BR112017028089B1 - Instrumento cirúrgico - Google Patents
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Abstract
GRAMPEADOR CIRÚRGICO COM DETECÇÃO DE ASSENTAMENTO DE BIGORNA. A presente invenção refere-se a um grampeador circular cirúrgico que tem um conjunto de cabo, um eixo, um conjunto de grampeamento, e um conjunto de disparo. O eixo se estende distalmente a partir do conjunto de cabo. O conjunto de grampeamento está preso a uma extremidade distal do eixo. A translação longitudinal do conjunto de disparo faz com que o conjunto de grampeamento acione uma pluralidade de grampos em uma matriz circular para prender dois lúmens de tecido juntos. O conjunto de grampeamento pode, ainda, levar uma lâmina a cortar qualquer excesso de tecido interior da matriz circular de grampos. O grampeador inclui ainda um conjunto de travamento configurado para controlar o disparo do conjunto de grampeamento. O conjunto de travamento pode incluir uma ou mais chaves, o acionamento das quais sendo configurado de modo a impedir ou permitir o disparo do conjunto de grampeamento. O conjunto de travamento pode, adicionalmente, ou alternativamente, incluir um ou mais recursos de travamento mecânico, configurados para controlar o disparo do conjunto de grampeamento.
Description
[001] Em alguns procedimentos cirúrgicos (por exemplo, colorre-tal, bariátrico, torácico, etc.), as porções do trato digestivo de um paciente (por exemplo, o trato gastrointestinal e/ou esôfago, etc.) podem ser cortadas e removidas para eliminar o tecido indesejável ou por outras razões. Uma vez que o tecido é removido, as porções restantes do trato digestivo podem ser acopladas em uma anastomose de extremidade a extremidade. A anastomose de extremidade a extremidade pode fornecer uma trajetória de fluxo substancialmente desobstruída de uma porção do trato digestivo para a outra porção do trato digestivo, sem também fornecer qualquer tipo de vazamento no local da anastomose.
[002] Um exemplo de um instrumento que pode ser usado para fornecer uma anastomose de extremidade a extremidade é um grampeador circular. Alguns desses grampeadores funcionam de modo a prender camadas de tecido, cortar através das camadas de tecido presas e fazer com que os grampos atravessem as camadas presas de tecido para selar substancialmente as camadas de tecido em conjunto perto das extremidades separadas das camadas de tecido, unindo, assim, duas extremidades separadas de um lúmen anatômico em conjunto. O grampeador circular pode ser configurado para cortar o tecido e selar o tecido substancialmente simultaneamente. Por exemplo, o grampeador circular pode separar o tecido em excesso, que está na parte interna de uma matriz anular de grampos em uma anastomose, para fornecer uma transição substancialmente suave entre as seções de lúmen anatômico que são unidas na anastomose. Os grampeadores circulares podem ser usados em procedimentos abertos ou em procedimentos endoscópicos. Em alguns casos, uma porção do gram- peador circular é inserida através do orifício que ocorre naturalmente em um paciente.
[003] Exemplos de grampeadores circulares são descritos na patente US n° 5.205.459, intitulada "Surgical Anastomoseis Stapling Instrument", concedida em 27 de abril de 1993; na patente US n° 5.271.544, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 21 de dezembro de 1993; na patente US n° 5.275.322, intitulada “Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 4 de janeiro de 1994; na patente US n° 5.285.945, intitulada “Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 15 de fevereiro de 1994; na patente US n° 5.292.053, intitulada “Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 8 de março de 1994; na patente US n° 5.333.773, intitulada “Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 2 de agosto de 1994; na patente US n° 5.350.104, intitulada “Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 27 de se-tembro de 1994; na patente US n° 5.533.661, intitulada “Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 9 de julho de 1996; e na patente US n° 8.910.847, intitulada “Low Cost Anvil Assembly for a Circular Stapler", publicada em 16 de dezembro de 2014. A descrição de cada uma das patentes US supracitadas está incorporada na presente invenção a título de referência.
[004] Alguns grampeadores circulares pode incluir um mecanismo de acionamento motorizado. Exemplos de grampeadores circulares com mecanismos de acionamento motorizados são descritos na publicação de patente US. n° 2015/0083772, intitulada "Surgical Stapler with Rotary Cam Drive and Return," publicada em 26 de março de 2015; publicação de patente n° 2015/0083773, intitulada "Surgical Stapling Instrument with Drive Assembly Having Toggle Features," publicada em 26 de março de 2015; publicação de patente n° 2015/0083774, intitulada "Control Features for Motorized Surgical Sta pling Instrument," publicada em 26 de março de 2015; e na publicação US n° 2015/0083775, intitulada "Surgical Stapler with Rotary Cam Drive," publicada em 26 de março de 2015. A divulgação de cada um dos Pedidos de Patente US supracitados está incorporada na presente invenção a título de referência.
[005] Apesar de vários tipos de instrumentos de grampeamento cirúrgico e componentes associados terem sido produzidos e usados, acredita-se que ninguém antes do(s) inventor(es) tenha produzido ou usado a invenção descrita nas reivindicações em anexo.
[006] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam esta tecnologia, acredita-se que esta tecnologia será mais bem compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência iguais identificam elementos iguais, e em que:
[007] A Figura 1 representa uma vista em perspectiva de um grampeador circular exemplificador;
[008] A Figura 2 representa uma vista em perspectiva do grampeador circular da Figura 1, com uma bateria removida de um conjunto de cabo e uma bigorna removida de um conjunto de cabeça de gram- peamento;
[009] A Figura 3 representa uma vista em perspectiva da bigorna do grampeador circular da Figura 1;
[0010] A Figura 4 representa outra vista em perspectiva da bigorna da Figura 3;
[0011] A Figura 5 representa uma vista em elevação lateral explodida da bigorna da Figura 3;
[0012] A Figura 6 representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabeça de grampeamento do grampeador circular da Figura 1;
[0013] Aa Figura 7 representa uma vista em perspectiva explodida do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6;
[0014] A Figura 8 representa uma vista em perspectiva explodida do grampeador circular da Figura 1, com as porções do conjunto de eixo de acionamento mostradas separadamente umas das outras;
[0015] A Figura 9 representa uma vista em perspectiva do conjunto de cabo do grampeador circular da Figura 1, com uma metade do alojamento omitida para revelar componentes internos do conjunto de cabo;
[0016] A Figura 10 representa uma vista em perspectiva de um bráquete do conjunto de cabo da Figura 9;
[0017] A Figura 11 representa uma vista em perspectiva de um membro indicador do conjunto de cabo da Figura 9;
[0018] A Figura 12A representa uma vista em perspectiva de um conjunto de acionamento de bigorna do grampeador circular da Figura 1, uma haste de acionamento em uma primeira posição;
[0019] A Figura 12B representa uma vista em perspectiva do conjunto de acionamento da bigorna da Figura 12A, com a haste de acionamento movida para uma segunda posição para engatar o bráquete da Figura 10;
[0020] A Figura 12C representa uma vista em perspectiva do conjunto de acionamento da bigorna da Figura 12A, com a haste de acionamento movida para uma terceira posição para retrair o bráquete da Figura 10 proximalmente;
[0021] A Figura 12D representa uma vista em perspectiva do conjunto de acionamento da bigorna da Figura 12A, com um gatilho de segurança girado de uma primeira posição para uma segunda posição;
[0022] A Figura 12E representa uma vista em perspectiva do conjunto de acionamento da bigorna da Figura 12A, com um gatilho de disparo girado de uma primeira posição para uma segunda posição;
[0023] A Figura 13 representa uma vista em perspectiva de um conjunto de acionamento de cabeça de grampeamento do grampeador circular da Figura 1;
[0024] A Figura 14 representa uma vista em perspectiva de um seguidor de came do conjunto de acionamento de cabeça de grampe- amento da Figura 13;
[0025] A Figura 15 representa uma outra vista em perspectiva do seguidor de came da Figura 14;
[0026] A Figura 16 representa uma vista em perspectiva de um came giratório do conjunto de acionamento da cabeça de grampea- mento da Figura 13;
[0027] A Figura 17 mostra uma outra vista em perspectiva do came giratório da Figura 16;
[0028] A Figura 18A representa uma vista em elevação lateral do conjunto de acionamento da cabeça de grampeamento da Figura 13, com o came giratório em uma primeira posição angular e o seguidor de came em uma primeira posição pivotante;
[0029] A Figura 18B representa uma vista em elevação lateral do conjunto de acionamento da cabeça de grampeamento da Figura 13, com o came giratório em uma segunda posição angular e o seguidor de came em uma segunda posição pivotante;
[0030] A Figura 19A representa uma vista em perspectiva do came giratório da Figura 16, um membro oscilatório e um interruptor de paragem, com o came giratório em uma primeira posição angular e o membro oscilatório em uma primeira posição pivotante;
[0031] A Figura 19B representa uma vista em perspectiva do came giratório da Figura 16, o membro oscilatório da Figura 19A, e a chave de bloqueio da Figura 19A, com o came giratório em uma quarta posição angular e o membro oscilatório em uma segunda posição pivotante;
[0032] A Figura 20A representa uma vista de extremidade esque- mática do seguidor de came da Figura 16, do seguidor de came da Figura 14, e do membro oscilatório da Figura 19A, com o came giratório na primeira posição angular, o seguidor de came na primeira posição pivotante e o membro oscilatório na primeira posição pivotante;
[0033] A Figura 20B representa uma vista de extremidade esquemática do seguidor de came da Figura 16 e o seguidor de came da Figura 14, com o came giratório na segunda posição angular, o seguidor de came na segunda posição pivotante, e o membro oscilatório da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0034] A Figura 20C representa uma vista de extremidade esquemática do seguidor de came da Figura 16 e do seguidor de came da Figura 14, com o came giratório em uma terceira posição angular, o seguidor de came na segunda posição pivotante, e o membro oscilatório da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0035] Figura 20D representa uma vista de extremidade esquemática came giratório da Figura 16, do seguidor de came da Figura 14, e do membro oscilatório da Figura 19A, com o came giratório em uma quarta posição angular, o seguidor de came em uma terceira posição pivotante e o membro oscilatório em uma segunda posição pivotante;
[0036] A Figura 21A representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro de uma primeira seção de um trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado em uma segunda seção do trato digestivo, com a bigorna separada do conjunto da cabeça de grampeamento;
[0037] A Figura 21B representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro da primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com a bigorna presa ao conjunto da cabeça de grampeamento;
[0038] A Figura 21C representa uma vista lateral em seção transver sal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro da primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com a bigorna retraída em direção ao conjunto de cabeça de grampeamento para assim prender o tecido entre a bigorna e o conjunto da cabeça de grampeamento;
