BRPI0703756B1 - Válvula de desligamento para controle da velocidade de fluxo de bomba de combustível para motor a combustão interna - Google Patents

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BRPI0703756B1
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Sandra Ranaldo
Pasquale Dragone
Andrea Cobianchi
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Magneti Marelli Powertrain S.P.A.
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Abstract

válvula de desligamento para controle da velocidade de fluxo de bomba de combustível para motor a combustão interna. válvula de desligamento (21) da velocidade de fluxo de bomba de combustível (6) para motor a combustão interna; em que a válvula de desligamento (21) é equipada com: corpo cilíndrico tubular (25), que é fechado no topo, exibe assento cilíndrico (26), cuja parte inferior desempenha a função de cano de combustível e compreende uma série de orifícios radiais (27) para permitir a introdução de combustível no assento cilíndrico (26); placa inferior (28), que é disposta no corpo cilíndrico tubular (25) e abaixo dos orifícios radiais (27) e possui orifício centra! que define abertura de saída (24) do combustível e impulsionador cilíndrico (29), que é acoplado à placa inferior (28) e é móvel entre posição aberta, na qual a abertura de saída (24) encontra-se em comunicação com os orifícios radiais (27), e posição fechada, na qual a abertura de saída (24) é isolada dos orifícios radiais (27).

Description

(54) Título: VÁLVULA DE DESLIGAMENTO PARA CONTROLE DA VELOCIDADE DE FLUXO DE BOMBA DE COMBUSTÍVEL PARA MOTOR A COMBUSTÃO INTERNA (51) Int.CI.: F02M 59/36; F02M 59/20 (30) Prioridade Unionista: 04/09/2006 EP 06425612.6 (73) Titular(es): MAGNETI MARELLI POWERTRAIN S.P.A.
(72) Inventor(es): SANDRA RANALDO; PASQUALE DRAGONE; ANDRÉA COBIANCHI (85) Data do Início da Fase Nacional: 04/09/2007
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Válvula de desligamento para controle da velocidade de fluxo de bomba de combustível para motor a combustão Interna.
A presente invenção refere-se à válvula de desligamento para controle da velocidade de fluxo de bomba de combustível para motor a combustão interna.
Antecedentes da Técnica
Em motores modernos a combustão interna do tipo de trilho comum, bomba de alta pressão recebe fluxo de combustível de tanque por meio de bomba de baixa pressão e alimenta o combustível para trilho comum conectado hidraulicamente a uma série de injetores. A pressão do combustível no trilho comum deve ser constantemente controlada segundo o ponto de motor, seja por meio de variação da velocidade de fluxo instantânea da bomba de alta pressão ou por meio da alimentação constante de excesso de combustível ao trilho comum e por meio de descarga do combustível em excesso do próprio trilho comum por meio de válvula de regulagem. Geralmente, prefere-se a solução de variar a velocidade de fluxo instantânea da bomba de alta pressão, pois ela exibe eficiência de energia muito mais alta e não causa superaquecimento do combustível.
A fim de variar a velocidade de fluxo instantânea da bomba de alta pressão, foi sugerida solução do tipo apresentado no Pedido de Patente Europeu n° EP 0481964 A1 ou na Patente US 6.116.870 A1, que descreve a utilização de bomba de alta pressão com velocidade de fluxo variável, capaz de alimentar para o trilho comum somente a quantidade de combustível necessária para manter a mesma pressão de combustível do valor desejado no trilho comum; especificamente, a bomba de alta pressão é equipada com acionador eletromagnético capaz de variar a velocidade de fluxo da bomba de alta pressão momento a momento por meio de variação do tempo de fechamento de válvula de entrada da própria bomba de alta pressão.
Alternativamente, para variar a velocidade de fluxo instantânea da bomba de alta pressão, sugeriu-se inserir dispositivo de regulagem de fluxo acima no fluxo da câmara de bombeamento, que compreende afogador de seção continuamente variável, que é controlado segundo a pressão desejada no trilho comum.
As duas soluções descritas acima para variar a velocidade de fluxo instantânea da bomba de alta pressão resultam, entretanto, mecanicamente complexas e não permitem a regulagem da velocidade de fluxo instantânea da bomba de alta pressão com alta precisão. Além disso, o dispositivo de regulagem da velocidade de fluxo que compreende afogador de seção variável exibe seção de passagem pequena para baixas velocidades de fluxo e essa seção de passagem pequena determina alta perda de pressão local (perda de carga local), que pode dificultar a operação correta de válvula de entrada que regula o ingresso de combustível em câmara de bombeamento da
2/7 bomba de alta pressão.
