BRPI0616461B1 - Método para preparação de um reator - Google Patents

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BRPI0616461B1
BRPI0616461B1 BRPI0616461-7A BRPI0616461A BRPI0616461B1 BR PI0616461 B1 BRPI0616461 B1 BR PI0616461B1 BR PI0616461 A BRPI0616461 A BR PI0616461A BR PI0616461 B1 BRPI0616461 B1 BR PI0616461B1
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B. Pannell Richard
K. Agapiou Agapios
J. Markel Eric
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Univation Technologies, Llc
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Abstract

método para tratamento de leito de semente antes de uma reação de polimerização. a presente invenção refere-se a algumas concretizações, nas quais um método no qual pelo menos um aditivo de continuidade ("ca") e um leito de semente são pré-carregados em um reator, e uma reação de polimerização é opcionalmente, então, realizada no reator. em outras concretizações, pelo menos um aperfeiçoador de escoamento, pelo menos um ac, e um leito de semente são pré-carregados em um reator. o pré-carregamento de um reator com um ac pode aperfeiçoar de maneira significativa a continuidade de uma reação de polimerização subseqúente no reator, durante seus estágios iniciais, incluindo por redução de formação de filme e de incrustação. o ac pode ser pré-carregado em forma seca (por exemplo, como um pó), ou em forma líquida ou de pasta fluida (por exemplo, como uma pasta fluida de óleo). para auxiliar a entrega de um ac seco ao reator e a mistura do ac seco com um leito de semente no reator, o ac seco pode ser combinado com um aperfeiçoador de escoamento, e a mistura de ac e aperfeiçoador de escoamento, então, carregado no reator. alternativamente, o ac e o aperfeiçoador de escoamento podem ser carregados de maneira seqúencial no reator, e, então, misturados em conjunto (e misturados com um leito de semente) no reator, depois que tanto o ac quanto o aperfeiçoador de escoamento tiverem sido carregados separadamente no reator.

Description

(54) Título: MÉTODO PARA PREPARAÇÃO DE UM REATOR (51) Int.CI.: C08F 10/00; C08F 2/34; C08F 2/00 (52) CPC: C08F 10/00,C08F 2/34,C08F 2/005 (30) Prioridade Unionista: 28/09/2005 US 11/236,998 (73) Titular(es): UNIVATION TECHNOLOGIES, LLC (72) Inventor(es): RICHARD B. PANNELL; AGAPIOS K. AGAPIOU; ERIC J. MARKEL
1/38 “MÉTODO PARA PREPARAÇÃO DE UM REATOR
Campo da invenção [0001] A presente invenção refere-se a métodos para tratamento de leito de semente antes do desempenho de uma reação de polimerização (por exemplo, uma reação de polimerização de olefina) para aperfeiçoar a continuidade da reação.
Antecedentes da invenção [0002] Um método comumente usado para produção de polímeros é a polimerização em fase de gás. Durante a operação para produzir poliolefinas por polimerização, um reator de leito fluidizado de fase de gás convencional contém um leito de fase densa fluidizado incluindo uma mistura de gás de reação, partículas de polímero (resina), catalisador e modificadores de catalisador. Antes de uma tal reação de polimerização, um leito de semente é tipicamente carregado ao reator ou está presente no reator a partir de uma operação de polimerização prévia. O leito de semente é (ou consiste essencialmente em) um material granular que é ou inclui material de polímero. O material de polímero pode, mas, não precisa, ser idêntico ao produto final desejado da reação. Um exemplo de material de leito de semente é metaloceno polietileno.
[0003] É conhecido se introduzir um aditivo de continuidade (CA), em um reator durante uma reação de polimerização em leito fluidizado, para reduzir a formação de filmes e/ou incrustação no reator durante a polimerização. Tal uso de um aditivo de continuidade, opcionalmente com um aperfeiçoador de escoamento, é descrito na Patente U.S. N2 6,482,903, emitida em 19 de novembro de 2002; na Patente U.S. N2 6,660,815, emitida em 09 de dezembro de 2003; na Patente U.S.
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N° 6,306,984, emitida em 23 de outubro de 2001; e na Patente U.S. N° 6,300,436, emitida em 09 de outubro de 2001, todas cedidas ao cessionário da presente invenção. Um aditivo de continuidade é tipicamente não-catalítico, mas, está tipicamente combinado com um catalisador (e tipicamente também com um aperfeiçoador de escoamento) antes ou depois de ser introduzido no reator. Exemplos de CAs são estearato de alumínio, outros estearatos de metal, e Atmer AS 990 (uma estearil amina etoxilada, disponível a partir de Ciba Specialty Chemicals Co, Basiléia, Suíça).
[0004] As Patentes U.S. N2s 6.300.436 e 6.306.984 descrevem um processo de polimerização de olefina (por exemplo, um processo em fase de gás ou em fase de pasta fluida) em um reator, a presença de uma composição de catalisador compreendendo um sal de carboxilato de metal. O sal de carboxilato de metal é um aditivo de continuidade (CA), que reduz de maneira significativa a formação de filme e/ou incrustação no reator, durante a polimerização. A composição de catalisador é produzida por mistura, colocação em contato, mistura e/ou mistura de um sistema de catalisador (por exemplo, um sistema de catalisador suportado) com o sal de carboxilato de metal. O sistema de catalisador pode ser um composto de catalisador de metal de transição (por exemplo, um composto de catalisador de tipo metaloceno de ligante volumoso). O sal de carboxilato de metal pode ser combinado (por exemplo, combinado a seco em tambor de agitação) com um sistema de catalisador suportado ou catalisador de polimerização compreendendo um carreador. O catalisador de polimerização pode estar seco e ser de escoamento livre e o sal de carboxilato de metal, misturado ou combinado com o
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3/38 catalisador, pode estar em forma sólida. Alternativamente, o sal de carboxilato de metal é adicionado a um reator (contendo reagentes e um sistema de catalisador) durante a polimerização, sem ter sido previamente combinado, unido, contactado ou misturado com o sistema de catalisador.
[0005] As Patentes U.S. N2s 6.300,436, 6.306.984 e
6.482.903 ensinam que sais de metal de carboxilato, que podem ser adequados para uso como aditivos de continuidade, são qualquer sal de ácido mono- ou di- ou tricarboxílico com uma parte de metal a partir da Tabela Periódica dos Elementos. Exemplos incluem sais de ácido carboxílico cíclicos, saturados, insaturados, alifáticos, aromáticos ou saturados, em que o ligante de caboxilato tenha, de preferência, desde 2 a 24 átomos de carbono, tais como acetato, propionato, butirato, valerato, pivalato, caproato, isobutilacetato, tbutil-acetato, caprilato, heptanato, pelargonato, undecanoato, oleato, octoato, palmitato, miristato, margarato, estearato, aracato e tercosanoato. Exemplos da parte de metal inclui um metal a partir da Tabela Periódica dos Elementos, selecionado a partir do grupo de Al, Mg, Ca, Sr, Sn, Ti, V, Ba, Zn, Cd, Hg, Mn, Fe, Co, Ni, Pd, Li e Na. [0006] Exemplos de sais de metal de carboxilato, que podem ser adequados para uso como aditivos de continuidade, são representados pela fórmula geral M(Q)x(OOCR)y, na qual M é um metal a partir dos Grupos de 1 a 16 e da série dos Lantanídeos e dos Actinídeos, de preferência, a partir dos Grupos de 1 a 7 e de 13 a 16 (de preferência, dos Grupos de 2 e 13, e mais preferivelmente, do Grupo 13); Q é um halogênio ou hidrogênio, ou um grupo hidróxi, hidróxido, alquila, alcóxi, arilóxi, silóxi, silano sulfonato, ou siloxano; R é
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4/38 um radical de hidrocarbila tendo desde 2 a 100 átomos de carbono, de preferência, de 4 a 50 átomos de carbono; e x é um número inteiro desde de 0 a 3 e y é um número inteiro desde 1 a 4, e a soma de x e y é igual à valência do metal. Em uma concretização preferida da fórmula acima, y é um número inteiro desde 1 a 3, de preferência, de 1 a 2, especialmente quando M for um metal do Grupo 13.
[0007] Exemplos não-limitantes de R, na fórmula acima, incluem radicais de hidrocarbila tendo de 2 a 100 átomos de carbono, que incluem radicais alquila, arila, hidrocarbila aromáticos, alifáticos, cíclicos, saturados ou insaturados. Por exemplo, R pode ser um radical de hidrocarbila tendo mais do que ou igual a 8 átomos de carbono (de preferência, maior do que ou igual a 17 átomos de carbono) ou R pode ser um radical de hidrocarbila tendo desde 17 a 90 átomos de carbono (de preferência, desde 17 a 54 átomos de carbono).
[0008] Exemplos não-limitantes de Q, na fórmula acima, incluem um ou mais grupos, iguais ou diferentes, contendo hidrocarboneto, tais como alquila, cicloalquila, arila, alquenila, arilalquila, arilalquenila ou alquilarila, alquilsilano, arilsilano, alquilamina, arilamina, fosfeto de alquila, alcóxi tendo desde 1 a 30 átomos de carbono. O grupo contendo hidrocarboneto pode ser linear, ramificado ou mesmo substituído. Por exemplo, Q pode ser um grupo inorgânico, tal como um halogeneto, sulfato ou fosfato.
