BR112019009845A2 - encurvamento de vidro fino - Google Patents

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Abstract

a invenção refere-se um dispositivo de fabricação de vidro curvo, o dito vidro compreendendo uma folha de vidro ou um empilhamento de folhas de vidro, dito o vidro, compreendendo uma estação de encurvamento, a dita estação de encurvamento compreendendo um molde superior sólido côncavo de encurvamento e um contramolde inferior do molde superior, o molde superior de encurvamento sendo colocado acima do contramolde inferior, um meio de condução do vidro até um suporte final colocado sob o molde superior de encurvamento, o suporte final sendo circunscrito visto de cima, pelo contramolde inferior, o suporte final formando uma superfície de recepção para o vidro sobre a qual o vidro está em posição ótima para o encurvamento, o contramolde inferior sendo do tipo armação e podendo se deslocar verticalmente para passar abaixo ou acima da superfície de recepção do vidro, o molde superior de encurvamento e o contramolde inferior podendo ser capazes de um movimento vertical relativo permitindo aos mesmos se aproximar para agarrar entre os mesmos a periferia do vidro e se afastar um do outro, o molde superior de encurvamento sendo equipado com orifícios em sua face de contato com o vidro e com um meio de aspiração para curvar o vidro contra sua face de contato por aspiração através dos ditos orifícios. a invenção refere-se igualmente ao processo de encurvamento do vidro com o dispositivo de acordo com a invenção. a invenção refere-se mais particularmente a vidro de espessura de, no máximo, 1,3 mm, ou mesmo de espessura de, no máximo, 1 mm.

Description

“ENCURVAMENTO DE VIDRO FINO” [0001] A invenção refere-se a um dispositivo e a um processo para o encurvamento de folhas de vidro, notadamente de pequena espessura, notadamente de espessura inferior ou igual a 1,3 mm e mesmo de espessura inferior ou igual a 1 mm.
[0002] As vidraças laminadas das quais uma das folhas de vidro é mais fina que as outras, notadamente de espessura inferior ou igual a 1,3 mm, deram origem a trabalhos grandes nos últimos anos. Uma folha fina apresenta notadamente a vantagem de ser leve e moldável a frio, sua associação em uma vidraça laminada chegando a uma vidraça de boa qualidade. Com efeito, quando um vidro fino é incorporado em uma vidraça laminada, o fenômeno de formação de bolhas periféricas ou de falta de coesão da interface vidro/PVB é minimizado. Este efeito benéfico é ainda melhor quando a espessura do vidro usado é baixa.
[0003] Um dispositivo de encurvamento deve ser regulado especificamente em função da espessura das folhas e ele é difícil de encurvar em uma mesma operação de fabricação das folhas de espessura diferente. Por este motivo, para uma vidraça laminada compreendendo folhas de espessura diferentes, cada folha é de preferência curvada individualmente (em oposição ao encurvamento de um empilhamento de folhas) em uma operação de fabricação específica a uma espessura dada de folha.
[0004] Diferentes processos de encurvamento do vidro são conhecidos, como o encurvamento por gravidade sobre esqueleto, ou o encurvamento por prensagem. Foi observado que o encurvamento por gravidade de vidro fino sobre esqueleto produz ondulações na periferia da folha. O encurvamento por prensagem pode igualmente provocar a formação de dobras em periferia. O fenômeno responsável pela criação de dobras em periferia de uma folha é uma instabilidade similar à do encurvamento sob tensão (ou do torcimento) de placas elásticas, já observado no domínio da resistência dos materiais.
[0005] Um modo de reduzir a tendência à formação de dobras quando do encurvamento por prensagem é agarrar primeiramente a periferia do vidro entre um molde e um contramolde depois de proceder à prensagem do resto da folha. Este tipo
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2/19 de prensagem, notadamente por aspiração contra um molde inferior sólido de encurvamento já proposto no W02006072721. Este processo é proposto para o encurvamento de folhas empilhadas por pares e faz intervir um pré-encurvamento por gravidade. Neste processo o vidro é transportado sob uma célula de encurvamento por um trem de suportes por gravidade carregando, cada, um empilhamento de vidro. A passagem do vidro de um carrinho ao molde inferior de encurvamento por aspiração é realizada por intermédio de um molde superior aspirante (igualmente chamado “pickup”) que suporta o vidro ao descarregar o mesmo do suporte por gravidade para deixar o mesmo cair sobre o molde inferior de encurvamento por aspiração. Este processo apresenta o inconveniente de recorrer a um pré-encurvamento por gravidade necessitando uma pluralidade de estruturas circulando em trem, assim como um molde superior aspirante.
[0006] Foi agora projetado um dispositivo de encurvamento particularmente adaptado ao vidro fino e não empregando um encurvamento por gravidade. Além disso, o vidro é curvado contra um molde sólido côncavo, porque foi observado que o encurvamento de vidro fino contra um molde sólido convexo produziría mais ondulações inaceitáveis na periferia do vidro.
[0007] No presente pedido, o vidro está geralmente sob a forma de uma folha individual, mas pode igualmente se encontrar sob a forma de um empilhamento de várias folhas, geralmente neste caso, um empilhamento de duas folhas. A fim de simplificar a descrição da invenção, usa-se simplesmente “vidro” para designar uma folha individual ou um empilhamento de folhas. Caso se trate de uma única folha ou de várias folhas sobrepostas, o vidro compreende duas faces principais externas, chamadas aqui face superior e face inferior, o vidro sendo transportado em todo o processo enquanto que a face superior é voltada para o alto e a face inferior é voltada para baixo. No caso de um empilhamento, as folhas permanecem empilhadas durante todo o processo de transporte, de encurvamento e de resfriamento, a fim de garantir uma moldagem idêntica de todas as folhas destinadas a serem montadas. A associação dessas folhas de vidro na vidraça laminada final é assim realizada nas melhores condições, levando a uma vidraça de melhor qualidade.
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3/19 [0008] A invenção refere-se ao dispositivo da reivindicação independente de dispositivo assim como de suas reivindicações dependentes. A invenção refere-se igualmente ao processo da primeira reivindicação de processo assim como duas de suas reivindicações dependentes.
