BRPI0621634A2

BRPI0621634A2 - degrau para escadas modulares e escada relativa

Info

Publication number: BRPI0621634A2
Application number: BRPI0621634-0A
Authority: BR
Inventors: Piero Denicolo
Original assignee: Albini & Fontanot Spa
Priority date: 2006-04-28
Filing date: 2006-04-28
Publication date: 2011-12-13
Also published as: ES2538577T3; JP2009535533A; WO2007125551A1; CN101460687B; CN101460687A; MX2008013766A; US8056288B2; EP2013427B1; JP4834768B2; CA2650456A1; US20090094907A1; PL2013427T3; EP2013427A1; AU2006342946A1

Abstract

DEGRAU PARA ESCADAS MODULARES E ESCADA RELATIVA. Trata-se de um degrau para escadas modulares, preferencialmente produzido por moldagem usando um teenopolímero termoplástico, compreendendo pelo menos um corpo principal (11) e um espaçador (12). O corpo principal (11) compreende pelo menos uma superfície de piso (11a) e uma parte oca (11b) estendida verticalmente com uma rosca interna (111), enquanto que o espaçador (12) tem uma rosca externa (121) correspondendo à rosca da parte oca (11 b) do corpo principal (11), permitindo que o espaçador (12) e a parte oca (11b) sejam atarraxados um com o outro. A parte oca (1 lb) e o espaçador (12) também têm extremidades (112, 122) que não interagem, formadas de maneira a corresponder uma à outra, para permitir o empilhamento vertical de dois ou mais degraus (1O), obtendo assim uma escada modular (1), completa com um patamar (20) produzido de maneira similar ao degrau (10).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DEGRAU PARA ESCADAS MODULARES E ESCADA RELATIVA"

Campo Técnico

A presente invenção refere-se a um degrau para escadas modulares e a uma escada relativa.

Estado da Técnica

No setor de construção, é comum deparar-se com problemas relacionados ao uso de espaços cada vez menores; até o momento, as escadas modulares têm sido bastante utilizadas, e se classificam geralmente em escadas em caracol e escadas em lances. Tanto os ambientes internos quanto externos permitem a conexão de cômodos sob diferentes elevações, usando espaços que podem ter dimensões extremamente pequenas, ou com formatos específicos. Sem sacrificar a segurança necessária, na produção de escadas modulares, e, portanto, dos degraus que a constituem, existem técnicas de construção conhecidas que permitem certa adaptação à altura que toda a escada deverá abranger. Uma vez que tais alturas podem ser muito diferentes, é evidente que, se uma primeira adaptação da escada puder ser obtida de acordo com o número de degraus, apenas a possibilidade de realizar ajustes de precisão na elevação entre um degrau e outro permite a padronização da produção dos degraus, proporcionando uma solução imediata a qualquer tipo de problema possível. Os materiais atualmente utilizados para produzir os degraus nesse tipo de escada são a madeira e diversos tipos de ligas metálicas. Usando madeira, o degrau é primeiramente moldado para conferir ao piso a forma desejada, e então os vários degraus são empilhados alternadamente com espaçadores com altura padronizada e encaixados junto com os espaçadores em uma estaca vertical que age como um tirante, de modo a manter os degraus conectados e tornar a escada apta a suportar as tensões às quais ela é submetida durante o uso.

Neste caso, o ajuste de precisão é realizado pela adição de separadores com altura limitada, também feitos de madeira ou plástico, ou em todo caso, de um material suficientemente forte para evitar deformações significativas durante o uso. Esses separadores são inseridos entre um degrau e um espaçador em um ou mais pontos da extensão vertical da escada, para conferir a altura geral necessária à escada.

Se, no lugar, for utilizada uma liga metálica, ela é primeiramente usinada no formato de uma folha plana com espessura limitada, e então estirada e curvada para conferir ao degrau a forma necessária. Em seguida, as bordas são arrematadas e o degrau é soldado em uma parte do tubo que ajuda a cobrir a estaca que atua como tirante. Finalmente, ele é limpo e pintado para obter a aparência predeterminada.

Também neste caso, o ajuste de precisão pode ser realizado utilizando-se um espaçador consistindo de duas porcas anulares de extremidade, também úteis para centralizar a estaca no tubo. Uma haste uniforme é conectada a uma das porcas anulares, na qual uma quantidade predeterminada de separadores, similares aos descritos anteriormente, podem ser inseridos para separar as duas porcas anulares, e, portanto, também dois degraus consecutivos, pela distância necessária. Como alternativa, uma haste roscada pode ser integrada a uma das duas porcas anulares.

A outra porca anular pode ser atarraxada na haste roscada, de modo a realizar o ajuste interrompendo a ação de atarraxamento no ponto necessário e sem precisar utilizar os separadores mencionados acima.

