Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "BETA-MALTOSE CRISTALINA ANIDRA, SUA PREPARAÇÃO E SEUS USOS".
CAMPO TÉCNICO
A presente invenção refere-se a uma β-maltose cristalina anidra, 5 a sua preparação e a seus usos, particularmente, a uma β-maltose cristalina anidra com um ponto de ebulição de 154 a 159°C, um processo para a pro- dução da mesma, incluindo uma etapa de manutenção de β-maltose cristali- na aquosa em um solvente orgânico a uma temperatura ambiente ou maior para a desidratação, e a usos da mesma como uma base para solidificar ou 10 pulverizar composições contendo umidade ou contendo álcool. ANTECEDENTES DA TÉCNICA
Maltose é um dissacarídeo redutor onde duas moléculas de gli- cose são ligadas via ligação a-1,4, e é chamado açúcar do malte. Já que a maltose tem uma terminação redutora, ou seja, um grupo aldeído, estão pre- 15 sentes como isômeros o a-anômero (α-maltose) e o β-anômero (β-maltose). Sabe-se que o cristal mono-aquoso (de aqui em diante, simplesmente cha- mado de "cristal aquoso") e o cristal anidro estão presentes como maltose cristalina. Maltose cristalina aquosa é usualmente obtida como β-maltose, e um produto pulverulento incluindo β-maltose cristalina aquosa é produzido 20 em uma escala industrial e comercializado.
Enquanto isso, uma maltose cristalina anidra pode ser obtida de uma solução concentrada com um conteúdo de umidade de menos de 5% (p/p) (Ref. Patente Japonesa Kokoku N2 43,360/93). Já que a maltose crista- lina anidra contém de 55 a 80% (p/p) de α-anômero e de 20 a 45% (p/p) de 25 β-anômero, a entidade é um cristal de complexo α/β. Entretanto, já que a maltose cristalina anidra tem um conteúdo de α-anômero relativamente alto, ela é freqüentemente chamada de "α-maltose cristalina anidra" (Ref. Patente Japonesa N2s 43,360/93 e 10,341/95). Já que a α-maltose cristalina anidra absorve umidade e é convertida em β-maltose cristalina aquosa, e a β-maltose 30 cristalina aquosa resultante não absorve umidade sob condições de umidade relativa de 90% ou menor, a α-maltose cristalina anidra é aplicada para pul- verizar alimentos contendo umidade (Ref. Patente Japonesa N2s 59.697/93 2
e 10,341/95). A α-maltose cristalina anidra acima é comercializada por Ha- yashibara Shoji Inc., Okayama, Japão, como "FINETOSE®".
A Patente Japonesa Kokoku N2 59,697/93 e J. E. Hodge et ai, "Cereal Science Today", Vol. 17, 7, págs. 180-188 (1972) descrevem uma β- 5 maltose cristalina anidra e um método para preparação de β-maltose cristali- na anidra por aquecimento de β-maltose cristalina aquosa sob uma pressão reduzida para desidratação. Entretanto, já que a β-maltose cristalina anidra tem o defeito de absorver facilmente umidade, ela ainda não tem sido produ- zida em uma escala industrial. Na literatura acima por J. E. Hodge et ai, é 10 reportado que a β-maltose cristalina anidra, obtida pelo método acima, mos- tra um ponto de ebulição de 120 a 125°C. Entretanto, uma β-maltose cristali- na aquosa com um ponto de ebulição maior que 125°C tem sido desconhe- cida até agora. DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO 15 Um objetivo da presente invenção é fornecer uma maltose crista-
lina anidra, sua preparação e seus usos.
Os presentes inventores estudaram extensivamente um proces- so para a produção de sacarídeos cristalinos. No decorrer de seus estudos, descobriu-se inesperadamente que uma maltose cristalina anidra, obtida por 20 manutenção de β-maltose cristalina aquosa em um solvente orgânico a uma temperatura ambiente ou maior para a desidratação, é uma β-maltose crista- lina anidra nova com um ponto de ebulição de 154 a 159°C, que é menor que aquele (168 a 175°C) da oc-maltose cristalina anidra convencional (mal- tose cristalina anidra de complexo α/β) e maior que aquele (120 a 125°C) da 25 β-maltose cristalina anidra convencional divulgado em J. E. Hodge et al., "Ce- real Science Today", Vol. 17, 7, págs. 180-188 (1972). Descobriu-se também que a β-maltose cristalina anidra nova tem efeitos vantajosos de ter uma propriedade de absorção de umidade relativamente menor quando compa- rada com a da β-maltose cristalina anidra bem-conhecida e de ser facilmente 30 manuseada como um cristal pulverulento.
Além disso, descobriu-se inesperadamente que a β-maltose cris- talina anidra nova é mais útil que a α-maltose cristalina anidra bem-conhecida como uma base para solidificar ou pulverizar composições contendo umida- de ou contendo álcool. Baseado no conhecimento acima, os presentes in- ventores cumpriram a presente invenção por estabelecimento da β-maltose cristalina anidra, sua preparação e seus usos.
A presente invenção alcança os objetivos acima por fornecimento de uma β-maltose cristalina anidra nova com um ponto de ebulição de 154 a 159°C, um processo para a produção da mesma, incluindo uma etapa de ma- nutenção de β-maltose cristalina aquosa em um solvente orgânico a uma tem- peratura ambiente ou maior para a desidratação, e seus usos como uma base para solidificar ou pulverizar composições contendo umidade ou contendo álcool.
Já que a β-maltose cristalina anidra da presente invenção mostra uma propriedade vantajosa de ter uma propriedade de absorção de umidade relativamente menor quando comparada com a β-maltose cristalina anidra convencional, ela pode ser facilmente manuseada como um cristal pulveru- lento. De acordo com a presente invenção, a β-maltose cristalina anidra no- va pode ser facilmente produzida pelo processo incluindo uma etapa de de- sidratação de maltose cristalina aquosa em um solvente orgânico. Quando a β-maltose cristalina anidra da presente invenção é dissolvida em água para gerar uma concentração relativamente alta, β-maltose cristalina aquosa é rapidamente cristalizada na solução porque o anômero da maltose de mate- rial está na forma β. Por uso de cristalização, uma composição contendo umidade pode ser solidificada. Quando o pó de β-maltose cristalina anidra da presente invenção é permitida absorver umidade, ela é rapidamente con- vertido em β-maltose cristalina aquosa estável enquanto mantendo a forma pulverulenta. Além disso, já que o pó da β-maltose cristalina anidra da pre- sente invenção tem uma estrutura porosa e um volume de intrusão relativa- mente grande, ele pode ser usado para reter uma quantidade relativamente grande de substâncias voláteis, como álcoois. Baseado nas propriedades acima, a β-maltose cristalina anidra da presente invenção pode ser mais vantajosamente usada como uma base para solidificar ou pulverizar compo- sições contendo umidade ou contendo álcool para várias comidas e bebidas, cosméticos e farmacêuticos que a α-maltose cristalina anidra que tem sido 4
usada na técnica.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
A figura 1 mostra uma fotografia de SEM (x 100) de uma maltose cristalina anidra obtida por tratamento em etanol a 70°C por 480 min.
