BRPI0102338B1 - casca de cápsula mole compreendendo polímeros de ésteres vinílicos e poliéteres, e, usos de uma cápsula mole e de polímeros - Google Patents

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Abstract

"cápsula mole e usos da mesma e de polímeros". a presente invenção refere-se a cápsulas moles compreendendo (a) polímeros preparados por polimerização de ésteres vinílicos na presença de poliéteres; (b)quando apropriado, auxiliares de melhoria de estrutura e (c) quando apropriado, outros constituintes convencionais, seus uso e produção.

Description

“CASCA DE CÁPSULA MOLE COMPREENDENDO POLÍMEROS DE ESTERES VINÍLICOS E POLIÉTERES, E, USOS DE UMA CÁPSULA MOLE E DE POLÍMEROS” A presente invenção refere-se a cápsulas moles, por exemplo, para aplicações farmacêuticas, compreendendo polímeros preparados por polimerização de ésteres vinílicos na presença de poliéteres e, quando apropriado, na presença de auxiliares aperfeiçoadores de estrutura e/ou outros constituintes da casca convencionais, e a seus uso e produção.
As cápsulas moles são distinguidas pelo fato de que a produção da casca e do enchimento ocorrem virtualmente de modo simultâneo em uma etapa. A casca de tais cápsulas ordinariamente consiste principalmente de gelatina, que é porque elas são com freqüência referidas também como cápsulas de gelatina moles. Uma vez que a gelatina é por si um material quebradiço de baixa flexibilidade, ela deve ser plastificada apropriadamente, isto é, os plastificantes devem ser adicionados. Tais plastificantes são compostos de baixo peso molecular, ordinariamente líquidos tais como, por exemplo, glicerol, propileno glicol, polietileno glicol 400. Tais cápsulas com freqüência adicionalmente contêm corantes, agentes opacificadores, e conservantes.
Embora a gelatina seja freqüentemente empregada, ela tem numerosas desvantagens. Assim, a gelatina é um material de origem animal e assim não puro (kosher). Além disso, há sempre um ligeiro risco residual de BSE, porque a gelatina de gado é preferivelmente usada para produzi-la. A obtenção de gelatina adequada é muito complicado e requer rigorosa supervisão do processo. Apesar disto, as diferenças entre as bateladas são grandes por causa da origem do animal, que é sujeito a uma certa variabilidade. A gelatina é muito susceptível a micróbios porque ela representa um bom meio nutriente para microorganismos. Portanto, é necessário tomarem-se medidas apropriadas durante a produção bem como o uso de tais materiais de embalagem. O uso de conservantes é freqüentemente indispensável.
Os plastificantes que são absolutamente necessários para produzir as cápsulas de gelatina frequentemente migram da casca para dentro do enchimento e provocam mudanças nele. A casca perde plastificantes e toma-se quebradiça e mecanicamente instável durante o curso da armazenagem. Além disso, a casca de uma cápsula de gelatina mole tem um teor de água relativamente alto, o que igualmente tem um efeito plastifícante. Na armazenagem de tais cápsulas com umidade pura há evaporação de água da casca, o que igualmente toma a cápsula quebradiça. A mesma coisa acontece quando materiais muito higroscópicos são encapsulados. As substâncias particularmente higroscópicas ou sensíveis a hidrólise não podem ser encapsuladas em absoluto. A velocidade de dissolução da gelatina é relativamente lenta. Uma velocidade mais alta de dissolução no fluido gástrico ou intestinal seria desejável para rápida liberação dos ingredientes ativos.
Numerosas substâncias conduzem a interações com a gelatina, tais como, por exemplo, aldeídos, polifenóis, açúcares redutores, cátions multiplamente carregados, eletrólitos, polímeros catiônicos ou aniônicos etc., com a reticulação frequentemente ocorrendo e a cápsula então desintegrando-se ou dissolvendo-se somente muito lentamente ou não em absoluto. Tais mudanças são catastróficas para um produto de droga, porque a eficácia é perdida. Muitas drogas também conduzem a interações com a gelatina. Em alguns casos durante a armazenagem há formação de produtos de degradação de droga com, por exemplo, uma estrutura de aldeído, o que conduz a reticulação da gelatina. Uma vez que a gelatina tem grupos tanto ácidos como básicos, é óbvio que reações ocorrem facilmente com outras moléculas carregadas. A gelatina pode ser clivada pelas enzimas. A contaminação pelas enzimas ou bactérias que liberam enzimas pode drasticamente alterar as propriedades da gelatina.
As cápsulas de gelatina mole muito facilmente grudam entre si sob calor e condições úmidas. A adesão dos revestimentos de película nas cápsulas de gelatina mole é extremamente fraca. É necessário freqüentemente aplicar primeiro um subrevestimento especial neles, o que é inconveniente.
Por causa destas muitas desvantagens, não tem havido falta de tentativas para substituir a gelatina total ou parcialmente nas cápsulas moles.
Por exemplo, o álcool polivinílico tem sido descrito para esta finalidade. Entretanto, o álcool polivinílico tem uma lenta velocidade de dissolução, igualmente requerendo plastificantes adicionais, que, por sua vez, podem migrar e, como descrito acima, podem alterar as propriedades do enchimento e podem, além disso, tomar-se extremamente quebradiços como conseqüência de cristalização interna. Em particular, a flexibilidade diminui drasticamente durante o curso da armazenagem, se a umidade ambiente for baixa. A Patente U.S. No. 5.342.626 descreve uma combinação de gelano, carregenano e manano para produzir cápsulas moles ou microcápsulas. Todos estes componentes são de origem natural e são sujeitos às variações naturais de qualidade. Plastificantes de baixo peso molecular são necessários e os produtos tomam-se quebradiços quando a umidade ambiente é baixa. O mesmo é verdadeiro para as cápsulas moles ou duras produzidas de carregenano, que são descritas no pedido WO 99/07347. O WO 91/19487 descreve uma combinação de um polímero catiômco e um polímero aniônico. E evidente simplesmente pelos dados que a flexibilidade muda grandemente com a umidade ambiente; ela diminui grandemente quando a umidade toma-se menor. Isto é compreensível porque as cargas dos polímeros grandemente atraem água. A linha entre misturas poliméricas que são demasiado pegajosas e demasiado quebradiças é citada como sendo muito estreita. As cargas dos polímeros podem conduzir a interações com o material de enchimento e as drogas, especialmente uma vez que a maioria das drogas são igualmente carregadas. O WO 99/40156 descreve combinações de polietileno glicóis de vários pesos moleculares que são adequadas para produzir películas, ou cápsulas moles. Entretanto, os polietileno glicóis com um alto peso molecular dissolvem-se somente lentamente em água e são quebradiços. Embora a combinação com os polietileno glicóis com um muito baixo peso molecular tome-os um tanto mais flexíveis, eles também tomam-se mais pegajosos. Além disso, eles podem, por sua vez, migrar para dentro do enchimento por causa de seu baixo peso molecular. O pedido WO 98/27151 descreve uma mistura de éteres de celulose e polissacarídeos mais agentes sequestrantes, em que o éter de celulose representa o constituinte principal (90 a 99,98%) para produção de cápsulas de gelatina dura e mole. Por causa da fragilidade dos éteres de celulose, esta preparação é adequada sem plastificantes no máximo para cápsulas de gelatina dura e, se forem adicionados plastificantes, as desvantagens supracitadas desaparecem. A velocidade de dissolução de tais cápsulas é igualmente insatisfatória. DE-A2 2.363.853 descreve o uso de copolímeros parcialmente hidrolisados de acetato de vinila em polietileno glicol para produzir cápsulas duras para remédios. Não há referências nesta publicação ao uso dos copolímeros para produzir cápsulas moles.
Entretanto, os requisitos a serem satisfeitos pelas cápsulas duras são muito diferentes daqueles para as cápsulas moles. As cápsulas duras requerem grande resistência, enquanto a flexibilidade é uma prioridade para as cápsulas moles. Os processos de produção também diferem inteiramente. No caso de cápsulas duras, primeiramente somente a casca é produzida em 2 partes separadas, uma tampa e um corpo, por um processo de imersão, enquanto que no caso de cápsulas moles a casca e o enchimento sejam produzidos virtualmente simultâneos.
No caso de cápsulas duras, após a produção da tampa e do corpo, estas são frouxamente encaixadas entre si, de modo que o fabricante farmacêutico seja capaz de separar as duas partes outra vez mecanicamente, introduzir seu pó e fechar a cápsula. O exame detalhado deste processamento toma claro que as duas partes de cápsula devem ser muito mecanicamente estáveis, especialmente uma vez que as máquinas de enchimento operam muito rapidamente e mudanças do formato fariam o inteiro processo parar.
No caso de cápsulas moles, a casca deve primeiramente ser absolutamente a prova de vazamento, de modo que o enchimento, que é usualmente líquido, não possa escapar e, em segundo lugar, muito flexível porque o enchimento de outro modo escaparia através de fissuras ou microfissuras. Flexibilidade particularmente alta é necessária para a produção porque a película polimérica é sugada para dentro das cavidades perfuradas e é assim grandemente deformada e estirada. A produção de cápsulas moles é um processo tecnologicamente muito exigente, que é por que as propriedades poliméricas e as máquinas devem ser harmonizadas e ajustadas precisamente.
Os processos inteiramente diferentes para produzir cápsulas de gelatina duras e moles são descritas em W. Fahrig e U. Hofer, Die Kapsel, Wissenscharftliche Verlagsgesellschaft mbH Stuttgart, 1983, págs. 58-82.
De 1.077.430 descreve um processo para produzir copolímeros de enxerto de ésteres vinílicos sobre polialquileno glicóis.
