BRPI0609321A2 - processo para o registro do estado da cabine do elevador e sistema de elevador no qual o processo é aplicado - Google Patents
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Abstract
PROCESSO PARA O REGISTRO DO ESTADO DA CABINE DO ELEVADOR E SISTEMA DE ELEVADOR NO QUAL O PROCESSO é APLICADO. A presente invenção refere-se a um sistema de elevador (10) com uma cabine de elevador (11) que está provido de meios de suporte e de acionamento (14) em forma de correia, que apresenta marcações (12) dispostas ao longo de seu comprimento. Um dispositivo para o registro, pelo menos, da posição, eventualmente também da velocidade e da aceleração da cabine do elevador, apresenta um detector (13) para explorar as marcações (12), o qual está fixado na cabine do elevador (11), e se movimenta com ela. O detector está disposto, de preferência, de tal modo que, ele registra as marcações (12) em uma seção do meio de suporte e de acionamento (14) que se estende desde a área de um enlaçamento inferior das roldanas de suporte (19) na cabine do elevador (11) diretamente para um ponto fixo (14.4) do meio de suporte e de acionamento (14).
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSOPARA O REGISTRO DO ESTADO DA CABINE DO ELEVADOR E SISTEMA DE ELEVADOR NO QUAL O PROCESSO É APLICADO".
A presente invenção refere-se a um processo para o registro do estado de uma cabine de elevador de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, e a um sistema de elevador de acordo com o preâmbulo da reivin-dicação 6, no qual o processo é aplicado.
Em sistemas de elevador normalmente estão disponíveis meiosque possibilitam registrar a posição momentânea e/ou a velocidade e ou aaceleração de uma cabine do elevador.
Existem abordagens, nas quais, por exemplo, em um trilho deguia no poço do elevador estão previstas marcações ou similares, que podem ser exploradas da cabine do elevador. Outros sistemas de elevadorapresentam uma tira perfurada especial alongada, que está colocada aolado da cabine do elevador no poço do elevador, e que pode ser exploradada cabine do elevador.
Além disso, já foi sugerido prover um meio de suporte e de acionamento (cabo portador, correia) com marcações e explorar essas marcações. Um exemplo pode ser depreendido da publicação de patente WO2004/106209 A. De acordo com essa publicação, um detector se encontraem um ponto de referência fixo no poço, enquanto que, o meio de suporte ede acionamento passa pelo detector com as marcações. A fim de evitar problemas com vibrações do meio de suporte e de acionamento, o detector éfixado na área da polia de acionamento da unidade de acionamento.
A solução descrita acima tem a desvantagem que, ela compreende um detector montado na área da unidade de acionamento de um elevador sem compartimento de máquina. Por um lado, esse detector é de difícil acesso para uma eliminação de interferência e/ou para serviços de manutenção e, por outro lado, na área de uma moderna unidade de acionamentoalimentada por conversor de freqüência estão disponíveis campos de interferência que prejudicam a segurança de funcionamento do detector.
Por isso, a tarefa da invenção é sugerir um processo e um sis-tema de elevador do tipo mencionado no início, que não apresente as desvantagens descritas.
É uma outra tarefa da invenção disponibilizar um processo parao registro do estado da cabine do elevador, que possa ser empregado nos mais diversos sistemas de elevador com diferentes relações de passagempelas polias.
De acordo com a presente invenção, a tarefa é solucionada porum processo para o registro do estado de uma cabine do elevador e de umsistema de elevador, no qual com auxílio de, pelo menos, um detector, possam ser detectadas marcações em um meio de suporte e de acionamentoem forma de correia , sendo que, durante a viagem da cabine do elevador, omeio de suporte e de acionamento em forma de correia se movimenta emrelação a essa cabine. De acordo com a invenção o detector se movimentacom a cabine do elevador, sendo que, o meio de suporte e de acionamento em forma de correia, que suporta e movimenta a cabine do elevador, passapelo detector.
O registro do estado de uma cabine de elevador contém o registro de, pelo menos, um dos estados seguintes: a posição da cabine deelevador no poço do elevador, a direção de viagem, a velocidade de viagemmomentânea, a aceleração. Os estados mencionados da cabine de elevadorsão determinados com o dispositivo de acordo com a invenção independente de um possível deslizamento durante a transmissão de força entre umapolia de acionamento de uma unidade de acionamento e o meio de suportee de acionamento.
