BR112020007201A2 - sistema termostato de comutação automática com base em uma temperatura aparente e método para determinar e automaticamente controlar a temperatura aparente de um espaço condicionado - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a uma unidade de controle de temperatura configurada para controlar uma unidade de aquecimento e uma unidade de arrefecimento. A unidade de controle de temperatura inclui um sensor de temperatura configurado para medir uma temperatura de bulbo seco atual, um sensor de umidade configurado para medir uma umidade relativa atual, um processador, e um meio de armazenamento operacionalmente acoplado ao processador. O meio de armazenamento tem instruções de software nele armazenadas, que, quando executadas pelo processador, fazem com que o processador determine uma temperatura aparente atual com base na temperatura de bulbo seco atual e a uma umidade relativa atual, receba uma temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador, ative um modo de aquecimento quando a temperatura aparente atual estiver abaixo de um limiar de temperatura aparente inferior, e ative um modo de arrefecimento quando a temperatura aparente atual estiver acima de um limiar de temperatura aparente superior.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SISTE-
MA TERMOSTATO DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA COM BASE EM UMA TEMPERATURA APARENTE E MÉTODO PARA DETER- MINAR E AUTOMATICAMENTE CONTROLAR A TEMPERATURA APARENTE DE UM ESPAÇO CONDICIONADO". REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDO(S) RELATIVO(S)
[001] O presente pedido reivindica prioridade para e o benefício do Pedido de Patente Provisória U.S. Número 62/570,835, depositado em 11 de Outubro de 2017 com o U.S. Patent and Trademark Office, o conteúdo inteiro do qual está aqui incorporado por referência.
CAMPO
[002] A presente descrição refere-se geralmente a unidades de controle de clima e métodos de controlar o clima de um espaço inter- no.
ANTECEDENTES
[003] Sistemas de aquecimento, ventilação, e condicionamento de ar (HVAC) são comumente utilizados para regular a temperatura de um espaço interno, tal como uma sala em um prédio residencial ou comercial ou prédio industrial, etc. Em geral, os sistemas de HVAC estão configurados para manter a temperatura ajustada em um ter- mostato. No entanto, os sistemas de HVAC convencionais não estão configurados para levar em conta outros fatores que afetam o nível de conforto de ocupantes dentro do espaço, tal como umidade relativa, transferência de calor radiativo de outros indivíduos dentro do espaço, e equipamentos que operam dentro do espaço. Por exemplo, uma va- riedade de fatores pode mudar a umidade relativa dentro do espaço, tal como uma mudança na temperatura externa ou condições de clima, uma mudança em ocupação de sala, e uma mudança no calor gerado dentro do espaço, e um sistema de HVAC com um o termostato con- vencional continuará a manter a temperatura ajustada sem considerar a mudança em umidade relativa, o que pode fazer com que o espaço torne-se desconfortável para os ocupantes.
[004] Os sistemas de HVAC mais complexos estão configurados para ajustar tanto a temperatura quanto a umidade relativa do espaço interno. No entanto, estes sistemas de HVAC mais complexos tipica- mente incluem um umidificador, um desumidificador, e um sistema de reaquecimento, os quais são dispendiosos.
SUMÁRIO
[005] A presente descrição está direcionada a várias modalida- des de um sistema de controle de clima configurado para controlar uma unidade de aquecimento e uma unidade de resfriamento. Em uma modalidade, o sistema de controle de clima inclui um sensor de tempe- ratura configurado para medir uma temperatura de bulbo seco corren- te, um sensor de umidade configurado para medir uma umidade relati- va corrente, um processador, e um meio de armazenamento legível por computador não transitório operavelmente acoplado no processa- dor. O meio de armazenamento legível por computador não transitório tendo instruções de software armazenadas no mesmo, as quais, quando executadas pelo processador, fazem com que o processador determine uma temperatura aparente corrente com base em pelo me- nos a temperatura de bulbo seco corrente medida pelo sensor de tem- peratura e a umidade relativa corrente medida pelo sensor de umida- de, receba uma temperatura aparente desejada selecionada pelo usu- ário, ative a unidade de aquecimento em um modo de aquecimento quando a temperatura aparente corrente está abaixo de um limite de temperatura aparente inferior com base na temperatura aparente de- sejada selecionada pelo usuário, e ative a unidade de resfriamento em um modo de resfriamento quando a temperatura aparente corrente es- tá acima de um limite de temperatura aparente superior com base na temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário. As instru-
ções de software, quando executadas pelo processador, fazem com que o processador automaticamente comute entre o modo de aqueci- mento e o modo de resfriamento.
[006] As instruções de software podem incluir uma tabela de con- sulta, e as instruções de software, quando executadas pelo processa- dor, podem fazer com que o processador determine a temperatura aparente corrente da tabela de consulta.
[007] As instruções de software podem incluir uma equação al- gébrica semiempírica que define a temperatura aparente corrente, e as instruções de software, quando executadas pelo processador, podem fazer com que o processador calcule a temperatura aparente corrente da equação algébrica semiempírica.
[008] A equação algébrica semiempírica pode ser AT= UE 9— 070 «+ w5 12-00, em que E =s"h$6.105 + TUE), onde AT é a temperatura aparente em “C; Ta é a temperatura de bulbo seco em “C; p é a pressão de va- por de água (hPa); ws é a velocidade do vento; e rh é a umidade rela- tiva (%).
[009] As instruções de software, quando executadas pelo proces- sador, podem ainda fazer com que o processador calcule uma tempe- ratura de bulbo seco alvo que corresponde à temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário e à umidade relativa corrente.
[0010] As instruções de software podem incluir uma equação poli- nomial, e as instruções de software, quando executadas pelo proces- sador, podem fazer com que o processador calcule a temperatura de bulbo seco alvo da equação polinomial.
[0011] A equação polinomial pode ser -0.002227 x AT? + 1.06 x AT + 3.4902 xRH? - 3.6014 x RH - 0.33346 x AT x RH + 4.0937, onde AT é a temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário e RH é a umidade relativa corrente.
[0012] As instruções de software, quando executadas pelo proces- sador, podem ainda fazer com que o processador calcule uma umida- de relativa alvo que corresponde à temperatura aparente desejada se- lecionada pelo usuário e à temperatura de bulbo seco corrente.
[0013] O sistema pode ainda incluir uma unidade de entrada confi- gurada para inserir a temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário.
[0014] A unidade de entrada pode estar configurada para fazer com que o processador calcule a temperatura aparente corrente e fa- zer com que o processador ajuste o limite de temperatura aparente inferior igual à temperatura aparente corrente quando o sistema está operando no modo de aquecimento e ajuste o limite de temperatura aparente superior igual à temperatura aparente corrente quando o sis- tema está operando no modo de resfriamento.
[0015] O sistema pode incluir um display configurado para exibir pelo menos uma da temperatura de bulbo seco corrente, da umidade relativa corrente, da temperatura aparente corrente, e da temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário.
[0016] O meio de armazenamento legível por computador não transitório pode estar configurado para armazenar uma primeira tem- peratura aparente desejada selecionada pelo usuário associada com um primeiro usuário, e armazenar uma segunda temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário associada com um segundo usuá- rio.
[0017] A presente descrição está também direcionada a vários mé- todos de controlar o clima de um espaço condicionado. Em uma moda- lidade, o método inclui determinar uma temperatura de bulbo seco cor- rente do espaço condicionado, determinar uma umidade relativa cor- rente do espaço condicionado, calcular ou determinar uma temperatu-
ra aparente corrente do espaço condicionado com base em pelo me- nos a umidade relativa corrente e a temperatura de bulbo seco corren- te do espaço condicionado, ativar uma unidade de aquecimento em um modo de aquecimento quando a temperatura aparente corrente está abaixo de um limite de temperatura aparente inferior com base em uma temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário, ati- var uma unidade de resfriamento em um modo de resfriamento quan- do a temperatura aparente corrente está acima de um limite de tempe- ratura aparente superior com base na temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário, e automaticamente comutar entre o modo de aquecimento e o modo de resfriamento.
[0018] Determinar a temperatura de bulbo seco corrente pode in- cluir medir a temperatura de bulbo seco corrente com um sensor de temperatura, e determinar a umidade relativa corrente pode incluir me- dir a umidade relativa corrente com um sensor de umidade.
[0019] O método pode também inclui receber a temperatura apa- rente desejada selecionada pelo usuário do espaço condicionado.
[0020] O método pode incluir determinar uma diferença entre a temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário e a tempera- tura aparente corrente do espaço condicionado.
[0021] O método pode incluir determinar uma temperatura de bul- bo seco alvo que corresponde à temperatura aparente desejada sele- cionada pelo usuário e à umidade relativa corrente dentro do espaço condicionado.
[0022] Determinar a temperatura de bulbo seco alvo pode incluir calcular a temperatura de bulbo seco alvo de uma equação polinomial. A equação polinomial pode ser —0HI2227 s5:7?º + ESA ATA ZINMP RPE AITEARE — 1,32346=: AT +-RE =. 0937 , onde AT é a temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário e RH é a umidade relativa corrente.
[0023] O método pode incluir determinar uma umidade relativa al- vo que corresponde à temperatura aparente desejada selecionada pe- lo usuário e à temperatura de bulbo seco corrente dentro do espaço condicionado.
[0024] Calcular ou determinar a temperatura aparente corrente pode incluir determinar a temperatura aparente corrente de uma tabela de consulta.
[0025] Calcular ou determinar a temperatura aparente pode incluir calcular a temperatura aparente corrente com uma equação algébrica semiempírica.
[0026] A equação algébrica semiempírica pode ser AT= NE 9 070 w5 =-,00, em que E ="h46.105 + TEIA, onde AT é a temperatura aparente em 'C; Ta é a temperatura de bulbo seco em 'C; p é a pressão de va- por de água (hPa); ws é a velocidade do vento; e rh é a umidade rela- tiva (%).
[0027] Calcular ou determinar a temperatura aparente corrente pode ser baseado em um ou mais fatores adicionais, tal como cargas de calor radiado, temperatura externa, uma estação, nível de ativida- de, roupas, radiação, velocidade do vento, etc.
