BR9911234B1 - ácido araquidÈnico (ara) microbiano para uso em alimentação marinha. - Google Patents

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Description

"ÁCIDO ARAQUIDÔNICO (ARA) MICROBIANO PARA USO EM ALIMENTAÇÃO MARINHA"
Campo da Invenção
A presente invenção se refere ao uso de ácido ara- quidônico (ARA) derivado microbianamente para uso em compo- sições de alimentação marinha, para alimentação de animais aquáticos (por exemplo, marinhos) e para uso em aquacultura. O ARA pode ser derivado de um organismo unicelular e, por- tanto, pode estar na forma de um triglicerídeo.
Fundamentos da Invenção
O ácido araquidônico (ARA) é um dos inúmeros Áci- dos Graxos Poliinsaturados de Cadeia Longa (LC-PUFA's). Qui- micamente, é ácido cis-5,8,11,14-eicosatetraenóico (20:4) e pertence à família (n-6) de LC-PUFA's.
O ácido araquidônico é um importante precursor (em peixes, assim como em vertebrados terrestres superiores) de uma ampla variedade de compostos biologicamente ativos, co- letivamente conhecidos como eicosanóides, um grupo compreen- dendo as prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos. Peixes marinhos, camarões e vários animais terrestres, como gatos, não possuem atividade de Δ-5 dessaturase e, portanto, não são capazes de converter o ácido graxo 18:2(n-6) (ácido Ii- noléico) em ARA. Como o ácido araquidônico é essencial para produzir eicosanóides, é um ácido graxo essencial para esses animais e, portanto, tem de ser fornecidos em suas dietas.
A razão de ácido eicosapentaenóico (EPA) {20:5(n- para ácido docosahexaenóico (DHA) {22:6(n-3)} para ácido araquidônico {20:4(n-6)} nas dietas desses animais pode ser importante, pois um excesso relativo de EPA pode evitar a produção de eicosanóides a partir de ácido araquidônico.
Dietas normais para peixes marinhos e camarões contêm quantidades variáveis de ácido araquidônico de origem de óleo de peixe. 0 teor de ácido araquidônico em óleos de peixe conhecidos é variável, mas normalmente relativamente baixo, de cerca de 1% dos ácidos graxos totais presentes (Sargent, J. R., McEvoy7 L. A. e Bell, J. G.; Aquaculture 155 (1997), pp. 117-127).
A capacidade de criar larvas de peixes marinhos freqüentemente é determinada em grande medida pela composi- ção nutricional da dieta. É difícil obter razões desejáveis de ácido eicosapentaenóico, ácido docosahexaenóico e ácido araquidônico usando-se matérias-primas disponíveis, como óleo de peixe, restos de animais e outros, pois os níveis de LC-PUFA são altamente variáveis, mesmo em fontes simlares, e uma parte substancial do ácido araquidônico presente é des- truída no processo de esterilização dessas matérias-primas.
Um dos objetivos da invenção é apresentar uma fon- te de ácido araquidônico, de qualidade reprodutível, para permitir que a indústria de alimentação de aquacultura en- contre um nível satisfatório de ácido araquidônico na dieta (por exemplo, rações vivas) para larvas de peixes e cama- rões, assim como a razão correta de ácido araquidônico, áci- do eicosapentaenóico e ácido docosahexaenóico para eses ani- mais. Quase todos os sistemas de produção de cultura marinha (marinocultura) se baseiam em rações vivas, principalmente no rotífero Brachionus plicatilis e nas larvas do crustáceo Artemia, embora existam rações vivas alternativas.
O enriquecimento da ração viva com ácido eicosa- pentaenóico e ácido docosahexaenóico de emulsões de óleo de peixe já foi descrito (Sargent et al. , supra) . Também des- crevem a possibilidade de se usar células secadas por conge- lamento ou secadas por pulverização de algas e fungos con- tendo elevadas quantidades de ácido docosahexaenóico para o enriquecimento de rações vivas.
Sargent et al. também sugerem o ácido araquidôni- co, mas na forma de um fosfolipídio. Fosfolipídios de ácido araquidônico são uma fonte natural para linguados e camarões em suas rações vivas, pois essa é a forma que está presente no óleo de peixe. A forma fosfolipídica do ácido araquidôni- co é menos suscetível à oxidação (em comparação com o ácido araquidônico livre) e, portanto, é preferida pela indústria de aquacultura.