O processo de acordo com a invenção e o sistema de elevadorde acordo com a invenção têm a vantagem que, um meio disponível alémdisso, no poço do elevador, o meio de suporte e de acionamento em formade correia, pode ser empregado para o registro do estado da cabine do elevador. O detector que se movimenta com a cabine do elevador é bem acessível para a eliminação de interferência e/ou manutenção, dependendo desua localização na cabine de elevador, a partir do teto da cabine do elevador, ou de um poço do elevador. Além disso, dessa forma ele é localizadofora de uma área, na qual campos de interferência de um conversor de freqüência ou de uma unidade de acionamento alimentada por conversor defreqüência podem prejudicar a segurança de funcionamento do detector.
De forma vantajosa, as marcações são executadas no meio desuporte e de acionamento em forma de correia de tal modo que, a posiçãomomentânea e/ou a velocidade momentânea e/ou a aceleração da cabinedo elevador pode ser reconhecida através da exploração das marcações.Isto tem a vantagem que, não precisam ser realizadas quaisquer instalaçõesadicionais no poço do elevador para a definição da posição e/ou da velocidade da cabine do elevador. Deste modo, os custos da montagem e da manutenção podem ser mantidos baixos.
Em uma variante de execução particularmente preferida do sistema de elevador de acordo com a invenção, o meio de suporte e de acionamento em forma de correia que suporta a cabine do elevador é passado pelas polias várias vezes (por exemplo, suspensão de 2:1, 3:1, 4:1), e o detector explora as marcações de uma seção do meio de suporte e de acionamento, que vai desde a área de um enlaçamento inferior das roldanas desuporte na cabine do elevador diretamente a um ponto fixo do meio de suporte e de acionamento. Com isso, em primeiro lugar, no caso de cada relação de passagem pelas polias da suspensão da cabine, é obtido o trajeto,em torno do qual o detector se desloca em relação às marcações no meiode suporte e de acionamento, corresponde ao trajeto de deslocamento dacabine do elevador. Por isso, neste caso, em todas as relações de passagem pelas polias, pode ser empregado o mesmo dispositivo para o registrodo estado da cabine do elevador - isto é, as mesmas marcações (por exemplo, a mesma codificação), o mesmo detector e o mesmo dispositivo de avaliação. Em segundo lugar, dessa forma as marcações são exploradas emuma área do meio de suporte e de acionamento, que tem o intervalo menorpossível em relação a um ponto fixo do meio de suporte e de acionamento, e durante a operação do elevador passa, pelo menos, freqüentemente através de uma roldana de suporte ou da polia de acionamento da unidade deacionamento, e por isso, mantém seu comprimento original e suas proprie-dades de expansão o maior tempo possível. As duas características contribuem para o aperfeiçoamento da exatidão e da capacidade de reproduçãodo registro da posição da cabine do elevador.
De forma vantajosa, é levado em consideração o fato de que, ocomprimento do meio de suporte e de acionamento em forma de correiapode se alterar devido à carga atual da cabine do elevador. Essa alteraçãode comprimento (alongamento) pode ser compensada durante o registro doestado. Por exemplo, por meio de um processo de cálculo em função dacarga útil pode ser determinado o alongamento do meio de suporte e de acionamento, e sua influência sobre o registro do estado pode ser compensada por cálculo. Adicionalmente o alongamento condicionado ao envelhecimento e/ou uma alteração de comprimento condicionada à temperatura domeio de suporte e de acionamento em forma de correia durante o registrodo estado podem ser consideradas (compensadas) pelo fato de que, a informação de um transmissor de sinal instalado fixamente, de preferência, naárea do andar térreo, é incluída no calculo de compensação, que sinalizasua posição exata em cada passagem da cabine do elevador.
De forma vantajosa, na área de um enlaçamento inferior dasroldanas de suporte da cabine do elevador, o meio de suporte e de acionamento em forma de correia passa pelo detector de tal modo que, entre olado traseiro da correia e o detector é assegurado um intervalo de exploração exatamente definido (intervalo efetivo), por exemplo, um intervalo demenos que 20 mm. Com a disposição do detector na área de um enlaçamento inferior das roldanas de suporte, as influências de interferência causadas pelo meio de suporte e de acionamento oscilante sobre o registro doestado são bastante reduzidas de tal modo que, as marcações podem serexploradas exatamente pelo detector com intervalo de exploração menorpossível.
Como enlaçamento inferior das roldanas de suporte na cabinedo elevador é designado um dispositivo colocado abaixo ou acima da cabinedo elevador nessa cabine, que abrange uma ou duas roldanas de suporte,em torno das quais é conduzido o meio de suporte e de acionamento, a fimde suportar e movimentar a cabine do elevador. Para meios de suporte e deacionamento que passam pelas polias várias vezes está disponível, respectivamente, um número correspondente de enlaçamentos inferiores das roldanas de suporte desse tipo na cabine do elevador.
