BR9911795B1 - Formulação de xampu pediculicida para controle de pediculus humanus humanus, pediculus humanus capitas ou pthius pubis em um ser humano, formulação condicionadora pediculicida capilar, formulação de loção antipiolho e uso de uma espinosina ou sal da mesma” - Google Patents

Formulação de xampu pediculicida para controle de pediculus humanus humanus, pediculus humanus capitas ou pthius pubis em um ser humano, formulação condicionadora pediculicida capilar, formulação de loção antipiolho e uso de uma espinosina ou sal da mesma” Download PDF

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FORMULA- ÇÃO DE XAMPU PEDICULICIDA PARA CONTROLE DE PEDICULUS
HUMANUS HUMANUS, PEDICULUS HUMANUS CAPITAS OU PTHIUS PUBIS EM UM SER HUMANO, FORMULAÇÃO CONDICIONADORA PE- DICULICIDA CAPILAR, FORMULAÇÃO DE LOÇÃO ANTIPIOLHO E USO DE UMA ESPINOSINA OU SAL DA MESMA". A infestação do corpo humano por piolhos é um problema de saú- de e social cada vez mais prevalente em muitos países, inclusive nos Estados Unidos. Piolhos são insetos muito pequenos (cerca de 2-3 mm de comprimen- to). Eles depositam seus ovos ou sobre uma fibra de cabelo ou de tecido e se grudam à mesma firmemente com uma excreção semelhante a cemento. Os ovos geralmente eclodem em cerca de seis a dez dias, dependendo da tempe- ratura. As cascas vazias remanescentes após as ninfas emergirem dos ovos parecem grãos brancos de areia. Estas cascas são chamadas de lêndeas.
Os Anoplura, ou piolhos sugadones, são parasitas encontrados em quase todos os grupos de mamíferos. Das 15 famílias reconhecidas de Anoplura, duas famílias, PecScuSdae e Pthiridae, têm espécies encontradas em seres humanos. Pediculus huma- nus é a única espécie na família Pediculidae que infesta seres humanos. Inclui os piolhos da cabeça, PecSculus humanus capitis; e os piolhos do corpo ou das roupas, Pediculus humanus humanus, algumas vezes chamados de PecSculus corporis. Os piolhos-das- virilhas, Pthiruspubis, é uma espécie distinta e é o único membro da família Pthiridae que infesta seres humanos. Conforme usado neste relatório, o termo "piolhos ou piolho dos seres humanos" inclui um membro de Pediculus humanus ou Pthiruspubis.
Os piolhos humanos são disseminados por multidão e uso co- mum de roupas e pentes. Inicialmente, as infestações resultam no máximo em irritação, mas a irritação pode levar à infecção da área irritada. Existem no mínimo três doenças principais que são essencialmente transmitidas por piolhos: tifo epidêmico, febre-das-trincheiras e febre recorrente.
Embora as variedades de piolhos humanos estejam relaciona- das, cada uma delas tem características específicas com relação ao habitat e alimentação. Por exemplo, os piolhos da cabeça são ectoparasitas peque- nos de casca dura os quais grudam aos fios de cabelo enquanto se alimen- tam, cruzam e botam ovos. O piolho deve permanecer sobre a cabeça ou morrerá dentro de um curto período de tempo. Os piolhos da cabeça pro- liferam em um índice incrível. Um piolho está pronto para cruzar e reproduzir dentro de 10 horas após a eclosão. Sob condições ideais, um piolho fêmea pode produzir até 300 ovos em seu tempo de vida. Condições ideais inclu- em um suprimento de alimento adequado, temperaturas do ambiente a partir de cerca de 28°C a cerca de 32°C, e umidade relativa de cerca de 70% a cerca de 90%.
Também se sabe que habitats pouco higiênicos e limpos contri- buem significativamente para a disseminação dos piolhos. Deste modo, as infestações por piolhos são mais graves em áreas geográficas onde os ha- bitantes têm tanto instalações quanto práticas higiênicas abaixo do padrão.
No entanto, os piolhos podem ser um problema, mesmo quando as condi- ções são relativamente sanitárias. O exoesqueleto quitinoso duro dos piolhos serve como proteção contra elementos externos. As lêndeas dos piolhos (ou ovos) são igual- mente protegidas por uma bainha quitinosa circundando os ovos e grudadas ao fio de cabelo. Embora os piolhos possam ser afetados pelo uso de um inseticida, os ovos muitas vezes permanecem resistentes a ataque. Deste modo, o tratamento ótimo de uma infestação por piolhos inclui tanto um pe- diculicida, o qual mata os piolhos adultos, quanto um ovicida, o qual inter- rompe o desenvolvimento dos ovos.
Foram usados agentes biologicamente ativos por algum tempo em tentativas de controlar os piolhos. Por exemplo, lindane (gaminabenzeno hexacloreto), organofosfatos (malathion), piretrinas naturais, e compostos sintéticos conhecidos como piretróides (tais como permetrina) foram usados como pediculicidas em formulações para tratamento de piolhos. No entanto, estes agentes têm desvantagens. Por exemplo, lindane tem um baixo perfil de segurança, e os piolhos desenvolveram resistência ao mesmo. Piretrina natural requer tratamentos de seguimento frequentes porque provê somente ação residual de curta duração. Os piretróides sintéticos, embora mais efi- cazes contra piolhos do que os pediculicidas naturais, são freqüentemente mais tóxicos para o indivíduo que está sendo tratado.
Espinosinas (também conhecidas como fatores A83453) são in- seticidas agrícolas que mostraram atividade contra 1) lagarta do sul e outros insetos da ordem Lepidoptera, 2) afídeo do algodão e outros membros da ordem Homoptera, e 3) moscas de estábulo, moscas varejeiras e mosquitos, os quais são membros da ordem dos insetos Diptera. (Ver a Patente U.S. NQ 5.362.634, infra). Espinosina A tem um excelente perfil toxicológico e de se- gurança humano e animal.
Esta invenção se refere a formulações para controlar uma in- festação por piolhos em um ser humano compreendendo uma espinosina, ou um derivado ou sal da mesma fisiologicamente aceitável, e um veículo fisiologicamente aceitável, A invenção se refere adicionalmente a métodos para controlar uma infestação por piolhos em um ser humano compreen- dendo administrar por via tópica ao ser humano uma quantidade de uma espinosina, ou um derivado/sal da mesma fisiologicamente aceitável, que controla os piolhos. As formulações e os métodos desta invenção são mais seguras e mais eficazes do que os atualmente disponíveis. Uma vantagem particular das formulações é sua eficácia contra espécies de piolhos que se tornaram resistentes aos produtos usados atualmente. Formulações e méto- dos preferenciais desta invenção são formulações para tratamento do ca- belo, tais como xampus, loções e condicionadores, e métodos para usar estas formulações de tratamento de cabelo para controlar uma infestação por piolhos em um ser humano.
Formulações pediculicidas/ovicidas (antipiolhos) especialmente úteis desta invenção são formulações para tratamento dos cabelos. Formu- lações para tratamento dos cabelos especialmente úteis são xampus.
Em outro aspecto esta invenção provê o uso de uma espinosina, ou um derivado ou sal da mesma fisiologicamente aceitável, ou uma formu- lação contendo ou uma espinosina ou derivado ou sal da mesma, para a fabricação de um medicamento para controlar piolhos em um ser humano. O termo "controlar uma infestação por piolhos" se refere a tratar uma infestação ativa por piolhos ou evitar uma infestação em um ser huma- no que tenha probabilidade de ser exposto a uma infestação por piolhos.
Espinosinas são produtos naturais da fermentação São macro- lídeos produzidos por cultivo de Saccharopolyspora spinosa. A fermentação produz multifatores, inclusive espinosina A e espinosina D (também deno- minados A83543A e A83543D). Espinosina A e espinosina D são as duas espinosinas que são mais ativas como inseticidas. Um produto que consiste essencialmente destas duas espinosinas (aproximadamente 85% de A e 15% de D) está disponível comercialmente na Dow Agrosciences sob o nome spinosad. O nome "spinosad" vem de uma contração das espinosinas "A" e "D".
Cada espinosina tem uma cadeia macrocíclica de 12 membros que é parte de um sistema de cadeia tetracíclica incomum ao qual dois açú- cares diferentes estão ligados, o amino-açúcar forosamina e o açúcar neutro 2N, 3N, 4N-tri-0-metilramnose. Esta estrutura única põe as espinosinas se- paradas dos outros compostos macrocíclicos. A espinosina A (A83543A) foi a primeira espinosina isolada e identificada a partir do caldo da fermentação de Saccharapolyspora spinosa. O exame subseqüente do caldo da fermentação revelou que a cepa de ori- gem de S. spinosa produziu uma série de espinosinas que foram marcadas A a J (A83543A a J). Comparadas à espinosina A, as espinosinas B-J são caracterizadas por diferenças nos padrões de substituição no grupo amino da forosamina, em sítios selecionados no sistema de cadeia tetracíclica e em 2N, 3N, 4N-tri-0-metilramnose. As cepas de S. spinosa atualmente em uso produzem uma mistura de espinosinas das quais os componentes es- senciais são espinosina A (~ 85%) e espinosina D (~ 15%). Foram identifi- cadas espinosinas adicionais, com letras de K a W, a partir de cepas mu- tantes de S. spinosa. O termo "espinosina ou um derivado da mesma" conforme usa- do neste relatório se refere a um fator espinosina individual (A, B, C, D, E, F, G, H, J, K, L, Μ, N, 0, P, Q, R, S, T, U, V, W ou Y), um derivado N-demetil de um fator espinosina individual, ou uma combinação dos mesmos. Por conveniência, o termo "componente espinosina" também será usado neste relatório para indicar uma espinosina individual, ou um derivado ou sal da mesma fisiologicamente aceitável, ou uma combinação dos mesmos.