A WO-A-90/072 83 (Suntory) se refere a rações para peixes e mariscos contendo células fúngicas que contêm áci- dos graxos n-3 (por exemplo, EPA, DHA) ou seus ésteres. En- tretanto, mais uma vez, essas fontes freqüentemente têm pou- co ARA e, além disso, o ARA freqüentemente está presente como um fosfolipídio.
Descobriu-se, entretanto, que, com o uso de ARA derivado microbianamente, um teor muito mais elevado de ARA é atingido dentro do animal marinho. Um acentuado aumento do enriquecimento com ARA foi descoberto em animais marinhos alimentados com rações que contêm ARA derivado de organismos unicelulares.
Descrição da Invenção
Assim, de acordo com um primeiro aspecto da pre- sente invenção, apresenta-se uma composição de ração marinha compreendendo um ou mais componentes e/ou ingredientes de ração (marinha) e ácido araquidônico (ARA) derivado microbi- anamente. 0 ARA pode, portanto, ser derivado de organismos unicelulares, como microorganismos, que, deve-se notar, ex- cluem as fontes de óleo de peixe (ou marinhas). ARA microbi- anamente derivado normalmente está na forma de triglicerídeo e, portanto, a invenção também se refere a uma composição de ração marinha compreendendo ARA na forma de um triglicerídeo.
De preferência, a ração estar (substancialmente) livre de ARA na forma de fosfolipídios. A invenção, portan- to, pode evitar o uso de ARA fosfolipídico, que é a forma em que o ARA ocorre em fontes marinhas (por exemplo, óleo de peixe). Portanto, para alimentar animais marinhos com uma forma de ARA diferente da fonte natural, em outras palavras, uma forma que normalmente não seria ingerida pelo organismo, parece ser contra-intuitivo. Todavia, o requerente descobriu que isso pode gerar benefícios inesperados.
O ARA normalmente está presente como ou em um óleo. Portanto, esse óleo pode ser derivado de ou produzido por um organismo unicelular, como uma de fonte microbiana. O óleo pode ter pelo menos 10%, como pelo menos 20%, de prefe- rência pelo menos 3 0%, vantajosamente pelo menos 35% e de maneira ótima pelo menos 40% de ARA (com base no peso total de ácidos graxos). O óleo pode ter ura teor de ARA. de pelo menos 250, de preferência pelo menos 300, de maneira ótima pelo menos 350 g/kg de óleo. O óleo tem, adequadamente, um teor mínimo de triglicerídeos de 90%, por exemplo, pelo me- nos 95%, de maneira ótima pelo menos 97%. Do ARA presente, de preferência pelo menos 85%, como pelo menos 90% e de ma- neira ótima pelo menos 95% estão na forma de triglicerídeos.
De preferência, o ARA não está mais dentro das cé- lulas, por exemplo, as células microbianas que produziram o ARA. Assim, a ração marinha da invenção pode ser (substanci- almente) livre de organismos unicelulares ou micróbios, como aqueles dos quais o ARA é derivado ou produzido. Isso não apenas torna a composição de ração mais fácil de formular, mas, surpreendentemente, o ARA se mostra mais estável uma vez extraído das células que produziram o ARA.
Embora o ARA tenha sido sugerido para uso em ra- ções marinhas, a tendência tem sido usar o ARA em forma de fosfolipídio, normalmente de uma fonte marinha. Isso é não apenas porque a forma de fosfolipídio é a forma de ocorrên- cia natural para animais marinhos, mas também porque é menos suscetível à oxidação. Entretanto, a despeito desse inconve- niente, o requerente descobriu que ARA derivado microbiana- mente (ou ARA na forma de um triglicerídeo) pode conferir vantagens com relação às formas fosfolipídicas de ARA. Em particular, pode haver uma captação e um uso mais elevados do ARA pelo organismo marinho ao qual a composição de ração da invenção é dada. Além disso, com ARA microbiano de alta qualidade, o problema de oxidação pode ser superado ou pelo menos mitigado.
