BRPI0710533A2

BRPI0710533A2 - vidraça laminada

Info

Publication number: BRPI0710533A2
Application number: BRPI0710533-9A
Authority: BR
Inventors: Michael Robert Greenall; Ashley Carl Torr; Jonathan Peter Voss
Original assignee: Pilkington Group Ltd; Pilkington Automotive Ltd
Priority date: 2006-04-20
Filing date: 2007-04-20
Publication date: 2011-08-16
Also published as: KR20080109855A; EP2013014A1; JP2009534557A; WO2007122429A1; US20090279004A1; GB0607746D0; CN101454156A; CN101454156B

Abstract

VIDRAçA LAMINADA. é divulgada uma vidraça laminada compreendendo duas facetas de vidro tendo uma estrutura da camada intermediária laminada entre elas. A estrutura da camada intermediária compreende uma primeira folha de material da camada intermediária emoldurando uma película de cristal liquido incorporada no seu interior. De preferência, o material da camada intermediária não contém plastificantes, ou contém um plastificante que não se difunde no interior da estrutura da película de cristal líquido. Além disso, o material da camada intermediária resiste, de preferência, à migração de componentes móveis da película de cristal líquido.

Description

VIDRAÇA LAMINADA

A presente invenção se refere a um método parafabricar uma vidraça laminada, de modo particular, a ummétodo para fabricar uma vidraça contendo uma película funcional.

Nos anos recentes, vidraças tendo alguma forma defuncionalidade adicional se tornaram cada vez maispopulares e procuradas. De modo característico,funcionalidade adicional é fornecida pelo uso de pelo menosuma faceta de vidro revestido ou pintado dentro de umaestrutura de vidraça laminada, para fornecer propriedadesrefletoras de calor ou UV. Porém, funcionalidade adicionaltambém pode ser fornecida pela inclusão de uma película oudispositivo funcional dentro de uma estrutura de vidraça laminada. Tais películas ou dispositivos podem incluirdispositivos luminosos, tais como LEDs (diodos emissores deluz) ou películas comutáveis, tais como SPDs (dispositivosde partículas em suspensão) ou LCDs (cristais líquidos).

Um uso particular de películas de LCD é em luzes de teto, onde pode ser desejável fornecer um método paracontrolar a quantidade de luz penetrando pela vidraça. Porexemplo, na WO 02/072408, uma película de LCD pode serusada em uma estrutura de teto de vidraça laminada, em umestado transparente ou não-transparente. No estado não- transparente, a película de LCD reduz a transmissão de luzatravés do teto para o interior do veiculo, e pode impedira fragmentação do vidro no teto, caso esse quebre. 0 LCD éformado através de uma película de cristal líquido aderidaao lado inferior da faceta interna do vidro. Uma facetaadicional de vidro é então prevista., para proteger apelícula de cristal líquido.

Porém, ao invés de proporcionar uma facetaadicional de vidro para proteger a película de LCD, queacrescenta peso e custo a uma vidraça de teto, é preferívelincluir a película de LCD dentro da estrutura de vidraçalaminada, como toda, ou parte da camada intermediária. Acamada intermediária usada nessas construções é tipicamenteuma camada intermediária de PVB (butiral polivinílico). Afim de proteger a película de LCD dentro da camadaintermediária, é preferível que as bordas da película nãoatinjam as bordas do vidro. É conhecido o uso de um projetode "moldura", onde três camadas de material da camadaintermediária, ao invés de uma camada usual, são usadaspara laminar a película de LCD dentro de uma vidraça. Umacamada central, de cerca da mesma espessura que a películade LCD, é cortada, de modo que a película possa serassentada dentro de uma moldura da camada intermediária. Apelícula e moldura da camada intermediária são entãoassentadas entre duas outras camadas intermediárias, elaminadas entre duas facetas de vidro.Fazendo parte do processo de laminação, apelícula de LCD, camadas intermediárias e facetas de vidropodem ser autoclavadas, e submetidas à pressão emtemperatura elevada. Porém, quando camadas intermediáriasde PVB são usadas, a região marginal da película de LCD setorna danificada durante o processo de autoclavagem. A fig.1 mostra uma vista em planta esquemática de uma vidraça 1,tendo uma película de LCD 2 laminada no seu interior. Umaregião marginal transparente 3, que é inteiramente uniformena largura, surgiu em torno da margem da película de LCD 2.O tamanho da região transparente aumenta com a temperaturae duração de autoclavagem, e não é reversível. A linhapontilhada na fig. 1 ilustra a construção de "moldura", eilustra a posição da margem real da película de LCD 2.