De acordo com uma forma de execução vantajosa da invenção,o meio de suporte e de acionamento em forma de correia apresenta um ladodianteiro da correia e um lado traseiro da correia, sendo que, o lado traseiroda correia apresenta as marcações, e não entra em contato com as poliasde acionamento ou de suporte da cabine do elevador. O meio de suporte e de acionamento em forma de correia é conduzido de tal modo que, sempresó o lado dianteiro da correia entra em contato com as polias. As marcaçõesfeitas no lado traseiro da correia, durante a transmissão de força entre a polia de acionamento da unidade de acionamento e o meio de suporte e deacionamento, bem como, durante a circulação de roldanas de suporte, não são afetadas, isto é, o desgaste mecânico ou a carga mecânica, bem como,a sujeira das marcações, com isso, são minimizadas.
De forma vantajosa, como meio de suporte e de acionamentoem forma de correia é empregada uma correia dentada com uma série dedentes no lado dianteiro da correia, uma correia nervurada em cunha comnervuras em forma de V no lado dianteiro da correia, uma tira plana, umacorreia plana, um cabo duplo ou um outro meio de suporte e de acionamento, o qual apresenta duas superfícies principais da correia. Meios de suportee de acionamento em forma de correia desse tipo têm a vantagem que, asduas superfícies principais da correia podem ser executados de maneiradiversa. Assim, por exemplo, o lado dianteiro do meio de suporte e de acionamento em forma de correia, que serve como superfície de contato para aspolias de acionamento ou polias do elevador, apresentam um meio para oaumento da capacidade de tração, ou para a condução do meio de suportee de acionamento em forma de correia na polia de acionamento ou nas roldanas de suporte ou de desvio.
De forma vantajosa, marcações ópticas são colocadas no meiode suporte e de acionamento em forma de correia, e podem ser exploradasatravés de um detector óptico, por exemplo, um detector de reflexão. Nestecaso, as marcações são colocadas superficialmente sobre o meio de suporte e de acionamento em forma de correia. Isso tem a vantagem que, a resistência do meio de suporte e de acionamento em forma de correia não é prejudicada. Além disso, as marcações visíveis oferecem uma infinidade depossibilidades de baixo custo para codificar informações e posições.
Em outras formas de execução vantajosas, marcações magnéticas são feitas no meio de suporte e de acionamento em forma de correia, esão exploradas por um detector magnético. Neste caso, as marcações podem ser feitas tanto na superfície como também no interior do meio de suporte e de acionamento em forma de correia. Um sistema de exploraçãomagnético tem a vantagem que, as sujeiras, por exemplo, devidas ao pó ouao óleo não causam nenhuma interferência. Também as marcações magnéticas podem ser colocadas abaixo da superfície e, por conseguinte, estão protegidas contra cargas mecânicas.
Controles do elevador particularmente seguros podem ser realizados se, as marcações formarem uma codificação, que possibilita uma detecção direta da posição absoluta da cabine do elevador (11). Em comparação com um registro de trajeto incrementado e de posição, um registro de trajeto e de posição por meio de marcações absolutamente codificadas émenos susceptível a interferência. É particularmente vantajoso que, um registro de trajeto absoluto e um registro de posição durante uma queda decorrente não perca a informação sobre a posição atual da cabine do elevador. Informações sobre a velocidade momentânea e, eventualmente, sobre a aceleração são derivadas da informação de posição existente através do comando.
Se necessário, o meio de suporte e de acionamento em formade correia é girado entre a polia de acionamento da unidade de acionamento e a primeira roldana de suporte na cabine do elevador, eventualmentetambém entre outras polias de acionamento, ao longo de seu eixo longitudinal, a fim de obter que, a superfície do meio de suporte e de acionamento(neste caso, designado como lado traseiro da correia), durante a circulaçãode polias e roldanas sempre está afastado deles. Com isso, é obtido que asmarcações não sejam destruídas em conseqüência de desgaste ou de ou-tras cargas mecânicas.
