BR122018067414B1

BR122018067414B1 - Aparelho para gerar um meio inalável, método para gerar um meio inalável utilizando um aparelho e cartucho

Info

Publication number: BR122018067414B1
Application number: BR122018067414-8A
Authority: BR
Inventors: Walid Abi Aoun; Oleg Jurievich Abramov; Gary Nicholson; Pavel FIRMIN; Helen DIGARD
Original assignee: Nicoventures Trading Limited
Priority date: 2014-10-22
Filing date: 2015-10-21
Publication date: 2023-03-07
Also published as: US10375996B2; CA2963957C; AU2015334902A1; JP2018201514A; JP2017538398A; JP6720162B2; CN107072317A; KR102142495B1; US20170347706A1; KR20170073664A; US20180360122A1; EP3864975A1; CN107072317B; MY192115A; EP3209151B1; AU2019200330B2; CA3078511A1; AU2015334902B2; EP3209151A1; ES2874225T3

Abstract

APARELHO PARA GERAR UM MEIO INALÁVEL, MÉTODO PARA GERAR UM MEIO INALÁVEL UTILIZANDO UM APARELHO E CARTUCHO. Em um aspecto, o aparelho (1) é fornecido para gerar um meio inalável. O aparelho (1) tem um recipiente (9) para conter um líquido (10) e um aquecedor (11) para volatilizar o líquido (10) retido no recipiente (9). O aparelho (1) tem ainda uma câmara (13) para receber um material (14). O aparelho (1) tem uma saída (3,4). Em uso, o líquido volatilizado pelo aquecedor (11) passa, sob a forma de pelo menos um de um vapor e um aerossol, através do material (14) recebido na câmara (13) para arrastar, assim, um ou mais constituintes a partir do material (14) para produzir o meio inalável que passa para fora da saída (3,4).

Description

[0001] Dividido do BR 11 2017 008315 9, depositado em 21 de outubro de 2015.

Campo Técnico

[0002] A presente invenção refere-se a um aparelho para gerar um meio inalável e a um método para gerar um meio inalável, e um cartucho para utilização com um aparelho para gerar um meio inalável.

Antecedentes

[0003] Artigos de fumar tais como cigarros, charutos e similares queimam o tabaco durante o uso para criar a fumaça do tabaco. Tentativas foram feitas para fornecer alternativas para esses artigos que queimam tabaco através da criação de produtos que liberam compostos sem queima. Exemplos de tais produtos são dispositivos de aquecimento que liberam compostos por aquecimento, mas não por queima, do material. O material pode ser, por exemplo, tabaco ou outros produtos sem tabaco, que podem ou não conter nicotina. Como outro exemplo, existem os chamados dispositivos de cigarros eletrônicos. Estes dispositivos contêm tipicamente um líquido que é aquecido para vaporizar o líquido para produzir um vapor ou aerossol inalável. O líquido pode conter nicotina e/ou aromatizantes e/ou substâncias geradoras de aerossol, tal como o glicerol. Os dispositivos de cigarros eletrônicos conhecidos tipicamente não contêm ou utilizam tabaco.

Sumário

[0004] De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, é proporcionado um aparelho para gerar um meio inalável, o aparelho compreendendo: um recipiente para reter um líquido; um aquecedor para volatilizar o líquido contido no recipiente; uma câmara para receber um material; e uma saída; o arranjo sendo tal que, durante a utilização, o líquido volatilizado pelo aquecedor passa, sob a forma de pelo menos um de um vapor e um aerossol, através do material recebido na câmara para assim arrastar um ou mais constituintes do material para produzir o meio inalável que passa para fora da saída.

[0005] Isto permite que o meio inalável tenha, por exemplo, um aroma ou aromas que são derivados do material contido no aparelho em utilização. Numa aplicação particular, o vapor ou aerossol que passa sobre o material é quente e assim aquece o material para evaporar ou volatilizar um ou mais constituintes do material, permitindo que os constituintes sejam recolhidos no meio inalável.

[0006] Como exemplo particular não limitativo, o material pode ser, ou incluir, tabaco. Uma característica dos chamados dispositivos de cigarros eletrônicos é que o aroma do meio inalável muitas vezes não é parecido ou pelo menos é diferente do aroma de um produto de tabaco convencional. No caso de o material numa concretização da presente invenção ser ou incluir tabaco, o vapor ou aerossol que passa sobre o tabaco coleta os aromas de tabaco do material.

[0007] Numa concretização, o aquecedor para volatilizar o líquido contido no recipiente é disposto para vaporizar o líquido.

[0008] Numa concretização, o aparelho compreende um resfriador ou zona de arrefecimento a jusante do aquecedor e a montante da câmara, estando o resfriador ou zona de arrefecimento disposta para arrefecer o líquido vaporizado para formar um aerossol de gotículas líquidas que, em utilização, passa através do material recebido na câmara. O resfriador pode ser disposto de fato para atuar como um trocador de calor, permitindo a recuperação de calor a partir do vapor. O calor recuperado pode ser utilizado, por exemplo, para pré-aquecer o material e/ou auxiliar no aquecimento do líquido.

[0009] Em outra concretização, o aquecedor para aquecer o líquido contido no recipiente está disposto para aquecer o líquido para formar um aerossol.

[0010] Numa concretização, o aparelho compreende um segundo aquecedor para aquecer o material recebido na câmara. Isto permite que o material seja aquecido pelo aquecedor, o que favorece a liberação de compostos do material e, opcionalmente, permite que seja utilizada uma temperatura mais baixa para o líquido aquecido.

[0011] Numa concretização, a câmara é removível do aparelho. A câmara pode ser, por exemplo, da forma de um cartucho ou semelhante que contém o material. A câmara inteira que contém o material pode, de fato, ser um artigo descartável que é substituído como um todo após utilização. Como alternativa, a disposição pode ser tal que o usuário remova a câmara do aparelho, substitua o material usado na câmara e, em seguida, coloque a câmara de volta no aparelho.

[0012] Em outra concretização, a câmara pode ser não removível do aparelho. Numa tal concretização, o usuário pode apenas substituir o material após utilização.

[0013] Numa concretização, o recipiente de líquido é removível. O recipiente de líquido pode estar na forma de um pote ou semelhante (o que em algumas concretizações pode ser anular, por exemplo) e/ou um chumaço absorvente ou semelhante. Todo o recipiente de líquido contendo o líquido pode, de fato, ser um artigo descartável que é substituído como um todo após utilização. Como alternativa, a disposição pode ser tal que o usuário remova o recipiente de líquido do aparelho, substitua o líquido usado ou complete o líquido no recipiente e, em seguida, coloque o recipiente de volta no aparelho.

[0014] Em outra concretização, o recipiente de líquido pode ser não removível do aparelho. Em tal concretização, o usuário pode apenas substituir o líquido usado ou o líquido de reabastecimento no recipiente depois da utilização, conforme necessário.

[0015] Numa concretização, o recipiente de líquido e a câmara são uma unidade integral.

[0016] Numa concretização, a câmara contém material, o material estando sob a forma sólida. O material pode ser ou compreender tabaco, por exemplo.

[0017] Numa concretização, o recipiente contém líquido, o líquido contendo nicotina.

[0018] Numa concretização, o recipiente contém líquido, o líquido sendo ou compreendendo glicerol.

[0019] Numa concretização, o recipiente contém líquido, o líquido sendo ou compreendendo aromatizante.

[0020] Numa concretização, o aparelho é operado por bateria.

