BR9810811B1 - composições herbicidas aquosas concentradas de glifosato de amÈnio e método para matar ou controlar vegetação. - Google Patents
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Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSI-ÇÕES HERBICIDAS AQUOSAS CONCENTRADAS DE GLIFOSATO DEAMÔNIO E MÉTODO PARA MATAR OU CONTROLAR VEGETAÇÃO".
Esta invenção refere-se a formulações herbicidas aquosas está-veis em armazenamento contendo altas concentrações de sal de amônio deglifosato inorgânico junto com tensoativo e a métodos para matar ou contro-lar vegetação indesejada usando essas formulações.
A N-fosfonometilglicina, de outro modo conhecida como glifosa-to, é bem conhecida na técnica como um herbicida de plantas pós-emergente. O glifosato é um composto orgânico com três grupos ácidos, esua forma ácida é relativamente insolúvel em água. O glifosato é, desse mo-do, normalmente formulado e aplicado como um sal solúvel em água. Embo-ra sais monobásicos, dibásicos e tribásicos de glifosato possam ser produzi-dos, é geralmente preferido se formular e aplicar glifosato na forma de umsal monobásico, por exemplo como sal de amônio mono(orgânico) tal comomono(isopropilamina), muitas vezes abreviado para sal de IPA. O herbicidaRoundup® contendo o sal de IPA de glifosato é vendido pela MonsantoCompany como uma formulação concentrada (SC) de solução aquosa que égeralmente diluída em água pelo usuário antes da aplicação à folhagem daplanta. O sal de glifosato de amônio mono(-inorgânico), isto é, NH+4, estátambém comercialmente disponível, principalmente contido nas formulaçõesem grânulo (SG) solúveis em água tal como herbicida Rival® e herbicida se-co Roundup® da Monsanto Company, que são dissolvidos em água pelo u-suário antes da aplicação à folhagem da planta. Outros produtos de glifosatocomerciais incluem o herbicida Touchdown® da Zeneca, uma formulação SCaquosa contendo o sal de glifosato de mono(trimetilsulfônio), muitas vezes a-breviado para TMS, e o herbicida de Geoforce Roundup® da Monsanto Com-pany, um formulação SG seca contendo o sal de monossódio de glifosato.
Quando os termos "amônio", "monoamônio" e "diamônio" sãousados aqui para se referirem a sais de glifosato, esses termos se aplicamestritamente ao amônio inorgânico, isto é, NH+4, a menos que o contextoexija o contrário. As taxas e as concentrações de glifosato dadas aquimesmo onde o glifosato estiver presente como um sal ou sais, são expres-sas como equivalente ácido (a.e.) a menos que o contexto exija de outromodo.
Vários sais de glifosato, métodos para preparação dos sais deglifosato, formulações de glifosatos ou seus sais e métodos de uso de glifo-sato e seus sais para matar e controlar erva daninha e outras plantas sãodescritos na Patente U.S. N0 4.507.250 para Bakel, Patente U.S. N04.481.026 para Prisbylla, Patente U.S. N0 4.405.531 para Franz, PatenteU.S. N0 4.315.765 para Large, Patente U.S. N0 4.140.513 para Prill, PatenteU.S. N0 3.977.860 para Franz, Patente U.S. N0 3.853.530 para Franz e Pa-tente U.S. N0 3.799.758 para Franz. As patentes mencionadas acima sãoaqui incorporadas em sua totalidade a título de referência.
Os sais de glifosato geralmente requerem a presença de umtensoativo adequado para melhor desempenho herbicida. O tensoativo podeser provido na formulação concentrada, ou ele pode ser adicionado pelousuário final à solução spray diluída. A escolha do tensoativo é muito im-portante. Por exemplo, em um amplo estudo descrito na Weed Science,1977, volume 25, páginas 275-287, Wyrill e Burnside verificaram uma amplavariação entre os tensoativos na sua habilidade em melhorar a eficácia her-bicida do glifosato.
O uso de uma formulação aquosa de glifosato altamente con-centrada na forma de um sal feito com amônia inorgânica como base pode-ria ser vantajoso. A amônia é de custo menor do que a maioria das outrasbases, prontamente disponível, de baixo peso molecular, relativamente al-tamente solúvel em água e um nutriente natural para o crescimento deplantas e outros organismos. O uso de sais de amônio de glifosato para apreparação de formulações aquosas de glifosato concentradas adequadaspara matar e controlar ervas daninhas e outras plantas tem, contudo, estadolimitado até a presente invenção aqui descrita. A limitação descrita incluíaum ou mais do que segue: dificuldades surgindo das propriedades químicase físicas dos sais de amônio de glifosato, falta de definição de tensoativosadequados para a preparação de concentrados líquidos altamente concen-trados de tais sais, controle reduzido de erva daninha e necessidade deprocessos complexos para a preparação de composições de glifosato deamônio líquidas substancialmente menores na quantidade de equivalenteácido de glifosato do que as composições da presente invenção.
As preparações de composições herbicidas de glifosato, todasas suas partes estão na forma de seus sais de monoamônio e/ou diamônio,foram descritas. A Patente Européia N0 O 290 416 descreve concentradosaquosos contendo um tensoativo catiônico de polioxialquileno alquilamina(incluindo alquenilamina) junto com glifosato, uma porção dele estando naforma do sal de monoamônio e a outra porção dele estando na forma de umsal onde o tensoativo provê o contra-íon. As formulações compostas parci-almente de glifosato de monoamônio conforme descrito neste Pedido dePatente Europeu têm uma concentração máxima total de glifosato em todasas formas presentes de 300 g de equivalente ácido por litro (g a.e./l) e sãoformadas por um processo de multietapa envolvendo a preparação separa-da dos sais de monoamônio e tensoativos de glifosato a fim de serem capa-zes de combiná-los na mistura.
Na Weed Research, 1996, volume 36, páginas 241-247, Nalewaja, DeVilliers e Matysiak descrevem o uso de composições contendoglifosato de monoamônio e diamônio como herbicidas bem como composi-ções à base dos sais de glifosato de isopropilamônio, sódio e cálcio. Ascomposições não continham quaisquer tensoativos enquanto preparando-se. Dois tensoativos aniônicos e um tensoativo catiônico foram separada-mente adicionados, imediatamente antes da aplicação à folhagem da planta,a soluções relativamente diluídas que indicaram concentração de glifosatomáxima de menos do que 10 g a.e/l. As composições de sal de monoamônioe diamônio descritivamente exibiram menos atividade herbicida e absorçãode glifosato do que as composições de sal de isopropilamônio correspon-dentes e necessitaram da adição de tensoativo separadamente.
As formulações herbicidas aquosas concentradas de sais deglifosato solúveis em água contendo sulfato de amônio foram descritas naPatente Européia 0 274 369. Os glifosatos usados foram descritos comoestando na forma de sal de isopropilamônio; no entanto, a presença de cáti-ons de amônio junto com ânions de glifosato resultantes da introdução desulfato de amônio poderia ser considerada para prover glifosato de amônio.
As composições sólidas secas solúveis em água à base de gli-fosato de monoamônio como formulações herbicidas agriculturalmenteaceitáveis contendo tensoativos eficazes foram desenvolvidas para superaralgumas das limitações acima. Conforme descrito no Pedido de Patente Eu-ropeu N0 0 378 985 e Pedido de Patente Europeu N0 0 582 985, a utilidadedessas formulações sólidas não-aquosas foi limitada por um ou mais dosque seguem: o processo de preparação geralmente complexo, longo e rela-tivamente caro, propriedades de manuseamento inconvenientes e dificulda-des no uso agrônomo. Em adição, embora muitos fazendeiros e operadoresde sprays para a agricultura não mostrem grande preferência entre formula-ções secas e líquidas, uma razão substancial prefere mais usar formulaçõeslíquidas, especialmente aquosas, por uma variedade de razões.
É, portanto, um objetivo da presente invenção prover uma for-mulação aquosa altamente concentrada, estável em armazenamento, con-tendo um sal de amônio de glifosato em uma quantidade herbicida eficazjunto com uma quantidade herbicida de aperfeiçoamento da eficácia de umou mais tensoativos agriculturalmente aceitáveis.
Este objetivo se torna particularmente difícil pelos problemas decompatibilidade de tensoativo com soluções de glifosato de amônio de altaresistência iônica. Por exemplo, em uma comparação direta de glifosato demono(isopropilamina) e glifosato de monoamônio, foi verificado que, emconcentração a.e. de glifosato igual em água, uma solução de glifosato demonoamônio é significantemente mais difícil de formular como um concen-trado estável em armazenamento do que uma solução de glifosato demono(isopropilamônio). Esta grande dificuldade é manifestada de váriasmaneiras, conforme resumido abaixo.
A faixa de tensoativos compatíveis com glifosato de monoamô-nio em, por exemplo, uma concentração de glifosato de 360 g a.e./I e umaconcentração de tensoativo de 180 g/l, é muito mais restrita do que a faixade tensoativos compatíveis com glifosato de mono(isopropilamônio) nasmesmas concentrações de glifosato e tensoativos. Como um exemplo, nasconcentrações ilustrativas dadas imediatamente acima, o tensoativo MON0818 da Monsanto Company, à base de seboamina (15) de polioxietileno,mostra excelente compatibilidade com glifosato de mono(isopropilamônio),mas é incompatível com glifosato de monoamônio, esta incompatibilidaderesultando em separação de fase imediata, ou "dessalinização" do tensoati-vo da solução de sal de glifosato.
Para um dado tensoativo em uma dada concentração, a con-centração máxima, ou "carga", de glifosato a.e. em uma formulação aquosaconcentrada estável em armazenamento é para a maior parte dos tensoati-vos significantemente menor no caso do sal de monoamônio do que no casode sal de glifosato de mono(isopropilamônio).
Para uma dada carga de glifosato, a.e., a concentração máxi-ma da maior parte dos tensoativos que pode ser acomodada em uma for-mulação concentrada aquosa estável em armazenamento é significante-mente menor quando o glifosato está presente como o sal de monoamôniodo que como sal de mono(isopropilamônio).
Os agentes de compatibilização adicionais tal como cloridratode acetilamina que são desnecessários nas formulações concentradasaquosas de glifosato de mono(isopropilamônio) com um tensoativo particu-lar podem ser necessários para estabilidade em armazenamento aceitávelno caso de sal de monoamônio.
Em um glifosato a.e. e concentrações de tensoativo dadas, atemperatura máxima que uma formulação aquosa de concentrado pode su-portar sem separação de fase é geralmente menor com glifosato de mono-amônio do que com glifosato de mono(isopropilamônio). Uma indicaçãodesta temperatura máxima é obtida através da medição do ponto de névoaatravés de métodos conhecidos por aqueles versados na técnica.
É um objetivo adicional da presente invenção prover uma for-mulação aquosa altamente concentrada, estável em armazenamento, con-tendo um sal de amônio de glifosato e um ou mais tensoativos e tendo umnível mais alto de eficácia herbicida em comparação com formulações de salde glifosato padrão comerciais atuais tal como herbicida Roundups ou her-bicida Touchdown®.
A dificuldade em atingir este objetivo é composta pelo fato deque a eficácia herbicida das soluções de sal de glifosato é altamente de-pendente de dois fatores: seleção de um tensoativo adequado e provisão deuma concentração o mais alto possível daquele tensoativo na formulação doconcentrado. O uso do sal de glifosato de monoamônio no lugar do, porexemplo, sal de mono(isopropilamônio) vai contra esses dois fatores.
Mesmo sem substituir o sal de glifosato, é difícil melhorar a efi-cácia herbicida das atuais formulações do Roundupe e Touchdowns conten-do respectivamente os sais de mono(isopropilamônio) e mono(trimetilsul-fônio). Qualquer aumento substancial na concentração de tensoativo nessesprodutos é conseguido somente às custas da redução da carga de glifosatoa.e.. Da mesma maneira, qualquer aumento substancial na carga de glifo-sato a.e. desses produtos é conseguido somente às custas da concentraçãode tensoativo e assim traz com ele pelo menos o risco de eficácia herbicidareduzida.
Dessa maneira o obstáculo a ser transposto com o desenvolvi-mento de uma formulação de glifosato de amônio aquosa que obedeça to-dos os critérios de (i) ter uma carga de glifosato a.e. alta, (ii) conter um ten-soativo adequado de aperfeiçoamento da eficácia herbicida e (iii) ter umaconcentração suficientemente alta daquele tensoativo para prover eficáciaherbicida maior do que aquela das formulações de sal de glifosato comer-ciais, é verdadeiramente muito grande. Não obstante, os objetivos descritosacima foram agora alcançados pela invenção aqui descrita e reivindicada.
