BR112019015170A2 - Trama não tecida, artigo não tecido, artigo biodegradável, e, processo para produzir uma trama não tecida - Google Patents

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M. Posa James
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Abstract

são descritos aqui fibras curtas e fios de filamento formados a partir de ésteres de celulose, tal como acetato de celulose, junto com métodos para produzir as fibras e seu uso em panos e artigos não tecidos. os fios de filamento e fibras aqui descritos podem ser revestidos com pelo menos um acabamento e, em alguns casos, podem ser revestidos com dois ou mais acabamentos selecionados para intensificar as propriedades das fibras. fibras curtas, da maneira aqui descrita, podem ser usadas para produzir tramas não tecidas que são fortes, macias, absorventes e biodegradáveis, e podem ser usadas em artigos não tecidos úmidos ou secos para uma variedade de aplicações de cuidado pessoal, médicas, industriais e comerciais.

Description

TRAMA NÃO TECIDA, ARTIGO NÃO TECIDO, ARTIGO BIODEGRADÁVEL, E, PROCESSO PARA PRODUZIR UMA TRAMA NÃO TECIDA
REFERÊNCIA CRUZADA AOS PEDIDOS RELACIONADOS [001] Este pedido reivindica a prioridade sob o Título 35 do Código dos Estados Unidos da América § 119(e) para o pedido provisório norteamericano número de série 62/464.715, depositado em 28 de fevereiro de 2017, o pedido provisório norte-americano número de série 62/587.228, depositado em 16 de novembro de 2017, e o pedido provisório norteamericano número de série 62/595.872, depositado em 7 de dezembro de 2017, cada um dos quais é aqui incorporado pela referência na sua íntegra. CAMPO TÉCNICO [002] A presente descrição se refere a fios de filamento e fibras formadas a partir destes. A presente descrição também se refere a métodos para produzir e usar as fibras e fios de filamento, bem como métodos para produzir tramas não tecidas e artigos formados das mesmas.
FUNDAMENTOS [003] Panos não tecidos são amplamente usados em uma variedade de produtos incluindo, por exemplo, produtos de higiene pessoal tais como fraldas e produtos femininos, bem como em uma variedade de aplicações de consumo, industriais e médicas. Tipicamente, panos não tecidos são formados a partir de materiais naturais ou sintéticos, tais como, por exemplo, poliésteres, acrílicos, náilons, vidro, lã e algodão. Panos não tecidos também têm sido formados a partir de uma variedade de materiais celulósicos, tais como viscose, modal e liocel.
[004] Embora usados em uma variedade de diferentes aplicações, frequentemente se exige que panos não tecidos apresentem propriedades adequadas tais como capilaridade, absorvência e flexibilidade, bem como outras propriedades direcionadas ao consumidor tais como nobreza,
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2/94 suavidade, e substancialidade, particularmente quando o material não tecido será usado em um artigo que entra em contato com a pele de um usuário. Muitos artigos que utilizam materiais não tecidos também devem exibir força suficiente e resistência à abrasão em uma ampla faixa de condições, a fim de garantir que o artigo possa ser usado em uma variedade de circunstâncias sem se desfazer ou efeitos indesejáveis, tais como desprendimento de partículas ou borboto. Adicionalmente, em decorrência de muitos destes tipos de artigos serem descartáveis, também é desejável que o pano não tecido seja biodegradável e que sua produção e uso minimizem impactos ambientais adversos.
[005] Esteres de celulose demonstraram graus variados de não persistência ambiental em certas condições, mas até o momento, nenhuma fibra ou artigo fibroso a base de éster de celulose exibiu biodegradação satisfatória em uma faixa de diferentes condições ambientais. De maneira convencional, este grau limitado de biodegradabilidade foi abordado, incluindo plastificantes e outros aditivos no éster de celulose, a fim de acelerar a degradação da fibra ou artigo quando exposto a certas condições ambientais, tais como calor ou luz do sol. Embora estes aditivos tenham aumentado satisfatoriamente a degradabilidade dos artigos em um certo grau, tais aditivos complicam o processo de fabricação, aumentam os custos de produção total, e ameaçam a funcionalidade a longo prazo dos artigos.
[006] Muito desenvolvimento tem sido focado na área de melhorar propriedades de panos não tecidos para produzir artigos que exibem um bom equilíbrio de propriedades desejadas, embora sejam também facilmente e eficientemente processáveis pelos fabricantes em uma escala comercial. Esforços significativos para melhorar estas propriedades continuam e são complicados pelo número e diversidade das aplicações de uso final desejáveis. Assim, existe uma necessidade de um pano não tecido que exiba um conjunto desejável de propriedades, tais como resistência, absorvência,
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3/94 flexibilidade, e que possa ser usado em uma variedade de aplicações de uso final. Vantajosamente, as fibras curtas usadas para formar o pano não tecido também devem exibir propriedades desejáveis, incluindo processabilidade intensificada, a fim de facilitar a fabricação comercial eficiente tanto das fibras quanto dos panos não tecidos em instalações com equipamentos novos e já existentes, se degradando também facilmente e completamente após descarte em uma variedade de condições.
SUMÁRIO [007] Em um aspecto, a presente invenção se refere a uma fibra curta formada a partir de acetato de celulose. A fibra é pelo menos parcialmente revestida com pelo menos um acabamento. A fibra apresenta um denier por filamento menor que 3,0 e uma frequência de frisado menor que 22 frisados por polegada (CPI) (1 polegada = 2,54 cm). Uma pluralidade das fibras exibe um coeficiente de fricção de pastilha curta de fibra-para-fibra de não mais que cerca de 0,70.
[008] Em outros aspectos, a presente invenção se refere a uma fibra curta adequada para uso em um material não tecido ou ao uso de uma fibra curta em um material não tecido. A fibra curta é formada a partir de acetato de celulose. A fibra é pelo menos parcialmente revestida com pelo menos um acabamento. A fibra apresenta um denier por filamento menor que 3,0 e uma frequência de frisado menor que 22 frisados por polegada (CPI). Uma pluralidade das fibras exibe um coeficiente de fricção de pastilha curta de fibra-para-fibra de não mais que cerca de 0,70.
[009] Em um outro aspecto, a presente invenção se refere a uma fibra curta frisada, formada a partir de acetato de celulose e com uma frequência de frisado na faixa de cerca de 4 a cerca de 22 CPI, e um denier por filamento menor que cerca de 3,0. A tenacidade média da fibra é pelo menos cerca de 85 por cento da tenacidade média de uma fibra idêntica, mas não frisada.
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4/94 [0010] Em outros aspectos, a presente invenção se refere a uma fibra curta frisada, adequada para uso em um material não tecido ou ao uso de uma fibra curta frisada em um material não tecido. A fibra curta é formada a partir de acetato de celulose. A fibra apresenta uma frequência de frisado na faixa de cerca de 4 a cerca de 22 CPI, e um denier por filamento menor que cerca de 3,0. A tenacidade média da fibra é pelo menos cerca de 85 por cento da tenacidade média de uma fibra idêntica, mas não frisada.
[0011] Ainda em um outro aspecto, a presente invenção se refere a um processo para produzir fibras curtas de acetato de celulose revestidas, frisadas, o processo compreendendo: (a) formar um fio de filamento de acetato de celulose compreendendo pluralidade de filamentos de acetato de celulose individuais, em que os filamentos de acetato de celulose individuais apresentam um denier médio por filamento de não mais que 15, em que a formação inclui aplicar pelo menos um acabamento de fiação em pelo menos uma porção do fio de filamento; (b) frisar pelo menos uma porção do fio de filamento de acetato de celulose para prover um fio de filamento frisado, em que o fio de filamento frisado apresenta uma frequência média de frisar, medida em pelo menos 5 locais diferentes do fio de filamento frisado, de não mais que 22 frisados por polegada (CPI); e (c) cortar o fio de filamento frisado para formar uma pluralidade de fibras curtas de acetato de celulose frisadas. A tenacidade média dos filamentos do fio de filamento frisado é pelo menos 90 por cento da tenacidade média dos filamentos do fio de filamento antes de frisar.
[0012] Ainda em um outro aspecto, a presente invenção se refere a um processo para produzir fibras curtas de acetato de celulose revestidas, frisadas, o processo compreendendo: (a) formar um fio de filamento de acetato de celulose compreendendo pluralidade de filamentos de acetato de celulose individuais, em que os filamentos apresentam um denier médio por filamento de não mais que 15; (b) frisar pelo menos uma porção do fio de
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5/94 filamento de acetato de celulose para prover um fio de filamento frisado, em que o fio de filamento frisado apresenta uma frequência média de frisar, medida em pelo menos 5 locais diferentes do fio de filamento, de não mais que 22 frisados por polegada (CPI); (c) revestir pelo menos uma porção do fio de filamento frisado com pelo menos um acabamento para prover um fio de filamento de acetato de celulose frisado revestido; e (d) cortar o fio de filamento de acetato de celulose frisado revestido para formar uma pluralidade de fibras curtas de acetato de celulose frisadas.
[0013] Em um aspecto adicional, a presente invenção se refere a uma fibra curta formada a partir de acetato de celulose e pelo menos parcialmente revestida com pelo menos um acabamento de fibra iônica. A fibra apresenta uma resistividade superficial, expressa como log R, de não mais que cerca de 11.
[0014] Em outros aspectos, a presente invenção se refere a uma fibra curta frisada, adequada para uso em um material não tecido ou ao uso de uma fibra curta frisada em um material não tecido. A fibra é formada a partir de acetato de celulose e pelo menos parcialmente revestida com pelo menos um acabamento de fibra iônica. A fibra apresenta uma resistividade superficial, expressa como log R, de não mais que cerca de 11.
[0015] Ainda em um outro aspecto, a presente invenção se refere a uma fibra curta formada a partir de acetato de celulose. Uma pluralidade das fibras exibe um coeficiente de fricção de pastilha curta de fibra-para-fibra na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 0,7.
[0016] Em outros aspectos, a presente invenção se refere a uma fibra curta frisada, adequada para uso em um material não tecido ou ao uso de uma fibra curta frisada em um material não tecido. A fibra é formada a partir de acetato de celulose. Uma pluralidade das fibras exibe um coeficiente de fricção de pastilha curta de fibra-para-fibra na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 0,7.
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6/94 [0017] Ainda em um outro aspecto, a presente invenção se refere a uma fibra curta formada a partir de acetato de celulose. A fibra curta apresenta um denier por filamento na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 6,0, uma frequência de frisado na faixa de 8 a 24 frisados por polegada (CPI), e uma meia-vida estática menor que cerca de 25 segundos. Uma pluralidade das fibras exibe coeficiente de fricção de pastilha curta de fibra-para-fibra de pelo menos cerca de 0,10.
[0018] Em outros aspectos, a presente invenção se refere a uma fibra curta adequada para uso em um material não tecido ou ao uso de uma fibra curta frisada em um material não tecido. A fibra curta é formada a partir de acetato de celulose. A fibra curta apresenta um denier por filamento na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 6,0, uma frequência de frisado na faixa de 8 a 24 frisados por polegada (CPI), e uma meia-vida estática menor que cerca de 25 segundos. Uma pluralidade das fibras exibe coeficiente de fricção de pastilha curta de fibra-para-fibra de pelo menos cerca de 0,10.
[0019] Cada característica citada nas reivindicações deste pedido pode se aplicar às fibras curtas adequadas para uso em uma trama não tecida ou artigo formado a partir da trama não tecida.
[0020] Em um aspecto adicional, a presente invenção se refere a uma trama não tecida compreendendo uma pluralidade de fibras curtas de acetato de celulose. As fibras curtas de acetato de celulose apresentam uma frequência de frisado menor que cerca de 24 frisados por polegada (CPI), e as fibras curtas de acetato de celulose são pelo menos parcialmente revestidas com pelo menos um acabamento. A trama não tecida apresenta uma ou mais das seguintes características (i) a (v): (i) uma resistência à tração úmida no sentido longitudinal (MD) na faixa de cerca de 10 a cerca de 1000 Nm2/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A com uma tira de amostra de 2,54 cm (1 polegada) e normalizada em relação ao peso base do material não tecido; (ii) uma resistência à tração úmida na direção cruzada (CD) na faixa
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7/94 de 10 cerca de a cerca de 1000 Nm2/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A com uma tira de amostra de 2,54 cm (1 polegada) e normalizada em relação ao peso base do material não tecido; (iii) uma resistência à tração seca no sentido longitudinal (MD) na faixa de cerca de 10 a cerca de 2000 Nm2/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A com uma tira de amostra de 2,54 cm (1 polegada) e normalizada em relação ao peso base do material não tecido; (iv) uma resistência à tração seca na direção cruzada (CD) na faixa de cerca de 10 a cerca de 2000 Nm2/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A com uma tira de amostra de 2,54 cm (1 polegada) e normalizada em relação ao peso base do material não tecido; (v) uma absorvência na faixa de cerca de 5 a cerca de 20 gramas de água por gramas de fibra (g/g); e (vi) uma suavidade real na faixa de cerca de 2,5 a cerca de 6 dB.
[0021] Ainda em um aspecto adicional, a presente invenção se refere a uma trama não tecida formada a partir de uma pluralidade de fibras curtas. As fibras compreendem uma pluralidade de fibras curtas de acetato de celulose revestidas pelo menos parcialmente com pelo menos um acabamento. As fibras curtas de acetato de celulose apresentam um denier por filamento de não mais que cerca de 3,0 e uma frequência de frisado na faixa de cerca de 8 a cerca de 24 frisados por polegada (CPI). As fibras curtas de acetato de celulose exibem um coeficiente de fricção de pastilha curta de fibra-para-fibra na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 0,7. As fibras curtas de acetato de celulose estão presentes na trama não tecida em uma quantidade de pelo menos cerca de 20 por cento em peso, com base no peso total da trama.
[0022] Ainda em um aspecto adicional, a presente invenção se refere a um processo para produzir uma trama não tecida, o processo compreendendo: (a) prover uma pluralidade de fibras curtas de acetato de celulose, em que as fibras apresentam uma frequência de frisado de não mais que cerca de 24 CPI e são pelo menos parcialmente revestidas com pelo menos um acabamento; (b) introduzir as fibras curtas em um aparelho para
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8/94 formar um material não tecido com deposição seca; e (c) formar as fibras curtas em uma trama não tecida no aparelho.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS [0023] A FIG. Ia é uma visão geral esquemática das principais etapas em um processo para formar fibras curtas de acordo com modalidades da presente invenção;
a FIG. 1b é uma visão geral esquemática das principais etapas em um processo para formar uma trama não tecida, de acordo com modalidades da presente invenção;
a FIG. 2 é um diagrama esquemático que mostra a medição de várias dimensões em uma fibra frisada;
a FIG. 3 é um gráfico que resume a tensão estática final após dois minutos para vários tipos de fibras curtas, da maneira descrita no exemplo 1;
a FIG. 4 é um gráfico que resume o coeficiente de fricção deslizante para várias amostras de fio como uma função de quantidade de acabamento para vários tipos de acabamentos, da maneira descrita no exemplo 2;
a FIG. 5 é um gráfico que resume o coeficiente de fricção para vários fios como uma função de quantidade de acabamento aplicado, da maneira descrita no exemplo 2;
a FIG. 6 é um gráfico que resume valores de diferencial de deslizamento (stick-slip) para vários fios como uma função de quantidade de acabamento aplicado, da maneira descrita no exemplo 2;
a FIG. 7 é um gráfico que resume valores de meia-vida estática para vários fios como uma função de quantidade de acabamento aplicado, da maneira descrita no exemplo 2;
a FIG. 8 é um gráfico que resume a tenacidade de vários filamentos como uma função de frequência de frisado, da maneira descrita no
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9/94 exemplo 4;
a FIG. 9 é um gráfico que resume a tenacidade de vários filamentos como uma função de frequência de frisado e denier por filamento, da maneira descrita no exemplo 4;
a FIG. 10 é um gráfico que resume a altura da capilaridade de várias tramas não tecidas como uma função de tempo, da maneira descrita no exemplo 5;
a FIG. 11 é um gráfico que resume a altura de capilaridade após 5 minutos para várias tramas não tecidas, da maneira descrita no exemplo 5;
a FIG. 12 é um gráfico que resume a absorbância de várias tramas não tecidas, da maneira descrita no exemplo 5;
a FIG. 13 é um gráfico que resume a absorbância de várias outras tramas não tecidas, da maneira descrita no exemplo 6;
a FIG. 14 é um gráfico que resume a absorbância de tramas não tecidas adicionais, da maneira descrita no exemplo 6;
a FIG. 15 é um gráfico que resume a suavidade real de várias tramas não tecidas como uma função da sensação manual, da maneira descrita no exemplo 7;
a FIG. 16 é um gráfico que compara a taxa de biodegradação de fibras de celulose com fibras de acetato de celulose em condições de compostagem industrial, da maneira descrita no exemplo 11;
a FIG. 17 é um gráfico que compara a taxa de biodegradação de fibras de celulose com fibras de acetato de celulose em condições de compostagem doméstica, da maneira descrita no exemplo 11; e a FIG. 18 é um gráfico que compara o biodegradação de fibras de celulose com fibras de acetato de celulose em condições de compostagem do solo, da maneira descrita no exemplo 11.
DESCRIÇÃO DETALHADA
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10/94 [0024] A presente invenção se refere às fibras curtas formadas a partir de ésteres de ácido orgânico de celulose (por exemplo, ésteres de celulose), bem como métodos para produzir estas fibras curtas e o uso destas fibras curtas para formar panos e artigos não tecidos. Verificou-se inesperadamente que fibras curtas de éster de celulose, da maneira aqui descrita, podem ser usadas para formar tramas não tecidas que exibem propriedades intensificadas, tais como absorvência, resistência e suavidade. Ao mesmo tempo, as fibras de éster de celulose podem ser ambientalmente corretas e podem ser processadas usando tanto equipamento de processamento novo quanto existente. Exemplos de tipos adequados de artigos não tecidos moldáveis a partir das fibras curtas aqui descritas podem incluir, mas sem limitação, fraldas descartáveis e calças de treino, produtos de higiene feminina, pensos para incontinência de adulto, lenços umedecidos e secos pessoais, médicos e industriais, incluindo lenços laváveis, bem como vários tipos de meios de filtração, máscaras, folhas descartáveis, aventais, ataduras, cobertores para uso médico, roupa descartável, incluindo aventais médicos e roupas e máscaras protetoras industriais e cirúrgicas, geotêxteis, filtros, forro e suporte de carpete, e preenchimento para travesseiros, estofados e colchões.
[0025] Fibras curtas, da maneira aqui descrita, podem ser formadas a partir de um ou mais ésteres de celulose incluindo, mas sem limitação, acetato de celulose, propionato de celulose, butirato de celulose, formato acetato de celulose, propionato acetato de celulose, butirato acetato de celulose, propionato butirato de celulose, e misturas destes. Embora aqui descrito com referência a “acetato de celulose”, pode ser entendido que um ou mais dos ésteres ácidos de celulose anteriores ou ésteres mistos também podem ser usados para formar as fibras, não tecidas, e artigos da maneira aqui descrita. Vários tipos de ésteres de celulose são descritos, por exemplo, nas patentes U.S. 1.698.049; 1.683.347; 1.880.808; 1.880.560; 1.984.147; 2.129.052; e 3.617.201, cada uma das quais é aqui incorporada pela referência à extensão
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11/94 não inconsistente com a presente descrição. Em alguns casos, outros tipos de celulose tratada ou regenerada (por exemplo, viscose, raiom ou liocel) podem ou não ser usados na formação de fibras curtas da maneira aqui descrita. [0026] Quando a fibra curta é formada a partir de acetato de celulose, esta pode ser formada a partir de diacetato de celulose, triacetato de celulose ou misturas destes. O acetato de celulose (ou outro éster de celulose) usado nas modalidades da presente invenção pode apresentar um grau de substituição na faixa de 1,9 a 2,9. Da maneira aqui usada, o termo “grau de substituição” ou “DS” se refere ao número médio de substituintes acila por anel anidroglicose do polímero de celulose, em que o grau máximo de substituição é 3,0. Em alguns casos, o acetato de celulose usado para formar fibras da maneira aqui descrita pode apresentar um grau médio de substituição de pelo menos cerca de 1,95, 2,0, 2,05, 2,1, 2,15, 2,2, 2,25 ou 2,3 e/ou não mais que cerca de 2,9, 2,85, 2,8, 2,75, 2,7, 2,65, 2,6, 2,55, 2,5, 2,45, 2,4 ou 2,35, com mais de 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 ou 99 por cento do acetato de celulose com um grau de substituição maior que 2,15, 2,2 ou 2,25. Em alguns casos, maior que 90 por cento do acetato de celulose pode apresentar um grau de substituição maior que 2,2, 2,25, 2,3 ou 2,35. Tipicamente, grupos acetila podem constituir pelo menos cerca de 1, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 ou 60 por cento e/ou não mais que cerca de 99, 95, 90, 85, 80, 75 ou 70 por cento do total de substituintes acila.
[0027] O acetato de celulose pode apresentar um peso molecular médio ponderado (Mw) de não mais que 90.000, medido usando cromatografia com permeação de gel com N-metil-2-pirrolidona (NMP) como o solvente. Em alguns casos, o acetato de celulose pode apresentar um peso molecular de pelo menos cerca de 10.000, pelo menos cerca de 20.000, 25.000, 30.000, 35.000, 40.000 ou 45.000 e/ou não mais que cerca de 100.000, 95.000, 90.000, 85.000, 80.000, 75.000, 70.000, 65.000, 60.000 ou 50.000.
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12/94 [0028] Voltando agora para FIG. Ia, as etapas principais de um processo para formar fibras curtas de acetato de celulose são providas. O acetato de celulose ou outro éster de celulose pode ser formado por qualquer método adequado. Em alguns casos, acetato de celulose pode ser formado reagindo um material celulósico, tal como polpa de madeira com anidrido acético, e um catalisador em um meio de reação acídica para formar um floco de acetato de celulose. O floco pode ser então dissolvido em um solvente, tal como acetona ou metil etil cetona, para formar um “solvente lubrificante”, que pode ser filtrado e enviado por meio de um dispositivo de fiação para uma zona de fiação 20, da maneira mostrada na FIG. Ia para formar fibras de acetato de celulose. Em alguns casos, até cerca de 1 por cento em peso ou mais de dióxido de titânio ou outro agente redutor de brilho pode ser adicionado ao lubrificante antes da filtração, dependendo das propriedades desejadas e uso final definitivo das fibras.
[0029] Em alguns casos, o solvente lubrificante ou floco usado para formar as fibras de acetato de celulose podem incluir poucos ou nenhum aditivo além do acetato de celulose. Tais aditivos podem incluir, mas sem limitação, plastificantes, antioxidantes, estabilizadores térmicos, próoxidantes, captadores de ácido, inorgânicos, pigmentos e corantes. Em alguns casos, as fibras de acetato de celulose da maneira aqui descrita podem incluir pelo menos cerca de 90, 90,5, 91, 91,5, 92, 92,5, 93, 93,5, 94, 94,5, 95, 95,5, 96, 96,5, 97, 97,5, 98, 98,5, 99, 99,5, 99,9, 99,99, 99,995 ou 99,999 por cento de acetato de celulose, com base no peso total da fibra. Fibras formadas de acordo com a presente invenção podem incluir não mais que cerca de 10, 9,5, 9, 8,5, 8, 7,5, 7, 6,5, 6, 5,5, 5, 4,5, 4, 3,5, 3, 2,5, 2, 1,5, 1, 0,5, 0,1, 0,01, 0,005 ou 0,001 por cento em peso de aditivos sem ser acetato de celulose, incluindo os aditivos específicos aqui listados.
[0030] Fibras de acetato de celulose podem atingir níveis mais elevados de biodegradabilidade e/ou compostabilidade sem uso de aditivos
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13/94 que foram usados tradicionalmente para facilitar a não persistência ambiental de fibras similares. Tais aditivos podem incluir, por exemplo, agentes de fotodegradação, agentes de biodegradação, agentes que aceleram a decomposição, e vários tipos de outros aditivos. Apesar de serem substancialmente livres destes tipos de aditivos, verificou-se inesperadamente que as fibras e artigos de acetato de celulose exibem biodegradabilidade e compostabilidade intensificadas quando testadas em condições industriais, domésticas e/ou de solo, da maneira previamente discutida.
[0031] Em algumas modalidades, as fibras de acetato de celulose aqui descritas podem ser substancialmente livres de agentes de fotodegradação. Por exemplo, as fibras podem incluir não mais que cerca de 1, 0,75, 0,50, 0,25, 0,10, 0,05, 0,025, 0,01, 0,005, 0,0025 ou 0,001 por cento em peso de agente de fotodegradação, com base no peso total da fibra ou as fibras podem não incluir nenhum dos agentes de fotodegradação. Exemplos de tais agentes de fotodegradação incluem, mas sem limitação, pigmentos que atuam como catalisadores de foto-oxidação e são opcionalmente aumentados pela presença de um ou mais sais de metal, promotores oxidáveis e combinações destes. Pigmentos podem incluir dióxido de titânio na forma de anátase ou rútilo revestido ou não revestido, que pode estar presente sozinho ou em combinação com um ou mais dos componentes aumentados tais como, por exemplo, vários tipos de metais. Outros exemplos de agentes de fotodegradação incluem benzoínas, alquil éteres de benzoína, benzofenona e seus derivados, acetofenona e seus derivados, quinonas, tioxantonas, ftalocianina e outros fotossensibilizadores, copolímero de etileno-monóxido de carbono, sensibilizadores de cetona aromática-sal metálico e combinações destes.
[0032] Em algumas modalidades, as fibras de acetato de celulose aqui descritas podem ser substancialmente livres de agentes de biodegradação e/ou agentes de decomposição. Por exemplo, as fibras podem incluir não mais que
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14/94 cerca de 1, 0,75, 0,50, 0,25, 0,10, 0,05, 0,025, 0,01, 0,005, 0,0025, 0,0020, 0,0015, 0,001, 0.0005 por cento em peso de agentes de biodegradação e/ou agentes de decomposição, com base no peso total da fibra ou as fibras podem não incluir nenhum dos agentes de biodegradação e/ou de decomposição. Exemplos de tais agentes de biodegradação e de decomposição incluem, mas sem limitação, sais de ácido oxigenado de fósforo, ésteres de ácido oxigenado de fósforo ou sais destes, ácidos carbônicos ou sais destes, ácidos oxigenados de fósforo, ácidos oxigenados de enxofre, ácidos oxigenados de nitrogênio, ésteres parciais ou sais de hidrogênio destes ácidos oxigenados, ácido carbônico e seu sal de hidrogênio, ácidos sulfônicos, e ácidos carboxílicos.
[0033] Outros exemplos de tais agentes de biodegradação e de decomposição incluem um ácido orgânico selecionado do grupo que consiste em ácidos oxo com 2 a 6 átomos de carbono por molécula, ácidos dicarboxílicos saturados com 2 a 6 átomos de carbono por molécula, e alquil ésteres inferiores dos ácidos oxo ou o ácidos dicarboxílicos saturados com álcoois apresentando de 1 a 4 átomos de carbono. Agentes de biodegradação também podem compreender enzimas tais como, por exemplo, uma lipase, uma celulase, uma esterase e combinações destas. Outros tipos de agentes de biodegradação e de decomposição podem incluir fosfato de celulose, fosfato de amido, fosfato de cálcio secundário, fosfato de cálcio terciário, hidróxido de fosfato de cálcio, ácido glicólico, ácido lático, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido málico, ácido oxálico, ácido malônico, ácido succínico, anidrido succínico, ácido glutárico, ácido acético e combinações destes.