Uma vantagem adicional do ARA microbiano é que o óleo pode ter um teor de ARA mais elevado do que, digamos, óleo de peixe, o que significa que menos óleo microbiano pode ser usado para distribuir a mesma quantidade de ARA (resultando em menores custos de transporte, armazenamento e alimentação).
A fonte microbiana (ou unicelular) da qual o ARA é derivado ou produzido é adequadamente um microorganismo, por exemplo, um de forma filamentosa, como um fungo ou uma alga. Fungos preferidos são da ordem Mucorales. Por exemplo, o fungo pode ser do gênero Mortierella, Phycomyces, Blakeslea ou Aspergillus. Fungos preferidos são das espécies Mortiere- lia alpina, Blakeslea trispora e Aspergillus terreus.
Algas preferidas são dinoflagelados e/ou pertencem ao gênero Crypthecodinium. Algas preferidas são da espécie Crypthecodinium cohnii.
Essas fontes de ARA produzem quantidades previsí- veis de ARA, diferentemente de fontes marinhas, cujo teor de PUFA pode variar de acordo com a espécie e com as técnicas de processamento usadas.
O ARA é, de preferência, derivado da ou produzido pela fonte microbiana (ou unicelular) por fermentação. Os micróbios podem ser cultivados em fermentadores (de grande escala). A fermentação pode ocorrer quando os microorganis- mos estiverem presentes em uma composição aquosa compreen- dendo uma fonte de carbono assimilável (por exemplo, glicose ou matodextrina) e uma fonte de nitrogênio adequada (por exemplo, íons amônio, como de sulfato de amônio ou extrato de levedura).
Durante ou após a fermentação, obtém-se um "caldo" de fermentação, que compreende os microorganismos e um meio, por exemplo, uma solução aquosa. Esses podem ser, então, se- parados (por exemplo, por filtração, centrifugação ou outra técnica de separação sólido-líquido) , para fornecer a solu- ção aquosa (por exemplo, na forma de um filtrado) e os mi- croorganismos (chamados de biomassa). 0 ARA (e outros PUFAs, caso necessário) podem ser, então, extraídos e/ou isolados da biomassa. Isso pode ser conseguido usando-se um solvente, por exemplo, um solvente apoiar ou qualquer outro solvente adequado que seja capaz de dissolver ARA. Em particular, pode ser um alcano C3.8, como hexano.
Antes de o ARA ser extraído, a biomassa pode ser submetida a um processamento mecânico, químico e/ou físico. Por exemplo, a biomassa pode ser aquecida e/ou pasteurizada. A biomassa pode ser processada em formada granulada, por exemplo, por extrusão.
O ARA, conforme anteriormente explicado, está pre- sente, de preferência, na ração marinha como um óleo. Esse óleo pode estar presente como uma emulsão. Assim, o ARA pode ser fornecido como um óleo em uma emulsão de óleo em água. A emulsão contém, de preferência, um emulsificador e também pode conter um antioxidante. A lecitina pode desempenhar am- bas essas funções. As composições da invenção poderr ser usadas como rações para animais aquáticos e, em geral, em aquacultura. Organismos marinhos adequados aos quais a composição pode ser dada são organismos de água salgada ou doce. Adequada- mente, os organismos são organismos de água fria.
O organismo marinho a ser alimentado com a compo- sição pode ser uma larva (por exemplo, do subfilo Crusta- cea), rotíferos (como do filo Rotifera) ou larvas de crustá- ceos (por exemplo, larvas de Artemia). Rotíferos preferidos são da espécie Brachonius plicatilis. Todos esses organismos são relativamente pequenos e, portanto, podem estar presen- tes na ração marinha para digestão por organismos maiores. Nesse caso, esses organismos são um dos componentes ou in- gredientes da ração e constituem, portanto, uma ração "viva". Nesse caso, o ARA pode já estar dentro desses orga- nismos ou pode estar presente em outro lugar na composição.
Outros organismos marinhos adequados que podem ser alimentados com as composições da invenção incluem o copepo- dos (por exemplo, da classe Copepoda), por exemplo, da clas- se Tisbe, Acartia, Artemia e/ou Eurytemora.