É agora provida uma composição herbicida aquosa concentradacompreendendo uma quantidade herbicidamente eficaz de sal de amônio deN-fosfonometilglicina (glifosato) onde a razão molar de amônia para N-fosfonometilglicina provê um valor de pH de cerca de 6 a cerca de 7, e umaquantidade aperfeiçoadora da eficácia herbicida de um ou mais tensoativos.É uma característica das composições da invenção que elas sejam estáveisem armazenamento em uma ampla faixa de temperaturas de a partir de cer-ca de O0C a cerca de 40°C. As composições preferidas são estáveis em ar-mazenamento em uma faixa de temperaturas ainda maior, de cerca de -10°C a cerca de 60°C. Esta estabilidade em armazenamento é conseguidana ausência de mais de uma quantidade traço de um sal de uma C4-ie al-quilamina primária ou um cloreto de C4-ie alquil trimetilamônio.
Os termos "quantidade herbicidamente eficaz" e "quantidade deaperfeiçoamento da eficácia herbicida" devem ser entendidos como signifi-cando que a composição concentrada provê tais quantidades de sal deamônio de N-fosfonometilglicina e tensoativo(s) respectivamente quandodiluída em um volume adequado de água para aplicação à folhagem deplantas.
O valor de pH de cerca de 6 a cerca de 7 mencionado acimarefere-se à solução de glifosato a.e. a 1% em peso em água deionizada dosal de glifosato de amônio usado. A composição conforme acima descritopode ter um valor de pH um pouco fora desta faixa se o próprio tensoativotiver propriedades ácidas básicas; no entanto em uma modalidade preferidao pH da composição como um todo é de cerca de 6 a cerca de 7 quandodiluída em água deionizada para fazer uma solução de glifosato a.e. a 1%em peso.
Em uma modalidade particular da presente invenção, a compo-sição não contém nenhuma quantidade de, ou nenhuma quantidade subs-tancial de, ou nenhuma quantidade eficaz de, um tensoativo tendo um grupo-(CH2)m-(C2H4O)n-R ou -(C2H4O)p-COR ligado diretamente a um átomo denitrogênio, onde m é 0 ou 1, η é um número de 1 a 3 inclusive, ρ é um nú-mero de 1 a 18 inclusive e R é C8-C22 alquila. Neste contexto, "nenhumaquantidade substancial" significa não mais de um traço, por exemplo nãomais do que cerca de 0,1% em peso de tensoativo, e "nenhuma quantidadeeficaz" significa que se tal tensoativo estiver presente a quantidade é menosdo que uma quantidade necessária para melhorar a eficácia herbicida dacomposição, por exemplo menos de 1 parte em peso de tensoativo por 20partes em peso de sal de glifosato.É também provido um método herbicida de uso de uma compo-sição aquosa concentrada da invenção para matar ou controlar plantas in-desejadas através da diluição da composição com água para uma concen-tração apropriada para aplicação e então aplicando, por exemplo através depulverização, a composição diluída à folhagem das plantas.
Dentre as características e benefícios das composições da in-venção é que ela é de baixo custo, como resultado do custo muito baixo daamônia em comparação com bases alternativas tal como isopropilamina ouo íon de trimetilsulfônio.
Uma composição contemplada tem uma alta carga de glifosatoa.e., esta alta carga rende vários benefícios. Um benefício são os reduzidoscustos de produção, embalagem, transporte e armazenamento por peso deunidade de glifosato a.e. e, como um resultado da minimização da quanti-dade de água incluída na composição, sobre e acima da economia de custodevido ao uso da amônia conforme acima mencionado. Um outro benefício éa redução na quantidade de materiais de embalagem que o usuário tem quejogar fora. Ainda um outro objetivo é a conveniência adicional para o usuáriode manusear menos pacotes para tratar uma dada área de terra.
Uma composição contemplada provê um alto grau de eficáciaherbicida, em alguns casos superior àquele provido por padrões comerciais.Esta eficácia pode ser manifestada de várias maneiras, por exemplo, comocontrole aperfeiçoado de espécies de planta difíceis de matar, começo doaparecimento de sintomas de fitotoxicidade, fixação à chuva melhorada ouhabilidade em reduzir a taxa de glifosato a.e. e ainda a obtenção de controleaceitável de plantas alvo.
Esses e outros benefícios se tornarão evidentes a partir da des-crição detalhada da invenção que segue.
As composições de glifosato de amônio concentradas contendotensoativos estáveis em armazenamento anteriormente descritas, seja líqui-das ou secas, tinham uma razão molar de amônia para glifosato próxima a 1ou menos, correspondendo a um valor de pH de cerca de 4. Os presentesinventores verificaram que ao se fazer formulações concentradas de solu-ção aquosa, vantagens surpreendentes podem ser obtidas aumentando-seaquela razão molar. Era inicialmente esperado que a adição de mais cátionsde amônio, e o conseqüente aumento na concentração peso/peso do sal,pudessem compor a dificuldade em prover uma quantidade de aperfeiçoa-mento da eficácia herbicida do tensoativo na composição. A presente inven-ção é baseada na inesperada verificação que a compatibilidade do tensoati-vo é melhorada ao invés de reduzida nas razões em mol mais altas de amô-nia para glifosato.
Mesmo um pequeno aumento acima da razão em mol de 1, por exem-plo 1,2, traz alguma vantagem, mas a maior vantagem é obtida quando arazão em mol é substancialmente maior que 1,5 (correspondendo a um pHde cerca de 5,5) e se aproxima mas de preferência fica abaixo de 2 (corres-pondendo ao pH de cerca de 8). Em uma razão molar de 2 ou mais, porexemplo acima de cerca de 2,2, a aceitabilidade do usuário de uma compo-sição de glifosato de amônio pode ser limitada pela volatilização da amôniaem excesso. Assim, foi estabelecido que os benefícios particulares da pre-sente invenção são obtidos quando glifosato de amônio é usado tendo umpH de cerca de 6 a cerca de 7. Em tal faixa de pH, a razão em mol de amô-nia para glifosato é de cerca de 1,6 a quase 2,0. Uma faixa de pH especial-mente preferida é cerca de 6,3 a cerca de 6,7, o que corresponde a uma ra-zão em mol de amônia para glifosato de cerca de 1,8 para cerca de 1,95.
Quando a razão em mol de amônia para glifosato é substancialmente maior que 1 como nas composições da invenção, pelo menos umaporção do glifosato está presente como o sal de diamônio. Em uma razãomolar de 2, substancialmente todo o glifosato está presente como o sal dediamônio. Desse modo, a invenção refere-se a uma nova formulação herbi-cida de glifosato de amônio concentrada aquosa compreendendo a sal dediamônio de glifosato na mistura com o sal de monoamônio de glifosato, eum ou mais tensoativos. Esta mistura de sais, em uma razão provendo umpH de cerca de 6 a cerca de 7, pode ser usada para preparar de maneirasurpreendente formulações aquosas estáveis em armazenamento altamenteconcentradas com tensoativos adequados.Deve ser notado que a relação entre o pH e a razão em mol deamônia para glifosato descrita acima se refere a um sistema ideal onde am-bos o glifosato e a amônia estão essencialmente livres de impureza quepossam afetar o pH. Na prática, a presença de pequenas quantidades deoutros ácidos e bases pode resultar no pH sendo ligeiramente diferente da-quele que seria esperado da razão em mol de glifosato e amônia reagidos.
Vários processos gerais para a preparação de sais de glifosatosão descritos na literatura de patente e química, por exemplo, na PatenteU.S. N0 3.799.758 para Franz, Patente U.S. N0 4.140.513 para Prill, PatenteU.S. N0 4.315.765 para Large, Patente U.S. N0 4.405.531 para Franz e Pa-tente U.S. N0 5.633.397 para Gillespie e outros. Na presente invenção, épreferido se preparar o glifosato de amônio através da reação, na presençade um volume de água adequado, do glifosato na sua forma ácida comamônia aquosa concentrada, em uma quantidade de cerca de 1,6 a quase2,0 moles por mol de glifosato, para se obter uma solução aquosa concen-trada com um pH, quando diluída com água deionizada para glifosato a.e. a1%, de cerca de 6 a cerca de 7.
A reação de neutralização de amônia e glifosato é exotérmica.Desse modo, é então desejável se trazer a amônia aquosa e o glifosatojuntos de uma maneira tal e uma taxa tal que de modo a permitir o resfria-mento da mistura de reação para evitar a perda de vapores de amônia. Depreferência, a amônia aquosa deve ser adicionada ao glifosato em um meioaquoso, isto é, mais água está de preferência presente do que é fornecidapela própria amônia aquosa. A reação ocorre de preferência em um vasopressurizado por um gás inerte tal como nitrogênio para minimizar as perdasde vapor e capacidade de ser inflamável. Uma pessoa versada na técnicareconhecerá que a amônia líquida e gasosa bem como os sais de amôniade ácidos fracos tal como ácidos carbônicos podem ser usados para subs-tituir no total ou em parte a amônia aquosa.
A reação do glifosato com a amônia pode ser realizada opcio-nalmente na presença de tensoativo(s) selecionado(s) a serem incluídos nacomposição, mas em um processo preferido a solução de glifosato de amô-nio é preparada em uma primeira etapa e o(s) tensoativo(s) adicionado(s) àsolução em uma segunda etapa.
Uma composição aquosa concentrada de glifosato de amôniocom tensoativo de acordo com a invenção pode ser preparada em uma car-ga de cerca de 100 a cerca de 600 g a.e./l, com mais preferência cerca de300 a 600 g a.e./l. Dependendo da gravidade específica da composição, es-sas faixas de carga expressas em termos de peso/volume correspondemaproximadamente a cargas de peso/peso de cerca de 10% a cerca de 50%a.e., e cerca de 25% a cerca de 50% a.e., respectivamente. Com mais pre-ferência a carga de glifosato na composição concentrada é cerca de 400 acerca de 500 g a.e./l, correspondendo aproximadamente a uma cargapeso/peso de cerca de 33% a cerca de 42% a.e.
Será reconhecido que na preparação de uma composição tendouma carga de glifosato alvo particular e razão em mol de amônia para glifo-sato, ajustes precisam ser feitos quanto à qualidade do ácido de glifosatousado. É conveniente se usar o ácido de glifosato na forma de torta úmidaconforme produzido em uma planta de glifosato comercial, este contém tipi-camente 5-15% em peso de água bem como traços de impureza e tipica-mente um teste de glifosato de cerca de 80-90% em peso.
Conforme indicado acima, a estabilidade em armazenamento deuma formulação aquosa concentrada da presente invenção é surpreenden-temente dependente do pH da solução de glifosato de amônio usada parase fazer a formulação. O termo "estável em armazenamento" conforme apli-cado a uma composição aqui significa que a composição permanece comouma fase única, sem emissões significantes de vapores de amônia, e semdesenvolvimento de cristal, por pelo menos uma semana dentro de uma fai-xa de temperaturas provável de ser experimentada em armazenamentonormal, por exemplo uma faixa de 0°C a 40°C. De preferência a composiçãopermanece como uma fase única, sem emissões significantes de vapores deamônia, e sem desenvolvimento de cristal, dentro de uma faixa de tempe-ratura maior, por exemplo de -10°C a 60°C, por pelo menos um mês.
As formulações descritas nos presentes Exemplos tendo um pHde 5,5 ou menor têm instabilidade inaceitável a -IO0C pelo menos naquelasformulações que exibem desenvolvimento de cristal. As formulações des-critas nos presentes Exemplos tendo um pH de 7,5 ou maior têm instabilida-de inaceitável a 60°C pelo menos naquelas formulações que exibem emis-sões de vapores de amõnia. As formulações tendo um pH de 6,0, 6,5 ou 7,0não exibem essas indicações inaceitáveis de instabilidade nem a -10°C ou a60°C.
