BR112018005708B1 - Dispositivo para limpeza de um dispositivo cirúrgico - Google Patents

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Abstract

São fornecidos dispositivos e métodos para limpeza de um dispositivo cirúrgico e/ou atuadores de extremidade associados ao dispositivo. Em uma modalidade exemplificadora, um dispositivo cirúrgico inclui uma carcaça, uma pluralidade de eixos que se estendem distalmente a partir da carcaça, uma porta disposta em uma extremidade proximal dos eixos para formar um compartimento proximal e um receptor de atuador de extremidade disposto em uma extremidade distal dos eixos para formar um compartimento distal. Uma fonte de fluido e/ou de vácuo pode ser fornecida na porta, através do compartimento proximal e eixos, e para o compartimento distal. A fonte de fluido ou de vácuo fornecida pode ser eficaz para remover fluido e/ou tecido do compartimento distal. Uma pluralidade de vedações pode ser fornecida sobre um eixo mais externo nos compartimentos para impedir o fluido a partir dos compartimentos de entrar em uma carcaça e/ou um ambiente externo. Outros dispositivos e métodos exemplificadores são também fornecidos.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente descrição refere-se a dispositivos e métodos para uso em procedimentos laparoscópicos e endoscópicos e, mais particu-larmente, se refere a dispositivos e métodos para limpeza de um dispositivo cirúrgico.
ANTECEDENTES
[002] Técnicas cirúrgicas minimamente invasivas são frequentemente preferenciais a cirurgias abertas tradicionais, pois o tempo de recuperação, dor e complicações relacionadas à cirurgia são típicamente menores com técnicas minimamente invasivas. Muitos tipos de procedimentos podem ser realizados com o uso de técnicas mínimamente invasivas, com vários atuadores de extremidade ou ferramentas sendo dispostos em uma extremidade distal do dispositivo para executar tarefas específicas. Por exemplo, um atuador de extremidade pode ser garras para segurar o tecido, ou um atuador de extremidade pode ser uma cabeça de sutura para aplicar a sutura ao tecido. Durante o curso de operação desses atuadores de extremidade, vários fluidos (por exemplo, sangue) e fragmentos de tecido podem impedir o campo de visão do operador, por exemplo bloqueando ou desfocando um endoscópio ou laparoscópio disposto no sítio cirúrgico, e/ou impedem o progresso do atuador de extremidade sendo usado. Quando se usa uma cabeça de sutura, por exemplo, quando uma agulha é passada para trás e para frente entre as garras, o fluido e fragmentos de tecido que podem existir no sítio cirúrgico podem dificultar a visualização da agulha para saber em qual garra está e para saber o progresso geral do procedimento de sutura. Fragmentos e fluidos podem também impedir a recepção da agulha por uma ou ambas as garras. Parte do fluido e do tecido pode ser mais facilmente limpa pela aplicação de uma força de vácuo à área que necessita de limpeza, enquanto outro fluido e tecido podem ser mais facilmente limpos através da aplicação de uma força de irrigação.
[003] Adicionalmente, alguns dispositivos existentes também não estão bem equipados para serem reutilizados, seja com atuadores de extremidade iguais ou diferentes. Dessa forma, um novo dispositivo pode ser usado para cada novo paciente e/ou com o mesmo paciente quando dois ou mais atuadores de extremidade são necessários durante o curso de um único procedimento cirúrgico. Isso ajuda a proteger o paciente mediante o fornecimento de um novo dispositivo estéril, mas leva a aumentos nos custos e desperdício. Adicionalmente, para alguns dispositivos existentes, os dispositivos não estão bem equipados para usar de forma intercambiável tipos diferentes de atuadores de extremidade. Dessa forma, pode ser difícil usar um atuador de extremidade como garras para segurar o tecido com o mesmo dispositivo de base que um atuador de extremidade que usa uma cabeça de sutura para suturar o tecido.
[004] Consequentemente, existe uma necessidade por dispositivos e métodos minimamente invasivos que permitam que um dispositivo cirúrgico seja reutilizado e possa ser usado com múltiplos tipos de atuadores de extremidade. Existe também uma necessidade por um dispositivo cirúrgico capaz de ser limpo usando múltiplos métodos de limpeza, por exemplo, aplicando de forma intercambiável as forças de vácuo e de irrigação conforme desejado.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] Dispositivos e métodos são geralmente fornecidos que permitem que um dispositivo cirúrgico seja limpo e reutilizado, seja com atuadores de extremidade iguais ou diferentes. O dispositivo geralmente fornece a capacidade de aplicar ambas as forças de sucção e de irrigação à uma extremidade distal do dispositivo cirúrgico, e um atuador de extremidade se um é acoplado à extremidade distal do dispositivo, para limpar a extremidade distal do dispositivo e/ou do atuador de extremidade. As forças de sucção e de irrigação podem ser fornecidas através de uma porta ou compartimento ou câmara vedada (por exemplo, selados em pelo menos um local) a uma extremidade proximal do dispositivo, por meio de um eixo do dispositivo, e à extremidade distal do dispositivo em um outro compartimento ou câmara que também é vedada em pelo menos um local. Notavelmente, o termo vedado como usado aqui não significa necessariamente que a câmara está totalmente vedada, mas apenas que uma vedação é formada ao menos em um local onde uma vedação é colocada com o propósito de evitar que o fluido passe diretamente adjacente à vedação. Quando se usa a sucção, uma força de sucção ou de vácuo pode ser fornecida na porta para retirar o fluido e o tecido a partir da câmara distal, através do eixo, para a porta, e para fora do dispositivo. Quando se usa irrigação, um fluido pode ser fornecido a partir da porta, através do eixo, e para a câmara distal para direcionar o fluido e/ou tecido para fora das portas de extinguir portas de sopro formadas na câmara distal. Uma variedade de atuadores de extremidade pode ser usada em conjunto com os dispositivos aqui fornecidos, incluindo mas não se limitando às garras de preensão e uma cabeça de sutura.
[006] Em uma modalidade exemplificadora, um dispositivo cirúrgico inclui uma carcaça, um eixo externo que é acoplado a e se estende distalmente a partir da carcaça, uma porta acoplada a uma porção proximal do eixo externo, um receptor de atuador de extremidade acoplado de modo removível a uma porção distal do eixo, e a primeira, segunda, e terceira vedações. O eixo externo tem uma parede lateral e um lúmen interno que se estende entre as porções proximal e distal. Adicionalmente, cada uma das porções proximal e distal do eixo externo tem ao menos uma abertura formada na parede lateral. Um canal de alívio é formado na porta. O canal de alívio tem uma válvula associada a ele, com o canal de alívio estando em comunicação fluida com a abertura(s) formada na parede lateral da porção proximal do eixo externo. O receptor de atuador de extremidade tem uma parede lateral com uma ou mais aberturas formadas nela e um lúmen interno que está em comunicação fluida com o lúmen interno do eixo externo. A primeira vedação está disposta sobre e ao redor do eixo externo, disposta proximal à abertura(s) formada na parede lateral da porção proximal do eixo externo. A segunda vedação está disposta sobre e ao redor do eixo externo e disposta distal à abertura(s) formada na parede lateral da porção proximal do eixo externo. A terceira vedação está disposta sobre e ao redor da porção distal do eixo externo.
[007] Em algumas modalidades exemplificadoras, o dispositivo cirúrgico inclui uma eixo interno que está disposto dentro do lúmen interno do eixo externo. O eixo interno pode ser configurado para transladar em relação ao eixo externo ao longo de um eixo longitudinal do eixo externo. O eixo interno pode ter uma parede lateral e um lúmen interno que se estende entre as porções proximal e distal do eixo interno. Cada uma das porções proximal e distal do eixo interno pode incluir ao menos uma abertura formada na parede lateral. O eixo interno pode ter uma configuração travada (algumas vezes chamada de configuração de limpeza). Na configuração travada, pelo menos uma abertura formada na parede lateral da porção proximal do eixo interno pode estar em comunicação fluida com a abertura(s) formada na parede lateral da porção proximal do eixo externo, e pelo menos uma abertura formada na parede lateral da porção distal do eixo interno pode estar em comunicação fluida com o lúmen interno do receptor de atuador de extremidade. Em uma configuração destravada do dispositivo, o receptor de atuador de extremidade pode ser configurado para ser desacoplado do eixo externo.
[008] O dispositivo também pode incluir um eixo intermediário que é disposto entre o eixo externo e o eixo interno e é configurado para transladar em relação ao eixo externo ao longo do eixo de geométrico longitudinal do eixo externo. O eixo intermediário pode ter uma parede lateral e um lúmen interno que se estende entre as porções proximal e distal do eixo intermediário. Cada uma das porções proximal e distal do eixo intermediário pode incluir ao menos uma abertura formada na parede lateral. Na configuração travada (ou de limpeza) supracitada, uma extremidade distal do eixo interno pode ser disposta em ou distal de uma extremidade distal do eixo intermediário, com a extremidade distal do eixo intermediário estando disposta distal de uma extremidade distal do eixo externo. Adicionalmente, na configuração travada, a abertura(s) formada na parede lateral da porção proximal do eixo intermediário pode estar em comunicação fluida com pelo menos uma das aberturas formada nas paredes laterais das porções proximais dos eixos externo e interno, e a abertura(s) formada na parede lateral da porção distal do eixo intermediário pode estar em comunicação fluida com a abertura(s) formada na parede lateral da porção distal do eixo interno e o lúmen interno do receptor de atuador de extremidade. Em algumas modalidades, o receptor de atuador de extremidade pode incluir um acoplador disposto dentro do lúmen interno do receptor de atuador de extremidade. O acoplador pode incluir uma porção proximal que é acoplada ao eixo intermediário na configuração travada e uma porção distal que é configurada para receber um atuador de extremidade de modo que o atuador de extremidade seja operável por um ou mais componentes da carcaça quando acoplado à porção distal do acoplador.