De maneira clara, a presença de uma região deborda dentro da película de LCD é inaceitável a partir deum ponto de vista do controle de qualidade, já que elaafeta a aparência visual da vidraça. Assim, existe anecessidade de uma vidraça laminada, que permita a inclusãode uma película de LCD dentro de uma vidraça laminada, queminimize ou impeça a degradação da película a qualquermomento durante a fabricação da vidraça.

A presente invenção objetiva resolver essesproblemas, pela provisão de uma vidraça laminada,compreendendo primeira e segunda facetas de vidro tendo umaestrutura da camada intermediária laminada entre elas, aestrutura da camada intermediária compreendendo umaprimeira folha de um material da camada intermediáriaemoldurando uma película de cristal líquido incorporada noseu interior, onde os componentes do material da camadaintermediária não contêm um plastificante, ou contêm umplastificante, que não migra para dentro da película decristal líquido.

De preferência, o material da camadaintermediária também resiste à migração de componentesmóveis da película de cristal líquido para dentro domaterial da camada intermediária.

A presente invenção ainda apresenta urna vidraçalaminada compreendendo primeira e segunda facetas de vidrotendo uma estrutura da camada intermediária laminada entreelas, a estrutura da camada intermediária compreendendo umaprimeira folha de um material da camada intermediáriaemoldurando uma película de cristal líquido incorporada noseu interior, onde o material da camada intermediáriaresiste à migração de componentes móveis da película decristal líquido para dentro do material da camadaintermediária.

De preferência, os componentes de material dacamada intermediária não contêm um plastificante, ou contêmum plastificante, que não migra para dentro da película decristal liquido.

Foi apreciado que o comportamento da migração eda solução do plastificante e de outros componentes móveisda camada intermediária a partir de materiais da camadaintermediária, tal como PVB7 para dentro de películas deLCD, e componentes de película de LCD dentro da camadaintermediária de PVB é pelo menos parcialmente responsávelpela região de borda transparente observada em vidraçaslaminadas contendo películas de LCD. Através da provisão deuma estrutura» onde a película de LCD esteja em contato comum material contendo pouco ou nenhum plastificante, ou umplastificante que não migre para dentro da película de LCD,os danos observados podem ser reduzidos, ou até eliminados.

De preferência, a primeira folha de material dacamada intermediária é laminada entre uma segunda e umaterceira folha de um material da camada intermediária, cadaqual em contato e coextensiva com uma das primeira esegunda facetas de vidro, a película de cristal líquidoestando em contato com pelo menos uma folha de material dacamada intermediária.

De preferência, os componentes de material dacamada intermediária compreendem um plastificante que nãomigra para dentro da película de cristal líquido. Maispreferivelmente, os componentes móveis de material dacamada intermediária não contêm um plastificante.Pelo menos uma das primeira, segunda e terceirafolhas de material da camada intermediária pode ser umadentre copolimero de acetato de vinil etileno, poliuretano,policarbonato, cloreto de polivinila, ou um copolimero deetileno e ácido metacrílico.

A estrutura laminada pode compreender uma quartafolha de material da camada intermediária e uma camada debarreira, a camada de barreira estando entre as primeira eterceira folhas de material da camada intermediária, ou asterceira e quarta folhas de material da camadaintermediária. A camada de barreira é, de preferência,tereftalato de polietileno. A quarta folha de material dacamada intermediária pode ser colorida e/ou terpropriedades acústicas.

De modo alternativo, a película de cristallíquido pode compreender um substrato colorido.

De modo alternativo, a vidraça laminada podeainda compreender um substrato de tereftalato depolietileno tendo um revestimento para controle solarrefletivo a calor e uma quinta folha de um material dacamada intermediária, interposta entre a quarta folha dematerial da camada intermediária e a segunda faceta devidro.

Pelo menos uma folha de material da camadaintermediária pode ter propriedades de controle solar.De preferência, a vidraça laminada aindacompreende pelo menos um dentre revestimento para controlesolar, refletivo a calor, baixa emissividade, hidrofóbicoou hidrofílico.

Δ vidraça laminada pode compreender uma terceirafaceta de vidro, separada da segunda faceta de vidro por umvão livre.

De preferência, a espessura da primeira folha dematerial da camada intermediária é da mesma grandeza que aespessura da película de cristal líquido.

