BRPI0417501B1

BRPI0417501B1 - aparelho e método para girar recipientes

Info

Publication number: BRPI0417501B1
Application number: BRPI0417501A
Authority: BR
Inventors: Richard Persson
Original assignee: Tetra Laval Holdings & Finance
Priority date: 2003-12-16
Filing date: 2004-11-24
Publication date: 2016-05-24
Also published as: CN100503375C; ES2289575T3; SE0303423L; US7699156B2; RU2006125425A; JP4411325B2; WO2005058703A1; EP1697214A1; SE0303423D0; BRPI0417501A; JP2007514620A; RU2359883C2; DE602004008800D1; CN1894134A; US20080304950A1; SE526218C2; DE602004008800T2; EP1697214B1

Abstract

aparelho e método para girar recipentes a invençao se refere a um aparelho (10) que compreende um mecanismo de giro que é adaptado para mudar a orientação de diversos recipientes de embalagem (12) em movimento em uma máquina de enchimento de uma primeira orientação (20) para uma segunda orientação (22) compreendendo um transferidor (26) provido com pelo menos um suporte (28) no qual pelo menos uma unidade de suporte é conectada. de acordo com a invenção, a unidade de suporte é rotativa em relação ao suporte (28) em torno de um eixo geométrico de rotação e é adaptada para levar o recipiente de embalagem (12) de uma maneira tal que o ponto de gravidade do recipiente de embalagem durante a mudança na orientação fique localizado substancialmente no eixo geométrico de rotação, e o ponto de gravidade do recipiente de embalagem mantém assim substancialmente a mesma direção e velocidade da primeira para a segunda orientação (20,22).

Description

“APARELHO E MÉTODO PARA GIRAR RECIPIENTES” Campo Técnico A presente invenção diz respeito a um aparelho que inclui um mecanismo de giro que muda a orientação de recipientes de embalagem em movimento em uma máquina de enchimento.

Fundamentos da Invenção Máquinas para embalar produtos alimentícios, por exemplo, recipientes de embalagem com alimentos líquidos, tais como, por exemplo, suco, leite, etc., ou alimentos de uma natureza mais sólida, tais como, por exemplo, sopas, vegetais, etc., geralmente têm uma linha de produção com transferidores para transferir os recipientes de embalagem durante diferentes fases ao longo da linha de produção. Essas fases podem consistir de uma ou mais etapas de enchimento, etapas de selagem ou etapas de dobra em uma série de diferentes combinações, ou podem compreender outras funções.

Em uma etapa de dobra ou selagem, ou antes dela, por exemplo, o recipiente de embalagem em movimento e os dispositivos que dobram e selam o recipiente de embalagem têm que estar na orientação correta uns em relação aos outros, de maneira tal que a operação de dobra e selagem possam ser realizadas corretamente. Em princípio, existem duas variações de orientação. Cada recipiente de embalagem mantém sua orientação, caso este em que o dispositivo de dobra ou selagem, respectivamente, é orientado em relação ao recipiente de embalagem em movimento, isto é, o dispositivo para dobrar ou selar adapta sua orientação. Altemativamente, cada recipiente de embalagem é rotacionado, isto é, colocado na orientação correta, e o dispositivo para dobrar ou selar fica estacionário. Esta última alternativa normalmente dá um maior grau de confiabilidade na dobra ou selagem de recipientes de embalagem em movimento. Um método para realizar esta orientação dos recipientes de embalagem é empregar um transferidor com um dispositivo rotativo que muda sua orientação, isto é, rotaciona os recipientes de uma primeira para uma segunda orientação, de maneira tal que um lado diferente do recipiente de embalagem que está, por exemplo, em ângulos retos com o lado dianteiro na primeira orientação, e adjacente a ele, se tome o lado dianteiro em uma segunda orientação na direção seqüencial de movimento do transferidor. Naturalmente, esses dois métodos de orientação podem ser combinados de maneira tal que tanto a embalagem como os dispositivos de dobra realizam uma parte do movimento de orientação. A publicação WO 0228716 descreve um aparelho para girar recipientes de embalagem em uma máquina de enchimento. Este aparelho recebe, move, rotaciona e passa recipientes de embalagem em movimento de uma primeira orientação de chegada para uma segunda orientação. O aparelho descarrega os recipientes de embalagem em movimento na mesma direção de movimento de sua segunda orientação que na sua primeira orientação, mas os recipientes de embalagem foram rotacionados 90°. A rotação é posta em efeito por meio de um movimento de varredura, e o aparelho consiste de uma roda rotativa na qual unidades de suporte são presas de forma rotativa. Cada unidade de suporte é presa por meio de um eixo do suporte que se estende axialmente através da roda rotativa com seu eixo de rotação paralelo ao eixo de rotação da roda rotativa. Entretanto, demonstrou-se que esta construção apresenta inúmeros inconvenientes que ocorrem principalmente quando o aparelho trabalha a uma alta velocidade. Problemas que têm ocorrido são, por exemplo, que a embalagem pode se danificar quando a unidade de suporte mantém ou descarrega a embalagem e que a embalagem ocasionalmente apresenta uma tendência de saltar para fora da parte subseqüente da máquina com relação à descarga da unidade de suporte.

Sumário da Invenção Um objetivo da presente invenção foi assim concretizar um aparelho para girar recipientes de embalagem em uma máquina de enchimento onde a operação de giro é posta em efeito de uma maneira mais suave, que minimiza o risco de danos no recipiente de embalagem durante a fase de giro e quando a embalagem, depois de ser girada, avança ainda mais para a etapa de produção seguinte. Foi possível concretizar isto por meio de um aparelho que compreende um mecanismo de giro que é adaptado para mudar a orientação de inúmeros recipientes de embalagem em movimento em uma máquina de enchimento, de uma primeira orientação para uma segunda orientação, compreendendo um transferidor que é provido com pelo menos um suporte no qual pelo menos uma unidade de suporte é conectada. A presente invenção é caracterizada em que a unidade de suporte é rotativa em relação ao suporte em tomo de um eixo geométrico de rotação e é adaptada para suportar o recipiente de embalagem de uma maneira tal que o ponto de gravidade do recipiente de embalagem durante a mudança de orientação fique localizado substancialmente no eixo geométrico de rotação, e esse ponto de gravidade do recipiente de embalagem mantém assim substancialmente a mesma direção de movimento e velocidade da primeira e segunda orientação. Em que o ponto de gravidade de cada recipiente de embalagem mantém a mesma velocidade e direção de movimento, isto é, segue substancialmente a mesma linha, da primeira orientação para a segunda orientação, o aparelho pode funcionar a velocidades consideravelmente mais altas antes de levar em conta qualquer possível movimento atrasado, tal como uma onda estacionária ou similar, nos conteúdos do recipiente de embalagem. Em que a ação dos conteúdos sobre o recipiente de embalagem é reduzida a um mínimo, o risco de danos no recipiente de embalagem por causa de sacolejos contra partes em volta no aparelho ou próximo ao transferidor é reduzido a um mínimo. Uma outra vantagem é que os recipientes de embalagem não precisam ser mantidos excessivamente apertados durante a operação de giro, que resulta em um desenho e construção menos complexo para a unidade de suporte. Isto também implica que a superfície de apoio entre a unidade de suporte e o recipiente de embalagem pode ser reduzida, o que, por sua vez, contribui para reduzir o risco de que ocorram marcas indesejáveis na arte final decorativa da embalagem.

