BR112019026484A2 - tinostamustina para uso no tratamento de leucemia prolinfocítica de células t - Google Patents

tinostamustina para uso no tratamento de leucemia prolinfocítica de células t Download PDF

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Abstract

A presente invenção refere-se a tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para uso no tratamento de leucemia prolinfocítica de células T (T-PLL) em um paciente em necessidade do mesmo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TINOSTA- MUSTINA PARA USO NO TRATAMENTO DE LEUCEMIA PROLIN- FOCÍTICA DE CÉLULAS T". Campo Técnico
[0001] A presente invenção se refere a um método de tratamento de leucemia prolinfocítica de células T (T-PLL). Antecedentes da Invenção
[0002] O câncer é uma dentre as doenças mais ameaçadoras con- tra a vida. O câncer é uma condição na qual as células em uma parte do corpo experimentam crescimento descontrolado. De acordo com dados mais recentes da American Cancer Society [Sociedade Ameri- cana contra o Câncer], estima-se que haverá 1,69 milhões de novos casos de câncer nos EUA em 2017. O câncer é a segunda causa prin- cipal de morte nos Estados Unidos (atrás somente de doença cardía- ca) e tomará mais de 601.000 vidas em 2017. De fato, estima-se que o risco em tempo de vida médio de desenvolver câncer seja de 40,8 % para homens americanos e 37,5 % para mulheres americanas. Portan- to, o câncer constitui uma carga de saúde pública grande e representa um custo significativo nos Estados Unidos. Essas figuras são refletidas em outro lugar na maioria dos países pelo mundo, embora os tipos de câncer e proporções relativas da população que desenvolve os cânce- res variem dependendo de diversos fatores diferentes, esses incluindo genética e dieta.
[0003] Por décadas, cirurgia, quimioterapia e radiação foram os tratamentos estabelecidos para vários cânceres. Os pacientes nor- malmente recebem uma combinação desses tratamentos dependendo do tipo e da extensão de suas doenças. Mas a quimioterapia é a op- ção mais importante para pacientes com câncer quando o tratamento cirúrgico (isto é, a remoção de tecido infectado) é impossível. Embora a cirurgia seja, algumas vezes, eficaz na remoção de tumores locali-
zados em determinados locais, por exemplo, no seio, no cólon e na pele, essa não pode ser usada no tratamento de tumores localizados em outras áreas, como a coluna vertebral, nem no tratamento de cân- ceres hematológicos disseminados que incluem cânceres do sangue e tecidos que formam sangue (como a medula óssea). Esses incluem mieloma múltiplo, linfoma e leucemia. A terapia com radiação envolve a exposição de tecido vivo à radiação ionizante que causa a morte ou danos às células expostas. Os efeitos colaterais da terapia com radia- ção podem ser graves e temporários, embora outros possam ser irre- versíveis. A quimioterapia envolve a interrupção de replicação celular ou metabolismo celular. É usada mais frequentemente no tratamento de câncer de mama, pulmonar e testicular. Uma das causas principais de falha nesse tratamento de câncer é o desenvolvimento de resistên- cia a fármaco pelas células cancerosas, um problema grave que pode resultar em recorrência de doença ou até mesmo morte. Desse modo, tratamentos contra câncer mais eficazes são necessários.
[0004] Leucemia é um câncer das células sanguíneas. Leucemias começam no tecido formador de sangue da medula óssea. Os cânce- res não formam tumores sólidos, mas em vez disso grandes números de glóbulos brancos anormais (células leucêmicas e células blásticas leucêmicas) acumulados no sangue e na medula óssea. Há quatro ti- pos principais de leucemia: Leucemia mieloide aguda (AML), Leuce- mia mieloide crônica (CML), Leucemia linfocítica aguda (ALL) e Leu- cemia linfocítica crônica (CLL).
[0005] A leucemia prolinfocítica de células T (T-PLL) é reconheci- da na classificação WHO de malignidades hematológicas como um neoplasma de células T periféricas leucêmicas e tem fenótipo de célu- las T maduras. Embora represente a leucemia de células T maduras mais frequente, T-PLL é, não obstante, uma malignidade hematológica extremamente incomum e é raramente encontrada em rotina diária posto da fórmula | tem um INN de tinostamustina e também é conheci- do na técnica como EDO-S101. É uma AK-DAC (uma molécula de de- sacetilase alquilante de primeira classe) que, em estudos pré-clínicos, mostrou-se aprimorar simultaneamente o acesso a fitas de DNA em células cancerosas, quebrando as mesmas e bloqueando o reparo de danos. Sumário da Invenção
[0012] Em um primeiro aspecto da presente invenção, proporcio- na-se tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mes- ma para uso no tratamento de leucemia prolinfocítica de células T (T- PLL).
[0013] Constatou-se surpreendentemente que tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma é particularmente efi- caz no tratamento de T-PLL, em que os dados de atividade mostram uma forte sensibilidade in vitro e in vivo a esse composto. Desse mo- do, a necessidade de um tratamento de T-PLL inovador e eficaz é sa- tisfeita pela presente invenção.
[0014] Em um aspecto adicional da presente invenção, proporcio- na-se o uso de tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma para a fabricação de um medicamento para o tratamento de T-PLL.
[0015] Em um aspecto adicional da presente invenção, proporcio- na-se um método de tratamento de T-PLL em um paciente em neces- sidade do mesmo que compreende administrar ao dito paciente uma quantidade eficaz de tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma.
[0016] Em um aspecto adicional da presente invenção, proporcio- na-se um kit que compreende tinostamustina ou um sal farmaceutica- mente aceitável da mesma juntamente com instruções para tratar T- PLL.
[0017] Os seguintes recursos se aplicam a todos os aspectos da invenção. Descrição dos Desenhos
[0018] A Figura 1a mostra uma plotagem de viabilidade de célula HH com relação ao controle após a exposição a concentrações cres- centes do inibidor de HDAC SAHA (vorinostat), bendamustina, SAHA + bendamustina, e EDO-S101;
[0019] A Figura 1b mostra uma curva de resposta à dose para o SAHA (vorinostat), bendamustina, SAHA + bendamustina, e EDO- S101, em células HH.
[0020] A Figura 2 mostra análise de western blots de amostras de T-PLL de paciente que mostram o efeito de SAHA (vorinostat), ben- damustina, SAHA + bendamustina, e EDO-S101 em vários marcado- res relevantes para T-PLL.
[0021] A Figura 3a é uma curva de resposta à dose que mostra o número relativo de células de T-PLL vivas em cultura em suspensão após 48h de tratamento em comparação com SAHA (vorinostat), ben- damustina, SAHA + bendamustina, e EDO-S101;
[0022] A Figura 3b mostra o efeito de concentrações crescentes de SAHA (vorinostat), bendamustina, SAHA + bendamustina, e EDO- S101, em células de T-PLL primárias com e sem coculturas do NKtert de linhagem celular estromal de medula óssea humana.