[0021] Numa concretização, o, ou cada, aquecedor é um aquecedor eletricamente resistivo.

[0022] De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, é proporcionado um método para gerar um meio inalável utilizando um aparelho compreendendo um recipiente que contém um líquido, um aquecedor para volatilizar o líquido, um material, e uma saída, o método compreendendo: volatilizar o líquido mantido no recipiente; arrastar um ou mais constituintes a partir do material em pelo menos um de um vapor e um aerossol formado pelo líquido volatilizado ao passar o pelo menos um de um vapor e um aerossol através do material para gerar o meio inalável; e passar o meio inalável para fora da saída.

[0023] Numa concretização, a volatilização do líquido mantido no recipiente vaporiza pelo menos uma porção do líquido. Numa concretização, o método compreende passar o líquido vaporizado através de um resfriador ou zona de resfriamento do aparelho para formar um aerossol de gotículas líquidas que passa através do material.

[0024] Numa concretização, a volatilização do líquido contido no recipiente volatiliza o líquido para formar um aerossol.

[0025] Numa concretização, o método compreende aquecer o material utilizando um segundo aquecedor do aparelho.

[0026] Numa concretização, o material está contido no aparelho na forma sólida. O material pode ser ou pode compreender tabaco.

[0027] Numa concretização, o líquido contém nicotina.

[0028] Numa concretização, o líquido é ou compreende glicerol.

[0029] Numa concretização, o líquido é ou compreende um aromatizante.

[0030] De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, é proporcionado um cartucho para utilização com um aparelho para gerar um meio inalável, o cartucho compreendendo: um recipiente para reter um líquido; um receptáculo para receber um material sólido; o cartucho sendo disposto de tal modo que o líquido vaporizado que sai do recipiente pode fluir, na forma de pelo menos um vapor e um aerossol, através do material sólido recebido pelo receptáculo em utilização.

[0031] Numa concretização, o cartucho compreende um aquecedor associado ao recipiente para volatilizar um líquido mantido no recipiente em utilização.

[0032] Numa concretização, o cartucho compreende um aquecedor associado com o receptáculo para aquecer um material sólido recebido pelo receptáculo em utilização.

Breve Descrição dos Desenhos

[0033] Concretizações da invenção serão agora descritas, a título de exemplo apenas, com referência aos desenhos anexos, nos quais:

[0034] A Figura 1 ilustra uma vista esquemática em corte transversal de um exemplo de um aparelho para gerar um meio inalável;

[0035] A Figura 2 ilustra uma vista esquemática em corte transversal de outro exemplo de um aparelho para gerar um meio inalável;

[0036] A Figura 3 ilustra uma vista esquemática em corte transversal de outro exemplo de um aparelho para gerar um meio inalável;

[0037] A Figura 4 ilustra uma vista esquemática em corte transversal de um exemplo de um aparelho para gerar um meio inalável em utilização; e

[0038] A Figura 5 ilustra uma vista esquemática em corte transversal de outro exemplo de um aparelho para gerar um meio inalável em utilização.

Descrição Detalhada

[0039] Com referência à Figura 1, é mostrado um exemplo de um aparelho 1 para gerar um meio inalável. Em linhas gerais, o aparelho 1 volatiliza um líquido para formar um vapor ou um aerossol que passa através de um material de modo a produzir um meio inalável que contenha um ou mais constituintes derivados do material.

[0040] A este respeito, primeiro pode notar-se que, em geral, um vapor é uma substância na fase gasosa a uma temperatura inferior à sua temperatura crítica, o que significa que, por exemplo, o vapor pode ser condensado a um líquido ao aumentar a sua pressão sem reduzir a temperatura. Por outro lado, em geral, um aerossol é um coloide de partículas finas sólidas ou gotículas líquidas, no ar ou outro gás. Um “coloide” é uma substância em que as partículas insolúveis microscopicamente dispersadas são suspensas em toda uma outra substância.

[0041] Voltando à Figura 1, o aparelho 1 deste exemplo tem um alojamento exterior cilíndrico geralmente oco 2. O alojamento 2 tem uma extremidade aberta 3. Neste exemplo, é proporcionado um bocal tubular 4 na extremidade aberta 3. O bocal 4 neste exemplo é removível por um usuário a partir do alojamento 2. Um anel em O ou outro selo 5 auxilia na vedação do bocal 4 no alojamento 2. Na ou na direção da outra extremidade 6 do alojamento 2 está uma bateria 7 para alimentar vários componentes do aparelho 1, como será discutido mais adiante. A bateria 7 pode ser uma bateria recarregável ou uma bateria descartável. É também proporcionado um controlador 8 no alojamento 2 para controlar o funcionamento de vários componentes do aparelho 1, como será discutido mais adiante.

[0042] O alojamento 2 tem um recipiente 9 para reter ou conter um líquido 10. Podem ser utilizadas várias formas diferentes para o recipiente 9. No exemplo da Figura 1, o recipiente 9 tem a forma de uma câmara anular 9 proporcionada no alojamento 2 entre a extremidade aberta 3 e a outra extremidade 6. Neste exemplo particular, o alojamento 2 é em duas partes, uma primeira parte 2a sendo em direção à extremidade aberta 3 e uma segunda parte 2b em direção à outra extremidade 6. As primeira e segunda partes 2a, 2b do alojamento 2 podem se ligar entre si através de uma rosca, um encaixe de baioneta ou semelhante. Em utilização, um usuário pode separar as primeira e segunda partes 2a, 2b do alojamento 2 para permitir que o líquido 10 seja reabastecido ou substituído conforme necessário. Alternativamente, o bocal 4 pode ser removido para proporcionar acesso ao recipiente 9. É compreendido, no entanto, que são possíveis outras disposições. Por exemplo, o líquido 10 pode ser proporcionado num recipiente anular discreto semelhante a um pote que pode ser removido como um todo do alojamento 2. Um tal recipiente discreto pode ser descartável de modo que o usuário substitua o líquido 10 por encaixe de um novo recipiente com líquido 10 no alojamento 2. Alternativamente, tal recipiente pode ser reutilizável. Nesse caso, o usuário pode reabastecer ou substituir o líquido 10 no recipiente enquanto ele tiver sido removido do alojamento 2 e em seguida substituir o recipiente recarregado no alojamento 2. Entende-se que o alojamento 2 não necessita de estar em duas partes e que podem ser proporcionadas outras disposições que permitem o acesso ao usuário, por exemplo, para permitir o recarregamento in situ.

[0043] Um aquecedor 11 é proporcionado geralmente centralmente ao alojamento 2, isto é, centralmente ao longo do comprimento e largura do alojamento 2 neste exemplo. Neste exemplo, o aquecedor 11 é alimentado pela bateria 7 e é, por conseguinte, ligado eletricamente à bateria 7. O aquecedor 11 pode ser um aquecedor resistivo eletricamente, incluindo, por exemplo, um aquecedor resistivo de nicromo, um aquecedor de cerâmica, etc. O aquecedor 11 pode ser, por exemplo, um fio que pode, por exemplo, ter a forma de uma bobina, uma placa (que pode ser uma placa multicamada de dois ou mais materiais diferentes, um ou mais dos quais pode ser eletricamente condutor e um ou mais pode ser eletricamente não condutor), uma malha (que pode ser, por exemplo, tecido ou não-tecido, e que pode ser igualmente multicamada), um aquecedor de película, etc. Podem ser utilizadas outras disposições de aquecimento, incluindo disposições de aquecimento não-elétrico.