Por esta razão, foi sugerida solução do tipo apresentado no pedido de patente n° EP 1612402 A1, que se refere à bomba de alta pressão que compreende uma série de elementos de bombeamento acionados em movimento recíproco por meio de ingresso correspondente e afogadores de fornecimento, em que cada elemento de bombeamento é equipado com válvula de entrada correspondente em comunicação com cano de entrada alimentado por bomba de baixa pressão; disposta sobre o cano de entrada, encontra-se válvula de desligamento controlada de maneira cortada em sincronismo com parte inicial da etapa de ingresso de cada elemento de bombeamento. Em outras palavras, a válvula de desligamento é válvula do tipo aberto/fechado (liga/desliga) que é dirigida por meio de modificação da relação entre os intervalos de abertura e os intervalos de fechamento para variar a velocidade de fluxo instantânea da bomba de alta pressão. Desta forma, a válvula de desligamento sempre exibe seção de passagem eficientemente larga que não determina perda de pressão local considerável (perda de carga local).
As válvulas de desligamento conhecidas até aqui, entretanto, possuem relação custo/desempenho muito desfavorável e, conseqüentemente, causam aumento de custo injustificável da bomba de alta pressão.
DE 102004052818 A1 descreve sistema de injeção de combustível para motor a combustão interna que possui eletromagneto para operação da válvula de controle.
Descrição da Invenção
É objeto da presente invenção fornecer válvula de desligamento para controlar a velocidade de fluxo de bomba de combustível para motor a combustão interna, tal como válvula de desligamento que é livre das desvantagens descritas acima e especificamente de implementação fácil e eficaz para seu custo.
Segundo a presente invenção, é fornecida válvula de desligamento para controle da velocidade de fluxo de bomba de combustível para motor a combustão interna, conforme indicado pelas reivindicações anexas.
Breve Descrição das Figuras
A presente invenção será descrita agora com referência aos desenhos anexos, que ilustram exemplo não limitador de sua realização, nos quais:
- a Figura 1 é vista esquemática de sistema de injeção de combustível para motor a combustão interna equipado com válvula de desligamento para controfe da velocidade de fluxo conforme a presente invenção;
- a Figura 2 é vista esquemática e em seção lateral da válvula de desligamento da velocidade de fluxo da Figura 1; e
- a Figura 3 é vista ampliada, esquemática e em seção lateral da válvula de
3/7 desligamento da velocidade de fluxo da Figura 2.
Realizações Preferidas da Invenção
Na Figura 1, o algarismo 1 indica, como um todo, sistema de injeção de combustível para motor a combustão interna 2 equipado com quatro cilindros 3. O sistema de injeção 1 compreende quatro injetores 4, cada um dos quais é acoplado a cilindro 3 para injeção do combustível sob alta pressão no topo do próprio cilindro 3.
Os injetores 4 recebem o combustível de trilho comum 5, que é alimentado com combustível sob alta pressão por bomba de alta pressão 6 por meio de cano de fornecimento 7. Por sua vez, a bomba de alta pressão 6 é alimentada por bomba de baixa pressão 8 por meio de cano de entrada 9 de bomba de alta pressão 6. A bomba de baixa pressão 8 é disposta em tanque de combustível 10, ao qual leva cano de recirculação 11 do combustível em excesso no sistema de injeção 1 regulado por válvula solenóide de descarga 12.
Cada injetor 4 é adaptado para injetar no cilindro 3 correspondente quantidade variável de combustível sob o controle de unidade eletrônica de controle 13, que é conectada a sensor de pressão 14 que detecta a pressão de combustível no trilho comum 5 e também controla a válvula solenóide de descarga 12, a fim de descarregar o possível combustível em excesso existente no trilho comum 5 em direção ao tanque 10.
A bomba de alta pressão 6 compreende um par de elementos de bombeamento 15, cada qual formado por cilindro 16 que contém câmara de bombeamento 17, no qual pistão 18 que é móvel em movimento recíproco desliza sob a orientação de carne (não exibida) acionada por eixo de carne (não exibido). Cada câmara de compressão 17 é equipada com válvula de entrada correspondente 19 em comunicação com o cano de entrada 9 e válvula de fornecimento correspondente 20 em comunicação com condutor de fornecimento 7.
