BR102012019610A2 - composiÇço a base de um extrato vegetal para o tratamento de formas inflamatàrias cutÂneas em particular psorÍase - Google Patents

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Abstract

COMPOSIÇçO A BASE DE UM EXTRATO VEGETAL PARA O TRATAMENTO DE FORMAS INFLAMATàRIAS CUTÂNEAS EM PARTICULAR PSORÍASE. A presente invenção refere-se, em um aspecto, a uma composição compreendendo um extrato de planta de acelga em uma quantidade biologicamente ativa e um excipiente ou veículo fisiologicamente aceitável. A composição de invenção encontra aplicação no tratamento dermatológico ou cosmético de afecções da pele de base inflamatória como vermelhidão ou lesões psoriásicas.

Description

COMPOSIÇÃO A BASE DE UM EXTRATO VEGETAL PARA O TRATAMENTO DE FORMAS INFLAMATÓRIAS CUTÂNEAS EM
PARTICULAR PSORÍ ASE CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a uma composição a base de um extrato vegetal para o tratamento de formas inflamatórias cutâneas em particular psoríase.
A presente invenção se coloca no setor dos produtos de uso fitoterapêutico e/ou cosmético.
Especificamente a presente invenção refere-se a uma composição contendo
componentes biologicamente ativos de origem vegetal que encontra aplicação no tratamento tópico da psoríase e dos estados inflamatórios da pele.
ESTADO DA TÉCNICA
A psoríase é uma patologia inflamatória da pele, geralmente crônica e
freqüentemente reincidente, que atinge cerca de 1-2% da população mundial.
A psoríase atinge em igual medida homens e mulheres, embora existam subtipos da patologia nos quais ocorre uma prevalência de um dos sexos.
Em áreas da pele afetadas pela psoríase se verifica um desenvolvimento 20 excessivamente rápido dos queratinócitos que não conseguem finalizar seu padrão de maturação e diferenciação e formar o estrato córneo maduro da pele. A psoríase se manifesta, portanto com pápulas ou placas eritematosas de coloração vermelha bem delimitadas, recobertas de escamas secas e esbranquiçadas ou prateadas, algumas vezes associadas com prurido e queimação. As lesões são de várias dimensões e a severidade 25 pode variar de poucos pontos de descamação de tipo casposa a dermatose generalizada com artrite (artrite psoriásica), esfoliações e erupções debilitantes. Quando a patologia progride pode incluir também o aparecimento de lesões do tipo pústula.
As lesões psoriásicas podem atingir todo o corpo, no entanto mais freqüentemente são localizadas nos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e nas zonas umbilicais e sacrais.
As lesões psoriásicas apresentam a nível histológico como zonas de hiperproliferação, com um “tumover” epidérmico acelerado de cerca de 10 vezes em relação à pele normal, com uma maturação incompleta dos queratinócitos e manutenção dos núcleos estrato córneo (paraqueratose), com neovascularização tortuosa, aumento do fluxo sanguíneo, exsudação de proteína e vasos linfáticos imaturos.
A etiologia da psoríase não é ainda conhecida, no entanto os dados disponíveis parecem indicar que se trata de uma doença com origem polifatorial, geneticamente, clinicamente e histologicamente heterogênea.
Existem evidências da implicação de fatores genéticos na doença, uma vez que a incidência da psoríase é aumentada em indivíduos com HLA-CW6 e HLA-DR7, mesmo que a penetração dos genes pareça um pouco baixa e sua expressão irregular.
Por outro lado, existem evidências de que a desregulação do sistema imunológico célulo-mediato (linfócitos T) e da resposta epidérmica a certos estímulos desempenha um papel fundamental na gênese e na manutenção deste distúrbio. Em particular parece que existem vários fatores que desencadeiam a desregulação dos linfócitos T.
Acredita-se também, que existem fatores de risco que podem predispor ao desenvolvimento da patologia.
Desta forma, existem algumas condições que, embora não sendo classificados com fatores de risco, podem desencadear a psoríase em indivíduos que são considerados predispostos; tais condições são então definidas como fatores desencadeantes.
Uma característica típica, ainda que não exclusiva, da psoríase é, desta forma, constituída do dito fenômeno de Koebner que consiste no aparecimento de lesões dermatológicas nos pontos onde é verificado um trauma do tipo físico, por exemplo, um arranhão, uma queimadura uma cicatriz, etc.