A presente invenção será agora descrita somentepor meio de exemplo, e com referência aos desenhos anexos,onde:

a fig. 1, conforme acima referida, é uma vista emplanta esquemática de uma vidraça laminada tendo umapelícula de LCD laminada no seu interior;

a fig. 2 é uma seção transversal esquemáticamostrando a construção de uma vidraça laminada tendo umapelícula de LCD laminada no seu interior;

a fig. 3 é um gráfico mostrando a progressão daregião de borda em função do tempo;

a fig. 4 é uma seção transversal esquemáticamostrando a construção de uma vidraça laminada tendo umapelícula de LCD laminada no seu interior, mostrando umsegundo modelo de moldura;

a fig. 5, é uma vista em planta esquemática deuma vidraça laminada tendo uma película de LCD laminada noseu interior, mostrando um segundo modelo de moldura;

a fig. 6 é uma vista de seção transversalesquemática de uma outra vidraça laminada, de acordo com apresente invenção;

a fig. 7 é uma vista de seção transversalesquemática de uma outra vidraça laminada, de acordo com apresente invenção; e

a fig. 8 é uma vista de seção transversalesquemática de uma estrutura de dupla vidraça incluindo umapelícula de LCD, de acordo com a presente invenção.

Foi apreciado que existem dois mecanismosexercendo influência sobre a formação da região de bordatransparente dentro da película de cristal líquido (LCD)numa vidraça laminada. Através da determinação dessesmecanismos, foi possível desenvolver uma vidraça laminada,onde a presença da região de borda transparente dentro dapelícula de LCD é minimizada. Materiais da camadaintermediária de PVB geralmente contêm uma grandequantidade de plastificante, o que determina a rigidez eflexibilidade da camada intermediária, bem como influencianas propriedades de adesão e de resistência mecânica. Ambosos mecanismos abaixo descritos são afetados pelocomportamento do plastificante dentro da camadaintermediária de PVB.

Um primeiro mecanismo, através do qual a regiãotransparente pode ser formada, é a migração das moléculasde cristal líquido para fora da película de LCD e paradentro das regiões de camada intermediária vizinhas. Se asmoléculas de cristal líquido forem móveis em temperaturaselevadas, elas podem se difundir para fora da película epara dentro da matriz polimérica do material da camadaintermediária. Um efeito desses é observável, quando apermeabilidade das moléculas de cristal líquido no materialpolimérico da camada intermediária for alta o suficiente. Apresença de certos tipos de plastificante dentro da camadaintermediária pode ajudar a dissolver as moléculas decristal líquido, elevando a taxa de difusão para fora dapelícula de cristal líquido. Outros componentes de materialda camada intermediária, tais como aditivos pararesistência UV (luz ultravioleta), podem também migrar paradentro da película de LCD.

Um segundo mecanismo, através do qual a regiãotransparente pode ser formada, é por migração doplastificante de dentro da camada intermediária de PVB parao interior da película de LCD. Se o plastificante penetrarna borda da película, ele se difunde dentro da matriz deLCD. Após a ocorrência da difusão dentro da matriz de LCD,a taxa de difusão das moléculas de cristal liquido parafora da película de LCD, e para dentro da matriz poliméricada camada intermediária de PVB, pode aumentar.

A presença de plastificante dentro do material dacamada intermediária é, assim, um fator importante nacriação da região de borda transparente dentro da películade LCD. Através do uso de materiais da camada intermediáriacom baixo teor de plastificante, ou isentos deplastificante, ou o uso de plastificante que não sedifundem dentro da película, a região de borda transparentepode ser reduzida em tamanho, ou até eliminada, dependendodo efeito de outros componentes da camada intermediária.Materiais da camada intermediária adequados incluem, masnão são limitados a, EVA (um copolímero de acetato de viniletileno), PVC (cloreto de polivinila), PU (poliuretano), PC(policarbonato) e copolímeros de etileno/ ácidometacrílico. Se uma camada intermediária contendo poucoplastificante for usada, de preferência a quantidade deplastificante nela contida é inferior àquela de PVBautomotivo padrão.

A fim de comparar os efeitos dos materiais decamada intermediária sem plastificante com uma camadaintermediária de PVB contendo plastificante, dois grupos deamostra foram preparados, um deles com uma estrutura dacamada intermediária de PVB, e o outro com uma estrutura dacamada intermediária de EVA. A camada intermediária de PVBusada foi uma camada intermediária R'ZN-12, fornecida pelaSekisui Chemical Co. Ltd., e a camada intermediária de EVAusada foi uma camada intermediária de EN, também fornecidapela Sekisui Chemical Co. Ltd.. A fig. 2 é uma seçãotransversal esquemática mostrando a construção de umavidraça tendo uma película de LCD laminada no seu interior.A vidraça 2 possui uma película de LCD 2 laminada dentro deuma estrutura da camada intermediária 6, que é em silaminada entre duas facetas de vidro 7a, 7b. A estruturalaminada 6 compreende três camadas de material da camadaintermediária 8a, 8b, 8c. A primeira camada intermediária8a possui uma região cortada no centro, onde a película deLCD se assenta, de forma que a primeira camadaintermediária 8a forme uma "moldura". De preferência, aespessura da película de LCD 2 é da mesma grandeza que aterceira camada intermediária 8a, a primeira camadaintermediária 8a é laminada entre as segunda e terceiracamadas intermediárias 8a, 8b, que são coextensivas com asfacetas de vidro 7a, 7b.