[0009] Assim, a invenção refere-se em primeiro lugar a um dispositivo de fabricação de vidro curvo, o dito vidro compreendendo uma folha de vidro ou um empilhamento de folhas de vidro, dito o vidro, compreendendo uma estação de encurvamento, a dita estação de encurvamento compreendendo um molde superior sólido côncavo de encurvamento e um contramolde inferior do molde superior, o molde superior de encurvamento sendo colocado acima do contramolde inferior, um meio de condução do vidro até um suporte final colocado sob o molde superior de encurvamento, o suporte final sendo circunscrito, visto de cima, pelo contramolde inferior, o suporte final formando uma superfície de recepção para o vidro sobre a qual o vidro está em posição ótima para o encurvamento, o contramolde inferior sendo do tipo armação e podendo se deslocar verticalmente para passar abaixo ou acima da superfície de recepção do vidro, o molde superior de encurvamento e o contramolde inferior podendo ser capazes de um movimento vertical relativo permitindo aos mesmos de se aproximar para agarrar entre os mesmos a periferia do vidro e se afastar um do outro, o molde superior de encurvamento sendo equipado com orifícios em sua face de contato com o vidro e com um meio de aspiração para curvar o vidro contra sua face de contato por aspiração através dos ditos orifícios.
[0010] O vidro é curvado no quadro de um processo industrial, isto é, que os vidros (sob forma de folha individual ou de empilhamento de várias folhas) são curvados termicamente um após o outro em uma estação de encurvamento depois resfriados uns após os outros após encurvamento.
[0011] A invenção refere-se igualmente ao processo de encurvamento de vidro pelo dispositivo de acordo com a invenção, compreendendo o posicionamento do vidro em sua posição ótima de encurvamento entre o molde superior de encurvamento e o contramolde inferior, o vidro estando, então, a uma temperatura de deformação plástica, depois o agarramento da periferia do vidro entre o molde superior e o
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4/19 contramolde inferior, depois o encurvamento do vidro por aspiração contra o molde superior.
[0012] O vidro chega pelo meio de condução até uma posição ótima sobre o suporte final sob o molde superior de encurvamento. Esta posição ótima é a posição que deve ter o vidro sobre o suporte final para que sua subida vertical em direção ao molde superior o coloque em posição desejada contra o molde superior para a prensagem e o encurvamento. Esta subida que faz o vidro deixar o suporte final para conduzir o mesmo a reencontrar o molde superior é realizada por um meio de levantamento do vidro, o qual pode ser o contramolde inferior. Assim, de acordo com esta variante, o processo de encurvamento compreende a condução do vidro pelo meio de condução, notadamente um leito de rolete, até o suporte final sobre o qual ele adquire sua posição ótima de encurvamento entre o molde superior de encurvamento e o contramolde inferior, depois, o vidro estando em sua temperatura de deformação plástica, é levantado pelo contramolde inferior até seu contato com o molde superior, depois a periferia do vidro é agarrada entre o molde superior e o contramolde inferior, o encurvamento do vidro sendo realizado contra o molde superior por aspiração através da face do mesmo, pelo menos parcialmente após o agarramento. O encurvamento pode com efeito começar parcialmente antes que o agarramento não tenha terminado.
[0013] O meio de levantamento pode ser uma saia circundando o molde superior. Para fazer subir o vidro por uma saia, com vantagem, o vidro ultrapassa levemente, como alguns mm, a periferia do molde superior.
[0014] O suporte final pode ser uma almofada de ar ou os últimos roletes de um leito de rolete tendo servido como meio de condução do vidro. De acordo com as variantes, este suporte final pode ser, portanto, considerado como fazendo parte do meio de condução, se o vidro termina seu percurso sobre o mesmo em direção à sua posição ótima. Em todos os casos, o suporte final não faz obstáculo ao movimento vertical do contramolde inferior para passar acima ou abaixo do nível de recepção do vidro sobre o suporte final. Com efeito, quer se trate de uma almofada de ar ou de roletes, este suporte final é circunscrito, visto de cima, pelo contramolde inferior.
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5/19 [0015] O meio de condução pode compreender um transportador com roletes (isto é, um leito de roletes) indo até sob o molde superior de encurvamento em cujo caso os últimos roletes situados sob o molde superior de encurvamento formam igualmente o suporte final. No entanto, para o caso em que o meio de condução é um leito de rolete, então, com vantagem, o suporte final é uma almofada de ar, o vidro passando diretamente do leito de rolete à almofada de ar. Com efeito, o transporte de vidro fino sobre roletes é delicado. O vidro, em contato direto com os roletes, tem com efeito uma tendência a se ondular facilmente sobre um leito de rolete quando sua velocidade é baixa, o que é inevitável quando o vidro chega em posição apropriada defronte do molde de encurvamento. Notadamente, o risco de formação de ondulações é ainda mais elevado se o vidro parar sobre os roletes. Ora, o posicionamento ideal do vidro (igualmente chamada “focalização”, levando à sua posição ótima) em vista do encurvamento é realizado em velocidade muito baixa e o vidro pode mesmo parar. Por este motivo, na presente invenção, os últimos momentos de transporte do vidro antes do encurvamento são com vantagem realizados sobre uma almofada de ar formando aliás o suporte final. O vidro passa, portanto, e com vantagem, do leito de roletes diretamente sobre uma almofada de ar disposta sob o molde superior de encurvamento. A focalização do vidro sob o molde superior de encurvamento é realizada quando o vidro está sobre a almofada de ar. O vidro está assim corretamente posicionado em vista de seu encurvamento sem ter sofrido encurvamento por gravidade produzindo uma concavidade sobre a face superior do vidro. Ao contrário, foi observado que o ar aquecido da almofada de ar produz um encurvamento preliminar de modo que uma concavidade se forma sobre a face inferior do vidro. Isto constitui um pré-encurvamento produzindo curvaturas indo no mesmo sentido que as do encurvamento final (face inferior do vidro côncavo), o que é vantajoso. Com vantagem, uma leve inclinação descendente no sentido de deslocamento é dada à almofada de ar quente de modo que o vidro possa avançar suavemente sobre a almofada sob o efeito de apenas seu peso e de sua velocidade adquirida. O vidro pode então ser focalizado graças aos batentes fixados sobre a periferia do molde de encurvamento ou, de preferência, do contramolde inferior. Este batente não prejudica
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6/19 o encontro entre os dois moldes que devem pressionar o vidro (molde superior e contramolde inferior), uma cavidade podendo ser formada no molde isento de batente para receber o batente fixado sobre o outro molde. Com vantagem, o batente oscila para o exterior se o vidro, em posição ótima, se elevando para cima, corre o risco de atritar, por seu segmento, contra o batente. Este seria o caso, por exemplo, caso o suporte final seja uma almofada de ar e que uma saia envolvendo o molde superior aspire o vidro antes que o contramolde inferior, suportando os batentes de focalização do vidro, se levante.