A terapia para a psoríase é geralmente do tipo local, enquanto que a terapia sistêmica é reservada às formas mais graves, com elevada extensão corpórea.
A terapia sistêmica inclui fototerapia com UVB, ou com UVA e
fotoquimioterapia com psoralenos ou terapia PUVA. Em certos casos podem ser administrados também corticosteróides, retinóides, ou ciclosporina A.
A terapia local da psoríase prevê a aplicação local de preparações tópicas contendo substâncias emolientes como vaselina, ou a base de substâncias antiinflamatórias como as cortisonas, agentes redutores como alcatrão, ditranol, ou di agentes queratoiítiGos ^omo o ácida salicílico £/ou .a uréia ou, .ainda* análogos da vitamina D. As terapias disponíveis, entretanto não forneceram até hoje uma resposta satisfatória para a doença, levando à remissão completa dos sintomas da doença apenas em um percentual reduzido dos casos.
Por outro lado, na terapia local os princípios farmacologicamente mais ativos farmacologicamente como as cortisonas, os análogos da vitamina D, são aplicados sobre uma zona ampla da cútis lesionada, em que as funções de proteção/barreira da pele estão comprometidas, se verifica a absorção sistêmica destes fármacos com o aparecimento de efeitos secundários que podem ser também significativamente nos casos em que as zonas tratadas são particularmente extensas.
Desta forma, no estado atual é sentida a exigência de se dispor de novas preparações capazes de fornecer um grau mais elevado de remissão da doença e das lesões cutâneas, sem representar um aumento dos efeitos secundários.
Um dos aspectos principais da presente invenção consiste assim no provimento de uma composição para o tratamento da psoríase ou dos estados inflamatórios da cútis, que tenha origem vegetal e assim seja quase sem efeitos colaterais quando aplicada sobre a pele lesionada, ou administrada por via oral.
SUMÁRIO
A presente invenção se baseia na descoberta de que estratos vegetais da acelga, uma planta herbácea da família das Chenopodiaceae, contendo um ou mais componentes biologicamente ativos que encontram aplicações no tratamento de doenças inflamatórias da pele em particular se relacionadas à psoríase.
De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, é provida uma composição compreendendo um estrato vegetal de acelga em uma quantidade cosmeticamente e/ou farmaceuticamente ativa para uso no tratamento ou profilaxia de doenças cutâneas de base inflamatória da pele ou da psoríase e/ou de lesões cutâneas a esta associadas.
A planta da acelga utilizável no âmbito da invenção é uma planta herbácea amplamente difundida nas zonas temperadas, com folhas de coloração verde brilhante de grandes dimensões e com hastes de coloração branca, vermelha ou amarela, segundo a variedade.
Especificamente, a planta de acelga utilizada no âmbito da invenção é da ordem das Caryophyllales, pertencente à família das Chenopodiaceae, do gênero Beta, Espécie: B. vulgaris, sub-espécie, em particular variedade cicla (Beta Cicla). A acelga é também identificada pelos seguintes nomes comuns, em inglês: Swiss chard, silverbeet, perpetuai spinach, spinach beet, crab beet, bright lights, seakale beet e mangold.
Em algumas realizações, a composição compreendendo o estrato da planta de acelga encontra aplicação no tratamento da psoríase, de suas manifestações cutâneas e na sintomatologia das dermatites em particular de base imuno-genética como, por exemplo, o Lichen ruber planus.
Em algumas realizações, a composição da invenção compreende um componente biologicamente ativo no tratamento da psoríase de estrato de acelga e um veículo fisiologicamente aceitável.
De acordo com um segundo aspecto da invenção, é provido um método para o tratamento da psoríase e/ou das inflamações da cútis compreendendo a administração de uma composição a base de um estrato da planta de acelga em uma região do corpo necessitando de tratamento.
Segundo outros aspectos, a invenção engloba o tratamento das doenças ou manifestações cutâneas resultando em estados irritados da pele, em particular da psoríase.
De acordo com um terceiro aspecto da invenção, é provida uma composição cosmética para aplicação cutânea que compreende uma quantidade cosmeticamente ativa de um ou mais componentes biologicamente ativos de estratos de planta de acelga e vim veículo cosmeticamente aceitável.
