BR112020020679A2 - Tampa - Google Patents

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BR112020020679A2
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Benedict Brönnimann
Mats Erik Kindahl Cardell
Erik Elwing
Kristoffer Apelstedt
Daniel Abrahamsson
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Abstract

tampa. a presente invenção refere-se a uma tampa para um implante de ostomia que compreende: meio de fixação para fixação ao implante; e uma parte de abertura. a parte de abertura é disposta de modo que ela possa ser aberta e fechada enquanto a tampa está fixada ao implante.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “TAM- PA”.
[001] A presente invenção refere-se a uma tampa. Em particular, ela se refere a uma tampa para um implante médico, mais particular- mente para um implante de ostomia. A invenção também se refere a um conector para uma tampa para um implante de ostomia ou a um implante de ostomia.
[002] Ileostomia e colostomia são operações comuns que podem ser necessárias, por exemplo, por malignidade ou inflamação intestinal crônica. A cirurgia é chamada de ileostomia se o cólon e o reto forem removidos e de uma colostomia se o reto sozinho for removido. Da mesma forma, uma urostomia abdominal é criada quando a bexiga urinária tem que ser removida devido a, por exemplo, câncer de bexi- ga. Nessas operações, um estoma é formado na parede abdominal à qual um segmento intestinal é conectado.
[003] Ostomia é um termo genérico para qualquer tal procedi- mento onde um estoma é criado.
[004] O estoma, na maioria dos casos, é conectado a uma bolsa para a coleta de dejetos corporais. No entanto, em vez de uma ileos- tomia convencional, é possível fazer um reservatório conhecido como “bolsa de Kock” da parte distal do íleo. A bolsa é formada de tal forma que uma válvula tipo nipple é criada que serve para fechar o reservató- rio, embora permitindo que ela seja drenada intermitentemente por meio de um cateter. Este é um exemplo de uma chamada ileostomia continente (CI) e ela era anteriormente uma alternativa atraente para ileostomia convencional, mas agora é raramente usada. A complexi- dade do procedimento e o alto potencial para complicações - a maioria delas relacionadas à disfunção da válvula de nipple de continência - tem impedido muitos cirurgiões de adotarem a operação hoje.
[005] A anastomose anal de bolsa ileal (IPAA) é hoje o padrão ouro em todo o mundo para esses pacientes, mas, como com uma CI, esta operação também é arriscada e as falhas são comuns, levando principalmente à excisão da bolsa com perda de intestino. A conversão de uma IPAA com falha em uma CI seria uma opção preferível, mas, novamente, os cirurgiões relutam em realizar essa técnica complexa e não confiável. Da mesma forma, a conversão de uma neobexiga orto- tópicaem mau funcionamento ou urostomia de Bricker seria desejável.
[006] É conhecido fornecer um implante para facilitar conexão de um estoma a uma tampa ou bolsa, por exemplo.
[007] Por exemplo, e conforme ilustrado nas Figs. 1 e 2, o pedido anterior do requerente WO 2014/140344 A1 divulga um implante de ostomia percutâneo 1 compreendendo uma seção interior tubular 2 que é formada principalmente por malha e um flange de ancoragem se estende radialmente circular ou âncora dérmica 3.
[008] O implante 1 é projetado para ser implantado através da parede abdominal de um paciente e receber uma seção de intestino extraída através dela. Tecido seroso da seção de intestino pode, en- tão, crescer para o implante 1, através da malha e prender ou crescer para o tecido dérmico circundante. Isso pode fornecer uma junção te- cido-implante segura, estável, à prova de vazamento e bem vasculari- zada.
[009] A seção interior tubular 2 é fixada a uma seção exterior 4 a qual, quando o implante 1 é implantado em um paciente, se projeta do corpo do paciente. Uma ranhura 6 em torno da circunferência exterior da seção exterior 4 permite que uma tampa, bolsa ou outro dispositivo (não mostrado) seja fixado ao implante 1.
[0010] Uma vez que um implante tenha sido implantado em um paciente, é necessário fechá-lo de alguma forma ou conectá-lo de for- ma vedada a alguma forma de meio de evacuação (por exemplo, uma bolsa, luva ou cateter), para evitar vazamento de resíduos do estoma e permitir que os resíduos sejam coletados e/ou eliminados de forma limpa. Isso significa que geralmente alguma forma de tampa ou bolsa precisa ser fixada à extremidade externa do implante.
[0011] O pedido anterior do requerente WO 2006/046210 A1 di- vulga uma tampa destacável para um implante com meios de monta- gem (por exemplo, uma ranhura ou nervura) disposta de modo que a tampa destacável possa ser montada e removida de uma extremidade externa do implante deslizando a tampa numa direção perpendicular ao eixo longitudinal do implante.
[0012] No entanto, um problema com esse método de montagem de uma tampa em um implante é que ele pode fazer com que forças sejam exercidas no implante que podem danificar a junção tecido- implante. Também pode ser difícil para um paciente montar uma tam- pa dessa maneira.
[0013] Um outro problema é que, com este método de fixação des- lizante, pode ser difícil para a tampa vedar adequadamente, isto é, de forma estanque a vazamento, com o implante.
[0014] WO 2006/046210 A1 também divulga um conector para co- nectar uma bolsa de ostomia ao implante. O conector é disposto para deslizar a tampa para fora do implante e conectar a bolsa ao implante.
[0015] No pedido posterior do requerente WO 2011/039517 A1, um dispositivo de fechamento médico é divulgado compreendendo uma parte de acoplamento e uma parte de fechamento (por exemplo, uma tampa ou capa). A parte de acoplamento pode ser fixada a um dispositivo médico, tal como um implante, e a parte de fechamento po- de, então, ser fixada à parte de acoplamento para fechar o implante. A parte de acoplamento é um elemento flexível circunferencial delimitan- do uma abertura de acoplamento e é configurável entre uma configu- ração relaxada, onde a abertura de acoplamento não pode passar so- bre o dispositivo médico, e uma configuração tensionada onde a aber-
tura de acoplamento da parte de acoplamento pode passar sobre o dispositivo médico. Assim, se a parte de acoplamento for espremida, ela se deformará de sua configuração relaxada para uma configuração tensionada na qual ela pode ser passada sobre a extremidade do im- plante. Quando a pressão é liberada (isto é, o espremimento é inter- rompido), a parte de acoplamento tentará retornar à configuração rela- xada, agarrando assim a extremidade do implante. O procedimento inverso pode ser executado para remover a parte de acoplamento.
[0016] No entanto, um problema com a parte de acoplamento do WO 2011/039517 A1 é que pode ser possível que a parte de acopla- mento fique destacada do implante, não intencionalmente ou aciden- talmente, por exemplo, se, por exemplo, ao se apoiar em um objeto, pressão for aplicada à parte de acoplamento fazendo com que ela seja espremida para sua configuração tensionada, pelo que ela pode ser destacada do implante.
[0017] O dispositivo de fechamento de WO 2011/039517 A1 tam- bém é relativamente largo e, quando fixado a um implante, se estende para baixo perto da pele do paciente, de modo que existe um risco de abrasão e irritação.
[0018] A fixação da parte de fechamento de WO 2011/039517 A1 à parte de acoplamento de WO 2011/039517 A1 requer duas mãos, o que pode ser problemático para um usuário. Além disso, quando o dispositivo de fechamento compreende duas partes separadas (a parte de acoplamento e a parte de fechamento), há maior chance de uma parte se perder ou cair, em comparação com um dispositivo de fecha- mento feito de uma única parte. O manuseio também pode ser mais inconveniente.
[0019] Além disso, existe a possibilidade de este dispositivo de fechamento ficar fixado ao implante (travado) em uma posição incorre- ta, de modo que ele não fique devidamente assentado e vedado no implante. Por exemplo, muitas vezes um usuário não pode ver a inter- face tampa-implante (por exemplo, devido à roupa ou ao estômago estar no caminho) e, assim, ele pode fixar ou travar o dispositivo de fechamento no implante em uma posição incorreta.
[0020] O pedido mais recente do requerente WO 2017/216302 A2 divulga uma tampa para um implante médico, a tampa compreenden- do uma primeira parte, uma segunda parte e meios de engate, em que a segunda parte é rotativa em relação à primeira parte (ou a primeira parte é rotativa em relação à segunda parte) de modo que, em uso, a rotação da segunda parte em relação à primeira parte (ou vice-versa) faça com que o meio de engate engate e fixe a tampa ao implante.
[0021] De acordo com um aspecto da invenção, é fornecida uma tampa para um implante de ostomia, a tampa compreendendo: meios de fixação para fixação ao implante; e uma parte de abertura; em que a parte de abertura é disposta de modo que ela possa ser aberta e fechada enquanto a tampa está fixada ao implante.
[0022] A tampa compreende uma parte de abertura que pode ser aberta e fechada enquanto a tampa está fixada ao implante. Isso signi- fica que resíduos podem ser evacuados de um estoma ao qual o im- plante de ostomia está conectado (de preferência através de uma abertura criada/aberta abrindo a parte de abertura) enquanto a tampa ainda está fixada ao implante, pois a parte de abertura na tampa pode ser aberta para este fim, sem necessidade de retirar a tampa. Como a tampa não precisa ser primeiramente retirada do implante antes da evacuação, o esvaziamento do estoma pode ser realizado de forma mais direta e com menos bagunça. Uma vez que o estoma tenha sido evacuado, a parte de abertura pode, então, ser fechada novamente, por exemplo, para evitar quaisquer vazamentos até o usuário estar pronto para a seguir esvaziar o estoma.
[0023] De preferência, a parte de abertura é ou compreende uma escotilha. Assim, a escotilha na tampa pode ser aberta para permitir que o estoma seja evacuado. Uma escotilha é, de preferência, uma parte de abertura que abre articulando para cima (isto é, para longe) do resto da tampa. Tipos alternativos de partes de abertura também podem ser usados, por exemplo, que abrem de maneiras diferentes, tal como torcendo, girando ou deslizando.
[0024] A tampa compreende preferencialmente um meio de opera- ção, em que o meio de operação é operável para: permitir que a tampa seja fixada ou destacada do implante; e/ou abrir e/ou fechar a parte de abertura. Em uma modalidade preferida, o meio de operação é operá- vel (por exemplo, de maneiras diferentes) tanto para permitir que a tampa seja fixada ou destacada do implante quanto para abrir e/ou fe- char a parte de abertura.
[0025] O meio de operação pode ser disposto de modo que, quan- do ele é operado de uma primeira maneira, ele permita que a tampa seja fixada ou destacada do implante e, quando ele é operado de uma segunda maneira, ele abra e/ou feche a parte de abertura. A primeira maneira de operação e a segunda maneira de operação são de prefe- rência diferentes. Por exemplo, o meio de operação pode ser disposto de modo que, quando ele é operado de uma primeira maneira, ele co- loca a tampa em uma configuração na qual ela pode ser fixada ou des- tacada do implante. Quando o meio de operação é operado de uma segunda maneira, isso pode fazer com que a parte de abertura abra e/ou feche.
[0026] O meio de operação pode, por exemplo, compreender uma parte deslizante (por exemplo, um cursor). A operação do meio de operação pode compreender deslizar a parte deslizante.
[0027] A parte deslizante pode ser disposta de modo que, quando a parte deslizante é deslizada ao longo de uma primeira rota de desli-
zamento, ela pode fazer com que a parte de abertura abra ou feche. Adicionalmente ou alternativamente, em algumas modalidades, a parte deslizante é ainda disposta de modo que quando a parte deslizante é deslizada ao longo de uma segunda rota de deslizamento, ela faz com que a tampa seja fixada ou destacada do implante. A primeira e a se- gunda rotas de deslizamento são de preferência diferentes. Elas po- dem ser, por exemplo, colineares.
[0028] Em uma modalidade preferida de um primeiro estado (posi- ção da parte deslizante) na qual a parte de abertura está fechada, o deslizamento da parte deslizante em uma primeira direção pode fazer com que a parte de abertura abra. O deslizamento da parte deslizante de volta novamente, na direção oposta, pode, então, fazer com que a parte de abertura feche.
[0029] Em algumas modalidades, adicionalmente ou alternativa- mente, do mesmo primeiro estado (posição da parte deslizante), por exemplo, na qual a tampa é (também) não fixável ou destacável do implante, o deslizamento da parte deslizante, por exemplo, na direção oposta à primeira direção, pode fazer com que a tampa seja mudada para uma configuração (por exemplo, uma configuração tensionada) na qual a tampa é fixável ou destacável do implante. O deslizamento da parte deslizante de volta novamente ao primeiro estado (posição da parte deslizante) pode fazer com que a tampa seja mudada para uma configuração (por exemplo, uma configuração relaxada ou menos ten- sionada) na qual a tampa não é mais fixável ou destacável do implante (embora ela possa ser, e em alguns casos de preferência é, fixada ao implante neste ponto).