[0039] A Figura 21D representa uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada dentro da primeira seção do trato digestivo e o conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com o conjunto de cabeça de grampeamento atuado para cortar e grampear o tecido preso;
[0040] A Figura 21E representa uma vista lateral em seção transversal da primeira e da segunda seções do trato digestivo da Figura 21A unidas em conjunto em uma anastomose de extremidade a extremidade;
[0041] A Figura 22A representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal de um grampeador circular alternativo exemplificador, com uma chave de contato do grampeador circular em um estado aberto;
[0042] A Figura 22B representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do grampeador circular da Figura 22A, com a chave de contato da Figura 22A movida para um estado fechado por translação proximal de um trocarte e de uma bigorna do grampeador circular;
[0043] A Figura 23A representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do grampeador circular da Figura 22A, com a chave de contato da Figura 22A no estado aberto da Figura 22A;
[0044] A Figura 23B representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do grampeador circular da Figura 22A, com a chave de contato da Figura 22A movida para o estado fechado da Figura 22B por translação proximal do trocarte e da bigorna do grampeador circular;
[0045] A Figura 24 representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal de outro grampeador circular alternativo exemplificador;
[0046] A Figura 25A representa uma vista lateral em seção transversal detalhada da extremidade distal do grampeador circular da Figura 24, com uma chave de contato do grampeador circular em um estado aberto;
[0047] A Figura 25B representa uma vista lateral em seção transversal detalhada da extremidade distal do grampeador circular da Figura 24, com a chave de contato da Figura 25A movida para um estado fechado pela translação proximal de um trocarte e de uma bigorna do grampeador circular;
[0048] A Figura 26 representa uma vista em perspectiva de um trocarte alternativo exemplificador;
[0049] A Figura 27 representa uma vista em perspectiva explodida do trocarte da Figura 26, com uma bigorna;
[0050] A Figura 28A representa uma vista em perspectiva do tro-carte da Figura 26 e da bigorna da Figura 27, com a bigorna desaco- plada do trocarte;
[0051] A Figura 28B representa uma vista em perspectiva do tro-carte da Figura 26 e da bigorna da Figura 27, com a bigorna parcialmente acoplada ao trocarte;
[0052] A Figura 28C representa uma vista em perspectiva do tro-carte da Figura 26 e da bigorna da Figura 27, com a bigorna totalmente acoplada ao trocarte;
[0053] A Figura 28D representa uma vista em perspectiva do tro-carte da Figura 26 e da bigorna da Figura 27, com a bigorna movida para uma quarta posição em relação ao trocarte;
[0054] A Figura 29A representa uma vista em perspectiva detalhada do trocarte da Figura 26, com um membro de luva do trocarte em uma primeira posição, e com um membro de travamento em uma primeira posição rotacional;
[0055] A Figura 29B representa uma vista em perspectiva detalhada do trocarte da Figura 26, com o membro de luva da Figura 29A movido para uma segunda posição, e com o membro de travamento da Figura 29A movido para uma segunda posição rotacional pelo movimento do membro de luva para a segunda posição;
[0056] A Figura 29C representa uma vista em perspectiva detalhada do trocarte da Figura 26, com o membro de luva da Figura 29A movido para uma terceira posição, e com o membro de travamento da Figura 29A movido para uma terceira posição pivotante pelo movimento do membro de luva para a terceira posição;
[0057] A Figura 30A representa uma vista em elevação lateral detalhada do trocarte da Figura 26, com o membro de luva da Figura 29A na primeira posição da Figura 29A, e com o membro de travamento da Figura 29A na primeira posição rotacional da Figura 29A;
[0058] A Figura 30B representa uma vista em elevação lateral detalhada do trocarte da Figura 26, com o membro de luva da Figura 29A movido para a segunda posição da Figura 29B, e com o membro de tra- vamento da Figura 29A movido para a segunda posição rotacional da Figura 29B pelo movimento do membro de luva para a segunda posição;
[0059] A Figura 30C representa uma vista em elevação lateral detalhada do trocarte da Figura 26, com o membro de luva da Figura 29A movido para a terceira posição da Figura 29C, e com o membro de tra- vamento da Figura 29A movido para a terceira posição rotacional da Figura 29C pelo movimento do membro de luva para a terceira posição;
[0060] A Figura 31A representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal de um outro grampeador circular alternati- vo exemplificador que incorpora o trocarte da Figura 26, com o trocarte da Figura 26 em uma primeira posição, com o membro de luva da Figura 29A na primeira posição da Figura 29A, e com o travamento da Figura 29A na terceira posição rotacional da Figura 29C;
[0061] A Figura 31B representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do grampeador circular da Figura 31A, com o trocarte da Figura 26 movido para uma segunda posição, com o membro de luva da Figura 29A na primeira posição da Figura 29A, e com o membro de travamento da Figura 29A movido para a primeira posição rotacional da Figura 29A;
[0062] A Figura 31C representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do grampeador circular da Figura 31A, com o trocarte da Figura 26 movido para uma terceira posição, com o membro de luva da Figura 29A movido para a terceira posição da Figura 29C, e com a aba de travamento da Figura 29A na terceira posição pivotante;
[0063] A Figura 32A representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal de um outro grampeador circular alternativo exemplificador, com um trocarte do grampeador circular em uma primeira posição, com um membro de travamento em uma primeira posição rota- cional e com um membro de ligação em uma primeira posição;
[0064] A Figura 32B representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do grampeador circular da Figura 32A, com o trocarte da Figura 32A movido para uma segunda posição, com o membro de travamento da Figura 32A movido para uma segunda posição rotacional de modo a engatar o membro de ligação da Figura 32A, e com o membro de ligação restante na primeira posição;
[0065] A Figura 32C representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do grampeador circular da Figura 32A, com o trocarte da Figura 32A movido para uma terceira posição, com o membro de travamento da Figura 32A permanecendo na segunda posição rotacional, e com o membro de ligação da Figura 32A movido para uma segunda posição;
[0066] A Figura 32D representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do grampeador circular da Figura 32A, com o trocarte da Figura 32A na terceira posição da Figura 32C, com o membro de travamento da Figura 32A restante na primeira posição rotacional da Figura 32A, e com o membro de ligação da Figura 32A permanecendo na primeira posição da Figura 32A;
[0067] A Figura 33A representa uma vista lateral em seção transversal de uma chave de contato do grampeador circular da Figura 32A, com a chave de contato em um estado fechado, e com o membro de ligação da Figura 32A na primeira posição da Figura 32A;
[0068] A Figura 33B representa uma vista lateral em seção transversal da chave de contato da Figura 33A, com a chave de contato movida para uma posição aberta por movimento do membro de ligação da Figura 32A para a segunda posição da Figura 32C;
[0069] A Figura 34A representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal de um outro grampeador circular alternativo exemplificador, com um membro de travamento em uma primeira posição rotacional;
[0070] A Figura 34B representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do grampeador circular da Figura 34A, com o membro de travamento da Figura 34A movido para uma segunda posição rotacional de modo a engatar um membro de ligação do grampeador circular;
[0071] A Figura 35A representa uma vista lateral em seção transversal detalhada da extremidade distal do grampeador circular da Figura 34A, com o membro de travamento da Figura 34A na segunda posição rotacional da Figura 34B de modo a engatar o membro de li- gação da Figura 34B, e com um trocarte do grampeador circular em uma posição longitudinal distal;
[0072] A Figura 35B representa uma vista lateral detalhada em seção transversal da extremidade distal do grampeador circular da Figura 34A, com o membro de travamento da Figura 34A na segunda posição rotacional da Figura 34B de modo a engatar o membro de ligação da Figura 34B, e com o membro de ligação movido para uma posição longitudinal proximal por movimento do trocarte para uma posição longitudinal proximal;
[0073] A Figura 36A representa uma vista lateral em seção transversal de uma chave de contato do grampeador circular da Figura 34A, com a chave de contato em um estado aberto, e com o membro de ligação da Figura 34B na primeira posição da Figura 35A;
[0074] A Figura 36B representa uma vista lateral em seção transversal da chave de contato da Figura 36A, com a chave de contato movida para um estado fechado pelo movimento do membro de ligação da Figura 34B para a segunda posição da Figura 35B;
[0075] A Figura 37A representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal de um outro grampeador circular alternativo exemplificador, com um membro de travamento em uma primeira posição rotacional e com uma chave de contato em um estado aberto;
[0076] A Figura 37B representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do grampeador circular da Figura 37A, com a aba de travamento da Figura 37A girada para uma segunda posição rotacional de modo a fechar a chave de contato da Figura 37A;
[0077] A Figura 38 representa uma vista em perspectiva de componentes de ainda um outro grampeador circular alternativo exemplificador;
[0078] A Figura 39A representa uma vista em perspectiva de um conjunto de acionamento de bigorna do grampeador circular da Figura 38, com uma haste de acionamento em uma primeira posição, e com uma haste de travamento em uma primeira posição;
[0079] A Figura 39B representa uma vista em perspectiva do conjunto de acionamento da bigorna da Figura 39A, com a haste de acionamento movida para uma segunda posição, e com a haste de trava- mento movida para uma segunda posição;
[0080] A Figura 40 representa uma vista em perspectiva da extremidade distal de um trocarte alternativo exemplificador;
[0081] A Figura 41A representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do trocarte da Figura 40, com uma chave de contato do trocarte em um estado aberto;
[0082] A Figura 41B representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do trocarte da Figura 40, com a chave de contato da Figura 41A movida para um estado fechado;
[0083] A Figura 42 representa uma vista em perspectiva da extremidade distal de outro trocarte alternativo exemplificador;
[0084] A Figura 43A representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do trocarte da Figura 42, com um circuito do trocarte em um estado aberto;
[0085] A Figura 43B representa uma vista lateral em seção transversal da extremidade distal do trocarte da Figura 42, com o circuito da Figura 43A em um estado fechado;
[0086] A Figura 44 representa uma vista em perspectiva da extremidade distal de outro trocarte alternativo exemplificador;
[0087] A Figura 45A representa uma vista lateral do trocarte da Figura 44, com o trocarte em uma primeira posição; e
[0088] A Figura 45B representa uma vista lateral do trocarte da Figura 44, com o trocarte movido para uma segunda posição.