Amostras foram preparadas da seguinte maneira. Emprimeiro lugar, os conectores foram preparados. Aspelículas de LCD usadas nas amostras eram películas de LCDde polímero dispersado. Películas de LCD adequadas sãofornecidas através da marca comercial UMU pela NSG SumitomoFudosam Mta Twin Buidirig, West Wing, 5-27, Mita 3-Chome,Minato-ku, Tóquio, 108-6321 Japão. Cada película vem comdois conectores de barramento pré-aplicados em uma borda.Conectores elétricos foram unidos aos barramentos pré-aplicados por soldagem, para permitir que energia fossealimentada à película.

Em segundo lugar, após a soldagem ser concluída,as amostras foram assentadas para laminação. Três folhas dematerial da camada intermediária (0,76 mm, 0,38 mm e 0,76mm de espessura, respectivamente, para a camadaintermediária de PVB, e 0,40 mm, 0,40 mm e 0,4 0 mm,respectivamente, para a camada intermediária de EVA) foramcolocadas entre as duas facetas de vidro a serem usadaspara formar a amostra, e ajustadas ao tamanho externo dasfacetas de vidro. A película de LCD foi então usada como umgabarito para marcar ura furo na folha de material da camadaintermediária com 0,38 mm/ 0,40 mm de espessura, e um cortede furo com cerca de 1 - 2 mm de sobremedida da marca. Issoforma a "moldura", na qual a película de LCD é assentada.As folhas de material da camada intermediária e da películade LCD foram então colocadas sobre o vidro, para criar aestrutura mostrada na fig. 2.

Em terceiro lugar, as amostras foram laminadas.Cada amostra foi embalada a vácuo e colocada em um forno a105° C durante 40 minutos a 1 bar. Após o ciclo delaminação ter sido concluído, ambas as amostras foram entãoaquecidas em temperatura elevada à pressão atmosféricadurante vários períodos de tempo, a fim de determinar aextensão em que uma região de borda transparente aparecessesob condições extremas. Após esse aquecimento ter sidoconcluído, as amostras foram visualmente inspecionadas. ATabela 1 abaixo mostra a largura das regiões de bordatransparente observadas para cada grupo de amostras:

<table>table see original document page 14</column></row><table>

Tabela 1: largura da região de borda transparente observada

A região de borda transparente nas amostras deEVA foi constatada ser efetivamente estática, embora elaaparecesse logo no início do ciclo e aquecimento, enquantoque a largura de borda do PVB aumentou com a elevação datemperatura. A borda no material de EVA, porém, pareceu seformar através da difusão do material LCD para dentro domaterial de EVA, em oposição aos componentes móveis doplastificante se difundindo para dentro da película de LCD.

Porém, esses resultados indicam que os mecanismos acimadiscutidos, embora não sendo o todo o motivo para aaparência da região de borda transparente, sãopossivelmente dominantes na sua formação.A fim de determinar como a região da bordas secomportou ao longo das escalas de tempo mais longas, outrasamostras compreendendo camadas intermediárias de PVB e EVAforam feitas., e as larguras de borda medidas ao longo de600 horas. As amostras compreendendo camadas intermediáriasde PVB foram preparadas, conforme acima descrito, enquantoque aquelas contendo camadas intermediárias de EVA forampreparadas, usando material da camada intermediária EVA-SAFE, fornecido pela Bridgestone Corporation, e autoclavadoa 125°C a 1 bar por 2 horas.

A fig. 3 é um gráfico mostrando a progressão daregião de borda em função do tempo, para amostras mantidasa 90°C em umidade ambiente. As amostras de PVB apresentamuma região de borda imediatamente após a laminação,enquanto que uma pequena borda só é vista nas amostras deEVA após 10 horas. Em ambos os casos, a taxa, com que aborda cresce, diminui em função do tempo, com o tamanho daregião de borda da EVA se tornando constante após 300horas. Porém, o tamanho da região de borda nas amostras dePVB continua a aumentar, mesmo após 500 horas, e apresentapoucos indícios de se tornar constante.