Ao longo do cano de entrada 9, está disposta válvula de desligamento 21, que é controlada pela unidade eletrônica de controle 13 e é do tipo aberto/fechado (liga/desliga); em outras palavras, a válvula de desligamento 21 somente pode assumir posição totalmente aberta ou posição totalmente fechada. Especificamente, válvula de desligamento 21 exibe seção de passagem eficientemente larga para permitir a alimentação suficiente de cada elemento de bombeamento 17, sem causar queda de pressão.
A velocidade de fluxo de bomba de alta pressão 6 somente é controlada utilizando válvula de desligamento 21 que é controlada de maneira cortada pela unidade eletrônica de controle 13 conforme a pressão de combustível no trilho comum 5. Especificamente, a unidade eletrônica de controle 13 abre a válvula de desligamento 21 durante a parte inicial do impulso de entrada de cada elemento de bombeamento 15 e modula
4/7 continuamente o fechamento da própria válvula de desligamento 21 para controlar a duração real da etapa de entrada eficaz do impulso de entrada. É importante ressaltar que os dois elementos de bombeamento 15 são acionados em oposição escalonada entre si e, portanto, o combustível enviado para a bomba de alta pressão 6 por meio do cano de entrada 9 somente é recebido por um elemento de bombeamento 15 de cada vez, que naquele momento está realizando o impulso de entrada (ao mesmo momento, a válvula de entrada 19 do outro elemento de bombeamento 15 está certamente fechada, com o outro elemento de bombeamento 15 em etapa de compressão).
Conforme exibido na Figura 2, a válvula de desligamento 21 exibe essencialmente simetria cilíndrica em volta de eixo longitudinal 22, recebe o combustível radialmente (ou seja, perpendicularmente ao eixo longitudinal 22) por meio dè câmara cilíndrica anular 23 e alimenta o combustível axialmente (ou seja, coaxialmente ao eixo longitudinal 22) a partir de abertura de saída inferior 24.
A válvula de desligamento 21 compreende corpo cilíndrico tubular 25, que é fechado no topo, formado por meio de deposição de aço ferromagnético, e exibe assento cilíndrico 26 que, na sua parte inferior, desempenha a função de cano de combustível. Na câmara anular 23, o corpo tubular 25 compreende uma série de orifícios radiais 27, que possuem a função de permitir a entrada de combustível no assento cilíndrico 26.
No assento cilíndrico 26 e orifícios radiais inferiores 27, é disposta placa inferior 28, que é soldada lateralmente a corpo tubular 25 e exibe orifício central que define a abertura de saída 24. À placa inferior 28, é acoplado acionador cilíndrico 29, que é móvel entre posição aberta, na qual a abertura de saída 24 encontrase em comunicação com orifícios radiais 27, e posição fechada, na qual a abertura de saída 24 é isolada dos orifícios radiais 27.
A partir de superfície inferior de impulsionador cilíndrico 29 disposto frontalmente à placa de fechamento 28, eleva-se em protuberância anel inferior 30 que possui diâmetro levemente maior que a abertura de saída 24 e anel exterior 31 disposto na extremidade exterior do impulsionador cilíndrico 29. O anel interno 30 define elemento de vedação, que é adaptado para isolar a abertura de saida 24 de orifícios radiais 27 quando o impulsionador 29 estiver disposto em posição fechada que repousa contra a placa inferior 28.
O impulsionador 29 é mantido em posição fechada em repouso contra a placa inferior 28 por mola 32 que é comprimida entre superfície superior do impulsionador 29 e parede superior do corpo tubular 25. Além disso, é fornecido acionador eletromagnético 33, que é dirigido pela unidade eletrônica de controle 13 para alternar o impulsionador 29 da posição fechada para a posição aberta contra a orientação da mola 32.
