BRPI0608308B1 - botão giratório de fechadura - Google Patents

Abstract

botão giratório de fechadura. a presente invenção refere-se a um botão (1,1') giratório de fechadura, para circuito elétrico, comportando um corpo (10) apto a alojar um tambor (11) giratório em relação a um estator (14), esse tambor (11) comportando palhetas (110), que recebem uma chave (2) que pode assumir em rotação pelo menos duas posições funcionais mantidas ou fugidias, e que apresentam em uma de suas extremidades uma parte (1 ld) acionável por rotação dessa chave. esse botão (1) é caracterizado pelo fato de o corpo (10) apresentar uma luva (102) cilíndrica interna, sobre a qual vem se posicionar o estator (14), a luva (102) interna apresentar uma pluralidade de e-lementos de posicionamento do estator idênticos, cada elemento de posicionamento da luva (102) interna sendo complementar a um elemento de posicionamento correspondente do estator (14), de maneira a poder escolher a posição do estator (14) em relação ao corpo (10).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "BOTÃO GIRATÓRIO DE FECHADURA". A presente invenção refere-se a um botão giratório de fechadura, compreendendo um corpo, no qual vêm se alojar um estator, um tambor ou um rotor comandado por uma chave e uma peça de comando apta a comutar contatos de um bloco elétrico.

Um botão giratório de fechadura é utilizado para estabelecer um contato elétrico prolongado ou fugidio, a fim de ativar um processo. No caso em que o contato elétrico é prolongado, o botão giratório comporta várias posições e poderá permitir uma ou várias retiradas de chaves. Ao contrário, no caso em que o contato elétrico é fugidio, o botão giratório permite em geral uma só retirada de chave.

Quando botão giratório de fechadura está em posições e ele permite várias retiradas de chave, pode ser necessário poder propor ao cliente botões idênticos, nos quais as retiradas de chaves não ocorrem todas na mesma posição. A fim de diminuir os custos de fabricação e limitar as dificuldades, quando a ligação, pode ser interessante utilizar um mesmo estator para serem obtidas diferentes combinações de retiradas de chave. A finalidade da invenção é, portanto, propor um botão giratório de fechadura no qual é possível conseguir, a partir de um mesmo estator, diferentes combinações de retiradas de chave.

Essa finalidade é atingida por um botão giratório de fechadura para circuito elétrico, comportando um corpo apto a alojar um tambor giratório em relação a um estator, esse tambor comportando palhetas, que recebem uma chave que pode assumir em rotação pelo menos duas posições funcionais mantidas ou fugidias, e que apresentam em uma de suas extremidades uma ponta acionável por rotação dessa chave. Esse botão se caracteriza pelo fato de: - o corpo apresentar uma luva cilíndrica interna sobre a qual vem se posicionar o estator; - a luva interna apresentar uma pluralidade de elementos de posicionamento do estator idênticos, cada elemento de posicionamento da luva interna sendo complementar a um elemento de posicionamento correspondente do estator, de maneira a poder escolher a posição do estator em relação ao corpo.

De acordo com a invenção, pode-se, portanto, escolher a posição do estator no corpo, portanto, a posição da abertura lateral do estator em relação ao corpo e àquela na qual a chave poderá ser retirada. Os elementos de posicionamento da luva e do estator são complementares e compreendem, por exemplo, intervalos idênticos formados sobre um rebordo de uma das extremidades da luva interna e uma coroa de caneluras complementares formada em uma extremidade do estator. Os intervalos na extremidade da luva vêm, portanto, se encaixar nas caneluras correspondentes do estator.

De acordo com um primeiro modo de realização, o estator apresenta duas aberturas laterais diametralmente opostas.

De acordo com um segundo modo de realização, o estator apresenta seis aberturas laterais diametralmente opostas.

Em um botão giratório de um quarto de volta, podem-se, portanto, conseguir, a partir desses dois modos de realização de estator, uma, duas ou três retiradas de chave em diferentes posições e propor todas as combinações de retiradas de chave.

De acordo com uma particularidade, o corpo do botão apresenta uma parte alargada dotada de uma virola externa, uma cuba definida entre essa viroia e a luva interna estando apta a receber uma mola helicoidal que solicita um anel de sensitividade deslocável em translação.

De acordo com uma outra particularidade, o botão comporta também um protetor de fechadura alojado no corpo e solidário ao tambor, esse protetor de fechadura apresentando dentes aptos a cooperarem com formas de carne formadas sobre o anel de sensitividade.