De 1.094.457 e DE 1.081.229 descrevem processos para produzir copolímeros de enxerto de álcool polivinílico sobre polialquileno glicóis pela hidrólise dos ésteres vinílicos e seu uso como colóides protetores, películas de embalagem solúveis em água, como agentes de colagem e de acabamento para têxteis e em cosméticos. O pedido WO 97/35537 descreve um processo especial para produzir cápsulas moles empregando-se vários materiais, principalmente polivinil álcool. Antes da encapsulação, um solvente é aplicado à película para parcialmente dissolvê-la, de modo que melhor adesão pode ser conseguida. Entretanto, isto é necessário somente para películas que são correspondentemente de difícil processamento. É um objetivo da presente invenção desenvolver um material para cápsulas moles, que é superior à gelatina e a muitos materiais substitutos descritos até hoje e, em particular, pode ser processado mesmo sem plastificantes adicionais.
Descobrimos que este objetivo é alcançado por cápsulas moles compreendendo a) polímeros preparados por polimerização de ésteres vinílicos na presença de poliéteres b) quando apropriado, auxiliares de melhoria de estrutura e c) quando apropriado, outros constituintes convencionais.
Os polímeros (a) são obteníveis por polimerização de radical livre de a) pelo menos um éster vinílico na presença de b) compostos contendo poliéter e, quando apropriado, um ou mais monômeros copolimerizáveis c) e subseqüente pelo menos hidrólise parcial das funções éster dos monômeros originais a). As cápsulas moles de acordo com a invenção são preferivelmente usadas para produzir formas de dosagem farmacêuticas.
Durante a produção dos polímeros usados de acordo com a invenção pode haver durante a polimerização um enxerto nos compostos contendo poliéter (b), que pode conduzir às propriedades vantajosas dos polímeros. Entretanto, mecanismos outros que não enxerto são também concebíveis.
Dependendo do grau do enxerto, os polímeros usados de acordo com a invenção compreendem copolímeros de enxerto puros e misturas dos supracitados copolímeros de enxerto com compostos contendo poliéter não-enxertado e homo ou copolímeros de monômeros a) e c).
Os compostos contendo poliéter (b) que podem ser usados são tanto óxidos de polialquileno baseados em óxido de etileno, óxido de propileno, óxido de butileno como em outros óxidos de alquileno, e poliglicerol.
Dependendo da natureza dos blocos de construção do monômero, os polímeros contêm as seguintes unidades estruturais. com R6 alquila-C1-C24; R7 hidrogênio, alquila CrC24, R6-C(=0)-, R6-NH-C(=0)-. É além disso possível que as unidades estruturais sejam tanto homopolímeros como copolímeros aleatórios e copolímeros em bloco.
Os poliéteres (b) preferivelmente usados são polímeros de fórmula geral I em que as variáveis têm, independentemente entre si, o seguinte significado: R1 hidrogênio, alquila CrC24, R6-C(=0)-, R6-NH-C(=o)-, resíduo de poliálcool; R5 hidrogênio, alquila CrC24, R6-C(=0>, R6-NH-C(=0)-; R2 a R4 -(CH2)2-, -(CH2)3-, -(CH2)4-, -CH2-CH(R6)-, -CH2- CHOR7-CH2-; R6 alquila C,-C24; R7 hidrogênio, alquila C,-C24, R6-C(=0)-, R6-NH-C(=0)-; A -C(=0)-0, -C(=0)-B-C(=0)-0, -C(=0)-NH-B-NH-C(=0)-0; B -(CH2)t-, arileno, opcionalmente substituído; η 1 a 1000; s 0 a 1000; t 1 a 12; u 1 a 5000; v 0 a 5000; w 0 a 5000; x 0 a 5000; y 0 a 5000; z 0 a 5000.
Os grupos hidroxila primários terminais dos poliéteres produzidos com base nos óxidos de polialquileno, e os grupos OH secundários de poliglicerol, podem além disso estar presente tanto livres em forma desprotegida como eterifícados com álcoois com um comprimento de cadeia C,-C24 ou esterificados com ácidos carboxílicos com um comprimento de cadeia Cj-024, ou reagidos com isocianatos para fornecer uretanos.
Os radicais alquila que podem ser mencionados para R1 e R5 a R7 são cadeias de alquila CrC24 ramificadas ou não ramificadas, preferivelmente metila, etila, n-propila, 1-metiletila, n-butila, 1-metilpropila, 2-metilpropila, 1,1 -dimetiletila, n-pentila, 1 -metilbutila, 2-metilbutila, 3-metilbutila, 2,2-dimetilpropila, 1-etilpropila, n-hexila, 1,1-dimetilpropila, 1.2- dimetilpropila, 1-metilpentila, 2-metilpentila, 3-metilpentila, 4-metilpentila, 1,1-dimetilbutila, 1,2-dimetilbutila, 1,3-dimetilbutila, 2,2-dimetilbutila, 2,3-dimetilbutila, 3,3-dimetilbutila, 1-etilbutila, 2-etilbutila, 1.1.2- trimetilpropila, 1,2,2-trimetilpropila, 1-etil-1-metilpropila, l-etil-2-metilpropila, n-heptila, 2-etil-hexila, n-octila, n-nonila, n-decila, n-undecila, n-dodecila, n-tridecila, n-tetradecila, n-pentadecila, n-hexadecila, n-heptadecila, n-octadecila, n-nonadecila ou n-ecosila.
Representantes preferidos dos radicais alquila supracitados, que podem ser mencionados, são cadeias de alquila Q-C12, particularmente preferível CrC6. O peso molecular médio numérico dos poliéteres se encontra na faixa abaixo de 1000000, preferivelmente na faixa de 300 a 100.000, particularmente preferível na faixa de 500 a 50.000, muito particularmente preferível na faixa de 800 a 40.000. É vantajoso utilizarem-se homopolímeros de óxido de etileno ou copolímeros com um teor de óxido de etileno de 40 a 99% em peso. Assim, o conteúdo de unidades de óxido de etileno nos polímeros de óxido de etileno a ser preferivelmente empregado é de 40 a 100% em mol. Comonômeros adequados para estes copolímeros são óxido de propileno, óxido de butileno e/ou óxido de isobutileno. Exemplos adequados são copolímeros de óxido de etileno e óxido de propileno, copolímeros de óxido de etileno e óxido de butileno e copolímeros de óxido de etileno, óxido de propileno e pelo menos um óxido de butileno. O teor de óxido de etileno dos copolímeros é preferivelmente de 40 a 99% em mol, o teor de óxido de propileno é de 1 a 60% em mol e o teor de óxido de butileno nos copolímeros é de 1 a 30% em mol. Não somente homo ou copolímeros de cadeia reta mas também ramificados podem ser usados como compostos b) contendo poliéter.
Os polímeros ramificados podem ser produzidos, por exemplo, adicionando-se óxido de etileno e, quando apropriado, também óxido de propileno e/ou óxidos de butileno sobre resíduos de poliálcool, por exemplo, sobre pentaeritritol, glicerol ou sobre álcoois de açúcar, tais como sorbitol-D e manitol-D, bem como polissacarídeos tais como celulose e amido. As unidades de óxido de etileno do polímero podem ser aleatoriamente distribuídas ou presentes na forma de blocos.
Entretanto, é também possível utilizarem-se poliésteres de óxidos de polialquileno e ácidos dicarboxílicos alifáticos ou aromáticos, por exemplo, ácido oxálico, ácido succínico, ácido adípico e ácido tereftálico, com pesos moleculares de 1500 a 25.000 como descrito, por exemplo, na EP-A-0 743.962, como compostos contendo poliéter. Uma outra possibilidade é também utilizarem-se policarbonatos através da reação de óxidos de polialquileno com fosgênio ou carbonatos tais como, por exemplo, carbonato de difenila, e poliuretanos através da reação de óxidos de polialquileno com diisocianatos alifáticos e aromáticos.
Poliéteres particularmente preferidos (b) são os polímeros de fórmula geral I com um peso molecular médio numérico de 300 a 100.000, em que as variáveis têm, independentemente entre si, o seguinte significado: R1 hidrogênio, alquila CrC12, R6-C(=0)-, R6-NH-C(=0)-, resíduo de poliálcool; R5 hidrogênio, alquila CrC24, R6-C(=0)-, R6-NH-C(=0)-; R2 a R4 R6 alquila C,-C12; R7 hidrogênio, alquila η 1 a 8; s 0; u 2 a 2000; v 0 a 2000; w 0 a 2000.
Poliéteres muito particularmente preferidos b) são polímeros de fórmula geral I com um peso molecular médio numérico de 500 a 50.000, em que as variáveis têm, independentemente entre si, o seguinte significado: R1 hidrogênio, alquila CrC6, R6-C(=0>, R6-NH-C(=o)-, R5 hidrogênio, alquila CrC6, R6-C(=0)-, R6-NH-C(=0)-R2 a R4 -(CH2)2-, -(CH2)3-, -(CH2)4-, -CH2-CH(R6)-, R6 alquila CrC6; R7 hidrogênio, alquila η 1; s 0; u 5 a 1000; v 0 a 1000; w 0 a 1000.
Outros poliéteres (b) que podem ser usados são homo e copolímeros de monômeros etilenicamente insaturados contendo óxido de polialquileno, por exemplo, (met)acrilatos de óxido de polialquileno, éteres vinílicos de óxido de polialquileno, (met)acrilamidas de óxido de polialquileno, alilamidas de óxido de polialquileno ou vinilamidas de óxido de polialquileno. É, naturalmente, também possível empregarem-se copolímeros de tais monômeros com outros monômeros etilenicamente insaturados.
