plasma sangüíneo superior a 2,0 mIU/L num doente que sofre de uma doença da tiróide, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade eficaz da composição farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz do polímero farmaceuticamente aceitável, onde a concentração de TSH no plasma ou soro sangüíneo é mantida superior a cerca de 2,0 mIU/L por um período de mais de seis horas depois da administração.
Em outras modalidades, a concentração de TSH no plasma
sangüíneo permanece elevada por um período de mais de cerca de dez horas, mais de cerca de um dia, mais de cerca de dois dias ou mais de cerca de quatro dias, depois da administração.
Uma outra modalidade proporciona um método para tratar
uma doença da tiróide num paciente, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade eficaz da composição farmacêutica das modalidades reveladas, onde a composição proporciona um nível sérico de T3 num paciente em 15 necessidade da mesma de não mais de 2,5 ng/mL por um período de 48 horas depois da administração.
EXEMPLOS
Deve ser entendido que a invenção não é limitada às modalidades aqui expostas a título de ilustração, mas abrange todas estas suas formas como sendo do âmbito da revelação acima.
Nos exemplos adiante, bem como por toda a memória descritiva, as abreviações a seguir tem os seguintes significados. Se não forem definidos, os termos têm os seus significados genericamente aceitos.
Abreviações
rTSH TSH recombinante
w/w em peso
AUC Área sob a Curva Cmax Concentração Máxima no Plasma EKG Eletrocardiogramas IM Intramuscular MRrhTSH Hormônio estimulante da tiróide recombinante de libertação modificada NaCMC Carboximetilcelulose sódica PD Farmacodinâmica PK Farmacocinética rhTSH Hormônio estimulante da tiróide recombinante humano Tmax Tempo de concentração máxima T3 Triiodotironina T4 Tiroxina Exemplo 1: Preparação de Solução contendo
Carboximetilcelulose Sódica ou Metilcelulose
Carboximetilcelulose sódica e metilcelulose foram obtidas de Spectrum Pharmaceuticals (Irvine, CA). Foram preparadas soluções de carboximetilcelulose sódica a 3% e carboximetilcelulose sódica a 1%. Foi preparada uma solução de metilcelulose a 0,5%.
Uma solução de TSH em manitol a 3%, cloreto de sódio a 0,2 %, tampão fosfato 20 mM, pH 7,0 (1 mL de solução 0,9 mg/mL) 10 foi adicionada a uma solução de carboximetilcelulose sódica a 3% (1 mL) e a uma solução de metilcelulose a 0,5% (1 mL) . As soluções foram turbilhonadas e observadas contra luz fluorescente com um fundo branco e preto. Cada uma das soluções misturadas era efervescente. Depois de repouso por 15 5 minutos, cada uma das soluções ficou limpida e não havia partículas visíveis na solução. Quando as soluções eram agitadas, a efervescência reaparecia mas ainda assim não havia partículas visíveis.
Um bolo liofilizado de TSH foi reconstituído com uma solução de carboximetilcelulose sódica a 3% (10 mL) e com uma solução de metilcelulose a 0,5% (10 mL) . Nenhuma
das soluções reconstituídas era opalescente nem branco leitoso. A solução de carboximetilcelulose sódica reconstituiu o bolo liofilizado de TSH mais rapidamente do que a solução de metilcelulose, mas eventualmente ambas as soluções reconstituíram o bolo liofilizado de TSH. Observou-se efervescência em ambas as soluções. Não havia partículas em nenhuma das soluções.
Farmacocinética de rhTSH administrado a ratos: Efeito e concentrações de metilcelulose
Neste Exemplo, foi comparada a farmacocinética (PK) de seis formulações diferentes de rhTSH. O desenho de estudo compreendia 18 ratos canulados através da veia jugular divididos em 6 grupos.Todos os ratos foram administrados com uma dose única de 1 mg/kg de TSH recombinante humana (rhTSH) por meio de injeção intramuscular (IM) . Os seis veículos de administração foram água estéril para injeção percentagens diferentes de metilcelulose (MC) ou carboximetilcelulose sódica (NaCMC) a aproximadamente 0,9 mg/mL. Em particular:
O grupo 1 foi administrado com rhTSH em água estéril para injeção (SWFI);
O grupo 2 foi administrado com rhTSH em MC a 0,25%;
O grupo 3 foi administrado com rhTSH em MC a 0,1%;
O grupo 4 foi administrado com rhTSH em NaCMC a 3%; O grupo 5 foi administrado com rhTSH em NaCMC a 2%; e 0 grupo 6 foi administrado com rhTSH em NaCMC a 1%. Amostras de soro foram tomadas para análise da PK (n=3) a 0, 30, 60, 120, 240, 480 e 1440 minutos. As amostras de soro foram avaliadas utilizando um teste de rhTSH por ELISA.
Materiais e Métodos
Os ratos utilizados neste Exemplo eram ratos Sprague- Dawley fêmeas (Charles River Laboratories, Wilmington, MA) pesando aproximadamente 250 g. Conforme indicado, todos os ratos foram administrados com uma dose única de 1 mg/kg de TSH recombinante humana (rhTSH) por injeção intramuscular (IM) . Os 6 artigos de teste foram formulados com água estéril para injeção ou percentagens diferentes de metilcelulose (MC) ou carboximetilcelulose sódica (NaCMC) a aproximadamente 0,9 mg/mL. Especificamente, os ratos foram administrados com rhTSH em água estéril para injeção (SWFI), rhTSH em 0,25% MC, rhTSH in 0,1% MC, rhTSH em 3% NaCMC, rhTSH em 2% NaCMC, ou rhTSH em 1% NaCMC.
Teste de rhTSH por ELISA
Um ensaio imunoabsorvente ligado a enzima (ELISA) sanduíche calorimétrico utilizando anticorpo biotinilado de camundongo anti-hCG e anticorpo de camundongo anti-rhTSH foi utilizado para determinar a quantidade de rhTSH no soro do rato. As placas foram revestidas com anticorpo de rato anti-hCG (Scantibodies Laboratories Inc., Santee, CA) e foram incubadas de um dia para o outro de 2 a 8 oC. Uma curva padrão foi preparada utilizando rhTSH começando em 5,556 ng/mL e diluindo serialmente 1:1,5 até 0,488 ng/mL. Uma série de diluições foi preparada para cada amostra de teste em tampão de diluição. Padrões, controles e amostras foram adicionados às placas em duplicata e foram incubados durante uma hora a 37 oC com agitação. As placas foram lavadas com solução de lavagem de placa ELISA (IX Soro Fisiológico tamponado com fosfato com 0,5% Tween20™ (monolaurato de polioxietileno sorbitan); Perkin Elmer Life Sciences Products). Anti-rhTSH biotinilado de camundongo foi diluido apropriadamente em tampão diluente de amostra, adicionado a cada poço e incubado por uma hora a 37 oC com agitação. As placas foram lavadas seis vezes com solução de lavagem de ELISA. Estreptavidina-peroxidase de rábano silvestre (Pierce Biotechnology, Inc., Rockford, IL) foi diluída apropriadamente em tampão diluente de amostra (IX Soro Fisiológico tamponado com fosfato, 0,5% Tween20™ (monolaurato de polioxietileno sorbitan), 0,1% BSA; Perkin Elmer Life Sciences Products) e foi adicionada a cada poço e incubada por 15 minutos à temperatura ambiente no escuro. As placas foram lavadas com solução de lavagem de ELISA. Orto-fenilenodiamina (OPD) (Sigma, St. Louis, MO) foi adicionada e incubada por 30 minutos a 37 oC com agitação. A reação foi parada utilizando uma solução de parada de ácido sulfúrico 4,5 M (Fisher Scientific, Hampton, NH) . A quantidade de rhTSH em cada amostra foi medida numa leitura da absorbância de 4 90 nm.
Análise dos Dados
As leituras da absorbância para as amostras foram excluídas se as medições de absorbância a 490 nm fossem superiores àquela obtida pelo padrão de rhTSH mais alto (5,556 ng/mL), ou inferiores à leitura obtida para o padrão de rhTSH mais baixo (0,488 ng/mL). Estas leituras não foram incluídas na análise dos dados.
A quantidade de rhTSH (medida em ng/mL) em cada diluição de 5 amostra foi interpolada a partir da curva padrão. A quantidade de rhTSH em cada amostra foi calculada multiplicando o fator de diluição apropriado pelo resultado interpolado. A quantidade de rhTSH é expressa como ng de rhTSH/mL do soro. A Tabela 1 proporciona um resumo dos 10 parâmetros para o estudo. Não foram observadas anormalidades nos animais durante a porção em vida do estudo, nem na necrópsia.