Assim, de preferência, o material da camadaintermediária escolhido deve ter componentes, que nãocontenham um plastificante, ou que contenham umplastificante, que não migre para dentro da película decristal liquido. De modo alternativo, ou adicional, omaterial da camada intermediária também deve resistir àmigração dos componentes móveis da película de cristallíquido para dentro do material da camada intermediária.

Quando uma vidraça, de acordo com a presenteinvenção, é usada como uma vidraça automotiva, tal como umaluz de teto, lanterna lateral ou lanterna traseira, édesejável ter-se a capacidade de controlar a coloração davidraça.. Uma maneira, como isso pode ser feito, é usar pelomenos uma faceta de vidro que é pintada, por exemplo, tendouma LT (transmissão luminosa), quando medida usandoIluminante A CIE, inferior a 87% a 2,1 mm. De modoparticular, vidros, como aqueles conhecidos como GALAXSEE™e SUNDYM™, fornecidos pela Pilkington Group Limited, podemser usados. De preferência, as facetas de vidro usadas sãorecozidas ou semi-temperadas antes da laminação.

Um método alternativo, quando pelo menos umafaceta de vidro transparente (tendo urna LT superior a 88%,medida usando-se Iluminante A CIR') é usada, é incluir pelomenos uma camada de um material da camada intermediáriapintado, tal como PVB, na estrutura laminada onde apelícula de LCD é assentada. Porém, como acima discutido,qualquer plastificante dentro do PVB pode afetar aestrutura e aparência da película de LCD. A fim de evitarisso, é desejável remover qualquer contato entre a borda dapelícula de LCD e a camada intermediária de PVB. Isso podeser feito de diversas maneiras, por exemplo, pelo uso decamadas intermediárias de EVA coloridas.

De modo alternativo, cor pode ser adicionada (pormeio de um corante, por exemplo) às camadas intermediáriasde PET, que formam os substratos da película de LCD 5. Aquantidade de coloração usada pode variar desde um baixonível de tinta, para ocultar qualquer cor diferente debranco da película de LCD 5, quando não em uso, a intensapintura para fornecer certo controle térmico e/ou óticopara a vidraça.

De modo alternativo, uma camada intermediária dePVB colorida pode ser incluída por meio de uma segundaconstrução de "moldura". A fig. 4 é uma seção transversalesquemática da estrutura de uma vidraça 9 tendo uma segundaconstrução de "moldura". Uma estrutura da camadaintermediária 10 é laminada entre duas facetas de vidro11a, 11b. A estrutura da camada intermediária 10 compreende4 camadas: uma camada superior 12a, formada de um PVBcolorido, que é coextensiva com a faceta de vidro superior11a, uma segunda camada de moldura 12b, formada de ummaterial sem plastificante, ou com pouco plastificante, talcomo PET, uma primeira camada de moldura 12c contendo apelícula de LCD, e uma camada inferior lld, formada de ummaterial sem plastificante, ou com pouco plastificante, ecoextensiva com a faceta inferior de vidro 11b. A segundacamada de moldura 12b impede que a borda da película de LCDentre em contato com a camada intermediária de PVBcolorida, evitando assim a degradação da película de LCD 5.

A camada intermediária de PVB colorida 12a pode fazercontato com a película de LCD 5 em uma região central, paraassegurar a adesão dentro da estrutura da camadaintermediária 10.

A fig. 5 é uma vista em planta esquemática de umavidraça tendo uma primeira camada de moldura 12c(representada por uma linha pontilhada) contendo umapelícula de LCD 5 mostrando a segunda camada de moldura 12bse sobrepondo à primeira camada de moldura 12c. Barramentos13a, 13b e conectores elétricos 14a, 14b são previstos parapermitir que a amostra seja conectada a uma fonte deenergia.

Para que uma vidraça seja incluída era um veículo,por exemplo, como uma luz de teto, os barramentos econectores elétricos entre a película de LCD e o chicote defiação do veículo podem ser ocultados por uma banda deobscurecimento. Essa é uma banda de tinta cerâmica preta,queimada, em torno da borda da faceta superior de vidro,que atua para cobrir o adesivo fixando a vidraça dentro deum veículo, e conexões elétricas. A finalidade da banda édupla. A primeira delas é estética, e a segunda é evitardanos de adesivo ou outros componentes através da exposiçãoUV. A banda de obscurecimento também pode ocultar as bordasda película de LCD.

Quando um material da camada intermediária de EVAcolorido é usado na construção da vidraça, ou um substratode PET colorido usado na fabricação da película de LCD, ummaterial da camada intermediária de PVB transparente tendopropriedades acústicas podem ser usado. De modoalternativo, ura material da camada intermediária de PVBacústico colorido pode ser usado.