Outras particularidades e vantagens da invenção serão descritasa seguir com auxílio de exemplos e com referência reivindicações ao dese-nho. São mostrados:
na figura 1 - um sistema de elevador de acordo com a invenção,em representação simplificada.
na figura 2 - uma vista detalhada de uma polia do elevador sob acabine do elevador com uma correia e duas marcações em representaçãosimplificada.
na figura 3 - um sistema de elevador de acordo com a invençãocom passagem 4 vezes pelas polias, do meio de suporte e de acionamento(suspensão da cabine do elevador de 4:1) e dois enlaçamentos inferioresdas roldanas de suporte, dispostos abaixo da cabine do elevador.
na figura 4 - um sistema de elevador de acordo com a invençãocom passagem 4 vezes pelas polias, do meio de suporte e de acionamento(suspensão da cabine do elevador de 4:1) e dois enlaçamentos inferioresdas roldanas de suporte, dispostos abaixo da cabine do elevador.
Antes que sejam descritas diversas formas de execução da in-venção, seguem primeiramente algumas definições básicas.
A invenção se refere, especialmente a sistemas de elevador,nos quais é empregada, pelo menos, uma correia com função de aciona-mento e/ou de suporte, que é acionada por meio de uma unidade de acio-namento, normalmente, através de uma polia de acionamento, e movimentae/ou suporta uma cabine do elevador. Uma correia desse tipo é designada,a seguir, geralmente como meio de suporte e de acionamento em forma decorreia.
O meio de suporte e de acionamento em forma de correia é umelemento flexível alongado com duas superfícies principais da correia, emessência, paralelas e duas superfícies laterais da correia (bordas). Uma dassuperfícies principais da correia é estruturada, de preferência, mas não ne-cessariamente. Essa superfície principal da correia é designada, a seguir,como lado dianteiro da correia. A estruturação serve para a condução lateraldo meio de suporte e de acionamento nas polias e roldanas e/ou para oaumento da capacidade de tração. A estrutura pode ser constituída, por exemplo, de nervuras da correia paralelas, entre as quais são formados sulcos da correia. Os sulcos da correia e as nervuras da correia podem passartransversais ao eixo longitudinal da correia (neste caso, a correia pode serdesignada como correia dentada) ou paralelos ao eixo longitudinal da correia, (neste caso, a correia pode ser designada, por exemplo, como correianervurada em cunha). O meio de suporte e de acionamento em forma decorreia pode compreender um corpo da correia de borracha ou de materialsintético, no qual está embutido, pelo menos, um cabo de material sintéticoou de aço como meio de tração.
A segunda superfície principal da correia será designada, a seguir, como lado traseiro da correia. De preferência, no caso do lado traseiroda correia se trata de um lado da correia não estruturado. De acordo com ainvenção são feitas marcações no ou sobre esse lado traseiro da correia,que são exploradas por meio de um detector, a fim de obter a posição atualou a velocidade da cabine do elevador, como será esclarecido em mais detalhes, a seguir, com auxílio de diversas formas de execução.
A figura 1 mostra um sistema de elevador 10 de acordo com ainvenção com um meio de suporte e de acionamento 14 em forma de correia. O meio de suporte e de acionamento 14 em forma de correia acopladiversos elementos do sistema de elevador 10 de acordo com o movimento.
Os elementos essenciais do sistema de elevador 10 serão esclarecidos, aseguir, na medida que eles são necessários para um entendimento da invenção.
Estão representados um poço do elevador 6, uma cabine doelevador 11 e um contrapeso 4, que são conduzidos nos trilhos de guia 7, uma unidade de acionamento 9 com uma polia de acionamento 8, um meiode suporte e de acionamento 14 em forma de correia, uma primeira roldanade suporte 15 e um segunda roldana de suporte 16, que formam partes deum enlaçamento inferior das roldanas de suporte 19 existente na cabine doelevador para o meio de suporte e de acionamento 14, bem como, uma rol-dana de suporte do contrapeso 5. O meio de suporte e de acionamento 14está ligado em um primeiro ponto fixo 14.3 com um primeiro trilho de guia 7vertical, em seguida passa em torno da roldana de suporte do contrapeso 5,em torno da polia de acionamento 8, em torno do enlaçamento inferior dasroldanas de suporte 19 e para um segundo ponto fixo 14.4, na área da ex-tremidade superior de um segundo trilho de guia 7 vertical. O meio de supor-te e de acionamento 14 passa pelas polias duas vezes, isto é, ele formauma suspensão de 2:1 para a cabine do elevador 11 e para o contrapeso 4.O meio de suporte e de acionamento 14 em forma de correia está torcidoentre a polia de acionamento 8 e a roldana de suporte 15 em torno de apro-ximadamente 180°, em torno de seu eixo longitudinal, enquanto que ele nãoé torcido entre a roldana de suporte 15 e a roldana de suporte 16. Devido àtorção é obtido que, sempre o lado dianteiro da correia 14.1 (geralmenteestruturado) esteja em contato com as superfícies periféricas da polia deacionamento 8 e das roldanas de suporte 15 e 16.
