BRPI0606993B1 - Método de produção de coque de alto forno - Google Patents

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Kenji Katou
Isao Sugiyama
Yoshiaki Nakashima
Hiroshi Uematsu
Takashi Arima
Masahiko Yokomizo
Michitaka Sakaida
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Nippon Steel Corporation
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Abstract

método de produção de coque de alto forno. a presente invenção refere-se a um método de produção de coque de alto forno compreendendo a secagem da mistura de carvão, e então, ou simultaneamente com a secagem, classificando-se o mesmo em carvão de grãos finos e carvão de grãos brutos, e então adicionando-se ao carvão de grãos finos a uma temperatura de 80 a 350°c um aditivo de aglutinação compreendido de um ou mais entre um destilado pesado de alcatrão, piche mole ou piche de petróleo aglomerando-o por prensagem a quente, e então misturando-se o conglomerado de carvão e o carvão de grãos brutos e carregando e carbonizando a mistura em um forno de coque.

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção refere-se a um método de produçãode coque metalúrgico, mais particularmente refere-se a um método de produção de coque de alto forno por secagem de carvão, classificação do mesmo, e então aglomerando-se o carvão de grãos finos, e carbonizando-se os briquetes o carvão de grãos brutos em uma câmara do tipo forno de coque.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
[002] No passado, no método de produção de coque de altoforno, do ponto de vista do aumento da densidade do volume carregado e da resultante melhoria da resistência do coque e da redução do tempo de carbonização e da resultante melhoria da produtividade do coque, a prática foi de secar o carvão de coque contendo de 8 a 12% de umidade para reduzir o teor de umidade no carvão de coque para aproximadamente 5 a 6% e também para 0%, e então carregando-o e carbonizando-o em um forno de coque.
[003] Por exemplo, é conhecido o método pré-carbono desecagem do carvão de coque até um teor de umidade de 0% e pré aquecimento do mesmo até uma temperatura de pico de aproximadamente 150 a 230°C, e então carregando-o e carbonizando- o em um forno de coque (veja, por exemplo, “Coke Notes”, The Fuel Society of Japan 1988, pg. 134).
[004] De acordo com esse método, a produtividade do coque émelhorada em aproximadamente 35% se comparado com quando não se preaquece o carvão. Além disso, a resistência do coque e outros aspectos da qualidade do coque são melhorados. Devido a isso, a razão do carvão não aglutinado ou levemente aglutinado ou outro carvão de baixa qualidade com pobre capacidade de aglutinação no carvão misturado pode ser aumentada para aproximadamente 25%.
[005] Entretanto, secar-se ou preaquecer-se o carvão de coquepara reduzir o teor de umidade no carvão de coque para 5% ou menos ou mesmo até próximo de 0%, surge o problema do carvão de grão fino produzir facilmente poeira no processo de transporte do carvão e no momento de carregá-lo no forno de coque.
[006] Como técnica anterior para resolver esse problema deprodução de poeira do carvão de grãos finos, foi proposto o método secagem e preaquecimento do carvão, e então classificá-lo e conformar apenas o carvão de grão fino de 0,5 mm e 0,3 mm provocando a produção de poeira em grandes quantidades.
[007] Por exemplo, é conhecido o método de secar e classificar ocarvão de coque, misturar apenas o carvão de grãos finos recuperado ou o carvão de grãos finos no qual parte do carvão de grãos brutos é adicionado juntamente com alcatrão etc. para se obter pseudo partículas e, portanto, suprimir a produção de poeira devido ao carvão de grãos finos no carvão seco (por exemplo, veja a Publicação da Patente Japonesa (A) N° (A) 8-239669).
[008] Entretanto, nesse método, se a secagem do carvão decoque faz com que o teor de umidade no carvão de coque caia, a resistência das pseudo partículas cairá devido à queda na umidade aderida e elas se esfolarão durante o transporte, de forma que não é possível secar o carvão para reduzir muito o teor de umidade no carvão. Como resultado, os efeitos da melhoria da densidade do volume do carvão no forno de coque e da melhoria da resistência do coque devido à secagem do carvão não podem ser obtidos.
[009] Além disso, foi proposto um método de produção de coquede esmagar-se o carvão, secar e aquecer a mistura de carvão compreendida de grãos finos de 3 mm ou menos em uma quantidade de 85% a 95% e o saldo de grãos brutos de 10 mm ou menos, adicionando-se e misturando-se 3 a 8% de alcatrão à mistura de carvão a uma temperatura de 140°C, laminando-o a uma temperatura de 120°C para obter briquetes, e carbonizando-os em um forno de coque (por exemplo, veja a Publicação da Patente Japonesa (A) N° 52-71504).
[010] Também foi proposto um método de produção de coque desecagem do carvão até um teor de umidade de 0 a 2,7%, classificando-o, adicionando alcatrão em uma quantidade de 3 a 5% apenas ao carvão de grãos finos recuperado de 0,3 mm ou menos a uma temperatura de 80°C ou menos, aglomerando-se o material resultante com um cilindro canelado para formar briquetes, e carbonizando o material resultante juntamente com o saldo de carvão misturado, que é o carvão de grãos brutos, em um forno de coque (por exemplo, veja a Publicação da Patente Japonesa (A) N° 9-3458).
[011] Os briquetes obtidos por esses métodos têm todosresistência aumentada dos aglomerados se comparado com as pseudo partículas acima, de forma que possa ser evitado o esfarelamento dos aglomerados durante o transporte. Além disso, conformando-se o carvão em briquetes, a distância entre as partículas de pó fino no carvão tornam-se pequenas, então a adesão entre as partículas de pó fino no momento da carbonização dos briquetes em um forno de coque aumenta e a resistência do coque é melhorada.
[012] Entretanto, mesmo por esses métodos, se a razão decarvão não aglutinado ou levemente aglutinado com uma baixa capacidade de aglutinação dentro do carvão misturado for aumentada, torna-se difícil garantir suficientemente a resistência do coque mesmo pelo método de carbonização dos briquetes no forno de coque.
[013] Além disso, quando se adiciona alcatrão ao carvão seco ouao carvão preaquecido e se aglomera por laminação, se for aglomerado a alta temperatura os ingredientes voláteis dentro do alcatrão formam um gás, cuja presença dentro dos briquetes laminados aumenta as fraturas dos briquetes, a aglomeração tornando-se difícil, e surgindo outros problemas que provocam a queda na produtividade e no rendimento do produto.