[0028] A presente descrição está também direcionada para várias modalidades de um meio de armazenamento legível por computador não transitório. Em uma modalidade, o meio de armazenamento legí- vel por computador não transitório tem instruções de software armaze- nadas no mesmo, as quais, quando executadas por um processador, fazem com que o processador determine uma temperatura de bulbo seco corrente, determine uma umidade relativa corrente, determine uma temperatura aparente corrente com base em uma temperatura de
7I42 bulbo seco corrente e a umidade relativa corrente, receba uma tempe- ratura aparente desejada selecionada pelo usuário, ative uma unidade de aquecimento em um modo de aquecimento quando a temperatura aparente corrente está abaixo de um limite de temperatura aparente inferior com base na temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário, ative uma unidade de resfriamento em um modo de resfria- mento quando a temperatura aparente corrente está acima de um limi- te de temperatura aparente superior com base na temperatura aparen- te desejada selecionada pelo usuário, e automaticamente comute en- tre o modo de aquecimento e o modo de resfriamento.
[0029] Este sumário está provido para introduzir uma seleção de características e conceitos de modalidades da presente descrição que estão adicionalmente abaixo descritos na descrição detalhada. Este sumário não pretende identificar as características chave ou essenci- ais do assunto reivindicado, nem este pretende ser utilizado em limitar o escopo do assunto reivindicado. Uma ou mais das características descritos podem ser combinadas com uma ou mais outras característi- cas descritas para prover um dispositivo viável.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0030] Estas e outras características e vantagens de modalidades da presente descrição ficarão mais aparentes por referência à descri- ção detalhada seguinte quando considerada em conjunto com os de- senhos seguintes. Nos desenhos, números de referência iguais são utilizados através de todas as figuras para referenciar características e componentes iguais. As figuras não estão necessariamente desenha- das em escala.
[0031] Figuras 1A-1B são uma vista esquemática e uma vista de diagrama de blocos, respectivamente, de um sistema de termostato conectado para controlar uma unidade de condicionamento de ar de um sistema de aquecimento, ventilação, e condicionamento de ar
(HVAC) de acordo com uma modalidade da presente descrição;
[0032] Figuras 2A e 2B são tabelas que apresentam a temperatura aparente em graus Celsius e graus Fahrenheit, respectivamente, como uma função de temperatura de bulbo seco e umidade relativa de acor- do com uma modalidade da presente descrição;
[0033] Figuras 3A e 3B são tabelas que apresentam a temperatura de bulbo seco em graus Celsius e graus Fahrenheit, respectivamente, como uma função de temperatura aparente e umidade relativa de acordo com uma modalidade da presente descrição;
[0034] Figuras 4A-4C são gráficos que comparam a metodologia de controle de comutação de temperatura para termostatos convenci- onais e a metodologia de controle de comutação de temperatura de acordo com uma modalidade da presente descrição com bandas mor- tas;
[0035] Figura 5 é um gráfico que compara a metodologia de con- trole de comutação de temperatura for termostatos convencionais e a metodologia de controle de comutação de temperatura de acordo com uma modalidade da presente descrição sem bandas mortas;
[0036] Figura 6 é um gráfico que compara a metodologia de con- trole de comutação de temperatura para termostatos convencionais e uma metodologia de controle de comutação de temperatura de acordo com uma modalidade da presente descrição com uma ampla zona morta para uma máxima economia de custo de energia;
[0037] Figura 7 é um fluxograma que ilustra tarefas de um método de controlar a temperatura aparente de um espaço controlado de acordo com uma modalidade da presente descrição; e
[0038] Figura 8 é um fluxograma que apresenta tarefas de um al- goritmo configurado para controlar a comutação entre modos de aque- cimento e resfriamento de acordo com uma modalidade da presente descrição.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0039] A presente descrição está direcionada a várias modalida- des de sistemas e métodos configurados para controlar e manter o ní- vel de conforto de um ou mais ocupantes dentro de um espaço contro- lado ou condicionado, tal como o espaço interno de um prédio resi- dencial ou um prédio comercial ou prédio industrial, etc., mantendo a temperatura aparente dentro do espaço controlado, a qual é uma fun- ção de tanto a temperatura de bulbo seco quanto a umidade relativa dentro do espaço controlado. Além disso, em várias modalidades, os sistemas e métodos da presente descrição estão configurados para prover economia de custo de energia quando operados sob certas condições comparado com termostatos convencionais que medem somente a temperatura de bulbo seco do espaço.
[0040] Com referência agora às Figuras 1A4-1B, um sistema de controle de clima 100 de acordo com uma modalidade da presente descrição inclui um sensor de temperatura 101 configurado para medir uma temperatura de bulbo seco de um espaço controlado (por exem- plo, um espaço interno de um prédio residencial ou comercial ou pré- dio industrial, etc.), um sensor de umidade 102 (por exemplo, um hi- grômetro) configurado para medir uma umidade relativa do espaço controlado, um processador 103, uma memória 104 (isto é, um meio de armazenamento legível por computador não transitório), um display 105 para exibir imagens, e um dispositivo de entrada de usuário 106 configurado para permitir um usuário selecionar uma temperatura apa- rente desejada do espaço controlado. Como aqui utilizado, o termo "temperatura de bulbo seco" refere-se à temperatura do ar medida por um termômetro livremente exposto ao ar, mas protegido de radiação e umidade. Além disso, na modalidade ilustrada, o sistema 100 inclui um barramento de sistema 107 sobre o qual o sensor de temperatura 101, o sensor de umidade 102, o processador 103, a memória 104, o dis-
play 105, e o dispositivo de entrada de usuário 106 comunicam uns com os outros.
[0041] O termo "processador" é aqui utilizado para incluir qualquer combinação de hardware, firmware, e software, empregada para pro- cessar dados ou sinais digitais. O hardware de um processador pode incluir, por exemplo, circuitos integrados de aplicação específica (ASICs), processadores centrais de uso geral ou uso especial (CPUs), processadores de sinal digital (DSPs), processadores gráficos (GPUs), e dispositivos lógicos programáveis tais como como redes de portas programáveis no campo (FPGAs). Em um processador, como aqui uti- lizado, cada função é executada ou por hardware configurado, isto é, com fio, para executar esta função, ou por um hardware de uso mais geral, tal como uma CPU, configurada para executar instruções arma- zenadas em um meio de armazenamento não transitório. Um proces- sador pode ser fabricado sobre uma única placa de circuito impresso (PWB) ou distribuído sobre diversas PWBs interconectadas. Um pro- cessador pode conter outros processadores; por exemplo, um proces- sador pode incluir dois processadores, uma FPGA e uma CPU, inter- conectadas sobre uma PWB.
[0042] O dispositivo de entrada 106 pode ser qualquer dispositivo adequado que permite um usuário inserir a temperatura aparente de- sejada dentro do espaço controlado, a qual é uma função tanto da temperatura de bulbo seco quanto da umidade relativa, ao invés da temperatura de bulbo desejada seco do espaço como nos termostatos convencionais. Como aqui utilizado, o termo "usuário" refere-se a um usuário de um sistema de usuário único, um sistema de usuário duplo, ou um sistema de múltiplos usuários. Em uma ou mais modalidades, o dispositivo de entrada 106 pode incluir um ou mais controles físicos sobre um alojamento do sistema (por exemplo, um ou mais botões de apertar, um controle deslizante e/ou um ou mais botões rotativos). Em uma ou mais modalidades, o dispositivo de entrada 106 pode ser um gráfico exibido sobre o display 105 que pode ser selecionado tocando o display 105 (por exemplo, o display 105 pode ser uma tela de toque). Em uma ou mais modalidades, o dispositivo de entrada 106 pode ser um dispositivo com fio ou sem fio, tal como um controle remoto.
Em uma ou mais modalidades, o dispositivo de entrada 106 pode incluir um adaptador de rede configurado para comunicar sem fio com um dispositivo móvel, tal como um dispositivo de celular (por exemplo, um smartphone) ou um dispositivo configurado para comunicar sem fio sobre curtas distâncias (por exemplo, um dispositivo BluetoothO). Além disso, em uma ou mais modalidades, o dispositivo de entrada 106 está configurado para permitir um usuário selecionar a temperatu- ra aparente corrente do espaço controlado como a temperatura apa- rente desejada sem especificar uma temperatura aparente desejada específica.
Por exemplo, em uma ou mais modalidades, o dispositivo de entrada 106 pode incluir um botão 106-1 o qual, quando pressiona- do por um usuário, faz com que o processador 103 determine ou cal- cule a temperatura aparente corrente da temperatura bulbo seco cor- rente medida pelo sensor de temperatura 101 e da umidade relativa corrente medida pelo sensor de umidade 102, e faz com que o proces- sador 103 armazene esta temperatura aparente corrente como a tem- peratura aparente desejada selecionada pelo usuário na memória 104. Em uma ou mais modalidades, o botão 106-1, quando pressionado por um usuário, pode fazer com que o processador 103 determine ou cal- cule a temperatura aparente corrente dentro do espaço condicionado e ajuste ou um limite ou limiar de temperatura aparente superior ou um limite ou limiar de temperatura aparente inferior de uma faixa banda igual ou substancialmente igual à temperatura aparente corrente de- pendendo se o sistema 100 está operando em um modo de resfria- mento ou um modo de aquecimento.
Por exemplo, em uma ou mais modalidades, quando o sistema 100 está operando no modo de resfri- amento e o botão 106-1 é pressionado, o sistema 100 pode mudar os limites de temperatura aparente superior e inferior (como mostrado, por exemplo, na Figura 6) de modo que o limite de temperatura apa- rente superior da banda morta seja igual ou substancialmente igual à temperatura aparente corrente determinada ou calculada quando o botão 106-1 é pressionado.
Além disso, em uma ou mais modalidades, quando o sistema 100 está operando no modo de aquecimento e o botão 106-1 é pressionado, o sistema 100 pode mudar os limites de temperatura aparente superior e inferior (como mostrado, por exemplo, na Figura 6) de modo que o limite de temperatura aparente inferior da banda morta seja igual ou substancialmente igual à temperatura apa- rente corrente determinada ou calculada quando o botão 106-1 é pres- sionado.
Em uma ou mais modalidades, o dispositivo de entrada 106 pode incluir um controle deslizante 106-2 configurado para permitir um usuário indiretamente selecionar a temperatura aparente selecionada.
Por exemplo, em uma ou mais modalidades, o controle deslizante 106- 2 permite um usuário selecionar um equilíbrio entre conforto (por exemplo, no qual o sistema 100 está configurado para estritamente manter a temperatura aparente desejada) e economia (por exemplo, na qual o sistema 100 está configurado para ativar a unidade de aque- cimento e/ou resfriamento somente quando a temperatura aparente real está fora de limites de limiar (por exemplo, uma banda morta) acima e abaixo da temperatura aparente desejada.