Tabela 1: Desenho de Estudo
Grupo Z Dose Conc Dose Artigo de Pontos 0 α CD N0 Animais mg/kg mg/mL Via Teste no tempo 1 3 rhTSH in SWFI 2 3 rhTSH em MC Pré- 1 0,9 IM 0, 25% dose, 3 3 rhTSH em MC 30 min, 0,1% 1 hr, 2 4 3 rhTSH em NaCMC hr, 4 3 % hr, 8 3 rhTSH m NaCMC hr e 2 4 2 % hr. 6 3 rhTSH em NaCMC 1 % Parâmetros Farmacocinéticos A análise farmacocinética foi realizada em animais individuais. A análise farmacocinética dos dados de tempo de concentração no soro foi realizada utilizando o software para computador WinNonlin® (Pharsight Corporation, Mountain View, CA) . A meia-vida de eliminação terminal (tl/2) representa o tempo necessário para a concentração da droga em qualquer ponto na linha reta (escala logaritmica-linear) diminuir pela metade e é dada por 0, 693/n, onde n é a constante da taxa de eliminação (o produto de 2,303 e declive terminal). A Cmax é a concentração sérica máxima em ng/mL. 0 Tmax é o tempo no qual foi observada a concentração máxima (tempo em Cmax) em minutos. Os parâmetros de Cmax, Tmax, meia-vida de eliminação terminal (tl/2), área sob a curva (AUC) e de eliminação (Cl) estão resumidos na Tabela 2. A FIG. 1 representa a concentração sérica média (ng/mL) de TSH em pontos de tempo em particular depois da administração intramuscular (IM) de formulações de MC ou NaCMC diferentes de rhTSH em ratos. Tabela 2: Cmax, Tmax, tl/2, AUC e Valores Cl para Formulações SWFI, MC e NaCMC
Cmax Tmax tl/2 AUC Cl ng/mL min min (todos) mL/min/kg min*ng/mL rhTSH em 661,20 180, 0 262,03 504042,63 1,9 □ 0,1 SWFI □ □ □ □ 100,26 103,9 21, 90 35351,93 rhTSH em 645,27 320, 0 333,77 569415,57 1,7 □ 0,3 0,25% MC □ □ □ □ 134,23 138, 6 35,03 * 117258,69 rhTSH em 662,97 80,0 349, 37 463768,20 ro 0,1 % MC □ □ □ □ O 126,45 34, 6 24,48 * 66534,84 □ O (\l rhTSH em 497,23 120, 0 740,83 436426,43 1,7 □ 0,2 3% NaCMC □ □ □ □ 39,78 * 103, 9 190,33* 8137,11* rhTSH em 811,53 200, 0 436,50 548849,13 1,6 □ 0,2 2 % NaCMC □ □ □ □ 136,68 69, 3 160,01 77824,65 rhTSH em 769,33 200, 0 390,33 529652,40 1,7 □ 0,2 1 % NaCMC □ □ □ □ 144,44 69, 3 40,07 * 86106,76 * Valor P < 0,05
Sumário dos Parâmetros Farmacocinéticos
Depois da administração IM do bolo de cada preparação de rhTSH, o gráfico semilogarítmico de concentração versus tempo demonstrou um perfil de absorção, distribuição e eliminação consistente com a via de administração. A administração de rhTSH reconstituído em NaCMC a 3% resultou num deslocamento estatisticamente significativo da Cmax em comparação com rhTSH em SWFI (ver, por exemplo, Tabela 2 e FIG. 1). Houve também uma indicação de um efeito com rhTSH reconstituído em MC.
Exemplo 3: Comparação de Carboximetilcelulose Sódica e Metilcelulose em ratos
Neste Exemplo, foi comparada a farmacocinética (PK) de três formulação de rhTSH diferentes. O desenho de estudo consistiu em 14 ratos canulados através da veia jugular divididos em 3 grupos. Todos os ratos foram administrados com uma dose única de 1 mg/kg de rhTSH por meio de injeção intramuscular (IM) . Os 3 veículos de administração foram água estéril para injeção (SWFI), metilcelulose (MC) a 0,25 % e carboximetilcelulose sódica (NaCMC) a 3% a aproximadamente 0,9 mg/mL. Em particular:
O grupo 1 foi administrado com rhTSH em água estéril para injeção (SWFI);
O grupo 2 foi administrado com rhTSH em MC a 0,25%; e O grupo 3 foi administrado com rhTSH em NaCMC a 3%.
Amostras de soro foram tomadas para análise da PK (n=3) a 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 240, 480, 1440 e 1920 minutos. As amostras de soro foram avaliadas utilizando um teste de rhTSH por ELISA.
Materiais e Métodos
As experiências foram realizadas conforme descrito no Exemplo 2.
A Tabela 3 proporciona um resumo dos parâmetros para o estudo. Não foram observadas anormalidades nos animais durante a porção em vida do estudo, nem na necrópsia.
Tabela 3: Desenho de Estudo
Grup N0 de Dose Conc. Dose Artigo de Pontos no o N0 Anima mg/k mg/mL Via Teste tempo is g 1 4 1 0,9 IM rhTSH em SWFI Pré-dose, 2 5 rhTSH em 0,25% MC rhTSH em 3,0% NaCMC
150, 180, 240, 480, 1440,
1920
minutos
Parâmetros Farmacocinéticos
A análise farmacocinética foi realizada em animais individuais. A análise farmacocinética dos dados de tempo de concentração no soro foi realizada utilizando o software para computador WinNonlin® (Pharsight Corporation, Mountain View, CA). A meia-vida de eliminação terminal (tl/2) representa o tempo necessário para a concentração da droga em qualquer ponto na linha reta (escala logaritmica-linear) diminuir pela metade e é dada por 0,693/n, onde n é a constante da taxa de eliminação (o produto de 2,303 e declive terminal). A Cmax é a concentração sérica máxima em ng/mL. 0 Tmax é o tempo no qual foi observada a concentração máxima (tempo em Cmax) em minutos. Os parâmetros de Cmax, Tmax, meia-vida de eliminação terminal (tl/2), área sob a curva (AUC) e de eliminação (Cl) estão resumidos na Tabela 4. A FIG. 2 representa a concentração sérica média (ng/mL) de TSH em pontos de tempo em particular depois da administração intramuscular (IM) de formulações de MC a 0,25% ou NaCMC a 3% de rhTSH em ratos. Tabela 4: Cmax, Tmax, tl/2, AUC e Valores Cl para Formulações SWFI, MC e NaCMC
Cmax Tmax tl/2 AUC (ali) Cl ng/mL min min min*ng/mL mL/min/kg rhTSH 1162,48 165, 0 252,90 793094,70 □ OO CM i---I em SWFI □ □ □ □ 0,15 254,94 17, 32 24,11 80246,60 rhTSH 1107,82 204,00 250,74 767464,14 1,28 □ em □ □ □ □ 0,13 0,25% 130,50 32, 86 11, 77 63019,42 MC rhTSH 701,64 384,00 354,32 661417,56 1,48 □ em 3% □ □ □ □ 0,19 NaCMC 102,49 131,45 48, 32 80174,02 * ★ * *Valor P < 0,05
Sumário dos Parâmetros Farmacocinéticos
Depois da administração IM do bolo de cada preparação de rhTSH, o gráfico semilogarítmico de concentração versus tempo demonstrou um perfil de absorção, distribuição e eliminação consistente com a via de administração. Nas condições deste estudo, a administração IM de rhTSH reconstituído em NaCMC a 3% resultou num deslocamento estatisticamente significativo da Cmax em comparação com rhTSH em SWFI. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o rhTSH de libertação modificada em MC a 0,25% em comparação como rhTSH em SWFI.
Exemplo 4: Farmacocinética de rhTSH administrado em ratos: Efeito da Viscosidade e tipo de Carboximetilcelulose Sódica Neste Exemplo, foi comparada a farmacocinética (PK) de seis formulações diferentes de rhTSH. 0 desenho de estudo consistia de 30 ratos canulados através da veia jugular divididos em 6 grupos.Todos os ratos foram administrados com uma dose única de 1 mg/kg de TSH recombinante humana (rhTSH) por meio de injeção intramuscular (IM) . Os seis veículos de administração foram água estéril para injeção e percentagens diferentes de carboximetilcelulose sódica (NaCMC) a aproximadamente 0,9 mg/mL. Em particular:
O grupo 1 foi administrado com rhTSH em água estéril para injeção (SWFI);
O grupo 2 foi administrado com rhTSH em NaCMC a 2% de viscosidade média da Hercules;
O grupo 3 foi administrado com rhTSH em NaCMC a 1,5% de viscosidade média da Hercules;
O grupo 4 foi administrado com rhTSH em NaCMC a 3% de baixa viscosidade da Ruger;
O grupo 5 foi administrado com rhTSH em NaCMC a 3% de baixa viscosidade da Hercules; e O grupo 6 foi administrado com rhTSH em NaCMC a 2% de baixa viscosidade da Hercules.
Amostras de soro foram tomadas para análise da PK (n=3) a 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 240, 480 e 1440 minutos. As amostras de soro foram avaliadas utilizando um teste de rhTSH por ELISA.
Materiais e Métodos
As experiências foram realizadas conforme descrito no Exemplo 2.
A Tabela 5 proporciona um resumo dos parâmetros para o estudo. Não foram observadas anormalidades nos animais durante a porção em vida do estudo, nem na necrópsia.
Tabela 5: Desenho de Estudo
Grup N0 de Dose Conc Dose Artigo de Viscosid Pont o N0 Anima mg/k mg/m Via Teste ades OS is g L no temp o I 5 rhTSH em NA SWFI 2 5 rhTSH em 149 cps Pré- NaCMC 2%, dose viscosidade r média, 60, Hercules 90, 3 5 1 1 IM rhTSH em 7 9 cps 120, NaCMC 1,5%, 150, viscosidade 180, média, 240, Hercules 480, 4 5 rhTSH em 7 6 cps 1440 NaCMC 3%, minu baixa tos viscosidade , Ruger 5 rhTSH em 4 6 cps NaCMC 3%, baixa viscosidade , Hercules rhTSH em
NaCMC 2%, baixa
viscosidade , Hercules
18 cps
Parâmetros Farmacocinéticos
A análise farmacocinética foi realizada em animais individuais. A análise farmacocinética dos dados de tempo de concentração no soro foi realizada utilizando o software 5 para computador WinNonlin® (Pharsight Corporation, Mountain View, CA). A meia-vida de eliminação terminal (tl/2) representa o tempo necessário para a concentração da droga em qualquer ponto na linha reta (escala logaritmica-linear) diminuir pela metade e é dada por 0,693/n, onde n é a 10 constante da taxa de eliminação (o produto de 2,303 e declive terminal). A Cmax é a concentração sérica máxima em ng/mL. 0 Tmax é o tempo no qual foi observada a concentração máxima (tempo em Cmax) em minutos. Os parâmetros de Cmax, Tmax, meia-vida de eliminação terminal 15 (tl/2), área sob a curva (AUC) e de eliminação (Cl) estão resumidos na Tabela 6. A FIG. 3 representa a concentração sérica média (ng/mL) de TSH em pontos de tempo em particular depois da administração intramuscular (IM) de várias formulações NaCMC de rhTSH em ratos.
