BR112020004279A2 - composição fungicida e método para controlar doença de cultura - Google Patents

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BR112020004279A2
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Yuzuka ABE
Shuko NISHIMI
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Ishihara Sangyo Kaisha, Ltd.
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Abstract

&nbsp; A presente invenção refere-se a uma composição fungicida com excelente atividade fungicida, particularmente, uma composição fungicida compreendendo isofetamida e mandestrobina como ingredientes ativos, e a um método para controlar uma doença de uma cultura, que compreende aplicar isofetamida e mandestrobina à cultura.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COM-
POSIÇÃO FUNGICIDA E MÉTODO PARA CONTROLAR DOENÇA DE CULTURA". CAMPO TÉCNICO
[0001] A presente invenção refere-se a uma composição fungicida e a um método para controlar uma doença de uma cultura.
TÉCNICA ANTERIOR
[0002] N-[1,1-dimetll-2-(4-isopropóxi-o-tolil)-2-0x0etil]-3-metiltiofe- no-2-carboxamida (doravante denominado "isofetamida") é um composto conhecido como ingrediente ativo de um agente de controle de doenças de plantas, ou seja, um fungicida agrícola e hortícula, e foi descrito, por exemplo, no The Pesticide Manual, BRITISH CROP PROTECTION COUNCIL, 17º edição, p.654-655. Além disso, (RS)-2-metóxi-N-metil-2- [0-(2,5-xililóxi)-o-toliJacetamida (doravante denominado "mandestrobina") é também um composto conhecido como ingrediente ativo de um agente de controle contra doenças de plantas, isto é, um fungicida agrícola e hortícola, e foi descrito, por exemplo, no The Pesticide Manual, BRI- TISH CROP PROTECTION COUNCIL, 17º? edição, p.692.
[0003] O Documento de Patente 1 descreve que uma composição fungicida com excelente efeito sinérgico é obtida pela mistura de um derivado de amida de ácido carboxílico incluindo isofetamida, que é um dos ingredientes ativos na composição fungicida da presente in- venção, ou um sal do mesmo com outro fungicida específico.
[0004] No entanto, não se sabia especificamente que a composi- ção fungicida da presente invenção exibe um efeito fungicida notavel- mente excelente e que tem um efeito de controle superior em uma do- ença de uma cultura.
DOCUMENTOS DA TÉCNICA ANTERIOR DOCUMENTOS DE PATENTE
[0005] Documento de Patente 1: WO2009/060734
SUMÁRIO DA INVENÇÃO PROBLEMAS A SEREM SOLUCIONADOS PELA INVENÇÃO
[0006] Durante o cultivo de culturas agrícolas e hortícolas, uma grande variedade de doenças pode ocorrer e mais de uma doença em geral ocorre simultaneamente. O controle dessas doenças com ape- nas um tipo de ingrediente ativo pode resultar em efeito insuficiente ou elevado risco de emergência de resistência a fungicidas. Dessa forma, desejou-se encontrar uma mistura que complementasse as desvanta- gens dos fungicidas convencionais e tivesse um efeito de controle es- tável. A presente invenção refere-se a uma composição fungicida ade- quada para uso agrícola e hortícola e a um método para controlar uma doença de uma cultura.
MEIOS PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS
[0007] Os inventores estudaram para solucionar os problemas acima mencionados. Como resultado, descobriram que uma composi- ção fungicida que compreende isofetamida e mandestrobina como in- gredientes ativos tem um amplo espectro fungicida, exibe efeitos fun- gicidas estáveis em baixa dosagem e ainda tem um efeito de controle superior em uma doença de uma cultura aplicando ambas as substân- cias químicas em doses baixas, nas quais um efeito prático não é exi- bido pela aplicação de cada substância química isoladamente e, por- tanto, a presente invenção foi alcançada.
[0008] Ou seja, a presente invenção refere-se a uma composição fungicida compreendendo isofetamida e mandestrobina como ingredi- entes ativos e a um método para controlar uma doença de uma cultura, que compreende aplicar isofetamida e mandestrobina a uma cultura.