De acordo com uma outra particularidade, o anel de sensitividade está apto a ser ligado temporariamente ao estator, por intermédio de meios de travamento. Essa característica permite facilitar a ligação do botão, notadamente quando esta é realizada de maneira automática com o auxílio de máquinas.

De acordo com uma outra particularidade, os meios de trava* mento compreendem pelo menos dois apêndices formados sobre a parede lateral do estator, e o anel é mantido apoiado contra um rebordo formado sobre o estator por intermédio dos apêndices que se apoiam sobre uma viro-la formada sobre o anel. Quando da montagem do botão, vem se descobrir o anel do estator, exercendo-se uma pressão sobre este. Os meios de trava-mento são, portanto, utilizados temporariamente e não deve prejudicar o funcionamento normal do botão giratório. Outros meios para solidarizar o anel de sensitividade sobre o estator podem ser considerados.

De acordo com uma variante de realização do botão, a cuba definida acima está apta a receber uma mola de torção que solicita o tambor, quando de sua rotação. Trata-se, nesse caso, de um botão giratório dito de comando que pode assumir duas posições das quais uma delas é fugidia. Esse botão não comporta anel de sensitividade e utiliza um estator que a-presenta duas aberturas laterais diametralmente opostas, de maneira a permitir apenas uma única retirada de chave.

Outras características e vantagens vão aparecer na descrição detalhada que se segue com referência a um modo de realização dado a título de exemplo e representado pelos desenhos anexados, nos quais: - a figura 1 representa um botão giratório de fechadura, de acordo com a invenção; - a figura 2 representa, em perspectiva e em vista explodida, o botão giratório de fechadura, de acordo com a invenção; - a figura 3 representa, em vista de topo, o botão giratório de fechadura, de acordo com a invenção; - as figuras 4A a 4C representam, visto segundo os cortes longitudinais A-A, B-B e C-C definidos na figura 3, o botão giratório de fechadura, de acordo com a invenção; - as figuras 5A e 5B representam, em perspectiva, duas variantes de realização de um estator utilizado no botão giratório de fechadura, de acordo com a invenção; - a figura 5C representa um detalhe D2 do estator ilustrado na figura 5A; - a figura 6 representa, em perspectiva, um estator da figura 5A, no qual é inserido um tambor de chave; - a figura 7A representa, em perspectiva, o corpo do botão giratório de fechadura, de acordo com a invenção; - a figura 7B representa, em perspectiva, o anel de sensitividade; - a figura 7C representa, em perspectiva, a peça de comando; - a figura 7D representa, em perspectiva, o protetor de fechadura; - as figuras 8A a 8G representam, vistas de topo e em corte transversal, as diferentes combinações de retiradas de chaves; - as figuras 9A a 9F representam diferentes etapas de ligação do botão giratório de fechadura, de acordo com a invenção; - a figura 10 representa, em perspectiva e em vista explodida, uma variante de realização do botão de fechadura, de acordo com a invenção; - a figura 11 representa, em vista de topo, o botão giratório de fechadura, segundo a variante de realização da figura 10; - as figuras 12A e 12B representam os cortes segundo A-A e B-B definidos na figura 12 do botão de fechadura ilustrado na figura 11. O botão giratório de fechadura, ilustrado nas figuras, é um botão 1,1’ manobrado com o auxílio de uma chave 2 que gira em um tambor 11. Esse botão giratório de fechadura 1,1’ comporta um corpo 10 que tem a forma de uma peça tubular de revolução em torno de um eixo X. Ele é destinado a ser fixado em uma abertura feita em um painel ou uma parede, por e-xemplo, por meio de uma base usual de fixação (ver pedido de patente EP 889 564). Abaixo da base é montado pelo menos um bloco elétrico interruptor, a ligação de cada bloco elétrico na base sendo feita por meios de encaixe, tais como aqueles descritos na patente WO 97/28552. O tambor 11 é montado rotativo em relação ao corpo 10 e pode assumir pelo menos duas posições funcionais mantidas ou fugidias.

Na seqüência da descrição, a utilização dos termos “axial”, “axi-almente”, “coaxial” ou “transversal” é definida em relação ao eixo X pré-citado.