Em uma ou mais modalidades, o tamanho da banda morta (por exemplo, a quantidade que os limites de limiar estão acima e abaixo da temperatura aparente desejada) aumenta conforme o controle deslizante 106-2 é movido na direção do ajuste de "Economia" e diminui conforme o controle desli- zante 106-2 é movido na direção do ajuste de "Conforto" (por exemplo, o controle deslizante 106-2 está configurado para alargar e estreitar a banda morta). Por exemplo, em uma ou mais modalidades, o usuário pode inserir uma temperatura aparente desejada de 23,9ºC (75ºF) (por exemplo, pressionando um ícone sobre o display 105, acoplando um ou mais controles físicos, tal como o botão 106-1, e/ou utilizando um dispositivo remoto, tal como um telefone celular) e então o usuário po- de ajustar o controle deslizante 106-2 para a posição desejada ao lon- go do espectro entre o ajuste de "Conforto", no qual o sistema 100 cal- cularia uma banda morta estreita (por exemplo, +/- 0,3ºC (0,5º*F) ou nenhuma banda morta ao redor da temperatura aparente desejada de 23,9ºC (75ºF) e o ajuste de "Economia", no qual o sistema 100 calcu- laria uma banda morta de largura máxima (por exemplo, +/- 3,4ºC (6,0ºF) ao redor da temperatura aparente desejada de 23,9ºC (75ºF).
[0043] Em uma ou mais modalidades, a memória 104 pode incluir uma memória persistente, tal como uma memória instantânea NAND, para armazenar os ajustes de usuário inseridos através dos um ou mais dispositivo de entradas 106. Por exemplo, em uma ou mais mo- dalidades, a memória 104 pode estar configurada para armazenar os ajustes de temperatura preferidos individuais de dois ou mais usuários individuais os quais podem ser chamados para utilização posterior (por exemplo, "usuário 1": 23,9ºC (75ºF) de temperatura aparente; "usuário 2": 25,0 ºC (77ºF) de temperatura aparente; "usuário 3": 20,0ºC (68ºF) de temperatura aparente). Consequentemente, em uma ou mais mo- dalidades, um usuário pode selecionar, através do dispositivo de en- trada 106, um perfil que identifica aquele usuário individual (por exem- plo, "usuário 1") de modo que as instruções armazenadas na memória 104, quando executadas pelo processador 103, fazem com que o pro- cessador 103 controle uma unidade de condicionamento de ar até que a temperatura aparente do espaço controlado seja igual a ou substan- cialmente igual à temperatura aparente desejada (por exemplo, 23,9ºC (75ºF)) associada com aquele usuário.
[0044] A memória 104 do sistema 100 armazena instruções que, quando executadas pelo processador 103, fazem com que o proces- sador 103 calcule uma temperatura aparente dentro do espaço contro- lado com base na temperatura de bulbo seco medida pelo sensor de temperatura 101 e na umidade relativa medida pelo sensor de umida- de 102. Em uma ou mais modalidades, o sensor de temperatura 101 e o sensor de umidade 102 podem continuamente medir a temperatura de bulbo seco e a umidade relativa, respectivamente, do espaço con- dicionado. Em uma ou mais modalidades, o sensor de temperatura 101 e o sensor de umidade 102 podem medir a temperatura de bulbo seco e a umidade relativa, respectivamente, do espaço condicionado em tempos discretos (por exemplo, intervalos regulares). Além disso, em uma ou mais modalidades, as instruções armazenadas na memó- ria 104, quando executadas pelo processador 103, fazem com que o processador 103 calcule ou determine uma média da temperatura de bulbo seco e uma média da umidade relativa ao longo de um período de tempo predefinido (por exemplo, um período de tempo em uma fai- xa de aproximadamente 1 minuto a aproximadamente 15 minutos ou mais), e calcular a temperatura aparente do espaço condicionado com base na temperatura de bulbo seco média e na umidade relativa média ao longo do período de tempo predefinido.
[0045] Em uma ou mais modalidades, as instruções armazenadas na memória 104 incluem uma tabela de consulta que lista a temperatu- ra aparente que corresponde a uma dada temperatura de bulbo seco e uma dada umidade relativa. As Figuras 2A-2B são tabelas de consulta que mostram a temperatura aparente como uma função de temperatu- ra de bulbo seco e umidade relativa de acordo com uma modalidade da presente descrição. Consequentemente, em uma ou mais modali- dades, as instruções armazenadas na memória 104, quando executa- das pelo processador 103, fazem com que o processador 103 referen-
cie uma tabela de consulta (por exemplo, uma das tabelas de consulta nas Figuras 2A-2B) para determinar a temperatura aparente associada com a temperatura de bulbo seco medida pelo sensor de temperatura 101 (ou uma temperatura de bulbo seco média medida ao longo de um período de tempo predefinido) e a umidade relativa medida pelo sen- sor de umidade 102 (ou uma umidade relativa média medida pelo sen- sor de umidade). Por exemplo, em uma ou mais modalidades, se a temperatura de bulbo seco for 20,0ºC (68,0ºF) (como medida pelo sensor de temperatura 101 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de temperatura ao longo de um período de tempo pre- definido) e a umidade relativa é 30% (como medida pelo sensor de umidade 102 ou calculada como uma média ou duas ou mais medi- ções de umidade relativa ao longo de um período de tempo predefini- do), as instruções armazenadas na memória 104, quando executadas pelo processador 103, fariam com que o processador 103 referencias- se as tabelas de consulta nas Figuras 2A-2B e determinasse que a temperatura aparente correspondente é 18,1 ºC (64,6ºF).
[0046] Em uma ou mais modalidades, as instruções armazenadas na memória 104 incluem uma ou mais equações algébricas semiempí- ricas que definem a temperatura aparente como uma função da tem- peratura de bulbo seco (como medida pelo sensor de temperatura 101 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de tempera- tura ao longo de um período de tempo predefinido) e a umidade relati- va (como medida pelo sensor de umidade 102 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de umidade relativa ao longo de um período de tempo predefinido). Em uma modalidade, as equações al- gébricas semiempíricas são as seguintes equações desenvolvidas por R. G. Steadman: AT=T,+0.33: pI127I*ws 4.00, Equação 1 p= rh+6105 - TG Equação 2 onde AT é a Temperatura Aparente em “C; Ta é a temperatura de bul- bo seco em 'C; p é a pressão de vapor de água (hPa); ws é a veloci- dade do vento; e rh é a umidade relativa (%). Consequentemente, em uma modalidade, as instruções armazenadas na memória 104, quando executadas pelo processador 103, fazem com que o processador 103 calcule a pressão de vapor de água p de acordo com a Equação 2 acima com base na temperatura de bulbo seco (como medida pelo sensor de temperatura 101 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de temperatura ao longo de um período de tempo pre- definido) e a umidade relativa (rh) (como medida pelo sensor de umi- dade 102 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de umidade relativa ao longo de um período de tempo predefinido), e fa- zem com que o processador 103 calcule a temperatura aparente (AT) de acordo com a Equação 1 acima com base na temperatura de bulbo seco, a pressão de vapor de água (p) determinada de acordo com a Equação 2, e a velocidade do vento (ws). Em uma ou mais modalida- des, as instruções armazenadas na memória 104 podem incluir quais- quer outras equação(ões) algébricas empíricas ou semiempíricas ade- quadas para determinar a temperatura aparente com base na tempe- ratura de bulbo seco (como medida pelo sensor de temperatura 101 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de temperatura ao longo de um período de tempo predefinido) e a umidade relativa (como medida pelo sensor de umidade 102 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de umidade relativa ao longo de um período de tempo predefinido). Por exemplo, em uma ou mais modali- dades, as instruções armazenadas na memória 104 podem incluir qualquer outra fórmula de temperatura aparente ou uma combinação de fórmulas ou fórmulas modificadas desenvolvidas, por exemplo, através de teste de campo.
Além disso, em uma ou mais modalidades, as instruções armazenadas na memória 104 podem incluir ou uma ta-
bela de consulta (por exemplo, uma das tabelas de consulta nas Figu- ras 2A-2B) ou uma ou mais equações algébricas semiempíricas (por exemplo, Equação 1 e Equação 2 acima) para determinar ou calcular a temperatura aparente da temperatura de bulbo seco e da umidade re- lativa. Em uma ou mais modalidades, as instruções armazenadas na memória 104 podem ser programadas com tanto uma tabela de con- sulta quanto uma ou mais equações algébricas semiempíricas para determinar a temperatura aparente da temperatura de bulbo seco e da umidade relativa.
[0047] Em uma ou mais modalidades, as instruções armazenadas na memória 104 podem incluir uma equação(ões) algébrica(s) ou uma tabela de consulta para determinar a temperatura aparente dentro do espaço controlador que leva em conta outros fatores ou variáveis além da temperatura de bulbo seco e da umidade relativa, tal como, por exemplo, velocidade do ar, cargas de calor radiado dentro do espaço controlado (por exemplo, cargas de calor radiado de ocupantes dentro do espaço controlado), radiação líquida absorvida por área unitária de superfície do corpo, a temperatura externa (por exemplo, a temperatu- ra ambiente fora do prédio residencial ou comercial ou prédio industri- al, etc.), a estação (por exemplo, outono, inverno, primavera, ou ve- rão), o nível de atividade de um ou mais ocupantes dentro do espaço controlado, o tipo ou espécie de roupa vestida por um ou mais ocupan- tes dentro do espaço controlado, velocidade do vento, etc.
[0048] As instruções armazenadas na memória 104, quando exe- cutadas pelo processador 103, também fazem com que o processador 103 calcule uma diferença entre a temperatura aparente dentro do es- paço controlado e uma temperatura aparente selecionada pelo usuário (isto é, uma temperatura aparente desejada por um usuário) inserida pelo dispositivo de entrada 106.
[0049] Com referência continuada à modalidade ilustrada na Figu-
ra 1B, o sistema 100 também inclui um controlador 108 (por exemplo, um microcontrolador proporcional-integral-derivado (PID) configurado para controlar uma unidade de condicionamento de ar 200 e/ou uma unidade de aquecimento 300 para atingir e manter a temperatura apa- rente desejada dentro do espaço controlado.
Além disso, em uma ou mais modalidades, as instruções armazenadas na memória 104, quando executadas pelo processador 103, fazem com que o controla- dor 108 controle a unidade de condicionamento de ar 200 e/ou a uni- dade de aquecimento 300 para aumentar ou diminuir a temperatura de bulbo seco dentro do espaço controlado até que a temperatura apa- rente dentro do espaço controlado, como determinada com base pelo menos em parte pela temperatura de bulbo seco (como medida pelo sensor de temperatura 101 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de temperatura ao longo de um período de tempo pre- definido) e a umidade relativa (como medida pelo sensor de umidade 102 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de umi- dade relativa ao longo de um período de tempo predefinido), é igual ou substancialmente igual à temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário dentro do espaço controlado.