Os seguintes monômeros capazes de polimerização de radical-livre podem ser mencionados como componente a) para a polimerização na presença dos poliéteres b): Os ésteres vinílicos de ácidos C1-C24-carboxílicos alifáticos, saturados ou insaturados, tais como, por exemplo, ácido fórmico, ácido acético, ácido propiônico, ácido butírico, ácido valérico, ácido isovalérico, ácido capróico, ácido caprílico, ácido cáprico, ácido undecilênico, ácido láurico, ácido mirístico, ácido palmítico, ácido palmitoleico, ácido esteárico, ácido oleico, ácido araquídico, ácido beênico, ácido lignocérico, ácido cerótico e ácido melíssico.
Prefere-se utilizar os ésteres vinílicos dos ácidos Q-C^-carboxílicos supracitados, em particular dos ácidos C1-C6-carboxílicos. O acetato de vinila é muito particularmente preferido.
Naturalmente é também possível copolimerizar misturas dos monômeros particulares do grupo a).
Os ésteres de vinila (a) podem também ser empregados em uma mistura com um ou mais comonômeros copolimerizáveis etilenicamente insaturados (c), em cujo caso a proporção destes monômeros adicionais deve ser restringida a um máximo de 50 % em peso. Proporções de 0 e 20% em peso são preferidas. O termo etilenicamente insaturado significa que os monômeros têm pelo menos uma dupla ligação carbono-carbono, que é capaz de polimerização de radical livre e que pode ser mono, di, tri ou tetrassubstituída.
Os comonômeros preferidos adicionalmente empregados e etilenicamente insaturados (c) podem ser descritos pela seguinte fórmula geral: em que X é selecionado do grupo de radicais -OH, -OM, -OR16, NH2, -NHR16, N(R16)2; M é um cátion selecionado do grupo consistindo de: Na+, K+, Mg^, Ca^, Zn^, NH4+, alquilamônio, dialquilamônio, trialquilamônio e tretraalquilamônio;
Os radicais R16 podem ser idênticos ou diferentes e selecionados do grupo consistindo de -H, radicais C1-C40-alquila de cadeia linear ou ramificada, Ν,Ν-dimetilaminoetila, 2-hidroxietila, 2-metoxietila, 2-etoxietila, hidroxipropila, metoxipropila ou etoxipropila. R15 e R14 são, independentemente entre si, selecionados do grupo consistindo de: -H, cadeias de CrC8-alquila lineares ou ramificadas, metóxi, etóxi, 2-hidroxietóxi, 2-metoxietóxi e 2-etoxietila.
Exemplos representativos porém não limitativos de monômeros adequados (c) são, por exemplo, ácido acrílico ou ácido metacrílico e seus sais, ésteres e amidas. Os sais podem ser derivados de qualquer metal não-tóxico, contra-íons de amônio ou amônio substituído.
Os ésteres podem ser derivados de álcoois CVQq lineares, C3-C40 de cadeia ramificada ou C3-C40 carbocíclicos, de álcoois polifimcionais com 2 a cerca de 8 grupos hidroxila, tais como etileno glicol, hexileno glicol, glicerol e 1,2,6-hexanotriol, de amino álcoois ou de éteres de álcool, tais como metoxietanol e etoxietanol, (alquil)polietileno glicóis, (alquil)polipropileno glicóis ou álcoois graxos etoxilados, por exemplo, álcoois graxos reagidos com 1 a 200 unidades de óxido de etileno.
Também adequados são os acrilatos e metacrilatos de N,N-dialquilaminoalquila e Ν,Ν-dialquilaminoalquilacrilamidas e metacrilamidas de fórmula geral (III) (III) com R17 = H, alquila com 1 a 8 átomos de carbono, R18 = H, metila, R19 = alquileno com 1 a 24 átomos de carbono, opcionalmente substituído por alquila, R20, R21 = radical CrC40-alquila, z = nitrogênio para g = 1 ou oxigênio para g = 0.
As amidas podem ser insubstituídas, N-alquil ou N-alquilamino-monossubstituídas ou Ν,Ν-dialquil-substituídas ou N,N-dialquilamino-dissubstituídas, em que os grupos alquila ou alquilamino são derivados de unidades lineares Cj-C^, de cadeia ramificada C3-C40 ou carbocíclicas C3-C40. Os grupos alquilamino podem adicionalmente ser quatemizados.
Comonômeros preferidos de fórmula III são, (met)acrilato de Ν,Ν-dimetilaminometila, (met)acrilato de N,N-dietilaminometila, (met)acrilato de Ν,Ν-dimetilaminoetila, (met)acrilato de N,N-dietilaminoetila, N-[3-(dimetilamino)propil]metacrilamida e N-[3- (dimetilamino)propil]acrilamida.
Comonômeros (c) que podem igualmente ser usados são ácidos e sais acrílicos substituídos, seus ésteres e amidas, onde os substituintes são localizados nos átomos de carbono na posição dois ou três do ácido acrílico, e são selecionados, independentemente entre si, do grupo consistindo de C1-C4-alquila, CN, COOH, particularmente preferível ácido metacrílico, ácido etacrílico e ácido 3-cianoacrílico. Estes sais, ésteres e amidas destes ácidos acrílicos substituídos podem ser selecionados como descrito acima para os sais, ésteres e amidas do ácido acrílico.
Outros comonômeros adequados (c) são ésteres de alila de ácidos carboxílicos lineares CrC40, de cadeia ramificada C3-C40 ou carbocíclicos C3-C40, haletos de vinila ou alila, preferivelmente cloreto de vinila e cloreto de alila, éteres de vinila, preferivelmente metila, etila, butila ou dodecil vinil éter, vinilformamida, vinilmetilacetamida, vinilamina; vinil-lactamas, preferivelmente vinilpirrolidona e vinilcaprolactama, compostos heterocíclicos vinil ou alil-substituídos, preferivelmente vinilpiridina, viniloxazolina e alilpiridina.
Também adequados são N-vinilimidazóis de fórmula geral IV, em que R22 a R24 são, independentemente entre si, hidrogênio, CrC4-alquila ou fenila: (IV) Mais comonômeros adequados (c) são dialilaminas de fórmula geral (V) (IV) com R25 = Ct a C24-alquila.
Outros comonômeros adequados (c) são cloreto de vinilideno; e hidrocarbonetos tendo pelo menos uma dupla ligação carbono-carbono, preferivelmente estireno, alfa-metilestireno, terc-butilestireno, butadieno, isopreno, ciclo-hexadieno, etileno, propileno, 1-buteno, 2-buteno, isobutileno, viniltolueno e misturas destes monômeros.
Comonômeros particularmente adequados (c) são ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido etacrílico, acrilato de metila, acrilato de etila, acrilato de propila, acrilato de n-butila, acrilato de isobutila, acrilato de t-butila, acrilato de 2-etil-hexila, acrilato de decila, metacrilato de metila, metacrilato de etila, metacrilato de propila, metacrilato de n-butila, metacrilato de t-butila, metacrilato de 2-etil-hexila, metacrilato de decila, etacrilato de metila, etacrilato de etila, etacrilato de n-butila, etacrilato de isobutila, etacrilato de t-butila, etacrilato de 2-etil-hexila, etacrilato de decila, (met)acrilato de estearila, acrilato de 2,3-diidroxipropila, metacrilato de 2,3-diidroxipropila, acrilato de 2-hidroxietila, acrilatos de hidroxipropila, metacrilato de 2-hidroxietila, etacrilato de 2-hidroxietila, acrilato de 2-metoxietila, metacrilato de 2-metoxietila, etacrilato de 2-metoxietila, metacrilato de 2-etoxietila, etacrilato de 2-etoxietila, metacrilatos de hidroxipropila, monoacrilato de glicerila, monometacrilato de glicerila, (met)acrilatos de polialquileno glicol, ácidos sulfônicos insaturados, tais como, por exemplo, ácido acrilamidopropanossulfônico; acrilamida, metacrilamida, etacrilamida, N-metilacrilamida, N,N-dimetilacrilamida, N-etilacrilamida, N-isopropilacrilamida, N-butilacrilamida, N-t-butilacrilamida, N-octilacrilamida, N-t-octilacrilamida, N-octadecilacrilamida, N-fenilacrilamida, N-metilmetacrilamida, N- etilmetacrilamida, N-dodecilmetacrilamida, 1-vinilimidazol, l-vinil-2-metilvinilimidazol, (met)acrilato de Ν,Ν-dimetilaminometila, (met)acrilato de Ν,Ν-dietilaminometila, (met)acrilato de N,N-dimetilaminoetila, (met)acrilato de Ν,Ν-dietilaminoetila, (met)acrilato de N,N- dimetilaminobutila, (met)acrilato de Ν,Ν-dietilaminobutila, (met)acrilato de Ν,Ν-dimetilaminoexila, (met)acrilato de N,N-dimetilaminooctila, (met)acrilato de Ν,Ν-dimetilaminododecila, N-[3- (dimetilamino)propil]metacrilamida, N-[3-(dimetilamino)propil] acrilamida, N-[3-(dimetilamino)butil]metacrilamida, N-[8- (dimetilatnino)octil]metacrilamida, N-[l 2-(dimetilamino)dodecil] metacrilamida, N-[3-(dietilamino)propil]metacrilamida, N-[3- (dietilamino)propil] acrilamida; ácido maleico, ácido fumárico, anidrido maleico e seus monoésteres, ácido crotônico, ácido itacônico, cloreto de dialildimetilamônio, éteres vinílicos (por exemplo: metil, etil, butil ou dodecil vinil éter), vinilformamida, vinilmetilacetamida, vinilamina; metil vinil cetona, maleimida, vinilpiridina, vinilimidazol, vinilfurano, estireno, estirenossulfonato, álcool alílico e suas misturas.