[0023] A Figura 3c mostra o efeito de concentrações crescentes de SAHA (vorinostat), bendamustina, SAHA + bendamustina, e EDO- S101, em viabilidade celular de NKtert.
[0024] As Figuras 4a, 4b e 4c mostram os resultados de um mode- lo de transferência para fludarabina, bendamustina e EDO-S101 de investigação em camundongos CD2-MTCP1 p13.
[0025] A Figura 5 mostra os resultados de um modelo de transfe- rência para fludarabina, bendamustina e EDO-S101 de investigação em camundongos AJAK1. Descrição Detalhada da Invenção
[0026] No presente pedido, uma diversidade de termos e frases gerais é usada, os quais devem ser interpretados como o seguinte.
[0027] O composto da fórmula | tem um INN de tinostamustina e também é conhecido na técnica como EDO-S101. O nome IUPAC é 7- (5-(bis(2-cloroetil)amino)-1-metil-1H-benzo[d]imidazo|-2-il)-N-hidróxi- heptanamida. Cl An YR
DA NO OH ' Ô L
[0028] "Paciente" inclui seres humanos, mamíferos não humanos (por exemplo, cachorros, gatos, coelhos, gado, cavalos, ovelha, cabras, porco, cervo e similares) e não mamíferos (por exemplo, pássaros e similares).
[0029] "Sais farmaceuticamente aceitáveis" significa sais de com- postos da presente invenção que são farmaceuticamente aceitáveis, como definido acima, e que possuem a atividade farmacológica dese- jada. Tais sais incluem sais de adição de ácido formados com ácidos inorgânicos, ou com ácidos orgânicos. Sais farmaceuticamente aceitá- veis também incluem sais de adição de base que podem ser formados quando prótons ácidos presentes têm a capacidade para reagir com bases inorgânicas ou orgânicas. De modo geral, tais sais são, por exemplo, preparados reagindo o ácido livre ou as formas de base des- ses compostos com uma quantidade estequiométrica da base ou do ácido apropriado em água ou em um solvente orgânico ou em uma mistura dos dois. De modo geral, meios não aquosos como éter, ace- tato de etila, etanol, isopropanol ou acetonitrila são preferenciais. Exemplos dos sais de adição de ácido incluem sais de adição de ácido mineral como, por exemplo, cloridrato, bromidrato, iodato, sulfato, bis- sulfato, sulfamato, nitrato, fosfato, e sais de adição de ácido orgânico como, por exemplo, acetato, trifluoroacetato, maleato, fumarato, citra- to, oxalato, succinato, tartrato, salicilato, tosilato, lactato, naftalenossul- fonato, malato, mandelato, metanossulfonato e p-toluenossulfonato. Exemplos dos sais de adição alcalinos incluem sais inorgânicos como, por exemplo, sais de sódio, potássio, cálcio e amônia, e sais alcalinos orgânicos como, por exemplo, etilenodiamina, etanolamina, N,N-dial- quilenotanolamina, trietanolamina e sais de aminoácidos básicos.
[0030] Na presente invenção, o sal farmaceuticamente aceitável de tinostamustina pode, preferencialmente, ser o sal de cloridrato, bromidrato, iodato, sulfato, bissulfato, sulfamato, nitrato, fosfato, citra- to, metanossulfonato, trifluoroacetato, glutamato, glucuronato, glutara- to, malato, maleato, oxalato, succinato, fumarato, tartarato, tosilato, mandelato, salicilato, lactato, p-toluenossulfonato, naftalenossulfonato ou acetato.
[0031] Constatou-se que tinostamustina ou um sal farmaceutica- mente aceitável da mesma mostra eficácia surpreendente em T-PLL. Em particular, constatou-se que tinostamustina ou um sal farmaceuti- camente aceitável da mesma é útil no tratamento de T-PLL.
[0032] A leucemia prolinfocítica de células T ou T-PLL é um neo- plasma de células T periféricas leucêmicas e é do fenótipo de células T maduras (Campo, E et al, Blood 117, 2011 5019-32). Embora repre- sente a leucemia de células T maduras mais frequente, T-PLL é, não obstante, uma malignidade hematológica extremamente incomum e é raramente encontrada em rotina diária (com incidência de -0,6/milhão). T-PLL também tem um prognóstico muito insatisfatório, com a sobrevi- vência média geral de pacientes com T-PLL em torno de 7 meses com quimioterapia convencional.
[0033] Os pacientes com T-PLL apresentam tipicamente contagem de linfócitos exponencialmente crescente no sangue periférico acom- panhada por linfadenopatia com hepatosplenomegalia, e envolvimento de medula óssea.
[0034] A quantidade terapeuticamente eficaz de tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável administrado ao paciente é uma quantidade que confere um efeito terapêutico de acordo com a presen- te invenção no indivíduo tratado, em uma razão de benefício/risco ra- zoável aplicável a qualquer tratamento médico. O efeito terapêutico pode ser objetivo (isto é, mensurável por algum teste ou marcador) ou subjetivo (isto é, o indivíduo fornece uma indicação ou sente um efei- to). Acredita-se que uma quantidade eficaz de tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, de acordo com a presente invenção, seja uma em que tinostamustina ou um sal farmaceutica- mente aceitável da mesma esteja incluída em uma faixa de dosagem de desde 0,3 mg/ m? até 300 mg/m? de área de superfície corporal do paciente ou desde 20 mg/m? até 150 mg/m? de área de superfície cor- poral do paciente.
[0035] O nível de dose eficaz terapeuticamente específica para qualquer paciente particular dependerá de uma variedade de fatores, incluindo a gravidade do transtorno; a atividade do composto especiífi- co empregado; a composição específica empregada; a idade, o peso corporal, a saúde geral, sexo e dieta do paciente; o tempo de adminis- tração, a via de administração e a taxa de excreção do composto es- pecífico empregado; a duração do tratamento; fármacos usados em combinação ou ao mesmo tempo com o composto específico empre- gado; e fatores semelhantes bem conhecidos nas técnicas médicas.
[0036] “Câncer Metastático”. Câncer tem a habilidade para se es- palhar no corpo. As células cancerosas podem se espalhar localmente movendo-se em tecido normal próximo. Câncer também pode se espa- lhar regionalmente, para nódulos linfáticos próximos, tecidos ou ór-
gãos. Câncer pode, portanto, se espalhar para partes distantes do corpo. Quando isso acontece, é chamado de câncer metastático (tam- bém conhecido como câncer em estágio |V), e o processo pelo qual as células cancerosas se espalham para outras partes do corpo é cha- mado metástase. Desse modo, na metástase, células cancerosas se quebram das mesmas quando são primeiro formadas (câncer primá- rio), se deslocam através do sangue ou sistema linfático, e formam no- vos tumores (tumores metastáticos) em outras partes do corpo.