[0016] O meio de condução pode compreender também um molde superior de transferência equipado com orifícios de aspiração em sua face voltada para baixo e apto para carregar do vidro para fora da estação de encurvamento para, em seguida, colocar o mesmo na estação de encurvamento sobre o suporte final. Os orifícios de aspiração são ligados a um sistema de aspiração. O vidro sendo não curvado e plano antes do encurvamento, este molde superior de transferência é com vantagem plano. Nesta variante, o suporte final é com vantagem uma almofada de ar. O vidro, logo a princípio colocado plano sobre um suporte (como uma mesa plana, eventualmente aquecido) na proximidade da estação de encurvamento, é suportado pelo molde superior que veio aspirar o vidro por sua face superior, depois, por um deslocamento lateral, o molde superior deixar o vidro cair sobre o suporte final, por parada de sua aspiração. Deste modo, o vidro não sofreu pré-encurvamento por gravidade, nem parada sobre roletes, antes de seu encurvamento pelo molde superior de encurvamento. Nesta variante, no momento de seu suporte pelo molde superior de transferência, o vidro plano pode estar em temperatura ambiente ou, por exemplo entre a temperatura ambiente e 400°C e, em todos os casos, abaixo do domínio de temperatura de deformação plástica, e pode ser colocado sobre um suporte, como uma mesa, fora da estação de encurvamento. É então a almofada de ar quente que sustenta o vidro a uma temperatura de deformação plástica. Este aquecimento é ainda mais rápido e compatível com um processo em escala industrial se a espessura do vidro for pequena, notadamente ao se tratar de uma folha individual de espessura inferior ou igual a 1,3 mm e mesmo de espessura inferior ou igual a 1 mm. A vantagem
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7/19 principal desta configuração é sua compacidade, porque ela não emprega um forno com rolete de transporte para conduzir o vidro até a estação de encurvamento. Com efeito, um forno com rolete ocupa muito espaço no piso. Por outro lado, o tempo de ciclo é mais longo, porque é necessário aquecer o vidro pela almofada de ar quente. Com vantagem, a estação de encurvamento está em um forno formando célula de encurvamento, a dita célula sendo equipada com portas permitindo ao vidro entrar e sair. A fim de conservar a vantagem da compacidade e diminuir, ao mesmo tempo, o inconveniente da duração de ciclo mais elevada, é possível manter o suporte sobre o qual repousa a vidraça fora do forno a uma temperatura mais elevada que a temperatura ambiente, como entre 100 e 400°C, ou mesmo mais quente. Para este modo de funcionamento, o vidro é uma folha individual porque um tal molde superior de transferência não pode conduzir um empilhamento de folhas. Assim, o dispositivo de acordo com a invenção pode compreender um molde superior de transferência, o qual é sólido e equipado com orifícios em sua face de contato com o vidro e com um meio de aspiração através desses orifícios, apto para carregar o vidro por liberação de sua aspiração, o referido molde sendo móvel e apto para carregar o vidro para fora da estação de encurvamento e para transferir o mesmo na estação de encurvamento depois para deixar o mesmo cair sobre o suporte final.
[0017] O contramolde inferior é uma armação indo ao contato do vidro apenas em sua periferia, geralmente no máximo até 2 cm e de preferência no máximo até 1 cm da borda do vidro. Com vantagem, o contramolde inferior ultrapassa o vidro em direção ao exterior. Seu contato com o vidro pode eventualmente se limitar a tocar a aresta inferior da borda do vidro. O contramolde inferior (podendo igualmente ser chamado anel de prensagem) tem um molde complementar ao do molde superior. Deste modo, quando ele pressiona a periferia da face inferior do vidro, uma vedação entre o vidro e o molde superior pode ser produzida. Esta prensagem é, portanto, suficiente para obter a vedação entre o vidro e o molde superior de encurvamento. A prensagem é, no entanto e de modo preferido, suficientemente baixa para deixar deslizar o vidro entre o molde superior de encurvamento e o contramolde inferior. Com efeito, à medida que o encurvamento por aspiração é realizado, as bordas do vidro se
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8/19 deslocam em direção ao interior porque a zona central do vidro se desloca em direção à zona central do molde superior. Se o vidro não pode deslizar entre o molde superior de encurvamento e o contramolde inferior, então o encurvamento por aspiração podería produzir uma leve diminuição da espessura do vidro.
[0018] O molde superior de encurvamento côncavo e o contramolde inferior podem ser dotados com um movimento vertical relativo. Isto significa que o molde e o contramolde podem se reunir para agarrar o vidro, seja por deslocamento de apenas um dos mesmos ou por deslocamento dos dois. Após agarramento do vidro, eles podem igualmente se afastar para:
- permitir ao molde superior deixar cair o vidro, notadamente sobre uma armação de resfriamento que se coloca entre o molde e o contramolde, e
- permitir ao contramolde descer sob o nível da superfície de recepção do vidro sobre o suporte final.
[0019] O molde superior é sólido e equipado com uma pluralidade de orifícios em sua face de contato com o vidro. Uma face sólida significa que ela não é do tipo armação para entrar em contato apenas com a periferia, mas que sua superfície de contato pode entrar em contato com qualquer superfície principal do vidro, da periferia e da zona central. Tal face de contato côncavo equipada com uma pluralidade de orifícios é, por exemplo, representada pela figura 2 de W02006/072721, salvo que, na presente invenção, esta face perfurada é orientada para baixo. Um meio de aspiração se comunica com estes orifícios para aspirar a face principal superior do vidro contra a face de contato, e curvar o mesmo por aspiração através dos ditos orifícios.
