BRPI0711510A2 - Extrato isolado de nozes, processo para a sua obtenção e seu uso - Google Patents

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Abstract

Extrato isolado de nozes, processo para a sua obtenção e seu uso. O presente invento se refere a um extrato isolado de nozes de alta eficiência e estabilidade ao tempo, útil para ser usado na produção de um medicamento para o tratamento de doenças virais, fungais e bacterianas, que se caracteriza pelo fato de ser obtido a partir de um processo compreendendoi) coleta de frutos não maduros de nogueira como matéria-prima; ii) preparação da matéria-prima para a extração; iii)congelamento da matéria-prima preparada na etapa anterior; iv) secagem; v) extração num tempo menor que 10 minutos; vi) filtração; e vii) embalagem final. O presente invento também se refere ao seu uso para a fabricação de um medicamento para o tratamento de doenças bacterianas, fungais e virais e a uma composição que o compreende.

Description

Extrato isolado de nozes, processo para a sua obtenção e seu uso.
Refere-se o presente invento a um extrato isolado de nozes com uma alta eficiência e estabilidade ao tempo, útil para a fabricação de medicamentos para o tratamento de doenças virais, fungais e bacterianas.
O presente invento também se refere a um processo para obter dito extrato isolado de nozes.
Os extratos e catáplasmas de nozes têm sido usados durante muitos anos em medicamentos dietéticos populares.
A nogueira contém, na casca, folhas e frutos, taninos gálico e catéquico, juglona, juglandina, caroteno, inositol, pirogalol, vitamina C e outras substâncias.
Foi demonstrado que a casca da nogueira (Manchurian) contém principalmente 5-hidroxi-1,4-naftoquinonas (juglona), 1,4,5-trihidroxinaftalenos (hidrojuglona), glicosídeos de hidrojuglona, glicosídeos de hidroxi-a-tetralona e derivados gálicos destes glicosídeos. Também é sabido que a casca da noz é muito rica em vitamina C e que betacaroteno, vitaminas B1, B2 e B6 foram encontrados nas folhas.
Ajuglona é considerada um produto natural tendo ação anti- microbial, anti-neoplástica e anti-parasítica e tem propriedades anti-fungais e antissépticas.
Portanto, ela pode ser encontrada em diferentes produtos do mercado, incluindo composições corantes para cabelo e óleo de liquidâmbar. A juglona, preparada a partir da casca de noz, é um ingrediente ativo em complementos dietéticos.
Há evidências que sugerem que a juglona é um forte agente quimioterapêutico ou quimiopreventivo. O programa de desenvolvimento terapêutico do National Câncer Institute (NCI) avaliou a juglona na sua pesquisa sobre o HIV-1.
A patente US 6 296 838 de Outubro de 2001 se refere a uma composição anti-fungal, de aplicação tópica, para o tratamento e prevenção de infecção fungai em unhas humanas. Em particular, a patente US 6 296 838 descreve que extratos com efeitos sinérgicos contêm uma mistura de 10 a 15% de extrato de juglona obtido de casca de noz com de 20 a 30% de raízes moídas de Nardostachys jatamansi ou Vetivera zizanioides ou Catharanthus roseus, porque um extrato somente de juglona mostrou muito pouca eficiência mesmo no tratamento de longa duração e efeito tóxico a fungos.
Para obter dito extrato, as cascas de nozes foram separadas, lavadas com água e secadas com ar. Então foram moídas e foi executada uma extração de juglona com solventes escolhidos dentre acetona, álcool e butanol. O solvente foi removido do extrato e este foi resfriado para remover as ceras de modo que a juglona foi parcialmente fracionada. Os extratos isolados de nozes descritos no estado da técnica são baseados na extração de determinados ingredientes ativos com uma finalidade anti-fungal, anti-microbial ou antiviral, a partir de uma parte da árvore cujo ingrediente ativo é encontrado em grandes quantidades.
Há composições anti-fungais contendo extrato de juglona a partir de casca de noz ou composições com uma alta concentração de vitamina C obtidas a partir dos tecidos, folhas da nogueira, com um grande teor de vitamina C1 dentre algumas das mais conhecidas.