5 A figura 2 mostra uma fotografia de SEM (x 2.000) de uma mal-
tose cristalina anidra obtida por tratamento em etanol a 70°C por 480 min.
A figura 3 mostra uma fotografia de SEM (x 100) da maltose cris- talina aquosa de Controle 1.
A figura 4 mostra uma fotografia de SEM (x 2.000) da maltose 10 cristalina aquosa de Controle 1.
A figura 5 mostra uma fotografia de SEM (x 100) da a-maltose cristalina anidra de Controle 2.
A figura 6 mostra uma fotografia de SEM (x 2.000) da a-maltose cristalina anidra de Controle 2. 15 A figura 7 mostra uma fotografia de SEM (x 100) da β-maltose
cristalina anidra de Controle 3.
A figura 8 mostra uma fotografia de SEM (x 2.000) da β-maltose cristalina anidra de Controle 3.
A figura 9 mostra diagramas de difração de raios-X pulverulento 20 de uma maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol e aqueles da β-maltose cristalina aquosa de Controle 1, da α-maltose cristalina anidra de Controle 2, e da β-maltose cristalina anidra de Controle 3.
A figura 10 mostra padrões endotérmicos em calorimetria explo- ratória diferencial (DSC) de uma maltose cristalina anidra convertida pelo 25 tratamento com etanol e aqueles da α-maltose cristalina anidra de Controle 2 e da β-maltose cristalina anidra de Controle 3.
A figura 11 mostra um cromatograma de GLC para a medição de uma razão de α/β anômero de uma maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol. 30 A figura 12 mostra as distribuições de tamanho de poro de uma
β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol, medidas pelo método de preenchimento de mercúrio, e aquelas da α-maltose cristali- 5
na anidra de Controle 2 e da β-maltose cristalina anidra de Controle 3.
A figura 13 mostra uma fotografia mostrando os resultados de um teste de solidificação de água deionizada (após 2 horas da dissolução das amostras) comparando a utilidade de uma β-maltose cristalina anidra 5 convertida pelo tratamento com etanol (Presente invenção) com a da a- maltose cristalina anidra (Controle) como uma base para a solidificação.
A figura 14 mostra uma fotografia mostrando os resultados de um teste de solidificação de água deionizada (após 20 horas da dissolução das amostras) comparando a utilidade de uma β-maltose cristalina anidra 10 convertida pelo tratamento com etanol (Presente invenção) com a da a- maltose cristalina anidra (Controle) como uma base para a solidificação.
A figura 15 mostra uma fotografia mostrando os resultados de um teste de mistura com água deionizada comparando a utilidade de uma β- maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol (Presente 15 invenção) com a da α-maltose cristalina anidra (Controle) como uma base para a pulverização.
A figura 16 mostra uma fotografia mostrando os resultados de um teste de mistura com etanol comparando a utilidade de uma β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol (Presente invenção) 20 com a da α-maltose cristalina anidra (Controle) como uma base para a pul- verização.
EXPLICAÇÃO DOS SÍMBOLOS Na figura 9,
a: Maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com eta- 25 nol (Presente invenção)
b: β-Maltose cristalina anidra (Controle 3) c: α-Maltose cristalina anidra (Controle 2) d: Maltose cristalina aquosa (Contole 1)
j: Picos de difração característicos da maltose cristalina anidra 30 convertida pelo tratamento com etanol Na figura 10,
a: Maltose anidra cristalina convertida pelo tratamento com eta- 6
nol (Presente invenção)
b: β-Maltose cristalina anidra (Controle 3) c: β-Maltose cristalina anidra (Controle 2) Na figura 11,
5 a: α-Anômero de maltose (a-maltose)
b: β-Anômero de maltose (β-maltose) Na figura 12,
o: Maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com eta- nol (Presente invenção) 10 ·: β-Maltose cristalina anidra (Controle 3)
Δ: α-Maltose cristalina anidra (Controle 2) Nas figuras 13 e 14,
de a a e: Amostras preparadas por dissolução de 18,8, 13,3, 11,5, 10,0 ou 8,2 g de uma β-maltose cristalina anidra convertida pelo trata- 15 mento com etanol (Presente invenção)
de a' a d': Amostras preparadas por dissolução de 18,8, 13,3, 11,5, 10,0 ou 8,2 g da α-maltose cristalina anidra (Controle) Na figura 15,
a: Amostra preparada por mistura de 1,25 mL de água deioniza- 20 da com 10 g de uma β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol (Presente invenção)
b: Amostra preparada por mistura de 1,25 mL de água deioniza- da com 10 g da α-maltose cristalina anidra (Controle) Na figura 16,
25 a: Amostra preparada por mistura de 6 mL de etanol com 10 g
de uma β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol (Presente invenção)
b: Amostra preparada por mistura de 6 mL de etanol com 10 g da α-maltose cristalina anidra (Controle) 30 MELHOR MODO PARA REALIZAR A INVENÇÃO
A β-maltose cristalina anidra da presente invenção é uma β- maltose cristalina anidra nova com um ponto de ebulição de 154 a 159°C. A 7
β-maltose cristalina anidra da presente invenção freqüentemente contém 90% ou mais de β-anômero (β-maltose) como um isômero de maltose. Além disso, a β-maltose cristalina anidra da presente invenção mostra picos carac- terísticos em um diagrama de difração de raios-X pulverulento a ângulos de 5 difração (2Θ) de 7,8°, 19,5o, 20,7°, e 22,6°, que não são detectados em β- maltose cristalina aquosa convencional, em α-maltose cristalina anidra e em β-maltose cristalina anidra.
A β-maltose cristalina anidra da presente invenção pode ter uma forma de cristal poroso com um número de poros finos. O termo "cristal po- 10 roso" como referido na presente invenção significa especificamente um sa- carídeo cristalino mostrando um número de poros finos quando fotografados com um fator de escala de, por exemplo, 2000 vezes usando um microscó- pio exploratório de elétrons (de aqui em diante, abreviado como "SEM"). O cristal poroso tem uma área de superfície específica e distribuição de tama- 15 nho de poros específica relativamente grandes como propriedades físicas. Especificamente, o cristal poroso da β-maltose cristalina anidra da presente invenção tem propriedades físicas únicas como se segue:
(a) a área de superfície específica é de 1 m2/g ou maior quando determinada por isotermas de adsorção de gás usando nitrogênio; e 20 (b) o volume de intrusão do poro é de 0,1 mL7g ou maior e os
poros mostram um pico na faixa de um diâmetro de tamanho de poro menor que 5 μηι, onde uma distribuição de tamanho de poro é medida por um mé- todo de preenchimento de mercúrio.