[0037] Células cancerosas metastáticas têm características simila- res àquelas do câncer primário e não similares às células no lugar em que o câncer é encontrado. Isso permite que os médicos saibam se um câncer é metastático. Cânceres metastáticos recebem o nome co- mo o câncer primário. Por exemplo, câncer de mama que se espalhou para o pulmão é chamado de câncer de mama metastático, não de câncer pulmonar. O mesmo é tratado como câncer de mama em está- gio IV, não como câncer pulmonar.
[0038] T-PLL metastática se refere a uma leucemia prolinfocítica de células T que passou por metástase para um novo local no corpo. O câncer é tratado como um câncer de T-PLL em estágio |V.
[0039] “Câncer Avançado” é um câncer que não é curável, mas que responde ao tratamento. A terapia direcionada à doença ainda é muito importante devido ao fato de prolongar a vida. Para câncer ter- minal, a terapia não pode prolongar a sobrevivência significativamente devido à natureza progressiva da doença e o cuidado paliativo é a op- ção de tratamento principal.
[0040] Exemplos adequados da forma de administração de tinos- tamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma incluem, porém sem limitação, oral, tópica, parenteral, sublingual, retal, vaginal, ocular e intranasal. A administração parenteral inclui injeções subcutâ- neas, injeção intravenosa, intramuscular, intraesternal ou técnicas de infusão. Preferencialmente, tinostamustina ou um sal farmaceutica- mente aceitável da mesma é administrada parenteralmente, e, mais preferencialmente, intravenosamente.
[0041] Preferencialmente, tinostamustina ou um sal farmaceutica- mente aceitável da mesma é administrada intravenosamente ao paci- ente em necessidade do mesmo a um nível de dosagem ao paciente em necessidade do mesmo de desde 0,3 mg/m? até 300 mg/m? de área de superfície corporal do paciente.
[0042] Preferencialmente, tinostamustina ou um sal farmaceutica- mente aceitável da mesma é administrada intravenosamente ao paci- ente em necessidade do mesmo a um nível de dosagem ao paciente em necessidade do mesmo de desde 20 mg/m? até 150 mg/m? de área de superfície corporal do paciente.
[0043] Constatou-se que, em modalidades da presente invenção, a tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma ou medicamento que compreende a mesma pode, preferencialmente, ser administrada a um paciente em necessidade do mesmo no dia 1 de cada ciclo de tratamento.
[0044] Tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma pode ser administrada no dia 1 de um ciclo de tratamento de 21 dias.
[0045] Nas modalidades, de acordo com a presente invenção, a tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma ou medicamento que compreende a mesma é administrada a um paciente em necessidade do mesmo ao longo de um tempo de infusão de 60 minutos; ou um tempo de infusão de 45 minutos; ou um tempo de infu- são de 30 minutos.
[0046] Nas modalidades, de acordo com a presente invenção, a tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável é administrada ao paciente em necessidade do mesmo a um nível de dosagem de desde 20 mg/m? até 150 mg/m? de área de superfície corporal do pa- ciente, no dia 1 de um ciclo de tratamento de 21 dias, ao longo de um tempo de infusão de 60 minutos.
[0047] Nas modalidades da presente invenção, é fornecido um kit que compreende tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitá- vel da mesma juntamente com instruções para tratar T-PLL.
[0048] As instruções podem aconselhar a administrar tinostamus- tina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, de acordo com variáveis, como o estado da T-PLL que é tratada; a idade, o peso cor- poral, a saúde geral, sexo e dieta do paciente; o tempo de administra- ção, a via de administração e a taxa de excreção dos compostos es- pecíficos empregados; a duração do tratamento; fármacos usados em combinação ou ao mesmo tempo com os compostos específicos em- pregados; e fatores semelhantes bem conhecidos nas técnicas médi- cas.
[0049] Em uma modalidade adicional da presente invenção, o pa- ciente em necessidade do dito tratamento recebe radioterapia com (in- cluindo antes, durante ou após) tratamento da T-PLL com tinostamus- tina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma. Nas modalida- des da presente invenção, o paciente é tratado com tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma e radioterapia. Prefe- rencialmente, o paciente recebe radioterapia tratamento antes do tra- tamento com tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma. A radioterapia pode ser dada a uma dose de 1 a 5 Gy ao lon- go de 5-10 dias consecutivos e, preferencialmente, 2 Gy ao longo de 5-10 dias consecutivos.
[0050] Em uma modalidade adicional da presente invenção, o pa- ciente em necessidade do dito tratamento recebe radioterapia antes ou após tratamento da T-PLL com tinostamustina ou um sal farmaceuti- camente aceitável da mesma. Preferencialmente, o paciente recebe radioterapia tratamento antes do tratamento com tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma. A radioterapia pode ser dada a uma dose de 1 a 5 Gy ao longo de 5-10 dias consecutivos e, preferencialmente, 2 Gy ao longo de 5-10 dias consecutivos.
[0051] Quando destinada à administração oral, tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma ou medicamento que compreende a mesma pode estar na forma sólida ou líquida, sendo que as formas semissólidas, semilíquidas, em suspensão e em gel são incluídas nas formas consideradas no presente documento como sóli- das ou líquidas.
[0052] Tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma ou medicamento que compreende a mesma pode ser prepara- do para administração com o uso de metodologia bem conhecida na técnica farmacêutica. Exemplos de formulações e carreadores farma- ceuticamente adequados são descritos em "Remington's Pharmaceuti- cal Sciences" por E. W. Martin.
[0053] Como uma composição sólida para administração oral, ti- nostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma pode ser formulada em um pó, grânulo, comprimido compactado, pílula, cápsula, goma de mascar, pastilha ou a forma similar. Tal composição sólida tipicamente contém um ou mais diluentes ou carreadores iner- tes. Qualquer excipiente inerte que é comumente usado como um car- reador ou diluente pode ser usado em composições da presente in- venção, como açúcares, poliálcoois, polímeros solúveis, sais e lipídios. Açúcares e poliálcoois que podem ser empregados incluem, porém sem limitação, lactose, sacarose, manitol e sorbitol. Exemplos ilustrati- vos dos polímeros solúveis que podem ser empregados são polioxieti- leno, poloxâmeros, polivinilpirrolidona e dextrano. Sais úteis incluem, porém sem limitação, cloreto de sódio, cloreto de magnésio e cloreto de cálcio. Lipídios que podem ser empregados incluem, porém sem limitação, ácidos graxos, ésteres de ácido graxo de glicerol, glicolipí- dios e fosfolipídios.