Não existe nenhum ponto interrupção do pH preciso abaixo doqual uma formulação de glifosato de amônio exiba emissão de vapores deamõnia zero e acima do qual uma formulação similar exiba níveis altos ina-ceitáveis de vapores de amõnia. O nível de emissões em um dado pH de-pende da temperatura, e a aceitabilidade ou de outro modo de um nível par-ticular de emissões é até certo ponto subjetivo. Certos Exemplos presentemostram de maneira ilustrativa formulações tendo estabilidade física aceitá-vel em um pH de 7,3 ou 7,4, embora elas realmente soltem vapor de amõ-nia, a sua aceitabilidade depende do uso particular para o qual a formulaçãoé posta. Além disso, será reconhecido por aqueles versados na técnica queé necessária uma quantidade extremamente pequena de amõnia para mu-dar o pH de uma solução de glifosato de amõnia de 7 para 7,4. Assim ondeum limite superior de uma faixa de pH citada aqui for dada como "cerca de7", deve ser entendido que ela não exclui do escopo da invenção formula-ções tendo um pH um pouquinho maior que 7, por exemplo, 7,3 ou 7,4, eque exibam estabilidade aceitável com relação à emissão de vapores deamõnia. No entanto, é preferido que o pH de uma formulação da invençãonão seja maior do que cerca de 7,0.
Uma composição da presente invenção contém um sistema detensoativo compreendendo um ou mais tensoativos adequados represen-tando uma ou mais classes de tensoativo. Por "adequado" no presentecontexto significa, inter alia, ter compatibilidade aceitável com o glifosato deamônio na composição. Isto significa que em uma concentração suficientepara prover eficácia herbicida aperfeiçoada do glifosato, tais tensoativospermitem que a alta carga desejada de glifosato de amônio seja conseguidaem uma formulação estável, homogênea de fase única.
Os tensoativos adequados como componentes do sistema detensoativo incluem tensoativos aniônicos, tensoativos catiônicos, tensoati-vos aniônicos e tensoativos anfotéricos. É preferido que pelo menos um dostensoativos presente seja outro que não aniônico. Para facilidade de prepa-ração de uma composição da invenção, os tensoativos que são líquidos emtemperatura ambiente são preferidos embora não necessários.
Exemplos de classes de tensoativos que podem ser úteis inclu-em sem restrição alcanolamidas, derivados de betaína, copolímeros em blo-co de polioxietileno polioxipropileno, ésteres de glicerol, glicol ésteres, imi-dazolinas derivados de imidazolina, derivados de lanolina, Iecitina e seusderivados, alquilaminas, polioxialquileno alquilaminas terciárias e quaterná-rias, óxidos de polioxialquileno e não-polioxialquileno alquilamina, polioxial-quileno alquileteraminas terciárias e quaternárias, óxidos de polioxialquilenoalquileteramina, derivados de alquiléteres de polioxialquileno derivados deálcoois primários e secundários, alquiléteres de polioxialquileno, alquiléste-res de polioxialquileno, ésteres de sorbitano alcoxilados e não-alcoxilados,alquil glicosídios, alquil poliglicosídios, ésteres de sacarose, glicerídios desacarose, alquil sulfatos e fosfatos, sulfonatos de olefina, sulfonatos de al-quilarila, alquiléter sulfatos e fosfatos de polioxialquileno, derivados de sul-fossuccinato, sulfossuccinamatos, tauratos, sulfatos e sulfonatos de óleos,ácidos graxos, álcoois, álcoois alcoxilados, ésteres graxos e derivados aro-máticos, suas misturas e similar. Aqueles versados na técnica reconhecerãoque outros tensoativos não incluídos acima podem ser igualmente usados.Ao descrever os tensoativos, o termo "alquila" aqui significa uma porção dehidrocarbono de cadeia reta ou ramificada, saturada ou insaturada tendo decerca de 8 a cerca de 22 átomos de carbono, a menos que o contexto exijade outra maneira. O termo "alquila inferior" significa aqui uma porção de hi-drocarbono tendo de 1 a 4 átomos de carbono.
Nas composições preferidas da invenção, pelo menos um dostensoativos presentes é catiônico ou não-iônico. Nas composições especi-almente preferidas da invenção pelo menos um dos tensoativos presentes écatiônico. Em uma modalidade particular, a composição compreende umtensoativo catiônico e um tensoativo não-iônico. O termo "tensoativo ca-tiônico" conforme usado aqui significa qualquer tensoativo tendo um grupopositivamente carregado ou um grupo que possa adquirir uma carga positivaatravés de protonação, e inclui tensoativos anfotéricos e zwitteriônicos.
As classes preferidas de tensoativos não-iônicos incluem alqui-léteres de polioxialquileno, ésteres de sorbitano, alquil glicosídios e alquilpoliglicosídios. Dentre os alquil glicosídios e poliglicosídios, os Iauril glicosí-dios e poliglicosídios são especialmente preferidos.
As classes adequadas de tensoativos catiônicos incluem alqui-laminas primárias, secundárias e terciárias, sais de alquilamino primário,secundário e terciário onde um grupo amina é substancialmente protonadona formulação, sais de ônio tal como sais de alquilamônio quaternário e su-as misturas. Uma ampla variedade de tensoativos de sal de alquilamina ealquilamônio primários, secundários, terciários, quaternários e zwitteriônicospode ser utilizada na prática da presente invenção. Os ânions adequadospara os tensoativos catiônicos da presente invenção incluem ânion de clo-reto, ànion de hidróxido, ânion de glifosato, ânion de sulfato e ânion de fos-fato. Outros ânions adequados serão conhecidos daqueles versados natécnica.
As subclasses preferidas de tensoativos de alquilamina primá-ria, secundária e terciária para uso na presente invenção são alquilaminasalquileteraminas de polioxialquileno terciárias.
As subclasses de sais de alquilamônio zwitteriônico ou anfotéri-co para uso na presente invenção são derivadas de aminoácido tal comoalquila, dialquila ou alquila inferior-alquil glicinas, β-alaninas, aspartatos esimilares.
Os sais de alquilamônio preferidos são sais de amônio quater-nário. As classes de sais de alquilamônio quaternário úteis na presente in-venção incluem (por exemplo, N-metil)alquilaminas quaternizadas, alquila-minas de polioxialquileno quaternizadas, sais quaternários de piridinas, saisquaternários de imidazolinas carboxiladas (cadeia fechada e aberta) e trial-quil betaínas. Os óxidos de trialquilamina são uma classe de compostos queformam sais de hidróxido de amônio quaternário quando da adição à água esão também úteis na prática da presente invenção. Outras classes gerais detensoativos de sal de alquilamônio e alquilamino quaternário úteis na práticada presente invenção serão conhecidas e prontamente analisadas poraqueles versados na técnica.
As subclasses de sais de alquilamônio quaternário para uso na pre-sente invenção são cloretos de alquila inferior-alquil di(hidróxi-alquil)amônioinferior; cloretos de dialquil di(alquil)amônio inferior, cloretos de alquil tri-(alquil)amônio inferior; imidazolinas carboximetiladas e alquil di(alquil)be-taínas inferiores. Particularmente preferidos são os cloretos de dialquil di-metil amônio e cloretos de alquil trimetil amônio. As classes, subclasses eespécies de sais de amônio quaternário adequadas para uso na presenteinvenção são exemplificadas sem restrição como:
1. aminas de cadeia longa quaternizadas:
a) cloretos de alquil tri(alquil) amônio inferior
i) cloreto de trimetil coco amônio (coco = C12-15 alquila).
ii) cloreto de trimetil octadecil amônio
b) cloretos de dialquil di(alquil) amônio inferior
i) cloreto de dimetil dioctadecil amônio
2. aminas de polioxialquileno de cadeia longa quaternizadas:
a) cloretos de dialquil di(hidroxietil) amônio
i) cloreto de metil bis(2-hidroxietil) coco amônio
ii) cloreto de metil bis(2-hidroxietil) Iauril amônio
iii) cloreto de metil bis(2-hidroxietil) oleil amônio
b) cloretos de alquil di(polioxietileno) alquil amônio inferior
i) cloreto de metil bis(omegaidroxipolioxietileno) coco amônioonde o polioxietileno é derivado de 3-20 moles de óxido deetileno
ii) cloreto de metil bis(omegaidroxipolioxietileno) oleil amônioonde o polioxietileno é derivado de 3-20 moles de óxido deetilenoc) cloretos de hidroxialquil polioxietileno di(alquil)amônio inferior
i) cloreto de hidroxietil dimetil polioxietileno (2 moles) amônio
d) fosfatos de alquil tri(polioxietileno) amônio
i) fosfato de Iauril tripolioxietileno amônio
3. piridinas quatemizadas:
i) cloreto de N-octil piridina
ii) cloreto de N-dodecil piridina
4. imidazolinas carboxiladas quatemizadas (cadeia fechada e aberta):
i) N-carboximetil-N-aminoetil undecil imidazolina
ii) N-carbóxi-N-hidroxietil undecil imidazolina
iii) N-carboximetil-N-aminoetil-(N',N'-dicarboximetil) undecil imi-dazolina
iv) N-carboximetil-N-(carboximetóxi) etil undecil imidazolina
v) N-carboximetil-N-hidroxietil heptadecil imidazolina
vi) N-carboximetil-N-hidroxietil undecil imidazolina
5. trialquilbetaínas:
a) alquil di(alquil) betaínas inferiores
i) Iauril dimetil betaína
ii) estearil dimetil betaína
iii) coco dimetil betaína
iv) decil dimetil betaína
6. óxidos de amina
a) óxidos de di(alquil) amina inferior
i) óxido de Iauril dimetil amina
ii) óxido de estearil dimetil amina
b) óxidos de di(hidroxietil) alquil amina
i) óxido de di(hidroxietil) octil amina
ii) óxido de di(hidroxietil) dodecil amina
iii) óxido de di(hidroxietil) seboamina
c) óxidos de di(poliidroxietileno) alquil amina
i) bis(omegaidroxipolioxietileno) seboamina
d) óxidos de amina de alquila inferior polioxietileno alquilai) oxido de metil polioxietileno (2 moles) cocoamina
Outras classes gerais, subclasses e espécies de sais de amônioquaternário úteis na prática da presente invenção serão conhecidas daque-les versados na técnica. Certos sais de amônio quaternário proverão pro-priedades mais ideais do que outros e aqueles versados na técnica serãocapazes de otimizar imediatamente as formulações da presente invençãoatravés da seleção de sais de amônio quaternário e através da variação dasconcentrações dos ingredientes da formulação.
Os tensoativos úteis na formulação da presente invenção estãocomercialmente disponíveis de muitos fabricantes e são descritos em geralem McCutcheonlS Deterqents and Emulsifiers, North American Annual Editi-on 1996 e McCutcheon's Deterqents and Emulsifiers, International Edition.
Uma composição da invenção pode conter opcionalmente um oumais tensoativos adicionais selecionados de tensoativos não-iônicos com-patíveis, tensoativos catiônicos, tensoativos aniônicos e tensoativos anfoté-ricos. Uma classe adequada de tensoativos adicionais para formulaçõescontendo tensoativos catiônicos e anfotéricos são os tensoativos não-iônicos conforme descrito na presente invenção. Os tensoativos não-iônicosadequados incluem alquilfenil éteres de polioxietileno, éteres de alquil poli-oxietileno (por exemplo laurila, miristila, palmitila, estearila ou oleíla), éste-res de sorbitano, alquil glicosídios e alquil poliglicosídios. Os tensoativosnão-iônicos adicionais adequados são descritos na Patente U.S. N04.405.531. Outros tensoativos não-iônicos adequados serão conhecidos poraqueles versados na técnica.
Outros tensoativos adicionais opcionais são um sal de C4-18 al-quilamina primária e cloreto de C4-18 alquil trimetil amônio, mas a composi-ção da presente invenção é estável em armazenamento sem a presença denenhum dos tensoativos em mais do que quantidades traço, por exemplo0,1% em peso.
Em certas composições preferidas da invenção tendo ambostensoativo catiônico e não-iônico, o tensoativo catiônico é cloreto de metilbis(2-hidroxietil)cocoamônio e o tensoativo não-iônico é um alquiléter depolioxietileno tal como álcool polioxietileno secundário tendo uma média de3 a 15 moles de óxido de etileno.
As formulações concentradas solúveis em água da presente in-venção contêm tipicamente uma quantidade de tensoativo de cerca de 2% acerca de 25% em peso no total de um ou mais tensoativos. De preferênciacerca de 5% a cerca de 20% em peso de tensoativo são usados emboraquantidades maiores ou menores possam ser empregadas se desejado. Asquantidades e as classes dos tensoativos usados nas composições da pre-sente invenção são selecionadas para prover altos níveis de eficácia herbi-cida e uma mistura homogênea de fase única.