Da mesma forma, os termos “alto”, “baixo”, “superior”, “inferior”, “acima”, “abaixo” ou termos de sentidos equivalentes devem estar compreendidos em relação ao eixo X pré-citado, quando este é vertical.

As figuras 1 a 9F representam um botão giratório de fechadura 1 que pode assumir pelo menos duas posições mantidas. O corpo 10 desse botão 1 apresenta uma parte alta 10A alargada e uma parte baixa 10b de comando mais estreita. A parte baixa 10b do corpo 10 comporta formas 100 de corredi-ças (figura 7A) para orientar cursores 12 que, quando da rotação da chave 2 e, portanto, do tambor 11, se deslocam em translação segundo o eixo X sob a ação de uma peça 13 de comando. A parte alta 10A alargada é dotada de uma virola 101 alta externa, cilíndrica e de uma virola interna, concêntrica à virola externa, tendo a forma de uma luva 102, definindo uma abertura 103 centrai axial (figura 9A). A virola externa 101 e a luva 102 definem entre si uma cuba 104.0 rebordo superior da luva 102 interna apresenta uma pluralidade de intervalos 105 idênticos (figura 7A) que se erguem paralelamente ao eixo X. Esses intervalos 105 são destinados a posicionarem um estator 14a, 14b, munido de ca-neiuras 140, idênticas, complementares. Os intervalos 105 se encaixam nos cavados formados pelas caneluras 140 do estator.

De acordo com uma primeira variante de realização representada na figura 5A, o estator 14a tem a forma de uma peça de revolução montada de maneira coaxial no botão 1.0 estator 14a comporta uma parte alta sensivelmente cilíndrica e uma parte baixa também cilíndrica, mas de diâmetro inferior, definindo entre eias um rebordo 141 anular transversal (figura 8a). Duas partes 142 diametralmente opostas são formadas sobre a superfície externa da parte alta do estator 14a. Entre essas duas partes 142, a superfície lateral da parte alta do estator 14a comporta seis aberturas 143a idênticas, diametralmente opostas. Em sua parte baixa, o estator 14a apre- senta uma coroa canelada, cujas caneluras 140 são complementares dos intervalos 105 formados sobre o rebordo superior da luva 102 interna do corpo 10 e são destinadas a cooperarem com estes. Os intervalos 105 e as caneluras 140 correspondentes formam elementos de posicionamento do estator 14a sobre o corpo 10. O estator 14b, de acordo com a segunda variante de realização, representado na figura 5B, difere daquele descrito acima, pelo fato de: - comportar simplesmente duas aberturas laterais 143 diametralmente opostas; - não comportar partes sobre a superfície lateral de sua parte alta.