[0009] Para algumas aplicações, um sal de carboxilato de metal, empregado como um CA, tem um ponto de fusão desde cerca de 30°C a cerca de 250°C (de preferência, desde cerca de 100°C a cerca de 200°C). Para algumas aplicações, o sal de carboxilato de metal empregado como um CA é um estearato de
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5/38 alumínio tendo um ponto de fusão na faixa desde cerca de 135°C a cerca de 65°C. Para aplicações típicas, o sal de carboxilato de metal empregado como um CA tem um ponto de fusão maior do que a temperatura de polimerização no reator. [0010] Outros exemplos de sais de metal de carboxilato, que podem ser adequados para uso como aditivos de continuidade incluem estearatos de titânio, estearatos de estanho, estearatos de cálcio, estearatos de zinco, estearatos de boro e estearatos de estrôncio.
[0011] Para algumas aplicações, um sal de carboxilato de metal está combinado (para uso como um aditivo de continuidade) com um agente antiestático, tal como uma amina graxa, por exemplo, aditivo de zinco Atmer AS 990/2, uma mistura de estearil amina etoxilada e estearato de zinco, ou Atmer AS 990/3, uma mistura de estearil amina etoxilada, estearato de zinco e octadecil-3,5-di-t-butil-4-hidróxihidrocinamato. Tanto a mistura AS 990/2 quanto a mistura 990/3 estão disponíveis a partir de Crompton Corporation de Memphis, Tennessee.
[0012] As Patentes U.S. N2s 6.482.903 e 6.660.815 ensinam o desempenho de um processo de polimerização de olefina (por exemplo, um processo em fase de gás ou em fase de pasta fluida) em um reator, na presença de uma composição de catalisador incluindo um sistema de catalisador (por exemplo, um sistema de catalisador de tipo metaloceno de ligante volumoso), pelo menos um sal de carboxilato de metal, e pelo menos um aperfeiçoador de escoamento. O aperfeiçoador de escoamento pode ser um material particulado coloidal (por exemplo, sílica coloidal Snowtex, disponível a partir de Nissan Chemical Industries, Tóquio, Japão, ou outra sílica
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6/38 coloidal). Outros exemplos do aperfeiçoador de escoamento, que são descritos na Patente U.S. N° 6.482.903, incluem uma sílica coloidal (por exemplo, Cabosila, disponível a partir de Cabot), uma sílica fumegada, um silóide e alumina. As Patentes U.S. N°s 6.482.903 e 6.660.815 ensinam que o sal de carboxilato de metal é, de preferência, colocado em contato com o aperfeiçoador de escoamento antes do uso no reator ou do contato com um catalisador de polimerização, e que um sistema de catalisador pode ser combinado, colocado em contato, unido ou misturado com uma composição de pelo menos um sal de carboxilato de metal e pelo menos um aperfeiçoador de escoamento antes do uso no reator.
[0013] As Patentes U.S. N°s 6.482.903 e 6.660.815 também ensinam que, porque os sais de metal de carboxilato são difíceis de manejar (por exemplo, porque sua morfologia é pobre e porque eles têm baixa densidade aparente e consistência macia), uma mistura de um sal de carboxilato de metal e de um aperfeiçoador de escoamento pode ser manejada e combinada com um sistema de catalisador suportado, de uma maneira substancialmente aperfeiçoada, do que pode o sal de carboxilato de metal isoladamente.
[0014] As Patentes U.S. N°s 6.300.436 e 6.306.984 ensinam que, quando se dá partida em uma reação de polimerização, especialmente um processo em fase de gás, existe uma tendência mais elevada para problemas de operabilidade ocorrerem. Eles também ensinam a realização dos estágios iniciais de uma tal reação (antes que o processo tenha se estabilizado) na presença de um catalisador de polimerização e mistura de sal de carboxilato de metal, para reduzir ou eliminar problemas de partida de operação. Elas também
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7/38 ensinam a implementação de uma transição depois dos estágios iniciais da reação (isto é, quando o reator tiver começado a operar em um estado estável) para fazer com que a reação se processe na presença do mesmo (ou de um diferente) catalisador de polimerização, mas, não na presença do sal de carboxilato de metal.
[0015] Entretanto, os presentes inventores reconheceram que um reator pode estar vulnerável a formação de filme e/ou incrustação durante o(s) estágio(s) inicial(is) crítico(s) de uma reação de polimerização (antes que a reação tenha se estabilizado), mesmo se cada tal estágio inicial seja realizado na presença de um CA, se a concentração do CA for baixa. Os presentes inventores também reconhecerão que a concentração de CA em um reator é tipicamente baixa demais para eliminar essa vulnerabilidade se o CA for introduzido durante o(s) estágio(s) inicial(is) da reação de polimerização (isto é, depois que a reação tenha começado). [0016] Antes da presente invenção, não se tinha conhecimento de como se prevenir, de maneira confiável, a formação de filme e/ou incrustação durante o(s) estágio(s) inicial(is) crítico(s) de uma reação de polimerização.
Sumário da invenção [0017] Em uma classe de concretizações do método da invenção, um aditivo de continuidade (CA) é pré-carregado em um reator (no qual um leito de semente esteja presente e uma reação de polimerização possa ser realizada) ou uma mistura de um CA e um leito de semente são pré-carregados em um reator (no qual uma reação de polimerização possa ser realizada). Opcionalmente, uma reação de polimerização é, então, realizada no reator. Em outras concretizações do
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8/38 método da invenção, um aperfeiçoador de escoamento e um CA são pré-carregados em um reator, no qual um leito de semente esteja presente, ou uma mistura de um CA , um aperfeiçoador de escoamento e um leito de semente são pré-carregados em um reator (no qual uma reação de polimerização possa ser realizada). Opcionalmente, uma reação de polimerização é, então, realizada no reator. Em algumas concretizações do método da invenção, um CA é pré-carregado em um leito de semente presente em um reator, a partir de uma operação de polimerização prévia. Opcionalmente, uma reação de polimerização é, então, realizada no reator. Em algumas concretizações do método da invenção, um CA com um auxiliar de escoamento é pré-carregado em um leito de semente presente em um reator, a partir de uma operação de polimerização prévia. Opcionalmente, uma reação de polimerização é, então, realizada no reator.
[0018] O pré-carregamento do reator de acordo com a invenção pode aperfeiçoar de maneira significativa a continuidade da reação de polimerização durante pelo menos um estágio inicial (antes que a reação tenha se estabilizado), incluindo por redução de formação de filme e incrustação. O estágio (ou estágios) inicial de uma reação de polimerização é o mais crítico no sentido de que há tipicamente uma tendência mais elevada para ocorrerem problemas de operabilidade antes que a reação tenha se estabilizado, do que depois que ela tenha se estabilizada.
[0019] Aqui, a expressão de que um reator (no qual uma reação de polimerização possa ser realizada) é précarregado com um CA (ou uma mistura de um CA e pelo menos uma outra substância) denota que o CA (ou mistura) é
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9/38 carregado ao reator antes do início da reação de polimerização. Devido a sua função, um leito de semente em um reator é sempre pré-carregado no reator no sentido de que ele é carregado antes e em preparação para uma reação, que possa ou não ocorrer de maneira subseqüente (em contraste com ser carregado em ou depois do início da reação). O précarregamento de acordo com a invenção é realizado tipicamente por carregamento de um leito de semente (tipicamente consistindo essencialmente em material granular) em um reator, antes do início de uma reação de polimerização, e, então, combinando-se um CA (ou uma mistura de um CA e pelo menos uma outra substância) com o leito de semente no reator, antes do início da reação. Alternativamente, o précarregamento de acordo com a invenção pode ser realizado por preparação de material de leito de semente tratado (por mistura de material de leito de semente com pelo menos um CA) e, então, carregando-se o material de leito de semente tratado para o reator antes do início de uma reação de polimerização, ou carregando-se uma CA (ou uma mistura de um CA e pelo menos uma outra substância) a um reator (no qual um leito de semente já esteja presente) antes do início de uma reação de polimerização.
[0020] Em uma classe de concretizações, a invenção é um método compreendendo as etapas de:
(a) carregamento de um leito de semente a um reator (tipicamente, um reator vazio);
(b) carregamento um aditivo de continuidade (CA), ou uma mistura de um CA e de um aperfeiçoador de escoamento, ao reator; e (c) depois das etapas (a) e (b), realização de uma
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10/38 reação de polimerização no reator.
[0021] As etapas (a) e (b) podem ser, e tipicamente são, realizadas com ar e umidade presente no reator. Tipicamente, a umidade e o ar são removidos a partir do reator (por exemplo, por realização de uma operação de secagem) depois das etapas (a) e (b), mas, antes da etapa (c), para preparar o reator para o desempenho da reação.
[0022] Em concretizações preferidas nesta classe, o précarregamento do reator (na etapa (b)) com o CA ou mistura elimina ou reduz de maneira significativa a formação de filme e incrustação que, de outra maneira, ocorreriam (se o reator não fosse pré-carregado com o CA ou mistura) durante pelo menos um estágio inicial da reação de polimerização, e, opcionalmente, também aperfeiçoa, de outra modo, a continuidade durante pelo menos um estágio inicial da reação de polimerização.
[0023] Alternativamente, o pré-carregamento de pelo menos um CA de acordo com a invenção pode ser realizado por tratamento de um leito de semente existente em um reator (a partir de uma operação de polimerização prévia) antes do início de uma nova reação de polimerização. O leito de semente pode ser a partir de uma reação de polimerização que usou o mesmo ou um diferente sistema de catalisador, que o sistema de catalisador a ser empregado na nova reação de polimerização.