[0030] Em uma modalidade alternativa, a tampa (por exemplo, seus meios de operação) pode compreender uma parte de alavanca. Essa pode ser uma alternativa à parte deslizante ou em adição à parte deslizante. Em algumas modalidades preferidas, a parte deslizante e a parte de alavanca podem ser o mesmo componente, isto é, a parte deslizante/alavanca pode agir como ambos/qualquer de um deslizador ou uma alavanca. Em tais casos, pode ser necessário que a parte de abertura seja aberta a fim de que o deslizador/parte de alavanca aja como uma alavanca.
[0031] A parte de alavanca é preferencialmente disposta de modo que, quando ela é movida ou operada em uma primeira direção ou maneira, ela faça com que a tampa seja mudada para uma configura- ção (por exemplo, uma configuração tensionada) na qual a tampa é fixável ou destacável do implante. De preferência, quando a alavanca é movida em uma segunda direção ou maneira, que é preferencial- mente oposta à primeira direção ou maneira, isso faz com que a tampa seja mudada para uma configuração (por exemplo, uma configuração relaxada ou menos tensionada) na qual a tampa não é mais fixável ou destacável do implante (embora ela possa estar, e em alguns casos preferencialmente está, fixada ao implante neste ponto).
[0032] De preferência, a parte de alavanca é disposta de modo que ela possa ser movida em uma direção circunferencial em torno de uma circunferência da tampa. Alternativamente, ela pode ser movida em um movimento de torção ou inclinação.
[0033] De preferência, mover a parte de alavanca na primeira dire- ção ou maneira faz com que a tampa, ou parte da tampa (por exemplo, a base ou parte da base descrita abaixo), seja flexionada e/ou estica- da, desse modo fazendo com que a tampa seja mudada para uma configuração (por exemplo, uma configuração tensionada) na qual a tampa é fixável ou destacável do implante.
[0034] De preferência, mover a parte de alavanca na segunda di- reção ou maneira (ou simplesmente reduzir ou remover uma força agindo na parte de alavanca de modo que a parte de alavanca se mo- va na segunda direção ou maneira) faz com que a tampa, ou parte da tampa (por exemplo, a base ou parte da base descrita abaixo) mude para uma configuração (por exemplo, uma configuração relaxada ou menos tensionada) na qual a tampa não é mais fixável ou destacável do implante (embora ela possa estar, e em alguns casos de preferên- cia está, fixada ao implante neste ponto).
[0035] De preferência, mudar a tampa para uma configuração (por exemplo, uma configuração tensionada) na qual a tampa é fixável ou destacável do implante compreende alargar uma abertura na tampa (por exemplo, de modo que ela possa encaixar sobre o implante).
[0036] De preferência, mudar a tampa para uma configuração (por exemplo, uma configuração relaxada ou menos tensionada) na qual a tampa não é mais fixável ou destacável do implante compreende redu- zi o tamanho de uma abertura na tampa (por exemplo, de modo que ela não possa encaixar sobre o implante).
[0037] O meio de operação (por exemplo, a parte deslizante ou parte de alavanca) compreende de preferência uma superfície ou sali- ência disposta de modo que, quando o meio de operação é operado, a superfície ou saliência exerce uma força em outra parte da tampa (por exemplo, uma base, como descrito abaixo, por exemplo), por exemplo, de modo a mudar a tampa para uma configuração (por exemplo, uma configuração tensionada) na qual a tampa é fixável ou destacável do implante, por exemplo, e de preferência, alargando uma abertura na tampa (por exemplo, de modo que ela possa encaixar sobre o implan- te).
[0038] A superfície ou saliência do meio de operação pode, por exemplo, compreender uma ou mais partes ou elementos angulados. A tampa compreende, de preferência, uma ou mais superfícies ou sa- liências adicionais (por exemplo, partes ou elementos angulados) dis- postas de modo que a superfície ou saliência do meio de operação possa exercer uma força nas uma ou mais superfícies ou saliências adicionais da tampa (por exemplo, em uma base, conforme descrito abaixo, por exemplo), de modo a mudar a tampa para uma configura- ção (por exemplo, uma configuração tensionada) na qual a tampa é fixável ou destacável do implante, por exemplo, e de preferência, am- pliando uma abertura na tampa (por exemplo, para que ela possa en- caixar sobre o implante). As partes anguladas dos elementos se es- tendem preferencialmente radialmente para dentro, por exemplo, de uma borda radial do meio de operação e/ou preferencialmente em di- reção uma à outra.
[0039] A tampa compreende ainda, de preferência, meio de cone- xão de modo que um dispositivo adicional possa ser fixado à tampa. O dispositivo adicional pode ser um conector, bolsa de ostomia, cateter ou luva de irrigação, por exemplo. O meio de conexão pode compre- ender uma ou mais partes elevadas ou abaixadas, tal como uma ner- vura, saliência, indentação e/ou ranhura, por exemplo. Alternativamen- te ou adicionalmente, o meio de conexão pode compreender um ímã ou uma parte magnética, por exemplo, para conexão a uma parte magnética ou um ímã em um dispositivo adicional. O meio de fixação é preferencialmente fornecido em torno de uma circunferência da tampa. Outros meios de conexão também seriam obvaimente possíveis. O meio de conexão pode ser fornecido em, e de preferência em torno de uma circunferência de, uma base (como descrito abaixo) da tampa, por exemplo.
[0040] O dispositivo adicional pode ter, e de preferência tem, seu próprio meio de conexão o qual pode ser fixado ao meio de conexão da tampa.
[0041] O meio de conexão fornecido no dispositivo adicional, de preferência, corresponde ou está disposto para cooperar e conectar com/fixar ao meio de conexão fornecido na tampa.
[0042] Em um exemplo, o meio de conexão do dispositivo adicio-
nal pode compreender uma parte de sucção, por exemplo, um anel de sucção (parte de sucção em forma de anel), por exemplo, para cone- xão com uma superfície lisa e/ou polida (de preferência lado) na tam- pa. O anel de sucção poderia, por exemplo, compreender dois anéis concêntricos com um vácuo sendo formado entre os mesmos, por exemplo, ao longo de um segmento de disco concêntrico, de preferên- cia em torno de uma circunferência completa (360 graus). O anel de sucção é preferencialmente disposto e/ou tem um diâmetro interno su- ficientemente grande, de modo que ele não (não possa) sugar qual- quer conteúdo de um estoma quando a parte de abertura é aberta.
[0043] Em tais casos, o meio de conexão fornecido na tampa seria a superfície lisa e/ou polida (de preferência lado) na tampa.
[0044] Ao fornecer tal meio de conexão na tampa (e dispositivo adicional), isso significa que tais dispositivos adicionais podem ser fi- xados à tampa e não precisam, por exemplo, ser fixados à pele de um paciente (o que pode causar problemas, tal como irritação, dor ou in- flamação). O fornecimento de meio de conexão na tampa, por exem- plo, em uma localização apropriada, também pode distanciar tais dis- positivos adicionais da pele do paciente, o que também ajuda a preve- nir qualquer irritação que eles possam causar quando fixados.
[0045] Além disso, tais dispositivos adicionais podem ser fixados ao implante via a tampa sem ter que primeiro remover a tampa. No caso de luvas de irrigação, cateteres ou bolsas de ostomia, por exem- plo, isso pode ser particularmente vantajoso, pois a parte de abertura da tampa pode ser aberta, por exemplo, através da luva ou bolsa, após a luva ou bolsa ter sido conectada (de modo vedado) à tampa, de modo que evacuação do estoma possa ser realizada sem a possibili- dade de sujar as mãos de um usuário, por exemplo.
[0046] A tampa compreende meio de fixação para fixação ao im- plante. O meio de fixação compreende, de preferência, uma borda ou saliência para engate com o implante. Alternativamente ou adicional- mente, o meio de fixação pode compreender uma indentação ou ra- nhura, por exemplo, para engate com uma parte elevada do implante. Outros exemplos de meio de fixação possível incluem um ímã, uma parte magnética, uma parte de sucção (por exemplo, um anel de suc- ção (parte de sucção em forma de anel), por exemplo, para conexão com uma superfície lisa e/ou polida (de preferência lado) no implante). Outros meios de fixação também são possíveis.
[0047] De preferência, o meio de fixação está disposto para fixar a uma superfície ou parte de um implante externa, por exemplo, radial- mente externa.
[0048] De preferência, o meio de fixação é também ou alternati- vamente disposto para fixar a uma parte exterior de um implante. Uma parte exterior de um implante pode ser uma parte do implante que, quando o implante é implantado em um paciente, fica fora do paciente (fora do corpo do paciente).
[0049] O meio de fixação compreende de preferência uma veda- ção ou superfície de vedação para engate de vedação com o implante. Por exemplo, o meio de fixação pode ser formado, ou parcialmente formado, de um material de vedação liso (por exemplo, borrachento) e/ou flexível.
[0050] A tampa é preferencialmente operável entre uma configura- ção relaxada (ou menos tensionada) na qual ela não pode encaixar sobre o implante e uma configuração tensionada (por exemplo, parci- almente esprimida e/ou esticada) na qual ela pode encaixar sobre o implante. Assim, uma vez que a tampa tenha sido encaixada sobre o implante, ela pode (ser permitida) retornar à sua configuração relaxada (por exemplo, parando ou reduzindo uma força agindo em um compo- nente da tampa) de modo que ela seja fixada ao implante e não possa ser removida até que ela seja colocada na configuração tensionada novamente.
[0051] A tampa compreende, de preferência, uma superfície de vedação (ou componente de vedação) para engate de vedação com o implante. Isso significa que quando a tampa é fixada no implante, ela pode estar em engate de vedação com ele, desse modo evitando va- zamentos. A superfície de vedação é, de preferência, pelo menos par- cialmente em forma de anel, de modo a fornecer uma vedação em tor- no da circunferência do implante.
[0052] A tampa compreende, de preferência, uma superfície de vedação (ou componente de vedação) para engate de vedação com a parte de abertura (por exemplo, quando ela está fechada). Isso signifi- ca que quando a parte de abertura está fechada, ela pode estar em engate de vedação com o resto da tampa (por exemplo, uma base) de modo que resíduos do estoma sejam impedidos de vazar enquanto a tampa está fechada e fixada ao implante.
[0053] A superfície de vedação para engate de vedação com o im- plante e a superfície de vedação para engate de vedação com a parte de abertura podem ser (e em uma modalidade preferida são) forneci- das por um mesmo componente de vedação, por exemplo, um anel de vedação. Assim, o componente de vedação é preferencialmente dis- posto de modo que (por exemplo, suas superfícies de vedação) possa formar uma vedação entre o implante e a parte de abertura.
[0054] A tampa compreende de preferência uma base à qual a parte de abertura está, por exemplo, conectada de forma móvel. A ba- se compreende preferencialmente (ou tem conectada à mesma) o meio de fixação para fixação ao implante.
[0055] A base pode compreender pelo menos uma parte esticável. A parte esticável pode, por exemplo, compreender uma ou ambas as superfícies de vedação (por exemplo, o componente ou os componen- tes de vedação) acima referidas.
[0056] A parte esticável pode ser formada por um plástico liso e flexível ou material de borracha.
[0057] A base, por exemplo, a, ou incluindo a, parte estivável, é preferencialmente esticável de uma configuração relaxada (ou menos tensionada), na qual ela não pode encaixar sobre o implante, para uma configuração tensionada, na qual ela pode encaixar sobre o im- plante.
[0058] A tampa, por exemplo, sua base, compreende (ou forma) de preferência uma abertura a qual é ou pode ser fechada pela parte de abertura. De preferência, a abertura é uma abertura através da qual resíduos podem passar quando a tampa é fixada ao implante (e, por exemplo, a parte de abertura está aberta).
[0059] Esticar a tampa, por exemplo, sua base, ou uma parte esti- cável da base, ou colocá-la em uma configuração tensionada pode compreender ou resultar em alargamento da abertura, de modo que ela possa encaixar sobre o implante.
[0060] A tampa ou base compreende de preferência uma parte esticável e pelo menos uma parte menos esticável que é menos facil- mente esticada (por exemplo, é relativamente mais rígida) do que a parte esticável. A parte menos esticável pode, por exemplo, compre- ender uma folga, de modo que ela possa ser dobrada ou flexionada a fim de alargar a abertura, por exemplo.
[0061] A base compreende de preferência uma ou mais ranhuras, por exemplo, através das quais o meio de operação (por exemplo, cor- rediça) pode deslizar ou mover.
[0062] Em uma modalidade preferida, a base compreende uma parte superior, uma parte do meio e uma parte inferior.
[0063] A parte superior pode ser substancialmente em forma de C (por exemplo, em forma de anel, mas com uma folga nela, por exem- plo, em/através da qual um cursor pode encaixar ou deslizar).
[0064] A parte inferior pode ser geralmente em forma de anel, mas de preferência com uma folga na mesma, quebrando sua circunferên- cia.
[0065] A parte do meio pode, por exemplo, ser a parte esticável. A parte do meio pode estar localizada, por exemplo, pelo menos parci- almente entre as partes superior e inferior. A parte do meio pode com- preender uma parte do meio superior e uma parte do meio inferior. A parte do meio superior pode estar localizada, por exemplo, pelo menos parcialmente entre as partes superior e inferior. A parte do meio inferi- or pode estar localizada, por exemplo, abaixo das partes superiores. A parte do meio (por exemplo, a parte do meio inferior) pode preencher uma folga na parte inferior.