A fig. 6 é uma vista de seção transversalesquemática de uma vidraça 15 compreendendo uma estruturada camada intermediária com cinco camadas 16 laminada entreduas facetas de vidro 17a, 17b. De preferência, a facetasuperior de vidro 17 a é transparente e é dotada de umrevestimento para controle solar, refletivo ao calor, nasua superfície interna. A faceta inferior de vidro 17b podeser transparente ou pintada. A estrutura da camadaintermediária 16 compreende uma primeira camadaintermediária 18, uma segunda camada intermediária 19,tendo uma película de LCD 20 a ela incorporada, umaterceira camada intermediária 21, um substrato de PET 22 euma quarta camada intermediária 23. De preferência, asprimeira 18, segunda 19 e terceira 21 camadasintermediárias são formadas de EVA ou outro material dacamada Intermediária adequado, conforme acima discutido. Aquarta camada intermediária é, de preferência, uma camadaintermediária de PVB pintada. Além disso, a camadaintermediária de PVB pode ter propriedades para controletérmico/ acústico ou solar. Através do uso de uma estruturada camada intermediária com cinco camadas, uma barreira éfornecida entre a película de LCD 19 e uma camadaintermediária de PVB, removendo quaisquer problemas devidoà migração do componente de camada intermediária.

Pode ser desejável, como uma alternativa ao usode um vidro revestido, fornecer controle solar para usar ummaterial da camada intermediária que forneça um grau decontrole solar. Por exemplo, aditivos, como pigmentos ousistemas de nanopartículas incluindo LaBô ou ITO (oxido deíndio estanho), são conhecidos para uso com camadasintermediárias de PVB, e podem ser usados em uma camadaintermediária de EVA na estrutura de vidraça laminada dapresente invenção.

Contudo, ao invés de usar uma camadaintermediária para controle solar ou prever um revestimentosobre uma das facetas de vidro, pode ser desejável incluirum revestimento refletivo solar, de modo particular, deprata com duas camadas, sobre um substrato de PET incluídodentro de uma estrutura da camada intermediária em umavidraça laminada. A fig. 7 é uma vista de seção transversalesquernática de outra vidraça laminada, de acordo com apresente invenção, e apresenta uma vidraça 24 compreendendouma camada intermediária com sete camadas 25, laminadaentre duas facetas de vidro 2 6a, 26b. De preferência, afaceta superior de vidro 26a é transparente, embora afaceta inferior de vidro 26b possa ser transparente oupintada. A estrutura da camada intermediária 25 compreendeuma primeira camada intermediária 27., uma segunda camadaintermediária 28, tendo uma película de LCD 2 9 a elaincorporada, uma terceira camada intermediária 30, umprimeiro substrato de PET 31, uma quarta camadaintermediária 32, um segundo substrato de PET 33, tendo umrevestimento para controle solar com dupla camada de prata,e uma quinta camada intermediária 34. De preferência, aquarta camada intermediária 32 é uma camada intermediáriade PVB pintada, e a quinta camada intermediária 34 é um PVBtransparente, ou outro material da camada intermediáriaadequado. Através do uso de um substrato de PET revestidopara fornecer controle solar e uma camada intermediária dePVB pintada, é possível produzir urna vidraça com controlede cores, sem precisar usar vidros intensamente pintados.

De modo particular, construções de vidraçapreferidas utilizam somente camadas intermediárias de EVA.Essas camadas intermediárias podem ser combinadas com umrevestimento sobre qualquer faceta de vidro, ou com umsubstrato de PET revestido para fornecer controle solarapropriado.

De preferência, quando um material da camadaintermediária pintado é usado, ele tem sua cor combinadacom um vidro pintado, tal como GALAXSEE™ e SUNDYM™,fornecidos pela Pilkington Group Limited, ou um vidro azul,cinza ou verde.

Revestimentos funcionais adequados para uso comtal construção de vidraças, quando usada como uma luz deteto, incluem revestimentos de baixa emissividade,revestimentos condutores e revestimentos para controlesolar. Um revestimento de abaixa emissividade é umrevestimento, o qual, quando aplicado a vidro floattransparente com 3 mm de espessura, resulta em um vidrorevestido tendo uma emissividade na faixa de 0,05 a 0,45, ovalor real sendo medido de acordo com a EN 12898 (uma normapublicada da Associação Européia dos Fabricantes de VidroPlano). Revestimentos rígidos possuem geralmenteemissividades entre 0,15 e 0,2, enquanto que revestimentosfora de linha possuem geralmente emissividades de 0,05 a0,1. De modo comparativo, vidro float não revestido com 3mm de espessura possui uma emissividade de 0,89.