[0020] Para o encurvamento, o vidro deve estar a uma temperatura de deformação plástica, geralmente compreendida entre 640 e 750°C, de acordo com a composição do vidro. Ele pode ser aquecido quando de seu transporte pelo meio de condução. Notadamente, se se tratar de um leito de roletes, este atravessa com vantagem um forno túnel para aquecer o vidro. Se uma almofada de ar é utilizada como suporte final, a almofada de ar envia ar quente a uma temperatura de deformação plástica do
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9/19 vidro. Com vantagem, o molde superior de encurvamento está a uma temperatura inferior à do ar da almofada de ar, e a uma temperatura susceptível de resfriar suficientemente o vidro em seu contato para que ele endureça. O molde do vidro é, então, fixado e não deforma mais após ser deixado cair pelo molde superior de encurvamento. Assim, o vidro é resfriado em contato com o molde superior de encurvamento de modo a endurecer seu molde em conformidade com o da face de contato do molde superior de encurvamento.
[0021] O vidro estando a uma temperatura de deformação plástica, a periferia do vidro é agarrada entre o molde superior e o contramolde inferior, depois o vidro é curvado até sua forma final por aspiração contra o molde superior. O agarramento do vidro em sua periferia serve para conferir à periferia do vidro sua forma final e a estancar o contato entre o vidro e o molde superior a fim de que a aspiração por este último produza efetivamente uma força de deposição do vidro contra o molde superior. Assim, a aspiração através dos orifícios da face de contato do molde superior pode começar antes que a prensagem de vedação da periferia seja produzida.
[0022] De acordo com uma configuração preferida, o meio de condução é um leito de roletes e o suporte final é uma almofada de ar. Com vantagem, o vidro, em contato direto com o leito de roletes, é aquecido sobre o leito de rolete a uma temperatura inferior à que será dada ao mesmo pelo ar quente da almofada de ar, de modo que o vidro não sofra muitas deformações quando de seu transporte sobre os roletes. Ao chegar sobre a almofada de ar, é o ar mais quente da almofada de ar que confere, então, ao vidro sua temperatura de encurvamento. Como evidente, não é excluído que o vidro já tenha sua temperatura de deformação plástica antes de chegar sobre a almofada de ar. Com vantagem, o vidro passa diretamente do leito de rolete sobre a almofada de ar, esta última sendo então colocada logo após o leito de rolete. Não é, portanto, necessário que o vidro pare entre o leito de rolete e a almofada de ar.
[0023] Quando o vidro está sobre o suporte final e em sua temperatura de encurvamento, a periferia de sua face superior deve entrar em contato com o molde superior. Este pode se abaixar para ir ao encontro do vidro, e/ou um meio de levantamento do vidro pode fazer o mesmo subir. O contramolde inferior pode
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10/19 eventualmente servir de meio de levantamento. No entanto, levando-se em conta que o vidro está em sua temperatura de deformação, um certo encurvamento por gravidade podería ter ocorrido sobre o contramolde, o que não é desejado porque este encurvamento por gravidade daria ao vidro uma forma inversa à desejada e conferida, em seguida, pelo molde superior. Com efeito, o molde superior é côncavo de modo que a face superior do vidro no final do encurvamento é convexa, ou o encurvamento por gravidade sobre o contramolde inferior daria uma forma côncava à face superior do vidro, o que não é desejado. Com vantagem, o meio de levantamento do vidro é uma saia aspirante envolvendo o molde superior de encurvamento. Um meio de aspiração aspira a ar entre a saia e o molde superior. Esta aspiração é suficiente para fazer subir o vidro (mesmo sob forma de empilhamento de várias folhas) até seu contato com o molde superior. Uma tal saia é, por exemplo, descrita pela figura 3 do WO2011/144865, salvo que, nesta figura, o molde superior é convexo enquanto que, de acordo com a invenção, o molde superior é côncavo. Uma vez o vidro em contato com o molde superior, o contramolde inferior pressiona a periferia do vidro e a aspiração pelos orifícios na face de contato (que se pode chamar aspiração de encurvamento) encurva o vidro. Com vantagem, a aspiração pela face de contato do molde superior intervém antes da prensagem pelo contramolde inferior para começar a curvar a zona central do vidro. A partir do momento em que o contramolde inferior começou a pressionar o vidro contra o molde superior, a aspiração pela saia pode parar. Quando a aspiração de encurvamento começa, o contramolde inferior deposita ainda por alguns instantes o vidro contra o molde superior de encurvamento a fim de 1) bem vedar o espaço compreendido entre a periferia da face de encurvamento do molde superior e a periferia da face superior do vidro, 2) evitar fugas e, assim, manter um bom nível de depressão (vácuo de ar) entre o vidro e o molde superior de encurvamento e 3) deixar passar tempo para o vidro se deformar e entrar em contato com a superfície do molde superior de encurvamento. Após isto, o contramolde inferior pode descer novamente porque o vidro permanece retido em contato do molde superior graças à aspiração de encurvamento.
[0024] Assim, de acordo com um modo vantajoso da invenção, o molde superior
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11/19 de encurvamento é equipado com uma saia aspirante capaz de levantar o vidro e reter o mesmo contra o molde superior. Uma vez que o vidro está sobre o suporte final, notadamente do tipo almofada de ar, e na sua temperatura de encurvamento, a saia aspirante eleva o vidro até seu contato contra o molde superior de encurvamento, depois o agarramento do vidro entre molde e contramolde é realizado. O encurvamento pode começar antes do agarramento se a aspiração através da face de contato do molde superior for desencadeada antes de o agarramento. O encurvamento é terminado após o agarramento. O encurvamento do vidro é, portanto, realizado contra o molde superior de encurvamento por aspiração através da face do mesmo, pelo menos parcialmente após o agarramento e, conforme o caso, parcialmente antes do agarramento.