Pelos termos manifestações ou afecções cutâneas irritantes da pele se entende os estados de irritação da pele como vermelhidão, esfoliação excessiva, hiperpigmentação ou hiperqueratinização da cútis em particular relativas à psoríase.
Em algumas realizações, o veículo cosmeticamente aceitável da composição da invenção é um excipiente, ou diluente adequado para a formulação cosmética.
A Requerente descobriu que colocando em contato uma matriz vegetal de planta de acelga com um solvente adequado, o solvente é enriquecido com um ou mais
manifestações cutâneas e em geral os estados inflamatórios ou a vermelhidão da pele.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A presente invenção é, desta forma, direcionada para o uso de um extrato vegetal de planta de acelga come agente no tratamento da psoríase e se estendendo ao seu uso no tratamento das afecções ou manifestações dermatológicas associadas à psoríase e/ou aos estados inflamatórios da pele.
Os métodos da presente invenção fornecem um tratamento eficaz da psoríase e
de suas manifestações cutâneas a um baixo custo, graças também ao amplo desenvolvimento do cultivo da planta de acelga. Além disto, os métodos de tratamento e as composições da invenção utilizam componentes de origem vegetal que são biologicamente ativos e seguros quando da administração por via oral ou local.
Em algumas realizações, a composição compreendendo o extrato vegetal de
planta de acelga é administrada a um mamífero, tipicamente um ser humano. Em algumas realizações, a composição é administrada via oral. Em outras realizações, a composição é aplicada na pele necessitando de tal tratamento.
Em algumas realizações, a composição è um dispositivo médico, ou em uma forma farmacêutica medicinal para uso tópico.
Segundo algumas realizações, o extrato vegetal é derivado das raízes, folhas, frutos ou flores da planta de acelga ou de duas ou mais destas partes da planta. Em algumas realizações, o extrato vegetal é derivado da parte aérea da planta de acelga. Este tipo de extrato revelou ser particularmente eficaz na aplicação segundo a invenção. Segundo algumas realizações, o extrato vegetal é extraído da planta de acelga
utilizando-se um solvente fisiologicamente aceitável ou comestível.
Pelo termo “comestível” se quer significar um solvente fisiologicamente aceitável que possa ser assimilado pelo corpo humano.
Um solvente adequado para a obtenção do extrato vegetal é um líquido fisiologicamente aceitável e/ou comestível em que os componentes biologicamente ativos no tratamento de inflamações da pele são solúveis e que não provoquem alterações que os prive de atividade.
Em algumas realizações, o solvente é hidrofílico e é escolhido de água, etanol ou uma mistura destes. Em realizações alternativas, o solvente é lipofílico e tipicamente compreende uma gordura tal como óleo vegetal, por exemplo, óleo de oliva, milho,
solvente não comestível, em particular retirável por evaporação, como, por exemplo, metanol, um éter, por exemplo, etílico, dimetílico. Em algumas realizações, a composição compreende um extrato aquoso da planta de acelga.
Em algumas realizações, o extrato vegetal da planta de acelga e/ou a composição que o contém, de acordo com a presente invenção é não ozonizado.
Em algumas realizações, o extrato vegetal da planta de acelga apresenta um pH
acima de 6,6 e em algumas realizações, o pH é substancialmente neutro ou levemente básico, por exemplo, no intervalo de 7 a 8.
Em algumas realizações, a composição da invenção apresenta um acima de 6,6, tipicamente básico ou levemente alcalino, por exemplo, entre 7 e 8. Em algumas realizações o pH entre 7 e 8 é obtido sem a adição de agentes de tamponamento ou outros agentes que regulam o pH da composição.
Em algumas realizações, as composições da invenção apresentam um conteúdo de extrato vegetal de acelga acima de 10% p/p, por exemplo, de 10 a 80% em peso, tipicamente de 15 a 70% em peso.
Para a obtenção do extrato vegetal da planta de acelga podem ser utilizadas
técnicas de extração sólido-líquido adequadas para a separação/extração dos tecidos vegetais da planta de acelga de um ou mais componentes biologicamente ativos no tratamento de doenças inflamatórias da pele, em particular afecções cutâneas associadas à psoríase.
Em algumas realizações, a extração de um ou mais componentes
biologicamente ativos é realizada por maceração de uma parte ou matriz vegetal de acelga em um solvente adequado.