A β-maltose cristalina anidra da presente invenção pode ser pro- 25 duzida por desidratação de β-maltose cristalina aquosa em um solvente or- gânico a uma temperatura ambiente ou maior. Como um solvente orgânico, é preferível usar, freqüentemente, um solvente orgânico com uma polaridade relativamente alta e sendo facilmente misturado em água como álcoois e acetona, desejavelmente, uma solução aquosa (*) de álcool com um conteú- 30 do de álcool de 85% ou maior, mais desejavelmente, uma solução aquosa (*) de etanol com um conteúdo de etanol de 85% ou maior.
Quando β-maltose cristalina aquosa é desidratada, uma razão 8
de β-maltose cristalina aquosa e solvente orgânico não é restrita contanto que o objetivo seja alcançado. No caso de usar etanol como o solvente or- gânico, um volume preferível de etanol para o peso de β-maltose cristalina aquosa é de, freqüentemente, 5 vezes ou maior, desejavelmente, 10 vezes ou 5 maior. Considerando um tempo requerido para o tratamento, é preferível con- trolar uma temperatura para a desidratação, freqüentemente, a 40°C ou maior, desejavelmente, 50°C ou maior, mais desejavelmente, 60°C ou maior. Na de- sidratação, é preferível agitar o solvente orgânico suspenso com β-maltose cristalina aquosa para a desidratação eficiente. Após a desidratação, o sol- 10 vente orgânico usado para a desidratação contém água, mas o solvente é reutilizável após a destilação.
A β-maltose cristalina anidra convencional facilmente absorve umidade e pode ser dificilmente manuseada como um cristal pulverulento, enquanto que a β-maltose cristalina anidra da presente invenção tem as ca- 15 racterísticas vantajosas de mostrar uma higroscopia relativamente baixa e poder ser facilmente manuseada. A β-maltose cristalina anidra da presente invenção é convertida em β-maltose cristalina aquosa como nos casos da β- maltose cristalina anidra convencional e da α-maltose cristalina anidra quando ela é permitida absorver umidade sob uma condição de umidade relativamente 20 alta, mas não mostra absorção em excesso de umidade, diferente da maltose cristalina anidra convencional. Além disso, já que um cristal poroso da β-maltose cristalina anidra da presente invenção tem um número de poros e uma área de superfície específica relativamente grande, ela mostra solubilidade vantajosa em água em comparação com a β-maltose cristalina anidra convencional, parti- 25 cularmente, ela pode ser dissolvida rapidamente em água gelada.
Quando a β-maltose cristalina anidra da presente invenção é permitida dissolver em água para gerar uma concentração relativamente alta, ou seja, uma concentração maior que a concentração de saturação da β-maltose cristalina aquosa, o cristal é dissolvido em água e então a β-maltose cristalina 30 aquosa é rapidamente cristalizada da solução resultante e solidificada para for- mar um bloco. Como descrito depois nos Exemplos, no caso de investigar a- maltose cristalina anidra convencional que tenha sido usada para pulverizar 9
composições contendo umidade, ela requer uma concentração relativamente alta e um tempo relativamente longo para a cristalização e solidificação de β-maltose cristalina aquosa. Enquanto isso, a β-maltose cristalina anidra da presente invenção pode ser usada para cristalizar e solidificar rapidamente a 5 β-maltose cristalina aquosa até mesmo a uma concentração relativamente bai- xa. A característica da β-maltose cristalina anidra da presente invenção pode ser usada para solidificar várias composições contendo umidade, por exemplo, licores alcoólicos como "saquê", sucos, como suco de frutas ou suco de vege- tais, xaropes, e composições contendo lipídeos e umidade como creme de "es- 10 pumante", em uma forma de bloco. Logo, a β-maltose cristalina anidra da presen- te invenção é útil nos vários campos como a indústria alimentícia.
Quando a β-maltose cristalina anidra da presente invenção é permitida absorver umidade, ela é rapidamente convertida em β-maltose cristalina aquosa enquanto mantendo sua forma pulverulenta. Logo, usando 15 a β-maltose cristalina anidra da presente invenção, um suco pulverulento pode ser preparado facilmente. Além disso, já que a β-maltose cristalina ani- dra da presente invenção tem um número de poros, uma área de superfície específica relativamente grande, e um volume de intrusão grande, ela tem uma característica de reter uma quantidade relativamente grande de álcoois ou lipí- 20 deos enquanto mantendo sua forma pulverulenta. Usando a característica, ál- coois pulverulentos e lipídeos pulverulentos podem ser preparados facilmente.
A β-maltose cristalina anidra porosa da presente invenção pode ser aplicada para vários usos usando as propriedades físicas, ou seja, um número de poros, área de superfície específica grande, e volume de intrusão 25 grande. Por exemplo, vários materiais úteis podem ser estabilizados por con- finação dos materiais úteis em poros do cristal poroso. Além disso, o cristal poroso pode ser usado como uma microcápsula por confinação de fragrân- cias voláteis nos poros e selagem dos poros por revestimento. Além disso, já que o cristal poroso contém ar nos poros, ele tem uma propriedade de "es- 30 pumante" e pode ser usada para a preparação de cremes "espumantes" fi- nos. De maneira correta, a β-maltose cristalina anidra porosa da presente invenção pode ser usada nos campos de comidas e bebidas, cosméticos, 10
cosméticos medicados, e farmacêuticos assim como a β-maltose cristalina aquosa e a α-maltose cristalina anidra bem-conhecidas.
Os seguintes exemplos explicam a presente invenção em deta- lhes. Entretanto, a presente invenção não deve ser restrita por esses.
5 Exemplo 1
Preparação de uma maltose cristalina anidra
Em um balão de fundo redondo de 2 L equipado com um agita- dor e um termômetro, 1.200 mL de etanol foi colocado e aquecido a 70°C. Então, 120 g de "MALTOSE OM", um produto de maltose com uma pureza 10 de 98% ou maior, produzido por Hayashibara Co., Ltd., Okayama, Japão, foram misturados com o etanol pré-aquecido e agitado a 170 rpm. Em inter- valos constantes, cerca de 100 mL cada da suspensão de cristal foram coleta- dos e centrifugados para separar sólidos e líquidos usando um separador cen- trífugo do tipo cesta, e o etanol aderido à superfície do cristal foi removido por 15 espalhamento do cristal coletado em uma palheta e por secagem do resultante em um secador de circulação a 50°C por 20 min. O conteúdo de umidade do cristal resultante foi medido pelo método de Karl Fisher convencional. O curso de tempo do conteúdo de umidade do cristal é mostrado na Tabela 1.
