BR112019009619A2 - polia de desacoplamento - Google Patents

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Abstract

a invenção refere-se a uma polia de desacoplamento (100) dotada de um eixo geométrico longitudinal (ax), sendo que a dita polia inclui: um aro de roda (1) que compreende uma primeira área (11), destinada a receber uma correia que conecta o aro de roda a um primeiro elemento de transmissão de potência, e uma segunda área (12) que se estende a partir da primeira área (11); um cubo (2) rigidamente conectado a um segundo elemento de transmissão de potência; sendo que um dos elementos de transmissão de potência é o acionamento e o outro é o acionado; uma engrenagem anelar (3) que inclui uma primeira porção (31) localizada sob a segunda área (12) e uma segunda porção (32) apresentada no formato de pelo menos uma saia cilíndrica (35, 36) que se estende a partir da primeira porção (31), ao longo do dito eixo geométrico longitudinal, sendo que a dita engrenagem anelar (3) tem capacidade para girar em relação ao aro de roda (1) e/ou ao cubo (2) em torno do dito eixo geométrico longitudinal; meios (13, 14, 33, 34) para acionar a engrenagem anelar (3) pelo aro de roda (1); um elemento resilientemente deformável (4), cuja uma extremidade (41) é afixada ao cubo (2) e cuja uma outra extremidade (42) é afixada à engrenagem anelar (3); sendo que a saia cilíndrica (35, 36) está localizada opostamente ao elemento resilientemente deformável (4), de modo que o elemento resilientemente deformável (4) possa se engatar à saia cilíndrica (35, 36) na dita primeira direção relativa de rotação.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “POLIA DE DESACOPLAMENTO” [001] A invenção refere-se ao campo de polias de desacoplamento.
[002] Por exemplo, uma polia de desacoplamento é proposta no documento n2 EP2383490 (D1).
[003] A polia do documento D1 compreende um aro de roda rigidamente conectado a um primeiro elemento de transmissão de potência (uma correia conectada a um motor, por exemplo), uma correia rigidamente conectada a um segundo elemento de transmissão de potência (um eixo de um alternador, por exemplo), em particular através de um cubo, sendo que um dos elementos de transmissão de potência é o acionamento e o outro é o acionado, e uma mola de torção centralizada no interior da correia.
[004] O aro de roda inclui um batente de acionamento projetado para cooperar com a mola de torção em uma primeira direção de rotação relativa entre o aro de roda e a correia.
[005] A correia tem um primeiro batente de correia para limitar o ângulo de rotação (eu) entre o aro de roda e a correia na primeira direção de rotação relativa entre o aro de roda e a correia. Essa correia também inclui um segundo batente de correia para limitar o ângulo de rotação (cu) entre o aro de roda e a correia em uma segunda direção de rotação relativa entre o aro de roda e a correia, sendo que essa segunda direção de rotação é oposta à primeira direção de rotação relativa entre o aro de roda e a correia.
[006] Mais precisamente, a mola de torção inclui uma primeira extremidade e uma segunda extremidade dispostas de modo que, na primeira direção de rotação
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2/27 relativa, a primeira extremidade da mola de torção coopere com a correia e a segunda extremidade da mola de torção coopere com o batente de acionamento do aro de roda para fechar a mola da correia até que a segunda extremidade da mola de torção esteja em contiguidade com o primeiro batente de correia. A posição angular do batente de correia, então, define um deslocamento angular máximo (ai) a partir da primeira extremidade da mola nessa primeira direção de rotação relativa entre o aro de roda e a correia.
[007] Essa situação é encontrada, por exemplo, quando o aro de roda, o acionamento, por exemplo, devido à correia estar conectada a um motor durante a fase de partida, aciona a correia, o acionado, fechando-se a mola de torção e, então, encostando-a.
[008] Isso é mostrado na Figura 1.
[009] A Figura 1 mostra o princípio de operação de uma polia conforme descrito no documento D1. Mais precisamente, representa a evolução do torque transmitido entre o aro de roda e a correia como uma função da evolução do ângulo entre o aro de roda e a correia. A origem no ângulo corresponde a uma posição-limite entre um estresse na mola de torção e uma carência de estresse na mola de torção.
[010] Na porção em que o ângulo é negativo, o torque aumenta à medida que a mola de torção se fecha na correia, permitindo, assim, que o torque passe entre o aro de roda e a correia e, portanto, entre os dois elementos de transmissão de potência. Uma vez que o deslocamento angular máximo (ai) tenha sido alcançado, a contiguidade, então, assegura uma passagem de torque muito alta.
[011] Durante a desaceleração e a partir da posição de contiguidade correspondente ao deslocamento angular máximo (αι), o aro de roda e a correia,
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3/27 então, giram na segunda direção de rotação relativa, a mola de torção é liberada na correia até que alcance sua posição neutra. A partir dessa posição neutra, o torque entre o aro de roda e a correia é zero (exceto para atrito residual). Dependendo de seu nível de desaceleração, o aro de roda pode, então, continuar seu curso (modo em roda livre), em relação à correia, até que o batente de acionamento do aro de roda ou, possivelmente, um outro batente do aro de roda entre em contato com o segundo batente de correia.
[012] Um outro deslocamento angular máximo (a4) é, então, alcançado.
[013] Isso é mostrado no lado direto da Figura 1, em que a área de torque constante e o efeito da contiguidade nesse outro deslocamento angular máximo (a4) são observados.
[014] O dispositivo proposto no documento D1 funciona perfeitamente.
[015] Entretanto, a aceleração do aro de roda em relação à correia pode ser importante. A contiguidade no deslocamento angular máximo (ai), então, gera choques repetidos que podem afetar a vida útil da polia. Uma situação similar pode ser encontrada para o outro deslocamento angular máximo (a4). Esse é particularmente o caso para determinados veículos a motor para os quais, durante a fase de partida do motor, as acelerações e desacelerações ligadas aos primeiros ciclos da combustão do motor são muito altas.
[016] Esses choques repetidos também podem fazer com que a polia no elemento de transmissão de potência, por exemplo, no alternador, se afrouxe.
[017] Um dos objetivos da invenção é propor uma polia de desacoplamento que não tenha pelo menos uma das desvantagens mencionadas acima.
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4/27 [018] Com esse propósito, a invenção propõe uma polia de desacoplamento dotada de um eixo geométrico longitudinal, sendo que a dita polia inclui:
- um aro de roda que compreende uma primeira área, destinada a receber uma correia que conecta o aro de roda a um primeiro elemento de transmissão de potência, e a segunda área localizada na extensão axial, a saber, na direção definida pelo eixo geométrico longitudinal da polia, da primeira área;
- um cubo rigidamente conectado a um segundo elemento de transmissão de potência;
- sendo que um dos elementos de transmissão de potência é o acionamento e o outro é o acionado;
- uma engrenagem anelar que inclui uma primeira porção localizada sob a segunda área do aro de roda e uma segunda porção apresentada no formato de pelo menos uma saia cilíndrica que se estende a partir da primeira porção, ao longo do dito eixo geométrico longitudinal, sendo que a dita engrenagem anelar tem capacidade para girar em relação ao aro de roda e ao cubo em torno do dito eixo geométrico longitudinal;
- meios para acionar a engrenagem anelar em relação ao aro de roda;
- um elemento resilientemente deformável, por exemplo, uma mola de torção centralizada no cubo, cuja uma primeira extremidade é fixada ao cubo e cuja uma segunda extremidade é fixada à engrenagem anelar;
- sendo que a dita pelo menos uma saia cilíndrica está, além disso, localizada opostamente ao elemento resilientemente deformável, de modo que o elemento resilientemente deformável possa entrar em contato com a dita pelo menos uma saia cilíndrica.