EFEITO DA INVENÇÃO
[0009] A composição fungicida da presente invenção tem um am- plo espectro fungicida e segurança para a cultura, tem um efeito sinér- gico superior misturando ambos os ingredientes ativos fungicidas na aplicação deles em baixa dosagem, na qual um efeito prático não é exibido aplicando cada ingrediente ativo fungicida isoladamente, e exi- be um efeito de controle praticamente superior. A composição fungici- da da presente invenção também demonstra ser eficaz em um fungo resistente ou pouco suscetível aos fungicidas existentes.
MODALIDADES PARA REALIZAR A INVENÇÃO
[0010] A razão em peso entre isofetamida e mandestrobina conti- da na composição fungicida da presente invenção é geralmente 1:1000 a 1000:1, preferencialmente 1:100 a 100:1, mais preferencial- mente 1:10 a 10:1 e ainda mais preferencialmente 1:2 a 2:1. Além dis- So, o referido peso entre isofetamida e mandestrobina pode ser prefe- rencialmente de 1:1000 a 1:10.
[0011] A composição fungicida da presente invenção pode ser uma mistura em si de isofetamida e mandestrobina ou pode ser formu- lada na forma de óleos, um concentrado emulsionável, pós molháveis, um grânulo dispersível em água, grânulos, pós, soluções, fluidos, flui- dos secos, microcápsulas, dispersão à base de óleo, um concentrado de suspensão à base de água etc., misturando a mistura com um veí- culo sólido ou líquido e, se necessário, adicionando um tensoativo ou outro adjuvante de formulação. Além disso, a composição fungicida da presente invenção também inclui uma composição de isofetamida e mandestrobina juntamente com tensoativo, ou semelhantes, diluído em água para pulverizar. A quantidade total de isofetamida e mandes- trobina contida na formulação é de 0,01 a 99% em peso, preferencial- mente de 0,1 a 90% em peso, e mais preferencialmente de 2 a 80% em peso, com base no peso total da formulação.
[0012] Exemplos do veículo incluem veículos sólidos, tais como argila, talco, bentonita, caulim, terra diatomácea, carbono branco, car- bonato de cálcio, cloreto de sódio, zeeklita, ureia, sulfato de amônio, amido e semelhantes, e veículos líquidos, tais como hidrocarbonetos aromáticos, tais como tolueno, xileno e nafta solvente, monometil éter de dietileno glicol, dimetilsulfóxido, dimetilformamida, óleo vegetal, tal como óleo de milho, água e semelhantes. Exemplos do tensoativo e dispersante incluem, por exemplo, sais de metal de ácido alquilsulfôni- co (doravante, os sais de metal referem-se a sais de metal alcalino e sais de metal alcalino-terroso, tais como sal de sódio, sal de potássio, sal de cálcio e semelhantes), sulfonato de alquilbenzeno, sulfonato de alquilnaftaleno, alquilbenzenossulfonato condensado com formaldeído, alquilnaftalenossulfonato condensado com formaldeído, sais de metal de ácido lignina-sulfônico, sais de metal de policarboxilato, sais de al- quil sulfossuccinato, sais de metal de ácido diaril alquil dissulfônico, ésteres de ácido sulfúrico de álcool, sais de metal de ácido alquil aril sulfônico, alquil aril éter sulfato de polioxietileno, estiril fenil éter sulfato de polioxietileno, estiril fenil éter fosfato de polioxietileno, polioxietileno glicol éter, polioxietileno aril fenil éter, estiril fenil éter de polioxietileno, alquil aril éter de polioxietileno, sorbitano monoalquilato de polioxietile- no, óleo de rícino de polioxietileno, óleo de rícino hidrogenado de poli- oxietileno e semelhantes. Os outros adjuvantes incluem aglutinantes, tais como sais de carboximetil celulose, álcoois polivinílicos, goma xantana, dextrina, sais de ácido poliacrílico e semelhantes, agentes anticongelantes, tais como etileno glicol, polietileno glicol, polipropileno glicol e semelhantes, conservantes e semelhantes.
[0013] A preparação da formulação pode ser realizada de acordo com o método usual neste campo técnico.