[0044] Este aquecedor 11 é proporcionado para volatilizar o líquido 10. No exemplo ilustrado, um pavio anular 12 envolve o aquecedor 11 e está em contato (térmico) com o aquecedor 11. A superfície mais exterior do pavio anular 12 está em contato com o líquido 10 contido no recipiente de líquido 9. O pavio 12 é geralmente absorvente e atua para extrair o líquido 10 do recipiente de líquido 9 por ação capilar. O pavio 12 é de preferência não-tecido e pode ser, por exemplo, um material de algodão ou de lã ou semelhante, ou um material sintético, incluindo, por exemplo, poliéster, nylon, viscose, polipropileno ou semelhantes. Embora isto seja descrito mais completamente abaixo, pode notar-se aqui que, em utilização, o líquido 10 puxado para o pavio 12 é aquecido pelo aquecedor 11. O líquido 10 pode ser volatilizado de modo a produzir um aerossol de gotículas líquidas ou suficientemente aquecido para produzir um vapor. O aerossol ou vapor assim produzido sai do pavio 12 e passa para o bocal 4, como mostrado pelas setas A sob a ação do usuário que traga no bocal 4. O aquecedor 11 e o pavio 12 podem ser proporcionados como um único elemento efetivamente integral de tal modo que o aquecimento e a absorção sejam efetivamente realizados por uma única unidade.

[0045] O alojamento 2 contém ainda uma câmara 13 que retém ou contém um material 14 no aparelho 1. Em utilização, um usuário pode acessar a câmara 13 para substituir ou reabastecer o material 14 através da extremidade aberta 3 do alojamento 2 ao remover o bocal 4 e/ou separar as duas partes 2a, 2b do alojamento 2. Podem ser utilizadas várias formas diferentes para a câmara 13. Por exemplo, a câmara 13 pode ser um tubo que está completamente aberto em ambas as extremidades e que contém o material 14. Como outro exemplo, a câmara 13 pode ser um tubo que tem uma ou mais paredes de extremidade que têm orifícios através dos quais um vapor ou aerossol pode passar. A câmara 13 pode permanecer in situ dentro do alojamento 2 enquanto o usuário remove e substitui o material 14. Alternativamente, a câmara 13 contendo o material pode ser um item discreto que, em utilização, é inserido e removido do alojamento 2 como um todo. Uma câmara removível 13 deste tipo pode ser descartável de modo que o usuário substitua o material 14 ao encaixar uma nova câmara 13 contendo material fresco 14 no alojamento 2. Como alternativa, a câmara 13 pode ser reutilizável. Em tal caso, o usuário pode substituir o material 14 na câmara 13 enquanto a câmara 13 tiver sido removida do alojamento 2 e depois substituir a câmara recarregada 13 no alojamento 2. Ainda em outro exemplo, a câmara 13 pode compreender clipes ou semelhante, proporcionado internamente do alojamento 2 e que retém o material 14 na sua posição. Em alguns exemplos, o material 14 poderia simplesmente encaixar confortavelmente dentro da câmara 13. Como outra alternativa, o recipiente 9 para conter o líquido 10 pode ele próprio ser disposto para suportar ou transportar o material 14. Por exemplo, o recipiente 9 pode ter um ou mais clips ou um tubo ou semelhante para receber e reter o material 14 em posição. Tal recipiente 9/câmara ou receptáculo 13 de função dupla para conter o líquido 10 e receber o material 14 pode estar na forma de um cartucho ou semelhante e pode ser um item descartável ou pode ser reutilizável, com o líquido 10 e o material 14 sendo substituído ou completado pelo usuário, conforme necessário. Em alguns casos, pode ser que o usuário só tenha de recarregar ou substituir o material 14 de tempos em tempos, com líquido suficiente 10 sendo fornecido para várias utilizações. Uma vez que o líquido 10 foi consumido, o usuário dispõe do recipiente 9/receptáculo 13 de função dupla e utiliza um novo. Do mesmo modo, pode ser que o usuário só tenha de recarregar ou substituir o líquido 10 de tempos em tempos, com material 14 suficiente sendo fornecido para várias utilizações. Uma vez que o material 14 tenha sido consumido, o usuário dispõe do recipiente 9/receptáculo 13 de função dupla e utiliza um novo.

[0046] O material 14 está localizado no alojamento 2 a jusante do local onde o aerossol ou vapor é produzido a partir do líquido 10 e a montante da extremidade aberta 3 do alojamento 2 e do bocal 4. Neste exemplo particular, o material 14 é efetivamente proporcionado na mesma porção ou câmara do alojamento 2 como o pavio 12. O aerossol ou vapor produzido a partir do líquido 10 sai do pavio 12 e passa como mostrado pelas setas A em direção ao material 14 sob a ação do usuário tragando no bocal 4. Em algumas concretizações, o material 14 é poroso, de modo que o aerossol ou vapor passa através do material 14 e depois através da extremidade aberta 3 do alojamento 2 e do bocal 4. Em algumas concretizações, o material 14 e/ou a sua câmara 13 estão dispostos de modo que não existe espaço de ar entre o material 14/câmara 13 e o interior do alojamento 2 de modo que o aerossol ou vapor flua completamente através do material 14.

[0047] O líquido 10 é de preferência um líquido que é volatilizável a temperaturas razoáveis, de preferência na faixa de 150-250°C, uma vez que ajuda a manter baixo o consumo de energia do aparelho 1. Materiais adequados incluem aqueles convencionalmente utilizados em dispositivos de cigarros eletrônicos, incluindo por exemplo propileno glicol e glicerol (também conhecido como glicerina).

[0048] O material 14 é um material que pode ser utilizado para conferir um sabor ao aerossol ou vapor produzido a partir do líquido 10 à medida que o aerossol ou vapor passa através do material 14. O material 14 pode, por exemplo, consistir em ou compreender tabaco. À medida que o aerossol ou vapor passa através e sobre o material 14 de tabaco, o aerossol ou vapor quente arrastra compostos orgânicos e outros compostos ou constituintes do material 14 de tabaco que emprestam ao tabaco as suas propriedades organolépticas, conferindo assim o aroma ao aerossol ou vapor à medida que passa para o bocal 4. Deve ser entendido, no entanto, que materiais diferentes do tabaco podem ser utilizados para conferir sabores diferentes à corrente de aerossol ou de vapor. Por exemplo, aromatizantes podem ser incluídos no material ou no líquido.

[0049] Além disso, quando o material 14 é ou inclui tabaco, pode ser que a corrente de aerossol ou vapor puxe nicotina suficiente do material de tabaco 14. Alternativamente ou adicionalmente, quando o material 14 não contém qualquer tabaco, o material 14 pode ser aumentado com nicotina, por exemplo, por revestimento do material com nicotina. De fato, mesmo no caso de o material 14 ser ou incluir tabaco, o material 14 pode ser revestido ou de outro modo aumentado com nicotina. Como outro exemplo, se o material 14 é ou inclui tabaco e/ou inclui nicotina, a nicotina pode ser proporcionada no líquido 10. De acordo com isto, quando se pretende que o aparelho 1 forneça nicotina ao usuário, a nicotina pode ser proporcionada no líquido 10, pode ser obtida a partir do material 14 no caso de o material ser ou incluir tabaco, pode ser proporcionada como um revestimento ou semelhante no material não-tabaco 14, pode ser proporcionada como um revestimento ou semelhante no material de tabaco, ou qualquer combinação destes. Do mesmo modo, podem ser adicionados aromatizantes ao material 14 (seja o material sendo ou incluindo ou não o tabaco) e/ou ao líquido 10.