Uma composição da invenção pode compreender opcionalmenteaditivos tal como sulfato de amônio, sulfato de potássio, cloreto de potássio,sulfato de sódio, uréia ou suas misturas. Uma composição contempladapode incluir opcionalmente um aditivo sinérgico de combustão rápida,umectante, co-herbicida, corante, pigmento, inibidor de corrosão, espes-sante, agente de dispersão, seqüestrante de cálcio, desespumante, anti-congelante, supressor local e suas misturas. De preferência, os aditivosusados nas composições da presente invenção possuem solubilidade oudispersibilidade suficiente em uma solução de glifosato de amônio aquosaconcentrada em um pH de cerca de 6 a cerca de 7 para permitir que as con-centrações desejadas sejam conseguidas.
Em uma modalidade da invenção, o sulfato de amônio está in-cluído na formulação para permitir a distribuição comercial da formulaçãocomo uma mistura em uma embalagem, estável na prateleira. Tal formula-ção pode ser facilmente usada pelo fazendeiro e é prontamente diluída emágua antes do seu uso. Esta formulação evita os problemas de se ter quemisturar no tanque uma formulação herbicida de glifosato com sulfato deamônio no local um pouco antes do uso.
O sulfato de amônio do tipo fertilizante comercialmente disponí-vel pode ser usado. Outros tipos de sulfato de amônio úteis na prática dapresente invenção serão conhecidos por aqueles versados na técnica. Du-rante o processo de formulação, uma etapa de filtração é normalmente in-cluída para remover materiais em partícula insolúveis que estão normal-mente presentes em alguns tipos comerciais de sulfato de amônio.
O sulfato de amônio se incluído está adequadamente presenteem uma quantidade de cerca de 55 a cerca de 40% em peso e de preferên-cia em uma quantidade de cerca de 15% a cerca de 30% em peso. Umapessoa versada na técnica reconhecerá que a inclusão de sulfato de amô-nio em quantidade significante nas composições da presente invenção re-sultará em concentrações mais baixas de glifosato de amônio e tensoativo.Por esta razão, uma modalidade preferida da invenção é uma composiçãonão contendo nenhuma quantidade substancial de sulfato de amônio.
Onde for incluído em co-herbicida na formulação, é preferívelque o co-herbicida seja solúvel em água, e com mais preferência que eleseja incluído na forma de um sal de amônio. Exemplos de co-herbicidasadequados são os sais de amônio de acifluorfeno, asulam, benazolina,bentazona, bialafos, bromacila, bromoxinila, clorambem, clopiralid, 2,4-D,2,4-DB, dalapon, dicamba, diclorprop, diclofop, endotal, fenac, fenoxaprop,flamprop, fluazifop, fluorglicofeno, fomesafen, fosamina, glufosinato, haloxi-fop, imazamet, imazametabenz, imazamox, imazapir, imazaquin, imazetapir,ioxinil, MCPA, MCPB, mecoprop, ácido metilarsônico, naptalam, ácido na-nanóico, picloram, ácido sulfâmico, 2,3,6-TBA, TCA e triclopir.
Um co-herbicida especialmente preferido é o sal de amônio deglufosinato.
Um exemplo de uma composição particularmente preferida dainvenção contém glifosato de amônio em uma quantidade de cerca de 450 acerca de 500 g a.e./l junto com cerca de 4,6% a cerca de 5,2% em peso decloreto de metil bis(2-hidroxietil)cocoamônio, cerca de 1,0% a cerca de 1,2%em peso de C12-13 polioxietileno alcanol secundário tendo uma média de cer-ca de 7 a cerca de 8 moles de oxido de etileno e cerca de 1,4% a cerca de1,6% em peso de dietileno glicol.
Uma outra composição ilustrativa contém glifosato de amônioem uma quantidade de cerca de 110 a cerca de 130 g a.e./l, junto com cercade 25% a cerca de 29% em peso de sulfato de amônio, cerca de 0,9% acerca de 1,4% em peso de cloreto de metil bis(2-hidroxietil)cocoamônio,cerca de 0,2% a cerca de 0,3% em peso de um C12-13 polioxietileno alcanolsecundário tendo uma média de cerca de 7 a cerca de 8 moles de óxido deetileno, e cerca de 0,4% a cerca de 0,6% em peso de dietileno glicol.
As formulações da presente invenção podem ser preparadas emgeral misturando-se a solução de glifosato de amônio, preparada comomostrado acima, junto com outros ingredientes em um recipiente de misturaadequado com agitação, tal como um misturador.
Esta invenção também refere-se a um método herbicida de usode uma composição contemplada em uma quantidade eficaz para matar oucontrolar vegetação indesejada através da diluição da composição em águae aplicação da composição diluída à folhagem da vegetação a ser morta oucontrolada.
O glifosato de amônio, conforme formulado em uma composiçãoda invenção, deve ser aplicado à folhagem da planta em uma taxa de apli-cação suficiente para dar o efeito desejado. As taxas de aplicação são ge-ralmente expressas como a quantidade de glifosato a.e. por área de unida-de de terra tratada, por exemplo a.e. gramas por hectare (g a.e./ha). O queconstitui um "efeito desejado" varia de acordo com os padrões e a práticadaqueles que investigam, desenvolvem, comercializam e usam os produtosde glifosato. Por exemplo, a quantidade de glifosato a.e. aplicada por áreade unidade para dar, consistente e confiavelmente, pelo menos 85% decontrole das espécies de plantas conforme medido pela redução no cresci-mento ou mortalidade é muitas vezes usada para definir uma taxa comerci-almente eficaz.
As composições preferidas da invenção provêem eficácia herbi-cida aperfeiçoada em comparação com as formulações de glifosato padrãotal como o herbicida Roundup e o herbicida Touchdown . A "eficácia herbi-cida", conforme aqui usado, refere-se a qualquer medida observável decontrole de plantas, o que pode incluir uma ou mais dos atos de (1) matar,(2) inibir o crescimento, reprodução ou proliferação e (3) remover, destruirou de outra maneira diminuir a ocorrência e a atividade das plantas.A seleção das taxas de aplicação que são biologicamente efica-zes para uma formulação de glifosato específica, tal como uma formulaçãoda presente invenção, está dentro da habilidade do cientista agrônomo co-mum. Aqueles versados na técnica reconhecerão da mesma maneira que ascondições de planta individuais, condições de clima e crescimento, bemcomo a formulação específica selecionada, influenciarão o grau de eficáciabiológica conseguido com a prática desta invenção. As taxas de aplicaçãoúteis podem desse modo depender de todas as condições acima. Muita in-formação é conhecida sobre as taxas de aplicação apropriadas para as for-mulações de glifosato em geral. Nas duas décadas do uso do glifosato eestudos publicados relacionados a tal uso proveram informação abundantea partir da qual um praticante do controle de planta pode selecionar as taxasde aplicação de glifosato que são herbicidamente eficazes em espéciesparticulares em estágios de crescimento particulares em condições ambi-entais particulares.
Vários métodos de aplicação podem ser empregados incluindopulverização geral, pulverização direcionada ou umedecimento da folhagemcom uma composição diluída desta invenção. Dependendo do grau de con-trole desejado, a idade e as espécies de plantas, condições do clima e ou-tros fatores, tipicamente a taxa de aplicação de glifosato é uma quantidadeherbicidamente eficaz de cerca de 0,1 a cerca de 10 kg a.e./ha e de prefe-rência de cerca de 0,25 a cerca de 2,5 kg a.e./ha, embora quantidades mai-ores ou menores possam ser aplicadas.
As composições herbicidas de glifosato ou seus derivados sãousados para controlar uma ampla variedade de plantas em todo o mundo.As composições de glifosato de amônio da invenção podem ser aplicadas auma planta em uma quantidade herbicidamente eficaz, e podem controlar demodo eficaz uma ou mais espécies de plantas de um ou mais dos gênerossem restrição: Abutilon, Amaranthus, Artemisia, Asclepias, Avena, Axono-pus, Borreria, Brachiaria, Brassica, Bromus, Chenopodium, Cirsium, Com-melina, Convolvulus, Cynodon, Cyperus, Digitaria, Echinochloa, Eleusine,Elymus, Equisetum, Erodium, Helianthus, Imperata, Ipomoea, Kochia, Lo-lium, Malva, Oryza, Ottochloa, Panicum, Paspalum, Phalaris, Phragmites7Polygonum, Portulaca, Pteridium, Pueriaria, Rubus, Salsola, Setaria, Sida,Sinapis, Sorghum, Triticum, Typha, Ulex, Xanthium e Zea.
As espécies de folha larga anuais particularmente importantespara as quais as composições de glifosato são usadas são exemplificadassem limitação pelo que segue: folha de veludo (Abutilon theophrasti), san-guinária (Amaranthus spp.), buttonweed (Borreria spp.), óleo de semente decolza, canola, mostarda indiana, etc. (Brassica spp.), flor-do-dia (Commelinaspp.), filaree (Erodium spp.), girassol (Helianthus spp.), ipoméia (Ipomoeaspp.), Kochia (Kochia scoparia), malva (Malva spp.), trigo mouro selvagem,erva daninha silvestre, etc. (Polygonum spp.), beldroega (Portulaca spp.),cardo russo (Salsola spp.), Sida (Sida spp.), mostarda selvagem (Sinapisarvensis) e cardo (Xanthium spp.).
As espécies de folha estreita anuais particularmente importantespara as quais as composições de glifosato são usadas são exemplificadassem limitação: aveia selvagem (Avena fatua), grama (Axonopus spp.), bro-mo penugento (Bromus tectorum), milhã (Digitaria spp.), erva de quinteiro(Echinochloa crus-galli), relva, (Eleusine indica), annual ryegrass (Loliummultiflorum), arroz (Oryza sativa), ottochloa (Ottochloa nodosa), bahiagrass(Paspalum notatum), canarygrass (Phalaris spp.), rabo-de-raposa (Setariaspp.), trigo (Triticum aestivum) e milho (Zea mays).
As espécies de folha larga perenes particularmente importantespara as quais as composições de glifosato são usadas são exemplificadassem limitação pelo que segue: artemísia (Artemisia spp.), algodãozinho-do-campo (Asclepias spp.), cardo da Canadá (Cirsium arvense), trepadeira-do-campo (Convolvulus arvensis) e Kudzu (Pueraria spp.).
As espécies de folha estreita perenes particularmente impor-tantes para as quais as composições de glifosato são usadas são exemplifi-cadas sem limitação pelo que segue: brachiaria (Brachiaria spp.), gramacomum (Cynodon dactylon), carriço amarelo (Cyperus esculentus), carriçopúrpuro (C. rotundus), grama do campo (Elymus repens), Ialang (Imperatacylindrica), erva-castelhana wraz perennial ryegrass (Lolium perenne), ca-pim colonião guinea grass (Panicum maximum), daligrass (Paspalum dila-tatum), cana reed (Phagmites spp.), erva-Johnson (Sorgum halepense) eamentilho cattail (Typha spp.).
Outras espécies perenes particularmente importantes para asquais as composições de glifosato são usadas são exemplificadas sem li-mitação pelo que segue: rabo-de-cavalo (Equisetum spp.), samambaiabracken (Pteridium aquilinum), amora preta blackberry (Rubus spp.) e tojogorse (Ulex europaeus).
Desse modo, as composições de glifosato de amônio da pre-sente invenção, e um método para tratar as plantas com tais composições,podem ser úteis em qualquer uma das espécies acima. Em um método deuso particular contemplado, uma composição da invenção compreendendoglifosato de amônio e tensoativo é aplicada à folhagem de plantas de plan-tações geneticamente transformadas para tolerar o glifosato, e simultanea-mente à folhagem de ervas daninhas ou plantas indesejadas que crescemnas proximidades de tais plantas de plantação. Este processo resulta nocontrole das ervas daninhas e plantas indesejadas, enquanto deixando asplantas da plantação substancialmente não prejudicadas. As plantas deplantação geneticamente transformadas para tolerar o glifosato incluemaquelas cujas sementes são vendidas pela Monsanto Company ou sob alicença da Monsanto Company que leva a marca registrada RoundupReady5. Essas incluem variedades de algodão, soja, canola e milho.