[0066] Uma abertura preferencialmente circular é preferencialmen- te formada na base, preferencialmente em sua parte do meio. As par- tes superior e/ou inferior preferencialmente (apenas) parcialmente cir- cundam a abertura.
[0067] As partes superior e inferior são de preferência mais rígidas que a parte do meio.
[0068] A base (por exemplo, a parte inferior, de preferência com- preende um recesso ou uma ranhura na qual um eixo da parte de abertura pode assentar e girar.
[0069] A base preferencialmente compreende ou forma uma aber- tura a qual é preferencialmente delimitada por uma borda flexível lisa, por exemplo, da parte do meio.
[0070] O meio de operação (por exemplo, a parte deslizante e/ou a parte de alavanca) pode ser operável para aplicar uma força na tampa (por exemplo, na base) de modo a alargar a abertura de modo que ela possa encaixar sobre o implante.
[0071] O meio de operação (por exemplo, a parte deslizante e/ou parte de alavanca) pode adicionalmente ou alternativamente ser ope-
rável de modo a aplicar uma força na parte de abertura de modo a abrir ou fechar a parte de abertura e/ou manter a parte de abertura aberta ou fechada.
[0072] O meio de operação pode ser, e de preferência é, uma par- te móvel (por exemplo, uma parte a qual é móvel em relação ao resto da tampa).
[0073] De preferência, a tampa é substancialmente circular (por exemplo, quando vista de cima ou de baixo) ou cilíndrica.
[0074] Em uma modalidade preferida, a abertura e/ou a parte de abertura não estão posicionadas centralmente na tampa.
[0075] Numa modalidade preferida, o meio de operação é um cur- sor que está disposto de modo a ser deslizável para dentro e para fora numa direcção radial em relação à tampa. O cursor pode também ou alternativamente ser disposto de tal forma que (por exemplo, quando ele foi deslizado para fora em uma direção radial em relação à tampa) possa ser torcido ou girado de modo a agir como uma alavanca (por exemplo, para aumentar a abertura).
[0076] A base compreende, de preferência, pelo menos uma parte esticável e pelo menos uma parte menos esticável, a parte menos es- ticável de preferência sendo substancialmente em forma de anel, mas de preferência com uma folga circunferencial em um ponto.
[0077] O cursor e a base são preferencialmente dispostos de mo- do que quando o cursor é movido, por exemplo, radialmente para den- tro, ele exerça uma força na base, fazendo com que a parte menos esticável seja esticada ou dobrada de modo que a folga circunferencial seja aumentada. A parte esticável é, de preferência, também esticada. Desta forma, uma (a) abertura na base é de preferência ampliada, por exemplo, de modo que a tampa possa ser encaixada sobre o implante.
[0078] O cursor compreende de preferência um elemento saliente (por exemplo, uma língua), o qual de preferência se projeta radialmen-
te para dentro (e talvez também ligeiramente para baixo) em relação à tampa. O cursor pode compreender uma parte superior, por exemplo, da qual o elemento saliente se estende, de preferência abaixo.
[0079] O cursor, por exemplo, seu elemento saliente, pode com- preender uma parte de engate (por exemplo, um gancho) para engate com a parte de abertura (por exemplo, sua projeção, conforme descrito abaixo).
[0080] O cursor (ou outro meio de operação) pode compreender um ou mais meios de pega, por exemplo, em uma superfície superior do mesmo. O meio de pega poderia compreender uma ou mais super- fícies levantadas e/ou abaixadas (por exemplo, em relação ao resto do cursor ou outro meio de operação), por exemplo. O meio de pega pode ajudar no deslizamento do cursor ou de outro modo operar o meio de operação.
[0081] O cursor compreende de preferência uma ou mais nervu- ras, por exemplo, ao longo de lados opostos em uma direção de desli- zamento. As nervuras são preferencialmente dispostas para deslizar através do resto da tampa (por exemplo, através de ranhuras forneci- das, por exemplo, em uma base da tampa).
[0082] Um elemento de engate pode ser fornecido na extremidade de cada nervura, ou em outro lugar no cursor, por exemplo, para enga- tar com uma parte do resto da tampa (por exemplo, em sua base). Es- ses elementos de engate poderiam impedir o cursor de ser deslizado completamente para fora do resto da tampa.
[0083] O cursor (por exemplo, seu elemente saliente) e a parte de abertura são preferencialmente dispostos de modo que quando o cur- sor é movido, por exemplo, radialmente para fora, o cursor (por exem- plo, seu elemento saliente) exerça uma força na parte de abertura, desse modo fazendo a parte de abertura abrir e, de preferência, então, ser mantida em uma posição aberta. De preferência, o cursor e a parte de abertura são ainda dispostos de modo que quando o cursor é mo- vido para trás, por exemplo, radialmente para dentro, o cursor (por exemplo, seu elemento saliente) exerce uma força na parte de abertu- ra, desse modo fazendo com que a parte de abertura feche e, de pre- ferência em seguida, seja mantida em uma posição fechada.
[0084] A parte de abertura compreende de preferência uma proje- ção disposta de modo que, em uso, o cursor (por exemplo, seu ele- mento saliente) exerça uma força (por exemplo, como descrito acima) na projeção da parte de abertura.
[0085] A parte de abertura pode compreender uma extremidade de abertura e uma extremidade de articulação.
[0086] A projeção está de preferência localizada em uma extremi- dade articulada da parte de abertura. A projeção da parte de abertura e o elemento saliente do cursor são preferencialmente dispostos de modo que quando o elemento saliente exerce uma força na projeção fazendo-a se mover para baixo, isso faz com que a extremidade de abertura da parte de abertura se mova para cima, desse modo fazen- do a parte de abertura abrir.
[0087] De preferência, quando a parte de abertura é fechada, a projeção se projeta para cima. De preferência, quando a parte de aber- tura está aberta, a projeção se projeta mais radialmente para fora da tampa (mas ainda, por exemplo, ligeiramente para cima).
[0088] A parte de abertura compreende de preferência uma parte superior e uma parte inferior. A parte superior e a parte inferior podem ser conectadas ou unidas unicamente na extremidade de abertura da parte de abertura, por exemplo. De preferência, existe um recesso ou espaço entre a parte superior e a parte inferior. De preferência, a parte superior pode ser dobrada ou flexionada em direção à parte inferior, por exemplo, quando uma força é aplicada a ela.
[0089] A parte de abertura compreende de preferência um eixo,
por exemplo, em sua extremidade de articulação. O eixo é preferenci- almente disposto horizontalmente, por exemplo, de modo que a parte de abertura possa abrir para cima articulando através do eixo.
[0090] O cursor, por exemplo, e de preferência seu elemento sali- ente, é de preferência disposto de modo que ele possa deslizar (ou parcialmente deslizar) entre a parte superior e a parte inferior da parte de abertura.
[0091] O cursor, por exemplo, e de preferência sua parte superior, é preferencialmente disposto de modo que ele possa deslizar (ou par- cialmente deslizar) sobre a parte de abertura (por exemplo, e de prefe- rência sua parte superior).
[0092] De preferência, a tampa é fornecida separadamente do im- plante, por exemplo, não há nenhuma conexão física entre a tampa e o implante e a tampa pode ser completamente destacada do implante (por exemplo, sem quebrar qualquer conexão física) quando removida do/não cobrindo o implante.
[0093] Um conector é fornecido para conexão com um implante de ostomia ou uma tampa para um implante de ostomia, o conector com- preendendo meio de fixação para fixação ao implante de ostomia ou à tampa e meio de conexão ou uma superfície de conexão para conexão a (ou conectada a) um dispositivo adicional.
[0094] Ao fornecer tal conector, um implante ou uma tampa pode ser facilmente conectada a dispositivos adicionais. Os dispositivos adi- cionais podem ser uma bolsa de ostomia, um cateter (para enxágue e/ou esvaziamento) ou uma luva de irrigação, por exemplo.
[0095] A superfície de conexão compreende de preferência uma superfície relativamente planar, por exemplo, para fixação a um dispo- sitivo adicional, tal como uma luva, bolsa ou cateter. Uma luva, bolsa ou cateter (ou outro dispositivo) poderia ser fixado à superfície de co- nexão, por exemplo, com um adesivo. Outros meios de fixação para fixar um dispositivo adicional ao conector podem incluir um bocal côni- co, uma conexão luer e uma trava de baioneta, por exemplo. Outros meios de fixação poderiam ser usados como alternativa.
[0096] O conector compreende de preferência uma vedação, por exemplo, um anel ou parte(s) de vedação, para engate de vedação com o implante de ostomia ou a tampa. Isso pode ajudar a prevenir vazamentos, por exemplo, ao evacuar um estoma.
[0097] O conector é de preferência substancialmente em forma de anel, ou compreende ou forma uma parte ou região substancialmente em forma de anel, por exemplo, de modo que ele possa conectar à tampa ou ao implante em torno da circunferência da tampa ou do im- plante. Isso pode ajudar a melhorar a segurança da conexão e forne- cer uma superfície maior à qual, por exemplo, uma bolsa, um cateter ou uma luva pode, então, ser fixada, sem qualquer folga.
[0098] De preferência, o conector é formado por uma ou mais par- tes que não são móveis uma em relação à outra. Por exemplo, o co- nector pode compreender um anel com uma parte interna flexível. A parte interna flexível é preferencialmente disposta (por exemplo, di- mensionada e projetada) para engate (por exemplo, vedação) com a tampa ou o implante. De preferência, uma parte exterior do anel é me- nos flexível que a parte interna flexível. Embora a parte interna flexível possa flexionar ligeiramente, as posições relativas da parte interna fle- xível e da parte externa menos flexível não podem mudar, isto é, a parte interna flexível e a parte externa menos flexível são fixamente conectadas umas às outras.
[0099] De preferência, a parte externa menos flexível compreende uma ou mais línguas que se projetam radialmente para dentro, atra- vés, sobre e/ou sob a parte interna flexível. Uma ou mais línguas são de preferência menos flexíveis que a parte interna flexível. Por exem- plo, elas podem ser, e de preferência são, feitas do mesmo material que a parte externa menos flexível.
[00100] Alternativamente, o conector pode compreender duas ou mais partes móveis, as duas ou mais partes móveis sendo móveis en- tre uma configuração, por exemplo, tensionada na qual elas podem ser colocadas sobre a tampa ou o implante e uma configuração, por exemplo, relaxada na qual elas são conectadas à tampa ou ao implan- te.
[00101] O conector pode ser feito de um ou mais materiais plásti- cos, tal como polipropileno e/ou Mediprene. Em uma modalidade pre- ferida, a parte externa menos flexível (e opcionalmente também suas línguas) é(são) de preferência feita de polipropileno e a parte interna flexível é de preferência feita de Mediprene.
[00102] A presente invenção também se refere a uma tampa como descrito acima com um conector como descrito acima fixado à mesma.
[00103] De preferência, quando o conector é conectado à tampa, a parte de abertura pode ser aberta e fechada.
[00104] De preferência, quando o conector é conectado à tampa, a tampa não pode ser colocada na, por exemplo, configuração tensiona- da na qual a tampa pode ser removida do implante.
[00105] A presente invenção também se refere a um sistema para evacuação de um estoma, o sistema compreendendo uma tampa co- mo descrito acima e um conector como descrito acima, em que o co- nector é conectável (ou conectado) à tampa. O sistema também pode compreender um implante de ostomia, a tampa e/ou o conector sendo, de preferência, conectáveis a (ou conectados) ao implante. O sistema também pode compreender um dispositivo adicional, tal como uma lu- va de irrigação, cateter e/ou bolsa de ostomia, o dispositivo adicional sendo de preferência conectável ou conectado ao conector.
[00106] A presente invenção também se refere a um kit compreen- dendo uma tampa conforme descrito acima e um ou mais conectores conforme descrito acima, em que os um ou mais conectores são co- nectáveis à tampa. O kit também pode compreender um dispositivo adicional, tal como uma luva de irrigação, um cateter e/ou uma bolsa de ostomia, o dispositivo adicional sendo de preferência conectável ou conectado ao conector.
[00107] A presente invenção também se refere a um implante de ostomia com uma tampa, conforme descrito acima, fixada no mesmo.
[00108] A presente invenção também se refere a um implante de ostomia com um conector, conforme descrito acima, fixado no mesmo.
[00109] A presente invenção também se refere a uma bolsa de os- tomia com um conector, conforme descrito acima, fixado à mesma.
[00110] A presente invenção também se refere a uma luva de irri- gação com um conector, conforme descrito acima, fixado na mesma.
[00111] A presente invenção também se refere a um cateter com um conector, conforme descrito acima, fixado ao mesmo.
[00112] A presente invenção também se refere a uma bolsa de os- tomia compreendendo um conector, conforme descrito acima.
[00113] A presente invenção também se refere a uma luva de irri- gação compreendendo um conector, conforme descrito acima.
[00114] A presente invenção também se refere a um cateter com- preendendo um conector, conforme descrito acima.