As composições compreendendo extratos isolados de nozes apresentam a desvantagem de terem que ser administradas imediatamente após o seu preparo, ditas composições tendo uma vida curta por causa da diminuição de sua efetividade com o tempo.
Portanto, por causa da baixa estabilidade dos extratos isolados de nozes, as composições que os contêm devem ser produzidas e administradas dentro de poucos dias a fim de prover uma efetividade adequada no tratamento.
Assim, ditas composições baseadas em extratos isolados de nozes têm uma aplicação limitada com o tempo, por causa da baixa estabilidade da juglona no extrato, e elas são exclusivamente do tipo anti-fungal, anti-microbial ou anti- viral.
Portanto, ainda não foi provido qualquer extrato feito somente de nozes que seja estável ao tempo e independente do momento de preparação. Adicionalmente, ainda não foi provida qualquer composição contendo dito extrato exibindo uma aplicação anti-fungal, anti-microbial e antiviral simultânea, cujas propriedades são mantidas estáveis com o tempo.
Um primeiro aspecto do presente invento é, portanto, o de prover um extrato isolado baseado em nozes, estável ao tempo e independente do momento em que foi preparado.
Um segundo aspecto do presente invento é o de prover um extrato isolado que seja simultaneamente efetivo no tratamento de fungos, bactérias e vírus.
Um terceiro aspecto do presente invento é o de prover um processo que permita obter um extrato isolado de nozes de acordo com o primeiro e o segundo aspectos do presente invento.
Um quarto aspecto do presente invento é o uso de um extrato de acordo com o primeiro aspecto do presente invento para a fabricação de um medicamento para o tratamento de doenças virais, fungais e bacterianas.
Um quinto aspecto do presente invento é o de prover uma composição compreendendo um extrato de acordo com o primeiro aspecto do presente invento para ser usado na fabricação de um medicamento para o tratamento de doenças virais, fungais e bacterianas.
No presente invento, entende-se por "frutos não maduros de nogueira" que ditas nozes estão em um estado de amadurecimento láctico-encerado. Em geral, dito estado de amadurecimento ocorre entre 10 de Junho e 15 de Setembro, mais aproximadamente de 10 de Julho e 10 de Agosto, embora ditas dadas possam variar um pouco de acordo com o tempo e o local onde o fruto está amadurecendo.
A fig. 1 mostra um fluxograma do processo de acordo com o presente invento, em que é executada a obtenção de um extrato de nozes com um tempo de extração menor que 10 min.
A fig. 2 se refere a uma representação gráfica do teor de juglona (%) em um extrato de nozes com relação ao tempo de sua preparação, como uma função do tempo usado durante a etapa de extração. A partir de dita fig. 2 pode ser visto que o teor de juglona foi mantido estável com o tempo somente quando o tempo de extração é menor que 10 min. (-·-).
Os inventores descobriram que o tempo de extração usado para a obtenção de um extrato de nozes é uma condição decisiva nas propriedades finais o extrato obtido.
Vantajosamente, o extrato isolado de nozes de acordo com o primeiro aspecto do presente invento exibe propriedades para uma aplicação anti- fungal, anti-microbial e antiviral simultânea que é estável ao tempo.
De acordo com os três primeiros aspectos do presente invento, é provido um extrato isolado de nozes que é caracterizado pelo fato de ser obtido a partir de um processo compreendendo:
i) coleta de frutos não maduros de nogueira como matéria-prima;
ii) preparação da matéria-prima para a extração;
iii) congelamento da matéria-prima preparada na etapa anterior;
iv) secagem;
v) extração num tempo menor que 10 minutos, em que dita etapa de extração compreende cortar em pedaços a massa obtida na etapa de secagem e adicionar um álcool numa relação de 1/2 a 1/5 peso/volume e executar uma extração num tempo menor que 10 minutos;
vi) filtração; e
vii) embalagem final.
Em particular, a preparação da matéria-prima para a extração (ii) compreende preferencialmente uma limpeza mecânica, uma lavagem com água corrente, uma lavagem com água destilada e uma secagem ao ar. Preferencialmente, a etapa de congelamento (iii) compreende manter os frutos da nogueira numa câmara frigorífica a uma temperatura compreendida entre -18 e -20°C durante de 70 a 170 horas, ainda mais preferencialmente durante cerca de 120 ± 5 horas.
