BR112019011617A2 - formulações de fluensulfona de alta concentração, seus usos e processos de preparação - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a formulações líquidas de fluensulfona líquidas que compreendem uma quantidade de fluensulfona, uma quantidade de uma cetona cíclica, e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável. A presente invenção também proporciona formulações de alta concentração compreendendo fluensulfona e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável em que a formulação compreende uma fase orgânica e a concentração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é maior do que 40% em peso. A presente invenção também fornece métodos para controlar uma praga utilizando as formulações de fluensulfona descritas aqui. A presente invenção proporciona métodos de preparação das formulações de fluensulfona descritas aqui.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FOR- MULAÇÕES DE FLUENSULFONA DE ALTA CONCENTRAÇÃO, SEUS USOS E PROCESSOS DE PREPARAÇÃO".
[001] O presente pedido reivindica o benefício do Pedido Provisó- rio US No. 62/517.391, depositado em 9 de junho de 2017, cujo conte- údo é incorporado em sua totalidade neste documento por referência.
[002] Este pedido também reivindica o benefício do Pedido Inter- nacional PCT Nº PCT/IB2016/001863, depositado em 9 de dezembro de 2016, cujo conteúdo é incorporado em sua totalidade neste docu- mento por referência.
[003] Ao longo deste pedido, várias publicações são citadas. As divulgações dos documentos e publicações aqui mencionadas são in- corporadas aqui em suas totalidades por referência neste pedido.
ANTECEDENTES
[004] Os nematódeos são pragas agrícolas que atacam uma am- pla variedade de culturas, incluindo vegetais comuns, culturas de campo, árvores frutíferas e ornamentais. Os nematódeos são difíceis de controlar e se espalham facilmente de uma área para outra através do solo, ferramentas ou plantas infestadas.
[005] Fluensulfona (5-cloro-2-(3,4,4-trifluorobut-3-enilsulfonil)-1,3- tiazol; CAS Nº 318290-98-1) é um nematicida de tioé ter de fluoroalce- nil que tem um impacto ambiental significativamente menor em compa- ração com outros nematicidas atualmente disponíveis devido à sua baixa toxicidade para insetos não alvo e mamíferos. O modo de ação da fluensulfona também é diferente de outros nematicidas atualmente disponíveis e, portanto, apresenta uma entidade promissora para a proteção de cultivos.
[006] Todos os nematódeos alvo são essencialmente animais aquáticos que vivem e se movem em fluidos. Os nematódeos do solo vivem em lâminas de águas em torno das partículas do solo. As formu-
lações de fluensulfona comercialmente disponíveis são primeiro mistu- radas com água e depois aplicadas no campo como pulverizações fo- liares ou através de métodos de irrigação. Para ser eficaz no controle de nematódeos, a fluensulfona deve ser administrado em lâminas de água em torno das partículas do solo onde vivem os nematódeos que se alimentam de plantas.
[007] A fluensulfona está atualmente disponível em formulações de concentrado emulsionável (CE) e granulado (GR). A fim de prepa- rar a formulação de concentrado de fluensulfona emulsionável, é ne- cessário dissolver a fluensulfona em um solvente orgânico apropriado e adicionar tensoativos de modo a que a solução forme uma emulsão de óleo em água quando adicionada a água.
[008] É divulgada neste documento uma nova formulação de flu- ensulfona.
SUMÁRIO DO PRESENTE OBJETO
[009] Geralmente, o presente objeto refere-se a formulações com altas concentrações de fluensulfona na fase orgânica da formulação.
[0010] A presente invenção baseia-se na constatação surpreen- dente de que a adição de cetonas cíclicas a fluensulfona deprime o ponto da mistura o que diminui significativamente a quantidade de sol- vente orgânico necessário para formar uma mistura líquida homogê- nea compreendendo fluensulfona. Isto permite formulações com altas concentrações de fluensulfona na fase orgânica.
[0011] É extremamente surpreendente que a fluensulfona na fase orgânica das formulações de alta concentração de acordo com a in- venção não cristalize quando diluída com água. Em particular, a pre- sença de cetona cíclica evita que a fluensulfona na formulação de alta concentração no licor de pulverização se cristalize.
[0012] A presente invenção fornece uma formulação líquida está- vel compreendendo:
(i) uma quantidade de fluensulfona, (ii) uma quantidade de uma cetona cíclica, e (iii) pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitá- vel.
[0013] A presente invenção também proporciona uma formulação líquida de alta concentração estável compreendendo uma quantidade de fluensulfona e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que a formulação possui uma fase orgânica e a concen- tração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a 40% em peso.
[0014] A presente invenção também proporciona uma formulação líquida de alta concentração estável compreendendo uma quantidade de fluensulfona e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que a formulação possui uma fase orgânica e a concen- tração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a 76% em peso.
[0015] A presente invenção também proporciona um método de controle de uma praga compreendendo a aplicação das formulações de fluensulfona aqui descritas à praga, juvenis da praga ou ovos ou cistos da praga, ou a um meio em que a praga, os juvenis da praga ou ovos ou cistos da praga são capazes de estar presentes, controlando assim a praga.
[0016] A presente invenção também fornece um método de contro- le de uma praga compreendendo: (i) obter uma formulação líquida de alta concentração está- vel compreendendo uma quantidade de fluensulfona e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que a formulação possui uma fase orgânica e a concentração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a 40% em peso, e (ii) aplicar a formulação de alta concentração à praga, juve-
nis da praga ou ovos ou cistos da praga, ou a um meio em que a pra- ga, os juvenis da praga ou ovos ou cistos da praga possam estar pre- sentes, controlando a praga.
[0017] A presente invenção também fornece um método de contro- le de uma praga compreendendo: (i) obter uma formulação líquida de alta concentração está- vel compreendendo uma quantidade de fluensulfona e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que a formulação possui uma fase orgânica e a concentração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a 76% em peso, e (ii) aplicar a formulação de alta concentração à praga, juve- nis da praga ou ovos ou cistos da praga, ou a um meio em que a pra- ga, os juvenis da praga ou ovos ou cistos da praga possam estar pre- sentes, controlando a praga.
[0018] A presente invenção também fornece um processo de pre- paração das formulações líquidas estáveis aqui descritas compreen- dendo as etapas de: (i) preparar uma mistura homogênea compreendendo a quantidade de fluensulfona e a quantidade de cetona cíclica, e (ii) misturar a mistura homogênea com pelo menos um adi- tivo inerte agroquimicamente aceitável para formar uma formulação de fluensulfona líquida estável.
[0019] A presente invenção proporciona um processo de prepara- ção de uma formulação de óleo em água aqui descrita compreenden- do as etapas de: (i) preparar uma primeira mistura homogênea compreen- dendo a quantidade de fluensulfona e a quantidade de cetona cíclica, (ii) preparar uma segunda mistura homogênea compreen- dendo água e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitá- vel, e
(iii) misturar a primeira mistura homogênea e a segunda mistura homogênea para formar uma formulação de fluensulfona de alta concentração.
DESCRIÇÃO DETALHADA DO PRESENTE OBJETO
[0020] Antes de apresentar o presente objeto em detalhes, pode ser útil fornecer definições de certos termos para serem usados aqui. A menos que definido de outra forma, todos os termos técnicos e cien- tíficos aqui utilizados têm o mesmo significado como é normalmente entendido por um versado na técnica ao qual este objeto diz respeito.
DEFINIÇÕES
[0021] Como utilizado neste documento, a frase "alta concentra- ção" quando utilizada em ligação com uma substância ativa significa que a substância ativa tem uma concentração na fase orgânica da formulação superior a 40% em peso.
[0022] Como utilizado neste documento, o termo "estável" quando utilizado em conexão com uma formulação significa que não é obser- vada cristalização do ingrediente ativo na formulação após pelo menos 2 semanas de armazenamento a temperaturas de OC, 4 “C, 40º e/ou
540.
[0023] Como utilizado neste documento, o termo "livre de" quando utilizado em conexão com um composto significa que o composto não foi afirmativamente adicionado a uma formulação.
[0024] O termo "um" ou "uma", como usado neste documento, in- clui o singular e o plural, a menos que especificamente indicado de outra forma. Portanto, os termos "um", "uma" ou "pelo menos um(a)" podem ser usados de forma alternativa neste pedido.
[0025] Como utilizado neste documento, o termo "cerca de" quan- do utilizado em conexão com um valor numérico inclui +10% dos valo- res indicados. Adicionalmente, os pontos finais de todas os intervalos direcionados para o mesmo componente/unidade/ ou propriedade aqui são inclusivos dos desfechos, são independentemente combináveis e incluem todos os pontos e intervalos intermediários.
[0026] Entende-se que, quando é fornecido um intervalo de parâ- metros, todos os inteiros dentro desse intervalo, e décimos deles, são também fornecidos pela invenção.