Em uma modalidade preferida da presente invenção, o suporte compreende um primeiro elemento de suporte e um segundo elemento de suporte, pelo menos um dos elementos de suporte sendo deslocável em relação ao outro em uma primeira direção, e a unidade de suporte sendo conectada de forma rotativa em cada elemento de suporte, onde cada respectiva conexão rotativa fíca localizada a uma distância uma da outra em uma segunda direção transversal à primeira direção. Em que as conexões rotativas estão localizadas em relacionamento espaçado umas das outras em uma direção transversal à direção na qual os elementos de suporte são deslocados, o movimento dos elementos de suporte uns em relação aos outros por causa da geometria resultará na rotação da unidade de suporte. Isto por sua vez resulta em um giro do recipiente de embalagem.

Preferivelmente, o aparelho de acordo com a presente invenção é caracterizado adicionalmente em que a unidade de suporte é conectada de forma não rotativa em um eixo que é apoiado em um dos elementos de suporte. Adicionalmente, a unidade de suporte é provida com um pino que é móvel em uma pista provida no segundo elemento de suporte. O relacionamento mútuo do eixo e do pino é tal que um deslocamento de pelo menos um dos elementos de suporte em relação ao outro implica na rotação da unidade de suporte que corresponde a uma mudança da orientação do recipiente de embalagem da primeira para a segunda orientação. Com a formação dos elementos de suporte desta maneira, obtém-se uma construção que compreende poucas partes, que é simples, robusta e econômica, e que, apesar disso, soluciona os problemas supramecionados.

Preferivelmente, o eixo coincide com o eixo geométrico de rotação, que é um método simples e robusto de concretizar o movimento rotativo desejado.

Em uma modalidade preferida, a unidade de suporte é provida com um par de partes de dedo adaptado para suportar o recipiente de embalagem, as partes de dedo sendo adaptadas em relação ao eixo geométrico de rotação de maneira tal que o ponto de gravidade do recipiente de embalagem coincida com o eixo de rotação. Desta maneira, será possível que o recipiente de embalagem mantenha substancialmente a mesma direção e velocidade durante o giro.

De acordo com uma modalidade preferida adicional, os recipientes de embalagem que são alimentados são de um tipo cujas abas de quina apontam substancialmente para frente para fora dos lados do recipiente de embalagem, e as partes de dedo da unidade de suporte são adaptadas para poder suportar o recipiente de embalagem por meio do apoio sob essas abas de quina. Desta maneira, os recipientes de embalagem podem ser levantados e girados de forma simples e confiável, e o risco de marcas ou danos visíveis na arte final ou impressão nos recipientes de embalagem é reduzido ao mínimo. Uma outra vantagem inerente em prover a unidade de suporte com partes de dedo é que a unidade de suporte dependerá substancialmente apenas da configuração da base do recipiente de embalagem. Assim é possível mudar o volume do recipiente de embalagem sem necessitar realizar adaptação na construção das partes de dedo (desde que a configuração da base seja a mesma). Em vez disso, todo o aparelho é levantado ou abaixado em relação aos transferidores em volta. Entretanto, caso uma mudança na configuração da base do recipiente de embalagem seja posta em efeito, isto não leva a nenhuma adaptação de construção importante, uma vez que somente as partes de dedo da unidade de suporte precisam assim ser substituídas. Isto proporciona uma solução altamente flexível e economicamente viável.

Preferivelmente, as partes de dedo cooperam com pelo menos um calcanhar de detenção que é adaptado para se apoiar na borda de dobra de cada respectiva aba de quina. Quando o recipiente de embalagem apóia no calcanhar de detenção, pode-se garantir que o ponto de gravidade do recipiente de embalagem fica disposto no eixo geométrico de rotação. O calcanhar de detenção também garante que os recipientes de embalagem serão suportados da mesma maneira em todas as unidades de suporte independente se algum recipiente de embalagem entra inicialmente, por exemplo, obliquamente na unidade de suporte.

Em uma modalidade preferida, os elementos de suporte são móveis uns em relação aos outros em que o transferidor compreende inúmeras pistas que formam cada qual seu laço, os elementos de suporte são guiados nas pistas e as pistas compreendem seções de comutação que permitem cada qual que pelo menos um dos elementos de suporte possa mudar de pista. Isto é um método simples e operacionalmente confiável de tomar os elementos de suporte móveis uns em relação aos outros. A vantagem é também que as pistas podem ser fabricadas de forma simples, por exemplo, a partir de folha de metal ou similares, e as seções de comutação podem ser usinadas de forma simples de blocos de plástico. Isto dá uma solução que é consideravelmente mais econômica do que uma que compreende, por exemplo, superfícies em carne usinadas em aço que ficam dispostas em tomo de todo o transferidor. É preferível que, enquanto o recipiente estiver localizado na sua primeira orientação, as partes de dedo apontem em uma direção substancialmente transversal à direção de transporte dos recipientes e, enquanto o recipiente estiver localizado na sua segunda orientação, as partes de dedo apontem em uma direção substancialmente para trás em relação à direção de transporte. Desta maneira, a unidade de suporte pode facilmente suportar o recipiente que se desloca transversalmente à direção de transporte do transferidor, e a entrega a um transferidor de saída será muito simples, uma vez que as partes de dedo deslizarão para fora de sua posição sob as abas de borda sem que a orientação do recipiente de embalagem tenha que mudar.

Preferivelmente, os elementos de suporte são apoiados de forma deslocável em pelo menos um eixo, o eixo sendo interconectado com uma correia, provida para o transferidor, por meio de um dispositivo de fixação. Prendendo os elementos de suporte nos eixos que são então interconectados na correia por um dispositivo de fixação, obtém-se uma vantagem que do os elementos de suporte podem ser facilmente substituídos sem que as correias precisem ser desmontadas ou substituídas. Então, o tempo exigido para o trabalho de manutenção pode ser reduzido e, uma vez que também o número de partes que precisam ser substituídas é menor, o aparelho será superior do ponto de vista econômico. Isto proporciona uma construção bastante simples, econômica e estável com poucas partes, e o tempo de parada que é caro do ponto de vista de investimento de capital pode ser reduzido.

Em uma modalidade preferida, a correia é composta de uma transmissão de correia que também compreende pelo menos uma polia sobre a qual a correia é adaptada para correr, os elementos de suporte sendo apoiados em munhões de forma deslocável em dois eixos, esses eixos sendo interconectados com a dita correia, e os pontos centrais dos eixos sendo deslocados a uma distância da linha de passo da correia em uma direção substancialmente em ângulos retos como ela para fora da polia, de maneira tal que o espaçamento mútuo entre os dois eixos seja de mesmo valor, quando ambos os eixos estiverem localizados acima da polia, e quando eles estiverem localizados em uma parte da transmissão onde a correia é substancialmente reta. Com o deslocamento do ponto central do eixo a uma distância da linha de passo, será possível realizar acionamento síncrono também quando se utilizar acionamento de correia para um aparelho para girar recipientes de embalagem. Uma construção incluindo curvas em carne completas e guia linear pode assim ser evitada. Isto goza de inúmeras vantagens, por exemplo, pode-se conceber um aparelho que compreende poucas partes, isto sendo vantajoso tanto do ponto de vista de limpeza como de desgaste. Similarmente, será obtido um aparelho que é leve.

Em uma modalidade preferida adicional, o comprimento da distância é a diferença rt - r0> onde r0 é o raio do centro da polia até a linha do passo, e r} é calculado de acordo com a fórmula: onde a é a distância mútua entre dois eixos quando a correia está reta.

Preferivelmente, a correia é uma correia dentada. Desta maneira, correias convencionais podem ser empregadas e será mostrado de forma resumida que a fixação dos eixos é facilitada pelos dentes da correia dentada.