Tabela 1
Tempo (min) Conteúdo de umidade do cristal (%, p/p) 0 5,24 40 5,51 55 5,28 90 5,43 130 5,30 160 5,38 180 5,01 210 4,34 240 3,68 270 2,85 330 1,38 480 0,32 11
Como é evidente da Tabela 1, foi revelado que um conteúdo de umidade da β-maltose cristalina aquosa é decrescido para menos de 1% (p/p) pela desidratação em etanol (conversão por etanol) a 70°C por 480 min e a β-maltose cristalina aquosa é convertida em maltose cristalina anidra. O 5 conteúdo de umidade e a cristalinidade, determinada pelo método de Ruland baseado em um diagrama de difração de raios-X pulverulento, da prepara- ção de maltose cristalina anidra, obtida pelo tratamento por 480 min, eram de 0,32% (p/p) e 78%, respectivamente. De aqui em diante, a β-maltose cris- talina anidra, obtida por aquecimento e desidratação em etanol, é chamada 10 "a maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol" em dis- tinção à maltose cristalina anidra convencional. Exemplo 2
Propriedades físicas da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol
15 As seguintes preparações de maltose, (i), (ii), e (iii), foram
usadas como Controle 1, Controle 2, e Controle 3, respectivamente, para com- paração das propriedades físicas com aquelas da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol:
(i) β-Maltose cristalina aquosa, usada como um material no
20 Exemplo 1;
(ii) α-maltose cristalina anidra convencional (produzida por Ha- yashibara Co., Ltd., Okayama, Japão, cristal de complexo α/β, conteúdo de maltose de 98% ou maior); e
(iii) β-Maltose cristalina anidra, preparada por aquecimento de 25 β-maltose cristalina aquosa a 95°C por 40 horas sob uma pressão reduzida
de acordo com o método descrito em J. E. Hodge etal., "Cereal Science To- day", Vol. 17, 7, páginas 180-188 (1972).
Os conteúdos de umidade, as razões de a- e β-anômero (de a- qui em diante, chamada de "razão de anômero") determinadas por cromato- 30 grafia de gás-líquido (GLC), e as cristalinidades determinadas pelo método de Ruland baseado em seus diagramas de difração de raios-X pulverulentos, de preparações de maltose cristalina, os Controles de 1 a 3, estão resumi- 12
dos na Tabela 2. Tabela 2
Maltose cristalina Conteúdo de umidade (%, P/P) Razão de anômero (α:β) Cristalini- dade (%) Controle 1 β-Maltose cristalina aquosa 5,24 4:96 83 Controle 1 α-Maltose cristalina anidra 0, 74 71:29 74 Controle 1 β-Maltose cristalina anidra 0, 24 12 :88 64
Exemplo 2-1
Fotografia de SEM da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento 5 com etanol
Fotografias de SEM da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol no Exemplo 1, são mostradas na figura 1 (x 100) e figura 2 (x 2.000). Similarmente, as fotografias de SEM de maltose cristalina de Controle 1, Controle 2 e Controle 3 são mostradas nas figuras 3 (x 100) e 10 4 (x 2.000), e figuras 5 (x100) e 6 (x 2.000), e figuras 7 (x 100) e 8 (x 2.000), respectivamente.
Como é evidente das figuras 4, 6 e 8, poros foram dificilmente observados na β-maltose cristalina aquosa de material (Controle 1), a-maltose cristalina anidra preparada pelo método convencional (Controle 2), e 15 β-maltose cristalina anidra preparada de acordo com o método divulgado na literatura por J. E. Hodge et aí. (Controle 3). Enquanto isso, como mostrado na figura 2, uma maltose cristalina anidra obtida por aquecimento e desidratação em etanol mostrou um agregado de cristais de coluna finos e um número de poros, revelando que a maltose cristalina anidra tem uma estrutura porosa. 20 Exemplo 2-2
Diagrama de difracão de raios-X da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol
Difratometria de raios-X pulverulenta da maltose cristalina anidra 13
convertida pelo tratamento com etanol foi realizada usando radiação Cu-Ka e "GEIGERFLEX RDA-IIB", um difratômetro de raios-X pulverulento comer- cializado por Rigaku Co., Tóquio, Japão. O diagrama de difração de raios-X pulverulenta da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com e- 5 tanol no Exemplo 1 e aqueles das preparações de maltose cristalina, os Controles de 1 a 3, são mostrados na figura 9.
Como é evidente da figura 9, o diagrama de difração de raios-X da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol (figura 9, Símbolo "a") foi completamente diferente daquele de uma β-maltose cristali- 10 na anidra de Controle 3 (figura 9, Símbolo "b"), uma α-maltose cristalina ani- dra de Controle 2 (figura 9, Símbolo "c"), e uma β-maltose cristalina aquosa de Controle 1 (figura 9, Símbolo "d"). A maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol mostrou picos característicos em um diagrama de difração de raios-X pulverulento a ângulos de difração (2Θ) de 7,8° 19,5S, 15 20,7-, e 22,6S, que não são detectados nas maltoses cristalinas dos Contro- les de 1 a 3. Os resultados indicam que a maltose cristalina anidra converti- da pelo tratamento com etanol tem uma forma de cristal completamente dife- rente daquela da maltose cristalina bem-conhecida. Exemplo 2-3
20 Calorimetria exploratória diferencial da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol
Um padrão endotérmico em calorimetria exploratória diferencial (DSC) das amostras foi medida usando "DSC8230", um calorímetro explora- tório diferencial comercializada por Rigaku Co., Tokyo, Japão. O padrão en- 25 dotérmico da maltose cristalina anidra, convertida pelo tratamento com eta- nol no Exemplo 1, e aqueles das maltoses cristalinas anidras de Controle 2 e Controle 3 são mostrados na figura 10.
Como é evidente da figura 10, um padrão endotérmico da malto- se cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol (figura 10, Símbo- 30 Io "a") mostrou um pico endotérmico agudo a 167,3°C. Enquanto isso, aque- le da β-maltose cristalina anidra de Controle 3 (figura 10, Símbolo "b") mos- trou um pico endotérmico a 131,4e e aquele da α-maltose cristalina anidra de 14
Controle 2 (figura 10, Símbolo "c") mostrou picos endotérmicos largos a 176,8°C e 187,7°C. O padrão endotérmico da maltose cristalina anidra con- vertida pelo tratamento com etanol foi completamente diferente daqueles das maltoses cristalinas anidras de Controle 3 e de Controle 3.