O controlador 108 pode es- tar configurado para controlar a unidade de condicionamento de ar 200 em qualquer modo adequado.
Por exemplo, em uma ou mais modali- dades, o controlador 108 pode estar configurado para atuar um relé 201 (por exemplo, abrir ou fechar um comutador) para fazer com que a unidade de condicionamento de ar 200 ligue ou pare para aumentar ou diminuir a temperatura de bulbo seco dentro do espaço controlado.
Em uma ou mais modalidades, o controlador 108 pode estar configurado para controlar (por exemplo, variar) a velocidade de um compressor 202 na unidade de condicionamento de ar 200 para aumentar ou dimi- nuir a temperatura de bulbo seco dentro do espaço controlado.
Além disso, em uma ou mais modalidades, o controlador 108 pode estar configurado para regular uma válvula de controle 203 da unidade de condicionamento de ar 200 para aumentar ou diminuir a temperatura de bulbo seco dentro do espaço controlado. Em uma ou mais modali- dades, o controlador 108 pode estar configurado para controlar um evaporador 301 e/ou um forno 302 da unidade de aquecimento 300 para aumentar ou diminuir a temperatura de bulbo seco dentro do es- paço controlado. Em uma ou mais modalidades, a unidade de condici- onamento de ar 200 pode ser uma unidade externa e a unidade de aquecimento 300 pode ser uma unidade interna. Em uma ou mais mo- dalidades, tanto a unidade de condicionamento de ar 200 quanto a unidade de aquecimento 300 podem ser unidades internas.
[0050] Em uma modalidade, as instruções armazenadas na me- mória 104, quando executadas pelo processador 103, fazem com que o processador 103 calcule ou determine a temperatura de bulbo seco alvo do espaço controlado que corresponde à temperatura aparente desejada e a umidade relativa corrente do espaço controlado (como medida pelo sensor de umidade 102 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de umidade relativa ao longo de um período de tempo predefinido). As Figuras 3A-3B são tabelas de consulta que listam a temperatura de bulbo seco alvo que corresponde a uma dada temperatura aparente desejada e uma dada umidade relativa de acor- do com uma modalidade da presente descrição. Em uma ou mais mo- dalidades, o processador 103 pode estar configurado para inserir a temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário e a umidade relativa corrente do espaço controlado em uma tabela de consulta (por exemplo, uma das tabelas de consulta ilustradas nas Figuras 3A-3B) para determinar a temperatura de bulbo seco alvo que corresponde à temperatura aparente desejada e à umidade relativa corrente dentro do espaço controlado. Por exemplo, em uma ou mais modalidades, se a temperatura aparente desejada for 23,9ºC (75,0º*F) e a umidade rela-
tiva corrente dentro do espaço controlado for 70%, a temperatura de bulbo seco alvo do espaço controlado que corresponde à temperatura aparente desejada e à umidade relativa corrente é 21,8ºC (71,2ºF). Uma vez que a temperatura de bulbo seco alvo do espaço controlado é determinada, as instruções armazenadas na memória 104, quando executadas pelo processador 103, podem fazem com que o controla- dor 108 controle o condicionamento de ar para aumentar ou diminuir a temperatura de bulbo seco dentro do espaço controlado até que a temperatura de bulbo seco (como medida pelo sensor de temperatura 101 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de tem- peratura ao longo de um período de tempo predefinido) coincida ou substancialmente coincida com a temperatura de bulbo seco alvo. Por exemplo, no exemplo acima descrito no qual a umidade relativa cor- rente dentro do espaço controlado é 70% e a temperatura aparente desejada é 23,9ºC (75,0ºF), o controlador 108 pode controlar a unida- de de condicionamento de ar até que a temperatura de bulbo seco dentro do espaço condicionado seja 21,8ºC (71,2ºF) ou aproximada- mente 21,8ºC (71,2ºF).
[0051] Em uma modalidade, as instruções armazenadas na me- mória 104 incluem uma equação polinomial que define a temperatura de bulbo seco alvo do espaço controlado que corresponde à tempera- tura aparente desejada e à umidade relativa corrente do espaço con- trolado. Em uma ou mais modalidades, a equação polinomial que defi- ne a temperatura de bulbo seco alvo é como segue: BEIID7 + AT? | 1.06 AT | ESIDRI? OC B6014 ERH C.FFLGS ADERAASMIS7? Equação 3 onde AT é a temperatura aparente desejada e RH é a umidade relativa corrente do espaço controlado (como medida pelo sensor de umidade 102 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de umi- dade relativa ao longo de um período de tempo predefinido).
[0052] Consequentemente, em uma ou mais modalidades, as ins-
truções armazenadas na memória 104, quando executadas pelo pro- cessador 103, fazem com que o processador 103 calcule de uma equação (por exemplo, a Equação 3 acima) a temperatura de bulbo seco alvo do espaço controlado que corresponde à temperatura apa- rente desejada e à umidade relativa corrente do espaço controlado (como medida pelo sensor de umidade 102 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de umidade relativa ao longo de um período de tempo predefinido). Uma vez que a temperatura de bulbo seco alvo foi calculada, as instruções armazenadas na memória 104, quando executadas pelo processador 103, podem fazem com que o controlador 108 controle o condicionamento de ar para aumentar ou diminuir a temperatura de bulbo seco dentro do espaço controlado até que a temperatura de bulbo seco (como medida pelo sensor de tempe- ratura 101 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de temperatura ao longo de um período de tempo predefinido) coincida ou substancialmente coincida a temperatura de bulbo seco alvo.
[0053] Em uma modalidade, as instruções armazenadas na me- mória 104, quando executadas pelo processador 103, fazem com que o processador calcule ou determine a umidade relativa alvo do espaço controlado que corresponde à temperatura aparente desejada e à temperatura de bulbo seco corrente do espaço controlado (como me- dida pelo sensor de temperatura 101 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de temperatura ao longo de um período de tempo predefinido). Em uma ou mais modalidades, o controlador 108 pode estar configurado para inserir a temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário e a temperatura de bulbo seco corrente do espaço controlado em uma tabela de consulta (por exemplo, uma das tabelas de consulta ilustradas nas Figuras 3A-3B) para determinar a umidade relativa alvo que corresponde à temperatura aparente dese- jada e à temperatura de bulbo seco corrente dentro do espaço contro-
lado. Em uma ou mais modalidades, se a temperatura aparente dese- jada for 23,9ºC (75,0º*F) e a temperatura de bulbo seco corrente dentro do espaço controlado for 21,1ºC (70,0ºF), a umidade relativa alvo que corresponde à temperatura aparente desejada e à temperatura de bul- bo seco corrente é aproximadamente 80%. Uma vez que a umidade relativa alvo do espaço controlado é determinada, as instruções arma- zenadas na memória 104, quando executadas pelo processador 103, podem fazem com que o controlador 108 controle a unidade de condi- cionamento de ar 200 para aumentar ou diminuir a umidade relativa dentro do espaço controlado até que a umidade relativa medida (como medida pelo sensor de umidade 102 ou calculada como uma média ou duas ou mais medições de umidade relativa ao longo de um período de tempo predefinido) coincida ou substancialmente coincida a umida- de relativa alvo. Por exemplo, se temperatura de bulbo seco corrente dentro do espaço controlado for 21,1ºC (70,0 F), e a temperatura apa- rente desejada for 23,9ºC (75,0ºF), o controlador 108, de acordo com uma ou mais modalidades, pode controlar a unidade de condiciona- mento de ar 200 até que a umidade relativa dentro do espaço condici- onado seja 80% ou aproximadamente 80%.
[0054] Em uma modalidade, o controlador 108 pode estar configu- rado para abaixar a temperatura de refrigerante da unidade de condi- cionamento de ar 200 para diminuir a umidade relativa dentro do es- paço, e configurado para aumentar a temperatura de refrigerante da unidade de condicionamento de ar 200 para aumentar a umidade rela- tiva dentro do espaço (por exemplo, o controlador 108 pode estar con- figurado para variar a temperatura de refrigerante da unidade de con- dicionamento de ar 200 para atingir uma temperatura aparente dese- jada dentro do espaço e para manter uma temperatura aparente cons- tante ou substancialmente constante do espaço). Em uma modalidade, o controlador 108 pode estar configurado para abaixar a temperatura de refrigerante da unidade de condicionamento de ar 200 diminuindo o fluxo de ar através de um evaporador 204 da unidade de condiciona- mento de ar 200 e/ou reduzir a capacidade de válvula de expansão (se a unidade de condicionamento de ar incluir um evaporador de expan- são direta) ou reduzir a temperatura de meio refrigerante (se a unidade de condicionamento de ar incluir uma serpentina de ventilador). Em uma modalidade, o controlador 108 pode estar configurado para au- mentar a temperatura de refrigerante da unidade de condicionamento de ar 200 aumentando o fluxo de ar através do evaporador 204 da unidade de condicionamento de ar 200 e/ou aumentar a capacidade de válvula de expansão (se a unidade de condicionamento de ar incluir um evaporador de expansão direta) ou aumentar a temperatura de meio refrigerante (se a unidade de condicionamento de ar incluir uma serpentina de ventilador)... Em uma ou mais modalidades, o sinal do sistema 100 para a unidade de condicionamento de ar 200 pode ser um sinal de PID e um sinal de modo de resfriamento ou aquecimento.
[0055] Consequentemente, o sistema 100 está configurado para atingir e manter temperatura aparente desejada dentro do espaço condicionado controlando a unidade de condicionamento de ar 200 para variar a temperatura de bulbo seco e/ou a umidade relativa dentro do espaço condicionado.
[0056] Em uma ou mais modalidades, os sistemas e métodos da presente descrição estão configurados para prover economia de custo de energia quando operandos sob certas condições comparados com termostatos convencionais que medem somente a temperatura de bul- bo seco do espaço. Por exemplo, quando o sistema 100 está operan- do no modo de aquecimento (por exemplo, o controlador 108 está con- trolando a unidade de aquecimento 300 para aumentar a temperatura de bulbo seco do espaço) e a temperatura aparente desejada do es- paço é mais alta do que ou igual à temperatura de bulbo seco associ-
ada com a temperatura aparente desejada (para a direita e abaixo da linha cheia nas tabelas nas Figuras 2A-2B), o sistema 100 parará de aquecer o espaço quando a temperatura aparente desejada é atingida, a qual está abaixo da temperatura de bulbo seco do espaço. Conse- quentemente, quando o sistema 100 está operando no modo de aque- cimento sob as condições de temperatura e umidade mostradas à di- reita e abaixo da linha cheia nas Figuras 2A-2B, o sistema 100 da pre- sente descrição provê economia de custo de energia comparado com termostatos convencionais que controlam a unidade de aquecimento para aquecer o espaço até que a temperatura de bulbo desejada seco seja atingida. Do mesmo modo, quando o sistema 100 está operando no modo de resfriamento (por exemplo, o controlador 108 está contro- lando a unidade de condicionamento de ar 200 para diminuir a tempe- ratura de bulbo seco do espaço) e a temperatura aparente desejada do espaço é menor do que a temperatura de bulbo seco associada com a temperatura aparente desejada, o sistema 100 parará de resfri- ar o espaço quando a temperatura aparente desejada é atingida, a qual é mais alta do que a temperatura de bulbo seco do espaço, o que resulta em economia de custo de energia comparado com termostatos convencionais que controlam o condicionamento de ar para resfriar o espaço até que a temperatura de bulbo desejada seco seja atingida.