Boeck et al. descreveu espinosinas A-H e J (as quais foram de- nominadas A83543 fatores A, B, C, D, E, F, G, H e J), e sais das mesmas, nas Patentes U.S. NQs 5.362.634 (emitida em 8 de novembro de 1994); 5.496.932 (emitida em 5 de março de 1996); e 5.571.901 (emitida em 5 de novembro de 1996). Mynderse et al. descreveu espinosinas L-N (as quais foram denominadas A83543 fatores L, M e N), seus derivados N-demetila, e sais das mesmas, na Patente U.S. N9 5.202.242 (emitida em 13 de abril de 1993); e Turner et al. descreveu espinosinas Q-T (as quais foram denomi- nadas A83543 fatores Q, R, S e T), seus derivados N-demetila, e sais das mesmas, nas Patentes U.S. N9s 5.591.606 (emitida em 7 de janeiro de 1997) e 5.631.155 (emitida em 29 de maio de 1997). Estas patentes são incorporadas a este relatório por meio de referência. As espinosinas K, O, P, U, V, W e Y são descritas, por exemplo, por Carl V. DeAmicis, James E.
Dripps, Chris J. Hatton e Laura I. Karr em American Chemical Society's Symposium Series: Phytochemicals for Pest Control, Capítulo 11, "Physical and Biological Properties of Spinosyns: Novel Macrolide Pest-Control Agents from Fermentation", páginas 146-154 (1997).
As espinosinas podem reagir para formar sais. Sais que são fi- siologicamente aceitáveis também são úteis nas formulações e métodos desta invenção. Os sais são preparados usando procedimentos padrões para preparação de sal. Por exemplo, espinosina A pode ser neutralizada com um ácido apropriado para formar um sal de adição de ácido. Os sais de adição de ácido de espinosinas são particularmente úteis. Sais de adição de ácido típicos adequados incluem sais formados por meio de reação com quer um ácido orgânico ou inorgânico tal como, por exemplo, sulfúrico, clo- rídrico, fosfórico, acético, succínico, cítrico, láctico, maléico, fumárico, cóli- co, pamóico, múcico, glutâmico, canfórico, glutárico, glicólico, ftálico, tartári- co, fórmico, láurico, esteárico, salicílico, metanossulfônico, benzenossul- fônico, sórbico, pícrico, benzóico, cinâmico e ácidos semelhantes.
Além do componente espinosina, as formulações desta inven- ção podem incluir adicionalmente um ou mais compostos diferentes que te- nham atividade contra piolhos tais como, por exemplo, piretróides sintéticos, piretrinas naturais, e lindane. Todas as proporções, percentagens, e partes discutidas neste relatório são "em peso" a menos que especificado de outro modo.
As formulações antipiolhos desta invenção podem ser formula- das em uma série de modos. Formulações particularmente úteis são xam- pus, condicionadores, e loções. Estas formulações também podem compre- ender opcionalmente um ou mais dos seguintes: a) um tensoativo; b) a partir de cerca de 1% a cerca de 10% de um material de silicone não volátil; e/ou c) a partir de cerca de 0,5% a cerca de 5% de um agente de suspensão.
As formulações de xampu desta invenção compreendem uma espinosina, ou um derivado ou sal da mesma fisiologicamente aceitável, junto com água, um tensoativo, e uma amida e podem compreender opcio- nalmente outro agente antipiolhos, um composto de silicone, um agente de suspensão e outros componentes cosmeticamente aceitáveis. O cabelo humano se toma sujo devido ao contato com a at- mosfera circundante e a formação de sebo secretado pelo cabelo. Quando o cabelo está sujo, tem uma sensação de sujeira e um aspecto desagradável.
As formulações de xampu desta invenção tanto limpam o cabelo quanto controlam a infestação por piolhos de modo eficaz.
Quando usado em uma formulação de xampu, o componente espinosina está presente em um nível a partir de cerca de 0,1% a cerca de 30%, preferencialmente a partir de cerca de 1% a cerca de 10%.
Os tensoativos adequados para uso nestas formulações podem ser quaisquer de uma ampla variedade de tensoativos sintéticos aniônicos, anfotéricos, zwiteriônicos e não-iônicos. Os tensoativos estão presentes geralmente em formulações de xampu em um nível a partir de cerca de 5% a cerca de 30%, preferencialmente a partir de cerca de 15% a cerca de 25%.
Exemplos de tensoativos aniônicos sintéticos são os sais de metal de álcali de produtos da reação sulfúrica orgânica tendo um radical alquila contendo de 8-22 átomos de carbono e um radical éster de ácido sulfônico ou ácido sulfúrico (incluído no termo alquila está a porção alquila de radicais acila superiores). São preferenciais sódio, amônio, potássio ou trietanolamina alquil sulfatos, especialmente os obtidos pela sulfatação dos álcoois superiores (átomos de carbono C8-Ci8); sulfatos e sulfonatos de mo- noglicerídeo de ácido graxo de óleo de coco de sódio; sais de sódio ou po- tássio de ésteres de ácido sulfúrico do produto da reação de 1 mol de um álcool graxo superior (por exemplo, álcoois de óleo de sebo ou coco) e 1 a 12 moles de óxido de etileno; sais de sódio ou potássio de alquil fenol etile- no óxido éter sulfato com 1 a 10 unidades de óxido de etileno por molécula e nos quais o radical alquila contém de 8 a 12 átomos de carbono; sódio alquil gliceril éter sulfonatos; Os produtos da reação de ácidos graxos tendo de 10 a 22 átomos de carbono esterificados com ácido isetiônico e neutrali- zados com hidróxido de sódio; e sais hidrossolúveis de produtos da con- densação de ácidos graxos com sarcosina.
Exemplos de tensoativos zwiteriônicos são derivados de com- postos alifáticos de amônio quaternário, fosfônio, e sulfônio, nos quais os radicais alifáticos podem ser retos ou ramificados, e em que um dos substi- tuintes alifáticos contém a partir de cerca de 8 a 18 átomos de carbono e um contém um grupo aniônico de solubilização em água, por exemplo, carbóxi, sulfonato, sulfato, fosfato, ou fosfonato. Uma fórmula geral para estes com- postos é: em que R2 contém um radical alquila, alquenila, ou hidroxialquila a partir de cerca de 8 a cerca de 18 átomos de carbono, de 0 a cerca de 10 porções óxido de etileno e de 0 a 1 porções gliceril; Y é um átomo de nitrogênio, fósforo, ou enxofre; R3 é um grupo alquila ou monoidroxialquila contendo 1 a cerca de 3 átomos de carbono; x é 1 quando Y é enxofre e 2 quando Y é nitrogênio ou fósforo; R4 é alquileno ou hidroxialquileno a partir de 1 a cerca de 4 átomos de carbono, e Z é um radical carboxilato, sulfonato, sulfato, fosfonato, ou fosfato.
Exemplos incluem: 4- [N,N-di(2-hidroxietil)-N-octadecilamônio]-butano-1-carboxilato; 5- [S-3-hidroxipropil-S-hexadecilsulfônio]-3-hidróxi-pentano-1- sulfato; 3-[P,P-dietil-P-3,6,9-trioxatetradexocilfosfônio]-2-hidroxipropano- 1-fosfato; 3-[N,N-dipropil-N-3-dodecóxi-2-hidroxipropilamônio]-propano-1- fosfato; 3-(N,N-dimetil-N-hexadecilamônio)propano-1-sulfonato; 3-(N,N-dimetil-N-hexadecilamônio)-2-hidróxi-propano-1-sulfo- nato; N,N-di(2-hidroxietil)-N-(2-hidroxidodecil)amônio]-butano-1-car- boxilato; 3-[S-etil-S-(3-dodecóxi-2-hidroxipropil)sulfônio]-propano-1-fos- fato; 3-[P,P-dimetil-P-dodecilfosfônio]-propano-1 -fosfonato; e 5-(N,N-di(3-hidroxipropil)-N-hexadecilamônio)-2-hidroxipentano- 1-sulfato.