[0024] Em uma classe de concretizações, a invenção é um método compreendendo as etapas de:
(a) quando um leito de semente estiver presente em um reator (por exemplo, um leito de semente permanecendo no reator a partir de uma operação de polimerização prévia
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11/38 realizada no reator), carregar um aditivo de continuidade (CA), ou uma mistura de um CA e um aperfeiçoador de escoamento, ao reator; e (b) depois da etapa (a), realizar uma reação de polimerização no reator.
[0025] Tipicamente, ar e umidade estão presentes (com o leito de semente), no reator, durante a etapa (a). Tipicamente, a umidade e o ar são removidos do reator (por exemplo, por realização de uma operação de secagem ou de purga) depois da etapa (a), mas, antes da etapa (b), para preparar o reator para o desempenho da reação.
[0026] Em uma classe de concretizações preferidas, um CA é pré-carregado em forma seca (por exemplo, como um pó) ao reator. Em outras concretizações preferidas, a CA é précarregado ao reator em forma líquida ou de pasta fluida (por exemplo, como uma pasta fluida de óleo) ou como um componente de uma mistura de sólidos, líquidos ou pelo menos um sólido e pelo menos um líquido. Por exemplo, um CA sólido e/ou um CA líquido podem ser pré-carregados (de acordo com algumas concretizações) com um líquido de veículo (por exemplo, hidrocarboneto ou óleo de hidrocarboneto) em um reator. Para auxiliar a entrega de um CA seco a um reator e a mistura do CA seco com um leito de semente no reator, o CA seco pode ser combinado com um aperfeiçoador de escoamento e a mistura de CA e aperfeiçoador de escoamento, então, carregada ao reator. Alternativamente, um CA e um aperfeiçoador de escoamento podem ser carregados subseqüentemente ao reator, e, então, misturados em conjunto (e misturados com um leito de semente) no reator, depois que tanto o CA quanto o aperfeiçoador de escoamento tiverem sido carregados separadamente ao reator.
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As propriedades de escoamento aperfeiçoadas do CA e aperfeiçoador de escoamento combinados permitem a entrega do CA como um sólido (por exemplo, para a pré-carga do reator com uma quantidade predeterminada específica, de CA para operação de partida suave).
[0027] Em concretizações típicas, uma quantidade específica de CA é pré-carregada em um reator, com base no peso de um leito de semente no (ou a ser carregado ao) reator. Em geral, concretizações da invenção podem incluir qualquer uma das etapas de: pré-carregamento de um CA em um reator e, então, carregamento de um leito de semente no reator; carregamento de um leito de semente em um reator e, então, précarregamento de um CA no reator; carregamento de um leito de semente em um reator e, então, pré-carregamento de um CA no reator; pré-carregamento de maneira simultânea de um CA e de um leito de semente em um reator; e mistura (por exemplo, mistura) de um leito de semente com um CA e, então, carregamento da mistura em um reator. Em qualquer uma dessas concretizações, o CA pode ser carregado (por exemplo, précarregado) com um auxiliar de escoamento.
[0028] Em várias concretizações da invenção, uma CA é précarregada em um reator em qualquer uma de inúmeras maneiras diferentes, incluindo por:
pré-tratamento de um leito de semente no reator com um CA modificado com um auxiliar de escoamento;
introdução do CA com (e durante) o carregamento de um leito de semente no reator (por exemplo, o material de leito de semente pode ser combinado com o CA antes que a mistura seja carregada no reator);
introdução do CA durante o estágio de constituição
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13/38 de condição do reator depois que a purga esteja completa;
introdução do CA diretamente no leito de semente via
um tubo inserido no leito de semente (por exemplo, através de
um tubo de suporte de catalisador); introdução de CA seco (que tenha sido pesado
previamente) no reator; e introdução de CA seco (que tenha sido pesado
previamente para um recipiente de metal) no reator, usando
nitrogênio pressurizado.
[0029] Conforme usado aqui, a frase tubo de suporte de catalisador denota um tubo (tipicamente um tubo reforçado pesado) que se estende desde cerca 0,1 Rr a 0,6 Rr para um reator através do qual outro tubo opcionalmente esteja colocado, em que RR é o raio do reator. CA pode ser précarregado, de acordo com a invenção, ou através de um tubo de suporte de catalisador ou de outro tubo opcionalmente colocado através da abertura interna de um tubo de suporte de catalisador.
Breve descrição dos desenhos [0030] A figura 1 é uma vista de seção transversal simplificada de um sistema incluindo reator de leito fluidizado (10), que pode ser pré-carregado de acordo com a invenção.
[0031] A figura 2 é uma vista de seção transversal simplificada de outro reator de leito fluidizado, que pode ser pré-carregado de acordo com a invenção.
[0032] A figura 3 é uma vista de seção transversal simplificada de outro reator de leito fluidizado, que pode ser pré-carregado de acordo com a invenção.
[0033] A figura 4 é uma fórmula de identificação de uma
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14/38 classe de agentes antiestáticos que podem ser empregados como aditivos de continuidade, de acordo com algumas concretizações da invenção.
[0034] A figura 5 é uma fórmula de identificação de uma classe de agentes antiestáticos que podem ser empregados como aditivos de continuidade, de acordo com algumas concretizações da invenção.
Descrição detalhada de concretizações preferidas [0035] Um sistema, incluindo um reator que pode ser précarregado de acordo com a invenção, será descrito com referência à figura 1. O sistema da figura 1 inclui o reator de leito fluidizado 10. O reator 10 tem uma extremidade de fundo 11, uma seção de topo 19, uma seção cilíndrica (reta) 14 entre a extremidade 11 e a seção de topo 19, e uma placa de distribuidor 12 dentro da seção 14. O diâmetro de cada seção transversal horizontal da seção 19 é maior do que o diâmetro da seção reta 14. Em operação, a superfície de fase densa 18 é a fronteira entre material de fase fina presente dentro do reator 10 (acima da superfície de fase densa 18) e o material de fase densa 16, dentro do reator 10 (no volume limitado pela seção 14, placa 12, e superfície 18). Em operação, a superfície livre 20 do reator 10 inclui a superfície interna da seção de topo 19 e a parte da superfície interna da seção 14 acima da superfície 18.
[0036] O sistema da figura 1 também tem uma malha de controle de resfriamento que inclui resfriador de gás circulante 30 e compressor 32, acoplado com o reator 10, conforme mostrado. Durante a operação, o gás circulante resfriado escoa a partir do resfriador 30, através da entrada 34, para o reator 10, então, se propaga para cima através do
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15/38 leito e para fora, a partir do reator 10, via a saída 33. O fluido de resfriamento (cuja temperatura tenha aumentado durante o seu escoamento através do reator 10) é bombeado pelo compressor 32 a partir da saída 33, de volta ao resfriador 30. Sensores de temperatura (não mostrados), próximos à entrada e à saída do resfriador 30, tipicamente fornecem retroalimentação para o resfriador 30 e/ou compressor 32 para controlar a quantidade pela qual o resfriador 30 reduz a temperatura do fluido que entra em sua entrada e/ou a velocidade de escoamento através do compressor 32.
[0037] Convencionalmente, um leito de semente é précarregado no reator 10 antes do início de uma reação de polimerização ali. O leito de semente tipicamente consiste essencialmente em material granular. No início da reação de polimerização, material de fase densa 16 no reator inclui o leito de semente.
[0038] Em uma classe de concretizações do método da invenção, um aditivo de continuidade (CA) e um leito de semente são pré-carregados em um reator (por exemplo, reator 10), no qual uma reação de polimerização possa ser realizada. Opcionalmente, uma reação de polimerização é, então, realizada no reator. Em outras concretizações do método da invenção, um aperfeiçoador de escoamento, um CA e um leito de semente são pré-carregados em um reator (por exemplo, reator 10), no qual uma reação de polimerização possa ser realizada. Opcionalmente, uma reação de polimerização é, então, realizado no reator.
[0039] O pré-carregamento do reator 10 com CA (ou um CA e um aperfeiçoador de escoamento) e um leito de semente, de
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16/38 acordo com a invenção, pode aperfeiçoar de maneira significativa a continuidade de uma reação de polimerização, realizada subseqüentemente no reator durante o estágio ou estágios iniciais da reação (antes que a reação tenha se estabilizado), incluindo por redução de formação de filme e incrustação. Em algumas concretizações, o pré-carregamento, de acordo com a invenção, é realizado por carregamento do leito de semente no reator 10 e, então, combinando-se o CA (ou uma mistura de um CA e um aperfeiçoador de escoamento) com o leito de semente no reator, antes do início de uma reação de polimerização no reator.
[0040] Em uma classe de concretizações, a invenção é um método compreendendo as etapas de:
(a) carregamento de um leito de semente no reator 10 (ou outro reator, no qual uma reação de polimerização possa ser realizada);
(b) carregamento de um CA, ou uma mistura de um CA e um aperfeiçoador de escoamento, no reator; e (c) depois das etapas (a) e (b), realização de uma reação de polimerização no reator. As etapas (a) e (b) podem ser realizadas ou simultaneamente ou seqüencialmente. As etapas (a) e (b) podem ser, e tipicamente são, realizadas com ar e umidade presente no reator. Tipicamente, umidade e ar são removidos a partir do reator (por exemplo, por realização de uma operação de secagem) depois das etapas (a) e (b), mas, antes da etapa (c), para preparar o reator para o desempenho da reação. Por exemplo, em algumas concretizações, umidade e ar são removidos a partir do reator por realização de uma operação de secagem.