A aplicação de composições diluídas à folhagem de plantas é depreferência realizada através de pulverização, usando qualquer meio con-vencional de pulverização de líquidos, tal como pulverização por bocal,atomizadores ou similar. As composições da presente invenção podem serusadas em técnicas de agricultura precisas, onde o aparelho é empregadopara variar a quantidade de glifosato aplicada a diferentes partes de umcampo, dependendo das variáveis tal como as espécies de planta particula-res presentes, composição do solo e similar. Em uma modalidade de tal téc-nica, um sistema de posicionamento global operado com o aparelho de pul-verização pode ser usado para aplicar a quantidade desejada de uma com-posição diluída a diferentes partes de um campo.
Uma composição da invenção é de preferência diluída para umgrau suficiente em água para ser prontamente pulverizada usando-se equi-pamento de pulverização agrícola. A taxa por unidade de área de terra dacomposição diluída aplicada através de pulverização é convenientementeconhecida como "volume de pulverização". Os volumes de pulverizaçãoadequados para a presente invenção variam dependendo de vários fatores,incluindo as espécies de planta envolvidas. Os volumes de pulverizaçãoadequados para aplicação de uma composição diluída da invenção à folha-gem podem variar de a partir de cerca de 25 a cerca de 1.000 litros porhectare (l/ha), de preferência cerca de 50 a cerca de 300 l/ha.
EXEMPLOS
Os Exemplos que seguem são apresentados para ilustrar a pre-sente invenção bem como algumas das várias modalidades da invenção.Esses Exemplos são apresentados como sendo ilustrativos das novas com-posições e método de uso e não são pretendidos ser uma limitação do es-copo da invenção. Todas as porcentagens são em peso a menos que deoutro modo indicado.
As composições dos Exemplos foram feitas usando-se soluçõesde glifosato de amônio aquosas preparadas através dos processos descritosabaixo para as Soluções 1-3. Algumas composições dos Exemplos usarammisturas de tensoativos descritas abaixo como Misturas de Tensoativos A, Be C.
Solução 1
Em um frasco de fundo redondo de 2 litros agitado equipadocom um condensador resfriado à água, termômetro, cobertura de nitrogênioe funil de equilíbrio de gotejamento, foram postos 460,23 gramas de tortaúmida de ácido de glifosato (12% de água, 84,3% de teste de glifosato emuma base úmida) e 248,89 gramas de água. Com agitação, 290,88 gramasde amônia aquosa a 25% foram adicionados em uma taxa tal que a tempe-ratura da mistura de reação não excedeu 75°C. A mistura de reação foiagitada até que uma solução de glifosato de amônio viscosa, transparente,(38,8% de glifosato a.e.; 481 g a.e./l) fosse obtida. Uma amostra desta solu-ção, quando da diluição com água deionizada para cerca de 1% de glifosatoa.e., foi verificada ter um pH de 6,4. A razão em mol de amônia para glifo-sato era de 1,86. A solução 1 continha então uma mistura de sais de mono-amônio e diamônio de glifosato onde cerca de 86% do glifosato estão naforma do sal de diamônio.
Ao reduzir a quantidade de água adicionada, este procedimentopode ser usado para produzir soluções de glifosato de amônio com umaconcentração de glifosato de cerca de 50% a.e.
Solução 2
Em um frasco de fundo redondo de 2 litros agitado equipadocom um condensador resfriado à água, termômetro, cobertura de nitrogênioe funil de equilíbrio de gotejamento, foram postos 460,23 gramas de tortaúmida de glifosato (12% de água, 84,3% de teste de glifosato em uma baseúmida) e 379,79 gramas de água. Com agitação, 159,98 gramas de amôniaaquosa a 25% foram adicionados em uma taxa tal que a temperatura damistura de reação não excedeu 75°C. A mistura de reação foi agitada atéque uma solução de glifosato de amônio viscosa, transparente, (38,8% deglifosato a.e.; 481 g a.e./l) fosse obtida. Uma amostra desta solução, quan-do da diluição com água deionizada para cerca de 1% de glifosato a.e., foiverificada ter um pH de 4,1. A razão em mol de amônia para glifosato era de1,02. A solução 2 continha então glifosato de amônio, substancialmentetodo ele na forma do sal de monoamônio.
Solução 3
Em um frasco de fundo redondo de 10 litros agitado equipadocom um condensador resfriado à água, termômetro, cobertura de nitrogênioe funil de equilíbrio de gotejamento, foram postos 500 gramas de Solução 1e 968 gramas de água. Com agitação, 2409 gramas de ácido de glifosato naforma de uma torta úmida foram adicionados. Então 1623 gramas de amôniaaquosa a 25% foram adicionados em uma taxa tal que a temperatura damistura de reação não excedeu 85°C. O pH da mistura de reação foi medi-do, e um máximo de 85 gramas de amônia aquosa a 25% foram adicionadosem incrementos até que o pH de 6-6,7 fosse obtido. O ensaio foi determina-do através de cromatografia líquida de alta pressão através de método pa-drão e água adicional suficiente foi adicionada para dar uma solução deglifosato de amônia com um ensaio de glifosato de 41,7% a.e. ou 525 ga.e./l.
Mistura de Tensoativo A
Esta é uma mistura pré-misturada tendo a composição que segue:
65% de cloreto de metil bis(2-hidroxietil) coco amônio15% de C12-13 polioxietileno alcanol secundário (8)20% de dietileno glicol
Mistura de Tensoativo B
Esta é uma mistura pré-misturada tendo a composição que segue:
40,7% de cloreto de metil bis(2-hidroxietil) coco amônio9,3% de 012-13 polioxietileno alcanol secundário (7)19% de dietileno glicol31% de água
Mistura de Tensoativo C
Esta é uma mistura pré-misturada tendo a composição que segue:
40-44% de cloreto de metil bis(2-hidroxietil) coco amônio9-10% de C12-13 polietileno alcanol secundário (7)17-18% de dietileno glicolequilíbrio para 100% de água
EXEMPLO 1
Para preparar uma composição concentrada de solução aquosada invenção, 1124 gramas da Solução 3 junto com 31,5 gramas de águadeionizada são primeiro postos em um agitador. Desespumante de silícioShinEtsu5 KM-90 em uma quantidade de 0,6 grama é adicionado e a misturaé agitada até que uma solução transparente seja obtida. Então 93,8 gramasda Mistura de Tensoativo A são adicionados e a agitação é continuada emtemperatura ambiente até que a mistura se torne transparente. Geralmentecerca de 60 minutos são suficientes. Este processo de mistura não requeralto cisalhamento ou aquecimento. Amônia aquosa é adicionada (25%) senecessário para trazer o pH dentro de uma faixa de 6,2 a 6,8. A formulaçãoresultante é transparente ou pode ser filtrada se necessário.
Uma formulação feita através desse processo tendo um pH de6,6 mostrou estabilidade aceitável em testes de estabilidade em armazena-mento. Em testes de estabilidade em armazenamento de um mês onde atemperatura foi ajustada em -10°C para um teste e 60°C para o outro teste,a formulação mostrou estabilidade aceitável em ambos os testes em que aformulação não mostrou emissões de vapor de amônia significantes, desen-volvimento de cristal, separação de fase ou qualquer mudança na aparên-cia, teor de ingrediente ativo ou propriedades físicas tal como ponto de ful-gor.
A composição desta formulação do Exemplo 1, tendo uma cargade glifosato em uma base de peso/volume de 470 g a.e./l, foi como segue:
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EXEMPLO 2
Seguindo o procedimento do Exemplo 1, 463 gramas da Solu-ção 1 junto com 32 gramas de solução aquosa a 50% de sal de amônio deglufosinato e 477 gramas de água deionizada são postos em um agitador.Em seguida, 202 gramas de sulfato de amônio a 99% são adicionados e amistura é agitada até que dissolução completa seja obtida. Desespumantede silício ShinEtsu5 KM-90 em uma quantidade de 0,6 grama é adicionado ea agitação é continuada até que uma solução transparente seja obtida. En-tão 25 gramas da Mistura de tensoativo B são adicionadas e a agitação damistura é continuada em temperatura ambiente até que a mistura se tornetransparente. Geralmente cerca de 60 minutos são suficientes. Este proces-so de mistura não requer alto cisalhamento ou aquecimento. Amônia aquosa éadicionada (25%) se necessário para trazer o pH dentro de uma faixa de 6,2 a6,8. A formulação resultante é transparente ou pode ser filtrada se necessário.
Uma formulação feita através desse processo tendo um pH de6,6 mostrou estabilidade em armazenamento aceitável em testes similaresàqueles do Exemplo 1.
<table>table see original document page 29</column></row><table>
EXEMPLO 3
Seguindo o procedimento do Exemplo 1, 292,7 gramas da Solu-ção 3, 558,6 gramas de água deionizada, 332 gramas de sulfato de amônioa 99,5%, 0,01 grama de desespumante de silício ShinEtsu KM-90 e 31,7gramas da Mistura de Tensoativo C foram misturados em um agitador. Estaformulação mostrou estabilidade em armazenamento aceitável em testessimilares àqueles do Exemplo 1.
A composição da formulação do Exemplo 3, tendo uma carga deglifosato em uma base de peso/volume de 120 g a.e./l e um pH de 6,4, eracomo segue:
<table>table see original document page 29</column></row><table>EXEMPLO 4
Uma formulação foi preparada seguindo em geral o procedi-mento do Exemplo 1 usando uma solução de glifosato de amônio feita atra-vés do mesmo procedimento que a Solução 1, mas com uma concentraçãode glifosato de 45,5% a.e.. Mais amônia aquosa foi adicionada para dar umpH de 7,4. A formulação mostrou estabilidade física aceitável em testes deestabilidade em armazenamento de um mês mas cheirava à amônia, indi-cando um alto nível indesejado de emissão de vapor de amônia. A composi-ção desta formulação tendo uma carga de glifosato em uma base depeso/volume de 540 g a.e./I era como segue:
<table>table see original document page 30</column></row><table>
EXEMPLO 5
Uma formulação foi preparada seguindo em geral o procedi-mento do Exemplo 1 usando uma solução de glifosato de amônio feita atra-vés do mesmo procedimento que a Solução 1, mas com uma concentraçãode glifosato de 46,8% a.e.. Mais amônia aquosa foi adicionada para dar umpH de 7,4. A formulação mostrou estabilidade física aceitável em testes deestabilidade em armazenamento de um mês mas cheirava à amônia, indi-cando um alto nível indesejado de emissão de vapor de amônia. A composi-ção desta formulação tendo uma carga de glifosato em uma base depeso/volume de 470 g a.e./I era como segue:
<table>table see original document page 30</column></row><table><table>table see original document page 31</column></row><table>
EXEMPLO 6
Uma formulação foi preparada seguindo em geral o procedi-mento do Exemplo 4 com adição de amônia aquosa adicionada para dar umpH de 7,3. A formulação mostrou estabilidade física aceitável em testes deestabilidade em armazenamento de um mês mas cheirava à amônia, indi-cando um alto nível indesejado de emissão de vapor de amônia. A composi-ção desta formulação tendo uma carga de glifosato em uma base depeso/volume de 540 g a.e./l era como segue:
<table>table see original document page 31</column></row><table>
EXEMPLO 7
Nove formulações 7-1 a 7-9 foram preparadas com base emprocedimentos padrão conforme mostrado nos Exemplos 1-3. Em cada for-mulação, o glifosato de amônio estava presente em 38% a.e. junto com7,5% da Mistura de Tensoativo A. O equilíbrio para 100% era água. As noveformulações diferiram somente no pH, que foi estabelecido através da mistu-ra da Solução 1 e Solução 2 em uma razão apropriada, com ainda adição deamônia aquosa se necessário.
<table>table see original document page 31</column></row><table>
As formulações 7-1 a 7-9 foram avaliadas individua mentequando à estabilidade em armazenamento em ambos -10°C e 60°C. Amos-tras (50-100 ml) de cada foram postas em garrafas de vidro separadas. Gli-fosato de amônia em pó (10 mg), preparado através da secagem de umasolução aquosa de glifosato de monoamônio, foi adicionado a cada amostrapara "semear" a amostra para cristalização potencial. As amostras foramavaliadas por um mês em ambos-10°C e 60°C quanto à emissão significantede vapor de amônia, mudanças indesejáveis na aparência, desenvolvimentode cristal e separação de fase. As formulações 7-1 a 7-4 (pH 5,5 ou menor)exibiram desenvolvimento de cristal quando armazenadas a -10°C. As for-mulações 7-8 e 7-9 (pH 7,5 ou maior) exibiram instabilidade inaceitávelquando armazenadas a 60°C conforme manifestado através de emissõessignificantes de vapor de amônia, separação de fase ou ambas. As formula-ções 7-5, 7-6 e 7-7 (pH 6,0 e 7 respectivamente) exibiram estabilidade emarmazenamento de formulação aceitável de acordo com a presente inven-ção em ambos -10°C e 60°C. Em particular, nenhuma separação de fase,emissões significantes de vapor de amônia ou desenvolvimento de cristal foievidente em nenhuma temperatura.