Em uma modalidade preferida, o dispositivo de fixação para prender o eixo na correia compreende uma primeira parte adaptada para apoio total ou parcial em uma folga de dente na correia e no mecanismo de suporte no eixo, o mecanismo de suporte formando continuações na folga do dente em cada extremidade deste e em cujo mecanismo de suporte a primeira parte pode ser encaixada por pressão para baixo, e a primeira parte em cada extremidade é conectada a uma segunda parte na forma de um elemento tipo forqueta, os elementos tipo forqueta sendo adaptados para envolver o eixo de maneira tal que seja formado um ângulo de envolvimento entre os pontos de apoio da primeira parte no mecanismo de suporte no eixo e os pontos de apoio dos elementos tipo forquilha contra o eixo que é suficientemente grande para que a geometria do eixo seja capaz de reter o dispositivo de fixação em uma posição segura. Em decorrência de um dispositivo de fixação deste tipo, os suportes podem ser presos de forma bem simples na correia e, se um dos suportes tiver que ser substituído, somente este ou estes têm que ser removidos da correia. O próprio dispositivo de fixação é per se simples e econômico de fabricar.

Preferivelmente, o eixo é provido com pelo menos uma depressão adaptada para acomodar pelo menos parcialmente a correia e em cuja depressão os mecanismos de suporte são colocados. Com a provisão do eixo com uma depressão para a correia, será bastante simples posicionar o ponto central do eixo a uma distância da linha de passo da correia. A presente invenção também diz respeito a um método de mudar a orientação de diversos recipientes de embalagem em movimento em uma máquina de enchimento, de uma primeira orientação para uma segunda orientação. O método compreende suportar um recipiente de embalagem por meio de uma unidade de suporte que é conectada em um suporte em um transferidor e girar a unidade de suporte em relação a um eixo geométrico de rotação de uma maneira tal que o ponto de gravidade do recipiente de embalagem, durante a mudança na orientação, fique substancialmente localizado no eixo geométrico de rotação, e o ponto de gravidade do recipiente de embalagem ficará assim substancialmente retido na mesma direção de movimento e velocidade da primeira para a segunda orientação. Conforme foi previamente mencionado, isto proporciona a vantagem de que uma mudança na orientação de um recipiente de uma primeira orientação para uma segunda orientação pode ser posta em prática a velocidades consideravelmente mais altas antes de levar em conta a necessidade de por em prática qualquer movimento atrasado possível, tal como uma onda estacionária ou rebobinamento similar nos conteúdos do recipiente de embalagem. Em que a ação dos conteúdos no recipiente de embalagem é reduzida ao mínimo, o risco de danos no recipiente de embalagem por causa de folgas contra as partes em volta no aparelho que realiza a mudança ou no transferidor seguinte é reduzida ao mínimo. Uma outra vantagem é que o recipiente de embalagem não precisa ser mantido excessivamente firme no giro, o que dá uma construção menos complexa da unidade de suporte. Isto também implica, conforme foi mencionado anteriormente, que a superfície de apoio entre a unidade de suporte e o recipiente de embalagem pode ser reduzida, o que, por sua vez, contribui para a redução do risco de ocorrer marcas indesejáveis na arte final decorativa na embalagem.

Breve Descrição Dos Desenhos Uma modalidade atualmente preferida da presente invenção será descrita com mais detalhes a seguir, com referência aos desenhos anexos. Nos desenhos anexos: A figura 1 ilustra esquematicamente uma vista em perspectiva de um aparelho de acordo com a presente invenção com transferidores e recipientes de embalagem em movimento; A figura 2a ilustra esquematicamente uma série de vistas I-V que ilustram o giro da unidade de suporte, as vistas I-B sendo mostradas por baixo com referência à figura 1; A figura 2b mostra esquematicamente o aparelho em uma vista oblíqua por baixo (a fim de facilitar o entendimento das vistas da figura 2a); A figura 3 mostra esquematicamente, em diversas vistas, uma primeira modalidade de um dispositivo de fixação e como ele fixa um eixo na correia; A figura 4 mostra esquematicamente uma vista em perspectiva de um eixo; A figura 5 mostra esquematicamente as vistas I-V de diferentes seções transversais do eixo e ângulos de envolvimento; A figura 6 mostra esquematicamente em perspectiva uma vista de uma segunda modalidade do dispositivo de fixação; A figura 7 ilustra esquematicamente a fixação dos eixos; A figura 8 mostra esquematicamente diversas vistas da unidade de suporte levando um recipiente de embalagem; A figura 9 mostra esquematicamente um croqui das pistas e as seções de comutação; e A figura 10 mostra esquematicamente uma vista em perspectiva do transferidor com as pistas e a terceira seção de comutação.

Descrição Detalhada de uma Modalidade Preferida A figura 1 mostra uma modalidade preferida de um aparelho, designado no geral pelo número de referência 10, para mudar a orientação de movimento de recipientes de embalagem 12 antes de uma etapa de produção em uma máquina de enchimento para embalar produtos, por exemplo, alimentos. No exemplo, os recipientes de embalagens são embalagens em forma de paralelepípedos produzidos a partir de um material de embalagem laminado compreendendo uma camada de núcleo, por exemplo, de papel ou papelão, e camadas externas herméticas a líquido de plástico. Tais recipientes de embalagem são ocasionalmente produzidos de peças em bruto individuais que foram produzidas de folhas de material e formadas em um tubo unindo-se por sobreposição suas bordas longitudinais. Em seguida, o tubo é selado ao longo de uma borda transversal adaptada transversalmente à direção longitudinal do tubo, o recipiente de embalagem sendo então cheio e selado na sua outra borda transversal. Antes das operações de selagem, a peça em bruto é aplainada na região de selagem transversal. Depois do enchimento e dobra final, onde operações de formação e fundição adicionais aplicáveis são implementadas e, em embalagens em forma de paralelepípedo 12, as abas de quina de parede dupla 14 dos recipientes de embalagem em forma de travesseiro são dobradas para o lado de fora do recipiente de embalagem e seladas nele. O aparelho 10 na presente invenção fica localizado entre uma estação de selagem transversal (não mostrada) e uma estação de dobra final subseqüente (não mostrada), onde as abas de quina de parede dupla 14 são dobradas em direção ao recipiente de embalagem e seladas no seu lado de fora. As abas. de quina 14 do recipiente de embalagem assim apontam, nesta posição, substancialmente direto para fora dos lados do recipiente de embalagem. O aparelho coopera com um primeiro transferidor de chegada e um segundo transferidor de saída 16, 18, dos quais o transferidor de chegada 16 alimenta os recipientes de embalagem 12 da estação de selagem transversal ao aparelho 10, e o transferidor de saída 18 alimenta os recipientes de embalagem 12 do aparelho 10 à estação de dobra final. O aparelho 10 recebe, gira e passa cada recipiente de embalagem em movimento 12 de uma primeira orientação de chegada 20 na esquerda na figura para uma segunda orientação 22 na direita na figura. Assim, os recipientes de embalagem 12 são alimentados na sua primeira orientação 20 no transferidor de chegada 16 e chegam no aparelho 10 na mesma orientação 20 a fim de ser subsequentemente girados e recebidos na sua segunda orientação 22 pelo transferidor de saída 18 que alimenta os recipientes de embalagem 12 adicionalmente. O aparelho 10 garante que os recipientes de embalagem em movimento mantêm a mesma direção de movimento e a mesma velocidade na sua segunda orientação 22 que na sua primeira orientação 20. A direção de transporte dos recipientes de embalagem em movimento 12 está indicada pelas setas da esquerda para a direita na figura. O transferidor de chegada 16 pode ser de um tipo convencional que é conhecido pelos versados na técnica. No exemplo, ele é do tipo transferidor de correia que coopera com um trilho corrediço. Em uma região, o trilho e a correia correm em paralelo. Os recipientes de embalagem 12 ficam em um trilho corrediço na sua primeira orientação, e são pressionados ou impelidos para frente ao longo do trilho com a ajuda de suportes na forma de blocos dispostos com espaçamento uniforme na correia. O transferidor de correia é acionado e guiado por uma unidade de acionamento (não mostrada) de uma maneira convencional conhecida pelos versados na técnica. Naturalmente, o transferidor de chegada 16, entretanto, pode ser de outro tipo além do descrito, por exemplo, pode ser um transferidor de corrente. O transferidor de saída 18 pode também ser um tipo convencional e, no exemplo, é do tipo transferidor de correia provido com unidades de suporte 24. O transferidor de correia 18 é acionado e guiado por uma unidade de acionamento (não mostrada) de uma maneira convencional e, neste exemplo, é do tipo transferidor de correia provido com unidades de suporte 24. O transferidor de correia 18 é acionado e guiado por uma unidade de acionamento (não mostrada) de uma maneira convencional conhecida pelos versados na técnica. Ambos os transferidores 16, 18 são sincronizados como aparelho 10. A fim de poder retirar os recipientes de embalagem 12 do transferidor de chegada 16 e alimentá-los no transferidor de saída 18, o aparelho 10 compreende um transferidor 26 que é provido com diversos suportes 28 a fim de aprisionar os recipientes de embalagem 12. O transferidor 26 é provido com uma correia para acionar os suportes 28. O termo “correia” é aqui considerado significando, por exemplo, uma corrente ou uma correia, tal como, por exemplo, uma correia dentada. No exemplo, o transferidor 26 é provido com uma primeira e segunda correia 34, 35, ver figura 10. As correias 34, 35 correm substancialmente em paralelo a uma distância uma da outra sobre polias (que posteriormente serão descritas) de uma maneira convencional conhecida pelos versados na técnica. No exemplo, as correias 34, 35 são correias dentadas e são acionadas sincronamente uma com a outra em um sentido anti-horário da figura 1.