[0014] No método para controlar uma doença da presente inven- ção, a composição fungicida descrita acima da presente invenção po- de ser usada, ou cada uma de isofetamida e mandestrobina ou as formulações de cada uma delas podem ser aplicadas sequencialmente sem pré-misturação.
[0015] No método para controlar uma doença da presente inven-
ção, isofetamida e mandestrobina, os ingredientes ativos fungicidas, são geralmente aplicadas a culturas infectadas ou em risco de serem infectadas por fungos patogênicos prejudiciais em uma razão em peso de 1:1000 a 1000:1, preferencialmente 1:100 a 100:1, mais preferenci- almente 1:10 a 10:1 e ainda mais preferencialmente 1:2 a 2:1. Além disso, a referida razão em peso entre isofetamida e mandestrobina pode ser preferencialmente de 1:1000 a 1:10. A concentração e a quantidade delas a serem aplicadas variam de acordo com a forma da formulação, a doença alvo, a tendência de ocorrência, a extensão do dano, a condição ambiental etc. No entanto, no caso da aplicação em sua própria forma sem diluição com água, tal como pós, a quantidade de isofetamida a ser aplicada por 10 ares é de 0,01 g a 2,5 kg e, prefe- rencialmente de 1 a 500 g, e a quantidade de mandestrobina a ser aplicada por 10 ares é de 0,05 g a 2,5 kg, e preferencialmente 5 g a 500 g. No caso da aplicação após a diluição de uma formulação, tal como pós molháveis, um grânulo dispersível em água ou um concen- trado de suspensão à base de água, em água, a concentração de iso- fetamida a ser aplicada é de 0,01 a 10000 ppm, preferencialmente 0,1 a 10000 ppm, mais preferencialmente 1 a 10000 ppm, ainda mais pre- ferencialmente 1 a 1000 ppm, ainda mais preferencialmente 50 a 200 ppm, ainda mais preferencialmente 0,01 a 10 ppm, e pode ser 0,01 a 1 ppm, e a concentração de mandestrobina a ser aplicada é de 0,01 a 10000 ppm, preferencialmente 0,5 a 10000 ppm, mais preferencial- mente 1 a 10000 ppm, ainda mais preferencialmente 1 a 1000 ppm, ainda mais preferencialmente 50 a 200 ppm e pode ser de 0,01 a 10 ppm. A quantidade de isofetamida a ser aplicada por 10 ares é geral- mente de 0,01 g a 2,5 kg e, preferencialmente, de 1 ga500g,ea quantidade de mandestrobina a ser aplicada por 10 ares é geralmente de 0,05 g a 2,5 kg e, preferencialmente, de 5 g a 500 g.
[0016] No método para controlar uma doença da presente inven-
ção, mediante a aplicação da composição fungicida da presente in- venção, a composição pode ser pulverizada na cultura infectada com ou sob risco de ser infectada com fungos patogênicos prejudiciais, se necessário, utilizando um pulverizador, tal como um pulverizador ali- mentado, um pulverizador de ombro, um pulverizador manual ou se- melhantes. Além disso, após a aplicação, a composição pode ser apli- cada por mistura com outros inseticidas, fungicidas, reguladores de crescimento de plantas, fertilizantes e semelhantes.