[0034] Fibras de acetato de celulose aqui descritas também podem ser substancialmente livres de vários outros tipos de aditivos que foram adicionados às várias outras fibras para promover a não persistência ambiental. Exemplos destes aditivos podem incluir, mas sem limitação, poliésteres, incluindo poliésteres alifáticos e de baixo peso molecular (por exemplo, menos de 5.000), enzimas, micro-organismos, polímeros solúveis
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15/94 em água, acetato de celulose modificado, aditivos dispersíveis em água, compostos contendo nitrogênio, compostos funcionais de hidróxi, compostos heterocíclicos contendo oxigênio, compostos heterocíclicos contendo enxofre, anidridos, monoepóxidos e combinações destes. Em alguns casos, as fibras aqui descritas podem incluir não mais que cerca de 0,5, 0,4, 0,3, 0,25, 0,1, 0,075, 0,05, 0,025, 0,01, 0,0075, 0,005, 0,0025 ou 0,001 por cento em peso destes tipos de aditivos ou as fibras de acetato de celulose podem não incluir nenhum destes tipos de aditivos.
[0035] Voltando à FIG. Ia, no dispositivo de fiação, o solvente lubrificante pode ser extrudado por meio de uma pluralidade de orifícios para formar filamentos de acetato de celulose contínuos. No dispositivo de fiação, filamentos podem ser retirados para formar pacotes de várias centenas ou ainda milhares, de filamentos individuais. Cada um destes pacotes ou bandas, pode incluir pelo menos 100, 150, 200, 250, 300, 350 ou 400 e/ou não mais que 1000, 900, 850, 800, 750 ou 700 fibras. O dispositivo de fiação pode ser operado em qualquer velocidade adequada para produzir filamentos e pacotes com tamanho e forma desejados.
[0036] Múltiplos pacotes podem ser montados em um fio de filamento em uma zona de montagem 30, da maneira mostrada na FIG. Ia. Da maneira aqui usada, um “fio de filamento” ou “fio de linho” se refere a um fio formado a partir de uma pluralidade de filamentos individuais contínuos, sem torção. O fio de filamento pode ser de qualquer tamanho adequado e, em algumas modalidades, pode apresentar um denier total de pelo menos cerca de 20.000, 25.000, 30.000, 35.000, 40.000, 45.000, 50.000, 75.000, 100.000, 150.000, 200,000, 250.000, 300.000, 350.000, 400.000, 450.000 ou 500.000. Altemativamente, ou além disso, o denier total do fio de filamento pode ser não mais que cerca de 5.000.000, 4.500.000, 4.000.000, 3,500,00, 3.000.000, 2.500.000, 2.000.000, 1.500.000, 1.000.000, 900.000, 800.000, 700.000, 600,00, 500.000, 400.000, 350.000, 300.000, 250.000, 200.000, 150.000,
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100.000, 95.000, 90.000, 85.000, 80.000, 75.000 ou 70.000.
[0037] Os filamentos individuais, que são extrudados de uma maneira geralmente alinhada longitudinalmente e que por último formam o fio de filamento, também podem ser de qualquer tamanho adequado. Por exemplo, cada filamento pode apresentar um denier linear por filamento (peso em g de comprimento de fibra de 9.000 m) de pelo menos cerca de 0,1, 0,5, 1, 1,5, 2, 2,5, 3, 4 ou 5 e/ou não mais que cerca de 30, 25, 20, 15, 14, 13, 12, 11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4,5, 4, 3 ou 2,75, medida de acordo com ASTM D1577-01 usando o procedimento de vibroscópio FAVIMAT. Da maneira aqui usada, o termo “filamento” se refere a uma fibra de fita simples contínua, alongada e é distinguido de uma fibra curta, que foi cortada em um comprimento específico, da maneira descrita em detalhes adicionais a seguir.
[0038] Os filamentos individuais descartados do dispositivo de fiação podem apresentar qualquer forma de corte transversal adequada. Formas de corte transversal exemplares incluem, mas sem limitação, redonda, em forma de Y, em forma de I (osso de cachorro), fechada em forma de C, tri-lobal, multi-lobal, em forma de X ou crenulada. Quando um filamento apresenta uma forma de corte transversal multi-lobal, pode apresentar pelo menos 4, 5 ou 6 ou mais lobos. Em alguns casos, os filamentos podem ser simétricos ao longo de um ou mais, dois ou mais, três ou mais ou quatro ou mais eixos e, em outras modalidades, os filamentos podem ser assimétricos. Da maneira aqui usada, o termo “corte transversal” se refere em geral ao corte transversal transverso do filamento, medido em uma direção perpendicular à direção do alongamento do filamento. O corte transversal do filamento pode ser determinado e medido usando Análise de Imagem Quantitativa (QIA). Fibras curtas podem apresentar uma forma de corte transversal similar aos filamentos a partir dos quais foram formadas.
[0039] Em algumas modalidades, a forma de corte transversal de um filamento individual (ou fibra curta) pode ser distinguida de acordo com seu
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17/94 desvio de uma forma de corte transversal redonda. Em alguns casos, este desvio pode ser distinguido pelo fator de forma do filamento ou fibra, que é determinado pela seguinte fórmula: Fator da forma = Perímetro / (4π x Área do corte transversal)172. Em algumas modalidades, o fator da forma dos filamentos ou fibras individuais de acetato de celulose (ou outro éster de celulose) pode ser pelo menos cerca de 1, 1,01, 1,1, 1,15, 1,2, 1,25, 1,3, 1,35, 1,4, 1,45, 1,5, 1,55, 1,6, 1,65, 1,7, 1,75, 1,8, 1,85, 1,9, 1,95, 2, 2,25, 2,5, 2,75, 3 ou 3,25 e/ou não mais que cerca de 5, 4,8, 4,75, 4,5, 4,25, 4, 3,75, 3,5, 3,25, 3, 2,75, 2,5, 2,25, 2, 1,75, 1,5 ou 1,25. (Observação: estes valores também podem ser expressos como razões dos números listados em 1 - por exemplo, 1,45:1.) O fator da forma de filamento ou fibra com uma forma de corte transversal redonda é 1. O fator da forma pode ser calculado a partir da área do corte transversal de um filamento ou fibra, que pode ser medido usando QIA.
[0040] Adicionalmente, a forma de corte transversal do filamento ou fibra também pode ser comparada a um corte transversal redondo, de acordo com its diâmetro equivalente, que é o diâmetro equivalente de um filamento ou fibra redonda com uma área do corte transversal igual a um dado filamento ou fibra. Em algumas modalidades, filamentos de acetato de celulose ou fibras, de acordo com modalidades da presente invenção, podem apresentar um diâmetro equivalente de pelo menos cerca de 0,0022, 0,0023, 0,0024,
0,0025, 0,0030, 0,0033, 0,0035, 0,0040, 0,0045, 0,0050, 0,0055, 0,0060,
0,0065, 0,0070, 0,0073, 0,0075, 0,0080, 0,0085, 0,0090, 0,0095, 0,0100,
0,0103, 0,0104, 0,0105, 0,0110, 0,0112, 0,0115, 0,0120, 0,0125, 0,0126,
0,013, 0,014 ou 0,015 mm. Altemativamente, ou além disso, os filamentos ou fibras de acetato de celulose podem apresentar um diâmetro equivalente de não mais que cerca de 0,0400, 0,0375, 0,036, 0,0359, 0,0350, 0,0033, 0,0327, 0,0325, 0,0300, 0,0275, 0,0250, 0,0232, 0,0225, 0,0200, 0,0179, 0,0175, 0,016, 0,0150, 0,0127, 0,0125 ou 0,0120 mm. O diâmetro equivalente é
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18/94 calculado a partir do corte transversal de um filamento ou fibra, medido usando QIA.
[0041] Em algumas modalidades, da maneira mostrada na FIG. Ia, o fio de filamento (ou fio de linho) pode ser passado por meio de uma zona de frisagem 40, em que uma forma do tipo onda modulada pode ser transmitida em pelo menos uma porção ou substancialmente todos, dos filamentos individuais. Em alguns casos, os filamentos podem não ser frisados, e os filamentos não frisados podem ser passados diretamente da zona de montagem para uma zona de secagem 50, da maneira mostrada pela linha tracejada na FIG. Ia.
[0042] Quando usada, a zona de frisagem 40 inclui pelo menos um dispositivo de frisar para frisar mecanicamente o fio de filamento. De acordo com modalidades da presente invenção, fios de filamento podem não ser frisados por meios térmicos ou químicos (por exemplo, banhos de água quente, vapor, jatos de ar ou tratamentos ou revestimentos químicos), mas em vez disso, são frisados mecanicamente usando um frisador adequado. Um exemplo de um tipo adequado de frisador mecânico é um frisador do tipo “caixa de gaxeta” ou “caixa de enchimento” que utiliza uma pluralidade de rolos para gerar fricção, que faz com que as fibras deformem e formem frisados. Outros tipos de frisadores também podem ser adequados. Exemplos de equipamento adequado para fornecer frisado a um fio de filamento são descritos em, por exemplo, patentes U.S. 9.179.709; 2.346.258; 3.353.239; 3.571.870; 3.813.740; 4.004.330; 4.095.318; 5.025.538; 7.152.288 e 7.585.442, cada uma das quais é aqui incorporada pela referência à extensão não inconsistente com a presente descrição. Em alguns casos, a etapa de frisar pode ser realizada em uma taxa de pelo menos cerca de 50, 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225 ou 250 metros por minuto (m/min) e/ou não mais que cerca de 750, 600, 550, 500, 475, 450, 425, 400, 375, 350, 325 ou 300 m/min.
[0043] Em alguns casos, fibras de acetato de celulose com pouco
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19/94 frisado e pouco denier por filamento que podem ser formadas exibem quebra mínima e um alto grau de tenacidade mantida. Da maneira aqui usada, o termo “tenacidade mantida” se refere à razão da tenacidade média de um filamento frisado (ou fibra) para a tenacidade média de um filamento idêntico, mas não frisado (ou fibra), expressa como um percentual. Por exemplo, uma fibra frisada com uma tenacidade de 1,3 grama-força/denier (g/denier) pode apresentar uma tenacidade mantida de 87 por cento se uma fibra idêntica, mas não frisada, apresentar uma tenacidade de 1,5 g/denier.
[0044] Em algumas modalidades, filamentos de acetato de celulose frisados de acordo com modalidades da presente invenção podem apresentar uma tenacidade mantida de pelo menos cerca de 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90, 95, 97 ou 99 por cento. Adicionalmente ou na alternativa, a tenacidade mantida dos filamentos de acetato de celulose pode ser não mais que cerca de 99, 97, 95, 90, 92, 90, 87, 85, 82 ou 80 por cento, calculada da maneira aqui descrita. A tenacidade mantida pode ser 100 por cento em alguns casos. Filamentos frisados que exibem uma tenacidade mantida nestas faixas são inesperados, à luz da fraqueza inerente da maioria dos filamentos de acetato de celulose. Em alguns casos, as fibras curtas finais de acetato de celulose podem exibir tenacidades mantidas similares, comparadas às fibras curtas idênticas, mas não frisadas.
[0045] A frisagem pode ser realizada de maneira tal que as fibras curtas finais apresentem uma frequência de frisado de pelo menos cerca de 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14 e/ou não mais que cerca de 30, 29, 28, 27, 26, 25, 24, 23, 22, 21, 20, 19, 18, 17, 16, 15, 14, 13, 12, 10, 9, 8, 7 ou 6 frisados por polegada (CPI), medida de acordo com ASTM D3937. A frequência de frisado do fio de filamento frisado também pode estar em uma ou mais das faixas anteriores, embora o fio de filamento frisado possa apresentar valores similares ou um pouco diferentes, em relação à frequência de frisado das fibras curtas formadas a partir do corte do fio de filamento. Por
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20/94 exemplo, em alguns casos, a diferença entre a frequência de frisado do fio de filamento e as fibras curtas formadas a partir deste fio de filamento pode ser pelo menos cerca de 0,5, pelo menos cerca de 1 ou pelo menos cerca de 1,5 CPI e/ou não mais que cerca de 5, não mais que cerca de 2,5, não mais que cerca de 2, não mais que cerca de 1,5, não mais que cerca de 1 ou não mais que cerca de 0,75 CPI. Em outras modalidades, quando as fibras não são frisadas, as fibras (e/ou fio de filamento a partir do qual as fibras são formadas) podem apresentar uma frequência de frisado de não mais que 2 ou 1 CPI ou pode ser 0 CPI. Em algumas modalidades, quando medida em um fio de filamento, a frequência de frisado pode ser medida em pelo menos 5 locais diferentes ao longo do fio de filamento. Tipicamente, estes locais podem ser espaçados a partir de um do outro e das extremidades do fio de filamento em pelo menos 1,27 cm (meia polegada).
[0046] De acordo com algumas modalidades, a razão da frequência de frisado para o denier por filamento linear dos filamentos individuais pode ser maior que cerca de 2,75:1, 2,80:1, 2,85:1, 2,90:1, 2,95:1, 3,00:1, 3,05:1, 3,10:1, 3,15:1, 3,20:1, 3,25:1, 3,30:1, 3,35:1, 3,40:1, 3,45:1 ou 3,50:1. Em alguns casos, esta razão pode ser ainda maior tal como, por exemplo, maior que cerca de 4:1, 5:1, 6:1, 7:1, 8:1, 9:1 ou ainda 10:1 particularmente quando, por exemplo, os filamentos que estão sendo frisados são relativamente finos.
[0047] Quando frisados, a amplitude de frisado das fibras ou filamentos pode variar e pode ser, por exemplo, pelo menos cerca de 0,85, 0,90, 0,91, 0,92, 0,93, 0,94, 0,95, 0,96, 0,97, 0,98, 0,99, 1,00, 1,01, 1,02, 1,03, 1,04 ou 1,05 mm. Adicionalmente, ou alternativamente, a amplitude do frisado das fibras ou filamentos podem ser não mais que cerca de 1,75, 1,70,
1,65, 1,60, 1,58, 1,55, 1,50, 1,45, 1,40, 1,37, 1,35, 1,30, 1,29, 1,28, 1,27,1,26,
1,25, 1,24, 1,23, 1,22, 1,21, 1,20, 1,19, 1,18, 1,17, 1,16, 1,15, 1,14, 1,13,1,12,
1,11, 1,10, 1,09, 1,08, 1,07, 1,06, 1,05, 1,04, 1,03, 1,02, 1,01, 1,00, 0,99,0,98,
0,97, 0,96, 0,95, 0,94, 0,93, 0,92, 0,91 ou 0,90 mm.
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21/94 [0048] Adicionalmente, as fibras curtas ou filamentos podem apresentar uma razão de frisado de pelo menos cerca de 1:1. Da maneira aqui usada, “razão de frisado” se refere à razão do comprimento não frisado da fibra ou filamento para o comprimento frisado da fibra ou filamento. Em algumas modalidades, as fibras ou filamentos podem apresentar uma razão de frisado de pelo menos cerca de 1:1, 1,025:1, 1,05:1, 1,075:1, 1,1:1, 1,125:1, 1,15:1, 1,16:1, 1,175:1, 1,2:1, 1,225:1, 1,23:1, 1,25:1, 1,275:1, 1,3:1, 1,325:1, 1,35:1, 1,375:1, 1,39:1, 1,4:1. Adicionalmente, ou altemativamente, o linho ou fibras curtas frisados podem apresentar uma razão de frisado de não mais que cerca de 2,01:1, 2:1, 1,975:1, 1,95:1, 1,925:1, 1,9:1, 1,875:1, 1,85:1, 1,825:1, 1,8:1, 1,775:1, 1,75:1, 1,725:1, 1,7:1, 1,675:1, 1,65:1, 1,625:1, 1,6:1, 1,575:1, 1,55:1, 1,525:1, 1,5:1, 1,475:1, 1,45:1, 1,425:1, 1,4:1, 1,39:1, 1,375:1 ou 1,35:1.
[0049] A amplitude do frisado e a razão de frisado são medidas de acordo com os cálculos a seguir, com as dimensões referenciadas sendo mostradas na FIG. 2: Comprimento do frisado (Lc) é igual ao recíproco de frequência de frisado (1/frequência de frisado), e a razão de frisado é igual ao comprimento reto (Lo) dividido pelo comprimento do frisado (Lo:Lc). A amplitude (a) é calculada geometricamente, da maneira mostrada na FIG. 2, usando metade do comprimento reto (Lq/2) e metade do comprimento do frisado (Lc/2). O comprimento do não frisado é medido usando simplesmente métodos convencionais.
[0050] Após frisagem (ou, se não for frisado, após fiação e coleta na zona de montagem 30), o fio de filamento pode ser seco adicionalmente em uma zona de secagem 50, a fim de reduzir o teor de umidade e/ou solvente do fio de filamento. Em alguns casos, a secagem realizada na zona de secagem 50 pode ser suficiente para reduzir o teor final de umidade do fio de filamento em pelo menos cerca de 3,5, 4, 4,5, 5, 5,5, 6, 6,5 ou 7 por cento em peso, com base no peso total do fio de filamento e/ou não mais que cerca de 9, 8,5, 8,
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7.5, 7 ou 6,5 por cento em peso. Qualquer tipo adequado de secador pode ser usado na zona de secagem tal como, por exemplo, um forno de ar forçado, um secador de tambor ou um canal de ajuste de calor. O secador pode ser operado em quaisquer das condições de temperatura e pressão que proveem o nível exigido de secagem sem danificar o fio de filamento. Um único secador pode ser usado ou dois ou mais secadores podem ser usados em paralelo ou em série para atingir o teor de umidade final desejado.
[0051] Uma vez seco, o fio de filamento pode ser opcionalmente empacotado em uma zona de empacotamento 60, e os empacotamentos resultantes podem ser introduzidos em uma zona de corte 70, em que os fios de filamento podem ser cortados nas fibras curtas. Da maneira aqui usada, o termo “fibra curta” se refere a um corte de fibra a partir de um fio de filamento que apresenta um comprimento discreto, que é tipicamente menos de cerca de 150 mm. Em algumas modalidades, as fibras curtas da presente invenção podem ser cortadas em um comprimento de pelo menos cerca de 1,
1.5, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 15, 17, 20, 22, 25, 27, 30, 32 ou 35 mm. Adicionalmente, ou alternativamente, as fibras curtas podem apresentar um comprimento de corte de não mais que cerca de 120, 115, 110, 105, 100, 95, 90, 85, 80, 75, 70, 65, 60, 55, 50, 45, 40, 35, 30, 25, 20, 10 ou 8 mm. Qualquer tipo adequado de dispositivo de corte que pode ser usado é capaz de cortar os filamentos em um comprimento desejado sem danificar excessivamente as fibras. Exemplos de dispositivos de corte podem incluir, mas sem limitação, cortadores rotativos, guilhotinas, dispositivos de ruptura elástica, lâminas recíprocas e combinações destes. Uma vez cortadas, as fibras curtas podem ser empacotadas ou de outra forma ensacadas ou embaladas para subsequente transporte, armazenamento e/ou uso. O comprimento do corte das fibras curtas pode ser medido de acordo com ASTM D-5103.
[0052] De acordo com modalidades da presente invenção, as fibras curtas (ou fios de filamento usado para formar tais fibras), da maneira aqui
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23/94 descrita, podem ser pelo menos parcialmente revestidas com pelo menos um acabamento de fibra. Da maneira aqui usada, os termos “acabamento de fibra” e “acabamento” se referem a qualquer tipo adequado de revestimento que, quando aplicado a uma fibra, modifica a fricção exercida por e na fibra, e altera a capacidade das fibras se moverem uma com relação à outra e/ou com relação à uma superfície. Acabamentos não são os mesmos como adesivos, agentes de ligação ou outros aditivos químicos similares que, quando adicionados às fibras, previnem o movimento entre as fibras aderindo-as umas às outras. Acabamentos, quando aplicados, continuam a permitir o movimento das fibras umas com relação às outras e/ou com relação a outras superfícies, mas podem modificar a facilidade deste movimento aumentando ou diminuindo as forças friccionais. Em alguns casos, acabamentos podem não modificar as forças friccionais entre as fibras, mas podem transferir, em vez disso, uma ou mais outras propriedades desejáveis para a fibra revestida final. [0053] Em algumas modalidades, as fibras curtas podem incluir pelo menos dois acabamentos aplicados a toda ou uma porção da superfície da fibra curta em um ou mais pontos durante o processo de produção de fibra. Em outros casos, as fibras curtas podem incluir apenas um acabamento, enquanto em outros casos as fibras podem não incluir nenhum acabamento de maneira alguma. Quando dois ou mais acabamentos são aplicados nas fibras, os acabamentos podem ser aplicados como uma mistura de dois ou mais acabamentos diferentes ou os acabamentos podem ser aplicados separadamente em diferentes tempos durante o processo. Por exemplo, em alguns casos, as fibras curtas podem ser pelo menos parcialmente revestidas com um acabamento de fiação ou de fiação aplicado no fio de filamento em um ou mais pontos durante o processo de formar as fibras curtas. Por exemplo, em algumas modalidades, o acabamento de fiação pode ser adicionado à fibra logo após fiação, da maneira geralmente mostrada pela seta A na FIG. Ia. Altemativamente, ou além disso, o acabamento de fiação pode
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24/94 ser adicionado ao fio de filamento pouco antes da etapa de frisar, da maneira geralmente mostrada pela seta B na FIG. Ia ou em qualquer parte entre as etapas de fiação e frisagem. Em alguns casos, nenhum acabamento de fiação pode ser aplicado.
[0054] Qualquer método adequado de aplicar o acabamento de fiação pode ser usado e pode incluir, por exemplo, pulverização, aplicação por capilaridade, mergulho ou uso de rolos de compressão, de bater ou tocar levemente. Quando usado, o acabamento de fiação pode ser de qualquer tipo adequado e pode estar presente nos filamentos ou fibras curtas em uma quantidade de pelo menos cerca de 0,05, 0,10, 0,15, 0,20, 0,25, 0,30, 0,35, 0,40, 0,45, 0,50, 0,55, 0.60, 0,70, 0,80, 0,90 ou 1 por cento de acabamentoem-fio (FOY). Altemativamente, ou além disso, o acabamento de fiação pode estar presente em uma quantidade de não mais que cerca de 1,5, 1,4, 1,3, 1,2, 1,1, 1,0, 0,90, 0,80, 0,75, 0,70, 0,65, 0,60 ou 0,50 por cento de acabamentoem-fio (FOY) com base no peso total da fibra seca. Da maneira aqui usada “FOY” ou “acabamento em fio” se refere à quantidade de acabamento na fibra curta ou fio de filamento, menos qualquer água adicionada. Um ou dois ou mais tipos de acabamentos de fiação podem ser usados. Em alguns casos, o acabamento de fiação pode ser hidrofóbico.
[0055] Adicionalmente, ou alternativamente, as fibras curtas podem incluir um acabamento de revestimento superior adicionado após frisagem para transmitir certas propriedades ou características para os filamentos. O acabamento de revestimento superior pode ser adicionado em um ou mais pontos durante a formação das fibras curtas incluindo, por exemplo, após o frisador (da maneira mostrada pela seta C na FIG. Ia), antes do cortador (da maneira mostrada pela seta D na FIG. Ia) ou após o cortador (da maneira mostrada pela seta E na FIG. Ia). Quando aplicada, a quantidade total de acabamento de revestimento superior nas fibras curtas ou fio de filamento pode ser pelo menos cerca de 0,05, 0,10, 0,15, 0,20, 0,25, 0,30 ou 0,35 e/ou
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25/94 não mais que cerca de 7, 6,5, 6, 5,5, 5, 4,5, 4, 3,5, 3, 2,5, 2, 1,5, 1,4, 1,3, 1,2, 1,1, 1,0, 0,90, 0,80, 0,75, 0,70, 0,65, 0,60, 0,55, 0,50, 0,45, 0,40, 0,35, 0,30 ou 0,25 por cento de FOY, com base no peso total da fibra seca ou fio de filamento. A fibra pode incluir um ou dois ou mais tipos de acabamentos de revestimento superior. Em algumas modalidades, nenhum acabamento de revestimento superior pode ser usado, enquanto em outras modalidades, o acabamento de revestimento superior pode ser aplicado mesmo quando nenhum acabamento de fiação é aplicado. Em algumas modalidades quando nenhum acabamento de fiação é aplicado, a fibra pode incluir pelo menos um acabamento de revestimento superior iônico e pode incluir não mais que cerca de 0,05, 0,01 ou 0,005% de FOY ou 0% de FOY de um acabamento à base de óleo mineral.
[0056] O acabamento de revestimento superior pode ser iônico ou não iônico, e quando iônico pode ser um acabamento catiônico ou um aniônico. O acabamento pode estar na forma de uma solução, uma emulsão ou uma dispersão. O acabamento de revestimento superior pode ser aplicado às fibras ou fio de filamento, de acordo com qualquer método conhecido, incluindo aqueles discutidos previamente com relação ao acabamento de fiação. Em algumas modalidades, o acabamento de revestimento superior pode ser uma emulsão aquosa e pode ou não incluir qualquer tipo de hidrocarboneto, óleo incluindo óleo de silicone, ceras, álcool, glicol ou siloxanos. Exemplos de acabamentos de revestimento superior adequados podem incluir, mas sem limitação, sais de fosfato, sais de sulfato, sais de amônio e combinações destes. Quantidade menores de outros componentes, tais como agentes tensoativos, também podem ser apresentados a fim de intensificar a estabilidade e/ou processabilidade do acabamento, e/ou tomá-lo mais desejável para o uso final pretendido na fibra (por exemplo, não irritante quando a fibra for colocada em contato com a pele de um usuário). Adicionalmente, dependendo do uso final das fibras curtas revestidas, o
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26/94 acabamento pode ser compatível com vários regulamentos federais e estaduais e pode ser, por exemplo, não animal, compatível com a Proposição 65, e/ou aprovado para contato com alimento pela FDA.
[0057] O tipo específico de acabamento de revestimento superior aplicado nos filamentos ou fibras pode depender, pelo menos em parte, da aplicação final para a qual as fibras curtas serão usadas. Em algumas modalidades, o acabamento de revestimento superior pode intensificar as forças friccionais entre as fibras (ou filamentos) e/ou com outras superfícies que entram em contato com a fibra (ou filamentos), enquanto em outras modalidades, as forças friccionais entre as fibras e/ou outras superfícies podem ser reduzidas pelo acabamento de revestimento superior. Adicionalmente, os acabamentos podem impactar na interação da fibra revestida com água modificando a hidrofilicidade ou hidrofobicidade da fibra não revestida para torná-la mais ou menos hidrofílica ou mais ou menos hidrofóbica. O uso de um acabamento de revestimento superior pode ou não transmitir umidade adicional para a própria fibra. Em algumas modalidades, a adição do acabamento de revestimento superior resulta em menos de 1,0, 0,90, 0,80, 0,70, 0,60, 0,50, 0,40, 0,30 ou 0,20% de umidade de FOY adicionada à fibra ou filamento não revestido.