Um revestimento rígido (ou pirolítico) de baixaemissividade pode compreender uma única camada de um óxidometálico, de preferência um óxido transparente,eletricamente condutivo. Óxidos de metais, como estanho,zinco, índio, tungstênio e molibdênio, podem estarpresentes na camada de óxido metálico. De modocaracterístico, o revestimento compreende um dopanteadicional, tal como flúor, cloro, antimônio, estanho,alumínio, tântalo, nióbio, índio ou gálio, por exemplo,óxido de estanho dopado com flúor, ou óxido de índio dopadocom estanho, pode ser usado. Tais revestimentos sãogeralmente previstos com uma camada inferior, tal comosilício ou oxinitreto de silício. A camada inferior atuacomo uma barreira para controlar a migração de íons demetal alcalino a partir do vidro e/ou para suprimir coresde reflexão iridescentes causadas por variações naespessura da camada de baixa emissividade.

Revestimentos de baixa emissividade fora de linha(tipicamente jateados) compreendem tipicamente uma pilha derevestimentos de camadas múltiplas, normalmente incluindopelo menos uma camada metálica, ou camada composta de metaleletricamente condutivo, e uma camada dielétrica. Prata,ouro, cobre, níquel ou cromo podem ser usados para a camadametálica, enquanto que óxido de índio, óxido de antimônioou semelhantes podem ser usados para o compostoeletricamente condutivo. Pilhas de camadas múltiplastípicas compreendem uma ou duas camadas de prata depositadaentre camadas de um dielétrico, tal como um óxido desilício, alumínio, titânio, vanádio, estanho, ou zinco.Camadas individuais desses revestimentos possuem umaespessura típica de décimos de nanômetros. Revestimentos debaixa emissividade podem ser previstos sobre qualquersuperfície das facetas superior e inferior de vidro naestrutura de vidraça laminada, dependendo da combinação decamadas intermediárias usadas e do desempenho térmicodesejado.

Revestimentos para controle solar típicoscompreendem camadas de oxido de estanho ou prata, econtrolam a quantidade de calor absorvido através do vidrorevestido. Revestimentos com controle solar e baixaemissividade podem ser também eletricamente condutivos, eassim não apenas fornecer funcionalidade ao vivo em termosde emissividade e transmissão térmica, mas podem formar umsubstrato eletricamente condutivo para montar dispositivoseletricamente condutivos, tais como LEDs, sensores ecâmaras.

Um revestimento com controle solar, refletivo aocalor, por exemplo, um revestimento com duas camadas deprata, pode ser também usado. De modo característico, ocalor solar refletido por esses revestimentos é superior a23%, medido de acordo com a ISO 9050 :E (2003) , massa de arigual a 1,5. Revestimentos metálicos refletivos ao calortambém podem ser eletricamente condutivos e são de modoparticular úteis, se a faceta externa do vidro for de vidrotransparente. Tais revestimentos são tipicamente fornecidossobre o lado interno de uma faceta externa de vidrotransparente.

De modo alternativo, a película de LCD pode serincluída dentro de uma estrutura de vidraça dupla. A fig. 8é uma vista lateral esquemática de uma estrutura de vidraçadupla 35 incluindo uma LCD. A estrutura de vidraça dupla 35compreende qualquer uma das estruturas de vidraça laminadaacima descritas, geralmente representadas pelo número dereferência 36 na fig. 8, em combinação com uma facetasuperior adicional de vidro 37, e separada da estrutura devidraça por um vão livre 38. A faceta superior adicional devidro 37 é temperada e, de preferência, pintada, porexemplo, uma tinta escura, tal como aquela vendida comoGALAXSEE™, fornecida pela Pilkington Group Limited.

A vantagem de usar uma estrutura incluindo umrevestimento refletivo ao calor (quer sobre uma faceta devidro, quer sobre uma camada intermediária separada) ou umaestrutura de dupla vidraça incluindo um vão livre é que aquantidade de calor absorvida pela película de LCD pode serreduzida. Como a migração de plastificante e de outroscomponentes do material da camada intermediária é umprocesso de difusão, qualquer calor adicional absorvidopela película de LCD irá aumentar o tamanho da região deborda transparente. Esse é um problema especifico paravidraças, que deverão ser usadas como luzes de teto emveículos, onde a película de LCD pode ser danificada nolocal.

Assimf a presente invenção apresenta uma vidraça,que é comutável para alterar a quantidade de luz penetrandoem um veículo através da vidraça. Além disso, imagens podemser projetadas sobre a vidraça, quando a LCD estiver em umestado opaco.