Destes, preferência particular é dada ao ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido maleico, ácido fumárico, ácido crotônico, anidrido maleico e seus monoésteres, acrilato de metila, metacrilato de metila, acrilato de etila, metacrilato de etila, acrilato de n-butila, metacrilato de n-butila, acrilato de t-butila, metacrilato de t-butila, acrilato de isobutila, metacrilato de isobutila, acrilato de 2-etil-hexila, acrilato de estearila, metacrilato de estearila, N-t-butilacrilamida, N-octilacrilamida, acrilato de 2-hidroxietila, acrilatos de hidroxipropila, metacrilato de 2-hidroxietila, metacrilatos de hidroxipropila, (met)acrilatos de alquileno glicol, estireno, ácidos sulfônicos insaturados tais como, por exemplo, ácido acrilamidopropanossulfônico, vinilpirrolidona, vinilcaprolactama, éteres vinílicos (por exemplo, metil, etil, butil ou dodecil vinil éter), vinilformamida, vinilmetilacetamida, vinilamina, 1-vinilimidazol, 1 -vinil-2-metilimidazol, metacrilato de Ν,Ν-dimetilaminometila e N-[3-(dimetilamino)propil]metacrilamida; cloreto de 3-metil-l-vinilimidazólio, sulfato 3-metil-l-vinilimidazólio metila, metacrilato de N,N-dimetilaminoaminoetila, N-[3-(dimetilamino)propil]metacrilamida quatemizado com cloreto de metila, sulfato de metila ou sulfato de dietila, Monômeros com um átomo de nitrogênio básico pode, além disso, ser quatemizado da seguinte maneira: Adequados para quatemizar as aminas são, por exemplo, haletos de alquila com 1 a 24 átomos de carbono no grupo alquila, por exemplo, cloreto de metila, brometo de metila, iodeto de metila, cloreto de etila, brometo de etila, cloreto de propila, cloreto de hexila, cloreto de dodecila, cloreto de laurila e haletos de benzila, em particular cloreto de benzila e brometo de benzila. Outros agentes quatemizantes adequados são sulfatos de dialquila, em particular sulfato de dimetila ou sulfato de dietila. A quatemização das aminas básicas pode também ser realizada com óxidos de alquileno tais como óxido de etileno ou óxido de propileno na presença de ácidos. Agentes quatemizantes preferidos são: cloreto de metila, sulfato de dimetila ou sulfato de dietila. A quatemização pode ser realizada antes da polimerização ou após a polimerização. r E adicionalmente possível empregarem-se os produtos da reação dos ácidos insaturados, tais como, por exemplo, ácido acrílico ou ácido metacrílico, com uma epicloroidrina quatemizada de fórmula geral (VI) (R26 = Cr a C40-alquila). (VI) Exemplos deles são: cloreto de (met)acriloilóxiidroxipropiltrimetilamônio e cloreto de (met)acriloiloxiidroxipropiltrietilamônio.
Os monômeros básicos podem também ser cationizados neutralizando-os com ácidos minerais, tais como, por exemplo, ácido sulfurico, ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido iodídrico, ácido fosfórico ou ácido nítrico, ou com ácidos orgânicos tais como, por exemplo, ácido fórmico, ácido acético, ácido láctico ou ácido cítrico.
Além dos comonômeros supracitados, é possível empregarem-se como comonômeros (c) os chamados macromonômeros tais como, por exemplo, macromonômeros contendo silicone com um ou mais grupos capazes de polimerização de radical livre, ou macromonômeros de alquiloxazolina, como descrito, por exemplo, na EP 408.311. É ainda possível empregarem-se monômeros contendo flúor como descrito, por exemplo, na EP 558423 e compostos que têm uma ação reticulante ou regulam o peso molecular, em combinação ou sozinhos.
Reguladores que podem ser usados são os compostos usuais conhecidos do trabalhador hábil, tais como, por exemplo, compostos de enxofre (p. ex.: mercaptoetanol, tioglicolato de 2-etil-hexila, ácido tioglicólico ou dodecil mercaptano), e tribromoclorometano ou outros compostos que têm um efeito regulador sobre o peso molecular dos polímeros resultantes. É também possível, quando apropriado, empregarem-se compostos de silicone contendo tiol.
Reguladores livres de silicone são preferivelmente empregados. E também possível empregarem-se monômeros reticuladores como monômeros adicionais c). O termo reticulador significa que os monômeros têm pelo menos duas duplas ligações etilênicas não-conjugadas.
Exemplos de compostos adequados são os ésteres dos ácidos carboxílicos etilenicamente insaturados, tais como ácido acrílico ou ácido metacrílico e álcoois poliídricos, éteres de pelo menos álcoois diídncos, tais como, por exemplo, éteres vinílicos ou éteres alílicos.
Exemplos de álcoois fundamentais são álcoois diídricos tais como 1,2-etanodiol, 1,2-propanodiol, 1,3-propanodiol, 1,2-butanodiol, 1,3-butanodiol, 2,3-butanodiol, 1,4-butanodiol, 2-buteno-l,4-diol, 1,2- pentanodiol, 1,5-pentanodiol, 1,2-hexanodiol, 1,6-hexanodiol, 1,10- decanodiol, 1,2-dodecanodiol, 1,12-dodecanodiol, neopentil glicol, 3-metilpentano-1,5-diol, 2,5-dimetil-1,3-hexanodiol, 2,2-4-trimetil-1,3- pentanodiol, 1,2-ciclo-hexanodiol, 1,4-ciclo-hexanodiol, 1,4-bis(hidroximetil)ciclo-hexano, neopentil glicol monoéster do ácido hidroxipiválico, 2,2-bis(4-hidroxifenil)propano, 2,2-bis[4-(2- hidroxipropil)fenil]propano, dietileno glicol, trietileno glicol, tetraetileno glicol, dipropileno glicol, tripropileno glicol, tetrapropileno glicol, 3-tiapentano-l,5-diol e polietileno glicóis, polipropileno glicóis e politetraidrofuranos com pesos moleculares de, em cada caso, 200 a 10.000. Além dos homopolímeros de óxido de etileno ou óxido de propileno, é também possível empregarem-se copolímeros em bloco de óxido de etileno ou óxido de propileno ou copolímeros contendo grupos de óxido de etileno e óxido de propileno incorporados. Exemplos dos álcoois fundamentais com mais do que dos grupos OH são trimetilolpropano, glicerol, pentaeritritol, 1,2,5-pentanotriol, 1,2,6-hexanotriol, ácido trietoxicianúrico, sorbitano, açúcares tais como sacarose, glicose, manose. É, naturalmente, também possível para os álcoois poliídricos serem empregados após reação com óxido de etileno ou óxido de propileno como os correspondentes etoxilatos ou propoxilatos. Os álcoois poliídricos podem também ser primeiramente convertidos nos correspondentes éteres de glicidila por reação com epicloroidrina.
Outros reticuladores adequados são os ésteres de vinila ou os ésteres dos álcoois insaturados monoídricos com ácidos etilenicamente insaturados carboxílicos C3 a C6, por exemplo, ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido itacônico, ácido maleico ou ácido fumárico. Exemplos de tais álcoois são álcool alílico, 1-buten-3-ol, 5-hexen-l-ol, l-octen-3-ol, 9-decen-l-ol, álcool diciclopentenílico, 10-undecen-l-ol, álcool cinamílico, citronelol, álcool crotílico ou cis-9-octadecen-l-ol. Entretanto, os álcoois insaturados monoídricos podem também ser esterificados com ácidos carboxílicos polibásicos, por exemplo, ácido malônico, ácido tartárico, ácido trimelítico, ácido ftálico, ácido tereftálico, ácido cítrico ou ácido succínico.
Outros reticuladores adequados são ésteres de ácidos carboxílicos insaturados com os álcoois poliídricos descritos acima, por exemplo, ácido oleico, ácido crotônico, ácido cinâmico ou ácido 10-undecenóico.
Também adequados são os hidrocarbonetos de cadeia reta ou ramificados, lineares ou cíclicos, alifáticos ou aromáticos, que têm pelo menos duas duplas ligações que, no caso dos hidrocarbonetos alifáticos, não devem ser conjugadas, por exemplo, divinilbenzeno, diviniltolueno, 1,7-octadieno, 1,9-decadieno, 4-vinil-l-ciclo-hexeno, trivinilciclo-hexano ou polibutadienos com pesos moleculares de 200 a 20.000.
Também adequadas são as amidas dos ácidos carboxílicos insaturados, tais como, por exemplo, ácidos acrílicos e metacrílicos, ácido itacônico, ácido maleico e N-alilaminas de pelo menos aminas difuncionais, tais como, por exemplo, diaminometano, 1,2-diaminoetano, 1,3-diaminopropano, 1,4-diaminobutano, 1,6-diaminoexano, 1,12- dodecanodiamina, piperazina, dietilenotriamina ou isoforonodiamina. Igualmente adequadas são as amidas de alilamina e ácidos carboxílicos insaturados, tais como ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido itacônico, ácido maleico ou pelo menos ácidos carboxílicos dibásicos como aqueles descritos acima.
Mais reticuladores adequados são trialilamina ou os correspondentes sais de amônio, por exemplo, cloreto de trialilmetilamônio ou sulfato de metila. É ainda possível empregarem-se compostos de N-vinila de derivados de uréia, pelo menos amidas difimcionais, cianuratos ou uretanos, por exemplo de uréia, etilenouréia, propilenouréia ou tartaramida, por exemplo, Ν,Ν’-diviniletilenouréia ou Ν,Ν’-divinilpropilenouréia.