[0025] A invenção refere-se notadamente um processo de acordo com o qual o suporte final compreende uma almofada de ar, o meio de condução compreende um leito de rolete transportando o vidro até a almofada de ar, o vidro podendo passar diretamente do leito de roletes à almofada de ar, o molde superior é equipado com uma saia aspirante capaz de levantar o vidro e manter o mesmo contra o molde superior, o dito processo compreendendo a condução do vidro pelo leito de rolete até a almofada de ar sobre a qual ele adquire sua posição ótima de encurvamento entre o molde superior de encurvamento e o contramolde inferior, depois, o vidro estando em sua temperatura de deformação plástica, é levantado pela saia aspirante até seu contato com o molde superior, depois a periferia do vidro é agarrada entre o molde superior e o contramolde inferior, o encurvamento do vidro sendo realizado contra o molde superior por aspiração através da face do mesmo. Este encurvamento do vidro é realizado contra o molde superior de encurvamento por aspiração através da face do mesmo, pelo menos parcialmente após o agarramento e, conforme o caso, parcialmente antes do agarramento. Com efeito, o encurvamento pode começar antes de o agarramento se a aspiração através da face de contato do molde superior é iniciada antes do agarramento.
[0026] O molde superior de encurvamento é côncavo, este apresentando várias vantagens com relação ao caso de um molde superior convexo. Primeiramente, esta
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12/19 concavidade é favorável ao confinamento do ar e do calor no espaço oco do molde superior, o ar quente permanecendo, então, de qualquer modo aprisionado neste espaço oco. Isto é muito favorável sobre o plano de consumo de energia. Além disso, esta concavidade permite ao molde superior estar sempre próximo dos elementos inferiores de encurvamento (suporte final e contramolde inferior), este reforçando ainda o confinamento do ar quente e ocasiona deslocamentos mais curtos do molde e/ou do contramolde. Esta compacidade da estação de encurvamento, muito favorável sobre o plano de consumo de energia, permite mesmo eventualmente não colocar o mesmo em um forno. Assim, o desvio entre o suporte final (sua superfície de recepção do vidro) e o ponto o mais baixo da superfície de moldagem do molde superior de encurvamento pode mesmo permanecer de modo permanente inferior a (10 mm + a espessura do vidro) e mesmo inferior a (3 mm + a espessura do vidro) ou mesmo inferior a (1 mm + a espessura do vidro). Outra vantagem da forma côncava, uma deposição do vidro contra um molde convexo ocasiona mais facilmente um contato mais apoiado na zona central durante o tempo em que a periferia contata efetivamente o molde superior. Além disso, uma deposição do vidro contra um molde convexo ocasiona a formação de dobras inaceitáveis sobre a periferia de vidro fino, notadamente de espessura inferior ou igual a 1,3 mm, e mesmo de espessura inferior ou igual a 1 mm. É possível observar que isto não é produzido no caso de uma forma côncava. Por fim, um vidro fino é menos pesado que um vidro espesso, e o vidro fino aspirado pelo molde superior côncavo sobe muito rapidamente para se depositar contra o mesmo, devido à sua leveza. Aliás, um vidro fino muda mais rapidamente de temperatura por condução do que um vidro espesso, de modo que seu endurecimento em contato com o molde superior é rápido.
[0027] Uma vez realizado o encurvamento do vidro contra o molde superior de encurvamento, os dois moldes (molde superior e contramolde inferior) se separam, o vidro permanecendo retido contra o molde superior cuja aspiração de encurvamento é mantida. Neste estágio, para o caso de um empilhamento de várias folhas, é possível que seja necessário que a aspiração da saia funcione igualmente para reter o empilhamento completo de folhas contra o molde superior. Com efeito, o vácuo
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13/19 criado pelos orifícios na face sólida do molde superior de encurvamento é exercido sobretudo sobre a folha em posição superior e não sobre as outras folhas do empilhamento. No entanto, como todas estas folhas são bem compactadas e sem ar entre as mesmas, o empilhamento deveria permanecer formado mesmo sem funcionamento da aspiração pela saia, pelo menos no tempo em que a armação de resfriamento se posicione sob o vidro. Se a aspiração pela saia foi parada uma vez, a prensagem entre o molde e o contramolde realizada, então ela é eventualmente colocada no trajeto para manter o empilhamento completo contra o molde superior. Conforme o caso, a aspiração pela saia pode não ser parada entre a subida do vidro em direção ao molde superior e deixada cair sobre o suporte de resfriamento.
[0028] Após encurvamento, uma armação de resfriamento móvel lateralmente pode ser, então, colocada sob o molde superior de encurvamento a fim de recuperar o vidro curvo deixado cair pela mesma. A armação de resfriamento afasta, em seguida, o vidro da estação de encurvamento e o vidro é, em seguida, dirigido para uma zona de resfriamento.
[0029] A estação de encurvamento compreendendo o molde superior de encurvamento com, conforme o caso, sua saia, o suporte final e o contramolde inferior de encurvamento não estando necessariamente em um recinto e podendo ser uma peça em ar ambiente. Uma tal configuração em ar ambiente apresenta as vantagens seguintes: a) um custo menor, b) uma grande visibilidade pelo operador que pode diagnosticar facilmente um mal funcionamento, c) uma melhor acessibilidade da instalação permitindo intervenções mais rápidas no caso de acidentes. No entanto, esta configuração apresenta os inconvenientes ligados a perdas energéticas, assim como eventuais problemas de dilatação mal controlada das estruturas mecânicas da instalação. Com vantagem, a estação de encurvamento compreendendo o molde superior de encurvamento com sua saia eventual, o suporte final e o contramolde inferior, se encontra em um forno, com vantagem equipado com portas a fim de confinar o calor, mas permitindo ao mesmo tempo a entrada e a saída do vidro. As vantagens desta configuração são: a) uma maior estabilidade do processo, b) um melhor posicionamento mecânico dos diferentes órgãos de supressão das dilatações
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14/19 mal controladas das estruturas da instalação. Os inconvenientes desta configuração residem principalmente na menor acessibilidade das instalações.