[0089] Os desenhos não pretendem ser limitadores de modo algum e contempla-se que várias modalidades da tecnologia podem ser executadas em uma variedade de outras maneiras, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos incorporados em anexo e formando uma parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente tecnologia e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia; entende- se, entretanto, que esta tecnologia não se limita precisamente às disposições mostradas.
[0090] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia não deve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia se tornarão evidentes aos versados na técnica com a descrição a seguir, que é por meio de ilustrações, um dos melhores modos contemplados para realização da tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem desconsiderar a invenção. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva.
[0091] As Figuras 1 e 2 representam um instrumento de gram-peamento circular cirúrgico exemplificador (10) que pode ser usado para fornecer uma anastomose de extremidade a extremidade entre duas seções de um lúmen anatômico, como uma porção do trato digestivo de um paciente. O instrumento (10) deste exemplo compreende um conjunto de cabo (100), um conjunto de eixo de acionamento (200), um conjunto de cabeça de grampeamento (300) e uma bigorna (400). O conjunto de cabo (100) compreende um compartimento (110) que define uma empunhadura de pistola (112) orientada obliquamente. Em algumas versões, a empunhadura de pistola (112) é orientada perpendicularmente. Em algumas outras versões, a empunhadura de pistola (112) é omitida. O conjunto de cabo (110) inclui ainda uma ja- nela (114) que permite a visualização de uma agulha indicadora móvel (526) como será descrito em maior detalhe abaixo. Em algumas versões, uma série de marcas tipo jogo da velha, regiões coloridas e/ou outros indicadores fixos estão posicionados adjacentes à janela (114) para fornecer um contexto visual para a agulha indicadora (526), facilitando, assim, a avaliação do operador da posição da agulha (526) dentro da janela (114). Vários recursos e configurações alternativas adequados para o conjunto de cabo (112) serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados.
[0092] O instrumento (10) do presente exemplo inclui ainda uma bateria (120). A bateria (120) é operável para fornecer energia elétrica a um motor (160) na empunhadura de pistola (112) como será descrito em maior detalhe abaixo. A bateria (120) é removível do conjunto de cabo (100). Em particular, como mostrado nas Figuras 1 e 2, a bateria (120) pode ser inserida em uma base (116) definida pelo compartimento (110). Quando a bateria (120) está totalmente inserida no soquete (116), as travas (122) da bateria (120) podem engatar de forma resiliente os recursos interiores do compartimento (110) para fornecer um encaixe por pressão. Para remover a bateria (120), o operador pode pressionar as travas (122) para dentro para desengatar as travas (122) dos recursos interiores do compartimento (110) e, em seguida, puxar a bateria (120) proximalmente do soquete (116). Deve-se entender que a bateria (120) e o conjunto de cabo (100) podem ter contatos elétricos complementares, pinos e soquetes e/ou outros recursos que fornecem trajetórias para comunicação elétrica da bateria (120) com componentes alimentados eletricamente no conjunto de cabo (100) quando a bateria (120) é inserida no soquete (116). Também deve ser entendido que, em algumas versões, a bateria (120) é incorporada de forma unitária dentro do conjunto de cabo (100), de modo que a parte posterior da bateria (120) não pode ser removida do conjunto de cabo (100).
[0093] O conjunto de eixo de acionamento (200) se estende dis-talmente do conjunto de cabo (100) e inclui uma curva pré-formada. Em algumas versões, a curva pré-formada está configurada para facilitar o posicionamento do conjunto de cabeça de grampeamento (300) dentro do cólon do paciente. Vários ângulos ou raios de flexão adequados que podem ser usados serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos. Em algumas outras versões, o conjunto de eixo de acionamento (200) é linear, de modo que o conjunto de eixo de acionamento (200) não apresenta uma curva pré-formada. Vários componentes exemplificadores que podem ser incorporados no conjunto de eixo de acionamento (100) serão descritos em maior detalhe abaixo.
[0094] O conjunto de cabeça de grampeamento (300) está localizado na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento (200). Como mostrado nas Figuras 1 e 2 e como será descrito em maior detalhe abaixo, a bigorna (400) está configurada para acoplar de modo removível com o conjunto de eixo de acionamento (200), adjacente ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Como também será descrito em maior detalhe abaixo, a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) estão configurados para cooperar com a manipulação do tecido de três maneiras, incluindo o aperto do tecido, o corte do tecido e o grampeamento do tecido. Um botão (130) na extremidade proximal do conjunto de cabo (100) é giratório em relação ao compartimento (110) para fornecer uma fixação precisa do tecido entre a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando um gatilho de segurança (140) do conjunto de cabo (100) é girado para fora de um gatilho de disparo (150) do conjunto de cabo (100), o gatilho de disparo (150) pode ser acionado para fornecer, assim, o corte e o grampeamento do tecido.
[0095] Na discussão seguinte da bigorna (400), os termos "distal" e "proximal" (e as variações dos mesmos) serão usados com referência à orientação da bigorna (400) quando a bigorna (400) é acoplada com o conjunto de eixo de acionamento (200) do instrumento (10). Dessa forma, os recursos proximais da bigorna (400) estarão mais próximos do operador do instrumento (10); enquanto os recursos distais da bigorna (400) estarão mais longe do operador do instrumento (10).
[0096] Como pode-se ver melhor nas Figuras 3 a 5, a bigorna (400) do presente exemplo compreende uma cabeça (410) e uma haste (420). A cabeça (410) inclui uma superfície proximal (412) que define uma pluralidade de bolsos formadores de grampos (414). Os bolsos formadores de grampos (414) estão dispostos em duas matrizes anulares concêntricas. Em algumas outras versões, os bolsos formadores de grampos (414) estão dispostos em três ou mais matrizes anulares concêntricas. Os bolsos formadores de grampos (414) estão configurados para deformar os grampos à medida que os grampos são acionados para os bolsos formadores de grampos (414). Por exemplo, cada bolso formador de grampos (414) pode deformar um grampo geralmente em formato de "U" para um formato de "B" como é conhecido na técnica. Como se vê melhor na Figura 4, a superfície proximal (412) termina em uma borda interna (416), que define um limite externo de uma reentrância anular (418) ao redor da haste (420).
[0097] A haste (420) define um furo (422) e inclui um par de membros de trava pivotantes (430) posicionados no furo (422). Conforme se pode observar melhor na Figura 5, cada membro de trava (430) inclui uma extremidade distal (432) em forma de "T", uma extremidade proximal arredondada (434) e uma prateleira de trava (436) localizada distal à extremidade proximal (434). As extremidades distais em formato de "T" (432) prendem os membros de trava (430) dentro do furo (422). Os membros de trava (430) estão posicionados dentro do furo (422) de modo que as extremidades distais (434) estão posicionadas nas extremidades proximais das aberturas laterais (424) que são formadas através da parede lateral da haste (420). As aberturas laterais (424) fornecem assim folga para as extremidades distais (434) e prateleiras de trava (436) para se desviar radialmente para fora do eixo longitudinal definido pela haste (420). Entretanto, os membros de trava (430) são configurados para forçar resilientemente as extremidades distais (434) e as prateleiras de trava (436) para dentro radialmente em direção ao eixo longitudinal definido pela haste (420). Os membros de trava (430), assim, atuam como presilhas de retenção. Isto permite que a bigorna (400) seja fixa de modo removível a um trocarte (330) do conjunto de cabeça de grampeamento (300) como será descrito em maior detalhe abaixo. Deve ser entendido, entretanto, que os membros de trava (436) são meramente opcionais. A bigorna (400) pode ser fixa de modo removível a um trocarte (330) usando qualquer outro componente, recursos ou técnicas adequadas.
[0098] Em adição ou em substituição ao supracitado, a bigorna (400) pode ser ainda construída e operável de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da Patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou a patente US n° 8.910.847, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Ainda outras configurações adequadas serão evidentes para um versado na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos.
[0099] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 6 e 7, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) do presente exemplo é acoplado a uma extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento (200) e compreende um compartimento tubular (310) que aloja um membro acionador de grampo deslizante (350). Um membro de núcleo interno cilíndrico (312) se estende distalmente dentro do compartimento tubular (310). O compartimento tubular (310) é preso de modo fixo a uma bainha externa (210) do conjunto de eixo de acionamento (200), de modo que o compartimento tubular (310) serve como um solo mecânico para o conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[00100] O trocarte (330) está posicionado coaxialmente dentro do membro de núcleo interno (312) do compartimento tubular (310). Como será descrito em maior detalhe abaixo, o trocarte (330) é operável para se deslocar distalmente e proximalmente em relação ao compartimento tubular (310) em resposta à rotação do botão (130) em relação ao compartimento (110) do conjunto de cabo (100). O trocarte (330) compreende um eixo (332) e uma cabeça (334). A cabeça (334) inclui uma ponta pontiaguda (336) e uma superfície proximal que se estende para dentro (338). O eixo de acionamento (332) fornece, assim, um diâmetro externo reduzido apenas proximal à cabeça (334), com a superfície (338) fornecendo uma transição entre o diâmetro externo reduzido do eixo de acionamento (332) e o diâmetro externo da cabeça (334). Embora a ponta (336) seja pontiaguda no presente exemplo, a ponta (336) não é afiada. A ponta (336), portanto, não poderá causar trauma no tecido devido ao contato inadvertido com o tecido. A cabeça (334) e a porção distal do eixo de acionamento (332) estão configuradas para inserção no furo (422) da bigorna (420). A superfície proximal (338) e as prateleiras de trava (436) têm posições e configurações complementares de modo que as prateleiras de trava (436) se engatam na superfície proximal (338) quando a haste (420) da bigorna (400) está totalmente assentada no trocarte (330). A bigorna (400) é assim presa ao trocarte (330) através de um encaixe por pressão devido aos membros de trava (430).