[0050] Conforme mencionado acima, são conhecidos dispositivos de aquecimento que liberam compostos por aquecimento, mas não por queima, de tabaco. Pode notar-se aqui que o tabaco é um mau condutor de calor e, ainda, o aquecimento do tabaco em dispositivos de aquecimento de tabaco conhecidos é por condução de calor através do tabaco a partir de uma superfície exterior do tabaco (tipicamente em virtude de um elemento de aquecimento resistivo elétrico que está em contato com a superfície do tabaco). Isto significa que o tabaco pode ser aquecido de forma ineficiente e/ou o consumo de energia do dispositivo é elevado. No caso de um dispositivo operado por baterias, o consumo de energia elevado é um problema para o usuário, uma vez que a bateria ou as pilhas necessitam de ser recarregadas ou substituídas com frequência. No caso em que o material 14 é tabaco, isto pode ser evitado em concretizações do presente aparelho 1, uma vez que o material 14 pode ser aquecido pelo aerossol ou vapor quente que passa através do corpo do material de tabaco poroso 14, proporcionando aquecimento mais eficaz e eficiente através de todo o corpo do material de tabaco 14. Isto pode ajudar a reduzir o consumo de energia do aparelho 1.

[0051] No exemplo ilustrado na Figura 1, a única fonte de calor para aquecer o material 14 no aparelho 1, que é necessária para gerar os compostos orgânicos e outros compostos ou constituintes a partir do material 14, é o aerossol quente ou vapor produzido a partir do aquecimento do líquido 10.

[0052] Com referência agora à Figura 2, é mostrado outro exemplo de um aparelho para gerar um meio inalável. Na descrição que se segue e na Figura 2, componentes e características que são iguais ou semelhantes aos componentes e características correspondentes do exemplo descrito com referência à Figura 1 têm o mesmo número de referência, mas aumentado em 200. Por uma questão de brevidade, a descrição desses componentes e características não será repetida na sua totalidade aqui. Será entendido que as disposições e alternativas, etc. descritas acima em relação ao exemplo da Figura 1 são também aplicáveis ao exemplo da Figura 2. Novamente, em linhas gerais, o aparelho 201 da Figura 2 aquece um líquido para formar um vapor ou um aerossol que passa através de um material 214 de modo a produzir um meio inalável que contém um ou mais constituintes derivados do material 214.

[0053] O aparelho 201 deste exemplo tem um alojamento exterior 202 geralmente cilíndrico oco com uma extremidade aberta 203 e um bocal tubular 204. O bocal 204 neste exemplo é removível por um usuário a partir do alojamento 202 e um anel em O ou outro selo 205 auxilia na vedação do bocal 204 no alojamento 202. Uma bateria 207 para alimentar vários componentes do aparelho 201 e um controlador 208 são fornecidos na ou em direção à outra extremidade 206 do alojamento 202. O alojamento 202 deste exemplo está em duas partes, uma primeira parte 202a que está voltada para a extremidade aberta 203 e uma segunda parte 202b em direção à outra extremidade 206.

[0054] O alojamento 202 tem um recipiente 209 para reter ou conter um líquido 210. O recipiente 209 pode ser de qualquer um dos tipos descritos acima em relação ao exemplo da Figura 1. Um aquecedor 211 é proporcionado geralmente centralmente (longitudinalmente e em termos de largura) ao alojamento 202 para volatilizar o líquido 210. Neste exemplo, o aquecedor 211 é alimentado pela bateria 207 e é, por conseguinte, conectado eletricamente à bateria 207. O aquecedor 211 pode ser um aquecedor eletricamente resistivo, um aquecedor cerâmico, etc. Pode ser, por exemplo, um fio que pode, por exemplo, ter a forma de uma bobina, uma placa (que pode ser uma placa multicamada de dois ou mais materiais diferentes, um ou mais dos quais pode ser eletricamente condutor e um ou mais pode ser eletricamente não condutor), uma malha (que pode ser, por exemplo, de tecido ou não-tecido, e que pode ser igualmente multicamada), um aquecedor de filme, etc. Podem ser utilizadas outras disposições de aquecimento, incluindo disposições de aquecimento não-elétrico. Um pavio anular 212 rodeia o aquecedor 211 e está em contato (térmico) com o aquecedor 211. A superfície mais exterior do pavio anular 212 está em contato com o líquido 210 contido no recipiente de líquido 209. O líquido 210 pode ser aquecido de modo a produzir um aerossol de gotas de líquido ou suficientemente aquecido para produzir um vapor. O aerossol ou vapor assim produzido sai do pavio 212 e passa para o bocal 204 como mostrado pelas setas A sob a ação do usuário que traga no bocal 204. O aquecedor 211 e o pavio 212 podem ser proporcionados como um único item efetivamente integral de tal modo que o aquecimento e a absorção sejam efetivamente realizados por uma única unidade.

[0055] O alojamento 202 contém ainda uma câmara 213 que retém ou contém um material 214 no aparelho 201. A câmara 213 pode ser de qualquer um dos tipos descritos acima em relação ao exemplo da Figura 1. O material 214 está localizado no alojamento 202 a jusante do local onde o aerossol ou vapor é produzido a partir do líquido 210 e a montante da extremidade aberta 203 do alojamento 202 e do bocal 204. Neste exemplo particular, o material 214 é efetivamente proporcionado na mesma porção ou câmara do alojamento 202 como o pavio 212. O aerossol ou vapor produzido a partir do líquido 210 sai do pavio 212 e passa como mostrado pelas setas A em direção ao material 214 sob a ação do usuário tragando no bocal 204. Em concretizações particulares, o material 214 é poroso de modo que o aerossol ou vapor passa através do material 214 e em seguida através da extremidade aberta 203 do alojamento 202 e o bocal 204. Em algumas concretizações, o material 214 e/ou a sua câmara 213 estão dispostos de modo que não existe espaço de ar entre o material 214/câmara 213 e o interior do alojamento 202, de modo que o aerossol ou vapor flui completamente através do material 214. Tal como acima, o material 214 é um material que pode ser utilizado para conferir um aroma ao aerossol ou vapor produzido a partir do líquido 210 à medida que o aerossol ou vapor passa através do material 214. O material 214 pode, por exemplo, consistir em ou compreender tabaco. À medida que o aerossol ou vapor passa através e sobre o material de tabaco 214, o aerossol ou vapor quente arrasta compostos orgânicos e outros compostos ou constituintes do material de tabaco 214 que emprestam ao tabaco as suas propriedades organolépticas, conferindo assim o aroma ao aerossol ou vapor à medida que passa para o bocal 204. Será entendido, contudo, que materiais diferentes do tabaco podem ser utilizados para conferir diferentes aromas à corrente de aerossol ou de vapor. O recipiente 209 para conter o líquido 210 pode estar disposto para suportar ou transportar o material 214. Por exemplo, o recipiente 209 pode ter um ou mais grampos ou um tubo ou semelhante para receber e manter o material 214 em posição. Tal recipiente 209/câmara ou receptáculo 213 de função dupla para conter o líquido 210 e receber o material 214 pode estar na forma de um cartucho ou semelhante e pode ser um item descartável ou pode ser reutilizável, com o líquido 210 e o material 214 sendo substituídos ou completados pelo usuário, conforme necessário. Em alguns casos, pode ser que o usuário só necessite de recarregar ou substituir o material 214 de tempos em tempos, com líquido suficiente 210 sendo fornecido para várias utilizações. Uma vez consumido o líquido 210, o usuário dispõe do recipiente 209/receptáculo 213 de função dupla e utiliza um novo. Do mesmo modo, pode ser que o usuário só tenha de recarregar ou substituir o líquido 210 de tempos em tempos, com material suficiente 214 sendo fornecido para várias utilizações. Uma vez que o material 214 tenha sido consumido, o usuário descarta o recipiente 209/receptáculo 213 de função dupla e utiliza um novo.