[0057] As Figuras 4A-4C comparam a comutação automática entre os modos de aquecimento e resfriamento de um termostato convenci- onal com base em temperatura de bulbo seco com a comutação auto- mática entre os modos de aquecimento e resfriamento com base em temperatura aparente de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição.
[0058] A Figura 4A apresenta uma funcionalidade de comutação automática de um termostato convencional na qual o termostato está configurado para ativar um aquecedor quando a temperatura de bulbo seco cai abaixo de um limite de temperatura de bulbo seco inferior (por exemplo, 22,5ºC (72,5ºF)) e está configurado para ativar uma unidade de resfriamento quando a temperatura de bulbo seco excede um limite de temperatura de bulbo seco superior (por exemplo, 23,6ºC (74,5 *F)). Além disso, a Figura 4A apresenta uma banda morta entre os li- mites de temperatura de bulbo seco superior e inferior (por exemplo, uma banda morta de uma temperatura de bulbo seco de 22,5ºC (72,5º*F) até uma temperatura de bulbo seco de 23,6ºC (74,5 *F) na qual o termostato está configurado para não ativar nem a unidade de aquecimento nem a unidade de resfriamento se a temperatura de bul- bo seco cair dentro desta faixa.
[0059] A Figura 4B apresenta a funcionalidade de comutação au- tomática com base em temperatura aparente de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição na qual o sistema está confi- gurado para ativar um aquecedor quando a temperatura aparente cai abaixo de um limite de temperatura aparente inferior (por exemplo, a temperatura aparente em uma temperatura de bulbo seco de 22,5ºC (72,5ºF) e 45% de umidade relativa) e está configurado para ativar a unidade de resfriamento quando a temperatura aparente excede um limite de temperatura aparente superior (por exemplo, a temperatura aparente em uma temperatura de bulbo seco de 23,6ºC (74,5 *“F) e 45% de umidade relativa). Além disso, a Figura 4B apresenta uma banda morta entre os limites de temperatura aparente superior e infe- rior na qual o sistema está configurado para não ativar nem a unidade de aquecimento nem a unidade de resfriamento se a temperatura apa- rente (como determinada da temperatura de bulbo seco e umidade re- lativa medidas) cair dentro desta faixa.
[0060] A Figura 4C é um gráfico que apresenta tanto a funcionali- dade de comutação automática de termostatos convencionais com ba- se em temperatura de bulbo seco (como mostrado na Figura 4A) quan-
to a funcionalidade de comutação automática com base em temperatu- ra aparente de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição (como mostrado na Figura 4B). A Figura 4C ilustra a eco- nomia de custo de energia da comutação automática com base em temperatura aparente comparada com a comutação automática com base em temperatura de bulbo seco de termostatos convencionais. Por exemplo, a Região | indica as condições nas quais um termostato convencional ativaria unidade de aquecimento porque a temperatura de bulbo seco está abaixo do limite de temperatura de bulbo seco infe- rior (por exemplo, 22,5ºC (72,5º*F)), enquanto que a comutação auto- mática com base em temperatura aparente de acordo com a presente descrição não ativaria nem a unidade de resfriamento nem a unidade de aquecimento porque a temperatura aparente está na banda morta (isto é, a temperatura aparente está abaixo do limite de temperatura aparente superior e acima do limite de temperatura aparente inferior). Além disso, Região || indica as condições nas quais um termostato convencional ativaria a unidade de resfriamento porque a temperatura de bulbo seco excede o limite de temperatura de bulbo seco superior (por exemplo, 23,6ºC (74,5 *F)), enquanto que a comutação automáti- ca com base em temperatura aparente de acordo com a presente des- crição não ativaria nem a unidade de resfriamento nem a unidade de aquecimento porque a temperatura aparente está na banda morta (isto é, a temperatura aparente está abaixo do limite de temperatura apa- rente superior e acima do limite de temperatura aparente inferior). Consequentemente, a comutação automática entre os modos de aquecimento e resfriamento com base em temperatura aparente eco- nomiza energia comparada com um termostato convencional não des- necessariamente ativando a unidade de aquecimento ou a unidade de resfriamento nestas condições.
[0061] A Figura 4C também apresenta que a metodologia de con-
trole de comutação automática da presente descrição está configurada para prover um maior conforto de usuário comparada com um termos- tato convencional configurado para comutar entre modos de aqueci- mento e resfriamento com base somente na temperatura de bulbo se- co. Por exemplo, a Região Ill na Figura 4C indica as condições nas quais um termostato convencional ativaria a unidade de aquecimento porque a temperatura de bulbo seco cai abaixo do limite de temperatu- ra de bulbo seco inferior (por exemplo, 22,5ºC (72,5ºF)), enquanto que a comutação automática com base em temperatura aparente de acor- do com a presente descrição ativaria a unidade de resfriamento por- que a temperatura aparente, a qual é uma função tanto da temperatura de bulbo seco quanto da umidade relativa, excede o limite de tempera- tura aparente superior. A Região IV indica as condições nas quais um termostato convencional ativaria a unidade de resfriamento porque a temperatura de bulbo seco excede o limite de temperatura de bulbo seco superior (por exemplo, 22,5ºC (72,5ºF)), enquanto que a comuta- ção automática com base em temperatura aparente de acordo com a presente descrição ativaria a unidade de aquecimento porque a tem- peratura aparente, a qual é uma função tanto da temperatura de bulbo seco quanto da umidade relativa, está abaixo do limite de temperatura aparente inferior. Assim, a comutação automática entre os modos de aquecimento e resfriamento com base em temperatura aparente provê um mais conforto de usuário comparado com um termostato convenci- onal não ativando a unidade errada nestas condições (por exemplo, não ativando a unidade de unidade de aquecimento quando a unidade de resfriamento deveria ser ativada, e não ativando a unidade de uni- dade de resfriamento quando a unidade de aquecimento deveria ser ativada para manter o conforto de usuário desejado).
[0062] A Figura 5 é um gráfico que compara a funcionalidade de comutação automática de um termostato convencional com base em temperatura de bulbo seco com a funcionalidade de comutação auto- mática com base em temperatura aparente de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição sem bandas mortas.
A Figura apresenta um único limite de temperatura de bulbo seco (por exem- plo, 23,0ºC (73,5 *F)). O termostato convencional está configurado pa- ra ativar um aquecedor quando a temperatura de bulbo seco cai abai- xo a temperatura limite de bulbo seco (por exemplo, 23,0ºC (73,5 º*F)) e está configurado para ativar uma unidade de resfriamento quando a temperatura de bulbo seco excede a temperatura limite de bulbo seco (por exemplo, 23,0ºC (73,5 *F)). A Figura 5 também apresenta um úni- co limite de temperatura aparente (por exemplo, a temperatura aparen- te em uma temperatura de bulbo seco de 23,0ºC (73,5 *F) e 45% de umidade relativa). A comutação automática com base em temperatura aparente da presente descrição está configurada para ativar um aque- cedor quando a temperatura aparente cai abaixo do limite de tempera- tura aparente (por exemplo, a temperatura aparente em uma tempera- tura de bulbo seco de 23,0ºC (73,5 º*F) e 45% de umidade relativa) e está configurada para ativar uma unidade de resfriamento quando a temperatura aparente excede o limite de temperatura aparente (por exemplo, a temperatura aparente em uma temperatura de bulbo seco de 23,0ºC (73,5 *F) e 45% de umidade relativa). A Região A na Figura 5 indica as condições nas quais um termostato convencional ativaria a unidade de aquecimento porque a temperatura de bulbo seco está abaixo do limite de temperatura de bulbo seco (por exemplo, 23,0ºC (73,5 *F)), enquanto que a comutação automática com base em tem- peratura aparente de acordo com a presente descrição ativaria a uni- dade de resfriamento porque a temperatura aparente, a qual é uma função tanto da temperatura de bulbo seco quanto da umidade relati- va, excede o limite de temperatura aparente (por exemplo, a tempera- tura aparente em uma temperatura de bulbo seco de 23,0ºC (73,5 º*F)
e 45% de umidade relativa). A Região B indica as condições nas quais um termostato convencional ativaria a unidade de resfriamento porque a temperatura de bulbo seco excede o limite de temperatura de bulbo seco (por exemplo, 23,0ºC (73,5 º*F)), enquanto que a comutação au- tomática com base em temperatura aparente de acordo com a presen- te descrição ativaria a unidade de aquecimento porque a temperatura aparente, a qual é uma função tanto da temperatura de bulbo seco quanto da umidade relativa, está abaixo do limite de temperatura apa- rente (por exemplo, a temperatura aparente em uma temperatura de bulbo seco de 23,0ºC (73,5 *F) e 45% de umidade relativa). Assim, a comutação automática entre os modos de aquecimento e resfriamento com base em temperatura aparente provê maior conforto de usuário comparado com um termostato convencional não ativando a unidade errada nestas condições. Além disso, como ilustrado na Figura 5, não prover bandas mortas cria maiores áreas de conflito entre a comuta- ção automática com base em temperatura de bulbo seco e a comuta- ção automática com base em temperatura aparente do que quando as bandas mortas são providas (por exemplo, como ilustrado na Figuras 4A-4C).
[0063] Os limites de temperatura apresentados na Figura 5 são selecionados para propósitos explanatórios somente e em nenhum modo limitam o escopo da presente descrição. Ao invés, os limites de temperatura podem ser selecionados para ter quaisquer valores ade- quados dependendo, por exemplo, do conforto de usuário desejado e/ou da economia desejada. Consequentemente, os sistemas e méto- dos da presente descrição cobrem quaisquer e todos os limites de temperatura adequados.