[00101] O membro acionador de grampo (350) é operável para atu- ar longitudinalmente dentro do compartimento tubular (310) em resposta à ativação do motor (160) como será descrito em maior detalhe abaixo. O membro acionador de grampo (350) inclui duas matrizes anulares concêntricas apresentadas distalmente de acionadores de grampos (352). Os acionadores de grampos (352) estão dispostos para corresponder com a disposição dos bolsos formadores de grampos (414) descritos acima. Assim, cada acionador de grampo (352) está configurado para acionar um grampo correspondente para um bolso formador de grampos correspondente (414) quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é acionado. Deve-se compreender que a disposição dos acionadores de grampos (352) pode ser modificada como a disposição dos bolsos formadores de grampos (414) como descrito acima. O membro acionador de grampo (350) também define um furo (354) que está configurado para receber coaxialmente um membro de núcleo (312) de compartimento tubular (310). Uma matriz anular de rebites (356) se projeta distalmente a partir de uma superfície apresentada distalmente em torno do furo (354).
[00102] Um membro de faca cilíndrico (340) está posicionado coaxialmente dentro do membro acionador de grampo (350). O membro de faca (340) inclui uma borda de corte circular afiada, apresentada distalmente (342). O membro de faca (340) é dimensionado de tal modo que o membro de faca (340) define um diâmetro externo que é menor que o diâmetro definido pela matriz anular interna dos acionadores de grampos (352). O membro de faca (340) também define uma abertura que está configurada para receber coaxialmente um membro de núcleo (312) de compartimento tubular (310). Uma disposição anular de aberturas (346) formada no membro de faca (340) está configurada para complementar a matriz anular de rebites (356) do membro acio- nador de grampo (350), de modo que o membro de faca (340) está preso fixamente ao membro acionador de grampo (350) através de rebites (356) e aberturas (346). Outras relações estruturais adequadas entre o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos.
[00103] Um membro de plataforma (320) está preso fixamente ao compartimento tubular (310). O membro de plataforma (320) inclui uma superfície de plataforma apresentada distalmente (322) que define duas matrizes anulares concêntricas de aberturas de grampos (324). As aberturas de grampos (324) estão dispostas para corresponder com a disposição dos acionadores de grampos (352) e os bolsos formadores de grampos (414) descritos acima. Dessa forma, cada abertura de grampo (324) está configurada para fornecer uma trajetória para um correspondente acionador de grampo (352) para acionar um grampo correspondente através do membro de plataforma (320) e para dentro de um bolso formador de grampos correspondente (414) quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é acionado. Deve-se compreender que a disposição das aberturas de grampos (322) podem ser modificadas exatamente como a disposição de bolsos formadores de grampos (414) como descrito acima. Também deve ser entendido que várias estruturas e técnicas podem ser usadas para conter os grampos dentro do conjunto de cabeça de grampeamento (300) antes do conjunto de cabeça de grampeamento (300) ser acionado. Tais estruturas e técnicas que são usadas para conter grampos dentro do conjunto de cabeça de grampeamento (300) podem impedir que os grampos caiam inadvertidamente através das aberturas de grampos (324) antes do conjunto de cabeça de grampeamento (300) ser acionado. Várias formas adequadas que essas estruturas e técnicas serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados.
[00104] Conforme se pode observar melhor na Figura 6, o membro de plataforma (320) define um diâmetro interno que é apenas um pouco maior que o diâmetro externo definido pelo membro de faca (340). O membro de plataforma (320) é assim configurado para permitir que o membro de faca (340) se transforme distalmente para um ponto em que a borda de corte (342) é distal à superfície de plataforma (322).
[00105] Em complemento ou em vez do anterior, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser ainda construído e de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da Pat. N° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou a patente US n° 8.910.847, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Ainda outras configurações adequadas serão evidentes para um versado na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos.
[00106] A Figura 8 mostra vários componentes do conjunto de eixo de acionamento (200), que acopla os componentes do conjunto de cabeça de grampeamento (300) com os componentes do conjunto de cabo (100). Em particular, e como mencionado acima, o conjunto de eixo de acionamento (200) inclui uma bainha externa (210) que se estende entre o conjunto de cabo (100) e o compartimento tubular (310). No presente exemplo, a bainha externa (210) é rígida e inclui uma seção curvada pré-formada conforme observado acima.
[00107] O conjunto de eixo de acionamento (200) inclui ainda uma haste de acionamento de trocarte (220) e um conjunto de banda de acionamento de trocarte (230). A extremidade distal do conjunto da banda de acionamento do trocarte (230) é presa fixamente à extremidade proximal do eixo de acionamento de trocarte (332). A extremidade proximal do conjunto da banda de acionamento do trocarte (230) é presa fixamente à extremidade distal da haste de acionamento do tro- carte (220). Deve-se, portanto, entender que o trocarte (330) irá transladar longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação do conjunto de banda de acionamento do trocarte (230) e da haste de acionamento do trocarte (220) em relação à bainha externa (210). O conjunto de banda de acionamento de trocarte (230) está configurado para flexão de modo que o conjunto de banda de acionamento de trocarte (230) pode seguir ao longo da curva pré-formada no conjunto de eixo de acionamento (200) à medida que o conjunto de banda de acionamento de trocarte (230) é transladado longitudinalmente em relação à bainha externa (210). Entretanto, o conjunto de banda de acionamento de trocarte (230) tem uma resistência de coluna e resistência à tração suficientes para transferir forças distal e pro-ximal da haste de acionamento de trocarte (220) para o eixo de acionamento de trocarte (332). A haste de acionamento do trocarte (220) é rígida. Um grampo (222) está preso fixamente à haste de acionamento de trocarte (220) e está configurado para cooperar com os recursos complementares dentro do conjunto de cabo (100) para impedir que a haste de acionamento de trocarte (220) gire dentro do conjunto de cabo (100) enquanto ainda permite que haste de acionamento de trocar- te (220) translade longitudinalmente dentro do conjunto de cabo (100). A haste de acionamento do trocarte (220) inclui ainda um roscamento helicoidal grosso (224) e um roscamento helicoidal fino (226). Os detalhes relacionados ao movimento da haste de acionamento do trocarte (220) serão descritos em maior detalhe abaixo.
[00108] O conjunto de eixo de acionamento (200) inclui ainda um conjunto de cabeça de grampeamento (240) que é recebido de modo deslizável dentro da bainha externa (210). A extremidade distal do aci- onador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) é presa fixamente à extremidade proximal do membro acionador de grampo (350). A extremidade proximal do acionador de conjunto da cabeça de gram- peamento (240) é presa a um bráquete de acionamento (250) através de um pino (242). Deve-se, portanto, entender que o membro aciona- dor de grampo (350) translada longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação do acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) e do bráquete de acionamento (250) em relação à bainha externa (210). O acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) está configurado para se flexionar de modo que o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) possa seguir ao longo da curva pré-formada no conjunto de eixo de acionamento (200) à medida que o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) é transladado longitudinalmente em relação à bainha externa (210). Entretanto, o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) tem uma resistência de coluna suficiente para transferir forças distais do bráquete de acionamento (250) para o membro acionador de grampo (350). Os detalhes relativos ao movimento do bráquete de acionamento (250) serão descritos em maior detalhe abaixo.
[00109] Embora não mostrado na Figura 8, deve-se entender que o conjunto de eixo de acionamento (200) pode ainda incluir um ou mais elementos espaçadores dentro da bainha externa (210). Tais elementos espaçadores podem ser configurados para suportar o conjunto de banda de acionamento de trocarte (230) e/ou o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) à medida que um conjunto de banda de acionamento de trocarte (230) e/ou o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) transladam através de bainha externa (210). Por exemplo, tais elementos espaçadores podem impedir que o conjunto de banda de acionamento de trocarte (230) e/ou o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) se encolham à medida que o conjunto de banda de acionamento de trocarte (230) e/ou o a- cionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) transladam através de bainha externa (210). Várias formas adequadas que tais elementos espaçadores podem adquirir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos.
[00110] Além disso ou em substituição ao supracitado, o conjunto de eixo de acionamento (200) pode ser ainda construído e operável de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da patente US n° 5.205.459; patente US n° 5.271.544; patente US n° 5.275.322; patente US n° 5.285.945; patente US n° 5.292.053; patente US n° 5.333.773; patente US n° 5.350.104; patente US n° 5.533.661; e/ou a patente US n° 8.910.847, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Ainda outras configurações adequadas serão evidentes para um versado na técnica em vista dos ensinamentos aqui descritos.
[00111] Como mostrado na Figura 9, o conjunto de cabo (100) inclui vários componentes que são operáveis para atuar a bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300). O conjunto de cabo (100) também inclui componentes que são operáveis para bloquear seletivamente os gatilhos (140, 150) com base na posição da bigorna (400) em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando os gatilhos (140, 150) são bloqueados, o gatilho de disparo (150) é impedido de iniciar a atuação do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Dessa forma, o gatilho (150) é operável apenas para iniciar o acionamento do conjunto de cabeça de grampeamento (300) quando a posição da bigorna (400) em relação ao conjunto de cabeça de gram- peamento (300) está dentro de uma faixa pré-definida. Os componentes do conjunto de cabo (100) que fornecem a operacionalidade anterior serão descritos em maior detalhe abaixo.