[0017] A composição fungicida da presente invenção apresenta excelente ação fungicida por ser aplicada a culturas, por exemplo, ve- getais, tais como pepino, tomate, morango, berinjela, cebola, alho- poró, cenoura, alface, repolho, couve chinesa, abóbora, melão e me- lancia, árvores frutíferas, tais como maçã, pera, pêssego, cereja, da- masco japonês, tangerina, uva e caqui, grãos, tais como soja, feijão, ervilha e feijão azuki, e chá etc., e é adequado para controlar, por exemplo, oídio, mofo de folha, mofo de folha Cercospora, mofo cinza, manchas escuras, sarna (Venturia inaequalis), ferrugem, mancha de Alternaria, mancha preta, mancha anelar, mancha de mosca, mancha de fuligem, mancha de frutos, antracnose, mancha roxa, necrose foliar, podridão-de-esclerotinia, crestamento floral, crestamento do caule go- moso, podridão da uva madura, Antracnose (podridão do olho do pás- saro), podridão marrom, podridão de fomopsis, podridão do caule mar- rom, crestamento em bolhas, crestamento em bolhas líquido, cresta- mento cinza, sarna (Elsinoê fawcettii), Valsa leucostoma, morte de re- bentos etc., e mais adequado para controlar oídio, mofo de folha, an- tracnose, sarna (Venturia inaequalis), ferrugem, mancha de Alternaria, crestamento floral, mofo cinza, Valsa leucostoma, mancha escura, mancha de mosca, mancha de fuligem, podridão da uva madura, man- cha de frutos, sarna (Elsinoê fawcettii) e podridão do caule marrom dentre as doenças acima, e ainda mais adequado para controlar sarna
(Venturia inaequalis) e antracnose dentre as doenças acima, e mais adequado para controlar antracnose dentre as doenças acima. Além disso, o método para controlar uma doença da presente invenção é adequado para controlar essas doenças.
[0018] Modalidades preferidas da presente invenção são descritas abaixo.
[0019] [1] Uma composição fungicida compreendendo isofetamida e mandestrobina como ingredientes ativos.
[0020] [2] A composição de acordo com [1], em que a razão em peso entre isofetamida e mandestrobina é de 1:1000 a 1000:1.
[0021] [3] A composição de acordo com [1] ou [2], em que a razão em peso entre isofetamida e mandestrobina é de 1:100 a 100:1.
[0022] [4] A composição de acordo com qualquer um de [1] a [3], em que a razão em peso entre isofetamida e mandestrobina é de 1:10 a 10:1.
[0023] [5] A composição de acordo com [1] ou [2], em que a razão em peso entre isofetamida e mandestrobina é de 1:1000 a 1:10.
[0024] [6] A composição de acordo com qualquer um de [1] a [4], em que a razão em peso entre isofetamida e mandestrobina é de 1:2a 2:1.
[0025] [7] A composição de acordo com qualquer um de [1] a [6], para controlar sarna de frutos ou folhas.
[0026] [8] A composição de acordo com qualquer um de [1] a [6], para controlar antracnose.
[0027] [9] Um método para controlar uma doença de uma cultura, que compreende aplicar isofetamida e mandestrobina à cultura.
[0028] [10] O método para controlar a doença da cultura de acordo com [9], em que a razão em peso entre isofetamida e mandestrobina é de 1:1000 a 1000:1.
[0029] [11] O método para controlar a doença da cultura de acordo com [9] ou [10], em que a razão em peso entre isofetamida e mandes- trobina é de 1:100 a 100:1.
[0030] [12] O método para controlar a doença da cultura de acordo com qualquer um de [9] a [11], em que a razão em peso entre isofeta- mida e mandestrobina é de 1:10 a 10:1.
[0031] [13] O método para controlar a doença da cultura de acordo com [9] ou [10], em que a razão em peso entre isofetamida e mandes- trobina é de 1:1000 a 1:10.
[0032] [14] O método para controlar a doença da cultura de acordo com qualquer um de [9] a [12], em que a razão em peso entre isofeta- mida e mandestrobina é de 1:2 a 2:1.
[0033] [15] O método de acordo com qualquer um de [9] a [14], em que a concentração de isofetamida a ser aplicada é de 0,01 ppm a 10000 ppm e a concentração de mandestrobina a ser aplicada é de 0,01 ppm a 10000 ppm.
[0034] [16] O método de acordo com qualquer um de [9] a [15], em que a concentração de isofetamida a ser aplicada é de 0,1 ppm a 10000 ppm e a concentração de mandestrobina a ser aplicada é de ppm a 10000 ppm.
[0035] [17] O método de acordo com qualquer um de [9] a [16], em que a concentração de isofetamida a ser aplicada é de 1 ppm a 10000 ppm e a concentração de mandestrobina a ser aplicada é de 1 pom a 10000 ppm.