[009] Uma tela pode ser disposta sobre ou na abertura(s) formada na parede lateral do receptor de atuador de extremidade. A tela pode incluir duas telas, sendo que as duas telas estão deslocadas uma em relação à outra de modo que as aberturas na primeira tela sejam parcialmente alinhadas com as aberturas na segunda tela. As primeira e segunda telas podem ser espaçadas a uma distância radialmente uma da outra.
[0010] As primeira e segunda vedações fluidas podem estar dispostas dentro da porta. O canal de alívio da porta pode ser disposto em um ângulo oblíquo em relação ao eixo externo. Mais particularmente, em algumas modalidades, uma extremidade do canal que é disposta adjacente à abertura(s) formada na parede lateral da porção proximal do eixo externo pode ser mais distal que uma extremidade oposta do canal que é disposta radialmente para fora do eixo externo. Ainda adicionalmente, em algumas modalidades, uma cabeça de sutura pode ser acoplada ao receptor de atuador de extremidade.
[0011] Em uma outra modalidade exemplificadora, um dispositivo cirúrgico inclui uma carcaça, um eixo que é acoplado a e se estende distalmente a partir da carcaça, um receptor de atuador de extremidade que é acoplado ao eixo, distal da carcaça, e uma porta que é acoplada ao eixo. O eixo tem uma parede lateral, um lúmen interno, e pelo menos uma abertura formada na parede lateral de modo que a abertura(s) esteja em comunicação fluida com o lúmen interno. O receptor de atuador de extremidade tem uma parede lateral com uma ou mais aberturas formadas nela, assim como um lúmen interno que está em comunicação fluida com a abertura(s) formada na parede lateral do eixo. A porta tem um canal de alívio formado nela que está em comunicação fluida com a abertura(s) formada na parede lateral do eixo. A porta é configurada para ser operada em duas configurações. Na primeira configuração, uma força de vácuo pode ser aplicada ao receptor de atuador de extremidade para mover pelo menos um dentre fluido e tecido do receptor de atuador de extremidade para dentro e para fora do canal de alívio da porta. Na segunda configuração, o fluido é passado a partir do canal de alívio da porta para o receptor de atuador de extremidade para avançar pelo menos um fluido e tecido dispostos dentro do receptor de atuador de extremidade para fora da uma ou mais aberturas formadas na parede lateral do receptor de atuador de extremidade.
[0012] Em algumas modalidades, uma tela pode ser disposta sobre ou na abertura(s) formada na parede lateral do receptor de atuador de extremidade. A tela pode incluir duas telas, sendo que as duas telas estão deslocadas uma em relação à outra de modo que as aberturas na primeira tela sejam parcialmente alinhadas com as aberturas na segunda tela. As primeira e segunda telas podem ser espaçadas a uma distância radialmente uma da outra.
[0013] A abertura (s) formada na parede lateral do eixo pode incluir uma primeira abertura proximal que está disposta adjacente à porta e uma segunda abertura distal que está disposta adjacente ao receptor de atuador de extremidade. Em algumas modalidades, o dispositivo pode incluir três vedações fluidas. A primeira vedação fluida pode ser disposta sobre e ao redor do eixo, proximal à primeira abertura proximal. A segunda vedação fluida pode ser disposta sobre e ao redor do eixo, distal à primeira abertura proximal. A terceira vedação pode estar disposta sobre e ao redor de uma porção distal do eixo. Em algumas modalidades, outros eixos, por exemplo, eixos intermediários e/ou internos, podem ser fornecidos dentro do lúmen interno do eixo e podem incluir recursos como aqueles descritos acima, conhecidos pelos versados na técnica, e/ou de outro modo fornecidos na presente descrição.
[0014] Em uma modalidade exemplificadora de um método cirúrgico,tanto uma força de vácuo quanto uma força de irrigação podem ser aplicadas ao compartimento proximal de um dispositivo cirúrgico. A força de vácuo é eficaz para mover pelo menos um dentre fluido e tecido de um compartimento distal do dispositivo cirúrgico, através do compartimento proximal, e para fora de uma porta que está em comunicação fluida com o compartimento proximal. A força de irrigação é eficaz para remover pelo menos um dos fluidos e tecidos do compartimento distal pela aplicação de fluido através do compartimento proximal e ao compartimento distal para mover pelo menos um dentre o fluido e o tecido através de uma ou mais aberturas formadas no compartimento distal. O compartimento proximal que inclui as primeira e segunda vedações fluidas dispostas sobre e ao redor de um eixo externo que está localizado dentro do compartimento proximal do dispositivo cirúrgico, e o compartimento distal inclui uma terceira vedação disposta sobre e ao redor do eixo externo localizado dentro do compartimento distal do dispositivo cirúrgico. A primeira vedação está disposta proximal a uma abertura proximal formada no eixo externo de modo que o fluido seja impedido de fluir proximalmente para fora do compartimento proximal passando diretamente adjacente à primeira vedação, enquanto a segunda vedação está disposta distalmente da abertura formada no eixo externo de modo que o fluido seja impedido de fluir distalmente para fora do compartimento proximal passando diretamente adjacente para a segunda vedação. Adicionalmente, a terceira vedação está disposta sobre uma porção do eixo externo que está situada dentro do compartimento distal de modo que o fluido seja impedido de fluir proximalmente para fora do compartimento distal passando diretamente adjacente à terceira vedação.
[0015] Em algumas modalidades, o método pode incluir a aplicação de outra dentre a força de vácuo e a força de irrigação ao compartimento proximal do dispositivo cirúrgico. A força de vácuo e/ou a força de irrigação podem se deslocar entre o compartimento proximal e o compartimento distal por meio de um lúmen que se estende por um comprimento de um eixo interno que está disposto dentro do eixo externo. O método também pode incluir avançar o eixo interno distalmente dentro do eixo externo para acoplar um atuador de extremidade ao eixo externo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0016] Esta descrição será compreendida mais completamente a partir da descrição detalhada a seguir tomada em conjunto com os desenho em anexo, nos quais:
[0017] A Figura 1A é uma vista lateral de uma modalidade exemplificadora de um dispositivo cirúrgico;
[0018] A Figura 1B é uma vista em perspectiva isométrica do dispositivo cirúrgico da Figura 1A;
[0019] A Figura 1C é uma vista explodida em perspectiva isométrica das porções do dispositivo cirúrgico da Figura 1B, incluindo uma porta, primeira e segunda vedações, porções proximais dos eixos externo, intermediário e interno, e uma parte central;
[0020] A Figura 1D é uma vista explodida em perspectiva isométrica das porções do dispositivo cirúrgico da Figura 1B, incluindo um atuador de extremidade, um receptor de atuador de extremidade, e porções distais dos eixos externo, intermediário e interno da Figura 1C;
[0021] A figura 1E é uma vista em perspectiva explodida das porções proximais dos eixos externo, intermediário e interno da Figura 1C;
[0022] A Figura 1F é uma vista em perspectiva explodida das porções distais dos eixos externo, intermediário e interno da Figura 1D;
[0023] A Figura 2A é uma vista em perspectiva isométrica, parcialmente transparente, detalhada da porta, as primeira e segunda vedações, as porções proximais dos eixos externo, intermediário e interno e a parte central da Figura 1C estando em uma configuração travada ou de limpeza, com a porta sendo mostrada de uma maneira transparente;
[0024] A Figura 2B é uma vista em perspectiva detalhada transparente da porta da Figura 2A;
[0025] A Figura 2C é uma vista lateral em seção transversal parcial,parcialmente transparente da porta, primeira e segunda vedações, porções proximais dos eixos externo, intermediário e interno, e parte central, com a porta sendo ilustrada de uma maneira transparente e a parte central sendo visível como uma seção transversal tomada ao longo da linha C-C mostrada na Figura 1C;
[0026] A Figura 3A é uma vista em perspectiva isométrica parcialmente transparente do receptor de atuador de extremidade da Figura 1D com o eixo interno avançando em direção a uma configuração travada ou de limpeza;
[0027] A Figura 3B é uma vista em perspectiva detalhada parcialmente transparente do receptor de atuador de extremidade da Figura 3A com o eixo interno, eixo intermediário e o eixo externo sendo dispostos na configuração travada ou de limpeza;
[0028] A Figura 4 é uma vista em perspectiva isométrica parcialmente transparente do receptor de atuador de extremidade da Figura 3A;
[0029] A Figura 5 é uma vista em perspectiva de uma modalidade exemplificadora de um atuador de extremidade que é uma cabeça de sutura;
[0030] A Figura 6A é uma vista em seção transversal de uma modalidade exemplificadora de uma garra para uso como parte de uma cabeça de sutura, a garra tendo uma pinça que prende uma agulha;
[0031] A Figura 6B é uma vista em seção transversal da garra da Figura 6A, a agulha sendo liberada a partir da pinça;
[0032] A Figura 7A é uma vista em seção transversal de uma outra modalidade exemplificadora de uma garra para uso como parte de uma cabeça de sutura, a garra tendo uma pinça que prende uma agulha; e
[0033] A Figura 7B é uma vista em seção transversal da garra da Figura 7A, a agulha sendo liberada a partir da pinça.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0034] Certas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para propiciar o entendimento geral dos princípios da estrutura, da função, da fabricação e do uso dos dispositivos e métodos aqui descritos. Um ou mais exemplos dessas modalidades estão ilustrados nos desenhos em anexo. Os versados na técnica entenderão que os dispositivos e os métodos especificamente descritos na presente invenção e ilustrados nos desenhos anexos são modalidades exempli- ficadoras não limitadoras, e que o escopo da presente invenção é definido somente pelas concretizações. As características ilustradas ou descritas em relação a uma modalidade exemplificadora podem ser combinadas com as características de outras modalidades. Tais modificações e variações destinam-se a estar incluídas no escopo da presente invenção.