Outros reticuladores adequados são divinildioxano, tetraalilsilano e tetravinilsilano.
Exemplos de reticuladores particularmente preferidos são metilenobisacrilamida, divinilbenzeno, trialilamina e sais de trialilamônio, divnilimidazol, Ν,Ν’-diviniletilenouréia, produtos da reação dos álcoois poliídricos com ácido acrílico ou ácido metacrílico, ésteres metacrílicos e ésteres acrílicos de óxidos de polialquileno ou álcoois poliídricos que foram reagidos com óxido de etileno e/ou óxido de propileno e/ou epicloroidrina, e éteres de alila ou vinila de álcoois poliídricos, por exemplo, 1,2-etanodiol, 1,4-butanodiol, dietileno glicol, trimetilolpropano, glicerol, pentaeritritol, sorbitano e açúcares tais como sacarose, glicose, manose.
Reticuladores muito particularmente preferidos são pentaeritritol trialil éter, alil éteres de açúcares tais como sacarose, glicose, manose, divinilbenzeno, metilenobisacrilamida, Ν,Ν’-diviniletilenouréia e ésteres (met)acrílico de glicol, butanodiol, trimetilolpropano ou glicerol ou ésteres (met)acrílicos de glicol, butanodiol, trimetilolpropano ou glicerol reagidos com óxido de etileno e/ou epicloroidrina. A proporção dos monômeros com uma ação reticulante é de 0 a 10 % em peso, preferivelmente 0 a 5 % em peso, muito particularmente preferível de 0 a 2% em peso.
Os comonômeros (c) de acordo com a invenção podem, se eles contiverem grupos ionizáveis, ser parcial ou completamente neutralizados com ácidos ou bases antes ou após a polimerização, a fim, por exemplo, desta maneira ajustar a solubilidade ou dispersibilidade em água a uma extensão desejada.
Agentes neutralizantes que podem ser usados para monômeros com grupos ácidos são, por exemplo, bases minerais tais como carbonato de sódio, hidróxidos de metal alcalino, e amônia, bases orgânicas tais como amino álcoois, especificamente 2-amino-2-metil-l-propanol, monoetanolamina, dietanolamina, trietanolamina, triisopropanolamina, tri(2-hidróxi- l-propil)amina, 2-amino-2-metil-l,3-propanodiol, 2-amino-2- hidroximetil-l,3-propanodiol e diaminas tais como, por exemplo, lisina.
Para preparar os polímeros, os monômeros do componente a) podem ser polimerizados na presença dos poliéteres, tanto com o auxílio de iniciadores de formação de radical livre como pela exposição a radiação de elevada energia, o que significa incluir a exposição a elétrons de alta energia.
Os iniciadores que podem ser empregados para a polimerização de radical livre são os compostos peroxo e/ou azo costumeiros para esta finalidade, por exemplo, peroxodissulfatos de metal alcalino ou amônio, peróxido de diacetila, peróxido de dibenzoíla, peróxido de succinila, peróxido de di-terc-butila, perbenzoato de terc-butila, perpivalato de terc-butila, peróxi-2-etil-hexanoato de terc-butila, permaletado de terc-butila, hidroperóxido de cumeno, peroxidicarbonato de diisopropila, peróxido de bis(o-toluila), peróxido de didecanoíla, peróxido de dioctanoíla, peróxido de dilauroíla, perisobutirato de terc-butila, peracetato de terc-butila, peróxido de di-terc-amila, hidroperóxido de terc-butila, azobisisobutironitrila, diidrocloreto de azobis(2-amidinopropano) ou 2,2’-azobis(2-metilbutironitrila). Também adequados são misturas indicadoras dos sistemas iniciadores redox, tais como, por exemplo, ácido ascórbico/sulfato de ferro (II)/peroxodissulfato de sódio, hidroperóxido de terc-butila/dissulfito de sódio, hidroperóxido de terc-butila/hidroximetanossulfmato de sódio.
Peróxidos orgânicos são preferivelmente empregados.
As quantidades de iniciador ou misturas iniciadoras usadas com base no monômero empregado são entre 0,01 e 10% em peso, preferivelmente entre 0,1 e 5 % em peso. A polimerização ocorre em uma temperatura na faixa de 40 a 200°C, preferivelmente na faixa de 50 a 140°C, particularmente preferível na faixa de 60 a 110°C. Ela é realizada normalmente sob pressão atmosférica, porém pode também ocorrer sob pressão reduzida ou elevada, preferivelmente entre 1 e 5 bar. A polimerização pode ser realizada, por exemplo, como polimerização de solução, polimerização de massa, polimerização de emulsão, polimerização de emulsão inversa, polimerização de suspensão, polimerização de suspensão inversa ou polimerização de precipitação, sem que os métodos que podem ser usados sejam limitados a eles. O procedimento para a polimerização de massa pode ser de modo que o composto contendo poliéter b) seja dissolvido em pelo menos um monômero do grupo a) e, quando apropriado, um ou mais comonômeros do grupo c) e, após adição de um iniciador de polimerização, a mistura é completamente polimerizada. A polimerização pode também ser realizada semicontinuamente inicialmente introduzindo-se parte, por exemplo, 10% da mistura do composto contendo poliéter b), pelo menos um monômero do grupo a), quando apropriado um ou mais comonômeros do grupo c) e iniciador, aquecendo-se a mistura na temperatura de polimerização e, após a polimerização ter começado, adicionando-se o resto da mistura a ser polimerizada de acordo com o progresso da polimerização. Os polímeros podem também ser obtidos introduzindo-se os compostos contendo poliéter do grupo b) dentro de um reator e aquecendo-se na temperatura de polimerização e adicionando-se pelo menos um monômero do grupo a), quando apropriado um ou mais comonômeros do grupo c) e iniciador de polimerização, tudo imediatamente, em batelada ou, preferivelmente, continuamente, e polimerizando-se.
Se requerido, a polimerização descrita acima pode também ser realizada em um solvente. Exemplos de solventes adequados são álcoois tais como metanol, etanol, n-propanol, isopropanol, n-butanol, sec-butanol, terc-butanol, n-hexanol e ciclo-hexanol e glicóis tais como etileno glicol, propileno glicol e butileno glicol, e os éteres metílico ou etílico dos álcoois diídricos, dietileno glicol, trietileno glicol, glicerol e dioxano. A polimerização pode também ser realizada em água como solvente. Neste caso, uma solução está inicialmente presente, que é mais ou menos solúvel em água, dependendo da quantidade dos monômeros adicionados do componente a). A fim de dissolver produtos insolúveis em água que podem ser produzidos durante a polimerização, é possível, por exemplo, adicionar solventes orgânicos tais como álcoois monoídricos com 1 a 3 átomos de carbono, acetona ou dimetilformamida. Entretanto, o procedimento para a polimerização em água pode também ser de modo que os polímeros insolúveis em água sejam convertidos em uma dispersão de finas partículas, pela adição de emulsificadores ou colóides protetores convencionais, por exemplo, álcool polivinílico.
Exemplos de emulsificadores usados são tensoativos iônicos ou não-iônicos, cujo HLB é na faixa de 3 a 13. Para a definição do HLB, é feita referência à publicação por W. C. Griffin, J. Soc. Cosmetic Chem., Volume 5, 249 (1954). A quantidade de tensoativos é de 0,1 a 10% em peso, com base no polímero. O uso de água como solvente resulta em soluções ou dispersões dos polímeros. Se soluções do polímero forem preparadas em um solvente orgânico ou em misturas de um solvente orgânico e água, então de 5 a 2000, preferivelmente 10 a 500 partes em peso do solvente orgânico ou mistura de solventes são usadas por 100 partes em peso do polímero.
Os polímeros preferidos são obtidos por polimerização de radical livre de a) 10 a 98 % em peso de pelo menos um éster de vinila dos ácidos Cr C24-carboxílicos, na presença de b) 2 a 90 % em peso de pelo menos um composto contendo poliéter e c) 0 a 50 % em peso de um ou mais de outros monômeros copolimerizáveis.
Polímeros particularmente preferidos são obteníveis por polimerização de radical livre de a) 50 a 97 % em peso de pelo menos um éster de vinila dos ácidos Cj-C24-carboxílicos, na presença de b) 3 a 50 % em peso de pelo menos um composto contendo poliéter e c) 0 a 20 % em peso de um ou mais de outros monômeros copolimerizáveis.
Polímeros muito particularmente preferidos são obteníveis por polimerização de radical livre de a) 65 a 97% em peso de pelo menos um éster de vinila dos ácidos Cr C24-carboxílicos, na presença de b) 3 a 35 % em peso de pelo menos um composto contendo poliéter e c) 0 a 20 % em peso de um ou mais de outros monômeros copolimerizáveis.
Para preparar os polímeros usados de acordo com a presente invenção, os grupos éster dos monômeros originais a) e, quando apropriado, outros monômeros são clivados após a polimerização por hidrólise, alcoólise ou aminólise. Esta etapa do processo é geralmente referida como hidrólise a seguir. A hidrólise ocorre de uma maneira por si conhecida pela adição de uma base, preferivelmente pela adição de uma solução de hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio em água e/ou álcool. As soluções de hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio são particular e preferivelmente empregadas. A hidrólise é realizada em temperaturas na faixa de 10 a 80°C, preferivelmente na faixa de 20 a 60°C. O grau de hidrólise depende da quantidade de base empregada, da temperatura da hidrólise, do tempo da hidrólise e do teor de água da solução. O grau da hidrólise dos grupos de polivinil éster é na faixa de 1 a 100%, preferivelmente na faixa de 40 a 100%, particularmente preferível na faixa de 65 a 100%, muito particularmente preferível na faixa de 80 a 100%.