[014] Em particular, quando se classifica o carvão seco ou carvãopreaquecido, então a adição de alcatrão apenas ao carvão de grãos finos e laminando-se o mesmo, comparado com quando se lamina carvão misturado contendo carvão de grãos brutos, a ocorrência de fraturas devido ao carvão de grãos brutos nos briquetes no momento da aglomeração é suprimida, mas o gás produzido dentro dos briquetes no momento da aglomeração tem dificuldade de escape, então o problema acima devido ao aumento da pressão interna nos briquetes torna-se notável.
[015] Por essas razões, quando se adiciona alcatrão ao carvãoseco ou ao carvão preaquecido, em particular carvão de grão fino, e se aglomera os mesmos por laminação, foi necessário laminá-lo em um estado com a temperatura do carvão de grão fino reduzida para menos de 80°C.
[016] Por outro lado, o carvão de coque pode ser fornecidoestavelmente e a bom preço em termos de um recurso, mas é necessário produzir-se coque de alta resistência a bom preço e com alta produtividade quando se mistura uma grande quantidade carvão não aglutinado ou levemente aglutinado ou outro carvão de baixa qualidade com uma baixa capacidade de aglutinação ao carvão misturado.
[017] Usando-se acima a secagem de carvão ou o método pré-carbono, a densidade de volume no momento de carregar o carvão no forno de coque aumenta, de forma que é possível assegurar uma resistência do coque predeterminada mesmo quando se mistura uma certa grande quantidade de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado ou outro carvão de baixa qualidade com baixa capacidade de aglutinação.
[018] Entretanto, com esses métodos, para garantir umaresistência de coque predeterminada, a razão do carvão não aglutinante ou levemente aglutinante etc. com baixa capacidade de aglutinação misturada à mistura de carvão foi limitada a um máximo de 25%.
[019] Como tecnologia para resolver esse problema, nos anosrecentes, foi proposto o método de produção de coque de modificação total da mistura de carvão contendo grande quantidade de carvão não aglutinante ou levemente aglutinante ou outro carvão de baixa qualidade com baixa capacidade de aglutinação aquecendo-se rapidamente até o ponto de amolecimento e fusão a cerca de 350°C ou mais, maior que a temperatura de aquecimento do método pré- carbono, laminando-se o carvão no estado semifundido com a capacidade de aglutinação enquanto se mantém a temperatura a 350°C ou mais para formar briquetes, e então carbonizando-se o mesmo em um forno de coque (por exemplo, veja a Publicação da Patente Japonesa (A) N° 07-118665).
[020] Entretanto, com o método de aquecer-se rapidamente aquantidade total de carvão misturado seco e preaquecido por uma torre de fluxo de ar, as diferenças de tamanho de partículas entre o carvão de grãos finos e o carvão de grãos brutos provoca diferenças nas temperaturas de aquecimento nas partículas de carvão. Em particular, o carvão de grãos finos perde seus ingredientes de aglutinação devido ao superaquecimento e portanto a capacidade de aglutinação do carvão não aglutinado ou levemente aglutinado não pode ser suficientemente melhorado.
[021] Portanto, para resolver esse problema, foi proposto ométodo de produção de coque de alto forno de secagem e preaquecimento de carvão misturado não aglutinado ou levemente aglutinado na mistura de carvão em uma quantidade de 10 a 60% a uma temperatura de 50 a 350°C, classificando-o em carvão de grãos finos com um tamanho de partícula de 0,3 mm ou menos e carvão de grãos brutos com um tamanho de partículas acima de 0,3 mm, aquecendo rapidamente o mencionado carvão de grãos finos até uma faixa de temperaturas da temperatura de início do amolecimento até a temperatura máxima de fluidez a uma taxa de aumento de temperatura de 1 x 103 a 1 x 105 °C/minuto, então aglomerando-o a quente a uma pressão de 5 a 1.000 kg/cm2 no estado mantido àquela faixa de temperatura, e então misturando-se o mencionado carvão de grãos brutos do carvão não aglutinado ou levemente aglutinado e carbonizando-se a mistura em um forno de coque (por exemplo, veja a Publicação da Patente Japonesa (A) N° 08-209150 e a Publicação da Patente Japonesa (A) N° 09-048977).
[022] Entretanto, houve os seguintes problemas quando se usouesses métodos de aquecimento rápido do carvão para aquecer rapidamente a quantidade total de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado no carvão misturado ou apenas o carvão de grãos finos da temperatura de início do amolecimento de 350°C ou mais até a temperatura de máxima fluidez e laminando-se o resultado em um estado semifundido enquanto mantém a alta temperatura de 350°C ou mais.
[023] Isto é, torna-se difícil carregar carvão no estadosemifundido em uma máquina de moldagem de cilindro e torna-se necessário conformá-lo enquanto se controla a temperatura de modo a evitar que os ingredientes escapem ou sejam oxidados em um estado de alta temperatura.
[024] Também, foi conhecido no passado que a parte de grãosfinos após a trituração do carvão contém uma maior quantidade de ingredientes de vitrinita e de outros ingredientes aglutinantes se comparado à parte de grãos brutos. Devido a isso, a quantidade de melhoria do ingrediente de aglutinação do carvão de grãos finos devido ao aquecimento rápido é menor em comparação ao carvão de grãos brutos no carvão. De preferência, quando o carvão de grãos finos é aquecido até um estado de alta temperatura, a deterioração devido ao escapamento ou à oxidação dos ingredientes de aglutinação quando o carvão de grãos finos é aquecido até um estado de alta temperatura torna-se maior que o do carvão de grãos brutos.
[025] Além disso, quando se usa esse método para aquecerrapidamente e modificar o carvão não aglutinado ou levemente aglutinado contido em grande quantidade no carvão misturado, é necessário tratar-se termicamente separadamente o carvão de grãos finos e o carvão de grãos brutos no carvão não aglutinado ou levemente aglutinado por um tanque de corrente de ar, etc., então o custo do equipamento é oneroso e as condições de operação também se tornam complicadas.
[026] Conseqüentemente, o método convencional deaquecimento rápido do carvão não pode ser dito como sendo suficiente como um método usando uma mistura de carvão contendo uma grande quantidade de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado para produzir coque de alta resistência de forma econômica enquanto mantém a alta produtividade.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[027] Um objetivo da presente invenção é fornecer um método deprodução de coque de alto forno compreendendo a secagem e a classificação de uma mistura de carvão contendo uma grande quantidade de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado, que é econômico, ou outro carvão de baixa qualidade com uma baixa capacidade de aglutinação, e então aglomerar o carvão de grãos finos para formar briquetes e secá-los, destilando-se o resultado juntamente com o carvão de grãos brutos em uma câmara do tipo forno de coque para produzir-se coque de alta resistência durante o que se suprime a produção de poeira devida ao carvão de grãos finos no carvão seco e melhorando-se a capacidade de expansão e outras características de carbonização dos briquetes obtidos pela aglomeração de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado ou outro carvão de baixa qualidade com baixa capacidade de aglutinação de forma a assim permitir a produção econômica de coque de alta resistência a uma alta produtividade.