[0054] Além disso, um ou mais dentre os seguintes podem estar presentes: ligantes como carboximetilcelulose, etil celulose, celulose microcristalina, ou gelatina; excipientes como amido, lactose ou dextri- nas, agentes de desintegração como ácido algínico, alginato de sódio, amido de milho e similares; lubrificantes como estearato de magnésio; antiaderentes, como o dióxido de silício coloidal; agentes edulcorantes, como sacarose ou sacarina; um agente flavorizante como hortelã- pimenta, salicilato de metila ou flavorizante de laranja; e um agente de coloração.
[0055] Quando as composições de tinostamustina ou um sal far- maceuticamente aceitável da mesma estiverem na forma de uma cáp- sula (por exemplo, uma cápsula de gelatina), a mesma pode conter, além dos materiais do tipo acima, um carreador líquido como polietile- no glicol, ciclodextrina ou um óleo graxo.
[0056] As composições de tinostamustina ou um sal farmaceuti- camente aceitável da mesma podem estar na forma de um líquido, por exemplo, um elixir, xarope, solução, emulsão ou suspensão. O líquido pode ser útil para administração oral ou para entrega por injeção. Quando destinadas à administração oral, as composições de tinosta- mustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma podem compreender um ou mais dentre um agente adoçante, conservantes, corante/colorante e intensificador de sabor. Em composições de tinos- tamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma para ad- ministração por injeção, um ou mais dentre um tensoativo, conservan- te, agente umectante, agente dispersante, agente de suspensão, tam- pão, estabilizador e agente isotônico também podem ser incluídos.
[0057] A via de administração preferencial é a administração pa- renteral, incluindo, porém sem limitação, intradérmica, intramuscular,
intraperitoneal, intravenosa, subcutânea, intranasal, epidural, intrana- sal, intracerebral, intraventricular, intratecal, intravaginal ou transdér- mica. O modo de administração preferencial fica a critério do médico e dependerá em parte do local da condição médica (como o local do câncer). Em uma modalidade mais preferida, tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma ou medicamento que compre- ende a mesma é administrada intravenosamente.
[0058] As formas líquidas de tinostamustina ou um sal farmaceuti- camente aceitável da mesma ou medicamento que compreende a mesma, podem ser soluções, suspensões ou outra forma similar, e também pode incluir um ou mais dentre os seguintes: diluentes esté- reis como água para injeção, solução salina, de preferência, solução salina fisiológica, solução de Ringer, cloreto de sódio isotônico, óleos fixos como mono ou diglicerídeos sintéticos, polietileno glicóis, gliceri- na ou outros solventes; agentes antibacterianos como álcool benzílico ou metil parabeno; e agentes para o ajuste de tonicidade como cloreto de sódio ou dextrose. Uma combinação ou composição parenteral po- de ser contida em uma ampola, uma seringa descartável ou um frasco de múltiplas doses feito de vidro, plástico ou outro material. A solução salina fisiológica é um adjuvante preferencial.
[0059] Tinostamustina ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma ou medicamento que compreende a mesma pode ser adminis- trada por qualquer via conveniente, por exemplo, por infusão ou inje- ção de bolo, por absorção através de revestimentos epiteliais ou mu- cocutâneos, e, preferencialmente, por bolo.
[0060] Exemplos de composições que compreendem tinostamusti- na ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma são revelados no documento WO2013/040286.
[0061] A presente invenção pode ser adicionalmente entendida por consideração dos seguintes exemplos não limitantes.
Exemplos
[0062] Nos seguintes exemplos, o composto que tem a fórmula | é denominado EDO-S101. Cl ed No Non í O |
[0063] EDO-S101 pode ser preparado como descrito no Exemplo 6 do documento WO-A-2010/085377. Materiais e Métodos EDO-S101 e compostos de controle
[0064] EDO-S101 foi fornecido por EDO MundiPharma, e sinteti- zado como descrito no Exemplo 6 do documento WO-A-2010/085377.
[0065] Bendamustina foi fornecido por EDO MundiPharma.
[0066] Vorinostat (SAHA) (número de referência de catálogo SMLOO061-5 mg) e Fludarabina foram obtidos a partir da Sigma-Aldrich. Cultura celular
[0067] O meio RPMI-1640 (Sigma-Aldrich) suplementado com 1 % de L-Glutamina (200 mM; Sigma-Aldrich), 10% de soro bovino fetal (FBS) (Sigma-Aldrich) e Penicilina/Estreptomicina (100 U/0,1 M; PAA) foi usado para experimentação in-vitro em culturas de suspensão de células de T-PLL primárias, células T CD3+ saudáveis, células HH, e em experimentos cocultura com células NKtert. As suspensões celula- res foram mantidas a uma densidade de 1,0 x 10º células/ml (células de T-PLL primárias) e 2,5 x 10º células/ml (células HH) para todos os experimentos de cultura celular.
[0068] As células foram cultivadas em uma incubadora HERAcell (Thermo Scientific Heraeus) a 37 ºC e 5% de CO> com 90 % de umi- dade. Células HH de leucemia de células T maduras CD4+ foram ori- ginalmente isoladas a partir de um paciente com Síndrome de Sézary
(Starkebaum et al., 1991). NKtert (células estromais de medula óssea humana [BMSC]) foram compradas a partir de RIKEN Cell Bank em
2011. Apenas as células derivadas do estoque celular original como compradas, e que foram propagadas por 2 a 3 passagens antes do armazenamento a longo prazo em nitrogênio líquido, foram usadas. Culturas celulares foram terminadas após a 10º passagem (4 a 6 se- manas de permanência em cultura). As células foram autenticadas após descongelamento por avaliação de comportamento de cresci- mento característico e por citometria de fluxo. As células foram rotinei- ramente testadas quanto à presença de micoplasma, com o uso de protocolos de PCR padrão (iniciadores: for1: 5'-acaccatgggagytagtaat- 3', (SEQ ID No; 1) rev1: 5'-cttewtegattycagacccaaggcat-3 (SEQ ID NO: 2), e 2: 5-gtgsggamtagatcacctect-3 (SEQ ID NO: 3), rev2: 5- gcatccaccawawacyctt-3'(SEQ ID NO: 4)).
[0069] As células T CD3+ saudáveis foram isoladas a partir de do- adores humanos saudáveis.