[0041] O pré-carregamento do reator 10 com um CA (ou um CA
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17/38 e um aperfeiçoar de escoamento), de acordo com a invenção, quando um leito de semente existir, pode aperfeiçoar de maneira significativa a continuidade de uma reação de polimerização realizada subseqüentemente no reator, durante o estágio ou estágios iniciais da reação (antes que a reação tenha se estabilizado), incluindo por redução de laminação e incrustação. Em algumas concretizações, o pré-carregamento, de acordo com a invenção, é realizado tendo-se um leito de semente existente no reator 10, e, então, combinando-se um CA (ou uma mistura de um CA e um aperfeiçoador de escoamento) com o leito de semente no reator, antes do início de uma reação de polimerização no reator.
[0042] Em uma classe de concretizações, a invenção é um método compreendendo as etapas de:
(a) quando estiver presente um leito de semente em um reator (por exemplo, um leito de semente permanecendo no reator 10 a partir de uma operação de polimerização prévia realizada no reator 10), carregamento de um aditivo de continuidade (CA) ou de uma mistura de um CA e um aperfeiçoador de escoamento no reator; e (b) depois da etapa (a), realização de uma reação de polimerização no reator.
[0043] Tipicamente, ar e umidade estão presentes (com o leito de semente) no reator durante a etapa (a). Tipicamente, a umidade e o ar são removidos a partir do reator (por exemplo, por realização de uma operação de secagem ou de purga), depois da etapa (a), mas, antes da etapa (b), para preparar o reator para o desempenho da reação.
[0044] Em outra classe de concretizações, a invenção é um método compreendendo as etapas de:
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18/38 (a) carregamento de um leito de semente, e ou um aditivo de continuidade (CA) ou uma mistura de um CA e um aperfeiçoador de escoamento, em um reator; e (b) depois da etapa (a), realização de uma reação de polimerização no reator.
[0045] Tipicamente, ar e umidade estão presentes (com o leito de semente) no reator, durante a etapa (a). Tipicamente, a umidade e o ar são removidos a partir do reator (por exemplo, por realização de uma operação de secagem ou de purga) depois da etapa (a), mas, antes da etapa (b), para preparar o reator para o desempenho da reação. [0046] Em uma classe de concretizações preferidas, o CA é carregado no reator 10 em forma seca (por exemplo, como um pó). Alternativamente, o CA é carregado no reator 10 em forma líquida ou de pasta fluida (por exemplo, como uma pasta fluida de óleo) ou em uma mistura de sólidos, líquidos ou pelo menos um sólido e pelo menos um líquido. Em algumas concretizações, nas quais um CA é pré-carregado no reator 10 (ou outro reator), de acordo com a invenção, em forma de pasta fluida, o CA tipicamente compreende 2% - 50% em peso da pasta fluida (ou 5% - 35% em peso da pasta fluida em concretizações preferidas, ou 10% - 30% em peso da pasta fluida, em concretizações mais preferidas).
[0047] Para auxiliar a entrega de um CA seco a um reator (por exemplo, reator 10) e a mistura do CA seco com um leito de semente no reator, o CA seco pode ser combinado com um aperfeiçoador de escoamento e a mistura de CA e aperfeiçoador de escoamento, então, carregado no reator. Alternativamente, o CA e o aperfeiçoador de escoamento podem ser subseqüentemente carregados no reator, e, então, misturados
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19/38 em conjunto (e misturados com um leito de semente) no reator depois que tanto o CA quanto o aperfeiçoador de escoamento tiverem sido carregados de maneira separada no reator. As propriedades de escoamento aperfeiçoadas do CA e aperfeiçoador de escoamento combinados permitem a entrega do CA como um sólido (por exemplo, pré-carregar o reator com uma quantidade pré-determinada específica de CA para operação de partida suave).
[0048] Em concretizações típicas, uma quantidade específica de CA é pré-carregada no reator 10, com base no peso de um leito de semente no (ou a ser carregado no) reator. Em várias concretizações da invenção, um CA é pré-carregado no reator 10 (ou outro reator) em qualquer uma de inúmeras maneiras diferentes, incluindo por:
pré-tratamento de um leito de semente no reator com um CA modificado com auxiliar de escoamento (um CA combinado com um aperfeiçoador de escoamento);
introdução do CA com (e durante) carregamento de um leito de semente no reator;
introdução do CA durante o estágio de constituição de condição do reator depois que a purga estiver completa;
introdução do CA diretamente no leito de semente via um tubo localizado dentro do leito de semente (por exemplo, CA 7 pode ser pré-carregado em um leito de semente no reator 10 da figura 1, via um ou mais de tubos de suporte de catalisador 8. Tipicamente, um total de oito tubos de suporte de catalisador 8 estender-se-iam através da parede do reator 10, com a extremidade de saída de cada um dentro do leito de semente. No entanto, somente quatro dos tubos 8 são mostrados na figura 1); e
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20/38 introdução de CA seco (que tenha sido previamente pesado para um recipiente de metal) no reator usando nitrogênio pressurizado.
[0049] O CA pré-carregado em um reator, de acordo com a invenção, pode ter qualquer composição, contanto que ele vá aperfeiçoar a continuidade de uma reação de polimerização realizada subseqüentemente no reator, durante pelo menos um estágio inicial da reação (antes que a reação tenha se estabilizado), incluindo por redução de formação de filme e incrustação. Exemplos de CAs adequados para o aperfeiçoamento de continuidade de uma variedade de reações de polimerização são descritos nos pedidos de patente, acima referenciados, de números 6.482.903; 6.660.815; 6.306.984 e 6.300.436. Tipicamente, um CA não é catalítico, mas, está combinado com um catalisador (e, opcionalmente, também, com um aperfeiçoador de escoamento) antes ou depois de ser introduzido no reator.
[0050] Exemplos de CAs, que podem ser empregados em diferentes concretizações da invenção, incluem: estearato de alumínio, outros estearatos de metal, Atmer AS 990 (uma estearil amina etoxilada, disponível a partir de Ciba Specialty Chemicals Co, Basiléia, Suíça), e sais de metal de carboxilato.
[0051] Sais de metal de carboxilato, que podem ser adequados para uso de acordo com a invenção, como aditivos de continuidade (ACs), incluem qualquer sal de ácido mono ou di ou tricarboxílico com uma parte de metal a partir da Tabela Periódica dos Elementos. Exemplos incluem sais de ácidos carboxílicos cíclicos saturados, insaturados, alifáticos, aromáticos ou saturados, nos quais o ligante de carboxilato
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21/38 tenha, de preferência, 2 a 24 átomos de carbono, tais como acetato, propionato, butirato, valerato, pivalato, caproato, isobutilacetato, t-butil-acetato, caprilato, heptanato, pelargonato, undecanoato, oleato, octoato, palmitato, miristato, margarato, estearato, aracato e tercosanoato. Exemplos da parte de metal incluem um metal a partir da Tabela Periódica dos Elementos, selecionados a partir do grupo de Al, Mg, Ca, Sr, Sn, Ti, V, Ba, Zn, Cd, Hg, Mn, Fe, Co, Ni, Pd, Li e Na.
[0052] Sais de metal de carboxilato, que podem ser adequados para uso de acordo com a invenção, como CAs, incluem aqueles representados pela fórmula geral M(Q)x (OOCR)y, na qual M é um metal a partir dos Grupos 1 a 16 e da série dos Lantanídeos e dos Actinídeos, de preferência, a partir dos Grupos 1 a 7 e 13 a 16 (de preferência, dos Grupos 2 e 13, e mais preferivelmente, do Grupo 13); Q é um halogênio ou hidrogênio, ou um grupo hidróxi, hidróxido, alquila, alcóxi, arilóxi, silóxi, silano sulfonato, ou siloxano; R é um radical de hidrocarbila tendo desde 2 a 100 átomos de carbono, de preferência, 4 a 50 átomos de carbono; e x é um número inteiro desde 0 a 3 e y é um número inteiro desde 1 a 4, e a soma de x e y é igual à valência do metal. Em uma concretização preferida da fórmula acima, y é um número inteiro desde 1 a 3, de preferência, 1 a 2, especialmente quando M for um metal do Grupo 13.
[0053] Exemplos não-limitantes de R, na fórmula acima, incluem radicais de hidrocarbila tendo 2 a 100 átomos de carbono, que incluem radicais alquila, arila, hidrocarbila aromáticos, alifáticos, cíclicos, saturados ou insaturados. Por exemplo, R pode ser um radical hidrocarbila tendo mais do
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22/38 que ou igual a 8 átomos de carbono (de preferência, maior do que ou igual a 17 átomos de carbono) ou R pode ser um radical hidrocarbila tendo desde 17 a 90 átomos de carbono (de preferência, desde 17 a 54 átomos de carbono).