[028] A essência da presente invenção é como segue:(1) um método de produção de coque de alto forno caracterizado pela secagem de uma mistura de carvão, classificação da mesma em carvão de grãos finos e carvão de grãos brutos, então adição ao carvão de grãos finos a uma temperatura de 80 a 350°C de um aditivo de aglutinação compreendido de um ou mais destilado pesado de alcatrão, piche mole, e piche de petróleo, aglomerando-o por prensagem a quente, e então se misturando o conglomerado de carvão e carvão de grãos finos e carregando a mistura em um forno de coque e carbonizando-se a mesma.(2) um método de produção de coque de alto forno conforme apresentado em (1) caracterizado pela adição do aditivo de aglutinação ao carvão de grãos finos a uma temperatura de mais de 120°C a 350°C e aglomerando-se o mesmo por prensagem a quente.(3) um método de produção de coque de alto forno conforme apresentado em (1) ou (2) caracterizado pelo fato de que e mencionado destilado pesado de alcatrão contém um ingrediente com um ponto de ebulição, a uma pressão atmosférica, de 300°C ou mais em uma quantidade de 80% em massa ou mais.(4) um método de produção de coque de alto forno conforme apresentado em qualquer um dos itens (1) a (3) caracterizado pelo fato de que o mencionado destilado pesado é compreendido principalmente de um ou mais entre fenantreno, antraceno, metil naftaleno, e fluoroanteno.(5) um método de produção de coque de alto forno conforme apresentado em qualquer um dos itens (1) a (4) caracterizado pelo fato de que o mencionado piche mole tem um ponto de amolecimento de 30 a 200°C.(6) um método de produção de coque de alto forno conforme apresentado em qualquer um dos itens (1) a (5) caracterizado pelo fato de que o mencionado piche de petróleo tem uma razão atômica hidrogênio/carbono de 0,9 ou mais e um ponto de amolecimento de 100 a 400°C.(7) um método de produção de coque de alto forno conforme apresentado em qualquer um dos itens (1) a 6) caracterizado pelo fato de que a quantidade de adição do mencionado aditivo de aglutinação é de 2 a 20% em massa.(8) um método de produção de coque de alto forno conforme apresentado em qualquer um dos itens (1) a (7) caracterizado pela aglomeração por prensagem a quente a uma pressão linear de 0,5 a 10 t/cm.(9) um método de produção de coque de alto forno conforme apresentado em qualquer um dos itens (1) a (8) caracterizado pelo fato de que a mencionada mistura de carvão é compreendida de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado em uma quantidade de 0 a 70% em massa e o saldo de carvão aglutinado.(10) um método de produção de coque de alto forno conforme apresentado em qualquer um dos itens (1) a (9) caracterizado pela classificação do carvão em carvão de grãos finos de 0,5 mm ou menos e carvão de grãos brutos de mais de 0,5 mm. (11) um método de produção de coque de alto forno conforme apresentado em qualquer um dos itens 1) a (10) caracterizado pela classificação do carvão em carvão de grãos finos e carvão de grãos brutos, e então pelo aquecimento rápido do carvão de grãos brutos a uma taxa de aumento de temperatura de 100 a 10,000°C/segundo até uma temperatura de pico de 300 a 450°C, e então carregando e carbonizando o mencionado carvão de grãos brutos e o mencionado carvão de grãos finos em um forno de coque.
[029] De acordo com a presente invenção, mesmo quando seusa carvão misturado contendo uma grande quantidade de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado, que é econômico, ou outro carvão de baixa qualidade com baixa capacidade de aglutinação, secando-se e classificando-se a mistura de carvão, e então adicionando-se o carvão de grãos finos recuperado a uma temperatura de 80 a 350°C, um aditivo aglutinado compreendido de um ou mais destilados pesados de alcatrão, piche mole, e piche de petróleo, e aglomerando- se por prensagem a quente, é possível obter-se briquetes com uma alta taxa de expansão no momento da carbonização pela interação entre a vitrinita ou outros ingredientes aglutinantes contidos em uma alta concentração no carvão de grãos finos e o aditivo de aglutinação com altos pontos de ebulição e de amolecimento. Carbonizando-se esses briquetes em um forno de coque, é possível produzir-se coque de alta resistência de forma econômica e a uma alta produtividade. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[030] A figura 1 é uma vista da relação entre a temperatura nomomento da adição do aditivo aglomerante (destilado pesado do alcatrão: teor do ingrediente com ponto de ebulição de 300°C ou mais = 83,2% em massa) e a taxa de expansão no momento dacarbonização dos briquetes.
[031] A figura 2 é uma vista da relação entre a taxa de expansão no momento da carbonização dos e a resistência do coque DI15015.
[032] A figura 3 é uma vista da relação entre a taxa de expansãono momento da carbonização dos briquetes dos exemplos da invenção e dos exemplos comparativos e a resistência do coque DI15015.
[033] A figura 4 é uma vista do processo de produção de coque.
MELHOR FORMA DE EXECUÇÃO DA INVENÇÃO
[034] Inicialmente será descrito o conceito técnico da presenteinvenção.
[035] No passado, foi conhecido que o carvão de grãos finos comum tamanho de partícula de cerca de 0,5 mm ou menos obtido pela trituração do carvão contém uma grande quantidade vitrinita ou outros ingredientes aglutinantes. Acredita-se que isso seja porque a vitrinita e outros ingredientes aglutinantes no carvão são mais macios que os ingredientes inertes e outros ingredientes não amolecidos e estão concentras no carvão de grãos finos uma vez que eles se separam facilmente no momento da trituração do carvão. Entretanto, carvão degrãos finos contendo uma grande quantidade de ingredientesaglutinados tem uma maior área de superfície específica emcomparação aos grãos brutos, então no estado de alta temperaturaapós a secagem e classificação do carvão, a vitrinita e outros ingredientes aglutinantes no carvão de grãos finos que deterioram facilmente na capacidade de aglutinação devido à oxidação na atmosfera.