Em particular, a etapa de secagem (iv) compreende, primeiro, descascar as cascas da noz congelada em camadas finas de 2 a 3 mm e, então, coloca-las em bandejas para deixá-las secar, preferencialmente sob o sol e então numa câmara de secagem a uma temperatura de 38°C ± 2°C até ser obtida uma umidade menor que 10%.
A etapa de extração (v) compreende quebrar a massa seca obtida, na etapa de secagem, em pequenos pedaços, e adicionar álcool etílico (96%) numa razão peso/volume de 1/2 a 1/5, preferencialmente de 1/3, e executar uma extração durante um tempo menor que 10 minutos, preferencialmente menor que 5 minutos, ainda mais preferencialmente menor que 2 minutos.
A etapa de filtração do extrato é executada preferencialmente num filtro de depuração primário e, então, num filtro bactericida de poros finos a uma pressão de 0,25 ± 0,005 MPa.
Também estão incluídas no escopo do presente invento aquelas modificações que um técnico da área pode executar nas etapas de (i) a (iv), (vi) e (vii), desde que não fujam ao conceito inventivo que é objeto do presente invento. Vide a fig. 1 como um diagrama não Iimitativo do invento do processo definido acima.
Os inventores do presente invento descobriram que o tempo de extração é crítico nas propriedades finais do extrato isolado de nozes. Acredita-se que quando o tempo de extração é aumentado, outros componentes são removidos da noz e que possivelmente interferem com a estabilidade e eficiência com o tempo do extrato obtido.
Surpreendentemente, os inventores do presente invento descobriram que o extrato isolado de nozes obtido de acordo com o primeiro aspecto do presente invento retém suas propriedades para uma aplicação simultânea anti-fungal, anti-microbial e antiviral, independentemente de ser estável ao tempo.
Portanto, o presente invento também provê um processo para obter um extrato isolado de nozes como definido acima de acordo com o primeiro aspecto do presente invento.
Os inventores do presente invento avaliaram a estabilidade da juglona como uma função do tempo usado durante a etapa de extração (v).
Na tabela 1 abaixo pode ser visto que quanto mais longo é o tempo de extração usado na etapa (v), menor é a estabilidade no tempo do ingrediente ativo juglona. TABELA 1
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A partir dos resultados mostrados na tabela 1, pode ser visto que o conteúdo de juglona no extrato final diminuiu quando o tempo de extração da etapa (v) foi aumentado, e também diminuiu a estabilidade do extrato de juglona com o tempo após sua preparação.
Surpreendentemente, o extrato de juglona obtido usando um tempo de extração menor que 10 min. foi mantido estável após sua preparação durante um tempo de até 24 meses e, portanto, sua eficiência não depende do tempo a partir de sua preparação, mas do tempo usado durante a extração, vide ensaio no. 1 e fig. 2.
Vantajosamente, com o extrato isolado de juglona de acordo com o primeiro aspecto do presente invento, é obtido um extrato com uma estabilidade de mais de dois anos, estabilidade substancialmente mais longa em comparação com os extratos de nozes descritos no estado da técnica de aproximadamente alguns dias.
O extrato isolado de nozes de acordo com o presente invento tem aplicação no tratamento de herpes, varicela, fungos na pele, unhas, etc., em geral no tratamento de doenças de pele.
A administração do extrato de acordo com o presente invento pode ser executada por aplicação tópica, intraperitoneal ou oral tais como, p.ex. forma líquida, cremes ou tabletes, embora outras formas de aplicação do extrato de acordo com o presente invento também estejam incluídas no seu escopo.
Os inventores do presente invento também estudaram a eficiência do estrato isolado de acordo com o primeiro aspecto do invento em bactérias, fungos e vírus dos ensaios de nos. 1 a 5 (Tabela 1). Vide a Tabela 2 abaixo. TABELA 2
<table>table see original document page 7</column></row><table>
(+) deprime o crescimento;
(-) não deprime o crescimento;
(+*) deprime a reprodução de vírus HSV-1 em culturas de células DR (sarcoma ósseo) e de fibroblastos musculocutâneos humanos;
(-*) não deprime a reprodução de vírus HSV-1 em culturas de células DR (sarcoma ósseo) e de fibroblastos musculocutâneos humanos.