No caso da forma de execução da invenção mostrada na figura1, um detector 13 está colocado abaixo do piso da cabine do elevador 11.
Uma vez que na constelação mostrada, o lado traseiro da correia 14.2 domeio de suporte e de acionamento 14 está voltado para baixo, o detector 13está fixado abaixo do meio de suporte e de acionamento 14. Para essa fina-lidade, no exemplo mostrado, um arco em forma de U 13.3 está montado nopiso da cabine do elevador, o qual suporta o detector 13, e forma um reces-so através do qual o meio de suporte e de acionamento 14 é conduzido naárea do enlaçamento inferior das roldanas de suporte 19. Durante uma via-gem da cabine do elevador, o meio de suporte e de acionamento se movi-menta horizontalmente nessa área, na direção da seta 17, sendo que, seumovimento relativo em relação à cabine do elevador em relação ao trajeto,velocidade e aceleração corresponde ao movimento vertical da cabine doelevador. Através da exploração das marcações no lado traseiro da correia,o detector fornece informações para um controle, que disso determina a po-sição, a velocidade e eventualmente a aceleração da cabine do elevador. Adetecção das marcações ocorre em uma seção do enlaçamento inferior dasroldanas de suporte 19 diretamente para o ponto fixo 14.4 do meio de suporte e de acionamento 14.
Também é possível montar o meio de suporte e de acionamento14 em forma de correia sem torção de 180° ao longo do eixo longitudinalentre a polia de acionamento 8 e a roldana de suporte 15. Deste modo olado traseiro da correia do meio de suporte e de acionamento 14 em formade correia que apresenta as marcações seria contatado pelas roldanas desuporte 15, 16. Embora essas roldanas não exerçam quaisquer forças detração sobre o meio de suporte e de acionamento 14 em forma de correia,as marcações seriam expostas a cargas e sujeiras adicionais mecânicas.
Como material para uma correia 14 com um lado dianteiro dacorreia 14.1 estruturado, que se apropria para o emprego em um sistema deelevador 10 são possíveis borrachas e elastômeros apropriados (materiaissintéticos), em particular, poliuretano (PU) e etileno propileno copolímero(EPDM). Eventualmente a correia 14 pode ser equipada com inserções dereforço e/ou inserções de reforço em forma de rede orientadas na direçãolongitudinal da correia. Como inserções de reforço orientadas na direçãolongitudinal da correia se apropriam, por exemplo, cordões de fio de aço torcidos.
A figura 2 mostra uma forma de execução possível da invenção,com um meio de suporte e de acionamento 14 em forma de correia, em cujolado traseiro 14.2 estão disponíveis marcações 12 ópticas em duas pistasparalelas de marcação. Nessa forma de execução o detector está assentadona área de uma roldana de suporte 16 de um enlaçamento inferior das rol-danas de suporte 19 colocado em uma cabine do elevador 11. Uma disposi-ção desse tipo se apropria, em particular, para cabines do elevador, nasquais, respectivamente, um enlaçamento inferior das roldanas de suportecompreende uma única roldana de suporte, por exemplo, em uma cabine demochila ou em um enlaçamento inferior das roldanas de suporte dispostoacima do teto da cabine.Está previsto um arco 13.4 em forma de U, que está ligado me-canicamente com o eixo da roldana de suporte 15. Por meio do emprego deum meio de suporte e de acionamento com mais que uma pista de marca-ção 12, a posição vertical da cabine do elevador 11 pode ser definida deforma mais exata no sistema de elevador 10, pelo que, por exemplo, umapista de marcação apresenta uma codificação de valor absoluto com resolu-ção relativamente pequena, e a outra pista de marcação fornece impulsoscom alta resolução de trajeto para a interpolação entre os valores absolutosda primeira pista.
Também é possível codificar uma pista de marcação ou váriaspistas de marcação de tal modo que, essas pistas possibilitem a detecçãodireta de valores de posição absoluta com resolução suficiente. Exemplospara codificações desse tipo são o código de Gray de várias pistas ou umacodificação conhecida de uma pista, na qual várias marcas de código que seseguem uma à outra de polaridade magnética ou com diferentes proprieda-des de reflexão formam, respectivamente, uma senha, que corresponde auma posição definida. Um grande número dessas senhas está disposto emuma fileira como modelo de marca de código com codificação binaria defalsa coincidência, sendo que, cada senha representa uma posição de cabi-ne absoluta. Para a exploração de uma codificação de Gray ou de uma codi-ficação binaria de falsa coincidência são necessários detectores, que con-tém, respectivamente, vários sensores dispostos em paralelo ou em série,para a detecção das marcações. Os tipos descritos da marcação podem serempregados juntos com controles de elevador apropriados para o posicio-namento grosseiro e fino, a fim de poder chegar, por exemplo, nos andaresde modo muito exato. De forma vantajosa, as marcações 12 são compostasde barras e/ou linhas dispostas perpendicularmente ao eixo longitudinal domeio de suporte e de acionamento, as quais são colocadas altamente con-trastantes, de forma vantajosa, com cores claras sobre um meio de suportee de acionamento 14 escuro, em forma de correia, ou o contrário.