[036] Aglomerando-se o carvão de grãos finos que contém umagrande quantidade de ingredientes aglutinantes por uma máquina de moldagem, há os efeitos da redução da área de superfície específica e supressão da oxidação da vitrinita e de outros ingredientesaglutinantes devido ao oxigênio na atmosfera e da redução da distância entre partículas de grãos finos e melhora da taxa deexpansão no momento da carbonização.
[037] Os presentes inventores notaram o fato de que o carvão degrãos finos contém vitrinita e outros ingredientes aglutinantes em uma alta concentração e estudaram o método de melhoria da resistência do coque enfatizando suficientemente a ação do ingrediente aglutinante quando aglomera o carvão de grão fino para formar briquetes e aumentar a capacidade de expansão dos briquetes no momento da carbonização.
[038] Como resultado, eles descobriram que (i) usado-se comoaditivo de aglutinação um ou mais tipos de um destilado pesado de alcatrão, o piche mole (resíduo sólido a temperatura ambiente pela destilação do alcatrão à base de carvão), e o piche de petróleo (resíduo sólido à temperatura ambiente obtido pela destilação de combustível pesado à base de petróleo), e (ii) pela adição do mencionado aditivo aglutinante ao carvão de grãos finos até uma temperatura predeterminada (80 a 350°C) maior que a temperatura comum e aglomerando-se o carvão de grãos finos por prensagem a quente no estado com o aditivo aglutinante penetrando suficientemente e uniformemente e sendo disperso no carvão, a interação entre a vitrinita e outros elementos aglutinantes contidos no carvão de grãos finos em uma alta concentração e o aditivo aglutinante com altos pontos de ebulição e de amolecimento resulta em uma melhora notável na taxa de expansão dos briquetes no momento da carbonização e como resultado uma melhora excepcional na resistência do coque DI15015 (veja figura 1 e figura 2).
[039] O aditivo aglutinante de destilado pesado de alcatrão, pichemole, e piche de petróleo tem maiores pontos de ebulição e de amolecimento quando comparado com o alcatrão normal e não aderirá à vitrinita e outros ingredientes aglutinantes no carvão de grão fino mesmo se adicionado ao carvão de grão fino à temperatura ambiente, mas adicionando-se os mesmos ao carvão de grãos finos sob condições de alta temperatura, os aditivos aglutinantes aumentam em fluidez e se dispersam uniformemente dentro do carvão de grãos finos. Além disso, por aglomeração, eles abordam a vitrinita e outros ingredientes aglutinantes e são aglutinados a eles por ação química.
[040] Se esses briquetes forem carbonizados em um forno decoque, a interação entre a vitrinita e ou outros ingredientes aglutinantes e o aditivo aglutinante com altos pontos de ebulição e amolecimento presente em um estado próximo ou aglutinado provoca uma melhoria na capacidade de aglutinação entre as partículas de carvão e, como resultado, uma melhoria na resistência do coque.
[041] A presente invenção foi feita com base nessas descobertase idéias técnicas e fornece um método de produção de coque de alto forno caracterizado pela secagem da mistura de carvão, e então, ou simultaneamente com a secagem, a classificação do mesmo em carvão de grãos finos e carvão de grãos brutos, adicionando-se então ao carvão de grãos finos a uma temperatura de 80 a 350°C, preferivelmente de 120 a 350°C, um aditivo de aglutinação compreendido de um ou mais tipos de um destilado pesado de alcatrão, piche mole, e piche de petróleo, aglomerando por pressão a quente, e então misturando os conglomerados de carvão e do mencionado carvão de grãos brutos, carregando o resultado da mistura em um forno de coquem e carbonizando o mesmo.
[042] Note que na presente invenção a “capacidade aglutinantedo carvão” é o nome genérico para as propriedades do carvão observadas no estado fundido macio quando se carboniza o mesmo. Essas propriedades incluem a capacidade de adesão, fluidez, capacidade de expansão, etc. (por exemplo, veja “Coal Utilization Technical Terminology Dictionary (Associação de Combustível do Japão ed., 1983), p. 255").
[043] Também a “capacidade de expansão do carvão” significa a propriedade do carvão medida com base no método de teste descrito na JIS M 8801. Isto é, inicialmente o carvão é triturado até um tamanho de partícula de 150 μm (100 mesh) ou menos, 10% de umidade são adicionados, e então a amostra é conformada por prensagem a uma determinada pressão por um dispositivo de moldagem para preparar aglomerados afunilados 1/50 de um diâmetro mínimo de 6 mm e comprimento de 60 ± 0,25 mm.
[044] A seguir essa amostra de carvão é inserida em um tuboestreito de 8 mm de diâmetro interno. Um pistão é colocado no mesmo para aplicar uma carga de 150 g, a amostra é carregada em um forno elétrico preaquecido até 300°C, e então a amostra é aquecida a uma taxa de aumento de temperatura de 3°C por minuto e o encolhimento e a expansão da amostra de carvão é medido pelo deslocamento do pistão.
[045] A capacidade de expansão do carvão é descoberta combase no início do amolecimento do carvão (quando o pistão desce 0,5 mm), a temperatura de encolhimento máximo e de expansão máxima, e a taxa de encolhimento e a taxa de expansão (percentuais em relação ao comprimento inicial da amostra) dos resultados das medidas no comportamento de encolhimento e expansão da amostra de carvão.
[046] A taxa de expansão dos briquetes na presente invenção é ataxa medida pelo método de teste descrito na JIS M 8801. Além disso, na presente invenção, a resistência do coque DI15015 é a resistência medida pelo método de teste de resistência do tambor descrito na JIS K 2151 e está mostrada pela razão de massa da amostra de coque remanescente em uma peneira de 15 mm após 150 rotações.
[047] A seguir, será explicada a constituição que caracteriza apresente invenção e as razões para as limitações.(Tipos de Aditivos Aglutinantes)
[048] A presente invenção usa um aditivo de aglutinaçãocompreendido de um ou mais entre um destilado pesado de alcatrão, piche mole, e piche de petróleo pelas razões a seguir.
[049] Cada um desses aditivos aglutinantes tem um alto ponto deebulição e um alto ponto de amolecimento comparado ao alcatrão normal e é sólido à temperatura ambiente, então quando misturado com carvão de grãos finos à baixa temperatura e conformado, o aditivo de aglutinação é distribuído localmente desigualmente nos briquetes e uma interação suficiente não pode ser obtida entre a vitrinita ou outros ingredientes aglutinantes e o aditivo aglutinante.