Cada suporte 28, ver figura 2a, compreende um primeiro e um segundo elemento de suporte 30, 32 que são na forma de blocos e que são dispostos de forma móvel em dois eixos substancialmente paralelos 38. Os blocos podem preferivelmente ser fabricados de plástico. No presente exemplo, os elementos de suporte 30, 32 são dispostos de uma maneira tal que cada eixo 38 atravesse ambos os elementos de suporte 30, 32. Os eixos 38 são dispostos de forma fixa nas duas correias dentadas 34, 35 no transferidor 26 de uma maneira tal que eles liguem a distância entre as correias 34, 35. Os eixos 38 são dispostos de forma fixa substancialmente em ângulos retos com a direção de movimento, e as articulações 40, ver figura 2a, interconectadas nas extremidades dos eixos uma com a outra.

Cada eixo 38 é preso em ambas as correias por meio de pelo menos um dispositivo de fixação 42 em cada correia. Na descrição seguinte, e com referência à figura 3, uma primeira modalidade deste dispositivo de fixação 42 será descrita com mais detalhes, e será mostrado como um eixo 38 pode, por meio do dispositivo de fixação 42, ser preso, por exemplo, na primeira correia. O dispositivo de fixação 42 compreende uma primeira parte 44 na forma de um pino adaptado para poder se apoiar na correia 30. O apoio na correia 30 ocorre em uma folga de dente na correia 30. O pino 44 é também adaptado para poder ser encaixado por pressão para baixo no mecanismo de suporte 46 formado no eixo 38. Esses mecanismos de suporte 46 formam continuações da folga de dente em cada extremidade do mesmo, isto é, os mecanismos de suporte 46 são dispostos como pequenas “folgas de dente” que ficam em alinhamento com a folga de dente na correia 30. o pino 44 pode ser encaixado por pressão para baixo nos mecanismos de suporte 46. Em ambos os lados da primeira parte 44, isto é, em cada extremidade do pino, são providas segundas partes 48, 50, respectivamente. A primeira parte 44 é assim uma parte central. As duas segundas partes 48, 50 são substancialmente idênticas, e cada uma tem a forma de um elemento tipo forqueta que é adaptado para poder envolver o eixo 38. Cada elemento tipo forqueta tem uma extremidade externa 52, isto é, uma extremidade livre, que é adaptada para se encaixar por pressão em um furo correspondente 54 no eixo 38. A fim de que o eixo 38 possa ficar posicionado de maneira tal que seu ponto central fique localizado a uma distância da linha de passo, que será descrito posteriormente, o eixo 38 é provido com uma depressão 56 adaptada para acomodar pelo menos parcialmente a correia 30. A depressão 56 é formada como um recesso e tem uma superfície que é adaptada para se apoiar na superfície plana da correia. A superfície tem uma extensão na direção longitudinal do eixo que é maior do que a correia 30 vista na direção da largura da correia, de maneira tal que a superfície possa também acomodar os dois elementos tipo forqueta 48, 50. Os mecanismos de suporte 46 são formados em quebras na superfície, isto é, a depressão 56 no eixo 38 de fato consiste de três seções, uma seção central 56a que pode acomodar a correia 30, bem como duas seções externas menores 56b, 56c fora dos mecanismos de suporte 46, que podem acomodar cada qual um dos elementos tipo forqueta 48, 50, ver figura 4. As seções externas 56b e 56c são para suportar os elementos tipo forqueta e absorver uma parte da força de mola de maneira tal que o dispositivo de fixação não comprima com toda a sua força contra a correia. Desta maneira, o risco de que o pino 44 “morda” seu caminho através da correia é minimizado. Conseqüentemente, são as extremidades externas do pino 44 adjacentes aos elementos tipo forqueta 48, 50 que são encaixados por pressão para baixo nos mecanismos de suporte 46. Os mecanismos de suporte 46 são projetados de maneira tal que eles permitam a rotação do pino 44 de maneira tal que os elementos tipo forqueta 48, 50 possam envolver o eixo 38. Deve-se entender que o termo “envolver” não significa necessariamente que os elementos tipo forqueta 48, 50 se apoiam completamente no eixo 38, basta que haja um ponto de apoio em algum lugar ao longo da forma de forquilha, além do ponto de apoio entre o pino 44 e os mecanismos de suporte 46.

Os elementos tipo forqueta 48, 50 são projetados para envolver o eixo 38 de maneira tal que um ângulo de envolvimento yseja formado entre os pontos de apoio da primeira parte nos mecanismos de suporte 46 no eixo 38 e os pontos de apoio dos elementos tipo forqueta contra o eixo 38 que é suficientemente grande a fim de que a geometria do eixo seja capaz de reter o dispositivo de fixação 42 em uma posição segura, isto é, uma posição onde o dispositivo de fixação 42 mantém a correia 30 travada contra o eixo 38. A figura 5 ilustra o que se entende por um ângulo de envolvimento sufieientemente grande y. Na vista I está uma seção transversal de um eixo 38 com furos 54 conforme descrito anteriormente. Graças ao furo 54, os pontos de apoio do elemento tipo forqueta podem, neste caso, apresentar um ângulo de envolvimento 7que é ligeiramente menor do que 180°. A figura 6 mostra uma segunda modalidade do dispositivo de fixação 42 onde os elementos tipo forqueta 48, 50 não são para ser encaixados por pressão nos furos no eixo 38, mas onde partes externas 52’ dos elemento tipo forqueta 48, 50 são adaptados meramente para se apoiarem no eixo 38. Esta variação exige um ângulo de envolvimento γ de pelo menos 180°, ver vista II na figura 5. O eixo 38 pode também ser projetado com uma seção transversal triangular, como na vista III, ou com uma seção transversal na forma de um polígono, por exemplo, um quadrado, conforme mostrado na vista IV, e então basta que o ângulo de envolvimento y abranja além da primeira quina. Entretanto, deve-se entender que a configuração e a áreas seccional transversal do elemento tipo forqueta são naturalmente de importância para esse ângulo de envolvimento y que é exigido. Se o elemento tipo forqueta 48, 50 for fraco, por exemplo, em que ele tem uma configuração com área seccional transversal pequena e forqueta grande, um maior ângulo de envolvimento y provavelmente é exigido, ver vista V.