Os polímeros preparados desta maneira podem ser subseqüentemente cationizado reagindo-se funções hidroxila e/ou amino presentes no polímero com epóxidos de fórmula (VI) É possível e preferido para os grupos hidroxila das unidades de álcool polivinílico e unidades vinilamina produzidas por hidrólise de vinilformamida serem reagidos com os epóxidos.
Os epóxidos de fórmula VI podem também ser gerados in situ reagindo-se as correspondentes cloroidrinas com bases, por exemplo, hidróxido de sódio.
Cloreto de 2,3-epoxipropiltrimetilamônio ou cloreto de 3-cloro-2-hidroxipropiltrimetilamônio é preferivelmente empregado.
Os valores K dos polímeros devem ser na faixa de 10 a 300, preferivelmente 25 a 250, particularmente preferível 25 a 200, muito particularmente preferível na faixa de 30 a 150. O valor K requerido em cada caso pode ser ajustado de uma maneira por si conhecida pela composição dos materiais de partida. Os valores K são determinados pelo método de Fikentscher, Cellulosechemie, Vol. 13, págs. 58 a 64 e 71 a 74 (1932) em N- metilpirrolidona a 25°C e as concentrações poliméricas que são entre 0,1% em peso e 5 % em peso, dependendo da faixa do valor K.
Após a hidrólise, as soluções poliméricas podem ser destiladas por vapor para remover os solventes. A destilação a vapor resulta em soluções ou dispersões aquosas, dependendo do grau de hidrólise e da natureza dos poliéteres b), dos ésteres de vinila a) e dos monômeros c) possivelmente empregados.
Os polímeros resultantes podem também ser subseqüentemente reticulados reagindo-se os grupos hidroxila ou grupos amino do polímero com reagentes pelo menos bifuncionais. Os produtos solúveis em água são obtidos com baixos graus de reticulação, enquanto produtos intumescíveis ou solúveis em água são obtidos com altos graus de reticulação.
Os polímeros de acordo com a presente invenção podem ser reagidos, por exemplo, com dialdeídos e dicetonas, por exemplo, glioxal, glutaraldeído, succinaldeído ou tereftalaldeído. Além disso, adequados são os ácidos carboxílicos alifáticos ou aromáticos, por exemplo, ácido maleico, ácido oxálico, ácido malônico, ácido succínico ou ácido cítrico, ou derivados do ácido carboxílico, tais como ésteres ou anidridos carboxílicos ou haletos de carbonila. Os epóxidos polifuncionais são também adequados, por exemplo, epicloroidrina, metacrilato de glicidila, etileno glicol diglicidil éter, 1,4-butanodiol diglicidil éter ou l,4-bis(glicidilóxi)benzeno. Também adequados são os diisocianatos, por exemplo, diisocianato de hexametileno, diisocianato de isoforona, diisocianato de metilenodifenila, diisocianato de tolileno ou divinil sulfona.
Adicionalmente, adequados são os compostos inorgânicos tais como ácido bórico ou sais de ácido bórico, por exemplo, metaborato de sódio, bórax (tetraborato dissódico) e sais de cátions multiplamente carregados, por exemplo, sais de cobre (II) tais como acetato de cobre (II) ou zinco, sais de alumínio ou titânio. O ácido bórico ou sais de ácido bórico tais como metaborato de sódio ou tetraborato dissódico são adequados e preferidos para a subseqüente reticulação. Isto pode acarretar a adição de ácido bórico ou sais de ácido bórico, preferivelmente como soluções de sal, às soluções dos polímeros de acordo com a presente invenção. O ácido bórico ou sais de ácido bórico são preferivelmente adicionados às soluções de polímero aquoso. O ácido bórico ou sais de ácido bórico podem ser adicionados às soluções poliméricas imediatamente após a preparação. Entretanto, é também possível para o ácido bórico ou sais de ácido bórico serem adicionados subseqüentemente aos polímeros de acordo com a presente invenção ou durante o processo de produção de cápsula mole. A proporção do ácido bórico ou sais de ácido bórico baseada nos polímeros de acordo com a presente invenção é de 0 a 15 % em peso, preferivelmente 0 a 10 % em peso, particular e preferivelmente 0 a 5 % em peso.
As soluções e dispersões dos polímeros de acordo com a presente invenção podem ser convertidas na forma de pó por vários processos de secagem, tais como, por exemplo, secagem por pulverização, secagem por pulverização fluidizada, secagem por tambor ou secagem por congelamento. A secagem por pulverização é preferivelmente empregada como processo de secagem. Uma solução ou dispersão aquosa pode ser preparada novamente dissolvendo-se ou redispersando-se o pó polimérico seco, obtido desta maneira em água. A conversão na forma de pó tem a vantagem de melhor armazenabilidade, transportabilidade mais simples e menos tendência a ataque microbiano.
Em lugar das soluções poliméricas destiladas a vapor, é também possível converterem-se as soluções poliméricas alcoólicas diretamente na forma de pó.
Os polímeros solúveis em água ou dispersíveis em água de acordo com a presente invenção são destacadamente adequados para produzir cápsulas moles, em particular para formas de dosagem farmacêuticas.
Os polímeros de acordo com a presente invenção, produzidos por polimerização de radical livre de ésteres de vinila e, quando apropriado, um ou mais monômeros polimerizáveis na presença de compostos contendo poliéter e subseqüente pelo menos hidrólise parcial das funções éter dos ésteres de vinila originais, são adequados para produzir cápsulas moles.
Os polímeros podem ser produzidos com alta reprodutibilidade nos processos supracitados. Nenhum material de origem animal é usado para produzi-los e, uma vez que nenhum material vegetal é empregado tampouco, o problema de produtos de origem de engenharia genética não surge.
Os polímeros não são particularmente susceptíveis microbiologicamente, porque eles não representam bons meios nutrientes para os micróbios. As cadeias poliméricas não são degradadas pelas enzimas ou pela hidrólise. A preparação de soluções para produzir películas e para encapsulação não é, portanto, problema tampouco. A adequabilidade particular dos polímeros descritos para produzir cápsulas moles deriva-se de sua flexibilidade e maciez. Esta grande flexibilidade usualmente significa que é desnecessário empregarem-se plastificantes de baixo peso molecular. Assim, nenhuma mudança dos conteúdos da casca e da cápsula ocorre por causa da migração tampouco.
Materiais embalados típicos são preferivelmente produtos farmacêuticos tais como ingredientes ativos sólidos e líquidos, mas também vitaminas, carotenóides, minerais, elementos traço, suplementos alimentícios, condimentos e adoçantes. As cápsulas podem também ser usadas para ingredientes ativos cosméticos (cuidado pessoal), tais como, por exemplo, formulações para cabelo e pele, para óleos, perfumes, aditivos de banho ou proteínas. Outras aplicações no setor de cuidado pessoal e outras aplicações para embalagens solúveis em água são mencionadas no WO 99/40156.
Outros possíveis exemplos de tais materiais embalados são limpadores, tais como sabões, detergentes, colorantes e alvejantes, agroquímicos tais como fertilizantes (ou suas combinações), agentes de proteção de culturas tais como herbicidas, fungicidas ou pesticidas, e sementes. É possível em geral utilizarem-se os polímeros de acordo com a presente invenção para embalar conteúdos que são para serem protegidos antes de eles serem trazidos para um ambiente úmido.
Tabela 1 Flexibilidade dos polímeros (23°C / 54% u.r.) A determinação ocorreu em pedaços de película em um testador de tração (Texture Analyzer TA.XT 2; Winopal Forschungsbedarf GmbH, 30161 Hannover) de acordo com DIN 53504.
Surpreendentemente, a flexibilidade muda somente ligeiramente quando a umidade ambiente muda. Isto significa que na armazenagem em um ambiente seco as cápsulas moles não se tomam quebradiças e retêm sua estabilidade mecânica.
Tabela 2 Flexibilidade dos polímeros em diferentes umidades ambientes (23°C) A elasticidade é retida mesmo na encapsulação de substâncias com alta higroscopicidade. Os polímeros são, portanto, particularmente adequados para encapsular substâncias sensíveis à água. A velocidade de dissolução dos polímeros de acordo com a presente invenção e cápsulas moles produzidas delas é extremamente alta e significativamente excede aquela da gelatina e álcool polivinílico. Além disso, os polímeros são solúveis em água fria. A gelatina e álcool polivinílico dissolvem-se somente em temperaturas mais elevadas. Uma vez que muitas drogas são destinadas a atuarem rapidamente após a ingestão, este comportamento de dissolução é uma clara vantagem em particular para este uso.
Tabela 3 Taxa de dissolução dos polímeros A velocidade de dissolução foi determinada em um aparelho de liberação (Pharmatest PTS) satisfazendo a USP 23 usando-se uma película com a espessura de 100 μηι presa em um quadro deslizante com uma abertura de 3,5 x 2,5 cm, a 50 rpm e 37°C. O tempo em que a peça de película dissolveu-se é indicada.
Ao contrário da gelatina, é também possível encapsular nas cascas de acordo com a presente invenção substâncias tendentes a interações, tais como, por exemplo, aldeídos ou cátions multiplamente carregados. Nenhuma reticulação ou diminuição da velocidade de dissolução é evidente.
As cápsulas moles da composição de acordo com a presente invenção podem ser revestidas extremamente bem utilizando-se soluções poliméricas ou suspensões poliméricas aquosas. Assim, um revestimento que é resistente ao fluido gástrico e adere fortemente à superfície e, além disso, é estável na armazenagem, pode ser aplicado por pulverização em Kollicoat MAE 30 DP (copolímero de ácido metacrílico tipo USP tipo C) em um revestidor de tambor horizontal.