[0064] A Figura 6 é um gráfico que compara a funcionalidade de comutação automática de um termostato convencional com base em temperatura de bulbo seco com a funcionalidade de comutação auto-
mática com base em temperatura aparente de acordo com uma ou mais modalidades da presente descrição nas quais uma ampla zona morta está provida para máxima economia de custo de energia.
A Fi- gura 6 apresenta um limite de temperatura de bulbo seco inferior de 18,9ºC (66ºF) abaixo do qual o termostato convencional está configu- rado para ativar uma unidade de aquecimento e um limite de tempera- tura de bulbo seco superior de 26,1ºC (79ºF) acima da qual o termos- tato convencional está configurado para ativar uma unidade de resfri- amento (isto é, a Figura 6 apresenta uma banda morta de 18,9ºC (66ºF) até 26,1ºC (79ºF). A Figura 6 também apresenta um limite de temperatura aparente inferior em uma temperatura de bulbo seco de 18,9ºC (66ºF) e 45 % de umidade relativa abaixa da qual o sistema e método de acordo com uma modalidade da presente descrição está configurado para ativar uma unidade de aquecimento e um limite de temperatura aparente superior em uma temperatura de bulbo seco de 26,1ºC (79ºF) e 45% de umidade relativa acima da qual o sistema e método de acordo com uma modalidade da presente descrição está configurado para ativar uma unidade de resfriamento (isto é, a Figura 6 apresenta uma banda morta de uma temperatura aparente em 18,9ºC (66ºF) e 45% de umidade relativa para uma temperatura aparente de 26,1ºC (79ºF) e 45% de umidade relativa). A Região R1 na Figura 6 indica as condições nas quais um termostato convencional ativaria a unidade de aquecimento porque a temperatura de bulbo seco está abaixo do limite de temperatura de bulbo seco inferior (por exemplo, 18,9ºC (66ºF)), enquanto que a comutação automática com base em temperatura aparente de acordo com a presente descrição não ativaria nem a unidade de resfriamento nem a unidade de aquecimento porque a temperatura aparente está na banda morta (isto é, a temperatura aparente está abaixo do limite de temperatura aparente superior e acima do limite de temperatura aparente inferior). Além disso, a Regi-
ão R3 na Figura 6 indica as condições nas quais um termostato con- vencional ativaria a unidade de resfriamento porque a temperatura de bulbo seco excede o limite de temperatura de bulbo seco superior (por exemplo, 26,1ºC (79ºF)), enquanto que a comutação automática com base em temperatura aparente de acordo com a presente descrição não ativaria nem a unidade de resfriamento nem a unidade de aque- cimento porque a temperatura aparente está na banda morta (isto é, a temperatura aparente está abaixo do limite de temperatura aparente superior e acima do limite de temperatura aparente inferior). Conse- quentemente, a comutação automática entre os modos de aquecimen- to e resfriamento com base em temperatura aparente economiza energia comparada com um termostato convencional não desnecessa- riamente ativando a unidade de aquecimento ou a unidade de resfria- mento nestas condições e também atinge um maior conforto do usuá- rio.
[0065] A Região R2 na Figura 6 indica as condições nas quais um termostato convencional não ativaria nem a unidade de aquecimento nem a unidade de resfriamento porque a temperatura de bulbo seco está na banda morta (por exemplo, a temperatura de bulbo seco está acima do limite de temperatura de bulbo seco inferior de 18,9ºC (66ºF) e abaixo do limite de temperatura de bulbo seco superior de 26,1ºC (79ºF), enquanto que a comutação automática com base em tempera- tura aparente de acordo com a presente descrição ativaria a unidade de aquecimento porque a temperatura aparente, a qual é uma função tanto da temperatura de bulbo seco quanto da umidade relativa, está abaixo do limite de temperatura aparente inferior (por exemplo, a tem- peratura aparente em uma temperatura de bulbo seco de 18,9ºC (66ºF) e 45 % de umidade relativa). A Região R4 indica as condições nas quais um termostato convencional não ativaria nem a unidade de aquecimento nem a unidade de resfriamento porque a temperatura de bulbo seco está na banda morta (por exemplo, a temperatura de bulbo seco está acima do limite de temperatura de bulbo seco inferior de 18,9ºC (66ºF) e abaixo do limite de temperatura de bulbo seco superior de 26,1ºC (79ºF), enquanto que a comutação automática com base em temperatura aparente de acordo com a presente descrição ativaria a unidade de resfriamento porque a temperatura aparente, a qual é uma função tanto da temperatura de bulbo seco quanto da umidade relati- va, excede o limite de temperatura aparente superior (por exemplo, a temperatura aparente em uma temperatura de bulbo seco de 26,1ºC (79ºF) e 45% de umidade relativa). Assim, a comutação automática entre os modos de aquecimento e resfriamento com base em tempera- tura aparente provê maior conforto de usuário comparado com um termostato convencional o qual não ativaria as unidades de aqueci- mento ou resfriamento nestas condições.
[0066] Os limites de temperatura superior e inferior das bandas mortas apresentadas nas Figuras 4A-4C e 6 estão selecionados para propósitos explanatórios somente e em nenhum modo limitam o esco- po da presente descrição. Ao invés, os limites de temperatura superior e inferior podem ser selecionados para terem quaisquer valores ade- quados dependendo, por exemplo, do conforto do usuário recomenda- do desejado e/ou economia desejada. Além disso, os sistemas e mé- todos da presente descrição cobrem qualquer e todos os valores de banda morta adequados, incluindo bandas mortas únicas, bandas mor- tas duplas, e bandas mortas múltiplas.
[0067] A Figura 7 é um fluxograma que ilustra tarefas de um méto- do 400 de controlar a temperatura aparente de um espaço controlado, a qual é uma função tanto da temperatura de bulbo seco e de umidade relativa do espaço controlado, de acordo com uma modalidade da pre- sente descrição. Na modalidade ilustrada, o método 400 inclui uma tarefa 410 de determinar uma temperatura de bulbo seco do espaço controlado. Em uma modalidade, a tarefa 410 de determinar uma tem- peratura de bulbo seco do espaço controlado inclui medir a temperatu- ra de bulbo seco com um sensor de temperatura. Em uma modalidade, a tarefa 410 pode incluir medir, com o sensor de temperatura, a tem- peratura de bulbo seco continuamente ou em intervalos discretos. Além disso, em uma ou mais modalidades, a tarefa 410 de determinar a temperatura de bulbo seco do espaço controlado inclui calcular a média das medições da temperatura de bulbo seco pelo sensor de temperatura ao longo de um período de tempo predefinido (por exem- plo, a período de tempo em uma faixa de aproximadamente 1 minuto a aproximadamente 15 minutos ou mais).
[0068] Na modalidade ilustrada, o método 400 também inclui uma tarefa 420 de determinar uma umidade relativa do espaço condiciona- do. Em uma modalidade, a tarefa 420 de determinar a umidade relati- va do espaço controlado inclui medir a umidade relativa com um sen- sor de umidade. Em uma modalidade, a tarefa 420 pode incluir medir, com a sensor de umidade, a umidade relativa continuamente ou em intervalos discretos. Além disso, em uma ou mais modalidades, a tare- fa 420 de determinar a umidade relativa do espaço controlado inclui calcular a média das medições da umidade relativa pelo sensor de umidade ao longo de um período de tempo predefinido (por exemplo, a período de tempo em uma faixa de aproximadamente 1 minuto a apro- ximadamente 15 minutos ou mais). Em uma modalidade, as tarefas 410, 420 de calcular a média das medições da umidade relativa e as medições de temperatura de bulbo seco podem ser executadas ao longo uma tarefa do mesmo período de tempo predefinido.
[0069] Na modalidade ilustrada, o método 400 também inclui uma tarefa 430 de determinar a temperatura aparente real do espaço con- dicionado com base na temperatura de bulbo seco do espaço condici- onado determinada na tarefa 410 e a umidade relativa do espaço con-
dicionado determinada na tarefa 420. Em uma modalidade, a tarefa 430 de determinar a temperatura aparente real do espaço condiciona- do inclui referenciar uma tabela de consulta (por exemplo, as tabelas de consulta ilustradas nas Figuras 2A-2B) que lista temperatura apa- rente que corresponde à temperatura de bulbo seco determinada e à umidade relativa determinada. Em uma modalidade, a tarefa 430 de determinar a temperatura aparente real do espaço condicionado inclui calcular a temperatura aparente de uma equação(ões) algébrica(s) semiempírica(s) que define a temperatura aparente como uma função de temperatura de bulbo seco e umidade relativa (por exemplo, calcu- lar a temperatura aparente das Equações 1 e 2 acima).
[0070] Na modalidade ilustrada, o método 400 também inclui uma tarefa 440 de receber uma temperatura aparente desejada seleciona- da pelo usuário do espaço condicionado. Em uma ou mais modalida- des, a temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário pode ser inserida através de qualquer dispositivo de entrada adequado, tal como, por exemplo, um controle remoto, uma aplicação em um dispo- sitivo eletrônico portátil (por exemplo, um smartphone), um ou mais controles físicos (por exemplo, um ou mais botões, controles deslizan- tes, e/ou botões giratórios), e/ou um ícone exibido sobre um display de tela de toque. Em uma ou mais modalidades, a temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário pode ser a temperatura aparente corrente dentro do espaço condicionado (por exemplo, quando o usuá- rio deseja manter a temperatura aparente corrente dentro do espaço condicionado sem especificar uma temperatura aparente desejada es- pecífica).
[0071] Na modalidade ilustrada, o método 400 também inclui uma tarefa 450 de calcular uma diferença entre a temperatura aparente de- sejada selecionada pelo usuário recebida na tarefa 440 e a temperatu- ra aparente real do espaço determinada na tarefa 430.
[0072] Em uma ou mais modalidades, o método 400 também inclui uma tarefa 460 de determinar (por exemplo, calcular) a temperatura de bulbo seco alvo que corresponde à temperatura aparente desejada e à umidade relativa corrente dentro do espaço controlado, e/ou determi- nar (por exemplo, calcular) a umidade relativa alvo que corresponde à temperatura aparente desejada e à temperatura de bulbo seco corren- te dentro do espaço controlado. Em uma modalidade, a tarefa 460 in- clui determinar a temperatura de bulbo seco alvo referenciando uma tabela de consulta que lista a temperatura de bulbo seco como uma função da temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário e umidade relativa (por exemplo, as tabelas de consulta nas Figuras 3A- 3B). Em uma modalidade, a tarefa 460 inclui calcular a temperatura de bulbo seco alvo de uma equação que define a temperatura de bulbo seco como uma função da temperatura aparente desejada e da umi- dade relativa (por exemplo, calcular a temperatura de bulbo seco da Equação 3 acima). Em uma modalidade, a tarefa 460 inclui determinar a umidade relativa alvo referenciando uma tabela de consulta que lista a umidade relativa como uma função da temperatura aparente deseja- da e temperatura de bulbo seco. Em uma modalidade, a tarefa 460 inclui calcular a umidade relativa alvo de uma equação que define a umidade relativa como uma função da temperatura aparente desejada e da temperatura de bulbo seco.