[0030] Com vantagem as superfícies de contato para o vidro do molde superior de encurvamento e do contramolde inferior são revestidas com um material fibroso refratário, bem conhecido do versado na técnica para suavizar o contato de uma ferramenta com o vidro quente. É possível ser notadamente um feltro ou uma malha. [0031] A almofada de ar pode ser uma simples caixa perfurada de uma pluralidade de orifícios para a injeção do ar quente. A parte superior da caixa compreendendo estes orifícios pode ser de metal ou de um material cerâmico. Os pontos de impacto dos jatos de ar contra o vidro em sustentação podem eventualmente produzir pequenas deformações da folha de vidro, as quais podem perdurar quando das etapas seguintes do processo de encurvamento. Notadamente, estes defeitos são eventualmente revelados quando são montadas duas folhas de vidro compondo um produto laminado final. Estas marcações são ainda maiores quando a pressão do ar injetado é elevada e que os orifícios da caixa estão em pequeno número. Para minimizar este efeito, os orifícios de injeção do ar são com vantagem espaçados (de borda de orifício a borda de orifício) de uma distância compreendida no domínio indo de 1 a 10 mm. Os orifícios de injeção podem ter um diâmetro compreendido no domínio indo de 0,5 a 5 mm. Aliás, diferentes testes realizados demonstraram que era preferível que a temperatura do ar injetado pela almofada de ar e a temperatura do próprio vidro estivessem próximas. Com efeito, quando a diferença entre estas duas temperaturas é muito elevada, notadamente superior a 5°C, distorções ópticas em transmissão podem aparecer sobre os vidros produzidos. Neste caso também, estas distorções são maiores quando se montam duas folhas de vidro compondo um produto laminado final.
[0032] A almofada de ar pode também soprar seu ar quente através de um material poroso. Tal dispositivo é de ótimo desempenho e permite um suporte muito uniforme do vidro. O material poroso pode ser composto por exemplo com um empilhamento de telas metálicas calandradas e sinterizadas a quente, como as placas Plymesh® vendidas pela empresa Haver & Boecker ou então grãos de aço inoxidável
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15/19 comprimidos e sinterizados, tais como os produtos Poral® vendidos pela empresa Sintertech.
[0033] Para suavizar um possível atrito entre o vidro e a superfície superior da caixa de almofada de ar, um material fibroso, de fibras refratárias, notadamente um feltro metálico agulhado à base de fibras finas de aço inoxidável pode ser fixado à superfície superior da caixa da almofada de ar. O meio para fixar o material fibroso pode ser um adesivo de alta temperatura ou então soldagem por pontos. No caso da caixa da almofada de ar ser feita de metal com uma superfície superior perfurada, é possível realizar, simultaneamente, os orifícios na tela superior da caixa e no feltro metálico, após o feltro e a folha terem sido solidarizados. A caixa da almofada de ar pode ser composta de modo vantajoso por diversos compartimentos individuais transversais em relação ao sentido de desfile do vidro, a fim de evitar o desequilíbrio da almofada no momento da chegada da vidraça.
[0034] A pressão exercida pela lâmina de ar entre a superfície superior da caixa de almofada e a superfície inferior do vidro pode resultar em um acúmulo de ar quente podendo mesmo curvar o vidro (como uma bolha), este último tomando uma forma regular e cuja convexidade é dirigida para cima. A amplitude deste fenômeno de encurvamento do vidro depende da geometria da almofada usada e das pressões e da taxa de fluxo de ar. Este fenômeno pode ser evitado limitando a quantidade de ar injetado sob a folha de vidro. Além disso, este efeito de encurvamento do vidro em uma posição estática sobre a almofada de ar quente também pode ser limitado graças ao arranjo na caixa da almofada de ar com aberturas, permitindo que o ar quente escape e, assim, evitando seu acúmulo sob o vidro. Essas aberturas são canalizações que atravessando a caixa da almofada de ar e permitindo que o ar retorne sob a almofada de ar e seja evacuado. As aberturas têm uma canalização independente daquele que serve para a alimentação de ar da almofada de ar.
[0035] A figura 1 representa um dispositivo de acordo com a invenção pronto para curvar uma folha de vidro individual. Este dispositivo é aqui representado ao ar livre, isto é, fora de um recinto como um forno. A folha de vidro 1 foi conduzida pelo leito de roletes 2 (meio de condução) sobre a almofada de ar 3 (suporte final). Esta última é
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16/19 constituída por uma caixa alimentada com ar por uma canalização 4, a superfície superior 5 da almofada sendo perfurada com orifícios 6 a fim de que jatos de ar venham repousar na face principal inferior 7 do vidro. O deslocamento da folha foi parado em posição ótima centralizada pelo batente 8. Como representado, a folha se encontra sobre a almofada de ar logo antes de seu encurvamento. A folha se encontra sob um molde superior de encurvamento 9, cuja face de contato 10 para o vidro é côncava e voltada para baixo. Esta face é equipada com orifícios 11 através dos quais uma aspiração pode se exercer sobre o vidro para o curvar e/ou o reter contra o molde superior. Uma saia 12 circunda o molde superior 9. Esta saia é ligada a um sistema de aspiração 13 permitindo exercer uma aspiração periférica capaz de levantar o vidro até que este entre em contato com o molde superior 9. Um contramolde inferior 14 é representado em posição baixa e sob o plano 90 compreendendo a superfície de recepção do vidro a fim de poder deixar passar o vidro proveniente do leito de rolete sobre a almofada de ar. Nesta posição, o contramolde inferior 14 circunda a almofada de ar 3. O contramolde inferior 14 é capaz de subir para ir agarrar a periferia do vidro contra o molde superior 9.
[0036] A figura 2 representa a etapa de encurvamento do vidro contra um molde superior 9. No estágio representado em a), a folha foi elevada até o contato de sua periferia com o molde superior graças a uma saia. Se a folha tivesse acabado de ser suportada por uma almofada de ar como ’’suporte final”, ela já está curvada parcialmente sobre a almofada de ar. Ademais, a aspiração pela superfície côncava do molde superior foi desencadeada antes mesmo que o contramolde inferior 14 intervenha para pressionar o vidro. Esta aspiração provoca um vácuo no espaço 15 entre o vidro 1 e o molde superior 9, este gerando a força de encurvamento contra o molde superior. Portanto, o vidro já se curva, como representado em a). Em b), o contramolde 14 é elevado para pressionar levemente a periferia da face inferior da folha com o objetivo de estancar o contato entre o vidro 1 e o molde superior 9. Esta prensagem confere à periferia do vidro sua forma apropriada e a aspiração através dos orifícios 11 termina o encurvamento na zona central, como representado em d). O estágio em b) é um estágio intermediário do encurvamento entre a) e c), quando
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17/19 então a aspiração pela saia ainda não parou. O estágio em c) é o estágio seguinte ao encurvamento, a aspiração pela saia sendo parada. O estágio em d) é o estágio final, o contramolde 14 já tendo descido novamente. Durante este processo de encurvamento, a borda do vidro pode deslizar entre o contramolde 14 e o molde superior porque a zona central do vidro se deslocada em direção à zona central do molde superior.