As marcações 12 ópticas são exploradas por um detector 13óptico, de forma vantajosa, por um detector de reflexão 13. O detector 13compreende um LED 13.1 e um semicondutor 13.2 sensível à luz (por exemplo, um fotodetector). Ele também pode reunir em um elemento um LED13.1 e um semicondutor 13.2 sensível à luz. O detector 13 é montado emum intervalo efetivo W1 em relação ao lado traseiro da correia 14.2. De forma vantajosa, ele está montado em uma placa do condutor 18, e é controlado e avaliado por componentes eletrônicos adicionais através de ligaçõescondutores. O detector 13 pode fornecer o raio de luz, cuja freqüência nãoprecisa se encontrar na faixa visível, em um ângulo qualquer entre 90 e 45°graus em relação ao lado traseiro da correia 14.2, e receber no mesmo ângulo.
Também é possível, ao invés de ou adicionalmente à marcaçãoóptica 12 fazer uma marcação, por exemplo, magnética no meio de suportee de acionamento 14 em forma de correia. No caso de uma marcação dessetipo, do mesmo modo, várias pistas podem ser feitas no meio de suporte ede acionamento 14 em forma de correia. O detector 13 magnético correspondente lê as características magnéticas das pistas individuais, das quaispodem ser definidas a posição vertical exata e/ou a velocidade da cabine do elevador 11.
As figuras 3 e 4 mostram esquematicamente sistemas de elevador de acordo com a invenção com uma cabine do elevador 11, respectivamente, e um contrapeso 4, uma polia de acionamento 8, bem como, ummeio de suporte e de acionamento 14 que passa 4 vezes pelas polias, comas polias de desvio necessárias em disposição conhecida (suspensões de4:1 para a cabine do elevador como também para o contrapeso). Na cabinedo elevador 11 representada na figura 3, abaixo do piso da cabine 11.1 estão colocados enlaçamentos inferiores das roldanas de suporte 19 com duasroldanas de suporte 15,16 cada.
Em oposição a isso, na cabine do elevador 11 representada nafigura 4, dois enlaçamentos inferiores das roldanas de suporte 19 com duasroldanas de suporte 15,16 cada estão fixados acima do teto da cabine 11.2.
Nos sistemas de elevador mostrados nas figuras 3 e 4, as cabines do elevador estão suspensas, respectivamente, em dois laços de cabode um meio de suporte e de acionamento 14, sendo que, cada um dos laçosde cabo enlaça por baixo duas roldanas de suporte 15, 16 de, respectiva-mente, um dos dois enlaçamentos inferiores das roldanas de suporte 19. Otrajeto ou a velocidade da seção (ramal) que passa através da polia de a-cionamento 8 do meio de suporte e de acionamento 14 corresponde, nestecaso, a quatro vezes o trajeto ou a velocidade da cabine do elevador que semovimenta. A fim de assegurar que, o lado traseiro da correia provido demarcações não consiga entrar em contato nem com a superfície periféricada polia de acionamento 8 nem com aquela das roldanas de suporte dosenlaçamentos inferiores das roldanas de suporte 19, neste caso, também omeio de suporte e de acionamento 14 em forma de correia, na área de suaseção (ramal) que fica entre a polia de acionamento 8 e a primeira roldánade suporte na cabine do elevador, é torcido em 180° em torno de seu eixolongitudinal (não representado nas figuras 3 e 4).
Com 13 na figura 3, como também na figura 4 estão representa-dos detectores, que, como descrito anteriormente, na área de, respectiva-mente, um dos enlaçamentos inferiores das roldanas de suporte na cabinedo elevador explora marcações no lado traseiro da correia do meio de su-porte e de acionamento 14. A exploração, também neste caso, ocorre emuma seção (ramal) do meio de suporte e de acionamento, que passa da á-rea de um enlaçamento inferior das roldanas de suporte diretamente paraum ponto fixo 14.4 do meio de suporte e de acionamento 14, sendo que, aseção mencionada se movimenta com um trajeto de deslocamento ou comuma velocidade passando pela cabine do elevador 11, que corresponde aotrajeto de deslocamento ou à velocidade de deslocamento da cabine do elevador.