Na seqüência da descrição, utiliza-se a referência “14” para fazer referência às duas variantes de estator. Será preciso compreender essa descrição, assim como as figuras 1 a 9F, correspondentes, como podendo se aplicar as duas variantes de realização do estator. A cuba 104 definida entre a virola 101 e a luva 102 interna do corpo 10 aloja uma mola 15 de compressão helicoidal aplicada, por um lado, no fundo da cuba 104, e, por outro, contra um anel 16 de sensitividade (figuras 2 e 7B) para solicitar este, segundo o eixo X. O corpo 10 apresenta sobre a superfície interna de sua parte alta 10a duas corrediças 106 (figuras 4B e 7A) diametralmente opostas, nas quais o anel 16 de sensitividade está apto a deslizar, segundo o eixo X, quando é solicitado. Para deslizar axial-mente contra as corrediças do corpo, o anel 16 de sensitividade comporta chanfraduras 160 ou outras formas análogas em cavado ou em relevo (figura 7B). O anel 16 de sensitividade comporta também formas 161 de carne de acionamento constituídas de inclinações e de entalhes correspondentes às posições funcionais desejadas do botão 1. O anel 16 de sensitividade é solicitado em translação por um protetor de fechadura 17 (figura 7D), que tem a forma de uma peça de revolução inserida axialmente entre o estator 14 e a parte alta 10A do corpo 10. O protetor de fechadura 17 apresenta uma virola superior, que define um rebordo 170 anular transversal pelo qual se apóia sobre o rebordo superior do corpo 10 do botão 1 (figuras 4a a 4c). Esse protetor de fechadura segue as formas 161 de came previstas sobre o anel 16 de sensitividade com o auxílio de dois dentes 171 de extremidade biselada, diametraimente opostas, estendendo-se para baixo, segundo o eixo X (figuras 4A e 7D). Nas proximidades de sua extremidade superior, o protetor de fechadura 17 apresenta sobre sua parte interna ressaltos 172, que formam superfícies transversais destinadas a constituírem apoios para uma cabeça 11a do tambor 11. As duas partes 142 feitas sobre a superfície externa do estator 14 permitem evitar que a rebarba do plano de junta oriunda da fabricação do estator venha danificar a rotação do protetor de fechadura 17 no corpo 10 do botão. A cabeça 11a do tambor 11 fica apoiada contra os ressaltos 172 do protetor de fechadura 17 e presa com estes, de maneira a solidariza em rotação o tambor 11 e o protetor de fechadura 17. A cabeça 11a do tambor é prlongada segundo o eixo X por uma parte intermediária 11b que comporta palhetas 110 (figura 6), formando o mecanismo de fechadura. Quando essas palhetas 110 se acham diante de uma abertura 143a, 143b lateral do estator 14, a retirada da chave 2 do tambor 11 é possível. Quando dessa retirada de chave 2, as palhetas 110 saem do tambor e formam ressalto na abertura do estator 14 que lhe faz face. O tambor 11 não pode, portanto, mas girar no estator 14. As palhetas 110 são, cada uma, associadas a uma mola (não representada) que, quando da retirada da chave 2, as leva para o exterior. Quando da inserção da chave dois, os entalhes presentes sobre a chave empurram as palhetas 110 para o interior do estator 14. Uma vez que a chave 2 é introduzida no tambor 11, as palhetas 110 apenas formam ressalto através da abertura do estator, o que permite a rotação do tambor 11 no estator 14. O protetor de fechadura 17 comporta um entalhe 174 destinado a receber um índice 19 (figura 2), permitindo a um usuário marcar a posição do botão 1. As palhetas 110 formam ressalto do tambor 11, por exemplo em oposição a esse índice 19 (figura 6). A parte intermediária 11 b do tambor 11 é prolongada por um a-baulamento de centragem 11c na abertura central 103 formada pela luva 102, que é aplicada contra a face interna da luva 102 do corpo 10 e que ofe- rece uma calha ou um rebordo anular para receber uma junta com ressalto 18, assegurando uma boa estanqueidade com a face interna da luva 102. O tambor 11 termina por uma parte 11d destinada a se travar na peça 13 de comando com o auxílio de formas de travamento 111 {figura 6) sobre as quais se encaixam formas respectivas da peça 13 de comando (figuras 4A e 4B). A parte 11d do tambor apresenta também formas de indexação, por exemplo quadradas, para engajar em rotação a peça 13 de oomando.

Para limitar a rotação do tambor 11, o protetor de fechadura 17 solidário ao tambor 11 compreende duas garras 173 laterais (figuras 4C e 7D), axiais e diametralmente opostas, em relevo sobre sua superfície externa, girando relativamente à superfície interna da virola 101 do corpo 10, entre dois batentes formados sobre essa superfície interna. O rebatimento em rotação do tambor 11 é, por exemplo, de um quarto de volta. O encaixe do tambor 11 no protetor de fechadura 17 é feito, de modo que as palhetas 110 do protetor de fechadura estejam diante de uma das garras 173 laterais do protetor de fechadura 17. A peça 13 de comando (figura 7C) tem a forma de uma peça tubular que apresenta em sua parte alta um abaulamento de centragem 130 na abertura 103 definida pela luva 102 interna do corpo 10 e em sua parte baixa formas 131 de carne, para acionar os cursores 12. Ela apresenta também uma luva 132 interna de seção transversal quadrada e constante na qual vem se inserir a parte 11d do tambor 11 (figuras 4A a 4C). Formas de travamento 133 são previstas sobre a superfície interna dessa luva para cooperar com as formas de travamento 111 correspondentes da parte 11d do tambor 11. A peça 13 de comando comporta, além disso, uma aba 135 cilíndrica externa coaxial, que apresenta um rebordo inferior, cujo contorno define as formas 131 de carne. A aba 135 forma com o abaulamento de centragem 130 um rebordo 134 anular que define uma superfície transversal face ao rebordo inferior da luva 102 interna do corpo 10.