[0054] Exemplos não-limitantes de Q, na fórmula acima, incluem um ou mais grupos, iguais ou diferentes, contendo hidrocarboneto, tais como alquila, cicloalquila, arila, alquenila, arilalquila, arilalquenila ou alquilarila, alquilsilano, arilsilano, alquilamina, arilamina, fosfeto de alquila, alcóxi tendo desde 1 a 30 átomos de carbono. O grupo contendo hidrocarboneto pode ser linear, ramificado ou mesmo substituído. Por exemplo, Q pode ser um grupo inorgânico, tal como um halogeneto, sulfato ou fosfato.
[0055] Em outros exemplos, um sal de carboxilato de metal, que pode ser adequado para uso como um CA, de acordo com a invenção, é um carboxilato de alumínio. Por exemplo, ele pode ser um dos mono, di e triestearatos de alumínio, octoatos, oleatos e ciclo-hexilbutiratos de alumínio. Por exemplo, o sal de carboxilato de metal pode ser (CH3(CH2)16COO)3Al, um triestearato de alumínio (ponto de fusão preferido de 115°C), (CH3(CH2)16COO)2-A-OH, um diestearato de alumínio (ponto de fusão preferido de 145°C) ou CH3(CH2)16COO-Al-(OH)2, um monoestearato de alumínio (ponto de fusão preferido de 155°C).
[0056] Exemplos comercialmente disponíveis de sais de metal de carboxilato incluem Estearato de Alumínio Crompton N° 18, Estearato de Alumínio Crompton N° 22, Estearato de Alumínio Crompton N° 132 e Estearato de Alumínio Crompton EA Grau Alimentício, todos disponíveis a partir de Crompton Corporation, de Menphis, Tennessee.
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23/38 [0057] Para algumas aplicações, um sal de carboxilato de metal empregado como um CA, de acordo com a invenção, tem um ponto de fusão de cerca de 300°C a cerca de 250°C) de preferência de cerca de 100°C a cerca de 200°C. Para algumas aplicações, o sal de carboxilato de metal empregado como CA, de acordo com a invenção, é um estearato de alumínio tendo um ponto de fusão na faixa de desde cerca de 135°C a cerca de 65°C. Para aplicações típicas, o sal de carboxilato de metal empregado como um CA tem um ponto de fusão maior do que a temperatura de polimerização no reator.
[0058] Outros exemplos de sais de metal de carboxilato, que podem ser adequados para uso como aditivos de continuidade, de acordo com a invenção, incluem estearatos de titânio, estearatos de estanho, estearatos de cálcio, estearatos de zinco, estearatos de boro e estearatos de estrôncio.
[0059] Em algumas concretizações da invenção, um sal de carboxilato de metal está combinado (para uso como um aditivo de continuidade a ser pré-carregado em um reator) com um agente antiestático, tal como uma amina graxa, por exemplo, aditivo de zinco Atmer AS 990/2, uma mistura de estearil amina etoxilada e estearato de zinco, ou Atmer AS 990/3, uma mistura de estearil amina etoxilada, estearato de zinco e octadecil-3,5-di-t-butil-4-hidróxihidrocinamato. Tanto a mistura AS 990/2 quanto a mistura 990/3 estão disponíveis a partir de Crompton Corporation de Memphis, Tennessee.
[0060] Um exemplo, de um aperfeiçoador de escoamento que pode se combinado com um CA (por exemplo, um sal de carboxilato de metal), em forma seca e, então, pré-carregado em um reator, de acordo com uma classe de concretizações da invenção, para aperfeiçoar a continuidade de um processo de
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24/38 polimerização de olefina subseqüente, na presença de uma composição de catalisador, incluindo um sistema de catalisador (por exemplo, um sistema de catalisador do tipo metaloceno de ligante volumoso suportado) é um material particulado coloidal (por exemplo, sílica coloidal Snowtex, disponível a partir de Nissan Chemical Industries, Tóquio, Japão, ou sílica coloidal Aerosil, disponível a partir de Degussa, ou outra sílica coloidal). Outros exemplos de um aperfeiçoador de escoamento para uso de acordo com a invenção são uma sílica coloidal (por exemplo, Cabosil, disponível a partir de Cabot), uma sílica fumegada, um silóide e alumina. [0061] Outro exemplo de uma substância, que pode ser empregada como um CA (de acordo com algumas concretizações da invenção) é um agente antiestático de qualquer um dos tipos descritos na Patente U.S. N2 6.245.868, emitida em 12 de junho de 2001. Conforme descrito na Patente U.S. N2 6.245.868, um agente antiestático é qualquer composto orgânico contendo pelo menos um heteroátomo rico em elétrons, a partir dos Grupos IV, V e/ou VI, e uma parte de hidrocarbila. Exemplos não-limitantes de heteroátomos típicos incluem silício, oxigênio, nitrogênio, fósforo e enxofre. O agente antiestático também deve conter pelo menos um átomo de hidrogênio ativo ligado ao heteroátomo. Em algumas concretizações, é preferível que a parte de hidrocarbila tenha um peso molecular suficiente para lhe conferir solubilidade em solventes de hidrocarboneto típicos, tais como, por exemplo, um hidrocarboneto alifático cíclico ou aromático, por exemplo, tolueno.
[0062] Exemplos de agentes antiestáticos, que podem ser empregados como CAs, de acordo com algumas concretizações da
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25/38 invenção, são representados pela fórmula RmXR'n, na qual R é um grupo hidrocarbila de cadeia linear ou ramificada ou grupo ou grupos hidrocarbila substituídos tendo um ou mais átomos de carbono, R' é um grupo hidroxialquila, tal como -CH2CH2OH, X é pelo menos um heteroátomo (um átomo de O, N, P ou S ou uma mistura dos mesmos), e n é tal que a fórmula não tenha carga líquida. Exemplos não-limitantes são as seguintes estruturas gerais, com R sendo um grupo hidrocarbila: RNH2, R2NH, (R'C(OH)nR )NH2, (R'C(OH)nR)2NH, RCONH2, RCONHR, RN(ROH)2, RCO2H, RC(O)NROH, RC(S)OH e R2PO2H. Esses compostos incluem aminas, álcoois, fenóis, tióis, silanóis, dióis, polióis, glicóis, ácidos e éteres.
[0063] Outros exemplos de agentes antiestáticos, que podem ser empregados como CAs, de acordo com algumas concretizações da invenção, são expressos pela fórmula mostrada na figura 4, na qual R é hidrogênio ou um grupo alquila de cadeia ramificada ou, de preferência, linear, tendo 1 a 50 átomos de carbono. R e R podem ser iguais ou diferentes e podem ser 3 iguais a R ou conter outro heteroátomo (por exemplo, O, N, P ou S).
[0064] Outros exemplos de agentes antiestáticos que podem ser empregados como CAs, de acordo com algumas concretizações da invenção, são expressos pela fórmula mostrada na figura 5, para uma amina terciária de alquila contendo hidróxi, na qual R1 é hidrogênio ou um grupo alquila de cadeia linear ou ramificada de desde 1 a 50 átomos de carbono (de preferência, 2 mais do que 12 átomos de carbono), e R pode ser um grupo hidróxi, tal como um radical (CH2)XOH, em que x é um número inteiro desde 1 a 50 (de preferência, desde 2 a 25).
[0065] Outros exemplos de agentes antiestáticos, que podem
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26/38 ser empregados como CAs, de acordo com algumas concretizações da invenção, são compostos de amônio quaternário, e sulfatos ou fosfato de hidrocarbila. Aminas terciárias, aminas etoxiladas e compostos de poliéter são outros exemplos de agentes antiestáticos que podem ser empregados como CAs, de acordo com algumas concretizações da invenção. Agentes antiestáticos empregados como CAs, de acordo com a invenção, podem ser derivados sinteticamente ou de outro modo.
[0066] Quando um CA tiver sido previamente carregado no reator 10 (ou outro reator), de acordo com a invenção, um ou mais sensores (por exemplo, sondas de trânsito acústicas ou sondas de trânsito estáticas) podem ser usados para monitorar a presença do CA na malha de gás de ciclo do reator. Em resposta à saída de um tal sensor, o operador pode determinar se mais CA deve ser carregado no reator.
[0067] Em algumas concretizações, um CA é pré-carregado em um reator, para fazer com que o CA esteja presente no reator em uma concentração (com relação ao peso de um leito de semente também presente no reator) em uma das seguintes faixas: 2 ppm em peso a 3% em peso, ou, de preferência, 5 ppm a 1.000 ppm, ou, mais preferivelmente, 5 ppm a 200 ppm, ou mais preferivelmente, 10 ppm a 100 ppm, ou muitíssimo preferivelmente, 15 ppm a 50 ppm em peso.
[0068] O reator 10 pode ser implementado como um reator mLLDPE (catalisado por metaloceno, polietileno de baixa densidade linear).
[0069] A figura 2 é uma vista de seção transversal simplificada de outro reator de leito fluidizado, que pode ser previamente carregado, de acordo com a invenção. O reator da figura 2 tem uma seção cilíndrica (reta) entre suas
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27/38 extremidade de fundo e sua seção de topo, e uma placa de distribuidor 12, dentro da seção reta. Em operação, a superfície de fase densa 88 é o limite entre o material de fase inclinada presente dentro do reator (acima da superfície de fase densa 88) e material de fase densa 86 dentro do reator (no volume limitado pela seção reta, placa 12, e superfície 88).