[0035] Os termos "proximal" e "distal" são usados na presente invenção com referência a um médico que manipula a porção de cabo do instrumento cirúrgico. O termo "proximal" refere-se à porção mais próxima ao médico, e o termo "distal" refere-se à porção situada na direção oposta ao médico. Também será entendido que, por uma questão de conveniência e clareza, termos espaciais como "vertical", "horizontal", "para cima" e "para baixo" podem ser usados na presente invenção com relação aos desenhos. Entretanto, instrumentos cirúrgicos podem ser usados em muitas orientações e posições, e esses termos não se destinam a ser limitadores e/ou absolutos. Ainda adicionalmente, uma pessoa versada na técnica reconhecerá que vários termos diferentes podem ser usados de forma intercambiável enquanto ainda estão sendo compreendidos pelo versado na técnica. A título de exemplos não limitadores, os termos "compartimento" e "câmara" e "sucção" e "vácuo" são geralmente usados de forma intercambiável na presente invenção.
[0036] A presente descrição se refere, em geral, aos dispositivos e métodos para limpeza de um dispositivo cirúrgico. Mais especificamente, os dispositivos descritos fornecem a capacidade de aplicar uma força de vácuo ou de sucção a uma extremidade distal do dispositivo, enquanto ainda fornece a capacidade de aplicar de forma intercambi- ável uma força de irrigação ou de fluido à extremidade distal do dispositivo. A força de vácuo pode extrair fluido e/ou tecido da extremidade distal, em direção à extremidade proximal do dispositivo, para removê-lo, enquanto a força de irrigação pode conduzir o fluido e tecido para fora da extremidade distal do dispositivo. Uma pluralidade de vedações são usadas para criar as câmaras ou compartimentos nos quais as forças podem ser aplicadas de modo que o fluido ou tecido, quer seja direcionado para fora do dispositivo ou fornecido como parte de uma força de vácuo ou de irrigação, esteja contido no interior dessas câmaras e não dentro das áreas do dispositivo ou ambiente circundante onde o fluido e o tecido podem ser indesejáveis, por exemplo, a carcaça ou porção de cabo e/ou porções de um eixo alongado que se estende a partir da carcaça ou porção de cabo de modo que o fluido e o tecido passem para o ambiente circundante. As aberturas podem ser formadas nos vários componentes do dispositivo para permitir a comunicação fluida entre as extremidades proximal e distal, e para permitir que o fluido e/ou o tecido sejam removidos do dispositivo.
[0037] As Figuras 1A - 1F mostram um instrumento ou dispositivo exemplificador 10 que pode fornecer tanto uma força de vácuo e uma força de irrigação para sua extremidade distal 10d e/ou para um atuador de extremidade 90 acoplado à sua extremidade distal 10d. O dispositivo 10 tem uma porção de cabo ou carcaça 20, um eixo alongado externo 40 estendendo-se distalmente a partir da carcaça 20, e um receptor de atuador de extremidade 70 disposto em uma extremidade distal 40d do eixo 40 para receber seletivamente um atuador de extremidade 90, conforme mostrado um conjunto de garras tendo as garras 92, 94. Conforme mostrado, o eixo externo 40 pode se estender a partir de uma porção superior distal da carcaça 20, ao longo de um eixo geométrico longitudinal central L do eixo 40 que se estende através do mesmo, e pode ser fixado de modo removível e substituível aos componentes operáveis na carcaça 20 que são conhecidos pelos versados na técnica. Uma porta 80 pode ser disposta no eixo 40 e pode ser usada em conjunto com a aplicação de uma força de vácuo e uma força de irrigação. Embora descrito com mais detalhes abaixo, a porta 80 está em comunicação fluida com o receptor de atuador de extremidade 70 através de uma rota formada dentro de um lúmen 42 que se estende através do eixo alongado 40 de modo que as forças de vácuo e de irrigação aplicadas à porta 80 sejam eficazes em relação ao receptor de atuador de extremidade 70. Em uma modalidade exemplificadora ilustrada, a rota é formada por aberturas e lúmens formados no eixo externo 40, um eixo interno 50, e um eixo intermediário 60. Adicionalmente, o vazamento de fluido e/ou tecido para fora da rota e para outros componentes do dispositivo 10 e/ou do ambiente circundante pode ser limitado ou completamente impedido pelo uso de vedações 82, 84, 86, conforme descrito com mais detalhes abaixo.
[0038] A rota pode ter início na porta 80, que é ilustrada de forma transparente nas Figuras 2A, 2B e 2C. A porta 80 pode ser uma carcaça genericamente cônica 81 que tem um lúmen central ou interno 83 que se estende através da mesma. O lúmen central 83 pode ser genericamente cilíndrico e conformado para receber o eixo externo 40 no mesmo. Como resultado, a porta 80, e seu lúmen central 83, pode ter um eixo longitudinal LP que é coaxial com o eixo longitudinal L do eixo externo 40. Conforme mostrado na Figura 2B, reentrâncias 83r podem ser formadas como parte do lúmen 83 para receber as primeira e segunda vedações 82 e 84. As reentrâncias 83r podem ser dimensionadas para formar um encaixe por interferência com as vedações 82, 84, e as vedações 82, 84 podem ser dimensionadas para se acoplar ao eixo externo 40, de modo que o fluido seja impedido de passar diretamente adjacente à vedação, seja ao redor de uma superfície externa das vedações 82, 84 entre as vedações 82, 84 e reentrâncias 83r, ou ao redor de uma superfície interna das vedações 82, 84 entre as vedações 82, 84 e o eixo externo 40.
[0039] A porta 80 pode incluir uma saída 88 tendo um canal de alívio 89 formado na mesma que é formado sobre ou de outro modo acoplado à carcaça 81 de modo que o canal 89 esteja em comunicação fluida com o lúmen central 83. Conforme mostrado, a saída 88 (e assim o canal 89) se estende em um ângulo oblíquo α em relação ao lúmen central 83 (e dessa forma os eixos longitudinais L e LP do eixo alongado 40 e a porta 80, respectivamente), com uma extremidade proximal 89p do canal 89 se estendendo para um ambiente externo e uma extremidade distal 89d do canal 89 sendo adjacente ao lúmen central 83 para permitir a comunicação fluida entre os mesmos. Um vácuo ou fonte de fluido pode ser acoplado a ou de outro modo associado à saída 88 e/ou à porta 80 em ou próximo à extremidade proximal 89p do canal 89 de modo que a fonte possa fornecer a força de vácuo ou força de irrigação correspondente à extremidade proximal 89p e através da rota que se estende distalmente. Em algumas modalidades, uma válvula 85 pode ser associada à porta 80. A válvula 85 pode estar disposta no canal de alívio 89, ou no ponto de entrada entre o canal 89 e o lúmen central 83, por exemplo, em ou adjacente à extremidade distal 89d, para controlar o fluxo de fluido entre o canal 89 e o restante da rota que se estende distalmente em qualquer direção. Controlar o fluxo de fluido inclui permitir que o fluido flua em direção à extremidade distal do dispositivo 10 quando uma força de irrigação é aplicada e em direção à extremidade proximal do dispositivo 10 quando uma força de vácuo é aplicada. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá que a válvula 85, e/ou outras válvulas, podem estar dispostas em outros locais ao longo da trajetória para também controlar o fluxo de fluido em qualquer direção.
[0040] Na modalidade ilustrada, a carcaça genericamente cônica 81 se afunila a partir de uma extremidade proximal 80p para uma extremidade distal 80d, embora a carcaça 81 possa ter uma variedade de outros formatos e configurações com base, pelo menos em parte, sobre o tamanho e o formato dos outros componentes do dispositivo 10 e o tipo de procedimento sendo realizado. Conforme mostrado, a extremidade proximal 80p é substancialmente plana e é configurada para ficar nivelada com uma parte central 38 que recebe os eixos externo e intermediário 40, 60. A extremidade distal 80d também é substancialmente plana na modalidade ilustrada.
[0041] O espaço que existe na saída 88 e na porta 80 através do qual o fluido pode passar pode ser descrito como uma câmara ou compartimento proximal 12, com o compartimento proximal 12 sendo definido, pelo menos em parte, pelo espaço que existe no canal 89 e no lúmen interno 83. O compartimento proximal 12 pode ser adicionalmente definido pela primeira e segunda vedações 82, 84 e qualquer espaço que se estende entre as duas vedações 82, 84, a porta 80, e o eixo externo 40 dispostos no mesmo. A primeira vedação 82 pode vedar o compartimento proximal 12 da carcaça 20 e a segunda vedação 84 pode vedar o compartimento proximal 12 a partir de uma porção que se estende distalmente do eixo externo 40. A primeira vedação 82 pode dessa forma evitar que o fluido flua proximalmente para fora do compartimento proximal 12, por exemplo, passando diretamente adjacente à primeira vedação 82, e em componentes ou associados à carcaça 20. De modo semelhante, a segunda vedação 84 pode evitar que o fluido flua proximalmente para fora do compartimento proximal 12, por exemplo, passando diretamente adjacente à segunda vedação 84, e para fora do dispositivo 10 inteiramente.