5 Baseado nos fatos de que um diagrama de difração de raios-X
pulverulento e no padrão endotérmico da análise de DSC da maltose crista- lina anidra convertida pelo tratamento com etanol foram completamente dife- rentes daqueles das maltoses cristalinas anidras bem conhecidas conven- cionais usadas como Controle 2 e Controle 3, a maltose cristalina anidra 10 convertida pelo tratamento com etanol no Exemplo 1 é concluída como sen- do uma maltose cristalina anidra nova. Sucessivamente, um ponto de ebuli- ção e uma razão de anômero da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol foram medidos e os resultados foram comparados com aqueles das maltoses cristalinas anidras convencionais de Controle 2 e 15 Controle 3 nos Exemplos 2-4 e 2-5 seguintes. Exemplo 2-4
Ponto de ebulição da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol
O ponto de ebulição da maltose cristalina anidra convertida pelo 20 tratamento com etanol do Exemplo 1 foi medido por meios convencionais usando "MP-21", um aparelho de ponto de ebulição comercializado por Ya- mato Scientific Co., Ltd., Tóquio, Japão. Como resultado, foi revelado que o ponto de ebulição da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol era de 154 a 159°C. O valor era claramente menor que 168 a 25 175°C, o ponto de ebulição da α-maltose cristalina anidra bem-conhecida (cristal de complexo α/β, conteúdo de α-anômero de 73%) descrito na litera- tura por J. E. Hodge, e claramente maior que 120 a 125°C, o ponto de ebuli- ção da β-maltose cristalina anidra bem-conhecida (conteúdo de β-anômero de 88%) descrito na mesma literatura. A maltose cristalina anidra convertida 30 pelo tratamento com etanol no Exemplo 1 é completamente diferente da a- maltose cristalina anidra e da β-maltose cristalina anidra bem-conhecidas convencionais. A maltose cristalina anidra com um ponto de ebulição de 154 15
a 159°C é uma maltose cristalina anidra nova que tem sido desconhecida até agora. Exemplo 2-5
Razão de anômero da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento 5 com etanol
Cerca de 70 mg de uma maltose cristalina anidra, convertida pelo tratamento com etanol do Exemplo 1, foram dissolvidos em 5 ml_ de piridina anidra. Então, 100 μΙ_ da solução resultante foram usados para deri- vatização com trimetilsilil convencional (derivatização com TMS) e a amostra 10 resultante foi analisada por cromatografia de gás-líquido (GLC) e os conteú- dos de α-anômero e β-anômero de maltose foram calculados pelo método de porcentagem de área simples para determinar a razão de anômero. GLC foi realizada sob as seguintes condições: <Condições para análise de GLC> 15 Cromatógrafo de gás: GC-14§, produzido por Shimadzu Corpora-
tion, Kyoto, Japão;
Coluna: Coluna com 2% de Silicon OV-17/Chromosorb W/AW/DMCS
(ID 3 mm χ 2 m); Temperatura da coluna: 2100C; 20 Temperatura no injetor: 330°C; Gás de veículo: Nitrogênio; Gás de combustão: Hidrogênio; Gás de suporte: Ar; Detector: FID
25 Um cromatograma de GLC da maltose cristalina anidra converti-
da pelo tratamento com etanol é mostrado na figura 11. Os conteúdos de a- anômero (figura 11, Símbolo "a") e de β-anômero (figura 11, Símbolo "b") da maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol no Exemplo 1 era de 5,5% e 94,5%, respectivamente, e a maltose cristalina anidra era 30 composta em sua maioria de β-anômero. Dos resultados do Exemplo 2-5, foi revelado que a maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com eta- nol é uma β-maltose. Baseado no resultado, a maltose cristalina anidra con-
Vazão: 40 mL/min; Vazão: 40 mL/min; Vazão: 600 mL/min; 16
vertida pelo tratamento com etanol é chamada de "a β-maltose cristalina a- nidra convertida pelo tratamento com etanol", de aqui em diante. Exemplo 2-6
Área de superfície específica da β-maltose cristalina anidra convertida por 5 tratamento com etanol
A área de superfície específica da β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com metanol foi medida por isotermas de absor- ção de nitrogênio usando "MODEL ASAP-2400", um analisador de área de superfície específica/distribuição de tamanho de poro comercializado por 10 Micromeritics1 Geórgia, EUA. Cerca de 3 g da β-maltose cristalina anidra, obtida no Exemplo 1, foram secos no aparelho sob uma pressão reduzida a cerca de 40°C por cerca de 15 horas como um pré-tratamento, e então usa- dos para a medição da área de superfície específica pelas isortemas de ab- sorção de nitrogênio. O resultado foi analisado pelo método de BET (Brun- 15 nauer, Emmet e Teller) convencional. Aquelas da α-maltose cristalina anidra de Controle 2 e da β-maltose cristalina anidra de Controle 3 foram medidas pelo mesmo método.
A área de superfície específica da β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol foi determinada como sendo de 3,39 20 m2/g, e aquela da α-maltose cristalina anidra de Controle 2 e da β-maltose cristalina anidra de Controle 3 foram de 0,48 m2/g, e 0,82 m2/g, respectiva- mente. A área de superfície específica da β-maltose cristalina anidra conver- tida pelo tratamento com etanol era de cerca de 7 a 4 vezes maior que aque- la dos controles. A β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento 25 com etanol mostrou uma área de superfície específica grande devido ao número de poros. Exemplo 2-7
Distribuição do tamanho de poro da β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol 30 A distribuição de tamanho de poro e o volume de intrusão da β-
maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol foram medi- dos por um método de preenchimento de mercúrio usando "AUTOPORE 17
9520", um analisador de distribuição de tamanho de poro comercializado por Micromeritics, Geórgia, USA. Cerca de 0,5 g da maltose cristalina anidra, obtida por tratamento em etanol a 70°C por 480 min no Exemplo 1, foi amos- trada e a distribuição de tamanho de poro foi medida usando uma pressão 5 inicial de 15 kPa. Aqueles da α-maltose cristalina anidra de Controle 2 e da β-maltose cristalina anidra de Controle 3 foram também medidas pelo mes- mo método. Os resultados estão na Tabela 3, e os diagramas de distribuição de tamanho de poros estão na figura 12.
Tabela 3
Amostra Volume de Intrusão (mL/g) Diâmetro de poro médio (Mm) Diâmetro de poro de "mode" (pm) β-Maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol (Presente invenção) 1, 05 1,26 1,44 α-Maltose cristalina anidra (Controle 2) (Sem poro) 13, 00 20,70 β-Maltose cristalina anidra (Controle 3) (Sem poro) 14, 70 25,70
10 Como é evidente da Tabela 3, a β-maltose cristalina anidra con-
vertida pelo tratamento com etanol mostrou um volume de intrusão relativa- mente grande, ou seja, 1,05 mUg e um claro pico no diâmetro do tamanho de poro menor que 5 pm (figura 12, "o"). Na figura 12, as distribuições de tamanho de poro, observadas na α-maltose cristalina anidra de Controle 2 e 15 a β-maltose cristalina anidra de Controle 3 (figura 12, Símbolos "Δ" e "·") não foram originadas dos poros, e se originaram de um fenômeno de injeção de mercúrio em um espaço entre as partículas de cristal, pois elas têm ta- manho de partícula pequeno. Exemplo 3
20 Hiqroscopicidade da β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol
A higroscopicidade da β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol foi comparada com aquela da β-maltose cristalina 18
aquosa de Controle 1, aquela da α-maltose cristalina anidra de Controle 2, e a β-maltose cristalina anidra de Controle 3 pelo teste de higroscopicidade convencional. Cerca de um grama de qualquer uma das amostras de malto- se cristalina acima foi precisamente pesado em uma taça de alumínio de 5 pesagem (diâmetro: 50 mm χ altura: 25 mm), então as taças foram coloca- das em um recipiente fechado (300 mm χ 210 mm χ 100 mm) controlado para gerar uma umidade relativa (UR) de 47%, 58%, 75%, ou 90% por uso de uma solução saturada de nitrato de lítio, brometo de sódio, cloreto de só- dio, ou cloreto de bário, e mantido a 27°C por 2, 4, 6, 8, 24, 96 e 192 horas.