[019] A polia, de acordo com a invenção, também pode ter pelo menos uma dentre as seguintes características, tomadas isoladamente ou em combinação:
- a dita pelo menos uma saia cilíndrica da engrenagem anelar é resiliente;
- a dita pelo menos uma saia cilíndrica da engrenagem anelar inclui uma
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5/27 pluralidade de fendas longitudinais e, consequentemente, uma pluralidade de porções separadas umas das outras por uma das fendas;
- pelo menos uma fenda da dita pluralidade de fendas tem uma largura, medida em uma circunferência da dita pelo menos uma saia cilíndrica, estritamente inferior a uma largura de pelo menos uma porção da saia cilíndrica;
- pelo menos uma fenda da dita pluralidade de fendas tem uma largura, medida na circunferência da dita pelo menos uma saia cilíndrica, maior ou igual a uma largura de pelo menos uma porção da saia cilíndrica;
- a engrenagem anelar é produzida a partir de um material selecionado dentre plásticos, tais como poliamida, poliéster, polioximetileno, poliéter éter cetona, sulfeto de polifenileno ou ligas dos mesmos, ou elastômeros termoplásticos;
- a segunda porção da engrenagem anelar está sob a forma de duas saias cilíndricas concêntricas, sendo que o elemento resilientemente deformável está localizado entre as duas saias cilíndricas;
- os meios para assegurar, em uma primeira direção relativa de rotação entre o aro de roda e o cubo, o acionamento da engrenagem anelar pelo aro de roda incluem pelo menos um batente localizado na periferia interna do aro de roda, no nível da segunda área, e pelo menos um batente localizado na periferia externa da engrenagem anelar, no nível da primeira porção;
- a periferia interna do aro de roda inclui pelo menos um segundo batente e a periferia externa da engrenagem anelar inclui pelo menos um segundo batente;
- os meios para assegurar, em uma primeira direção de rotação relativa entre o aro de roda e o cubo, o acionamento da engrenagem anelar pelo aro de roda incluem uma embreagem unidirecional, por exemplo, uma mola de torção, cuja uma extremidade é fixada à engrenagem anelar e cuja porção remanescente é montada tanto sob a segunda área do aro de roda quanto ao redor da engrenagem anelar;
- os meios para assegurar, em uma primeira direção de rotação relativa entre o aro de roda e o cubo, o acionamento da engrenagem anelar pelo aro de roda incluem uma roda livre unidirecional montada, por um lado, por meio de força com a
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6/27 segunda área do aro de roda e, por outro lado, ao redor da primeira porção da engrenagem anelar;
- a polia inclui pelo menos um rolamento localizado entre o aro de roda e o cubo;
- o dito pelo menos um rolamento inclui uma face que se estende radialmente em contato com o cubo;
- o dito pelo menos um rolamento é produzido a partir de um material plástico selecionado dentre poliéter éter cetona, tereftalato de polietileno, poliamida carregada com dissulfeto de molibdênio (M0S2), poliamida carregada com politetrafluoroetileno ou polioximetileno ou a camada interna metálica ou de liga metálica coberta por uma camada externa carregada com politetrafluoroetileno;
- a polia fornece uma cobertura montada de modo fixo no aro de roda e, de preferência, em contato com a engrenagem anelar.
[020] A invenção será mais bem compreendida e outros propósitos, vantagens e características da invenção aparecerão mais claramente na descrição a seguir, que é feita com referência às seguintes Figuras anexas:
- as Figuras 2 a 10 representam uma modalidade de uma polia de desacoplamento de acordo com a invenção, em variantes diferentes;
- as Figuras 11 a 18 representam uma segunda modalidade de uma polia de desacoplamento de acordo com a invenção, em variantes diferentes;
- as Figuras 19 e 20 representam uma terceira modalidade de uma polia de desacoplamento de acordo com a invenção;
- as Figuras 21 e 22 representam diagramas funcionais da primeira modalidade da invenção, de acordo com variantes diferentes;
- as Figuras 23 e 24 representam diagramas funcionais da segunda modalidade da invenção, de acordo com variantes diferentes.
[021] Uma primeira modalidade da invenção é descrita com 0 suporte das Figuras 2 a 10.
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7/27 [022] A polia de desacoplamento 100 de acordo com a invenção tem um aro de roda 1 rigidamente conectado a um primeiro elemento de transmissão de potência (não mostrado, por exemplo, uma correia conectada a um eixo de um motor de veículo, que é o acionamento). O aro de roda 1 é equipado com uma primeira área 11, externa, destinada a receber uma correia, nesse caso, uma correia do tipo poly V®, que permite que a ligação seja feita com o primeiro elemento de transmissão de potência, e uma segunda área 12 localizada na extensão axial, isto é, na direção definida pelo eixo geométrico longitudinal AX da polia, da primeira área 11.
[023] O aro de roda 1 também tem pelo menos um batente 13, 14 localizado na periferia interna do aro de roda 1, na segunda área 12. Tal batente 13, 14 também é chamado de batente interno. Vantajosamente, e conforme mostrado nas Figuras 2 a 10, o aro de roda é equipado com pelo menos dois batentes 13, 14 localizados na periferia interna 110 do aro de roda 1, sempre na segunda área 12 do aro de roda 1.
[024] A polia 100 também tem um cubo 2 rigidamente conectado a um segundo elemento de transmissão de potência (por exemplo, um eixo do alternador, que é o acionado).
[025] Um dos elementos de transmissão de potência é o acionamento e o outro é o acionado.
[026] A polia 100 também inclui uma engrenagem anelar 3, 30.
[027] A engrenagem anelar 3, 30 inclui uma primeira porção 31 localizada sob a segunda área 12 do aro de roda e uma segunda porção 32 na forma de pelo menos uma saia cilíndrica 35, 36 que se estende a partir da primeira porção 31 ao longo do dito eixo geométrico longitudinal AX. Mais precisamente, nas Figuras 2 a 8, a segunda porção 32 está sob a forma de duas saias cilíndricas concêntricas 35, 36. Por outro
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8/27 lado, nas Figuras 9 e 10, que representam uma variante da polia 100 ilustrada nas Figuras anteriores, apenas uma saia cilíndrica 35 é fornecida.
[028] Deve-se notar que a primeira porção 31 da engrenagem anelar é mais rígida que a segunda porção 32 dessa engrenagem anelar. Isso está relacionado à geometria de cada uma das duas porções 31, 32, conforme mostrado nas Figuras anexas, e, em particular, ao fato de que a segunda porção 32 tem uma extremidade livre localizada opostamente a sua área de ancoragem na primeira porção 31.
[029] A engrenagem anelar 3, 30 também inclui pelo menos um batente 33, 34 localizado na periferia externa 330 da engrenagem anelar 3, na primeira porção 31. Tal batente 33, 34 também é chamado de batente externo. Vantajosamente, e conforme mostrado nas Figuras 2 a 10, a engrenagem anelar 3 é equipada com pelo menos dois batentes 33, 34 localizados na periferia externa 330 da engrenagem anelar, sempre na primeira porção 31 da engrenagem anelar 3.