A partir dos dados da tabela anterior, pode ser visto que quando o tempo de extração foi aumentado, o extrato perdeu eficiência com o tempo a partir do momento de sua produção.
Os resultados mostrados provam que o extrato isolado de nozes de acordo com o primeiro aspecto do presente invento retém sua eficiência ao longo do tempo em bactérias, fungos e vírus até 24 meses a partir de sua preparação e que dita eficiência depende do tempo usado durante a etapa de extração (ensaio no. 1). Portanto, de acordo com o quarto aspecto do presente invento, também é provido e isolado um extrato de nozes que é usado para a fabricação de um medicamento para o tratamento de doenças virais, fungais e bacterianas.
O presente invento também se refere a uma composição compreendendo um extrato de acordo com o primeiro aspecto do presente invento e ao seu uso para a fabricação de um medicamento para o tratamento de doenças virais, fungais e bacterianas.
A seguir, são incluídos alguns estudos de citotoxicidade provando que o extrato de acordo com o primeiro aspecto do presente invento é adequado para ser usado em humanos.
ESTUDOS DE TOXICIDADE GERAL.
A avaliação toxicológica do extrato isolado de nozes de acordo com o primeiro aspecto (a seguir, o extrato) foi executada em ratos e camundongos aos quais concentrações diferentes do extrato foram administradas intragastricamente. A administração intragástrica foi proposta a fim de obter um efeito sistêmico sobre o vírus da herpes, tanto no caso de infecção aguda como no caso de vetores virais. O extrato pode ser considerado, portanto, um remédio quimioterapêutico antiviral natural. Entretanto, a manifestação de suas propriedades tóxicas era esperada porque ele foi administrado por absorção sistêmica, que também foi confirmada num estudo sub-agudo com ratos e camundongos. Deve ser apontado, entretanto, que a freqüência de finais fatais, mesmo quando as doses máximas foram administradas intragastricamente, é tão baixa que é impossível estabelecer doses letais médias (LD50, etc.). O extrato não tem a propriedade de acumulação material nem um efeito mutagênico em células da medula óssea.
Sobre as propriedades tóxicas gerais, é necessário apontar o efeito no SNC e a ação inibitória do crescimento da massa corporal em bebês animais. A toxicidade relacionada aos órgãos parenquimatosos consiste, em particular, da deterioração das células parenquimatosas do fígado e da alteração da função excretora dos rins. A redução da massa do baço e das supra-renais parece refletir o estado de estresse como resultado de manipulações de longo prazo por 30 dias (vide tabela 1.1, etanol 5%).
Da mesma forma, foram estabelecidas as doses do extrato que causam desvios mínimos dos índices normais em ratos, e isto foi feito convencionalmente como a dose máxima tolerável administrando 0,5 ml_ de solução 0,5% por 30 dias. Em humanos, isto eqüivale a 250 a 500 ml_ de solução em dita concentração. Realmente, como é bem sabido, em condições clínicas são testados de 1/100 a 1/10 da dose tóxica mínima ou dose "inativa", o que representa de 2,5 a 5,0 mL de solução 0,5% por dia. Em conclusão, os resultados da avaliação toxicológica das soluções de extrato em concentrações diferentes aplicadas cutaneamente várias vezes mostraram que a preparação de uma dose de 0,2 mL de uma solução 5% não causa efeitos de intoxicação evidentes. Entretanto, histologicamente, certo grau de intensificação do processo de queratinização na epiderme é mostrado sem qualquer aumento das camadas das células epidérmicas e sem efeitos inflamatórios sobre a própria pele (a derme).
A solução de extrato 50% produz evidente hiperqueratose, secura e endurecimento das dobras cutâneas. Histologicamente, juntamente com a intensificação do processo de queratinização, também é produzido um aumento das camadas celulares na epiderme, embora neste caso não se tenha observado efeitos inflamatórios. Com esta dose não foram observados sinais de toxicidade sistêmica (por absorção).