[0036] [18] O método de acordo com qualquer um de [9] a [17], em que a concentração de isofetamida a ser aplicada é de 1 ppm a 1000 ppm, e a concentração de mandestrobina a ser aplicada é de 1 pom a 1000 ppm.
[0037] [19] O método de acordo com qualquer um de [9] a [15], em que a concentração de isofetamida a ser aplicada é de 0,01 ppm a 10 ppm e a concentração de mandestrobina a ser aplicada é de 0,01 pom a 10 ppm.
[0038] [20] O método de acordo com qualquer um de [9] a [15], em que a concentração de isofetamida a ser aplicada é de 0,01 ppm a 1 ppm, e a concentração de mandestrobina a ser aplicada é de 0,01 ppm a 10 ppm.
[0039] [21] O método de acordo com qualquer um de [9] a [18], em que a concentração de isofetamida a ser aplicada é de 50 ppm a 200 ppm e a concentração de mandestrobina a ser aplicada é de 50 ppm a 200 ppm.
[0040] [22] O método de acordo com qualquer um de [9] a [21], que compreende controlar sarna de frutos ou folhas.
[0041] [23] O método de acordo com qualquer um de [9] a [21], que compreende controlar antracnose.
EXEMPLOS
[0042] A seguir, Exemplos de Teste relacionados à presente in- venção são descritos, mas não pretendem limitar a presente invenção. Exemplo de Teste 1: Teste de efeito contra a sarna de pera (sarna de pera japonesa) (efeito nas folhas).
[0043] Uma determinada quantidade de uma substância química foi pulverizada em árvores de pera adultas (cultivar: Housui) com um pulverizador pressurizado em uma quantidade suficiente para pingar das folhas. A pulverização foi realizada quatro vezes no total, em inter- valos de 8 a 10 dias, cerca de 50 folhas por área foram investigadas quanto à presença ou ausência do início da doença 11 dias após a pulverização final, e a proporção das folhas com o início da doença e um valor de controle da doença foram calculados (em triplicata). Além disso, o valor teórico (de um valor de controle da doença) por mistura também foi calculado de acordo com a fórmula de Colby. Valor de controle da doença = (1 - a /b) x 100 em que a: Proporção média de folhas com o início da doença na área tratada, b: Proporção média de folhas com o início da doença na área não tratada; Fórmula de Colby = (X + Y) - XY / 100 em que X: Valor de controle da doença ao usar isofetamida isola- damente, Y: Valor de controle de doença ao usar apenas mandestro- bina.
[0044] Quando o valor realmente medido é superior ao valor teóri- co, a composição fungicida da presente invenção tem um efeito sinér- gico na sarna de pera (sarna de pera japonesa). Tabela 1 Substância química de trata- | Proporção de | Valor de | Valor teórico mento, concentração folhas com o iní- | controle da cio da doença (%) | doença Isofetamida, 190 ppm [205 sa | Isofetamída, 90 pprm [a fes Mandestrobina, 140 pam — fassa j7ag | | mandestrobina O ppm [37 68 Isofetamida + Mandestrobina, | 3,3 96,4 89,0 190 ppm + 140 ppm Isofetamida + Mandestrobina, | 2,7 97,1 88,5 90 ppm + 70 ppm Nenhuma área de tratamento [828 | | | Exemplo de Teste 2: Teste de efeito contra sarna de pera (sarna de pera japonesa) (Efeito em frutos)
[0045] Uma determinada quantidade de uma substância química foi pulverizada em árvores adultas de pera (cultivar: Housui) com um pulverizador pressurizado em uma quantidade suficiente para pingar das folhas e frutos. A pulverização foi realizada quatro vezes no total, em intervalos de 6 a 11 dias, cerca de 50 frutos por área foram investi-
gados quanto à presença ou ausência do início da doença 8 dias após a pulverização final, e a proporção dos frutos com o início. da doença e o valor de controle da doença foram calculados (em triplicata). Além disso, o valor teórico (do valor de controle da doença) por mistura também foi calculado de acordo com a fórmula de Colby.