[0027] Todas as publicações, patentes e pedidos de patente men- cionados neste relatório descritivo são aqui incorporados em sua tota- lidade por referência na especificação, na mesma extensão como se cada publicação individual, patente ou pedido de patente fosse especi- ficamente e individualmente indicado para ser aqui incorporado por referência.
[0028] A presente invenção proporciona uma formulação estável de fluensulfona líquida compreendendo: (i) uma quantidade de fluensulfona, (ii) uma quantidade de uma cetona cíclica, e (iii) pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitá- vel.
[0029] Em algumas modalidades, a quantidade de fluensulfona na formulação está no estado líquido.
[0030] Em algumas modalidades, a cetona cíclica selecionada de um grupo consistindo de acetofenona, ciclo-hexanona, N-octil-2- pirrolidona e qualquer sua mistura. Em algumas modalidades, a cetona cíclica é acetofenona e/ou ciclohexanona. Em algumas modalidades, a cetona cíclica é acetofenona.
[0031] Em algumas modalidades, a concentração de cetona cíclica na formulação é de cerca de 1% a cerca de 30% em peso da formula- ção total. Em algumas modalidades, a concentração de cetona cíclica na formulação é de cerca de 5% a cerca de 20% em peso da formula- ção total. Em algumas modalidades, a concentração de cetona cíclica na formulação é de cerca de 10% a cerca de 15% em peso da formu-
lação total.
[0032] Em algumas modalidades, a concentração de cetona cíclica na formulação é de cerca de 10 g/l a cerca de 300 g/| da formulação total. Em algumas modalidades, a concentração de cetona cíclica na formulação é de cerca de 50 g/| a cerca de 250 g/I| da formulação total. Em algumas modalidades, a concentração de cetona cíclica na formu- lação é de cerca de 100 g/| a cerca de 200 g/Il da formulação total. Em algumas modalidades, a concentração de cetona cíclica na formulação é de cerca de 130 g/| da formulação total. Em algumas modalidades, a concentração de cetona cíclica na formulação é de cerca de 190 g/| da formulação total.
[0033] Em algumas modalidades, a razão em peso da cetona cícli- ca para a fluensulfona na formulação é de cerca de 1:1 a cerca de 1:8. Em algumas modalidades, a razão em peso da cetona cíclica para a fluensulfona na formulação é de cerca de 1:1 a cerca de 1:5. Em al- gumas modalidades, a razão em peso da cetona cíclica para a fluen- sulfona na formulação é de cerca de 1:1 a cerca de 1:3. Em algumas modalidades, a razão em peso da cetona cíclica para a fluensulfona na formulação é de cerca de 1:3.
[0034] Em algumas modalidades, a formulação possui uma fase orgânica que compreende de cerca de 45% a 100% da formulação to- tal em peso. Em algumas modalidades, a formulação tem uma fase orgânica que compreende de cerca de 50% a cerca de 90% da formu- lação total em peso. Em algumas modalidades, a formulação tem uma fase orgânica que compreende de cerca de 60% a cerca de 80% da formulação total em peso. Em algumas modalidades, a formulação possui uma fase orgânica que compreende cerca de 70% da formula- ção total em peso.
[0035] Em algumas modalidades, a concentração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a 40% em peso. Em algu-
mas modalidades, a concentração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é inferior a cerca de 76% em peso. Em algumas modalida- des, a concentração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a cerca de 76% em peso. Em algumas modalidades, a con- centração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é de cerca de 41% a cerca de 90% em peso. Em algumas modalidades, a con- centração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é de cerca de 50% a cerca de 80% em peso. Em algumas modalidades, a con- centração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é de cerca de 55% a cerca de 75% em peso. Em algumas modalidades, a con- centração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é de cerca de 65% a cerca de 75% em peso. Em algumas modalidades, a con- centração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é de cerca de 75% a 85% em peso.
[0036] Em algumas modalidades, a concentração da cetona cíclica na fase orgânica da formulação é de cerca de 5% a cerca de 30% em peso. Em algumas modalidades, a concentração da cetona cíclica na fase orgânica da formulação é de cerca de 5% a cerca de 10% em pe- so. Em algumas modalidades, a concentração da cetona cíclica na fa- se orgânica da formulação é de cerca de 10% a cerca de 15% em pe- so. Em algumas modalidades, a concentração da cetona cíclica na fa- se orgânica da formulação é de cerca de 15% a cerca de 20% em pe- so. Em algumas modalidades, a concentração da cetona cíclica na fa- se orgânica da formulação é de cerca de 20% a cerca de 25% em pe- so. Em algumas modalidades, a concentração da cetona cíclica na fa- se orgânica da formulação é de cerca de 25% a cerca de 30% em pe- so.
[0037] Em algumas modalidades, o pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável é selecionado do grupo que consiste em adjuvantes, tensoativos, estabilizadores, antioxidantes, polímeros,
agentes antiespessantes, agentes anticongelantes, agentes antiespu- mantes, corantes, absorvedores de luz ultravioleta, agentes antibacte- rianos, sais, modificadores de pH, co-solventes, umectantes e qual- quer combinação destes.
[0038] Exemplos de tensoativos são tensoativos iônicos (aniônicos ou catiônicos) e tensoativos não iônicos. Normalmente, a emulsão de acordo com a invenção compreende pelo menos um tensoativo.
[0039] Tensoativos não iônicos adequados de todas as substân- cias deste tipo que podem ser normalmente usados em composições agroquimicas, tais como éteres de polioxietilenoctilfenol, álcoois alcoxi- lados tais como isooctil-, octil- ou nonilfenol etoxilados, éteres de alqui- Ifenil poliglicol, éter de tributilfenil poliglicol, álcoois alquilaril-poliéter, isotridecil álcool, álcool graxo/condensados de óxido de etileno, óleo de rícino etoxilado, éteres alquílicos de polioxietileno ou éteres alquíli- cos de polioxipropileno, acetato de éter poliglicólico de álcool laurílico, ésteres de sorbitol, sulfonatos derivados de lignina, polissacarídeos (por exemplo metilcelulose), amidos hidrofobicamente modificados, tensoativos à base de silício álcool polivinílico e seus derivados, polial- coxilatos, polivinilaminas polivinilpirrolidona e seus copolímeros ou po- límeros em bloco e as suas misturas.
[0040] Os tensoativos não iônicos preferenciais são selecionados do grupo que consiste em óxidos de etileno de óleo de rícino, óleo de poli(álcool vinílico) (PVA), óxido de etileno/copolímeros de blocos de óxido de propileno e qualquer combinação dos mesmos. Em algumas modalidades, o tensoativo não iônico é um óxido de etileno de óleo de rícino.
[0041] Tensoativos aniônicos adequados são todas as substâncias deste tipo que normalmente podem ser usadas em composições agro- químicas. É dada preferência a sais de metais alcalinos e alcalino- terrosos de ácidos alquilsulfônicos ou ácidos alquilarilsulfônicos e as suas misturas. Um outro grupo preferencial de tensoativos aniônicos ou dispersantes são sais de ácidos poliestirenossulfônicos, sais de ácidos polivinilssulfônicos, sais de condensados de ácido naftalenos- sulfônico/formaldeído, sais de condensados de ácido naftalenossulfô- nico, ácido fenolssulfônico e formaldeído, sais de ácido lignossulfônico e as suas misturas. Um grupo mais preferencial de tensoativos aniôni- cos é o dos copolímeros em bloco.
[0042] Em algumas modalidades, o copolímero em bloco é um co- polímero em bloco linear. Em algumas modalidades, o copolímero em bloco é um copolímero dibloco ou copolímero tribloco. Em algumas modalidades, o copolímero em bloco é um copolímero em bloco de pente.
[0043] Em algumas modalidades, o copolímero em bloco compre- ende uma porção de ancoragem e, pelo menos, uma porção estabili- zadora.
[0044] Em algumas modalidades, a porção de ancoragem é um copolímero em bloco hidrofóbico. Em algumas modalidades, pelo me- nos 90% da porção de ancoragem são monômeros hidrofóbicos. Em algumas modalidades, os monômeros hidrofóbicos são selecionados do grupo que consiste em derivados de acrilato, derivados de metacri- lato, derivados de estireno e qualquer combinação destes. Em algu- mas modalidades, o monômero hidrofóbico é o acrilato de etila (EA).
[0045] Em algumas modalidades, a pelo menos uma porção esta- bilizadora é um copolímero de bloco hidrofílico. Em algumas modali- dades, pelo menos 60% em peso de monômeros na porção estabiliza- dora são monômeros carregados. Em algumas modalidades, menos de 40% em peso dos monômeros na porção estabilizadora são mo- nômeros hidrofílicos neutros. Em algumas modalidades, os monôme- ros carregados são monômeros aniônicos. Em algumas modalidades, pelo menos um dos monômeros aniônicos tem um grupo sulfonato.