[0037] A figura 3 representa um dispositivo de acordo com a invenção idêntico ao da figura 1, salvo que a estação de encurvamento 23 (almofada de ar 3 como um suporte final, molde superior de encurvamento 9 com sua saia 12, contramolde inferior 14 de prensagem) é colocada em um forno 20, o conjunto forno + estação de encurvamento constituindo uma célula de encurvamento 44. O vidro 1 é colocado sobre um transportador com roletes 2 (meio de condução) na entrada do forno. Em uma primeira parte 21 do forno, do tipo forno túnel neste local, elementos aquecedores 22 alimentados eletricamente começam a aquecer o vidro durante o seu transporte em direção à estação de encurvamento 23. O vidro 1 atingiría sua temperatura de encurvamento por permuta térmica com a almofada de ar quente 3. O forno compreende uma porta 24 podendo se afastar para deixar passar uma armação de resfriamento (não representada) e se fechar após a evacuação do vidro.
[0038] A figura 4 representa um dispositivo de acordo com a invenção compreendendo uma estação de encurvamento 23 idêntica à das figuras 1 e 3, a dita estação estando em um forno 40. O vidro é colocado fora da estação de encurvamento sobre uma placa 41 na temperatura ambiente ou aquecida, por exemplo, entre 100 e 400°C. Em seguida, ele é suportado por um molde superior plano de aspiração 42, o qual efetua, em seguida, um deslocamento lateral até entre o molde superior e o contramolde inferior depois deixa o vidro cair sobre a almofada de ar 3, formando suporte final. O vidro é diretamente aquecido pelo ar que sai da almofada de ar 3. De acordo com esta modalidade, o molde superior 42 suporta o vidro (figura 4a) graças a uma força de aspiração e separa o mesmo da placa 41. A porta 43 sobe e o molde superior 42, como meio de condução, aciona o vidro 1 na célula de encurvamento 44 (figura 4b) e deixa o vidro cair sobre a almofada de ar 3 (suporte final). O molde
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18/19 superior 42 pode sair, em seguida, da célula de encurvamento 44 para vir suportar o vidro seguinte depositado durante este tempo sobre a placa 41. Após o encurvamento, o vidro é evacuado da célula de encurvamento 44 por uma armação de resfriamento passando pela porta 24 para recuperar o vidro sob o molde superior, retirar o mesmo da célula de encurvamento e acionar o mesmo na zona de resfriamento.
[0039] A figura 5 representa a parte do processo de acordo com a invenção após o encurvamento. Na figura 5a), o vidro 1 já foi curvado por aspiração contra o molde superior 9. O contramolde 14 é descido novamente e o vidro é retido contra o molde superior 9 devido à aspiração através deste molde ser mantida. Uma porta 24 é aberta para deixar passar uma armação de resfriamento 50 que se coloca sob o vidro. Esta armação oferece ao vidro uma superfície de contato complementar à sua neste estágio. A aspiração através do molde superior 9 é parada e, conforme o caso, um leve sopro através dos mesmos orifícios, como para a aspiração, pode ser exercido a fim de deixar cair a folha curvada sobre a armação de resfriamento 50. Uma vez o vidro 1 estando sobre a armação de resfriamento 50, o molde superior 9 sobe e a armação de resfriamento 50 sai da célula de encurvamento 44 (ver figura 5b) para conduzir o vidro em direção a uma zona de resfriamento.
[0040] A figura 6 representa diferentes variantes de almofada de ar. Na figura 6a), trata-se da modalidade a mais simples. Uma caixa 60 é alimentada com ar por uma canalização 61. A face superior 62 da caixa é perfurada com orifícios 63 para que jatos de ar 64 se formem em direção da face inferior do vidro. Foi possível observar que o vidro 1 se curva naturalmente sobre a almofada de ar de modo que sua face inferior seja côncava. Este pré-encurvamento é vantajoso e se forma no mesmo sentido que o encurvamento final que deve conferir o molde superior 9.
[0041] Na figura 6b), a almofada de ar quente é composta de uma pluralidade de compartimentos individuais 65.1 a 65.6, o que torna possível não desequilibrar o escoamento de ar da almofada quando a borda dianteira do vidro chega sobre a almofada. Esta é uma vantagem quando um copo chega, pois o equilíbrio de escoamento de ar de um compartimento não influencia os seguintes. Aqui, a face superior da caixa é uma montagem de uma placa metálica 66 e um feltro 67
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19/19 solidarizados à placa metálica. A placa e o feltro são perfurados para formar os orifícios que dão origem aos jatos de ar quente.
[0042] Na figura 6c), a caixa compreende uma pluralidade de compartimentos individuais como visto em figura 6b), estes compartimentos sendo separados por um espaço 66.1 a 66.4 permitindo a evacuação do ar aprisionado entre a almofada e a superfície inferior da vidraça, ao se voltar para baixo através da almofada, o que evita um fenômeno de deformação da vidraça pelos jatos de ar. O vidro é aqui representado como ainda não curvado, mas ele se curva como em a) e b).
[0043] Na figura 6d), a almofada de ar quente é uma peça única (não compartimentada) e sua superfície superior 67 é de um material poroso através do qual o ar quente pode difundir. Uma caixa 69 é alimentada com ar por uma canalização 70 e este ar atravessa o material poroso para soprar em superfície em direção ao vidro
1. Aberturas 71 foram dispostas através do material poroso, permitindo ao ar escapar ao voltar de novo para baixo através da almofada. O ar da almofada tendo sido enviado em direção ao vidro, depois retornado na caixa, é coletado em uma caixa inferior 68. O vidro é aqui representado ainda não curvado, mas ele se curva como em a) e b).