Tabela 6: Cmax, Tmax, tl/2, AUC e Valores Cl para Formulações SWFI e NaCMC
Cmax Tmax tl/2 AUC (ali) Cl ng/mL min min min*ng/mL mL/min/k g rhTSH em 1869,4 108,00 208, 7 676612,77 1, 66 □ SWFI 0 □ □ 9 □ □ 0,11 463,09 40,25 41,46 56319,96 rhTSH em 839,93 216,00 316, 9 582323,73 1,70 □ NaCMC □ □ 5 □ □ 0,23 2%, 149 109,93 32, 86 75, 24 28661,78 cps * * * * rhTSH em 1091,6 138,00 320, 9 543958,41 1,8 □ NaCMC 2 □ □ 7 □ □ 0,27 1,5%, 79 145,52 26, 83 43,84 87182,51 cps -A- * * rhTSH 1300,8 132,00 252, 7 501049,86 2,0 □ em NaCMC 6 □ □ 5 □ □ 0, 17 * 3%, 233,36 16, 43 61, 52 10301,70 Ruger * * rhTSH em 1360,4 120,00 290, 9 484258,29 2, 04 □ NaCMC 9 □ □ 00 2 □ □ 0, 38 ^ 2- 394,57 33, 71 89921,25 O o f Hercules * * rhTSH 1370,5 120,00 261, 6 579898,44 1,78 □ em NaCMC 4 □ □ 0, 00 2 □ □ 0,23 9 2- 249,74 20, 02 50108,82 Z o / Hercules * * * Valor P < 0,05
Sumário dos Parâmetros Farmacocinéticos
Depois da administração IM do bolo de cada preparação de rhTSH, o gráfico semilogarítmico de concentração versus tempo demonstrou um perfil de absorção, distribuição e eliminação consistente com a via de administração. Foi realizado um Teste T de student comparando os parâmetros de WinNonLin® de cada uma das amostras de rhTSH de libertação modificada aos parâmetros de rhTSH de WinNonLin®. A Cmax da 5 meia-vida terminal (t e a área sob a curva (exposição) foi significativamente diferente do ponto de vista estatístico de todos os veículos de NaCMC testados indicando que a mudança da viscosidade da solução de rhTSH administrado altera os parâmetros farmacocinéticos de forma 10 significativa.
Nas condições deste estudo, a análise farmacocinética demonstrou mudanças estatisticamente significativas entre o rhTSH administrado em NaCMC e o rhTSH administrado em SWFI em todas as viscosidades testadas.
Exemplo 5: Farmacocinética de rhTSH administrado a rato:
Efeito da Viscosidade/Concentração de Carboximetilcelulose Neste Exemplo, foi comparada a farmacocinética (PK) de quatro formulações diferentes de rhTSH. 0 desenho de estudo consistia de 40 ratos Sprague-Dawley fêmeas canulados 20 através da veia jugular divididos em 4 grupos. Cada grupo recebeu uma injeção intramuscular (IM) única da formulação de rhTSH designada. Em particular:
O grupo 1 recebeu rhTSH a 0,1 mg/kg em água estéril para injeção (SWFI);
O grupo 2 recebeu rhTSH a 0,1 mg/kg em carboximetilcelulose (NaCMC) a 2,5% a 41 centipoise (cps);
O grupo 3 recebeu rhTSH a 0,1 mg/kg em NaCMC a 3,0% a 97 cps; e O grupo 4 recebeu rhTSH a 0,1 mg/kg em NaCMC a 3,5% a 159 cps.
Depois da dosagem todos os animais receberam flebotomia seqüencial através da cânula da veia jugular. Todas as 5 amostras de sangue foram processadas quanto ao soro e o soro foi transferido para tubos de centrífuga rotulados correspondentes. Todas as amostras foram armazenadas a -80 oC até o momento da análise.
Materiais e Métodos As experiências foram realizadas conforme descrito no Exemplo 2.
A Tabela 7 proporciona um resumo dos parâmetros para o estudo. Não foram observadas anormalidades nos animais durante a porção em vida do estudo, nem na necrópsia.
15
Tabela 7: Desenho de Estudo
Grup N0 de Dose Conc. Artig Vehicle Regim Dose o Anima mg/k mg/mL o de e de Via is g Teste Dosag em 1 10 i---I 0,25 rhTSH SWFI Dose IM 2 10 NaCMC 2,5% 3 10 NaCMC 3,0% 4 10 NaCMC 3,5% Parâmetros Farmacocinéticos A análise farmacocinética foi realizada para cada animal utilizando método não-compartimental com o software WinNonlin® versão 5.0 (Pharsight Corp., Mountain View, CA). 0 declive (beta) da fase logarítmica-linear terminal de 5 cada concentração versus a curva de tempo foi determinada por análise de regressão linear. Este declive foi utilizado para calcular a meia-vida de eliminação aparente. A área sob a curva (AUC) de concentração do soro desde o tempo zero até a última concentração detectável foi determinada 10 pelo método trapezoidal linear e extrapolada até o infinito. A eliminação aparente f oi calculada como a dose administrada de rhTSH dividida pela AUC total e o volume aparente de distribuição foi calculado como a eliminação dividida por beta. A concentrações médias de soro de rhTSH 15 versus curvas de tempo para cada artigo de teste estão apresentadas na FIG. 4. A média dos parâmetros foi calculada para cada artigo de teste e os resultados estão apresentados na Tabela 8.
Tabela 8: Parâmetros Farmacocinéticos para rhTSH em Ratos Sprague-Dawley (0,1 mg/kg, IM) seguido por um teste post hoc de Dunnett
Parâmetros rhTSH rhTSH em rhTSH em rhTSH em Farmacocin em NaCMC a NaCMC a NaCMC éticos (± SWFI 2,5% 3,0% 3,5% DP) (n=9) (n=8) (n=10) (n=6) tl/2 (min) 273,08 276,90 ± 347,45 ± 393,69 ± ± 60, 95 76, 67 96, 81 134,76 Cl 2,45 ± 2, 27 ± 1,70 ± 2, 34 ± (ml/min/kg 0,85
I, 07
0, 18*
0, 62
10
Vz (mL/kg)
Cmax
Tmax
AUC
(ng*min/mL
870,46 297,81
70,22
871,70 ±
292,78 114,07
± 39,30 22,34*
120,00 210,00 ± 70,36 114,52 45135,0
± 49994,38 ± 59341,56 ± 45278,4
± 855,86 234,81
+ 66,36 11,19* ± 306,00 153,49
± 1346,52 ± 513,00*
± 59,69 ± 26,46*
± 155,00 ± 22, 58
15
13699,8 15527,05 6113,24 ±11679,80
)
3
tl/2, meia-vida de eliminação; Cl, eliminação; Vz, volume de distribuição aparente; Cmax, concentração máxima; tmax, tempo em que a Cmax é observada; AUC, área sob a curva extrapolada ao infinito;
*indica p<0,05 comparado com rhTSH em SWFI utilizando uma análise unidirecional de variância Sumário dos Parâmetros Farmacocinéticos
Foi realizada uma análise unidirecional de variância seguida por um por um teste post hoc de Dunnett comparando os parâmetros WinNonLin® para cada uma das amostras de TSH de libertação modificada à rhTSH de controle. A análise PK constatou existir uma diferença estatisticamente significativa na Cmax média associada a todas as três concentrações de rhTSH de libertação modificada, em comparação com a rhTSH de controle. Além disso, os dados indicam que a tl/2 média foi diferente nos artigos de teste de libertação modificada. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as AUCs médias para os
4 artigos de teste, o que sugere que a exposição média nos grupos de rhTSH de libertação modificada não foi distinguível da exposição média a seguir à administração do rhTSH de controle.
Estes dados confirmam os resultados observados obtidos dos outros estudos com ratos, designadamente, que há uma diminuição em Cmax e um deslocamento em Tmax para pontos de tempo posteriores sem mudança na AUC (exposição). Especificamente, a administração IM de rhTSH administrada em NaCMC a 2,5% (41 cps), 3% (97 cps) e 3,5% (159 cps) resultou num deslocamento significativo de Cmax, Tmax, tl/2, r AUC em comparação com o rhTSH administrado em SWFI. Exemplo 6: Farmacocinética de rhTSH administrado a cães: Efeito de volume/concentração da injeção de rhTSH Neste estudo, foi comparada a farmacocinética (PK) de rhTSH administrado a cães da raça Beagle em NaCMC a 3% e em SWFI. O desenho de estudo consistiu de 15 cães divididos em três grupos. Todos os cães foram administrados com uma dose única de 0,1 mg/kg de rhTSH. Em particular:
O grupo 1 foi administrado com 0,15 mL/kg de rhTSH em SWFI; O grupo 2 foi administrado com 0,15 mL/kg de rhTSH em NaCMC a 3 % ; e
O grupo 3 foi administrado com 0,07 mL/kg de rhTSH em NaCMC a 3%.
Amostras de soro foram tomadas para análise da PK (n=3) a 0, 15, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 240, 300, 360, 480, 1440 e 2160 minutes. As amostras de soro foram avaliadas utilizando um teste de rhTSH por ELISA..
Métodos e Materiais Teste de rhTSH por ELISA 5 Um ensaio imunoabsorvente ligado a enzima (ELISA) sanduiche calorimétrico utilizando anticorpo biotinilado de camundongo anti-hCG e anticorpo de camundongo anti-rhTSH foi utilizado para determinar a quantidade de rhTSH no soro do cão. As placas foram revestidas com anticorpo de rato 10 anti-hCG e foram incubadas de um dia para o outro de 2 a 8 oC. Uma curva padrão foi preparada utilizando rhTSH começando em 5,556 ng/mL e diluindo serialmente 1:1,5 até 0,488 ng/mL. Uma série de diluições foi preparada para cada amostra de teste em tampão de diluição. Padrões, controles 15 e amostras foram adicionados às placas em duplicata e foram incubados durante uma hora a 37 oC com agitação. As placas foram lavadas com solução de lavagem de placa ELISA. Anti- rhTSH biotinilado de camundongo foi diluído apropriadamente em tampão diluente de amostra, adicionado a cada poço e 20 incubado por uma hora a 37 oC com agitação. As placas foram lavadas seis vezes com solução de lavagem de ELISA. Estreptavidina-peroxidase de rábano silvestre foi diluída apropriadamente em tampão diluente de amostra, adicionada a cada poço e incubada por 15 minutos à temperatura ambiente 25 no escuro. As placas foram lavadas com solução de lavagem de ELISA. Orto-fenilenodiamina (OPD) foi adicionada e incubada por 30 minutos a 37 oC com agitação. A reação foi parada utilizando uma solução de parada de ácido sulfúrico 4,5 Μ. A quantidade de rhTSH em cada amostra foi medida numa leitura da absorbância de 490 nm.