Em algumas modalidades, pelo menos um dos monômeros aniônicos é o 2-acrilamido-2-metilpropano sulfonato (AMPS). Em algumas moda- lidades, o monômero hidrofílico neutro é selecionado de um grupo consistindo de N-vinilpirrolidona, óxido de etileno, acrilato de glicosí- deo e acrilamida.
[0046] Em algumas modalidades: a) o copolímero em bloco compreende até 150 monômeros, b) o peso do copolímero em bloco é de até 31.000 g/mol, c) o peso da porção estabilizadora é de 5.000 a 100.000 glmol, d) o peso da porção de ancoragem é de 500 a 5.000 g/mol, e) o percentual em peso da porção estabilizadora é de 65 a 90% do peso total do copolímero em bloco.
f) a razão molar da porção de ancoragem para a porção es- tabilizadora é 1:2 a 4, e/ou g) a concentração do copolímero de bloco na composição é de 0,2 a 3% p/p.
[0047] Em algumas modalidades, o tensoativo aniônico é copolí- meros em bloco de 2-acriloilamino-2-metilpropano-1-sulfonato de só- dio/acrilato de etila.
[0048] Em algumas modalidades, a concentração de tensoativo não iônico é de cerca de 5 g/l a cerca de 80 g/| na formulação. Em al- gumas modalidades, a concentração de tensoativo não iônico é de cerca de 15 g/l na formulação. Em algumas modalidades, o tensoativo não iônico tem uma concentração de cerca de 60 g/I na formulação.
[0049] Agentes antiespumantes adequados são todas substâncias que podem ser normalmente usadas para este fim em composições agroquimicas. É dada preferência a óleos de silicone e estearato de magnésio. Em algumas modalidades, o agente antiespumante é um agente antiespumante de silicone.
[0050] Antioxidantes adequados são todas as substâncias que normalmente podem ser utilizadas para este fim em composições agroquímicas. É dada preferência a hidroxitolueno butilado (2,6-di-t- butil-4-metilfenol, BHT).
[0051] Corantes adequados são todas as substâncias que nor- malmente podem ser utilizadas para este fim em composições agro- químicas. Exemplos que podem ser mencionados são dióxido de titã- nio, negro de fumo, óxido de zinco e pigmentos azuis e vermelho per- manente.
[0052] Agentes anticongelantes adequados são todas as substân- cias deste tipo que podem geralmente ser empregues em composi- ções agroquimicas. É dada preferência a ureia, glicerol e propilenogli- col. Em algumas modalidades, o agente anticongelante é o propileno- glicol.
[0053] Em algumas modalidades, um dos aditivos inertes agro- quimicamente aceitáveis é um modificador de pH. Em algumas moda- lidades, o modificador de pH é hexametilenotetramina (HMTA).
[0054] Em algumas modalidades, a concentração de todos os adi- tivos inertes agroquimicamente aceitáveis na formulação é de cerca de 5% a cerca de 30% em peso da formulação total. Em algumas modali- dades, a concentração de todos os aditivos inertes agroquimicamente aceitáveis na formulação é de cerca de 15% a cerca de 20% em peso da formulação total.
[0055] Em algumas modalidades, a concentração de todos os adi- tivos inertes agroquimicamente aceitáveis na formulação é de cerca de g/l a cerca de 30 g/I da formulação total. Em algumas modalidades, a concentração de todos os aditivos inertes agroquimicamente aceitá- veis na formulação é de cerca de 15 g/| a cerca de 20 g/l da formula- ção total.
[0056] Em algumas modalidades, a concentração de todos os adi-
tivos inertes agroquimicamente aceitáveis na formulação é de cerca de 50 g/l a cerca de 300 g/Il da formulação total. Em algumas modalida- des, a concentração de todos os aditivos inertes agroquimicamente aceitáveis na formulação é de cerca de 150 g/| a cerca de 200 9/l da formulação total.
[0057] Em algumas modalidades, a formulação tem uma densida- de de cerca de 1 g/ml a cerca de 1,5 g/ml. Em algumas modalidades, a formulação tem uma densidade de cerca de 1,1 gíml a cerca de 1,2 glml.
[0058] Em algumas modalidades, a formulação tem um pH de cer- ca de 4,5 a cerca de 7,5. Em algumas modalidades, a formulação tem um pH de cerca de 5 a cerca de 8.
[0059] Em algumas modalidades, a formulação é uma formulação concentrada emulsionável (EC). Em algumas modalidades, a formula- ção é uma formulação de emulsão. Em algumas modalidades, a for- mulação é uma formulação de emulsão de óleo em água (EW).
[0060] Em algumas modalidades, a cetona cíclica é selecionada de um grupo consistindo de ciclohexanona, N-octil-2-pirrolidona e uma sua mistura. Em algumas modalidades, a cetona cíclica é diferente de acetofenona.
[0061] Em algumas modalidades, o aditivo inerte agroquimicamen- te aceitável é outro que não um copolímero em bloco. Em algumas modalidades, o aditivo inerte agroquimicamente aceitável é diferente de um copolímero de dibloco. Em algumas modalidades, o aditivo iner- te agroquimicamente aceitável é outro que não um copolímero em blo- co compreendendo monômeros de acrilato de etila (EA) e sulfonato de 2- acrilamido-2-metilpropano (AMPS). Em algumas modalidades, o aditivo inerte agroquimicamente aceitável é diferente do copolímero em bloco de 2-acriloilamino-2-metilpropano-1-sulfonato de só- dio/acrilato de etila.
[0062] Em algumas modalidades, a formulação é isenta de aceto- fenona.
[0063] Em algumas modalidades, a formulação está isenta de co- polímero em bloco. Em algumas modalidades, a formulação é isenta de copolímero dibloco. Em algumas modalidades, a formulação está isenta de copolímero em bloco compreendendo monômeros de acrilato de etila (EA) e sulfonato de 2-acrilamido-2-metilpropano (AMPS). Em algumas modalidades, a formulação é isenta de copolímero em bloco de 2-acriloilamino-2-metilpropano-1-sulfonato de sódio/acrilato de etila.
[0064] Em algumas modalidades, a formulação de concentração elevada é outro que não uma formulação de emulsão de óleo em água compreendendo fluensulfona, acetofenona, 2,6 -di-terc-butil-4- metilfenol, óxido de etileno de óleo de rícino, copolímero em bloco de 2-acriloilamino-2-metilpropano-1-sulfonato/acrilato de etila, óxido de polipropileno etoxilado, propilenoglicol, agente antiespumante à base de silicone e água.
[0065] Em algumas modalidades, a formulação de concentração elevada é diferente de uma formulação de emulsão de óleo em água compreendendo 51% em peso de fluensulfona, 16,8%, em peso, de acetofenona, 0,4% em peso de 2,6-di-terc-butil-4-metilfenol, 1% em peso de óxido de etileno de óleo de rícino, 2,78% em peso de sódio 2- acriloilamino-2-metilpropano-1-sulfonato/acetato de copolímero em bloco de acrilato, 2,78% por peso de óxido de polipropileno etoxilado, 2,2% em peso de propilenoglicol, 0,1% em peso de agente antiespu- mante à base de silicone e 23% em peso de água.
[0066] A presente invenção também fornece uma formulação de fluensulfona líquida estável consistindo de: (i) uma quantidade de fluensulfona, (ii) uma quantidade de uma cetona cíclica, e (iii) pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitá-
vel.
[0067] A presente invenção também fornece uma formulação de fluensulfona líquida estável consistindo essencialmente de: (1) uma quantidade de fluensulfona, (ii) uma quantidade de uma cetona cíclica, e (iii) pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitá- vel.
[0068] A presente invenção também proporciona uma formulação líquida de alta concentração estável compreendendo uma quantidade de fluensulfona e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que a formulação possui uma fase orgânica e a concen- tração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a 40% em peso.
[0069] A presente invenção também proporciona uma formulação líquida de alta concentração estável compreendendo uma quantidade de fluensulfona e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que a formulação possui uma fase orgânica e a concen- tração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a 76% em peso.
[0070] As formulações de acordo com a presente invenção são estáveis mesmo após armazenamento prolongado a temperaturas ele- vadas ou no frio e não se observa crescimento de cristais. Por diluição com água, as formulações da presente invenção podem ser facilmente convertidas em licores de pulverização homogêneos para aplicação.
[0071] A presente invenção também proporciona um método para controlar uma praga compreendendo a aplicação das formulações de fluensulfona aqui descritas à praga, juvenis da praga ou ovos ou cistos da praga, ou a uma superfície na qual a praga, os juvenis da praga ou ovos ou cistos da praga são capazes de estar presentes, controlando assim a praga.