Para obter resistência ao fluido gástrico é adicionalmente possível para a casca conter de 20 a 80%, preferivelmente 30 a 70% de um polímero resistente ao fluido gástrico. É possível adicionarem-se aos polímeros auxiliares aperfeiçoadores de estrutura, a fim de modificar as propriedades mecânicas, tais como flexibilidade e resistência. Estes auxiliares aperfeiçoadores de estrutura podem ser divididos em 2 grandes grupos. A) Polímeros com um peso molecular maior do que 50.000, preferivelmente maior do que 100.000 B) substâncias que conduzem à reticulação das cadeias poliméricas dos polímeros ou das substâncias mencionadas sob A), preferivelmente aldeídos, ácido bórico e seus sais, e, quando apropriado, substâncias que conduzem à reticulação das cadeias poliméricas dos auxiliares aperfeiçoadores de estrutura, preferivelmente íons de metal alcalino terroso, aminas, taninas e aldeídos e boratos.
Polímeros de elevado peso molecular, que podem ser empregados, são substâncias das seguintes classes: Poli-aminoácidos tais como gelatina, zeína, proteína de soja e seus derivados, polissacarídeos tais como amido, amido degradado, maltodextrinas, carboximetilamido, celulose, hidroxipropilmetilcelulose, hidroxipropilcelulose, hidroxietilcelulose, acetato de celulose, ftalato de acetato de celulose, ftalato de acetato de hidroxipropilcelulose, succinato de acetato de hidroxipropilcelulose, hemicelulose, galactomananos, pectinas, alginatos, carragenanos, xantano, gelano, dextrano, curdlano, pululano, quitina e seus derivados, polímeros sintéticos tais como ácido poliacrílico, ácido polimetacrílico, copolímeros de ésteres acrílicos e ésteres metacrílicos, álcoois polivinílicos, acetato de polivinila, polietileno glicóis, copolímeros em bloco de polioxietileno/polioxipropileno, polivinilpirrolidonas e seus derivados.
Estes polímeros de alto peso molecular formam uma rede com os polímeros e, assim, aumentam a resistências das cápsulas moles. A flexibilidade usualmente não é compromissada contanto que as concentrações usadas não sejam muito altas. Surpreendentemente, não somente polímeros solúveis em água como também insolúveis em água, tais como copolímeros de ésteres acrílicos e ésteres metacrílicos, são adequados para esta finalidade. As cápsulas ainda desintegram contanto que a concentração destes polímeros insolúveis em água permaneçam abaixo de 50%.
Substâncias que conduzem à reticulação das cadeias poliméricas dos polímeros ou dos polímeros adicionados de alto peso molecular atuam de uma maneira similar.
Além dos componentes mencionados, é possível para as cápsulas moles de acordo com a presente invenção conterem outros constituintes convencionais. Estes incluem cargas, agentes de liberação, auxiliares de fluxo, estabilizadores e corantes solúveis ou insolúveis em água, aromatizantes e adoçantes.
Exemplos de corantes são óxidos de ferro, dióxido de titânio, que são adicionados em uma quantidade de cerca de 0,001 a 10, preferivelmente de 0,5 a 3 % em peso, corantes de trifenilmetano, corantes azo, corantes de quinolina, corantes indigo, carotenóides, a fim de colorir as cápsulas, agentes opacificantes tais como dióxido de titânio ou talco, a fim de diminuir a transparência e proteger os corantes.
Os aromatizantes e adoçantes são particularmente importantes quando um odor ou gosto desagradável é para ser mascarado e a cápsula é mastigada.
Conservantes são usualmente desnecessários.
Exemplos de cargas são cargas inorgânicas tais como óxidos de magnésio, alumínio, silício, titânio ou carbonato de cálcio. A faixa de concentração preferida para as cargas é de cerca de 50 % em peso, particularmente preferível 2 a 30 % em peso, com base no peso total de todos os componentes.
Os lubrificantes são estearatos de alumínio, cálcio, magnésio e estanho e silicato de magnésio, silicones e similares. A faixa de concentração preferida é de cerca de 0,1 a 5 % em peso, particularmente preferível de cerca de 0,1 a 3 % em peso, com base no peso total de todos os componentes.
Exemplos de auxiliares de fluxo são sílicas de partículas finas ou partículas extremamente finas, modificadas quando apropriado. A faixa de concentração preferida é de 0,05 a 3 % em peso do peso total de todos os componentes. A incorporação dos ingredientes ativos dentro da casca representa um caso especial. Isto pode ser vantajoso para separar ingredientes ativos incompatíveis entre si. O ingrediente ativo com a menor dose deve então ser incorporado na casca. A casca dos materiais de embalagem de acordo com a presente invenção consiste de 10 a 100%, preferivelmente 10 a 98% de polímeros, quando apropriado 0 a 80%, preferivelmente 1 a 50% de auxiliares de aperfeiçoamento de estrutura e, quando apropriado, 0 a 30%, preferivelmente 0,1 a 30% de outros constituintes convencionais.
Os materiais de embalagem são produzidos por processos convencionais, por exemplo, o processo de matriz rotativa, o processo Accogel, o processo Norton, o processo de queda ou golpe ou pelo processo Colton-Upjohn. Estes processos são descritos em W. Fahrig e U. Hofer, Die Kapsel, Wissenschaftliche Verlagsgesellschaft mbH Stuttgarg, 1983. Método para preparar os polímeros: O composto contendo poliéter é introduzido dentro de um vaso de polimerização e aquecido a 80°C com agitação sob uma suave corrente de nitrogênio. O acetato de vinila e o outro monômero são introduzidos por dosagem com agitação durante o curso de 3 h. Simultaneamente, uma solução de 1,4 g de perpivalato de terc-butila em 30 g de metanol são adicionados, igualmente durante o curso de 3 h. A mistura é então agitada a 80°C por 2 h. Após esfriar, o polímero é dissolvido em 450 ml de metanol. Para a hidrólise, 50 ml de uma solução de hidróxido de sódio metanólico com concentração de 10% são adicionados a 30°C. Após cerca de 40 min, a reação é parada pela adição de 750 ml de ácido acético 1% concentrado. O metanol é removido por destilação.
Os valores K foram determinados em soluções de 1% de N-metilpirrolidona.
Tabela 4 1 PEG x: Polietileno glicol com peso molecular médio x 2 Lutrol F 68 suprido pela BASF Aktiengesellschaft (PPG: polipropileno glicol) 3 Pluriol A 2000 E suprido pela BASF Aktiengesellschaft 4 Lutensol AT 80 suprido pela BASF Aktiengesellschaft (álcool graxo Ci6-Cis + 80 EO) 5 Polipropileno glicol com peso molecular médio de 4000 6 Belsil DMC 6031TM fornecido por Wacker Chemie GmbH 7 Metacrilato de sódio/metacrilato de metilpolietileno glicol, relação molar de 4:1; metilpolietileno glicol com peso molecular de cerca de 1000 8 Preparado de 12,5% de polietilenoimina (peso molecular médio 1400) e 87,5% de óxido de etileno.
Exemplo 33: Reação com cloreto de 3-cloro-2-hidroxipropiltrimetilamônio 22 g de uma solução aquosa com concentração de 60% de cloreto de 3-cloro-2-hidroxipropiltrimetilamônio e 3,5 g de hidróxido de sódio são adicionadas a 400 g de uma solução com a concentração de 32,9% do Exemplo 3. A mistura é agitada a 60°C por 3 horas e em seguida 90°C por mais duas horas. Uma solução clara é obtida.
Exemplo 34: Reação com cloreto de 3-cloro-2-hidroxipropiltrimetilamônio 46 g de uma solução aquosa de concentração de 60% de cloreto de 3-cloro-2-hidroxipropiltrimetilamônio e 6 g de hidróxido de sódio são adicionados a 46 g de uma solução com a concentração de 15,3% do Exemplo 26. A mistura é agitada a 60°C por 3 horas e em seguida a 90°C por mais dois horas. Uma solução clara é obtida.
Exemplo 35: Subseqüente reticulação com bórax Uma solução aquosa com concentração de 5% de tetraborato dissódico (bórax) é adicionada a uma solução aquosa de concentração de 19,3% agitada do polímero do Exemplo 28 em temperatura ambiente durante 0 curso de meia hora. Um aumento de viscosidade é observado. 1 Fuso 4, 30 rpm 2 Fuso 4, 6 rpm Exemplo 36 1,0 kg do polímero de polietileno glicol 6000 / acetato de polivinila (15 : 85) hidrolisado foi dissolvido em 1,5 kg de água desmineralizada e a solução foi aquecida a 60 °C e estirada em uma película com a espessura de 300 pm e secada a 60 °C. Cápsulas moles enchidas com vitamina E (2 partes) e triglicerideos de comprimento de cadeia média (8 partes) foram produzidos desta película pelo processo de matriz rotativa. As cápsulas foram então secadas a 35 °C em um leito fluidizado. O tempo de dissolução do fluido gástrico simulado foi de 2 min 30 s. Durante a armazenagem a 11% u.r. as cápsulas retiveram suas propriedades de flexibilidade e desintegração.