Análise dos Dados
As leituras da absorbância para as amostras foram excluídas se as medições de absorbância a 490 nm fossem superiores àquela obtida pelo padrão de rhTSH mais alto (5,556 ng/mL), ou inferiores à leitura obtida para o padrão de rhTSH mais baixo (0,488 ng/mL). Estas leituras não foram incluídas na análise dos dados.
A quantidade de rhTSH (medida em ng/mL) em cada diluição de amostra foi interpolada a partir da curva padrão, multiplicada pela diluição apropriada e expressa como ng de rhTSH/mL de soro. A quantidade de rhTSH em cada amostra foi calculada multiplicando o fator de diluição apropriado pelo resultado interpolado. A quantidade de rhTSH é expressa como ng de rhTSH/ mL de soro.
Análise por WinNonLin®
Para obter estimativas dos parâmetros farmacocinéticos, foram analisados os dados de tempo de concentração de rhTSH no soro utilizando o programa de ajuste de curva dos mínimos quadrados não lineares, WinNonlin® (Pharsight Corporation, Mountain View, CA) . A meia-vida de eliminação terminal (tl/2) representa o tempo necessário para a concentração da droga em qualquer ponto na linha reta (escala logarítmica-linear) diminuir pela metade e é dada por 0,693/n, onde n é a constante da taxa de eliminação (o produto de 2, 303 e o declive terminal). A Cmax é a concentração sérica máxima em ng/mL. 0 Tmax é o tempo no qual foi observada a concentração máxima (tempo em Cmax) em minutos. Os parâmetros de meia-vida de eliminação terminal (tl/2), a área sob a curva (AUC) e de eliminação, Cmax e Tmax estão resumidos.
As concentrações séricas médias de TSH versus curvas de tempo para cada artigo de teste estão apresentadas na FIG.
5. A média dos parâmetros foi calculada para cada artigo de teste e os resultados estão apresentados na Tabela 9. Conclusões
Foi realizado um Teste T de student comparando os 10 parâmetros de WinNonLin® de cada uma das amostras de rhTSH de libertação modificada aos parâmetros de rhTSH de WinNonLin®. A análise demonstrou uma diferença estatisticamente significativa na Cmax e no Tmax para ambas as concentrações de rhTSH administrado em NaCMC a 3%, em 15 comparação com o rhTSH administrado em água estéril para injeção. Não houve diferença significativa na AUC entre os grupos, o que sugere que a exposição não foi diferente para os três grupos. Constatou-se também que houve uma Cmax mais elevado nos animais do grupo 3, que foi consistente com uma 20 concentração mais elevada de rhTSH neste grupo de dose. Os resultados deste estudo demonstraram uma diminuição em Cmax e um deslocamento em Tmax para o rhTSH administrado em NaCMC a 3% em comparação com o rhTSH administrado em água estéril para injeção.
Tabela 9: Parâmetros farmacocinéticos para rhTSH em cães da
raça Beagle (C ,1 mg/kg, IM) Cmax Tmax AUC (ali) ng/mL min min*ng/mL Thyrogen® 935,32 66, 00 ± 321186,80 ± ± 25, 10 79832,95 339,61 MRF rhTSH 384,10 234,00 ± 248291,40 ± (,7 mg/mL) ± 68,41* 55235,03 205,05 * MRF rhTSH 513,60 180,00 ± 297390.20 ± (1,43 mg/mL) ± 60,00* 49397.20 113,27* * Valor P < 0,05
Exemplo 7: Farmacocinética de rhTSH administrado a cães: Efeito da dose e viscosidade do veículo NaCMC Neste estudo, a farmacocinética (PK) de rhTSH administrado 5 em NaCMC a 3% foi comparada com a PK de rhTSH administrada em SWFI em cães da raça Beagle a seguir a uma injeção intramuscular (IM) única. Foram testadas duas viscosidades diferentes do veículo viscoso, 93 cps e 54 cps. O desenho de estudo consistiu em 35 cães divididos em sete grupos, 10 n=5 por grupo. Os cães foram administrados com o artigo de teste, a 0, 0,05, 0,1, ou 0,2 mg/kg. Em particular:
O grupo 1 foi administrado com 0,05 mg/kg de rhTSH em SWFI; O grupo 2 foi administrado com 0,05 mg/kg de rhTSH em NaCMC a 3% a 93 cps;
O grupo 3 foi administrado com 0,1 mg/kg de rhTSH em SWFI;
O grupo 4 foi administrado com 0,1 mg/kg de rhTSH em NaCMC a 3% a 93 cps;
O grupo 5 foi administrado com 0,1 mg/kg de rhTSH em NaCMC a 3% a 54 cps; O grupo 6 foi administrado com 0,2 mg/kg de rhTSH em SWFI; e
O grupo 7 foi administrado com 0,2 mg/kg de rhTSH em NaCMC a 3% a 93 cps.
Amostras de soro foram tomadas para análise da PK (n=3) a 0, 15, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 240, 300, 360, 480 e 1440 minutos. As amostras de soro foram avaliadas utilizando um teste de rhTSH por ELISA.
Materiais e Métodos As experiências foram realizadas conforme descrito no Exemplo 6.
As concentrações séricas médias de TSH versus curvas de tempo para cada artigo de teste estão apresentadas nas FIGS. 6, 7 e 8. A média dos parâmetros foi calculada para cada artigo de teste e os resultados estão apresentados na Tabela 10.
Conclusões
Foi realizado um Teste T de student comparando os parâmetros de WinNonLin® de cada uma das amostras de rhTSH 20 administradas em amostras de NaCMC com os parâmetros de WinNonLin® de rhTSH administrado em SWFI. A análise demonstrou que houve uma diferença estatisticamente significativa em Cmax, Tmax e tl/2 para o rhTSH administrado em NaCMC a 3% a 0,05 mg/kg em comparação com o 25 rhTSH administrado em água estéril para injeção na mesma dose. Além disso, a análise demonstrou que houve uma diferença estatisticamente significativa em Cmax, Tmax e tl/2 para o rhTSH administrado em NaCMC a 3% t 0,1 mg/kg (a 54 e 93 cps) em comparação com o rhTSH administrado em água estéril para injeção na mesma dose. Não houve diferença nos parâmetros farmacocinéticos do rhTSH administrado em NaCMC a 3% a 54 cps em comparação com o rhTSH administrado em NaCMC a 3% a 93 cps. Finalmente, a análise demonstrou que 5 houve uma diferença estatisticamente significativa em Cmax, Tmax e tl/2 do rhTSH administrado em NaCMC a 3% a 0,2 mg/kg em comparação com o rhTSH administrado em água estéril para injeção na mesma dose. No entanto, nesta dose mais elevada houve uma diminuição estatisticamente significativa na AUC 10 com um aumento estatisticamente significativo em eliminação nesta dose.
Tabela 10: Parâmetros farmacocinéticos para rhTSH em cães da raça Beagle (0,1 mg/kg, IM)
Cmax Tmax tl/2 AUC Cl ng/mL min min (todas) mL/min min*ng/m /kg L rhTSH em 493,42 54, 00 295,10 120365,8 0,41 ± SWFI + + ± 6 ± 0, 05 (0,05 mg/kg) 75, 52 13, 42 21,16 14206,33 rhTSH em 201,48 228, 0 353,87 128704,0 0,37 ± NaCMC 3% + 0 ± ± 8 ± 0, 05 (0,05 mg/kg) 13, 15 88, 99 33,83 19319,39 *· * * rhTSH em 840,80 45,00 310,14 224424,4 0,54 ± SWFI + + ± 6 ± 0, 37 (0,1 mg/kg) 308,09 21,21 28, 30 86019,43 rhTSH em 340,56 252,0 378,92 221390,8 0,43 ± NaCMC 3% O 0 ± í 6 ± 0, 08 (0,1 mg/kg, O 26, 83 35, 30 40849,17 9 3 cps) -H ^ * * * rhTSH em 377,06 240,0 409,96 209986,3 0,46 ± NaCMC 3% ± 0 ± í 6 ± 0,13 (0,1 mg/kg, 82, 13 0,00 74, 51 61713,95 54 cps) * * ■k rhTSH em 1725,0 54, 00 339,68 466176,4 0,42 ± SWFI 0 ± ± i 8 ± 0, 07 (0,2 mg/kg) 486,87 13,42 69, 77 73706,03 rhTSH em 506,30 157, 5 400,03 231956,6 0, 87 ± NaCMC 3% ± 0 ± í 3 ± 0, 42 * (0,2 mg / kg, 197,68 66, 52 166,72 73681,09 93 cps) * * * *Valor P < 0,05
Exemplo 8: Farmacocinética do rhTSH administrado a Seres Humanos
Este estudo avaliou e comparou a farmacocinética de uma única administração intramuscular (IM) de 0,1 mg de Thyrogen® versus uma única administração intramuscular (IM) de 0,1 mg de uma formulação de rhTSH (MRrhTSH) de libertação modificada em carboximetilcelulose sódica a 3% (NaCMC) em indivíduos humanos saudáveis. 0 estudo também avaliou e comparou o perfil de segurança, os efeitos farmacodinâmicos (PD) e a absorção da tiróide de radioiodo (1231) depois de uma única administração intramuscular IM de 0,1 mg de Thyrogen® versus uma única dose de 0,1 mg de uma formulação de MRrhTSH em NaCMC a 3% em indivíduos humanos saudáveis. Metodologia e Indivíduos
Este estudo tem um desenho de biodisponibilidade comparativa, de dose única, aleatório, simples-cego, de grupo paralelo. Um total de 46 indivíduos adultos saudáveis foram designados para receber, aleatoriamente, uma única dose de Thyrogen®, 0,1 mg IM, ou uma única dose de MRrhTSH em NaCMC a 3%, 0,1 mg IM. Foi planejado um total de 4 6 indivíduos; 46 indivíduos foram inscritos; e 45 indivíduos receberam a droga de estudo e foram analisados quanto à segurança, farmacocinética e farmacodinâmica.