Outros tensoativo zwiteriônicos, tais como betaínas, também são úteis nas formulações desta invenção. Exemplos de betaínas incluem as betaínas de alquila superior, tais como coco dimetil carboximetil betaína, lauril dimetil carboximetil betaína, lauril dimetil alfa-carboxietil betaína, cetil dimetil carboximetil betaína, lauril bis-(2-hidroxietil) carboximetil betaína, estearil bis-(2-hidroxipropil) carboximetil betaína, oleil dimetil gama-carboxi- propil betaína e lauril bis-(2-hidroxipropil) alfa-carboxietil betaína. As sulfo- betaínas podem ser representadas por coco dimetil sulfopropil betaína, es- tearil dimetil sulfopropil betaína, lauril dimetil sulfoetil betaína, lauril bis-(2- hidroxietil) sulfopropil betaína, e semelhantes. Amido betaínas e amido sul- fobetaínas, em que um radical RCONH(CH2)3 está ligado ao átomo de nitro- gênio da betaína, também são úteis nas formulações desta invenção.
Exemplos de tensoativos anfotéricos que podem ser usados nas formulações desta invenção são aqueles os quais são derivados de aminas alifáticas secundárias ou terciárias nas quais o radical alifático é reto ou ra- mificado e em que um dos substituintes alifáticos contém a partir de cerca de 8 a cerca de 18 átomos de carbono e um contém um grupo de solubiliza- ção em água aniônico, por exemplo, carbóxi, sulfonato, sulfato, fosfato, ou fosfonato. Exemplos de tensoativos anfotéricos são sódio 3-dodecilamino- propionato, sódio 3-dodecilaminopropano sulfonato, N-alquiltaurinas tal como a preparada reagindo N-dodecilamina com isetionato de sódio (ver a Patente U.S. Ns 2.658.072, Exemplo 3), ácidos aspárticos de alquil N- superior (ver a Patente U.S. H- 2.438.091), e produtos vendidos sob o nome comercial "Miranol" e descritos na Patente U.S. N9 2.528.378.
Tensoativos não-iônicos, os quais são usados preferencial- mente em combinação com um tensoativo aniônico, anfotérico ou zwiteriôni- co, são compostos produzidos por meio da condensação de grupos óxido de alquileno (de natureza hidrofílica) com um composto hidrofóbico orgânico, o qual pode ser alifático ou alquil aromático na natureza. Exemplos de tenso- ativos não-iônicos incluem: 1) Condensados de óxido de polietileno de alquil fenóis, por exemplo, os produtos da condensação de alquil fenóis tendo um grupo al- quila contendo a partir de cerca de 6 a 12 átomos de carbono ou em uma configuração de cadeia reta ou ramificada, com óxido de etileno, o óxido de etileno estando presente em quantidades iguais a 10 a 60 moles de óxido de etileno por mol de alquil fenol. O substituinte alquila nestes compostos pode ser derivado de propileno polimerizado, diisobutileno, octano, ou no- nano, por exemplo. 2) Condensados de óxido de etileno com um produto da reação de óxido de propileno e produtos de etileno diamina os quais podem ser va- riados na formulação dependendo do equilíbrio desejado entre os elementos hidrofóbicos e hidrofílicos. Por exemplo, são satisfatórios compostos con- tendo a partir de cerca de 40% a cerca de 80% polioxietileno em peso e tendo um peso molecular a partir de cerca de 5.000 a cerca de 11.000 re- sultantes da reação de grupos óxido de etileno com uma base hidrofóbica compreendendo o produto da reação de etileno diamina e exoesso de óxido de propileno, e tendo um peso molecular da ordem de 2.500 a 3.000. 3) O produto da condensação de álcoois alifáticos tendo de 8 a 18 átomos de carbono, ou em configuração de cadeia reta ou ramificada, com óxido de etileno, por exemplo, um condensado de óxido de etileno de álcool de coco tendo de 10 a 30 moles de óxido de etileno por mol de álcool de coco, a fração de álcool de coco tendo de 10 a 14 átomos de carbono. 4) Óxidos de amina terciária de cadeia longa correspondentes à seguinte fórmula geral: em que contém um radical alquila, alquenila, ou mono-hidróxi alquila a partir de cerca de 8 a cerca de 18 átomos de carbono, de 0 a cerca de 10 porções óxido de etileno, e de 0 a 1 porção glicerila, e R2 e R3 contêm de 1 a cerca de 3 átomos de carbono e de 0 a cerca de 1 grupo hidróxi, por exemplo, radicais metila, etila, propila, hidroxietila, ou hidroxipropila. A seta na fórmula representa uma ligação semipolar. Exemplos de óxidos de amina adequados para uso nestas formulações incluem óxido de dimetildodecila- mina, óxido de oleildi (2-hidroxietil) amina, óxido de dimetiloctilamina, óxido de dimetil-decilamina, óxido de dimetil-tetradecilamina, óxido de 3,6,9-trioxa- heptadecildietilamina, óxido de di(2-hidroxietil)-tetradecilamina, óxido de 2- dodecoxietildimetilamina, óxido de 3-dodecóxi-2-hidroxipropildi(3-hidroxipro- pil) amina, e óxido de dimetilexadecilamina. 5) Óxidos de fosfina terciária de cadeia longa da seguinte fór- mula geral: em que R contém um radical alquila, alquenila ou mono-hidróxi alquila a partir de cerca de 8 a 18 átomos de carbono, de 0 a cerca de 10 porções óxido de etileno e de 0 a 1 porção glicerila, e R' e R" são cada um grupos alquila ou mono-hidroxialquila contendo de 1 a 3 átomos de carbono. A seta na fórmula representa uma ligação semipolar.
Exemplos de óxidos de fosfina adequados incluem: óxido de do- decildimetil-fosfina, óxido de tetradecildimetilfosfina, óxido de tetradecilme- tiletilfosfina, óxido de 3,6,9-trioxaoctadecildimetilfosfina, óxido de cetildime- tilfosfina, óxido de 3-dodecóxi-2-hidroxipropildi(2-hidroxietil) fosfina, óxido de estearildimetilfosfina, óxido de cetiletilpropilfosfina, óxido de oleildie- tilfosfina, óxido de dodecildietilfosfina, óxido de tetradecildietilfosfina, óxido de dodecildipropilfosfina, óxido de dodecildi(hidroximetil)fosfina, óxido de dodecildi(2-hidroxietil)fosfina, óxido de tetradecilmetil-2-hidroxipropilfosfina, óxido de oleildimetilfosfina, óxido de 2-hidroxidodecildimetilfosfina. 6) Dialquil sulfóxidos de cadeia longa contendo um radical al- quila ou hidroxialquila de cadeia curta de 1 a 3 átomos de carbono (geral- mente metil) e uma cadeia hidrofóbico longa a qual contém radicais alquila, alquenila, hidroxialquila, ou ceto alquila contendo a partir de cerca de 8 a cerca de 20 átomos de carbono, de 0 a cerca de 10 porções óxido de etileno e de 0 a 1 porção gliceril. Exemplos incluem: octadecil metil sulfóxido, 2- cetotridecil metil sulfóxido, 3,6,9-trioxaoctadecil 2-hidroxietil sulfóxido, dode- cil metil sulfóxido, oleil 3-hidroxipropil sulfóxido, tetradecil metil sulfóxido, 3- metoxitridecil metil sulfóxido, 3-hidroxitridecil metil sulfóxido, e 3-hidróxi-4- dodecoxibutil metil sulfóxido.
Muitos tensoativos não sabões adicionais são descritos em McCutcheorís Detergents and Emulsifíers, 1998 Annual, publicado pela M. C. Publishing Company, Inc.; McCutcheon Division, 175 Rock Rd., Glen Rock, NJ, 07425, E.U.A.
Tensoativos aniônicos, particularmente os sulfatos de alquila, os sulfatos de alquil etoxilados e misturas dos mesmos, bem como as amido betaínas, são preferenciais para uso nas formulações de xampu desta in- venção.
Amidas reforçam a espumação das formulações emulsificando os componentes do xampu e o componente ou componentes ativos. As ami- das usadas nas presentes formulações podem ser quaisquer das alcanola- midas de ácidos graxos conhecidos para uso em xampus. Estas são geral- mente mono- e dietanolamidas de ácidos graxos tendo a partir de cerca de 8 a cerca de 14 átomos de carbono. Outras amidas adequadas são aquelas tendo múltiplos grupos etóxi tais como PEG-3 lauramida.
Nas formulações de xampu, a amida está presente geralmente em um nível de cerca de 1% a cerca de 7% preferencialmente a partir de cerca de 2% a cerca de 5%, da formulação. Amidas preferenciais são mo- noetanolamida de coco, dietanolamida de coco, e misturas das mesmas.
As formulações de xampu desta invenção também contêm água. A água está presente tipicamente nos xampus em níveis a partir de cerca de 50% a cerca de 80%, preferencialmente a partir de cerca de 60% a cerca de 75%. Após adicionar água, a viscosidade relativa da formulação está geral- mente dentro do alcance a partir de cerca de 4.000 centipoise (cp) a cerca de 25.000 cp, preferencialmente a partir de cerca de 4.000 cp a cerca de 12.000 cp, mais preferencialmente a partir de cerca de 4.000 cp a cerca de 5.500 cp, medida a 1 RPM a 26,7° durante 3 minutos usando um viscosíme- tro Wells-Brookfield Modelo DV-CP-2 DVII, Modelo Cone CP-41. Podem ser incluídos modificadores da viscosidade e hidrótropos para trazer a viscosi- dade da formulação para estes alcances.