[00115] No caso de um dispositivo (por exemplo, uma bolsa de os- tomia, uma luva de irrigação ou um cateter) compreendendo um co- nector, conforme descrito acima, o conector é preferencialmente uma parte integrante do dispositivo. Por exemplo, o dispositivo pode ser fornecido com o conector como parte do dispositivo e não, por exem- plo, para fixação separada/subsequente ao dispositivo. Portanto, tais dispositivos preferencialmente não compreendem uma placa para adesão (por exemplo, à pele de um paciente), como é tipicamente for- necida em tais dispositivos. Em vez disso, o dispositivo compreende, e é de preferência fabricado com, um conector (ou meio de conexão) integral para conexão à tampa e/ou ao implante.
[00116] A presente invenção também se refere a um método para evacuar um estoma, em que o estoma é fixado a um implante de os- tomia, o método compreendendo:
[00117] fixar uma tampa ao implante, a tampa compreendendo uma parte de abertura;
[00118] abrir a parte de abertura; e
[00119] evacuar o estoma.
[00120] A tampa é de preferência conforme descrito acima.
[00121] A fixação de uma tampa a um implante pode compreender operar um meio de operação da tampa (por exemplo, um cursor) para colocar a tampa em uma configuração tensionada na qual ela pode ser colocada sobre o implante, colocando a tampa sobre o implante. A co- locação da tampa sobre o implante pode compreender fixar um meio de fixação na tampa a um meio de fixação correspondente ou coope- rante no implante. O meio de operação pode, então, ser operado adi- cionalmente (ou permitido mover) de modo que a tampa seja colocada em uma configuração (mais) relaxada na qual a tampa (por exemplo, seus meios de fixação) não pode ser removida do implante (por exem- plo, seu meio de fixação).
[00122] O método também pode compreender fixar um conector à tampa antes de abrir a parte de abertura. O conector é de preferência conforme descrito acima.
[00123] Um dispositivo adicional, tal como uma bolsa de ostomia, cateter ou luva de irrigação, pode ser fixado ao conector.
[00124] O método pode compreender fixar um dispositivo adicional, tal como uma bolsa de ostomia, um cateter ou uma luva de irrigação, ao conector.
[00125] O método compreende preferencialmente abrir a parte de abertura através do dispositivo adicional (por exemplo, bolsa de osto- mia ou luva de irrigação).
[00126] Se o dispositivo adicional for ou compreender um cateter (ou outro dispositivo semelhante), se o cateter (ou outro dispositivo semelhante) for suficientemente liso, então, a parte de abertura pode ser aberta através do cateter. Se o cateter (ou outro dispositivo seme- lhante) for mais rígido, então, o cateter (ou outro dispositivo semelhan- te) pode, por exemplo, ser torcido, girado, dobrado e/ou empurrado para baixo contra a tampa, desse modo agindo no meio de operação para abrir a parte de abertura. Alternativamente, um meio de operação pode ser fornecido na tampa, próximo ou fora do cateter (por exemplo, próximo ou fora de onde o cateter ou outro dispositivo é conectado à tampa), de modo que ele possa ser operado para abrir a parte de abertura a qual o cateter (ou outro dispositivo semelhante) está conec- tado à tampa. Por exemplo, o meio de operação pode compreender um meio de espremer e/ou uma alavanca, por exemplo, rotativa que, quando operada, faz com que a parte de abertura abra.
[00127] O método compreende preferencialmente evacuar o esto- ma para ou através do dispositivo adicional, por exemplo, a bolsa de ostomia, o cateter ou a luva de irrigação.
[00128] A presente invenção também se refere a um método para fixar uma tampa a um implante de ostomia, a tampa sendo conforme descrito acima, o método compreendendo fixar a tampa ao implante com o meio de fixação.
[00129] A presente invenção também se refere a um método para abrir uma tampa para um implante de ostomia, a tampa sendo como descrito acima, o método compreendendo abrir a parte de abertura. A tampa está preferencialmente localizada (por exemplo, fixada) no im- plante.
[00130] A presente invenção também se refere a um método para conectar um conector a uma tampa para um implante de ostomia, a tampa e o conector sendo como descrito acima, o método compreen- dendo conectar o conector à tampa. O método também pode compre- ender fixar um dispositivo adicional (por exemplo, uma bolsa de osto- mia, luva de irrigação ou um cateter) ao conector. Alternativamente, um dispositivo adicional (por exemplo, uma bolsa de ostomia, luva de irrigação ou cateter) pode já estar conectado ao conector. O método pode compreender abrir a parte de abertura da tampa. A tampa é pre- ferencialmente fixada a um implante. O método pode compreender evacuar resíduos de um estoma através da tampa, por exemplo, para dentro ou através do dispositivo adicional.
[00131] A presente invenção também se refere a um método para fabricar uma tampa para um implante de ostomia, a tampa sendo con- forme descrito acima. O método pode compreender fabricar a tampa por moldagem por injeção.
[00132] A presente invenção também se refere a um método para fabricar um conector para um implante de ostomia ou uma tampa para um implante de ostomia, o conector sendo como descrito acima. O método pode compreender fabricar o conector por moldagem por inje- ção.
[00133] A presente invenção também se refere a um método para fabricar um dispositivo adicional, tal como uma bolsa de ostomia, luva de irrigação e/ou um cateter, o dispositivo adicional de preferência compreendendo (ou tendo fixado ao mesmo) um conector como des- crito acima. O método pode compreender fabricar o dispositivo adicio- nal (de preferência com o conector) por moldagem por injeção.
[00134] A tampa e/ou o conector e/ou o dispositivo adicional podem ser feitos de um ou mais materiais plásticos, tal como grânulos de co- polímero de grau Médico de PoliOxiMetileno, grânulos de copolímero de grau Médico de PoliButilenoTereftalato (poliéster), polipropileno e/ou grânulos de elastômero de grau Médico de EstirenoEtilenoButile- noEstireno.
[00135] Por exemplo, o meio de operação ou o cursor pode ser feito de POM: grânulos de copolímero de grau Médico de PoliOxiMetileno.
[00136] A parte de abertura pode ser feita de PBT: grânulos de co- polímero de grau Médico de PoliButilenoTereftalato (poliéster).
[00137] A base, ou parte da base (por exemplo, as partes superior e inferior), pode ser feita de polipropileno ou ABS: grânulos de copolíme- ro de grau Médico de AcrilonitrilaButadienoEstireno. A base, ou parte da base (por exemplo, a parte do meio), pode ser feita de Mediprene: grânulos de elastômero de grau Médico de EstirenoEtilenoButilenoEs- tireno.
[00138] A tampa (ou seus componentes) e/ou o conector e/ou o dispositivo adicional são preferencialmente formados por moldagem por injeção. Por exemplo, o meio de operação, a parte de abertura e a base podem ser cada qual moldados por injeção e, então, de prefe- rência montados.
[00139] A fabricação da tampa e/ou do conector e/ou do dispositivo adicional (por exemplo, bolsa de ostomia, cateter ou luva de irrigação, por exemplo, compreendendo um conector) é preferencialmente reali- zada por um processo controlado e/ou em um ambiente controlado, que é preferencialmente limpo, mas não (necessariamente) estéril.
[00140] A base pode ser fabricada primeiro por moldagem por inje- ção das partes superior e inferior, por exemplo, em primeira e segunda ferramentas separadas. Essas peças são, então, preferencialmente inseridas em uma terceira ferramenta, onde um material (por exemplo, Mediprene) é injetado para formar tanto a parte do meio quanto unir as partes superior e inferior (por exemplo, via a parte do meio), desse modo criando a base. Esse processo é frequentemente referido como moldagem por injeção 2K.
[00141] O dispositivo adicional (por exemplo, bolsa de ostomia, luva de irrigação ou cateter) é de preferência fabricado do(s) mesmo(s) ma- terial(is) que o conector. No entanto, uma ferramenta de formato dife- rente pode ser usada para isso, por exemplo, em um processo de moldagem por injeção (por exemplo, 2K). Em alguns casos, um tercei- ro material pode ser usado em um processo de moldagem por injeção 3K.
[00142] Alternativamente, um conector (por exemplo, compacto) poderia ser fabricado com meios de conexão para conectar à tampa, mas sem, por exemplo, uma grande superfície plana (por exemplo, para conexão a um dispositivo adicional). Em vez disso, o conector poderia compreender uma superfície (de preferência menor), por exemplo, para soldar (por exemplo, por soldagem a quente ou ultras- sônica) a um dispositivo adicional, tal como uma bolsa de ostomia, lu- va de irrigação ou um cateter. A fixação da conexão (por exemplo, compacta) a um dispositivo adicional (por exemplo, por soldagem) po- de, assim, criar um dispositivo adicional, tal como uma bolsa de osto- mia, luva de irrigação ou um cateter com um conector integrado.
[00143] O dispositivo adicional, tal como uma bolsa de ostomia, lu- va de irrigação ou um cateter, pode ser fabricado em versões alternati- vas, por exemplo, sem uma placa grande, por exemplo, autoadesiva e, em vez disso, pode ter uma pequena superfície adequada para soldar, por exemplo, ao conector compacto.
[00144] Em vez de soldagem, outros métodos de fixação, tal como uso de cola ou autoadesivos (fortes), podem ser usados para unir as partes.
[00145] Modalidades preferidas da invenção serão agora descritas com referência aos desenhos anexos nos quais:
[00146] Fig. 1 é uma vista em perspectiva de um implante conheci- do no qual a presente invenção pode ser usada;
[00147] Fig. 2 é uma vista lateral do implante da Fig. 1;
[00148] Fig. 3 é uma vista em seção transversal de um implante im- plantado em um corpo com uma tampa de acordo com uma modalida- de da invenção fixada ao mesmo;
[00149] Figs. 4 (a)-(d) mostram um implante com uma tampa de acordo com uma modalidade da invenção fixada ao mesmo, onde as Figs. 4 (a) e (b) mostram vistas em perspectiva e laterais, respectiva- mente, com a tampa fechada, e as Figs. 4 (c) e (d) mostram vistas em perspectiva e laterais, respectivamente, com a tampa aberta;
[00150] A Figura 5 é uma vista em perspectiva de uma tampa fe- chada;
[00151] A Fig. 6 é uma vista em perspectiva de uma tampa aberta;
[00152] A Fig. 7 é uma vista lateral em seção transversal de uma tampa aberta;
[00153] A Fig. 8 é uma vista superior em seção transversal de uma tampa fechada;
[00154] A Fig. 9 é uma vista em perspectiva de uma tampa em uma configuração tensionada pronta para colocação em um implante;
[00155] A Fig. 10 é uma vista lateral em seção transversal de uma tampa em uma configuração tensionada pronta para colocação em um implante;
[00156] Figs. 11(a) e (b) são vistas em perspectiva de uma tampa fechada por baixo em (a) uma configuração relaxada e (b) uma confi- guração tensionada;
[00157] Fig. 12 é uma vista lateral em seção transversal de uma tampa fechada;
[00158] Fig. 13 é uma vista em perspectiva de uma base;
[00159] Fig. 14 é uma vista em perspectiva explodida de compo- nentes formando uma base;
[00160] Fig. 15 é uma vista lateral explodida de componentes for-
mando uma base;
[00161] Fig. 16 é uma vista em perspectiva do lado superior de um cursor;
[00162] Fig. 17 é uma vista lateral de um cursor;
[00163] Fig. 18 é uma vista em perspectiva do lado inferior de um cursor;
[00164] Fig. 19 é uma vista em perspectiva de uma escotilha;
[00165] Fig. 20 é uma vista lateral de uma escotilha;
[00166] Fig. 21 é uma vista superior de uma modalidade de um co- nector;
[00167] Fig. 22 é uma vista inferior do conector da Fig. 21;
[00168] Fig. 23 é uma vista lateral do conector da Fig. 21;
[00169] Fig. 24 é uma vista em perspectiva de uma tampa com o conector da Fig. 21 fixado à mesma;
[00170] Fig. 25 é uma vista lateral em seção transversal de uma tampa fechada com o conector da Fig. 21 fixado à mesma;
[00171] Fig. 26 é uma vista lateral em seção transversal de uma tampa aberta com o conector da Fig. 21 fixado à mesma;
[00172] Fig. 27 mostra vistas (a) inferior e (b) superior de uma mo- dalidade de um conector em uma configuração fechada;
[00173] Fig. 28 mostra vistas (a) inferior e (b) superior do conector da Fig. 27 numa configuração aberta;
[00174] Fig. 29 mostra vistas (a) inferior e (b) superior de uma mo- dalidade de um conector em uma configuração fechada;
[00175] Fig. 30 mostra vistas (a) inferior e (b) superior do conector da Fig. 29 numa configuração aberta;
[00176] Fig. 31 mostra vistas (a) inferior e (b) superior de uma mo- dalidade de um conector em uma configuração fechada;
[00177] Fig. 32 mostra vistas (a) inferior e (b) superior do conector da Fig. 31 numa configuração aberta;
[00178] Fig. 33 é uma vista em perspectiva explodida de compo- nentes formando uma modalidade alternativa da base; e
[00179] Fig. 34 é uma vista em perspectiva explodida de compo- nentes formando uma modalidade alternativa adicional da base.