[00112] O botão (130) se projeta proximalmente do compartimento (110) do conjunto de cabo e é giratório em relação ao compartimento (110). Conforme mostrado na Figura 9, uma porca (160) é presa à ex-tremidade distal do botão (130). No presente exemplo, a porca (160) é presa fixamente à extremidade distal do botão (130) de tal modo que a porca (160) irá gira de forma unitária com o botão (130). A porca (160) e o botão (130) estão configurados para cooperar com a haste de acionamento de trocarte (220) para assim transladar a haste de acionamento de trocarte (220) longitudinalmente em relação ao compartimento (110) em resposta à rotação da porca (160) e ao botão (130) em relação ao compartimento (110). Conforme observado acima, o trocar- te (330) irá transladar longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação da haste de acionamento de trocarte (220) em relação à bainha externa (210) e ao compartimento (110).
[00113] A porção proximal da haste de acionamento de trocarte (220) está posicionada dentro do conjunto de cabo (100) para engatar a porca (160) e o botão (130). Em particular, a haste de acionamento de trocarte (220) está posicionada dentro do conjunto de cabo (100) de modo que a rosca helicoidal grossa (224) engata de forma seletiva um recurso de engate de rosca (não mostrada) dentro do interior da porca (160); e de tal forma que a rosca helicoidal fina (226) irá encaixar seletivamente um recurso de engate de rosca (não mostrado) dentro do interior do botão (130). Em algumas versões, o recurso de engate de rosca da porca (160) compreende uma aba dirigida para dentro; enquanto o recurso de engate de rosca do botão (130) compreende um rosqueamento helicoidal. Outras formas adequadas que esses recursos de engate de rosca podem adquirir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados.
[00114] No exemplo presente, quando a porca (160) e o botão (130) são girados em relação ao compartimento (110), a haste de acionamento de trocarte (220) percorre proximalmente através de uma primeira faixa de movimento longitudinal em que a rosca helicoidal gros- sa (224) é engatada com a porca (160) para fornecer uma taxa de translação relativamente rápida. A rosca helicoidal fina (226) não está engatada com o botão (130) durante esta faixa de movimento. Quando a porca (160) e o botão (130) são adicionalmente girados em relação ao compartimento (110) após a haste de acionamento de trocarte (220) completar a primeira faixa de movimento, a haste de acionamento de trocarte (220) continuará a percorrer proximalmente através de uma segunda faixa longitudinal movimento em que a rosca helicoidal fina (226) é acoplada com o botão (130) para fornecer uma taxa de translação relativamente lenta. Dessa forma, a haste de acionamento de trocarte (220) irá transladar proximalmente através de uma sequência de translação rápida seguida de translação lenta, com base no encaixe entre a rosca helicoidal grossa (224) e a porca (160), seguido de encaixe entre rosca helicoidal fina (226) e o botão (130).
[00115] Deve-se compreender que quando a bigorna (400) está acoplada com o trocarte (330), a rotação do botão (130) fornecerá a translação correspondente da bigorna em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Deve-se também compreender que o botão (130) pode ser girado em uma primeira direção angular (por exemplo, no sentido horário) para retrair a bigorna (400) em direção ao conjunto de cabeça de grampeamento (300); e em uma segunda direção angular (por exemplo, no sentido anti-horário) para avançar a bigorna (400) para longe do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O botão (130) pode, portanto, ser usado para ajustar a distância de vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) até que uma distância de vão adequada (d) tenha sido alcançada conforme mostrado na Figura 21C e como descrito em maior detalhe abaixo.
[00116] Conforme mencionado acima, o botão pode ser usado para ajustar a distância de vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300). O ajuste de uma distância de espaço apropriada (d) antes de acionar o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser crítico para o sucesso de uma anastomose. Por exemplo, se a distância de vão (d) for muito grande, os grampos que são implantados no local da anastomose podem não ser suficientemente formados por bolsos formadores de grampos (414). Isso pode resultar em vazamento no local da anastomose e, em alguns casos, pode levar à separação das seções de lúmen anatômicas que se juntam no local da anastomose. Se a distância de vão (d) for muito pequena, a estrutura interna do tecido comprimido entre as superfícies (412, 322) pode ser danificada até o ponto em que a integridade estrutural do tecido está comprometida. Isso pode impedir que o tecido prenda adequadamente os grampos formados, o que novamente pode resultar em vazamento ou outra falha na anastomose. Consequentemente, pode ser desejável fornecer ao operador alguma forma de retroinformação indicando se a distância de distância (d) está dentro de uma faixa adequada. Também pode ser desejável impedir que o operador atue o conjunto de cabeça de grampeamento (300) a menos que a distância de vão (d) esteja dentro de uma faixa adequada.
[00117] As Figuras 9 a 12E mostram os componentes que fornecem a retroinformação ao operador para indicar se a distância de vão (d) está dentro de uma faixa adequada; e impedir que o operador atue o conjunto de cabeça de grampeamento (300), a menos que a distância de vão (d) esteja dentro de uma faixa adequada. Conforme se pode observar melhor nas Figuras 12B a 12C, um bráquete (500) é configurado e posicionado para se mover em resposta ao movimento da haste de acionamento de trocarte (220). Conforme se pode observar melhor na Figura 10, o bráquete (500) inclui um corpo rígido (502) que define uma primeira fenda (504), uma segunda fenda (506) e uma terceira fenda (508). Um recurso vertical (510) está posicionado na extremidade proximal do corpo (502) e define uma abertura (512). A haste de acionamento de trocarte (220) se estende coaxialmente através da abertura (512). Conforme mostrado na Figura 9, uma mola helicoidal (170) é interposta entre a extremidade proximal do recurso vertical (510) e um recurso de anteparo rígido que é definido pelo compartimento (110) e que forma um moente de suporte para a porca (160). O anteparo é fixo dentro do compartimento (110) e, desse modo, fornece uma base para a extremidade proximal da mola helicoidal (170), de modo que a mola helicoidal (170) transmite resilientemente uma força distal ao bráquete (500) através do recurso vertical (510). O bráquete (500) inclui ainda um flange (516) apresentado lateralmente na extremidade distal do corpo (502). O flange (516) define uma fenda (514).
[00118] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 12B a 12C, um membro indicador (520) está configurado para girar em resposta à translação do bráquete (500). Conforme se pode observar melhor na Figura 11, o membro indicador (520) compreende um braço vertical (522), um pino de pressão (524) que se projeta lateralmente a partir de uma extremidade inferior do braço (522), uma agulha indicadora (526) que se projeta lateralmente a partir de uma extremidade superior do braço (522), e um pino de acoplamento (528) que se projeta lateralmente a partir de uma região intermediária do braço (522). O pino de pressão (524) está configurado para se encaixar por pressão em uma reentrância complementar fornecida pelo compartimento (110). O pino de encaixe por pressão (524) prende, assim, o membro indicador (520) ao compartimento (110) e ainda permite que o membro indicador (520) gire em relação ao compartimento (110) em torno do eixo longitudinal do pino de encaixe por pressão (524). A agulha indicadora (526) está posicionada para ser visível através da janela (114) do conjunto de ca bo (110) para, assim, indicar visualmente a posição pivotante do membro indicador (520). O pino de acoplamento (528) é recebido de modo deslizante na fenda (514) do flange (516) do bráquete (500). Este engate entre o membro indicador (520), o compartimento (110) e o bráquete (500) fornece o movimento pivotante do membro indicador (520) em resposta à translação do bráquete (500).
[00119] O bráquete (500) está configurado para impedir e permitir seletivamente a atuação de gatilhos (140, 150). Em particular, as fendas (504, 506) do bráquete (500) estão configuradas para fornecer de forma seletiva a folga para a atuação dos gatilhos (140, 150). Conforme mostrado nas Figuras 12A a 12E, o gatilho de segurança (140) é acoplado de modo articulado com um primeiro membro vertical (144). O primeiro membro vertical (144) é acoplado com o compartimento (110) de modo que o primeiro membro vertical (144) esteja configurado para transladar para cima em resposta à rotação do gatilho de segurança (140) em direção à empunhadura de pistola (112). Entretanto, o corpo (502) do bráquete (500) está configurado para impedir este movimento do primeiro membro vertical (144) e do gatilho de segurança (140) engatando a extremidade superior (146) do primeiro membro vertical (144). O corpo (502) bloqueia, assim, o movimento do primeiro membro vertical (144) e do gatilho de segurança (140) até o bráquete (500) ser movido para uma posição em que a fenda (506) está alinhada com a extremidade superior (146) para fornecer folga para o movimento para cima do primeiro membro vertical (144). Deve-se, portanto, compreender que o gatilho de segurança (140) não pode ser articulado em direção à empunhadura de pistola (112) até a fenda (506) ser posicionada sobre a extremidade superior (146).
[00120] De modo similar, o gatilho de disparo (150) está acoplado de modo articulado a um segundo membro vertical (154). O segundo membro vertical (154) está acoplado com o compartimento (110) de modo que o segundo membro vertical (154) está configurado para transladar para cima em resposta à rotação do gatilho de segurança (150) em direção à empunhadura de pistola (112). Entretanto, o corpo (502) do bráquete (500) está configurado para impedir este movimento do segundo membro vertical (154) e do gatilho de disparo (150) engatando a extremidade superior (156) do segundo membro vertical (154). Mesmo que o gatilho de segurança (140) seja articulado para fora do caminho para permitir, de outro modo, o movimento do gatilho de disparo (150), o corpo (502) bloqueia o movimento do segundo membro vertical (154) e do gatilho de disparo (150) até o bráquete (500) ser movido para uma posição em que a fenda (504) está alinhada com a extremidade superior (156) para fornecer, assim, a folga para o movimento ascendente do segundo membro vertical (154). Consequentemente, deve-se compreender que, mesmo que o gatilho de segurança (140) seja articulado para fora do caminho para permitir, de outro modo, o movimento do gatilho de disparo (150), o gatilho de disparo (150) não pode ser articulado em direção à empunha- dura de pistola (112) até a fenda (504) estar posicionada sobre a extremidade superior (156).