[050] Entretanto, quando esses aditivos aglutinantes sãomisturados com carvão de grãos finos a uma alta temperatura de 80 a 350°C definida na presente invenção, os aditivos de aglutinação aumentam em fluidez e são uniformemente dispersos no carvão de grãos finos. Por aglomeração, eles aglutinam com a vitrinita ou outros ingredientes aglutinantes no carvão de grãos finos.
[051] Como resultado, quando se carboniza os briquetes obtidosem um forno de coque, a interação entre a vitrinita e outros ingredientes aglutinantes no carvão de grãos finos e o aditivo aglutinante com o maior ponto de ebulição e ponto de amolecimento comparado com os resultados do alcatrão normal em uma melhoria da taxa de expansão dos briquetes e permite a produção de coque de alta resistência.
[052] O alcatrão normal é líquido à temperatura ambiente. Temuma alta fluidez, de forma que seja adequado como um aditivo aglutinante para misturar com o carvão de grão fino de baixa temperatura para se obter pseudo partículas, mas o efeito de melhoria da capacidade de expansão dos briquetes no momento da carbonização é baixo. A resistência desejada do coque não pode ser suficientemente obtida quando se produz coque usando-se uma mistura de carvão com uma alta razão de carvão não aglutinante ou levemente aglutinante ou outro carvão de baixa qualidade com baixa capacidade de aglutinação.
[053] Devido às razões acima, na presente invenção, um ou maisaditivos de aglutinação com um alto ponto de ebulição ou de ponto de amolecimento comparado com o alcatrão comum selecionado entre um destilado pesado de alcatrão, piche macio (resíduo sólido à temperatura ambiente obtido pela destilação de alcatrão à base de carvão), e piche de petróleo (resíduo sólido à temperatura ambiente obtido pela destilação de óleo pesado Pa base de petróleo) é usado.
[054] Além disso, na presente invenção o destilado pesado dealcatrão preferivelmente contém um ingrediente que tem um ponto de ebulição a uma pressão atmosférica de 300°C ou mais em uma quantidade de 80% em massa ou mais. Além disso, o principal ingrediente do destilado pesado compreende mais preferivelmente um ou mais entre fenantreno, antraceno, metil naftaleno e fluoroanteno.
[055] O piche mole preferivelmente tem um ponto deamolecimento entre 30 e 200°C.
[056] O piche de petróleo tem preferivelmente uma razão deátomos de hidrogênio/carbono de 0,9 ou mais e um ponto de amolecimento entre 100 a 400°C.
[057] (Temperatura do Carvão de Grãos Finos no Momento daAdição do Aditivo de Aglutinação)
[058] A presente invenção torna a temperatura do carvão degrãos finos, quando se adiciona o aditivo de aglutinação, 80 a 350°C pela razão a seguir. A figura 1 mostra a relação entre a temperatura do carvão de grãos finos no momento da adição do aditivo de aglutinação e a taxa de expansão no momento da carbonização dos briquetes. Além disso, a figura 2 mostra a relação entre a taxa de expansão no momento da carbonização dos briquetes e a resistência do coque ΔDI15015.
[059] Note que a figura 1 mostra o caso em que se usa umafração pesada de alcatrão (teor de ingrediente com ponto de ebulição de 300°C ou mais = 83,2% em massa) como aditivo de aglutinação. A resistência do coque DI15015 da ordenada mostra a mudança da resistência do coque ΔDI15015 em relação ao valor de referência DI0 (aqui, a resistência do coque ΔDI15015 = 83,0 é usada como o valor de referência DI0, + mostra aumento do valor de referência, e - mostra uma diminuição do valor de referência).
[060] A taxa de expansão dos briquetes mostrada na figura 1 ena figura 2 é a taxa medida pelo método de teste descrito na JIS M 8801 acima mencionada.
[061] Além disso, a resistência do coque DI15015 mostrada nafigura 2 é a resistência medida pelo método de teste de resistência do tambor descrito na JIS K 2151 acima mencionada usando-se uma amostra de coque obtida pela carbonização de uma mistura dos briquetes e do carvão de grãos finos em um forno de teste de carbonização.
[062] Além disso, os presentes inventores executaram testes deconfirmação similares aos das figura 1 e figura 2 usando piche mole e piche de petróleo como aditivo de aglutinação diferente da fração de alcatrão pesado acima e confirmaram que resultados similares foram obtidos.
[063] Na presente invenção, conforme explicado acima, o aditivode aglutinação para melhoria da capacidade de expansão dos briquetes no momento da carbonização tem um alto ponto de ebulição ou ponto de amolecimento, de forma que se a temperatura do carvão de grãos finos for baixa quando se adiciona e mistura o aditivo de aglutinação, não é possível tornar-se o aditivo de aglutinação uniformemente disperso no carvão de grãos finos e não é possível garantir-se que o aditivo de aglutinação esteja presente nos briquetes em um estado próximo a ou aglutinado com a vitrinita ou outros ingredientes de aglutinação no carvão de grãos finos.
[064] Como resultado, o efeito devido à interação entre o aditivode aglutinação eficaz para melhorar a capacidade de expansão dos briquetes no momento da carbonização e a vitrinita ou outros ingredientes de aglutinação no carvão de grãos finos não podem mais ser suficientemente obtidos.
[065] Da figura 1 e da figura 2 o efeito da melhoria da capacidadede expansão dos briquetes devido à interação torna-se suficiente quando a uma temperatura no momento da adição do aditivo de aglutinação for de 80°C ou mais, de forma que o limite inferior da temperatura no momento da adição do aditivo de aglutinação foi tornado 80°C.
[066] Por outro lado, juntamente com o aumento da temperaturano momento da adição do aditivo de aglutinação, a permeabilidade e a capacidade de dispersão do aditivo de aglutinação no carvão de grãos finos são promovidas, mas se a temperatura exceder 350°C, a viscosidade do aditivo de aglutinação declina rapidamente, a adesão é perdida, e a ação de aglutinação com a vitrinita ou outros ingredientes de aglutinação no momento da dispersão no carvão de grãos finos torna-se pequena.
[067] Além disso, quando a temperatura no momento da misturado carvão de grãos finos e do aditivo de aglutinação é alta, o aditivo de aglutinação e o ingrediente de aglutinação no carvão de grãos finos são oxidados e a capacidade de aglutinação se deteriora facilmente.
[068] Por essas razões, conforme mostrado na figura 1 e nafigura 2, quando a temperatura no momento da adição do aditivo de aglutinação exceder 350°C, o efeito da melhoria da capacidade de expansão no momento da carbonização dos briquetes obtidos diminui e o efeito da melhoria da resistência do coque não pode mais ser suficientemente obtido.