[0070] A figura 3 é uma vista de seção reta simplificada de outro reator de leito fluidizado que pode ser previamente carregado, de acordo com a invenção. O reator da figura 3 tem uma seção cilíndrica (reta) entre sua extremidade de fundo e sua seção de topo, e uma placa de distribuidor 12, dentro da seção reta. O diâmetro de cada seção transversal horizontal da seção de topo é maior do que o diâmetro da seção reta, porém, a seção de topo do reator da figura 3 é conformada de maneira diferente do que a seção de topo do reator 10 da figura 1. Na operação do reator da figura 3, a superfície de fase densa 98 é o limite entre o material de fase inclinada presente dentro do reator (acima da superfície de fase densa 98) e o material de fase densa 96 dentro do reator (no volume limitado pela seção reta, placa 12, e superfície 98).
[0071] A seguir, são descritos exemplos de reações em escala comercial (por exemplo, reações de polimerização em leito fluidizado em fase de gás, em escala comercial), que podem ser realizadas em um reator que tenha sido previamente carregado, de acordo com a invenção. Algumas das tais reações podem ocorrer em um reator tendo a geometria do reator 10 da figura 1, ou a geometria do reator da figura 2 ou da figura 3. Em diferentes concretizações da invenção, qualquer uma de uma variedade de reatores diferentes é previamente carregado
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28/38 e, opcionalmente, também, então, operado para realizar uma reação de polimerização, de acordo com a invenção.
[0072] Em algumas concretizações, um reator de leito fluidizado em fase de gás contínuo é previamente carregado, de acordo com a invenção, antes que ele opere para realizar a polimerização, como se segue. O leito fluidizado é constituído por grânulos de polímero. Correntes de alimentação líquidas ou gasosas do monômero primário e hidrogênio, em conjunto com comonômero líquido ou gasoso, são combinados e introduzidos na linha de gás de reciclo a montante do leito fluidizado. Por exemplo, o monômero primário é etileno e o comonômero é hexeno. As taxas de escoamento individuais de etileno, hidrogênio e comonômero são controladas para manter os alvos de composição fixados. A concentração de etileno é controlada para manter uma pressão parcial de etileno constante. O hidrogênio é controlado para manter uma razão molar de hidrogênio para etileno constante. O hexeno é controlado para manter uma razão molar de hexeno para etileno constante. A concentração de todos os gases é medida por um cromatógrafo de gás em linha, para assegurar composição relativamente constante na corrente de gás de reciclo. Um catalisador sólido ou líquido é injetado diretamente no leito fluidizado, usando-se nitrogênio purificado como um veículo. A sua taxa é ajustada para manter uma razão de produção constante. O leito reagente de partículas de polímero em crescimento é mantido em um estado fluidizado pelo escoamento constante da alimentação de reposição e de gás de reciclo através da zona de reação. Em algumas implementações, uma velocidade de gás superficial de 1 - 3 pés/segundo é usada para se conseguir isto, e o reator
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29/38 é operado em uma pressão total de 300 psig. Para manter uma temperatura de reator constante, a temperatura do gás de reciclo é ajustada continuamente, para cima ou para baixo, para acomodar quaisquer mudanças na taxa de geração de calor, devido à polimerização. O leito fluidizado é mantido em uma altura constante por retirada de uma parte do leito em uma taxa igual à taxa de formação de produto particulado. O produto é removido semicontinuamente, via uma série de válvulas para uma câmara de volume fixo, que é aliviada simultaneamente de volta ao reator. Isso permite remoção altamente eficiente do produto, embora, ao mesmo tempo, reciclando-se uma grande parte dos gases não reagidos de volta ao reator. Esse produto é purgado para remover hidrocarbonetos aprisionados e tratado com uma pequena corrente de nitrogênio umidificado, para desativar quaisquer quantidades de traço de catalisador residual.
[0073] Em outras concretizações, um reator é pré-carregado de acordo com a invenção e, então, operado para realizar a polimerização usando qualquer de uma variedade de diferentes processos (por exemplo, processo em solução, em pasta fluida ou em fase de gás). Por exemplo, o reator pode ser um reator de leito fluidizado, que é operado para produzir polímeros de poliolefina por um processo de polimerização em fase de gás. Esse tipo de reator e os meios para a operação de um tal reator são bem-conhecidos. Na operação de tais reatores, para realizar processos de polimerização em fase de gás, o meio de polimerização pode ser agitado ou fluidizado mecanicamente pelo escoamento contínuo do monômero gasoso e diluente.
[0074] Em algumas concretizações, uma reação de polimerização é realizada em um reator que tenha sido préPetição 870170056897, de 08/08/2017, pág. 34/55
30/38 carregado de acordo com a invenção. A reação pode ser um processo em fase de gás contínuo (por exemplo, um processo em leito fluidizado). Um reator de leito fluidizado para a realização de um tal processo, tipicamente, compreende uma zona de reação e uma assim chamada zona de redução de velocidade. A zona de reação compreende um leito de partículas de polímero em crescimento, partículas de polímero conformadas e uma quantidade menor de partículas de catalisador, fluidizadas pelo escoamento contínuo do monômero gasoso e diluente, para remover calor de polimerização através da zona de reação. Opcionalmente, alguns dos gases recirculados podem ser resfriados e comprimidos para formar líquidos que aumentem a capacidade de remoção de calor da corrente de gás circulante, quando readmitida à zona de reação. Refere-se a esse método de operação como modo condensado. Uma velocidade de escoamento de gás adequada pode ser prontamente determinada por experimento simples. Reposição de monômero gasoso, à corrente de gás circulante, é a uma taxa igual à taxa na qual o produto de polímero particulado e de monômero associado com ele são retirados a partir do reator e a composição do gás que passa através do reator são ajustadas para manter uma composição gasoso de estado essencialmente estacionária dentro da zona de reação. O gás deixando a zona de reação é passado à zona de redução de velocidade, onde partículas aprisionadas são removidas. O gás é comprimido em um compressor, passado através de um comutador de calor, no qual o calor de polimerização é removido, e, então, retornado à zona de reação.
[0075] A temperatura do reator, do processo de leito fluidizado, pode variar desde 30°C ou 40°C ou 50°C ou 90°C ou
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100°C ou 110°C ou 120°C ou 150°C. Em geral, a temperatura de reator é operada na mais elevada temperatura, que seja factível levando-se em consideração a temperatura de sinterização do produto de polímero dentro do reator. A temperatura de polimerização ou temperatura de reação, tipicamente, tem que estar abaixo da temperatura de sinterização ou de fusão do polímero a ser formado.
Portanto, limite superior de temperatura em uma concretização é a temperatura de fusão da poliolefina produzida no reator.
[0076] Em outras concretizações, um reator que tenha sido previamente carregado, de acordo com a invenção, é, então, operado para efetuar a polimerização por um processo de polimerização em pasta fluida. Um processo de polimerização em pasta fluida, em geral, usa pressões na faixa de desde 1 a 50 atmosferas e mesmo maiores, e temperaturas na faixa de 0°C a 120°C, e mais particularmente a partir de 30°C a 100°C. Em uma polimerização em pasta fluida, uma suspensão de polímero particulado, sólido, é formado em um meio diluente de polimerização líquido, ao qual são adicionados monômero e comonômeros e, freqüentemente, hidrogênio em conjunto com catalisador. A suspensão incluindo diluente é removido intermitentemente ou continuamente a partir do reator, onde componentes voláteis são separados a partir do polímero e reciclados, opcionalmente depois de uma destilação, ao reator. O diluente líquido empregado no meio de polimerização é, tipicamente, um alcano tendo desde 3 a 7 átomos de carbono, um alcano ramificado em uma concretização. O meio empregado deve ser líquido sob as condições de polimerização e relativamente inerte. Quando um meio de propano for usado,
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32/38 o processo tem que ser operado acima da temperatura e da pressão críticas de diluente de reação. Em uma concretização, um meio de hexano, de isopentano ou de isobutano é empregado. [0077] Em outras concretizações, um reator que tenha sido pré-carregado, de acordo com a invenção, é operado para realizar a polimerização de formação de partículas, ou um processo em pasta fluida, no qual a temperatura é mantida abaixo da temperatura na qual o polímero entra em solução. Em outras concretizações, um reator que tenha sido précarregado, de acordo com a invenção, é um reator com circulação ou um de uma pluralidade de reatores agitados em série, paralelo ou suas misturas. Exemplos não-limitantes de processos em pasta fluida incluem processos em laço contínuo ou de tanque agitado.
[0078] Um reator que tenha sido previamente carregado, de acordo com algumas concretizações da invenção, pode ser operado para produzir homopolímeros de olefinas, por exemplo, etileno, e/ou copolímeros, terpolímeros, e os similares, de olefinas, particularmente etileno, e pelo menos uma outra olefina. As olefinas, por exemplo, podem conter desde 2 a 16 átomos de carbono em uma concretização; e, em outra concretização, etileno e um comonômero compreendendo desde 3 a 12 átomos de carbono em outra concretização; e etileno e um comonômero compreendendo desde 4 a 10 átomos de carbono em ainda outra concretização; e etileno e um comonômero compreendendo desde 4 a 8 átomos de carbono em ainda outra concretização. Um reator que carregado, de acordo com a polietilenos. Tais polietilenos podem ser homopolímeros de etileno e interpolímeros de etileno e pelo menos uma atenha sido previamente invenção, pode produzir
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33/38 olefina, na qual o teor em etileno é pelo menos cerca de 50% em peso dos monômeros totais envolvidos. Exemplos de olefina, que podem ser utilizadas em concretizações da invenção, são etileno, propileno, 1-buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-hepteno, 1-octeno, 4-metilpent-l-eno, 1-deceno, 1-dodeceno, 1hexadeceno e os similares. Também utilizáveis aqui são polienos tais como 1,3-hexadieno, 1,4-hexadieno, ciclopentadieno, diciclopentadieno, 4-vinilciclo-hex-l-eno, 1,5-ciclo-octadieno, 5-vinilideno-2-norbomeno e 5-vinil-2norbomeno, e olefinas formadas ín situ no meio de polimerização. Quando olefinas são formadas in situ no meio de polimerização, a formação de poliolefinas contendo ramificação de cadeia longa pode ocorrer.