Um subgrupo de indivíduos (n=10) recebeu uma dose marcadora de radioiodo (aproximadamente 400 μΟί de 1231) de modo que pudesse ser medida a absorção do radioiodo (RAIU) pela glândula tiróide. Os resultados para 1 indivíduo no grupo RAIU que se retirou antes de receber a droga de estudo foram enumerados, mas não foram incluídos no resumo da estatística.
As avaliações de rastreio foram realizadas como a seguir: Para todos os indivíduos, em 14 dias antes da administração da droga de estudo; e para o subgrupo RAIU, em 14 dias antes das medições de RAIU de linha de base, que foram realizadas na semana anterior à administração da droga de estudo.
Os indivíduos se apresentam na clínica na noite anterior à dosagem e foram mantidos na clínica durante 96 horas depois da dosagem. Os indivíduos jejuaram de um dia para o outro por pelo menos 10 horas antes da dosagem. Foram colhidas amostras séricas em série para determinação dos níveis de concentração de hormônio estimulante da tiróide (TSH) durante as 336 horas seguintes à administração da medicação de estudo.
Diagnóstico e Critérios Principais para Inclusão Indivíduos adultos do sexo masculino ou feminino, saudáveis, com um índice de massa corporal (BMI) <30 kg/m2 e resultados normais de exame físico, sinais vitais, avaliações laboratoriais, eletrocardiograma (ECG) e Holter no momento do rastreio. Indivíduos com estados não- tiroidais conhecidos por afetar a absorção de 1231 (por exemplo, insuficiência cardíaca congestiva classe III ou IV, insuficiência renal) ou aqueles na atualidade tomando drogas que possam afetar a função da tiróide ou (por exemplo, corticosteróides, diuréticos, lítio, amiodarona ou outros medicamentos prescritos contendo iodo) foram excluídos.
Formulações
Os indivíduos foram administrados com Thyrogen® ou uma formulação de MRrhTSH em NaCMC a 3%, que continha a mesma substância ativa mas foi reconstituída num diluente 20 diferente. Ambas as formulações foram formuladas num tampão fosfato 20 mM, pH 7,0, contento 0,2% de cloreto de sódio antes da Iiofilização. A composição quantitativa por frasco da droga liofilizada era de 1,1 mg de tirotropina alfa, 36 mg de manitol, 1,4 mg de fosfato de sódio (monobásico, 25 mono-hidratado) , 3,7 mg de fosfato de sódio (dibásico, hepta-hidratado) e 2,4 mg de cloreto de sódio.
O Thyrogen® foi reconstituído com 5,5 mL de água estéril para injeção (SWFI), European Pharmacopeia (EP)/ United States Pharmacopeia (USP). 0 MRrhTSH foi reconstituído com 5,5 mL de solução estéril, não-pirogênica de NaCMC a 3% em SWFI, EP/USP. 0 diluente para o MRrhTSH, NaCMC a 3%, foi fornecido em frascos como um liquido estéril e foi armazenado entre 2 a 8°C (36 a 4 6°F) . Todos os medicamentos e diluentes do estudo foram levados à temperatura ambiente (aproximadamente 30 minutos) antes da preparação. Os teores do frasco do medicamento de estudo foram ventilados e reconstituídos, utilizando técnica asséptica. O medicamento do estudo foi misturado por inversão e uma suave agitação até que o produto liofilizado tivesse dissolvido. Depois da reconstituição, a concentração de tirotropina alfa em ambos os medicamentos era de 0,2 mg/mL. Cada frasco do medicamento de estudo destinava-se a uma única utilização. Segurança
A segurança foi avaliada através da monitorização de efeitos adversos (EFs), testes clínicos laboratoriais, medições dos sinais vitais, exames físicos, ECGs, monitorização Holter, ultra-sons da tiróide e níveis de TSH. O tratamento foi bem tolerado pelos indivíduos neste estudo. Foram relatados poucos EFs e as incidências nos 2 grupos de tratamento foram as mesmas (3 indivíduos cada, 13%). Os eventos levados em consideração para serem relatados para estudar a droga incluíam dor abdominal, diarréia, tontura, dor de cabeça e hipertensão (todos relatados por um indivíduo cada). Todos os EAs foram suaves ou moderados e nenhum levou à interrupção do estudo.
De acordo com o efeito de procedimentos de amostragem de sangue múltipla neste estudo, os valores médios para muitos dos parâmetros hematológicos (hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, neutrófilos e linfócitos) tenderam para mais baixos no final do estudo. No entanto, nenhuma tendência evidente relacionada ao tratamento foi observada na análise dos resultados laboratoriais.
No Dia 4, houve 3 indivíduos que tiveram anomalias no ECG que não eram clinicamente significativas. De resto, os resultados das 12 avaliações de ECG, monitorização Holter e ultra-som da tiróide não revelaram quaisquer questões novas 10 de segurança e não foram observadas tendências relacionada ao tratamento.
Métodos Estatísticos
Todas as análises foram realizadas utilizando o Sistema de Análise Estatística (Statistical Analysis System (SAS)), Versão 8.2 ou superior. Os efeitos principais foram testados no nível 0,05.
Análise Farmacocinética
Foram calculados os seguintes parâmetros farmacocinéticos (PK) para TSH: concentração de droga máxima observada 20 (Cmax), tempo para atingir a Cmax (Tmax), última concentração medida (Clast), constante da menor taxa de disposição (λζ), meia-vida de eliminação (tl/2), área sob a curva de concentração-tempo deste do tempo 0 até o tempo da Clast (AUCO-t) , e AUC desde 0 até o infinito (AUC0-°°) . Os 25 parâmetros PK foram calculados para TSH utilizando métodos não compartimentais convencionais com e sem correção de linha de base para TSH endógeno. Os cálculos foram realizados utilizando o software de computador WinNonlin® (Versão 4.1) (Pharsight Corporation, Mountain View, CA). O valor de TSH de linha de base para um dado indivíduo foi a média dos valores de TSH do tempo 12 horas e o tempo 0 (pré-dose). Pontos no tempo de concentração individual que eram <0 depois da subtração da linha de base foram regulados em 0 para estimativa das variáveis de PK e cálculo da estatística descritiva. Os parâmetros PK, concentrações individuais de TSH de indivíduos e tempo de amostragem real foram enumerados e resumidos utilizando estatística descritiva por grupo de tratamento com e sem correção de linha de base.
Foram avaliadas diferenças em parâmetros PK examinando a média e os valores medianos de Cmax, Tmax, tl/2, AUCO-t, e AUCO-00 entre grupos de tratamento para todos os indivíduos e o subgrupo RAIU. Depois da transformação logarítmica (logaritmo natural), os resultados de AUC0-°°, AUCO-t, e Cmax foram comparados entre grupos de tratamento utilizando valores p e intervalos de confiança (ICs) de 90% em torno da razão da média geométrica. Foi utilizado PROC MIXED em SAS® (Versão 8.2) com tratamento como um efeito fixo no modelo como a seguir:
ESTIMATIVA DA PK VARIÁVEL = TRATAMENTO
Análise Farmacodinâmica e Determinação de Níveis de TSH, T3, T3 livre, T4 e T4 livre
Os testes de função da tiróide (TFTs) incluíram medições dos níveis de tiroxina (T4) livre, T4 total, triiodotironina (T3) livre e T3 total. Foram determinados a Cmax e o Tmax para estes parâmetros. Foi determinada a RAIU pela glândula tiróide depois de ser recebida uma dose marcadora de 400 pCi de 1231 num subconjunto de indivíduos. Os níveis de concentração de TSH de T3, T3 livre, T4, e T4 livre foram determinados a partir de amostras do soro utilizando um método de ensaio de quimioluminescência (Direct Chemiluminescent Assay) direta, validado, realizado 5 no Bayer ADVIA Centaur Analyzer. 0 ensaio é aprovado pela FDA para teste de diagnóstico in vitro. 0 instrumento tem volumes de ciclos de precisão de ensaio, calibrações, ciclos de verificações e linearidade que são necessários antes que um instrumento possa realizar um ensaio.
Os resultados dos TFTs (T3 livre, T3 total, T4 livre e T4 total) foram enumerados e resumidos por grupo de tratamento utilizando estatística descritiva. Os resultados foram avaliados tanto quanto à eficácia (uma ligeira subida) como quanto à segurança (a ausência de um grande aumento) 15 examinando a Cmax e o Tmax. Estes resultados foram analisados examinando as diferenças em Cmax e Tmax média e mediana entre grupos de tratamento utilizando um teste t e o teste da soma dos postos de Wilcoxon.
Absorção de Radioiodo 20 Para o subgrupo RAIU, a determinação e a comparação do aumento em RAIU pela glândula tiróide a partir de uma avaliação de linha de base foi realizada a seguir a uma administração do medicamento de estudo. Foram resumidos os valores absolutos e o efeito relativo do tratamento sobre 25 RAIU. A média, o desvio padrão, a mediana, a faixa de absorção de linha de base, a absorção pós-tratamento, a mudança na absorção da linha de base para o pós-tratamento e a mudança percentual em absorção da linha de base para pós-tratamento foram calculados em cada ponto de tempo. De modo similar, a proporção da absorção pós- tratamento : absorção de linha de base em cada ponto no tempo foi resumida para ambos os grupos de tratamento.
Resultados Análise Farmacocinética
A PK foi avaliada para 23 indivíduos no grupo Thyrogen® e para 22 indivíduos no grupo MRrhTSH . Conforme observou-se neste estudo, a administração de TSH exógeno resultou num rápido aumento de TSH no plasma e uma conseqüente diminuição nos níveis de TSH com um rebote ou 'overshoot' de TSH no plasma gradualmente acima da linha de base tardia no perfil da concentração no plasma. Estas concentrações aumentadas de TSH podem confundir as estimativas de PK para a droga exógena TSH administrada. Deste modo, os dados neste estudo foram apresentados com e sem a correção da linha de base. Depois da dosagem os valores corrigidos que caíram abaixo de zero (e todas as avaliações subseqüentes) foram regulados como ausentes para a estimativa das variáveis de PK. Neste estudo, a maioria dos indivíduos alcançaram este ponto às 96 horas depois da dosagem.