Organismos marinhos especificamente considerados pertencem ao filo Mollusca, por exemplo, da classe Bivalvia, subclasse Protobranchia e Lamellibranchia (que inclui Myti- Ius e Ostrea, mexilhões e ostras). Também estão incluídos organismos da classe Cephalopoda, como a subclasse Coleoida, por exemplo, Decapoda, Sepia, Loligo (incluindo lulas e si- bas) e Octopoda (polvos). Outros organismos são do subfilo Crustacea, como a divisão Astacus, que inclui lagostins, e a ordem Amphipoda, como a divisão Gammarus, que inclui pitus e camarões.
Os organismos marinhos, portanto, podem incluir invertebrados, como polvos e lulas, pitus (Leander) e cama- rões (Crangon). Também estão incluídos peixes, ou outros or- ganismos vertebrados, como arenque, rodovalho (por exemplo, Scophthalmus maximus), linguado gigante, salmão (do Atlânti- co, Chinook, Coho, do Pacífico), truta (como truta arco- íris, Oncorhynchus mykiss), brema (como brema do mar, Sparus aurata), linguado (como linguado comum, Solea solea L, lin- guado do Senegal, Solea senegalensis Kaus), perca (como a perca-do-mar, Dicentrarchus labra), solha (Parlichtys, como solha japonesa, Parlichtys divaceus), savelha, "milkfish" e salmão do Ártico.
Também estão incluídos crustáceos, como lagostas, mexilhões, ostras, mariscos, pitus (Macrobrachium, como ro- senbergii), camarões (Penaeus, como japonicus, camarão Kurum e vannamei, camarão de pata branca, monodon e setiferus).
Camarões preferidos são os da classe Artemia. Em particular, larvas de Artemia podem ser alimentadas ou in- cluídas nas composições da invenção como uma ração "viva".
Rações "vivas", em que um organismo marinho comes- tível é fornecido na alimentação para consumo por um orga- nismo maior, são particularmente adequadas para organismos jovens ou aqueles no estágio inicial do desenvolvimento, por exemplo, lavas, por exemplo, de até 3 dias, como de até 5 dias ou mesmo de até 10 dias de idade. Isso é porque esses organismos podem ser incapazes de assimilar dietas prepara- das de maneira eficaz. A inclusão de organismos vivos na ra- ção normalmente será além dos vários componentes e/ou ingre- dientes de ração padronizados. Larvas vivas de crustáceos, por exemplo, de camarão de água salgada ou Artemia, são par- ticularmente adequadas para larvas.
Outros componentes ou ingredientes podem incluir, por exemplo, aglutinantes e/ou estabilizadores de farinha de peixe, farinha soja, farinha de trigo e, caso necessário, minerais e/ou vitaminas. A ração pode estar na forma de pe- lotas e/ou grânulos. Larvas (por exemplo, de peixes e de crustáceos) podem ser inicialmente alimentadas com rações vivas e, posteriormente no desenvolvimento, rações não vivas.
Para dar alguma orientação quanto às quantidades dos vários materiais que podem ser incluídos, essas podem ser as seguintes:
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Para muitos organismos marinhos, em particular peixes, a dieta pode conter de 10 a 40% de lipídios. Também pode conter de 35 a 50% de proteíra. Adequadamente a quan- tidade de fósforo disponível para o organismo é menor que de 0,8%. Essa dieta pode conter carotenóides naturais ou arti- ficiais, vitaminas e/ou minerais.
É preferível que a quantidade de ARA presente na ração (por exemplo, não viva) seja de 0,1 a 5%, como de 0,1 a 2%. Adequadamente, o teor total de PUFA n-6 pode ser de 1 a 15% da dieta (em peso).
Para uma ração viva, o teor de ARA pode ser de 5 a 30%, por exemplo, de 10 a 25%, de maneira ótima de 15 a 20%. O teor total de PUFAs n-6 pode se::, então, de 5 a 50%, por exemplo, de 5 a 3 0%. Aqui, o ARA pode estar dentro de (já tendo sido consumidos por) organismos marinhos comestíveis vivos.
Caso necessário, a ração marinha pode conter ou- tros ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs), por exemplo, um PUFA ω-3 ou ω-6 C18, C2O e/ou C22- Outros PUFAs considerados incluem, por exemplo, ácido docosahexaenóico (DHA) (de algas ou fungos, como a alga Crypthecodinium ou o fungo Thrausto- chytrium), ácido gama-linolênico (GLA) e/ou EPA. Qualquer um desses PUFAs pode ser fornecido individualmente ou pode es- tar presente no óleo em que o ARA esteja contido.