Na primeira modalidade descrita do dispositivo de fixação 42 que está mostrado na figura 3, o furo 54 no eixo 38 é colocado substancialmente em registro com a depressão 56, isto é, no outro “lado” do eixo 38. Assim, o ângulo de envolvimento yé substancialmente 180°. O dispositivo de fixação 42 pode simplesmente ser fabricado dobrando uma barra de aço.

Na montagem do dispositivo de fixação 42, a correia dentada 30 é primeiramente colocada de maneira tal que sua superfície plana fique apoiada na superfície plana na depressão 56 do eixo 38, ver figura 3. Em seguida, a primeira parte 44, o pino, do dispositivo de fixação 42 é pressionado para baixo nos mecanismos de suporte 46, ver a vista direita superior da figura 3. Em seguida, os elementos tipo forqueta 48, 50 são rotacionados de maneira a envolver o eixo 38, ver a vista esquerda superior da figura 3, de maneira tal que as extremidades externas 52 dos elementos tipo forqueta 48, 50 se encaixem por pressão nos furos 54 no lado de baixo do eixo 38, ver vistas inferiores correspondentes na figura 3.

Na revelação seguinte, a fixação dos eixos 38 será descrita. Uma vez que ambas as correias 34, 35 são acionadas sincronamente e são substancialmente idênticas tanto na forma como no posicionamento, a fixação será descrita apenas com referência à primeira correia 34 por questão de simplificação. Quando a correia 34 é escareada no eixo 38, a superfície escareada será sempre uma tangente à correia 34 em qualquer ponto individual. Isto também implica que a normal a esta superfície que atravessa o ponto central do eixo sempre interceptará o ponto central dessas polias com as quais o eixo rotaciona 38. O aparelho 10 compreende, conforme mencionado anteriormente, uma primeira e uma segunda polia 60, 62 dispostas na mesma altura na direção vertical uma em relação à outra, ver figura 10. As polias 60, 62 são apoiadas em munhões entre uma primeira e uma segunda estrutura (não mostradas) e pelo menos um polia é acionada pelo mecanismo de acionamento. No exemplo a primeira polia 60 consiste de uma primeira e uma segunda parte de polia 60a, 60b que são interconectadas de forma não rotativa uma com a outra por meio de um eixo. Correspondentemente, a segunda polia 62 consiste de uma primeira e uma segunda parte de polia 62a, 62b que são interconectadas de forma não rotativa uma na outra por meio de um eixo. A primeira correia motriz 34 trabalha sobre a primeira parte de polia 60a na primeira polia 60, e a primeira parte de polia 62a na segunda polia 62. A segunda correia motriz 35 trabalha sobre a segunda parte de polia 60b na primeira polia 60, e a segunda parte de polia 62b na segunda polia 62.

Com referência à figura 7, será mostrado agora como calcular os pontos de fixação dos dois eixos, isto é, onde os pontos centrais dos eixos devem ser localizados em relação à linha de passo a fim de que haja uma distância igual entre os dois eixos 37 através da transmissão, isto é, deve ter a mesma distância entre os eixos 38, quando essa parte da correia 34 (e 35) na qual elas são presas for reta, como quando a mesma parte envolver uma parte de qualquer das polias 60, 62. O termo linha de passo é aqui considerado para significar a linha L na qual o raio do passo das polias se estende, e o raio de passo em uma transmissão de correia dentada que se estende do centro da polia até o centro da corda na correia de engrenagem, isto é, até o ponto onde o estiramento é substancialmente zero. No raciocínio seguinte, o raio do passo é designado r0. Quando a correia é reta, a distância mútua entre os pontos centrais dos eixos é a. A fim de que esta distância seja mantida, quando a correia é curva em tomo da polia, o comprimento do segmento de arco do comprimento do passo, aqui designado por b, e a distância da corda (a distância entre os eixos 38, quando eles ficam localizados em tomo da roda), aqui designado por c, é igual a a, isto é, a=b=c, tem que se aplicar. Isto é obtido movendo o posicionamento dos pontos centrais dos eixos a uma distância Ar para fora da linha do passo, isto é, em uma direção para fora do centro da polia. Os pontos centrais dos eixos então não ficarão localizados em r0 a partir do centro da polia, mas em um raio rj a partir dele, este raio rt sendo maior do que r0. A distância Ar é a diferença /7 — r0. A fórmula para calcular ri é a seguinte: onde c é, conforme mencionado previamente, a corda desejada entre os dois eixos, ecíéo ângulo entre os dois eixos e o centro da roda, isto é, entre as normais previamente mencionadas com as superfícies escareadas dos eixos 38.0 ângulo a é igual a b dividido por r0, onde b é, conforme foi previamente mencionado, o comprimento do segmento do comprimento do arco da linha de passo. A fórmula para calcular rl pode ser assim escrita: Uma vez que b e c têm o mesmo valor que a, c e b podem ser por a na fórmula, que é então expressa: O primeiro elemento de suporte 30 é provido com uma unidade de suporte 58 cuja tarefa é suportar um recipiente de embalagem 12. Uma vez que o aparelho 10 é para mudar a orientação dos recipientes de embalagem 12 da primeira orientação 20 para a segunda orientação 22, ele compreende adicionalmente um mecanismo de giro que será agora descrito. O eixo A designa o eixo geométrico de rotação em tomo do qual o recipiente de embalagem deve rotacionar ou girar. Na figura 2, o eixo A fica disposto em uma direção substancialmente em ângulos retos com o plano do papel, isto é, para dentro nas vistas.

Um eixo 64 fica disposto ao longo do eixo de rotação A, ver figura 8, este eixo sendo, em uma extremidade, conectado fixamente na unidade de suporte 58 e, na sua outra extremidade, coopera com uma roda guia (não mostrada). Entre a roda guia e a unidade de suporte, o eixo 64 é apoiado em um furo (não visível) no primeiro elemento de suporte 30, de maneira tal que a unidade de suporte 58 fique orientada para fora em direção à periferia externa do transferidor 26, embora a roda guia seja orientada para dentro em direção às partes centrais do transferidor 26. A unidade de suporte 58 é provida com um pino 66 que é adaptado para correr em uma pista 68 ou furo alongado no segundo elemento de suporte 32. Assim, os elementos de suporte 30, 32 são conectados entre si por meio da unidade de suporte 58 e são deslocáveis a favor e contra um do outro ao longo dos eixos 38. A unidade de suporte 58 é provida com uma parte central 70 e duas partes de dedo 72, ver figura 8. Um par de partes de dedo 82 é adaptado para poder suportar um recipiente de embalagem 12, e os pares de dedos 82 são dispostos em relação ao eixo 64 de maneira tal que o ponto de gravidade do recipiente de embalagem coincida com o eixo geométrico de rotação A quando o recipiente de embalagem 12 for suportado e rotacionado pela unidade de suporte 58. Assim, o eixo 64 fica localizado na parte central 70 na metade da distância mútua entre as partes de dedo 72. Enquanto o recipiente de embalagem 12 fica localizado na sua primeira orientação 20, as partes de dedo 72 apontam em uma direção transversal à direção de transporte dos recipientes de embalagem e, enquanto o recipiente de embalagem 12 fica localizado na sua segunda orientação 22, eles apontam em uma direção substancialmente para trás em relação à direção de transporte. Entretanto, as partes de dedo 72 são anguladas um pouco para fora a fim de facilitar a pega e posicionamento do recipiente de embalagem 12 na unidade de suporte 58. Entretanto, na revelação de direções nas quais as partes de dedo 72 apontam, este ângulo é desconsiderado no texto. Cada parte de dedo 72 coopera adicionalmente com um calcanhar de detenção 74 na parte central 70. Os calcanhares de detenção 74 são posicionados de maneira tal que, quando o recipiente de embalagem 12 é suportado pela unidade de suporte 58, eles se apoiem cada qual em uma borda de dobra de cada respectiva aba de quina triangular, ver figura 8, Pode-se descrever que eles absorvem forças em um plano correspondente ao lado traseiro do recipiente de embalagem, ver número de referência 76.