[0056] No aparelho de exemplo 201 da Figura 2, um Segundo aquecedor 215, tal como um aquecedor de forno, é fornecido em contato térmico com o material 214 para pré-aquecer o material 214 e/ou proporcionar calor adicional ao material 214 ao longo da utilização do aparelho 201. Isto encoraja a liberação de constituintes do material 214 à medida que o vapor ou aerosol passa através do material 214 em uso. Isto também opcionalmente permite que uma temperatura mais baixa seja usada para o liquid aquecido 210, o que reduz o consumo de energia do primeiro aquecedor 211 que aquece o líquido 210 e também pode permitir que a quantidade de líquido aquecido 210 que tem de ser utilizada para conseguir aquecimento suficiente do material 214 seja reduzida. O segundo aquecedor 215 pode ser um aquecedor eletricamente resistivo, um aquecedor de cerâmica, etc., alimentado, por exemplo, com a bateria 207. O segundo aquecedor 215 pode ser, por exemplo, um fio, que pode, por exemplo, estar na forma de uma bobina, uma placa (que pode ser uma placa de camadas múltiplas de dois ou mais materiais diferentes, um ou mais dos quais podem ser eletricamente condutores e um ou mais dos quais podem ser eletricamente não condutores), uma malha (que pode ser de tecido ou não-tecido, por exemplo, e que pode ser similarmente multicamada), um aquecedor de película, etc. Podem ser utilizadas outras disposições de aquecimento para o segundo aquecedor 215, incluindo disposições de aquecimento não elétrico.

[0057] No aparelho de exemplo 201 da Figura 2, o aquecedor 215 para aquecer o material 214 é proporcionado externamente ao material 214 e aquece o material 214 por condução de calor a partir do exterior do material 214. O aquecedor 215 neste exemplo é geralmente cilíndrico. O aquecedor 215 pode, de fato, ser uma parte integral do aparelho 201 e ser proporcionado como parte do alojamento 202. Como alternativa, o aquecedor 215 pode ser proporcionado integralmente com a câmara 213 que retém ou contém o material 214. Nesta alternativa, no caso em que a câmara 213 é descartável, o aquecedor 215 será substituído quando uma nova câmara 213 com material fresco for carregada no aparelho 201 pelo usuário.

[0058] Com referência agora à Figura 3, é mostrado outro exemplo de um aparelho para gerar um meio inalável. Na descrição que se segue e na Figura 3, componentes e características que são iguais ou semelhantes aos componentes e características correspondentes do exemplo descrito com referência à Figura 1 têm o mesmo número de referência, mas aumentado em 300. Por uma questão de brevidade, a descrição desses componentes e características não será repetida na sua totalidade aqui. Será entendido que as disposições e alternativas, etc. descritas acima em relação aos exemplos da Figura 1 e da Figura 2 são também aplicáveis ao exemplo da Figura 3. Novamente, em linhas gerais, o aparelho 301 da Figura 3 aquece um líquido para formar um vapor ou um aerossol que passa através de um material 314 de modo a produzir um meio inalável que contém um ou mais constituintes derivados do material 314.

[0059] O aparelho 301 deste exemplo tem novamente um alojamento exterior cilíndrico geralmente oco 302 com uma extremidade aberta 303 e um bocal tubular 304, que é removível por um usuário a partir do alojamento 302. O anel em O ou outro vedante 305 auxilia na vedação do bocal 304 no alojamento 302. Uma bateria 307 para alimentar vários componentes do aparelho 301 e um controlador 308 são proporcionados na ou em direção à outra extremidade 306 do alojamento 302. O alojamento 302 deste exemplo é novamente em duas partes, uma primeira parte 302a estando em direção à extremidade aberta 303 e uma segunda parte 302b em direção à outra extremidade 306.

[0060] O invólucro 302 tem um recipiente 309 para reter ou conter um líquido 310. O recipiente 309 pode ser de qualquer um dos tipos descritos acima em relação aos exemplos das Figuras 1 e 2. Um aquecedor 311 é fornecido geralmente no centro do alojamento 302 para aquecimento do líquido 310. O aquecedor 311 pode ser qualquer um dos tipos descritos acima. Neste exemplo, o aquecedor 311 é alimentado pela bateria 307 e é, portanto, ligado eletricamente à bateria 307. Um pavio anular 312 circunda o aquecedor 311 e está em contato (térmico) com o aquecedor 311. A superfície mais exterior do pavio anular 312 está em contato com o líquido 310 contido no recipiente do líquido 309. O líquido 310 pode ser aquecido de modo a produzir um aerossol de gotículas líquidas ou suficientemente aquecido para produzir um vapor. O aerossol ou vapor assim produzido sai do pavio 312 e passa para o bocal 304, como mostrado pelas setas A, sob a ação do usuário tragando no bocal 304. O aquecedor 311 e o pavio 312 podem ser fornecidos como um único produto eficazmente integral de tal modo que o aquecimento e a absorção são efetivamente realizados por uma única unidade.

[0061] O alojamento 302 contém ainda uma câmara 313 que retém ou contém um material 314 no aparelho 301. A câmara 313 pode ser de qualquer um dos tipos descritos acima em relação aos exemplos das Figuras 1 e 2. (No exemplo mostrado na Figura 3, a câmara 313 está na forma de um tubo que tem paredes de extremidade 316 que tem orifícios de passagem 317 através dos quais um vapor ou aerossol pode passar, que foi mencionado como uma opção acima). O material 314 está localizado no alojamento 302 a jusante do local onde o aerossol ou vapor é produzido a partir do líquido 310 e a montante da extremidade aberta 303 do alojamento 302 e o bocal 304. Neste exemplo particular, mais uma vez, o material 314 é efetivamente fornecido na mesma porção ou câmara do alojamento 302 como o pavio 312. O aerossol ou vapor produzido a partir do líquido 310 sai do pavio 312 e passa, como mostrado pelas setas A, para o material 314 sob a ação do usuário tragando no bocal 304. Em concretizações particulares, o material 314 é poroso de modo que o aerossol ou vapor passa através do material 314 e, em seguida, através da extremidade aberta 303 do alojamento 302 e o bocal 304. Em algumas concretizações, o material 314 e/ou a sua câmara 313 estão dispostos de modo que não existe espaço de ar entre o material 314/câmara 313 e o interior do alojamento 302 de modo que o aerossol ou vapor flui inteiramente através do material 314. Tal como acima, o material 314 é um material que pode ser utilizado para conferir um aroma ao aerossol ou vapor produzido a partir do líquido 310 à medida que o aerossol ou vapor passa através do material 314. O material 314 pode, por exemplo, consistir em ou compreender tabaco. À medida que o aerossol ou vapor passa através e sobre o material de tabaco 314, o aerossol ou vapor quente arrasta compostos orgânicos e outros compostos ou constituintes a partir do material de tabaco 314, conferindo, assim, aroma de tabaco ao aerossol ou vapor à medida que ele passa para o bocal 304. Deverá ser entendido, contudo, que outros materiais de tabaco podem ser utilizados para conferir diferentes sabores ao aerossol ou vapor. O recipiente 309 para conter o líquido 310 pode ele próprio ser disposto de modo a suportar ou transportar o material 314. Por exemplo, o recipiente 309 pode ter um ou mais grampos ou um tubo ou semelhante, para receber e reter o material 314 em posição. Tal recipiente 309/câmara ou receptáculo 313 de dupla função para conter o líquido 310 e receber o material 314 pode estar na forma de um cartucho ou semelhante, e pode ser um artigo descartável ou pode ser reutilizável, com o líquido 310 e o material 314 sendo substituídos ou complementados pelo usuário, conforme necessário. Em alguns casos, pode ser que o usuário apenas precise encher ou substituir o material 314 ao longo do tempo, com líquido 310 suficiente sendo fornecido para várias utilizações. Uma vez que o líquido 310 tenha sido consumido, o usuário descarta o recipiente 309/receptáculo 313 de dupla função e utiliza um novo. Do mesmo modo, pode ser que o usuário apenas precise encher ou substituir o líquido 310 de tempos a tempos, com material suficiente 314 sendo fornecido para vários usos. Uma vez que o material 314 tenha sido consumido, o usuário descarta o recipiente 309/receptáculo 313 de dupla função e utiliza um novo.