[0070] Para experimentos de cocultura células estromais de medu- la óssea humana (BMSC), células NKtert (RIKEN BRC, Japão) foram semeadas em concentrações de 1,5 x 10º células/cavidade (placa de 96 poços) e incubadas a 37 ºC em 5 % de CO». Apos 24 horas, as cé- lulas NKtert a aproximadamente 60-80 % de confluência foram trata- das com 0,02 mg/ml de Mitomicina C por 3 horas em RPMI-1460, e, então, lavadas duas vezes com PBS (Life Technologies). Após outras 24 horas, 4 x 10º células de T-PLL foram adicionadas por poço (com e sem suporte de célula alimentadora) e tratada por 48 horas com os compostos indicados. Tratamento com fármaco in vitro e viabilidade celular
[0071] EDO-S101 (EDO MundiPharma), e vorinostat (SAHA; SMLOO061-5 mg, Sigma-Aldrich) foram dissolvidos em DMSO. A ben- damustina de agente alquilante (MundiPharma) foi dissolvida em me-
tanol. As células foram tratadas com cada composto (ou compostos) nas concentrações e nos períodos de tempo indicados. A dosagem teve como base faixas e titulações de ICso/ID5so publicadas. A apoptose celular foi determinada com o uso de coloração duplo para Anexina-V (AnxV) e 7AAD por meio de citometria de fluxo.
[0072] Células T-PLL primárias humanas são inadequadas para o cultivo sob condições de cultura celular em laboratório padrão, em par- te, devido a seus altos níveis de heterogeneidade genômica e fenóti- pos variáveis. As células HH são derivadas de um linfoma cutâneo al- tamente resistente à quimioterapia, e são adequadas para o cultivo sob condições laboratoriais. As células HH exibem um fenótipo compa- rável às células T-PLL, e são, portanto, frequentemente usadas como uma linhagem celular substituta para células T-PLL para experimentos in vitro. As células HH foram, portanto, selecionadas para a validação in vitro de EDO-S101. Modelos murinos
[0073] Camundongos DBA2xC57B6JF1 foram usados como reci- pientes em todos os experimentos. Células de leucemia/linfoma trans- plantáveis derivadas de camundongos CD2-MTCP1p13 tg (Gritti et al, Blood 1998, 92, 268-73; sangue, baço e medula óssea) foram intrape- ritonealmente injetadas nos camundongos com fundo correspondente (para facilitar a geração de coortes uniformes). 1 x 107 células de ca- mundongos CD2-MTCP1p13 foram intraperitonealmente injetadas em recipientes singênicos (n=26). Começando no dia 10 após o transplan- te, os camundongos com uma distribuição homogênea de leucócitos sanguíneos leucêmicos (WBC) foram selecionados e aleatoriamente atribuídos em quatro grupos de tratamento. Cada grupo foi, então, tra- tado com controle de veículo (DMSO), fludarabina (34 mg/kg dias 10, 15, 17, 21), bendamustina (dia 10 a 60 mg/kg, dias 15, 17, 21 a mg/kg), e EDO-S101 (dia 10 a 50mg/kg, dias 15, 17, 21 a mg/kg) nos dias indicados nas doses indicadas.
[0074] As células de leucemia/linfoma transplantadas derivadas de AJAK1 camundongos (Heinrich et al, Mol. Ther. 2013, 21, 1160-8; lin- foma de células T maduras nodal/de baço com base em ativação de mutagênese insercional JAK1) foram injetadas intravenosamente em camundongos com fundo correspondente (para facilitar a geração de coortes uniformes). 2,5 x 106 células foram transplantadas intraveno- samente em camundongos com deficiência de Rag1. Os recipientes de contagens de leucócitos comparáveis foram, então, aleatoriamente divididos em quatro grupos de tratamento. Cada grupo de tratamento foi, então, tratado com 18 mg/kg de bendamustina, fludarabina, EDO- S101, ou com controle de veículo nos dias 7, 10, 13, 17, 22 (DMSO). Amostras de paciente
[0075] As células de T-PLL foram isoladas a partir de sangue peri- férico (PB) de pacientes com T-PLL diagnosticados de acordo com os critérios da WHO (Swerdlow, S. H. et al Blood 2016, 127, 2375-920; Herling et al Blood 2004, 104, 328-335). O diagnóstico teve como base características clínicas, imunofenotipagem (citometria de fluxo e histo- química; Incluindo expressão de TCLIA/MTCP1), FISH/cariótipos, e estudos moleculares (TCRmonoclonality). Amostras de tumor humano foram obtidas sob protocolos aprovados pelo conselho de revisão insti- tucional (IRB) seguindo consentimento informado por escrito, de acor- do com a Declaração de Helsinque. A coleta e o uso foram aprovados para fins de pesquisa pelo comitê de ética do Hospital Universitário de Colônia (nº 11-319). O coorte de paciente foi selecionado com base em tratamento de linha de frente uniforme (87 % dos casos) com qui- mioimunoterapia com alentuzumabe de agente único ou fludarabina- mitoxantrona-ciclofosfamida (FMC) mais alentuzumabe como parte dos testes clínicos prospectivos TPLL120 (NCTO00278213) e TPLL2 (NCTO01186640, não publicado) ou como incluído no registro de T-PLL nacional (IRB* 12-146) da German CLL Study Group. No diagnóstico, os pacientes tiveram uma idade média de 62 anos e incluíram 1,5 ve- zes mais homens que mulheres. A análise FISH usou protocolos pa- drão (Vysis, Abbott). Análise de Western Blot
[0076] As células de T-PLL foram isoladas a partir de sangue peri- férico (PB) de pacientes com T-PLL. As células de T-PLL foram culti- vadas em suspensão, e tratadas com bendamustina (1 uM), vorinostat (1 uM), EDO-S101 (1 uM) ou uma combinação equimolar de vorinos- tatl/bendamustina (1 UM) por 36 horas nas concentrações indicadas. Após esse período de tempo, as células foram colhidas e lisadas, o lisado celular sonicado, centrifugado para remover qualquer detrito ce- lular, e o sobrenadante coletado. A concentração de proteína de cada solução de lisado celular (o sobrenadante) foi determinada e o western blot realizado com o uso de métodos padrão.
[0077] Os anticorpos usados foram acHistona 3 (Sigma Aldrich), fosfo-ATM Serine1981 (Sigma Aldrich), ATM (Sigma Aldrich), fos- fo-KAP-1 Serine824 (Sigma Aldrich), KAP-1 (Sigma Aldrich), fosfor- p53 Serine15 (Sigma Aldrich), acetil-p53 (Sigma Aldrich), p53 (Sigma Aldrich), PARP (Sigma Aldrich), PARP clivado (Sigma Aldrich), e B- Actina (Sigma Aldrich). Exemplo 1 — Viabilidade celular
[0078] Para avaliar a citoxicidade de EDO-S101 em comparação com bendamustina e vorinostat (SAHA), as células HH foram tratadas com EDO-S101, bendamustina, vorinostat ou uma combinação de bendamustina/vorinostat equimolar ao longo de um período de 48 ho- ras. As células foram tratadas com 0,1 uM, 1 UM, 2,5 UM, 5 UM ou UM de soluções dos compostos indicados (Figura 1a).