Como desenhado com linhas de traço e ponto 13.1 na figura 3,o detector também poderia ser direcionado diretamente para a seção domeio de suporte e de acionamento 14 vertical em relação o ponto fixo 14.4no lado da cabine. Essa disposição é acometida da desvantagem que, nes-sa área do meio de suporte e de acionamento, com probabilidades maioressurgem vibrações transversais. Com uma guia adicional do meio de suportee de acionamento, contudo esse problema poderia ser eliminado.
Pode ser facilmente reconhecido que, o princípio de disposiçãodescrito pode ser empregado para todos os sistemas de elevador, nos quaisdurante a viagem um ramal do meio de suporte e de acionamento se movi-menta passando pela cabine do elevador, sendo que, sempre são alcança-das as vantagens seguintes já mencionadas na descrição das vantagens:
- Boa acessibilidade para o detector para a eliminação de inter-ferência e para a manutenção.
- Localização do detector de campos de interferência de umaunidade de acionamento alimentada por conversor de freqüência.
- Independente da relação de passagem pelas polias semprepode ser usado o mesmo dispositivo para o registro do estado da cabine doelevador.
- Exatidão mais alta possível do registro da posição através daexploração das marcações em uma seção do meio de suporte e de aciona-mento, que leva diretamente a um ponto fixo.
Devido a uma alteração condicionada pela operação do com-primento do meio de suporte e de acionamento 14 em forma de correia, quepode entrar através das mais diversas influências externas, o registro daposição vertical da cabine do elevador 11 é falsificado no sistema de eleva-dor 10. Através da medição de fatores de influência desse tipo, tais falsifica-ções podem ser compensadas. Assim, por exemplo, o peso da cabine doelevador 11, que se altera em função da carga diferente, pode ser registradoatravés de um sensor, e a influência do peso da cabine pode ser compen-sado através de um software correspondente no controle do elevador. Umsensor desse tipo pode ser, por exemplo, uma tira de medição de alonga-mento, que é colocada na área de um ponto fixo do meio de suporte e deacionamento.
Outras influências do meio ambiente, como por exemplo, o en-velhecimento e um alongamento do meio de suporte e de acionamento 14ligado com isso, ou a dilatação em função da temperatura, do mesmo modo,podem ser registrados com meios apropriados, e ser compensados com au-xilio do controle do elevador. De preferência, para essa finalidade é empre-gado um transmissor de posição, que está fixado no poço do elevador fixa-mente.
Naturalmente, em sistemas de elevador executados, respecti-vãmente, podem estar dispostos mais que um meio de suporte e de acio-namento paralelos um ao outro. Neste caso, ou apenas, respectivamente,um deles ou, por exemplo, ambos os meios de suporte e de acionamentopodem ser providos de marcações. No segundo caso, um segundo detectorpode fornecer um sinal de posição redundante e/ou de velocidade para afinalidade do aumento da segurança de operação.
Claims (15)
1. Processo para o registro do estado de uma cabine de eleva-dor (11), que é suportada e movimentada por um meio de suporte e de a-cionamento (14) em forma de correia, sendo que, o meio de suporte e deacionamento (14) apresenta marcações (12) ao longo de seu comprimento,as quais são exploradas por um detector (13) de um dispositivo, para o re-gistro do estado da cabine do elevador (11), caracterizado pelo fato de que,- durante o movimento da cabine do elevador (11) o meio desuporte e de acionamento (14) passa pela cabine do elevador (11),- o detector (13) se movimenta junto com a cabine do elevador (11),-o detector (13) explora as marcações (12) do meio de suportee de acionamento (14) em forma de correia, enquanto esse meio passa pelodetector (13).
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que, a marcação é executada de tal modo que, uma posição mo-mentânea da cabine do elevador (11) e/ou a sua velocidade momentâneae/ou a sua aceleração pode ser detectada através da exploração da marca-ção (12).
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadopelo fato de que, o meio de suporte e de acionamento (14) em forma de cor-reia é passado pelas polias várias vezes, e as marcações (12) são explora-das pelo detector (13) em uma seção do meio de suporte e de acionamento(14), que é conduzida desde a área de um enlaçamento inferior das rolda-nas de suporte (19) na cabine do elevador (11) diretamente para um pontofixo (14.4) do meio de suporte e de acionamento (14).
4. Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3,caracterizado pelo fato de que, um alongamento do meio de suporte e deacionamento (14) em forma de correia, causado pelo peso total variável dacabine do elevador (11) é levado em consideração no registro do estado.
5. Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 4,caracterizado pelo fato de que, um alongamento do meio de suporte e deacionamento (14) em forma de correia, causado pelo estiramento, pelo envelhecimento e/ou pelas alterações de temperatura é levado em consideração no registro do estado.
6. Sistema de elevador (10) com uma cabine de elevador (11) eum meio de suporte e de acionamento (14) em forma de correia, que apresenta marcações (12) ao longo de seu comprimento, e com um dispositivopara o registro do estado da cabine do elevador (11), sendo que, o dispositivo apresenta um detector (13) para a exploração das marcações (12), caracterizado pelo fato de que,- o durante o movimento da cabine do elevador (11), o meio desuporte e de acionamento (14) passa pela cabine do elevador (11),- o detector (13) se movimenta junto coma cabine do elevador (11),- o detector (13) explora as marcações (12) do meio de suporte e de acionamento (14) em forma de correia, enquanto esse meio passa pelo detector (13).
7. Sistema de elevador (10) de acordo com a reivindicação 6,caracterizado pelo fato de que, o meio de suporte e de acionamento (14) emforma de correia que suporta a cabine do elevador (11) é passado pelas polias várias vezes, e o detector (13) explora as marcações (12) de uma seçãodo meio de suporte e de acionamento (14), que é conduzida desde a áreade um enlaçamento inferior das roldanas de suporte (19) na cabine do elevador (11) diretamente para um ponto fixo (14.4) do meio de suporte e deacionamento (14).
8. Sistema de elevador (10) de acordo com uma das reivindicações 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que, o meio de suporte e de acionamento (14) em forma de correia atravessa um enlaçamento inferior das roldanas de suporte (19) na área do piso ou na área do teto da cabine do elevador (11), e o detector (13) é colocado na área entre duas roldanas de suporte (15, 16) do enlaçamento inferior das roldanas de suporte (19).
9. Sistema de elevador (10) de acordo com uma das reivindicações de 6 a 8, caracterizado pelo fato de que, o meio de suporte e de acio-namento (14) em forma de correia atravessa um enlaçamento inferior dasroldanas de suporte (19) na cabine do elevador (11) de tal modo que, o ladotraseiro da correia (14.2) passa pelo detector (13) em um intervalo efetivo(W1).
10. Sistema de elevador (10) de acordo com uma das reivindi-cações de 6 a 9, caracterizado pelo fato de que, o meio de suporte e de a-cionamento (14) em forma de correia apresenta um lado dianteiro da correia(14.1) e um lado traseiro da correia (14.2), sendo que, o lado traseiro da cor-reia (14.2) apresenta as marcações (12), e não entra em contato com aspolias de acionamento, de suporte ou de desvio da cabine do elevador.
11. Sistema de elevador (10) de acordo com uma das reivindi-cações de 6 a 10, caracterizado pelo fato de que, o meio de suporte e deacionamento (14) em forma de correia é uma correia dentada com uma sé-rie de dentes no lado dianteiro da correia (14.1), uma correia nervurada emcunha com nervuras no lado dianteiro da correia (14.1), uma tira plana ouuma correia plana.
12. Sistema de elevador (10) de acordo com uma das reivindi-cações de 6 a 11, caracterizado pelo fato de que, as marcações (12) podemser exploradas opticamente, e o detector (13) é um detector óptico, de prefe-rência, um detector de reflexão.
13. Sistema de elevador (10) de acordo com uma das reivindi-cações de 6 a 11, caracterizado pelo fato de que, as marcações (12) podemser exploradas magneticamente, e o detector (13) é um detector magnético.
14. Sistema de elevador (10) de acordo com uma das reivindi-cações de 6 a 13, caracterizado pelo fato de que, as marcações (12) for-mam uma codificação, que possibilita uma detecção direta da posição abso-luta da cabine do elevador (11).
15. Sistema de elevador (10) de acordo com uma das reivindi-cações de 6 a 14, caracterizado pelo fato de que, uma seção do meio desuporte e de acionamento (14) em forma de correia, que se estende entreduas polias ou roldanas (8, 15) adjacentes do sistema de elevador, é torcidaem torno de seu eixo longitudinal, a fim de possibilitar que, o meio de supor-te e de acionamento (14) com seu lado traseiro da correia (14.2) que apre-senta as marcações (12) não consiga entrar em contato com as superfíciesperiféricas das polias e roldanas (8, 15).
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