10 Os conteúdos de umidade das amostras a respectivos períodos foram medi- dos baseados na mudança do início do teste. Os conteúdos de umidade das amostras no início do teste foram medidos pelo método de Karl Fischer. Os cursos de tempo dos conteúdos de umidade das amostras nas condições de umidade respectivas são resumidos na Tabela 4. 19
m- _co ω
JD co Ι-
Conteúdo de umidade das amostras (%, p/p) Conteúdo de umidade das amostras (%, p/p) CM CD 0,28 0,47 0,70 5,23 4,16 5,42 16Ό 5,26 5,19 5,93 4,49 5,23 5,38 9,12 14,38 5,36 CD CD 0,34 0,61 0,71 5,26 1,47 5,48 0,98 5,28 4,57 6,01 3,85 5,29 4,82 10,20 r-- r-" 5,61 M- CsJ 0,27 0,54 0,65 5,23 0,35 5,63 0,83 5,25 4,54 6,16 3,84 5,25 4,66 8,46 15,78 5,24 CO ND ND ND ND 0,35 6,28 0,79 5,25 4,51 6,34 3,14 5,25 4,58 7,45 7,82 5,26 CO ND ND QN ND 0,36 6,71 0,80 5,26 3,93 6,47 2,88 5,25 4,79 7,45 6,29 5,26 M" 0,28 0,47 0,70 5,23 0,33 6,92 0,76 5,25 2,37 6,76 2,44 5,25 4,53 7,66 4,30 5,27 CM 0,30 0,32 0,70 5,23 0,32 4,68 0,74 5,22 0,66 6,86 1,18 5,21 1,72 7,28 1,79 5,26 O 0,32 0,24 0,74 5,24 0,32 0,24 0,74 5,24 0,32 0,24 0,74 5,24 0,32 0,24 0,74 5,24 Amostra AC de β-Mal (Presente Invenção) AC de β-Mal (Controle 3) AC de α-Mal (Controle 2) HC de β-Mal (Controle 1) AC de β-Mal (Presente Invenção) AC de β-Mal (Controle 3) AC de α-Mal (Controle 2) HC de β-Mal (Controlei) AC de β-Mal (Presente Invenção) AC de β-Mal (Controle 3) AC de α-Mal (Controle 2) HC de β-Mal (Controle 1) AC de β-Mal (Presente Invenção) AC de β-Mal (Controle 3) AC de α-Mal (Controle 2) HC de β-Mal (Controle 1) Solução saturada do sal inor- gânico e UR Nitrato de lítio, 47% de UR Brometo de sódio, 58% de UR Cloreto de sódio, 75% de UR Cloreto de bário, 90% de UR
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Como é evidente dos na Tabela 4, no caso da β-maltose cristali- na aquosa de Controle 1, o conteúdo de umidade quase não mudou de cer- ca de 5,3% (p/p) sob todas as condições de umidade. Foi revelado que a β- maltose cristalina aquosa de Controle 1 é um cristal estável com baixa hi- 5 groscopicidade. A α-maltose cristalina anidra de Controle 2 absorveu umida- de logo após o início do teste sob umidade de 75% de UR ou maior, mas quase não absorveu umidade sob 58% de UR ou menor e manteve o conte- údo de umidade de cerca de 0,8% (p/p). A β-maltose cristalina anidra de Controle 3 absorveu umidade logo após o início do teste sob uma umidade 10 de 58% de UR, para gerar um conteúdo de umidade de cerca de 7% (p/p) após quatro horas e então liberou a umidade para gerar um conteúdo de umidade de cerca de 5,5% (p/p) após de seis a 24 horas do início do teste. Enquanto isso, a β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol da presente invenção manteve um conteúdo de umidade de cerca de 15 0,4% (p/p) por 24 horas sob uma umidade de 58% de UR e então absorveu umidade. A β-maltose cristalina anidra da presente invenção mostrou uma higroscopicidade relativamente baixa em comparação com a β-maltose cris- talina anidra convencional de Controle 3.
Como também é evidente dos resultados na Tabela 4, sob a 20 condição de 90% de UR, a β-maltose cristalina anidra de Controle 3 e a a- maltose cristalina anidra de Controle 2 absorveram umidade para gerar con- teúdos de umidade de cerca de 10% (p/p) e cerca de 17% (p/p), respectiva- mente, que são maiores que aqueles da maltose cristalina aquosa, ou seja, cerca de 5,3%, e então liberaram umidade. Enquanto isso, foi revelado que a 25 β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol gradual- mente absorveu umidade, requerendo de 2 a 6 horas sob a condição de 75% de UR e de zero a 4 horas sob a condição de 90% de UR, e foi conver- tida em maltose cristalina aquosa sem mostrar um excesso de umidade de mais de 5,3% (p/p) como descrito acima. A β-maltose cristalina anidra con- 30 vertida pelo tratamento com etanol da presente invenção (uma β-maltose cristalina anidra nova), com a característica acima, é útil como uma base para pulverizar composições contendo umidade sem solidificá-las. 21
Exemplo 4
β-Maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol como uma base para solidificar solução aauosa
A fim de investigar a utilidade da β-maltose cristalina anidra con- 5 vertida pelo tratamento com etanol da presente invenção como base para solidifi- car composições contendo umidade, um teste de solidificação foi realizado usan- do água deionizada como um modelo de composição contendo umidade como se segue. Dez gramas de água deionizada com uma temperatura de 25°C foram despejados em um frasco de vidro de 60 mL (Diâmetro interno: 44 mm, Altura: 57 10 mm), e então, 8,2,10,0,11,5, 13,3, ou 18,8 g da β-maltose cristalina anidra con- vertida pelo tratamento com etanol, obtida pelo método no Exemplo 1, foram gradualmente misturados com a água deionizada em um minuto e dissolvidos com agitação em 240 a 250 rpm usando uma barra de agitação. Após completar a dissolução, cada solução de teste foi adicionalmente agitada por quatro minu- 15 tos e então a agitação foi interrompida. Sucessivamente, cada solução de teste foi deixada repousar e uma solidificação da solução de teste pela cristalização da maltose cristalina aquosa foi monitorada macroscopicamente por duas horas. Nos casos das amostras solidificadas, o tempo de início da cristalização e o de final de solidificação foram checados. (Entretanto, a solução de teste dissolvendo 20 18,8 g de cristal teve sua agitação interrompida em três minutos após a dissolu- ção, pois a cristalização de maltose cristalina aquosa iniciou imediatamente). A- pós monitoramento macroscópico por duas horas, cada frasco contendo qual- quer uma das soluções de amostra foi fechado e deixado repousar adicionalmen- te por 18 horas. Depois, a condição (aparência) das amostras de teste após 20 25 horas da dissolução foi monitorada macroscopicamente e classificada pelas três seguintes fases: (1) solução clara; (2) solução nebulosa; e (3) solidificada. As amostras preparadas usando 10,0, 11,5, 13,3, ou 18,8 g da α-maltose crista- lina anidra usada no Exemplo 2, como um substituto das amostras de teste, foram tratadas pelo mesmo procedimento como nos controles. O resultado 30 foi realizado em uma sala onde a temperatura foi mantida a 25°C. Os resul- tados de cada amostra após 2 e 20 horas estão mostrados na Tabela 5 e na figura 13, e na Tabela 6 e na figura 14, respectivamente. 22