A AUCO-00 estimada a partir de dados de concentrações de plasma não corrigidos não pôde ser estimada devido à elevação nas concentrações de TSH em pontos de tempo posteriores. Do mesmo modo, a AUCO-t mediu a exposição ao 25 TSH endógeno e exógeno e, em particular, refletiu a exposição de TSH devido ao rebote endógeno posteriormente no perfil. Para melhor quantificar a exposição de TSH de TSH administrado exogenamente, foram calculadas AUCs parciais desde o tempo 0 até 24, 48, 72 e 96 horas depois da dosagem.
Na linha de base, as concentrações no plasma foram comparáveis entre tratamentos com concentrações médias de
1.69 e 1,63 μΙϋ/mL de TSH para os grupos de tratamento com Thyrogen® e MRrhTSH , respectivamente. As concentrações médias de TSH aumentaram a seguir à injeção da droga de estudo e gradualmente diminuíram ao longo dos 4 dias seguintes, com as concentrações médias caindo abaixo dos níveis da linha de base em aproximadamente 96 horas depois da dosagem. Coerente com a mudança na formulação, as concentrações máximas de TSH para o grupo de tratamento com MRrhTSH foram significativamente mais baixas, as concentrações máximas de TSH foram alcançadas aproximadamente 3 horas mais tarde, e os níveis de TSH diminuíram a uma taxa mais lenta do que aquelas verificadas depois da dosagem com a formulação de controle Thyrogen®. Dados Não Corrigidos
Na linha de base, as concentrações no plasma foram comparáveis entre tratamentos com concentrações médias de
1.69 e 1,63 μΙϋ/mL de TSH para os grupos de tratamento com Thyrogen® e MRrhTSH , respectivamente. As concentrações médias de TSH aumentaram a seguir à injeção da droga de estudo e gradualmente diminuíram ao longo dos 4 dias seguintes, com as concentrações médias caindo abaixo dos níveis da linha de base em aproximadamente 96 horas depois da dosagem. As concentrações máximas de TSH foram mais baixas para o grupo de tratamento com MRrhTSH e foram atingidas aproximadamente 3 horas mais tarde do que a do grupo com Thyrogen®. Depois do Tmax, o declínio em TSH no plasma pareceu mais gradual para os indivíduos nas formulações de libertação modificada em comparação com as formulações de controle Thyrogen®. Este declínio mais 5 gradual foi devido ã absorção continuada e prolongada do TSH do local de injeção da formulação de libertação modificada.
Os parâmetros PK do TSH foram estimados utilizando concentrações de TSH não corrigidas e concentrações de linha de base corrigidas. Uma vez que a tl/2 e a AUCO-00 não podem ser estimadas para os dados de plasma não corrigidos, os valores de PK não corrigidos incluíram AUCO-t, Cmax e Tmax. A fim de avaliar o impacto das crescentes concentrações de TSH depois do ponto de tempo de 96 horas, foram estimadas variáveis de AUC a partir de dados não corrigidos, incluindo AUCO-24, AUCO-48, AUCO-72 e AUCO-96. Os resultados dos parâmetros PK não corrigidos demonstram que a biodisponibilidade do tratamento com MRrhTSH foi menor do que a com Thyrogen® em todos os intervalos de tempo, mas os valores demonstraram uma tendência para a convergência ao longo do tempo (Tabela 11).
Tabela 11: Média Aritmética dos Parâmetros Farmacocinéticos de TSH Não Corrigidos
Parâmetro PK Thyrogen® MRrhTSH N Média (DP) N Média (DP) Cmax (μΐυ/mL) 23 26,26 22 17, 31 (14,04) (7,93) Tmax (hr) [1] 23 6,00 (3,00, 22 9, 00 (5,00, 9,00) 337,4) AUCO-t 23 948,30 22 991,04 ^IU*hr/mL) (250,94) (486,04) AUCO-24 23 381,48 22 271,17 ^IU*hr/mL) (89,21) (203, 26) AUCO-48 23 544,22 22 464,79 ^IU*hr/mL) (99,29) (263,52) AUCO-7 2 23 598,82 22 560,98 ^IU*hr/mL) (97,90) (268,39) AUCO-96 23 623,14 22 608,10 ^IU*hr/mL) (98,51) (269,97) [1] Mediana (min, max) As concentrações médias, não corrigidas, de TSH no plasma ao longo das primeiras 96 horas depois da dosagem foram organizadas numa tabela numa escala linear por tratamento na FIG. 9.
Dados de Linha de Base Corrigidos
As concentrações no plasma foram medidas durante 336 horas depois da dosagem. Conforme observou-se para os dados não corrigidos, as concentrações médias de TSH atingiram um 10 pico aproximadamente 6 a 9 horas depois da injeção do tratamento de estudo e, gradualmente, declinaram para níveis inferiores à linha de base aproximadamente 96 horas depois da dosagem. Depois do ponto de tempo de 96 horas, a concentrações de linha de base corrigida aumentou acima dos 15 níveis de linha de base.
A média aritmética dos parâmetros PK de TSH estimada utilizando as concentrações de TSH de linha de base corrigida estão apresentadas na Tabela 12. Tabela 12: Média Aritmética dos Parâmetros Farmacocinéticos de TSH de Linha de Base Corrigida
Parâmetro PK Thyrogen® MRrhTSH N Média (DP) N Média valor (DP) P AUC0-°° 22 505,81 17 502,44 0, 307 ^IU*hr/mL) (115,09) (297,40) 8 AUCO-t 23 474,50 22 464,42 0,286 ^IU*hr/mL) (134,03) (282,96) 7 Cmax (μΐυ/mL) 23 24, 58 22 15, 68 0, 000 (7,84) (14,24) 4 Tmax (hr) [1] 23 6,00 22 9, 00 0,000 (3,00, (5,00, 3 9,00) 24,00) λζ (hr-1) 22 0,0702 17 0,0527 0, 004 (0,0190) (0,0191) 2 tl/2 (hr) 22 9,88 17 13, 17 0, 004 (2,69) (4,93) 2 valor p pelo teste da soma dos postos de Wilcoxon [1] Mediana (min, max) A Cmax média foi aproximadamente 57% mais alta para o 5 tratamento com Thyrogen®, com um valor médio de 24,58 μΙϋ/mL de TSH em comparação com uma Cmax de 15,68 μΙϋ/mL de TSH para o tratamento com MRrhTSH. As concentrações de pico foram atingidas nos tempos medianos de 6 horas e 9 horas para os grupos de Thyrogen® e MRrhTSH , respectivamente.
Apesar das concentrações de pico mais baixas, a tl/2 mais longa para o grupo MRrhTSH (13,17 horas versus 9,88 horas) resultou em valores de AUC que eram comparáveis aos do grupo de Thyrogen®. Os valores AUCO-t médios para os grupos MRrhTSH e Thyrogen® foram comparáveis a 464, 42 μΐυ*]^/πΛ e 474, 50 μΐυ*1^/πΛ, respectivamente.
Análise da Biodisponibilidade Relativa
A análise da biodisponibilidade foi conduzida nos parâmetros PK transformados por logaritmo de AUC e Cmax. Os resultados de linha de base corrigidos demonstram que a 10 exposição total (isto é, a AUC) foi aproximadamente 10 a 13% inferior para a formulação de libertação modificada com proporções (Cl de 90%) de 0,8987 (0,7334, 1,1012; p=0,3810) e 0, 8739 (0, 6858, 1, 1137; p=0, 3553) para AUCO-00 e AUCO-t, respectivamente. A Cmax média depois da administração da 15 formulação de libertação modificada foi aproximadamente 50% inferior à encontrada depois da administração de Thyrogen®, com uma proporção de 0,5237 e CI de 90% de 0,3999, 0,6859, o que foi estatisticamente significativo (p=0,0002).
Tabela 13: Análise da Biodisponibilidade Relativa: Dados de Farmacocinética Corrigidos e Não Corrigidos pela Linha de Base
Parâmetro Teste Referên Proporç CI de 90% valo de cia ão r p MRrhTS Thyroge [1] H n® Valores corrigidos AUC0-°° 443,72 493,73 0,8987 0,7334, 0, 38 ^IU*hr/mL) 1,1012 10 AUCO-t 396,69 453,92 0,8739 0,6858, 0, 35 ^IU*hr/mL) 1,1137 53 Cmax 12,24 23, 36 0,5237 0,3999, 0, 00 (μΐυ/mL) 0,6859 02 Valores não corrigidos AUCO-24 232,97 371,48 0,6271 0,5122, 0, 00 ^IU*hr/mL) 0,7679 04 AUCO-48 418,55 535,59 0,7815 0,6581, 0, 02 ^IU*hr/mL) 0,9280 02 AUCO-72 514,79 591,21 0,8707 0,7428, 0, 15 ^IU*hr/mL) 1,0207 03 AUCO-96 562,50 615,71 0,9136 0,7845, 0, 32 ^IU*hr/mL) 1,0639 41 AUCO-t 909,41 919,77 0,9887 0,8382, 0, 90 ^IU*hr/mL) 1,1663 87 Cmax 14,28 25, 08 0,5692 0,4491, 0, 00 (μΐυ/mL) 0,7214 02 valor p do Modelo PROC Mixed [1] Proporção da média geométrica de mínimos quadrados (LS) de teste para tratametnos de referência. Os resultados da PK para os dados não corrigidos foram comparáveis àqueles dos dados corrigidos, com uma razão de Cmax de 0,5692 e p=0,0002. Os resultados para a AUC parcial convergiram no intervalo de pós-dosagem, com uma razão de 0, 6271 para a AUCO-24 (p= 0, 0004) e uma razão de 0,9136 para a AUCO-96 (p=0,3241). Embora os resultados para a AUCO-t satisfizessem os critérios para bioequivalênia, com uma razão (Cl de 90%) de 0,9887 (0,8382, 1,1663; p=0,9087), a estimativa deste parâmetro de AUC é confundida pela libertação endógena do TSH secundário para a resposta do eixo hipotálamo-pituitária-tiróide posteriormente no perfil PK e não representa, de forma precisa, a droga libertada da forma farmacêutica.