[0079] Após o tratamento, a morte celular foi avaliada por colora- ção de células com os marcadores de apoptose Anexina-V e 7-AAD, e o número de células apoptóticas quantificadas por citometria de fluxo. Anexina-V alveja e identifica especificamente células apoptóticas. 7- AAD é um marcador de células apoptóticas de estágio tardio ou necró- ticas. O número de células negativas de Anexina-V e 7-AAD foi conta- do para cada amostra. Cada experimento foi repetido pelo número in- dicado de vezes, e o número médio de células negativas para apopto- se plotadas e normalizadas com relação a uma amostra de controle não tratada (Figura 1a). Uma curva de resposta à dose (Figura 1b) pa- ra cada tratamento foi subsequentemente plotada, e a LDso (dose mé- dia letal) de cada tratamento determinada.
[0080] A combinação equimolar de bendamustina e vorinostat (LDso: 1,1 UM), e EDO-S101 (LDs0o: 1,5 UM) demonstrou potência mar- cada em indução de morte de célula HH após 48 horas de tratamento. Tanto a combinação de bendamustina/vorinostat quanto EDO-S101 exibiram valores de LDso na faixa micromolar baixa. Adicionalmente, tanto o tratamento com EDO-S101 quanto o tratamento com combina- ção de bendamustina/vorinostat demonstraram citoxicidade intensifi- cada em comparação com vorinostat (LDso: 2,7 uM) e bendamustina (LDso: 8,0 UM) como agentes únicos. Exemplo 2 — Análise Western Blot de amostras de T-PLL de paciente
[0081] As células de T-PLL (ATM mutadas em L1238”, perda de ATM monoalélica, nº de cópia = 1,41) foram isoladas a partir de san- gue periférico (PB) de pacientes com T-PLL foram cultivadas em sus- pensão, e tratadas com 1 uM de bendamustina (Figura 2, pista 2), vo- rinostat (pista 3), EDO-S101 (pista 5) ou uma combinação equimolar de vorinostat/bendamustina (pista 4) por 36 horas. Após esse período de tempo, as células foram colhidas, lisadas e os níveis de expressão de proteína determinados por análise western blot.
[0082] A Figura 2 mostra western blots do lisado celular para cada tratamento, em comparação com controle negativo (pista 1). A colora-
ção para B-Actina foi usada como um controle de carga para cada execução de western blot (fileiras a a k, e fileiras | a o respectivamen- te).
[0083] As proteínas-alvo de inibidores de HDAC que promovem a desacetilação de histonas, ou a desacetilação de outras proteínas. Acetilação e desacetilação de histonas são modificações pós-tradu- cionais implicadas em replicação e reparo de DNA, e, portanto, o esta- do de acetilação de histonas é crucial nas vias celulares de replicação. A inibição de atividade de HDAC é, portanto, ligada à indução da res- posta a danos ao DNA. Os inibidores de HDAC usados nesses expe- rimentos incluem vorinostat e a molécula de fusão EDO-S101.
[0084] Os agentes alquilantes de DNA impedem as vias de repli- cação de DNA normais de funcionarem ligando-se ao DNA, e, portan- to, causam tensão de replicação. Em uma tentativa de reparar os da- nos causados, a célula recruta uma matriz de proteínas, a qual é de- nominada resposta a Danos ao DNA (DDR). Diversas dentre as prote- Ínas recrutadas na DDR podem ser usadas como biomarcadores para danos e tensão de replicação. Tais biomarcadores incluem níveis de expressão aumentados de yH2AX, ATM fosforilado (pATM), Kap1 fos- forilado (pKap1), e estabilização de p53. Agentes de alquilação de DNA usados nesse exemplo incluem bendamustina, e a molécula de fusão EDO-S101 (que também é um inibidor de HDAC).
[0085] Referindo-se à Figura 2, é evidente que as amostras celula- res de tratamento de T-PLL isoladas a partir de pacientes com EDO-S101 resultaram na indução mais significativa da DDR, em com- paração ao tratamento com bendamustina, vorinostat ou uma combi- nação dos mesmos. As células tratadas com EDO-S101 revelaram o maior aumento em níveis de yH2AX (fileira |), pATM (fileira b), e pKAP1 (fileira d), em que todos são altamente implicados na resposta a danos ao DNA. Em alinhamento com a indução da DDR, os níveis de expressão de Kap1 (fileira e) foram reciprocamente relacionados aos níveis de pKap1. Esses resultados indicaram que EDO-101 exibi- ram a atividade de alquilação de DNA mais potente em comparação com vorinostat e bendamustina, e adicionalmente, que EDO-S101 ex- cedeu a potência de uma combinação de vorinostat e bendamustina.
[0086] A indução da DDR também causou estabilização de p53 (fileira h) e fosforilação subsequente (fileira f) e acetilação de p53 (ace- til-p53; fileira g). Referindo-se à Figura 2, o tratamento de células com EDO-S101 resultou no maior acúmulo de acetil-p53 (fileira g) e p-p53 (fileira f), em comparação com bendamustina, vorinostat ou uma com- binação dos mesmos. Esses resultados sustentaram adicionalmente que EDO-S101 é o indutor mais potente de danos ao DNA.
[0087] Quando os danos ao DNA forem extensivos e o DNA não puder ser reparado, as vias p53 são responsáveis por induzir a apop- tose celular. Uma via é caracterizada pela clivagem de PARP. Como pode ser observado na Figura 2, o tratamento de células com EDO-S101 causou o maior aumento em PARP clivado (cPARP; fileira j), em comparação com bendamustina, vorinostat, ou uma combinação dos mesmos. Esses dados indicam que o tratamento com EDO-S101 causou os danos ao DNA mais extensivos e irreparáveis em células de T-PLL, promovendo a apoptose celular. Adicionalmente, esses dados são indicativos de que o tratamento de células de T-PLL de pacientes com EDO-S101 supera de modo eficaz o efeito protetor conferido pe- las células estromais contra apoptose celular.
[0088] Referindo-se à Figura 2, o tratamento de células de T-PLL com EDO-S101 resultou no maior aumento em acetilação de histona3 (acHistona3), em comparação com vorinostat ou uma combinação de vorinostat e bendamustina. Esses dados indicaram que EDO-S101 foi um eficaz inibidor de HDAC mais eficaz que vorinostat por si só, ou vorinostat em combinação com bendamustina, em células de T-PLL.