EXEMPLO 8
Nove formulações 8-1 a 8-9 foram preparadas com base emprocedimentos padrão conforme descrito nos Exemplos 1-3. Em cada for-mulação, o glifosato de amônio estava presente a 38% a.e. junto com 7,5%de Quartamin" D86P, um tensoativo de cloreto de diestearil dimetil amônioda Kao Corp. O equilíbrio para 100% era água. As nove formulações diferi-ram apenas no pH, que foi estabelecido através da mistura da Solução 1 eSolução 2 em uma razão apropriada, com ainda adição de amônia aquosa a25% se necessário.
<table>table see original document page 32</column></row><table>
As formulações 8-1 a 8-9 foram avaliadas individualmente quando à estabilidade em armazenamento em ambos -10°C e 60°C confor-me descrito no Exemplo 7. As formulações 8-1 a 8-4 (pH 5,5 ou menor) exi-biram desenvolvimento de cristal quando armazenadas a -10°C. As formula-ções 8-8 e 8-9 (pH 7,5 ou maior) exibiram instabilidade inaceitável quandoarmazenadas a 60°C conforme manifestado através de emissões signifi-cantes de vapor de amônia, separação de fase ou ambas. As formulações 8-5, 8-6 e 8-7 (pH 6,0, 6,5 e 7,0 respectivamente) exibiram estabilidade emarmazenamento de formulação aceitável de acordo com a presente inven-ção em ambos -10°C e 60°C. Em particular, nenhuma separação de fase,emissões significantes de vapor de amônia ou desenvolvimento de cristal foievidente em nenhuma temperatura.
EXEMPLO 9
Nove formulações 9-1 a 9-9 foram preparadas com base emprocedimentos padrão conforme descrito nos Exemplos 1-3. Em cada for-mulação, o glifosato de amônio estava presente a 38% a.e. junto com 7,5%de Agrisol5 A350H, um tensoativo de cloreto de diestearil dimetil amônio daKao Corp. O equilíbrio para 100% era água. As nove formulações diferiramapenas no pH, que foi estabelecido através da mistura da Solução 1 e Solu-ção 2 em uma razão apropriada, com adicional ainda de amônia aquosa a25% se necessário.
<table>table see original document page 33</column></row><table>
As formulações 9-1 a 9-9 foram avaliadas individua mentequando à estabilidade em armazenamento em ambos -10°C e 60°C confor-me descrito no Exemplo 7. As formulações 9-1 a 9-4 (pH 5,5 ou menor) exi-biram desenvolvimento de cristal quando armazenadas a -10°C. As formula-ções 9-8 e 9-9 (pH 7,5 ou maior) exibiram instabilidade inaceitável quandoarmazenadas a 60°C conforme manifestado através de emissões signifi-cantes de vapor de amônia, separação de fase ou ambas. As formulações 9-5, 9-6 e 9-7 (pH 6,0, 6,5 e 7,0 respectivamente) exibiram estabilidade emarmazenamento de formulação aceitável de acordo com a presente inven-ção em ambos -10°C e 60°C. Em particular, nenhuma separação de fase,emissões significantes de vapor de amônia ou desenvolvimento de cristal foievidente em nenhuma temperatura.EXEMPLO 10
Nove formulações 10-1 a 10-9 foram preparadas com base emprocedimentos padrão conforme descrito nos Exemplos 1-3. Em cada for-mulação, o glifosato de amônio estava presente a 38% a.e. junto com 7,5%a 35% de composição aquosa de tensoativo de oxido de dimetildodecilami-na. O equilíbrio para 100% era água. As nove formulações diferiram apenasno pH, que foi estabelecido através da mistura da Solução 1 e Solução 2 emuma razão apropriada, com ainda adição de amônia aquosa a 25% se ne-cessário.
<table>table see original document page 34</column></row><table>
As formulações 10-1 a 10-9 foram avaliadas individualmentequando à estabilidade em armazenamento em ambos -10°C e 60°C confor-me descrito no Exemplo 7. As formulações 10-1 a 10-4 (pH 5,5 ou menor)exibiram desenvolvimento de cristal quando armazenadas a -10°C. As for-mulações 10-8 a 10-9 (pH 7,5 ou maior) exibiram instabilidade inaceitávelquando armazenadas a 60°C conforme manifestado através de emissõessignificantes de vapor de amônia, separação de fase ou ambas. As formula-ções 10-5, 10-6 e 10-7 (pH 6,0, 6,5 e 7,0 respectivamente) exibiram estabili-dade em armazenamento de formulação aceitável de acordo com a presenteinvenção em ambos -10°C e 60°C. Em particular, nenhuma separação defase, emissões significantes de vapor de amônia ou desenvolvimento decristal foi evidente em nenhuma temperatura.
EXEMPLO 11
Nove formulações 11-1 a 11-9 foram preparadas com base emprocedimentos padrão conforme descrito nos Exemplos 1-3. Em cada for-mulação, o glifosato de amônio estava presente a 38% a.e. junto com 7,5%a 35% de composição aquosa de 96046 TX, um tensoativo de éster sorbita-no da Takemoto. O equilíbrio para 100% era água. As nove formulações di-feriram apenas no pH, que foi estabelecido através da mistura da Solução 1e Solução 2 em uma razão apropriada, com ainda adição de amônia aquosaa 25% se necessário.
<table>table see original document page 35</column></row><table>
As formulações 11-1 a 11-9 foram avaliadas individua mentequando à estabilidade em armazenamento em ambos -10°C e 60°C confor-me descrito no Exemplo 7. As formulações 11-1 a 11-4 (pH 5,5 ou menor)exibiram desenvolvimento de cristal quando armazenadas a -10°C. As for-mulações 11-8 a 11-9 (pH 7,5 ou maior) exibiram instabilidade inaceitávelquando armazenadas a 60°C conforme manifestado através de emissõessignificantes de vapor de amônia, separação de fase ou ambas. As formula-ções 11-5, 11-6 e 11-7 (pH 6,0, 6,5 e 7,0 respectivamente) exibiram estabili-dade em armazenamento de formulação aceitável de acordo com a presenteinvenção em ambos -10°C e 60°C. Em particular, nenhuma separação defase, emissões significantes de vapor de amônia ou desenvolvimento decristal foi evidente em nenhuma temperatura.
EXEMPLO 12
Nove formulações 12-1 a 12-9 foram preparadas com base emprocedimentos padrão conforme descrito nos Exemplos 1-3. Em cada for-mulação, o glifosato de amônio estava presente a 30,0% a.e. junto como6,0% da Mistura de tensoativo A e 8,0% de sulfato de amônio. O equilíbriopara 100% era água. As nove formulações diferiram apenas no pH, que foiestabelecido através da mistura da Solução 1 e Solução 2 em uma razãoapropriada, com ainda adição de amônia aquosa a 25% se necessário.
<table>table see original document page 35</column></row><table>
As formulações 12-1 a 12-9 foram avaliadas individua mentequando à estabilidade em armazenamento em ambos -10°C e 60°C confor-me descrito no Exemplo 7. As formulações 12-1 a 12-4 (pH 5,5 ou menor)exibiram desenvolvimento de cristal quando armazenadas a -10°C. As for-mulações 12-8 a 12-9 (pH 7,5 ou maior) exibiram instabilidade inaceitávelquando armazenadas a 60°C conforme manifestado através de emissõessignificantes de vapor de amônia, separação de fase ou ambas. As formula-ções 12-5, 12-6 e 12-7 (pH 6,0, 6,5 e 7,0 respectivamente) exibiram estabili-dade em armazenamento de formulação aceitável de acordo com a presenteinvenção em ambos -10°C e 60°C. Em particular, nenhuma separação defase, emissões significantes de vapor de amônia ou desenvolvimento decristal foi evidente em nenhuma temperatura.
EXEMPLO 13
Nove formulações 13-1 a 13-9 foram preparadas com base nosprocedimentos padrão conforme descrito nos Exemplos 1-3. Em cada for-mulação, o glifosato de amônio estava presente em 30 % a.e. junto comQuartamini a 6.0% D86P e sulfato de amônio a 8.0%. O equilíbrio para100% era água. As nove formulações diferiram somente no pH, o qual foiestabelecido ao misturar a Solução 1 e a Solução 2 em uma razão apropria-da, com ainda adição de 25% de amônia aquosa se necessário.
<table>table see original document page 36</column></row><table>
As formulações 13-1 a 13-9 foram avaliadas individua mentequanto à estabilidade em armazenamento em ambos -10°C a 60°C comodescrito para Exemplo 7. As formulações 13-1 a 13-4 (pH 5,5 ou menor) exi-biram aparecimento de cristal quando armazenadas a -10°C. As formula-ções 13-8 e 13-9 (pH 7,5 ou maior) exibiram instabilidade inaceitável quan-do armazenadas a 60°C conforme manifestado por emissões de vapor deamônia significantes, separação de fases ou ambas. As formulações 13-5,13-6 e 13-7 (pH 6,0, 6,5 e 7,0 respectivamente) exibiram estabilidade deformulação em armazenamento aceitável de acordo com a presente inven-ção em ambos -10°C e 60°C. Em particular, nenhuma separação de fase,emissões de vapor de amônia significantes, ou desenvolvimento de cristalfoi evidente em nenhuma temperatura.
EXEMPLO 14
Nove formulações 14-1 a 14-9 foram preparadas com base nosprocedimentos padrão como estabelecido nos Exemplos 1-3. Em cada for-mulação, o glifosato de amônio estava presente em 30% a.e. junto comAgrisol5 A-350H a 6,0% e sulfato de amônio a 8,0%. O equilíbrio para 100%era água. As nove formulações diferiram somente no pH, o qual foi estabe-lecido ao misturar a Solução 1 e a Solução 2 em uma razão apropriada, comainda adição de 25% de amônia aquosa se necessário.
<table>table see original document page 37</column></row><table>
As formulações 14-1 a 14-9 foram avaliadas individua mentequanto à estabilidade em armazenamento em ambos -10°C a 60°C comodescrito para Exemplo 7. As formulações 14-1 a 14-4 (pH 5,5 ou menor) exi-biram aparecimento de cristal quando armazenadas a -10°C. As formula-ções 14-8 e 14-9 (pH 7,5 ou maior) exibiram instabilidade inaceitável quan-do armazenadas a 60°C conforme manifestado por emissões significantesde vapor de amônia, separação de fase ou ambas. As formulações 14-5, 14-6 e 4-7 (pH 6,0, 6,5 e 7,0 respectivamente) exibiram estabilidade de formu-lação em armazenamento aceitável de acordo com a presente invenção emambos -10°C e 60°C. Em particular, nenhuma separação de fase, emissõesde vapor de amônia significantes, ou desenvolvimento de cristal foi evidenteem nenhuma temperatura.
EXEMPLO 15
Nove formulações 15-1 a 15-9 foram preparadas com base nosprocedimentos padrão como estabelecido nos Exemplos 1-3. Em cada for-mulação, o glifosato de amônio estava presente em 30% a.e. junto com6,0% de oxido de dimetildodecilamina a 35% e sulfato de amônio a 8,0%. Oequilíbrio para 100% era água. As nove formulações diferiram somente nopH, o qual foi estabelecido ao misturar a Solução 1 e a Solução 2 em umarazão apropriada, com ainda adição de 25% de amônia aquosa se necessário.
<table>table see original document page 37</column></row><table>
As formulações 15-1 a 15-9 foram avaliadas individualmentequanto à estabilidade em armazenamento em ambos -10°C e 60°C confor-me descrito para Exemplo 7. As formulações 15-1 a 15-4 (pH 5,5 ou menor)exibiram aparecimento de cristal quando armazenadas a -10°C. As formula-ções 15-8 e 15-9 (pH 7,5 ou maior) exibiram instabilidade inaceitável quan-do armazenadas a 60°C conforme manifestado por emissões significantesde vapor de amônia, separação de fase ou ambas. As formulações 15-5, 15-6 e 15-7 (pH 6,0, 6,5 e 7,0 respectivamente) exibiram estabilidade de arma-zenamento de formulação aceitável de acordo com a presente invenção emambos -10°C e 60°C. Em particular, nenhuma separação de fase, emissõessignificantes de vapor de amônia, ou desenvolvimento de cristal foi evidentena mesma temperatura.