Coerente com a redução em Cmax encontrada depois da dosagem com a formulação de libertação modificada, a diferença Tmax entre as 2 formulações também foi estatisticamente significativa (p=0, 0003 e 0, 0009), pelo teste da soma dos postos de Wilcoxon e teste t, respectivamente. Os valores médios de Tmax (DP) para os grupos de tratamento com MRrhTSH e Thyrogen® foram de 10,73 (5,70) horas e 5,92 (2,06) horas, respectivamente.
Coerente com a diferença em formulação, o perfil do plasma do MRrhTSH foi caracterizado por concentrações de TSH de baixo pico e taxas mais lentas de absorção e eliminação em comparação com aquelas observadas com a formulação de controle Thyrogen®. Enquanto a Cmax média corrigida pela linha de base depois da administração de MRrhTSH foi aproximadamente 40% inferior à do Thyrogen® (15,68 μΐυ/mL de TSH versus 24,58 μΐυ/mL de TSH), as biodisponibilidades das duas formulações foram mais ou menos comparáveis, com razões (Cl de 90%) de 0,8987 (0,7334, 1,1012) e 0,8739 (0,6858, 1,1137) para AUC0-» e AUCO-t.
Na linha de base, as concentrações de TSH no plasma foram comparáveis entre tratamentos com concentrações médias de 1,69 e 1,63 μΐυ/mL para os grupos de tratamento com Thyrogen® e MRrhTSH , respectivamente. Depois da dosagem, as concentrações máximas de TSH foram inferiores para o grupo de tratamento com MRrhTSH e foram atingidas 5 aproximadamente 3 horas mais tarde do que nas do grupo de controle com Thyrogen®. As concentrações médias de TSH no grupo com MRrhTSH aumentaram depois da injeção e gradualmente declinaram ao longo dos 4 dias seguintes, com concentrações médias caindo abaixo dos níveis de linha de 10 base aproximadamente 96 horas depois da dosagem. O declínio do TSH no plasma pareceu mais gradual depois da administração da formulação de libertação modificada devido à absorção continuada e prolongada do TSH do local de injeção da formulação de libertação modificada.
A Cmax média (corrigida pela linha de base) foi aproximadamente 40% inferior para o tratamento com MRrhTSH, com um valor médio de 15,68 μΙϋ/mL de TSH comparado a uma Cmax de 24, 58 μΙϋ/mL de TSH para o tratamento com Thyrogen®. As concentrações de pico foram atingidas nos 20 tempos medianos de 6 horas e 9 horas para os grupos com Thyrogen® e MRrhTSH, respectivamente. Apesar das concentrações de baixo pico, a tl/2 mais longa para o grupo MRrhTSH (13,17 horas versus 9,88 horas) resultou em valores da AUC que eram comparáveis àqueles do grupo Thyrogen®. Os 25 valores AUCO-t médios para os grupos MRrhTSH e Thyrogen® foram de 464, 42 μΐυ*1"^/ιηΙ, e 474, 50 μΐυ*1ΐΓ/ιτιΙι, respectivamente.
A análise da biodisponibilidade relativa utilizando dados corrigidos pela linha de base demonstrou que a injeção com 0,1 mg de MRrhTSH resultou numa diminuição na taxa de absorção, com uma razão de Cmax de 0, 5237 e uma CI de 90% de 0,3999 a 0,6859 (p=0,0002). A diferença em Tmax entre os dois tratamentos também demonstrou ser estatisticamente significativa (p=0,0003). A biodisponibilidade como um todo foi inferior para a formulação de libertação modificada, com razões (Cl de 90%) de 0,8987 (0,7334, 1,1012; p=0,3810) e 0, 8739 (0, 6858, 1, 1137; p=0, 3553) para AUC0-°° e AUCO-t corrigidas pela linha de base.
Os resultados para os dados não corrigidos demonstraram uma razão de Cmax de 0,5692 e uma CI de 90% que também excluiu 1,0. Os resultados para a AUC parcial demonstraram uma convergência de valores no intervalo pós-dosagem com uma razão de 0, 6271 para AUCO-24 e uma razão de 0,9136 para AUCO-96. As diferenças entre tratamentos para a AUCO-24 e a AUCO-48 foram estatisticamente significativos (p=0,0004 e
0,0202, respectivamente), enquanto os resultados para os intervalos restantes de 0-72 e 0-96 horas não foram significativamente diferentes (p=0,1503 e 0,3241, respectivamente).
Farmacodinâmica
Os efeitos de doses únicas de 0,1 mg de Thyrogen® e MRrhTSH sobre as concentrações de T3 livre, T3 total, T4 livre e T4 total foram comparáveis entre tratamentos quando medidas já
24 horas depois da injeção, com as concentrações de pico médio observadas de 24 a 48 horas, seguidas por um declinio estável até os níveis de linha de base em aproximadamente 168 horas depois da dosagem. De um modo geral, as concentração de pico representaram aumentos de 1,5 a 2 vezes acima dos niveis de linha de base. Decidiu-se retomar soros congelados para avaliar os niveis de T3 total em tempos anteriores depois da injeção e, nestes tempos anteriores, conforme descrito adiante, os níveis no soro de T3 total aumentaram mais gradualmente depois de MRrhTSH do que depois de Thyrogen®.
Os resultados para a percentagem de RAIU na linha de base foram comparáveis entre tratamentos, com valores de absorção médios respectivos de 10,82 e 10,86, 23,70 e 25,72, e 24,32 e 27,30 para os grupos Thyrogen® e MRrhTSH às 6, 24, e 48 horas depois da administração de 1231. Depois do tratamento com Thyrogen® ou MRrhTSH, a RAIU aumentou a uma taxa comparável nos dois tratamentos, com aumentos de 225% e 277%, respectivamente às 6 horas, 125% e 123% às 24 horas e 126% e 122% às 48 horas depois da administração da dose de 1231.
Análise dos Níveis de T3 (Triiodotironina) em Indivíduos Humanos Tratados com Thyrogen® e tratados com MRrhTSH Tanto o Thyrogen® como o MRrhTSH foram bem tolerados por indivíduos saudáveis, embora a monitorização Holter tenha revelado ligeiros aumentos nas freqüências cardíacas médias de ambos os grupos de tratamento no Dia 3, cerca de 48 horas depois da droga de estudo ter sido administrada, (de 72,7 a 78,2 bpm para todos os pacientes com Thyrogen® e de 72,9 a 79,0 bpm para todos os pacientes com MRrhTSH no Rastreio e no Dia 3, respectivamente). Aumentos na freqüência cardíaca poderiam ser uma preocupação de segurança, especialmente entre pacientes mais idosos e mais doentes. Deve-se observar que os indivíduos saudáveis neste estudo não se queixaram sobre esta alteração na freqüência cardíaca e não sentiram sintomas relacionados ao coração. Análises adicionais da freqüência cardíaca média demonstraram que a subida na freqüência cardíaca média foi evidente no Dia 2 (24 horas depois da droga de estudo) nos indivíduos com Thyrogen® (média de 7 6,0 bpm), mas não nos indivíduos com MRrhTSH (média de 72,8 bpm). Este efeito agudo nas primeiras 24 horas pode ter sido devido a uma libertação mais rápida de triiodotironina (T3) da tiróide depois da administração de Thyrogen® do que depois da administração de MRrhTSH. Uma rápida elevação de T3 no soro durante a fase de absorção depois que a triiodotironina oral ou depois da tiróide dessecada (que contém tanto T4 como T3) serem administradas supostamente causaram palpitações, irritabilidade, nervosismo, tontura e tremor durante a terapêutica de substituição hormonal da tiróide (Smith, R. N., et al., Br. Med. J. 4:145-48 (1970); Wiersinga, W. M., Horm. Res. 56(S1):74-81 (2001), Siegmund, W., et al., Clin. Endocrinol. 60:750-57 (2004)).
A fim de melhor entender a possível relação entre T3 e a freqüência cardíaca, foram medidos os níveis de T3 total no soro em indivíduos humanos utilizando amostras de soro armazenadas em pontos de tempo múltiplos entre 12 horas pré-dose e 24 horas pós-dose. Para todos os 45 indivíduos que receberam o medicamento de estudo, foram retomados e avaliados soros armazenados dos pontos no tempo de 12 horas, 0 minuto, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 12, e 24 horas. A T3 total foi medida em cada amostra de soro utilizando o mesmo laboratório, instrumentação, ensaio de T3 total, e metodologia utilizada para testar a T3 total que tinham sido realizados anteriormente. A repetição do teste das amostras a 12 horas, 0 minuto e 24 horas permitiu uma verificação que a qualidade e os niveis de T3 que tinham 5 sido anteriormente medidos foram realmente encontrados outra vez durante a repetição do teste das amostras.
Em resumo, os niveis médios de linha de base de T3 no soro nos indivíduos com Thyrogen® (n = 23) e indivíduos com MRrhTSH (n = 22) foram os mesmos. Os níveis médios de T3 no soro tenderam para mais elevado no grupo com Thyrogen® por 2 horas e permaneceram mais elevados mais de 24 horas do que no grupo com MRrhTSH. Níveis médios de T3 diferiram de forma significativa entre os 2 grupos de tratamento às 3, 4 e 6 horas (p< 0,05) (FIG. 11). Deste modo, os pacientes que receberam MRrhTSH em vez de Thyrogen® teriam um aumento do nível de T3 no soro mais lento durante as primeiras 24 horas depois da administração, o que pode resultar numa possibilidade menor de uma freqüência cardíaca aumentada de forma aguda e pode ser uma importante consideração para alguns pacientes.
Discussão
Em resumo, este estudo demonstrou que os parâmetros PK essenciais do MRrhTSH foram diferentes de Thyrogen® quando administrados a indivíduos humanos. Ao ajustar a formulação
a uma viscosidade mais elevada, o MRrhTSH teve um atraso no tempo até a concentração máxima (Tmax). Depois da injeção IM de 0,1 mg de Thyrogen®, o Tmax do TSH no soro ocorreu aproximadamente às 6 horas, ao passo que depois da injeção IM de 0,1 mg de MRrhTSH o Tmax ocorreu aproximadamente às 9 horas. A concentração máxima (Cmax) de TSH no soro (aproximadamente 14 mU/L) foi cerca de 33% inferior depois da administração do MRrhTSH em comparação com a administração de Thyrogen® (Cmax aproximadamente 21 mU/L), mas a área sob a curva (AUC) de TSH no soro (a partir da hora da injeção até 96 horas) foi apenas ligeiramente inferior para MRrhTSH. Tanto MRrhTSH como Thyrogen® eram farmacologicamente ativos, conforme demonstrado por estímulo da absorção de 24 horas de radioiodo pela tiróide e pelos aumentos transitórios no soro nos testes de função da tiróide. Ambas as drogas foram, em geral, bem toleradas e eram seguras a uma dose de 0,1 mg IM.