[00180] Figs. 1 e 2 ilustram um implante de ostomia percutâneo co- nhecido 1 do pedido anterior do requerente WO 2014/140344 A1. Con- forme descrito acima, o implante 1 compreende uma seção interior tu- bular 2 a qual é formada principalmente por malha e um flange de an- coragem circular se estendendo radialmente ou âncora dérmica 3. A seção interior tubular 2 é fixada a uma seção exterior 4 a qual, quando o implante 1 é implantado em um paciente, se projeta do corpo do pa- ciente. Uma ranhura 6 em torno da circunferência externa da seção externa 4 permite que uma tampa, uma bolsa, um cateter, uma luva de irrigação ou outro dispositivo seja fixado ao implante 1.
[00181] O implante 1 é projetado para ser implantado no tecido subcutâneo da parede abdominal de um paciente e receber uma se- ção do intestino extraída através dele.
[00182] Fig. 3 é uma vista em seção transversal do implante 1 im- plantado em um corpo de um paciente, através do peritônio 101 e da pele 102. O íleo 103 do paciente cresceu no implante 1, ajudando a fixar o implante 1 no lugar. Uma tampa 10 de acordo com uma modali- dade da invenção é fixada à seção externa 4 do implante 1. Isso per- mite que os resíduos corporais do paciente sejam mantidos em um reservatório interno 100 até que a tampa 10 seja removida do implante
1. O reservatório interno 100 se forma no íleo do paciente após o uso regular da tampa 10 ter começado.
[00183] Figs. 4(a)-(d) mostram um implante 1 com uma tampa 10 fixada ao mesmo. Para os fins desta ilustração, o implante 1 não está implantado em um paciente nestas figuras. Isso é meramente para ilustrar mais claramente onde, no implante 1, a tampa 10 é fixada. No entanto, em uso, é claro, o implante 1 seria implantado em um pacien- te como descrito acima com referência à Fig. 3.
[00184] Conforme mostrado nas Figs. 4(a)-(d), a tampa 10 é fixada à seção externa 4 do implante 1. Mais especificamente, a tampa 10 é fixada à ranhura 6 em torno da circunferência externa da seção exter- na 4. Essa ranhura 6 não é visível nas Figs. 4(a)-(d), pois ela é coberta pela tampa 10.
[00185] A tampa 10 tem uma escotilha 11 que pode ser aberta e fechada enquanto a tampa 10 é fixada ao implante 1. Figs. 4(a) e (b) mostram a tampa 10 com a escotilha 11 em uma configuração fecha- da. Figs. 4(c) e (d) mostram a tampa 10 com a escotilha 11 em uma configuração aberta.
[00186] Como pode ser visto particularmente nas Figs. 4(b) e (d), embora a tampa 10 seja circular (quando vista de cima ou de baixo), ela está fixada ao implante 1, de modo que sua linha de centro axial não seja colinear com a linha de centro axial do implante geralmente tubular 1. A tampa 10 pende sobre o implante 1 mais em um lado do que em seu lado oposto.
[00187] Fig. 5 mostra a tampa 10 com a escotilha 11 numa configu- ração fechada. Fig. 6 mostra a tampa 10 com a escotilha 11 em uma configuração aberta.
[00188] A tampa 10 é feita de três componentes principais: a escoti- lha 11, um cursor 12 e uma base 13. O deslizamento do cursor 12 ao longo de um primeiro caminho permite que a tampa 10 seja fixa- da/removida de um implante. O deslizamento do cursor 12 ao longo de um segundo caminho abre/fecha a escotilha 11. Esses processos se- rão descritos com mais detalhes a seguir.
[00189] A tampa 10 tem um primeiro lado 42a e um segundo lado 42b, o primeiro e o segundo lados 42a, 42b estando em lados opostos do primeiro e segundo caminhos de deslizamento no cursor 12.
[00190] A escotilha 11 é ilustrada nas Figs. 19 e 20. A escotilha 11 tem uma extremidade de articulação 29 e uma extremidade de abertu- ra 41. A extremidade de articulação 29 está disposta para articular dentro da tampa 10, fazendo com que a extremidade de abertura 41 abra para cima do resto da tampa 10 em um arco em torno da extre- midade de articulação 29. A escotilha 11 é formada por uma parte su- perior 31 e uma parte inferior 32, que são unidas juntas na extremida- de de abertura 41, com um recesso 24 fornecido entre a parte superior 31 e a parte inferior 32. Na extremidade de articulação 29 da parte in- ferior 32 há um eixo 30 e uma projeção 20. Quando a escotilha 11 é fechada, a projeção 20 se projeta para cima. Quando a escotilha 11 é aberta, a projeção 20 se projeta mais radialmente para fora da tampa 10 (mas ainda ligeiramente para cima). O eixo 30 se estende horizon- talmente e define o eixo em torno do qual a escotilha 11 abre.
[00191] O cursor 12 é ilustrado nas Figs. 16, 17 e 18. O cursor 12 tem uma parte superior 33 e uma língua 19 que se projeta radialmente para dentro, para longe de uma borda radial 34 do cursor, por baixo da parte superior 33. A língua 19 tem na ou perto de sua extremidade ra- dialmente interna (ou saliente) uma parte de engate (por exemplo, um gancho) 28. Uma parte de pega 40 é fornecida em uma superfície su- perior da parte superior 33. A parte de pega 40 compreende partes levantadas e/ou abaixadas para auxiliar um usuário a pegar e deslizar o cursor 12. Duas nervuras 21 são fornecidas ao longo de bordas opostas do cursor 12. As nervuras 21 se estendem em uma direção de deslizamento em paralelo com a língua 19. Cada nervura 21 tem, em sua extremidade radialmente interna, um gancho 26. Em uma superfí- cie inferior da parte superior 33 em sua extremidade de borda radial 34 é fornecido um par de elementos angulados 17. Os elementos angula- dos 17 se estendem da borda radial 34 do cursor 12 radialmente para dentro e em direção um ao outro.
[00192] Uma modalidade da base 13 é ilustrada nas Figs. 13, 14 e
15. A base é formada por três partes: uma parte superior 13a, uma parte do meio 13b e uma parte inferior 13c. As partes superior e inferi- or 13a e 13c são formadas de um plástico relativamente rígido (mas ainda ligeiramente flexível), ao passo que a parte do meio 13b é for- mada de um material de plástico ou borracha macio e mais flexível.
[00193] A parte superior 13a forma uma forma de “C” em torno de uma abertura circular 15. As partes de pega 22 (por exemplo, ranhuras e/ou nervuras ou outras partes elevadas/abaixadas) são fornecidas na superfície superior da parte superior 13a em torno de sua borda. A parte superior 13a tem duas partes opostas salientes radialmente in- ternas 37 que formam as superfícies superiores das ranhuras 25 atra- vés das quais as nervuras 21 do cursor 12 podem deslizar. As superfí- cies inferiores das ranhuras 25 são formadas da parte inferior 13c.
[00194] A parte do meio 13b é formada por uma parte do meio su- perior 13ba e uma parte do meio inferior 13bb. A parte do meio superi- or 13ba está localizada entre as partes superior e inferior 13a e 13c. A parte do meio inferior 13bb está localizada abaixo da parte superior 13a e preenche parcialmente uma folga circunferencial 39 na parte in- ferior 13c (descrita abaixo). A parte do meio 13b é formada de um ma- terial plástico ou borracha macio, flexível e ligeiramente elástico. Uma abertura circular 15 é formada na parte do meio superior 13ba a qual é delimitada por uma parte de borda circular interna 38 da parte do meio 13b.
[00195] A parte inferior 13c tem uma forma geralmente semelhante a anel, mas com uma folga 39 na mesma quebrando sua circunferên- cia. A folga 39 pode ser vista na Fig. 11, por exemplo. A abertura 15 continua através da parte inferior 13b. A parte inferior 13c contém um par de ranhuras 36 que estão localizadas por baixo das partes salien- tes 37 da parte superior 13a, desse modo formando as ranhuras 25 através das quais as nervuras 21 do cursor 12 podem deslizar. Reces- sos 27 (como mostrado na Fig. 8) estão localizados em extremidades de cada ranhura 36 para ajudar a reter a escotilha 11 aberta (isto é descrito em mais detalhes abaixo). Uma ranhura adicional 35 é forne- cida em cada lado (transversalmente) da folga 39 para o eixo 30 da escotilha 11 repousar e girar. Um par de elementos angulados 18 é fornecido na parte inferior 13b em cada lado da folga 39. Esses ele- mentos angulados 18 da parte inferior 13c. Os elementos angulados 18 estão localizados e posicionados de modo que os elementos angu- lados 17 do cursor 12 encostem contra eles quando o cursor 12 estiver em uma configuração fechada, como pode ser visto na Fig. 8.
[00196] Quando as partes superior, do meio e inferior 13a-c da ba- se 13 são montadas, a abertura 15 é delimitada pela parte de borda flexível lisa 38 da parte do meio 13b e é a parte de borda 38 que as- senta e engata na ranhura 6 no implante 1 quando a tampa 10 está conectada ao implante 1.
[00197] Uma ranhura 14 é fornecida em torno da circunferência ex- terna da base 13 em sua parte inferior 13c e parte do meio inferior 13bb. Essa ranhura 14 permite que outros dispositivos (tal como co- nectores, luvas de evacuação, bolsas, cateteres etc.) sejam conecta- dos à tampa 10, por exemplo, enquanto ela está fixada ao implante 1. Uma projeção 43 é fornecida em torno da tampa 10 no lado inferior da ranhura 14. Essa projeção 43 pode ajudar a evitar que qualquer dispo- sitivo conectado à ranhura 14 deslize para baixo da tampa 10. A esco- tilha 11 pode ser aberta e fechada enquanto esses outros dispositivos são conectados à tampa 10 para permitir evacuação de resíduos do paciente.
[00198] Figs. 33 e 34 mostram modalidades alternativas da base 13’ e 13’’. Nessas bases 13’ e 13’’, as partes superior e inferior 13a e 13c são as mesmas que aquelas na base 13. No entanto, as partes do meio 13b’ e 13b’’ são ligeiramente diferentes. Especificamente, as formas de suas respectivas partes de borda 38’ e 38’’, delimitando a abertura 15, são ligeiramente diferentes daquelas da borda 38 da parte do meio 13b.
[00199] A operação da tampa 10 será agora descrita.
[00200] Existem duas operações principais da tampa 10:
[00201] fixar/destacar a tampa 10 a/de um implante 1; e
[00202] abrir/fechar a escotilha 11 da tampa 10 (enquanto fixada a um implante 1).
[00203] Primeiro, a fixação/o destacamento da tampa 10 a/de um implante 1 será descrita.
[00204] A fim de fixar a tampa 10 a um implante 1, a tampa 10 deve começar na configuração relaxada fechada ilustrada na Fig. 12. Um usuário deve, então, espremer a tampa 10 empurrando para baixo a escotilha 12 e, ao mesmo tempo, empurrar a borda radial 34 do cursor 12 radialmente para dentro, de modo que as nervuras 21 se movam através/ao longo das ranhuras 25. Isso faz com que a parte superior 33 do cursor 12 se mova sobre a parte superior 31 da escotilha 11. A parte superior 31 da escotilha 11, então, se estende parcialmente en- tre a parte superior 33 e a língua 19 do cursor 12.
[00205] O recesso 23 entre a parte superior 31 e a parte inferior 32 da escotilha 11 permite que a parte superior 31 seja pressionada para baixo desta forma. Isso é ilustrado nas Figs. 9 e 10, que mostram uma configuração “tensionada” da tampa 10. Pode ser visto que o recesso 23 é menor na Fig. 10 (na configuração tensionada) do que na Fig. 12 (na configuração relaxada fechada).
[00206] Ao empurrar o cursor 12 radialmente para dentro desta forma, isso faz com que as partes anguladas 17 do cursor 12 empur- rem contra as partes anguladas 18 da base 13. Isso afasta as partes anguladas 18 da base 13, aumentando a distância entre as metades opostas das partes superior e inferior 13a e 13c, esticando a parte do meio 13b e, desse modo, aumentando o tamanho da abertura 15. Isso é ilustrado nas Figs. 11(a) e (b), que mostram como o tamanho da fol- ga 39 na parte inferior 13c da base 13 é maior na configuração tensio- nada (b) do que na configuração relaxada (a).
[00207] O aumento do tamanho da abertura 15 desta forma, permi- te ao usuário colocar, então, a tampa 10 sobre a extremidade do im- plante 1.
[00208] O usuário, então, relaxa sua pega na tampa 10 de modo que ele não esteja mais espremendo o cursor 12 radialmente para dentro. Isso faz com que o cursor 12 se mova de volta em direção à (mas não totalmente para) a configuração relaxada da Fig. 12.