[0058] Em alguns casos, verificou-se que acabamentos de revestimento superior que intensificam a fricção fibra-para-fibra, comparados ao de uma fibra idêntica, mas não revestida, podem ser desejáveis para fibras de frequência de frisado relativamente baixa (por exemplo, não mais que 8 CPI) ou sem nenhuma, enquanto em outros casos, verificou-se que fibras com frequência de frisado relativamente maior (por exemplo, 16 CPI ou mais) podem se beneficiar de acabamentos de revestimento superior que tanto não modificam quanto reduzem a fricção fibra-para-fibra, comparada a uma fibra idêntica, mas não revestida. Em alguns casos, fibras com uma frequência de frisado na faixa de cerca de 8 a cerca de 16 CPI ou cerca de 10 a cerca de 14
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CPI podem ser processadas sem nenhum acabamento de revestimento superior. Em alguns casos, apenas um acabamento de revestimento superior pode ser aplicado às fibras.
[0059] Adicionalmente, em algumas modalidades, o acabamento do revestimento superior (e/ou fiação) pode incluir outros aditivos tais como, por exemplo, um agente antiestático. Além disso, o acabamento também pode incluir um ou mais outros aditivos tais como um agente umectante, antioxidantes, biocidas, agente anticorrosão, agentes de controle de pH, emulsificantes e combinações destes. Também é possível que um ou mais aditivos podem ser adicionados a uma fibra como um revestimento, mas sem propriedades adicionais que modificam a fricção. Por exemplo, um agente antiestático pode ser aplicado a uma fibra que não inclui de outra forma um acabamento de revestimento superior e pode ser formada adequadamente em uma trama não tecida, da maneira aqui descrita.
[0060] Quando presente, qualquer agente antiestático adequado pode ser usado e, em alguns casos, o agente antiestático pode incluir compostos polares e/ou hidrofílicos. Quando usados, tais aditivos podem estar presentes em qualquer quantidade adequada tal como, por exemplo, pelo menos cerca de 0,10, 0,15, 0,20, 0,25, 0,30 ou 0,35 por cento em peso e/ou não mais que cerca de 3, 2,9, 2,8, 2,7, 2,6, 2,5, 2,4, 2,3, 2,2, 2,1, 2,0, 1,9, 1,8, 1,7, 1,6, 1,5, 1,4, 1,3, 1,2, 1,1, 1, 0,90, 0,80, 0,70, 0,60 ou 0,50 por cento em peso, com base no peso total do acabamento.
[0061] Quando as fibras curtas são revestidas com um acabamento antiestático, a fibra revestida pode exibir uma meia-vida estática de não mais que cerca de 100, 90, 80, 75, 70, 65, 60, 55, 50, 45, 40, 35, 30, 25, 22, 20, 17, 15, 12, 10, 8, 5, 3, 2, 1,5 ou 1 segundo, medida de acordo com AATCC 842011. Em algumas modalidades, as fibras curtas podem apresentar uma meiavida estática de não mais que cerca de 30, 25, 20, 18, 15, 12, 10 ou 8 minutos. Em outras modalidades, a meia-vida estática da fibra revestida pode ser pelo
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28/94 menos cerca de 30 segundos, pelo menos cerca de 1 minuto, pelo menos cerca de 5, 8, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 60, 75, 90 ou 100 minutos e/ou não mais que cerca de 120, 110, 100, 90, 75, 60, 45, 40, 35, 30, 20, 15 ou 12 minutos, medida de acordo com AATCC 84-2011.
[0062] Em algumas modalidades, isto pode ser não mais que 95, 90, 85, 80, 75, 70, 65, 60, 55, 50, 45, 40, 35, 30, 25, 20, 15, 10 ou 5 por cento da meia-vida estática de uma fibra idêntica, mas não revestida. Em alguns casos, a meia-vida estática da fibra revestida pode ser pelo menos 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90 ou 95 por cento menos que a meia-vida estática de uma fibra idêntica, mas não revestida.
[0063] Altemativamente, ou além disso, as fibras curtas revestidas aqui descritas podem apresentar uma resistividade superficial (Log R) de pelo menos cerca de 2, 2,5, 3, 3,5, 4, 4,5, 5, 5,5, 6, 6,5, 7, 7,5, 8, 8,5 ou 9 e/ou não mais que cerca de 11, 10,5, 10, 9,75, 9,5, 9,25, 9, 8,75, 8,5, 8,25, 8, 7,75, 7,5 medida de acordo com AATCC TM76-2011. A resistividade superficial foi medida usando um medidor de resistividade da Monroe Electronics (Modelo No. 272A) conectado a uma caixa de isolamento de Keithley Instruments (Modelo No. 6104), usando um copo de isolamento para medir a resistividade das fibras curtas. A resistividade superficial (Log R) é calculada multiplicando a resistência superficial pela razão do comprimento da área que está sendo testada por sua largura, e expressando o resultado como o logaritmo na base 10 do valor calculado.
[0064] Em algumas modalidades, as fibras curtas ou fios de filamento podem ser pelo menos parcialmente revestidos com pelo menos um acabamento de fiação e pelo menos um acabamento de revestimento superior. A quantidade total de todos os acabamentos presentes nas fibras curtas ou fios de filamento, de acordo com modalidades da presente invenção, pode ser pelo menos cerca de 0,15, 0,20, 0,25, 0,30, 0,35, 0,40, 0,45, 0,50, 0,55, 0,60, 0,65, 0,70, 0,75, 0,80, 0,85, 0,90, 0,95, 1,0 ou 1,05 por cento de FOY e/ou não mais
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29/94 que cerca de 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1,5, 1,4, 1,3, 1,2, 1,1, 1,0, 0,90, 0,80, 0,75, 0,70, 0,65, 0,60, 0,55, 0,50 ou 0,45 por cento de FOY, com base no peso total da fibra seca. A quantidade de acabamento nas fibras, da maneira expressa por cento em peso, pode ser determinada pela extração de solvente de acordo com ASTM D2257.
[0065] As fibras curtas revestidas podem exibir um coeficiente de fricção de pastilha curta (SPCOF) fibra-para-fibra (F/F) de pelo menos cerca de 0,10, 0,15, 0,20, 0,25, 0,30, 0,32, 0,35, 0,40, 0,42, 0,45, 0,50, 0,55 e/ou não mais que cerca de 1, 0,95, 0,90, 0,85, 0,80, 0,75, 0,70, 0,65, 0,60, 0,55, 0,50, 0,45, 0,40 ou 0,35, medido da maneira descrita na patente norte-americana n° 5.683.811, modificado da maneira a seguir.
[0066] Uma pastilha curta das fibras cuja fricção deve ser medida é prensada entre um peso em topo da pastilha curta e uma base que está abaixo da pastilha curta, e é montada na cruzeta inferior de uma máquina Instron 5966 Blue Hill (produto de Instron Engineering Corp., Canton, Mass) com software Series IX. A pastilha curta é preparada cardando as fibras curtas (usando uma carda de laboratório com rolo superior) para formar uma bateria que é cortada em seções, que apresentam 30,48 cm (12 pol.) de comprimento e 7,62 cm (3 pol.) de largura, com as fibras orientadas na dimensão do comprimento da bateria. Seções suficientes são empilhadas de maneira que a pastilha curta pese 3 g. O peso do metal no topo da pastilha curta é de comprimento (L)100 mm, largura (W) 45 mm ins, e altura (H) 40 mm, e pesa 1200 gm. As superfícies do peso e da base que colocam a pastilha curta em contato são cobertas com lixa de 60 GC anexada com fita dupla face, de maneira tal que é a lixa que faz contato com as superfícies da pastilha curta. A pastilha curta é colocada na base. O peso é colocado no meio da almofada. Uma linha de monofilamento de náilon é anexada a uma das menores faces verticais (WxH) do peso e passada em tomo de uma pequena polia até a cruzeta superior do Instron, fazendo um ângulo de enrolamento de 90 graus
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30/94 em tomo na polia.
[0067] Um computador interligado ao Instron recebe um sinal para iniciar o teste. A cruzeta inferior do Instron é movida para baixo em uma velocidade de 150 (+/- 30) mm/min. A pastilha curta, o peso e a polia são também movidos para baixo com a base, que é montada na cruzeta inferior. A tensão aumenta no monofilamento de náilon, uma vez que é esticado entre o peso, que é movido para baixo, e a cruzeta superior, que permanece estacionária. A tensão é aplicada no peso em uma direção horizontal, que é a direção da orientação das fibras na pastilha curta. Inicialmente, existe pouco ou nenhum movimento na pastilha curta. A força aplicada na cruzeta superior do Instron é monitorada por uma célula de carga e aumenta em um nível limite quando as fibras na almofada começam a se movimentar uma após a outra. (Em decorrência da lixa de esmeril nas interfaces com a pastilha curta, existe pouco movimento relativo nestas interfaces; essencialmente qualquer movimento resulta das fibras na pastilha curta que se movem uma após a outra). O nível de força de fricção mais elevado indica o que é exigido para superar a fricção estática de fibra-para-fibra e é registrado. A menor força de fricção é a força de fricção dinâmica. A força de fricção média é a média da força de fricção estática e dinâmica.
[0068] Quatro valores são usados para calcular a força de fricção média (carga média em extensão de superfície de 20-60 mm). O coeficiente de fricção de pastilha curta fibra-para-fibra é determinado dividindo a força de fricção média medida pelo peso 1200 gm. O valor de rangido pode ser determinado como a diferença entre força de fricção estática e dinâmica.
[0069] Adicionalmente, ou altemativamente, as fibras curtas revestidas podem exibir um coeficiente de fricção de pastilha curta (SPCOF) fibra-para-metal (F/M) de pelo menos cerca de 0,10, 0,12, 0,15, 0,17, 0,20, 0,22, 0,25, 0,30, 0,32 0,35, 0,40, 0,42, 0,45, 0,48, 0,50, 0,55, 0,60 e/ou não mais que cerca de 1, 0,95, 0,90, 0,85, 0,80, 0,75, 0,70, 0,65, 0,60, 0,55, 0,50,
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0,45, 0,40, 0,37, 0,35, 0,32 ou 0,30, medido da maneira descrita na patente norte-americana n° 5.683.811, modificado da maneira anterior e com a exceção de que a superfície de peso do metal de 1.200 g não é convertida com a pastilha curta ou a lixa durante a medição do SPCOF fibra-para-metal.
[0070] Em alguns casos, quando o fio de filamento é revestido com um acabamento de fiação e/ou revestimento superior, o fio de filamento podem exibir um coeficiente de fricção (COF) fibra-para-fibra (F/F) de pelo menos cerca de 0,01, 0,02, 0,03, 0,04, 0,05, 0.06, 0,10, 0,15, 0,20, 0,25, 0,30, 0,35 ou 0,40 e/ou não mais que cerca de 0,55, 0,50, 0,45, 0,42, 0,40, 0,35, 0,33, 0,30, 0,25, 0,20, 0,15, 0,14, 0,13, 0,12, 0,11, 0,10, 0,09, 0.08, 0,07 ou 0,06. Os valores para o coeficiente de fricção (COF) F/F de filamentos contínuos podem ser determinados de acordo com ASTM D3412 com os parâmetros especificados de fio, uma velocidade de 100 m/min, uma tensão inicial de 10 gramas, e uma torção simples aplicada no filamento.
[0071] Em uma outra modalidade, os fios aqui descritos podem apresentar um valor de coeficiente de fricção F/F em uma ou mais das faixas anteriores, medido usando um dispositivo eletrônico verificador da tensão contínua (CTT-E), de acordo com ASTM D3412, com os parâmetros especificados de fio, uma velocidade de 20 m/min, uma tensão inicial de 10 gramas, e uma torção simples aplicada no filamento.
[0072] Adicionalmente, fios de filamento revestidos com um acabamento de fiação e/ou revestimento superior, de acordo com modalidades da presente invenção, podem exibir um coeficiente de fricção fibra-para-metal (F/M) de pelo menos cerca de 0,01, 0,05, 0,10, 0,15, 0,20, 0,25, 0,30, 0,35, 0,40, 0,45, 0,50, 0,55, 0,57, 0,60 ou 0,65 e/ou não mais que cerca de 0,80, 0,75, 0,70, 0,65, 0,60, 0,55, 0,50, 0,45 ou 0,40. Os valores para o coeficiente de fricção F/M de filamentos contínuos podem ser determinados de acordo com ASTM D3108, com os parâmetros especificados de fio, uma velocidade de 100m/min, e uma tensão inicial de 48 gramas.
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32/94 [0073] Em uma outra modalidade, os fios aqui descritos podem apresentar um valor de coeficiente de fricção F/M em uma ou mais das faixas anteriores, medido usando um dispositivo eletrônico verificador da tensão contínua (CTT-E), de acordo com ASTM D3108, com os parâmetros especificados de fio, uma velocidade de 100 m/min, e uma tensão inicial de 10 gramas.
[0074] A coesão fibra-para-fibra das fibras curtas revestidas pode ser descrita pelo “valor do rangido”, exibido pela revestida. O valor do rangido, medido como a diferença entre forças de tração estáticas e dinâmicas, das fibras revestidas aqui descritas pode ser menos de 160 gramas-força (g). Em algumas modalidades, as fibras curtas revestidas podem exibir um valor do rangido de pelo menos cerca de 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90, 95, 100, 105, 110, 115, 120 ou 150 gramas-força (gf) e/ou não mais que cerca de 275, 250, 200, 195, 190, 185, 180, 175, 170, 165, 160, 155, 150, 145, 140, 135, 130, 125, 120, 115, 110, 105 ou 100 gf. Fibras revestidas padrões com menor coesão, da maneira indicada por um valor de rangido menor, podem formar materiais não tecidos com uma sensação geral mais suave.
[0075] A fricção estática e dinâmica (em grama-força) e o valor do rangido resultante podem ser calculados a partir do método de fricção de pastilha curta descrito na patente norte-americana n° 5.683.811 e patente U.S 5.480.710, mas usando uma máquina da série Instron 5500, sem ser uma máquina Instron 1122. A fricção estática de fibra-para-fibra é determinada da maneira descrita na patente ’710 como a força de tração no limite máximo em baixa velocidade de tração ao chegar ao comportamento de tração em equilíbrio, e a fricção dinâmica fibra-para-fibra é calculada de maneira similar, mas é o nível de força no limite mínimo uma vez que a pastilha curta atravessa um comportamento diferencial de deslizamento. O rangido é calculado como a diferença entre força de tração de fricção estática e
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33/94 dinâmica com unidades de grama-força.
[0076] As fibras curtas revestidas da maneira aqui descrita também podem exibir resistência maior que o esperado. Por exemplo, em algumas modalidades, as fibras curtas revestidas podem ser formadas de filamentos que exibem uma tenacidade de pelo menos cerca de 0,5, 0,55, 0,60, 0,65, 0,70, 0,75, 0,80, 0,85, 0,90, 0,95, 1,0, 1,05, 1,1, 1,15, 1,20, 1,25, 1,30 ou 1,35 gramas-força/denier (g/denier) e/ou não mais que 2,50, 2,45, 2,40, 2,35, 2,30, 2,25, 2,20, 2,15, 2,10, 2,05, 2,00, 1,95, 1,90, 1,85, 1,80, 1,75, 1,70, 1,65, 1,60, 1,55, 1,50, 1,47, 1,45 ou 1,40 g/denier, medida de acordo com ASTM D3822. Adicionalmente, em algumas modalidades, o alongamento na ruptura das fibras curtas revestidas (ou filamentos a partir dos quais as fibras curtas são formadas) pode ser pelo menos cerca de 5, 6, 10, 15, 20 ou 25 por cento e/ou não mais que cerca de 50, 45, 40, 35 ou 30 por cento, medido de acordo com ASTM D3822.
[0077] Tradicionalmente, fibras e filamentos de acetato de celulose foram revestidos com um plastificante, a fim de facilitar a formação e biodegradabilidade definitiva do artigo fibroso final. Entretanto, fibras e fios de filamento aqui descritos incluem pouco ou nenhum plastificante e mostraram inesperadamente exibir biodegradabilidade intensificada em condições industriais, domésticas e de solo, mesmo comparadas às fibras de acetato de celulose com maiores níveis de plastificante.
[0078] Em algumas modalidades, as fibras aqui descritas podem incluir não mais que cerca de 30, 27, 25, 22, 20, 17, 15, 12, 10, 9,5, 9, 8,5, 8, 7,5, 7, 6,5, 6, 5,5, 5, 4,5, 4, 3,5, 3, 2,5, 2, 1,5, 1, 0,5, 0,25 ou 0,10 por cento de plastificantes, com base no peso total da fibra ou as fibras podem não incluir nenhum plastificante. Quando presente, o plastificante pode ser incorporado na própria fibra, sendo misturado com o solvente lubrificante ou floco de acetato de celulose ou o plastificante pode ser aplicado na superfície da fibra ou filamento por pulverização, por força centrífuga a partir de um aparelho de
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34/94 tambor rotativo ou por um banho de imersão.
[0079] Exemplos de plastificantes que podem ou não estar presentes dentro ou sobre as fibras podem incluir, mas sem limitação, ésteres de ácido policarboxílico aromático, ésteres de ácido policarboxílico alifático, ésteres de ácido graxo inferior de álcoois poli-hídricos, e ésters de ácido fosfórico. Exemplos adicionais podem incluir, mas sem limitação, dimetil ftalato, dietil ftalato, dibutil ftalato, di-hexil ftalato, dioctil ftalato, dimetoxietil ftalato, etil ftaliletil glicolato, butil ftalilbutil glicolato, tetraoctil piromelitato, trioctil trimelitato, dibutil adipato, dioctil adipato, dibutil sebacato, dioctil sebacato, dietil azelato, dibutil azelato, dioctil azelato, glicerol, trimetilolpropano, pentaeritritol, sorbitol, glicerina triacetate (triacetina), diglicerina tetracetato, trietil fosfato, tributil fosfato, tributoxietil fosfato, trifenil fosfato, e tricresil fosfato e combinações destes. Em algumas modalidades, as fibras da presente invenção podem não incluir nenhum tipo de plastificante ou outro aditivo, e podem consistir essencialmente em ou consistir em acetato de celulose e não mais que 1 por cento de FOY de um acabamento de fiação.
[0080] Adicionalmente, as fibras de acetato de celulose aqui descritas podem não ser submetidas às etapas de tratamento adicional determinadas para intensificar a biodegradabilidade das fibras. Por exemplo, as fibras podem não ser hidrolisadas ou tratadas com enzimas ou micro-organismos. As fibras podem incluir não mais que cerca de 1, 0,75, 0,5, 0,25, 0,1, 0,05 ou 0,01 por cento em peso de um adesivo ou agente de ligação e podem incluir menos de 1, 0,75, 0,5, 0,25, 0,1, 0,05 ou 0,01 por cento em peso de acetato de celulose modificado ou substituído. Em algumas modalidades, as fibras podem não incluir nenhum adesivo ou agente de ligação e podem não ser formadas de nenhum acetato de celulose substituído ou modificado. Acetato de celulose substituído ou modificado pode incluir acetato de celulose que foi modificado com um substituinte polar, tal como um substituinte selecionado do grupo que consiste em sulfates, fosfatos, borates, carbonates e
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35/94 combinações destes.
[0081] Fibras de acetato de celulose, filamentos e fios da maneira aqui descrita podem ser usados para formar tramas não tecidas que podem ser usadas em vários tipos de artigos fibrosos. Por exemplo, em alguns casos, fibras revestidas padrões da maneira aqui descrita podem ser adequadas para uso na formação de panos não tecidos, que exibem propriedades inesperadas e melhoradas, tais como resistência, durabilidade, flexibilidade, suavidade e absorvência. Adicionalmente, fibras curtas da maneira aqui descrita exibem propriedades exclusivas tais como menor fricção, maior resistência e mais durabilidade, que facilitam o processamento mais rápido, mais eficiente e mais uniforme das fibras em tramas não tecidas.
[0082] Panos não tecidos, de acordo com modalidades da presente invenção, podem ser formados de acordo com qualquer processo adequado. Voltando agora para FIG. 1b, as etapas principais de um processo para formar uma trama não tecida são providas. Em geral, da maneira mostrada na FIG. 1b, o processo de formar materiais não tecidos inclui duas etapas principais uma etapa de formação da trama realizada em uma zona de formação de trama 110, e uma etapa de ligação de trama realizada em uma zona de ligação de trama 120. A etapa de formação de trama pode ser realizada em condições úmidas ou secas e a etapa de ligação de trama pode ser realizada mecanicamente, hidro-mecanicamente, quimicamente e/ou termicamente. Em alguns casos, a etapa de formação de trama pode incluir um ou mais processos obtidos por via úmida, um ou mais processos de fiação por fusão, um ou mais processos obtidos por via seca ou um processo de fiação por fusão em combinação com um processo obtido por via seca. Processos de fiação por fusão incluem fiação por sopro de fundido, ligação de fiação, e sopro de solução. Processos obtidos por via seca incluem processos de cardagem e colocação de ar. Quando uma combinação de processos obtidos por via seca de fiação por fusão é usada, um ou mais fluxo(s) de fibra obtida por via seca
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36/94 pode ser co-misturado ou de outra forma combinado com um ou mais fluxo(s) de fibra fiada por fusão para formar um substrato não tecido híbrido. Fibras curtas, de acordo com modalidades da presente invenção, podem ser usadas em qualquer destes processos em condições adequadas para formar uma trama sem danificar indevidamente as fibras.
[0083] Da maneira mostrada na FIG. 1b, fibras curtas da maneira aqui descrita podem ser introduzidas na zona de formação da trama, em que as fibras podem ser formadas em uma trama usando um processo obtido por via úmida ou um obtido por via seca tal como, por exemplo, cardagem ou colocação de ar. Em um processo de cardagem, as fibras colocadas em um transportador ou carda, e passam através de um par de rolos (ou outras superfícies móveis) com um conjunto de dentes de metal ou outras superfícies de aderência. A medida que as superfícies se movem uma com relação à outra, as fibras são mecanicamente separadas e alinhadas para formar uma trama. Em um processo obtido por meio de ar, as fibras são arrastadas em fluxos de ar que são direcionados para um transportador, no qual as fibras são depositadas para formar uma trama. De maneira similar, em um processo obtido por via úmida, as fibras são dispersas em água ou um outro meio líquido e passadas por meio de um tapete de secagem ou filtro, no qual as fibras são depositadas para formar uma trama do tipo papel. Faixas adequadas dos valores para propriedades particulares, tais como comprimento e frisado, das fibras curtas podem variar, dependendo do processo usado para produzir a trama não tecida.
[0084] Uma vez que a trama é formada, a trama pode ser transportada para a zona de ligação da trama 120, da maneira mostrada na FIG. 1b, em que é ligada usando métodos químicos, térmicos e/ou mecânicos para formar uma trama ligada. Exemplos de métodos de ligação mecânica adequados incluem, mas sem limitação, hidroentrelaçar, perfurar com agulha, costurar e combinações destes. Exemplos de técnicas de ligação química adequadas
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37/94 incluem, mas sem limitação, ligação por saturação, ligação por pulverização, ligação com espuma, uso de pós adesivos, uso de fibras aglutinante e combinações destes. Exemplos de métodos de ligação térmica incluem, mas sem limitação, calandragem, ligação ultrassônica, e ligação por meio de forno a ar. Combinações adequadas particulares das etapas de formação e ligação de trama incluem, mas sem limitação, formação por cardagem e ligação por embaraço hídrico, formação por cardagem ou deposição de ar ou ligação térmica, formação por deposição úmida e ligação química, e formação por deposição de ar ou cardagem e ligação química.
[0085] Em algumas modalidades, uma pluralidade de fibras curtas de acetato de celulose podem ser usadas sozinhas para formar uma trama não tecida da maneira descrita anteriormente. Em tais casos, pelo menos cerca de 90, 92, 95, 97, 99 ou até 100 por cento em peso das fibras curtas na trama não tecida são fibras de acetato de celulose. Em algumas modalidades, pelo menos cerca de 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99 ou todas as fibras usadas para formar a trama não tecida podem ser pelo menos parcialmente revestidas com pelo menos um acabamento, da maneira previamente descrita.
[0086] Em outras modalidades, uma trama não tecida pode ser formada a partir de uma mistura de fibras curtas de acetato de celulose com uma ou mais fibras adicionais. Em alguns casos, a mistura pode incluir fibras de acetato de celulose em combinação com pelo menos dois, pelo menos três ou quatro ou mais tipos de fibras adicionais. As fibras adicionais podem ser fibras muito ou pouco estáticas ou podem apresentar outras propriedades desejáveis tais como propriedades de adesividade e antimicrobianas ou as fibras adicionais podem ser fibras aglutinantes usadas para se ligarem quimicamente às fibras curtas de acetato de celulose durante a etapa de ligação de trama. Em alguns casos, as outras fibras são de uma biodegradabilidade conhecida e desejável.
[0087] Quando usadas em uma mistura, as fibras curtas de acetato de
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38/94 celulose podem estar presente em uma quantidade de pelo menos cerca de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90 ou 95 por cento, com base no peso total da mistura. Adicionalmente, ou altemativamente, a quantidade de fibras de acetato de celulose em uma mistura de fibra pode ser não mais que cerca de 95, 90, 85, 80, 75, 70, 65, 60, 55, 50, 45, 40, 35, 30, 25, 20, 15, 10 ou 5 por cento, com base no peso total da mistura. Uma ou mais das outras fibras podem estar presente em uma quantidade de pelo menos cerca de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90 ou 95 por cento em peso e/ou não mais que cerca de 99, 97, 95, 90, 85, 80, 75, 70, 65, 60, 55, 50, 45, 40, 35, 30, 25, 20, 15, 10 ou 5 por cento em peso, com base no peso total da mistura. Composições de misturas específicas podem ser determinadas de acordo com AATCC TM20A-2014, No. 1.
[0088] Outros tipos de fibras adequadas para uso em uma mistura com fibras curtas de acetato de celulose podem incluir fibras naturais e/ou sintéticas incluindo, mas sem limitação, fibras formadas de algodão, celulose regenerada tal como raiom ou viscose, polpa de madeira, acetatos tais como polivinilacetato, lã, vidro, poliamidas incluindo náilon, poliésteres tais como polietileno tereftalato (PET), policiclo-hexilenedimetileno tereftalato (PCT) e outros copolímeros, polímeros olefínicos tais como polipropileno e polietileno, policarbonatos, polissulfatos, polissulfonas, poliéteres, acrílicos, acrilonitrila copolímeros, cloreto de polivinila (PVC), ácido polilático, ácido poliglicólico, derivados destes e combinações destes.
[0089] Em alguns casos, as fibras podem ser fibras de componente único, enquanto em outros casos, as fibras podem ser fibras multicomponentes, incluindo acetato de celulose com um ou mais outros tipos de materiais. Quando as fibras são fibras bicomponentes ou multicomponentes, as fibras podem apresentar qualquer corte transversal adequado incluindo, por exemplo, em um corte transversal de lado a lado, um
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39/94 corte transversal núcleo-e-bainha, um corte transversal ilhas-no-mar, um corte transversal inclinado ou um corte transversal de torta segmentada. Algumas das fibras podem ser fibras de núcleo e bainha com materiais idênticos ou dis similares para núcleo e bainha, incluindo acetato de celulose tanto como material de núcleo quanto de bainha.