[0042] O eixo externo 40 pode ser genericamente cilíndrico e alongado com um lúmen 42 definido por uma parede lateral interna, o lúmen 42 se estende a partir de uma extremidade proximal 40p do eixo 40 até a extremidade distal 40d do eixo 40. A extremidade proximal 40p pode ser configurada para ser acoplada à carcaça 20, conforme mostrado pelo acoplamento à parte central 38 associada à carcaça (Figura 2C) de modo que o eixo 40 se estenda distalmente na direção oposta à carcaça 20. Em algumas modalidades, o eixo 40 pode ser configurado de modo que possa ser acoplado de maneira removível e substituível à carcaça 20, o que permite que o mesmo eixo 40 seja limpo e esterilizado para reutilização ou para outro eixo a ser usada no lugar do eixo 40. Conforme mostrado nas Figuras 1D e 1F, a extremidade distal 40d do eixo 40 inclui braços defletíveis opostos 44a, 44b que são configurados para defletir radialmente para fora para engatar uma superfície que circunda a extremidade distal 40d para acoplar o eixo 40 à superfície circundante, como em uma superfície interna do receptor de atuador de extremidade 70, conforme descrito em mais detalhes abaixo em relação às Figuras 3A e 3B. Conforme mostrado adicionalmente, vários contornos de superfície podem ser formados nos braços 44a, 44b para ajudar a engatar a superfície interna do receptor de atuador de extremidade 70. O espaço estendendo-se entre os braços defletíveis 44a, 44b forma aberturas 48 de uma porção distal 40d do eixo externo 40.
[0043] Adicionalmente, ao menos uma abertura 46 (melhor vista na figura 1E) é formada através de uma parede lateral de uma porção proximal 40p do eixo externo 40, com a abertura 46 sendo configurada para estar em comunicação fluida com o canal de alívio 89. Na modalidade ilustrada, a abertura 46 é substancialmente elíptica em formato e, quando o eixo externo 40 é acoplado à carcaça 20 para operação, alinha-se com a extremidade distal 89d do canal 89, conforme mostrado na Figura 2A. A abertura 46 e a extremidade distal 89d do canal 89 também permanecem alinhadas em uma configuração de limpeza ou travada, descrita com mais detalhes abaixo. O eixo 40 pode também incluir um ou mais recursos de alinhamento para prender ou ao menos restringir um local do eixo 40 em relação à carcaça 20. Conforme mostrado, uma segunda abertura 47 é fornecida na porção proximal 40p do eixo externo 40 e ajuda a alinhar ou de outro modo prender um local do eixo externo 40 em relação à carcaça 20. Isso é realizado, a título de exemplo não limitador, pela segunda abertura 47 engatando uma coluna complementar (não mostrada) da parte central 38 de modo que o eixo externo 40 não gire independentemente da parte central 38, e o comprimento da segunda abertura 47 é tal que uma quantidade de deslocamento axial (proximal-distal) pelo eixo externo 40 é restrito pelas extremidades da segunda abertura 47 que engatam a dita coluna complementar. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá que outros recursos de alinhamento que também podem ser usados, e dessa forma o eixo externo 40 não se limita ao uso da segunda abertura 47, ou aberturas em geral, para alinhamento.
[0044] O eixo interno 50 pode ser geralmente cilíndrico e alongado e pode ser coaxial com o eixo externo 40 de modo que eles compartilhem um eixo geométrico longitudinal central L conforme projetado, o eixo interno 50 é configurado para transladar ao longo do eixo longitudinal central L, através de pelo menos uma porção do eixo externo 40. O eixo interno 50 inclui também um lúmen 52 definido por uma parede lateral interna, o lúmen 52 se estendendo através de um comprimento substancial do eixo 50. Mais particularmente, na modalidade ilustrada, o lúmen 52 se estende a partir de pelo menos uma abertura 56 (melhor visto nas Figuras 1E e 2A) formada através de uma parede lateral de uma porção proximal do eixo interno 60 para pelo menos uma abertura 58 (melhor visto na Figura 1F) formada através de uma parede lateral de uma porção distal do eixo interno 60, permitindo assim a comunicação fluida entre as duas aberturas 56 e 58. Em uma configuração de limpeza ou travada na qual um fluido ou força de vácuo deve ser aplicada ao receptor de atuador de extremidade 70, a pelo menos uma abertura 56 é alinhada com a abertura 46 do eixo alongado 40 e o canal de alívio 89 para permitir a comunicação fluida a partir do canal 89, através da abertura 46, através da abertura 56, e através da abertura 58, que pode estar disposta dentro do receptor de atuador de extremidade 70. A comunicação fluida na direção oposta também é possível na configuração de limpeza ou travada.
[0045] Na modalidade ilustrada, a pelo menos uma abertura 56 e a pelo menos uma abertura 58 têm formato similar, e conforme mostrado cada uma inclui cinco aberturas genericamente circulares dispostas aproximadamente equidistantes uma da outra. As múltiplas aberturas individuais 58 como moldadas podem aumentar uma quantidade de espalhamento pelo líquido que sai do lúmen 52 do eixo interno 50. Em algumas modalidades, as aberturas 58 podem ser anguladas para permitir capacidades de espalhamento ainda maiores. A rota descrita anteriormente se estende então através do lúmen 42 do eixo externo 40 por meio do lúmen 52 formado no eixo interno 50, conectando os compartimentos proximais 12 que inclui a porta 80 a um compartimento distal 14 que inclui o receptor de atuador de extremidade 70. Em algumas modalidades, uma porção do eixo interno 50 proximal às aberturas 56 pode incluir canais opostos 57 (apenas um dos quais é visível nas Figuras 1C, 1E e 2C) formados nas paredes laterais do eixo 50. O eixo 50 pode também incluir um ou mais recursos de alinhamento para prender ou ao menos restringir um local do eixo em relação à carcaça 20, ao eixo externo 40 e/ou ao eixo intermediário 60. Conforme mostrado, os canais opostos 57 se estendem por uma porção de um comprimento do eixo interno 50 e ajudam a alinhar ou de outro modo prender um local do eixo interno 50 em relação à carcaça 20. Isso é conseguido, a título de exemplo não limitador, pelos canais 57 engatando uma ou mais protuberâncias complementares formadas em qualquer um dentre o eixo intermediário 60, o eixo externo 40, a parte central 38, ou um componente disposto dentro e/ou da carcaça 20, de modo que o eixo interno 50 não gire independentemente de um ou mais dentre o eixo intermediário 60, o eixo externo 40 e a parte central 38, conforme projetado. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá que outros recursos de alinhamento e configurações que também podem ser usados, e dessa forma o eixo interno 50 não se limita ao uso de canais 57, ou canais em geral, para alinhamento.
[0046] Em algumas modalidades, o eixo interno 50 pode ser usado como um obturador, e dessa forma sua extremidade distal 50d pode ter uma configuração pontiaguda que permite a perfuração do tecido. Em uso, antes do acoplamento do eixo 40 ao receptor de atuador de extremidade 70, a extremidade distal 50d do eixo interno 50 pode ser estendida distalmente além da extremidade distal 40d do eixo 40 para perfurar o tecido. Uma extremidade proximal 50p do eixo 50 pode ser configurada para ser acoplada à carcaça 20, por exemplo mediante o acoplamento de um ou mais componentes de atuação internos dispôs- tos dentro da carcaça 20 (não mostrado). Os componentes de atuação internos podem então ser operados para avançar e retrair o eixo interno 50, incluindo a colocação do mesmo na configuração de limpeza supracitada para permitir que fluido ou tecido se mova de uma extremidade da rota para a outra. Na configuração travada ou de limpeza, a extremidade distal 50d do eixo interno 50 se estende distalmente além da extremidade distal 40d do eixo externo 40. Adicionalmente, avançar o eixo interno 50 distalmente pode também acoplar o receptor de atuador de extremidade 70 ao eixo externo 40 (por exemplo, fazendo com que os braços defletíveis 48a, 48b se flexionem radialmente para fora e engatem uma superfície interna do receptor de atuador de extremidade 70), conforme descrito com mais detalhes abaixo em relação ao eixo intermediário 60.
[0047] O eixo intermediário 60 pode também ser geralmente cilíndrico e alongado e pode ser coaxial com os eixos externo e interno 40, 50 de modo que eles compartilhem um eixo geométrico longitudinal central L. Conforme projetado, o eixo intermediário 60 é configurado para transladar ao longo do eixo longitudinal central L, através de pelo menos uma porção do eixo externo 40. O eixo intermediário 60 inclui também um lúmen 62 definido por uma parede lateral interna, o lúmen 62 se estendendo a partir de uma extremidade proximal 60p do eixo 60 para uma extremidade distal 60d do eixo 60 de modo que o eixo interno 50 possa ser disposto dentro do eixo intermediário 60. A extremidade proximal 60p pode ser configurada para ser acoplada à carcaça 20, por exemplo, mediante o acoplamento de um ou mais componentes dispostos dentro da carcaça 20 (não mostrado). Os componentes de atuação internos podem então ser operados para avançar e retrair o eixo intermediário 60, inclusive colocando-o na configuração de limpeza ou travada supracitada.