As vistas I-V na figura 2a são representadas de uma maneira que corresponde à imagem que seria obtida se fosse colocada debaixo do dispositivo alimentador na figura 1 e olhando para cima, ver figura 2b. Ο I na figura 2b mostra onde a vista I na figura 2a é tomada. As diferentes posições dos elementos de suporte 30, 32 na rotação serão agora descritas e a mecânica por trás do princípio de rotação se baseia amplamente no recurso de que pelo menos um dos elementos de suporte é deslocável em relação ao outro em uma primeira direção, e que a unidade de suporte 58 é conectada de forma rotativa em cada um dos elementos de suporte onde cada respectiva conexão rotativa fica localizada a uma distância uma da outra em uma segunda direção transversal à primeira direção. A vista esquerda I da figura 2a mostra uma primeira posição onde ambos os elementos de suporte 30, 32 estão localizados em uma primeira posição retraída. Esta primeira posição tem sua contraparte na primeira orientação 20 dos recipientes de embalagem 12, e a unidade de suporte 58 fica orientada de maneira tal que as partes de dedo 72 fiquem direcionadas em um sentido substancialmente paralelo aos eixos 38, isto é, transversal à direção de transporte dos recipientes de embalagem, e pode-se ver que o pino 66 faz um ângulo βι em relação aos eixos 38. No exemplo, o ângulo β\ = 45°. Antes de o giro para a segunda orientação começar, ambos os elementos de suporte 30, 32 são deslocados ao longo dos eixos 38, ver vista II-III. Este movimento será descrito posteriormente. Por outro lado, a vista IV mostra giro iniciado para a segunda orientação 22. A distância entre o primeiro e o segundo elementos de suporte 30, 32 mudou e na vista designada por V eles estão localizados em uma segunda posição divergente. O segundo elemento de suporte 32 foi deslocado para fora do primeiro elemento de suporte 30 ao longo dos eixos 38. O pino 66 agora faz um ângulo β2 com os eixos 38. No exemplo, o ângulo β\ = 135° e a unidade de suporte 58 agora girou para sua segunda posição onde ela está orientada de maneira tal que as partes de dedo 72 ficam substancialmente em ângulos retos com os eixos supramencionados 38. Esta segunda posição tem sua contraparte na segunda orientação 22 do recipiente de embalagem 12. A diferença β2 - β\ assim corresponde ao ângulo entre a primeira e segunda orientação 20, 22 do recipiente de embalagem 12, isto é, a rotação. Neste caso, a rotação será 90°. O giro, ou rotação, que é realizado ocorre no sentido horário com referência à figura 1, ou anti-horário com referência à figura 2a, de maneira tal que as partes de dedo 72 na segunda posição apontem em uma direção para fora do transferidor de saída 18, isto é, elas apontam em uma direção substancialmente para trás em relação à direção de transporte dos recipientes de embalagem (para a esquerda na figura 1). A mudança da primeira posição para a segunda posição, e vice-versa, será agora descrita com referência à figura 9 e 10. A figura 10 mostra que o transferidor 26 é provido com guias estacionárias na forma de uma primeira, uma segunda e uma terceira pista, designadas 1, 2 e 3, respectivamente, formadas ao longo do transferidor 26 na direção de rotação. As pistas 1 a 3 são localizadas dentro das correias dentadas 34, 35, isto é, as correias dentadas 34, 35 correm fora das pistas 1 a 3 de uma maneira tal que as rodas guia (não mostradas) ou pinos guia no lado de baixo dos elementos de suporte 30, 32 possam correr nas pistas 1 a 3 quando as correias dentadas forem acionadas. Preferivelmente, o primeiro e segundo elementos de suporte 30, 32 são providos cada qual com uma roda guia.

Ao longo das pistas 1 a 3, existem três regiões de mudança de pista fixas, ver figura 9, cada qual compreendendo uma seção de comutação designada 78, 80 e 82, respectivamente. A primeira seção de comutação 78 é posicionada no ponto onde os recipientes de embalagem 12 são pegos do transferidor de chegada 16, isto é, onde o aparelho 10 tem que suportar os recipientes de embalagem 12. Adiante da primeira seção de comutação 78, o segundo elemento de suporte 32 é guiado na primeira pista 1, e o primeiro elemento de suporte 30 na segunda pista 2. Quando a primeira e segunda pista 1, 2 ficam adjacentes uma à outra, os elementos de suporte 30, 32 são assim localizados na sua primeira posição retraída (ver também a vista I na figura 2a) e as partes de dedo 72 apontam em uma direção voltada para a terceira pista 3. O transferidor de chegada 16 é colocado em relação ao aparelho 10 de maneira tal que os recipientes de embalagem 12 se movam em uma direção paralela com as pistas 1 a 3, nas proximidades da terceira pista 3, e as partes de dedo 72 são possam tocar os recipientes de embalagem 12 quando os elementos de suporte 30, 32 são guiados na primeira e segunda pistas 1, 2. Entretanto, na primeira seção de comutação 78, cada par de partes de dedos 72 é para agarrar em tomo de cada respectivo recipiente de embalagem 12. Isto é posto em efeito em que a unidade de suporte 58 se move com suas partes de dedo 72 em uma direção transversal às pistas 1 a 3, isto é, em direção à terceira pista 3 e em direção aos recipientes de embalagem 12. Este deslocamento lateral é obtido em que a primeira seção de comutação 78 compreende uma transição da primeira pista 1 para a segunda pista 2, bem como uma transição da segunda pista 2 para a terceira pista 3, isto é, depois da primeira seção de comutação 78, o segundo elemento de suporte 32 é guiado na segunda pista 2 e o primeiro elemento de suporte 30 é guiado na terceira pista 3. Um deslocamento lateral foi então obtido sem a unidade de suporte 58 ter sido rotacionada, ver vista II e III na figura 2a. Nesta primeira seção de comutação 78, as partes de dedo 72 são assim projetadas sob as abas de quina 14 do recipiente de embalagem até o momento em que o calcanhar de detenção 74 nas partes de dedo 72 fique em apoio em cada respectiva borda de dobra das abas de quina 14. Depois da primeira seção de comutação 78, o transferidor de chegada 16 desvia para fora do aparelho 10 e os recipientes de embalagem 12 assim ficam suspensos livremente nas partes de dedo 72 das unidades de suporte 58, ou seja, as partes de dedo 72 se apoiam sob as abas de quina 14. A segunda seção de comutação 80 fica localizada depois da primeira seção de comutação 78, mas antes do ponto onde os recipientes de embalagem 12 devem ser alimentados posteriormente no transferidor de saída 18. Esta segunda seção de comutação 80 é composta de uma região de giro onde os recipientes de embalagem 12 devem mudar a orientação, da primeira orientação 20 para a segunda orientação 22. O giro, que exige que o segundo elemento de suporte 32 seja deslocado para fora da primeira, é realizada em que esta seção de comutação 80 somente compreende uma transição da segunda pista 2 para a primeira pista 1. Isto significa que o segundo elemento de suporte 32 depois da seção de comutação 80 é guiado na primeira pista 1 e 0 primeiro elemento de suporte 30 também continua ser guiado na terceira pista 3, Os elementos de suporte 30, 32 são assim forçados para fora um do outro e a unidade de suporte 58 é rotacionada 90°. O recipiente de embalagem 12 assume assim sua segunda orientação 22, ver vista V na figura 2a. A terceira seção de comutação 82 é colocada antes do ponto onde os recipientes de embalagem 12 são adaptados para poder ser retirados do transferidor de chegada 16 e depois do ponto onde os recipientes de embalagem 12 são alimentados posteriormente no transferidor de saída 18. Esta seção de comutação 82 é formada de maneira tal que o segundo elemento de suporte 32, depois da seção de comutação 82, seja guiado na primeira pista 1 e o primeiro elemento de suporte 30 seja guiado na segunda pista 2, o que significa que a seção de comutação 82 é formada com uma transição para o primeiro elemento de suporte 30 da terceira pista 3 para a segunda pista 2. Os elementos de suporte 30, 32 são assim agrupados novamente na sua primeira posição, que implica que a unidade de suporte 58 tem que ser girada de volta para uma orientação onde as partes de dedo 72 da unidade de suporte 58 são orientadas com sua direção longitudinal substancialmente voltada para uma direção transversal das pistas 1 a 3, isto é, a posição na qual ela tem sua contraparte na primeira orientação 20 do recipiente de embalagem. Esta rotação é de 90°. A unidade de suporte 58 pode então agarrar um recipiente de embalagem 12 quando novamente ele atingir a primeira seção de comutação 78.