[0090] O processo para formar uma trama não tecida com fibras de acetato de celulose, da maneira aqui descrita, pode ser realizado em uma escala de laboratório, piloto e/ou comercial. Verificou-se que o uso das fibras de acetato de celulose aqui descritas pode fornecer vantagens de processamento que permitem a formação de tramas não tecidas em uma escala comercial maior. Por exemplo, em algumas modalidades, a etapa de formação de trama pode ser realizada em uma taxa de pelo menos cerca de 50, 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325, 350, 375, 400, 425, 450, 475 ou 500 metros por minuto (m/min). Adicionalmente, ou altemativamente, a etapa de formação de trama pode ser realizada em uma taxa de não mais que cerca de 600, 575, 550, 525, 500, 475, 450, 425, 400, 375, 350, 325 ou 300 m/min.
[0091] Tramas não tecidas formadas de acordo com modalidades da presente invenção podem apresentar uma ampla faixa dos valores para várias propriedades. Frequentemente, o valor particular ou conjunto dos valores para uma dada propriedade do material não tecido depende de seu uso final definitivo. Em algumas modalidades, tramas não tecidas podem apresentar uma espessura de pelo menos cerca de 0,25, 0,30, 0,35, 0,40, 0,45, 0,50, 0,55, 0,60, 0,65, 0,70, 0,75, 0,80, 0,85, 0,90 ou 0,95 mm e/ou não mais que cerca de 2,75, 2,5, 2,25, 2,0, 1,9, 1,8, 1,7, 1,6, 1,5, 1,4, 1,3, 1,2, 1,1, 1,05, 0,95, 0,90, 0,85, 0,80, 0,75, 0,70, 0,65, 0,60, 0,55 ou 0,50 mm. Em alguns casos, a espessura das tramas não tecidas pode ser pelo menos cerca de 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 125, 150, 175 ou 200 mm e/ou não mais que cerca de 400, 375, 350, 325, 300, 275, 250, 225, 200, 175, 150, 125, 100, 90, 80, 70, 60, 50,
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40, 30 ou 20 mm. A espessura pode ser medida de acordo com NWSP 120.1.RO (15).
[0092] Adicionalmente, as tramas não tecidas podem apresentar um peso base de pelo menos cerca de 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61 ou 62 gramas por metro quadrado (gsm) e/ou não mais que cerca de 80, 75, 74, 73, 72, 71, 70, 69, 68, 67, 66, 65, 64, 63 ou 62 gsm. Em alguns casos, as tramas não tecidas podem apresentar um peso base de pelo menos cerca de 50, 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325, 350, 375, 400, 425, 450, 475, 500, 525, 550, 575, 600, 700, 800, 900 ou 1000 gsm. Altemativamente, ou além disso, as tramas não tecidas podem apresentar um peso base de não mais que cerca de 8000, 7500, 7000, 6500, 6000, 5500, 5000, 4500, 4000, 3500, 3000, 2500, 2000, 1500, 1000, 500, 400, 300, 200 ou 150 gsm. O peso base pode ser medido de acordo com NWSP 130.1.R0 (15).
[0093] Em alguns casos, o peso base específico do material não tecido pode depender de sua aplicação final e/ou do método pelo qual é formado. Por exemplo, em alguns casos, artigos não tecidos peso base leve, tal como, por exemplo de cerca de 0,1 a cerca de 5 gsm, podem ser usados como uma camada funcional em uma construção híbrida ou laminado, tal como uma camada de nanofibra em vários tipos de meios de filtração. Em outros casos, quando o material não tecido é usado em uma aplicação de higiene feminina ou fralda, este pode apresentar um peso base na faixa de cerca de 10 a cerca de 70 gsm, enquanto o peso base para cores absorventes pode estar na faixa de cerca de 100 a cerca de 300 gsm. O peso base para vários tipos de lenços pode variar de cerca de 50 a cerca de 500 gsm ou mais, com lenços para bebê com um peso base típico de cerca de 50 a cerca de 75 gsm, lenços para serviço alimentar com um peso base de cerca de 60 a cerca de 90 gsm, e lenços industriais com um peso base de cerca de 100 a cerca de 350 gsm ou ainda 500 ou mais, dependendo do uso final específico. Quando usado em
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41/94 aplicações automotivas, o material não tecido pode apresentar um peso base na faixa de cerca de 500 a cerca de 8000 gsm ou cerca de 500 a cerca de 3000 gsm.
[0094] De acordo com algumas modalidades, uma trama não tecida formada pela presente invenção pode exibir um ou mais das seguintes características: (i) uma resistência à tração úmida no sentido longitudinal (MD) na faixa de 10 a 2000 Nm2/kg, normalizada em relação ao peso base do material não tecido; (ii) uma resistência à tração úmida na direção cruzada (CD) na faixa de 10 a 1000 Nm2/kg, normalizada em relação ao peso base do material não tecido; (iii) uma resistência à tração seca no sentido longitudinal (MD) na faixa de 10 a 2000 Nm2/kg, normalizada em relação ao peso base do material não tecido; (iv) uma resistência à tração seca na direção cruzada (CD) na faixa de 10 a 1000 Nm2/kg, normalizada em relação ao peso base do material não tecido; uma absorvência na faixa de 5 a 20 gramas de água por gramas de fibra (g/g); e (vi) uma suavidade real na faixa de cerca de 2,5 a cerca de 6 dB. Em alguns casos, um material não tecido pode exibir pelo menos duas, pelo menos três, pelo menos quatro, pelo menos cinco ou todas as características (i) a (vi) listadas anteriormente.
[0095] Tramas não tecidas, formadas de acordo com a presente invenção, podem apresentar uma resistência à tração seca no sentido longitudinal de pelo menos cerca de 0,5, 1, 2, 5, 10, 12, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55 ou 60 N/in e/ou não mais que cerca de 250, 245, 240, 235, 230, 225, 220, 215, 210, 205, 200, 195, 190, 185, 180, 175, 170, 165, 160, 155, 150, 145, 140, 135, 130, 125, 120, 115, 110, 100, 95, 90, 85, 90, 75, 60, 5, 50, 45, 40, 35, 30 ou 25 N/in, medida de acordo com o procedimento descrito em NWSP 110.4 Opção A com uma fita de teste de 2,54 cm (1 polegada). Todas as medições de resistência à tração foram realizadas em uma fia de 2,54 cm (1 polegada) de amostra, a menos que de outra forma declarada.
[0096] Adicionalmente, ou altemativamente, tramas não tecidas da
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42/94 maneira aqui descrita podem apresentar uma resistência à tração seca na direção cruzada de pelo menos cerca de 0,5, 1, 3, 4, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 ou 45 N/in e/ou não mais que cerca de 225, 200, 190, 180, 175, 170, 160, 150, 140, 130, 125, 120, 110, 100, 90, 80, 75, 70, 60, 50, 45, 40, 35, 30, 25, 20, 15, 12, 10, 8 ou 5 N/in, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A.
[0097] Em algumas modalidades, a razão de resistência à tração seca no sentido longitudinal para resistência à tração seca na direção cruzada (MD:CD seca) pode ser não mais que cerca de 10:1, 9,5:1, 9:1, 8,5:1, 8:1, 7,5:1, 7:1, 6,5:1, 6:1, 5,5:1, 5:1, 4.5:1, 4:1, 3,5:1, 3:1, 2,5:1, 2:1, 1,5:1, 1,25:1 ou 1,1:1. Em alguns casos, a razão de MD:CD seca pode ser pelo menos cerca de 1,01:1, 1,05:1, 1,10:1, 1,15:1, 1,20:1, 1,25:1, 1,30:1, 1,35:1, 1,4:1, 1,45:1, 1,5:1, 1,55:1, 1,6:1, 1,65:1, 1,7:1, 1,75:1, 1,8:1 ou 1,85:1.
[0098] Tramas não tecidas, formadas da maneira aqui descrita, também podem apresentar uma resistência à tração úmida no sentido longitudinal de pelo menos cerca de 0,5, 1, 1,5, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45 ou 50 N e/ou não mais que cerca de 250, 240, 230, 220, 210, 200, 190, 180, 170, 160, 150, 145, 140, 135, 130, 125, 120, 115, 110, 105, 100, 95, 90, 85, 80, 75, 70, 65, 60, 50, 40, 35, 30, 25 ou 20 N/in, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A.
[0099] Adicionalmente, tramas não tecidas formadas da maneira aqui descrita podem apresentar uma resistência à tração úmida na direção cruzada de pelo menos cerca de 0,5, 1, 1,5, 2, 3, 4, 5, 8, 10, 12, 15, 18 ou 20 N/in e/ou não mais que cerca de 120, 115, 110, 105, 100, 95, 90, 85, 80, 75, 70, 65, 60, 55, 50, 45, 40, 35, 30, 28, 25, 20, 15, 12 ou 10 N/in, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A.
[00100] Em algumas modalidades, a razão de resistência à tração úmida no sentido longitudinal para resistência à tração úmida na direção cruzada (MD:CD úmida) pode ser não mais que cerca de 10:1, 9,5:1, 9:1, 8,5:1, 8:1, 7,5:1, 7:1, 6,5:1, 6:1, 5,5:1, 5:1, 4.5:1, 4:1, 3,5:1, 3:1, 2,5:1, 2:1,
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1,5:1, 1,25:1 ou 1,1:1. Em alguns casos, a razão de MD:CD úmida pode ser pelo menos cerca de 1,01:1, 1,05:1, 1,10:1, 1,15:1, 1,20:1, 1,25:1, 1,30:1, 1,35:1, 1,4:1, 1,45:1, 1,5:1, 1,55:1, 1,6:1, 1,65:1, 1,7:1, 1,75:1, 1,8:1 ou 1,85:1.
[00101] A resistência à tração das tramas não tecidas, formadas da maneira aqui descrita, também pode ser normalizada de acordo com o peso base, espessura, e/ou densidade aparente da trama. Em alguns casos, tramas não tecidas, formadas da maneira aqui descrita, também podem apresentar uma resistência à tração úmida no sentido longitudinal, normalizada em relação ao peso base do material não tecido, de pelo menos cerca de 10, 20, 40, 60, 80, 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800 ou 900 Nm2/kg e/ou não mais que cerca de 2000, 1900, 1800, 1700, 1600, 1500, 1400, 1300, 1200, 1100, 1000, 900, 800, 700, 600, 500 ou 400 Nm2/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A. Adicionalmente, uma trama não tecida podem apresentar uma resistência à tração úmida na direção cruzada, normalizada em relação ao peso base do material não tecido, de pelo menos cerca de 10, 20, 40, 60, 80, 100, 200, 240 ou 250 Nm2/kg e/ou não mais que cerca de 1000, 900, 800, 700, 600, 560, 500, 400 ou 300 Nm2/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A.
[00102] A resistência à tração seca no sentido longitudinal, normalizada de acordo com peso base do material não tecido, pode ser pelo menos cerca de 10, 25, 50, 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900 ou 1000 Nm2/kg e/ou não mais que cerca de 5000, 4500, 4000, 3500, 3400, 3000, 2500, 2000, 1500, 1000, 750 ou 500 Nm2/kg, enquanto a resistência à tração seca na direção cruzada normalizada em relação ao peso base pode ser pelo menos cerca de 10, 25, 50, 80, 100, 200, 250 ou 300 Nm2/kg e/ou não mais que cerca de 4000, 3500, 3000, 2500, 2000, 1500, 1200, 1000, 900 ou 500 Nm2/kg, medida de acordo com NWSP 100.4 Opção A.
[00103] Tramas não tecidas também podem apresentar uma resistência
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44/94 à tração úmida no sentido longitudinal, normalizada em relação a espessura do material não tecido, de pelo menos cerca de 2000, 3000, 4000, 5000, 6000, 7000, 8000, 9000, 10.000, 15,000, 20.000, 25.000, 30.000, 35.000, 40.000 ou 45.000 N/m e/ou não mais que cerca de 150.000, 145.000, 140.000, 135.000, 130.000, 125.000, 120.000, 117,000, 115,000, 110.000, 100.000, 80.000, 60.000, 40.000 ou 20.000 N/m, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A. Adicionalmente, uma trama não tecida podem apresentar uma resistência à tração úmida na direção cruzada, normalizada em relação a espessura do material não tecido, de pelo menos cerca de 2000, 3000, 4000, 5000, 6000, 7000, 8000, 9000, 10.000, 12,000, 15,000 ou 20.000 N/m e/ou não mais que cerca de 100.000, 95.000, 90.000, 85.000, 83,000, 80.000, 75.000, 70.000, 65.000, 60.000, 55,000, 50.000, 47,000, 45.000 ou 40.000 N/m, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A.
[00104] A resistência à tração seca no sentido longitudinal, normalizada de acordo com a espessura do material não tecido, pode ser pelo menos cerca de 1000, 2000, 3000, 4000, 5000, 6000, 7000, 8000, 9000, 10.000, 12,000, 15,000, 20.000, 25.000, 30.000, 35.000, 40.000, 45.000 ou 50.000 N/m e/ou não mais que cerca de 450.000, 417,000, 400.000, 350.000, 300.000, 283,000, 250.000 ou 200.000 N/m, enquanto a resistência à tração seca na direção cruzada normalizada em relação a espessura pode ser pelo menos cerca de 3000, 4000, 5000, 6000, 7000, 8000, 9000, 10.000, 11,000, 12,000, 13,000, 14,000 ou 15,000 N/m e/ou não mais que cerca de 400.000, 350.000, 300.000, 250.000, 200.000, 150.000, 100.000, 75.000 ou 50.000 N/m, medida de acordo com NWSP 100.4 Opção A.
[00105] Quando normalizadas em relação a densidade aparente, tramas não tecidas, formadas da maneira aqui descrita, também podem apresentar uma resistência à tração úmida no sentido longitudinal de pelo menos cerca de 0,01, 0,05, 0,07, 0,10, 0,12, 0,15, 0,20, 0,25, 0,30, 0,35, 0,40, 0,45, 0,50, 0,54 ou 0,55 Nm3/kg e/ou não mais que cerca de 2,0, 1,9, 1,8, 1,7, 1,6, 1,5, 1,4,
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1.3, 1,2, 1,1, 1,0, 0,9, 0,8, 0,7, 0,6, 0,5, 0,4 ou 0,3 Nm3/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A. Adicionalmente, uma trama não tecida pode apresentar uma resistência à tração úmida na direção cruzada, normalizada em relação a densidade aparente do material não tecido, de pelo menos cerca de 0,01, 0,02, 0,05, 0,07, 0,10, 0,12, 0,15, 0,20, 0,25, 0,30, 0,35, 0,40, 0,45, 0,50, 0,54 ou 0,55 Nm3/kg e/ou não mais que cerca de 2,0, 1,9, 1,8, 1,7, 1,6, 1,5,
1.4, 1,3, 1,2, 1,1, 1,0, 0,90, 0,80, 0,70, 0,60, 0,56, 0,50, 0,40 ou 0,3 Nm3/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A.
[00106] A resistência à tração seca no sentido longitudinal, normalizada de acordo com densidade aparente do material não tecido, pode ser pelo menos cerca de 0,01, 0,02, 0,05, 0,07, 0,10, 0,12, 0,15, 0,20, 0,25, 0,30, 0,35, 0,40, 0,45, 0,50, 0,55 ou 0,60 Nm3/kg e/ou não mais que cerca de 5, 4,5, 4, 3,5, 3,4, 3, 2,5, 2, 1,5, 1, 0,5 ou 0,3 Nm3/kg, enquanto a resistência à tração seca na direção cruzada normalizada em relação ao peso base pode ser pelo menos cerca de 0,01, 0,02, 0,05, 0,07, 0,10, 0,12, 0,15, 0,18, 0,20, 0,25, 0,30, 0,35, 0,40, 0,45, 0,50, 0,55 ou 0,60 Nm3/kg e/ou não mais que cerca de 2,0, 1,9, 1,8, 1,7, 1,6, 1,5, 1,4, 1,3, 1,2, 1,1, 1,0, 0,90, 0,80, 0,70, 0,60, 0,56, 0,50, 0,40 ou 0,3 Nm3/kg, medida de acordo com NWSP 100.4 Opção A.
[00107] Em alguns casos, o índice de capacidade de ligação úmida (BI20) da trama não tecida pode ser pelo menos cerca de 0,1, 0,2, 0,5, 1, 2, 2,5, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 ou 13 e/ou não mais que cerca de 30, 29, 28, 27, 26, 25, 24, 23, 22, 21, 20, 19, 18, 17, 16, 15, 14, 13, 12, 11, 10, 9, 8, 7, 6, 5 ou 4. O índice de capacidade de ligação seca de um material não tecido da maneira aqui descrita pode ser pelo menos cerca de 0,1, 0,5, 1, 2, 2,5, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 15, 17 ou 20. Altemativamente, ou além disso, a capacidade de ligação seca de um material não tecido pode ser não mais que cerca de 50, 45, 40, 35, 30, 25, 20, 15 ou 10. O índice de capacidade de ligação de um material não tecido é definido como a raiz quadrada do produto da resistência à tração no sentido longitudinal e a resistência à tração na direção cruzada. O índice de
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46/94 capacidade de ligação calculado é multiplicado por 20 e dividido pelo peso base atual em g/m2 para relatar índice de capacidade de ligação em peso base de material não tecido padrão de 20g/m2 (BI20)· As resistências à tração úmidas e secas são medidas da maneira aqui descrita.
[00108] Adicionalmente, ou altemativamente, uma trama não tecida incluindo as fibras curtas de acetato de celulose da maneira aqui descrita podem apresentar uma absorvência de pelo menos 300 por cento (3 gramas de água por grama de fibra). Em outras modalidades, a trama não tecida pode apresentar uma absorvência de pelo menos cerca de 400, 450, 500, 550, 600, 650, 700, 750, 800, 850, 900, 950, 1000, 1050, 1100 ou 1150 por cento ou pelo menos cerca de 4, 4,5, 5, 5,5, 6, 6,5, 7, 7,5, 8, 8,5, 9, 9,5, 10, 10,5, 11 ou 11,5 gramas de água por grama de fibra. Em algumas modalidades, tramas não tecidas podem apresentar uma absorvência de não mais que cerca de 2500, 2400, 2300, 2200, 2100, 2000, 1950, 1900, 1850, 1800, 1750, 1700, 1650, 1600, 1550, 1500, 1450, 1400, 1350, 1300, 1250, 1200 ou 1150 por cento ou não mais que cerca de 25, 24, 23, 22, 21, 20, 19,5, 19, 18,5, 18, 17,5, 17, 16,5, 16, 15,5, 15, 14,5, 14, 13,5, 13, 12,5, 12 ou 11,5 gramas de água por grama de fibra. Os valores de absorvência aqui providos são medidos da maneira descrita em NWSP 010.1-7.2.
[00109] Tramas não tecidas da maneira aqui formadas também podem exibir propriedades de capilaridade desejadas. Por exemplo, em algumas modalidades, tramas não tecidas formadas a partir de fibra de acetato de celulose podem apresentar uma altura de capilaridade, medida no sentido cruzado ou longitudinal, em 5 minutos de não mais que 200 mm. Em alguns casos, a altura da capilaridade de uma trama não tecida da maneira aqui descrita pode ser não mais que cerca de 200, 175, 150, 125, 100, 95, 90, 85, 80, 75, 70, 65, 60, 55, 50, 45, 40, 35, 30, 25, 20, 15, 10 ou 5 mm, medida da maneira descrita em NWSP 010.1-7.3. Adicionalmente, ou alternativamente, a altura da capilaridade pode ser pelo menos cerca de 1, 5, 10 ou 20 mm,
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47/94 medida da maneira descrita em NWSP 010.1-7.3.
[00110] Em algumas modalidades, tramas não tecidas da maneira aqui formada podem apresentar uma altura de capilaridade, medida na máquina ou direção cruzada, de pelo menos cerca de 1, pelo menos cerca de 2, pelo menos cerca de 3, pelo menos cerca de 5, pelo menos cerca de 10, pelo menos cerca de 12, pelo menos cerca de 15, pelo menos cerca de 20, pelo menos cerca de 25, pelo menos cerca de 30, pelo menos cerca de 35, pelo menos cerca de 40, pelo menos cerca de 45, pelo menos cerca de 50 ou pelo menos cerca de 55 mm, medida da maneira descrita em NWSP 010.1-7.3. Altemativamente, ou além disso, tramas não tecidas da maneira aqui descrita podem apresentar uma altura de capilaridade, medida na máquina ou direção cruzada, de não mais que cerca de 70, não mais que cerca de 65, não mais que cerca de 60, não mais que cerca de 55, não mais que cerca de 50, não mais que cerca de 45, não mais que cerca de 40, não mais que cerca de 35, não mais que cerca de 30, não mais que cerca de 25, não mais que cerca de 20, não mais que cerca de 15, não mais que cerca de 12, não mais que cerca de 10, não mais que cerca de 8, não mais que cerca de 5, não mais que cerca de 3 ou não mais que cerca de 2 mm, medida da maneira descrita em NWSP 010.1-7.3.
[00111] Dependendo da aplicação do uso final específico, tramas não tecidas também que podem ser formadas exibem níveis desejáveis de suavidade e/ou opacidade. A suavidade é medida de acordo com o método analisador de suavidade de tecido Emtec (TSA), da maneira descrita na seção de exemplo a seguir. Em algumas modalidades, a sensação manual de uma trama não tecida, produzida da maneira aqui descrita, pode ser pelo menos cerca de 104, 104,5, 105, 105,5, 106, 106,25, 106,5, 106,75, 107, 107,25, 107,5, 107,75 ou 108, da maneira determinada pelo método TSA usando o algoritmo QA1. Adicionalmente, ou altemativamente, a suavidade real de uma trama não tecida, medida de acordo com o método TSA, pode ser pelo menos cerca de 2, 2,05, 2,10, 2,15, 2,20, 2,25, 2,30, 2,35, 2,40, 2,45, 2,50,
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2,55, 2,60, 2,65, 2,70, 2,75, 2,80, 2,85, 2,90, 2,95, 3, 3,05, 3,1, 3,15, 3,2, 3,25, 3,3, 3,35 ou 3,4 dB e/ou não mais que cerca de 6, 5,75, 5,5, 5.25, 5,0, 4,75, 4,50, 4,45, 4,40, 4,35, 4,30, 4,25, 4,20, 4,15, 4,10, 4,05, 4,0, 3,95, 3,90, 3,85, 3,80, 3,75, 3,7, 3,65, 3,6, 3,55, 3,5 ou 3,45 dB.
[00112] Em algumas modalidades, a rugosidade de uma trama não tecida, formada da maneira aqui descrita, pode ser pelo menos cerca de 1, 2, 5, 8, 10, 12, 12,5, 13, 13,5, 14, 14,5, 15, 15,5, 16, 16,5, 17, 17,5, 18, 18,5 ou 19 dB e/ou não mais que cerca de 30, 28, 25, 24, 22,5, 22, 21,5, 21, 20,5, 20, 19,5, 19, 18,5, 18, 17,5, 17, 16,5, 16, 15,5, 15, 14,5 ou 14 dB. A rugosidade da trama, medida de acordo com o método TSA descrito nos exemplos a seguir, está relacionada à vibração vertical da própria amostra do tecido, causada pelo movimento horizontal da lâmina e estrutura da superfície.
[00113] A opacidade de uma trama não tecida pode ser medida de acordo com o procedimento descrito em NWSP 060.1.R0. Tramas não tecidas de acordo com a presente invenção podem apresentar uma opacidade de pelo menos cerca de 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90, 95 ou até 100 por cento, dependendo da aplicação do uso final específico. Alternativamente, ou além disso, tramas não tecidas da maneira aqui descrita podem apresentar uma opacidade de não mais que cerca de 95, 90, 85, 80, 75, 70, 65, 60 ou 55 por cento, medida de acordo com o procedimento anterior. Alguns usos finais, tais como filtros, podem não exigir altos níveis de opacidade, enquanto outros, tais como lenços, podem.
[00114] As fibras curtas e não tecidas formadas a partir destas podem ser biodegradáveis, significando que se espera que tais fibras se decomponham em certas condições ambientais. O grau de degradação pode ser distinguido pela perda de peso de uma amostra com relação a um dado período de exposição à certas condições ambientais. Em alguns casos, o material usado para formar as fibras curtas, as fibras ou as tramas não tecidas ou artigos produzidos a partir das fibras podem exibir uma perda de peso de
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49/94 pelo menos cerca de 5, 10, 15 ou 20 por cento após enterrar no solo por 60 dias e/ou uma perda de peso de pelo menos cerca de 15, 20, 25, 30 ou 35 por cento após 15 dias de exposição a uma compostagem municipal típica. Entretanto, a taxa de degradação pode variar dependendo do uso final particular das fibras, bem como da composição do artigo restante, e do teste específico. Condições de teste exemplares são providas na patente norteamericana n° 5.970.988 e patente norte-americana n° 6.571.802.
[00115] Em algumas modalidades, as fibras de éster de celulose podem ser fibras biodegradáveis e tais fibras podem ser usadas para formar artigos fibrosos tais como têxteis, panos não tecidos, filtros e fios. Inesperadamente, verificou-se que fibras de éster de celulose, da maneira aqui descrita, exibem níveis intensificados de não persistência ambiental, distinguida pela degradação melhor-que-o-esperado em várias condições ambientais. Fibras e artigos fibrosos aqui descritos podem atender ou exceder o conjunto de padrões por autoridades e métodos de teste internacionais para compostabilidade industrial, compostabilidade doméstica e/ou biodegradabilidade do solo.
[00116] Para ser considerado “compostável”, um material deve atender os quatro critérios a seguir: (1) o material deve ser biodegradável; (2) o material deve ser desintegrável; (3) o material não deve conter mais de uma quantidade máxima de metais pesados; e (4) o material não deve ser ecotóxico. Da maneira aqui usada, o termo “biodegradável” se refere em geral à tendência de um material se decompor quimicamente em certas condições ambientais. Biodegradabilidade é uma propriedade intrínseca do próprio material, e o material pode exibir diferentes graus de biodegradabilidade, dependendo das condições específicas nas quais é exposto. O termo “desintegrável” se refere à tendência de um material se decompor fisicamente em fragmentos menores quando exposto a certas condições. A desintegração depende tanto do próprio material, quanto do tamanho físico e configuração
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50/94 do artigo que está sendo testado. A ecotoxicidade avalia o impacto do material na vida vegetal, e o teor de metal pesado do material é determinado de acordo com os procedimentos estabelecidos no método de teste padrão. [00117] As fibras de éster de celulose podem exibir uma biodegradação de pelo menos 70 por cento em um período de não mais que 50 dias, quando testadas em condições de compostagem aeróbica, em temperatura ambiente (28 °C ± 2 °C), de acordo com ISO 14855-1 (2012). Em alguns casos, as fibras de éster de celulose podem exibir uma biodegradação de pelo menos 70 por cento em um período de não mais que 49, 48, 47, 46, 45, 44, 43, 42, 41, 40, 39, 38 ou 37 dias quando testadas nestas condições, também denominadas “condições de compostagem doméstica”. Estas condições podem não ser aquosas ou anaeróbicas. Em alguns casos, as fibras de éster de celulose podem exibir uma biodegradação total de pelo menos cerca de 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87 ou 88 por cento, quando testadas de acordo com ISO 14855-1 (2012) por um período de 50 dias em condições de compostagem doméstica. Isto pode representar uma biodegradação relativa de pelo menos cerca de 95, 97, 99, 100, 101, 102 ou 103 por cento, quando comparado à celulose submetida às condições de teste idênticas.