5/7
O acionador eletromagnético 33 compreende bobina 34, que é disposta externamente em volta do corpo tubular 25 e é incluída em caixa toroidal de matéria plástica 35, pólo magnético fixo 36, que é formado por material ferromagnético e que é disposto no interior de corpo tubular 25 na bobina 34 e retentor móvel 37, que possui formato cilíndrico, é formado por material ferromagnético, é conectado mecanicamente ao impulsionador 29, e é adaptado para atração magnética pelo pólo magnético 36 ao energizar-se a bobina 34 (ou seja, a corrente passa através da bobina). Além disso, o acionador eletromagnético 33 compreende invólucro magnético tubular 38, que é formado por material ferromagnético, é disposto externamente ao corpo tubular 25 e compreende assento anular 39 para acomodar a bobina 34 e arruela magnética em forma de anel 40, que é formada por material ferromagnético e disposta sobre a bobina 34 para orientar a abertura do fluxo magnético em volta da própria bobina. Preferencialmente, sobre a superfície externa do invólucro magnético 38, são obtidos dois assentos para acomodar dois anéis de vedação de material elástico 41. Além disso, sobre a arruela magnética 40 e em volta do corpo tubular 25, é disposto anel de trava 42, que retém a arruela magnética 40 e a bobina 34 em posição que evita remoção da arruela magnética 40 e da bobina 34 do corpo tubular 25.
O retentor 37 possui formato tubular e é soldado de forma inferior ao impulsionador 29 na extremidade exterior do próprio impulsionador 29. Preferencialmente, a mola 32 é disposta através de abertura central 43 do retentor 37 e, na sua extremidade superior, é acomodada em cavidade de acomodação 44 obtida no pólo magnético 36.
Segundo realização preferida, superfície cilíndrica externa 45 do retentor 37 e superfície anular superior 46 do retentor 37 são revestidas com revestimento de cromo 47 (que possui de forma indicativa espessura de vinte a trinta micra); é importante ressaltar que cromo é metal não magnético e possui baixo coeficiente de fricção de deslizamento (menos da metade com relação ao aço). A função do revestimento de cromo 47 sobre a superfície anular superior 46 do retentor 37 é de evitar a adesão magnética do retentor 37 sobre o pólo magnético 36, sempre mantendo ao mesmo tempo espaço mínimo entre o retentor 37 e o pólo magnético 36. A função do revestimento de cromo 47 sobre a superfície cilíndrica externa 45 do retentor 37 é de facilitar o deslizamento do retentor 37 com relação ao corpo tubular 25 e nivelar o espaço lateral (sempre mantendo espaço mínimo entre o retentor 37 e o corpo anular 25), de forma a evitar a adesão do lago magnético e equilibrar as forças magnéticas radiais.
Segundo realização preferida, impulsionador 29 exibe uma série de orifícios, que são dispostos entre o anel interno 30 e o anel externo 31 e possuem a função principal de evitar fenômenos de bombeamento de combustível durante as alternâncias de impulsionador 29. Além disso, os orifícios permitem certa
6/7 passagem de combustível no orifício central 43 do retentor 37 e da cavidade de acomodação 44 obtida no pólo magnético 36, de forma a permitir lavagem adequada de todo o retentor 37. Neste particular, é importante sublinhar que a presença do anel externo 31 indica pequena perda localizada de carga durante o fluxo de combustível em direção à abertura de saída 24 e essa perda de carga localizada favorece fluxo menor de combustível ao longo da superfície lateral do retentor 37 e através dos orifícios para aumentar a lavagem do retentor 37,
Segundo realização preferida, o impulsionador 29 é fabricado com aço elástico e possui espessura reduzida, de forma a ser deformado centralmente de maneira elástica; neste particular, é importante ressaltar que o impulsionador 29 é soldado ao retentor 37 somente na sua extremidade externa e, portanto, pode ser deformado centralmente de maneira elástica. Preferencialmente, o impulsionador 29 possui espessura de 0,2 mm a 0,6 mm e possui especificamente espessura de cerca de 0,3 mm.
Essa capacidade de deformação elástica do impulsionador 29 permite a recuperação de possíveis espaços ou tolerâncias de fabricação sem dificultar a vedação ideal do próprio impulsionador 29. Além disso, quando o impulsionador 29 passar da posição aberta para a posição fechada, a mola 32 empurra o impulsionador 29 contra a placa inferior 28 até o próprio impulsionador 29 e é forçado a sofrer impacto contra a placa Inferior 28; em virtude da flexibilidade central do impulsionador 29, o impacto do impulsionador 29 contra a placa inferior 28 é absorvido pelo anel externo 31 e não é absorvido pelo anel interno 30, que deve possuir alta planaridade para garantir vedação ideal. Em outras palavras, no momento do impacto do impulsionador 29 contra a placa inferior 28, o impulsionador 29 é deformado centralmente de maneira elástica, determinando leve erguimento do anel interno 30 que, portanto, não deve absorver a energia desenvolvida pelo impacto.