[0072] A presente invenção também fornece um método de contro- le de uma praga compreendendo: (i) obter uma formulação líquida de alta concentração está- vel compreendendo uma quantidade de fluensulfona e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que a formulação possui uma fase orgânica e a concentração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a 40% em peso, e (ii) aplicar a formulação à praga, juvenis da praga ou ovos ou cistos da praga, ou a um meio no qual a praga, os juvenis da praga Ou ovos ou cistos da praga possam estar presentes controlando assim a praga.
[0073] A presente invenção também fornece um método de contro- le de uma praga compreendendo: (i) obter uma formulação líquida de alta concentração está- vel compreendendo uma quantidade de fluensulfona e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que a formulação possui uma fase orgânica e a concentração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a 76% em peso, e (ii) aplicar a formulação à praga, juvenis da praga ou ovos ou cistos da praga, ou a um meio no qual a praga, os juvenis da praga ou ovos ou cistos da praga possam estar presentes controlando assim a praga.
[0074] Em algumas modalidades, o método é eficaz para matar a praga, o juvenil da praga, ou ovo ou cisto da praga.
[0075] Em algumas modalidades, a praga, o juvenil da praga, ou ovo ou cisto da praga são mortos dentro de 24 horas após contato da fluensulfona com a praga, o juvenil da praga, ou ovo ou cisto da praga.
[0076] Em algumas modalidades, a praga, o juvenil da praga, ou ovo ou cisto da praga são mortos dentro de 48 horas após contato da fluensulfona com a praga, o juvenil da praga, ou ovo ou cisto da praga.
[0077] Em algumas modalidades, o método é eficaz para imobili- zar a praga ou o juvenil da praga.
[0078] Em algumas modalidades, a praga ou juvenil da praga é imobilizada dentro de 24 horas após o contato da fluensulfona com a praga ou o juvenil da praga. Em algumas modalidades, a praga ou ju- vernil da praga é imobilizada dentro de 48 horas após o contato da flu- ensulfona com a praga ou o juvenil da praga.
[0079] Em algumas modalidades, o método melhora o crescimento de plantas infestadas com nematoides tratados com a formulação de fluensulfona em comparação com o crescimento de plantas não trata- das infestadas com nematoides. O crescimento das plantas pode ser medido pelo número de plantas, peso das plantas ou quaisquer outras medidas conhecidas de crescimento da planta. Em algumas modalida- des, o método melhora a saúde da raiz de plantas infestadas com ne- matoides tratados com a formulação de fluensulfona em comparação com o crescimento de plantas não tratadas infestadas com nematoi- des. A saúde da raiz pode ser medida pelo Índice de Galhagem ou por quaisquer outras medidas conhecidas para a saúde das raízes.
[0080] Em algumas modalidades, a formulação é aplicada a uma taxa de cerca de 0,01 kg/ha a cerca de 8 kg/ha de fluensulfona. Em algumas modalidades, a formulação é aplicada a uma taxa de cerca de 0,5 kg/ha a cerca de 5 kg/ha de fluensulfona. Em algumas modali- dades, a formulação é aplicada a uma taxa de cerca de 1 kg/ha a cer- ca de 3 kg/ha de fluensulfona.
[0081] Em algumas modalidades, a formulação é aplicada a uma taxa de cerca de 1 g a cerca de 50 g de fluensulfona por 100 kg de sementes. Em algumas modalidades, a formulação é aplicada a uma taxa de cerca de 1 g a cerca de 5 g de fluensulfona por 100 kg de se- mentes. Em algumas modalidades, a formulação é aplicada a uma ta- xa de cerca de 1 g de fluensulfona por 100 kg de sementes. Em algu-
mas modalidades, a formulação é aplicada a uma taxa de cerca de 5 g de fluensulfona por 100 kg de sementes. Em algumas modalidades, a formulação é aplicada a uma taxa de cerca de 25 g a cerca de 35 g de fluensulfona por 100 kg de sementes.
[0082] Em algumas modalidades, a formulação é diluída com uma quantidade de água antes da aplicação. Em algumas modalidades, a quantidade de água é 10 a 10.000 vezes a quantidade da formulação em volume.
[0083] Em algumas modalidades, a praga é uma praga de plantas. Em algumas modalidades, a praga vegetal é um nematoide.
[0084] Em algumas modalidades, o nematoide é nematoide reni- forme, Rotlyenchulus spp.; nematoide punhal, Xiphinema spp.; nema- toide flecha, Hoplolaimus spp.; nematoide pino, Paratylenchus spp.; nematoide anelar, Criconemoides spp.; nematoide de nó de raiz, Me- loidogyne spp.; nematoide de bainha, Hemicycliophora spp.; nematoi- de espiral, Helicotylenchus spp.; nematoide de raízes em coto, Tricho- dorus spp.; nematoide de cisto, Heterodera spp.; nematoide de ferrão, Belonolaimus, spp.; e/ou nematoide stunt, Tylenchorhynchus spp.
[0085] Em algumas modalidades, o nematoide é Heterodera glyci- nes. Em algumas modalidades, o nematoide é Meloidogyne incognita. Em algumas modalidades, o nematoide é Meloidogyne javanica.
[0086] A presente invenção também proporciona um processo de preparação das formulações aqui descritas, em que o processo com- preende as etapas de: (i) preparar uma mistura homogênea compreendendo a quantidade de fluensulfona e a quantidade de cetona cíclica, e (ii) misturar a mistura homogênea com pelo menos um adi- tivo inerte agroquimicamente aceitável para formar uma formulação de fluensulfona líquida estável.
[0087] Em algumas modalidades, a formulação é preparada sob uma temperatura entre 15€ e 70€.
[0088] A presente invenção também proporciona um processo pa- ra preparar a formulação de emulsão de óleo em água estável aqui descrita, em que o processo compreende as etapas de: (i) preparar uma primeira mistura homogênea compreen- dendo a quantidade de fluensulfona e a quantidade de cetona cíclica, (ii) preparar uma segunda mistura homogênea compreen- dendo água e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitá- vel, e (iii) misturar a primeira mistura homogênea e a segunda mistura homogênea para formar a formulação de fluensulfona óleo em água estável.
[0089] Em algumas modalidades, a etapa (i) é realizada a uma temperatura entre 45€ e 50. Em algumas modalidad es, a primeira mistura homogênea compreende ainda um antioxidante. Em algumas modalidades, o antioxidante é 2,6-di-terc-butil-4-metilfenol (BHT). Em algumas modalidades, a primeira mistura homogênea compreende ainda um tensoativo não iônico. Em algumas modalidades, o tensoati- vo não iônico é o óxido de etileno de óleo de rícino.
[0090] Em algumas modalidades, a etapa (ii) é realizada a uma temperatura entre 80º e 85º. Em algumas modalidad es, o aditivo inerte agroquimicamente aceitável é um emulsificante. Em algumas modalidades, o emulsificante é álcool polivinílico (PVA). Em algumas modalidades, o PVA é misturado com a água até o PVA ser dissolvido. Em algumas modalidades, o aditivo inerte agroquimicamente aceitável é um agente anti-congelante. Em algumas modalidades, o agente anti- congelante é o propilenoglicol. Em algumas modalidades, o aditivo inerte agroquimicamente aceitável é um agente antiespumante. Em algumas modalidades, o aditivo inerte agroquimicamente aceitável é um modificador do pH. Em algumas modalidades, o modificador de pH é hexametilenotetramina (HMTA). Em algumas modalidades, o aditivo inerte agroquimicamente aceitável é misturado com a água até o aditi- vo inerte agroquimicamente aceitável ser dissolvido.
[0091] Em algumas modalidades, a etapa (iii) é realizada sob alto cisalhamento. Em algumas modalidades, o elevado cisalhamento é continuado até que um tamanho médio de gota de cerca de 0,1 um a cerca de 5 um é atingido. Nas modalidades preferenciais, o tamanho médio das gotas é de cerca de 0,3 um a cerca de 3 um. Nas modali- dades mais preferenciais, o tamanho médio de gotas é de cerca de 0,5 a cerca de 2 um. Em algumas modalidades, o tamanho médio de gota é de cerca de 1 um, de preferência de cerca de 1,5 um, mais preferen- cialmente de cerca de 2 um.
[0092] Em algumas modalidades, a quantidade de fluensulfona é liquefeita no processo de preparação da formulação.
[0093] Cada modalidade divulgada neste documento é contempla- da como sendo aplicável a cada uma das outras modalidades divulga- das. Assim, todas as combinações dos vários elementos aqui descritos estão dentro do escopo da invenção. Além disso, os elementos citados nas modalidades da formulação podem ser usados nas modalidades de método e processo descritos neste documento e vice-versa.