[00209] O usuário, então, espreme a tampa 10 em seus primeiro e segundo lados 42a e 42b (por exemplo, com as partes de pega 22), perpendicularmente ao movimento de deslizamento do cursor 12, o que faz com que o cursor 12 se mova de volta totalmente para a confi- guração relaxada da Fig 12. Neste ponto, a abertura 15 retorna ao seu tamanho normal ou relaxado, pelo que a parte de borda 38 da parte do meio 13b da base 13 é posicionada na ranhura 6 na parte externa 4 do implante 1. Um som de “clique” pode ser ouvido neste ponto, indicando ao usuário que a tampa 10 está adequadamente fixada no implante 1. A tampa 10 é, então, fixada e localizada no implante 1.
[00210] Como a parte do meio 13b, em particular sua parte de bor- da 38, é feita de um material flexível e liso, isso cria uma vedação com o implante 1 e a tampa 10 está, portanto, em engate de vedação com o implante 1.
[00211] A fim de remover a tampa 10 do implante 1, as mesmas etapas são executadas ao contrário. A tampa 10 é espremida empur- rando a borda radial 34 do cursor 12 radialmente para dentro para au- mentar o tamanho da abertura 15. A tampa 10 pode, então, ser remo-
vida do implante 1. O usuário, então, relaxa sua pega na tampa 10 de modo que ele não esteja mais espremendo o cursor 12 radialmente para dentro, desse modo fazendo com que a tampa 10 retorne à sua configuração normal ou relaxada.
[00212] A abertura/o fechamento da escotilha 11 da tampa 10 serão agora descritos. Isso é realizado quando a tampa 10 é fixada a um im- plante 1 para permitir a evacuação de resíduos do íleo.
[00213] Conforme descrito acima, duas nervuras 21 são fornecidas em lados opostos do cursor 12. As nervuras 21 podem deslizar ao lon- go/dentro do par de ranhuras 25 que são fornecidas na base 13 da tampa 10. Uma parte de gancho 26 é fornecida na extremidade de ca- da nervura 21.
[00214] A fim de abrir a escotilha 11, o cursor 12 é deslizado radi- almente para fora do resto da tampa 10, de modo que as nervuras 21 se movam ao longo das ranhuras 25. Esse processo é descrito em mais detalhes com referência às Figs. 7 e 12.
[00215] Fig. 7 é uma vista lateral em seção transversal da tampa 10 com a escotilha 11 em uma configuração aberta e a Fig. 12 é uma vis- ta lateral em seção transversal da tampa 10 com a escotilha 11 em uma configuração fechada.
[00216] Quando o cursor 12 é deslizado radialmente para fora do resto da tampa 10, a parte de engate 28 (por exemplo, um gancho) na língua 19 desliza ao longo e engata na projeção 20 na escotilha 11, pressionando a projeção 20 e, desse modo, fazendo com que a escoti- lha 11 articule em torno do eixo 30 em sua extremidade de articulação 29 e abra para cima.
[00217] Quando o cursor 12 é deslizado para fora e a escotilha 11 está aberta, os ganchos 26 na extremidade de cada nervura 21 do cursor 12 estão localizados nos recessos 27 na base 13.
[00218] Neste estado, a escotilha 11 é mantida aberta porque a forma e o material (plástico) da língua 19, combinados com a forma da base 13, fazem com que a língua 19 funcione como uma mola, exer- cendo uma força de mola na escotilha 11. Se um usuário tentar fechar a escotilha 11 com uma força (ou uma força acidentalmente pressionar a escotilha 11), enquanto o cursor 12 é deslizado para fora do resto da tampa 10, a escotilha 11 fechará, mas retornará por mola novamente quando a força for removida devido à força de mola da língua 19 agin- do na escotilha 11.
[00219] A fim de fechar a escotilha 11, o cursor 12 é empurrado ra- dialmente para dentro de volta para/sobre o resto da tampa 10. Isso faz com que a força de mola da língua 19 agindo na escotilha 11 pare, quando a parte de engate 28 da língua 19 é deslizada para longe da projeção 20 e sobre a parte inferior 32 da escotilha 11, desse modo pressionando na parte inferior parte 32 da escotilha 11 e fazendo-a fechar.
[00220] O cursor 12 tem duas saliências de “mola” 44 (ver Fig, 18) em seu lado inferior e em cada lado da línga 19. As saliências de mola 44 deslizam sobre duas saliências 45 correspondentes localizadas em cada lado dentro da base 13 (ver Fig. 13). O cursor 12 é mantido em uma posição fechada por suas saliências de mola 44 sendo mantidas no lugar (impedidas de deslizar) pelas saliências 45 em cada lado da base 13. O cursor 12 tem que ser empurrado com força suficiente para que suas saliências de mola 44 possam superar a resistência e se mover sobre as saliências 45 na base 13.
[00221] Quando o cursor 12 está na posição fechada, a língua 19 pressiona para baixo na parte inferior 32 da escotilha 11, desse modo pressionando a escotilha 11 para baixo contra a base 13, especifica- mente, sua parte do meio 13b, pelo que a escotilha 11 é fechada em engate de vedação com a base 13.
[00222] A tampa 10 é feita de materiais plásticos. O cursor 12 é fei-
to de POM: grânulos de copolímero de grau Médico de PoliOxiMetile- no.
[00223] A escotilha 11 é feita de PBT: grânulos de copolímero de grau Médico de PoliButilenoTereftalato (poliéster).
[00224] As partes superior e inferior 13a e 13c da base 13 são fei- tas de PP (polipropileno). Em uma modalidade alternativa, as partes superior e inferior 13a e 13c da base 13 são feitas de ABS: grânulos de copolímero de grau Médico de AcrilonitrilaButadienoEstireno. A par- te do meio 13b da base 13 é feita de Mediprene: grânulos de elastô- mero de grau Médico de EstirenoEtilenoButilenoEstireno.
[00225] O cursor 12, a escotilha 11 e as partes superior, do meio e inferior 13a-c da base 13 são moldadas por injeção, montadas e em- baladas em um processo e ambiente controlados, que são limpos, mas não (necessariamente) estéreis.
[00226] A base 13 é fabricada primeiro por moldagem por injeção das partes superior e inferior 13a, 13c de PP, em primeira e segunda ferramentas separadas. Essas partes 13a, 13c são, então, inseridas em uma terceira ferramenta, onde Mediprene é injetado tanto para formar a parte do meio 13b e unir as partes superior e inferior 13a, 13c (através da parte do meio 13b), desse modo criando uma base com- pleta 13. Esse processo é frequentemente referido como moldagem por injeção 2K.
[00227] A tampa 10 é reutilizável, mas deve ser substituída sema- nalmente.
[00228] A fim de limpar a tampa 10, é recomendado enxaguá-la com água da torneira. No entanto, a tampa 10 suporta sabão, deter- gentes domésticos e água fervente. Ela também pode ser embebida em álcool 70%. Após essa limpeza, ela deve ser sempre enxaguada com cuidado após isso.
[00229] Um conector pode ser fixado à tampa 10 na, ou parcialmen-
te na, ranhura 14.
[00230] Uma modalidade preferida de um conector 50 é mostrada nas Figs. 21 a 23. Fig. 24 mostra o conector 50 fixado a uma tampa
10.
[00231] O conector 50 fornece uma superfície plana à qual disposi- tivos adicionais, tal como luvas de evacuação, cateteres ou bolsas, podem ser fixados (por exemplo, com adesivo). Alternativamente, tais dispositivos adicionais podem ser fornecidos com um conector 50 já fixado, para fixação a uma tampa 10.
[00232] O conector 50 é um disco circular com uma abertura 51 no meio. O diâmetro da abertura 51 é dimensionado de modo que a borda interna 52 do conector 50 encaixe em torno da tampa 10 logo acima da ranhura 14.
[00233] Em modalidades alternativas, o conector 50 é dimensiona- do ligeiramente menor, de modo que sua borda interna 52 encaixe em torno do implante 1 logo acima da ranhura 6. O conector 50 pode, en- tão, ser fixado diretamente ao implante 1.
[00234] O conector 50 tem um lado superior 50a e um lado inferior ou de pele 50b. O lado superior 50a fornece a superfície plana à qual dispositivos adicionais podem ser fixados (por exemplo, com adesivo).
[00235] O conector 50 é feito de duas partes principais: um anel ex- terno 53 e um anel interno 54.
[00236] O anel externo 53 é feito de um plástico relativamente duro ou rígido (por exemplo, polipropileno) e o anel interno 54 é feito de um material borrachento macio, tal como Mediprene. A formação do anel interno 54 de um material macio permite que ele encaixe de forma ve- dada na tampa 10 (ou no implante 1), desse modo evitando vazamen- tos. A formação do anel externo 53 de um material mais rígido permite que ele forme uma base rígida, por exemplo, à qual um dispositivo adicional pode ser fixado e torna mais fácil posicionar e fixar o conec-
tor 50 à tampa 10 (ou implante 1).
[00237] O anel externo rígido 53 do conector 50 tem inúmeras lín- guas 55 (sete línguas são fornecidas na modalidade mostrada). As lín- gas 55 se estendem do resto do anel externo 53 através do anel inter- no 54 em direção, mas não tão longe quanto, a borda interna 52 do conector 50. As línguas 55 são fornecidas no lado de pele 50b do co- nector 50.
[00238] O diâmetro interno das pontas internas (extremidades) das língas 55 corresponde, ou quase corresponde, ao diâmetro da ranhura 14 fornecida em torno da tampa 10 (isto é, é ligeiramente menor ou ligeiramente maior que ou o mesmo que o diâmetro na parte inferior da ranhura 14, dependendo de quão apertado um encaixe é desejado pa- ra o conector 50 na tampa 10). O diâmetro interno do anel interno 54 é menor que o diâmetro interno das pontas (extremidades) das línguas 55 e menor do que o diâmetro externo da tampa 10, desse modo cri- ando um encaixe apertado e de vedação do anel interno 54 contra a tampa 10.
[00239] As línguas 55 são feitas do mesmo material rígido que o resto do anel externo 53. Essas línguas 55 flexionarão ligeiramente e, quando o conector 50 está conectado a uma tampa 10 (ou implante 1), clicarão na ranhura 14 na tampa 10 (ou na ranhura 6 no implante 1), desse modo fixando o conector 50 à tampa 10 (ou implante 1), como mostrado nas Figs. 25 e 26.
[00240] O anel interno borrachento macio 54 forma um círculo in- terno liso muito fino, cujo diâmetro interno é ligeiramente menor que o diâmetro externo da tampa 10 logo acima da ranhura 14. Isso significa que o anel interno 54 pode vedar de modo estanque contra a tampa 10 logo acima da ranhura 14, como mostrado nas Figs. 25 e 26.
[00241] Assim, as línguas 55 engatam com a tampa 10 na ranhura 14 e o anel interno 54 veda com a tampa 10 logo acima da ranhura 14.
Juntos, as línguas 55 e o anel interno 54 funcionam para conectar e vedar o conector 50 à tampa 10. No entanto, isso apenas funciona cor- retamente se o conector 50 for colocado com o lado correto voltado para cima, isto é, com as línguas 55 no lado inferior (ou pele) 50b.
[00242] Em uma modalidade alternativa, os dois lados do conector são os mesmos e, assim, qualquer um deles pode ser usado para ci- ma.
[00243] Conforme descrito acima, a projeção 43 em torno da tampa 10 no lado inferior da ranhura 14 ajuda a evitar que o conector 50, quando conectado à tampa 10, seja empurrado para baixo na tampa 10, por exemplo, entre a tampa 10 e a pele do paciente.
[00244] O conector 50 é fabricado usando moldagem por injeção. Primeiro, o anel externo 53 (com suas línguas 55) é formado por mol- dagem por injeção em uma primeira ferramenta. O anel externo 53 (com suas línguas 55) é, então, colocado em uma segunda ferramenta e o anel interno 54 é moldado por injeção no anel externo 53 na se- gunda ferramenta, desse modo unindo as duas partes de anel 53, 54 juntas.
[00245] Conectores alternativos são mostrados nas Figs. 27 a 32.
[00246] Figs. 27 e 28 mostram um conector 60 em configurações fechada e aberta, respectivamente. O conector 60 é substancialmente em forma de anel e é formado por duas metades relativamente plana- res 64a e 64b. Cada metade 64a, 64b, tem uma extremidade unida 64a’, 64b’ e uma extremidade de conexão 64a’’ e 64b’’.
[00247] Um dispositivo, tal como uma luva, um cateter ou uma bol- sa, pode ser aderido à superfície superior dessas metades 64a 64b.
[00248] Uma borda de conexão 62 é fornecida em torno de uma circunferência interna das duas metades 64a 64b. A borda de conexão 62 é formada por um material borrachento macio e é dimensionada e projetada de modo a encaixar e vedar com a ranhura 14 na tampa (ou na ranhura 6 em um implante 1).
[00249] As duas metades 64a, 64b são unidas em suas extremida- des unidas 64a’, 64b’ por um par de elementos de dobramento relati- vamente finos e flexíveis 63a, 63b.