[030] A polia 100 também é equipada com um elemento resilientemente deformável 4, nesse caso e como um exemplo, uma mola de torção 4, fixado ao cubo 2 em uma primeira extremidade 41 e à engrenagem anelar 3 em uma segunda extremidade 42.
[031] A mola de torção 4 é centralizada no interior do cubo 2. Com esse propósito, o cubo 2, como qualquer cubo tradicionalmente considerado para polias de desacoplamento, inclui uma área anular ZA para a centralização da mola de torção 4 no mesmo, sendo que essa área anular ZA é delimitada por duas paredes, a saber, a parede P1, radialmente interna, e a parede P2, radialmente externa, do cubo 2.
[032] Além disso, a saia cilíndrica 35, 36 ou cada saia cilíndrica da engrenagem anelar 3 é inserida entre a mola de torção 4 e o cubo 2. Em particular, quando duas
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9/27 saias cilíndricas 35,36 são fornecidas, a mola de torção 4 é vantajosamente localizada entre as duas saias cilíndricas 35,36, sendo que essas últimas estão localizadas entre as duas paredes P1 e P2 do cubo 2.
[033] Quando duas saias cilíndricas 35, 36 são fornecidas, a fixação da mola de torção 4 ao cubo 2 e à engrenagem anelar 3, 30 pode ser realizada por meio de um embutimento ou por meio de formas de retenção, fornecidos no cubo 2 e na engrenagem anelar 3, 30. Nas Figuras 2 a 8, a extremidade 42 da mola de torção 4 é montada embutindo-a em um alojamento 331 da engrenagem anelar fornecido com esse propósito, a fim de acomodar uma extremidade 42, de formato curvo, isto é, de extensão radial. Nas Figuras 9 e 10, a extremidade 42 da mola de torção não é curva e, portanto, entra em contato com um formato de retenção (não visível nas Figuras 9 e 10) da engrenagem anelar 3.
[034] Quando duas saias cilíndricas 35, 36 são fornecidas, a mola de torção 4 está localizada entre as duas saias cilíndricas 35, 36.
[035] A saia cilíndrica 35, 36 ou cada saia cilíndrica está localizada opostamente ao elemento resilientemente deformável 4.
[036] A engrenagem anelar 3 é centralizada no cubo 2. A engrenagem anelar 3, 30 também tem capacidade para girar em relação ao cubo 2 em torno do eixo geométrico longitudinal AX da polia 100. A mola de torção 4 fornece uma ligação resiliente entre o cubo 2 e a engrenagem anelar 3.
[037] A engrenagem anelar 3 também é montada sob o aro de roda 1 e, mais particularmente, a primeira porção 31 da engrenagem anelar 3, 30 está localizada sob a segunda área 12 do aro de roda de modo que a engrenagem anelar 3 tenha capacidade para girar em relação ao aro de roda 1 em torno do dito eixo geométrico
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10/27 longitudinal AX da polia 100. Isso pode ser facilmente alcançado fornecendo-se uma folga entre a periferia externa 330 da engrenagem anelar 3, 30 e a periferia interna 110 do aro de roda 1.
[038] Entretanto, são fornecidos meios para assegurar o acionamento da engrenagem anelar 3, 30 pelo aro de roda 1, que é uma ligação mecânica formada por pelo menos um batente interno 13, 14 do aro de roda 1 e por pelo menos um batente externo 33, 34 da engrenagem anelar 3, 30. O acionamento da engrenagem anelar 3, 30 pelo aro de roda 1 pode, de fato, ser assegurado por meio desses batentes. Durante a operação, esse acionamento nem sempre é usado, dependendo dos estresses colocados no elemento de acionamento. Isso será explicado com mais detalhes posteriormente, em particular, com o suporte das Figuras 7 e 8.
[039] A polia 100 também inclui pelo menos um rolamento 6 localizado entre o aro de roda 1 e o cubo 2.
[040] O rolamento 6 assegura a rotação relativa do aro de roda 1 em relação ao cubo 2. Com esse propósito, o rolamento 6 é vantajosamente produzido a partir de um material plástico selecionado dentre poliéter éter cetona (PEEK), tereftalato de polietileno (PET), poliamida (PA) carregada com dissulfeto de molibdênio (MoS2), poliamida (PA) carregada com politetrafluoroetileno (PTFE) ou polioximetileno (POM). Alternativamente, o rolamento 6 é produzido com uma camada de metal ou de liga metálica coberta por uma camada carregada com politetrafluoroetileno (PTFE). Esses materiais permitem um baixo coeficiente de atrito.
[041] O rolamento 6 inclui uma face radialmente interna 62 que se estende longitudinalmente (ao longo do eixo geométrico AX) e em contato com o cubo 2 e uma face radialmente externa 63 que se estende longitudinalmente e em contato com o aro de roda 1. Vantajosamente, o rolamento 6 também inclui uma face que se estende
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11/27 radialmente 61, isto é, substancialmente perpendicular às faces 62 e 63, e em contato com o cubo 2. Essa face 61 torna mais fácil a montagem e a retenção do rolamento 6 no lugar.
[042] A polia 100 inclui uma cobertura 8. A cobertura 8 se destina a cobrir o aro de roda 1, no lado oposto à área de recepção de correia 11. Vantajosamente, a cobertura 8 é montada em contato com a engrenagem anelar 3, 30 e, mais precisamente, com a face lateral 37 da engrenagem anelar 3, 30 que está voltada para a cobertura 8.
[043] A cobertura 8 é associada a um plugue de vedação 9.
[044] Finalmente, a polia 100 inclui uma junta de vedação 10 que entra em uma abertura lateral OL do aro de roda 1, no lado oposto ao plugue de vedação 9, para assegurar uma vedação hermética.
[045] Com respeito à engrenagem anelar, diversas variantes de projeto podem ser consideradas.
[046] Assim, na Figura 4, encontra-se representada uma engrenagem anelar 3 cuja pelo menos uma saia cilíndrica 35, 36 da engrenagem anelar 3 é resiliente. Nesse caso, as duas saias concêntricas 35, 36 são resilientes. Então, deve-se compreender que a primeira porção 31 da engrenagem anelar é, então, muito mais rígida que a segunda porção 32 dessa engrenagem anelar, visto que a segunda porção 32 (saia cilíndrica) é, então, produzida de modo resilientemente deformável.
[047] Para obter essa resiliência, diversas possibilidades são viáveis. Na Figura 4, a dita pelo menos uma saia cilíndrica 35, 36 de engrenagem anelar 3, nesse caso, cada saia cilíndrica 35, 36, inclui uma pluralidade de fendas longitudinais F1, F2, F3,
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12/27 respectivamente, F'1, F'2, F'3 e, consequentemente, uma pluralidade de porções P1, P2, P3, ΡΊ, P'2, P'3 separadas umas das outras por uma das fendas. A fenda F1 é necessária para permitir uma passagem para a extremidade 42 da mola de torção 4 até o alojamento 331. Entretanto, essa fenda F1 também permite, em combinação com as outras fendas, o fornecimento da resiliência desejada para cada saia cilíndrica 35, 36. A engrenagem anelar 3 na Figura 4 também é aquela mostrada nas Figuras 2, 3 e 6 a 8.