No experimento de duas semanas de duração com camundongos, os animais receberam volumes cerca de 4 vezes maiores que as soluções nas mesmas concentrações (soluções 5 e 50%). A reação cutânea visual na forma de descamação e espessamento das dobras cutâneas, histologicamente confirmada, sem efeitos inflamatórios, já é mostrada ao usar o extrato 5%. Uma reação granulocitopoiética também é vista, mostrada na transformação do tipo "linfocitário", de hemopoiese, característico dos roedores, para o tipo "granulocitário". A preparação a uma concentração de 5% não produz qualquer alteração destrutiva ou inflamatória na membrana mucosa do segmento distai do reto. Nesta dose, nenhum sintoma de um efeito tóxico sistêmico geral foi observado. A aplicação na pele do extrato numa concentração extremamente alta (50%) é acompanhada por efeitos de toxicidade sistêmica. As propriedades características da preparação também são observadas, especificamente, a estimulação da queratinização e a granulocitopoiese (granulocitose) sem efeitos inflamatórios na pele e membrana mucosa.
Quando é simulada a absorção transdermal intensa do preparado, usando uma rota subcutânea de administração, o sinal mais característico do efeito sistêmico é a neurotoxicidade com prevalência do fenômeno de depressão do SNC.
Tomando como base a determinação das doses tóxicas médias e outras em camundongos (TD50 - 0,4 mL de solução a 17 ± 3,8%, TD16 - 0,4 mL de solução a 10%, TD84 - 0,4 mL de solução a 35% em animais), é tomada como uma dose não tóxica aproximada em condições de aplicação cutânea local em ratos a dose de 1,0 a 1,5 mL/kg de uma solução 5%.
As soluções do extrato numa concentração de 5 a 50% não têm propriedades irritantes locais nem sensibilizantes (alergênicas) quando são aplicadas cutaneamente.
ESTUDOS DE ATIVIDADE ANTIVIRAL.
O objetivo do presente estudo foi o de examinar o extrato isolado de nozes de acordo com o primeiro aspecto usado na fabricação de um preparado (a seguir, o extrato) a fim de provar a presença de atividade antiviral (anti- herpes) em culturas celulares. Como modelo experimental, foram usadas as seguintes células: linhagem celular contínua DR de sarcoma ósseo (obtida do laboratório de virologia do Centro Nacional da Geórgia de infecções especialmente perigosas) e cultura primária de fibroblastos humanos de origem musculocutânea (material abortivo, do Instituto de Medicina Obstétrica, Ginecológica e Perinatal do Ministério da Saúde da Geórgia). Material viral - vírus herpes simplex tipo I, obtido do museu do laboratório de virologia do Instituto de preparados virais do Ministério da Saúde da Federação Russa (Moscou).
A fim de executar o experimento, foi usado o método de avaliação cruzada, que inclui a análise simultânea de concentrações diferentes do extrato (de 1:5 a 1:80) e de diluições diferentes do vírus (de 1:10 a 1:10.000.000; tradicionalmente, isto é designado da seguinte forma: de -1,0 Ig a -7,0 Ig). Este método permite mostrar as menores nuances da interação entre ditos preparados e as doses, bem como de mostrar uma variante ótima de máxima proteção das células contra a infecção viral (Zdrodovski P.F., Sokolov M.I.; Rukovodstvo po Iaboratornoy diagnostike virusnikh i rikketsioznikh bolezney [Manual de diagnóstico analítico de doenças virais e por rickettsias], Meditsina, 1965, c396).
A análise dos resultados obtidos permitiu concluir de forma inequívoca que o extrato vegetal usado para a fabricação do preparado era capaz de produzir a inibição da reprodução do vírus herpes simplex em culturas de células DR (sarcoma ósseo) e fibroblastos musculocutâneos humanos. Este efeito foi mais intenso quando o extrato foi usado em uma diluição de 1:5 (o extrato puro não foi ensaiado intencionalmente levando em conta a possibilidade de um efeito citotóxico nas células). O método de avaliação cruzada do extrato e do vírus nas culturas celulares permitiu demonstrar o efeito protetor anti-herpes do extrato e encontrar algumas regularidades do curso da infecção nas células.
ESTUDOS DE ATIVIDADE ANTI-HERPES.
Em estudos in vitro, o extrato isolado de nozes de acordo com o primeiro aspecto (em seguida, o extrato) demonstrou ter propriedades protetoras contra o vírus herpes simplex (HSV) em culturas de fibroblastos humanos e sarcoma ósseo DR, de modo que foi considerado necessário estudar o efeito antiviral do extrato em camundongos brancos.