Valor de controle da doença = (1 - a /b) x 100 em que a: Proporção média de frutos com o início da doença na área tratada, b: Proporção média de frutos com o início da doença na área não tratada. Tabela 2 mento, concentração tos com o início da | controle da | teórico doença (%) doença [sseenmda tram — ma es 1 [soteiamida Tarppm — [oa Ts 1 [sotamida G9pom — ro Tea [Mandestobina 140ppm — [30 Tas TT) [Mandestopina, Toppm [45 feet | [Mandestopina 70pam — [108 [5 | [deram nam 187 ppm + 140 ppm Lrsepm e tnaaem o 134 ppm + 100 ppm [demente 93 ppm + 70 ppm [Nenhuma área de tratamento f[as7 | “TT Exemplo de Teste 3: Teste de efeito inibidor para o fungo de alonga- mento de hifas (sarna de pera (sarna de pera japonesa), Venturia nashicola)
[0046] Uma flora fúngica (diâmetro: 4 mm) obtida por pré-cultivo foi transplantada em PDA (meio de ágar dextrose de batata) contendo uma determinada concentração de uma substância química e, depois,
cultivada à temperatura ambiente de 20ºC por 25 dias, seguido por medição do diâmetro (mm) da flora cultivada para determinar a taxa de inibição de alongamento de hifas.
[0047] Além disso, os valores teóricos (da taxa de inibição do alongamento de hifas) foram calculados de acordo com a fórmula de cálculo de Colby com base na taxa de inibição de alongamento de hi- fas acima determinada, e apresentados entre parênteses na tabela. Taxa de inibição = (1 - a /b) x 100 em que a: "Diâmetro médio (mm) da flora na área tratada" - 4, b: "Diâmetro médio (mm) da flora na área não tratada" - 4 Fórmula de Colby = (X + Y) - XY / 100 X: Taxa de inibição ao usar apenas isofetamida Y: Taxa de inibição ao usar apenas mandestrobina.
[0048] Quando o valor experimental é superior ao valor teórico, a composição fungicida da presente invenção tem um efeito sinérgico no fungo da sarna de pera (sarna de pera japonesa). Tabela 3 [OT vadestobra — (100) (100) (100) (100) mo ça ão | es [asa | O | (72,1) (63,6) (56,1) (49,6) (49,4) (33,8) (20,2) (8,5) mo o em | 2a | eo | | (44,7) (27,7) (12,8) (0,0) [oem ——j| 447 | 277 | 128 | 00 | teses
Exemplo de Teste 4: Teste de efeito inibidor para o fungo de alonga- mento de hifas (antracnose de maçã (podridão amarga da maçã), Colletotrichum gloeosporioides)
[0049] Uma flora fúngica (diâmetro: 4 mm) obtida por pré-cultivo foi transplantada em PDA contendo uma determinada concentração de uma substância química e, em seguida, cultivada à temperatura ambi- ente de 20ºC por 2 dias, seguida por medição do diâmetro da flora cul- tivada da mesma maneira que a descrita no Exemplo de Teste 3 para determinar a taxa de inibição de alongamento de hifas.
[0050] Além disso, os valores teóricos (da taxa de inibição de alongamento de hifas) foram calculados de acordo com a fórmula de cálculo de Colby com base na taxa de inibição de alongamento de hi- fas acima determinada, e apresentados entre parênteses na tabela. Tabela 4 [OT venderia — (35,0) (16,3) (6,3) (4,4) o a ão a a | (33,3) (14,1) (3,8) (1,9) a o as as | (33,3) (14,1) (3,8) (1,9) ma ão ão as | (33,3) (14,1) (3,8) (1,9) |opom == 333 | 141 | 38 | 19 |) | rênteses Exemplo de Teste 5: Teste de efeito inibidor para o fungo de alonga- mento de hifas (antracnose de maçã (podridão amarga de maçã), Colletotrichum acutatum)
[0051] Uma flora fúngica (diâmetro: 4 mm) obtida por pré-cultivo foi transplantada em PDA contendo uma dada concentração de um pro-
duto químico e, em seguida, cultivada à temperatura ambiente de 20ºC por 2 dias, seguido pela medição do diâmetro da flora cultivada da mesma maneira que a descrita no Exemplo de Teste 3 para determi- nar a taxa de inibição de alongamento de hifas.