[048] Entretanto, a presença de pelo menos uma saia cilíndrica resiliente 35, 36 não é necessária no contexto da invenção.
[049] Portanto, é possível fornecer pelo menos uma saia cilíndrica 35, 36 da engrenagem anelar 30 que não tenha resiliência. Isso é mostrado na Figura 5. Nessa Figura 5, não há fendas, exceto para a fenda F1, para permitir que a extremidade curva 42 da mola de torção 4 atravesse até o alojamento 331.
[050] Obviamente, se a extremidade 42 da mola de torção não for curva, tal fenda F1 não é necessária quando uma engrenagem anelar não resiliente 30 for considerada. Isso é o que pode ser observado nas Figuras 9 e 10. Entretanto, no caso da variante das Figuras 9 e 10, é possível fornecer uma engrenagem anelar cuja saia cilíndrica é consistente com a saia cilíndrica 35 da engrenagem anelar 3 mostrada na Figura 4 e, nesse caso, cada fenda F1, F2, F3 é usada apenas para fornecer o comportamento resiliente para a saia em questão. Em uma outra variante, pode-se fornecer, ainda, uma engrenagem anelar idêntica àquela da engrenagem anelar 3 da Figura 4.
[051] Agora será descrito a operação da polia 100, no caso de uma operação do elemento resilientemente deformável 4 no fecho (Figuras 2 a 8, presença de uma extremidade curva para o elemento resilientemente deformável 4), por um lado, para
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13/27 uma engrenagem anelar 3, uma saia cilíndrica de sustentação não resiliente da Figura 21 e, por outro lado, para uma engrenagem anelar 3, uma saia cilíndrica não resiliente.
[052] Com o propósito de explicação, descreveu-se o caso em que o aro de roda 1 é o acionamento e o cubo 2 é o acionado.
[053] A Figura 21 (caso de uma saia cilíndrica não resiliente) mostra a evolução do torque transmitido entre o aro de roda 1 e o cubo 2 como uma função do ângulo formado entre o aro de roda 1 e o cubo 2. A origem no ângulo (ângulo zero) corresponde a uma posição-limite entre um estresse no elemento resilientemente deformável 4 e uma ausência de estresse no mesmo elemento 4 (pelo menos ao longo de uma determinada faixa de valores, conforme explicado abaixo).
[054] A partir da posição de ângulo zero, o aro de roda 1 é girado no sentido horário (convenção arbitrária na Figura 7, modo de acoplamento). Isso pode corresponder a uma situação de aceleração, por exemplo, ao dar partida em um motor.
[055] Um batente interno 13, 14 do aro de roda 1 é, então, colocado em contato, a partir de sua face 13, 14a, com um batente externo 33, 34 da engrenagem anelar 3, 30. O aro de roda 1, então, aciona a engrenagem anelar 3, 30 em rotação no sentido horário. Visto que o elemento resilientemente deformável 4, nesse caso, uma mola de torção, é fixado tanto à engrenagem anelar 3, 30 quanto também ao cubo 2, a engrenagem anelar 3, então, aciona o cubo 2 por meio do elemento resilientemente deformável 4, também em uma direção de sentido horário. Na Figura 21, isso resulta em uma elevação de torque na área de ângulo negativo entre o ângulo zero e o ângulo R1. O torque, então, muda de zero para Co (no ângulo zero), o que corresponde ao torque de atrito entre o cubo 2 e o rolamento 6. Então, o mesmo aumenta linearmente à medida que o elemento resilientemente deformável 4 é estressado.
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14/27 [056] Se a deformação do elemento resilientemente deformável 4 for suficientemente grande, então, o mesmo entrará em contato com uma das saias cilíndricas 35, 36, nesse caso, a saia cilíndrica com o menor diâmetro, isto é, a saia cilíndrica 36 (visto que, nesse exemplo, o elemento resilientemente deformável 4 trabalha no modo de fechamento: As Figuras 2 a 8 com a presença de uma extremidade curva 42). Esse contato é definido pelo ângulo R1 na Figura 21.
[057] Acima do ângulo R1 o torque aumenta mais rapidamente que abaixo do ângulo R1, visto que o contato entre o elemento resilientemente deformável 4 e a saia cilíndrica 36 fornece torque adicional.
[058] Essa operação permanece até o ponto R2. Entre os pontos R1 e R2, a área de contato entre o elemento resilientemente deformável e a saia cilíndrica 36 apenas aumenta. Esse é o caso, por exemplo, quando o elemento resilientemente deformável 4 é uma mola de torção, visto que, nesse caso, cada vez mais bobinas da mola de torção 4 entram em contato com a saia cilíndrica 36 à medida que o ângulo aumenta (em valores absolutos).
[059] No ponto R2, o elemento resilientemente deformável 4 não pode mais ser deformado e é completamente bloqueado pela saia cilíndrica 36. Por exemplo, no caso em que o elemento resilientemente deformável 4 é uma mola de torção, isso corresponde a uma situação em que todas as superfícies internas 44 das bobinas de mola entram em contato com a saia cilíndrica 36. A partir do ponto R2, o torque que parte do aro de roda 1 para o cubo 2 atravessa a primeira porção 31 da engrenagem anelar 3 e atravessa, então, a montagem rígida formada tanto pelo elemento resilientemente deformável 4 quanto pela saia cilíndrica 36. Esse ponto R2 corresponde à configuração da polia 100 mostrada na Figura 7.
[060] Diferentemente da polia da técnica anterior (documento D1), não há
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15/27 contiguidade clara.
[061] Além disso, em comparação ao documento D2 (DE102015205612), o contato do elemento resilientemente deformável 4 com a saia cilíndrica não implica qualquer estresse nos meios para assegurar o acionamento da engrenagem anelar em relação ao aro de roda. Isso se deve ao fato de que a primeira porção 31 da engrenagem anelar é mais rígida que sua segunda porção 32.
[062] O ciclo de vida da polia 100 é, então, melhorado.
[063] Se a polia 100 for desacelerada (por exemplo, fase de interrupção ou desaceleração do motor durante a partida do motor), então, a curva na Figura 21 é atravessada na direção oposta até que o ângulo zero seja alcançado. Durante esse retorno ao ângulo zero, os batentes internos 13, 14 e externos 33, 34 permanecem em contato sob a ação do torque resistente do cubo 2, e do elemento resilientemente deformável 4, que naturalmente busca o retorno para sua posição de equilíbrio.
[064] Se a desaceleração for suficientemente forte, então, estaremos na área de ângulo positivo.
[065] Mais precisamente, a partir do ângulo zero, os batentes internos 13, 14 e os batentes externos 33, 34 não estão mais em contato e o aro de roda 1 realiza um movimento rotacional relativo em comparação com a engrenagem anelar 3 que é no sentido anti-horário (seta F2 na Figura 8).