De acordo com algumas realizações, uma parte ou matriz vegetal de planta de acelga é imersa em um solvente adequado por um tempo adequado para enriquecer o solvente em um ou mais componentes biologicamente ativos. Nesta condição a extração em solvente dos componentes biologicamente ativos presentes nos tecidos vegetais da planta ocorre por difusão e osmose.
Tipicamente na maceração da matriz da planta de acelga é realizada por contato com um solvente por um tempo variável para se obter a extração de uma quantidade eficaz do componente biologicamente ativo. Em algumas realizações, o tempo de maceração pode variar entre-1-0 e 72 horas.
O extrato vegetal pode ser utilizado tal qual para se fazer compressas úmidas sobre as zonas do corpo afetadas pela psoríase, ou pode ser utilizado na formulação de composições farmacêuticas ou cosméticas para o tratamento da psoríase o de estados inflamatórios da pele.
Tipicamente, o extrato pode ser fluido, mole ou seco. Por exemplo, no extrato fluido, 1 ml de extrato contém componentes biologicamente ativos solúveis em 1 g do ativo vegetal, no extrato mole o solvente é evaporado parcialmente em particular até que o extrato não molhe o papel de filtro, no extrato seco, o solvente é evaporado quase que completamente de maneira a se obter um pó.
Em algumas realizações, a extração é realizada utilizando-se uma proporção em peso de solvente e matriz vegetal compreendida entre 1:10 e 10:1.
Em algumas realizações, a extração do componente biologicamente ativo da
matriz vegetal de acelga é realizada utilizando-se um solvente oleoso como líquido de extração.
Em algumas realizações, se realiza uma extração dupla em fase hidrofílica e lipofílica da matriz de acelga. Segundo estas realizações, se realiza uma extração com 15 um solvente hidrofílico, tipicamente água, para extrair os componentes ativos hidrofílicos da matriz vegetal de acelga e posteriormente uma extração com solvente lipofílico, tipicamente um óleo vegetal, para extrair os componentes ativos lipofílicos da matriz vegetal de acelga. A ordem das extrações hidrofílica/lipofílica pode ser invertida.
Em algumas realizações, o extrato vegetal é obtido por meio das fases de:
i) maceração de uma matriz vegetal de planta de acelga em um solvente de
base aquosa para a extração dos componentes biologicamente ativos hidrossolúveis,
ii) maceração da matriz vegetal de planta de acelga em um solvente de base gordurosa ou oleosa para a extração dos componentes biologicamente ativos lipossolúveis,
iii) combinação do extrato da fase (i) com o extrato da fase (ii).
Em algumas realizações as fases (i) e (ii) são realizadas na mesma matriz vegetal. Nestas realizações, a ordem das fases de extração (i) e (ii) podem ser invertidas.
Em algumas realizações, o extrato aquoso é combinado com o extrato oleoso para se obter formulações adequadas para os usos farmacêuticos ou cosméticos.
Em algumas realizações, as composições da invenção contêm uma mistura dos
Por exemplo, o extrato aquoso pode ser combinado com o extrato oleoso em uma proporção de 10:1 a 1:5 em peso. Em algumas realizações, na formulação das composições para aplicação tópica na forma de creme ou gel, são utilizados agentes gelificantes e/ou modificadores reológicos convencionais na técnica farmacêutica ou cosmética.
Em algumas realizações, o extrato combinado aquoso e oleoso é utilizado para a obtenção de um xampu detergente para o tratamento do couro cabeludo, pela adição de um ou mais tensoativos convencionais.
Métodos adicionais para a obtenção do extrato vegetal são bem conhecidos dos especialistas na técnica e incluem qualquer método utilizado no setor de extrações de materiais vegetais. Estes incluem, mas não se limitam a, extração por solvente, digestão, 10 infusão, espremedura, decocção, percolação, extração contra-corrente, soxhlet, extração com gás supercrítico, ultra-som, ASE™ (Accelerated Solvent Extraction da Dionex, EUA).
Em algumas realizações, o termo “composição compreendendo um extrato da planta de acelga” se estende a uma composição compreendendo um análogo, precursor, metabólito, derivado, uma versão sintética, ou um sal ativo do componente biologicamente ativo do extrato de acelga que mantém a mesma atividade.
Em algumas realizações, o componente biologicamente ativo compreende um leucotrieno ou um aminoácido ou peptídeo contendo L-prolina.