Deste modo, este estudo demonstra o seguinte:
i) a concentração de pico médio para a formulação de MRrhTSH foi aproximadamente 40% inferior à da formulação de controle Thyrogen®;
ii) a biodisponibilidade relativa da formulação de libertação modificada, conforme medida por exposição total, foi aproximadamente 10 a 13% inferior à da formulação de controle Thyrogen®;
iii) a diferença em Tmax entre a formulação de libertação modificada e a formulação de controle Thyrogen® foi estatisticamente significativa;
iv) depois do tratamento com Thyrogen® ou MRrhTSH, a RAIU aumentou a uma taxa comparável entre tratamentos; e
v) a administração de uma única injeção de 0,1 mg de MRrhTSH não despertou nenhum novo cuidado relativo à segurança. Deve ser entendido que, embora a invenção tenha sido descrita em conjunto com as modalidades acima, a descrição e exemplos precedentes são destinados a ilustrar e não a limitar o âmbito da invenção. Outros aspectos, vantagens e
modificações no âmbito da invenção ficarão evidentes aos especialistas na técnica à qual pertence a invenção.

Claims (52)

1. Método para tratar uma doença da tiróide num paciente com necessidade do mesmo, caracterizado por administrar ao paciente uma quantidade eficaz de uma composição farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polimero farmaceuticamente aceitável.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da composição farmacêutica proporcionar um nível de T3 no soro do paciente não superior a 2,5 ng/mL por um período de 48 horas depois da administração.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da doença da tiróide ser selecionada do grupo que consiste de bócio e câncer da tiróide.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da composição farmacêutica ser administrada por meio de uma injeção intramuscular.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do Tmax eficaz de TSH no soro de um paciente ser pelo menos cerca de 20% mais prolongado em comparação com um Tmax eficaz de TSH no soro do paciente quando é administrada uma solução aquosa de TSH correspondente.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da Cmax eficaz de TSH no soro de um paciente ser pelo menos cerca de 20% inferior em comparação com uma Cmax eficaz de TSH no soro do paciente quando é administrada uma solução aquosa de TSH correspondente.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da composição proporcionar um nivel de T3 no soro de um paciente não superior a 2,5 ng/mL por um período de 48 horas depois da administração.
8. Método, para manter a concentração de TSH no plasma sangüíneo acima de 2,0 mIU/L num paciente sofrendo de uma doença da tiróide, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade eficaz de uma composição farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz e TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, caracterizado pelo fato da concentração de TSH no soro plasma sangüíneo ser mantida acima de 2,0 mIU/L por mais de cerca de seis horas depois da administração.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato da concentração de TSH no plasma sangüíneo permanecer elevada por mais de cerca de dez horas depois da administração.
10. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato da concentração de TSH no plasma sangüíneo permanecer elevada por mais de cerca de quinze horas depois da administração.
11. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato da concentração de TSH no plasma sangüíneo permanecer elevada por mais de cerca de um dia depois da administração.
12. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato da concentração de TSH no plasma sangüíneo permanecer elevada por mais de cerca de dois dias depois da administração.
13. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato da concentração de TSH no plasma sangüíneo permanecer elevada por mais de cerca de quatro dias depois da administração.
14. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato da doença da tiróide ser selecionada do grupo que consiste de bócio e câncer da tiróide.
15. Método, para proporcionar uma formulação de TSH de libertação modificada, caracterizado por compreender misturar uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, proporcionando, deste modo, uma formulação de libertação modificada.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato do TSH ser TSH isolado de um mamífero.
17. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato do TSH ser TSH recombinante de mamífero.
18.Método, de acordo com a reivindicação 16 ou17, caracterizado pelo fato do mamífero ser um ser humano.
19. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato do polímero farmaceuticamente aceitável ser um polímero metabolicamente eliminável.
20. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato do farmaceuticamente aceitável ser injetável num corpo.
21. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato do polímero farmaceuticamente aceitável ter uma viscosidade de cerca de 40 a cerca de 125 cps.
22. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato do polímero farmaceuticamente aceitável ser carboximetilcelulose sódica.
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato da carboximetilcelulose sódica ter um peso molecular médio entre cerca de 70.000 e cerca de 950.000.
24. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato do polímero farmaceuticamente aceitável ser cerca de 3% de carboximetilcelulose sódica.
25. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato da concentração de TSH ser de cerca de 4 0 μq/mL e cerca de 80 μς/πΛ.
26. Composição farmacêutica compreendendo TSH e um polímero farmaceuticamente aceitável que permite a libertação modificada do TSH na corrente sangüínea de um paciente, caracterizada pelo fato de quando administrada ao paciente, a composição farmacêutica proporciona um Tmax eficaz de TSH no soro de um paciente que é pelo menos cerca de 20% mais prolongado do que um Tmax eficaz de TSH no soro de um paciente quando é administrada uma solução aquosa correspondente de TSH.
27. Composição farmacêutica compreendendo TSH e um polímero farmaceuticamente aceitável que permite a libertação modificada do TSH na corrente sangüínea de um paciente, caracterizada pelo fato de quando administrada ao paciente, a composição farmacêutica proporciona uma Cmax eficaz de TSH no soro de um paciente que é pelo menos cerca de 20% inferior a uma Cmax eficaz de TSH no soro de um paciente quando é administrada uma solução aquosa correspondente de TSH.
28. Composição farmacêutica, de acordo com a Reivindicação 26 ou 27, caracterizada pelo fato do TSH ser TSH isolado de um mamífero.
29. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 28, caracterizada pelo fato do mamífero ser um ser humano.
30. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 26 ou 27, caracterizada pelo fato do TSH ser TSH recombinante de mamífero.
31. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 30, caracterizada pelo fato do mamífero ser um ser humano.
32. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 26 ou 27, caracterizada pelo fato do polímero farmaceuticamente aceitável ser selecionado do grupo que consiste de um polissacarídeo, um derivado de celulose, metilcelulose, hidroximetilcelulose, hidroxietilcelulose, hidroxipropil celulose, hidroxipropil metilcelulose, carboximetilcelulose, etil hidroxietil celulose, hipromelose e carboximetil celulose cálcica, poli(etileno glicol), polímeros de poli(etileno glicol), poli(óxido de etileno), poli (óxido de propileno), copolímero em bloco de polioxialquileno, polivinil pirrolidona, álcool polivinílico, poliprolina, agarose, chitosano, carragenina, chitosano polimérico, ácido hialurônico, condroitina, 4- sulfato de condroitina, sulfato de heparan, heparina, glicosaminoglicano, ágar, pectina, gelatina, ácido algínico, dextrano, alfa-amilose, amilopectina, chitosano e um sal ou éster de qualquer um destes.
33. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 26 ou 27, caracterizada pelo fato do polímero farmaceuticamente aceitável ser carboximetilcelulose sódica.
34. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato da composição compreender cerca de 0,05% a cerca de 5% de carboximetilcelulose sódica.
35. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato da carboximetilcelulose sódica ter um peso molecular de cerca de 70.000 a cerca de 950.000.
36. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 2 6 ou 27, caracterizada pelo fato da composição ter uma viscosidade de pelo menos cerca de 40 cps.
37. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 26 ou 27, caracterizada pelo fato da composição ter uma viscosidade de pelo menos cerca 40 a cerca de 125 cps.
38. Composição farmacêutica, compreendendo uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, caracterizada pelo fato da composição ter uma viscosidade de pelo menos cerca de 4 0 cps.
39. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 38, caracterizada pelo fato da composição ter uma viscosidade de pelo menos cerca de 50 cps.
40. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 38, caracterizada pelo fato da composição ter uma viscosidade de pelo menos cerca de 70 cps.
41. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 38, caracterizada pelo fato da composição ter uma viscosidade de pelo menos cerca de 90 cps.
42. Composição compreendendo uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, caracterizada pelo fato da composição proporcionar um nível de T3 no soro não superior a 2,5 ng/mL por um período de 48 horas depois da administração a um paciente em necessidade da mesma.
43. Composição farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, caracterizada pelo fato da composição proporcionar um Tmax eficaz de pelo menos seis horas depois da administração a um paciente em necessidade da mesma.
44. Composição farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de TSH e uma quantidade eficaz de um polímero farmaceuticamente aceitável, caracterizada pelo fato da composição proporcionar uma Cmax eficaz no soro não superior a cerca de 2,0 mIU/L depois da administração a um paciente em necessidade da mesma.
45. Composição farmacêutica de acordo com qualquer uma das reivindicações 42, 4 3 ou 44, caracterizada pelo fato do paciente em necessidade da mesma ser um paciente sofrendo de uma doença da tiróide selecionada do grupo que consiste de bócio e câncer da tiróide.
46. Composição farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 42, 4 3 ou 44, caracterizada pelo fato do TSH ser TSH isolado de um mamífero.
47. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 4 6, caracterizada pelo fato do mamífero ser um ser humano.
48. Composição farmacêutica, de acordo com qualquer uma das Reivindicações 42, 43 ou 44, caracterizada pelo fato do TSH ser TSH recombinante humana.
49. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 48, caracterizada pelo fato do mamífero ser um ser humano.
50. Composição farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 42, 43 ou 44, caracterizada pelo fato do polímero farmaceuticamente aceitável ser carboximetilcelulose sódica com um peso molecular médio entre cerca de 70.000 e cerca de 950.000.
51. Utilização de uma composição, conforme uma das reivindicações 26, 27, 38, 42, 43 ou 44, caracterizada por ser para a preparação de um medicamento para tratar uma doença da tiróide.
52. Utilização, de acordo com a reivindicação 51, caracterizada pelo fato da doença da tiróide ser selecionada do grupo que consiste de bócio e câncer da tiróide.
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