EXEMPLOS
[0094] Exemplos são fornecidos abaixo para facilitar uma compre- ensão mais completa do objeto da invenção. Os exemplos seguintes ilustram os modos exemplares de fazer e praticar o objeto da inven- ção. No entanto, o escopo do presente assunto não está limitado às modalidades específicas divulgadas nestes Exemplos, que são apenas para fins ilustrativos. Outras modalidades se tornarão aparentes para um versado na técnica a partir da consideração do relatório descritivo e exemplos. Pretende-se que o relatório descritivo, incluindo os exem- plos, seja considerado exemplar apenas sem limitar o escopo e o espí-
rito do presente objeto da invenção. EXEMPLO 1A: EMULSÃO DE ÓLEO EM ÁGUA COM FLUENSUL- FONA DE ELEVADA CONCENTRAÇÃO, FORMULAÇÃO A
[0095] Neste exemplo, uma emulsão de óleo-em-água de alta concentração contendo 635 g/l de fluensulfona (74% de fluensulfona em fase orgânica) é apresentada na Tabela 1 abaixo. TABELA 1 Compo- Fabricante | Descrição % da Formu- nentes lação Total dade (g) Fluensul- | Adama Ingrediente ativo 51,0 fone Tech. | Makhteshim gre fia sm er ar | na metilfenol; Antioxi- dante (Berol 829) óleo de rícino; Ten- soativo não iônico Fase Orgânica Total 69,1 Fase da água (B) nentes B2 AMPS-EA (2Da - 10Da); Aprox. 30% de solução aquosa Synpero- | Croda Óxido de polipropi- | 2,78 nicTv leno etoxilado PE/L64 se e glicol esmas e o e espuma de silício Ee ee e e cia | Formulação Total [100 12451 |
FASE ORGÂNICA A:
[0096] Fluensulfone tech. foi derretido e carregado no recipiente. O recipiente foi aquecido a 45€ a 50€ e adicionou-s e acetofenona, lo- nol& CP e CO-20 (Berol 829) e misturou-se até se obter uma solução homogênea. A solução foi filtrada para remover quaisquer contamina- ções sólidas. FASE DE ÁGUA B:
[0097] Água macia foi carregada no recipiente. Em seguida, Syn- peronic PE/L 64, PolyAgro B2, Propilenoglicol e SAG 1572 foram adi- cionados ao recipiente e misturados até se obter uma solução homo- gênea. EMULSIFICAÇÃO:
[0098] A Fase Orgânica A foi carregada lentamente na Fase B da Água enquanto sob alto cisalhamento. O alto cisalhamento foi continu- ado até que o tamanho da gota de cerca de D90=2um fosse atingido. EXEMPLO 1B: EMULSÃO DE ÓLEO EM ÁGUA COM ALTA CON- CENTRAÇÃO DE FLUENSULFONA, FORMULAÇÃO B
[0099] Neste exemplo, uma emulsão de óleo em água de alta con- centração contendo 655 g/| de fluensulfona (75,5% de fluensulfona em fase orgânica) é apresentada na Tabela 2 abaixo. TABELA 2 tes ção Total dade (g) Fluensulfone| Adama Makh-| Ingrediente ativo 52,3 657 Tech. teshim 99,7% lonol& CP Oxiris 2,6-di-terc-butil-4- 0,4 5 metilfenol; Antioxidante CO-20 (Be- | AkzoNobel Óxido de etileno de 1,0 12,9 rol 829) óleo de rícino; Tensoativo não iônico tes PolyAgro B2| Solvay Copolímero di-bloco 2,8 35,2 AMPS-EA (2Da - 10Da); Aprox. 30% de solu- ão aquosa Synpero- Croda Óxido de polipropileno | 2,8 35,2 nica etoxilado PE/L64 HMTA (He- | CALDIC 114 xametileno- | CHEMIE B.V tetramina SAG 1572 Momentive Emulsão anti-espuma | 0,1 [es de silício | Águamacia [+ | Sowente == [243 == 30 | FASE ORGÂNICA A:
[00100] Fluensulfone tech. foi derretido e carregado no recipiente. O recipiente foi aquecido a 45º a 50% e adicionou-s e acetofenona, lo- nol& CP e CO-20 (Berol 829) e misturou-se até se obter uma solução homogênea. A solução foi filtrada para remover quaisquer contamina- ções sólidas. FASE DE ÁGUA B:
[00101] Água macia foi carregada no recipiente. Em seguida, Syn- peronic PE/L 64, PolyAgro B2 e SAG 1572 foram adicionados ao reci- piente e misturados até se obter uma solução homogênea. EMULSIFICAÇÃO:
[00102] A Fase Orgânica A foi carregada lentamente na Fase B da Água enquanto sob alto cisalhamento. O alto cisalhamento foi continu- ado até que o tamanho da gota de cerca de D90=2um fosse atingido.
ADIÇÃO DE HMTA
[00103] O HMTA foi adicionado gradualmente durante a mistura com baixo cisalhamento.
[00104] O PolyAgro B2 utilizado na emulsão de óleo em água de fluensulfona de alta concentração acima é uma formulação de copolí- mero em bloco para formação de camada de polieletrólito. A composi- ção do PolyAgro B está representada abaixo na Tabela 3. TABELA 3 (% em (% em (% em (% em Total | BMnth | CHOR STAB AN- mol) mol) peso) peso) | (g/mol) | (gmol) Mnth CHOR (g/mol) [Ls TE ss 67 ro a] 200 Ta 2]
[00105] O copolímero em bloco formador de camada de polieletróli- to é um copolímero dibloco, com peso total de 12000 g/mol, composto por um bloco hidrofóbico (Bloco de âncora- ANCHOR) e um bloco hi- drofílico (Bloco estabilizador — STAB). O bloco estabilizador hidrofílico é feito de monômeros de 2-Acriloilamino-2-metilpropano-1-sulfonato de sódio (AMPS), que são 69% dos monômeros em geral no polímero. Os outros 31% dos monômeros pertencem ao bloco hidrofóbico de âncora que é feito de monômeros de acrilato de etila. A quantidade total de monômeros no polímero (grau de polimerização, DPn) é de 64 monô- meros.
[00106] Esse polímero pode ser obtido da Rhodia Operations, uma corporação de Paris, França, membro do Grupo SOLVAY.
[00107] Tal polímero pode também ser preparado como descrito no Pedido Internacional PCT Nº PCT/IB2016/001863. O Pe dido Internaci- onal PCT Nº PCT/IB2016/001863 foi depositado por Rhodia Opera- ções, um membro do Grupo Solvay, e Adama Makhteshim Ltd. Como descrito no Pedido Internacional PCT No. PCT/IB2016/001863, o co- polímero em bloco de formação de camada de polieletrólito utilizado nas formulações da presente invenção pode ser preparado de acordo com o procedimento seguinte. a) CTA macro
[00108] Em um reator duplo revestido de 2 | equipado com agitador mecânico e condensador de refluxo foram adicionados 14,9 g de O-
etil-S-(1-metoxicarboniletil)xantato (CH3CH (CO2CH3))S(C=S)OEt), 266,2 g de Etanol, e 364,79 de água deionizada e 1400g de solução de AMPS(Na) (50% ativa) e 1,79 de persulfato de sódio. O conteúdo do reator foi aquecido a 70º sob agitação e nitrog ênio. A mistura de reação foi envelhecida a 70 durante mais uma hora após o que foi resfriada até à temperatura ambiente e descarregada. O teor de sóli- dos medido foi de 38% (115ºC, 60 min).
b) Extensão da cadeia
[00109] Em um reator duplo revestido de 2 | equipado com agitador mecânico e condensador de refluxo foram adicionados 1.314,8 g de solução de CTA macro (ver a) e 283 g de água deionizada. O conteú- do do reator foi aquecido a 70ºC sob agitação e nit rogênio a 70T adi- cionou-se 100 g de acrilato de etila (EA) durante 2 horas e 24,8 g de uma solução de 12% em peso de persulfato de sódio durante 2h30. Após o término da introdução da solução iniciadora, envelhecida por uma hora. Adicionar em uma só injeção 14,3 g de uma solução a 12% em peso de persulfato de sódio e envelhecer a 70T durante mais uma hora após o que foi resfriada até à temperatura ambiente e descarre- gada. O teor de sólidos medido foi de 35,4% (115ºC, 60 min).
[00110] O etanol foi removido da solução de polímero usando um evaporador rotativo. A água foi adicionada de novo para obter uma so- lução de polímero com um teor final de sólidos de 35,8%.