Se for fornecido EPA, além do ARA, então, a razão de EPA:ARA pode ser de 1:0,5 a 1:2, como de 1:1 a 1:1,6. Se DHA estiver presente, então, a razão DHA:ARA pode ser de 1:0,2 a 1:1, como de 1:0,25 a 1:0,7. Quando tanto EPA, quan- to DHA estão presentes, então, a razão DHA:EPA:ARA pode va- riar de 3-5:0,5-2,0:1,0-2,0 (por exemplo,- se a ração não for "viva") ou de 1,0-2,0:0,7-1,3:0,7-3. ,3 para uma ração "viva".
Um segundo aspecto da presente invenção se refere a um processo para a preparação de uma composição de ração marinha, o processo compreendendo a misturação de ARA micro- bianamente derivado, ou de ARA na ::orma de um triglicerídeo, com um ou mais componentes e/ou ingredientes de ração mari- nha. Esses podem incluir farinha de peixe e materiais de origem vegetal e foram descritos acima em detalhes.
As composições de ração podem ser, por exemplo, composições "vivas" contendo organismos marinhos multicelu- lares vivos, por exemplo, larvas, larvas de crustáceos ou rotíferos, conforme anteriormente descrito.
Esse aspecto da invenção inclui, portanto, a su- plementação de uma composição de ração marinha existente com o ARA.
Um terceiro aspecto da presente invenção se refere ao uso de ARA microbianamente der:.vado, ou ARA na forma de um triglicerídeo (ou composições de ração marinha compreen- dendo qualquer uma dessas formas de; ARA) , para uso na promo- ção do crescimento e/ou pigmentação de um organismo marinho. Esse uso também pode ser estendido à suplementação de uma dieta marinha, por exemplo, como i.m suplemento nutricional. 0 uso também considera auxiliar o organismo marinho na pro- dução de eicosanóides.
Um quarto aspecto da pressente invenção se refere a um processo de alimentação de um organismo marinho com uma composição de ração marinha do prineiro aspecto. Um quinto aspecto da invsnção se- refere a um pro- cesso para a promoção do crescimento e/ou pigmentação de um organismo marinho, o processo compreendendo a alimentação do organismo com uma composição de ração marinha do primeiro aspecto.
Traços e características preferidas de um aspecto da presente invenção são adequados para outro aspecto, mu- dando-se as condições.
A invenção será agora descrita, a título de exem- plo, com referência aos seguintes Kxemplos, que são apresen- tados para ilustração e não devem üser tomados como limitati- vos.
EXEMPLOS COMPARATIVOS 1 E 2 E EXEMPLO 3
Enriquecimento de ração de Artemia com ácido ara- quidônico (ARA) microbiano
Óleo de ácido araquidônico (ARA) bruto foi produ- zido pelo fungo Mortierella alpina usando-se o protocolo do Exemplo 1 do Pedido International n° PCT/EP97/01446 (WO-A- 97/36996). Esse óleo é disponível na Gist-brocades B.V. sob a marca VEVODAR™. 0 óleo estava, então, pronto para formula- ção de emulsões ricas em ácido ara.quidônico usando-se leci- tina (para fornecer uma concentração final de lecitina de 10%).
Uma emulsão do óleo de AILA foi formulada para for- necer uma razão de ácido docosahexaenóico (DHA), ácido eico- sapentaenóico (EPA) e ácido araquidônico (ARA) de 4/1/1,5 (Exemplo 3), ao passo que outra emulsão (Exemplo Comparativo 2) foi formulado com uma razão DHA: EPA: ARA de 2,5/1/0,2 usando-se óleo de peixe, em vez do óleo de ARA microbiano. As duas emulsões foram, então, testadas quanto a estabilida- de por centrifugação das emulsões durante 15 minutos a 3.000 rpm. Ambas as emulsões eram estáveis nesse teste de centrí- fuga, significando que não se observou nenhuma separação em camadas diferentes.