[00121] A terceira fenda (508) está configurada para receber uma pro-tuberância (223) que se projeta para baixo da presilha (222), que é presa rigidamente à haste de acionamento de trocarte (220). Embora o compar-timento (110) esteja configurado para permitir que o bráquete (500) translade longitudinalmente dentro do compartimento (110), o compartimento (110) inclui trilhos, canais e/ou outros recursos que impedem que o brá- quete (500) gire dentro do compartimento (110). Dessa forma, o posicionamento da saliência (223) na fenda (508) impede que a presilha (222) e a haste de acionamento de trocarte (220) girem dentro do compartimento (110). A saliência (223) e fenda (508), entretanto, permitem que o brá- quete (500) se translade longitudinalmente dentro do compartimento (110) como será descrito em maior detalhe abaixo.
[00122] As Figuras 12A a 12E representam os componentes acima descritos em vários estágios de operação. Em particular, na Figura 12A, a haste de acionamento de trocarte (220) está em uma posição mais distal, de modo que o trocarte (330) está em uma posição mais distal. Neste estágio, o operador pode acoplar a bigorna (400) com o trocarte (330) inserindo o trocarte (330) no furo (422) até que os membros de trava (430) sejam presos à cabeça (334) do trocarte (330). O operador gira então o botão (130), que gira a porca (160). À medida que o botão (130) e a porca (160) giram, o engate entre a rosca heli-coidal grossa (224) da haste de acionamento de trocarte (220) e o recurso complementar da porca (160) faz com que a haste de acionamento de trocarte (220) se retraia proximalmente a uma taxa relativamente rápida, de modo que a haste de acionamento de trocarte (220) atinja a posição mostrada na Figura 12B. Isto faz com que a retração proximal da haste de acionamento de trocarte (220) forneça retração do trocarte (330) e da bigorna (400). À medida que a haste de acionamento de trocarte (220) se move da posição mostrada na Figura 12A para a posição mostrada na Figura 12B, o bráquete (500) permanece estacionário. Isto é devido ao fato de que o clipe (222) está afastado do recurso vertical (510) no estágio mostrado na Figura 12A e não engata no recurso vertical (510) até a haste de acionamento de trocarte (220) atingir a posição mostrada na Figura 12B.
[00123] Depois de alcançar o estágio mostrado na Figura 12B, o operador pode continuar girando o botão (130) e a porca (160), o que causa retração proximal adicional da haste de acionamento de trocarte (220) conforme mostrado na Figura 12C. Isso, obviamente, causa a retração proximal adicional do trocarte (330) e da bigorna (400). À medida que a haste de acionamento de trocarte (220) se move da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C, o clipe (222) se apoia contra o bráquete (500), acionando o bráquete (500) proximalmente. Este movimento proximal do bráquete (500) faz com que o membro indicador (520) gire da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C devido ao posicionamento do pino (528) na fenda (514) do flange (516).
[00124] À medida que o membro indicador (520) gira da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C, o operador pode observar a posição da agulha indicadora (526) através da janela (114) do conjunto de cabo (110). Conforme notado acima, uma série de marcas do jogo da velha, regiões coloridas, e/ou outros indicadores fixos pode ser posicionada adjacente à janela (114), para fornecer um contexto visual para a agulha indicadora (526), facilitando, assim, a avaliação do operador da posição da agulha (526) dentro da janela (114). Deve ser entendido que a posição da agulha (526) dentro da janela (114) vai ser indicativa da posição longitudinal do trocarte (330) e da bigorna (400). A posição da agulha (526) dentro da janela (114) vai, dessa forma, indicar a distância de vão (d) entre as superfí-cies opostas (412, 322) da bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Ao observar a posição da agulha (526) dentro da janela (114), o operador pode girar o botão (130) no sentido horário ou anti-horário para adicionalmente retrair ou avançar o trocarte (330) e a bigorna (400), fornecendo, assim, o ajuste preciso da distância de vão (d) até uma distância de vão (d) desejada ser atingida dentro de uma faixa adequada.
[00125] A fim de fornecer um controle fino do ajuste da distância de vão (d) no estágio mostrado na Figura 12C, a haste de acionamento de trocarte (220) estará em uma posição longitudinal em que a rosca helicoidal fina (226) é acoplada com um recurso complementar do botão (130) e a rosca helicoidal grossa (224) é desengatada do recurso complementar da porca (160). Em algumas versões, a rosca helicoidal grossa (224) desengata a porca (160) e a rosca helicoidal fina (226) começa a engatar o botão (130) uma vez que a haste de acionamento de trocarte (220) atinge a posição longitudinal mostrada na Figura 12B (ou seja, quando a presilha (222) engata primeiro o membro vertical (510)). Em algumas outras versões, a transição de engate pela rosca helicoidal grossa (224) para a rosca helicoidal fina (226) ocorre algumas vezes entre o estágio mostrado na Figura 12B e o estágio mostrado na Figura 12C. Outros estágios adequados em que a transição de grossa para fina pode ocorrer serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados. Também deve ser entendido que algumas versões alternativas da haste de acionamento de trocarte (220) podem ter apenas uma única seção de rosca, com o passo da rosca sendo consistente ao longo do comprimento da rosca. Em outras palavras, a haste de acionamento de trocarte (220) não tem necessariamente que ter as duas seções de rosca diferentes (224, 226) com os passos diferentes.
[00126] No estágio mostrado na Figura 12C, a fenda (506) está alinhada com a extremidade superior (146) para, assim, fornecer folga para o movimento para cima do primeiro membro vertical (144). Da mesma forma, a fenda (504) está alinhada com a extremidade superior (156) para, assim, fornecer folga para o movimento para cima do segundo membro vertical (154). No presente exemplo, as fendas (504, 506) são dimensionadas e posicionadas de tal modo que as fendas (504, 506), apenas fornecem uma folga para o movimento para cima dos membros verticais (144, 154) quando a distância de vão (d) está dentro de uma faixa clinicamente aceitável. A título de exemplo apenas, uma "faixa clinicamente aceitável" para a distância de vão (d) pode estar compreendida entre cerca de 0,279 centímetro (0,110 polegada) e cerca de 0,102 centímetro (0,040 polegada). Como outro exemplo meramente ilustrativo, uma "faixa clinicamente aceitável" para a distância de vão (d) pode estar compreendida entre cerca de 0,279 centímetro (0,110 polegada) e cerca de 0,051 centímetro (0,020 polegada). Mesmo quando as fendas (504, 506) estão posicionadas para fornecer uma folga para o movimento para cima dos membros verticais (144, 154) conforme mostrado na Figura 12C, o gatilho de segurança (140) ainda irá bloquear o movimento pivotante do gatilho de disparo (150) sobre um pino (152) (Figura 9) quando o gatilho de segurança (140) está na posição não acionada mostrada na Figura 12C. Dessa forma, a fim de permitir o movimento do gatilho de disparo (150), o operador terá que primeiro acionar o gatilho de segurança (140) sobre um pino (142) (Figura 9) a partir da posição mostrada na Figura 12C para a posição mostrada na Figura 12D.
[00127] Conforme mostrado na Figura 12D, a extremidade superior (146) passa através da fenda (506), à medida que o gatilho de segurança (140) é girado a partir da posição mostrada na Figura 12C para a posição mostrada na Figura 12D. Deve-se compreender que este movimento de extremidade superior (146) não seria possível nos estágios mostrados nas Figura 12A e 12B (quando a distância de vão (d) é muito grande) porque o corpo (502) iria bloquear fisicamente o movimento para cima do membro vertical (144), bloqueando fisicamente, assim, o movimento pivotante do gatilho de segurança (140). No presente exemplo, uma tampa (não mostrada) incorporada no botão (130) impede que o botão (130) gire para um ponto em que a bigorna (400) seria retraída muito proximalmente (de forma que a distância de vão (d) é muito pequena). Em algumas outras variações, mesmo se o botão (130) permitisse que a bigorna (400) fosse retraída muito proximalmente (de forma que a distância de vão (d) é muito pequena), o corpo (502) iria bloquear fisicamente o movimento para cima do membro vertical (144), bloqueando fisicamente, assim, o movimento pivotante do gatilho de segurança (140), no caso em que o operador retrai o trocarte (330) e a bigorna (400) muito proximalmente (de forma que a distância de vão (d) é muito pequena). Independentemente de se o corpo (502), o botão (130), ou algum outro recurso impede o acionamento, quando a distância de vão (d) é muito pequena, deve ser compreendido que instrumento (10) permite o acionamento do gatilho de segurança (140) apenas quando a distância de vão (d) está dentro da faixa clinicamente aceitável.
[00128] Conforme observado acima, o gatilho de segurança (140) está configurado para impedir o acionamento do gatilho de disparo (150) até gatilho de segurança (140) ter sido acionado. Uma vez gatilho de segurança (140) foi acionado, o operador pode acionar o gatilho de disparo (150) a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Conforme mostrado na Figura 12E, a extremidade superior (156) passa através da fenda (504), à medida que o gatilho de disparo (150) é girado a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Deve-se compreender que, mesmo na ausência completa do gatilho de segurança (140), este movimento da extremidade superior (156) não seria possível nos estágios mostrados nas Figura 12A e 12B (quando a distância de vão (d) é muito grande) porque o corpo (502) iria bloquear fisicamente o movi-mento para cima do membro vertical (154), bloqueando fisicamente, assim, o movimento pivotante do gatilho de disparo (150). Também deve ser entendido que o corpo (502) também pode bloquear fisicamente o movimento para cima do membro vertical (154), bloqueando fisicamente, assim, o movimento articulado do gatilho de disparo (150), no caso em que o operador retrai o trocarte (330) e a bigorna (400) muito proximalmente (de modo que a distância de vão (d) é muito pequena). Dessa forma, mesmo na ausência completa de gatilho de segurança (140), o gatilho de disparo (150) só pode ser acionado quando a distância de vão (d) está dentro do faixa clinicamente aceitável.