Em ambas as soluções, isto é, seja usando madeira ou ligas metálicas para produzir a escada modular, os elementos usados para o ajuste de precisão ficam pelo menos parcialmente visíveis, o que é desvantajoso em termos de aparência, criando lacunas nos formatos do degrau, principalmente se a parte visível compreender partes da rosca.

Além do mais, caso sejam utilizadas ligas metálicas, é necessário processamento adicional, por exemplo, pintura, rebarbação e jateamento de areia, que, em alguns casos, pode ser realizado mesmo após a montagem e que, em todo caso, aumenta o tempo de produção e os custos.

Revelação da Invenção

O objetivo da presente invenção é, portanto, o de eliminar as desvantagens mencionadas acima. A presente invenção, conforme descrita nas reivindicações, alcança o objetivo pela integração do sistema de ajuste de elevação no degrau. A principal vantagem da presente invenção é basicamente o fato de que a escada mantém a continuidade de suas linhas, independente dos ajustes de altura que são realizados no degrau, conferindo ao produto uma aparência uniforme. Além do mais, os materiais preferencialmente utilizados, consistindo de tecnopolímeros com propriedades termoplásticas, permitem que os degraus sejam produzidos com a técnica de moldagem por injeção, evitando tanto a usinagem particularmente complexa, tais como roscas internas, e a necessidade de operações de acabamento após a montagem.

Finalmente, o uso dessa técnica de produção permite uma variedade de formatos, dimensões e cores que ampliam a escolha para o público sem aumentar os custos relativos.

Breve Descrição dos Desenhos

Outras vantagens e aspectos da invenção são mais evidentes na descrição detalhada que segue, com referência aos desenhos anexos, que ilustram uma concretização preferida sem limitar o âmbito da invenção, nos quais:

A Figura 1 é uma vista de cima em perspectiva (Figura la) e uma vista de baixo em perspectiva (Figura Ib) da invenção;

A Figura 2 é uma vista em perspectiva da invenção em uma condição de uso;

A Figura 3 ilustra detalhes da invenção, com algumas partes removidas para melhor ilustrar outras. Descrição Detalhada das Concretizações Preferidas da Invenção

Conforme ilustrado nos desenhos em anexo, a invenção refere-se a um degrau para escadas modulares e a uma escada modular correspondente, que pode ser obtida usando uma multiplicidade dos referidos degraus.

O degrau 10, ilustrado na Figura 1, compreende um corpo principal 11, que, por sua vez, consiste de pelo menos uma superfície de piso lia e uma parte oca Ilb estendida verticalmente com uma rosca interna 111, e um espaçador 12, com uma rosca externa 121 correspondendo à rosca 111 da parte oca 11b do corpo principal 11. Dessa forma, o atarraxamento do espaçador 12 e da parte oca 11b um com o outro propicia a elevação geral correspondendo ao degrau único 10, que pode ser modificada em relação a um valor de referência pelo simples atarraxar ou desatarraxar um pouco mais ou um pouco menos um em relação ao outro. As duas extremidades 112, 122 da parte oca 11b do corpo principal 11 e o espaçador 12 que não interagem também são formadas de modo a corresponderem uma à outra, para permitir o empilhamento vertical de dois ou mais degraus 10.

Como já indicado, o material utilizado para produzir os degraus 10 pode ser arbitrário, no sentido de que eles podem ser feitos de madeira, ligas metálicas ou plásticos. No entanto, deve-se notar que é tecnicamente difícil produzir roscas internas 111 usando ligas metálicas, tanto durante a formação quanto após um processo de fundição sob pressão, e nem todos os problemas mencionados acima relacionados às operações adicionais pós-montagem podem ser solucionados. Além do mais, a madeira não se adapta bem aos processos industriais padronizados, embora seu uso seja mais favorável em trabalhos manuais de alta qualidade. Por essa razão, as principais vantagens advindas do uso da presente invenção são obtidas usando um tecnopolímero com propriedades termoplásticas, de modo que o degrau 10 possa ser produzido por moldagem por injeção. A principal vantagem relacionada a tal material origina-se do fato de que, uma vez que a moldagem está completa, não é necessário nenhum processo adicional de espécie alguma. Em particular, o produto obtido dessa forma pode permitir possibilidades máximas em termos de escolha de formatos, dimensões e cores. Por exemplo, a parte oca roscada Ilb poderia ter uma parte interna que tem de ser cilíndrica e que é recoberta por, ou conectada a uma parte externa que pode ter qualquer formato.