[00111] Foram colocados 1.101 g de solução de polímero decapado em um reator duplo revestido de 2 | equipado com agitador mecânico e condensador de refluxo. O pH da solução foi aumentado para 8,5 utili- zando-se 105 g de uma solução de tampão de 5% em peso (NaHCO3/Na2CO3 50/50% molar) e 87,8 g de água deionizada. À mistura foi aquecida a 70 com agitação, após o qu e foram adiciona- das 35,8 g de uma solução a 30% de peróxido de hidrogênio em 1 ho- ra no final das adições, a solução foi envelhecida durante mais 3h00 após o que foi resfriada e descarregada. O teor de sólidos medido foi de 32,2%. (PCT/IB2016/001863) EXEMPLO 2: EMULSÃO DE ÓLEO EM ÁGUA COM ALTA CON- CENTRAÇÃO DE FLUENSULFONA, FORMULAÇÃO C, E SUA
PREPARAÇÃO
[00112] Neste exemplo, uma emulsão óleo em água contendo 380 g/l de fluensulfona (66% de fluensulfona em fase orgânica) é apresen- tada na Tabela 4 abaixo. TABELA 4 (Kg) para 1000 litros Fluensulfona tech. 318290-98- | Ingrediente | 380 kg como (98%) 1 ativo 100% lueno Butilado (BHT) CO-20 (Berol 829) - 61791-12-6 | Emulsificante| 60,0 óleo de mamona etoxi- lado (20 moIs EO) | Mowiol& 4-88 (PVA) — | 25213-24-5| Emulsificante| 56,0 lante espumante HMTA (Hexametilenote-| 100-97-0 modificador | 10,0 tramina) de pH (cerca de 453 kg) FASE ORGÂNICA A:
[00113] —Fluensulfone tech. foi derretido e carregado no recipiente. O recipiente foi aquecido a 45º a 50% e adicionou-s e acetofenona, lo-
nol& CP e CO-20 (Berol 829) e misturou-se até se obter uma solução homogênea. A solução foi filtrada para remover quaisquer contamina- ções sólidas. FASE DE ÁGUA B:
[00114] Água macia foi carregada no recipiente. Mowiol& 4-88 (PVA) também foi carregado no recipiente. O recipiente foi aquecido a 80€C a 85. O PVA foi misturado com a água destila da até todo o PVA se dissolver. O recipiente foi resfriado até à temperatura ambiente e foram adicionados Synperonic'y PE/L64, propilenoglico! e HMTA (hexametilenotetramina) e misturados até se obter uma solução ho- mogênea. Rhodorsil& R432 foi então adicionado ao recipiente e mistu- rado até se obter uma solução homogênea. EMULSIFICAÇÃO:
[00115] A Fase Orgânica A foi carregada lentamente na Fase B da Água enquanto sob alto cisalhamento. O alto cisalhamento foi continu- ado até o tamanho da gota de cerca de 0,5 um ser atingido. EXEMPLO 3: ESTABILIDADE DA EMULSÃO DE ÓLEO EM ÁGUA ALTA CONCENTRAÇÃO DE FLUENSULFONA (FORMULAÇÃO C)
[00116] Para avaliar a estabilidade da Formulação C de alta con- centração de fluensulfona, foi realizado um teste de estabilidade de armazenamento acelerado. Especificamente, a formulação foi arma- zenada durante 2 semanas à temperatura ambiente e a temperaturas de 4 e 54% e durante dois meses a 40.
[00117] Os resultados dos testes de estabilidade acelerados estão resumidos na Tabela 5 abaixo.
TABELA 5 Padrão | Ambiente Forno Frio 4€ Forno Limites 54C 40T aceitáveis 2 meses Aparência | emulsão | emulsão | emulsão | emulsão | emulsão leitosa leitosa leitosa leitosa leitosa branca branca branca branca branca Concentra- | 360 a 400 | 380 g/l 382 g/l 380 g/l 381 gl ção de Flu- gl ensulfona Densidade, | 1,1 a1,2 |1,165g/ml] 11,165 /1,165g/mll 11,165 g/ml giml glml g/ml gH(1%) |asars| 68 | 68 | 68 | 67 | Diluição de | estável estável estável estável estável Estabilidade de Emulsão 11 Teste de re- [sem crista-lsem crista-|/sem crista-|sem crista-|/sem crista- síduo de pe-| lização lização lização lização lização neira úmida 4514 após diluição 1:1 (temperatura ambiente) EXEMPLO 4: AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE NEMATICIDA DE FOR-
MULAÇÕES DE FLUENSULFONA DE ALTA CONCENTRAÇÃO CONTRA MELOIDOGYNE INCOGNITA
[00118] Utilizou-se M. incognita J2 para avaliar in vitro a atividade nematicida das formulações de alta concentração de fluensulfona da presente invenção e para comparar atividades de fluensulfona quando aplicada nas formulações de alta concentração da presente invenção a atividades de fluensulfona quando aplicada em uma formulação líquida solubilizada com a mesma taxa de aplicação de fluensulfona.
MATERIAL E MÉTODOS
[00119] Soluções de 0,5 ml diluídas em água de formulações de fluensulfona mostradas abaixo na Tabela 6, a 0, 1,2,4, 8 e 16 mg a.i/l foram vertidas em placas de 24 poços. As concentrações finais de O, 0,5, 1, 2,4 e 8 mg de fluensulfona por litro foram obtidas pela adição de 0,5 ml de suspensão de nematoides (contendo cerca de 150 M. in- cognita J2) para cada poço. As placas foram mantidas a 25ºC durante 48 h em uma incubadora. Percentuais de nematoides imóveis foram registrados após 24 e 48 horas de exposição. Após a exposição de 48 horas, os nematoides foram lavados várias vezes com água da tornei- ra e incubados na água por mais 24 h. Os percentuais de nematoides imóveis foram registrados novamente. Cada tratamento teve 4 repeti- ções e o experimento foi realizado duas vezes.
[00120] As formulações de fluensulfona utilizadas estão resumidas na Tabela 6 abaixo. TABELA 6 Nome da Tipo de Formulação Fluensulfona, g/l Formulação 480EC Concentrado emulsionável (EC) 480 380EW Emulsão óleo em água (EW) 372,32 solúvel em solução à base de água)
RESULTADOS
[00121] A atividade nematicida das formulações de fluensulfona da Tabela 6 contra Meloidogyne incognita é resumida abaixo nas Tabelas 7a.
TABELA 7: PERCENTUAIS DE JUVENIS DE MELOIDOGYNE IN- COGNITA IMOBILIZADOS EXPOSTOS A FORMULAÇÕES DE FLU- ENSULFONA NAS CONCENTRAÇÕES DE 0, 0,5, 1,2, 4 E 8 MG/L 24 H APÓS A EXPOSIÇÃO. Lema Tosman] tman | 2mon | amoo | sman | (Os valores são expressos com seu Desvio Padrão) TABELA 8: PERCENTUAIS DE JUVENIS DE MELOIDOGYNE IN- COGNITA IMOBILIZADOS EXPOSTOS A FORMULAÇÕES DE FLU- ENSULFONA NAS CONCENTRAÇÕES DE 0, 0,5, 1,2, 4 E 8 MG/L 48 H APÓS A EXPOSIÇÃO.
655EW | 6,20,9 [86,5:+4,4 380EW | 5,8+0,4 [79,122,8 (Os valores são expressos com seu Desvio Padrão) TABELA 9: PERCENTUAIS DE JUVENIS DE MELOIDOGYNE IN- COGNITA IMOBILIZADOS EXPOSTOS A FORMULAÇÕES DE FLU- ENSULFONA NAS CONCENTRAÇÕES DE 0, 0,5, 1,2,4 E 8 MG/L 24
H APÓS O ENXÁGUE EM ÁGUA 380EW | 3,7+1,4 [93,519 (Os valores são expressos com seu Desvio Padrão)
CONCLUSÃO
[00122] Os resultados dos ensaios in vitro mostraram que as formu-
lações 655EW e 380EW imobilizaram efetivamente os nematoides 24 horas após a exposição, 48 horas após a exposição e 24 horas após o enxágue.
[00123] Os resultados também mostraram que há uma pós-ação de fluensulfona após contato com nematoides. Em particular, o percentual de nematoides imobilizados às 24 horas após a lavagem foi superior ao percentual de nematoides imobilizados às 24 horas e 48 horas após a exposição às formulações de fluensulfona de alta concentra- ção. O fato de o percentual de nematoides imobilizados continuar a aumentar após a lavagem sugere que a fluensulfona, que está em alta concentração na fase orgânica, difunde-se eficientemente nos nema- toides, de tal forma que até os nematoides que sobreviveram ao conta- to inicial receberam fluensulfona dentro deles e foram imobilizados pouco depois do contato.
[00124] Mostrou-se claramente que a formulação SL, na qual toda a fluensulfona é dissolvida e diluída na fase aquosa em vez de dissolvi- da em gotículas concentradas de solvente, é substancialmente menos eficaz em todos os testes. Além disso, a pós-ação de fluensulfona após enxágue com água é reduzida em relação às formulações 655EW e 380EW. Por conseguinte, os resultados mostram a vanta- gem da entrega da mesma quantidade de fluensulfona de uma manei- ra heterogênea concentrada nas gotas de solvente orgânico, em com- paração com a sua distribuição homogeneamente diluída na fase aquosa. EXEMPLO 5: ATIVIDADE DE FORMULAÇÕES DE ALTA CONCEN- TRAÇÃO DE FLUENSULFONA CONTRA MELOIDOGYNE JAVANI- CA J-2
[00125] Estudos in vitro foram realizados para determinar a eficácia das formulações de 380EW e 480EC no controle de Meloidogyne ja- vanica J-2 em plantas de tomate.