As formulações de xampu também podem incluir um ou mais componentes opcionais tais como compostos de silicone, agentes de sus- pensão e componentes que tornem a formulação mais cosmeticamente aceitável.
Os compostos de silicone condicionam o cabelo e facilitam a remoção dos piolhos mortos, seus ovos e lêndeas. Materiais de silicone não volátil são usados em níveis a partir de cerca de 1% a cerca de 10% das formulações. Exemplos de compostos de silicone úteis são revelados na Patente U.S. N9 5.292.504, Cardin et al., emitida em 8 de março de 1994, incorporada a este relatório por meio de referência. São preferenciais compostos contendo silicone não volátil e são usados em níveis a partir de cerca de 0,1% a cerca de 10%, preferencial- mente a partir de cerca de 0,25% a cerca de 3%, em peso da formulação.
Exemplos de silicones não voláteis são polialquil siloxanos, poli alquilaril siloxanos, copolímeros de poliéter siloxano e misturas dos mesmos.
Polialquil siloxanos úteis incluem, por exemplo, polidimetil silo- xanos (PDMS) com viscosidades variando a partir de cerca de 5 a 15.000. 000 cp a 25°. Estes siloxanos estão disponíveis, por exemplo, na General Electric Company como a série Viscasil e na Dow Corning como a série Dow Corning 200. A viscosidade pode ser medida por meio de um vis- cosímetro capilar de vidro conforme determinado no Método de Teste da Dow Corning Corporate CTM0004,20 de julho de 1970.
Polialquilaril siloxanos úteis incluem polimetilfenil siloxanos ten- do viscosidades a partir de cerca de 5 a cerca de 15.000.000 cp a 25°. Es- tes siloxanos estão disponíveis, por exemplo, na General Electric Company como fluido de metil fenila SF 1075 ou na Dow Corning como Fluido de Ca- tegoria Cosmética 556 (556 Cosmetic Grade Fluid).
Copolímeros de poliéter siloxano úteis incluem polidimetilsiloxa- nos modificados com oxido de polipropileno (disponíveis, por exemplo, na Dow Corning como DC-1248), óxido de etileno ou misturas de oxido de eti- leno e óxido de propileno. Os insolúveis em água são mais úteis.
Os siloxanos têm a capacidade de condicionar o cabelo devido a sua capacidade para lubrificar o cabelo, provendo vantagens de escova- ção a úmido e a seco. Siloxanos viscosos, de peso molecular superior pro- vêm as melhores vantagens de condicionamento e são, portanto, preferen- ciais. Fluidos e gomas dos polímeros de siloxano são mais desejáveis. Go- mas de polímero de siloxano são rígidas em oposição a um líquido ou fluido, com altos pesos moleculares de massa a partir de cerca de 200.000 a cerca de 1.000.000 como viscosidades a partir de cerca de 100.000 cp a cerca de 150.000. 000 cp a 25°C. Tais gomas são discutidas na Patente U.S. N9 5.292.504 (supra).
Podem ser incluídos agentes de suspensão para melhorar a estabilidade de longo termo. Agentes de suspensão úteis incluem materiais cristalinos anfifílicos graxos tendo estruturas semelhantes a agulhas ou pla- quetas, materiais poliméricos, argilas, óxidos de metal defumados, e mistu- ras dos mesmos. Estes agentes são conhecidos na técnica (ver a Patente U.S. N9 5.292.504).
Materiais anfifílicos cristalinos adequados são aqueles que têm estruturas do tipo de agulhas ou plaquetas. Tais compostos incluem deriva- dos acila (C16-C22) de cadeia longa, tais como ésteres de etileno glicol de ácidos graxos (por exemplo, diesterato de etileno glicol); alcanol amidas de cadeia longa (C16-C22) de ácidos graxos, tais como estearamida MEA, estea- ril estearato, e diestearil ditiopropionato; e misturas das mesmas.
Materiais poliméricos que são úteis como agentes de suspensão incluem ácidos poliacíclicos reticulados (tal como a série Carbopol, disponí- vel na B. F. Goodrich Chemical Company), goma guar e seus derivados, goma xantano, copolímeros reticulados de anidridos de etileno/maléico, e misturas das mesmas.
Argilas e óxidos de metal defumados também são agentes de suspensão eficazes. Exemplos incluem silicatos de magnésio alumínio (tal como a série Veegum, disponível na R. T. Vanderbilt Company, Inc.), sili- catos de sódio alumínio (tal como a série Laponite, disponível na Laponite United States), sílica defumada, alumina defumada, titânia defumada e misturas das mesmas.
Nas formulações de xampu desta invenção os agentes de sus- pensão estão presentes geralmente em quantidades a partir de cerca de 0,5% a cerca de 5%, preferencialmente de 0,5% a cerca de 3%. Os deriva- dos acila de cadeia longa tais como ésteres de etileno glicol de ácidos gra- xos são preferenciais. Mais preferencial é distearato de etileno glicol.
Outros componentes opcionais que podem melhorar a aceitabi- lidade cosmética das formulações aceitáveis que são conhecidas na técnica e incluem, por exemplo, conservantes, tais como metil parabeno, propil pa- rabeno, metilisotiazolinona e imidazolidinil uréia; espessantes e modificado- res da viscosidade, tais como óxidos de amina, polímeros em bloco de óxido de etileno e óxido de propileno (tais como Pluronic F88 oferecido pela BASF
Wyandotte), álcoois graxos (tais como álcool cetearílico), cloreto de sódio, cloreto de amônio, sulfato de sódio, álcool polivinílico, propileno glicol, e álcool etílico; hidrótropos, tais como xileno sulfonato; agentes de ajuste do pH, tais como ácido cítrico, ácido succínico, ácido fosfórico, hidróxido de sódio, e carbonato de sódio; perfumes, corantes, compostos de amônio quaternário, tais como Polyquaternium 41, agentes de sequestração,· tais como di-sódio etilenodiamina tetraacetato; e agentes perolizantes, tais como éster de ácido diesteárico de etileno glicol, diésteres de ácido esteárico e ácido palmítico de polietileno glicol, e monoetanolaminda de ácido esteári- co. Geralmente, estes componentes opcionais são usados individualmente em um nível a partir de cerca de 0,1% a cerca de 10% das formulação.
As formulações de xampu desta invenção são usadas em um modo convencional para limpar o cabelo. A partir de cerca de 10 g a cerca de 30 g de uma formulação é aplicada no cabelo úmido e esfregada tanto no cabelo quanto no couro cabeludo. A formulação é deixada sobre o ca- belo e o couro cabeludo durante aproximadamente 6-10 minutos e em se- guida é removida enxaguando. Este processo é repetido até o cabelo estar limpo.
Um xampu pediculicida útil desta invenção compreende: (a) a partir de cerca de 0,1% a cerca de 10% de uma espinosi- na, ou um derivado ou sal da mesma fisiologicamente aceitável; (b) a partir de cerca de 5% a cerca de 30% de um tensoativo sintético; (c) a partir de cerca de 1% a cerca de 7% de uma amida; e (d) água.
As formulações para condicionador de cabelo desta invenção compreendem um componente de espinosina e um condicionador e podem compreender opcionalmente outro agente antipiolhos, tal como permetrina ou lindane. Estas formulações de condicionador também podem ser usadas de modo eficaz para tratar uma infestação por piolhos.
Condicionadores de cabelo são produtos que melhoram o as- pecto, sensação e maneabilidade do cabelo. Os condicionadores são parti- cularmente importantes quando o cabelo foi danificado por tratamentos tais como ondulação permanente, tintura, penteado, e descoloração, ou por condições atmosféricas, tal como luz do sol, que provoca oxidação foto- catalisada. Estes fatores podem fazer com que o cabelo tenha uma textura feia, tornar o cabelo difícil de tratar e pentear, quer úmido ou seco.
Quando usado em uma formulação de condicionador de cabelo, o componente de espinosina está presente em um nível a partir de cerca de 0,1% a cerca de 30%, preferencialmente a partir de cerca de 1% a cerca de 10%.
Os produtos para condicionamento são de conhecimento geral e incluem produtos "do tipo de enxágue", os quais são enxaguados logo após serem aplicados ao cabelo limpo, e "condicionadores profundos" os quais permanecem sobre o cabelo durante períodos de tempo prolongados.
Um grupo de condicionadores úteis nas formulações de condici- onadores de cabelo desta invenção são compostos de amônio quaternário de cadeia longa combinados com materiais lipídicos, tais como álcoois gra- xos (ver a Patente U.S. N9 3.155.591, Hilfer, emitida em 3 de novembro de 1964, e a Patente U.S. N9 4.269.824, Villamarin, et al., emitida em 26 de maio de 1981). Outro grupo de condicionadores são lipídeos e compostos amônio quaternário. Estes condicionadores são usados para formar produ- tos condicionadores do tipo de gel tendo boas características cosméticas e reológicas no uso. Estes tipos de formulações do tipo de gel estão descritos de modo geral nos seguintes documentos: Barry, "The Self Bodying Action of the Mixed Emulsifer Sodium Docecyl Sulfate/Cetyl Alcohol", J. of Colloid and Interface Science, 28, 82-91 (1968); Barry et al., "The Self-Bodying Ac- tion of Alkyltrimethylammonium Bromides/Cetostearyl Alcohol Mixed Emulsi- fiers; Influence of Quarternary Chain Length", J, of Colloid and Interface Sci- ence, 35, 689-708 (1971); e Barry et al., "Rheology of Systems Containing Cetomacrogo/1000 - (cetostearil alcohol), Ί. Self-Bodying Action", J. of Co- lloid and Interface Science, 38,616-625 (1972).