[0062] No aparelho de exemplo 301 da Figura 3, um segundo aquecedor 318 é novamente fornecido em contato térmico com o material 314 para aquecer o material 314 para estimular a liberação de componentes a partir do material 314, à medida que o vapor ou aerossol passa através do material 314 em uso. O segundo aquecedor 318 pode ser um aquecedor elétrico de resistência, um aquecedor de cerâmica, etc., alimentado por, por exemplo, as baterias 307. Outras disposições de aquecimento para o segundo aquecedor 318 podem ser utilizadas, incluindo dispositivos de aquecimento não elétricos.

[0063] No aparelho de exemplo 301 da Figura 3, o aquecedor 318 para aquecer o material 314 é fornecido internamente ao material 314 e aquece o material 314 por condução de calor a partir do interior do material 314. O aquecedor 318, neste exemplo, é, em geral, de forma de uma barra cilíndrica localizada ao longo do eixo longitudinal central do material 314. Em outras disposições, o aquecedor 318 pode ser um fio, que pode estar, por exemplo, sob a forma de uma bobina, uma placa (que pode ser uma placa multicamada de dois ou mais materiais diferentes, um ou mais dos quais pode ser eletricamente condutor e um ou mais dos quais pode ser eletricamente não condutor), uma malha (que pode ser de tecido ou não-tecido, por exemplo, e que novamente pode ser similarmente multicamada), um aquecedor de película, etc. O material 314, neste caso, é geralmente tubular ou de outro modo tem uma abertura interna para receber o aquecedor 318. O aquecedor 318 pode, na realidade, ser uma parte integrante do aparelho 301 e ser fornecida como parte do alojamento 302. Neste caso, à medida que o material 314 é carregado para dentro do aparelho 301 (por exemplo, à medida que a câmara 313 contendo o material 314 é carregada para dentro do aparelho 301), o material 314 envolve o segundo aquecedor 318. Como alternativa, o aquecedor 318 pode ser proporcionado integralmente com a câmara 313 que retém ou contém o material 314. Nesta alternativa, no caso em que a câmara 313 é descartável, o aquecedor 318 vai ser substituído quando uma nova câmara 313 com material fresco é carregada para dentro do aparelho 301 por parte do usuário.

[0064] Em outro exemplo, aquecedores internos plurais 318 podem ser fornecidos, de modo a fornecer um aquecimento mais eficiente do material 314. Em outro exemplo, o material 314 pode ser aquecido por ambos os um ou mais aquecedores externos (como o segundo aquecedor 215 do exemplo da Figura 2) e por um ou mais aquecedores internos 314 (como o segundo aquecedor 318 do exemplo da Figura 3).

[0065] Referindo-nos agora à Figura 4, mostra-se uma vista em corte transversal longitudinal esquemática de um exemplo de um aparelho 401 para gerar um meio inalável em uso. Mais uma vez, para efeitos de concisão, uma descrição detalhada dos componentes e características que são os mesmos ou similares aos componentes e características correspondentes dos exemplos descritos não será dada aqui. Os numerais de referência para os componentes e características do exemplo descrito com referência à Figura 1 têm o mesmo número de referência, mas aumentado por 400. Deve entender-se que as disposições e alternativas, etc. descritas são também aplicáveis para o exemplo da Figura 4.

[0066] Neste exemplo, o líquido 410 é aquecido para formar um vapor 420. Sob a ação do usuário tragando no bocal 404/extremidade aberta 403 do alojamento 402, o vapor 420 é sugado através do material 414. O vapor 420, o qual é quente, arrasta compostos orgânicos e outros componentes ou constituintes a partir do material 414. Dependendo, por exemplo, das temperaturas usadas, o vapor 420 pode se condensar para formar um aerossol de gotículas à medida que o calor é transferido do vapor 420 para o material de 414. Os compostos ou constituintes evaporados a partir do material 414 podem se condensar nas gotículas de aerossol. Assim, o vapor ou aerossol 421 que passa para o bocal 404/extremidade aberta 403 do alojamento 402 apanha o sabor do material 414. No caso em que o material 414 contém ou inclui nicotina, o vapor ou aerossol 421 que passa para o bocal 404/extremidade aberta 403 do alojamento 402 também contém nicotina arrastada a partir do material 414.

[0067] Com referência agora à Figura 5, é mostrada uma vista em corte transversal longitudinal esquemática de um outro exemplo de um aparelho 501 para gerar um meio inalável em uso. Mais uma vez, para efeitos de concisão, a descrição detalhada dos componentes e características que são os mesmos ou similares aos componentes e características correspondentes dos exemplos descritos não será dada aqui. Os numerais de referência para os componentes e características do exemplo descrito com referência à Figura 4 tem o mesmo número de referência, mas aumentado por 100. Deve entender-se que as disposições e alternativas, etc. descritas também são aplicáveis para o exemplo da Figura 5.

[0068] Neste exemplo, novamente o líquido 510 é aquecido para formar um vapor 530. Sob a ação do usuário tragando no bocal 504/extremidade aberta 503 do alojamento 502, o vapor 530 é sugado para o material 514. Neste exemplo, o vapor 530 passa através de um refrigerador ou trocador de calor 531. Isto faz com que o vapor 530 condense para formar um aerossol 532 de gotículas. O aerossol 532, em seguida, passa através do material 514 e, estando quente, arrasta compostos orgânicos e outros compostos ou constituintes a partir do material 514, com os compostos condensando sobre as gotículas de aerossol. Além disso, especialmente no caso em que o material 514 contém água, pode ser que a mistura da água evaporada a partir do material 514 e das gotículas de líquido 510 vaporize (ao invés de ser um aerossol), devido ao ponto de ebulição relativamente mais baixo da mistura. Portanto, o vapor ou aerossol 533 que passa para o bocal 504/extremidade aberta 503 do alojamento 502 apanha o sabor a partir do material 514. No caso em que o material 514 contém ou inclui nicotina, o vapor ou aerossol 533 que passa para o bocal 504/extremidade aberta 503 do alojamento 502 também contém nicotina arrastada a partir do material 514.