[00118] Para ser considerado “biodegradável”, em condições de compostagem doméstica, de acordo com a norma francesa NF T 51-800, e a norma australiana AS 5810, um material deve exibir uma biodegradação de pelo menos 90 por cento no total (por exemplo, comparado à amostra inicial) ou uma biodegradação de pelo menos 90 por cento da degradação máxima de um material de referência adequado, após um platô ser atingido tanto para o item de referência quanto de teste. A duração máxima do teste para a biodegradação em condições de compostagem doméstica é 1 ano. As fibras de éster de celulose da maneira aqui descrita podem exibir uma biodegradação de pelo menos 90 por cento em não mais que 1 ano, medida de acordo com
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14855-1 (2012) em condições de compostagem doméstica. Em alguns casos, as fibras de éster de celulose podem exibir uma biodegradação de pelo menos cerca de 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99 ou 99,5 por cento em não mais que 1 ano, ou as fibras podem exibir 100 por cento de biodegradação em não mais que 1 ano, medida de acordo com 14855-1 (2012) em condições de compostagem doméstica.
[00119] Adicionalmente, ou alternativamente, as fibras aqui descritas podem exibir uma biodegradação de pelo menos 90 por cento em não mais que cerca de 350, 325, 300, 275, 250, 225, 220, 210, 200, 190, 180, 170, 160, 150, 140, 130, 120, 110, 100, 90, 80, 70, 60 ou 50 dias, medida de acordo com 14855-1 (2012) em condições de compostagem doméstica. Em alguns casos, as fibras podem ser pelo menos cerca de 97, 98, 99 ou 99,5 por cento biodegradáveis, em não mais que cerca de 70, 65, 60 ou 50 dias de teste, de acordo com ISO 14855-1 (2012) em condições de compostagem doméstica. Em função disso, as fibras de éster de celulose podem ser consideradas biodegradáveis de acordo com, por exemplo, norma francesa NF T51-800 e norma australiana AS 5810 quando testadas em condições de compostagem doméstica.
[00120] As fibras de éster de celulose podem exibir uma biodegradação de pelo menos 60 por cento em um período de não mais que 45 dias, quando testadas em condições de compostagem aeróbica em uma temperatura de 58 °C (± 2 °C), de acordo com ISO 14855-1 (2012). Em alguns casos, as fibras podem exibir uma biodegradação de pelo menos 60 por cento em um período de não mais que 44, 43, 42, 41, 40, 39, 38, 37, 36, 35, 34, 33, 32, 31, 30, 29, 28 ou 27 dias quando testadas nestas condições, também denominadas “condições de compostagem industrial”. Estas podem não ser condições aquosas ou anaeróbicas. Em alguns casos, as fibras podem exibir uma biodegradação total de pelo menos cerca de 65, 70, 75, 80, 85, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94 ou 95 por cento, quando testadas de acordo com ISO 14855-1
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52/94 (2012) por um período de 45 dias em condições de compostagem industrial. Isto pode representar uma biodegradação relativa de pelo menos cerca de 95, 97, 99, 100, 102, 105, 107, 110, 112, 115, 117 ou 119 por cento, quando comparada às fibras de celulose submetidas às condições de teste idênticas.
[00121] Para ser considerado “biodegradável”, em condições de compostagem industrial de acordo com ASTM D6400 e ISO 17088, pelo menos 90 por cento do carbono orgânico no item inteiro (ou para cada constituinte presente em uma quantidade de mais de 1% de massa seca) devem ser convertidos em dióxido de carbono pelo final do período de teste, quando comparado ao controle ou em absoluto. De acordo com a norma europeia ED 13432 (2000), um material deve exibir uma biodegradação de pelo menos 90 por cento no total ou uma biodegradação de pelo menos 90 por cento da degradação máxima de um material de referência adequado, após um platô ser atingido tanto para o item de referência quanto de teste. A duração máxima do teste para biodegradabilidade em condições de compostagem industrial é 180 dias. As fibras de éster de celulose aqui descritas podem exibir uma biodegradação de pelo menos 90 por cento em não mais que 180 dias, medida de acordo com 14855-1 (2012) em condições de compostagem industrial. Em alguns casos, as fibras de éster de celulose podem exibir uma biodegradação de pelo menos cerca de 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99 ou 99,5 por cento em não mais que 180 dias ou as fibras podem exibir 100 por cento de biodegradação em não mais que 180 dias, medida de acordo com 14855-1 (2012) em condições de compostagem industrial.
[00122] Adicionalmente, ou altemativamente, fibras de éster de celulose aqui descritas podem exibir uma biodegradação de pelo menos 90 por cento, em não mais que cerca de 175, 170, 165, 160, 155, 150, 145, 140, 135, 130, 125, 120, 115, 110, 105, 100, 95, 90, 85, 80, 75, 70, 65, 60, 55, 50 ou 45 dias, medida de acordo com 14855-1 (2012) em condições de compostagem industrial. Em alguns casos, as fibras de éster de celulose
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53/94 podem ser pelo menos cerca de 97, 98, 99 ou 99,5 por cento biodegradáveis, em não mais que cerca de 65, 60, 55, 50 ou 45 dias de teste, de acordo com ISO 14855-1 (2012) em condições de compostagem industrial. Em função disso, as fibras de éster de celulose aqui descritas podem ser consideradas biodegradáveis, de acordo com ASTM D6400 e ISO 17088 quando testadas em condições de compostagem industrial.
[00123] As fibras ou artigos fibrosos podem exibir uma biodegradação em solo de pelo menos 60 por cento, em não mais que 130 dias, medida de acordo com ISO 17556 (2012) em condições aeróbicas, em temperatura ambiente. Em alguns casos, as fibras podem exibir uma biodegradação de pelo menos 60 por cento em um período de não mais que 130, 120, 110, 100, 90, 80 ou 75 dias quando testadas nestas condições, também denominadas “condições de compostagem no solo”. Estas podem não ser condições aquosas ou anaeróbicas. Em alguns casos, as fibras podem exibir uma biodegradação total de pelo menos cerca de 65, 70, 72, 75, 77, 80, 82 ou 85 por cento, quando testadas de acordo com ISO 17556 (2012) por um período de 195 dias, em condições de compostagem no solo. Isto pode representar uma biodegradação relativa de pelo menos cerca de 70, 75, 80, 85, 90 ou 95 por cento, quando comparada às fibras de celulose submetidas às condições de teste idênticas.
[00124] A fim de ser considerado “biodegradável”, em condições de compostagem no solo, de acordo com a marca de conformidade OK biodegradable SOIL de Vinçotte e o esquema de certificação de DIN Geprüft Biodegradable in soil de DIN CERTCO, um material deve exibir uma biodegradação de pelo menos 90 por cento no total (por exemplo, comparado à amostra inicial) ou uma biodegradação de pelo menos 90 por cento da degradação máxima de um material de referência adequado, após um platô ser atingido tanto para o item de referência quanto de teste. A duração máxima do teste para biodegradabilidade em condições de compostagem no solo é 2 anos.
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As fibras de éster de celulose da maneira aqui descrita podem exibir uma biodegradação de pelo menos 90 por cento, em não mais que 2 anos, 1,75 ano, 1 ano, 9 meses ou 6 meses, medida de acordo com ISO 17556 (2012) em condições de compostagem no solo. Em alguns casos, as fibras de éster de celulose podem exibir uma biodegradação de pelo menos cerca de 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99 ou 99,5 por cento, em não mais que 2 anos ou as fibras podem exibir 100 por cento de biodegradação em não mais que 2 anos, medida de acordo com ISO 17556 (2012) em condições de compostagem no solo.
[00125] Adicionalmente, ou altemativamente, fibras de éster de celulose aqui descritas podem exibir uma biodegradação de pelo menos 90 por cento, em não mais que cerca de 700, 650, 600, 550, 500, 450, 400, 350, 300, 275, 250, 240, 230, 220, 210, 200 ou 195 dias, medida de acordo com 17556 (2012) em condições de compostagem no solo. Em alguns casos, as fibras de éster de celulose podem ser pelo menos cerca de 97, 98, 99 ou 99,5 por cento biodegradáveis, em não mais que cerca de 225, 220, 215, 210, 205, 200 ou 195 dias de teste, de acordo com ISO 17556 (2012) em condições de compostagem no solo. Em função disso, as fibras de éster de celulose aqui descritas podem atender às exigências para receber a marca de conformidade OK biodegradable SOIL de Vinçotte e atender os padrões do esquema de certificação de DIN Geprüft Biodegradable in soil de DIN CERTCO.
[00126] Em algumas modalidades, fibras de éster de celulose (ou artigos fibrosos) da presente invenção pode incluir menos de 1, 0,75, 0,50 ou 0,25 por cento em peso de componentes de biodegradabilidade desconhecida. Em alguns casos, as fibras ou artigos fibrosos aqui descritos podem não incluir nenhum dos componentes de biodegradabilidade desconhecida.
[00127] Além de ser biodegradável em condições de compostagem industrial e/ou doméstica, fibras de éster de celulose ou artigos fibrosos da maneira aqui descrita também podem ser compostáveis em condições
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55/94 domésticas e/ou industriais. Da maneira previamente descrita, um material é considerado compostável se atender ou exceder as exigências apresentadas em EN 13432 para biodegradabilidade, capacidade para desintegrar, teor de metal pesado e ecotoxicidade. As fibras de éster de celulose ou artigos fibrosos aqui descritos podem exibir compostabilidade suficiente em condições de compostagem doméstica e/ou industrial, para atender as exigências para receber as marcas de conformidade OK compost e OK compost HOME de Vinçotte.
[00128] Em alguns casos, o éster de celulose e fibras e artigos fibrosos aqui descritos podem apresentar uma concentração de sólidos voláteis, metais pesados e teor de flúor que preenchem todas as exigências estabelecidas por EN 13432 (2000). Adicionalmente, as fibras de éster de celulose não podem causar um efeito negativo na qualidade do composto (incluindo parâmetros químicos e testes de ecotoxicidade).
[00129] Em alguns casos, as fibras de éster de celulose ou artigos fibrosos podem exibir uma desintegração de pelo menos 90 por cento, em não mais que 26 semanas, medida de acordo com ISO 16929 (2013) em condições de compostagem industrial. Em alguns casos, as fibras ou artigos fibrosos podem exibir uma desintegração de pelo menos cerca de 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99 ou 99,5 por cento em condições de compostagem industrial em não mais que 26 semanas, ou as fibras ou artigos podem ser 100 por cento desintegrados em condições de compostagem industrial em não mais que 26 semanas. Altemativamente, ou além disso, as fibras ou artigos podem exibir uma desintegração de pelo menos 90 por cento em condições de compostagem industrial em não mais que cerca de 26, 25, 24, 23, 22, 21, 20, 19, 18, 17, 16, 15, 14, 13, 12, 11 ou 10 semanas, medida de acordo com ISO 16929 (2013). Em alguns casos, as fibras de éster de celulose ou artigos fibrosos aqui descritos podem ser pelo menos 97, 98, 99 ou 99,5 por cento desintegrados em não mais que 12, 11, 10, 9 ou 8 semanas em condições de
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56/94 compostagem industrial, medida de acordo com ISO 16929 (2013).
[00130] Em alguns casos, as fibras de éster de celulose ou artigos fibrosos podem exibir uma desintegração de pelo menos 90 por cento, em não mais que 26 semanas, medida de acordo com ISO 16929 (2013) em condições de compostagem doméstica. Em alguns casos, as fibras ou artigos fibrosos podem exibir uma desintegração de pelo menos cerca de 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99 ou 99,5 por cento em condições de compostagem doméstica em não mais que 26 semanas, ou as fibras ou artigos podem ser 100 por cento desintegrados em condições de compostagem doméstica em não mais que 26 semanas. Altemativamente, ou além disso, as fibras ou artigos podem exibir uma desintegração de pelo menos 90 por cento, em não mais que cerca de 26, 25, 24, 23, 22, 21, 20, 19, 18, 17, 16 ou 15 semanas em condições de compostagem doméstica, medida de acordo com ISO 16929 (2013). Em alguns casos, as fibras de éster de celulose ou artigos fibrosos aqui descritos podem ser pelo menos 97, 98, 99 ou 99,5 por cento desintegrados em não mais que 20, 19, 18, 17, 16, 15, 14, 13 ou 12 semanas, medida em condições de compostagem doméstica de acordo com ISO 16929 (2013).
[00131] Tramas não tecidas, da maneira aqui descrita, podem ser finalmente usadas para formar um ou mais de vários tipos diferentes de artigos. Tais artigos podem ser adequados para uso em várias aplicações de consumo, industrial e/ou médica. Em algumas modalidades, artigos formados a partir de tramas não tecidas da presente invenção podem ser descartáveis e podem exibir uma ou mais propriedades desejáveis, tais como suavidade, drapejo, resistência, resistência à abrasão, eficiência para limpeza, opacidade, capilaridade, espessura, compatibilidade com outros componentes tal como fragrâncias e loções, e nenhum fiapo ou borboto. Panos não tecidos podem ser incorporados com uma ou mais camadas adicionais tais como, por exemplo, camadas de sustentação resistentes à água ou camadas absorventes adicionais para formar o artigo final.
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57/94 [00132] Exemplos de artigos adequados que podem ser formados a partir de tramas não tecidas, da maneira aqui descrita, podem incluir aqueles para consumo pessoal, industrial, serviço alimentar, médico e outros tipos de usos finais. Exemplos específicos podem incluir, mas sem limitação, lenços para bebê, lenços laváveis, fraldas descartáveis, calças de treino, produtos de higiene feminina tal como absorventes e tampões sanitários, pensos para incontinência de adulto, roupa íntima ou cuecas, e almofadas de treinamento para animais de estimação. Outros exemplos incluem uma variedade de diferentes lenços secos ou úmidos, incluindo aqueles para consumo (tal como cuidado pessoal ou doméstico) e uso industrial (tal como serviço alimentar, cuidados de saúde ou especialidade).
[00133] Tramas não tecidas, da maneira aqui descrita, também podem ser usadas como preenchimento para travesseiros, colchões, e estofado, enchimento para colchas e edredons. Nos campos da medicina e indústria, tramas não tecidas aqui descritas podem ser usadas para máscaras faciais médicas e industriais, roupas protetoras, toucas e protetores de calçados, folhas descartáveis, aventais cirúrgicos, cortinas, ataduras e curativos médicos. Adicionalmente, tramas não tecidas, da maneira aqui descrita, podem ser usadas para panos ambientais tais como geotêxteis e lonas, almofadas absorventes de óleo e produto químico, bem como materiais de construção tais como isolamento acústico ou térmico, tendas, coberturas e laminação de madeira e solo. Tramas não tecidas também podem ser usadas para outas aplicações de uso final do consumidor, tais como forro de carpete, embalagem para bens de consumo, industrial e agrícola, isolamento térmico ou acústico, e em vários tipos de vestuário.
[00134] Tramas não tecidas, da maneira aqui descrita, também podem ser usadas para uma variedade de aplicações de filtração, incluindo transporte (por exemplo, automotivo ou aeronáutico), comercial, residencial, industrial ou outras aplicações específicas. Exemplos podem incluir elementos de filtro
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58/94 para o consumidor ou filtros industriais de ar ou líquido (por exemplo, gasolina, óleo, água), incluindo tramas de nanofibra usadas para microfiltração, bem como usos finais como sacos de chá, filtros de café e folhas secadoras. Adicionalmente, tramas não tecidas, da maneira aqui descrita, podem ser usadas para formar uma variedade de componentes para uso em automóveis, incluindo, mas sem limitação, pastilhas de freio, forros de tronco, tufos de tapete e em estofamento.
[00135] As fibras de acetato de celulose também podem ser usadas para formar têxteis para aplicações agrícolas, médicas, alimentares e outras.
[00136] Adicionalmente, as fibras de acetato de celulose também podem ser usadas para formar filtro de linho ou outro material de filtro para a fabricação de filtros de cigarro ou filtros para artigos de tabacaria que exibem propriedades desejáveis de filtração, com pouca ou nenhuma influência no aroma da fumaça.
[00137] Os exemplos a seguir são fornecidos para ilustrar a invenção e possibilitar qualquer versado na técnica a realizar e usar a invenção. Deve-se entender, entretanto, que a invenção não é limitada às condições ou detalhes específicos descritos nestes exemplos. O escopo patenteável da invenção é definido pelas reivindicações, e pode incluir outros exemplos existente para os versados na técnica.
EXEMPLOS
Exemplo 1 [00138] Vários fios de filamento de acetato de celulose foram formados a partir de acetato de celulose com um grau de substituição de cerca de 2,5. O denier total de cada um dos fios de filamento foi 750, e os filamentos apresentaram um denier por filamento linear (dpf) de 1,8 e foram formados com um corte transversal em forma de Y. Nenhum dos fios de filamento foi frisado. Cada fio foi primeiro revestido com uma emulsão à base de óleo mineral, usada tipicamente como um acabamento de fiação em uma
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59/94 quantidade de 0,70% de acabamento-em-fio (FOY). Vários dos fios de filamento foram a seguir revestidos com 0,70% de FOY de vários tipos de acabamentos de revestimento superior, muitos dos quais são comercialmente disponíveis por Pulcra Chemicals, usando um aplicador de ponta lubrificante. A amostra controle não incluiu um acabamento de revestimento superior. Os fios de filamento foram então testados de acordo com ASTM D3412, com uma velocidade de 0,5 cm/min e uma tensão inicial de 50 g para determinar o diferencial de deslizamento e coeficiente de fricção deslizante de cada tipo de fio revestido. Tabela 1, a seguir, resume os resultados.
Tabela 1: Coeficiente de Fricção deslizante e Diferencial de deslizamento para Fibras de acetato de celulose
Acabamento Tipo de acabamento Coeficiente de Fricção deslizante Diferencial de deslizamento (cN)
A STANTEX® 2753 0,061 119,3
B STANTEX® F 2098 0,051 121,4
C SETILON® KNL 0,062 103,2
D STANTEX® 215UP 0,063 113,0
E KAT AX® HS-G 0,066 142,0
F STANTEX® H1385 0,065 126,5
G TRYLOX® 5921 0,051 109,1
H SUPERCLEAR® 40 N US 0,057 71,1
I STANTEX® 0781 0,043 58,0
J TRYLOX® 5907 0,044 67,6
K A base de óleo mineral 0,060 104,3
L A base de óleo mineral 0,045 72,0
Controle - 0,063 98,3
[00139] Várias amostras adicionais foram preparadas formando dois conjuntos de fios de filamento de acetato de celulose similares. O primeiro conjunto de cada fio foi revestido com um acabamento de fiação, da maneira descrita anteriormente, e o segundo não foi. Ambos os conjuntos de cada fio foram a seguir revestidos com 0,7% de FOY dos acabamentos A até L mostrados na tabela 1, anterior, de maneira tal que um conjunto de fios fosse revestido apenas com um acabamento de revestimento superior, e o outro fosse revestido tanto com o acabamento de fiação quanto acabamento de revestimento superior. Os fios revestidos foram cortados nas fibras curtas e a dissipação estática de cada uma foi medida usando um voltímetro estático Rothschild. FIG. 3 mostra a carga estática final, em volts, de cada amostra de
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60/94 fibra revestida após 2 minutos. Da maneira mostrada na FIG. 3, as fibras revestidas com o acabamento F foram capazes de dissipar a quantidade total de carga elétrica após o tempo previsto.
Exemplo 2 [00140] Vários fios de filamento de acetato de celulose foram formados a partir de acetato de celulose com um grau de substituição de cerca de 2,5. Os fios de filamento foram formados a partir de filamentos individuais com um denier por filamento linear (dpf) de 1,8 e apresentaram um corte transversal em forma de Y. Nenhum dos fios de filamento foi frisado. Cada fio foi revestido com uma emulsão à base de óleo mineral, usado tipicamente como um acabamento de fiação em uma quantidade de 0,70% de FOY, e a seguir revestido com um dos quatro acabamentos de revestimento superior diferentes (por exemplo, acabamentos B e F descritos no exemplo 1 e acabamentos de revestimento superior adicionais M e N), em quantidade variadas de 0 a 0,4% de FOY. Acabamento M foi STANTEX® 2244 e acabamento N foi SELBANA®, ambos comercialmente disponíveis por Pulcra Chemicals. A quantidade total de acabamento em cada fio amostra variou de 0,7% a 1,10% de FOY. O coeficiente de fricção deslizante (ou coeficiente de fricção fibra-para-fibra) foi determinado no fio de filamento para cada um, de acordo com ASTM D3412, com uma velocidade de 0,5 cm/min e uma tensão inicial de 50 gramas. Os resultados são providos graficamente na FIG. 4, como uma função de composição de acabamento total.
[00141] Amostras adicionais foram produzidas aplicando quantidades variadas de acabamento F nos fios de filamento de acetato de celulose revestidos com o acabamento de fiação descrito anteriormente. Os fios revestidos, que incluíram 0,7% de acabamento de fiação FOY e entre 0,05% de FOY e 0,4% de acabamento de revestimento superior FOY (em uma base seca), foram usados para determinar o coeficiente de fricção estática,
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61/94 diferencial de deslizamento, e dissipação estática para cada fio, de acordo com ASTM D3412, com uma velocidade de 0,5 cm/min e uma tensão inicial de 50 gramas. Os resultados destas análises são ilustrados graficamente na FIG. 5-7 como uma função de quantidade de acabamento de revestimento superior. Da maneira mostrada nas FIGS. 5 e 6, o coeficiente de fricção deslizante e diferencial de deslizamento tendem a aumentar com quantidades crescentes de acabamento F, enquanto a capacidade do revestimento dissipar estático aumenta com quantidades maiores de acabamento F, da maneira mostrada na FIG. 7.
Exemplo 3 [00142] Vários fios de filamento de acetato de celulose foram formados a partir de acetato de celulose com um grau de substituição de cerca de 2,5. Os fios de filamento foram formados a partir de fibras individuais com um denier por filamento linear (dpf) de 1,8 e um corte transversal em forma de Y. Cada fio foi revestido com uma emulsão à base de óleo mineral, usado tipicamente como um acabamento de fiação em uma quantidade de 0,48% de FOY. Os fios de filamento foram frisados em frequências de frisado de 8, 12, e 18 frisados por polegada (CPI), medidas de acordo com ASTM D3937. Cada fio foi então cortado para formar fibras curtas com um comprimento de 38 mm. Metade das fibras curtas de cada fio (8 CPI, 12 CPI, e 18 CPI) foi colocada em contato com uma mistura de isopropanol e hexano para remover o acabamento de fiação e foi seca no ar durante toda a noite. Fibras curtas revestidas e não revestidas de cada frequência de frisado foram então testadas para determinar os coeficientes de fricção (SPCOF) de pastilha curta de fricção fibra-para-fibra (F/F) e fibra-para-metal (F/M), da maneira aqui descrita, mas usando uma máquina Instron série 3500. Adicionalmente, a fricção estática (em grama-força), fricção dinâmica (em grama-força) também foram medidas, junto com o rangido, que é a diferença entre as forças de fricção estática e dinâmica. A Tabela 2a, a seguir, resume os resultados.
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Tabela 2a: Resultados de teste de fricção de fibras de acetato de celulose com frisado variado
Fibra Frequência de frisado Revestida? Fricção estática (gf) Fricção dinâmica (gf) Rangido (gf) F/F SPCOF F/M SPCOF
C-l 8 CPI Sim 553 455 98 0,363 0,201
C-2 12 CPI Sim 616 517 99 0,407 0,216
C-3 18 CPI Sim 871 749 122 0,583 0,212
U-l 8 CPI Não 645 477 168 0,404 0,201
U-2 12 CPI Não 713 541 172 0,451 0,206
U-3 18 CPI Não 940 775 165 0,617 0,214
[00143] Da maneira mostrada na tabela 2a, anterior, as fibras de acetato de celulose produzidas da maneira descrita anteriormente, e revestidas com um acabamento de fiação, exibiram menores coeficientes de fricção de pastilha curta F/F do que fibras frisadas de maneira similar, que não incluem um acabamento de fiação. De maneira similar, as fibras revestidas exibiram um menor valor do rangido e coeficientes de fricção de pastilha curta F/M similares do que as fibras não revestidas, em um dado nível de frisado, o que pode indicar que as fibras revestidas apresentam uma sensação menos áspera do que as fibras não revestidas similares. Adicionalmente, da maneira mostrada na tabela 2a, anterior, como a frequência de frisado das fibras revestidas aumenta de 8 CPI para 18 CPI, assim também os coeficientes de fricção de pastilha curta F/F e F/M. Tendências similares são observadas entre a fricção estática, fricção dinâmica, e valor do rangido das fibras frisadas, testadas da maneira aqui descrita.
[00144] Fios de filamento adicionais com um denier de 1,8 dpf, uma frequência de frisado de 8 CPI foram revestidos com 0,45% de FOY do acabamento à base de óleo mineral de fiação usado para revestir fios C-l até C-3, da maneira descrita anteriormente. Três dos fios de filamento, C-4 até C6, foram a seguir revestidos com quantidades variadas de um acabamento de revestimento superior (Acabamento F), incluindo 0,4% de FOY (C-4), 0,2% de FOY (C-5), e 0,01% de FOY (C-6).
[00145] Vários fios controle também foram formados. O primeiro fio controle é C-l mostrado na tabela 2a, anterior, que apresentou uma frequência
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63/94 de frisado de 8 CPI e foi revestido com 0,48% de FOY do acabamento de fiação de óleo mineral usado para revestir C-4 até C-6. C-1 não incluiu um acabamento de revestimento superior. Os controles 2 e 3 foram formados a partir de fibras de algodão e viscose, respectivamente. A fricção estática e a dinâmica, em gramas-força, foram medidas para cada um de C-4 até C-6, bem como C-1 e os controles 2 e 3, e o valor do rangido para cada um foi calculado. Adicionalmente, os fios de filamento foram cortados nas fibras curtas com um comprimento de 38 mm, e o coeficiente de fricção de pastilha curta (COF) de fibra-para-fibra (F/F) também foi determinado para uma pluralidade de cada tipo de fibra, da maneira previamente descrita. Os resultados são resumidos na tabela 2b a seguir.
Tabela 2b: Resultados de teste de fricção de várias fibras
Fibra Material Frequência de frisado Revestimento superior? % de FOY (Topo) Fricção estática (sD Fricção dinâmica (sD Rangido (gD F/F SPCOF
C-4 acetato de celulose 8 CPI Sim 0,4 761 607 153 0,492
C-5 acetato de celulose 8 CPI Sim 0,2 705 538 167 0,447
C-6 acetato de celulose 8 CPI Sim 0,1 681 526 155 0,434
C-1 acetato de celulose 8 CPI Não - 553 455 98 0,363
Controle 2 algodão - - - 661 633 28 0,466
Controle 3 viscose - - - 792 496 295 0,463
Observação: = não determinado [00146] Além disso, a capacidade de dissipação estática das fibras foi determinada usando o teste de Log R, que avalia a capacidade da fibra se dissipar estática durante o processo. Adicionalmente, o coeficiente de fricção (COF) de pastilha curta de fibra-para-metal (F/M) também foi determinado da maneira descrita anteriormente, e várias das fibras revestidas foram submetidas a um teste de espuma para determinar a processabilidade relativa das fibras. O teste de espuma foi realizado colocando 5 gramas da fibra em um cilindro graduado com 50 mL de água deionizada. Após 2 horas, 10 mL do líquido residual foram removidos de cada cilindro graduado e transferidos para um cilindro graduado de 25 mL, que foi agitado 30 vezes. A altura total da espuma no cilindro graduado agitado foi medida após 1 minuto e após 5 minutos. Os resultados destes testes são resumidos na tabela 2c a seguir.