[066] Entre o ângulo zero e o ângulo R3, o torque é, então, constante, devido à ausência de estresse no elemento resilientemente deformável 4. Entretanto, esse torque não é zero e consiste no atrito do aro de roda 1 no rolamento 6 ao qual é somado o atrito entre a cobertura 8 (fixada ao aro de roda 1) e a face 37 da
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16/27 engrenagem anelar 3. Quando o ângulo zero é ultrapassado, o torque muda de um valor Co para Ci (com |Ci|> Co, visto que o atrito da cobertura/engrenagem anelar é somado ao atrito associado ao rolamento). A força de contato entre a engrenagem anelar 3 e a cobertura 8 é gerada por uma pré-carga axial do elemento resilientemente deformável 4. Essa pré-carga pode ser ajustada de acordo com o nível desejado de Ci. Deve-se notar que o atrito entre a cobertura 8 e a face 37 da engrenagem anelar 3 permite, então, que o cubo 2 desacelere mais rapidamente do que, se apenas pressionarmos, entre o ângulo zero e o ângulo R30, no atrito de rolamento/cubo isoladamente. Isso é particularmente interessante visto que o excesso de velocidade do cubo 2 com relação ao aro de roda 1 gera fenômenos de ruído que podem, assim, ser limitados.
[067] Obviamente, se a cobertura 8 não estivesse em contato com a engrenagem anelar 3, então, esse torque Ci seria igual a Co. Não havería contribuição do atrito da cobertura/engrenagem anelar.
[068] A partir do ângulo R3, os batentes internos 13, 14 e os batentes externos 33, 34 estão novamente em contato, através das faces 13b, 14b dos batentes internos do aro de roda 1.
[069] Esse contato retardará o movimento no sentido anti-horário do aro de roda 1, auxiliado por uma colocação sob estresse do elemento resilientemente deformável 4. Isso resulta em uma diminuição no torque entre os ângulos R3 e R4 na Figura 21. De fato, sob o efeito desse estresse, o elemento resilientemente deformável 4 se deformará, mas na abertura, até que entre em contato com a saia cilíndrica de maior diâmetro, a saber, a saia cilíndrica 35. A área de contato entre o elemento resilientemente deformável 4 aumenta entre os ângulos R3 e R4, aumentando, assim, cada vez mais o torque (efeito de frenagem).
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17/27 [070] O ângulo R4 corresponde à situação na qual o elemento resilientemente deformável 4 é bloqueado pela saia cilíndrica 35. Esse é particularmente o caso quando o elemento resilientemente deformável 4 é uma mola de torção, em que o ângulo R4, então, corresponde a uma situação na qual todas as superfícies externas 43 das bobinas de mola estão em contato com a saia cilíndrica 35. No ângulo R4, o elemento resilientemente deformável 4 e a saia cilíndrica 35 formam uma montagem rígida através da qual o torque passa.
[071] A Figura 22 (caso de uma saia cilíndrica resiliente) mostra a evolução do torque transmitido entre o aro de roda 1 e o cubo 2 como uma função do ângulo formado entre o aro de roda 1 e o cubo 2. A origem no ângulo (ângulo zero) corresponde a uma posição-limite entre um estresse no elemento resilientemente deformável 4 e uma ausência de estresse no mesmo elemento 4 (pelo menos ao longo de uma determinada faixa de valores, conforme explicado abaixo).
[072] A operação descrita acima pode ser transposta, em parte, aqui.
[073] Em particular, ao comparar a Figura 22 com a Figura 21:
- o ângulo R10 corresponde ao ângulo R1,
- o ângulo R30 corresponde ao ângulo R3,
- o ângulo R20 corresponde ao ângulo R2, na medida em que é uma posição na qual o elemento resilientemente deformável não pode mais ser deformado, e
- o ângulo R40 corresponde ao ângulo R4, na medida em que é uma posição na qual o elemento resilientemente deformável não pode mais ser deformado.
[074] Entretanto, o fato de as saias cilíndricas 35, 36 serem resilientes permite, quando o elemento resilientemente deformável 4 está em contato com uma dessas cilíndricas 35, 36, que o mesmo se deforme.
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18/27 [075] Assim, o ângulo R50 corresponde a um contato do elemento resilientemente deformável 4 com a saia cilíndrica 36, e a área entre o ângulo R50 e o ângulo R20 corresponde à área de deformação da saia cilíndrica 36. O ângulo R20, então, corresponde a uma posição na qual a saia cilíndrica 36, devido a sua deformação impressa pela ação do elemento resilientemente deformável 4, está em contato com o cubo 2 e, mais particularmente, nesse caso, com a parede P1 do cubo 2. Uma vez que a saia cilíndrica 36 esteja em contato com o cubo 2, nenhuma outra deformação da saia cilíndrica 36 ou, de fato, do elemento resilientemente deformável, é, então, possível.
[076] Assim também, o ângulo R60 corresponde a um contato do elemento resilientemente deformável 4 com a saia cilíndrica 35, e a área entre o ângulo R60 e o ângulo R40 corresponde à área de deformação da saia cilíndrica 35. O ângulo R40, então, corresponde a uma posição na qual a saia cilíndrica 35, devido a sua deformação impressa pela ação do elemento resilientemente deformável, está em contato com o cubo 2 e, mais particularmente, com a parede P2 do cubo 2. Uma vez que a saia cilíndrica 35 esteja em contato com o cubo 2, nenhuma outra deformação da saia cilíndrica 35 ou, de fato, do elemento resilientemente deformável 4, é, então, possível.
[077] Deve-se lembrar que a polia 100 pode, no entanto, trabalhar, na abertura, no modo de acoplamento, de acordo com a variante nas Figuras 9 e 10.
[078] Nesse caso, a operação da polia 100 é, na área de ângulos negativos, similar àquela descrita acima com o suporte das Figuras 21 e 22. Entretanto, o elemento resilientemente deformável 4 que trabalha na abertura entrará em contato com a saia cilíndrica de maior diâmetro, isto é, a saia cilíndrica 35.
[079] Na área de canto positiva, também pode-se esperar que uma operação
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19/27 similar àquela das Figuras 21 e 22 ocorra, se uma saia cilíndrica de diâmetro menor, a saber, a saia cilíndrica 36, for dotada de comportamento não resiliente (Figura 21) ou comportamento resiliente (Figura 22, presença de fendas, por exemplo,). E quando essa possibilidade é considerada, é, então, necessário embutir as extremidades do elemento resilientemente deformável 4 no cubo 2 e na engrenagem anelar 3.
[080] Se as saias cilíndricas 35, 36 forem resilientes, as mesmas deformarão conforme explicado acima.
[081] Na operação explicada acima (Figura 21 ou Figura 22, para as quais o modo de acoplamento é realizado durante o fechamento ou os equivalentes para os quais o modo de acoplamento é realizado durante a abertura), as duas saias cilíndricas 35, 36 são usadas.
[082] A presença das duas saias cilíndricas 35, 36 para a polia 100 que corresponde à primeira modalidade é particularmente vantajosa visto que permite, em comparação à técnica anterior da Figura 1, evitar os dois batentes claros dessa técnica anterior.
[083] Entretanto, apenas uma saia cilíndrica 35, 36 pode ser fornecida, caso seja desejado melhorar apenas parcialmente o funcionamento em comparação à técnica anterior revelada no documento D1. Por exemplo, é possível trabalhar com um elemento resilientemente deformável 4 que trabalha, no fechamento, no modo de acoplamento com a saia cilíndrica 36 para obter um efeito de frenagem ou amortecimento apenas no lado de ângulos negativos.
[084] Uma segunda modalidade da invenção é descrita com o suporte das Figuras 11 a 18.