[00129] O gatilho de disparo (150) do presente exemplo inclui uma pá de acionamento integral (158). A pá (158) gira para a frente à me- dida que o gatilho de disparo (150) gira a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. A pá (158) está configurada para acionar uma chave de um módulo de acionamento de motor (180), que é mostrado na Figura 9, quando o gatilho de disparo (150) gira a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. O módulo de acionamento de motor (180) está em comunicação com a bateria (120) e o motor (160), de modo que o módulo de acionamento de motor (180) está configurado para fornecer o acionamento do motor (160) com energia elétrica da bateria (120) em resposta à pá (158) que aciona a chave do módulo de acionamento de motor (180). Dessa forma, o motor (160) será acionado quando o gatilho de disparo (150) é girado a partir da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Este acionamento do motor (160) vai atuar o conjunto de cabeça de grampe- amento (300), como descrito em maior detalhe abaixo.
[00130] As Figuras 13 a 20D mostram vários componentes que podem ser operados para acionar o conjunto de cabeça de grampeamen- to (300). Estes componentes incluem o motor (160), uma caixa de câmbio (162), um membro de came giratório (700), um seguidor de came (600), bráquete de acionamento (250) e acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240). A caixa de câmbio (162) está acoplada com um eixo de acionamento do motor (160) e está adicionalmente acoplada com o membro de came (700). A ativação do motor (160) causa, assim, a rotação do membro de came (700) através da caixa de câmbio (162). Várias configurações adequadas que podem ser utilizadas para a caixa de câmbio (162) ficarão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados. O membro de came (700) está configurado para interagir com o seguidor de came (160) para girar o seguidor de came (160) em duas direções angulares sobre um pino (118), como será descrito em maior detalhe abaixo. O pino (118) está acoplado com o compartimento (110). Um coxim (701) fornece suporte giratório ao membro de came (700) em relação ao compartimento (110).
[00131] O seguidor de came (600) está acoplado de modo articulado com o bráquete de acionamento (250) por meio de um par de pinos integrais (602), que são recebidos em entalhes complementares (252) do bráquete de acionamento (250). Conforme mostrado nas Figuras 14 e 15, o seguidor de came (600) inclui um primeiro recurso de rolamento (604) e um segundo recurso de rolamento (610). O primeiro recurso de rolamento (604) consiste em uma superfície arredondada que se estende horizontalmente. O segundo recurso de rolamento (610) tem a forma de um quarto de torta definida por uma superfície vertical linear (612), uma superfície que se estende horizontalmente (614), e uma superfície curva (616). O segundo recurso de rolamento (610) se projeta proximalmente em relação ao primeiro recurso de rolamento (504).
[00132] As Figuras 16 e 17 mostram o membro de came (700) em maior detalhe. O membro de came (700) compreende uma face distal (702), uma coluna que se projeta distalmente (704), e uma superfície circunferencial externa (706). Um primeiro recurso de came (710) e um segundo recurso de came (720) se projetam distalmente da face distal (702). A coluna (704) engata o coxim (701). O primeiro recurso de came (710) compreende uma primeira região de superfície (712), uma segunda região de superfície (714), e uma terceira região de superfície (716). A primeira região de superfície (712) é definida de forma convexa por um raio de curvatura relativamente grande, tal que a primeira região de superfície (712) é quase plana. A segunda região de superfície (714) é definida de forma convexa por um raio de curvatura pro-gressivamente crescente. A terceira região de superfície (716) é defi- nida de forma côncava por um raio de curvatura relativamente grande. Além de projetar distalmente da face distal (702), o segundo recurso de came (720) se projeta para fora a partir da superfície circunferencial externa (706). O segundo recurso de came (720) inclui uma primeira região de superfície (722) e uma segunda região de superfície (724). A primeira região de superfície (722) é substancialmente plana, enquanto a segunda região de superfície (724) é curva de forma côncava. A origem do raio de curvatura para cada região de superfície curva (712, 714, 716, 724) é deslocada do centro da coluna (704).
[00133] As Figuras 18A e 18B mostram a interação geral entre seguidor de came (600) e o primeiro e o segundo recursos de came (710, 720), embora esta interação seja descrita em maior detalhe abaixo com referência às Figuras 20A a 20D. Á medida que o membro de came (700) é girado a partir da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B, o primeiro recurso de came (710) se apoia contra o primeiro recurso de rolamento (604) do seguidor de came (600), fazendo com que o seguidor de came gire em torno do pino (118). Na vista mostrada nas Figuras 18A e 18B, o seguidor de came (600) gira no sentido anti-horário à medida que o membro de came (700) é girado a partir da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B. Como pode ser visto na transição da Figura 18A para a Figura 18B, esta articulação no sentido anti-horário do seguidor de came (600) aciona o bráquete de acionamento (250) e o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) distalmen- te, acionando, assim, o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Á medida que o membro de came (700) continua a girar na mesma direção de volta para a posição mostrada na Figura 18A, o segundo recurso de came (720) se engata e se apoia contra o segundo recurso de rolamento (610) do seguidor de came (600), fazendo com que o seguidor de came (600) gire no sentido horário em torno do pino (118). Esta rotação no sentido horário do seguidor de came (600) em torno do pino (118) retrai o bráquete de acionamento (250) e o acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240) proximalmente de volta para a posição mostrada na Figura 18A.
[00134] Com referência novamente às Figuras 16 e 17, um terceiro recurso de came (730) se projeta para fora a partir da superfície cir- cunferencial externa (706). O terceiro recurso de came (730) compreende uma primeira região de superfície (732) e uma segunda região de superfície (734). A primeira região de superfície (732) é plana e está orientada geralmente de forma tangencial em relação à superfície circunferencial externa (706). A segunda região de superfície (732) também é plana e está orientada radialmente para fora em relação à superfície circunferencial externa (706). O terceiro recurso de came (730) está configurado para interagir com um membro oscilador (800) conforme mostrado nas Figuras 19A e 19B. O membro oscilador (800) compreende um pino integral (802), um membro de rolamento (804), e uma pá (806). O pino (802) está acoplado de modo articulado com o compartimento (110), tal que o membro oscilador (800) pode girar no interior do compartimento (110) em torno do eixo longitudinal definido pelo pino (802). O membro de rolamento (804) está configurado para interagir com o terceiro recurso de came (730), como será descrito em maior detalhe abaixo. A pá (806) está configurada para atuar um botão de chave (192) de um módulo de curto-circuito (190), como será também descrito em maior detalhe abaixo.
[00135] A Figura 19A mostra membro de came (700) na mesma posição, conforme mostrada na Figura 18A. Neste estágio, a segunda região de superfície (734) do terceiro recurso de came (730) é adjacente ao membro de rolamento (804) do membro oscilador (800). A Figura 19B mostra o membro de came (700) em uma posição em que o membro de came (700) foi girado além da posição mostrada na Figu- ra 18B e de volta para a posição mostrada na Figura 18A. Entretanto, membro de came (700) não termina uma revolução completa. No estágio mostrado na Figura 19B, primeira região de superfície (732) foi engatada e suportada contra o membro de rolamento (804) girando, assim, o membro oscilador (800) em torno do eixo longitudinal definido pelo pino (802). Isto fez com que a pá (806) acionasse o botão de chave (192) do módulo de curto-circuito (190). O módulo de curto-circuito (190) está configurado para impedir que o motor (160) seja acionado quando o botão de chave (192) tiver sido acionado. Em algumas versões, o módulo de curto-circuito (190) acopla a bateria (120) com um dissipador de energia, além do motor de curto-circuito (160), quando o botão de chave (192) é acionado. Isto pode resultar na descarga da bateria (120), além de parar o acionamento do motor (160) uma vez que um curso de acionamento do conjunto de cabeça de grampea- mento (300) tenha sido concluído. Apenas a título de exemplo, o módulo de curto-circuito (190) pode ser configurado e operado de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da publicação de patente US n° 2015/0083774, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência. Outras configurações adequadas serão evidentes aos versados na técnica com base nos ensinamentos de presente invenção.
[00136] As Figuras 20A a 20D ilustram, esquematicamente, a interação entre o membro de came (700), os recursos do seguidor de came (600), e os recursos do membro oscilador (800) à medida que o membro de came (700) gira. Deve-se compreender que a rotação do membro de came (700) ao longo dos estágios mostrados nas Figuras 20A a 20D é acionada pelo motor (160) e pela caixa de câmbio (162). A Figura 20A mostra membro de came (700) na mesma posição, conforme mostrado nas Figuras 18A e 19A. Neste estágio, o primeiro recurso de rolamento (604) do seguidor de came (600) está posicionado na primeira região de superfície (712) e o membro de rolamento (804) ou membro oscilador (800) está adjacente à segunda região de superfície (734) do terceiro recurso de came (730). Além disso, neste estágio, um membro de faca (340) e um membro acionador de grampo (350) estão em posições proximais, de modo que conjunto de cabeça de grampeamento (300) está em um estado de não acionado. À medida que membro de came (700) é girado para a posição mostrada na Figura 20B, a segunda região de superfície (714) se apoia contra o membro de rolamento (804), acionando, assim, o membro de rolamento (804) para cima. Isto faz com que seguidor de came (600) gire em torno do pino (118) para a posição mostrada na Figura 18B. O seguidor de came (600) aciona, assim, o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) distalmente através do bráquete de acionamento (250) e do acionador de conjunto de cabeça de grampea- mento (240). O conjunto de cabeça de grampeamento (300) está, assim, em um estado acionado no estágio mostrado na Figura 20B. Em algumas versões, o membro de came (700) gira ao longo de uma faixa angular de aproximadamente 270°, para fazer a transição de conjunto de cabeça de grampeamento (300) a partir do estado não acionado para o estado acionado.