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Tabela 2c: Resultados de fricção, dissipação estática, & teste de espuma de várias fibras
Fibra Material Revestimento superior? % de FOY (Topo) F/M SPCOF LogR Espuma 1min (mL) Espuma 5min (mL)
C-4 acetato de celulose Sim 0,4 0,211 8,4 0,3 0,2
C-5 acetato de celulose Sim 0,2 0,230 8,4 0,1 0,1
C-6 acetato de celulose Sim 0,1 0,221 8,5 0,2 0,1
Controle 1 acetato de celulose Não - 0,201 - - -
Controle 2 algodão - - 0,140 10,8 2,0 1,2
Controle 3 viscose - - 0,162 10,5 0,1 0,0
[00147] Da maneira mostrada na tabela 2c, anterior, a tendência geral para fibras com uma frequência de 8-CPI é que maiores níveis de acabamento de revestimento superior resultam em maiores coeficientes de fricção de fibrapara-fibra. Tais fibras podem ser cardadas satisfatoriamente para formar tramas não tecidas. Adicionalmente, da maneira mostrada por comparação dos dados nas tabelas 2b e 2c, o coeficiente de fricção de pastilha curta de fibra-para-fibra de fibras com frisado inferior (por exemplo, 8 CPI), com maiores níveis de acabamento de revestimento superior com muita fricção (por exemplo, 0,4 FOY%) tendem a exibir níveis similares de fricção fibrapara-fibra como fibras mais frisadas (por exemplo, 12 CPI) que não apresentam um acabamento de revestimento superior. Assim, em alguns casos, fibras de acetato de celulose com frisados maiores, com pouco ou nenhum acabamento de revestimento superior, pode ser cardadas (ou de outra maneira formada em um material não tecido) com um grau de processabilidade similar às fibras de acetato de celulose com frisados menores, com maiores níveis de acabamento de revestimento superior de alta fricção. Este é um exemplo de como a seleção de um nível de frisado, em combinação com o tipo e quantidade de acabamento de revestimento superior, pode ser realizada para atingir um resultado final desejado Adicionalmente, FIG. 3 também indica que o acabamento F pode ser empregado como um acabamento antiestático.
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Exemplo 4 [00148] Vários fios de filamento de acetato de celulose foram formados a partir de acetato de celulose com um grau de substituição de cerca de 2,5. Os fios foram formados a partir de fibras individuais com uma seção transversal em forma de Y, e um denier por filamento linear (dpf) de 1,8 ou 2,5. Cada fio foi revestido com uma emulsão à base de óleo mineral, usado tipicamente como um acabamento de fiação em uma quantidade entre 0,4 e 0,7 % de FOY. Os fios de filamento foram frisados em frequências de frisado de 8, 10, 12, 16, 18, e 22 frisados por polegada (CPI), medida de acordo com ASTM D3937. A tenacidade de filamentos individuais foi medida usando um dispositivo FAVIMAT, de acordo com ASTM D3822.
[00149] Os resultados de alguma destas análises são mostrados em FIGS. 8 e 9. Da maneira geralmente mostrada em FIGS. 8 e 9, filamentos de acetato de celulose com uma menor frequência de frisado tendem a exibir uma maior tenacidade. Adicionalmente, da maneira mostrada por FIG. 9, para uma dada frequência de frisado, filamentos de acetato de celulose com um denier inferior tendem a exibir uma maior tenacidade. Adicionalmente, a tenacidade mantida de várias das fibras 1,8-dpf também foi calculada medindo a tenacidade da fibra frisada e dividindo pela tenacidade média de uma fibra idêntica, mas não frisada do mesmo denier. Os resultados também são providos na tabela 3 a seguir.
Tabela 3: Tenacidade de várias fibras de acetato de celulose
Fibra Frequência de frisado Dpf lienar Tenacidade média (g/denier) Tenacidade relativa (%)
U-4 0CPI 1,8 1,47 100
U-5 0CPI 2,5 1,41 100
C-4 8 CPI 1,8 1,44 98,0
C-5 12 CPI 1,8 1,41 95,9
C-6 16 CPI 1,8 1,38 93,9
C-7 8 CPI 2,5 1,36 96,5
C-8 12 CPI 2,5 1,34 95,0
C-9 16 CPI 2,5 1,33 94,3
[00150] Vários fios de filamento adicionais de acetato de celulose foram formados a partir de acetato de celulose com um grau de substituição
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66/94 de cerca de 2,5. Fios foram formados a partir de fibras individuais com uma seção transversal em forma de Y, e um denier por filamento linear (dpf) de 1,8. Cada fio foi revestido com uma emulsão à base de óleo mineral, usado tipicamente como um acabamento de fiação em uma quantidade entre 0,4 e 0,7 % de FOY. Os fios de filamento foram frisados em frequências de frisado variando de 6,5 a 18 frisados por polegada (CPI), medida de acordo com ASTM D3937. A tenacidade dos filamentos foi medida usando um dispositivo FAVIMAT, de acordo com ASTM D3822. A tenacidade mantida de cada fibra, comparada a uma fibra idêntica, mas não frisada do mesmo denier, também foi determinada, e os resultados são resumidos na tabela 4 a seguir.
Tabela 4: Tenacidade de várias fibras de acetato de celulose frisadas
Fibra Frequência de frisado (CPI) Tenacidade média g/denier Tenacidade mantida (%)
U-4 - 1,47 100
C-10 7 1,47 100
C-ll 11 1,46 99,3
C-12 12 1,44 98,0
C-13 17 1,37 93,2
C-14 18 1,41 95,9
C-15 19 1,27 86,4
C-16 10 1,42 96,6
C-17 17 1,06 72,1
[00151] Da maneira mostrada nas tabelas 3 e 4, fibras com menores níveis de frisagem (por exemplo, menor CPI) exibem em geral tenacidade um pouco melhor do que as fibras com maiores níveis de frisado (por exemplo, maior CPI).
Exemplo 5 [00152] Vários fios de filamento foram preparados a partir de acetato de celulose com um grau de substituição de 2,5. Os fios de filamento foram formados a partir de fibras individuais de acetato de celulose, com um denier por filamento linear de 1,8 denier, e uma seção transversal em forma de Y. Cada fio foi frisado em uma frequência de frisado de 22 CPI e cortado nas fibras curtas. Antes de cortar, os fios de filamento foram revestidos com um acabamento de fiação e/ou um acabamento de revestimento superior dos
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67/94 tipos, e nas quantidades mostradas na tabela 5 a seguir. Cada tipo de fibra foi então misturado em uma razão de peso 50/50 com fibras PET e as misturas de fibra resultantes foram formadas em tramas não tecidas cardando. As tramas resultantes foram ligadas por meio de embaraço hídrico. Cada material não tecido apresentou um peso base de aproximadamente 60 gramas por metro quadrado (gsm).
Tabela 5: Sumário de fibras de acetato de celulose usadas para formar tramas não tecidas
Material não tecido Fibra Denier por filamento linear (dpf) Corte transvers al Acabament o de fiação Quantida de (% de FOY) Acabamento de revestiment o superior Quantidad e (% de FOY)
NW-1 C-18 1,8 Y L 1,3 - -
NW-2 C-19 1,8 Y B 0,8 - -
NW-3 C-20 1,8 Y K 0,95 Acabamento B 0,6
[00153] Adicionalmente, duas fibras de viscose comercialmente disponíveis - GALAXY® Trilobal 3,0-dpf fibra de celulose regenerada com um corte transversal em forma de Y (de Kelheim Fibres) e TENCEL® 1,7dpf fibra de celulose regenerada com um corte transversal redondo (de Lenzing), foram misturadas com fibras PET para formar CW-1 e CW-2 não tecidos controles, respectivamente.
[00154] Vários testes foram realizados para comparar o desempenho de cada um dos materiais não tecidos NW-1 até NW-3 e não tecidos CW-1 e CW-2. Em particular, a taxa de capilaridade e altura da capilaridade em 5 minutos foram medidos de acordo com NWSP 010.1-7.3 e os resultados são providos nas FIGS. 10 e 11, respectivamente. A absorvência de cada material não tecido também foi testada de acordo com NWSP 010.1-7.2, e os resultados são providos na FIG. 12. Da maneira mostrada na FIG. 10, NW-2 não tecido, que foi formado a partir de uma mistura 50/50 de fibra C-19 e PET, mostrou uma melhor taxa de capilaridade comparado aos CW-1 e CW-2 não tecidos controles. Adicionalmente, da maneira mostrada na FIG. 11, NW2 não tecido exibiu uma altura da capilaridade total após 5 minutos que foi
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68/94 comparável àquela do CW-1 não tecido controle, e foi maior que aquele de CW-2 controle não tecido. Adicionalmente, da maneira mostrada na FIG. 12, cada um de NW-1 até NW-3 não tecidos exibiu absorvência comparável ou melhor que CW-1 e CW-2 não tecidos controles.
Exemplo 6 [00155] Vários fios de filamento foram preparados a partir de acetato de celulose com um grau de substituição de 2,5. Os fios de filamento foram formados a partir de filamentos de acetato de celulose individuais com um denier por filamento linear de 1,8 ou denier de 4,0, e uma seção transversal em forma de Y, cavidade C, octogonal ou em forma de X. Os fios de filamento foram frisados em uma frequência de frisado de 18 a 22 CPI, e cada um foi revestido com 0,7% de FOY de uma emulsão à base de óleo mineral, usada tipicamente como um acabamento de fiação. Os fios de filamento foram então cortados em fibras curtas e cada tipo de fibra foi misturado com fibras PET em uma mistura 50/50 por peso. As misturas resultantes foram formadas em tramas não tecidas cardando, e a seguir foram ligadas por embaraço hídrico. Um sumário dos materiais não tecidos formados neste exemplo é provido na tabela 6.
Tabela 6: Sumário de materiais não tecidos NW-5 até NW-10
Não tecido Fibra Denier por filamento linear (dpf) Corte transversal Acabamento de fiação
NW-5 C-22 4 Cavidade C K
NW-6 C-23 4 Octógono K
NW-7 C-24 4 Y K
NW-8 C-25 4 X K
NW-9 C-24 1,8 Octógono K
NW-10 C-25 1,8 Y K
[00156] A absorvência de cada um dos materiais não tecidos resumida na tabela 6, anterior, foi medida de acordo com NWSP 010.1-7.2. Os resultados são mostrados graficamente como uma função de forma de corte transversal na FIG. 13 e como uma função de denier na FIG. 14. Da maneira mostrada na FIG. 13, tramas não tecidas formadas a partir de fibras de acetato de celulose de diferentes cortes transversais, da maneira aqui descrita
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69/94 mostraram absorvência similar, com fibras em forma de Y provendo tramas não tecidas de absorvência um pouco maior. Adicionalmente, da maneira mostrada na FIG. 14, o denier de uma fibra com uma dada forma de corte transversal apresenta pouco impacto na absorvência final de uma trama não tecida, formada a partir desta fibra.
Exemplo 7 [00157] Vários fios de filamento foram preparados a partir de acetato de celulose com um grau de substituição de 2,5. Os fios de filamento foram formados a partir de filamentos de acetato de celulose individuais com um denier por filamento linear de 1,8 ou 4, e uma seção transversal em forma de Y ou redonda. Os fios revestidos foram frisados na frequência de frisado de cerca de 20 frisados por polegada. A seguir, alguns fios foram revestidos entre 0,8 e 1,3% de FOY de um único acabamento (Acabamento B do exemplo 1) e as fibras resultantes foram cortadas nas fibras curtas. As fibras curtas foram a seguir usadas para formar tramas não tecidas cardando, e foram ligadas por embaraço hídrico. Um sumário das composições básicas de cada um dos materiais não tecidos NW-11 até NW-14 é provido na tabela 7 a seguir.
Tabela 7: Sumário de materiais não tecidos NW-11 até NW-14
Não tecido Fibra Fibras de acetato de celulose
Frequência de frisado (CPI) Corte transversal Filamento Denier (dpf) Acabament o de revestiment o superior
NW-11 C-26 20 Y 1,8 B
NW-12 C-27 20 Y 4 K
NW-13 C-28 20 Redonda 1,8 K
NW-14 C-29 20 Y 1,8 K
[00158] Adicionalmente, duas fibras de viscose comercialmente disponíveis - GALAXY® Trilobal 3,0-dpf fibra de celulose regenerada com um corte transversal em forma de Y (de Kelheim Fibres) e TENCEL® 1,7dpf fibra de celulose regenerada com um corte transversal redondo (de Lenzing), foram misturadas com fibras PET para formar controles não tecidos CW-3 e CW-4, respectivamente.
[00159] Seis materiais não tecidos de cada tipo foram preparados, e a
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70/94 suavidade real, rugosidade, e rigidez de cada um foi determinada usando um analisador de suavidade de tecido (TSA), da maneira descrita por Emtec no artigo “New and objective measuring technique to analyse softness”, publicado em maio de 2015, e disponível em www.emtec-papertest.de. O TSA coleta dados relacionados à suavidade, textura e rigidez da fibra e usa algoritmos matemáticos incorporados para calcular os valores de sensibilidade manual padrão para um dado material não tecido. A suavidade real medida de acordo com este método correlaciona-se às vibrações da própria lâmina do instrumento, que são causadas principalmente pela rigidez das fibras e seu nível de fricção superficial. A rugosidade da trama medida de acordo com este método está relacionada à vibração vertical da própria amostra do tecido, causada pelo movimento horizontal da lâmina e estrutura da superfície. A rigidez do material não tecido avaliada por este método correlaciona-se à deformação da amostra em uma força definida. A partir dos valores de suavidade real, rigidez, e rugosidade obtidos para os materiais não tecidos, preparados da maneira aqui descrita, a sensação manual de cada material não tecido foi prevista de acordo com um algoritmo QAI, com base nestes três parâmetros, bem como o peso base e espessura do material não tecido. Um gráfico da sensação manual prevista como uma função de suavidade real é provido na FIG. 15, e os resultados são resumidos na tabela 8 a seguir.
Tabela 8: Resultados de teste de suavidade para vários materiais não tecidos
Não tecido Peso base médio (gsm) Espessura média (mm) Suavidade real, dB Rugosidade, dB Rigidez Sensação manual prevista
Média Desvio padrão Média Desvio padrão Média Desvio padrão Média Desvio padrão
NW-11 59 0,66 3 0,25 13,5 1,19 4,2 0,16 108,0 0,68
NW-12 62 0,80 3,7 0,15 11,5 1,45 4 0,08 106,3 0,33
NW-13 66 0,68 2,7 0,12 14,3 1,45 3,8 0,09 107,9 0,30
NW-14 63 0,80 3,6 0,27 15,7 2,56 3,4 0,11 105,4 0,57
CW-3 60 0,69 4,3 0,71 17,5 3,06 3,2 0,23 103,8 1,56
CW-4 63 0,62 3,4 0,14 12,1 2,26 3,1 0,1 105,4 0,43
Exemplo 8 [00160] Vários fios de filamento foram preparados a partir de acetato
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71/94 de celulose com um grau de substituição de 2,5. Os fios de filamento foram formados a partir de filamentos de acetato de celulose individuais com um denier por filamento linear de 1,8 e uma seção transversal em forma de Y. Os fios de filamento foram revestidos com 0,5% de uma emulsão à base de óleo mineral FOY, usada tipicamente como um acabamento de fiação. Os fios revestidos foram frisados em uma frequência de frisado de 8 frisados por polegada (CPI). A seguir, os fios de filamento foram revestidos com 0,1% de FOY de um acabamento de revestimento superior (Acabamento B do exemplo 1), e os fios resultantes foram cortados nas fibras curtas com um comprimento de 6 mm. As fibras foram então usadas sozinhas ou em várias misturas, com fibra de polpa de maneira, para formar tramas não tecidas NW-15 até NW-17. As misturas de acetato de celulose/polpa de madeira variaram de 20/80 misturas de peso de acetato de celulose/polpa de madeira à 50/50 misturas de peso. Um material controle não tecido, CW-5, formado a partir de 100 por cento de polpa de madeira, também foi preparado.
[00161] A tramas não tecidas foram formadas usando um método de formação obtido pelo ar realizado em uma umidade relativa de 40% e uma temperatura de 21,67 °C (71 °F). A temperatura no forno de ar foi 165 °C (329 °F), e as tramas resultantes foram ligadas por meio de rolos de calandragem térmica operado em uma temperatura de 121,11 °C (250 °F) com lacuna de contato zero. A resistência à tração seca de cada um dos materiais não tecidos foi medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A, junto com a capacidade de absorção, de acordo com NWSP 010.1-7.2. Os resultados destas análises são resumidos na tabela 9 a seguir.
Tabela 9: Sumário de propriedades de vários materiais não tecidos
Não tecido Mistura de fibra Espessur a (mm) Resistência à tração seca em MD índice de ligação Absorvênci a (g/g)
Acetato de celulose (% em peso) Polpa de madeira (% em peso) Por seção (N/in) Por espessur a (N/m) Por peso base (Nm2/kg) Por densidad e aparente (Nm3/kg)
CW-5 0 100 0,426 24,0 28,164 240 0,102 4,8 17,4
NW-15 20 80 0,380 21,4 28,147 213,9 0,081 4,28 14,5
NW-16 40 60 0,556 20,6 18,597 206,8 0,115 4,14 15,4
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72/94 |NW-17 |50 |50 |0,384 |20,4 |46,630 |204,5 |0,079 |4,09 |14,5 | [00162] Da maneira mostrada na tabela 9, materiais não tecidos formados a partir de fibras de acetato de celulose misturadas com polpa de madeira mostraram capacidades de resistência e absorção similares àquelas formadas a partir da polpa de madeira sozinha.
Exemplo 9 [00163] Vários fios de filamento de acetato de celulose foram formados a partir de acetato de celulose com um grau de substituição de cerca de 2,5. Os fios foram formados a partir de uma pluralidade de filamentos individuais, cada qual tanto com um corte transversal em forma de Y ou redondo quanto com um denier por filamento linear (dpf) de 1,8 ou 2,5. Cada fio foi revestido durante a fiação da fibra diretamente com um dos dois acabamentos diferentes (por exemplo, acabamentos A e B descritos no exemplo 1), em quantidades que variam de cerca de 0,40% de FOY a cerca de 0,65% de FOY. Os fios de filamento foram frisados na frequência de frisado de cerca de 16 frisados por polegada (CPI), medida de acordo com ASTM D3937 e cortados nas fibras curtas com um comprimento de 38 mm.
[00164] Fios de filamento contínuos (1,8 dpf, corte transversal em Y, denier total 150) revestidos com estes mesmos tipos de acabamento e valores de FOY foram usados para determinar o coeficiente de fricção (COF) fibrapara-fibra (F/F), de acordo com ASTM D3412 com os parâmetros de fio de filamento da maneira aqui descrita, uma velocidade de 100 m/min, uma tensão inicial de 10 gramas, e uma torção simples aplicada no fio de filamento, e coeficiente de fricção fibra-para-metal (F/M) de acordo com ASTM D 3108, com os parâmetros de fio de filamento da maneira aqui descrita, uma velocidade de 100 m/min, e uma tensão inicial de 10 gramas. A tenacidade de filamentos individuais também foi medida usando um dispositivo FAVIMAT, de acordo com ASTM D3822. Os resultados são resumidos na tabela 10 a seguir.
Tabela 10: Sumário de fibras de acetato de celulose usadas para formar
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73/94 tramas não tecidas
Fibra Denier por filamento (dpf) Corte transversa 1 Acabame nto de revestime nto superior Quantidad e (% de FOY) Umidad e (% em peso) Tenacidade (g/denier) F/F COF F/M COF
C-30 1,8 Y B 0,61 6,1 1,43 0,323 0,573
C-31 1,8 redonda B 0,55 6,3 1,34 0,323 0,573
C-32 1,8 Y A 0,58 6,2 1,32 0,418 0,484
C-33 2,5 Y B 0,87 4,95 1,41 0,323 0,573
[00165] As fibras listadas na tabela 10 anterior foram misturadas em várias razões com fibras 1,7-dtex PET (comercialmente disponíveis de Trevira PET), e as misturas de fibra resultantes foram formadas em tramas não tecidas cardando em velocidades que variam de cerca de 150 a cerca de 250 metros por minuto (m/min). As tramas resultantes foram ligadas por meio de embaraço hídrico. Peso base e espessura de cada material não tecido foram medidos de acordo com NWSP 130.1.R0 (15) e NWSP 120,l.R0 (15), respectivamente, e as razões de mistura foram medidas de acordo com AATCC TM20A-2014, No. 1. Adicionalmente, controle não tecidos CW-6 e
CW-7 foram formados cardando misturas de uma fibra de viscose comercialmente disponível 1,7-dtex (comercialmente disponível de Lenzing) com o mesmo tipo de fibras PET usadas para formar as outras não tecidas, e a seguir ligando as tramas resultantes por meio de embaraço hídrico. Tabela 11, a seguir, resume a composição da velocidade de formação de trama para cada um dos materiais não tecidos NW-18 até NW-26, bem como controles não tecidos CW-6 e CW-7.
Tabela 11: Sumário de composições de vários materiais não tecidos
Não tecido Fibra Espessura (mm) Peso base (gsm) Velocidade (m/min) Mistura
PET Acetato de celulose Viscose
NW-18 C-30 0,64 51,1 150 70 30 0
NW-19 C-30 0,39 49,1 250 70 30 0
NW-20 C-30 0,71 50,1 150 50 50 0
NW-21 C-30 0,45 52,3 200 50 50 0
NW-22 C-30 0,62 49,1 150 30 70 0
NW-23 C-31 0,6 51,0 150 70 30 0
NW-24 C-32 0,61 50,2 150 70 30 0
NW-25 C-32 0,41 52,3 250 70 30 0
NW-26 C-33 0,49 50,8 150 70 30 0
CW-6 viscose 0,40 53,2 150 70 0 30
CW-7 viscose - 50,4 250 70 0 30
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Observação: = não determinado [00166] A resistência à tração úmida e seca no sentido longitudinal (MD) e direção transversal (CD) de vários dos materiais não tecidos listados na tabela 11 anterior foram medidas de acordo com NWSP 110.4 Opção A, junto com a taxa de absorção e medida de absorvência, de acordo com NWSP 010.1-7.2. Adicionalmente, a altura da capilaridade em 1 minuto na direção cruzada foi também medida para vários dos materiais não tecidos de acordo com NWSP 010.1-7.3, junto com a opacidade dos materiais não tecidos, que foi medida de acordo com NWSP 060,l.R0 (15). Os resultados destas análises são resumidos nas tabelas 12a e 12b a seguir.
Tabela 12a: Análise de resistência à tração de vários materiais não tecidos
Não tecido Espessura (mm) Resistência à tração (N/in)
MD seco CD seco MD úmido CD úmido
NW-18 0,64 33,91 10,73 35,285 10,64
NW-19 0,39 47,245 10,185 46,74 12,05
NW-20 0,71 17,735 5,745 19,95 6,03
NW-21 0,45 28,82 5,645 31,18 6,22
NW-22 0,62 11,23 3,57 13,7 4,25
NW-23 0,60 41,9 12,03 41,8 H,1
NW-24 0,61 34,495 12,235 36,77 11,19
NW-25 0,41 40,34 8,345 40,925 9,43
NW-26 0,49 36,455 11,85 41,4 11,95
CW-6 0,40 54,56 15,34 47,51 16,215
CW-7 0,40 58,265 15,2 49,32 12,365
Tabela 12b: Propriedades de vários materiais não tecidos
Não tecido Absorvência (%) Altura da capilaridade (mm) Taxa de absorção (s) Opacidade
NW-18 1051,40% - 3,96 42,36
NW-19 957,80% 15,91 6,25 42,78
NW-20 1174,80% - 4,20 47,56
NW-21 967,60% 34 - 46,90
NW-22 1135% 55,36 2,4 47,86
NW-23 958% 5,61 7,6 42,62
NW-24 1014,40% - - 46,04
NW-25 967,20% 2,65 - 46,60
NW-26 977% 5,67 5,98 42,38
CW-6 819,20% 38,74 - 45,96
CW-7 800,20% 14,08 - -
Observação: = não determinado [00167] Da maneira mostrada nas tabelas 11, 12a, e 12b, anterior, materiais não tecidos que incluíram fibras de acetato de celulose (NW-18 até NW-25) foram mais macios, mais nobre e mais absorvente do que materiais
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75/94 não tecidos que incluíram viscose (CW-6 e CW-7) para um dado peso base. Adicionalmente, os resultados anteriores ilustram que resistência à tração de um material não tecido está relacionada à quantidade de acetato de celulose na mistura usada para formar o material não tecido, e os dados anteriores mostram que maiores quantidades de acetato de celulose podem resultar em menores resistências à tração. Adicionalmente, a resistência à tração de materiais não tecidos formados a partir de misturas contendo acetato de celulose pode ser um pouco menos da resistência à tração de materiais não tecidos formados a partir de viscose.
Exemplo 10 [00168] Materiais não tecidos NW -18 até NW-25, CW-6, e CW-7 descritos no exemplo 9, anterior, foram avaliados em relação à suavidade úmida e seca por um painel de jurados independentes. Cada jurado avaliou a suavidade seca de cada material não tecido, julgando tanto a suavidade/sedosidade da superfície quanto a sensação manual (por exemplo, drapejo, manipulação e crocância) de um painel de 7,62 cm (3 polegadas) por 15,24 cm (6 polegadas) de cada material não tecido. Os jurados avaliaram suavidade/sedosidade da superfície de cada tipo de material não tecido passando a ponta do dedo na parte da frente e atrás de uma superfície plana do painel, tanto na máquina quanto na direção cruzada, e avaliando a suavidade do material não tecido. A sensação manual foi medida friccionando o substrato entre as pontas dos dedos, contra a mão, e triturando e dobrando o painel, a fim de avaliar a sensação completa do substrato. Após realizar cada tipo de teste em cada um dos materiais não tecidos, solicitou-se que cada jurado classificasse a suavidade de cada painel de 1 a 5, com números menores indicando materiais não tecidos mais suaves.
[00169] Amostras de cada um dos materiais não tecidos NW -18 até NW-25, CW-6, e CW-7 foram tratadas com uma solução em loção diluída em uma quantidade de 2,5 gramas de solução por 1 grama de substrato seco. A
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76/94 solução de loção diluída foi formada combinando 98 partes em peso de água com 2 partes em peso de loção de bebê Baby Dove, comercialmente disponível de Unilever. A suavidade úmida de cada um dos materiais não tecidos resultantes foi também testada pelo mesmo painel de jurados independentes. Cada jurado avaliou a suavidade/sedosidade da superfície e a sensação manual de cada um dos materiais não tecidos úmidos, de uma maneira similar àquela descrita anteriormente, e cada amostra foi classificada em uma escala de 1 a 7, com valores menores indicando graus maiores de suavidade.