Em algumas realizações o leucotrieno é selecionado de ácido 9,12,15- Octadecatrienóico, ácido 11,14,17-Eicosa-trienóico e seus ésteres em particular de metil e suas misturas.
Em algumas realizações o aminoácido ou peptídeo é L-Prolina, éster 5-oxo
metil.
Em algumas realizações, a composição da invenção compreende um veículo, diluente ou excipiente fisiologicamente ou farmaceuticamente aceitável. Este veículo, diluente ou excipiente fisiologicamente ou farmaceuticamente e/ou cosmeticamente aceitável pode ser escolhido com base na via de administração pretendida para a composição farmacêutica resultante.
Em algumas realizações, a via de administração da composição da invenção é a local. Formulações adequadas na forma sólida para a administração local seja para usos
outras realizações a formulação para a administração local é na forma líquida ou semifluida incluindo loções, géis, xampu em suspensão, emulsões. No caso das formulações em forma fluida ou semi-fluida, o extrato pode ser diluído em um veículo na forma liquida fisiologicamente aceitável tal como água, álcool, soluções hidro-alcoólicas ou em glicerina ou misturas com outros líquidos adequados para aplicação local.
Em algumas realizações, as composições da invenção podem compreender excipientes comumente utilizados na formulação de preparações cosméticas ou farmacêuticas para uso local, tais como conservantes, agentes bactericidas estabilizantes, emulsificantes, tampões, umectantes, corantes e outros excipientes comumente utilizados na técnica de preparações cosméticas/farmacêuticas.
Em uma realização, a formulação para aplicação local é na forma de emulsões contendo o extrato veiculado em um excipiente adequado.
A título de exemplo, excipientes adequados são os derivados de celulose como hidroximetilcelulose, hidroxi-propilmetilcelulose, metilcelulose, hidroxipropilcelulose, hidroxietilcelulose, carboxietilcelulose, etilidroxietil-celulose, celulose acetato butirato, celulose acetato ftalato, e suas misturas.
Exemplos adicionais de excipientes adequados são os polímeros pertencentes à família das lactamas como pirrolidona e seus derivados, por exemplo, polivinilpirrolidona, polivinilpolipirrolidona e suas misturas, os sais inorgânicos como de cálcio ou dicálcio fosfato, lubrificantes tais como, por exemplo, estearato de magnésio, triacilgliceróis e suas misturas.
Em algumas realizações, a composição para aplicação tópica compreende um excipiente do tipo hidroximetil-celulose e/ou sepigel 305, e/ou gelificantes com HLB adequados para as formulações e substâncias.
Segundo outras realizações, a via de administração da composição é oral. Para a administração por via oral, o extrato vegetal é formulado em uma composição farmacêutica ou fitoterapêutica adequada. As composições para a administração oral podem ser na forma sólida ou líquida. Composições típicas na forma sólida compreendem comprimidos, cápsulas, pós, grânulos, pílulas, soluções, emulsões, suspensões, xaropes e formas de liberação controlada destas.
Os comprimidos geralmente compreendem um veículo ou excipiente adequado Tipicamente, na composição da invenção os componentes biologicamente ativos estão presentes em quantidades variáveis, por exemplo, entre 0,0001% em peso e 10% em peso, tipicamente entre 00,1 e 5% em peso.
A quantidade administrada e a freqüência de administração da composição dependerão da natureza e da gravidade das afecções e das lesões da pele a ser tratada.
Em algumas realizações, o extrato vegetal de acelga é administrado em uma concentração de 0,1 a 100 mg/ml. Estes níveis de concentração do extrato vegetal de acelga demonstraram ser adequados para se obter uma atividade sobre a psoríase ou suas manifestações dermatológicas ou dermatite.
La presente invenção será agora descrita com referência aos exemplos a seguir que são fornecidos com fim meramente ilustrativo e não devem ser encarados como limitativos da presente invenção.
EXEMPLOS
Exemplo 1:
Método de extração
A matriz vegetal fresca (acelga em toda a parte aérea e raiz) a 1 kg é limpa e imersa em I Kg de água deionizada e levada à ebulição.
Na ebulição, a matriz vegetal (acelga) é picada por meio de um moinho de lâminas rotativas, e deixada em extração por pelo menos 15 minutos, depois é resfriada e filtrada.