[0048] A extremidade distal 60d pode incluir braços defletíveis opostos 64a, 64b que são configurados para defletir radialmente para fora para engatar uma superfície que circunda a extremidade distal 60d para acoplar o eixo 60 à superfície circundante, como um acoplador 71 do receptor de atuador de extremidade 70, ilustrado nas Figuras 3A, 3B e 4. O espaço estendendo-se entre os braços defletíveis 64a, 64b forma aberturas 68 de uma extremidade distal 60d do eixo intermediário 60. À medida que o eixo interno 50 passa através do eixo intermediário 60 para se mover para a configuração travada ou de limpeza (fornecida nas Figuras 2A e 3B), os braços defletíveis 64a, 64b podem ser estendidos radialmente para fora para engatar uma superfície de acoplamento complementar formada sobre uma superfície interna do acoplador 71. Da mesma forma, conforme os braços 64a, 64b se estendem radialmente para fora, eles podem fazer com que os braços defletíveis 44a, 44b do eixo externo 40 se estendam radialmente para fora para engatar uma superfície de acoplamento complementar formada sobre uma superfície interna do receptor de atuador de extremidade 70. Conforme mostrado na Figura 3B, quando o dispositivo 10 está na configuração travada ou limpeza, a extremidade distal 60d do eixo intermediário 60 se estende distalmente além da extremidade distal 40d do eixo externo 40, e a extremidade distal 50d do eixo interno 50 se estende até ou distalmente além da extremidade distal 60d do eixo intermediário 60. O resultado da localização dos eixos 40, 50 e 60, e a extensão radialmente para fora dos braços 44a, 44b e 64a, 64b conforme causada pelo eixo interno 50 é que o receptor de atuador de extremidade 70, e assim um atuador de extremidade 90 acoplado ao mesmo, é fixado à eixo 40, e como um resultado, ao dispositivo 10. Consequentemente, o atuador de extremidade 90 pode ser operado por vários recursos associados ao dispositivo 10, incluindo aqueles incluídos como parte da carcaça 20.
[0049] Adicionalmente, ao menos uma abertura 66 (melhor vista na Figura 1E) é formada através de uma parede lateral de uma porção proximal do eixo intermediário 60. Conforme mostrado, a abertura 66 é substancialmente elíptica em formato. Na configuração travada ou de limpeza supracitada, a pelo menos uma abertura 66 é alinhada com as aberturas 56 do eixo interno 50, a abertura 46 do eixo alongado 40, e o canal de alívio 89 para permitir a comunicação fluida a partir do canal 89, através das aberturas 46, 66, e 56 e através das aberturas 58. A comunicação fluida na direção oposta também é possível na configuração de limpeza ou travada. O eixo intermediário 60 pode também incluir um ou mais recursos de alinhamento para prender ou ao menos restringir um local do eixo 60 em relação à carcaça 20 ou eixo externo 40. Conforme mostrado, uma segunda abertura 67 é fornecida na porção proximal 60p do eixo intermediário 60 e ajuda a alinhar ou de outro modo prender um local do eixo intermediário 40 em relação à carcaça 20 e/ou eixo externo 40. Isso é realizado, a título de exemplo não limitador, pela segunda abertura 67 engatando uma coluna complementar da parte central 38 e/ou o eixo externo 40 de modo que o eixo intermediário 60 não gire independentemente da parte central 38 ou do eixo externo 40, e o comprimento da segunda abertura 67 é tal que uma quantidade de deslocamento axial (proximal-distal) pelo eixo externo 60 é restrito pelas extremidades da segunda abertura 67 que engatam a dita coluna complementar. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá que outros recursos de alinhamento que também podem ser usados, e dessa forma o eixo intermediário 60 não se limita ao uso da segunda abertura 67, ou aberturas em geral, para alinhamento. Ainda adicionalmente, enquanto a translação do eixo interno 50 através do eixo externo 40 pode ser eficaz para perfurar o tecido e/ou acoplar um receptor de atuador de extremidade e/ou um atuador de extremidade ao eixo externo 40, a translação do eixo intermediário 60 através do eixo externo 40 pode ser eficaz para acionar o atuador de extremidade 90, conforme descrito em maiores detalhes abaixo.
[0050] Conforme mostrado na Figura 2C, a parte central 38 pode ser configurada para receber ambos os eixos externo e o intermediário 40 e 60. Um lúmen 39 da parte central 38 pode ter uma porção proximal 39p com um diâmetro dimensionado para ser complementar ao eixo intermediário 60 e uma porção distal 39d com um diâmetro dimensionado para ser complementar ao eixo externo 40. A extremidade proximal 40p do eixo externo 40 pode terminar dentro da parte central 38, enquanto o eixo intermediário 60 e o eixo interno 50 podem ambos se estender através da parte central 38 e para dentro da carcaça 20 para serem acoplados aos componentes de atuação internos dispostos na carcaça 20. O movimento de translação dos eixos intermediários e internos 60 e 50 pode ser controlado pelos componentes de acionamento internos, que podem ser controlados eles mesmos por recursos da carcaça 20 que são acessíveis para um usuário. Por exemplo, na modalidade ilustrada, um atuador de fechamento 22 pode ser avançado em direção a um braço estacionário 24, conforme ilustrado nas Figuras 1A e 1B com a seta D, para avançar distalmente o eixo intermediário 60, e um elemento de travamento 26 pode ser girado em direção à carcaça 20, conforme ilustrado nas Figuras 1A e 1B com a seta C, para avançar distalmente o eixo interno 50.
[0051] Os componentes de atuação internos que podem ser usados para transladar o movimento dos componentes como o atuador de fechamento 22 e o membro de travamento 26 podem ter muitas configurações diferentes, incluindo ser baseado mecanicamente, eletricamente, e/ou opticamente, e os componentes desta natureza são conhecidos por aqueles versados na técnica, assim os detalhes exatos sobre cada componente são desnecessários. Alguns exemplos não- limitadores desses componentes são discutidos com mais detalhes no pedido US n° 14/836.069 (Atty. Dkt. No. 100873-716 (END7718USNP)), depositado em 26 de agosto de 2015 e intitulado "Surgical Device Having Actuator Biasing and Locking Features", que é aqui incorporado por referência na sua totalidade. Em geral, esses componentes podem ser dispostos, ou presos a, porções do compartimento 20 e/ou do eixo externo 40. Em geral, alguns exemplos não-limitadores destes componentes incluem, mas não se limitam a motores, controladores e alavancas. Outras implementações que podem ser usadas para avançar e retrair os eixos 50, 60 incluem, porém não estão limitadas a atuadores, engrenagens, alavancas, gatilhos e deslizadores. Adicionalmente, um versado na técnica reconhecerá outras funções que o atuador de fechamento 22 e o membro de travamento 26, ou outros meios de atuação, pode realizar, sem se afastar do espírito da presente invenção. Ainda adicionalmente, alguns exemplos não-limitadores de recursos que podem ser incorporados como parte do dispositivo 10 incluem um comutador de travamento 23 para travar seletivamente o atuador de fechamento 22 em uma posição angular fixa em relação ao carcaça 20, e um botão 28 configurado para girar o eixo alongado 40, e, desta forma, um atuador de extremidade 90 acoplado ao mesmo. Outros exemplos não limitadores de componentes de atuação incluem uma carcaça de mola de botão de rotação 29, conforme mostrado na Figura 1C, o que ajuda a alojar uma mola (não mostrada) que atua em conjunto com o botão 28, conforme seria compreendido por uma pessoa versada na técnica.
[0052] O receptor de atuador de extremidade 70 é configurado para ser acoplado de modo removível e substituível à extremidade distal 40d do eixo externo alongado 40 para acoplar um atuador de extremidade, por exemplo, o atuador de extremidade 90, ao dispositivo 10. Conforme mostrado, o receptor de atuador de extremidade 70 tem formato genericamente cilíndrico e inclui um lúmen 72 definido por uma parede lateral interna, o lúmen 72 se estendendo a partir de sua extremidade proximal 70p até sua extremidade distal 70d. O lúmen 72 tem múltiplos diâmetros e um formato não uniforme ao longo de seu comprimento de modo que o formato do lúmen 72 definido por uma parede lateral interna do receptor de atuador de extremidade 70 possa ser complementar ao menos à configuração da extremidade distal 40d do eixo externo 40. Adicionalmente, disposto no receptor de atuador de extremidade 70 está um acoplador 71 que tem uma geometria em sua extremidade proximal 71p que é complementar em formato à geometria da extremidade distal 60d do eixo intermediário 60. Como resultado, quando o eixo interno 50 expande os braços 42a, 42b do eixo interno 40 e os braços 62a, 62b do eixo intermediário 60, os braços 42a, 42b e 62a, 62b formam um encaixe por interferência com o formato complementar das paredes internas do receptor de atuador de extremidade 70 e do acoplador 71 que definem suas aberturas 73, 75, respectivamente.
[0053] Uma extremidade distal 71d do acoplador 71 pode ser configurada para receber um atuador de extremidade, por exemplo, o atuador de extremidade 90, e o formato da parede interna que define a abertura 75 na extremidade distal 71d pode ser complementar ao formato de uma extremidade proximal 90p do atuador de extremidade 90. O avanço distal do eixo intermediário 60 pode então ser eficaz para atuar o atuador de extremidade 90, conforme conhecido pelos versados na técnica. Isso pode ocorrer, por exemplo, pela extremidade distal 60d que entra em contato com a extremidade proximal 90p para iniciar a atuação, ou mediante o avanço distal do eixo intermediário 60 também causando o avanço distal do eixo interno 50, que por sua vez faz com que a extremidade distal 50d entre em contato com a extremidade proximal 90p para iniciar a atuação.