MATERIAIS E MÉTODOS
[00126] 380EW e 480EC foram incorporados no solo na concentra- ção de 0,5 a 2,0 mg A.l./L de solo (ver Tabela 10). Vasos plásticos (700 ml) foram preenchidos com solo tratado e não tratado (controle) e inoculados com juvenis de 2.500 M. javanica por vaso imediatamente. Mudas de tomate (cv. Daniela) foram transplantadas nos vasos 7 dias após a inoculação. Cada tratamento teve 7 repetições (potes). Peso fresco da parte aérea, índice de galhagem (0-5) e número de ovos de nematoides por planta foram registrados 6 semanas após o plantio. TABELA 10: TRATAMENTOS NOS ENSAIOS des por vaso — | (mg de solo A.1./L) (Controle (ivre denematoides)|— —=o — | o | ( Conrolefifesiado) | 2500 | o | 380EW
RESULTADOS
[00127] A atividade nematicida das formulações de fluensulfona da Tabela 9 contra Meloidogyne javanica J-2 em plantas de tomate está resumida abaixo nas Tabelas 11 a 13. TABELA 11: EFEITO DOS TRATAMENTOS COM FORMULAÇÕES DE FLUENSULFONA (480EC E 380EW) NO CRESCIMENTO/PESO DA PARTE AÉREA DO TOMATEIRO. ção (mg de te aérea drão tística t de solo A.l./L) | fresca (gr) Student * de nematoides) ago 9 MMS tado)
ção (mgde | te aérea drão tística t de solo A.l./L) | fresca (gr) Student * [ae | 2 Res TM O * Diferentes letras denotam significância estatística no resultado entre os grupos comparados (p<0,05). TABELA 12: EFEITO DOS TRATAMENTOS COM FORMULAÇÕES DE FLUENSULFONA (480EC E 380EW) NO ÍNDICE DE GALHAGEM DAS RAÍZES DAS PLANTAS DE TOMATEIRO.
Tratamento Concentra-| Índice de | Desvio Pa- | Análise Es- solo A.1./L)| (0a5)* Student ** Et cc 10 nematoides) Controle (nfestado) | o | as [om [a ae [2 Te e e 380EW [aew [| 2 [o [o | * Índice de Galhagem O a 5 (0- Sem infestação visível, 5- infestação grave) ** Diferentes letras denotam significância estatística no resultado entre os grupos comparados (p<0,05).
TABELA 13: EFEITO DE TRATAMENTOS COM FORMULAÇÕES DE FLUENSULFONA (480EC E 380EW) NO NÚMERO DE OVOS DE NEMATOIDES POR TOMATEIRO.
Tratamento Concentra- | Contagem | Desvio Pa- | Análise Es- ção (mg de | de ovos de drão tatística t de solo A.1./L) y|nematoides Student * Controle (livre de o - - - nematoides) (Controle (nfestado)| 0 — [236700 | 18t68 | a 480EC 0,5 13.950 10.400 d 480EC 2 o o e Caem [| 2 [| o | o [e * Diferentes letras denotam significância estatística no resultado entre os grupos comparados (p<0,05).
[00128] Os tratamentos não afetaram o peso da parte aérea fresca de plantas de tomate em comparação com plantas não infestadas (Ta- bela 11). Todas as formulações testadas (380EW e 480EC) reduziram o Índice de galhagem (Tabela 12). Tanto as formulações EC como EW a 0,5 e 2 mg A.l./L de solo reduziram significativamente o número de ovos de nematoides por planta versus o controle infestado (Tabela 13).
[00129] Em 0,5 AJlLl/L de solo, a formulação EW foi globalmente mais eficiente para controlar os nematoides do que a formulação EC.
CONCLUSÃO
[00130] Ambas as formulações de fluensulfona (380EW e 480EC) reduziram significativamente a atividade dos nematoides. A formulação EW é tão eficaz quanto a formulação EC no controle de nematoides no solo.
DISCUSSÃO DOS EXEMPLOS:
[00131] Em um esforço para criar uma formulação estável de fluen- sulfona de alta concentração, a fluensulfona foi formulada com vários compostos diferentes. Verificou-se que apenas a adição de cetona(s)
cíclica(s) à fluensulfona permitiu uma formulação estável de fluensul- fona com uma concentração de fluensulfona na fase orgânica superior a 40% em peso.
[00132] Foi surpreendentemente descoberto que misturas de ceto- na(s) cíclica(s) com fluensulfona têm um ponto de fusão mais baixo que permite uma concentração elevada de fluensulfona solubilizada e evita o uso de grandes quantidades de solventes orgânicos pesados. A presença de cetona cíclica também evita que a fluensulfona alta- mente concentrada no licor de pulverização se cristalize.
[00133] Uma vez que as formulações da presente invenção contêm uma concentração elevada de fluensulfona, as formulações da presen- te invenção podem ser aplicadas a quantidades significativamente re- duzidas em comparação com outros produtos nematicidas comerciais que economizam custos e tempo.
[00134] Adicionalmente, uma vez que uma concentração elevada de fluensulfona na fase orgânica é mantida no solo após a formulação ser aplicada, a fluensulfona pode eficientemente difundir nos nematoi- des quando em contato com os nematoides e imobilizar os nematoides no contato ou pouco depois do contato.
[00135] Além disso, uma vez que a fluensulfona nas formulações da presente invenção não cristaliza, é necessária uma menor taxa de aplicação de fluensulfona para atingir um determinado nível de efeito nematicida. Uma redução na quantidade de fluensulfona necessária pode economizar custos e reduzir os escoamentos.
[00136] Finalmente, as formulações de fluensulfona aqui descritas mostraram ser altamente estáveis, mesmo após armazenamento ace- lerado.

Claims (25)

REIVINDICAÇÕES
1. Formulação estável de fluensulfona líquida caracterizada pelo fato de que compreende: (i) uma quantidade de fluensulfona, (ii) uma quantidade de uma cetona cíclica, e (iii) pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitá- vel.
2. Formulação, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que a quantidade de fluensulfona na formulação está no estado líquido.
3. Formulação, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, ca- racterizada pelo fato de que a cetona cíclica é selecionada do grupo que consiste em acetofenona, ciclo-hexanona, N-octil-2-pirrolidona e qualquer mistura dos mesmos.
4. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a cetona cíclica é aceto- fenona.
5. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que: a) a concentração de cetona cíclica na formulação é de cerca de 1% a cerca de 30% em peso da formulação total ou cerca de 10g/| a cerca de 300g/|I da formulação total, b) a razão em peso da cetona cíclica para fluensulfona na formação é de cerca de 1:1 a cerca de 1:8 e/ou c) a formulação tem uma fase orgânica que compreende 45% a 100% da formulação total em peso.
6. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que: a) a concentração de cetona cíclica na formulação é de cerca de 130 g/| a cerca de 190 g/I da formulação total,
b) a razão em peso da cetona cíclica para fluensulfona na formulação é cerca de 1:1 a cerca de 1:3, e/ou c) a formulação tem uma fase orgânica que compreende 70% da formulação total em peso.
7. Formulação, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, ca- racterizada pelo fato de que: a) a concentração de fluensulfona na fase orgânica da for- mulação é maior do que 40% em peso ou maior do que 76% em peso, e/ou b) a concentração de cetona cíclica na fase orgânica da formulação é cerca de 5% a cerca de 30% em peso.
8. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável selecionado do grupo que consiste em adjuvantes, tensoativos, estabilizadores, polímeros, agentes es- pessantes, antioxidantes, agentes anticongelantes, agentes antiespu- mantes, corantes, luz ultravioleta absorventes, agentes antibacteria- nos, sais, modificadores de pH, cossolventes, umectantes, e qualquer mistura dos mesmos.
9. Formulação, de acordo com a reivindicação 8, caracteri- zada pelo fato de que o tensoativo é um tensoativo aniônico ou um tensoativo não iônico.