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α-Maltose cristalina anidra (Controle) Símbolo na figura 14 * * Xi υ i) nJ Condição (Aparência) * * Não solidificou (Solução clara) Não solidificou (Solução clara) Não solidificou (Solução nebulosa) <0 β-Maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol (Presente invenção) Símbolo na figura 14 0) τ) υ Λ (0 Condição (Aparência) Não solidificou (Solução clara) Não solidificou (Solução clara) Não solidificou (Solução clara) Solidificou Solidificou * C ΐ. O U 45, O 50,0 53,5 57, 0 65, 0 Quantidade de maitose crista- lina anidra dis- solvida (g) CN OO 10, 0 11,5 13,3 18, 8 24
Como é evidente da Tabela 5 e da figura 13, no caso da solução de teste preparada por dissolução de 18,8 g de β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol, a cristalização se iniciou em 3 min após a dissolução e a solidificação foi completada em 3,5 min após a disso- 5 lução (Símbolo "a" na figura 13). No caso da solução de teste preparada por dissolução de 13,3 g da β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamen- to com etanol, a cristalização da maltose cristalina aquosa se iniciou em 6 min após a dissolução e a solidificação foi completada em 8 min após a dis- solução (Símbolo "b" na figura 13). Entretanto, nos casos das soluções de 10 teste preparadas por dissolução 11,5 g ou menos da β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol (Símbolos de "c" a "e" na figu- ra 13), a solidificação não foi observada. Enquanto isso, nos casos das solu- ções de controle preparadas por dissolução de α-maltose cristalina aquosa, a solidificação durante 2 horas após a dissolução não foi nem um pouco ob- 15 servada nas soluções de controle (Símbolos de "a'" a "d'" na figura 13).
Além disso, como é evidente da Tabela 6 e da figura 14, nos ca- sos das amostras de teste preparadas por dissolução de 18,8 g e 13,3 g da β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol, que foram solidificadas em 3,5 min e 8 min após a dissolução, as amostras de teste 20 mantiveram suas fases solidificadas até mesmo após 20 horas (Símbolos "a" e "b" na figura 14). No caso das amostras de teste preparadas por dissolu- ção de 11,5 g da β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol, que não se solidificou durante 2 horas após a dissolução, a cristaliza- ção parcial da maltose cristalina aquosa foi observada, mas a solidificação 25 não foi observada após até mesmo 20 horas (Símbolo "c" na figura 14). A- lém disso, nos casos das amostras de teste preparadas por dissolução de 10,0 g ou menos da β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol (Símbolos "d" e "e" na figura 14), a cristalização não foi observa- da. Enquanto isso, no caso da amostra de controle preparada por dissolução 30 de 18,8 g da α-maltose cristalina anidra, a solidificação foi completada em 20 horas após a dissolução (Símbolo "a" na figura 14). Entretanto, no caso da amostra de controle preparada por dissolução de 13,3 g, ela era uma so- 25
lução nebulosa (Símbolo "b"' na figura 14). Nos casos das amostras de con- trole preparadas por dissolução de 11,5 g ou menos, a cristalização não foi observada e as amostras de controle mantiveram as formas de solução clara (Símbolos "c"' e "d"' na figura 14).
Os resultados acima indicam que a β-maltose cristalina anidra da presente invenção pode ser usada para solidificar componentes contendo umidade em uma quantidade menor e mais rapidamente que a a-maltose cristalina anidra, que foi tem sido usada como uma base para solidificar e pulverizar composições contendo umidade, e é útil como uma base para a solidificação. Exemplo 5 Uísque sólido
Quinze partes em peso de um uísque comercialmente produzido (40% de "prova") foram colocadas em um frasco, e então 20 partes em peso da β-maltose cristalina anidra, convertida pelo tratamento com etanol no E- xemplo 1, foram gradualmente misturadas com o uísque com agitação. A β- maltose cristalina anidra misturada foi completamente dissolvida no uísque, e após um breve intervalo, β-maltose cristalina aquosa foi rapidamente cris- talizada da solução de uísque e o conteúdo total foi solidificado em uma for- ma de bloco. O produto é um uísque sólido com uma textura suave e uma doçura fina e pode ser vantajosamente usado para a produção de confec- cionarias. Exemplo 6
Xarope de bordo sólido
Um xarope de bordo comercialmente produzido (concentração de sacarídeo de 66% (p/p)) foi diluído com água deionizada para gerar uma concentração de sacarídeo de 50% (p/p). Catorze partes em peso do xarope de bordo diluído foram colocadas em um frasco, e então nove partes em pe- so da β-maltose cristalina anidra, convertida pelo tratamento com etanol no Exemplo 1, foram completamente dissolvidos no xarope de bordo, e após um breve intervalo, β-maltose cristalina aquosa foi rapidamente cristalizada do xarope e o conteúdo total foi solidificado em uma forma de bloco. O pro- 26
duto é um xarope de bordo sólido com uma textura suave e pode ser vanta- josamente usado para a produção de confeccionarias. Exemplo 7
Creme de "espumante" sólido 5 Quinze partes em peso de um creme de "espumante" comerci-
almente produzido (quantidade de gordura de leite: 40% (p/p), de sólidos não-gordurosos: 4% (p/p)) foram colocadas em um frasco, e então 13,8 par- tes em peso da β-maltose cristalina anidra, convertida pelo tratamento com etanol no Exemplo 1, foram gradualmente misturadas com o creme de "es- 10 pumante" com agitação. A β-maltose cristalina anidra misturada foi comple- tamente dissolvida no creme de "espumante", e após um breve intervalo, β- maltose cristalina aquosa foi rapidamente cristalizada do creme e o conteúdo total foi solidificado em uma forma de bloco. O produto é um creme de "es- pumante" sólido com uma textura suave e pode ser vantajosamente usado 15 para a produção de confeccionarias. Exemplo 8
β-maltose cristalina anidra como uma base para pulverizar solução aquosa