[0089] Por fim, a Figura 2 indica que EDO-S101 induz a resposta a danos ao DNA mais forte em células. Isso pode ser atribuído a sua po- tência intensificada como um alquilador de DNA, e também como um inibidor de HDAC, em comparação com bendamustina ou vorinostat. Adicionalmente, é evidente que os danos ao DNA e hiperacetilação induzidos por EDO-S101, excedem aqueles induzidos por uma combi- nação de vorinostat e bendamustina (consultar, por exemplo, os níveis comparavelmente elevados de pATM, acetil-p53, pKAP1, yH2AX e acHistona 3). Como resultado, a apoptose é fortemente induzida em células tratadas com EDO-S101, em comparação àqueles tratados com uma combinação de vorinostat e bendamustina (consultar níveis elevados de cPARP). Exemplo 3 — Indução de apoptose e resistência de células tratadas com EDO-S101 a proteção mediada por célula estromal em T-PLL
[0090] Para avaliar adicionalmente a apoptose em células tratadas com EDO-S101, células de T-PLL primárias humanas foram tratadas com vorinostat, bendamustina, EDO-S101, ou uma combinação equi- molar de vorinostat e bendamustina, a concentrações de 0,01 UM, 0,1 uM, 1 UM, 5 UM ou 10 UM, e incubadas por 48 horas. Após o tra- tamento, a morte celular foi avaliada por coloração de células com os marcadores de apoptose Anexina-V e 7-AAD, e o número de células apoptóticas quantificadas por citometria de fluxo. Cada experimento foi repetido pelo número indicado de vezes, e o número médio de células negativas para apoptose plotadas e normalizadas com relação a uma amostra de controle não tratada. Uma curva de resposta à dose (Figu- ra 3a) para cada tratamento foi subsequentemente plotada, e a LDso (dose média letal) de cada tratamento determinada.
[0091] Os valores de LCs5o para cada tratamento foram calculados para vorinostat (20,4 uM), bendamustina (7,3 uM), EDO-S101 (1,0 UM), ou uma combinação equimolar de vorinostat e bendamustina (4,4 uM).
O valor de LCso para EDO-S101 foi constatado como mais baixo em células de T-PLL humanas primárias (1,0 uM) (Figura 3a) que em célu- las HH (1,5 uM) (Figura 1b) sob condições experimentais comparáveis que indicam a eficácia intensificada contra células de T-PLL. Adicio- nalmente, o EDO-S101 (1,0 uM) exibiu aproximadamente um aumento de 4 vezes em potência contra células de T-PLL em comparação com combinação de vorinostat e bendamustina (4,4 uM).
[0092] O LC5o de EDO-S101 em células T CD3+ saudáveis foi de- terminado como 4,4 UM, indicando que EDO-S101 foi aproximadamen- te 4 vezes mais potente contra células de T-PLL em comparação com células T CD3+ saudáveis, sob condições experimentais. Esse resul- tado demonstrou que EDO-S101 teve seletividade para células de T-PLL sobre células T saudáveis.
[0093] As células estromais de medula óssea NKtert são bem co- nhecidas por proteger células T mutadas contra os efeitos de fármacos e contra apoptose. Para avaliar as proteções conferidas por células NKtert a células de T-PLL humanas primárias, as células NKtert e as cé- lulas de T-PLL foram cocultivadas para o tratamento com EDO-S101. As células de T-PLL primárias com (Figura 3b) e sem (Figura 3c) cocultu- ras de células NKtert foram tratadas com concentrações crescentes (0,1, 1 ou 10 UM) de vorinostat, bendamustina, uma combinação equimolar de vorinostat e bendamustina, ou EDO-S101, e incubadas por 48 horas.
[0094] Após o tratamento, a morte celular foi avaliada por colora- ção de células com os marcadores de apoptose Anexina-V e 7-AAD, e o número de células apoptóticas quantificadas por citometria de fluxo. Cada experimento foi repetido pelo número indicado de vezes, e o número médio de células negativas para apoptose plotadas como uma razão relativa a uma amostra de controle não tratada (Figura 3a, Figu- ra 3c).
[0095] Referindo-se à Figura 3b, a amostra de controle 9 no gráfi- co do lado esquerdo é normalizada a 1 para células de T-PLL normais. Como pode ser observado a partir da Figura 3c, a amostra de controle OD para as células cocultivadas de T-PLL/NKtert é maior que 1, indi- cando a sobrevivência intensificada de células de T-PLL na presença de células NKtert em comparação com monocultura.
[0096] Referindo-se às Figuras 3b e 3c, tanto as células de T-PLL quanto as células cocultivadas de T-PLL/NKtert foram sensíveis ao tratamento com EDO-S101. A apoptose extensiva foi observada tanto nas células de T-PLL quanto nas células de T-PLL/NKtert cocultivadas, quando tratadas com 10 UM de EDO-S101, com uma contagem de morte celular aproximada maior que 95 %. Esses dados indicam que o tratamento de células de T-PLL com EDO-S101 supera a proteção conferida pelas células NKtert. Adicionalmente, as células de T-PLL com bendamustina, vorinostat ou uma combinação equimolar de ben- damustina e vorinostat, não foram tão eficazes quanto EDO-S101 em superar células de T-PLL cocultivadas de proteção associada a NKtert. Esses dados são adicionalmente sustentados pelo tratamento de célu- las de T-PLL humanas com EDO-S101 que resultou nos níveis mais intensificados de cPARP, um indicador-chave de apoptose celular (Fi- gura 2).
[0097] Teorizou-se que EDO-S101 poderia afetar a viabilidade das células NKtert nos experimentos de célula de T-PLL/NKtert cocultivada mostrados na Figura 3c. Consequentemente, o efeito na viabilidade celular de células alimentadoras de células estromais de medula óssea NKtert (BMSC) em separado também foi investigada. As células foram tratadas com bendamustina, vorinostat, uma combinação equimolar de bendamustina e vorinostat, ou EDO-S101, a concentrações de 0,1, 1, ou 10 uM, incubadas por 48 horas, e viabilidade celular avaliada com o uso de ensaios de MTT (Figura 3d). Como pode ser observado na
Figura 3d, a redução na viabilidade de células NKtert tratadas com EDO-S101, vorinostat, ou uma combinação equimolar de vorinostat e bendamustina, foi amplamente comparável durante as concentrações investigadas. O tratamento com bendamustina não teve um efeito de- pendente de concentração acentuado na viabilidade de células NKtert. De modo importante, a viabilidade de células tratadas com EDO-S101 e vorinostat a 10 uM foi comparável, fornecendo confiança de que a morte celular induzida por tratamento com células de T-PLL/NKtert co- cultivadas com EDO-S101 (Figura 3c) não foi resultado de viabilidade reduzida de células NKtert (Figura 3d). Exemplo 4 — Análise in vivo de contagem de leucócitos sanguíneos leucêmicos (WBC) após tratamento com EDO-S101
[0098] Os camundongos foram injetados com células leucêmicas derivadas de camundongos CD2-MTCP1, como anteriormente descrito (Figura 4a).