Os materiais lipídicos usados nestes condicionadores estão presentes em um nível a partir de cerca de 0,5% a cerca de 3%. Estes lipí- deos são essencialmente insolúveis em água, e contêm porções hidrofóbi- cos e hidrofílicas. Incluem materiais graxos naturais e derivados sintetica- mente selecionados entre ácidos, derivados ácidos, álcoois, ésteres, éteres, cetonas, amidas, e misturas dos mesmos, tendo comprimentos da cadeia alquila a partir de cerca de 12 a cerca de 22 átomos de carbono, preferenci- almente de 16 a 18 átomos de carbono de comprimento. São preferenciais álcoois graxos e ésteres graxos. São conhecidos álcoois graxos úteis (ver, por exemplo, a Pa- tente U.S. N9 3.155.591, supra; a Patente U.S. N9 4.165.369 (Watanabe et al., emitida em 26 de maio de 1981); a Especificação de Patente Britânica 1.532.585, publicada em 15 de novembro de 1978; Fukushima et al., "The Effect of Cetostearyl Alcohol in Cosmetic Emulsions", Cosmetics & Toiletries, 98, 89-102 (1983); e Hunting, Encyclopedia of Conditioning Rinse Ingredi- ents, a 204 (1987). Álcoois graxos são álcoois C12-C16 selecionados entre álcool cetearílico, álcool cetílico, álcool isoestearílico, álcool de lanolina, álcool laurílico, álcool oleílico, álcool estearílico, e misturas dos mesmos. São preferenciais álcool cetílico, álcool estearílico, e misturas dos mesmos.
Um álcool graxo particularmente preferencial consiste de uma mistura de álcool cetílico e álcool estearílico contendo a partir de cerca de 55% a cerca de 65% (em peso da mistura) de álcool cetílico.
Também são conhecidos ésteres graxos úteis (ver Kaufman, et al., Patente U.S. N9 3.341.465, emitida em 12 de setembro de 1967). Éste- res graxos são ácidos graxos nos quais o hidrogênio ativo foi substituído pelo grupo alquila de um álcool monoídrico. Os álcoois monoídricos são ál- coois graxos conforme descrito, supra. Os ésteres graxos úteis nestas for- mulações de condicionador incluem cetil lactato, cetil octanoato, cetil pal- mitato, cetil estearato, gliceril monoestearato, gliceril laurato, gliceril miris- tato, gliceril oleato, gliceril estearato, gliceril monoacetato, e misturas das mesmas. Cetil palmitato e glicerol monoestearato, ou misturas dos mesmos, são preferenciais.
Podem ser usados tensoativos catiônicos nestas formulações de condicionamento, ou unicamente ou em combinação, geralmente em um nível a partir de cerca de 0,1% a cerca de 5% da formulação final. Estes tensoativos contêm porções hidrofílicas amino ou amônio quaternário que são carregadas positivamente quando dissolvidas nas formulações aquosas desta invenção. Estes tensoativos catiônicos são conhecidos na técnica (ver McCutcheorís Detergents & Emulsifíers, supra; Schwartz et al., Surface Ac- tive Agents, Their Chemistry and Technology, New York: Ihtersoience Pu- blishers, 1949; Patente U.S. N9 3.155.591, supra; Patente U.S. N9 3.929.678 (Laughlin et al., emitida em 30 de dezembro de 1975); Patente U.S. N9 3.959.461 (Bailey et al., emitida em 25 de maio de 1976); e Patente U.S. N9 4.387.090 (Bolich, Jr., emitida em 7 de junho de 1983).
Materiais tensoativos catiônicos de amônio quaternário úteis são os da fórmula geral: em que Ri é hidrogênio, um grupo alifático a partir de 1 a 22 átomos de car- bono, ou um grupo aromático, arila ou alquilarila tendo de 12 a 22 átomos de carbono; R2 é um grupo alifático tendo de 1 a 22 átomos; R3 e R4 são cada grupos alquila tendo de 1 a 3 átomos de carbono, e X é um ânion se- lecionado entre radicais halogeno, acetato, fosfato, nitrato e alquil sulfato.
Os grupos alifáticos podem conter ligações éter, e outros grupos tais como grupos amido, além de átomos de carbono e hidrogênio.
Outros sais de amônio quaternário úteis têm a fórmula: em que no mínimo um, mas não mais de 3, dos grupos R é um grupo alifáti- co tendo de 16 a 22 átomos de carbono, e os grupos R restantes são sele- cionados entre grupos hidrogênio e alquila tendo de 1 a 4 átomos de carbo- no, e X é um íon selecionado entre radicais halogeno, acetato, fosfato, ni- trato e alquil sulfato. Sebo propano diamônio dicloreto é um exemplo deste tipo de sal de amônio quaternário.
Sais de amônio quaternário úteis neste relatório também inclu- em dialquil dimetil amônio cloretos em que os grupos alquila têm de 12 a 22 átomos de carbono. Estes grupos alquila podem ser derivados de ácidos graxos de cadeia longa, tais como ácidos graxos de sebo hidrogenado. Áci- dos graxos de sebo dão origem a compostos quaternários em que Ri e R2 têm predominantemente de 16 a 18 átomos de carbono. Exemplos incluem di-sebo dimetil amônio cloreto, di-sebo dimetil amônio metil sulfato, dí- hexadecil dimetil amônio cloreto, di(sebo hidrogenado) dimetil amônio clo- reto, dioctadecil dimetil amônio cloreto, dieicosil dimetil amônio cloreto, di- docosil dimetil amônio cloreto, di(sebo hidrogenado) dimetil amônio acetato, di-hexadecil dimetil amônio cloreto, di-hexadecil dimetil amônio acetato, di- sebo dipropil amônio fosfato, di-sebo dimetil amônio nitrato, di(coco alquil) dimetil amônio cloreto, e estearil dimetil benzil amônio cloreto. Sais de amô- nio quaternário preferenciais úteis neste relatório incluem di-sebo dimetil amônio cloreto, dicetil dimetil amônio cloreto, estearil dimetil benzil amônio cloreto, cetil trimetil amônio cloreto, tricetil metil amônio cloreto, e misturas das mesmas. Di(sebo hidrogenado) dimetil amônio cloreto (Quaternium-18) é um sal de amônio quaternário particularmente preferencial, e está dispo- nível na Sherex Chemical Company, Inc. como Adogen 442 e Adogen 442- 100P.
Sais de aminas graxas primárias, secundárias e terciárias tam- bém podem ser usados como um tensoativo catiônico. Os grupos alquila de tais aminas têm preferencialmente de 12 a 22 átomos de carbono, e podem ser substituídos ou não substituídos. São preferenciais aminas secundárias e terciárias; e são particularmente preferenciais aminas terciárias. Exemplos de aminas úteis incluem estearamido propil dimetil amina, dietil amino etil estearamina, dimetil estearamina, dimetil soja amina, soja amina, miristil amina, tridecil amina, etil estearilamina, N-sebo-propano diamina, estearila- mina etoxilada (5 moles de oxido de etileno), diidróxi etil estearilamina, e araquidilberenilamina. Sais de amina adequados incluem os sais de haloge- no, acetato, fosfato, nitrato, citrato, lactato e alquil sulfato. Exemplos incluem cloridrato de estearilamina, soja amina cloreto, estearilamina formato, N- sebo-propano diamina dicloreto e estearamidopropil dimetilamina citrato.
Tensoativos de amina catiônicos úteis também são revelados na Patente U.S. N9 4.275.055 (Nachtigal et ai., emitida em 23 de junho de 1982). A água é um ingrediente essencial nas formulações de condici- onador. A água é adicionada como a etapa final na preparação do condicio- nador, usando uma quantidade suficiente para trazer (q.s.) a mistura para 100%.
Ingredientes opcionais nas formulações de condicionador inclu- em agentes condicionantes de silicone que podem ser usados por suas características cosméticas e reológicas. Óleos de silicone e polímeros de silicone são agentes de condicionamento de conhecimento geral. Por exem- plo, silicones voláteis, polímeros de organo-silicone em misturas água- álcool, e fluidos de silicone volátil são revelados na Patente U.S. Ns 5.292.502, supra.
As formulação podem incluir um ou mais silicones revelados para uso nas formulações de xampu supra. Estes silicones incluem polialquil siloxanos voláteis e não voláteis, polialquilaril siloxanos, e misturas dos mesmos. Podem ser usados em níveis a partir de cerca de 0,2% a cerca de 5% da formulação final.