[00170] As classificações de suavidade seca e úmida do painel foram coletadas e analisadas estatisticamente determinando primeiro a classificação de suavidade média, com base na soma das pontuações de suavidade dividido pelo número de integrantes do painel. Os resultados foram registrados em gráfico em um gráfico de bolhas, com o tamanho das bolhas respondendo ao número de integrantes do painel que avaliou um dado substrato com uma pontuação particular. O resultado foi uma classificação relativa de 1 a 10 para cada um dos materiais não tecidos testados, com 1 sendo o mais macio e 10 sendo o menos macio. Estes resultados são resumidos na tabela 13 a seguir.
Tabela 13: Resultados da análise da suavidade de vários materiais não tecidos
Não tecido Suavidade relativa Suavidade real, dB
NW-18 4 3,9
NW-19 5 -
NW-20 2 4,0
NW-21 3 -
NW-22 1 3,5
NW-23 6 3,5
NW-24 7 -
NW-25 8 -
CW-6 9 4,3
CW-7 10 -
[00171] Da maneira mostrada na tabela 13, cada um dos materiais não tecidos NW -18 até NW-25, que foram formados com fibras de acetato de celulose, foram mais suaves que os materiais não tecidos CW-6 e CW-7, os quais foram formados usando viscose.
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Exemplo 11 [00172] Várias amostras de fibra de acetato de celulose com densidade linear de 6-dpf, formadas a partir de fibras de acetato de celulose com um grau de substituição de 2,5 foram moídas criogenicamente em um pó, com um tamanho de partícula menor que cerca de 1 mm. A biodegradação das amostras foi testada de acordo com ISO 1485501 (2012) em condições de compostagem doméstica, ISO 1485501 (2012) em condições de compostagem industrial, e ISO 17556 (2012) em condições de compostagem no solo. Várias amostras de celulose controle foram moídas de maneira similar e submetidas aos mesmos testes e condições. A biodegradação resultante de cada amostra foi calculada e cada uma é mostrada como uma função de tempo nas FIGS. 16-18.
[00173] Da maneira mostrada na FIG. 16, quando expostas às condições de compostagem industrial, as fibras de celulose controle (CL-1) atingiram um percentual de biodegradação de 76,7 por cento, enquanto as fibras de acetato de celulose atingiram uma biodegradação de 90 por cento. O período de teste foi 45 dias. Assim, as fibras de acetato de celulose exibiram um nível maior de biodegradação do que a amostra controle em condições de compostagem industrial, e também atingiram a exigência de 90 por cento de biodegradabilidade de EN 13432 (2000), em condições de compostagem industrial.
[00174] Da maneira mostrada na FIG. 17, quando exposta às condições de compostagem doméstica, a celulose controle atingiu uma biodegradação de 79,8 por cento, enquanto as fibras de acetato de celulose atingiram uma biodegradação de 82,5 por cento. O período de teste foi 50 dias. Em uma base relativa, as fibras de acetato de celulose exibiram uma biodegradação relativa de 101,7% com relação às fibras de celulose controle. Como tal, a exigência de 90 por cento de biodegradabilidade de EN 13432 (2000) também foi atingida pelas fibras de acetato de celulose em condições de compostagem
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78/94 doméstica.
[00175] Da maneira mostrada na FIG. 18, após 195 dias de teste em condições de solo, de acordo com ISO 17556 (2012), as amostras de celulose controle atingiram uma biodegradação média de 90,0 por cento. As amostras de acetato de celulose, quando expostas às mesmas condições, exibiram uma biodegradação média de 85,8%, que corresponde a uma biodegradação relativa de 95,3%.
Exemplo 12 [00176] A desintegração de fibras de acetato de celulose com uma densidade linear de 6 dpf, e formadas a partir de acetato de celulose com um grau de substituição de 2,5, foi testada de acordo com ISO 16929 (2013) tanto nas condições de compostagem doméstica quanto industrial. As fibras de acetato de celulose foram completamente desintegradas após 12 semanas em condições de compostagem industrial. Isto excedeu o limite de desintegração mínima de 90 por cento estabelecido em EN 13432. De maneira similar, quando expostas às condições de compostagem doméstica, as fibras de acetato de celulose exibiram um percentual de desintegração bem abaixo de 95 por cento após 20 semanas, que é bem menos que a duração máxima prevista de teste de 26 semanas. De fato, as fibras de acetato de celulose foram completamente desintegradas após 26 semanas de teste, em condições de compostagem doméstica.
Exemplo 13 [00177] Vários fios de filamento foram formados a partir de filamentos individuais de acetato de celulose contínuos (CA), com um denier por filamento linear (dpf) de 1,8, e um corte transversal redondo ou em forma de Y. Os fios de filamento foram revestidos com cerca de 0,7 % de FOY de um acabamento para fiação (por exemplo, acabamento A ou B da tabela 1, anterior) e foram frisados em uma frequência de frisado de entre 16 e 18 frisados por polegada (CPI). Após frisagem, alguns dos fios de filamento
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79/94 foram revestidos adicionalmente com cerca de 0,25% de FOY de um acabamento de revestimento superior (por exemplo, acabamento F da tabela 1 ou um outro acabamento antiestático Q, disponível como 2724 de Pulcra). O restante dos fios de filamento não foi acabado com um acabamento de revestimento superior. Alguns dos fios de filamento foram então cortados em fibras curtas com um comprimento de cerca de 38 mm, e outros foram cortados nas fibras curtas com um comprimento de 51 mm. Várias propriedades dos fios de filamento e as fibras curtas resultantes são resumidos na tabela 15 a seguir.
Tabela 15: Sumário de vários fios de filamento & fibras curtas
Fibra Seção transversal Denier por filamento Comprimento padrão, mm CPI Acabamento para fiação Acabamento de revestimento superior
Fio Fibra Tipo Quantidade Tipo Quantidade
C-30 Y 1,8 38 16 14 B 0,61 n/a n/a
C-32 Y 1,8 38 17 14 A 0,58 n/a n/a
C-31 Redonda 1,8 38 17 12 B 0,55 n/a n/a
C-37 Redonda 1,8 38 16 13 A 0,67 n/a n/a
C-38 Y 1,8 38 16 13 B 0,58 F 0,25
C-39 Y 1,8 38 16 12 B 0,58 Q 0,25
C-50 Y 1,8 51 17 - B 0,61 n/a n/a
C-51 Y 1,8 51 10 - B 0,76 n/a n/a
C-52 Y 1,8 51 16 13 B 0,58 F 0,25
C-53 Y 1,8 51 16 - B 0,64 n/a n/a
PET - 1,7 38 - 14 n/a n/a n/a n/a
Viscose - 1,7 38 - 12 n/a n/a n/a n/a
Observação: = não determinado [00178] Várias propriedades adicionais dos fios de filamento e fibras foram avaliadas, incluindo a resistividade superficial (Log R), medida de acordo com AATCC TM76-2011, meia-vida estática, medida de acordo com AATCC 84-2011, e tenacidade do filamento, medida de acordo com ASTM D-3822. Adicionalmente, os coeficientes de fricção dos fios de filamento fibra-para-fibra (F/F) e fibra-para-metal (F/M) foram medidos de acordo com ASTM D3412 e ASTM D3108, respectivamente, usando um dispositivo eletrônico verificador da tensão contínua (CTT-E) com os parâmetros especificados de fio. O coeficiente de fricção (COF) F/F foi medido de acordo com ASTM D3412, em uma velocidade de 20 m/min, uma tensão inicial de 10 gramas, e uma torção simples aplicada no fio de filamento. O coeficiente
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80/94 de fricção F/M (COF) foi medido de acordo com ASTM D3108, em uma velocidade de 100 m/min, uma tensão inicial de 10 gramas. O coeficiente de fricção de pastilha curta fibra-para-fibra (F/F) também foi avaliado para as fibras curtas de acordo com o método aqui descrito. Os resultados destas avaliações são resumidos na tabela 16 a seguir.
Tabela 16: Sumário de propriedades selecionadas de vários filamentos de acetato de celulose
Fibra Log R Meia-vida estática (min) Coeficiente de fricção equivalente F/F SPCOF Tenacidade de filamento (g/denier)
F/F F/M
C-30 11 10,8 0,323 0,573 0,135 1,36
C-32 11 >60 0,418 0,484 0,239 1,40
C-31 11 >60 0,19 0,53 0,228 1,30
C-37 11 > 120 0,266 1,42
C-38 7 <0,01 0,503 1,40
C-39 9 0,12 0,468 1,32
C-50 - - - 1,33
C-51 - - - 1,40
C-52 - - - 1,36
C-53 - - - 1,43
PET 8 0,10 0,492 5,77
Viscose 8 0,13 0,453 2,32
Observação: = não determinado [00179] Da maneira mostrada na tabela 16, anterior, as fibras C-38 e C39, que incluíam cada qual um acabamento de revestimento superior antiestático adicional, exibiram mais fricção que as fibras C-30 até C-32 e C37, que não foram tratadas com um acabamento de revestimento superior adicional, da maneira mostrada pelo coeficiente de fricção de pastilha curta. Entretanto, como também mostrado na tabela 16, as fibras C-38 e C-39 também exibiram melhor dissipação estática do que as fibras sem um acabamento de revestimento superior, da maneira mostrada pela menos meiavida estática e menor valor de Log R (resistividade superficial). Da maneira mostrada anteriormente, os valores para meia-vida estática e coeficiente de fricção F/F de pastilha curta exibidos por fibras C-38 e C-39 foram similares àqueles exibidos por PET e viscose. Da maneira descrita em detalhes adicionais a seguir, verificou-se também que as fibras C-30 até C-32 e C-37 podem ser misturadas em quantidades relativamente maiores com outras
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81/94 fibras para formar materiais não tecidos, que podem ser produzidos mesmo em velocidades comerciais.
[00180] Fibras curtas de vários dos fios de filamento listadas na tabela 16 anterior foram misturadas em várias razões com fibras 1,7-dtex PET de 38 mm (comercialmente disponíveis de Trevira PET), e as misturas de fibra resultantes foram formadas em tramas não tecidas cardando em uma velocidade de cerca de 150 metros por minuto (m/min). Um dos materiais não tecidos (NW-59) foi formado usando fibras curtas 1,4 dpf PET com um comprimento de 38 mm (comercialmente disponível de DAK), misturadas com fibra C-53, e foram formadas cardando em uma velocidade de cerca de 250 m/min. As tramas cardadas foram então ligadas por meio de embaraço hídrico para formar panos não tecidos. O peso base e espessura de cada material não tecido foram medidos de acordo com NWSP 130.1.R0 (15) e NWSP 120,1.R0 (15), respectivamente, e as razões de mistura foram medidas de acordo com AATCC TM20A-2014, No. 1.
[00181] Adicionalmente, materiais não tecidos CW-8 até CW-10 foram formados cardando misturas de uma fibra de viscose comercialmente disponível 1,7-dtex (comercialmente disponível de Lenzing) com o mesmo tipo de fibras PET, usadas para formar os materiais não tecidos contendo acetato de celulose, e então ligando as tramas de PET/viscose resultantes por meio de embaraço hídrico. A tabela 17, a seguir, resume a composição de vários destes materiais não tecidos.
Tabela 17: Sumário de propriedades de vários materiais não tecidos
Não tecido Fibra Espessura (mm) Peso base (gsm) Mistura alvo (% de CA ou% de Viscose) Mistura
PET CA Viscose
NW-27 C-30 0,61 50,0 30 68,4 31,6 0
NW-20 C-30 0,71 50,1 50 46,8 53,2 0
NW-22 C-30 0,62 49,1 70 29,7 70,3 0
NW-24 C-32 0,61 50,2 30 73,1 26,9 0
NW-31 C-32 0,69 51,2 50 56,4 43,6 0
NW-32 C-32 0,72 53,7 70 31,3 68,7 0
NW-23 C-31 0,6 51,0 30 69 31 0
NW-34 C-31 0,58 51,6 50 51 49 0
NW-35 C-31 0,58 45,6 70 32,7 67,3 0
NW-36 C-37 0,59 51,5 50 51,3 48,7 0
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Não tecido Fibra Espessura (mm) Peso base (gsm) Mistura alvo (% de CA ou% de Viscose) Mistura
PET CA Viscose
NW-37 C-38 0,61 50,2 30 71 29 0
NW-38 C-38 0,60 48,5 50 52,7 47,3 0
NW-39 C-38 0,78 51,6 85 17 83 0
NW-40 C-38 0,78 48,8 100 0 100 0
NW-41 C-39 0,62 52,2 30 72,3 27,7 0
NW-42 C-39 0,69 51,4 50 51 49 0
NW-43 C-39 0,68 47,1 85 15,3 84,7 0
NW-44 C-39 0,70 46,2 100 0 100 0
NW-55 C-50 0,45 47,4 30 28,6 71,4 0
NW-56 C-51 0,51 49,6 50 47,7 52,3 0
NW-57 C-52 0,79 51,0 70 69,6 30,4 0
NW-58 C-52 0,71 47,5 100 100 0 0
NW-59 C-53 0,48 52,6 30 29,4 70,6 0
CW-8 Viscose 0,54 50,9 30 73,1 0 26,9
CW-9 Viscose 0,54 54,5 50 51,35 0 48,65
CW-10 Viscose 0,48 49,0 100 0 0 100
As resistências à tração úmidas e secas dos materiais não [00182] tecidos listados na tabela 17 anterior foram medidas de acordo com NWSP
110.4 Opção A. Adicionalmente, a absorvência dos materiais não tecidos foi também medida de acordo com NWSP 010.1-7.2, junto com a altura da capilaridade em 1 minuto na direção cruzada e o sentido longitudinal medido de acordo com NWSP 010.1-7.3. A rugosidade e suavidade real de vários dos materiais não tecidos foram também medidas usando o método analisador de suavidade de tecido Emtec (TSA), da maneira descrita no exemplo 7. Os resultados destas análises são resumidos nas tabelas 18a e 18b a seguir.
Tabela 18a: Resultados de resistência à tração para vários materiais não tecidos
Não tecido Mistura alvo (% de CA ou% de Viscose) Espessura (mm) Resistência à tração (N/in)
MD seco CD seco MD úmido CD úmido
NW-27 30 0,61 37,6 9,8 37,9 11,5
NW-20 50 0,71 17,7 5,7 20,0 6,0
NW-22 70 0,62 11,2 3,6 13,7 4,3
NW-24 30 0,61 34,5 12,2 36,8 11,2
NW-31 50 0,69 25,8 6,1 22,9 7,2
NW-32 70 0,72 14,6 3,7 13,7 3,7
NW-23 30 0,60 41,9 12,0 41,8 11,1
NW-34 50 0,58 26,4 7,3 27,7 7,9
NW-35 70 0,58 14,1 4,2 15,2 4,7
NW-36 50 0,59 28,6 7,7 27,3 7,9
NW-37 30 0,61 49,0 11,8 46,9 11,4
NW-38 50 0,60 29,7 7,4 31,9 7,3
NW-39 85 0,78 9,4 3,4 9,5 4,1
NW-40 100 0,78 7,0 3,5 5,6 3,3
NW-41 30 0,62 55,4 13,8 57,1 14,0
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Não tecido Mistura alvo (% de CA ou% de Viscose) Espessura (mm) Resistência à tração (N/in)
MD seco CD seco MD úmido CD úmido
NW-42 50 0,69 31,9 7,8 32,8 8,2
NW43 85 0,68 12,2 3,9 13,3 4,0
NW-44 100 0,70 7,2 3,5 5,5 2,9
NW-55 30 0,45 35,5 11 - -
NW-56 50 0,51 25,6 8,1 - -
NW-57 70 0,79 15,2 4,5 14,1 4,8
NW-58 100 0,71 8,5 4,0 6,7 3,7
NW-59 30 0,48 39,8 7,4 42,1 8,1
CW-8 30 0,54 41,5 16,4 42,8 14,4
CW-9 50 0,54 41,7 12,0 36,9 10,5
CW-10 100 0,48 33,8 9,3 19,9 6,3
Observação: = não determinado
Tabela 18b: Propriedades de vários materiais não tecidos
Não tecido Mistura alvo (% de CA ou% de Viscose) Absorvência (%) Altura da capilaridade Rugosidade (dB) Suavidade real (dB)
MD (mm) CD (mm)
NW-27 30 1011% 29,3 18,8 16,3 3,9
NW-20 50 1175% 25,2 9,2 14,8 4,0
NW-22 70 1135% 55,4 44,9 14,2 3,5
NW-24 30 1014% 3,5 0,6 14,6 3,8
NW-31 50 1171% 8,9 2,9 14,7 3,4
NW-32 70 1161% 25,3 16,5 16,4 3,4
NW-23 30 958% 5,6 5,9 17,1 3,5
NW-34 50 955% 34,4 21,1 14,6 3,2
NW-35 70 1156% 51,1 37,5 13,8 3,9
NW-36 50 976% 7,2 3,8 14,3 3,7
NW-37 30 945% 27 9,4 18,6 4,4
NW-38 50 1028% 41,2 26,7 16,6 4,1
NW-39 85 1300% 63 53 14,8 4,2
NW-40 100 1313% 66,7 54,9 14,4 4,2
NW-41 30 909% 23,7 19,2 20,0 4,4
NW-42 50 1068% 41,9 37 16,8 4,0
NW-43 85 1227% 59,2 45,7 13,7 4,1
NW-44 100 1289% 58,3 48,8 15,5 4,1
NW-55 30 965%
NW-56 50 1065%
NW-57 70 1254%
NW-58 100 1285%
NW-59 30 861%
CW-8 30 863% 5,0 4,5 17,4 4,3
CW-9 50 889% 45,9 30,7 18,0 4,1
CW-10 100 926% 96,8 67,1 19,1 5,5
Observação: = não determinado [00183] Da maneira mostrada nas tabelas 17, 18a, e 18b, anterior, a rugosidade dos materiais não tecidos de PET/viscose CW-8 até CW-10 aumentou em função da inclusão da viscose na mistura, ao passo que a rugosidade de vários materiais não tecidos de acetato de celulose/PET (por exemplo, amostras NW-27, NW-20, e NW-22, amostras NW-23, NW-34, e
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NW-35, amostras NW-37 até NW-39, e amostras NW-41 até NW-43) diminuiu em função do teor de acetato de celulose. Adicionalmente, a absorvência dos materiais não tecidos também aumentou quando mais acetato de celulose foi incluído na mistura, e quando um acabamento de revestimento superior foi usado nas fibras a absorvência aumentou significativamente, por exemplo, da maneira mostrada por comparação de amostras NW-37 até NW40 e amostras NW-41 até NW-44.
[00184] Adicionalmente, da maneira mostrada por comparação da resistência à tração úmida medida na direção cruzada (CD úmido) de NW-20, NW-22, NW-24, NW-27, e NW-31 até NW-44, formada usando as fibras de acetato de celulose com a mesma resistência à tração úmida na direção cruzada de CW-8 até CW-10, os valores para resistência à tração dos materiais não tecidos formados a partir de acetato de celulose são quase os mesmos ou maiores que a resistência à tração dos materiais não tecidos formados a partir de viscose. Assim, materiais não tecidos formados a partir de acetato de celulose (e misturas de acetato de celulose) exibem retenção de resistência similar em condições úmidas, comparados aos materiais não tecidos similares formados de viscose (e misturas de viscose). Adicionalmente, da maneira mostrada na FIG. 18b, materiais não tecidos formados de fibras com um corte transversal em forma de Y tendem a apresentar maior capacidade de absorção.
[00185] Da maneira também mostrada nas tabelas 17 e 18a, materiais não tecidos NW -37 até NW-44, os quais foram formados a partir de fibras C38 ou C-39, incluindo cerca de 0,25% de FOY de um acabamento antiestático de revestimento superior, exibiram resistência à tração geralmente maior no sentido cruzado e longitudinal em condições úmidas e secas, comparados aos materiais não tecidos formados a partir de uma fibra similar, C-30, que não incluiu um acabamento antiestático de revestimento superior. Esta tendência particular é melhor mostrada por comparação das resistências às trações
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85/94 úmidas e secas na máquina e direção transversal para amostra NW-27 (fibra C-30 sem nenhum acabamento de revestimento superior), com amostras NW37 (fibra C-38 com acabamento F como um revestimento superior) e NW-41 (Fibra C-39 com acabamento Q como um revestimento superior), e amostra NW-20 com amostras NW-38 e NW-42. Os dados relevantes para esta comparação são também providos na tabela 19 a seguir.
Tabela 19: Resistência às trações de materiais não tecidos selecionados
Não tecido Fibra Mistura (% CA) Resistência à tração (N/in)
MD seco CD seco MD úmido CD úmido
NW-27 C-30 30 37,6 9,8 37,9 11,5
NW-37 C-38 30 49,0 11,8 46,9 11,4
NW-41 C-39 30 55,4 13,8 57,1 14,0
NW-20 C-30 50 17,7 5,7 20,0 6,0
NW-38 C-38 50 29,7 7,4 31,9 7,3
NW-42 C-39 50 31,9 7,8 32,8 8,2
[00186] Adicionalmente, da maneira mostrada nas tabelas 17, 18a, e
18b, anterior, materiais não tecidos formados de fibras com um corte transversal redondo tenderam a exibir uma maior resistência do que materiais não tecidos, formados a partir de fibras similares com um corte transversal em forma de Y. Entretanto, materiais não tecidos formados a partir de fibras com um corte transversal redondo tenderam a produzir tramas mais finas, com absorvências um pouco menores, quando incorporados em misturas com PET até 50%. A tabela 20, a seguir, resume os dados relevantes das tabelas 17, 18a e 18b para esta comparação.
Tabela 20: Propriedades de materiais não tecidos selecionados
Não tecido Fibra Corte transver sal Mistura (% CA) Espessura (mm) Resistência à tração (N/in) Absorvência (%) Sua vida de real (dB)
MD seco CD seco MD úmid 0 CD úmid 0
NW-27 C-30 Y 30 0,61 37,6 9,8 37,9 11,5 1011% 3,93
NW-23 C-31 R 30 0,60 41,9 12,0 41,8 11,1 958% 3,53
NW-20 C-30 Y 50 0,71 17,7 5,7 20,0 6,0 1175% 3,97
NW-34 C-31 R 50 0,58 26,4 7,3 27,7 7,9 955% 3,23
NW-22 C-30 Y 70 0,62 11,2 3,6 13,7 4,3 1135% 3,50
NW-35 C-31 R 70 0,58 14,1 4,2 15,2 4,7 1156% 3,93
NW-31 C-32 Y 50 0,69 25,8 6,1 22,9 7,2 1171% 3,40
NW-36 C-37 R 50 0,59 28,6 7,7 27,3 7,9 976% 3,67
Exemplo 14 [00187] Vários fios de filamento foram preparados a partir dos
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86/94 filamentos individuais de acetato de celulose contínuos, com um denier por filamento linear (dpf) de 1,2, 1,8 ou 2,5 e um corte transversal redondo ou em forma de Y. Os fios de filamento foram frisados em uma frequência de frisado entre 10 e 16 frisados por polegada (CPI), e foram revestidos com uma quantidade variada de acabamento B da tabela 1, anterior. A tabela 21, a seguir, resume várias características de cada um destes fios.
Tabela 21: Características de fios de acetato de celulose
Fibra Seção transversal Denier por filamento CPI Acabamento para fiação (% de FOY)
C-33 Y 2,5 16 0,87
C-41 Y 2,5 10 0,76
C-42 Redonda 1,2 16 1,24
C-43 Y 1,8 10 0,76
[00188] Os fios de filamento foram então cortados em fibras curtas com um comprimento de cerca de 38 mm e misturados em várias razões com fibras 1,7-dtex PET (comercialmente disponíveis de Trevira PET). A mistura de fibras resultante foi cardada em uma velocidade de cerca de 150 metros por minuto (m/min). As tramas cardadas foram então ligadas por meio de embaraço hídrico para formar panos não tecidos. O peso base e espessura de cada material não tecido foram medidos de acordo com NWSP 130.1.RO (15) e NWSP 120,1.R0 (15), respectivamente.
[00189] A resistência à tração úmida e seca dos materiais não tecidos listados na tabela 21 anterior foram medidas de acordo com NWSP 110.4 Opção A. Adicionalmente, a absorvência de vários dos materiais não tecidos foi também medida de acordo com NWSP 010.1-7.2, junto com a altura da capilaridade em 1 minuto na direção cruzada, e o sentido longitudinal medido de acordo com NWSP 010.1-7.3. Os resultados destas análises são resumidos na tabela 22 a seguir.
Tabela 22a: Propriedades de materiais não tecidos selecionados
Não tecido Fibra Mistura alvo (% CA) Peso base (gsm) Espessura (mm) Resistência à tração (N/in)
MD seco CD seco MD úmido CD úmido
NW-26 C-33 30 50,8 0,486 36,5 11,9 41,4 12,0
NW-46 C-41 30 48,4 0,452 41,1 12,6 43,7 14,5
NW-47 C-42 30 49,8 0,528 31,6 9,8 35,6 10,5
NW-48 C-42 50 47,3 0,506 24,0 7,1 27,0 8,8
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I NW-49 I C-43 I 30 | 49,4 | 0,460 | 42,8 | 14,1 | 46,0 | 14,5 |
Tabela 22b: Propriedades adicionais de materiais não tecidos selecionados
Não tecido Fibra Mistura alvo (% CA) Absorvência (%) Altura da capilaridade, MD (mm) Altura da capilaridade, CD (mm) Suavidade real, dB
NW-26 C-33 30 977% 5,7 7,7 4,2
NW-46 C-41 30 963% 5,1 1,7 4,3
NW-47 C-42 30 902% 43,3 27,1 3,5
NW-48 C-42 50 889% 58,2 40,5 3,4
NW-49 C-43 30 971% 10,0 5,9 4,0
[00190] Da maneira mostrada nas tabelas 21, 22a, e 22b, anteriores, materiais não tecidos formados de fibras com um nível menor de frisado (por exemplo, 10 CPI em NW-46) foram um pouco mais finos (menos nobres) do que materiais não tecidos formados a partir de fibras similares, com um nível maior de frisado (por exemplo, 16 CPI em NW-26). Adicionalmente, materiais não tecidos formados a partir de fibras frisadas menores exibiram absorvência um pouco menor que aquelas formadas a partir de fibras frisadas maiores, da maneira mostrada por comparação de NW-46 (fibras 10 CPI) e NW-26 (fibras 16 CPI).
[00191] Adicionalmente, da maneira mostrada nas tabelas 21, 22a, e 22b, anteriores, os materiais não tecidos formados de fibras com um denier inferior foram um pouco mais nobres (mais espessos) do que materiais não tecidos formados de fibras com um denier maior, da maneira mostrada por comparação de NW-46 (fibras 2,5 dpf, 10 CPI) e NW-49 (fibras 1,8 dpf, 10 CPI). Da maneira também mostrada pela comparação de NW-46 e NW-49, materiais não tecidos formados de fibras denier menores exibiram resistência em geral maior e mais absorvência do que materiais não tecidos formados de fibras similares com denier maior.
Exemplo 15 [00192] Fios de filamento foram preparados a partir de filamentos individuais de acetato de celulose contínuos com um denier por filamento linear (dpf) de 1,8 e um corte transversal em forma de Y. Os fios de filamento foram frisados em uma frequência de frisado de 16 frisados por polegada
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88/94 (CPI), e cada um foi revestido com cerca de 0,64% de FOY de acabamento B da tabela 1, anterior. Os fios de filamento foram então cortados em fibras curtas com um comprimento de cerca de 38 mm.