[0069] Em qualquer um dos exemplos descritos acima, o controlador (8 na Figura 1, 208 na Figura 2, etc.) controla o funcionamento do aparelho 1 como um todo. O controlador, por exemplo, pode fazer com que os vários elementos de aquecimento sejam alimentados como e quando necessário e desligue os vários elementos de aquecimento quando o aquecimento não é necessário. A operação dos um ou mais elementos de aquecimento pode ser controlada de modo que o líquido e/ou o material é aquecido a uma temperatura ótima. Considerações particulares incluem garantir que o material não queime, garantir que a vaporização adequada do líquido é conseguida, assegurar que o líquido ou aerossol vaporizado está a uma temperatura apropriada para liberar os compostos a partir do material, e assegurar que o vapor ou aerossol que chega ao usuário está a uma temperatura confortável e segura. Onde existem aquecedores separados para o líquido e para o material, o controle pode ser disposto de modo que apenas o líquido é aquecido, apenas o material é aquecido, ou ambos o líquido e o material são aquecidos, opcionalmente sob controle do usuário. Um detector de baforada, um dispositivo que é conhecido per se, pode ser fornecido para sinalizar para o controlador quando os um ou mais elementos de aquecimento precisam ser energizados. O aparelho também pode ter um ou mais filtros para filtrar o vapor ou aerossol antes de ele chegar ao usuário, disposições de resfriamento para resfriar o vapor ou aerossol antes de ele chegar ao usuário, isolamento no interior do aparelho para proteger o usuário do calor gerado no interior do alojamento, etc.

[0070] Em utilização, e particularmente no caso em que o material 14, 214, etc., é tabaco, é preferível que o tabaco, ou pelo menos a superfície do tabaco, seja aquecido a uma temperatura de entre cerca de 190°C a 210°C e mais preferivelmente a cerca de 200°C, de modo a assegurar que uma quantidade adequada ou apropriada dos compostos é liberada a partir do tabaco. Como descrito em mais detalhes acima, o material 14 pode ser aquecido apenas pelo vapor ou aerossol quente que passa através do material ou o material também pode ser pré-aquecido ou duplamente aquecido usando, por exemplo, um aquecedor dedicado. No caso de um pré-aquecimento, o material, em particular no caso do tabaco, pode ser pré-aquecido a uma temperatura na faixa de cerca de 100 a 150°C. Deve ser notado, contudo, que podem ser utilizadas outras temperaturas. Por exemplo, o material, ou pelo menos a superfície do material, pode ser aquecido a uma temperatura acima de 210°C, tal como até cerca de 230°C ou 240°C ou próximo, e mesmo tão alta quanto 290°C ou próximo. A quantidade de tabaco presente pode estar, por exemplo, na faixa de 50 a 300 mg, ou perto. Em um exemplo típico, a quantidade de tabaco que é aquecida por operação do aparelho 1 (isto é, por baforada) pode estar na faixa correspondente de cerca de 8 a 50 mg. Um valor mais adequado para a quantidade de tabaco pode estar, por exemplo, na faixa de 50 a 110 mg ou próximo.

[0071] Em utilização, o líquido 10, 210, etc., pode ser aquecido a uma temperatura de entre cerca de 150°C a 250°C.

[0072] Materiais adequados 14, etc. incluem materiais que proporcionam componentes volatilizados por aquecimento, tipicamente sob a forma de um aerossol. Materiais adequados 14, etc. incluem qualquer material contendo tabaco e podem, por exemplo, incluir um ou mais de tabaco per se, derivados do tabaco, tabaco expandido, tabaco reconstituído, tabaco moído, extrato de tabaco, tabaco homogeneizado ou seus substitutos. No caso do tabaco, o material 14, etc., pode estar na forma de uma haste de tabaco, vagem ou tampão de tabaco, tabaco solto, aglomerados, etc., e pode estar na forma relativamente seca ou na forma relativamente úmida, por exemplo. Materiais adequados 14, etc., podem incluir outros, produtos, não-tabacos, que, dependendo do produto, podem ou não conter nicotina.

[0073] Tal como aqui utilizado, os termos “sabor” e “aromatizante” referem-se a materiais que, quando as regulamentações locais permitirem, podem ser usados para criar um desejado sabor ou aroma em produtos destinados a consumidores adultos.

[0074] Tal como aqui utilizado, os termos “sabor” e “aromatizante” referem-se a materiais que, quando as regulamentações locais permitirem, podem ser usados para criar um desejado sabor ou aroma em produtos destinados a consumidores adultos. Eles podem incluir extratos (por exemplo, alcaçuz, hortênsia, folha magnólia de casca branca japonesa, camomila, feno-grego, cravo, mentol, hortelã japonesa, anis, canela, erva, wintergreen, cereja, baga, pêssego, maçã, Drambuie, bourbon, scotch, uísque, hortelã, hortelã-pimenta, lavanda, cardamomo, aipo, cascarilla, noz-moscada, sândalo, bergamota, gerânio, essência de mel, óleo de rosa, baunilha, óleo de limão, óleo de laranja, cassia, cominho, conhaque, jasmim, ylang-ylang, sálvia, funcho, pimenta, gengibre, anis, coentro, café, ou um óleo de menta de qualquer espécie do género Mentha), intensificadores de sabor, bloqueadores do sítio receptor de amargura, ativadores ou estimuladores do sítio receptor sensorial, açúcares e/ou substitutos de açúcar (por exemplo, sucralose, acessulfame de potássio, aspartame, sacarina, ciclamatos, lactose, sacarose, glicose, frutose, sorbitol ou manitol), e outros aditivos, tais como carvão, clorofila, minerais, botânicos, ou agentes para refrescar o hálito. Eles podem ser de imitação, ingredientes sintéticos ou naturais ou as suas misturas. Eles podem estar em qualquer forma adequada, por exemplo, óleo, líquido ou em pó.

[0075] A fim de resolver vários problemas e avançar a técnica, a totalidade do presente relatório descritivo mostra a título de ilustração e exemplo, várias concretizações nas quais a invenção reivindicada pode ser praticada, e que fornecem um aparelho superior disposto de modo a gerar um meio inalável. As vantagens e características da divulgação são de uma amostra representativa de concretizações apenas, e não são exaustivas e/ou exclusivas. Elas são apresentadas apenas para auxiliar na compreensão e ensinar as características reivindicadas e de outra forma divulgadas. Deve ser entendido que as vantagens, concretizações, exemplos, funções, características, estruturas e/ou outros aspectos da descrição não devem ser considerados limitações da revelação, tal como definido pelas reivindicações ou limitações em equivalentes das reivindicações, e que outras concretizações podem ser utilizadas e modificações podem ser feitas sem se afastar do âmbito e/ou espírito da divulgação. Várias concretizações podem adequadamente compreender, consistir em, ou consistir essencialmente em, várias combinações dos elementos descritos, componentes, dispositivos, peças, etapas, meios, etc. A divulgação pode incluir outras invenções não presentemente reivindicadas, mas que podem ser reivindicadas no futuro.