EXEMPLO 16
Nove formulações 16-1 a 16-9 foram preparadas com base nosprocedimentos padrão conforme estabelecido nos Exemplos 1-3. Em cadaformulação, o glifosato de amônio estava presente a 30,0% a.e. junto comtensoativo TX 96046 a 6% da Taekemoto e sulfato de amônio a 8,0%. Oequilíbrio para 100% era água. As nove formulações diferiram apenas nopH, que foi estabelecido através da mistura da Solução 1 e Solução 2 emuma razão apropriada, com ainda adição de amônia aquosa a 25% se ne-cessário.
<table>table see original document page 38</column></row><table>
As formulações 16-1 a 16-9 foram avaliadas individua mentequando à estabilidade em armazenamento em ambos -10°C e 60°C confor-me descrito para o Exemplo 7. As formulações 16-1 a 16-4 (pH 5,5 ou me-nor) exibiram desenvolvimento de cristal quando armazenadas a -10°C. Asformulações 16-8 a 16-9 (pH 7,5 ou maior) exibiram instabilidade inaceitávelquando armazenadas a 60°C conforme manifestado através de emissõessignificantes de vapor de amônia, separação de fase ou ambas. As formula-ções 16-5, 16-6 e 16-7 (pH 6,0, 6,5 e 7,0 respectivamente) exibiram estabili-dade em armazenamento de formulação aceitável de acordo com a presenteinvenção em ambos -10°C e 60°C. Em particular, nenhuma separação defase, emissões significantes de vapor de amônia ou desenvolvimento decristal foi evidente em nenhuma temperatura.
EXEMPLO 17
A eficácia herbicida das formulações dos exemplos 1,4 e 6 foicomparada em um estudo em uma estufa àquela de uma formulação de salde IPA de glifosato comercial, tendo uma carga de glifosato de 360 g a.e./l,vendida no Japão pela Monsanto Company como herbicida Roundup?.Cada formulação foi aplicada em duas taxas de aplicação, 5.0 e 7.5 l/ha, emum volume de spray de 500 l/ha, a cada uma de quatro espécies de ervasdaninhas difíceis de controlar plantadas em potes. As espécies de ervasdaninhas testadas eram Commelina communis (CC) em uma altura deplanta média de cerca de 35 cm, Polygonum Iongisetum (PL) em uma alturade planta média de 15-20 cm, Rumex japonicus (RJ) em uma altura deplanta média de 35-40 cm, e Solidago altíssima (SA) em uma altura deplanta média de 15-20 cm. Cada tratamento para cada espécie de erva da-ninha foi realizado em triplicata.
Para a avaliação da eficácia herbicida, todas as plantas no testeforam examinadas por um único técnico praticante, que registrou a inibiçãopercentual, uma medida visual da eficácia de cada tratamento através decomparação com plantas não-tratadas. A inibição de 0% indica nenhumefeito, e a inibição de 100% indica que todas as plantas estão completa-mente mortas. A inibição de 85% ou mais é na maioria dos casos conside-rada aceitável para uso herbicida normal. As plantas tratadas com a taxa deaplicação de 7,5 l/ha foram avaliadas 22 dias após tratamento (DAT); asplantas tratadas com a taxa de aplicação de 5,0 l/ha foram avaliadas 22 e35 DAT.
Os resultados, com a média calculada para cada conjunto detrês réplicas, estão apresentados na tabela que segue:<table>table see original document page 40</column></row><table>
Ao interpretar os dados deste teste, deve ser reconhecido queas formulações dos Exemplos 1, 4 e 6 têm cargas de glifosato respectiva-mente de 470, 540 e 500 g a.e./l, enquanto que o herbicida Roundupi temuma carga de glifosato de apenas 360 g a.e./l. Desse modo ao aplicar taxasde produto iguais, como neste estudo, taxas de glifosato a.e. mais altas sãoprovidas pelas formulações dos Exemplos 1, 4 e 6 do que pelo Roundup\ Acomparação da taxa de 7,5 l/ha para Roundup" com a taxa de 5.0 l/ha paraas formulações dos Exemplos 1, 4 e 6 fornece uma comparação de aproxi-madamente taxas a.e. iguais (precisamente iguais no caso do Exemplo 4 eRoundup5).
EXEMPLO 18
A eficácia herbicida das formulações dos Exemplos 1 e 5 foicomparada àquela do herbicida Roundup5 em um estudo em uma estufa.Cada formulação foi aplicada em 5,0 l/ha, em um volume de spray de 500l/ha, a cada uma de seis espécies de ervas daninhas difíceis de controlarplantadas em potes. As espécies de ervas daninhas testadas foram Com-melina communis (CC) em uma altura de planta média de cerca de 35 cm,Polygonum Iongisetum (PL) em uma altura de planta média de 15-20 cm,Rumex japonicus (RJ) em uma altura de planta média de 35-40 cm, e Soli-dago altíssima (SA) em uma altura média de 15-20cm, Trifolium repens (TR)em uma altura de planta média de cerca de 15 cm, e Imperata cylindrica (IC)em uma altura de planta média de cerca de 50 cm. Cada tratamento paracada espécie de erva daninha foi realizado em triplicata.
A avaliação da eficácia herbicida foi realizada como no Exemplo17, 30 DAT. Os resultados, com a média calculada para cada conjunto detrês réplicas, são apresentados na tabela que segue.
<table>table see original document page 41</column></row><table>
Ao interpretar os dados deste teste, deve ser reconhecido queas formulações dos Exemplos 1 e 5 têm uma carga de glifosato de 470 ga.e./l, enquanto que o herbicida Roundupi tem uma carga de glifosato desomente 360 g a.e./l. Assim, aplicando taxas de produto iguais, como nesteestudo, taxas de glifosato a.e. mais altas são fornecidas pelas formulaçõesdos Exemplos 1, 4 e 6 então pelo Roundup.
EXEMPLO 19
Seguindo o procedimento geral do Exemplo 1, a composiçãoque segue foi preparada, tendo um pH de 6,3-6,7. Ela mostrou estabilidadeaceitável em testes de estabilidade em armazenamento de um mês.<table>table see original document page 42</column></row><table>
EXEMPLO 20
Seguindo o procedimento geral do Exemplo 1, a composiçãoque segue foi preparada, tendo um pH de 6,3-6,7. Ela mostrou estabilidadeaceitável em testes de estabilidade em armazenamento de um mês. A com-posição tinha uma gravidade específica de 1,23. A carga de glifosato emuma base de peso/volume era de 460 g a.e./I.
<table>table see original document page 42</column></row><table>
EXEMPLO 21
Seguindo o procedimento geral do Exemplo 1, a composiçãoque segue foi preparada, tendo um pH de 6,3-6,7. Ela mostrou estabilidadeaceitável em testes de estabilidade em armazenamento de um mês. A com-posição tinha uma gravidade específica de 1,23. A carga de glifosato emuma base de peso/volume era de 460 g a.e./I.
<table>table see original document page 42</column></row><table>EXEMPLO 22
Um teste de campo com duas réplicas de cada tratamento foirealizado em Equisetum arvense no Japão. A altura da planta média era de25-30 cm. A formulação do Exemplo 20 foi aplicada em 15 e em 20 l/ha, emcomparação com herbicida Roundup5 nas mesmas taxas do produto. Todasas aplicações foram feitas em um volume de spray de 500 l/ha. A avaliaçãoda eficácia herbicida foi conduzida 10, 17, 27 e 45 DAT. Os resultados sãomostrados na tabela que segue.
<table>table see original document page 43</column></row><table>
Já que a formulação de Exemplo 20 tem uma carga de glifosato
de 460 g a.e./l, é apropriado comparar a eficácia herbicida fornecida pelaformulação do Exemplo 20 em 15 l/ha (6,9 kg a.e./ha).com aquela fornecidapelo Roundupi em 20 l/ha (7,2 kg a.e./ha).
Será notado que no Equisetum arvense neste teste de campo, aformulação da invenção em 15 l/ha se superou em relação ao Roundup5 em20 l/ha, nas primeiras avaliações. Por volta do 45 DAT, todos os tratamentosforneceram controle de Equisetum eficaz.
EXEMPLO 23
Um teste de campo foi realizado em Equisetum arvense no Ja-pão. A altura média da planta era de 25-30 cm e a densidade da planta erade 100%. A formulação do Exemplo 20 foi aplicada em 15,4 l/ha (7,08 kga.e./ha) e em 20 l/ha (9,2 kg a.e./ha),em comparação com herbicida Roun-dup" em 20 l/ha (7,2 kg a.e./ha). Todas as aplicações foram feitas em umvolume de spray de 500 l/ha. A avaliação da eficácia herbicida foi conduzida10, 21, 31, 47 e 55 DAT. Os resultados são mostrados na tabela que segue.<table>table see original document page 44</column></row><table>
Sera notado que no Equisetum arvense neste teste de campo, aformulação da invenção em 15,4 l/ha se superou em relação ao Roundup"em 20 l/ha.
EXEMPLO 24
Um teste de campo com três réplicas foi realizado no Equisetumarvense no Japão. A altura média da planta era de 25-30 cm e a densidadeda planta era de 75%. As formulações dos Exemplos 20 e 21 foram aplica-das em 15 e em 20 l/ha, em comparação com o herbicida Roundup0 nasmesmas taxas de produto. Duas preparações da formulação do Exemplo 21(identificadas como 21-1 e 21-2 na tabela abaixo) foram incluídas nesteteste. Todas as aplicações foram feitas em um volume de spray de 500 l/ha.A avaliação da eficácia herbicida foi conduzida no 14, 27, 37 e 45 DAT. Osresultados são mostrados na tabela que segue.<table>table see original document page 45</column></row><table>
Será notado que no Equisetum arvense neste teste de campo,as formulações da invenção em 15 l/ha (6,9 kg a.e./ha) se comportaramcomparavelmente ao Roundup15 em 20 l/ha (7,2 kg a.e./ha).
EXEMPLO 25
Um teste de campo com três réplicas de cada tratamento foi re-alizado em Equisetum arvense no Japão. A altura média da planta era de25-30 cm e a densidade da planta era de 75-90%. As formulações dosExemplos 20 e 21 foram aplicadas em 15 e em 20 l/ha, em comparação como herbicida Roundup5 nas mesmas taxas de produto. Duas preparações daformulação do Exemplo 21 (identificadas como 21-1 e 21-2 na tabela abai-xo) foram incluídas neste teste. Todas as aplicações foram feitas em umvolume de spray de 500 l/ha. A avaliação da eficácia herbicida foi conduzidano 6, 13, 23, 31 e 46 DAT. Os resultados são mostrados na tabela que segue.
<table>table see original document page 45</column></row><table>
Será notado que no Equisetum arvense neste teste de campo, aformulação do Exemplo 21 em 15 l/ha (6,9 kg a.e./ha) se comportou pelomenos tão bem quanto o Roundup5 em 20 l/ha (7.2 kg a.e./ha). A formula-ção do Exemplo 20 neste estudo mostrou eficácia excepcionalmente altaneste estudo.
EXEMPLO 26
Um teste de campo com duas réplicas de cada tratamento foirealizado em Miscanthus Sacchariflorus no Japão. A altura média da plantaera de 100-140 cm e a densidade da planta era de 100%. As formulaçõesdos Exemplos 20 e 21 foram aplicadas em 7,5 e em 10 l/ha, em comparaçãocom herbicida Roundup5 nas mesmas taxas do produto. Todas as aplica-ções foram feitas em um volume de spray de 500 l/ha. A avaliação da eficá-cia herbicida foi realizada em 16, 25, 40, 53 e 87 DAT. Os resultados sãomostrados na tabela que segue.
<table>table see original document page 46</column></row><table>
Será notado que no Miscanthus sacchariflorus neste teste decampo, as formulações da invenção em 7,5 l/ha (3,5 kg a.e./ha) se compor-taram pelo menos tão bem quanto o Roundup" em 10 l/ha (3,6 kg a.e./ha).