[0073] Em uma modalidade, o método 400 também inclui uma ta- refa 470 de controlar uma unidade de condicionamento de ar e/ou uma unidade de aquecimento para mudar a temperatura de bulbo seco e/ou a umidade dentro do espaço condicionado até que a temperatura apa- rente dentro do espaço condicionado seja igual ou substancialmente igual à temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário rece- bida na tarefa 440. A tarefa 470 de controlar a unidade de condiciona- mento de ar pode incluir controlar um relé (por exemplo, um comuta-
dor) para fazer com que a unidade de condicionamento de ar ligue e pare, controlar (por exemplo, variar) a velocidade de um compressor na unidade de condicionamento de ar, e/ou regular uma válvula de controle da unidade de condicionamento de ar.
Em uma modalidade, a tarefa 470 inclui controlar a unidade de condicionamento de ar e/ou a unidade de aquecimento para diminuir ou aumentar a temperatura de bulbo seco dentro do espaço condicionado até que a temperatura de bulbo seco medida pelo sensor de temperatura seja igual ou substan- cialmente igual à temperatura de bulbo seco alvo determinada na tare- fa 460. Em uma modalidade, a tarefa 470 inclui controlar a unidade de condicionamento de ar para aumentar ou diminuir a umidade relativa dentro do espaço condicionado até que a umidade relativa medida pe- lo sensor de umidade seja igual ou substancialmente igual à umidade relativa alvo determinada na tarefa 460. Em uma ou mais modalida- des, a tarefa 470 pode incluir mudar a temperatura de refrigerante da unidade de condicionamento de ar para mudar a umidade relativa den- tro do espaço condicionado (por exemplo, abaixar a temperatura de refrigerante da unidade de condicionamento de ar para diminuir a umi- dade relativa dentro do espaço ou aumentar a temperatura de refrige- rante da unidade de condicionamento de ar para aumentar a umidade relativa dentro do espaço). A tarefa de abaixar a temperatura de refri- gerante do condicionamento de ar pode incluir diminuir o fluxo de ar através de um evaporador da unidade de condicionamento de ar e/ou reduzir a capacidade de válvula de expansão (se a unidade de condi- cionamento de ar incluir um evaporador de expansão direta) ou reduzir a temperatura de meio refrigerante (se a unidade de condicionamento de ar incluir uma serpentina de ventilador). Aumentar a temperatura de refrigerante da unidade de condicionamento de ar pode ser executada aumentando o fluxo de ar através do evaporador da unidade de condi- cionamento de ar e/ou aumentar a capacidade de válvula de expansão
(se a unidade de condicionamento de ar incluir um evaporador de ex- pansão direta) ou aumentar a temperatura de meio refrigerante (se a unidade de condicionamento de ar incluir uma serpentina de ventila- dor). Em uma ou mais modalidades, a tarefa 470 pode incluir controlar a unidade de condicionamento de ar e/ou a unidade de aquecimento para variar tanto a temperatura de bulbo seco quanto a umidade relati- va dentro do espaço condicionado para atingir a temperatura aparente desejada dentro do espaço controlado.
[0074] Em uma ou mais modalidades, as tarefas 430, 440, 450, 460, 470 de determinar a temperatura aparente, receber a temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário, calcular a diferença entre a temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário e a tempe- ratura aparente real do espaço, determinar (por exemplo, calcular) a temperatura de bulbo seco alvo e/ou a umidade relativa alvo, e contro- lar a unidade de condicionamento de ar e/ou a unidade de aquecimen- to para mudar a temperatura de bulbo seco e/ou a umidade dentro do espaço condicionado até que a temperatura aparente dentro do espa- ço condicionado seja igual ou substancialmente igual à temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário podem ser repetidamente (por exemplo, continuamente ou em intervalos predefinidos) executa- dos para manter uma temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário dentro do espaço condicionado mesmo se fatores ou variáveis que afetam a umidade relativa e/ou a temperatura de bulbo seco den- tro do espaço controlado mudarem, tal como a temperatura externa, condições de clima, ocupação de sala, e/ou cargas de calor radiativo.
[0075] A Figura 8 é um fluxograma que apresenta tarefas de um algoritmo configurado para controlar a comutação entre os modos de aquecimento e resfriamento de acordo com uma modalidade da pre- sente descrição. O lado esquerdo do fluxograma apresenta as tarefas associada com operar em um modo de aquecimento, e o lado direito do fluxograma apresenta as tarefas associada com operar em um mo- do de resfriamento. Como ilustrado na Figura 8, o algoritmo inclui uma tarefa 501 de determinar a temperatura aparente real de um espaço condicionado com base na temperatura de bulbo seco do espaço con- dicionado (por exemplo, como medida por um sensor de temperatura) e a umidade relativa do espaço condicionado (por exemplo, como me- dida por um sensor de umidade). Em uma modalidade, a tarefa 501 de determinar a temperatura aparente real do espaço condicionado inclui referenciar uma tabela de consulta (por exemplo, as tabelas de consul- ta ilustradas nas Figuras 2A-2B) que lista a temperatura aparente que corresponde à temperatura de bulbo seco determinada e à umidade relativa determinada. Em uma modalidade, a tarefa 501 de determinar a temperatura aparente real do espaço condicionado inclui calcular a temperatura aparente de uma equação(ões) algébrica(s) semiempiíri- ca(s) que define a temperatura aparente como uma função de tempe- ratura de bulbo seco e umidade relativa (por exemplo, calculando a temperatura aparente das Equações 1 e 2 acima).
[0076] O algoritmo também inclui uma tarefa 502 de comparar a temperatura aparente real do espaço condicionado determinada na tarefa 501 com um limite ou limiar de temperatura aparente superior (por exemplo, um limite temperatura aparente de verão ajustado). O limite de temperatura aparente superior pode ser inserido por um usu- ário ou pode ser determinado de uma área de banda morta calculada com base na temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário. Se a temperatura aparente real determinada na tarefa 501 não for maior do que o limite temperatura aparente superior (por exemplo, a temperatura aparente real é menor do que o limite temperatura apa- rente superior), o algoritmo inclui uma tarefa 503 de comparar a tem- peratura aparente real determinada na tarefa 501 com um limite ou limiar de temperatura aparente inferior (por exemplo, um limite tempe-
ratura aparente de inverno ajustado). Se, como determinado na tarefa 503, a temperatura aparente real determinada na tarefa 501 for maior do que o limite de temperatura aparente inferior, então o algoritmo re- pete o loop de comparar a temperatura aparente real em relação aos limites de temperatura aparente superior e inferior porque a temperatu- ra aparente real está em uma banda morta entre os limites de tempe- ratura aparente superior e inferior.
[0077] Se a temperatura aparente real determinada na tarefa 501 não for maior do que o limite de temperatura aparente inferior (por exemplo, a temperatura aparente real é menor do que o limite de tem- peratura aparente inferior), então o algoritmo inclui uma tarefa 504 de determinar se o último modo de operado pelo sistema foi o modo de resfriamento (por exemplo, Último modo == resfriamento "C"). Se a algoritmo determinar, na tarefa 504, que o último modo foi o modo de resfriamento, então o algoritmo inclui uma tarefa 505 de executar um retardo de um período de tempo predeterminado (por exemplo, 10 mi- nutos) antes de mudar do modo de resfriamento para o modo de aquecimento. Além disso, na modalidade ilustrada, o algoritmo inclui uma tarefa 506 de determinar se a temperatura aparente real determi- nada na tarefa 501 é maior do que o limite de temperatura aparente superior, o que, se verdadeiro, é uma indicação que o espaço condici- onado está sendo aquecido ou por uma fonte de calor interna ou pelo clima externo ou a queda anterior em temperatura foi devida a uma falta de alcance do modo de resfriamento, o que indicaria que o siste- ma deve retornar para o modo de resfriamento. Consequentemente, a tarefa 506 do algoritmo está configurado para impedir um disparo de um modo de aquecimento desnecessário.
[0078] Seguindo a tarefa 505 de executar o retardo de tempo, o algoritmo inclui uma tarefa 507 de determinar se a temperatura apa- rente do espaço condicionado ainda não está maior do que o limite de temperatura aparente inferior (por exemplo, menos do que o limite de temperatura aparente inferior). Se a temperatura aparente do espaço condicionado ainda não está maior do que o limite de temperatura aparente inferior (por exemplo, menor do que o limite de temperatura aparente inferior), então o algoritmo inclui uma tarefa 508 de ativar a unidade de aquecimento. Seguindo a tarefa 508 de ativar o aquecedor, o algoritmo repetirá a tarefa 507 para determinar se a temperatura aparente é maior do que o limite de temperatura aparente inferior. Se for determinado na tarefa 507 que a temperatura aparente é maior do que o limite de temperatura aparente inferior seguindo a tarefa 508 de ativar a unidade de aquecimento, então o algoritmo inclui uma tarefa 509 de parar a unidade de aquecimento. Em uma ou mais modalida- des, o algoritmo inclui um temporizador de ciclo anticurto configurado para retardar qualquer operação por um período de tempo ajustado (por exemplo, 5 minutos).
[0079] Se a temperatura aparente for maior do que o limite de temperatura aparente superior, como determinado na tarefa 502, então o algoritmo inclui uma tarefa 510 de determinar se o último modo foi o modo de aquecimento (por exemplo, Último modo == aquecimento "H"). Se a algoritmo determinar, na tarefa 510, que o último modo foi o modo de aquecimento, então o algoritmo inclui uma tarefa 511 de exe- cutar um retardo de um período de tempo predeterminado (por exem- plo, 10 minutos) antes de mudar do modo de aquecimento para o mo- do de resfriamento. Além disso, na modalidade ilustrada, o algoritmo inclui uma tarefa 512 de determinar se a temperatura aparente real determinada na tarefa 501 é menor do que o limite de temperatura aparente inferior, o que, se verdadeiro, é uma indicação que o espaço condicionado está sendo resfriado pelo clima externo ou o aumento anterior em temperatura foi devido a um excesso do modo de aqueci- mento, o que indicaria que o sistema deve retornar para o modo de aquecimento. Esta tarefa 512 do algoritmo está configurada para im- pedir disparar um modo de resfriamento desnecessário.