O filtrado é conservado com a adição de uma mistura de conservantes antimicrobianos adequados para a formulação cosmética, como, por exemplo, uma mistura de nipagine (para-hidroxibenzoato) e conservado em recipientes de aço inoxidável.
A matriz vegetal privada da água de extração, é secada em ar forçado e sucessivamente imersa em uma proporção de 1:0,5 em óleo vegetal (por exemplo, óleo de milho, óleo de amêndoas, ou mistura de óleos vegetais).
A extração oleosa continua por 10 dias (em fase padrão), ou 3 horas pela utilização de maceradores para oleolitas em pressão reduzida.
aço inoxidável e posteriormente embalada em frascos adequados. Exemplo 2
Método alternativo de extração
A matriz vegetal fresca (acelga em toda a parte aérea e radicular) com 2 Kg colhida recentemente, é limpa e imersa em I Kg de água deionizada e levada à ebulição.
Na ebulição, a matriz vegetal (acelga) é picada por meio de um moinho de
lâminas rotativas, e deixada em extração por pelo menos 15 minutos, posteriormente é resfriada e filtrada.
O filtrado é preservado com a adição de uma mistura de conservantes antimicrobianos clássicos para formulações cosméticas, tais como nipagine (para
hidroxibenzoato) e conservado em recipientes de aço inoxidável.
A matriz vegetal privada de água de extração, é secada em ar forçado e sucessivamente imersa em uma proporção de 1:1 em óleo vegetal (óleo de milho, óleo de amêndoas, ou misturas de óleos vegetais).
A extração oleosa continua por 10 dias (em fase padrão), ou 3 horas pela
utilizado de maceradores para oleolitas em pressão reduzida.
Ao final da extração a oleolita de acelga obtida é conservada em recipientes de aço inoxidável e posteriormente embalada em frascos especiais.
Exemplo 3
Provas clínicas da atividade do extrato de acelga sobre a psoríase
Dezoito indivíduos voluntários apresentando psoríase (15 indivíduos do gênero masculino, 3 indivíduos do gênero feminino), um indivíduo voluntário do gênero masculino com psoríase e Lichen ruber planus e um indivíduo do gênero feminino com dermatite atópica foram tratados cotidianamente com o extrato hidrofílico ou com o extrato lipofílico ou com uma formulação contendo um dos extratos ou ambos.
Todos os voluntários por toda a duração do tratamento descrito acima não fizeram uso de qualquer tratamento farmacológico, cosmético com ervas.
Os voluntários apresentavam lesões típicas das dermatites em diversas zonas corpóreas tais como cotovelos, joelhos, genitália, planta dos pés e palma das mãos, a zona lombo-sacral, couro cabeludo.
das manifestações cutâneas típicas da psoríase (pápulas e placas eritematosas, descamações, artrite psoriásica e prurido, se presentes). Exemplo 4
0 extrato obtido no exemplo 1 foi analisado mediante cromatografía gasosa para se verificar o conteúdo dos componentes com atividade biológica.
Os componentes principais do extrato resultantes da cromatografía gasosa de massa são ilustrados a seguir em ordem crescente do número de átomos de carbono.