[0054] Uma parede externa 74 do receptor de atuador de extremidade 70 pode ter uma ou mais aberturas ou portas de sopro 76 formadas na mesma, as aberturas 76 estendendo-se a partir da parede externa 74 e para dentro do lúmen interno 72 de modo que as aberturas 76 estejam em comunicação fluida com o lúmen interno 72. Na modalidade ilustrada, uma pluralidade de aberturas 76 se estende ao redor de toda a circunferência do receptor de atuador de extremidade 70 (isto é, 360 graus), e uma pluralidade de fileiras são formadas ao longo do comprimento do receptor de atuador de extremidade 70, conforme ilustrado quatro fileiras. As aberturas 76 podem servir como uma saída através da qual o fluido pode ser passado a partir do lúmen interno 72 e para fora das aberturas 76 para um ambiente externo. O tecido ou outros objetos, se forem pequenos o suficiente, também podem ser passados através das aberturas 76.
[0055] Em algumas modalidades, as aberturas 76 podem ter uma ou mais telas associadas a elas. Na modalidade ilustrada, uma única tela 78 é disposta ao redor da circunferência da parede lateral que define o lúmen interno 72 de modo que a tela 78 cubra cada uma das aberturas 76. Em outra modalidade, uma segunda tela (não mostrada porque é difícil de ilustrar e mostrar os outros recursos da presente descrição) também está disposta ao redor da circunferência da parede lateral que define o lúmen interno 72 de modo que ela cubra também cada uma das aberturas 76. As duas telas podem ser deslocadas uma em relação à outra, por exemplo, orientadas 90 graus uma da outra, e espaçadas uma distância uma da outra, por exemplo, aproximadamente 0,003 milímetros uma da outra. Como resultado, as aberturas na primeira tela 78 são parcialmente alinhadas com as aberturas na segunda tela. O uso da tela 78, e/ou uso de uma segunda tela com a tela 78, pode permitir que o fluido passe através da mesma e capture o tecido, o que pode evitar que as aberturas 76 fiquem entupidas. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá que uma variedade de outras configurações de telas são possíveis, incluindo mas não se limitando às duas telas sendo deslocado para outras orientações em relação uma a outra (por exemplo, orientadas a 45 graus uma da outra), sendo espaçadas a diferentes distâncias, tendo mais de duas telas, e/ou que tem uma tela(s) disposta individualmente ao longo ou dentro das aberturas 76, incluindo tendo duas telas de deslocamento espaçadas a uma distância uma da outra dispostas sobre ou dentro das aberturas únicas 76.
[0056] O compartimento ou câmara distal 14 pode ser definido, pelo menos em parte, pelo espaço que existe dentro do receptor de atuador de extremidade 70, e pode ser adicionalmente definido por uma terceira vedação 86 vedando o compartimento distal 14 a partir de uma porção que se estende proximalmente do eixo externo 40, conforme mostrado na Figura 3A. Dessa forma, a terceira vedação 86 pode evitar que o fluido flua proximalmente para fora do compartimento distal 14, por exemplo, passando diretamente adjacente à terceira vedação 86, e para fora do dispositivo 10 inteiramente. Na modalidade ilustrada, a terceira vedação 86 está disposta proximalmente às aberturas 48 e 68 de modo que uma superfície interna da vedação 86 possa estar totalmente em contato com uma superfície externa do eixo externo 40 de modo que uma vedação possa ser mantida entre a vedação 86 e o eixo externo 40. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá outros locais para a vedação ou outras configurações que também podem criar a vedação desejada para o compartimento distal 14. Adicionalmente, similar ao lúmen central 83 da porta 80, o lúmen interno 72 pode incluir uma reentrância formada no mesmo para receber a terceira vedação 86 e formar um encaixe por interferência similar entre a terceira vedação 86 e a reentrância, com a terceira vedação 86 também se acoplando ao eixo externo 40 (e em alguns casos porções do eixo intermediário 60 e/ou eixo interno 50), impedindo assim que o fluido passe diretamente adjacente à vedação, seja ao redor de uma superfície externa da vedação 86 entre a vedação 86 e a reentrância, ou ao redor de uma superfície interna da vedação 86 entre a vedação 86 e o eixo externo 40.
[0057] O fluido passa para o compartimento distal 14 do compartimento proximal 12 e através da rota através das aberturas 58 formadas no eixo interno 50. Conforme mostrado na Figura 3B, a extremidade distal 50d do eixo pode estar disposta no interior do compartimento distal 14 na configuração de limpeza ou travada, e dessa forma o fluido que flui através do lúmen 52 pode passar para fora das aberturas 58, através das aberturas 68 no eixo intermediário, e para dentro do lúmen interno 72. O fluido e o tecido também podem ser passados na direção reversa, do compartimento distal 14, através das aberturas 58 e do lúmen 52, e para fora do canal de alívio 89 na porta 80. Conforme mostrado, as aberturas 48 do eixo externo 40 não se estendem até o local onde as aberturas 58 estão, embora em outras modalidades ou configurações o fluido também possa passar através das aberturas 48 do eixo externo 40.
[0058] Embora o atuador de extremidade 90 ilustrado nas Figuras 1A - 3B seja um conjunto de garras, qualquer número de atuadores de extremidade podem ser usados em conjunto com o dispositivo 10 fornecido na presente descrição. A título de exemplo não-limitador, a Figura 5 ilustra uma modalidade exemplificadora de uma cabeça de sutura 190 que pode ser usada como um atuador de extremidade. Conforme é conhecido pelos versados na técnica, uma cabeça de sutura é usada para auxiliar na sutura do tecido in vivo. Devido ao fato de que as cabeças de sutura são geralmente conhecidas pelos versados na técnica, uma explicação detalhada sobre como elas funcionam é desnecessária. Como uma visão geral básica, geralmente uma agulha 196 tendo uma sutura 198 fixada a ela passa entre duas garras 192 e 194, com as garras 192, 194 sendo configuradas para liberar e receber intermitentemente a agulha 196 com o uso de técnicas conhecidas pelos versados na técnica e/ou fornecidas na presente descrição abaixo. Conforme mostrado, as garras 192 e 194 incluem aberturas 193 e 195, respectivamente, capazes de alternar entre prender e liberar a agulha 196. O tecido pode ser disposto entre as garras 192, 194 de modo que à medida que a agulha 196 é passada de uma garra 192 para a outra, a agulha 196 enfie a sutura 198 no tecido.
[0059] As Figuras 6A e 6B e as Figuras 7A e 7B fornecem duas ilustrações de uma garra 292, 292’ configuradas tanto para reter e liberar uma agulha em conjunto com o uso em uma cabeça de sutura. Conforme mostrado nas Figuras 6A e 6B, a garra 292 pode incluir uma carcaça 294 que tem uma abertura 293 formada na mesma com uma pinça 295 disposta na abertura 293. A abertura 293 pode ter múltiplos diâmetros, com uma abertura de recepção 293r e uma abertura do atuador 293a que tem uma abertura de gargalo 293n disposta entre as mesmas. A pinça 295 pode incluir braços defletíveis opostos 295a, 295b dispostos em uma extremidade distal 295d da pinça 295 e são configurados para receber e liberar a agulha 296. Em particular, na modalidade ilustrada, os braços 295a, 295b são configurados para serem polarizados radialmente para fora. A pinça 295 pode também incluir uma base proximal 295 m em sua extremidade proximal 2955p, a base 295b também incluindo um flange 295f. Uma mola 298 pode ser disposta entre o flange 295f e uma saliência 297 formada como resultado do diâmetro da abertura do gargalo 293n sendo menor que o diâmetro da abertura do atuador 293a. A mola 298 pode ser polarizada de modo que deflita o flange 295 em uma direção R, o que resulta nos braços 295a, 295b da pinça 295 sendo polarizados radialmente para dentro por paredes ou fendas de came 299 que formam a abertura do gargalo 293n. Conforme mostrado na Figura 62C, quando os braços 295a, 295b são polarizados radialmente para dentro pelas paredes 299, a agulha 296 pode ser presa pelos braços 295a, 295b. Dessa forma, em uso, quando a agulha 296 está na garra 292 para passar a sutura fixada à agulha 296 através do tecido, a pinça 295 é polarizada na direção R para manter a agulha 296 dentro dos braços da pinça 295a, 295b, e dessa forma a garra 292.
[0060] A agulha 296 pode ser liberada da garra 292 por meio da operação de um atuador 300 disposto na garra 292 para operar contra a polarização da mola 298. Conforme mostrado na Figura 6B, à medida que o atuador 300 é empurrado em uma direção B, ela entra em contato com a base 295b da pinça 295 e aciona a pinça 295 na direção S, que é oposta à direção R e contra a polarização da mola 298. Acionar a pinça 295 na direção S faz com que os braços 295a, 295b passem para fora das paredes 299, e dessa forma, porque os braços 295a, 295b são configurados para serem polarizados radialmente para fora, os braços se movem na direção V conforme mostrado. Como resultado, os braços 295a, 295b desengatam a agulha 296, permitindo que a agulha 296 seja removida da garra 292 e passada para uma garra oposta ou removida para fins de limpeza.
[0061] Conforme mostrado, o atuador 300 inclui uma borda chanfrada 300c que é complementar a um chanfro 295c formado na base 295b da pinça 295. As bordas em câmaras 300c e 295c se engatam entre si quando o atuador 300 aciona a pinça 295 na direção S. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá uma variedade de outras configurações que podem ser usadas para mover a pinça 295 entre uma posição na qual ela agarra a agulha 296, conforme mostrado na Figura 6A, e uma posição na qual a mesma libera a agulha 296, conforme mostrado na Figura 6B, seja usando um atuador 300 ou outro mecanismo para controlar o movimento da pinça 295. O movimento do atuador 300 pode, de modo semelhante, ser conseguido usando-se uma variedade de técnicas conhecidas pelos versados na técnica. Por exemplo, a título de exemplo não limitador, em modalidades nas quais uma cabeça de sutura que tem a garra 292 está disposta em uma extremidade distal do dispositivo 100, o atuador de fechamento 22 pode ser operado para avançar e retrair o eixo intermediário 60, que por sua vez avança e retrai o atuador 300.