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20/27 [085] Em comparação com a primeira modalidade, a modificação refere-se a forma na qual o acionamento é realizado entre o aro de roda 1 e a engrenagem anelar 3', 30', 300'. Assim, nessa segunda modalidade, a polia 100’ é tal que o aro de roda 1 não tenha batentes internos e a engrenagem anelar 3', 30', 300' não tenha batentes externos.
[086] Para essa polia 100', o acionamento entre o aro de roda 1 e a engrenagem anelar 3', 30', 300’ é realizado por meio de uma embreagem unidirecional 5.
[087] A embreagem unidirecional 5 inclui uma extremidade 51 fixada à engrenagem anelar 3', 30', 300', por exemplo, por inserção ou embutimento em um alojamento 332 produzido na engrenagem anelar 3', 30', 300'. A engrenagem anelar 3', 30', 300' da polia 100’ é, portanto, ligeiramente modificada (Figuras 13 a 15) em comparação à engrenagem anelar 3, 30 da polia 100, de modo a ter capacidade para se adaptar à presença da embreagem unidirecional 5. No entanto, a primeira porção 31 da engrenagem anelar 3', 30', 300’ é mais rígida que a segunda porção 32 dessa engrenagem anelar. A porção remanescente 52 da embreagem unidirecional 5 é montada tanto sob a segunda área 12 do aro de roda 1 quanto ao redor da engrenagem anelar 3', 30', 300', isto é, entre a periferia interna 110 da segunda área 12 do aro de roda 1 e a periferia externa 330 da primeira porção 31 da engrenagem anelar 3', 30', 300'. Deve-se notar que essa porção 52 tem o formato geral de um cilindro.
[088] Vantajosamente, a outra extremidade 53 da embreagem unidirecional 5 é deixada livre e, portanto, não é afixada à engrenagem anelar 3', 30', 300' ou ao aro de roda 1. Nesse caso, a embreagem unidirecional 5 é selecionada de modo que, em seu estado natural, o diâmetro dessa embreagem unidirecional 5 seja maior que o diâmetro interno do aro de roda 1, o que assegura uma pré-carga da embreagem unidirecional 5 quando é inserida entre o aro de roda 1 e a engrenagem anelar 3', 30',
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300'.
[089] O supracitado se aplica às Figuras 11 a 15 e Figuras 17 e 18, em que a extremidade 42 da mola de torção 4 é curva (estabeleça um paralelo com as Figuras 2 a 8 da primeira modalidade), mas também à variante da Figura 16, para qual a extremidade 42 da mola de torção não é curva (estabeleça um paralelo com a variante das Figuras 9 e 10 da primeira modalidade).
[090] Quando a extremidade 42 da mola de torção 4 for curva (consultar as Figuras 11 a 15, por exemplo), a extremidade 51 da embreagem unidirecional 5 é vantajosamente apresentada, e conforme mostrado nas Figuras anexas, por um braço. Essa extremidade ou braço 51 vantajosamente entra em contato com a extremidade 42 da mola de torção 4 de modo a fornecer uma melhor transmissão de torque. Mais precisamente, a extremidade 51 da embreagem unidirecional entra em contato com uma face lateral 420 da extremidade curva 42 da mola de torção 4 (isso pode estar ilustrado nas Figuras 11 e 13, por exemplo).
[091] Em contrapartida, quando essa extremidade 42 não for curva (Figura 16), não há necessariamente contato com a extremidade 51 da embreagem unidirecional 5.
[092] Deve-se notar que, vantajosamente, um canto 60 localizado na extensão axial pode ser fornecido, isto é, na direção definida pelo eixo geométrico longitudinal AX da polia 100’, da extremidade 51 da embreagem unidirecional 5. Esse canto 60 torna mais fácil a retenção do braço 51 no lugar durante a transmissão do torque. O canto 60 permite que o braço 51 seja mais bem retido no alojamento 332 fornecido na engrenagem anelar 3’, 30’, 300 para receber esse braço 51. Em particular, o canto 60 impede que o braço 51 empene quando o torque é aplicado.
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22/27 [093] Deve-se notar que a função realizada pelo canto 60 pode ser obtida de outra maneira. De fato, e conforme é representado nas Figuras 17 e 18, pode-se considerar a implantação de uma contraengrenagem anelar 3'b e um formato complementar 340 na própria engrenagem anelar 3'a que venha a cooperar com a contraengrenagem anelar 3'b. O projeto é mais fácil em comparação com aquele que envolve um canto 60 para a montagem da polia.
[094] Compreende-se que a embreagem unidirecional 5 é conectada em série com a mola de torção 4, por meio da engrenagem anelar 3', 30', 300' que as mantém em contato.
[095] De modo similar à primeira modalidade, diversos projetos são possíveis para a engrenagem anelar 3', 30', 300'.
[096] A engrenagem anelar 3' na Figura 13 deve ser comparada à engrenagem anelar 3 na Figura 4. As únicas diferenças entre essas duas engrenagens anelares são, na Figura 13, a presença de alojamento 332 para o braço 51 da embreagem unidirecional 5 e a ausência de uma saia cilíndrica 35. De fato, visto que uma embreagem unidirecional é usada, a saia cilíndrica 35 não é necessária, conforme será explicado posteriormente na Figura 21.
[097] A engrenagem anelar 30' na Figura 14 difere da engrenagem anelar 3’ na Figura 13 no formato geométrico da saia cilíndrica 26. De fato, na Figura 13, e como na Figura 4, a pluralidade de fendas F1, F2, F3 tem uma largura, medida em uma circunferência da dita pelo menos uma saia cilíndrica 36, estritamente inferior a uma largura de pelo menos uma porção ΡΊ, P'2, P'3 da saia cilíndrica 36. Em contrapartida, na Figura 14, a pluralidade de fendas tem uma largura, medida ao longo da circunferência da saia cilíndrica 36, maior ou igual a uma largura de pelo menos uma porção ΡΊ, P'2, P'3 da saia cilíndrica 36. Nessa Figura 14, a largura das fendas é tal
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23/27 que a saia cilíndrica 36 na Figura 14 possa ser vista como um negativo da saia cilíndrica na Figura 13.
[098] Deve-se notar que uma saia cilíndrica, tal como aquela proposta na Figura 14, podería também ser usada na polia 100 da primeira modalidade, para formar a saia cilíndrica 36, a saia cilíndrica 35 ou ambas as saias cilíndricas 35, 36.
[099] Os outros componentes da polia 100' de acordo com a segunda modalidade não são descritos com mais detalhes, visto que são idênticos àqueles da primeira modalidade. Isso refere-se, em particular, à cobertura 8 e ao rolamento 6 e também ao fato de que a saia cilíndrica ou, conforme pode ser o caso, cada saia cilíndrica 35, 36 está localizada opostamente ao elemento resilientemente deformável 4.
[0100] As engrenagens anelares 3', 30' são, ambas, engrenagens anelares com saia cilíndrica resiliente 36.
[0101] Finalmente, na Figura 15, foi representada uma variante na qual a engrenagem anelar 300’ é uma engrenagem anelar cuja saia cilíndrica 36 não é resiliente. Esse projeto é similar àquele na Figura 5, mas com a presença de um alojamento 332 para o braço 51 da embreagem unidirecional 5 e a ausência de uma saia cilíndrica de maior diâmetro, isto é, a saia cilíndrica 35.