Cistos de Artemia foram incubados em água salgada a uma temperatura de 28°C. Após 24 horas de incubação, as larvas de crustáceos foram colhidas e transferidas para um tanque de enriquecimento, a uma densidade de 250 larvas/ml.
As duas emulsões foram, então, usadas (cada uma em duplicata) para suplementar uma d:.eta de larvas de crustá- ceos padrão:
a) enriquecimento com 30 D ppm de emulsão de ácido araquidônico (ARA) microbiano (Exemplo 3); e
b) enriquecimento com 30 0 ppm de emulsão de óleo de peixe (Exemplo Comparativo 2).
Após um enriquecimento subseqüente, amostras das larvas de crustáceos foram colhidas para se efetuar uma aná- lise de ácidos graxos com metodologia FAME (ésteres metíli- cos de ácidos graxos), conforme descrito por Lepage e Roy, J. Lip. Res. 25:1391-6 (1984), pa:ra determinar seu teor de PUFA. Como controle, algumas larvas; de crustáceos foram cul- tivadas usando-se uma ração padrão, sem nenhuma emulsão (sem ARA, Exemplo Comparativo 1).
Os níveis de ácido docosahexaenóico, ácido eicosa- pentaenóico e ácido araquidôinco nas larvas de crustáceos enriquecidas e nas larvas de crustáceos de controle são mos- trados na Tabela 1. Tabela 1: Níveis de ácidc doccsahexaenoico, ácido
eicosapentaenóico, ácido araquidôinco e soma de todos os ácidos graxos (n-3) e (n-6) em larvas de Artemia (após o en- riquecimento).
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Os resultados mostram quis o óleo de ácido araqui- dônico preparado por Mortierella alpina pode ser usado para enriquecer a ração de Artemia. Isso resultou em uma razão alterada de ácido docosahexaenóico, ácido eicosapentaenóico e ácido araquidôinco nas larvas de crustáceos alimentadas. A razão de ácidos graxos proporcionada pelo óleo microbiano era mais adequada para aumentar o crescimento e a pigmenta- ção em espécies aquáticas, mediante um aumento significativo do teor de ARA nos organismos. Essas larvas de crustáceos enriquecidas com ARA podem ser usadas como ingredientes de ração viva em composições de ração para animais marinhos maiores.
O mesmo procedimento foi repetido, exceto pelo uso de rotíferos (Brachionus plicatilis), em vez de larvas de Artemia.
EXEMPLOS COMPARATIVOS 4 E 5 E EXEMPLO 6
Efeito da dieta enriquecida com ARA sobre os parâ- metros de crescimento do camarão tigre
Pós-larvas de Penaeus monodon de quatro dias de idade (camarão tigre gigante) foram obtidas em uma fonte co- mercial e foram crescidas em tanques contendo água do mar desinfetada, a uma densidade de 20 pós-larvas/1 a uma tempe- ratura de 28°C. Larvas de Artemia enriquecidas com ARA e larvas de controle (dos Exemplos 2 e 3) foram fornecidas à vontade aos tanques 4 vezes ao d:.a (conforme descrito por Rees, J. F., Cure, K., Piyatiratitivorakul, Sorgeloos, P. e Menasveta, P., em Aquaculture 122 |1994) 193-207) durante 10 dias.
O aumento de massa totcil das larvas foi tomado como indicador do crescimento. O peso seco (da biomassa to- 25 tal) foi medido no início e no término do experimento, e o aumento de peso é mostrado na Tabela 2.
Tabela 2: Crescimento de pós-larvas de monodon alimentadas com larvas de Artemia enriquecidas com ARA de uma fonte microbiana, em comparação com larvas de crustáceos não enriquecidas e larvas de crustáceos enriquecidas com óleo de peixe (larvas de crustáceos preparadas de acordo com os Exemplos 2 e 3).
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ráveis das larvas de Artemia enriquecidas com ARA sobre o crescimento das larvas.
Ao término do experimento, as pós-larvas com então 15 dias de idade foram subseqüentemente Iiofilizadas. A com- posição de ácidos graxos das larve.s foi analisada usando-se a técnica padronizada descrita no Exemplo precedente. Os re- sultados são expressos como mg de FAME (ésteres metílicos de ácidos graxos)/g de peso seco de camarão.