De acordo com a invenção, o estator 14 apresenta também, entre sua parte alta e sua parte baixa, meios de travamento do anel 16 de sen-sitividade (figuras 5A a 5C). Quando da montagem do botão 1, o anel 16 de sensitividade é travado axialmente sobre o estator 14. Esses meios de tra-vamento compreendem pelo menos seis apêndices 144 (figura 5C) diame-tralmente opostos formados sobre a parede lateral do estator 14, acima das caneluras 140. O anel 16 de sensitividade comporta uma virola 162 interna, que define uma superfície anular transversal inferior contra a qual vêm se apoiar os apêndices 144 e vem se prender entre esses apêndices 144 e o rebordo 141 anular definido entre a parte alta e a parte baixa do estator 14.

Com referência às figuras 9A a 9F, a ligação do botão 1 ocorre da seguinte maneira: - no corpo do botão 1, instala-se inicialmente a mola helicoidal 15 na cuba 104 definida entre a luva 102 interna e a virola 101 externa (figura 9A). Em seguida, conforme explicado acima, realiza-se o travamento temporário do anei 16 de sensitividade sobre o estator 14 (figuras 9B e 9C). Em seguida, coloca-se o protetor de fechadura 17 em torno do estator 14, de modo que seus dentes 171 cooperem com as formas 161 de came previstas sobre o anel 16 de sensitividade (figura 9D). O subconjunto protetor de fe-chadura/estator/ane! de sensitividade é, em seguida, inserido, segundo o eixo X no corpo 10 do botão 1, de modo que as caneluras 140 do estator 14 cooperem com os intervalos 105 correspondentes formados sobre o rebordo superior da luva 102 interna do corpo 10 do botão (figura 9E). Em seguida, descobre-se o anel 16 de sensitividade por pressão do protetor de fechadura 17 para o interior do corpo 10 do botão 1 (figura 9F). O anel 16 de sensitividade dessolidarizado do estator 14 vem assim comprimir a mola 15. A extremidade superior da mola 15 fica, então, apoiada contra a superfície anular definida pela virola 162 interna do anel 16 de sensitividade. O tambor 11, assim como as outras peças, como a peça 13 de comando, podem, em seguida, ser inseridos para finalizar a montagem do produto. O tambor 11 é montado preso com o protetor de fechadura 17, de maneira a se encaixar este, quando da rotação da chave 2. O tambor 11 é posicionado de modo que suas palhetas 10 fiquem em frente a uma das garras 173 laterais do protetor de fechadura 17.

As figuras 8A a 8G representam, segundo um corte transversal, um botão giratório de fechadura com um ou outro dos estatores 14a, 14b, assumindo diferentes posições, a fim de oferecer diferentes combinações de retiradas de chave. O corte transversal é feito sobre o botão ao nível da parte alta do estator.

Com referência às figuras 8A a 8G, de acordo com a posição do estator 14 e o número de aberturas laterais 143a, 143b deste, é possível conseguir diferentes combinações de retiradas de chaves. A posição do estator 14, em relação às palhetas 110 do tambor 11 e, portanto, do protetor de fechadura 17, determina a posição das retiradas de chave e, se o estator apresentar várias aberturas laterais, o número possível de retiradas de chave.

Nas figuras 8A a 8D, utiliza-se um estator 14a, segundo a primeira variante de realização, dotado de 6 aberturas laterais 143a. O tambor 11 tem um rebatimento em rotação de um quarto de volta simbolizado pela seta na figura 8A. Na figura 8A, observa-se que, no trajeto de rotação do tambor 11, as palhetas podem ser posicionadas diante de três aberturas 143a laterais. A retirada da chave 2 é, portanto, possível no centro (C), à esquerda (G) e à direita (D). Na figura 8B, observa-se, ao contrário, que, no trajeto em rotação do tambor 11, as palhetas 110 só podem se posicionar diante de duas aberturas laterais. A retirada da chave 2 é, portanto, no centro C e à direita (D). Na figura 8C, a retirada da chave 2 é possível no centro (C) e à esquerda (G), e, na figura 8D, a retirada da chave é possível à esquerda (G) e à direita (D).

Quando se utiliza um estator 14b, semelhante àquele da segunda variante de realização descrita acima, uma única retirada de chave 2 é autorizada (figuras 8E a 8G). De acordo com a posição desse estator 14b, a retirada da chave 2 pode ser autorizada no centro (C, figura 8E), à esquerda (G, figura 8F) ou à direita (D, figura 8G).