[0102] Deve-se notar que, mesmo que a presença de uma saia cilíndrica 35 com um diâmetro maior não seja obrigatória na polia 100', isso pode ser fornecido, embora não seja de interesse direto na operação da polia 100'. Entretanto, permite assegurar uma centralização da engrenagem anelar 3 no cubo 2.
[0103] A Figura 23 (caso de uma saia cilíndrica não resiliente 26, isto é, em particular, de acordo com a Figura 15) representa a evolução do torque transmitido
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24/27 entre o aro de roda 1 e o cubo 2 como uma função do ângulo formado entre o aro de roda 1 e o cubo 2. A origem no ângulo (ângulo zero) corresponde a uma posição-limite entre um estresse no elemento resilientemente deformável 4 e uma ausência de estresse no mesmo elemento 4.
[0104] Considera-se o caso em que o aro de roda 1 é o acionamento e o cubo 2 é o acionado. Quando o aro de roda é girado (no sentido horário por convenção, ligada, exemplo, à aceleração), a embreagem unidirecional 5 é estressada e, então, permite que a engrenagem anelar 300' seja acionada pelo aro de roda 1 e, então pelo cubo 2 por meio do elemento resilientemente deformável 4. O torque transmitido para os meios, então, aumenta. Isso corresponde, na Figura 23, aos ângulos negativos entre o ângulo zero e o ângulo R'1.
[0105] No ângulo R'1, o elemento resilientemente deformável 4 está em contato com a saia cilíndrica 36.
[0106] Além do ângulo R'1, um torque adicional é adicionado como um resultado desse contato até que o ângulo R'2 seja alcançado, para o qual o elemento resilientemente deformável 4 não pode mais ser deformado.
[0107] Se o aro de roda 1 desacelera, a curva na Figura 23 é atravessada a partir do ângulo R'2 até o ângulo zero, a partir do qual a embreagem unidirecional 5 não é mais ativada.
[0108] Se a desaceleração for suficientemente alta, a Figura 23 é mostrada na faixa de ângulo positivo, em que o torque é constante. De fato, nessa área, a embreagem unidirecional não é mais estressada e, portanto, há um movimento relativo entre a engrenagem anelar 300' e o aro de roda 1 (modo de roda livre). Conforme explicado acima, esse torque constante inclui um componente de atrito de
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25/27 rolamento/cubo e um componente conectado ao atrito entre a cobertura 8 e a engrenagem anelar, a totalidade fornecendo um torque Ci.
[0109] A Figura 24 (caso de uma saia cilíndrica resiliente 26, isto é, em particular, de acordo com a Figura 13 ou a Figura 14) representa a evolução do torque transmitido entre o aro de roda 1 e o cubo 2 como uma função do ângulo formado entre o aro de roda 1 e o cubo 2. Novamente, a origem no ângulo (ângulo zero) corresponde a uma posição-limite entre um estresse no elemento resilientemente deformável 4 e uma ausência de estresse no mesmo elemento 4.
[0110] Ao comparar a Figura 24 com a Figura 22, observa-se que:
- o ângulo R'10 corresponde ao ângulo R'1;
- o ângulo R'20 corresponde ao ângulo R'2, na medida em que é uma posição na qual o elemento resilientemente deformável não pode mais ser deformado.
[0111] Por outro lado, a Figura 24 mostra a presença de um ângulo R'30 que corresponde ao contato do elemento resilientemente deformável 4 com a saia cilíndrica 36. Entre os ângulos R'30 e R'20, isso corresponde à operação associada à deformação resiliente da saia cilíndrica 36 até o ângulo R'20 que corresponde ao contato da saia cilíndrica 36 com o cubo 2, nesse caso, com a parede P1 do cubo 2.
[0112] Na operação descrita acima, foi descrito o caso em que o elemento resilientemente deformável opera no modo de fechamento para assegurar a passagem do torque entre o aro de roda 1 e o cubo 2.
[0113] Obviamente, a operação seria similar se o elemento resilientemente deformável 4 trabalhasse, na abertura, com uma saia cilíndrica de maior diâmetro, isto é, uma saia cilíndrica 35 (consultar a Figura 16).
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26/27 [0114] Uma terceira modalidade da invenção é descrita com o suporte das Figuras 19e20.
[0115] Em comparação com a primeira modalidade, a modificação refere-se à forma na qual o acionamento é realizado entre o aro de roda 1 e a engrenagem anelar
3. Assim, nessa terceira modalidade, a polia 100” é tal que o aro de roda 1 não tenha batentes internos e a engrenagem anelar 3', 30', 300' não tenha batentes externos.
[0116] Para essa polia 100', o acionamento entre o aro de roda 1 e a engrenagem anelar é realizado por uma roda livre unidirecional 50.
[0117] Em comparação com a segunda modalidade, a roda livre unidirecional 50 substitui a embreagem unidirecional 5 para assegurar o acionamento da engrenagem anelar 3 pelo aro de roda 1.
[0118] Mais precisamente, a roda livre unidirecional 50 é montada com força na segunda área 12 do aro de roda 1, contra a periferia interna 110 do aro de roda 1 e, por outro lado, ao redor da primeira porção 31 de engrenagem anelar 3. A parede interna 510 da roda livre unidirecional 50 inclui roletes 520 que permitem, em uma primeira direção de rotação relativa entre o aro de roda 1 e a engrenagem anelar 3, assegurar o acionamento da engrenagem anelar 3 pelo aro de roda 1 (modo de acoplamento) e, em uma segunda direção de rotação relativa entre o aro de roda 1 e a cubo 2, oposta à primeira direção de rotação relativa, deixar a engrenagem anelar 3 livre em relação ao aro de roda 1 (modo de roda livre). Aqui, novamente, a primeira porção 31 da engrenagem anelar é mais rígida que a segunda porção 32 dessa engrenagem anelar.
[0119] O resultado é, portanto, o mesmo que aquele descrito para a embreagem unidirecional da polia 100’ da segunda modalidade.
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27/27 [0120] Além disso, as curvas de operação nas Figuras 23 e 24 são transponíveis aqui no caso da polia 100' equipada com uma roda livre unidirecional 50.
[0121] Finalmente, deve-se notar que, se o ciclo de vida da polia deve ser melhorado, é preferencial utilizar um elemento resilientemente deformável 4 que trabalha, no fechamento (fadiga), no modo de acoplamento. Por outro lado, isso é mais complicado de fabricar.
[0122] Além disso, a seleção pode ser feita para a utilização de um elemento resilientemente deformável 4 que trabalha, na abertura, no modo de acoplamento. Embora menos eficaz em termos de fadiga, é também menos dispendioso.
[0123] Seja qual for a escolha feita nesse método de trabalho, permanece o fato de que a invenção proposta no presente documento melhora, em ambos os casos, o ciclo de vida da polia.
[0124] Finalmente, seja qual for a modalidade considerada, a engrenagem anelar pode ser produzida, por exemplo, a partir de um material selecionado dentre os seguintes materiais:
- plásticos, tais como poliamida (PA), poliéster, polioximetileno (POM), poliéter éter cetona (PEEK), sulfeto de polifenileno (PPS) ou ligas dos mesmos (os ditos materiais plásticos podem ou não ser carregados);
- elastômeros termoplásticos (TPE);
- metais, tais como alumínio, bronze, latão, aço e suas ligas.