Tabela 3: Composição de ácidos graxos de pós- larvas de camarão tigre alimentadas com Artemia enriquecida com ARA microbiano, em comparação com larvas de crustáceos enriquecidas com uma emulsão de óleo de peixe e um controle negativo (isto é, larvas de crustá.ceos não enriquecidas com PUFAs). <table>table see original document page 19</column></row><table>
Os resultados demonstrair um acentuado aumento do teor de ARA em pós-larvas usando-se uma fonte microbiana de ARA.
EXEMPLOS COMPARATIVOS 7 E 8 E EXEMPLO 9
Efeito de dieta enriquecida com ARA sobre o cres- cimento de larvas de perca branca
Um experimento similar ao descrito nos Exemplos 4 a 6 foi repetido, exceto pelo uso de larvas de perca branca. A metodologia usada foi descrita em detalhes por J. A. Clawson e Τ. T. Lovell, em Aquaculture 108 (1992): 125-134. Os resultados obtidos mostram que a alimentação de larvas de perca branca com larvas de Artemia enriquecidas com ARA mi- crobiano melhorou o crescimento, em comparação com larvas de Artemia de controle, enriquecidas com óleo de peixe.

Claims (15)

1. Composição de ração marinna, caracterizada pelo fato de compreender um ou ma.is componentes e/ou ingredientes de ração e ácido araquidônico (ARA) microbianamente derivado, em que o ARA está na forma de um triglicerídeo e a composição é livre de microorganismos que produzem, ou são capazes de produzir ARA, e a composição adicionalmente compreende DHA e EPA, em que a razão DHA:EPA:ARA pode variar de 3-5:0,5-2,0:1,0-2,0.
2. Composição, de acordo ccm a reivindicação 1, caracterizada pelo fato da razão DHA:EPA:ARA ser preferencialmente 4:1:1,5.
3. Composição, de acordo ccm a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ser substancialmente livre de microorganismos que produzem, ou que sejam capazes de produzir, ARA.
4. Composição, de acordo ccm a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do ARA ,ser produzido por ou derivado de um fungo ou uma alga.
5. Composição, de acordo ccm a reivindicação 4, caracterizada pelo fato do fungo ser da ordem Mucorales.
6. Composição, de acordo ccm a reivindicação 4, caracterizada pelo fato do fungo ser do gênero Mortierella, Phycomyces, Blakeslea ou Aspergillus.
7. Composição, de acordo ccm a reivindicação 4, caracterizada pelo fato do fungo ser da espécie Mortierella alpina.
8. Composição, de acordo ccm a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do ARA estar presente como um óleo.
9. Composição, de acordo ccm a reivindicação 8, caracterizada pelo fato do teor de P.Rh no óleo ser de pelo menos 20%.
10. Composição, de acordo ccm a reivindicação 8, caracterizada pelo fato do óleo compreendendo ARA ser formulado como uma emulsão de óleo em água.
11. Processo para a preparação de uma composição de ração marinha conforme definida na reivindicação 1, caracterizado por compreender a. mistura de ácido araquidônico (ARA) microbianamente derivado, em que o ARA está na forma de um triglicerídeo, mas não um organismo usado para derivar o ARA, com um ou mais componentes e/ou ingredientes de ração, tal que a composição é substancialmente livre de microorganismos que produzidos, ou são capaz de produzir ARA, e a coriposição adicionalmente compreende DHA e EPA, em que a razão DHA: EPA: ARA pode variar de 3-5:0,5-2,0:1,0-2,0.
12. Composição, de acordo ccm a reivindicação 1, caracterizada pelo fato da razão DHA:EPA:ARA ser preferencialmente 4:1:1,5.
13. Processo de alimentação de um organismo marinho, caracterizado pelo fato de compreender o suprimento ao organismo de uma composição de ração conforme definida na reivindicação 1.
14. Processo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato do organismo marinho ser selecionado do grupo consistindo :ia classe Copepoda ou Cephalopoda, do filo Mollusca, do subfilo Crustacea, Leander ou Crangon.
15. Processo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato do organismo ser selecionado do grupo consistindo em mexilhões, ostras, lula, siba, polvos, lagostim, pitus, camarões, arenqiue, linguado gigante, salmão, truta, brema, linguado, perca, solha, salmão do Ártico, lagosta ou marisco.
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