EXEMPLO 27
Um teste de campo com duas réplicas de cada tratamento foirealizado em Solidago altíssima e Miseanthus sinensis no Japão. A alturamédia da planta Solidago era de 60-80 cm e a altura de Miseanthus era de80-120 cm. As formulações dos Exemplos 20 e 21 foram aplicadas em 7, 10e 13 l/ha, em comparação com o herbicida Roundup5 nas mesmas taxas doproduto. Todas as aplicações foram feitas em um volume de spray de 500l/ha. A avaliação da eficácia herbicida foi conduzida no 16, 25, 40,61 e 80DAT para Solidago e em todos, porém o mais próximo desses tempos paraMiscanthus. Os resultados são mostrados nas duas tabelas que seguem.
<table>table see original document page 47</column></row><table>EXEMPLO 28
Um teste de campo com duas réplicas de cada tratamento foirealizado em Solidago altíssima no Japão. A altura média da planta era de120-130 cm e a densidade da planta de 100%. As formulações dos Exem-pios 20 e 21 foram aplicadas em 5 e 7,5 l/ha, em comparação com o herbi-cida Roundup® nas mesmas taxas do produto. Duas preparações da for-mulação do exemplo 21 (identificadas como 21-1 e 21-2 na tabela abaixo)foram incluídas neste teste. Todas as aplicações foram feitas em um volumede spray de 1000 l/ha. A avaliação da eficácia herbicida foi conduzida no 9,17, 25, 35 e 48 DAT. Os resultados são mostrados na tabela que segue.
<table>table see original document page 48</column></row><table>
EXEMPLO 29
Um teste de campo com três réplicas de cada tratamento foi re-alizado em Rumex obtusifolius no Japão. A altura média da planta era de20-30 cm. A formulação do Exemplo 20 foi aplicada em 2,5 e em 5 l/ha, emcomparação com o herbicida Roundup5 nas mesmas taxas do produto. To-das as aplicações foram feitas em um volume de spray de 500 l/ha. A avali-ação da eficácia herbicida foi conduzida no 12, 25, e 38 DAT. Os resultadossão mostrados na tabela que segue.<table>table see original document page 49</column></row><table>
EXEMPLO 30
Um teste de campo com duas réplicas de cada tratamento foirealizado em Trifolium repens, Lamium purpureum e Rumex japonicus noJapão. A altura média da Trifolium era de 20-30 cm e a densidade da plantaera 50-70%. A altura média da planta Lamium era de 30-35 cm e a densida-de da planta era de 25-30%. A altura média da planta Rumex era de 15-40cm e a densidade da planta era de 5-10%. A formulação do Exemplo 20 foiaplicada em 2,5, 5 e 7,5 l/ha, em comparação com o herbicida Roundup"nas mesmas taxas do produto. Todas as aplicações foram feitas em um vo-lume de spray de 500 l/ha. A avaliação da eficácia herbicida foi conduzidano 14, 22, 27 e 44 DAT para Trifolium e em somente alguns destes tempospara Lamium e Rumex. Os resultados são mostrados nas três tabelas queseguem.
<table>table see original document page 49</column></row><table><table>table see original document page 50</column></row><table>
EXEMPLO 31
Um teste de campo com três réplicas de cada tratamento foi re-alizado em Trifolium repens no Japão. A altura média da planta era de 10-15cm. A formulação do Exemplo 20 foi aplicada em 5 e 7,5 l/ha, em compara-ção com o herbicida Roundup5 nas mesmas taxas do produto. Todas asaplicações foram feitas em um volume de spray de 500 l/ha. A avaliação daeficácia herbicida foi conduzida no 12, 25 e 38 DAT. Os resultados sãomostrados na tabela que segue.<table>table see original document page 51</column></row><table>
EXEMPLO 32
Um teste de campo foi realizado em Artemisia princeps e Sene-cio vulgaris no Japão. A altura da planta Artemisia era de 30-60 cm e a den-sidade da planta era de 80-95%. A altura da planta Senecio era de 20-50 cme a densidade era de 5-15%. As formulações dos Exemplos 20 e 21 foramaplicadas em 2,5 e em 3,5 l/ha, em comparação com o herbicida Roundup5nas mesmas taxas do produto. Todas as aplicações foram feitas em um vo-lume de spray de 500 l/ha. Uma chuva em uma quantidade de cerca de 5mm começando cerca de uma hora após a aplicação. A avaliação de eficá-cia herbicida foi conduzida no 13, 28 e 54 DAT. Os resultados são mostra-dos nas duas tabelas que seguem.
<table>table see original document page 51</column></row><table><table>table see original document page 52</column></row><table>
EXEMPLO 33
Um teste de campo sem réplicas foi realizado em Lamium pur-pureum no Japão. A altura da planta era de 45-50 cm e a densidade daplanta era de 100%. A formulação do Exemplo 20 foi aplicada em 3, 4,5 e 6l/ha, em comparação com o herbicida Roundupf nas mesmas taxas do pro-duto. Todas as aplicações foram feitas em um volume de spray de 500 l/ha.A avaliação de eficácia herbicida foi conduzida no 13, 21 e 43 DAT. Os re-sultados são mostrados na tabela que segue.
<table>table see original document page 52</column></row><table>
EXEMPLO 34
Os dados de campo dos exemplos 23-33 indicam um grau ines-peradamente alto de eficácia herbicida em várias espécies de plantas dasformulações dos Exemplos 20 e 21, em comparação o herbicida Roundup5em uma taxa de glifosato mais alta ou similar. Para investigar se isto poderiaser um resultado de melhor absorção ou translocação de glifosato em umaplanta tratada com a formulação da invenção, um experimento radiorrotula-do foi realizado em Equisetum arvense.
Tubérculos de E. arvense foram cavados de um campo e plan-tados em potes de 4 cm e cresceram em uma estufa por 40 dias para forne-cer plantas para uso no experimento. As plantas foram tratadas aplicando-se uma única gota de 4 μΙ de uma solução de tratamento de glifosato até abase da terceira volta de ramificações acima do nível do solo. Após trata-mento, as plantas foram transferidas para uma câmara de crescimento comum período de luz de 12 horas, temperatura durante o dia de 28°C, durantea noite temperatura de 18°C, umidade relativa de 35% e iluminação duranteo dia de 12.200 luz.
Para preparar a solução de tratamento, uma amostra do herbici-da Roundup5 comercial ou uma amostra da formulação do Exemplo 21 foidiluída seis vezes por peso com água deionizada. A esta solução foi adicio-nado 0,128 μCi/mg de 14C-giifosato (Amersham, radioatividade específica 54mCi/mmol). Assim embora as plantas tratadas com a formulação da inven-ção tivessem recebido uma dose ligeiramente menor de glifosato "frio", de-vido à carga de glifosato maior da formulação, do que aquelas tratadas comRoundup5, ambos conjuntos de plantas receberam a mesma dose de 14C-glifosato.
Plantas foram colhidas em 6 horas, 1 dia, 3 dias e 8 dias apóstratamento e divididas em porções acima do solo e abaixo do solo. Materialda planta foi lavado antes de ser seco e queimado em um oxidador deamostra. Dióxido de 14C-Carbono foi apanhado e a radioatividade medidausando um contador de cintilação líquida. Uma indicação de absorção deglifosato foi fornecida pelas contagens por minuto (dmp) da planta inteira.Uma indicação da translocação foi provida apenas pelas contagens por mi-nuto (dpm) da porção abaixo cortada da planta.<table>table see original document page 54</column></row><table>
Ambas absorção e translocação de glifosato foram verificadasneste estudo como sendo enormemente melhoradas no caso da formulaçãoda invenção ilustrada no Exemplo 21 do que no caso do Roundups comerci-al padrão. Este resultado surpreendente ilustra uma vantagem inesperadade pelo menos uma modalidade da presente invenção.
Embora esta invenção tenha sido descrita com relação às mo-dalidades específicas, os detalhes dela não são construídos como limita-ções, para isso será aparente que vários equivalentes, mudanças e modifi-cações podem ser recorridos sem se separar do espírito e escopo da inven-ção, e é para ser entendido que tais modalidades equivalentes pretendemestar incluídas no escopo da invenção.
Claims (22)
1. Composição herbicida aquosa concentrada caracterizada pelofato de que compreende(a) um sal de amônio de N-fosfonometilglicina em uma quantida-de de cerca de 10 a 50% em peso de equivalente ácido por peso, em que arazão molar de amônia para N-fosfonometilglicina é na faixa de 1,5 a 2,0para fornecer um valor de pH de 6 a 7, e(b) 2 a cerca de 25% em peso de um ou mais tensoativos.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que contém até 0,1% em peso de um tensoativo tendo um grupo-(CH2)m-(C2H40)n-R OU-(C2H4O)P-COR fixado diretamente a um átomo denitrogênio, em que m é 0 ou 1, η é um número de 1 a 3 inclusive, ρ é umnúmero de 1 a 18 inclusive e R é C8-C22 alquila.
3. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que tem um pH de 6,3 a 6,7.
4. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que a concentração de N-fosfonometilglicina está na faixa de 100 a 600 gramas de equivalente ácido por litro.
5. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que a concentração de N-fosfonometilglicina está na faixa de 300 a 600 gramas de equivalente ácido por litro.
6. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que a concentração de N-fosfonometilglicina está na faixa de 400 a 500 gramas de equivalente ácido por litro.
7. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que a concentração total de tensoativo é de 2 a 25 por cento empeso.
8. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que a concentração total de tensoativo é de 5 a 20 por cento empeso.
9. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que pelo menos um dos tensoativos é catiônico.
10. Composição de acordo com a reivindicação 9, caracterizadapelo fato de que o dito tensoativo catiônico é selecionado a partir do grupoconsistindo em C8-22 alquilaminas primárias, secundárias e terciárias, sais deC8-22 alquilamônio primários, secundários e terciários, e sais de C8-22 alqui-lamônio quaternários.
11. Composição de acordo com a reivindicação 9, caracterizadapelo fato de que o dito tensoativo catiônico é um sal de di(C8-22 alquil) dimeti-lamônio.
12. Composição de acordo com a reivindicação 9, caracterizadapelo fato de que o dito tensoativo catiônico é um sal de C8-22 alquil trimetila-mônio.
13. Composição de acordo com a reivindicação 9, caracterizadapelo fato de que o dito tensoativo catiônico é um sal de polioxietileno C8-22alquil amônio.
14. Composição de acordo com a reivindicação 13, caracteriza-da pelo fato de que o dito sal de polioxietileno C8-22 alquil amônio é cloretode metil bis(2-hidroxietil)cocoamônio.
15. Composição de acordo com a reivindicação 9, caracterizadapelo fato de que ainda compreende um tensoativo não-iônico.
16. Composição de acordo com a reivindicação 15, caracteriza-da pelo fato de que o dito tensoativo não-iônico é um C8-22 alquiléter de poli-oxietileno.
17. Composição de acordo com a reivindicação 16, caracteriza-da pelo fato de que o dito C8-22 alquiléter polioxietileno é um álcool secundá-rio tendo uma média de 3 a 15 moles de óxido de etileno.
18. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que contém 450 a 500 gramas de equivalente ácido por litro desal de amônio de N-fosfonometilglicina, 4,6% a 5,2% em peso de cloreto demetil bis(2-hidroxietil)cocoamônio, 1,0% a 1,2% em peso de um C12-13 polio-xietileno alcanol secundário tendo de 7 a 8 moles de óxido de etileno, e de 1,4% a 1,6% em peso de dietileno glicol.
19. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que contém de 110 a 130 gramas de equivalente ácido por litrode sal de amônio de N-fosfonometilglicina, de 25% a 29% em peso de sulfa-to de amônio, de 0,9 a 1,4% em peso de cloreto de metil bis(2-hidroxietil)cocoamônio, de 0,2% a 0,3% em peso de um C12~13 polioxietileno alcanolsecundário tendo de 7 a 8 moles de óxido de etileno, e de 0,4% a 0,6% empeso de dietileno glicol.
20. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que ainda compreende um co-herbicida solúvel em água.
21. Composição de acordo com a reivindicação 20, caracteriza-da pelo fato de que o co-herbicida é o sal de amônio de glufosinato.
22. Método para matar ou controlar vegetação caracterizado pe-lo fato de que compreende diluir uma composição como definida na reivindi-cação 1, em água e aplicar a composição diluída à folhagem da vegetação.
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