As figuras 10 a 12B ilustram um botão 1’ giratório de fechadura dito de comando, isto é, podendo assumir duas posições, uma dessas posições sendo fugidia. Nesse tipo de botão 1’, utiliza-se, portanto, não uma mola helicoidal, mas uma mola de torção 15’. Essa mola de torção 15’ é solidá- ria ao corpo 10 do botão e do protetor de fechadura 17’, ele próprio solidário ao tambor 11. Essa mola 15’ solicita, portanto, o tambor 11, quando da rotação deste. Esse tipo de botão, dito de comando, não comporta anel 16 de sensitividade e utiliza, portanto, um protetor de fechadura 17’ diferente daquele utilizado em um botão com posições. A extremidade dos dentes 171’ desse protetor de fechadura 17’ não é bisselada e esses dentes 171’, quando da rotação, são dispostos entre a superfície interna do corpo 10 e as cor-rediças 106 formadas sobre este (figura 12B). A superfície externa desse protetor de fechadura 17’, fica, portanto, situada diante da superfície interna do corpo 10.0 estator 14b utilizado nesse botão 1’ apresenta simplesmente duas aberturas laterais 143b diametralmente opostas e autoriza, portanto, apenas uma única retirada de chave 2. As outras partes de um botão de um comando, notadamente os elementos de posicionamento utilizados para posicionar o estator no corpo, são similares àquelas descritas acima para um botão com posições.

Naturalmente que se pode, sem se sair do âmbito da invenção, imaginar outras variantes e aperfeiçoamentos de detalhe e mesmo considerar o uso de meios equivalentes.

REIVINDICAÇÕES

Claims (10)

1. Botão (1,1’) giratório de fechadura para circuito elétrico, comportando um corpo (10) apto a alojar um tambor (11) giratório em relação a um estator (14), esse tambor (11) comportando palhetas (110), que recebem uma chave (2) que pode assumir, em rotação, pelo menos duas posições funcionais mantidas ou fugidias, e que apresentam em uma de suas extremidades uma parte (11d) acionável por rotação dessa chave, esse botão (1) sendo caracterizado pelo fato de: - o corpo (10) apresentar uma luva (102) cilíndrica interna sobre a qual vem se posicionar o estator (14); - a luva (102) interna apresentar uma pluralidade de elementos de posicionamento do estator idênticos, cada elemento de posicionamento da luva (102) interna sendo complementar a um elemento de posicionamento correspondente do estator (14), de maneira a poder escolher a posição do estator (14) em relação ao corpo (10).

2. Botão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os elementos de posicionamento da luva interna compreenderem intervalos (105) idênticos formados sobre um rebordo de uma das extremidades da luva (102) interna que cooperam com caneluras (140) complementares formadas sobre a superfície externa do estator (14).

3. Botão, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de o estator (14b) apresentar duas aberturas laterais (143b) diametralmente opostas, através das quais estão aptas a formar ressalto as palhetas (110) do tambor (11), quando da retirada da chave (2).

4. Botão, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de o estator (14a) apresentar seis aberturas laterais (143a), diametralmente opostas, através das quais estão aptas a formar ressalto as palhetas (110) do tambor (11) quando da retirada da chave (2).

5. Botão, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de o corpo (10) apresentar uma parte alargada dotada de uma virola externa (101), uma cuba (104) definida entre essa virola (101) e a luva (102) interna estando apta a receber uma mola helicoidal (15) que soli- cita um anel (16) de sensitividade deslocável em translação.

6. Botão, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de comportar também um protetor de fechadura (17) alojado no corpo (10) e solidário ao tambor (11), esse protetor de fechadura (17) apresentando dentes (171) aptos a cooperarem com formas de carne (161) formadas sobre o anel (16) de sensitividade.

7. Botão, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de o anel de sensitividade estar apto a ser ligado temporariamente ao estator (14), por intermédio de meios de travamento.

8. Botão, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de os meios de travamento compreenderem pelo menos dois apêndices (144) formados sobre a parede lateral do estator (14) e pelo fato de o anel (16) ser mantido em apoio contra um rebordo (141) formado sobre o estator (14), por intermédio dos apêndices (144), apoiando-se sobre uma virola (162) formada sobre o anel (16).

9.

Botão, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de o corpo (10) apresentar uma parte alargada dotada de uma virola (101) externa, uma cuba (104) definida entre essa virola (101), e a luva (102) interna estando apta a receber uma mola de torção (15’) que solicita o tambor (11), quando de sua rotação.