Claims

1. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) para gerar um meio inalável, caracterizado pelo fato de que compreende: um recipiente (9, 209, 309) para conter um líquido (10, 210, 310, 410, 510); um pavio (12, 212, 312) para extrair líquido do recipiente; um aquecedor (11, 211, 311) para volatilizar o líquido puxado para o pavio do recipiente; uma câmara (13, 213, 313) para receber um material (14, 214, 314, 414, 514); e uma saída (3, 203, 303, 403, 503, 4, 204, 304, 404, 504); a disposição sendo tal que, em uso, o líquido volatilizado pelo aquecedor passa, sob a forma de pelo menos um de um vapor e um aerossol por meio do material recebido na câmara para assim arrastar um ou mais constituintes a partir do material para produzir o meio inalável que passa para fora da saída; em que o pavio é um material de algodão.

2. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o material de algodão é um material de algodão não-tecido.

3. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o aquecedor (11, 211, 311) para volatilizar o líquido (10, 210, 310, 410, 510) contido no recipiente (9, 209, 309) está disposto de modo a vaporizar o líquido.

4. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende um resfriador ou zona de resfriamento a jusante do aquecedor (11, 211, 311) e a montante da câmara (13, 213, 313), o resfriador ou zona de resfriamento dispostos de modo a refrigerar o líquido vaporizado para formar um aerossol de gotículas líquidas que em uso passa através do material (14, 214, 314, 414, 514) recebido na câmara.

5. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o aquecedor (11, 211, 311) para volatilizar o líquido (10, 210, 310, 410, 510) contido no recipiente (9, 209, 309) é disposto de modo a aquecer o líquido para formar um aerossol.

6. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende um segundo aquecedor (215, 318) para aquecer o material (14, 214, 314, 414, 514) recebido na câmara (13, 213, 313).

7. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a câmara (13, 213, 313) é removível do aparelho.

8. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a câmara (13, 213, 313) não é removível do aparelho.

9. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o recipiente (9, 209, 309) de líquido é removível.

10. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o recipiente (9, 209, 309) de líquido e a câmara (13, 213, 313) são uma unidade integral.

11. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a câmara (13, 213, 313) contém material (14, 214, 314, 414, 514), o material estando em forma sólida.

12. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o material (14, 214, 314, 414, 514) é ou compreende tabaco.

13. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o recipiente (9, 209, 309) contém líquido (10, 210, 310, 410, 510), o líquido contendo nicotina.

14. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o recipiente (9, 209, 309) contém líquido (10, 210, 310, 410, 510), o líquido sendo ou compreendendo glicerol.

15. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o recipiente (9, 209, 309) contém um aromatizante.

16. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que o aparelho é operado por bateria (7, 207, 307).

17. Aparelho (1, 201, 301, 401, 501) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o, ou cada, aquecedor (11, 211, 311, 215, 318) é um aquecedor de resistência elétrica.

18. Método para gerar um meio inalável utilizando o aparelho (1, 201, 301, 401, 501) conforme definido na reivindicação 1, o aparelho compreendendo um recipiente (9, 209, 309) que contém um líquido (10, 210, 310, 410, 510), um pavio (12, 212, 312) para extrair líquido do recipiente, o pavio sendo um material de algodão, um aquecedor (11, 211, 311) para volatilizar o líquido puxado para o pavio do recipiente, um material (14, 214, 314, 414, 514), e uma saída (3, 203, 303, 403, 503, 4, 204, 304, 404, 504), caracterizado pelo fato de que compreende: volatilizar o líquido contido no recipiente; arrastar um ou mais constituintes a partir do material em pelo menos um de um vapor e um aerossol formado pelo líquido volatilizado ao passar o pelo menos um de um vapor e um aerossol através do material para gerar o meio inalável; e passar o meio inalável para fora da saída.

19. Método de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o material de algodão é um material de algodão não- tecido.

20. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 ou 19, caracterizado pelo fato de que o aquecimento do líquido (10, 210, 310, 410, 510) contido no recipiente (9, 209, 309) vaporiza pelo menos uma porção do líquido.

21. Método de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que compreende passar o líquido vaporizado através de um resfriador ou zona de resfriamento do aparelho para formar um aerossol de gotículas líquidas que passa através do material (14, 214, 314, 414, 514).

22. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 ou 19, caracterizado pelo fato de que a volatilização do líquido (10, 210, 310, 410, 510) contido no recipiente (9, 209, 309) aquece o líquido para formar um aerossol.

23. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 22, caracterizado pelo fato de que compreende o aquecimento do material (14, 214, 314, 414, 514) utilizando um segundo aquecedor (215, 318) do aparelho.

24. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 23, caracterizado pelo fato de que o material (14, 214, 314, 414, 514) está contido no aparelho na forma sólida.

25. Método de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o material (14, 214, 314, 414, 514) é ou compreende tabaco.

26. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 25, caracterizado pelo fato de que o líquido (10, 210, 310, 410, 510) contém nicotina.

27. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 26, caracterizado pelo fato de que o líquido (10, 210, 310, 410, 510) é ou compreende glicerol.

28. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 27, caracterizado pelo fato de que o líquido (10, 210, 310, 410, 510) é ou compreende um aromatizante.

29. Cartucho para ser utilizado com o aparelho (1, 201, 301, 401, 501) para gerar um meio inalável conforme definido na reivindicação 1, o cartucho caracterizado pelo fato de que compreende: um recipiente (9, 209, 309) para conter um líquido (10, 210, 310, 410, 510); um pavio (12, 212, 312) para extrair líquido do recipiente para volatilizar por um aquecedor (11, 211, 311) em uso; um receptáculo (13, 213, 313) para receber um material (14, 214, 314, 414, 514) sólido; o cartucho sendo disposto de tal modo que o líquido volatilizado que sai do recipiente pode fluir, na forma de pelo menos um de um vapor e um aerossol, através do material sólido recebido pelo receptáculo em uso; em que o pavio é um material de algodão.

30. Cartucho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que o material de algodão é um material de algodão não-tecido.

31. Cartucho de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 ou 30, caracterizado pelo fato de que compreende um aquecedor (11, 211, 311) associado com o recipiente (9, 209, 309) para volatilizar um líquido (10, 210, 310, 410, 510) contido no recipiente em uso.

32. Cartucho de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 31, caracterizado pelo fato de que compreende um aquecedor (215, 318) associado com o receptáculo (13, 213, 313) para o aquecimento de um material (14, 214, 314, 414, 514) sólido recebido pelo receptáculo em uso.

33. Cartucho de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 32, caracterizado pelo fato de que o recipiente (9, 209, 309) tem uma ou mais aberturas para permitir que o líquido volatilizado saia do recipiente.

34. Cartucho de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 33, caracterizado pelo fato de que o recipiente (9, 209, 309) contém um material (14, 214, 314, 414, 514) sólido.

35. Cartucho de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que o material (14, 214, 314, 414, 514) é ou compreende tabaco.

36. Cartucho de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 35, caracterizado pelo fato de que o recipiente (9, 209, 309) contém um líquido (10, 210, 310, 410, 510).

37. Cartucho de acordo com a reivindicação 36, caracterizado pelo fato de que o líquido (10, 210, 310, 410, 510) contém nicotina.

38. Cartucho de acordo com a reivindicação 36 ou reivindicação 37, caracterizado pelo fato de que o líquido (10, 210, 310, 410, 510) é ou compreende glicerol.

39. Cartucho de acordo com qualquer uma das reivindicações 36 a 38, caracterizado pelo fato de que o líquido (10, 210, 310, 410, 510) é ou compreende um aromatizante.

40. Cartucho de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 39, caracterizado pelo fato de que o recipiente (9, 209, 309) compreende uma câmara (13, 213, 313).