Durante a montagem da válvula de desligamento 21, uma das últimas operações é a soldagem da placa inferior 28 ao corpo tubular 25; de fato, essa operação é realizada durante etapa de calibragem, pois a posição axial exata da placa inferior 28 ao longo do corpo tubular 25 é determinada de forma experimental, para compensar possíveis espaços ou tolerâncias de fabricação e, portanto, obter da válvula de desligamento 21 desempenho igual ou muito próximo ao desempenho nominal.
A válvula de desligamento 21 descrita acima possui muitas vantagens, pois é de implementação fácil e eficaz para seu custo e, ao mesmo tempo, possui desempenho nominal alto e constante ao longo do tempo (particularmente alta velocidade de resposta) e alto cumprimento do desempenho nominal. Consequentemente, a válvula de desligamento 21 descrita acima exibe relação custo/desempenho muito favorável. É importante ressaltar que os baixos custos de
7/7 fabricação estão relacionados com as diversas possibilidades de recuperação ou compensação de tolerâncias de fabricação; conseqüentemente, não é necessário conduzir mecanização de alta precisão (cara e sujeita a alto número de rejeições) dos vários componentes da válvula de desligamento 21. Além disso, a bobina 34 é disposta fora do corpo tubular 25 e, portanto, é isolada do combustível (esta solução é conhecida comercialmente como “bobina seca”); desta forma, o isolamento da bobina não necessita ser hermético e não necessita suportar a corrosão gerada pelo combustível e, conseqüentemente, pode ser muito mais simples e eficaz para seu custo com relação ao isolamento equivalente que se pretende entrar em contato com o combustível.
1/3

Claims (3)

Reivindicações
1/3 <Ν
1. Válvula de desligamento (21) da velocidade de fluxo de bomba de combustível (6) para motor a combustão interna; em que a válvula de vC desligamento (21) compreende:
- corpo cilíndrico tubular (25), que é fechado no topo, exibe assento cilíndrico (26), cuja parte inferior desempenha a função de cano de combustível e compreende uma série de orifícios radiais (27) para permitir a introdução de combustível no assento cilíndrico (26);
- placa inferior (28), que é disposta no corpo cilíndrico tubular (25) abaixo dos orifícios radiais (27) e exibe orifício central que define abertura de saída (24) do combustível; e
- impulsionador cilíndrico (29), que é acoplado à placa inferior (28) e é móvel entre posição aberta, na qual a abertura de saída (24) encontra-se em comunicação com os orifícios radiais (27), e posição fechada, na qual a abertura de saída (24) é isolada dos oriffcios radiais (27);
em que a válvula de desligamento (21) é caracterizada pelo fato de que, a partir de superfície inferior do impulsionador cilíndrico (29) frontal para a placa de fechamento (28), eleva-se em protuberância anel interior (30), cujo diâmetro é levemente maior que a abertura de saída (24) e define elemento de vedação para isolamento da abertura de saída (24) dos orifícios radiais (27) quando o impulsionador (29) estiver disposto na posição fechada que repousa contra a placa inferior (28).
2/3
2/3
- pólo magnético fixo (36), que está disposto no interior do corpo tubular (25); e
- retentor móvel (37), que possui formato cilíndrico, é conectado mecanicamente ao impulsionador (29) e é adaptado para atração magnética pelo pólo magnético (36) ao energizar-se a bobina (34).
7. Válvula de desligamento (21) conforme a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a bobina (34) está disposta em posição externa em volta do corpo tubular (25) e é incluída em caixa toroidal de material plástico (36); o pólo magnético fixo (36) está disposto no interior do corpo tubular (25) na bobina (34).
8. Válvula de desligamento (21) conforme a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o acionador eletromagnético (33) compreende:
- invólucro magnético tubular (38), que é disposto externamente ao corpo tubular (25) e compreende assento anular (39) para acomodação no interior da bobina (34); e
- arruela magnética em forma de anel (40), que é formada por material ferromagnético e é disposta sobre a bobina (34) para orientar o fechamento do fluxo magnético em volta da própria bobina (34).
9. Válvula de desligamento (21) conforme a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que compreende anel de trava (42), que é disposto sobre a arruela magnética (40) e em volta do corpo tubular (25) para sustentar a arruela magnética (40) e a bobina (34) na posição e para evitar remoção da arruela magnética (40) e da bobina (34) do corpo tubular (25).
10. Válvula de desligamento (21) conforme qualquer das reivindicações 6 a 9, caracterizada peto fato de que o impulsionador (29) é soldado ao retentor (37) na sua extremidade exterior.