[0052] Além disso, os valores teóricos (da taxa de inibição de alongamento de hifas) foram calculados de acordo com a fórmula de cálculo de Colby com base na taxa de inibição de alongamento de hi- fas acima determinada, e apresentados entre parênteses na tabela. Tabela 5 [O LO vandestobia “ (66,5) (56,8) (24,8) (24,8) o esa [ão eo ea] (55,4) (42,6) (0,0) (0,0) (56,8) (44,3) (3,0) (3,0) Do 5 [ão 6a | 6a | (58,5) (46,6) (6,9) (6,9) [ppm 6554 1426 [oo Too TX rênteses
[0053] Agora, os Exemplos de Formulação da presente invenção serão descritos abaixo.
[0054] No entanto, a proporção de mistura, o tipo de formulação ou semelhantes na presente invenção não são, de forma alguma, res- tritos aos Exemplos a seguir. EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 1 (1) Isofetamida 40 partes em peso (2) Mandestrobina 30 partes em peso (3) Alquilbenzeno sulfonato de sódio 14,5 partes em peso (4) NaCl 15 partes em peso
(5) Dextrina 0,5 parte em peso
[0055] Os componentes acima são adicionados a um granulador de mistura de alta velocidade, misturado com uma quantidade apropri- ada de água, granulado e seco para obter um grânulo dispersível em água.
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 2 (1) Caulim 78 partes em peso (2) Alquilnaftaleno sulfonato de sódio 2 partes em peso (3) Policarboxilato de sódio 5 partes em peso (4) Sílica 15 partes em peso
[0056] A mistura dos componentes acima e a mistura de Isofeta- mida e Mandestrobina em uma razão de 9:7 são misturadas em uma razão em peso de 9:1 para obter um pó molhável.
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 3 (1) Argila 33 partes em peso (2) Naftalenossulfonato de sódio 3 partes em peso (3) Lignossulfonato de sódio 4 partes em peso (4) Isofetamida 30 partes em peso (5) Mandestrobina 30 partes em peso
[0057] Os componentes acima são misturados para obter um pó molhável.
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 4 (1) Isofetamida 4,5 partes em peso (2) Mandestrobina 3,5 partes em peso (3) Bentonita 30 partes em peso (4) Carbonato de cálcio 57,5 partes em peso (5) Poliacrilato de sódio 3 partes em peso (6) Lignossulfonato de cálcio 1,5 parte em peso
[0058] Os componentes acima (1) e (2) são misturados e pulveri- zados. Os componentes (3) e (4) são misturados com a mistura, em seguida, os componentes (5), (6) e uma quantidade apropriada de água são misturados aos mesmos. A mistura é extrusada e granulada, seguido por secagem e peneiramento para obter grânulos. EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 5 (1) Isofetamida 20 partes em peso (2) Mandestrobina 15 partes em peso (3) Argila 55 partes em peso (4) Sulfossuccinato de alquila e sódio 5 partes em peso (5) Alquilnaftalenossulfonato condensado com formaldeído partes em peso
[0059] Os componentes acima são misturados e pulverizados. Uma quantidade apropriada de água é adicionada à mistura. A mistura é amassada e, em seguida, extrusada e granulada, seguido por seca- gem e peneiramento para obter um grânulo dispersível em água. EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 6 (1) Isofetamida 9 partes em peso (2) Mandestrobina 7 partes em peso (3) Triestiril fenil éter de polioxietileno 3 partes em peso (4) Policarboxilato de sódio 2 partes em peso (5) Propileno glicol 10 partes em peso (6) Goma Xantana 0,2 parte em peso (7) Conservante 0,1 parte em peso (8) Água 68,7 partes em peso
[0060] Os componentes acima (1) a (4) e (8) são misturados e pul- verizados por uma máquina de moagem a úmido. Em seguida, os componentes (5) a (7) são misturados com a mistura para obter um concentrado de suspensão à base de água. EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 7 (1) Isofetamida 20 partes em peso (2) Mandestrobina 15 partes em peso