A fim de investigar o efeito da β-maltose cristalina anidra conver- tida pelo tratamento com etanol como uma base para pulverizar composi- 20 ções contendo umidade, um teste de pulverização foi realizado usando água deionizada como um modelo de composições contendo umidade como se segue. Dez gramas da β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol, obtida pelo método no Exemplo 1, foram colocados em um be- cher de vidro de 200 mL, e então 0,25 mL por onça (**) de água deionizada 25 foram misturados com o cristal com agitação usando uma colher. A utilidade do cristal foi julgada pela quantidade de água deionizada adicionada ao limi- te de manutenção de uma forma de pó. A forma do pó foi classificada pelas quatro fases seguintes: (1) pó; (2) agregado; (3) torta; e (4) pasta. Como um controle, a α-maltose cristalina anidra usada no Exemplo 2 foi tratada pelo 30 mesmo procedimento. O teste foi realizado em uma sala onde a temperatura foi mantida a 25°C. Os resultados do teste e a forma de cada amostra após misturar com 1,25 mL de água deionizada são mostrados na Tabela 7 e na 27
figura 15, respectivamente. Tabela 7
Quantidade de água mis- turada (ml) Conteúdo de umidade (%, P/P) β-Maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol (Presente invenção) a-Maltose cristalina anidra (Controle) 0,25 2,4 Forma de pó Forma de pó 0,50 4,8 Forma de pó Forma de pó 0,75 7,0 Forma de pó Forma de agregado 1,00 9,1 Forma de pó Forma de torta 1,25 11,1 Forma de pó Forma de pasta 1,50 13,0 Forma de agregado Não testado 1,75 14,9 Forma de agregado Não testado 2,00 16,7 Forma de agregado Não testado
Como é evidente dos resultados na Tabela 7, a β-maltose crista- lina anidra convertida pelo tratamento com etanol manteve sua boa forma
5 pulverulenta quando 1,25 mL ou uma quantidade menor de água deionizada foi misturada (Símbolo "a" na figura 15). Quando 1,5 a 2,0 mL de água deio- nizada foram misturados, ela manteve sua forma pulverulenta embora agre- gados tenham sido formados. Enquanto isso, no caso da α-maltose cristalina anidra como um controle, ela manteve sua forma pulverulenta quando uma 10 quantidade de 0,5 mL ou menor de água deionizada foram misturados. En- tretanto, ela mostrou uma forma de agregado por 0,75 mL, forma de torta por 1,0 mL, e forma de pasta por 1,25 mL de água deionizada (Símbolo "b" na figura 15). Ela não manteve sua forma pulverulenta por mistura com 1,0 mL ou uma quantidade maior de água deionizada. Os resultados indicam que a 15 β-maltose cristalina anidra convertida pelo tratamento com etanol é mais útil que a α-maltose cristalina anidra, como uma base para pulverizar composi- ções contendo umidade. Exemplo 9
β-maltose cristalina anidra como uma base para pulverizar álcoois 20 Exceto para uso de etanol desidratado como substituto de água
deionizada e mistura com 0,5 mL por onça (**), a utilidade da β-maltose cris- 28
talina anidra convertida pelo tratamento com etanol como uma base para pulverizar álcoois foi investigada pelo mesmo procedimento como no Exem- plo 8. Os resultados do teste e a forma de cada amostra após mistura com 6 ml_ de etanol desidratado são mostrados na Tabela 8 e na figura 16, respec- 5 tivamente.
Tabela 8
Quantidade de etanol misturada (ml) Cone. de Etanol (% v/p) β-Maltose cristalina anidra con- vertida pelo tratamento com etanol (Presente invenção) a-Maltose cristalina anidra (Controle) 3,0 24,3 Forma de pó Forma de pó 3,5 27,5 Forma de pó Forma de agregado 4,0 30,5 Forma de pó Forma de torta 4,5 33,3 Forma de pó Forma de torta 5,0 36,0 Forma de pó Forma de torta 5,5 38,5 Forma de pó Forma de pasta 6,0 40,9 Forma de pó Forma de pasta 7,0 45,3 Forma de pó Não testado 8,0 49,3 Forma de pó Não testado 9,0 52,9 Forma de agregado Não testado 10,0 56,2 Forma de agregado Não testado 11,0 59,2 Forma de torta Não testado
Como é evidente dos resultados na Tabela 8, a β-maltose crista-
lina anidra convertida pelo tratamento com etanol manteve sua boa forma pulverulenta quando 8,0 ml_ ou uma quantidade menor de álcool desidratado 10 foram misturados. Quando 9,0 a 10,0 mL de etanol desidratado foram mistu- rados, ela manteve sua forma pulverulenta embora agregados tenham sido formados. Enquanto isso, no caso da α-maltose cristalina anidra como con- trole, ela manteve sua forma pulverulenta quando 3,0 mL ou uma quantidade menor de água (***) de álcool desidratado foram misturados. Entretanto, ela 15 mostrou uma forma de agregado por 3,5 mL, forma de torta por 4,0 a 5,0 mL, e forma de pasta (ver Símbolo "b" na figura 16) por 5,5 mL ou uma quantida- de maior de etanol desidratado. Ela não pôde manter sua forma pulverulenta 29
por mistura com 4,0 mL ou uma quantidade maior de etanol desidratado. Os resultados indicam que a v-maltose cristalina anidra convertida pelo trata- mento com etanol é mais útil que a α-maltose cristalina anidra, como uma base para pulverizar composições contendo álcool.
5 Exemplo 10
"Aguardente" pulverulenta
Mil gramas da β-maltose cristalina anidra, convertida pelo trata- mento com etanol no Exemplo 1, foram colocadas em um frasco, e então 300 mL de um "aguardente" comercialmente produzido (40% de "prova") 10 foram gradualmente misturados com o pó com agitação para fazer uma "a- guardente" pulverulenta. O produto é um "aguardente" pulverulento úmido e pode ser vantajosamente usado para produção de confeccionarias. APLICAÇÃO INDUSTRIAL
A presente invenção fornece uma β-maltose cristalina anidra no- 15 va. A β-maltose cristalina anidra da presente invenção tem uma propriedade de absorção de umidade relativamente baixa em comparação com a β-maltose cristalina anidra convencional e pode ser facilmente manipulada como um cris- tal pulverulento. A β-maltose cristalina anidra da presente invenção é rapida- mente convertida em β-maltose cristalina aquosa por absorção de umidade. 20 Adicionalmente, já que a β-maltose cristalina anidra da presente invenção exer- ce efeitos vantajosos em comparação com α-maltose cristalina anidra que tem sido usada como uma base para pulverizar composições contendo umidade, ela pode ser usada como uma base para solidificar ou pulverizar composi- ções contendo umidade ou composições contendo álcool. Além disso, tam- 25 bém se espera que um cristal poroso da β-maltose cristalina anidra da pre- sente invenção possa ser usado não apenas como maltose e uma base para a solidificação ou pulverização, mas também como substâncias para estabi- lizar substâncias úteis, microencapsular fragrâncias voláteis e "espumante". A presente invenção estabeleceu a β-maltose cristalina anidra nova, o pro- 30 cesso para a produção da mesma e seus usos, e contribui grandemente pa- ra vários campos relacionados como manufaturados de açúcar, comidas e bebidas, cosméticos, e farmacêuticos, bem como para pesquisas científicas.