11. Válvula de desligamento (21) conforme qualquer das reivindicações 6 a 10, caracterizada pelo fato de que a mola (32) é disposta através de abertura central (43) do retentor (37) e na sua extremidade superior é acomodada em cavidade de acomodação (44) obtida no pólo magnético (36).
12. Válvula de desligamento (21) conforme qualquer das reivindicações 6 a 11, caracterizada pelo fato de que superfície anular superior (46) do retentor (37) é revestida com revestimento de cromo (47).
13. Válvula de desligamento (21) conforme qualquer das reivindicações 6 a 12, caracterizada pelo fato de que superfície cilíndrica externa (45) do retentor (37) é revestida com revestimento de cromo (47).
14. Válvula de desligamento (21) conforme qualquer das reivindicações 12 ou 13, caracterizada pelo fato de que o revestimento de cromo (47) possui espessura de vinte a trinta micra.
15. Válvula de desligamento (21) conforme qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o impulsionador (29) é formado por
3/3 aço elástico e possui espessura reduzida, de forma a ser deformável centralmente de maneira elástica.
16. Válvula de desligamento (21) conforme a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que o impulsionador (29) possui espessura de 0,2 mm a 0,6 mm.
17. Válvula de desligamento (21) conforme a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que o impulsionador (29) possui espessura de cerca de 0,3 mm.
18. Válvula de desligamento (21) conforme qualquer das reivindicações 1 a 17, caracterizada pelo fato de que a placa inferior (28) é soldada lateralmente ao corpo tubular (25).
19. Método de montagem de válvula de desligamento (21) conforme qualquer das reivindicações 1 a 18, em que o método é caracterizado pelo fato de compreender as etapas de:
- soldagem da placa inferior (28) ao corpo tubular (25) durante etapa de calibragem; e
- determinação experimental da posição axial exata da placa inferior (28) ao longo do corpo tubular (25), de forma a compensar possível espaço ou tolerâncias de fabricação e, portanto, obter da válvula de desligamento (21) desempenho igual ao desempenho nominal.
20. Sistema de injeção de combustível (1) para motor a combustão interna (2) equipado com quatro cilindros (3); em que o sistema de injeção (1) compreende:
- uma série de injetores (4), cada um dos quais é acoplado a cilindro (3) para injeção de combustível sob alta pressão no topo do próprio cilindro (3);
- trilho comum (5), que alimenta o combustível para os injetores (4);
- bomba de alta pressão (6) que alimenta o combustível para o trilho comum (5) por meio de cano de fornecimento (7);
- bomba de baixa pressão (8) que alimenta o combustível para a bomba de alta pressão (6) por meio de cano de entrada (9) da própria bomba de alta pressão (6);
- válvula de desligamento (21) do tipo aberto/fechado, caracterizada de ser obtida conforme qualquer das reivindicações 1 a 20 e é disposta ao longo do cano de entrada (9) entre a bomba de baixa pressão (8) e a bomba de alta pressão (6); e
- unidade de controle (13) para controlar de maneira cortada a válvula de desligamento (21) e regular proporcionalmente a velocidade de fluxo real da bomba de alta pressão (6).
2. Válvula de desligamento (21) conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que, a partir de superfície inferior do impulsionador cilíndrico (29) disposto em posição frontal à placa de fechamento (28), eleva-se em protuberância anel exterior (31), que é disposto na extremidade exterior do impulsionador cilíndrico (29).
3. Válvula de desligamento (21) conforme a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o impulsionador (29) exibe uma série de orifícios, que são dispostos entre o anel interior (30) e o anel exterior (31).
4. Válvula de desligamento (21) conforme qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que compreende mola (32) que é comprimida entre superfície superior do impulsionador (29) e parede superior do corpo tubular (25) para sustentar o impulsionador (29) na posição fechada que repousa contra a placa inferior (28).
5. Válvula de desligamento (21) conforme a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que inclui acionador eletromagnético (33) para alternar o impulsionador (29) da posição fechada para a posição aberta contra a orientação da mola (32).
6. Válvula de desligamento (21) conforme a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o acionador eletromagnético (33) compreende:
- bobina (34);
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BRPI0703756-2A 2006-09-04 2007-09-04 Válvula de desligamento para controle da velocidade de fluxo de bomba de combustível para motor a combustão interna BRPI0703756B1 (pt)

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