[0062] As Figuras 7A e 7B fornecem uma modalidade alternativa de uma garra 292’ configuradas tanto para reter e liberar uma agulha 296’ em conjunto com o uso em uma cabeça de sutura. Conforme mostrado, a garra 292’ pode incluir uma carcaça 294’ que tem uma abertura 293’ formada no mesmo com uma pinça 295’ disposta na abertura 293’. A abertura 293’ pode ter múltiplos diâmetros, com uma abertura de recepção 293r’ e um diâmetro maior do que uma abertura de base 293b’. A pinça 295’ pode incluir braços defletíveis opostos 295a’, 295b’ dispostos em uma extremidade distal 295’ da pinça 295’ e são configurados para receber e liberar a agulha 296’. Em particular, na modalidade ilustrada, os braços 295a’, 295b’ são configurados para serem polarizados radialmente para fora. A pinça 295’ pode também incluir uma base proximal 295m’ em sua extremidade proximal 295p’. Uma mola 298’ pode ser disposta entre a base 295b’ e uma parede terminal 293t’ da abertura 293’, com a mola 298’ sendo inclinada de modo que ela puxe a base 295b’ da pinça 295’ em direção à parede terminal 293t’ em uma direção R’. Isso resulta nos braços 295a’, 295b’ da pinça 295’ serem polarizados radialmente para dentro pelas paredes ou fendas de came 299’ que formam a abertura da base 293b’. Conforme mostrado na Figura 7A, quando os braços 295a’, 295b’ são polarizados radialmente para dentro pelas paredes 299’, a agulha 296’ pode ser presa pelos braços 295a’, 295b’. Dessa forma, em uso, quando a agulha 296’ está na garra 292’ para passar a sutura fixada à agulha 296’ através do tecido, a pinça 295’ é polarizada na direção R’ para manter a agulha 296’ dentro dos braços da pinça 295a’, 295b’, e dessa forma a garra 292’.
[0063] A agulha 296’ pode ser liberada da garra 292’ de uma variedade de maneiras. Em uma modalidade exemplificadora, uma garra (não mostrada) oposta à garra 292’ pode empurrar a garra 292’ para fazer com que a pinça 295’ se desloque na direção de S’, que é oposta à direção R’ e contra a polarização da mola 298’. Acionar a pinça 295’ na direção S’ faz com que os braços 295a’, 295b’ passem para fora das paredes 299’, e rodem um uma direção J’, e dessa forma, porque os braços 295a’, 295b’ são configurados para serem polarizados radialmente para fora, os braços se movem na direção V’ na medida em que eles rodam na direção J’ conforme mostrado. Como resultado, os braços 295a’, 295b’ desengatam a agulha 296’, permitindo, dessa forma, que a agulha 296’ seja removida da garra 292’ e passada para uma garra oposta ou removida para fins de limpeza. Uma pessoa versada na técnica reconhecerá uma variedade de outras configurações que podem ser usadas para mover a pinça 295’ entre uma posição na qual ela agarra a agulha 296’, conforme mostrado na Figura 7A, e uma posição na qual a mesma libera a agulha 296’, conforme mostrado na Figura 7B, seja usando uma garra oposta ou outro mecanismo para controlar o movimento da pinça 295’. O movimento da garra oposta ou de outro atuador pode, de modo semelhante, ser conseguido usando- se uma variedade de técnicas conhecidas pelos versados na técnica. Por exemplo, a título de exemplo não limitador, em modalidades nas quais uma cabeça de sutura que tem a garra 292’ está disposta em uma extremidade distal do dispositivo 100, o atuador de fechamento 22 pode ser operado para avançar e retrair o eixo intermediário 60, que por sua vez avança e retrai a pinça 295’.
[0064] Uma pessoa versada na técnica irá reconhecer outros tipos de cabeças de sutura com as quais as presentes descrições podem ser usadas, incluindo o dispositivo de sutura cirúrgica descrito no Pedido Publicado US n° 2014/0171972, intitulado "Circular Needle Applier with Offset Needle and Carrier Tracks", depositado em 15 de março de 2013, a agulha de sutura acionando o instrumento descrito na Patente U.S. n° 8.906.043, intitulada "Laparoscopic Suturing Instrument with Perpendicular Eccentric Needle Motion", depositado em 14 de novembro de 2011, e concedida em 9 de dezembro de 2014, e a Patente US n° 9.113.861, intitulada "Articulating Needle Driver", depositada em 8 de maio de 2012, e concedida em 25 de agosto de 2015, cujo conteúdo está aqui incorporado a título de referência em sua totalidade. Da mesma forma, uma pessoa versada na técnica irá reconhecer outros tipos de atuadores de extremidade não limitadores que podem ser usados em conjunto com as presentes descrições para fornecer facilidade de limpeza desses atuadores de extremidade e melhorar a capacidade de reutilização dos dispositivos, incluindo garras bipolares de radiofrequência, como aquelas descritas na Patente número de série n° US 14/166.133, intitulada "Improved Motor Control and Feedback in Powered Surgical Devices", depositada em 28 de janeiro de 2014, gancho monopolar, acessórios de cabo monopolares, como aqueles descritos na Patente número de série US 14/547.882, intitulada "Energy Delivery Device Having a Translating Outer Sheath", depositada em 19 de novembro de 2014, cujo conteúdo está aqui incorporado a título de referência em sua totalidade. Adicionalmente, os atuadores de extremidade podem ser usados de forma intercambiável com o dispositivo 10, já que os atuadores de extremidade podem ser facilmente acoplados e liberados do acoplador 72 do receptor de atuador de extremidade 70, ou outras configurações de outro modo conhecidas ou deriváveis da presente descrição para associar um atuador de extremidade a um dispositivo cirúrgico.
[0065] Uma pessoa versada na técnica reconhecerá os formatos e tamanhos típicos dos vários componentes do dispositivo 10, e componentes associados ao dispositivo 10, por exemplo, o atuador de extremidade 90, a cabeça de sutura 190, e as garras 292, 292’. Os formatos e tamanhos dos componentes podem depender, ao menos em parte, do formato e tamanho dos outros componentes, do tipo de procedimento que está sendo realizado, e das preferências do usuário. Da mesma forma, uma pessoa versada na técnica reconhecerá os tipos de materiais que podem ser usados para formar os vários componentes do dispositivo 10, e componentes associados ao dispositivo. A título de exemplos não limitadores, os eixos, atuadores de extremidade e garras de um atuador de extremidade e/ou uma cabeça de sutura podem ser produzidos a partir de aço inoxidável de grau cirúrgico (por exemplo, 174), outros aços inoxidáveis da série 300 e 400, titânio e alumínio, a carcaça da porção de cabo pode ser produzido a partir de um polímero (por exemplo, policarbonato), e componentes dispostos na porção de cabo, por exemplo, motores, controladores, alavancas, etc, podem ser produzidos a partir de vários materiais tipicamente usados para formar esses componentes.
[0066] Em uso, o dispositivo cirúrgico 10 pode ser colocado em uma configuração travada ou de limpeza (ilustrada pelo menos nas Figuras 2A e 3B) para permitir que uma força de vácuo e/ou uma força de irrigação seja fornecida para a extremidade distal 10d do dispositivo 10 e/ou do atuador de extremidade 90 para limpá-lo. Por exemplo quando o atuador de extremidade 90 é uma cabeça de sutura que inclui as garras 292, 292’, após a agulha 296, 296’ ter passado pelo menos uma vez a partir de uma garra para outra, o atuador de fechamento 22 da porção de cabo 20 pode ser pressionado em direção ao braço estacionário 24 na direção D e o membro de travamento 26 pode ser pressionado em direção à carcaça na direção C para avançar os eixos intermediário e interno 60, 50, respectivamente, distalmente para a configuração de limpeza ou travada ilustrada na Figura 3B. Na configuração de limpeza ou travada, as aberturas 46, 66 e 56 nos eixos externo, intermediário e interno 40, 60, e 50 são alinhadas com o canal de alívio 89 conforme mostrado na Figura 2A para permitir a comunicação fluida do canal 89 e para dentro do lúmen interno 52 do eixo interno 50. Da mesma forma, as aberturas 58 e 68 nos eixos interno e intermediário 50 e 60 estão dispostos no receptor de atuador de extremidade 70 conforme mostrado na Figura 3B para permitir a comunicação fluida com o lúmen interno 52 do eixo interno 50 com o lúmen interno 72 do receptor de atuador de extremidade 70, bem como as aberturas 76 formadas na parede externa 74 do receptor de atuador de extremidade 70.
[0067] Uma vez na configuração de limpeza ou travada, uma fonte de vácuo ou uma fonte de irrigação pode ser acoplada ao dispositivo 10 para fornecer uma respectiva força de vácuo ou uma força de irrigação para a extremidade proximal do canal. A fonte de vácuo pode aspirar fluidos e tecidos a partir do compartimento distal 14, isto é, o receptor de atuador de extremidade 70, e/ou o atuador de extremidade 90, através das aberturas 68 e 58 dos eixos intermediário e interno 60 e 50, através do lúmen 52 do eixo interno 50, através das aberturas 56, 66 e 46 dos eixos interno, intermediário, e eixos externos 50, 60 e 40, e para fora do compartimento proximal 12, isto é, o lúmen interno 83 da porta 80 e o canal de alívio 89. Como resultado, o fluido e o tecido são removidos da extremidade distal 10d do dispositivo 10.