[069] Conseqüentemente, na presente invenção, a temperaturano momento da adição do aditivo de aglutinação é tornado 80 a 350°C. Além disso, do ponto de vista de penetração suficiente e uniforme e dispersão do aditivo de aglutinação no carvão de grãos finos e promoção da interação com a vitrinita e outros ingredientes de aglutinação, preferivelmente o limite inferior da temperatura no momento da adição do aditivo de aglutinação é tornado maior que 120°C.
[070] Note que a presente invenção seca a mistura de carvãocom um secador, e então, ou simultaneamente com a secagem, classifica o carvão em carvão de grãos finos e carvão de grãos brutos, transporta o carvão de grão fino para uma máquina de moldagem, adiciona e mistura um aditivo de aglutinação ao carvão de grãos finos no lado de entrada da máquina de moldagem, e então carrega a mistura na máquina de moldagem para aglomeração.
[071] A temperatura do carvão de grãos finos na saída dosecador é de 100°C ou mais, mas o carvão de grãos finos é resfriado no processo de transporte para o lado interno da máquina de moldagem. Na presente invenção, para se obter o efeito de melhoria da resistência do coque pela ação de modificação do carvão de grãos finos, não é necessário definir-se a temperatura do carvão de grãos finos no lado de saída do secador. É possível melhorar a resistência do coque definindo-se a temperatura do carvão de grãos finos no momento da adição do aditivo de aglutinação como na faixa acima.
[072] Portanto, quando a temperatura do carvão de grãos finosno lado de saída do secador torna-se baixa, é possível usar-se um equipamento de manutenção da temperatura ou um equipamento de aquecimento para ajustar a temperatura do carvão de grãos finos no momento da adição do aditivo de aglutinação na faixa acima no processo de transporte para a saída do secador.
[073] A presente invenção, conforme explicado acima, pode obtersuficientemente o efeito desejado pela presente invenção pela definição do tipo de aditivo de aglutinação e da temperatura do carvão de grãos finos no momento da adição do aditivo de aglutinação, mas para obter-se um efeito permanente e um efeito maior, é mais preferível definir-se a quantidade de adição de um aditivo de aglutinação, a pressão linear no momento da aglomeração por prensagem a quente, a quantidade de inclusão do carvão não aglutinado ou levemente aglutinado, e o tamanho de partículas do carvão de grãos finos como segue:
[074] (Quantidade de Adição de Aditivos Aglutinantes)
[075] A quantidade de adição do aditivo de aglutinação paramisturar com o carvão de grãos finos é preferivelmente de 2 a 20% em massa, pelas razões a seguir.
[076] Se a quantidade de adição de aditivo de aglutinação émenor que 2% em massa, o efeito devido à interação entre o aditivo de aglutinação eficaz para melhorar a capacidade de expansão dos briquetes no momento da carbonização e a vitrinita ou outro ingrediente de aglutinação no carvão de grãos finos não pode mais ser obtido estavelmente.
[077] Por outro lado, quando a quantidade de adição de aditivode aglutinação for maior que 20% em massa, a quantidade de adição de aditivo de aglutinação por briquete aumenta, então a densidade de carga quando se carrega o forno de coque cai e o efeito de melhoria da resistência do coque não pode mais ser obtido, então isto não é preferido.
[078] Além disso, o aditivo de aglutinação não é preferivelmenteadicionado em excesso uma vez que se torna a causa da formação de adesão de carbono nas paredes do forno de coque.
[079] Por essas razões, para se alcançar estavelmente aresistência de coque desejada, a quantidade de adição de aditivo de aglutinação compreendida de um ou mais tipos de um destilado pesado de alcatrão, piche mole, e piche de petróleo é preferivelmente feito de 2 a 20% em massa.
[080] (Pressão Linear no Momento da Aglomeração porPrensagem a Quente)
[081] Pelas razões a seguir, a pressão quando se prensa aquente a mistura do carvão de grão fino e do aditivo de aglutinação é preferivelmente feito de uma pressão linear de 0,5 a 10 t/cm.
[082] Quando a pressão linear no momento da aglomeração porprensagem a quente é menor que 0,5 t/cm, é difícil reduzir-se a distância entre as partículas de grãos finos e alcançar estavelmente a proximidade ou a aglutinação do aditivo de aglutinação e da vitrinita ou outro ingrediente de aglutinação no pó fino devido à aglomeração e ao efeito de melhoria da taxa de expansão dos briquetes devido à interação entre o aditivo de aglutinação e o ingrediente de aglutinação no momento da carbonização não pode mais ser obtido estavelmente.
[083] Por outro lado, quando a pressão linear no momento daaglomeração por prensagem a quente excede 10 t/cm, o carvão de grãos finos é conformado por pressão excessiva e portanto os briquetes obtidos se fraturam e o rendimento do briquete cai, e isto não é preferível.
[084] Por essas razões, para se obter estavelmente a resistênciade coque desejada, a pressão no momento da prensagem a quente da mistura de carvão de grãos finos e do aditivo de aglomeração é preferivelmente uma pressão linear de 0,5 a 10 t/cm.
[085] Note que na presente invenção a “pressão linear nomomento da prensagem a quente” significa a força de prensagem (t/cm) por unidade de largura do cilindro na direção axial do cilindro quando se usa um cilindro de aglomeração.
[086] (Quantidade de Carvão Não Aglutinante ou LevementeAglutinante)
[087] Na presente invenção o limite inferior da quantidademisturada de carvão ao aglutinante ou levemente aglutinante no carvão misturado não tem que ser ajustado. Mesmo se usar carvão aglomerado ou outro carvão com uma alta capacidade de aglomeração, a ação da vitrinita ou outro ingrediente de aglomeração contido em grandes quantidades no carvão de grãos finos após trituração do carvão não é degradado e um coque de maior resistência que o passado pode ser obtido pela interação com o aditivo de aglomeração no momento da carbonização.
[088] Entretanto, conforme explicado acima, do ponto de vista dofornecimento estável dos recursos de matéria-prima e da redução dos custos de produção, é preferível misturar-se no carbono misturado uma grande quantidade de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado, que tem uma menor capacidade de aglutinação que o carvão aglutinante mas é econômico, e garante a resistência do coque necessária para um material de alto forno.