Para fazer isso, foi usado um modelo de infecção por herpes em camundongos brancos para estudar a mortalidade dos animais e o índice de reprodução do vírus. O estado do sistema imune do organismo foi avaliado em termos de atividade de produção de anticorpos, fagocitose e interferon. O efeito embriotóxico e mutagênico do vírus da herpes e o estado da proteção antioxidante em fêmeas prenhas de camundongos também foram analisados. Todos estes parâmetros foram estudados nos camundongos infectados tratados com o extrato.
Em conclusão, os estudos demonstraram convincentemente que o extrato poderia ser utilizado com sucesso para neutralizar seletivamente o efeito imunodepressor do vírus da herpes. Pode-se argumentar sobre os mecanismos diferentes das propriedades do extrato que foram indicados, mas os mais aceitáveis são os seguintes: na presença do vírus da herpes, é gerado um desequilíbrio hormonal no organismo, desenvolve-se uma hipoxia geral e celular e os processos destrutivos levam a uma intoxicação. Todos estes fenômenos são originados de uma imunopatologia existente ou causados por eles mesmos. Em outras palavras, na presença do vírus da herpes, pelo menos todos os ditos quatro fatores são produzidos: desequilíbrio hormonal, hipoxia, intoxicação e imunopatologia, com efeitos mutuamente agravantes.
Um dos mecanismos do efeito protetor do extrato é sua propriedade antioxidante, que favorece o restabelecimento da respiração em nível intracelular (incluindo os imunócitos). Acredita-se que o extrato produza estes efeitos por meio das substâncias fisiológicas ativas contidas nele (antibióticos, juglona e flavonóides; micro-elementos; complexo de vitaminas C, Ε, PP), que favorece a intensificação da atividade funcional das células imunocompetentes.
Portanto, o extrato pode ser classificado sem qualquer dúvida dentre os remédios naturais ativos que podem ser usados eficientemente na prevenção e no tratamento de infecções virais e bacterianas, de doenças piogênicas e inflamatórias, bem como de outros estados patológicos que requerem uma melhoria dos processos metabólicos e adaptativos.

Claims (11)

1. "Método para obter um extrato isolado de nozes", caracterizado pelo fato de compreender: i) coleta de frutos não maduros de nogueira como matéria-prima; ii) preparação da matéria-prima para a extração; iii) congelamento da matéria-prima preparada na etapa anterior; iv) secagem; v) extração num tempo menor que 10 minutos, em que dita etapa de extração compreende cortar em pedaços a massa obtida na etapa de secagem e adicionar um álcool numa relação de 1/2 a 1/5 peso/volume e executar uma extração num tempo menor que 10 minutos; vi) filtração; e vii) embalagem final.
2. "Método", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a preparação da matéria prima para a extração (ii) compreende uma limpeza mecânica, uma lavagem com água e secagem ao ar.
3. "Método", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a etapa de congelamento (iii) compreende manter as nozes numa câmara frigorífica numa temperatura compreendida entre -18 e -20°C durante de 70 a 170 horas.
4. "Método", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a etapa de secagem (iv) compreende primeiro descascar as cascas da noz congelada em camadas finas de 2 a 3 mm, e então seca-las até obter uma umidade menor que 10%.
5. "Método", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que dito álcool é álcool etílico (96%).
6. "Método", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que o álcool está numa razão 1/3 peso/volume.
7. "Método", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que o tempo de extração é menor que 5 minutos.
8. "Método", de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato que o tempo de extração é menor que 2 minutos.
9. "Método", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a etapa de filtração do extrato é executada preferencialmente num filtro de depuração primário e, então, num filtro bactericida de poros finos.
10. "Composição compreendendo um extrato isolado", o extrato sendo obtido de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de ser usada na produção de um medicamento para o tratamento de doenças bacterianas, fungais e virais.
11. "Uso de um extrato isolado", obtido de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de um medicamento para tratar simultaneamente fungos, bactérias e vírus.
BRPI0711510-5A 2006-06-02 2007-05-29 Extrato isolado de nozes, processo para a sua obtenção e seu uso BRPI0711510A2 (pt)

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