[00250] Nas extremidades de conexão 64a’’, 64b’’, partes de pega se projetando radialmente para fora 61a e 61b são fornecidas, as quais podem ser conectadas juntas (desse modo fechando o conector 60) por meio de um gancho 66b fornecido na segunda parte de pega 61b e um elemento de gancho 66a fornecido na primeira parte de pega 61a, em torno do qual o gancho 66b pode enganchar quando uma par- te de compressão 65 fornecida na segunda parte de pega 61b é com- primida e, então, liberada.
[00251] Um par de braços de abertura 67a e 67b também é forneci- do nas extremidades de conexão 64a’’ e 64b’’ das metades 64a, 64b. Especificamente, um braço de abertura 67b é fornecido na extremida- de de conexão 64a’’, que passa sob um elemento de retenção 68b for- necido na outra extremidade de conexão 64b’’. Da mesma forma, um braço de abertura 67a é fornecido na extremidade de conexão 64b’’, que passa sob um elemento de retenção 68a fornecido na outra ex- tremidade de conexão 64a’’. Os ganchos 69a e 69b são fornecidos na extremidade de cada braço de abertura 67a, 67b que, quando o co- nector 60 é aberto até toda a sua extensão, engancha contra os ele- mentos de retenção 68a e 68b, desse modo evitando o conector 60 de ser aberto longe demais.
[00252] O mesmo material borrachento macio que é fornecido ao longo da borda de conexão 62 também é fornecido ao longo das bor- das de união do conector 60 nas extremidades unidas 64a’, 64b’ e em extremidades de conexão 64a’’, 64b’’ de modo que, quando o conector 60 está fechado, as duas metades 64a, 64b estão em conexão de ve- dação uma com a outra.
[00253] O conector 60 é fornecido em um estado fechado, conforme ilustrado na Fig. 27. A fim de fixar o conector 60 a uma tampa 10, o conector 60 é aberto pressionando a parte de compressão 65 para li- berar o gancho 66b do elemento de gancho 66a. As duas metades 64a, 64b do conector 60 podem, então, ser abertas. O conector 60 é, então, colocado em torno da ranhura 14 na tampa 10 (ou em torno da ranhura 6 em um implante 1) e as duas metades 64a, 64b do conector 60 são, então, movidas de volta juntas de modo que o gancho 66b en- ganche no elemento de gancho 66a novamente e a borda de conexão 62 está localizada na ranhura 14 na tampa (na ranhura 6 em um im- plante 1), desse modo mantendo o conector 60 no lugar.
[00254] A fim de remover o conector 60 de uma tampa 10 ou um implante 1, o mesmo procedimento é realizado novamente, exceto que o conector 60 é removido da tampa 10 ou do implante 1, em vez de ser colocado em torno dele.
[00255] O conector 60 é fabricado por moldagem por injeção. As duas metades 64a, 64b do conector 60 são moldadas por injeção jun- tas em uma primeira ferramenta. Então, elas são colocadas em uma segunda ferramenta e o material borrachento macio é moldado por in- jeção sobre elas ao longo da borda de conexão 62 e das bordas de união entre as duas metades 64a, 64b.
[00256] As duas metades 64a, 64b do conector 60 são, então, co- nectadas em suas extremidades de conexão 64a’’, 64b’’ inserindo os braços de abertura 67a e 67b sob seus respectivos elementos de re- tenção 68a, 68b, de modo que o conector 60 esteja pronto para usar.
[00257] Figs. 29 e 30 mostram um conector 70 em configurações fechada e aberta, respectivamente. O conector 70 é substancialmente em forma de anel e é formado por duas metades relativamente plana- res 74a e 74b. Cada metade 74a, 74b, tem uma extremidade unida 74a’, 74b’ e uma extremidade de conexão 74a’’ e 74b’’.
[00258] Um dispositivo, tal como uma luva, um cateter ou uma bol- sa, pode ser aderido à superfície superior dessas metades 74a 74b.
[00259] Uma borda de conexão 72 é fornecida em torno de uma circunferência interna das duas metades 74a 74b. A borda de conexão 72 é formada de um material borrachento macio e é dimensionada e projetada de modo a encaixar e vedar com a ranhura 14 na tampa (ou na ranhura 6 em um implante 1).
[00260] As duas metades 74a, 74b são unidas em suas extremida- des unidas 74a’, 74b’ por um par de elementos de dobramento relati- vamente finos e flexíveis 73a, 73b.
[00261] Em cada extremidade de conexão 74a’’, 74b’’, um elemento de espremer 71a, 71b é fornecido, o qual, quando espremido em con- junto, faz com que as extremidades de conexão 74a’’, 74b’’ se afastem e o conector 70 abra. Os elementos de espremer 71a e 71b se sobre- põem ligeiramente às extremidades de conexão 74b’’, 74a’’ às quais eles não estão fixados. Além disso, um elemento de retenção 77a, 77b é fornecido em cada extremidade de conexão 74a’’, 74b’’, que também se sobrepõe à outra extremidade de conexão 74b’’, 74a’’. Essas carac- terísticas sobrepostas agem para manter as duas metades 74a, 74b no mesmo plano.
[00262] Um elemento adicional 76a, 76b, é fornecido em cada ex- tremidade de conexão 74a’’, 74b’. Esses elementos adicionais 76a, 76b se projetam para fora do plano do conector 70 e têm uma parte de extremidade achatada de modo que uma ou mais faixas elásticas (não mostradas) possam ser colocadas em torno dos elementos adicionais 76a, 76b. As faixas elásticas são dimensionadas de forma que elas mantenham o conector 70 em uma posição fechada.
[00263] O mesmo material borrachento macio que é fornecido ao longo da borda de conexão 72 também é fornecido ao longo das bor- das de união do conector 70 nas extremidades unidas 74a’, 74b’ e nas extremidades de conexão 74a’’, 74b’’ de modo que, quando o conector 70 está fechado, as duas metades 74a, 74b estão em conexão de ve- dação uma com a outra.
[00264] O conector 70 é fornecido em um estado fechado, conforme ilustrado na Fig. 29. A fim de fixar o conector 70 a uma tampa 10, o conector 70 é aberto espremendo os elementos de espremer 71a, 71b juntos. Isso estica a(s) faixa(s) elástica(s) e as duas metades 74a, 74b do conector 70 são abertas (como mostrado na Fig. 30). O conector 70 é, então, colocado em torno da ranhura 14 na tampa 10 (ou em torno da ranhura 6 em um implante 1) e pressão nos elementos de espremer 71a, 71b é liberada de modo que as duas metades 74a, 74b do conec- tor 70 sejam puxadas de volta juntas pela(s) faixa(s) elástica(s) de modo que a borda de conexão 72 esteja localizada na ranhura 14 na tampa (na ranhura 6 em um implante 1), desse modo mantendo o co- nector 70 no lugar.
[00265] A fim de remover o conector 70 de uma tampa 10 ou do im- plante 1, o mesmo procedimento é realizado novamente, exceto que o conector 70 é removido da tampa 10 ou do implante 1, em vez de ser colocado em torno dele.
[00266] O conector 70 é fabricado por moldagem por injeção. As duas metades 74a, 74b do conector 70 são moldadas por injeção jun- tas em uma primeira ferramenta. Então, elas são colocadas em uma segunda ferramenta e o material borrachento macio é moldado por in- jeção sobre elas ao longo da borda de conexão 72 e das bordas de união entre as duas metades 74a, 74b.
[00267] As duas metades 74a, 74b do conector 70 são, então, co- nectadas juntas em suas extremidades de conexão 74a’’, 74b’’ posici- onando a extremidade de conexão 74a’’, 74b’’ (parcialmente) sob seus respectivos elementos de retenção 77a, 77b. Uma ou mais faixas elás- ticas são, então, colocadas em torno dos elementos 76a, 76b de modo que o conector 70 esteja pronto para uso.
[00268] Figs. 31 e 32 mostram um conector 80 em configurações fechada e aberta, respectivamente. O conector 80 é substancialmente em forma de anel e é formado por primeira e segunda partes de anel relativamente planares, sobrepostas e intertravadas 84a e 84b.
[00269] Um dispositivo, tal como uma luva, um cateter ou uma bol- sa, pode ser aderido à superfície superior dessas partes de anel 84a, 84b.
[00270] A primeira parte de anel 84a é formada por uma parte de anel externa 84a’ e uma parte de anel interna 84a’’. Da mesma forma, a segunda parte de anel 84b é formada por uma parte de anel externa 84b’ e uma parte de anel interna 84b’’. As duas partes de anel internas 84a’’ e 84b’’ são as mesmas em tamanho e forma e formam a circunfe- rência interna do conector 80. As duas partes de anel externas 84a’ e 84b’ formam a circunferência externa do conector 80, com a parte de anel externa 84a’ sendo maior e formando uma parte maior dessa cir- cunferência que a parte de anel externa 84b’.
[00271] As partes de anel internas e externas 84a’, 84b’, 84a’’, 84b’’ são intertravadas em que a parte de anel interna 84a’ da primeira parte de anel 84a está localizada acima da parte de anel externa 84b’ da segunda parte de anel 84b e a parte de anel interna 84b’ da segunda parte de anel 84b está localizada acima da parte de anel externo 84a11 da primeira parte de anel 84a. Essa característica de intertra- vamento ajuda a manter as duas partes de anel 84a, 84b juntas.
[00272] As partes de anel internas 84a’’ e 84b’’ tem cada uma um elemento de retenção 81a, 81b, respectivamente, em torno de sua cir- cunferência interna, em torno da qual uma faixa elástica (não mostra- da) é posicionada. A faixa elástica age para puxar as partes de anel 84a e 84b juntas através do diâmetro do conector 80 e, desse modo, mantém o conector 80 em uma configuração fechada, como mostrado na Fig. 31.
[00273] Uma ranhura interna (não visível nas figuras) é fornecida em cada lado entre as partes de anel externa e interna 84a’, 84a’’ da primeira parte de anel 84a. Da mesma forma, nervuras corresponden- tes (não visíveis nas figuras) são fornecidas nas superfícies internas da parte de anel interna 84b’’ da segunda parte de anel 84b. As nervu- ras podem se mover ao longo das ranhuras e isso permite que as duas partes de anel 84a e 84b se movam em direção/para longe uma da outra. Da mesma forma, as ranhuras e nervuras também agem para manter as duas partes de anel 84a, 84b juntas.
[00274] As bordas de conexão 85a, 85b são fornecidas em torno das bordas internas das duas partes de anel internas 84a’’ e 84b’’. As bordas de conexão 85a, 85b são formadas de um material borrachento macio e são dimensionadas e projetadas de modo a encaixarem e ve- darem com a ranhura 14 na tampa (ou na ranhura 6 em um implante 1).
[00275] O mesmo material borrachento macio que é fornecido ao longo das bordas de conexão 85a, 85b também é fornecido ao longo das bordas de junção das partes de anel de intertravamento 84a e 84b de modo que, quando o conector 80 é fechado, as duas partes de anel 84a e 84b estão em conexão vedada entre si.
[00276] O conector 80 é fornecido em um estado fechado, conforme ilustrado na Fig. 31. A fim de fixar o conector 80 a uma tampa 10, o conector 80 é aberto espremento as duas partes de anel externas 84a’’, 84b’’ juntas. Isso faz com que as nervuras se movam dentro das ranhuras, estiquem a faixa elástica, as partes de anel internas 84a’, 84b’ se afastam uma da outra e o conector 80 é aberto (como mostra- do na Fig. 32).
[00277] O conector 80 é, então, colocado em torno da ranhura 14 na tampa 10 (ou em torno da ranhura 6 em um implante 1) e pressão nas duas partes de anel externas 84a’’, 84b’’ é relaxada ou reduzida, de modo que as partes de anel internas 84a’, 84b’ do conector 80 se- jam puxadas de volta juntas pela faixa elástica (de modo que suas bordas internas sejam localizadas na ranhura 14 na tampa (na ranhura 6 em um implante 1), desse modo mantendo o conector 80 no lugar.
[00278] A fim de remover o conector 80 de uma tampa 10 ou do im- plante 1, o mesmo procedimento é realizado novamente, exceto que o conector 80 é removido da tampa 10 ou do implante 1, em vez de ser colocado em torno dele.
[00279] O conector 80 é fabricado por moldagem por injeção. As duas partes de anel de intertravamento 84a e 84b são moldadas por injeção separadamente em suas próprias primeiras ferramentas. En- tão, elas são colocadas em suas próprias segundas ferramentas e o material borrachento macio é moldado por injeção sobre elas ao longo das bordas de conexão 85a, 85b e das bordas de junção das partes de anel de intertravamento 84a e 84b.
[00280] As duas partes de anel de intertravamento 84a e 84b do conector 80 são, então, ranhuradas juntas e uma ou mais faixas elásti- cas são, então, colocadas em torno dos elementos de retenção 81a, 81b de modo que o conector 80 esteja pronto para uso.
[00281] Os conectores 60, 70, 80 são feitos de plástico, especifica- mente polipropileno, com Mediprene sendo usado como o material borrachento macio. Em qualquer dos conectores 50, 60, 70, 80, em vez de polipropileno, acrilonitrila butadieno estireno (ABS), polibutileno tereftalato (PBT) ou polioximetileno (POM) podem ser usados para elevada rigidez.