[089] Na presente invenção, para se obter o efeito de melhoria dataxa de expansão dos briquetes no momento da carbonização devido à interação entre o aditivo de aglutinação nos briquetes e na vitrinita ou outros ingredientes de aglutinação, é possível garantir-se a resistência do coque necessária para um material de alto forno mesmo se misturar em uma grande quantidade um carvão não aglutinante ou levemente aglutinante no carvão misturado em comparação com o passado.
[090] Entretanto, se a quantidade misturada de carvão nãoaglutinante ou levemente aglutinante na mistura de carvão está acima de 70% em massa, mesmo se usar a presente invenção, não é mais possível assegurar-se estavelmente a resistência do coque necessária em um material de alto forno devido à queda na capacidade de aglutinação devido ao aumento do carvão não aglutinante ou levemente aglutinante é tornado preferivelmente 70% em massa.
[091] Conseqüentemente, na presente invenção, é preferível quea quantidade misturada de carvão não aglutinante ou levemente aglutinante seja de 0 a 70% em massa. Note que do ponto de vista de garantia da resistência do coque re de redução do custo de produção do coque, a quantidade misturada de carvão não aglutinante ou levemente aglutinante é preferivelmente de 40 a 70% em massa.(Tamanho de Partícula do Carvão de Grãos Finos)
[092] Conforme explicado acima, a vitrinita ou outro ingredienteaglutinante no carvão é mais macio que os ingredientes inertes e outros ingredientes não amaciantes. Quando se tritura o carvão, ele se separa facilmente, e então torna-se mais concentrado no carvão de grãos finos. Portanto, está presente em uma grande quantidade no carvão de grãos finos de tamanho de partícula de 0,5 mm ou menos após triturar o carvão.
[093] Entretanto, o tamanho de partícula após a trituração docarvão torna-se menor e o carvão de grãos finos torna-se facilmente oxidado se comparado com o carvão de grãos brutos em um estado de alta temperatura após a secagem e classificação do carvão, e modo que a vitrinita ou outro ingrediente de aglutinação no carvão de grãos finos também se deteriora facilmente na capacidade de aglutinação devido à oxidação. Além disso, o carvão de grão fino de tamanho de partícula de 0,5 mm ou menos após a secagem do carvão torna-se a causa da produção de poeira.
[094] Na presente invenção, adicionando-se o aditivo deaglutinação acima ao carvão de grão fino provocando a produção de poeira após triturar-se o carvão e aglomerar-se a mistura pela prensagem a quente, é possível suprimir-se a produção de poeira devido ao carvão de grãos finos, suprimir-se a oxidação da vitrinita e outros ingredientes de aglutinação, e melhorar a resistência do coque pelo efeito da melhoria da taxa de expansão dos briquetes no momento da carbonização devido à interação entre o aditivo da aglutinação e os ingredientes de aglutinação.
[095] A concentração da vitrinita ou outro ingrediente deaglutinação contido no carbono de grãos finos após a trituração do carvão torna-se maior quanto menor for o tamanho de partícula do carbono de grãos finos, mas a queda na capacidade de aglutinação devido à oxidação no estado de alta temperatura torna-se notável. Portanto, na presente invenção, para alcançar-se estavelmente a resistência de coque desejada, o tamanho de partícula do carvão de grãos finos após a secagem e classificação do carvão preferivelmente torna-se 0,5 mm ou mais.(Condições de Aquecimento Rápido do Carvão de Grãos Brutos)
[096] A presente invenção seca e classifica o carvão misturado, eentão mistura o carvão de grãos finos com o aditivo de aglutinação sob as condições acima, prensa a quente a mistura, e então a carrega juntamente com o carvão de grãos brutos do saldo da mistura de carvão em um forno de coque para carbonização.
[097] Nesse momento, mesmo se o carvão de grãos brutos forcarbonizado como ele está no forno de carvão após a secagem e classificação da mistura de carvão, a resistência do coque obtido é melhorada comparado com o passado devido ao efeito de melhoria da taxa de expansão no momento da carbonização dos briquetes conforme a presente invenção.
[098] Entretanto, quando se mistura uma grande quantidade de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado com uma baixa capacidade de aglutinação à mistura de carvão ou se deseja melhorar ainda mais a resistência do carvão, a mistura de carvão de grãos brutos misturada com os briquetes e carregada no forno de coque é preferivelmente aquecida rapidamente a uma taxa de aumento de temperatura de 100 a 10.000°C/segundo até uma temperatura de pico de 300 a 450°C antes da mistura.
[099] No aquecimento rápido do carvão de grãos brutos, quandoa temperatura de pico for menor que 300 °C, o efeito de melhoria da resistência do coque devido à melhoria da capacidade de aglutinação do carvão de grãos brutos torna-se menor.
[0100] Entretanto, na presente invenção, conforme explicadoacima, uma grande melhoria na taxa de expansão é obtida devido à ação sinérgica entre o ingrediente vitrinita no carvão de grãos finos e o aditivo de aglutinação, então mesmo se a temperatura de pico no aquecimento rápido do carbono de grãos brutos for menor que 300°C, a resistência do coque pode ser suficientemente melhorada.
[0101] Além disso, aglomerando-se o carbono de grãos finos auma alta temperatura, então aumentando-se a temperatura dos briquetes, a difusão do aditivo de aglutinação nos briquetes torna-se excelente, então a taxa de expansão devido à ação química entre o ingrediente vitrinita e o aditivo de aglutinação pode ser melhorada ainda mais. Visando esse efeito, é também possível aquecer-se rapidamente o carbono de grãos brutos sob condições de uma temperatura de pico de menos de 300°C, então mistura-se o mesmo com os briquetes compreendidos de carvão de grãos finos.
[0102] Devido a isso, quando se carboniza o carvão em um fornode coque, em adição ao efeito dos briquetes, é obtido um efeito de melhoria da capacidade de aglutinação de carvão de grãos brutos. Mesmo misturando-se em uma grande quantidade de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado a resistência do coque pode ser melhorada ainda mais.EXEMPLO
[0103] Abaixo serão usados exemplos para explicar os efeitos dapresente invenção.
[0104] Note que a presente invenção não é limitada aos exemplosda invenção a seguir contanto que o objetivo e a idéia técnica da presente invenção não sejam desviados.(Exemplo)
[0105] A figura 4 mostra um processo de produção de coqueusado nos exemplos presentes.
[0106] A mistura de carvão 1 é aquecida e secada de 80 a 220°Cpor um classificador de leito fluido seco 2 e classificado em carvão de grãos finos 3 com um tamanho de partícula de 0,5 mm ou menos e carvão de grãos brutos 4 com um tamanho de partícula de mais de 0,5 mm.