Como com xampus, são preferenciais as gomas de silicone de maior viscosidade dos siloxanos revelados supra. Estas gomas são rígidas, contrariamente a um fluido, com aos pesos moleculares a partir de cerca de 200,000 a cerca de 1.000.000 e viscosidades a partir de cerca de 100.000 cp a cerca de 150.000.000 cp a 259. Mais preferenciais são as gomas de polidimetilsiloxano.
Geralmente uma quantidade significante do material lipídico no condicionador é depositado sobre o cabelo, deixando-o escorregadio. As formulações de condicionador podem, portanto, incorporar copolióis de sili- cone para prover ótimas vantagens de condicionamento com o tratamento antipiolhos. Ver o Pedido de Patente Européia 155.806, publicado em 25 de setembro de 1985.
Os copolióis de silicone são dimetilpolissiloxanos modificados com óxido de polialquileno, referidos neste relatório como alguns "copolióis de dimeticona" que agem como um emulsificante e reduz a deposição dos materiais de veículo (materiais liídicos e/ou tensoativos catiônicos) sobre o cabelo. Copolióis de dimeticona úteis também são revelados na Patente U.S. H°- 5.292.504, supra. O copoliol de silicone está presente geralmente em um nível a partir de cerca de 0,1% a cerca de 10%, preferencialmente a partir de cerca de 0,1% a cerca de 2%, da formulação final.
Copolióis de dimeticona são preferenciais para este uso. Ten- soativo de Silicone Dow Corning 190 é um copoliol de dimeticona preferen- cial.
As formulações também podem conter componentes que modifi- quem as características físicas e de performance do produto de condicio- namento. Tais componentes incluem tensoativos adicionais, sais, tampões, espessantes, solventes, opacificantes, auxiliares perolados, conservantes, fragrância, corantes, tinturas, pigmentos, quelantes, filtros solares, vitami- nas, e agentes medicinais. Exemplos destes tipos de componentes são re- velados na Patente U.S. NQ 4.387.090 (Bolich, Jr., emitida em 7 de junho de 1983).
As formulações também podem conter materiais tensoativo op- cionais em níveis tais que o nível total de tensoativo presente nas formula- ção (inclusive o material de veículo de tensoativo catiônico, descrito supra) é a partir de cerca de 0,05% a cerca de 5%. Estes materiais tensoativo op- cionais podem ser aniônicos, não-iônicos ou anfotéricos. São exemplos ce- teareth-20, steareth-20, monoésteres de sorbitano, sódio sebo alquilsulfato, e sebo betaína. Materiais tensoativo opcionais são descritos em McCutche- on's Detergents & Emulsifiers, supra; Schwarts et al., supra: e na Patente U.S. NQ 3.929.678 supra.
Os materiais tensoativo opcionais preferenciais são não-iônicos.
Tais tensoativos são mais comumente produzidos por meio da condensação de um óxido de alquileno (hidrofílico na natureza) com um composto hidro- fóbico orgânico que é geralmente alifático ou alquil aromático na natureza. O comprimento da porção hidrofílica ou polialquileno que é condensado com qualquer composto hidrofóbico particular pode ser ajustado para pro- duzir um composto hidrossolúvel tendo o grau desejado de equilíbrio entre elementos hidrofílicos e hidrofóbicos. Tais tensoativos não-iônicos referidos incluem condensados de óxido de polietileno de alquil fenóis, produtos da condensação de álcoois alifáticos com óxido de etileno, produtos da con- densação de óxido de etileno com uma base hidrofóbica formada por meio da condensação de óxido de propileno com propileno glicol, e produtos da condensação de óxido de etileno com o produto resultante da reação de óxido de propileno e etileno diamina. Outra variedade de tensoativo não- iônico é um tensoativo não-iônico não polar, exemplificado pelos tensoativos de óxido de amina. Tensoativos não-iônicos preferenciais incluem cetea- reth-20, steareth-20 e ceteth-2.
Também podem ser adicionados sais e tampões de modo a mo- dificar a reologia do produto. Por exemplo, sais tais como cloreto de potás- sio, cloreto de amônio, e cloreto de sódio, podem ser adicionados em níveis a partir de cerca de 0,001% a cerca de 1%. Também podem ser adicionados tampões, tais como tampões de citrato ou fosfato. As formulações presentes conforme finalmente formuladas têm preferencialmente um pH a partir de cerca de 3 a cerca de 10, mais preferencialmente a partir de cerca de 3 a cerca de 7.
Também podem ser incorporados nas formulações componentes de condicionamento adicionais. Por exemplo, podem ser adicionadas pro- teínas em níveis a partir de cerca de 0,1% a cerca de 10%. Proteínas ca- tiônicas também podem servir como materiais de veículo tensoativo.
Agentes espessantes são componentes opcionais preferenciais.
Os espessantes referidos incluem agentes espessantes não-iônicos que são incorporados em níveis a partir de cerca de 0,1% a cerca de 8%. Os agen- tes referidos são polímeros que apresentam viscosidades excedendo cerca de 20.000 cp em baixo cisalhamento (cerca de 10'2 seg'1). Exemplos são polioxietileno, goma guar, metilcelulose, metil hidroxipropil celulose, polipro- pil celulose, polipropil hidroxietil celulose, hidroxietil celulose, amidos e deri- vados de amido, e misturas dos mesmos. Agentes espessantes não-iônicos são revelados na Patente U.S. Ne 4.387.090 (Bolich et al., emitida em 7 de junho de 1983).
Os agentes espessantes são usados para trazer a viscosidade da formulação de cerca de 10,625 cp a cerca de 14,375 cp (conforme medi- do com um viscosímetro Wells-Brookfield, Modelo RVT DV-CP-2, DV-11, Modelo Cone CP-52, usando Vi ml a 1 rpm a 26,7° durante 1 minuto.
As formulações de condicionamento de cabelo desta invenção são usadas geralmente sobre o cabelo após todo o xampu ter sido removido enxaguando com água.
Esta invenção também provê um método para tratar o cabelo humano para matar e facilitar a remoção de piolhos e suas lêndeas, com- preendendo as etapas de: (a) aplicar a partir de cerca de 10 g a cerca de 30 g de uma formulação desta invenção no cabelo úmido; (b) trabalhar a formulação através do cabelo e couro cabe- ludo; (c) deixar a formulação sobre o cabelo e couro cabeludo durante cerca de 6-10 minutos; e (d) remover a formulação do cabelo enxaguando com água.
Loções antipiolhos compreendendo uma espinosina, ou um de- rivado fisiologicamente aceitável ou sal dos mesmos, e um veículo da loção são outro aspecto desta invenção. Estas loções podem ser aplicadas dire- tamente sobre o cabelo em forma líquida ou em forma de spray. São formu- ladas para serem aplicadas no cabelo por um período de tempo e não re- movidas imediatamente por meio de enxágüe do cabelo.
Quando usado em uma formulação de loção, o componente de espinosina está presente geralmente em um nível a partir de cerca de 0,1% a cerca de 30%, preferencialmente a partir de cerca de 1% a cerca de 10%.
Além do componente de espinosina, as formulações de loção compreendem um veículo líquido tal como álcool, água ou uma mistura dos mesmos, para ajudar na liberação do componente de espinosina para o ca- belo. Álcoois adequados são álcoois monoídricos tais como metanol, etanol, isopropanol, ou misturas dos mesmos. Uma vez que os álcoois podem ser um efeito deletério sobre a estabilidade das formulações, água sozinha é mais preferencial como o veículo. O veículo é adicionado em uma quantida- de necessária para q.s. a formulação a 100%.
As formulações de loção podem incluir componentes opcionais para prover benefícios para o cabelo além da atividade antipiolhos. Compo- nentes opcionais incluem: Conservantes e antimicrobianos, tais como DMDM hidantoína e EDTA tetrassódico; agentes de equilíbrio do pH, tais como citrato de sódio e ácido cítrico; emulsificantes, tais como óleo de rícino PEG-60; e espessantes e modificadores da viscosidade, tais como polivi- nilpirrolidona. Quando incluídos, tais componentes geralmente são usados individualmente em um nível a partir de cerca de 0,01% a cerca de 10%.
Podem ser incluídos agentes de condicionamento para facilitar a remoção de piolhos mortos e lêndeas do cabelo e para prover boa escova- ção a úmido e a seco. Podem ser usados nas loções os mesmos tipos de agentes de condicionamento descritos nas formulações de condicionamento acima; estes incluem sais de amônio quaternário, aminas graxas e misturas dos mesmos. Agentes de condicionamento são usados em níveis a partir de cerca de 0,1% a cerca de 1%, preferencialmente a partir de cerca de 0,4% a cerca de 0,6%.
Agentes de condicionamento preferenciais são sais de amônio quaternário. Sais de amônio quaternário preferenciais incluem cloretos de dialquil dimetil amônio, em que os grupos alquila têm de 12 a 22 átomos de carbono. Estes grupos alquila podem ser derivados de ácidos graxos de cadeia longa, tal como ácido graxo de sebo hidrogenado. O ácido graxo de sebo dá origem a compostos quaternários em que Ri e R2 têm predominan- temente de 16 a 18 átomos de carbono. Exemplos de sais de amônio qua- ternário úteis nas formulações de loções incluem cloreto de dimetil amônio de sebo di(hidrogenado), cloreto de dicetil dimetil amônio, cloreto de tricetil metil amônio, cloreto de cetil trimetil amônio, cloreto de estearil dimetil ben- zil amônio, e misturas dos mesmos. É mais preferencial cloreto de dicetil dimetil amônio.