[0068] De modo semelhante, a fonte de irrigação pode fornecer água ou outro fluido a partir do compartimento proximal 12, ou seja, o canal de alívio 89 e o lúmen interno 83 da porta 80, através das aberturas 46, 66 e 56 dos eixos externo, intermediário e interno 40, 60 e 50, através do lúmen 52 do eixo interno 50, através das aberturas 58 e 68 dos eixos interno e intermediário 50 e 60, e para o compartimento distal 14, isto é, o receptor de atuador de extremidade 70 e/ou o atuador de extremidade 90. Como resultado, o fluido pode direcionar outro fluido e tecido para fora da extremidade distal 10d do dispositivo 10 através das aberturas 76 do receptor de atuador de extremidade 70. As vedações 82, 84, e 86 formadas nos compartimentos proximal e distal 12 e 14 podem ajudar a evitar que o fluido flua para fora dos compartimentos 12 e 14, minimizando assim o vazamento indesejável do fluido para dentro da carcaça 20, do dispositivo de modo mais genérico, e/ou do ambiente que circunda o dispositivo 10.
[0069] Um usuário pode aplicar seletivamente forças de vácuo e de irrigação para alcançar vários objetivos na limpeza. Por exemplo, um usuário pode primeiro fornecer uma força de irrigação para direcionar algum material, por exemplo, fluido e tecido, para fora das aberturas 76, e então fornecer uma força de vácuo para remover quaisquer remanescentes localizados no receptor de atuador de extremidade 70. Múltiplas forças de vácuo ou de irrigação também podem ser fornecidas, dependendo, ao menos em parte, do resultado desejado da limpeza sendo realizada e dos tipos de materiais sendo removidos do receptor de atuador de extremidade 70 e/ou do atuador de extremidade 90.
[0070] Os versados na técnica adicionalmente apreciarão que a presente invenção apresenta aplicações em instrumentação endoscó- pica e de cirurgia aberta convencionais assim como aplicações em cirurgia com auxílio robótico.
[0071] Os dispositivos aqui descritos podem ser projetados para que sejam descartados após um único uso, ou podem ser projetados para que sejam usados múltiplas vezes. Em qualquer dos casos, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reuso após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou partes específicas do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Mediante a limpeza e/ou substituição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente na instalação de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica entenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontar, limpar/substituir e remontar. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[0072] De preferência, os dispositivos aqui descritos serão processados antes da cirurgia. Primeiramente, um instrumento novo ou usado é obtido e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser, então, esterilizado. Em uma técnica de esterilização, o instrumento é disposto em um recipiente fechado e vedado, como uma bolsa plástica ou de TYVEK®. O recipiente e seus conteúdos são então colocados em um campo de radiação que pode penetrar o recipiente, tal como radiação gama, raios x, ou elétrons de alta energia. A radiação extermina bactérias no instrumento e no recipiente. O instrumento esterilizado pode ser, então, armazenado em um recipiente estéril. O recipiente vedado mantém o instrumento estéril até que o mesmo seja aberto na unidade médica.
[0073] É preferido que o dispositivo seja esterilizado. Isto pode ser realizado por qualquer número de formas conhecidas daqueles versados na técnica incluindo radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor.
[0074] O versado na técnica compreenderá outras características e vantagens da invenção com base nas modalidades acima descritas. Consequentemente, a invenção não deve ser limitada pelo que foi particularmente mostrado e descrito, exceto conforme indicado pelas concretizações anexas. A título de exemplo não limitador, embora a presente descrição descreva modalidades que utilizam três eixos — externo, intermediário e interno — em outras modalidades menos eixos podem ser usados de modo que as forças de vácuo e de irrigação possam ser fornecidas através de apenas um ou dois eixos. Todas as publicações e referências citadas estão expressamente aqui incorporadas na íntegra, a título de referência.

Claims (11)

1. Dispositivo cirúrgico (10), caracterizado pelo fato de que compreende: uma carcaça (20); um eixo externo (40) acoplado à carcaça (20) e que se estende distalmente a partir do mesmo, o eixo externo (40) tendo uma parede lateral, uma porção proximal (40p), uma porção distal (40d), e um lúmen interno (42) estendendo-se entre as porções proximal (40p) e distal (40d), cada uma das porções proximal (40p) e distal (40d) tendo ao menos uma abertura (46) formada na parede lateral; uma porta (80) acoplada à porção proximal (40p) do eixo externo (40), a porta tendo um canal de alívio (89) formado na mesma, o canal de alívio (89) tendo uma válvula (85) associada ao mesmo e o canal de alívio estando em comunicação fluida com a pelo menos uma abertura (46) formada na parede lateral da porção proximal (40p) do eixo externo (40); um receptor de atuador de extremidade (70) acoplado de modo removível à porção distal (40d) do eixo externo (40), o receptor de atuador de extremidade (70) tendo uma parede lateral com uma ou mais aberturas (76) formadas no mesmo e um lúmen interno (72), o lúmen interno (72) estando em comunicação fluida com o lúmen interno (42) do eixo externo (40); uma primeira vedação de fluido (82) disposta sobre e ao redor do eixo externo (40) e disposta proximal da pelo menos uma abertura (46) formada na parede lateral da porção proximal (40p) do eixo externo (40); uma segunda vedação de fluido (84) disposta sobre e ao redor do eixo externo (40) e disposta distal da pelo menos uma abertura (46) formada na parede lateral da porção proximal (40p) do eixo externo (40); e uma terceira vedação de fluido (86) disposta sobre e ao redor da porção distal (40d) do eixo externo (40).
2. Dispositivo cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: um eixo interno disposto dentro do lúmen interno (42) do eixo externo (40) e configurado para transladar em relação ao eixo externo (40) ao longo de um eixo de geométrico longitudinal do mesmo, o eixo interno tendo uma parede lateral, uma porção proximal, uma porção distal e um lúmen interno estendendo-se entre as porções proximal e distal, cada uma das porções proximal e distal tendo pelo menos uma abertura formada na parede lateral, o eixo interno sendo configurado, de modo que, em uma configuração travada, a pelo menos uma abertura formada na parede lateral da porção proximal do eixo interno esteja em comunicação fluida com a pelo menos uma abertura (46) formada na parede lateral da porção proximal (40p) do eixo externo (40), e a pelo menos uma abertura formada na parede lateral da porção distal do eixo interno esteja em comunicação fluida com o lúmen interno do receptor de atuador de extremidade.
3. Dispositivo cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o receptor de atuador de extremidade (70) é configurado para ser desacoplado do eixo externo (40) quando o dispositivo (10) está em uma configuração destravada.
4. Dispositivo cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: um eixo intermediário disposto entre o eixo externo (40) e o eixo interno, o eixo intermediário tendo uma parede lateral, uma porção proximal, uma porção distal e um lúmen interno estendendo-se entre as porções proximal e distal, cada uma das porções proximal e distal tendo pelo menos uma abertura formada na parede lateral, o eixo intermediário sendo configurado para transladar em relação ao eixo externo (40) ao longo do eixo geométrico longitudinal do mesmo, em que, na configuração travada, uma extremidade distal do eixo interno é disposta em ou distal de uma extremidade distal do eixo intermediário, e a extremidade distal do eixo intermediário é disposta distal de uma extremidade distal do eixo externo (40), com a pelo menos uma abertura formada na parede lateral da porção proximal do eixo intermediário estando em comunicação fluida com a pelo menos uma abertura (46) formada nas paredes laterais das porções proximais (40p) do eixo externo (40) e do eixo interno, e a pelo menos uma abertura formada na parede lateral da porção distal do eixo intermediário estando em comunicação fluida com a pelo menos uma abertura formada na parede lateral da porção distal do eixo interno e o lúmen interno (72) do receptor de atuador de extremidade (70).
5. Dispositivo cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o receptor de atuador de extremidade (70) ainda compreende um acoplador disposto dentro do lúmen interno (72) do receptor de atuador de extremidade (70), o acoplador tendo uma porção proximal acoplada ao eixo intermediário na configuração travada e uma porção distal configurada para receber um atuador de extremidade, de modo que o atuador de extremidade seja operável por um ou mais componentes da carcaça (20) quando acoplados à porção distal do acoplador.
6. Dispositivo cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que as primeira e segunda vedações de fluido (82, 84) são dispostas dentro da porta (80).
7. Dispositivo cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o canal de alívio (89) está disposto em um ângulo oblíquo em relação ao eixo externo (40), com uma extremidade do canal disposta adjacente à pelo menos uma abertura (46) formada na parede lateral da porção proximal (40p) do eixo externo (40) sendo mais distal que uma extremidade oposta do canal disposto radialmente para fora do eixo externo (40).
8. Dispositivo cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que ainda compre-ende uma cabeça de sutura acoplada ao receptor de atuador de extremidade (70).
9. Dispositivo cirúrgico (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que ainda compre-ende uma tela disposta sobre ou na uma ou mais aberturas (76) formadas na parede lateral do receptor de atuador de extremidade (70).
10. Dispositivo cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a tela compreende uma primeira tela e uma segunda tela deslocadas uma em relação à outra, de modo que as aberturas na primeira tela sejam parcialmente alinhadas com as aberturas na segunda tela.
11. Dispositivo cirúrgico (10), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a primeira e a segunda telas são espaçadas a uma distância radialmente uma em relação à outra.
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