[0107] Amostras do carvão de grãos finos 3 com um tamanho departícula de 0,5 mm ou menos foram conformados por prensagem usando-se uma máquina de moldagem do tipo de cilindros duplos 7 para produzir-se briquetes 8 usando-se aditivos de aglutinação 5 compreendidos de um destilado pesado de alcatrão e alcatrão comum tendo os ingredientes e ponto de ebulição mostrados na tabela 2 e piche mole e piche de petróleo tendo pontos de amolecimento e as razões atômica hidrogênio/carbono mostradas na tabela 3 adicionado ao carvão de grãos finos 3 sob as condições mostradas na tabela 1 em quantidades predeterminadas de um tanque de armazenagem de um aditivo de aglutinação 6.
[0108] Parte do carvão de grãos brutos 4 de tamanho de partículaacima de 0,5 mm aquecido, secado e classificado pelo classificador seco de leito fluido 2 acima foi misturado no estado sem um tratamento térmico rápido (veja rota (a) na figura 4), e então carregado de um tanque de carvão 10 para um forno de teste de carbonização 11 com uma largura de 450 mm para produzir coque 12.
[0109] Além disso, parte do carvão de grãos finos 4 com tamanhode partícula acima de 0,5 mm aquecido, secado, e classificado pelo classificador seco de leito fluido 2 acima foi rapidamente aquecido usando-se um aquecedor do tipo torre de fluxo de ar 9 a uma taxa de aumento da temperatura de 3000°C/s até uma temperatura de pico de 350°C (veja a rota (b) na figura 4), e então foi misturado com os briquetes 8 compreendidos de carvão de grãos finos e carregados do tanque de carvão 10 em um forno de teste de carbonização 11 com uma largura de 450 mm para produzir coque 12.
[0110] No forno de teste de carbonização, foram carbonizados90kg de uma mistura de briquetes e carvão de grãos brutos sob condições de uma temperatura de aquecimento de 1200°C e um tempo de carbonização de 14 horas para produzir coque. A capacidade de expansão dos briquetes 8 e a resistência do coque 12 obtido foram medidas.
[0111] A tabela 1 mostra as condições de produção e osresultados dos testes. Além disso, a figura 3 mostra a relação entre a taxa de expansão dos briquetes e a resistência do coque D15015 nos exemplos da invenção (exemplos nos 1 a 16) e nos exemplos comparativos (exemplos nos 17 a 26).
[0112] Note que as taxas de expansão dos briquetes mostrados natabela 1 e na figura 3 são medidos de acordo com o método de teste descrito na JIS M 8801. Além disso, a resistência do coque DI15015 é medida conforme o método de teste de resistência do tambor descrito na JIS K 2151.
[0113] Os exemplos da invenção do exemplo 1 a o 26 mostradosna tabela 1 têm tipos de aditivos de aglutinação e temperaturas do carvão de grãos finos no momento da adição de adesivos aglutinantes que satisfazem as faixas prescritas pela presente invenção. A capacidade de expansão no momento da carbonização dos briquetes é alta, da ordem de 60% ou mais. É obtido um coque superior em resistência com um DI15015 objetivado de 83,0 ou mais.
[0114] Note que os exemplos da invenção nos 1 a 7 mostrados natabela 1 são exemplos da invenção no caso de não se tratar termicamente rapidamente o carvão de grãos brutos, enquanto os exemplos da invenção nos 8 a 26 são exemplos da invenção no caso de tratar-se termicamente rapidamente o carvão de grãos brutos.
[0115] Em oposição a isso, os exemplos comparativos nos 27 a 39têm tipos de aditivos aglutinantes e temperaturas do carvão de grãos finos no momento da adição dos aditivos aglutinantes fora das faixas prescritas na presente invenção, de forma que a capacidade de expansão no momento da carbonização dos briquetes não alcança 60% e o almejado DI15015 de 83,0 não pode ser obtido.
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APLICABILIDADE INDUSTRIAL
[0116] Conforme explicado em detalhes acima, de acordo com apresente invenção, mesmo se usar uma mistura de carvão contendo uma grande quantidade de carvão não aglomerado ou levemente aglomerado, que é econômico, ou outro carvão de baixa qualidade com uma baixa capacidade de aglutinação, é possível obter-se briquetes com uma alta taxa de expansão no momento da carbonização. Carbonizando-se esses briquetes em um forno de coque, é possível produzir-se coque de alta resistência a preço baixo com uma alta produtividade. Conseqüentemente, a presente invenção tem grande capacidade de utilização na indústria de produção de coque.

Claims (7)

1. Método de produção de coque de alto forno caracterizado pela secagem de carvão misturado compreendido de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado e carvão aglutinado, e então, ou simultaneamente com a secagem, classificando-o em carvão de grãos finos e carvão de grãos brutos, e então adicionando-se ao carvão de grãos finos a uma temperatura de 120 a 350°C um aditivo de aglutinação compreendido de um ou mais de destilado pesado de alcatrão, piche mole, e piche de petróleo, formar conglomerados de carvão por prensagem a quente do mencionado carvão de grãos finos com aditivo adicionado, e então misturando-se o conglomerado de carvão e carvão de grãos brutos e carregando-se e carbonizando-se a mistura em um forno de coque,em que o mencionado destilado pesado de alcatrão contém um ingrediente com um ponto de ebulição, a uma pressão atmosférica, de 300°C ou mais em uma quantidade de 80% em massa ou mais.
2. Método de produção de coque de alto forno de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o mencionado destilado pesado de alcatrão é compreendido principalmente de um ou mais entre fenantreno, antraceno, metil naftaleno, e fluoroanteno.
3. Método de produção de coque de alto forno de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o mencionado piche mole tem um ponto de amolecimento de 30 a 200°C.
4. Método de produção de coque de alto forno de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o mencionado piche de petróleo tem uma razão atômica hidrogênio/carbono de 0,9 ou mais, e um ponto de amolecimento de 100 a 400°C.
5. Método de produção de coque de alto forno de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por prensar a quente a uma pressão linear de 4903 a 98067 N/cm (0,5 a 10 t/cm).
6. Método de produção de coque de alto forno de acordo qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o mencionado carvão misturado é compreendido de carvão não aglutinado ou levemente aglutinado em uma quantidade de 0 a 70% em massa e o saldo sendo carvão aglutinado.
7. Método de produção de coque de alto forno de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pela classificação do carvão em carvão de grãos finos de 0,5 mm ou menos e carvão de grãos brutos de mais de 0,5 mm.
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