[00193] As fibras curtas resultantes foram misturadas em várias razões com fibras 1,7 dtex TENCEL® (comercialmente disponíveis de Lenzing). A mistura de fibras resultante foi formada em tramas não tecidas cardando, e as tramas cardadas foram ligadas por meio de embaraço hídrico para formar panos não tecidos. O peso base e a espessura de cada material não tecido foram medidos de acordo com NWSP 130.1.RO (15) e NWSP 120,1.RO (15), respectivamente. Adicionalmente, materiais não tecidos CW-11 e CW-12 foram formados cardando misturas de uma fibra de viscose comercialmente disponível 1,7-dtex (comercialmente disponível de Lenzing) com o mesmo tipo de fibras Tencel®, usadas para formar as misturas de acetato de celulose, e a seguir ligando as tramas de viscose/Tencel® por meio de embaraço hídrico.
[00194] A resistência à tração úmida e seca destes materiais não tecidos foram medidas de acordo com NWSP 110.4 Opção A. Adicionalmente, a absorvência dos materiais não tecidos foi também medida de acordo com NWSP 010.1-7.2, junto com a altura da capilaridade em 1 minuto no sentido longitudinal, medida de acordo com NWSP 010.1-7.3. Os resultados destas análises são resumidos na tabela 23 a seguir.
Tabela 23: Propriedades selecionadas de vários materiais não tecidos
NW Peso base (gsm) Mistura alvo (% CA/ Viscose) Resistência à tração (N/in) Absorvência (%) Altura da capilaridade ,MD (mm) Suavidade real, dB
MD seco CD seco MD úmido CD úmido
NW-50 56,6 10 43,3 13,0 35,3 11,6 960% 1,1 5,9
NW-51 52,4 25 28,7 8,9 28,4 10,1 1085% 1,2 4,6
NW-52 50,3 50 16,6 6,0 19,7 7,2 1184% 1,7 4,4
CW-11 52,3 10 51,5 13,4 38,5 11,7 930% 0,8 7,1
CW-12 56,4 25 48,7 13,5 34,5 11,5 897% 0,9 6,4
[00195] Da maneira mostrada na tabela 23, anterior, a absorvência dos materiais não tecidos incluindo acetato de celulose aumentaram com níveis crescentes de fibras de acetato de celulose. Entretanto, a resistência e
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89/94 espessura total dos materiais não tecidos em geral diminuiu com quantidades crescentes de acetato de celulose na mistura de fibra de acetato de celulose/Tencel®. No geral, da maneira mostrada por comparação de materiais não tecidos CW-11 e CW-12, a quantidade de viscose na mistura Tencel® apresentou um efeito muito menor na resistência e absorvência dos materiais não tecidos de viscose/Tencel®. Os materiais não tecidos formados com acetato de celulose exibiram uma maior absorvência do que materiais não tecidos similares formados com viscose, da maneira mostrada comparando NW-50 e CW-11 e NW-51 e CW-12, providos na tabela 23.
[00196] As tabelas 24a-c a seguir resumem a resistência à tração, da maneira medida com uma tira de amostra de 2,54 cm (1 polegada), e da maneira normalizada de acordo com espessura, peso base e densidade, bem como índice de ligação, para cada um de NW-18 até NW-27, NW-31, NW-42 até NW-44, e NW-46 até NW-52, bem como CW-6 até CW-12.
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Tabela 24a: Sumário de propriedades de vários materiais não tecidos
Não tecido Peso base (gsm) Espessura (mm) Espessura (m) Resistência à tração, N/in per 1-em strip índice de capacidade de ligação, N por 1-em fita
MD seco CD seco MD úmido CD úmido MD seco/CD MD úmido/CD Bho seco Bho úmido
NW-18 51,1 0,64 0,00064 33,91 10,73 35,29 10,64 3,16 3,32 3,73 3,79
NW-19 49,1 0,39 0,00039 47,25 10,19 46,74 12,05 4,64 3,88 4,47 4,83
NW-20 50,1 0,71 0,00071 17,74 5,75 19,95 6,03 3,09 3,31 2,01 2,19
NW-21 52,3 0,45 0,00045 28,82 5,65 31,18 6,22 5,11 5,01 2,44 2,66
NW-22 49,1 0,62 0,00062 11,23 3,57 13,70 4,25 3,15 3,22 1,29 1,55
NW-23 51 0,6 0,0006 41,90 12,03 41,80 11,10 3,48 3,77 4,40 4,22
NW-24 50,2 0,61 0,00061 34,50 12,24 36,77 11,19 2,82 3,29 4,09 4,04
NW-25 52,3 0,41 0,00041 40,34 8,35 40,93 9,43 4,83 4,34 3,51 3,76
NW-26 50,8 0,49 0,00049 36,46 11,85 41,40 11,95 3,08 3,46 4,09 4,38
CW-6 53,2 0,4 0,0004 54,56 15,34 47,51 16,22 3,56 2,93 5,44 5,22
CW-7 50,4 0,4 0,0004 58,27 15,20 49,32 12,37 3,83 3,99 5,90 4,90
NW-27 50 0,61 0,00061 37,60 9,80 37,90 11,50 3,84 3,30 3,84 4,18
NW-31 51,2 0,69 0,00069 25,80 6,10 22,90 7,20 4,23 3,18 2,45 2,51
NW-42 51,4 0,69 0,00069 31,90 7,80 32,80 8,20 4,09 4,00 3,07 3,19
NW-43 47,1 0,68 0,00068 12,20 3,90 13,30 4,00 3,13 3,33 1,46 1,55
NW-44 46,2 0,7 0,0007 7,20 3,50 5,50 2,90 2,06 1,90 1,09 0,86
CW-8 50,9 0,54 0,00054 41,50 16,40 42,80 14,40 2,53 2,97 5,13 4,88
CW-9 54,5 0,54 0,00054 41,70 12,00 36,90 10,50 3,48 3,51 4,10 3,61
CW-10 49 0,48 0,00048 33,80 9,30 19,90 6,30 3,63 3,16 3,62 2,29
NW-46 48,4 0,452 0,000452 41,10 12,60 43,70 14,50 3,26 3,01 4,70 5,20
NW-47 49,8 0,528 0,000528 31,60 9,80 35,60 10,50 3,22 3,39 3,53 3,88
NW-48 47,3 0,506 0,000506 24,00 7,10 27,00 8,80 3,38 3,07 2,76 3,26
NW-49 49,4 0,46 0,00046 42,80 14,10 46,00 14,50 3,04 3,17 4,97 5,23
NW-50 56,6 0,56 0,00056 43,30 13,00 35,30 11,60 3,33 3,04 4,19 3,58
NW-51 52,4 0,58 0,00058 28,70 8,90 28,40 10,10 3,22 2,81 3,05 3,23
NW-52 50,3 0,65 0,00065 16,60 6,00 19,70 7,20 2,77 2,74 1,98 2,37
CW-11 52,3 0,49 0,00049 51,50 13,40 38,50 11,70 3,84 3,29 5,02 4,06
CW-12 56,4 0,5 0,0005 48,70 13,50 34,50 11,50 3,61 3,00 4,55 3,53
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Tabela 24b: Sumário de de vários materiais não tecidos
Não tecido Peso base (gsm) Espessura (mm) Espessura (m) Resistência à tração, normalizada por peso base, Nm2/kg por fita de 1 Resistência à tração, normalizada por espessura, N/m por fita de 1
MD seco CD seco MD úmido CD úmido MD seco CD seco MD úmido CD úmido
NW-18 51,1 0,64 0,00064 663,60 209,98 690,51 208,22 52984,38 16765,63 55132,81 16625,00
NW-19 49,1 0,39 0,00039 962,22 207,43 951,93 245,42 121141,03 26115,38 119846,15 30897,44
NW-20 50,1 0,71 0,00071 353,99 114,67 398,20 120,36 24978,87 8091,55 28098,59 8492,96
NW-21 52,3 0,45 0,00045 551,05 107,93 596,18 118,93 64044,44 12544,44 69288,89 13822,22
NW-22 49,1 0,62 0,00062 228,72 72,71 279,02 86,56 18112,90 5758,06 22096,77 6854,84
NW-23 51 0,6 0,0006 821,57 235,88 819,61 217,65 69833,33 20050,00 69666,67 18500,00
NW-24 50,2 0,61 0,00061 687,15 243,73 732,47 222,91 56549,18 20057,38 60278,69 18344,26
NW-25 52,3 0,41 0,00041 771,32 159,56 782,50 180,31 98390,24 20353,66 99817,07 23000,00
NW-26 50,8 0,49 0,00049 717,62 233,27 814,96 235,24 74397,96 24183,67 84489,80 24387,76
CW-6 53,2 0,4 0,0004 1025,56 288,35 893,05 304,79 136400,00 38350,00 118775,00 40537,50
CW-7 50,4 0,4 0,0004 1156,05 301,59 978,57 245,34 145662,50 38000,00 123300,00 30912,50
NW-27 50 0,61 0,00061 752,00 196,00 758,00 230,00 61639,34 16065,57 62131,15 18852,46
NW-31 51,2 0,69 0,00069 503,91 119,14 447,27 140,63 37391,30 8840,58 33188,41 10434,78
NW-42 51,4 0,69 0,00069 620,62 151,75 638,13 159,53 46231,88 11304,35 47536,23 11884,06
NW-43 47,1 0,68 0,00068 259,02 82,80 282,38 84,93 17941,18 5735,29 19558,82 5882,35
NW-44 46,2 0,7 0,0007 155,84 75,76 119,05 62,77 10285,71 5000,00 7857,14 4142,86
CW-8 50,9 0,54 0,00054 815,32 322,20 840,86 282,91 76851,85 30370,37 79259,26 26666,67
CW-9 54,5 0,54 0,00054 765,14 220,18 677,06 192,66 77222,22 22222,22 68333,33 19444,44
CW-10 49 0,48 0,00048 689,80 189,80 406,12 128,57 70416,67 19375,00 41458,33 13125,00
NW-46 48,4 0,452 0,000452 849,17 260,33 902,89 299,59 90929,20 27876,11 96681,42 32079,65
NW-47 49,8 0,528 0,000528 634,54 196,79 714,86 210,84 59848,48 18560,61 67424,24 19886,36
NW-48 47,3 0,506 0,000506 507,40 150,11 570,82 186,05 47430,83 14031,62 53359,68 17391,30
NW-49 49,4 0,46 0,00046 866,40 285,43 931,17 293,52 93043,48 30652,17 100000,00 31521,74
NW-50 56,6 0,56 0,00056 765,02 229,68 623,67 204,95 77321,43 23214,29 63035,71 20714,29
NW-51 52,4 0,58 0,00058 547,71 169,85 541,98 192,75 49482,76 15344,83 48965,52 17413,79
NW-52 50,3 0,65 0,00065 330,02 119,28 391,65 143,14 25538,46 9230,77 30307,69 11076,92
CW-11 52,3 0,49 0,00049 984,70 256,21 736,14 223,71 105102,04 27346,94 78571,43 23877,55
CW-12 56,4 0,5 0,0005 863,48 239,36 611,70 203,90 97400,00 27000,00 69000,00 23000,00
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Tabela 24c: Sumário de propriedades de vários materiais não tecidos
Não tecido Peso base (gsm) Espessura (mm) Espessura (m) Resistência à tração, normalizada por densidade, Nm3/kg por fita de 1-in
MD seco CD seco MD úmido CD úmido
NW-18 51,1 0,64 0,00064 0,42 0,13 0,44 0,13
NW-19 49,1 0,39 0,00039 0,38 0,08 0,37 0,10
NW-20 50,1 0,71 0,00071 0,25 0,08 0,28 0,09
NW-21 52,3 0,45 0,00045 0,25 0,05 0,27 0,05
NW-22 49,1 0,62 0,00062 0,14 0,05 0,17 0,05
NW-23 51 0,6 0,0006 0,49 0,14 0,49 0,13
NW-24 50,2 0,61 0,00061 0,42 0,15 0,45 0,14
NW-25 52,3 0,41 0,00041 0,32 0,07 0,32 0,07
NW-26 50,8 0,49 0,00049 0,35 0,11 0,40 0,12
CW-6 53,2 0,4 0,0004 0,41 0,12 0,36 0,12
CW-7 50,4 0,4 0,0004 0,46 0,12 0,39 0,10
NW-27 50 0,61 0,00061 0,46 0,12 0,46 0,14
NW-31 51,2 0,69 0,00069 0,35 0,08 0,31 0,10
NW-42 51,4 0,69 0,00069 0,43 0,10 0,44 0,11
NW-43 47,1 0,68 0,00068 0,18 0,06 0,19 0,06
NW-44 46,2 0,7 0,0007 0,11 0,05 0,08 0,04
CW-8 50,9 0,54 0,00054 0,44 0,17 0,45 0,15
CW-9 54,5 0,54 0,00054 0,41 0,12 0,37 0,10
CW-10 49 0,48 0,00048 0,33 0,09 0,19 0,06
NW-46 48,4 0,452 0,000452 0,38 0,12 0,41 0,14
NW-47 49,8 0,528 0,000528 0,34 0,10 0,38 0,11
NW-48 47,3 0,506 0,000506 0,26 0,08 0,29 0,09
NW-49 49,4 0,46 0,00046 0,40 0,13 0,43 0,14
NW-50 56,6 0,56 0,00056 0,43 0,13 0,35 0,11
NW-51 52,4 0,58 0,00058 0,32 0,10 0,31 0,11
NW-52 50,3 0,65 0,00065 0,21 0,08 0,25 0,09
CW-11 52,3 0,49 0,00049 0,48 0,13 0,36 0,11
CW-12 56,4 0,5 0,0005 0,43 0,12 0,31 0,10
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DEFINIÇÕES [00197] Da maneira aqui usada, os termos “compreendendo”, “compreende” e “compreendem” são termos de transição em aberto usados para transição de um assunto citado antes do termo para um ou mais elementos citados após o termo, onde o elemento ou elementos listados após o termo de transição não são necessariamente apenas os elementos que constituem o assunto.
[00198] Da maneira aqui usada, os termos “incluindo”, “inclui” e “incluem” apresentam o mesmo significado em aberto que “compreendendo”, “compreende” e “compreendem”.
[00199] Da maneira aqui usada, os termos “apresentando”, “apresenta” e “apresentam” apresentam o mesmo significado em aberto que “compreendendo”, “compreende” e “compreendem”.
[00200] Da maneira aqui usada, os termos “contendo”, “contém” e “contêm” apresentam o mesmo significado em aberto que “compreendendo”, “compreende” e “compreendem”.
[00201] Da maneira aqui usada, os termos “um”, “uma”, “o”, “a”, “o dito” e “a dita” significam um ou mais.
[00202] Da maneira aqui usada, o termo “e/ou”, quando usado em uma lista de dois ou mais itens, significa que qualquer um dos itens listados pode ser empregado por ele mesmo ou qualquer combinação de dois ou mais dos itens listados pode ser empregada. Por exemplo, se uma composição for descrita como contendo componentes A, B e/ou C, a composição pode conter A sozinho; B sozinho; C sozinho; A e B em combinação; A e C em combinação; B e C em combinação; ou A, B e C em combinação.
[00203] As formas preferidas da invenção descritas anteriormente devem ser usadas apenas como ilustração, e não devem ser usadas em um sentido limitante para interpretar o escopo da presente invenção. Modificações óbvias para as modalidades exemplares, apresentadas
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94/94 anteriormente, podem ser facilmente realizadas pelos versados na técnica, sem fugir do espírito da presente invenção.
[00204] Os inventores declaram por meio desta a intenção de confiar nos equivalentes para determinar e avaliar o escopo razoavelmente justo da presente invenção na medida em que se refere a qualquer aparelho que não se afasta substancialmente mas está fora do escopo literal invenção da maneira apresentada nas reivindicações a seguir.

Claims (8)

REIVINDICAÇÕES
1. Trama não tecida, caracterizada pelo fato de que compreende uma pluralidade de fibra curtas de acetato de celulose, em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose apresentam uma frequência de frisado menor que cerca de 24 frisados por polegada (CPI), e em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose são pelo menos parcialmente revestidas com pelo menos um acabamento, em que a dita trama não tecida apresenta uma ou mais das seguintes características (i) a (v):
(i) uma resistência à tração úmida no sentido longitudinal (MD) na faixa de cerca de 10 a cerca de 1000 Nm2/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A com uma tira de amostra de 2,54 com (1 polegada) e normalizada em relação ao peso base do material não tecido;
(ii) uma resistência à tração úmida na direção cruzada (CD) na faixa de 10 cerca de a cerca de 1000 Nm2/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A com uma tira de amostra de 2,54 com (1 polegada) e normalizada em relação ao peso base do material não tecido;
(iii) uma resistência à tração seca no sentido longitudinal (MD) na faixa de cerca de 10 a cerca de 2000 Nm2/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A com uma tira de amostra de 2,54 com (1 polegada) e normalizada em relação ao peso base do material não tecido;
(iv) uma resistência à tração seca na direção cruzada (CD) na faixa de cerca de 10 a cerca de 2000 Nm2/kg, medida de acordo com NWSP 110.4 Opção A com uma tira de amostra de 2,54 com (1 polegada) e normalizada em relação ao peso base do material não tecido;
(v) uma absorvência na faixa de cerca de 5 a cerca de 20 gramas de água por gramas de fibra (g/g); e (vi) uma suavidade real na faixa de cerca de 2,5 a cerca de 6.
2/8 caracterizada pelo fato de que a dita trama não tecida apresenta pelo menos três das características (i) a (v).
2. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 1,
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3/8 cerca de 0,5 % de FOY, em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose apresentam uma meia-vida estática de não mais que cerca de 25 segundos, em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose exibem um coeficiente de fricção de pastilha curta de fibra-para-fibra de pelo menos cerca de 0,25, e em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose estão presentes na dita trama não tecida, em uma quantidade de pelo menos cerca de 80 por cento em peso, com base no peso total da dita trama não tecida.
3. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita trama não tecida é formada a partir de uma mistura das ditas fibra curtas de acetato de celulose, e uma mistura adicional de fibra formada a partir de um material selecionado do grupo que consiste em algodão, celulose regenerada, poliéster, polipropileno, polietileno, ácido polilático, amido, ácido poliglicólico, polpa de madeira, derivados destes e combinações destes, em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose estão presentes na dita trama não tecida em uma quantidade de pelo menos cerca de 20 por cento em peso, com base no peso total da dita trama não tecida.
4/8 (iii) uma biodegradação de pelo menos 90 % em não mais que 1 ano medida conforme a ISO 14855-1 (2012) em condições de compostagem doméstica.
10. Trama não tecida formada a partir de uma pluralidade de fibra curtas, caracterizada pelo fato de que as ditas fibra curtas de acetato de celulose compreendem uma pluralidade de fibra curtas de acetato de celulose revestidas pelo menos parcialmente com pelo menos um acabamento, em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose apresentam um denier por filamento de não mais que cerca de 3,0 e uma frequência de frisado na faixa de cerca de 8 a cerca de 24 frisados por polegada (CPI), em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose exibem um coeficiente de fricção de pastilha curta de fibra-para-fibra na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 0,7, e em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose estão presentes na dita trama não tecida em uma quantidade de pelo menos cerca de 20 por cento em peso, com base no peso total da trama.
11. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que as ditas fibra curtas de acetato de celulose estão presentes na dita trama não tecida em uma quantidade menor que 75 por cento em peso, com base no peso total da dita trama não tecida, e compreendendo adicionalmente pelo menos cerca de 25 por cento em peso de pelo menos uma mistura adicional de fibra curta, formada a partir de um material selecionado do grupo que consiste em algodão, celulose regenerada, poliéster, polipropileno, polietileno, ácido polilático, amido, ácido poliglicólico, polpa de madeira, derivados destes e combinações destes.
12. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que as ditas fibra curtas de acetato de celulose são pelo menos parcialmente revestidas com pelo menos um acabamento de fiação e pelo menos um acabamento de revestimento superior, em que a quantidade total do dito acabamento de fiação e do dito acabamento de
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4. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que as ditas fibra curtas de acetato de celulose apresentam um coeficiente de fricção de pastilha curta de fibra-para-fibra de pelo menos cerca de 0,1, e em que a quantidade total de acabamento nas ditas fibra curtas de acetato de celulose é não mais que cerca de 1 % de FOY.
5/8 revestimento superior nas ditas fibra curtas de acetato de celulose é pelo menos cerca de 0,4 % de FOY e em que o dito acabamento de revestimento superior está presente nas ditas fibra curtas de acetato de celulose, em uma quantidade de não mais que cerca de 0,5 % de FOY.
13. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que as ditas fibra curtas de acetato de celulose estão presentes na dita trama não tecida em uma quantidade de pelo menos cerca de 75 por cento em peso, com base no peso total da dita trama não tecida.
14. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que as ditas fibras de acetato de celulose apresentam um denier por filamento na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 3, uma frequência de frisado na faixa de cerca de 10 a cerca de 22 CPI, um comprimento de cerca de 3 a cerca de 75 mm, e um corte transversal em forma de Y ou redondo, uma resistividade superficial, expressa como log R, de não mais que cerca de 11, e em que uma pluralidade das ditas fibra curtas de acetato de celulose exibe um coeficiente de fricção de pastilha padrão fibra-para-metal de pelo menos cerca de 0,30.
15. Artigo não tecido formado a partir da trama não tecida como definida na reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que que o dito artigo é selecionado do grupo que consiste em fraldas descartáveis, calças de treino descartáveis, produtos de higiene feminina, pensos para incontinência de adulto, lenços de uso pessoal, médico ou industriais úmidos e secos, lenço lavável, filtros e meios de filtração, máscaras, folhas descartáveis, aventais, ataduras, cobertores para uso médico, roupa descartável, incluindo aventais médicos e cirúrgicos, roupas e máscaras protetoras industriais, geotêxteis, filtros, forro e suporte de carpete, e preenchimento para travesseiros, estofados e colchões.
16. Artigo biodegradável formado a partir da trama não tecida como definido na reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que as ditas
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5. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que as ditas fibra curtas de acetato de celulose estão presentes na dita trama não tecida em uma quantidade de não mais que cerca de 80 por cento em peso, com base no peso total da dita trama não tecida.
6/8 fibra curtas exibem uma biodegradabilidade distinguida por atender pelo menos uma das condições (i) a (iii) a seguir:
(i) biodegradação de pelo menos 90 % em não mais que 180 dias, medida conforme a ISO 14855-1 (2012) em condições de compostagem industrial;
(ii) biodegradação de pelo menos 90 % em não mais que 2 anos, medida conforme a ISO 17556 (2012) em condições de compostagem no solo; e (iii) uma biodegradação de pelo menos 90 % em não mais que 1 ano medida conforme a ISO 14855-1 (2012) em condições de compostagem doméstica.
17. Processo para produzir uma trama não tecida, caracterizado pelo fato de que o dito processo compreende:
(a) prover uma pluralidade de fibra curtas de acetato de celulose, em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose apresentam uma frequência de frisado de não mais que cerca de 24 CPI e são pelo menos parcialmente revestidas com pelo menos um acabamento;
(b) introduzir as ditas fibra curtas de acetato de celulose em um aparelho para formar um material não tecido com deposição seca; e (c) formar as ditas fibra curtas de acetato de celulose em uma trama não tecida no dito aparelho.
18. Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que as ditas fibra curtas de acetato de celulose apresentam uma frequência de frisado na faixa de cerca de 8 a cerca de 24 CPI, em que o referido aparelho é uma máquina de cardar, e a dita formação inclui formar as ditas fibra curtas em uma trama não tecida cardada, e em que a dita formação é realizada em uma taxa de produção de pelo menos 100 m/min.
19. Processo de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o dito prover inclui prover uma mistura de fibras, incluindo a
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6. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que as ditas fibra curtas são pelo menos parcialmente revestidas com pelo menos um acabamento de fiação e pelo menos um acabamento de revestimento superior, em que a quantidade total do dito acabamento de fiação e o dito acabamento de revestimento superior nas ditas fibra curtas de acetato de celulose é pelo menos cerca de 0,65 % de FOY, em que o dito acabamento de revestimento superior está presente nas ditas fibra curtas de acetato de celulose em uma quantidade de não mais que
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7/8 dita pluralidade de fibra curtas de acetato de celulose e uma pluralidade adicional de fibra curtas misturadas, formadas a partir de um material selecionado do grupo que consiste em algodão, celulose regenerada, poliéster, polipropileno, polietileno, ácido polilático, amido, ácido poliglicólico, polpa de madeira, derivados destes e combinações destes, em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose estão presentes na dita mistura em uma quantidade de pelo menos 25 por cento em peso, com base no peso total da mistura.
20. Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que as ditas fibra curtas de acetato de celulose apresentam uma frequência de frisado na faixa de 0 a cerca de 18 CPI, em que o dito aparelho é um aparelho de deposição e ar, em que as dita formação inclui formar as ditas fibra curtas em uma trama não tecida com deposição de ar, e em que a dita formação é realizada em uma taxa de produção de pelo menos cerca de 5 m/min.
21. Processo de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que o dito fornecer inclui fornecer uma mistura de fibras, incluindo a dita pluralidade de fibra curtas de acetato de celulose e uma pluralidade de mistura adicional de fibra curtas formadas a partir de um material selecionado do grupo que consiste em algodão, celulose regenerada, poliéster, polipropileno, polietileno, ácido polilático, amido, ácido poliglicólico, polpa de madeira, derivados destes e combinações destes, em que as ditas fibra curtas de acetato de celulose estão presentes na dita mistura em uma quantidade de pelo menos 5 por cento em peso, com base no peso total da mistura.
22. Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que as ditas fibra curtas exibem uma biodegradabilidade caracterizada por atender pelo menos uma das condições (i) a (iii)a seguir:
(i) biodegradação de pelo menos 90 % em não mais que 180
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7. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que as ditas fibra curtas de acetato de celulose estão presentes na dita trama não tecida, em uma quantidade de pelo menos cerca de 95 por cento em peso, com base no peso total da dita trama não tecida.
8. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as ditas fibra curtas de acetato de celulose apresentam uma frequência de frisado na faixa de cerca de 8 a cerca de 22 frisados por polegada (CPI), um denier por filamento de não mais que cerca de 3, um comprimento na faixa de cerca de 3 a cerca de 75 mm, um corte transversal de forma redonda ou em forma de Y, e em que o dito acabamento está presente nas ditas fibra curtas de acetato de celulose em uma quantidade de pelo menos cerca de 0,4 % de FOY.
9. Trama não tecida de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as ditas fibra curtas exibem uma biodegradabilidade caracterizada em pelo menos uma das condições (i) a (iii) a seguir:
(i) biodegradação de pelo menos 90 % em não mais que 180 dias, medida conforme a ISO 14855-1 (2012) em condições de compostagem industrial;
(ii) biodegradação de pelo menos 90 % em não mais que 2 anos, medida conforme a ISO 17556 (2012) em condições de compostagem no solo; e
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8/8 dias, medida conforme a ISO 14855-1 (2012) em condições de compostagem industrial;
(ii) biodegradação de pelo menos 90 % em não mais que 2 anos, medida conforme a ISO 17556 (2012) em condições de compostagem no solo; e (iii) uma biodegradação de pelo menos 90 % em não mais que 1 ano medida conforme a ISO 14855-1 (2012) em condições de compostagem doméstica.
BR112019015170-2A 2017-02-28 2018-02-27 Trama não tecida, artigo não tecido, artigo biodegradável, e, processo para produzir uma trama não tecida BR112019015170A2 (pt)

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