[0079] Na produção de polietileno ou polipropileno, comonômeros podem estar presentes no reator de polimerização. Quando presente, o comonômeros pode estar presente em qualquer nível com o monômero de etileno ou de propileno que alcance a incorporação percentual em peso desejada do comonômero na resina acabada. Em uma concretização da produção de polietileno, o comonômero está presente com etileno em uma razão molar de desde 0,0001 (comonômero: etileno) a 50, e desde 0,0001 a 5 em outra concretização, e desde 0,0005 a 1,0 em ainda outra concretização, e desde 0,001 a 0,5 em ainda outra concretização. Expresso em termos absolutos, na fabricação de polietileno, a quantidade de etileno presente no reator de polimerização pode variar em até 1.000 atmosferas de pressão em uma concretização, e até 500 atmosferas de pressão em outra concretização, e até 200 atmosferas de pressão em ainda outra concretização, e até 100 atmosferas em ainda outra concretização, até 50 atmosferas em
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34/38 ainda outra concretização, e até 30 atmosferas em ainda outra concretização.
[0080] Gás hidrogênio é freqüentemente usado na polimerização de olefina, para controlar as propriedades finais da poliolefina. Para alguns tipos de sistemas de catalisador, sabe-se que concentrações crescentes (pressões parciais) de hidrogênio aumentam o índice de escoamento em fusão (MF) e/ou o índice de fusão (MI) da poliolefina gerada. O MF ou MI podem, portanto, ser influenciados pela concentração de hidrogênio. A quantidade de hidrogênio na polimerização pode ser expressa como uma razão molar com relação ao monômero polimerizável total, por exemplo, etileno, ou uma mistura de etileno e hexano ou propeno. A quantidade de hidrogênio usado em alguns processos de polimerização é uma quantidade necessária para se conseguir o MF ou MI da resina de poliolefina final. Em uma concretização, a razão molar de hidrogênio para monômero total (H2: monômero) é maior do que 0,00001. A razão molar é maior do que 0,0005 em outra concretização, maior do que 0,001 em ainda outra concretização, menor do que 10 em ainda outra concretização, menor do que 5 em ainda outra concretização, menor do que 3 em ainda outra concretização, e menor do que 0,10 em ainda outra concretização, sendo que uma faixa desejável pode compreender qualquer mistura de qualquer limite de razão molar superior com qualquer limite de razão molar inferior aqui descritos. Expresso de outra maneira, a quantidade de hidrogênio no reator em qualquer momento pode variar em até 10 ppm em uma concretização, ou em até 100 ou 3.000 ou 4.000 ou 5.000 ppm em outras concretizações, ou entre 10 ppm e 5.000 ppm em ainda outra concretização, ou
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35/38 entre 500 ppm e 2.000 ppm em outra concretização.
[0081] Um reator que seja pré-carregável, de acordo com algumas concretizações da invenção, é um elemento de um reator em estágios, empregando dois ou mais reatores em série, sendo que um reator pode produzir, por exemplo, um componente de elevado peso molecular e outro reator pode produzir um componente de baixo peso molecular.
[0082] Um reator que tenha sido pré-carregado, de acordo com algumas concretizações da invenção, pode ser operado para implementar um processo em pasta fluida ou em fase de gás, na presença de um sistema de catalisador de tipo metaloceno de ligante volumoso, e na ausência de, ou essencialmente livre de, quaisquer seqüestrantes, tais como cloreto de trietilalumínio, trimetilalumínio, triisobutilalumínio e trin-hexilalumínio e cloreto de dietil-alumínio, dibutil-zinco e os similares. Por essencialmente livre, entende-se que esses compostos não são deliberadamente adicionados ao reator ou a quaisquer componentes do reator.
[0083] Um reator que tenha sido pré-carregado, de acordo com algumas concretizações da invenção, pode ser operado para realizar uma reação que empregue um ou mais catalisadores combinados com até 10% em peso de um composto de ácido graxo - metal, tal como, por exemplo, um estearato de alumínio, com base no peso do sistema de catalisador (ou seus componentes). Outros metais que podem ser adequados incluem outros metais do Grupo 2 e dos Grupos 5 - 13. Em outras concretizações, uma solução do composto de ácido graxo - metal é alimentado no reator. Em outras concretizações, o composto de ácido graxo metal é misturado com o catalisador e alimentado no reator de maneira separada. Esses agentes podem ser misturados com o
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36/38 de dieno de poliestireno; copolimerizados copolimerizados catalisador ou podem ser alimentado no reator em uma solução ou uma pasta fluida com ou sem o sistema de catalisador ou seus componentes.
[0084] Em um reator que tenha sido pré-carregado, de acordo com algumas concretizações da invenção, catalisador(es) suportado(s) pode(m) ser combinado(s) com ativadores e podem ser combinados por agitação em tambor e/ou outros meios adequados, com até 2,5% em peso (em peso da composição de catalisador) de um agente antiestático, tal como amina etoxilada ou metoxilada, um exemplo da qual é Atmer AS-990 (Ciba Specialty Chemicals, Basiléia, Suíça). Outras composições antiestáticas incluem a família de compostos de Octastat, mais especificamente Octastat 2000, 3000 e 5000. [0085] Ácidos graxos de metal e agentes antiestáticos podem ser adicionados ou como pastas fluidas sólidas ou soluções como alimentações separadas no reator. Uma vantagem desse método de adição é que ele permite o ajuste em linha do nível do aditivo.
[0086] Exemplos de polímeros que podem ser produzidos, de acordo com a invenção, incluem os seguintes: homopolímeros e copolímeros de alfa-olefinas de C2 - C18; cloretos de polivinila, borrachas de etileno propileno (EPRs); borrachas etileno-propileno (EPDMs); poliisopreno; polibutadieno; polímeros de butadieno com estireno;
com isopreno;
copolimerizados com acrilonitrila; polímeros de isobutileno copolimerizados com isopreno; borrachas de etileno buteno e dieno etileno buteno; e polímeros polímeros butadieno butadieno de de borrachas policloropreno;
de homopolímeros de norborneno e copolímeros com uma ou mais
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37/38 alfa-olefinas de C2-C18; terpolímeros de um ou mais alfaolefinas de C2-C18 com um dieno.
[0087] Monômeros que podem estar presentes em um reator, que tenha sido pré-carregado de acordo com a invenção, incluem um ou mais de: alfa-olefinas de C2-C18, tais como etileno, propileno e, opcionalmente, pelo menos um dieno, por exemplo, hexadieno (por exemplo, 1-metil-1,6-octadieno e 7metil-1,6-octadieno), norbornadieno e etilideno norborneno; e monômeros prontamente condensáveis, por exemplo, isopreno, estireno, butadieno, isobutileno, cloropreno, acrilonitrila, olefinas cíclicas, tais como norbornenos.
[0088] Reações de polimerização em leito fluidizado (por exemplo, mecanicamente agitadas e/ou fluidizadas com gás) podem ser realizadas em alguns reatores, que tenham sido précarregados, de acordo com a invenção. Uma tal reação pode ser de qualquer tipo de reação de polimerização fluidizada e pode ser realizada em um único reator ou reatores múltiplos, tais como dois ou mais reatores em série.
[0089] Em várias concretizações, qualquer um de muitos diferentes tipos de polimerização podem ser usados em um processo de polimerização realizado em um reator, que tenha sido pré-carregado de acordo com a invenção. Um único catalisador pode ser usado, ou uma mistura de catalisadores pode ser empregada, se desejado. O catalisador pode ser solúvel ou insolúvel, suportado ou não suportado. Ele pode ser um pré-polímero, secado por atomização com ou sem uma carga, um líquido ou uma solução, pasta fluida/suspensão ou dispersão. Esses catalisadores são usados com cocatalisadores e promotores bem-conhecidos na técnica. Tipicamente, esses são alquilalumínios, halogenetos de
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38/38 alquilalumínio, hidretos de alquilalumínio, assim como aluminoxanos. Somente para finalidades ilustrativas, exemplos de catalisadores adequados incluem catalisadores de ZieglerNatta, catalisadores à base de cromo, catalisadores à base de vanádio (por exemplo, oxicloreto de vanádio e acetilacetonato de vanádio), catalisadores de metaloceno, formas catiônicas de halogenetos de metal (por exemplo, trihalogenetos de alumínio), iniciadores aniônicos (por exemplo, butil-lítios), catalisadores de cobalto e suas misturas, catalisadores de níquel e suas misturas, catalisadores de metal de terras
raras (isto é, aqueles contendo um metal tendo um número
atômico, na Tabela Periódica, de 57 a 103) , tais como
compostos de cério, lantânio, praseodímio, gadolínio e
neodímio.