Outra desvantagem relacionada ao uso de um tecnopolímero com propriedades termoplásticas e da técnica de moldagem que pode ser utilizada é o fato de que o corpo principal 11 do degrau 10 produzido dessa forma compreende nervuras de reforço lie, visíveis na Figura lb, produzidas em um corpo inteiriço com a superfície de piso 11a. Além do mais, o corpo principal 11 compreende pelo menos um assento Ild moldado, também produzido em um corpo inteiriço com a superfície de piso 11a, projetado para alojar pelo menos um elemento correspondente 31 de um corrimão 30. Além do degrau individual, vantagens similares podem advir da produção de uma escada modular 1, ilustrada na Figura 2, por exemplo, do tipo caracol ou lances, que compreende uma multiplicidade de degraus 10 de acordo com as reivindicações precedentes.

A escada modular 1 produzida dessa forma também compreende um patamar 20, ilustrado nos detalhes na Figura 3. De maneira similar ao degrau 10, o patamar 20 compreende pelo menos um corpo principal 21 e um espaçador 22. O corpo principal 21 compreende pelo menos uma superfície de piso 21a e uma parte oca 21b estendendo-se verticalmente com uma rosca interna 211; o espaçador 22 tem uma rosca externa 221 que corresponde à rosca 211 da parte oca 21b do corpo principal 21, permitindo que o espaçador 22 e a parte oca 21b sejam atarraxados um com o outro.

O corpo principal 21 do patamar 20 também compreende uma borda externa 21e da superfície de piso 21a, projetada para adaptar o patamar 20 aos orifícios em um piso S com qualquer perfil.

Na versão mais vantajosa, correspondendo ao uso de um tecnopolímero com propriedades termoplásticas para toda a escada 1, o corpo principal 21 do patamar 20 também tem nervuras de reforço 21c, produzidas em um corpo inteiriço com a superfície de piso 21a, bem como pelo menos um assento 21d moldado, também produzido em um corpo inteiriço com a superfície de piso 21a, projetado para alojar pelo menos um elemento correspondente 31 de um corrimão 30.

A invenção descrita pode ser modificada e adaptada sem com isso divergir do âmbito do conceito inventivo.

Além do mais, todos os detalhes da invenção podem ser substituídos por elementos equivalentes do ponto de vista técnico.

Obviamente, na prática, são possíveis modificações e/ou aperfeiçoamentos, todos abrangidos pelas reivindicações desta patente.

Claims

1. Degrau para escadas modulares, caracterizado por compreender pelo menos um corpo principal (11), compreendendo pelo menos uma superfície de piso (Ila) e uma parte oca (1 lb) com uma rosca interna (111), e um espaçador (12), com uma rosca externa (121) correspondente à rosca (111) da parte oca (Ilb) do corpo principal (11), permitindo que o espaçador (12) e a parte oca (Ilb) sejam atarraxados um com o outro, a parte (Ilb) e o espaçador (12) tendo ainda extremidades não interagentes (112, 122) formadas de maneira a corresponder uma à outra, permitindo o empilhamento vertical de dois ou mais degraus (10).

2. Degrau, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por consistir de um tecnopolímero com propriedades termoplásticas, de modo que possa ser produzido por moldagem por injeção.

3. Degrau, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o corpo principal (11) compreende nervuras de reforço (lie) produzidas em um corpo inteiriço com a superfície de piso (11a).

4. Degrau, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o corpo principal (11) compreende pelo menos um assento moldado (11 d), produzido em um corpo inteiriço com a superfície de piso (11a), projetado para alojar pelo menos um elemento correspondente (31) de um corrimão (30).

5. Escada modular, caracterizada por compreender uma multiplicidade de degraus (10) de acordo com as reivindicações precedentes.

6. Escada modular, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por compreender um patamar (20).

7. Escada modular, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o patamar (20) compreende pelo menos um corpo principal (21), compreendendo pelo menos uma superfície de piso (21a) e uma parte oca (21b) estendida verticalmente com uma rosca interna (211), e um espaçador (22), tendo uma rosca externa (221) correspondendo à rosca (211) da parte oca (21b) do corpo principal (21), permitindo que o espaçador (22) e a parte oca (21b) sejam atarraxados um com o outro.

8. Escada modular, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o corpo principal (21) do patamar (20) também compreende uma borda externa (21e) da superfície de piso (21a), projetada para adaptar o patamar (20) aos orifícios em um piso (S) com qualquer perfil.

9. Escada modular, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o corpo principal (21) do patamar (20) compreende nervuras de reforço (21c) produzidas em um corpo inteiriço com a superfície de piso (21a).

10. Escada modular, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o corpo principal (21) do patamar (20) compreende pelo menos um assento moldado (21 d), produzido em um corpo inteiriço com a superfície de piso (21a), projetado para alojar pelo menos um elemento correspondente (31) de um corrimão (30).