[0044] A figura 7 representa uma modalidade de acordo com a qual o meio de condução do vidro 1 compreende um leito de rolete 80 indo até sob o molde superior de encurvamento 81. Portanto, é o mesmo leito de rolete que forma o meio de condução e o suporte final. Os últimos roletes 82, formando suporte final, oferecem ao vidro sua posição ótima para o encurvamento entre o molde superior de encurvamento 81 e o contramolde inferior 83. Os batentes de focalização ligados ao contramolde 83 não são representados. Os últimos roletes são, aqui, menos longos que os precedentes e são circunscritos, vistos de acima, pelo contramolde inferior 83. Este último pode ser, assim, abaixado sob a superfície de recepção do vidro compreendendo suas linhas de contato 84 com o vidro (em pontilhado na figura 7), ou pode subir para suportar o vidro quando este está em posição ótima e/ou para ir pressionar sua periferia contra o molde superior côncavo de encurvamento 81.

Claims (18)

1. Dispositivo de fabricação de vidro curvo, o dito vidro compreendendo uma folha de vidro ou um empilhamento de folhas de vidro, dito o vidro, caracterizado pelo fato de que compreende uma estação de encurvamento, a dita estação de encurvamento compreendendo um molde superior sólido côncavo de encurvamento e um contramolde inferior do molde superior, o molde superior de encurvamento sendo colocado acima do contramolde inferior, um meio de condução do vidro até um suporte final colocado sob o molde superior de encurvamento, o suporte final sendo circunscrito, visto de cima, pelo contramolde inferior, o suporte final formando uma superfície de recepção para o vidro sobre a qual o vidro está em posição ótima para o encurvamento, o contramolde inferior sendo do tipo armação e podendo se deslocar verticalmente para passar abaixo ou acima da superfície de recepção do vidro, o molde superior de encurvamento e o contramolde inferior podendo ser capazes de um movimento vertical relativo permitindo aos mesmos se aproximar para prender, entre os mesmos, a periferia do vidro e se afastar um do outro, o molde superior de encurvamento sendo equipado com orifícios em sua face de contato com o vidro e com um meio de aspiração para curvar o vidro contra sua face de contato por aspiração através dos ditos orifícios.
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o suporte final compreende uma almofada de ar.
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o meio de condução compreende um leito de rolete transportando o vidro até a almofada de ar, o vidro podendo passar diretamente do leito de roletes até a almofada de ar.
4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o meio de condução compreende um molde superior de transferência sólido e equipado com orifícios em sua face de contato com o vidro e com um meio de aspiração através desses orifícios, o referido molde sendo móvel e apto para carregar o vidro por aspiração para fora da estação de encurvamento e para deixar o mesmo cair sobre a almofada de ar na estação de encurvamento.
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5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o meio de condução compreende um leito de rolete formando igualmente o suporte final.
6. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o molde superior de encurvamento é equipado com uma saia aspirante capaz de levantar o vidro e manter o mesmo contra o molde superior.
7. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que uma armação de resfriamento móvel lateral mente é capaz de ser colocada sob o molde superior de encurvamento a fim de recuperar o vidro curvo deixado cair pelo molde superior e afastar o mesmo da estação de encurvamento.
8. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a estação de encurvamento está em um forno.
9. Processo de encurvamento de uma folha de vidro ou de um empilhamento de folhas de vidro, dito o vidro, pelo dispositivo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que compreende o posicionamento do vidro em sua posição ótima de encurvamento entre o molde superior de encurvamento e o contramolde inferior, o vidro estando, então, a uma temperatura de deformação plástica, depois o agarramento da periferia do vidro entre o molde superior e o contramolde inferior, o encurvamento do vidro sendo realizado contra o molde superior por aspiração através da face do mesmo, pelo menos parcialmente após o agarramento.
10. Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o molde superior é equipado com uma saia aspirante capaz de levantar o vidro e reter o mesmo contra o molde superior e pelo fato de que após que o vidro está em posição ótima de encurvamento sobre o suporte final, a saia aspirante eleva o vidro até seu contato contra o molde superior, depois o agarramento é realizado.
11. Processo de encurvamento de vidro pelo dispositivo como definido na reivindicação 3, o molde superior sendo equipado com uma saia aspirante capaz de
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3/4 levantar o vidro e manter o mesmo contra o molde superior, o dito processo caracterizado pelo fato de que compreende a condução do vidro pelo leito de rolete até a almofada de ar sobre a qual o vidro adquire sua posição ótima de encurvamento entre o molde superior de encurvamento e o contramolde inferior, depois, o vidro estando em sua temperatura de deformação plástica, é levantado pela saia aspirante até seu contato com o molde superior, depois a periferia do vidro é agarrada entre o molde superior e o contramolde inferior, o encurvamento do vidro sendo realizado contra o molde superior por aspiração através da face do mesmo, pelo menos parcialmente após o agarramento.
12. Processo de encurvamento de vidro pelo dispositivo como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende a condução do vidro pelo meio de condução, notadamente um leito de rolete, até o suporte final sobre a qual ele adquire sua posição ótima de encurvamento entre o molde superior de encurvamento e o contramolde inferior, depois, o vidro estando em sua temperatura de deformação plástica, é levantado pelo contramolde inferior até seu contato com o molde superior, depois a periferia do vidro é agarrada entre o molde superior e o contramolde inferior, o encurvamento do vidro sendo realizado contra o molde superior por aspiração através da face do mesmo, pelo menos parcialmente após o agarramento.
13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a diferença entre o suporte final e o ponto o mais baixo da superfície de moldagem do molde superior de encurvamento permanece de modo permanente inferior a (10 mm + a espessura do vidro) e mesmo inferior a (3 mm + a espessura do vidro) ou mesmo inferior a (1 mm + a espessura do vidro).
14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que, após o encurvamento, uma armação de resfriamento móvel lateralmente é colocada sob o molde superior de encurvamento a fim de recuperar o vidro curvo deixado cair pelo molde superior de encurvamento depois de afastar o mesmo da estação de encurvamento tendo em vista seu
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4/4 resfriamento.
15. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que, entre o momento onde o vidro começa a se aproximar do molde superior de encurvamento e seu contato com o molde superior de encurvamento, o vidro está a uma temperatura superior à do molde superior de encurvamento.
16. Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o vidro é resfriado em contato com o molde superior de encurvamento de modo a endurecer seu molde em conformidade com o da face de contato do molde superior de encurvamento.
17. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o vidro é uma folha individual de espessura de, no máximo, 1,3 mm, ou mesmo de espessura de, no máximo, 1 mm.
18. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que para o encurvamento contra o molde superior de encurvamento, o vidro está a uma temperatura compreendida entre 640 e 750 °C.
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