(3) Triestiril fenil éter de polioxietileno 3 partes em peso (4) Copolímero em bloco de dibutil 2 partes em peso (5) Propileno glicol 10 partes em peso (6) Goma Xantana 0,1 parte em peso (7) Conservante 0,1 parte em peso (8) Água 49,8 partes em peso
[0061] Os componentes acima (1) a (4) e (8) são misturados e pul- verizados por uma máquina de moagem a úmido. Em seguida, os componentes (5) a (7) são misturados com a mistura para obter um concentrado de suspensão à base de água. EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 8 (1) Isofetamida 20 partes em peso (2) Mandestrobina 20 partes em peso (3) Triestiril fenil éter de polioxietileno 3 partes em peso (4) Alquilnaftalenossulfonato condensado com formaldeído 2 partes em peso (5) Propileno glicol 10 partes em peso (6) Goma Xantana 0,1 parte em peso (7) Conservante 0,1 parte em peso (8) Água 44,8 partes em peso
[0062] Os componentes acima (1) a (4) e (8) são misturados e pul- verizados por uma máquina de moagem a úmido. Em seguida, os componentes (5) a (7) são misturados com a mistura para obter um concentrado de suspensão à base de água. EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 9 (1) Isofetamida 30 partes em peso (2) Mandestrobina 20 partes em peso (3) Triestiril fenil éter de polioxietileno 3 partes em peso (4) Sulfossuccinato de alquila e sódio 2 partes em peso (5) Propileno glicol 10 partes em peso
(6) Goma Xantana 0,1 parte em peso (7) Conservante 0,1 parte em peso (8) Água 34,8 partes em peso
[0063] Os componentes acima (1) a (4) e (8) são misturados e pul- verizados por uma máquina de moagem a úmido. Em seguida, os componentes (5) a (7) são misturados com a mistura para obter um concentrado de suspensão à base de água. EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 10 (1) Isofetamida 30 partes em peso (2) Mandestrobina 20 partes em peso (3) Triestiril fenil éter sulfato de polioxietileno 3 partes em peso (4) Sulfossuccinato de alquila e sódio 2 partes em peso (5) Propileno glicol 10 partes em peso (6) Goma Xantana 0,1 parte em peso (7) Conservante 0,1 parte em peso (8) Água 34,8 partes em peso
[0064] Os componentes acima (1) a (4) e (8) são misturados e pul- verizados por uma máquina de moagem a úmido. Em seguida, os componentes (5) a (7) são misturados com a mistura para obter um concentrado de suspensão à base de água. EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 11 (1) Isofetamida 10 partes em peso (2) Mandestrobina 10 partes em peso (3) Óleo de rícino hidrogenado com polioxietileno 12 partes em peso (4) Bentonita 1 parte em peso (5) Óleo de milho 67 partes em peso
[0065] Os componentes acima são misturados e pulverizados por uma máquina de moagem a úmido para obter uma dispersão à base de óleo.
EXEMPLO DE FORMULAÇÃO 12 (1) Isofetamida 9 partes em peso (2) Mandestrobina 7 partes em peso (3) Arilfenil éter de polioxietileno 10 partes em peso (4) Hidrocarbonetos aromáticos 74 partes em peso
[0066] Os componentes acima são misturados para obter um con- centrado emulsionável.

Claims (5)

REIVINDICAÇÕES
1. Composição fungicida, caracterizada pelo fato de que compreende isofetamida e mandestrobina como ingredientes ativos.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que a razão em peso de isofetamida para mandes- trobina é de 1:1000 a 1000:1.
3. Método para controlar uma doença de uma cultura, ca- racterizado pelo fato de que compreende a aplicação de isofetamida e mandestrobina à cultura.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a razão em peso de isofetamida para mandestrobina é de 1:1000 a 1000:1.
5. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a concentração de isofetamida a ser aplicada é de 0,01 ppm a 10000 ppm e a concentração de mandestrobina a ser apli- cada é de 0,01 ppm a 10000 ppm.
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