Outras modalidades da invenção, dentro do escopodas reivindicações apensas, tornar-se-ão óbvias para aspessoas versadas na técnica.

Claims

1. VIDRAÇA LAMINADA, CARACTERIZADA pelo fato decompreender primeira e segunda facetas de vidro tendó umaestrutura da camada intermediária laminada entre elas, aestrutura da camada intermediária compreendendo umaprimeira folha de ura material da camada intermediáriaemoldurando uma película de cristal líquido incorporada noseu interior, onde os componentes do material da camadaintermediária não contêm um plastificante, ou contêm umplastificante, que não migra para dentro da película decristal líquido.

2. Vidraça Iaminada7 de acordo com areivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato do material dacamada intermediária também resistir à migração decomponentes móveis da película de cristal líquido paradentro do material da camada intermediária,.

3. VIDRAÇA LAMINADA, CARACTERIZADA pelo fato decompreender primeira e segunda facetas de vidro tendo umaestrutura da camada intermediária laminada entre elas, aestrutura da camada intermediária compreendendo umaprimeira folha de ura material da camada intermediáriaemoldurando uma película de cristal líquido incorporada noseu interior, onde o material da camada intermediáriaresiste à migração de componentes móveis da película decristal líquido para dentro do material da camadaintermediária.

4. Vidraça laminada, de acordo com areivindicação 3, CARACTERIZADA pelo fato dos componentes dematerial da camada intermediária não conterem umplastificante, ou conterem um plastificante, que não migrapara dentro da película de cristal liquido.

5. Vidraça laminada, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADA pelo fato daprimeira folha de material da camada intermediária serlaminada entre uma segunda e uma terceira folha de uramaterial da camada intermediária, cada qual em contato ecoextensiva com uma das primeira e segunda facetas devidro, a película de cristal líquido estando em contato compelo menos uma folha de material da camada intermediária.

6. Vidraça laminada, de acordo com areivindicação 5, CARACTERIZADA pelo fato de pelo menos umadas primeira, segunda e terceira folhas de material dacamada intermediária ser uma dentre copolímero de acetatode vinil etileno, poliuretano, policarbonato, cloreto depolivinila, ou um copolímero de etileno e ácidometacrílico.

7. Vidraça laminada, de acordo com qualquer umadas reivindicações 5 e 6, CARACTERIZADA pelo fato de aindacompreender uma quarta folha de material da camadaintermediária e uma camada de barreira, a camada debarreira estando entre as primeira e terceira folhas dematerial da camada intermediária, ou as terceira e quartafolhas de material da camada intermediária.

8. Vidraça laminada, de acordo com qualquer umadas reivindicações 7, CARACTERIZADA pelo fato da camada debarreira ser tereftalato de polietileno

9. Vidraça laminada, de acordo com qualquer umadas reivindicações 7 e 8, CARACTERIZADA pelo fato da quartafolha de material da camada intermediária ser butiralpolivinilico.

10. Vidraça laminada, de acordo com qualquer umadas reivindicações 7 e 8, CARACTERIZADA pelo fato da quartafolha de material da camada intermediária ser colorida e/oupossuir propriedades acústicas.

11. Vidraça laminada, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 10, CARACTERIZADA pelo fato dapelícula de cristal líquido compreender um substratocolorido.

12. Vidraça laminada, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 11, CARACTERIZADA pelo fato de aindacompreender um substrato de tereftalato de polietilenotendo um revestimento para controle solar refletivo a calore uma quinta folha de um material da camada intermediária,interposta entre a quarta folha de material da camadaintermediária e a segunda faceta de vidro.

13. Vidraça laminada, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 12, CARACTERIZADA pelo fato de pelomenos uma folha de material da camada intermediária possuirpropriedades de controle solar.

14. Vidraça laminada, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 13, CARACTERIZADA pelo fato de aindacompreender pelo menos um dentre revestimento para controlesolar, refletivo a calor, baixa emissividade, hidrofóbicoou hidrofílico.

15. Vidraça laminada, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 14, CARACTERIZADA pelo fato de aindacompreender uma terceira faceta de vidro, separada dasegunda faceta de vidro por um vão livre.

16. Vidraça laminada, de acordo com qualquer umadas reivindicações 5 a 15, CARACTERIZADA pelo fato daespessura da primeira folha de material da camadaintermediária ser da mesma que a espessura da película decristal líquido.

17. VIDRAÇA LAMINADA, CARACTERIZADA pelo fato deser substancialmente como aqui descrita, e com referênciaàs figs. 2 a 7 dos desenhos anexos.