Também podem ser usados sinergizadores de álcool as forínu- lações de loções para aumentar sua atividade antipiolhos. Os álcoois usa- dos nas formulações de loções são selecionados entre fenil C2-C6 alcanóis, fenil C2-C6 dióis, C2-C8 alquileno dióis, e misturas dos mesmos. Estes siner- gizadores podem ser incluídos em níveis de cerca de 0,25% a cerca de 10%, em que o nível de fenil alcanóis, fenil dióis, e misturas dos mesmos, não exceda 5% da formulação. Preferencialmente, o nível é cerca de 0,5% a cerca de 5% da formulação, mais preferencialmente a partir de cerca de 2% a cerca de 4%. Um sinergizador preferencial é hexileno glicol.
As formulações de loções são aplicadas diretamente no cabelo. A quantidade de loção usada é geralmente a partir de cerca de 10 ml a cer- ca de 50 ml. A loção é esfregada em todo o cabelo e deixada sobre o cabelo por cerca de 10 minutos, preferencialmente cerca de 30 minutos. O cabelo é em seguida limpo, geralmente com um xampu, antes de enxaguar com água.
Os exemplos seguintes ilustram as formulações desta invenção: Exemplo 1 Uma formulação de loção é preparada como segue: Componente Peso (%) Polivinilpirrolidona 0,50 DMDM hidantoína 0,20 Tetrassódio EDTA 0,13 Ácido cítrico 0,05 Óleo de rícino PEG-60 0,50 Hexileno glicol 4,00 Cloreto de dicetil dimetil amônio 0,38 Espinosina A 0,50 Água q.s. a 100,00 Adicionar a espinosina a um tanque contendo uma mistura de óleo de rícino PEG-60, hexileno glicol, propileno glicol e cloreto de dicetil dimetil amônio em entre 35° a 38°. Em um segundo tanque, misturar polivinil pirrolidona, DMDM hidantoína, tetrassódio EDTA e ácido cítrico e trazer a mistura a uma temperatura entre 35° e 38°. Adicionar o cohteúdo do primei- ro tanque ao segundo tanque e misturar até ficar uniforme. Resfriar a mistu- ra a cerca de 27°, e esvaziar em tambores de armazenamento.
Exemplo 2 Uma formulação de loção é preparada usando o procedimento descrito no Exemplo 1, mas com a seguinte fórmula: Componente Peso (%) Polivinilpirrolidona 0,50 DMDM hidantoína 0,20 Tetrassódio EDTA 0,13 Ácido cítrico 0,05 Óleo de rícino PEG-60 0,50 Hexileno glicol 2,00 Propileno glicol 2,00 Cloreto de dicetil dimetil amônio 0,38 Spinosad 0,25 Água q.s. a 100,00 Exemplo 3 Uma formulação de loção é preparada por meio do procedi- mento descrito no Exemplo 1, mas com a seguinte fórmula: Componente Peso (%) Polivinilpirrolidona 0,50 DMDM hidantoína 0,20 Tetrassódio EDTA 0,13 Ácido cítrico 0,05 Isopropanol 1,00 Óleo de rícino PEG-60 0,50 Hexileno glicol 4,00 Cloreto de dicetil dimetil amônio 0,60 Componentes de Espinosina 0,10 Água q.s. a 100,00 Para controlar uma infestação por piolhos, as formulações de loções dos Exemplos 1-3 são aplicados no cabelo e deixadas no mesmo durante no mínimo Vz hora antes de serem removidas lavando com xampu ou enxaguando.
Exemplo 4 Uma formulação de xampu é preparada como segue: Componente Peso (%) Laureth sulfato de amônio 10,40 Lauril sulfato de amônio 9,50 Monoetanolamida de coco 4,00 Diestearato de etileno glicol 3,00 DMDM hidantoína 0,20 Fosfato monossódico 0,10 Fosfato dissódico 0,25 Ácido cítrico 0,07 Xilenossulfonato de amônio 1,58 Espinosina A 0,50 Água q.s. a 100,00 Adicionar o lauril sulfato de amônio a um tanque e aquecer a entre cerca de 66° e cerca de 69°. Enquanto mantendo esta temperatura, adicionar uma solução aquosa de fosfato monossódico e em seguida uma solução aquosa de fosfato dissódico. Ao atingir 69°, adicionar o xilenossul- fonato de amônio à mistura e aquecer até a partir de cerca de 74° a 77°; adicionar a monoetanolamida de coco, misturando até bem dispersa, o di- estearato de etileno glicol e cerca de 4,5% de água. Continuar misturando até ficar homogêneo e resfriar a mistura a cerca de 41 Bombear a mistura para dentro de um segundo tanque e adicionar o laureth sulfato de amônio, DMDM hidantoína, e solução aquosa de ácido cítrico. Adicionar a espinosi- na ao segundo tanque e q.s. até 100% com água. Misturar completamente, resfriar a cerca de 27°, e bombear a mistura para dentro de tambores de armazenamento.
Exemplo 5 Uma formulação de xampu é preparada como segue: Componente Peso (%) Laureth sulfato de amônio 14,15 Lauril sulfato de amônio 3,14 Monoetanolamida de coco 3,00 Diestearato de etileno glicol 3,00 Goma de silicone1 0,50 Fluido de dimeticona (350 cp) 0,50 Cloreto de tricetil meti amônio 0,29 Álcool cetílico 0,42 Álcool estearílico 0,18 DMDM hidantoína 0,20 Cloreto de sódio 0,90 Cloreto de amônio 0,05 Xilenossulfonato de amônio 1,25 Spinosad 0,40 Água q.s. a 100,00 1 Goma de silicone disponível na general Electric Co. como Goma SE-30 ou SE-76.
Adicionar aproximadamente 0,5% do laureth sulfato de amônio e a dimeticona a um recipiente, e misturar por aproximadamente 30 minutos.
Adicionar aproximadamente 2% de laureth sulfato de amônio a um tanque de processamento e aquecer a 68° a 71°. Adicionar cerca de 0,12% de ál- cool estearílico, cerca de 0,06% de álcool cetílico, e o conteúdo do primeiro recipiente ao tanque de processamento. Misturar até uniforme, mantendo a mistura entre 68° e 71°. A um segunda tanque de processamento, adicionar lauril sulfato de amônio e aquecer a cerca de 71°. Enquanto mantendo esta temperatura, adicionar uma 0,05% de cloreto de amônio, cerca de 18% de água, xilenossulfonato de amônio e o restante dos álcoois estearílico e cetí- lico. Adicionar monoetanolamida de coco, cloreto de tricetil metil amônio, diestearato de etileno glicol, aproximadamente metade da DMDM hidantoína e o conteúdo do primeiro tanque ao segundo tanque ao mesmo tempo que mantendo a temperatura em cerca de 77°. Misturar até homogêneo e em seguida resfriar a cerca de 41°. Bombear para um terceiro tanque e adicio- nar o restante do laureth sulfato de amônio, DMDM hidantoína, e cloreto de sódio. Adicionar a espinosina à mistura e q.s. até 100% com água. Misturar completamente, resfriar a cerca de 27°, e bombear a mistura para dentro de tambores de armazenamento.
Exemplo 6 Uma formulação de xampu é preparada como segue: Componente Peso (%) Laureth sulfato de amônio 12,81 Lauril sulfato de amônio 9,10 Monoetanolamida de coco 2,30 Etossulfato de isoestearil etilmidônio 1,25 DMDM hidantoína 0,20 Fosfato monossódico 0,50 Fosfato dissódico 0,38 Cloreto de sódio 0,04 Ácido cítrico 0,10 Xilenossulfonato de amônio 1,35 Componente de espinosina 0,56 Água q.s. a 100,00 Adicionar cerca de 6,5% da água e do laureth sulfato de amônio a um tanque de mistura e aquecer a mistura a cerca de 35°. Enquanto mantendo esta temperatura, adicionar os componentes seguintes individu- almente em seqüência, misturando de modo que cada componentes seja bem misturado na massa: lauril sulfato de amônio, xilenossulfonato de amô- nio, fosfato monossódico, fosfato dissódico, DMDM hidantoína, cloreto de sódio, uma solução de ácido cítrico e água, uma solução de dietanolamida de coco e etossulfato de isoestearil etilmidônio. Adicionar a espinosina à mistura e q.s. até 100% com água. Misturar completamente, resfriar a cerca de 27°, e bombear a mistura para dentro de tambores de armazenamento.