10. Formulação, de acordo com a reivindicação 9, caracte- rizada pelo fato de que: a) o tensoativo aniônico é selecionado do grupo que consis- te em metal alcalino e sais de metal alcalinoterroso de ácidos aquilsul- fônicos ou ácidos alquilarilsulfônicos, sais de ácidos poliestirenossulfô- nico, sais de ácidos polivinilsulfônicos, sais de ácido naftalenossulfôni- co/condensados de formaldeído, sais de condensados de ácido nafta- lenossulfônico, ácido fenolsulfônico e formaldeído, sais de ácido lig-
nossulfônico e qualquer mistura desses, b) o tensoativo aniônico é um copolímero em blocos, c) o tensoativo aniônico é copolímero em bloco de 2- acriloilamino-2-metilpropano-1-sulfonato de sódio / acrilato de etila, d) o tensoativo não iônico é selecionado do grupo que con- siste em éteres de polioxietileno octilfenol, álcoois alcoxilados, éteres de alquilfenil poliglicol, éter de tributilfenil poliglicol, álcoois de alquilaril poliéter, álcool de isotridecil, álcool graxo/condensados de óxido de etileno, óleo de mamona etoxilado, éteres alquílicos de polioxietileno ou éteres alquílicos de polioxipropileno, acetato de éter poliglicólico de álcool laurílico, ésteres de sorbitol, sulfonatos derivados de lignina, po- lissacarídeos, amidos hidrofobicamente modificados, tensoativos à ba- se de silício, álcool polivinílico e seus derivados, polialcoxilados, polivi- nilaminas polivinilpirrolidona e seus copolímeros ou polímeros em blo- co e qualquer mistura dos mesmos, e) o tensoativo não iônico é selecionado do grupo que con- siste em óxidos de etileno de óleo de mamona, poli(álcool vinílico) (PVA), copolímero em bloco de óxido de etileno/óxido de propileno e qualquer combinação dos mesmos, ou f) o tensoativo não iônico é óxido de etileno de óleo de ma- mona.
11. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 8 a 10, caracterizada pelo fato de que: a) o agente antiespumante é óleo de silício ou estearato de magnésio ou um agente antiespumante à base de silício, b) o antioxidante é hidroxitolueno butilado (2,6-di-t-butil-4- metilfenol, BHT), c) o corante é selecionado de um grupo que consiste em dióxido de titânio, negro de carbono, óxido de zinco, pigmentos azuis e vermelho permanente,
d) o agente anticongelante é selecionado do grupo que consiste em ureia, glicerol e propileno glicol, e/ou e) o modificador de pH é hexametilenotetramina (HMTA).
12. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que: a) a concentração de todos os aditivos inertes agroquimi- camente aceitáveis na formulação é de cerca de 5% a cerca de 30% em peso da formulação total ou de cerca de 5 g/l a cerca de 30 g/I| da formulação total, b) a formulação tem uma densidade de cerca de 1 a cerca de 1,5 g/ml, c) a formulação tem um pH de 4,5 a 7,5ouum pH de 5aB8, d) a formulação é um concentrado emulsionável (EC), ou e) a formulação é uma emulsão de óleo em água (EW).
13. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 3 e 5 a 12, caracterizada pelo fato de que: a) a cetona cíclica é diferente de acetofenona, b) o aditivo inerte agroquimicamente aceitável é outro que não os copolímeros em bloco de 2-acriloilamino-2-metilpropano-1- sulfonato/acrilato de etila, ou c) a formulação é outra do que uma formulação de emulsão de óleo em água compreendendo 51% em peso de fluensulfona, 16,8% em peso de acetofenona, 0,4% em peso de 2,6-di-terc-butil-4- metilfenol, 1% em peso de óxido de etileno de óleo de mamona, 2,78% em peso de copolímero em bloco de 2-acriloilamino-2-metilpropano-1- sulfonato/acrilato de etila, 2,78% em peso de óxido de polipropileno etoxilado, 2,2% em peso de propilenoglicol, 0,1% em peso de agente antiespumante à base de silício e 23% em peso de água.
14. Formulação de alta concentração líquida estável carac- terizada pelo fato de que compreende uma quantidade de fluensulfona e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que a formulação tem uma fase orgânica e a concentração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a 40% em peso ou superior a 76% em peso.
15. Método de controlar uma praga, de acordo com qual- quer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que compreende aplicar a formulação de fluensulfona à praga, juvenis da praga ou ovos ou cistos da praga, ou a um meio no qual a praga, os juvenis da praga ou os ovos ou cistos da praga possam estar presen- tes, controlando assim a praga.
16. Método de controlar uma praga caracterizado pelo fato de que compreende: a) obter uma formulação líquida de alta concentração está- vel que compreende uma quantidade de fluensulfona e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que a formulação possui uma fase orgânica e a concentração de fluensulfona na fase orgânica da formulação é superior a 40% em peso, e b) aplicar a formulação à praga, juvenis da praga ou ovos ou cistos da praga, ou a um meio no qual a praga, os juvenis da praga Ou os ovos ou cistos da praga possam estar presentes, controlando assim a praga.
17. Método, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, carac- terizado pelo fato de que: a) a formulação é eficaz para matar a praga, o juvenil da praga, ou ovo ou cisto da praga, b) a formulação é eficaz para melhorar o crescimento de plantas infestadas com nematoides tratados com a formulação de flu- ensulfona em comparação com o crescimento de plantas não tratadas infestadas com nematoides, e/ou c) a formulação é eficaz para melhorar a saúde das raízes de plantas infestadas com nematoides tratados com a formulação de fluensulfona em comparação com o crescimento de plantas não trata- das infestadas com nematoides.
18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 15 a 17, caracterizado pelo fato de que: a) a formulação é aplicada a uma taxa de cerca de 0,01 kg/ha a cerca de 8 kg/ha de fluensulfona, ou b) a formulação é aplicada a uma taxa de cerca de 1ga cerca de 50 g de fluensulfona por 100 kg de sementes ou de cerca de 1 ga cerca de 35 g de fluensulfona por 100 kg de sementes.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracteriza- do pelo fato de que a praga de planta é um nematoide.
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracteriza- do pelo fato de que o nematoide é nematoide reniforme, Rotlyenchulus Spp.; nematoide punhal, Xiphinema spp.; nematoide flecha, Hoplolai- mus spp.; nematoide pino, Paratylenchus spp.; nematoide anelar, Cri- conemoides spp.; nematoide de nó de raiz, Meloidogyne spp.; nema- toide de bainha, Hemicycliophora spp.; nematoide espiral, Helicotylen- chus spp.; nematoide de raízes em coto, Trichodorus spp.; nematoide de cisto, Heterodera spp.; nematoide de ferrão, Belonolaimus, sSpp.; nematoide stunt, e/ou Tylenchorhynchus spp.
21. Processo de preparação de uma formulação líquida es- tável caracterizado pelo fato de que compreende (i) uma quantidade de fluensulfona, (ii) uma quantidade de uma cetona cíclica e (iii) pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que o pro- cesso compreende as etapas de: a) preparar uma mistura homogênea compreendendo a quantidade de fluensulfona e a quantidade de cetona cíclica, e b) misturar a mistura homogênea com o aditivo inerte agro- quimicamente aceitável para formar uma formulação de fluensulfona líquida estável.
22. Processo de preparação de uma formulação de emul- são de óleo em água estável caracterizado pelo fato de que compre- ende (i) uma quantidade de fluensulfona, (ii) uma quantidade de uma cetona cíclica e (iii) pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitável, em que o processo compreende as etapas de: a) preparar uma primeira mistura homogênea que compre- ende a quantidade de fluensulfona e a quantidade de uma cetona cí- clica, b) preparar uma segunda mistura homogênea compreen- dendo água e pelo menos um aditivo inerte agroquimicamente aceitá- vel e c) misturar a primeira mistura homogênea e a segunda mis- tura homogênea para formar uma formulação de emulsão de óleo em água de fluensulfona.
23. Processo, de acordo com a reivindicação 22, caracteri- zado pelo fato de que: a) a etapa (i) é realizada a uma temperatura entre 45T a 50%, b) a primeira mistura homogênea compreende ainda um antioxidante, c) a primeira mistura homogênea compreende ainda um tensoativo não iônico, d) a etapa (ii) é realizada em uma temperatura entre 80€ e 850, e) o aditivo inerte agroquimicamente aceitável é um emulsi- ficante, um agente anticongelante, um agente antiespumante e/ou um modificador do pH, f) a etapa (ili) é realizada sob alto cisalhamento, e/ou g) a fluensulfona é liquefeita durante o processo de prepa- ração da formulação.
24. Processo, de acordo com a reivindicação 23, caracteri- zado pelo fato de que: a) o antioxidante é 2,6-di-terc-butil-4-metilfenol (BHT), b) o tensoativo não aniônico é óxido de etileno de óleo de mamona, c) o emulsificante é álcool polivinílico (PVA), d) o agente anticongelante é propilenoglicol, e) o modificador de pH é hexametilenotetramina (HMTA), e/ou f) o alto cisalhamento é continuado até que um tamanho médio de gota de cerca de 0,1 um a cerca de 5 um seja atingido.
25. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 21 a 24, caracterizado pelo fato de que a formulação compreen- de uma fase orgânica e a concentração de fluensulfona na fase orgâ- nica da formulação é maior do que 40% em peso.
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