[0099] As células CD2-MTCP1 são uma sublinhagem transplantá- vel e agressiva e são adequadas para análise in vivo como um modelo similar à T-PLL. No dia 10 após o transplante de células CD2-MTCP1 por injeção intraperitoneal, os camundongos com contagens de leucó- citos sanguíneos leucêmicos comparáveis (WBC) foram divididos em quatro grupos aleatórios. Cada grupo foi administrado intravenosa- mente com fludarabina (34 mg/kg), bendamustina (Dia 10, 60 mg/kg; Dia 15-21, 20 mg/kg) ou EDO-S101 (Dia 10, 50 mg/kg; Dia 15-21, mg/kg) nas doses indicadas no Dia 10, Dia 15, Dia 17, Dia 19 e Dia 21 após transplante. Amostras de sangue foram colhidas em intervalos regulares (Dia 9 e Dia 14 após transplante), e os camundongos sacrifi- cados 22 dias após transplante (Figura 4a).
[0100] Fludarabina foi selecionada para experimentos como um composto comparativo, e é uma quimioterapia aprovada pela FDA pa- ra o tratamento de leucemia e linfoma. Fludarabina é um derivado de purina, e interfere com a replicação de DNA. Está na Lista de Medici- nas Essenciais da Organização Mundial da Saúde [World Health Or- ganisation's List of Essential Medicines].
[0101] As amostras sanguíneas coletadas foram analisadas quan- to a níveis de leucócito sanguíneo leucêmico (WBC), e a contagem celular em cada grupo determinada. A comparação de contagem de WBC no Dia 14 e no Dia 9, revelou que bendamustina e EDO-S101 atrasaram significativamente o aumento em células WBC em compa- ração com amostra de controle e fludarabina (Figura 4b). Esses dados indicaram que EDO-S101 e bendamustina atrasaram o estabelecimen- to da progressão de doença nos camundongos recipientes.
[0102] Após o sacrifício dos camundongos no dia 22 após trans- plante, os pesos de baço post-mortem de cada camundongo foram determinados (Figura 4c). O peso de baço médio reduzido em coortes de camundongo tratado com bendamustina ou EDO-S101, em compa- ração com coortes tratados com fludarabina ou um controle, corrobora- ram com as constatações anteriormente discutidas na Figura 4b. À manifestação, portanto, se mostrou menos avançada em coortes tra- tados com EDO-S101 ou bendamustina de agente única, em compa- ração com fludarabina tratada ou coortes de controle. Exemplo 5 — Análise in vivo de contagem de leucócitos sanguíneos leucêmicos (WBC) após tratamento com EDO-S101
[0103] Os camundongos foram injetados com células de leuce- mia/linfoma derivadas de camundongos AJAK1, como anteriormente descrito (Figura 5). AJAK1 é um modelo para linfoma de células T ma- duras. Os camundongos foram divididos em quatro grupos aleatórios após transplante. Cada grupo foi administrado intravenosamente com fludarabina (18 mg/kg), bendamustina (18mg/kg) ou EDO-S101 (18 mg/kg) nas doses indicadas no Dia 7, Dia 10, Dia 13, Dia 17 e Dia
22. A porcentagem de sobrevivência de cada coorte foi plotada como uma função de tempo (Figura 5). A sobrevivência geral (sobrevivência média de 26 dias) de camundongos tratados com EDO-S101 foi cons- tada como significativamente prolongada em comparação com ca- mundongos de controle (sobrevivência média de 19 dias), bendamus- tina (sobrevivência média de 18 dias) ou fludarabina (sobrevivência média de 19 dias). Esses dados indicaram que o tratamento com EDO-S101 teve um efeito positivo na sobrevivência geral de camun- dongos com linfoma de células T, aumentando o tempo de sobrevi- vência médio em 8 dias em comparação com bendamustina ou fluda- rabina.

Claims (11)

REIVINDICAÇÕES
1. Tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, caracterizada pelo fato de que é para uso no tratamento de leucemia prolinfocítica de células T (T-PLL) em um paciente em ne- cessidade do mesmo.
2. Tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para uso no tratamento de T-PLL, de acordo com a reivin- dicação 1, caracterizada pelo fato de que a T-PLL é T-PLL recidivante e/ou refratária.
3. Tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para uso no tratamento de T-PLL, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a T-PLL é metastática.
4. Tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para uso no tratamento de T-PLL, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a T-PLL é avançada.
5. Tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para uso no tratamento de T-PLL, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma é administrada intravenosamente ao paciente em necessidade do mes- mo em um nível de dosagem de desde 0,3 mg/m? até 300 mg/m? de área de superfície corporal do paciente, ou desde 20 mg/ m? até 150 mg/m? de área de superfície corporal do paciente.
6. Tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para uso no tratamento de T-PLL, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a tinosta- mustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma é administra- da intravenosamente ao paciente em necessidade do mesmo no dia 1 de um ciclo de tratamento, ou no dia 1 de um ciclo de tratamento de 21 dias.
7. Tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para uso no tratamento de T-PLL, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma é administrada intravenosamente ao paciente em necessidade do mes- mo ao longo de um tempo de infusão de 60 minutos; ou um tempo de infusão de 45 minutos; ou um tempo de infusão de 30 minutos.
8. Tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para uso no tratamento de T-PLL, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma é administrada intravenosamente ao paciente em necessidade do mes- mo em um nível de dosagem de desde 20 mg/m? até 150 mg/m? de área de superfície corporal do paciente, no dia 1 de um ciclo de trata- mento de 21 dias, ao longo de um tempo de infusão de 60 minutos.
9. Tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para uso no tratamento de T-PLL, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o paciente é tratado com tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, e radioterapia.
10. Tinostamustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para uso no tratamento de T-PLL, de acordo com a reivin- dicação 9, caracterizada pelo fato de que o dito tratamento de radiote- rapia é dado ao paciente em necessidade do mesmo em uma dose de 1a5 Gy ao longo de 5-10 dias consecutivos, e preferivelmente 2 Gy ao longo de 5-10 dias consecutivos.
11. Kit, caracterizado pelo fato de que compreende tinosta- mustina, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, juntamente com instruções para tratar leucemia prolinfocítica de células T (T-PLL).
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