[00282] Quando um conector 50, 60, 70, 80 é conectado a uma tampa 10, a tampa 10 não pode ser removida acidentalmente do im- plante 1, porque a presença do conector 50, 60, 70, 80 em torno da tampa 10 impedirá a base 13 da tampa 10 de ser esticada ou dobrada para o estado alargado (com uma abertura alargada 15) que é neces- sária para remoção da tampa 10 (ou montagem da tampa 10) do im- plante 1.
[00283] A tampa 10 e os conectores 50, 60, 70, 80 se destinam a atendimento ambulatorial e podem ser aplicados ou por profissionais de saúde ou pelos próprios pacientes.
[00284] O sistema consistindo no implante 1, na tampa 10 e no co- nector 50, 60, 70, 80, juntamente com um dispositivo adicional, tal co- mo uma luva, um cateter ou uma bolsa, evita infiltração e se destina a eliminar a necessidade de usar constantemente um aparelho externo (por exemplo, saco/bolsa) no abdômen para coleta do conteúdo intes- tinal.
[00285] Depois que um implante 1 foi implantado em um paciente, os pacientes tipicamente terão que usar bolsas de ostomia padrão por um período inicial de tempo antes que eles possam começarem a usar a tampa 10. No entanto, uma vez que o tecido está curado e totalmen- te integrado com o implante 1, a extremidade exterior do implante 1 pode ser fechada com uma tampa 10.
[00286] O uso da tampa 10 deve ser introduzido gradualmente por uso momentâneo ao longo de um período de aclimatação, cuja dura- ção pode variar de paciente para paciente. Durante essa fase de acli- matação, a tampa 10 pode ser usada por curtos períodos, que são gradualmente aumentados em duração e frequência. Entre os usos da tampa, recomenda-se o uso de bolsas de ostomia. A tampa 10 não deve ser usada permanentemente antes de a aclimatação da tampa estar concluída.
[00287] Quando a tampa 10 é usada, o intestino desenvolve gradu- almente um reservatório natural 100 atrás do implante 1. O desenvol- vimento desse reservatório 100 significa que o conteúdo intestinal não precisa ser esvaziado com tanta frequência.
[00288] Uma que a fase de aclimatação foi concluída, o uso da tampa 10 significa que um paciente geralmente não precisa mais usar uma bolsa de ostomia durante o dia. No entanto, em alguns casos ain- da é preferível usar uma bolsa de ostomia à noite.
[00289] A duração de tempo entre esvaziamento do intestino varia de pessoa para pessoa, mas normalmente o intestino precisa ser es- vaziado de duas a dez vezes ao dia.
[00290] O processo para esvaziar o intestino é descrito abaixo.
[00291] Em primeiro lugar, um conector 50, 60, 70, 80 é conectado à tampa 10 e uma luva de irrigação é afixada ao conector 50, 60, 70,
80. A extremidade aberta (isto é, não afixada ao conector 50, 60, 70, 80) da luva de irrigação é posicionada sobre um vaso sanitário.
[00292] A escotilha 12 da tampa 10 é, então, aberta dentro da luva. A abertura da tampa 10 é realizada de fora da luva para evitar sujeira, isto é, o patente opera a tampa 10 através da luva sem tocar direta- mente na tampa 10.
[00293] Quando a escotilha 12 for aberta, o intestino pode ser es- vaziado. A fim de fazer isso, o paciente se inclina ligeiramente para frente para esvaziar todo o conteúdo do intestino pela luva de irriga- ção.
[00294] Quando o esvaziamento estiver completo, a escotilha 12 é fechada, a luva é, então, removida e descartada e o conector 50, 60, 70, 80 é removido e enxaguado para uso posterior ou também descar- tado.
[00295] Pode ser conveniente neste estágio para um paciente subs- tituir a tampa 10 por uma segunda tampa 10 e enxaguar a primeira tampa 10 pronta para o próximo esvaziamento.
[00296] A pele do paciente, o estoma e a superfície externa do im- plante 1 devem ser limpos, preferencialmente com água corrente mor- na, se disponível, antes de recolocar a tampa 10. Desinfetantes devem ser evitados.
[00297] Caso o procedimento de esvaziamento requeira um período de tempo mais longo, em vez de uma luva de irrigação, uma bolsa de ostomia pode ser usada temporariamente na pele em torno do implan- te 1, após a remoção da luva de irrigação e do conector 50, 60, 70, 80 e possivelmente também da tampa 10. Alternativamente, uma bolsa de ostomia, em vez de uma luva de irrigação, pode ser afixada ao conec- tor 50, 60, 70, 80. Em qualquer caso, quando o esvaziamento estiver completo, a tampa 10 deve ser fechada pelo exterior da bolsa antes de a bolsa ser removida.
[00298] Uma vez que a tampa 10 está em uso contínuo, ela deve ser substituída a cada semana por motivos de higiene. O conector 50, 60, 70, 80 deve ser substituído todos os dias. Modalidades alternativas da tampa e/ou do conector podem exigir substituição mais ou menos frequente.
[00299] Ao longo deste relatório descritivo são usados termos como de topo/de fundo/lateral/superior/inferior. Esses são usados para cla- reza e se referem meramente à forma na qual o implante, a tampa e/ou o conector são tipicamente vistos ou considerados (como mostra- do nas figuras, a menos que indicado de outra forma), isto é, com a extremidade externa do implante no topo e a escotilha da tampa abrin- do para cima. No entanto, é claro, em uso, o implante (e assim, portan- to, também a tampa) pode ter diferentes orientações e, assim, partes referidas como de topo/de fundo/lateral/superior/inferior podem, é cla- ro, ter uma localização relativa diferente.

Claims (44)

REIVINDICAÇÕES
1. Tampa para um implante de ostomia, caracterizada pelo fato de que compreende: meios de fixação para fixação ao implante; e uma parte de abertura; em que a parte de abertura é disposta de modo que ela possa ser aberta e fechada enquanto a tampa está fixada ao implante.
2. Tampa, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a parte da abertura compreende uma escotilha.
3. Tampa, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zada pelo fato de que compreende ainda um meio de operação, o meio de operação sendo operável para: permitir que a tampa seja fixada ou destacada do implante; e/ou abrir e/ou fechar a parte de abertura.
4. Tampa, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o meio de operação é disposto de modo que quando ele é operado de uma primeira maneira ele permite que a tampa seja fixada ou destacada do implante e quando ele é operado de uma se- gunda maneira ele abre e/ou fecha a parte de abertura.
5. Tampa, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracteri- zada pelo fato de que o meio de operação compreende uma parte des- lizante.
6. Tampa, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a parte deslizante é disposta de modo que, quando a parte deslizante é deslizada ao longo de uma primeira rota de desli- zamento, ela faz com que a tampa seja fixável ou destacável do im- plante e, quando a parte deslizante é deslizada ao longo de uma se- gunda rota de desizamento, ela faz com que a parte de abertura abra ou feche.
7. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que compreende ainda meio de conexão de modo que um dispositivo adicional possa ser fixado à tampa.
8. Tampa, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o meio de conexão compreende uma ou mais partes elevadas ou abaixadas, uma nervura e/ou uma ranhura.
9. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o meio de fixação com- preende uma borda de engate para engate com o implante.
10. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizada pelo fato de que a tampa é operável entre uma configuração relaxada, na qual ela não pode encaixar sobre o implante, e uma configuração tensionada, na qual ela pode encaixar sobre o implante.
11. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizada pelo fato de que a tampa compreen- de uma superfície de vedação para engate de vedação com o implan- te.
12. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizada pelo fato de que a tampa compreen- de uma superfície de vedação para engate de vedação com a peça de abertura.
13. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizada pelo fato de que a tampa compreen- de uma base à qual a parte de abertura está conectada de forma mó- vel.
14. Tampa, de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- da pelo fato de que a base compreende pelo menos uma parte esticá- vel.
15. Tampa, de acordo com a reivindicação 14, caracteriza- da pelo fato de que a base pode ser esticada de uma configuração re- laxada, na qual ela não pode encaixar sobre o implante, para uma con- figuração tensionada, na qual ela pode encaixar sobre o implante.
16. Conector para conexão com um implante de ostomia ou uma tampa para um implante de ostomia, caracterizado pelo fato de que compreende meio de fixação para fixação ao implante de ostomia ou à tampa e meio de conexão ou uma superfície de conexão para co- nexão a um dispositivo adicional.
17. Conector, de acordo com a reivindicação 16, caracteri- zado pelo fato de que a superfície de conexão compreende uma su- perfície relativamente planar para fixação a um dispositivo adicional.
18. Conector, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, ca- racterizado pelo fato de que o conector compreende uma vedação pa- ra engate de vedação com o implante de ostomia ou a tampa.
19. Conector, de acordo com a reivindicação 16, 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que o conector é substancialmente em for- ma de anel.
20. Conector, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 16 a 19, caracterizado pelo fato de que o conector compreende duas ou mais partes móveis, as duas ou mais partes móveis sendo móveis entre uma configuração tensionada, na qual elas podem ser colocadas sobre a tampa ou o implante, e uma configuração relaxada, na qual elas são conectadas à tampa ou ao implante.
21. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 15, caracterizada pelo fato de que tem um conector como de- finido em qualquer das reivindicações 16 a 20 fixado à mesma.
22. Sistema para evacuação de um estoma, caracterizado pelo fato de que compreende uma tampa como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 15 e um ou mais conectores como definido em qualquer uma das reivindicações 16 a 20, em que os um ou mais conectores são conectáveis à tampa.
23. Kit, caracterizado pelo fato de que compreende uma tampa como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15 e um ou mais conectores como definido em qualquer uma das reivindica- ções 16 a 20, em que os um ou mais conectores são conectáveis à tampa.
24. Implante de ostomia, caracterizado pelo fato de que tem uma tampa como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15 fixada ao mesmo.
25. Implante de ostomia, caracterizado pelo fato de que tem um conector como definido em qualquer uma das reivindicações 16 a 20, fixado ao mesmo.
26. Bolsa de ostomia, caracterizada pelo fato de que com- preende um conector como definido em qualquer uma das reivindica- ções 16 a 20.
27. Luva de irrigação, caracterizada pelo fato de que com- preende um conector como definido em qualquer uma das reivindica- ções 16 a 20.
28. Bolsa de ostomia, caracterizada pelo fato de que tem um conector como definido em qualquer uma das reivindicações 16 a 20 fixado à mesma.
29. Luva de irrigação, caracterizada pelo fato de que tem um conector como definido em qualquer uma das reivindicações 16 a 20 fixado à mesma.
30. Método para evacuar um estoma, caracterizado pelo fa- to de que o estoma é fixado a um implante de ostomia, o método com- preende: fixar uma tampa ao implante, a tampa compreendendo uma parte de abertura;
abrir a parte de abertura na tampa; e evacuar o estoma.
31. Método, de acordo com a reivindicação 30, caracteriza- do pelo fato de que a tampa é uma tampa como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 15.
32. Método, de acordo com a reivindicação 30 ou 31, carac- terizado pelo fato de que compreende ainda fixar um conector à tampa antes de abrir a parte de abertura.
33. Método, de acordo com a reivindicação 32, caracteriza- do pelo fato de que o conector é como definido em qualquer uma das reivindicações 16 a 20.
34. Método, de acordo com a reivindicação 32 ou 33, carac- terizado pelo fato de que uma bolsa de ostomia ou luva de irrigação é fixada ao conector.
35. Método, de acordo com a reivindicação 32 ou 33, carac- terizado pelo fato de que compreende ainda fixar uma bolsa de osto- mia ou luva de irrigação ao conector.
36. Método, de acordo com a reivindicação 34 ou 35, carac- terizado pelo fato de que compreende ainda abrir a parte de abertura através da bolsa de ostomia ou luva de irrigação.
37. Método, de acordo com a reivindicação 34 ou 36, carac- terizado pelo fato de que compreende ainda evacuar o estoma para a bolsa de ostomia ou através da luva de irrigação.
38. Método para fixar uma tampa a um implante de ostomia, a tampa como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que compreende fixar o meio de fixação da tampa ao implante.
39. Método para abrir uma tampa para um implante de os- tomia, a tampa como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que compreende abrir a parte de abertu-
ra da tampa.
40. Método para conectar um conector a uma tampa para um implante de ostomia, a tampa como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 15, o conector como definido em qualquer uma das reivindicações 16 a 20, caracterizado pelo fato de que compreende conectar o conector à tampa.
41. Método para fabricar uma tampa para um implante de ostomia, caracterizado pelo fato de que a tampa é como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 15.
42. Método, de acordo com a reivindicação 41, caracteriza- do pelo fato de que compreende fabricar a tampa por moldagem por injeção.
43. Método para fabricar um conector para um implante de ostomia ou uma tampa para um implante de ostomia, caracterizado pelo fato de que o conector é como definido em qualquer uma das rei- vindicações 16 a 20.
44. Método, de acordo com a reivindicação 43, caracteriza- do pelo fato de que compreende fabricar o conector por moldagem por injeção.
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