No exemplo, cada uma das seções de comutação 78-82 é na forma de um bloco que é colocado transversal às três pistas 1 a 3, e o bloco é provido com pistas substitutas 84. Se não tiver que ocorrer nenhuma transição para uma outra pista, as pistas substitutas 84 no bloco conectam as pistas originais, ver a primeira pista 1 na figura 10. Se, entretanto, tiver que haver uma transição, por exemplo, da segunda pista 2 para uma pista adjacente, por exemplo, a terceira pista 3, a pista substituta 84 é uma seção de pista curva, cuja abertura está localizada na segunda pista 2 e cuja saída descarrega na terceira pista adjacente 3, ver figura 10. As seções de comutação 78-82 podem vantajosamente ser fabricadas de plástico, enquanto que as pistas 1 a 3 podem ser fabricadas, por exemplo, de folha metálica. A primeira e segunda seções de comutação podem adicionalmente ser fabricadas preferivelmente em um único bloco.

Conforme foi mencionado antes, os recipientes de embalagem 12 são transferidos para o transferidor de saída 18 depois da operação de giro, isto é, depois de terem passado para a segunda seção de comutação 80. O transferidor de saída 18 é colocado em relação ao aparelho 10 de maneira tal que a linha que os recipientes de embalagem 12 se movem depois da operação de giro coincide com a linha ao longo da qual os recipientes de embalagem 12 se movem no transferidor de saída 18. Assim, cada recipiente de embalagem 12 manterá sua direção de movimento também depois da transferência para o transferidor de saída 18. Neste exemplo, cada recipiente de embalagem 12 é transferido em um ponto onde o transferidor 26 desvia em tomo de seu segundo ponto de apoio. Como as partes de dedo 72 viram de maneira a ficar voltados para uma direção afastada do transferidor de saída 18, sua pega nas abas de quina 14 do recipiente de embalagem será automaticamente liberada quando eles girarem em tomo do ponto de apoio e/ou pegos ou forem fieados por uma unidade de suporte 24, isto é, quando as partes de dedo 72 se moverem em uma direção para cima na figura 1, enquanto o recipiente de embalagem 12 continua na sua direção anterior de movimento em que ele é pego pelas unidades de suporte 24. As unidades de suporte 24 são na forma de chapas que foram montadas substancialmente em ângulos retos com a corrente do transferidor de saída 18. A velocidade do transferidor de saída 18 é ligeiramente menor do que a velocidade do aparelho, e os recipiente de embalagem são freados pelas unidade de suporte 24. O risco de que os recipientes de embalagem 12 sejam danificados no transferidor entretanto é mínimo, dado que os conteúdos dos recipientes de embalagem não têm nenhum efeito significativo no movimento do recipiente de embalagem 12 e que a superfície da unidade de suporte 24 que encontra o recipiente de embalagem 12 é da mesma ordem de grandeza da superfície do recipiente de embalagem 12 que fica em apoio com a unidade de suporte 24.

Embora a presente invenção tenha sido descrita apenas com relação a uma modalidade atualmente preferida, deve ficar óbvio ao leitor versado que a presente invenção não está restrita a ela, mas que inúmeras variações e modificações são concebíveis sem fugir do escopo das reivindicações anexas.

Um exemplo de como a unidade de suporte pode ser presa nos elementos de suporte foi descrito. Por exemplo, deve-se entender que existe uma multiplicidade de outras maneiras de realizar a fixação. Por exemplo, a unidade de suporte 58 pode ser conectada de forma não rotativa a uma extremidade de um braço de articulação por meio de um eixo que é apoiado em munhão de forma rotativa em um dos elementos de suporte, que o braço de articulação na outra extremidade é provido com um pino que é móvel em um entalhe no segundo dos elementos de suporte, e que o relacionamento mútuo do eixo e do pino é de maneira tal que um deslocamento de pelo menos um dos elementos de suporte em relação ao outro implica na rotação da unidade de suporte 58 que corresponde a uma mudança na orientação do recipiente de embalagem 12 da primeira orientação 20 para a segunda orientação 22. A extremidade do eixo previamente descrito 64 é assim conectada de forma não rotativa na unidade de suporte 58, enquanto que a outra extremidade é conectada fixamente em um braço de articulação. O eixo 64, conforme previamente mostrado, é apoiado em munhões em um furo no primeiro elemento de suporte 30. A unidade de suporte 58 fica localizada em um lado do elemento de suporte 30 e o braço de articulação fica localizado no outro lado. Adicionalmente, a unidade de suporte 58 é orientada para fora em direção à periferia externa do transferidor 26, enquanto que o braço de articulação fica orientado para dentro em direção às partes centrais do transferidor 26. A extremidade livre do braço de articulação é provida com um pino, correspondente ao pino 66, que é adaptado para correr em um entalhe correspondente à pista previamente descrita 68.

Três pistas 1 a 3 e três seções de comutação 78, 80, 82 foram descritas. Entretanto, deve ficar óbvio ao leitor versado desta especificação que o número de pistas e seções de comutação pode ser alterado dependendo da aplicação prática. Por exemplo, a operação de giro não precisa ser realizada em uma etapa em uma seção de comutação, mas pode, por exemplo, ser feita passo a passo em diversas seções de comutação e pistas. A unidade de suporte com partes de dedo que foi descrita anteriormente é adequada para suportar recipientes de embalagem em forma de paralelepípedo onde as abas de quina triangulares não foram ainda dobradas e seladas contra os lados do recipiente de embalagem. Se um outro tipo de embalagem tiver que ser suportado, ou se a intenção for suportar os recipientes de embalagem em forma de paralelepípedo de uma maneira diferente, a formação da unidade de suporte pode naturalmente ser de um outro tipo conhecido por um versado na técnica. Por exemplo, a unidade de suporte pode ser formada como um dispositivo de pega que é capaz de prender firmemente o recipiente de embalagem. Por exemplo, pode ser provido um dispositivo de pega que seja capaz de agarrar, por exemplo, a aleta ou aletas que são formadas na vedação das bordas transversais do recipiente de embalagem.