[0080] Seguindo a tarefa 511 de executar o retardo de tempo, o algoritmo inclui uma tarefa 513 de determinar se a temperatura apa- rente do espaço condicionado está ainda maior do que o limite de temperatura aparente superior. Se a temperatura aparente do espaço condicionado estiver ainda maior do que o limite de temperatura apa- rente superior, então o algoritmo inclui uma tarefa 514 de ativar a uni- dade de resfriamento. Seguindo a tarefa 514 de ativar a unidade de resfriamento, o algoritmo repetirá a tarefa 513 para determinar se a temperatura aparente está maior do que o limite de temperatura apa- rente superior. Se for determinado na tarefa 513 que a temperatura aparente não está maior do que o limite de temperatura aparente su- perior (por exemplo, a temperatura aparente está menor do que o limi- te de temperatura aparente superior) seguindo a tarefa 514 de ativar a unidade de resfriamento, então o algoritmo inclui uma tarefa 515 de parar a unidade de resfriamento. Em uma ou mais modalidades, o al- goritmo inclui um temporizador de ciclo anticurto configurado para re- tardar qualquer operação por um período de tempo ajustado (por exemplo, 5 minutos). As tarefas acima descritas podem ser repetida- mente executadas (por exemplo, continuamente ou em intervalos re- gulares) para manter a temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário ou para manter a temperatura aparente dentro de uma banda morta ao redor da temperatura aparente desejada selecionada pelo usuário
[0081] Apesar de certas modalidades da presente invenção terem sido ilustradas e descritas, é compreendido por aqueles versados na técnica que certas modificações e mudanças podem ser feitas nas modalidades descritas sem afastar do espírito e escopo da presente invenção como definidos pelas reivindicações seguintes, e seus equi-
valentes.
Como aqui utilizado, o termo "substancialmente", "aproxima- damente", e termos similares são utilizados como termos de aproxima- ção e não como termos de grau, e pretendem levar em conta os des- vios inerentes em valores medidos ou calculados que seriam reconhe- cidos por aqueles versado na técnica.
Mais ainda, as tarefas acima descritas podem ser executadas na ordem descrita ou em qualquer outra sequência adequada.
Além disso, os métodos acima descritos não estão limitados às tarefas descritas.
Ao invés, para cada modali- dade, uma ou mais das tarefas acima descritas podem estar ausentes e/ou tarefas adicionais podem ser executadas.
Mais ainda, como aqui utilizado, quando um componente é referido como sendo "acoplado" a outro componente, este pode estar diretamente conectado no outro componente ou componentes intervenientes podem estar presentes entre estes.

Claims (24)

U7 REIVINDICAÇÕES
1. Sistema de controle de temperatura configurado para controlar uma unidade de aquecimento e uma unidade de arrefecimen- to, caracterizado pelo fato de que compreende: um sensor de temperatura configurado para medir uma temperatura de bulbo seco de atual; um sensor de umidade configurado para medir uma umidade relativa atual; um processador; e um meio de armazenamento não transitório de leitura por computador operacionalmente acoplado ao processador, o meio de armazenamento legível por computador não transitório com instruções de software armazenadas no mesmo, o qual, quando executado pelo processador, para fazer com que o processador: determine uma temperatura aparente atual com base em, pelo menos, a temperatura de bulbo seco atual medida pelo sensor de temperatura e a umidade relativa da atual medida pelo sensor de umidade; receba uma temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador; ative a unidade de aquecimento num modo de aquecimento quando a temperatura aparente atual estiver abaixo de um limite de temperatura inferior aparente com base na temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador; e ative a unidade de arrefecimento em um modo de ar- refecimento, quando a temperatura aparente atual estiver acima de um limiar de temperatura aparente superior com base na temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador, em que as instruções de software, quando executadas pelo processador, fazem com que o processador alterne automaticamente entre o modo de aquecimento e o modo de arrefecimento.
2. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as instruções de software compreendem uma tabela de pesquisa, e em que as instruções de software, quando executadas pelo processador, fazem com que o processador determine a tempera- tura aparente atual da tabela de consulta.
3. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as instruções de software compreendem uma equação semiempírica algébrica definindo a temperatura aparente atual, e em que as instruções de software, quando executadas pelo processador, fazem com que o processador calcule a temperatura aparente atual a partir da semiequação algébrica empírica.
4. Sistema de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a equação semiempírica algébrica é AT =T,+0.33+p 0.70 + ws — 4.00, gm que p=rhr6105+ e TT onde a AT é a temperatura aparente em 'C; Ta é a temperatura de bulbo seco em “ºC; P é a pressão de vapor de água (hPa); ws é a ve- locidade do vento; e RH é a umidade relativa (%).
5. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que que as instruções de software, quando executadas pelo processador, fazem com que o processador calcule uma temper- atura de bulbo seco alvo correspondente para a temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador e a umidade relativa atual.
6. Sistema de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que as instruções de software compreendem uma equação polinomial, e em que as instruções de software, quando ex- ecutadas pelo processador, fazem com que o processador para cal- cule a temperatura de bulbo seco alvo a partir da equação polinomial.
7. Sistema de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a equação polinomial é -0,002227 * AT? + 1,06 * AT + 3,4902 * RH ? - 3,6014 * RH - 0,33346 * AT * RH + 4,0937, onde AT é a temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador e RH é a umidade relativa atual.
8. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caraterizado pelo fato de que que as instruções de software, quando executadas pelo processador,fazem com que o processador calcule uma umidade relativa de destino correspondente à temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador e a temperatura de bulbo seco atual.
9. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma unidade de entrada configu- rada para introduzir a desejada temperatura aparente selecionada pelo utilizador.
10. Sistema da reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a unidade de entrada está configurada para fazer com que o pro- cessador calcule a temperatura aparente atual e fazer com que o pro- cessador defina o limite de temperatura inferior aparente igual à tem- peratura aparente atual quando o sistema está operando no modo de aquecimento e defina o limite de temperatura superior aparente igual à temperatura aparente atual quando o sistema está funcionando no modo de arrefecimento.
11. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um visor configurado para exibição de, pelo menos, uma da temperatura de bulbo seco atual, a umidade relativa atual, a temperatura aparente atual, e a temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador.
12. Sistema da reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o meio de armazenamento legível por computador não transitório é configurado para armazenar uma primeira temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador associado com um primeiro uti-
lizador, e armazenar uma segunda temperatura aparente desejada se- lecionada pelo utilizador associado com um segundo utilizador.
13. Método de controlar o clima de um espaço condiciona- do, caracterizado pelo fato de que compreende: determinar de uma temperatura de bulbo seco atual do es- paço condicionado; determinar uma umidade relativa atual do espaço condicio- nado; calcular ou determinar uma temperatura aparente atual do espaço condicionado com base em, pelo menos, a umidade relativa atual e a temperatura de bulbo seco atual do espaço condicionado; ativaruma unidade de aquecimento num modo de aqueci- mento quando a temperatura aparente atual estiver abaixo de um lim- ite de temperatura inferior aparente com base em uma temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador; ativar uma unidade de arrefecimento em um modo de ar- refecimento, quando a temperatura aparente atual estiver acima de um limite aparente de temperatura superior com base na temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador; e comutar automaticamente entre o modo de aquecimento e o modo de arrefecimento.
14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- do pelo fato de que a determinação compreende a temperatura de bulbo seco atual de medição da temperatura de bulbo seco atual com um sensor de temperatura, e em que a determinação da umidade rel- ativa atual compreende a medição da umidade relativa atual com um sensor de umidade.
15. Método de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- do pelo fato de que compreende ainda receber a temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador do espaço condicionado.
16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracteriza- do pelo fato de que compreende ainda a determinação de uma diferença entre a temperatura aparente desejada selecionada pelo uti- lizador e a temperatura aparente atual do espaço condicionado.
17. Método de acordo com a reivindicação 16, caracteriza- do pelo fato de que compreende ainda a determinação de uma tem- peratura do bulbo seco de destino correspondente à temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador e a umidade relativa atual no espaço condicionado.
18. Método de acordo com a reivindicação 17, caracteriza- do pelo fato de que a determinação das temperaturas de bulbo seco alvo compreende calcular a temperatura de bulbo seco alvo a partir de uma equação polinomial, e em que a equação polinomial é -0,002227 * AT 2 + 1,06 * AT + 3,4902 * RH ? - 3,6014 * HR - 0,33346 * AT * RH + 4,0937, em que AT é a temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador e RH é a umidade relativa atual.
19. Método de acordo com a reivindicação 16, caracteriza- do pelo fato de que compreende ainda a determinação de uma umidade relativa de destino correspondente à temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador e a temperatura de bulbo seco atual no espaço condicionado.
20. Método de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- do pelo fato de que o cálcular ou determinar as temperaturas aparentes atuais compreende determinar temperatura atual a partir da uma tabela de pesquisa.
21. Método de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- do pelo fato de que calcular ou determinar a temperatura aparente compreende calcular a temperatura aparente atual com uma equação algébrica semiempírica.
22. Método de acordo com a reivindicação 21, caracteriza-
do pelo fato deque a equação algébrica semiempírica é AT =T,+0.33+*+p—0.70* ws — 4.00, em que p=rhx6105+ e BT onde a AT é a temperatura aparente em 'C; Ta é a temperatura de bulbo seco em “C; P é a pressão de vapor de água (hPa); ws é a ve- locidade do vento; e RH é a umidade relativa (%).
23. Método de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- do pelo fato de que calcular ou determinar a temperatura aparente atual baseia-se em um ou mais fatores adicionais selecionados a partir do grupo que consiste em cargas de radiação de calor, temperatura exterior, uma estação, nível de atividade, roupa, radiação, e rapidez do vento.
24. Meio de armazenamento de leitura por computador não transitório, caracterizado pelo fato de que possui instruções de soft ware nele armazenadas, que, quando executadas por um processa- dor, fazem com que o processador: determine uma temperatura de bulbo seco atual; determine uma umidade relativa atual; determine uma temperatura aparente atual com base na temperatura de bulbo seco atual e a umidade relativa atual; receba uma temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador; ative uma unidade de aquecimento num modo de aqueci- mento quando a temperatura aparente atual estiver abaixo de um lim- ite de temperatura inferior aparente com base na temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador; ative uma unidade de arrefecimento em um modo de ar- refecimento, quando a temperatura aparente atual estiver acima de um limite aparente de temperatura superior com base na temperatura aparente desejada selecionada pelo utilizador; e
7I7 alterne automaticamente entre o modo de aquecimento e o modo de arrefecimento.
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