8 Átomos de carbono Octano, 2,4,6-trimetilOctano, 4-metilXO Átomos de carbono 1,10-Decanodiol 4-Decino
Ácido decanedióico, éster didecil
11 Átomos de carbono n-undecano-1,11 -diol
12 Átomos de carbono
1-Dodecino 4-Decino
1,2-Epoxi-1 -vinilciclododeceno
14 Átomos de carbono Tetradecano
Ácido tetradecanóico
1 -Tetradecanol
15 Átomos de carbono Ácido pentadecanóico
Ácido pentadecanóico, éster etílico Pentadecano, 2-metil
16 Átomos de carbono Ácido hexadecanóico
Ácido hexadecanóico, éster etílico
2-Hexadecen-1 -ol, 3,7,11,15-tetrâmero Hexadecano, 1,1 -dimetoxi Hexadecano, 2-metilHexadecano 2-Hexadecen-1 -ol, 3,7,11,15-tetrametil
17 Átomos de carbono Heptadecano Heptadecano, 2-metil
I -Heptadecanol
1,6-Heptadieno, 2,5,5-trimetil
18 Átomos de carbono I-Octadeeanol
Ácido 9,12,15-octadecatrienóico, met Misto
Éter bis-(3,5,5-trimetilhexil)
Biciclo[4.3.0]nonano, 2-metilen-,
Ácido 11,14.17-eicosatrienóico, met 3,8-Dioxatriciclor5,l,0.0(2,4)]oct Fenol
4H-Piran-4-ona, 2,3-dihidro-3,5-dihidroxi-6-metil 2,4,5-trimetil-l ,3-dioxolano Propano, 1-isotiocianato1-Azabieielo[2.2.2]octano, 4-etil Éster metüico de L-prolina. 5-oxo
Áeido 3,3-epoximetano-6-(3'-isopropenilciclopropen-l ’-il Ácido 1,2-benzenodicarboxílico, bis(2-metilpropil)
Exemplo 5
Composição a base de extrato de acelga na forma de creme gel
EXTRATO AQUOSO DE A. 60 HIDROXIETILCELULOSE 2 SEPIGEL 305 3 SORBATO DE POTÁSSIO 0,20 BENZOATO DE SÓDIO 0,15 QLEQIJIAJQE A W VIT.E 1 ÁGUA DEPURADA Q.B. A 100 Exemplo 6
Composição a base de extrato de acelga na forma de xampu EXTRATO AQUOSO DE A. 60 TWEEN 80 20
LAURETH SULFATO DE SÓDIO 5 OLEOLITA DE A. 5
HIDROXIETILCELULOSE 3 BENZOATO DE SÓDIO 0,15
SORBATO DE POTÁSSIO 0,20 Água DEP Q.B. A 100
Exemplo 7
Composição a base de extrato de acelga na forma de detergente para o corpo EXTRATO AQUOSO DE A. 55 TWEEN 80 25
LAURETH SULFATO DE SÓDIO 8 OLEOLITA DE A. 5
HIDROXIETILCELULOSE 4 BENZOATO DE SÓDIO 0,15
SORBATO DE POTÁSSIO 0,20 ÁGUA DEP Q.B. A 100

Claims (10)

1. Composição caracterizada pelo fato de compreender um extrato vegetal de planta de acelga e uum veículo fisiologicamente aceitável para uso no tratamento da psoríase e/ou das afecções cutâneas de base inflamatória.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do extrato vegetal de planta de acelga compreender um derivado de leucotrieno e/ou um aminoácido contendo L-prolina.
3. Composição de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato do dito derivado de leucotrieno ser selecionado de ácido 9,12,15-Octadecatrienóico, ácido 11,14,17-Eicosatrienóico e seus ésteres e do dito aminoácido contendo L-prolina ser o éster 5-oxo-metil de L-Prolina,
4. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizada pelo fato do extrato vegetal de planta de acelga ser obtido por maceração de uma matriz vegetal de planta de acelga em um ou mais solventes fisiologicamente aceitáveis, preferivelmente a base de água e/ou de matéria graxa, preferivelmente um óleo vegetal.
5. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-4, caracterizada pelo fato de compreender um extrato de planta de acelga obtido da extração de uma matriz de acelga dos componentes biologicamente ativos hidrossolúveis mediante um solvente a base de água e dos componentes biologicamente ativos lipossolúveis mediante um solvente a base de gordura e combinação dos componentes biologicamente ativos hidrossolúveis e lipossolúveis.
6. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-6, caracterizada pelo fato de ser para a administração oral ou tópica.
7. Composição para a administração tópica de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de compreender um extrato de planta de acelga em uma quantidade eficaz e pelo menos vim veículo ou excipiente fisiologicamente aceitável e de estar em uma forma selecionada de creme, emulsão, pomada, xampu, loção.
8. Composição cosmética para aplicação tópica caracterizada pelo fato de compreender um extrato vegetal de planta de acelga e um veículo ou excipiente cosmeticamente aceitável.
9. Composição cosmética de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de estar na forma de suspensão ou de emulsão de base aquosa, preferivelmente compreendendo um excipiente a base de um derivado de celulose e/ou sepigel, e/ou gelificantes com HLB.
10. Método para o tratamento de psoríase e/ou de inflamações cutâneas, caracterizado pelo fato de compreender a aplicação local de uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo um extrato da planta de acelga e um excipiente fisiologicamente aceitável em uma região do corpo necessitando de tratamento.
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