Exemplo 37 0,66 kg de polímero de polietileno glicol 6000 / acetato de polivinila (15/85) hidrolisado, 0,04 kg de pectina e 0,16 kg de álcool polivinílico (Mowiol 4/88) foram dissolvidos com aquecimento em 1,58 kg de água desmineralizada. Uma suspensão de pigmentos foi preparada de 16 g de óxido de ferro vermelho (Sicovit vermelho 30, BASF Aktiengesellschaft) e 33 g de dióxido de titânio com 115 g de água desmineralizada e, após homogeneização em um moinho de disco de corundo, adicionada a solução polimérica com agitação. A suspensão foi estirada em uma película de 400 pm de espessura. Cápsulas moles, enchidas com ibuprofeno (3 partes) e trigliceretos de comprimento de cadeia médio (7 partes) foram produzidas desta película pelo processo de matriz rotativa. As cápsulas foram então secadas a 35 °C em um leito fluidizado. O tempo de dissolução das cápsulas no fluido gástrico simulado foi de 3 min 03 s. Durante a armazenagem a 11% u.r. por 3 meses, as cápsulas retiveram suas propriedades de flexibilidade e desintegração. Exemplo 38 0,6 kg de polímero de polietileno glicol 6000 / acetato de polivinila (15/85) hidrolisado, 0,5 kg de gelatina 200 Bloom e 10 g de 10% de pó seco de beta-caroteno (lucarotin 10% CWD) foram dissolvidos com aquecimento em 1,4 kg de água desmineralizada e 0,10 kg de glicerol. A solução foi estirada em uma película com a espessura de 400 pm. Cápsulas moles enchidas com ibuprofeno (3 partes) e trigliceretos com o comprimento de cadeia médio (7 partes) foram produzidos desta película pelo processo de matriz rotativa. As cápsulas foram então secadas a 35 °C em um leito fluidizado. O tempo de dissolução das cápsulas em fluido gástrico simulado foi de 4 min 30 s.
Exemplo 39 0,175 kg de copolímero de ácido metacrílico e acrilato de etila (Kollicoat MAE 100 P) foram dispersos em 1,625 kg de água e ajustados a pH 6,5 pela adição de solução hidróxido de sódio com concentração de 20% com agitação. Em seguida, 0,7 kg de polímero de metilpolietileno glicol 6000 / acetato de polivinila (15/85) hidrolisado foram dissolvidos com agitação. Esta solução foi estirada a uma película com espessura de 350 μιη. Cápsulas moles enchidas com verapamil HC1 (3 partes), Cremophor UR 40 (1 parte) e trigliceretos com comprimento de cadeia médio (6 partes) foram produzidas desta película pelo processo de matriz rotativa. As cápsulas foram então secadas a 35 °C em um leito fluidizado. O tempo de dissolução das cápsulas no fluido gástrico simulado foi de 3 min 45 s.
Exemplo 40 0,95 kg de polímero de polietileno glicol 6000 / acetato de polivinila (15/85) hidrolisado, 0,1 kg de hidroxipropilmetilcelulose (Pharmacoat 600), 0,05 kg de carregenano e 10 g de 10% de pó seco de beta-caroteno (Lucarotina 10% CWD) e 0,1 kg de polietileno glicol 6000 foram dissolvidos com aquecimento em 1,4 kg de água desmineralizada. A solução foi estirada a uma película de 350 pm de espessura. Cápsulas moles enchidas com teofilina (3 partes), polissorbato 80 (0,5 parte) e trigliceretos de comprimento de cadeia médio (6 partes) foram produzidas desta película pelo processo Accogel dimplando-se a película, injetando-se o enchimento e fechando-se com uma segunda película. As cápsulas foram então secadas a 35 °C em um leito fluidizado. O tempo de dissolução das cápsulas no fluido gástrico simulado foi de 2 min 55 s. Não era detectável quebradicidade mesmo na armazenagem a 11% de umidade ambiente.
Exemplo 41 1,0 kg de polímero de polietileno glicol 6000 / acetato de polivinila (15/85) hidrolisado foi dissolvido em 2,3 kg de água desmineralizada e 10 g de tetraboreto de sódio foram adicionados. A solução foi estirada em uma película com a espessura de 400 pm. Cápsulas moles enchidas com acetato de tocoferol (3 partes), polissorbato 80 (0,5 parte) e trigliceretos com comprimento de cadeia médio (6,5 partes) foram produzidas desta película pelo processo Accogel dimplando-se a película, injetando-se o enchimento e fechando-se com uma segunda película. As cápsulas foram então secadas a 35 °C em um leito fluidizado. O tempo de dissolução das cápsulas no fluido gástrico simulado foi de 4 min 35 s. Nenhuma quebradicidade foi detectável mesmo na armazenagem em umidade relativa de 11%.
Exemplo Comparativo Cápsulas moles não puderam ser produzidas com gelatina ou com álcool polivinílico ou hidroxipropil metilcelulose sem a adição de plastificante. As películas eram demasiado quebradiças e frágeis.

Claims (18)

1. Casca de cápsula mole, caracterizada pelo fato de que compreende (a) um polímero de enxerto consistindo de polietileno glicóis com um peso molecular médio de 1500 a 35000 e de grupos acetato de polivinila, em que o grau de hidrólise dos grupos de polivinil estér está na faixa de 80 a 100% e em que a quantidade de compostos polietileno glicol é de 5 a 60% em peso do polímero, b) quando apropriado, auxiliares de melhoria de estrutura e c) quando apropriado, outros constituintes convencionais.
2. Cápsula mole de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as relações de quantidades são: a) 10 a 98% em peso b) 2 a 90 % em peso c) 0 a 50 % em peso
3. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que as relações de quantidades são a) 50 a 97 % em peso b) 3 a 50 % em peso c) 0 a 20 % em peso
4. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que as relações de quantidades são a) 65 a 97 % em peso b) 3 a 35% em peso c) 0 a 20 % em peso
5. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que polímeros resultantes são subseqüentemente reticulados por uma reação análoga-polímero.
6. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que dialdeídos, dicetonas, ácidos dicarboxílicos, ácido bórico, sais de ácido bórico e sais de cátions multiplamente carregados são empregados para a subsequente reticulação.
7. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que os auxiliares de melhoria de estrutura (b) empregados são compostos das seguintes classes: a) polímeros com peso molecular de mais do que 50.000 b) substâncias conduzindo a reticulação das cadeias poliméricas dos polímeros, c) e, quando apropriado, substâncias que conduzem a reticulação das cadeias poliméricas dos auxiliares de melhoria de estrutura.
8. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que os auxiliares de melhoria de estrutura empregados são polímeros das seguintes classes de substâncias: poli-aminoácidos tais como gelatina, zeína, proteína de soja e seus derivados, polissacarídeos tais como amido, amido degradado, maltodextrinas, carboximetilamido, celulose, hidroxipropilmetilcelulose, hidroxipropilcelulose, hidroxietilcelulose, acetato de celulose, ftalato de acetato de celulose, ftalato de acetato de hidroxipropilcelulose, succinato de acetato de hidroxipropilcelulose, hemicelulose, galactomananos, pectinas, alginatos, carrageninas, xantano, gelano, dextrano, curdlano, pululano, quitina e seus derivados, polímeros sintéticos tais como ácido poliacrílico, ácido polimetacrílico, copolímeros de ésteres acrílicos e ésteres metacrílicos, álcoois polivinílicos, acetato de polivinila, polietileno glicóis, copolímeros em bloco de polixoetileno/polioxipropileno, polivinilpirrolidonas e seus derivados.
9. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que os outros constituintes convencionais da casca estão presentes como cargas, agentes de liberação, auxiliares de fluxo, corantes, pigmentos, opacificadores, aromatizantes, adoçantes, plastifícantes, conservantes e/ou ingredientes ativos.
10. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a casca consiste em 10 a 100 % em peso de polímeros de ésteres vinílicos do poliéter, quando apropriado, de 0 a 80% de auxiliares de melhoria de estrutura e, quando apropriado, de 0 a 30% de outros constituintes convencionais.
11. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que pode ser obtida por processos tais como o processo de matriz rotativa, processo Accogel, processo Norton, processo de queda ou golpe ou o processo Colton-Upjohn.
12. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que compreende um ou mais ingredientes farmacêuticos ativos, vitaminas, carotenóides, minerais, elementos traço, suplementos alimentícios, ingredientes ativos cosméticos, agentes de proteção de cultura, aditivos de banho, perfume, aromatizante, limpador ou detergente.
13. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que a casca compreende de 20 a 80% de um polímero resistente a fluido gástrico.
14. Cápsula mole de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que a resistência ao fluido gástrico é conseguida aplicando-se, após a produção, um revestimento resistente a fluido gástrico por processos de revestimento farmacêuticos convencionais.
15. Uso de uma cápsula mole como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de ser para aplicações farmacêuticas.
16. Uso de uma cápsula mole como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de ser para aplicações cosméticas, aplicações de proteção de culturas, para limpadores ou suplementos alimentícios.
17. Uso de polímeros que podem ser obtidos por polimerização de radical livre de a) pelo menos um éster de vinila de ácidos Ci-C24 carboxílicos, na presença de b) compostos contendo poliéter e c) quando apropriado, um ou mais monômeros copolimerizáveis e subseqüente hidrólise pelo menos parcial das funções éster dos monômeros originais a), caracterizado pelo fato de que é para produzir uma cápsula mole, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 14.
18. Uso de polímeros que podem ser obtidos por polimerização de radical livre de a) pelo menos um éster de vinila de ácidos C1-C24 carboxílicos, na presença de b) compostos contendo poliéter e c) quando apropriado, um ou mais monômeros copolimerizáveis e subseqüente hidrólise pelo menos parcial das funções éster dos monômeros originais a) em que os compostos contendo poliéter b) foram preparados por polimerização de monômeros contendo óxido de alquileno etilenicamente insaturado e, quando apropriado, outros monômeros copolimerizáveis, caracterizado pelo fato de que é para produzir uma cápsula mole como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 14.
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