Exemplo 7 Uma formulação de condicionador desta invenção é preparada como segue: Componente Peso (%) Álcool cetílico 1,00 Álcool estearílico 0,72 DMDM hidantoína 0,20 Hidroxietil celulose 0,50 Quaternium-18 0,85 Ceteareth-20 0,35 Cloreto de estearalcônio 0,85 Gliceril monoestearato 0,25 Ácido cítrico 0,08 Goma de silicone1 0,30 Fluido de ciclometicona 1,70 EspinosinaA 1,00 Água q.s. a 100,00 1 Goma de silicone disponível na general Electric Co. como Goma SE-30 ou SE-76.
Combinar todos os componentes, exceto a DMDM hidantoína, ácido cítrico, goma de silicone, ciclometicona, e uma espinosina, dentro de um tanque de processamento e aquecer a mistura a cerca de 88°. Após a solução ser misturada completamente, resfriá-la a aproximadamente 48°.
Dentro de um tanque separado, pré-misturar a goma de silicone e ciclometi- cona, com aquecimento e agitação para formar uma solução de goma. Adi- cionar a espinosina a esta mistura. Adicionar a solução de goma e todos os componentes remanescentes, e q.s. com água. Misturar completamente, resfriar a cerca de 27°, e bombear a mistura para dentro de tambores de armazenamento.
Exemplo 8 Uma formulação de condicionador é preparada por meio do pro- cedimento descrito no Exemplo 7, mas usando a seguinte fórmula: Componente Peso (%) Álcool cetílico 1,00 Álcool estearílico 0,72 DMDM hidantoína 0,20 Hidroxietil celulose 0,50 Quaternium-18 0,85 Ceteareth-20 0,35 Estearamidopropildimetil amina (SAPDMA) 0,50 Gliceril monoestearato 0,25 Ácido cítrico 0,08 Citrato de sódio 0,05 Estearoxidimeticona 0,10 Goma de silicone 1 0,05 Fluido de ciclometicona 1,70 Componente de espinosina 1,00 Água q.s. a 100,00 1 Goma de silicone disponível na general Electric Co. como Goma SE-30 ou SE-76.
Este produto condicionador antipiolhos é preparado de um modo semelhante ao descrito no Exemplo 7.
Exemplo 9 Eficácia de Formulações de Xampu Foram usadas neste estudo formulações de xampu contendo vá- rias concentrações de spinosad. As formulações foram preparadas por meio de moagem a úmido durante 30 minutos de suficiente spinosad de grau téc- nico em um xampu disponível comercialmente (Johnson's ® Baby Shampoo, Moisturizing Formula with Honey and Vitamin E, Johnson & Johnson Con- sumer Products, Inc.) para formar uma mistura a 10% de estoque de spino- sad e xampu. Esta mistura foi diluída com xampu adicional para preparar as seguintes concentrações de spinosad: 10% (usada como preparada origi- nalmente), 1%, 0,1% e 0,01% de spinosad/xampu (em peso).
As quatro concentrações de spinosad em xampu e um controle de água corrente foram testadas contra piolhos adultos do corpo humano (Pediculus humanus humanus) de acordo com um teste padrão, ASTM
Standard E 938-83 (Reaprovado em 1988), que está disponível na American Society for Testing and Materials, 100 Barr Harbor Drive, West Conshoho- cken, Pensilvânia, EUA [http://www.astm.org/]. Neste teste, 25 piolhos adul- tos foram imersos em cada uma das quatro concentrações de xampu du- rante 10 minutos, e em seguida lavados em água durante 1 minuto e enxa- guados em água durante outro minuto. No grupo de controle, 25 piolhos adultos (Pediculus humanus humanus) foram imersos em água corrente du- rante 10 minutos, e em seguida lavados em água durante 1 minuto, e em seguida em água durante outro minuto. Foram realizados um total de 5 ex- perimentos.
Após uma hora, os piolhos foram examinados para determinar o número de nocautes. "Nocaute" foi medido como a imobilização bastante rápida (em questão de um minuto) da atividade do inseto que leva de um estado moribundo a um estado de morte. Após 24 horas, os piolhos foram examinados de novo para determinar o número de mortos. Os resultados deste estudo estão resumidos na Tabela 1.
Tabela 1: Comparação dos Efeitos Pediculicidas de Spinosad em Xampu em Várias Concentrações Dados de Mortalidade + 1 hora + 24 horas Formulação % Nocaute % Mortalidade Controle 0,2 1,0 10% spinosad/xampu 96,6 100,0 1% spinosad/xampu 48,0 100^ 0,1% spinosad/xampu 19,8 97,4 0,01% spinosad/xampu 14,7 35,5 0 estudo mostrou que formulações'de xampu contendo 1% e 10% de spinosad foram pediculicidas altamente eficazes, provendo uma mortalidade + 24 horas de 100%. A concentração de 10% deu o efeito de nocaute mais rápido (96,6% em +1 hora), e mesma a concentração de 1% deu um índice de nocaute de 48%. A formulação de 0,1% de spinosad/ xampu também foi um pediculicida eficaz, provendo quase 100% de mortali- dade após 24 horas.

Claims (24)

1. Formulação de xampu pediculicida para controle de Pediculus humanus humanus, Pediculus humanus capitas ou Pthius pubis em um ser humano, caracterizada pelo fato de que compreende: (a) de 0,1% a 30% de uma espinosina, ou sal da mesma; (b) de cerca de 5% a cerca de 30% de um tensoativo sintético, em que o dito tensoativo sintético é selecionado do grupo consistindo em tensoativos aniônicos, anfotéricos, zwiteriônicos e não-iônicos; (c) de cerca de 1% a cerca de 7% de uma amida; e (d) água.
2. Formulação de xampu de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizada pelo fato de que a espinosina ou sal da mesma é spinosad.
3. Formulação de xampu de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizada pelo fato de que o tensoativo sintético é aniônico.
4. Formulação de xampu de acordo com a reivindicação 2, ca- racterizada pelo fato de que a amida é monoetanolamida de coco ou dieta- nolamina de coco ou uma mistura das mesmas.
5. Formulação de xampu de acordo com a reivindicação 2, ca- racterizada pelo fato de que compreende adicionalmente de cerca de 0,1% a 10% de um material de silicone não-volátil.
6. Formulação de xampu de acordo com a reivindicação 5, ca- racterizada pelo fato de que o silicone não-volátil é um polialquil siloxano, polialquilaril siloxano ou co-polímero de poliéter siloxano ou uma mistura dos mesmos.
7. Formulação de xampu de acordo com a reivindicação 2, ca- racterizada pelo fato de que compreende adicionalmente um agente suspen- sor selecionado a partir do grupo consistindo em materiais anfifílicos cristali- nos tendo estruturas semelhantes a agulhas ou plaquetas, materiais polimé- ricos, argilas e óxidos de metal defumados, ou uma mistura dos mesmos.
8. Formulação de xampu de acordo com a reivindicação 7, ca- racterizada pelo fato de que o agente suspensor é um material anfifílico cris- talino selecionado a partir do grupo consistindo em derivados de C16-C22 aci- Ia de cadeia longa e C16-C22 alacanolamidas de cadeia longa de ácidos gra- xos, ou uma mistura dos mesmos.
9. Formulação de xampu de acordo com a reivindicação 8, ca- racterizada pelo fato de que 0 agente suspensor é um diéster de etileno gli- col.
10. Formulação de xampu de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizada pelo fato de que a quantidade de uma espinosina ou sal da mesma é de 1 a 10%.
11. Formulação condicionadora pediculicida capilar, caracteriza- da pelo fato de que compreende, como um ingrediente ativo, de 0,1% a 30% de uma espinosina, ou sal da mesma, um condicionador e água.
12. Formulação condicionadora de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que 0 ingrediente ativo é de 1% a 10% de spi- nosinad.
13. Formulação condicionadora de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que 0 condicionador é um composto de amô- nio quaternário de cadeia longa combinado com material lipídico.
14. Formulação condicionadora de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que 0 material lipídico está presente de 0,5% a cerca de 3% da formulação.
15. Formulação condicionadora de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um tensoativo.
16. Formulação condicionadora de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que 0 tensoativo está presente de 0,05% a 5% da formulação.
17. Formulação de loção antipiolho, caracterizada pelo fato de que compreende uma espinosina, ou sal dos mesmos, um condicionador e um veículo líquido.
18. Formulação de loção de acordo com a reivindicação 17, ca- racterizada pelo fato de que a espinosina está presente de 0,1% a 30% da loção.
19. Formulação de loção de acordo com a reivindicação 18, ca- racterizada pelo fato de que a espinosina é spinosad e está presente num nível de 1% a 10% da loção.
20. Formulação de loção de acordo com a reivindicação 18, ca- racterizada pelo fato de que o veículo líquido é água.
21. Formulação de loção de acordo com a reivindicação 18, ca- racterizada pelo fato de que o veículo líquido é um álcool monoídrico.
22. Formulação de loção de acordo com a reivindicação 18, ca- racterizada pelo fato de que o agente condicionante é um sal de amônio quaternário.
23. Uso de uma espinosina, ou sal dos mesmos, caracterizado pelo fato de ser para a fabricação de um medicamento para tratamento capi- lar em humano selecionado a partir de xampu, condicionador ou loção para controlar piolhos em um ser humano.
24. Uso de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a dita espinosina ou sal dos mesmos, é spinosad.
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