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Polia de desacoplamento (100, 100', 100) dotada de um eixo geométrico longitudinal (AX), sendo que a dita polia é caracterizada por incluir:
    - um aro de roda (1) que compreende uma primeira área (11), destinada a receber uma correia que conecta o aro de roda a um primeiro elemento de transmissão de potência, e uma segunda área (12) localizada na extensão axial, a saber, na direção definida pelo eixo geométrico longitudinal (AX) da polia, da primeira área (11);
    - um cubo (2) rigidamente conectado a um segundo elemento de transmissão de potência;
    sendo que um dos elementos de transmissão de potência é o acionamento e o outro é o acionado;
    - uma engrenagem anelar (3, 3') que inclui uma primeira porção (31) localizada sob a segunda área (12) do aro de roda e uma segunda porção (32) apresentada no formato de pelo menos uma saia cilíndrica (35, 36) que se estende a partir da primeira porção (31), ao longo do dito eixo geométrico longitudinal (AX), sendo que a dita engrenagem anelar (3) tem capacidade para girar em relação ao aro de roda (1) e ao cubo (2) em torno do dito eixo geométrico longitudinal (AX);
    - meios (5; 50; 13, 14, 33, 34) para acionar a engrenagem anelar (3) em relação ao aro de roda (1);
    - um elemento resilientemente deformável (4), por exemplo, uma mola de torção centralizada no cubo (2), cuja uma primeira extremidade (41) é fixada ao cubo (2) e cuja uma segunda extremidade (42) é fixada à engrenagem anelar (3):
    sendo que a dita pelo menos uma saia cilíndrica (35, 36) está, além disso, localizada opostamente ao elemento resilientemente deformável (4), de modo que o elemento resilientemente deformável (4) possa entrar em contato com a dita pelo menos uma saia cilíndrica (35, 36).
    Petição 870190044407, de 10/05/2019, pág. 146/171
  2. 2/4
    2. Polia (100, 100', 100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a dita pelo menos uma saia cilíndrica (35, 36) da engrenagem anelar (3) ser resiliente.
  3. 3. Polia (100, 100', 100), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por a dita pelo menos uma saia cilíndrica (35, 36) da engrenagem anelar (3) incluir uma pluralidade de fendas longitudinais (F1, F2, F3) e, consequentemente, uma pluralidade de porções (P1, P2, P3) separadas umas das outras por uma das fendas.
  4. 4. Polia (100, 100', 100), de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracterizada por pelo menos uma fenda (F1, F2, F3) da dita pluralidade de fendas ter uma largura, medida em uma circunferência da dita pelo menos uma saia cilíndrica (35, 36), estritamente inferior a uma largura de pelo menos uma porção (P1, P2, P3) da saia cilíndrica (35, 36).
  5. 5. Polia (100, 100', 100), de acordo com uma das reivindicações 3 ou
    4, caracterizada por pelo menos uma fenda (F1, F2, F3) da dita pluralidade de fendas ter uma largura, medida na circunferência da dita pelo menos uma saia cilíndrica (35, 36), maior ou igual a uma largura de pelo menos uma porção (P1, P2, P3) da saia cilíndrica (35, 36).
  6. 6. Polia (100, 100', 100), de acordo com uma das reivindicações 1 a
    5, caracterizada por a engrenagem anelar (3, 3') ser produzida a partir de um material selecionado dentre plásticos, tais como poliamida (PA), poliéster, polioximetileno (POM), poliéter éter cetona (PEEK), sulfeto de polifenileno (PPS) ou ligas dos mesmos, ou elastômeros termoplásticos (TPE).
  7. 7. Polia (100, 100', 100), de acordo com uma das reivindicações 1 a
    6, caracterizada por a segunda porção (32) da engrenagem anelar (3, 3') estar
    Petição 870190044407, de 10/05/2019, pág. 147/171
    3/4 na forma de duas saias cilíndricas concêntricas (35, 36), sendo que o elemento resilientemente deformável (4) está localizado entre as duas saias cilíndricas.
  8. 8. Polia (100), de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por os meios (13, 14, 33, 34) para assegurar, em uma primeira direção de rotação relativa entre o aro de roda (1) e o cubo (2), o acionamento da engrenagem anelar (3) pelo aro de roda (1) incluírem:
    - pelo menos um batente (13, 14) localizado na periferia interna (110) do aro de roda (1), no nível da segunda área (12);
    - pelo menos um batente (33, 34) localizado na periferia externa (330) da engrenagem anelar (3, 3'), no nível da primeira porção (31).
  9. 9. Polia (100), de acordo com as reivindicações 1 a 8, caracterizada por
    - a periferia interna do aro de roda (1) incluir pelo menos um segundo batente (14); e
    - a periferia externa da engrenagem anelar (3) incluir pelo menos um segundo batente (34).
  10. 10. Polia (100'), de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por os meios (5) para assegurar, em uma primeira direção de rotação relativa entre o aro de roda (1) e o cubo (2), o acionamento da engrenagem anelar (3) pelo aro de roda (1), incluírem uma embreagem unidirecional (5), por exemplo, uma mola de torção, cuja uma extremidade (51) é fixada à engrenagem anelar (3) e cuja porção remanescente (52) é montada tanto sob a segunda área (12) do aro de roda (1) quanto ao redor da engrenagem anelar (3).
  11. 11. Polia (100), de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por os meios (5) para assegurar, em uma primeira direção de
    Petição 870190044407, de 10/05/2019, pág. 148/171
    4/4 rotação relativa entre o aro de roda (1) e o cubo (2), o acionamento da engrenagem anelar (3) pelo aro de roda (1), incluírem uma roda livre unidirecional (50) montada, por um lado, por meio de força com a segunda área (12) do aro de roda (1) e, por outro lado, ao redor da primeira porção (31) da engrenagem anelar (3).
  12. 12. Polia (100, 100', 100), de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada por incluir pelo menos um rolamento (6) localizado entre o aro de roda (1) e o cubo (2).
  13. 13. Polia (100, 100', 100), de acordo com as reivindicações 1 a 12, caracterizada por o dito pelo menos um rolamento (6) incluir uma face que se estende radialmente (61) em contato com o cubo (2).
  14. 14. Polia (100, 100', 100), de acordo com uma das reivindicações 12 ou 13, caracterizada por o dito pelo menos um rolamento (6) ser produzido a partir de um material plástico selecionado dentre poliéter éter cetona (PEEK), tereftalato de polietileno (PET), poliamida (PA) carregada com dissulfeto de molibdênio (M0S2), poliamida (PA) carregada com politetrafluoroetileno (PTFE) ou polioximetileno (POM) ou uma camada interna metálica ou de liga metálica coberta por uma camada externa carregada com politetrafluoroetileno (PTFE).
  15. 15. Polia (100, 100', 100', 100), de acordo com uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada por ser fornecida uma cobertura (8) montada de modo fixo no aro de roda (1) e, de preferência, em contato com a engrenagem anelar (3, 3').
  16. 16. Polia (100, 100', 100), de acordo com uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada por a primeira porção (31) da engrenagem anelar ser mais rígida que a segunda porção (32) da engrenagem anelar.
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