Deve-se entender adicionalmente que a primeira e segunda orientação dos recipientes de embalagem não estão restritas às orientações ilustradas, e que os ângulos revelados podem também ser corrigidos de maneira tal que o número de graus em que se dá a rotação seja diferente.

Claims

1. Aparelho (10) para girar recipientes, compreendendo um mecanismo de giro que é adaptado para mudar a orientação de diversos recipientes de embalagem (12) em movimento em uma máquina de enchimento, de uma primeira orientação (20) para uma segunda orientação (22), compreendendo um transferidor (26) provido com pelo menos um suporte (28) no qual pelo menos uma unidade de suporte (58) é conectada, caracterizado pelo fato de que a unidade de suporte é rotativa em relação ao suporte (28) em tomo de um eixo geométrico de rotação e é adaptada para levar o recipiente de embalagem (12) de uma maneira tal que o ponto de gravidade do recipiente de embalagem durante a mudança na orientação fique localizado substancialmente no eixo geométrico de rotação (A), e o ponto de gravidade do recipiente de embalagem mantém assim substancialmente a mesma direção e velocidade da primeira para a segunda orientação (20, 22).

2. Aparelho (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o suporte (28) compreende um primeiro elemento de suporte (30) e um segundo elemento de suporte (32); que pelo menos um dos elementos de suporte é deslocável em relação ao outro em uma primeira direção; que a unidade de suporte (58) é conectada de forma rotativa em cada um dos elementos de suporte (30, 32), onde cada respectiva conexão rotativa fica localizada a uma distância uma da outra em uma segunda direção transversal à primeira direção.

3. Aparelho (10) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que: a unidade de suporte (58) é conectada de forma não rotativa a um eixo (64) que é apoiado em um dos elementos de suporte (30); que a unidade de suporte (58) é adicionalmente provida com um pino (66) que é móvel em uma pista (689) provida no segundo elemento de suporte (32); e, o relacionamento mútuo do eixo e do pino é de maneira tal que um deslocamento de pelo menos um dos elementos de suporte (30, 32) em relação ao outro implica em uma rotação da unidade de suporte (58) que corresponde a uma mudança de orientação do recipiente de embalagem (12) da primeira para a segunda orientação (20, 22).

4. Aparelho (10) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o eixo (64) coincide com o eixo geométrico de rotação (A).

5. Aparelho (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que: a unidade de suporte (58) é provida com um par de partes de dedo (72) adaptada para suportar o recipiente de embalagem (12); e, as partes de dedo (72) são adaptadas em relação ao eixo geométrico de rotação (A) de maneira tal que o ponto de gravidade do recipiente de embalagem coincida com o eixo de rotação (A).

6. Aparelho (10) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que: os recipientes de embalagem (12) que são alimentados são recipientes de embalagem (12) cujas abas de quina (14) apontam substancialmente direto para fora dos lados dos recipientes de embalagem; e, as partes de dedo (72) da unidade de suporte são adaptadas para poder suportar o recipiente de embalagem (12) sob as abas de quina (14).

7. Aparelho (10) de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que as partes de dedo (72) cooperam com pelo menos um calcanhar de detenção (74) que é adaptado para se apoiar na borda de dobra de cada respectiva aba de quina (14).

8. Aparelho (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a unidade de suporte (58) é rotacionada substancialmente 90 de maneira tal que a segunda orientação (22) dos recipientes de embalagem (12) fique em ângulos retos com a primeira orientação (20).

9. Aparelho (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 8, caracterizado pelo fato de que: os elementos de suporte (30, 32) são móveis uns em relação aos outros; o transferidor (26) compreende diversas pistas (1 a 3) que formam cada qual um laço; os elementos de suporte (30, 32) são guiados nas pistas (1 a 3); e, as pistas (1 a 3) compreendem seções de comutação (78, 80, 82) que permitem, cada uma, que pelo menos um dos elementos de suporte possa mudar de pista.

10. Aparelho (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 9, caracterizado pelo fato de que: as partes de dedo (72), enquanto o recipiente (12) está localizado na sua primeira orientação (20), apontam em uma direção substancialmente transversal à direção de transporte dos recipientes; e, as partes de dedo (72), enquanto o respectivamente (12) está localizado na sua segunda orientação (22), apontam em uma direção substancialmente para trás em relação à direção de transporte.

11. Aparelho (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 10, caracterizado pelo fato de que os elementos de suporte (30, 32) são apoiados em munhões de forma deslocável em pelo menos um eixo (38), o eixo (38) sendo interconectado com uma correia (34, 35) provida no transferidor (26) por meio de um dispositivo de fixação (42).

12. Aparelho (10) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que: a correia (34, 35) é composta de uma transmissão de correia que também compreende pelo menos uma polia (60, 62) sobre a qual a correia (34, 35) é adaptada para correr; os elementos de suporte (30, 32) são apoiados de forma deslocável em dois eixos (38), os eixos (38) sendo interconectados com a correia (34, 35); e, os pontos centrais dos eixos são deslocados a uma distância (Δ,.) da linha de passo (L) da correia em uma direção substancialmente em ângulos retos com ela para fora da polia (60, 62), de maneira tal que o espaçamento mútuo entre os dois eixos (38) seja de mesmo valor quando ambos os eixos (38) estiverem localizados sobre a polia (60, 62) e quando eles estiverem localizados em uma parte da transmissão onde a correia (34, 35) é substancialmente reta.

13. Aparelho (10) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o comprimento da distância (ΔΓ) é a diferença rrr0, onde r0 é o raio do centro da polia até a linha do passo (L), e r{ é calculado de acordo com a fórmula: onde a é o espaçamento mútuo entre dois eixos (38) quando a correia estiver reta.

14. Aparelho (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de que a correia (34, 35) é uma correia dentada.

15. Aparelho (10) de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de fixação (42) para prender o eixo (38) na correia (34, 35) compreende uma primeira parte adaptada para apoio total ou parcial em uma folga de dente na correia (34, 35) e nos mecanismos de suporte (46) no eixo (38), os ditos mecanismos de suporte (46) formando continuações da folga de dente em cada extremidade da mesma e em cujos mecanismos de suporte (46) a primeira parte (44) pode ser encaixada por pressão para baixo; e que a primeira parte (44) em cada extremidade é conectada em uma segunda parte (48, 50) na forma de um elemento tipo forqueta, os ditos elementos tipo forqueta (48, 50) sendo adaptados para envolver o eixo (38) de maneira tal que seja formado um ângulo de envolvimento (7) entre os pontos de apoio da primeira parte nos mecanismos de suporte (46) no eixo (38) e os pontos de apoio dos elementos tipo forqueta contra o eixo (38) que é suficientemente grande para a geometria do eixo poder reter o dispositivo de fixação (42) em uma posição segura.

16. Aparelho (10) de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o eixo (38) é provido com pelo menos uma depressão (56) adaptada para acomodar pelo menos parcialmente a correia (34, 35) e em cuja depressão (56) os mecanismos de suporte (46) são colocados.

17. Método para girar recipientes, para mudar a orientação de diversos recipientes de embalagem (12) em movimento em uma máquina de enchimento, de uma primeira orientação (20) para uma segunda orientação (22), caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: suportar o recipiente de embalagem (12) por uma unidade de suporte (36) que é conectada em um suporte (28) em um transferidor (26); e, girar a unidade de suporte (58) em relação ao suporte (28) em tomo de um eixo geométrico de rotação (A) de uma maneira tal que o ponto de gravidade do recipiente de embalagem durante a mudança na orientação fique localizado substancialmente no eixo geométrico de rotação (A), com o ponto de gravidade do recipiente de embalagem mantendo assim substancialmente a mesma direção de movimento e velocidade da primeira para a segunda orientação (20, 22).