[0090] Em várias concretizações, uma reação de
polimerização, realizada em um reator que tenha sido précarregado de acordo com a invenção, pode empregar outros aditivos, tais como (por exemplo) partículas particuladas inertes.
[0091] Deve ser entendido que o termo inclui, nas reivindicações, denota é ou inclui.
[0092] Deve ser entendido que, embora algumas concretizações da presente invenção sejam ilustradas e descritas aqui, a invenção não deve ser limitada às concretizações específicas descritas e mostradas.
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Claims (40)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método para preparação de um reator, para desempenho de uma reação de polimerização no reator, caracterizado pelo fato de o método incluir as etapas de:
    (a) carregamento de um leito de semente no reator; e (b) pré-carregamento de pelo menos um aditivo de continuidade no reator, sendo que o aditivo de continuidade inclui um sal de carboxilato de metal ou um estearato de metal.
  2. 2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de também incluir a etapa de:
    (c) depois das etapas (a) e (b), realização da reação de polimerização no reator, incluindo por realização de pelo menos um estágio inicial da reação na presença do aditivo de continuidade.
  3. 3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de a reação ser uma reação de polimerização de olefina.
  4. 4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de as etapas (a) e (b) serem realizadas sequencialmente, em ordem.
  5. 5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de o reator incluir pelo menos um tubo, o tubo estando posicionado e configurado para introdução de uma substância no reator através do tubo, a etapa (a) é realizada antes da etapa (b), e a etapa (b) inclui a etapa de introdução do aditivo de continuidade no leito de semente através do tubo.
  6. 6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de as etapas (a) e (b) serem realizadas
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    2/8 simultaneamente .
  7. 7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de também incluir as etapas de:
    (c) depois das etapas (a) e (b), remoção de umidade e ar a partir do reator; e (d) depois da etapa (c), realização da reação de polimerização no reator, incluindo por realização de pelo menos um estágio inicial da reação na presença do aditivo de continuidade.
  8. 8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de também incluir as etapas de:
    (c) depois das etapas (a) e (b), secagem do leito de semente e o aditivo de continuidade, por meio do que se remove a umidade e a mistura a partir do reator; e (d) depois da etapa (c), realização da reação de polimerização no reator, incluindo por realização de pelo menos um estágio inicial da reação na presença do aditivo de continuidade.
  9. 9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de caracterizado pelo fato de também incluir a etapa de:
    (c) pré-carregamento de pelo menos um aperfeiçoador de escoamento no reator.
  10. 10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de também incluir a etapa de:
    depois das etapas (a), (b) e (c), realização da reação de polimerização no reator, incluindo por realização de pelo menos um estágio inicial da reação na presença do aditivo de continuidade e do aperfeiçoador de escoamento.
  11. 11. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado
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    3/8 pelo fato de o aditivo de continuidade ser um aditivo de continuidade seco, e também incluindo a etapa de:
    antes de realizar as etapas (b) e (c) , mistura do aditivo de continuidade seco com o aperfeiçoador de escoamento, e, então, realização das etapas (b) e (c) por pré-carregamento de uma mistura do aditivo de continuidade e do aperfeiçoador de escoamento no reator.
  12. 12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade incluir um sal de carboxilato de metal e o aperfeiçoador de escoamento inclui um material particulado coloidal.
  13. 13. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de a reação ser uma reação de polimerização de aolefina.
  14. 14. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade incluir um sal de carboxilato de metal e o aperfeiçoador de escoamento inclui uma sílica coloidal.
  15. 15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de a reação ser uma reação de polimerização de aolefina.
  16. 16. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade incluir um sal de carboxilato de metal e o aperfeiçoador de escoamento inclui uma sílica fumegada.
  17. 17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de a reação ser uma reação de polimerização de olefina.
  18. 18. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de o aperfeiçoador de escoamento incluir alumina.
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  19. 19. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de a reação ser uma reação de polimerização de olefina.
  20. 20. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 19, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade ser pré-carregado em forma seca.
  21. 21. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade ser pré-carregado como um pó.
  22. 22. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade ser pré-carregado em forma líquida.
  23. 23. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade ser pré-carregado como uma pasta fluida.
  24. 24. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o estearato de metal ser estearato de alumínio.
  25. 25. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade incluir um sal de carboxilato de metal.
  26. 26. Método, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de o sal de carboxilato de metal ser um sal de ácido monocarboxílico, um sal de ácido dicarboxílico e um sal de ácido tricarboxílico.
  27. 27. Método, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de o sal de carboxilato de metal ser representado pela fórmula M(Q)x(OOCR)y, na qual
    M é um metal a partir dos Grupos 1 a 16 e da série dos Lantanídeos e dos Actinídeos,
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    Q é um de hidrogênio, um halogênio, um grupo hidróxi, um grupo hidróxido, um grupo alquila, um grupo alcóxi, um grupo arilóxi, um grupo silóxi, um grupo silano, um grupo sulfonato e siloxano,
    R é um radical hidrocarbila tendo desde 2 a 100 átomos de carbono, x é um número inteiro desde 0 a 3 inclusive, y é um número inteiro desde 1 a 4 inclusive, e x + y = z, em que z é a valência do metal.
    28. Método, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de o sal de carboxilato de metal ser um carboxilato de alumínio. 29. Método, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade incluir um agente antiestático . 30. Método, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado
    pelo fato de o agente antiestático ser representado pela fórmula RmXR'n, na qual R é um de um grupo hidrocarbila de cadeia ramificada, um grupo hidrocarbila de cadeia linear e um grupo hidrocarbila substituído tendo pelo menos um átomo de carbono, R' é um grupo hidróxi alquila, X é pelo menos um heteroátomo, e n é tal que a fórmula não tenha carga líquida.
  28. 31. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de também incluir a etapa de:
    (c) depois das etapas (a) e (b), realização da reação de polimerização no reator, incluindo por realização de pelo menos um estágio inicial da reação na presença do aditivo de continuidade, e em que o sal de carboxilato de metal tem um ponto de fusão maior do que a temperatura no reator durante a reação de polimerização.
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  29. 32. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a reação ser uma reação de polimerização de olefina.
  30. 33. Método para a preparação de um reator, para o desempenho de uma reação de polimerização no reator, o método caracterizado pelo fato de incluir as etapas de:
    (a) preparação do material de leito de semente tratado, por mistura de material de leito de semente com pelo menos um aditivo de continuidade, tais como estearatos de metal, estearil amina etoxilada e sal de carboxilato de metal; e (b) pré-carregamento do material de leito de semente tratado no reator.
  31. 34. Método, de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de também incluir a etapa de:
    (c) depois das etapas (a) e (b), realização da reação de polimerização no reator, incluindo por realização de pelo menos um estágio inicial da reação na presença do aditivo de continuidade.
  32. 35. Método, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de a reação ser uma reação de polimerização de olefina.
  33. 36. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 33 a 35, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade incluir um estearato de metal.
  34. 37. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 33 a 35, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade incluir um sal de carboxilato de metal.
  35. 38. Método, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de o sal de carboxilato de metal ser um sal de
    Petição 870170056897, de 08/08/2017, pág. 49/55
    7/8 ácido monocarboxílico, um sal de ácido dicarboxílico e um sal de ácido tricarboxílico.
  36. 39. Método, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de o sal de carboxilato de metal ser representado pela fórmula M(Q)x(OOCR)y, na qual
    M é um metal a partir dos Grupos 1 a 16 e da série dos Lantanídeos e dos Actinídeos,
    Q é um de hidrogênio, um halogênio, um grupo hidróxi, um grupo hidróxido, um grupo alquila, um grupo alcóxi, um grupo arilóxi, um grupo silóxi, um grupo silano, um grupo sulfonato e siloxano,
    R é um radical hidrocarbila tendo desde 2 a 100 átomos de carbono, x é um número inteiro desde 0 a 3 inclusive, y é um número inteiro desde 1 a 4 inclusive, e x + y = z, em que z é a valência do metal.
  37. 40. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 33 a 39, caracterizado pelo fato de o aditivo de continuidade incluir um agente antiestático.
  38. 41. Método, de acordo com a reivindicação 40, caracterizado pelo fato de o agente antiestático ser representado pela fórmula RmXR'n, na qual R é um de um grupo hidrocarbila de cadeia ramificada, um grupo hidrocarbila de cadeia linear e um grupo hidrocarbila substituído tendo pelo menos um átomo de carbono, R' é um grupo hidróxi alquila, X é pelo menos um heteroátomo, e n é tal que a fórmula não tenha carga líquida.
  39. 42. Método para preparação de um reator, tendo um leito de semente presente no mesmo, para desempenho de uma reação de polimerização no reator, o método caracterizado pelo fato de compreender a etapa de:
    Petição 870170056897, de 08/08/2017, pág. 50/55
    8/8 (a) enquanto o leito de semente esteja presente no reator, carregamento de pelo menos um aditivo de continuidade no reator antes de realizar a reação de polimerização no reator, sendo que o aditivo de continuidade inclui um sal de carboxilato de metal ou um estearato de metal.
  40. 43. Método, de acordo com a reivindicação 42, caracterizado pelo fato de também incluir a etapa de:
    (b) depois da etapa (a), realização da reação de polimerização no reator, incluindo por realização de pelo menos um estágio inicial da reação na presença do aditivo de continuidade.
    Petição 870170056897, de 08/08/2017, pág. 51/55
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