[00137] Depois que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) foi acionado, o membro de came (700) continua a girar para a posição mostrada na Figura 20C. Neste estágio, a primeira região de superfície (722) do segundo membro de came (720) começa a engatar a superfície curva (616) do segundo recurso de rolamento (610) do seguidor de came (600). À medida que o membro de came (700) continua a girar para a posição mostrada na Figura 20D, a segunda região de superfície (724) engata a superfície curva (616) do segundo recurso de rolamento (610), que aciona o segundo recurso de rolamento (610) para baixo. Isto faz com que seguidor de came (600) gire em torno do pino (118) de volta a partir da posição mostrada na Figura 18B para a dire- ção da posição mostrada na Figura 18A. O seguidor de came (600) aciona, assim, membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) proximalmente através do bráquete de acionamento (250) e do acionador de conjunto de cabeça de grampeamento (240). Além disso, a primeira região de superfície (732) foi engatada e suportada contra o membro de rolamento (804), girando, assim, o membro osci- lador (800) em torno do eixo longitudinal definido pelo pino (802) no estágio mostrado na Figura 20D. O membro oscilador (800) está, portanto, no mesmo estado na Figura 20D, conforme mostrado na Figura 19B. O módulo de curto-circuito (190) foi, assim, acionado no estágio mostrado na Figura 20D.
[00138] Deve-se compreender pelo exposto acima que o membro de came (700) é operável para acionar o membro faca (340) e o membro acionador de grampo (350) distalmente, em seguida, acionar o membro de faca (340) e o membro acionador de grampo (350) proximalmente e atuar o módulo de curto-circuito (190) pela rotação em uma única direção angular através da faixa de movimento mostrada nas Figuras 20A a 20D. Outras formas adequadas nas quais um membro de faca (340), um membro acionador de grampo (350), e o módulo de curto-circuito (190) podem ser acionados irão ser evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados.
[00139] As Figuras 21A a 21E mostram o instrumento (10) sendo utilizado para formar uma anastomose (70) entre duas estruturas anatômicas tubulares (20, 40). Apenas a título de exemplo, as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) podem compreender seções do esófago de um paciente, seções do cólon de um paciente, outras seções do aparelho digestivo do paciente ou quaisquer outras estruturas anatômicas tubulares. Conforme mostrado na Figura 21A, a bigorna (400) está posicionada em uma estrutura anatômica tubular (20) e o conjun- to de cabeça de grampeamento (300) está posicionado na outra estrutura anatômica tubular (40). Nas versões em que as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) compreendem as seções de cólon de um paciente, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser inserido através do reto do paciente. Também deve ser compreendido que o procedimento representado nas Figuras 21A a 21E é um procedimento cirúrgico aberto, embora o procedimento possa, em vez disso, ser realizado por laparoscopia. As várias maneiras adequadas, em que o instrumento (10) pode ser utilizado para formar uma anastomose (70) em um procedimento laparoscópico serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados.
[00140] Conforme mostrado na Figura 21A, a bigorna (400) está posicionada na estrutura anatômica tubular (20) de modo que de haste (420) se projeta a partir da extremidade cortada aberta (22) da estrutura anatômica tubular (20). Uma sutura em bolsa (30) é fornecida sobre uma região média da haste (420) para geralmente prender a posição de bigorna (400) na estrutura anatômica tubular (20). Do mesmo modo, o conjunto da cabeça de grampeamento (300) está posicionado na estrutura anatômica tubular (40) de modo que o trocarte (330) se projeta a partir da extremidade cortada aberta (42) da estrutura anatômica tubular (20). Uma sutura em bolsa (50) é fornecida sobre uma região média do eixo de acionamento (332) para geralmente prender a posição de conjunto de cabeça de grampeamento (300) na estrutura anatômica tubular (40).
[00141] Em seguida, a bigorna (400) é presa ao trocarte (330) através da inserção do trocarte (330) para dentro do furo (422), conforme mostrado na Figura 21B. Os membros de trava (430) engatam a cabeça (334) do trocarte (330), fornecendo, assim, um ajuste seguro entre a bigorna (400) e o trocarte (330). O operador gira então o botão (130) mantendo o compartimento (110) estacionário por meio da empunha- dura de pistola (112). Esta rotação do botão (130) faz com que o tro- carte (330) e a bigorna (400) se retraiam proximalmente (como descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C). Conforme mostrado na Figura 21C, esta retração proximal do trocarte (330) e da bigorna (400) comprime o tecido das estruturas anatômicas tubulares (20, 40) entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e conjunto de cabeça de grampeamento (300). O operador observa a posição da agulha (526) dentro da janela (114) para determinar se a distância de vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é adequada; e faz quaisquer ajustes necessários através do botão (130).
[00142] Uma vez que o operador tenha ajustado adequadamente a distância de vão (d) através do botão (130), o operador aciona o gatilho de segurança (140) (conforme mostrado na Figura 12D) para permitir o acionamento do gatilho de disparo (150). O operador, em seguida, aciona o gatilho de disparo (150) (conforme mostrado na Figura 12D). Isto faz com que pá (158) acione a chave de um módulo de acionamento de motor (180), acionando, assim, o motor para girar o membro de came (700) (conforme mostrado nas Figuras 20A a 20D). Esta rotação do membro de came (700) aciona o conjunto de cabeça de grampeamento (300) por acionamento do membro de faca (340) e do membro acionador de grampo (350) distalmente, conforme mostrado na Figura 21D. À medida que o membro de faca (340) translada distalmente, a borda de corte (342) do membro de faca (340) coopera com a borda interna (416) da bigorna (400), cisalhando, assim, o tecido em excesso que está posicionado dentro da reentrância anular (418) da bigorna (400) e no interior do membro de faca (340).
[00143] Conforme mostrado na Figura 4, a bigorna (400) do presente exemplo inclui uma arruela rompível (417) no interior da cavidade anular (418). Esta arruela (417) é rompida pelo membro de faca (340) quando o membro de faca (340) completa uma faixa completa de movimento distal a partir da posição mostrada na Figura 21C para a posição mostrada na Figura 21D. O raio que aumenta progressivamente da curvatura da segunda região de superfície pode fornecer um aumento da vantagem mecânica à medida que o membro de faca (340) atinge a extremidade do seu movimento distal, fornecendo, assim, uma maior força através da qual rompe-se a arruela (417). Claro que, a arruela rompível (417) pode ser omitida inteiramente em algumas versões. Nas versões em que a arruela (417) está incluída, deve-se compreender que a arruela (417) pode também servir como uma borda de corte para o membro de faca (340) para ajudar no corte do tecido. Uma tal técnica de corte pode ser utilizada em adição a, ou no lugar da, ação de cisalhamento acima mencionada entre a borda interna (416) e o membro de faca (340).
[00144] À medida que o membro de acionamento de grampos (350) translada distalmente a partir da posição mostrada na Figura 21C para a posição mostrada na Figura 21D, o membro de acionador de grampo (350) aciona os grampos (90), através do tecido de estruturas anatômicas tubulares (20, 40) e para dentro dos bolsos formadores de grampo (414) da bigorna (400). Os bolsos formadores de grampo (414) deformam os grampos acionados (90) em forma de "B", como é conhecido na técnica. Os grampos formados (90) prendem, assim, as extremidades do tecido em conjunto.
[00145] Depois do operador ter acionado o conjunto de cabeça de grampeamento (300) conforme mostrado na Figura 21D, o operador gira o botão (130) para acionar a bigorna (400) distalmente para longe do conjunto de cabeça de grampeamento (300), aumentando a distância de vão (d) para facilitar a liberação do tecido entre as superfícies (412, 322). O operador, em seguida, remove o instrumento (10) do paciente, com a bigorna (400) ainda presa ao trocarte (330). Com refe- rência novamente ao exemplo em que as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) compreendem seções do cólon de um paciente, o instrumento (10) pode ser removido através do reto do paciente. Com instrumento (10) sendo removido, as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) são deixadas presas em conjunto por duas matrizes anulares de grampos (90) a uma anastomose (70), conforme mostrado na Figura 21E. O diâmetro interno da anastomose (70) é definido pela borda cortada (60) esquerda pelo membro de faca (340).
[00146] Em algumas versões do instrumento (10) pode ser desejável fornecer o instrumento (10) com recursos que são configurados para indicar a fixação adequada e/ou inadequada da bigorna (400) ao trocarte (330) de conjunto de cabeça de grampeamento (300). Por exemplo, se a bigorna (400) não está devidamente fixa ao trocarte (330), um operador pode receber retroinformação audível e/ou tátil indicando a fixação inadequada. Além disso, se a bigorna (400) está devidamente fixa ao trocarte (330), um operador pode receber retroin- formação audível, tátil e/ou visível indicando fixação adequada. Além disso, ou em alternativa, os recursos podem ser configurados para impedir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300), a menos que a bigorna (400) esteja devidamente fixa ao trocarte (300). Por exemplo, se a bigorna (400) não está devidamente fixa ao trocarte (330), o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser impedido de disparar. Se a bigorna (400) está devidamente fixa ao trocarte (330), o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser possibilitado. Vários exemplos de tais funções serão descritos com mais detalhes abaixo; enquanto outros exemplos serão evidentes aos elementos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Além disso, os ensinamentos a seguir podem ser aplicados a dispositivos que são usados em vários outros contextos.
[00147] As Figuras 22A a 23B representam uma versão do conjunto de cabeça de grampeamento (300) incluindo um conjunto de chave (3000). Deve-se compreender que esta versão do conjunto de cabeçote de grampeamento (300) pode ser prontamente incorporada no instrumento (10). O conjunto de chave (3000) inclui uma chave de redoma (3010) e uma mola de atuador resiliente (3020). A mola de atuador (3020) é presa dentro de uma cavidade (3012) formada dentro de compartimento tubular (310). A chave de redoma (3010) está posicionada entre um par de flanges (3022, 3024) da mola de atuador (3020) de modo que o movimento do flange (3022) para o flange (3024) vai acionar a chave de redoma (3010). Como será discutido em mais detalhe abaixo, o movimento proximal da bigorna (400), quando devidamente presa ao trocarte (330), causa o movimento do flange (3022) para o flange (3024), de modo a acionar a chave de redoma (3010). O acionamento da chave de redoma (3010) pode fornecer retroinforma- ção audível, tátil e/ou visível para um operador indicando a fixação adequada. Vários recursos adequados que podem ser utilizados para fornecer uma resposta ao acionamento da chave de redoma (3010) irá ser evidente para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados. Adicionalmente ou alternativamente, o acionamento da chave de redoma (3010) pode permitir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Em outras palavras, a menos que chave de redoma (3010) tenha sido acionada, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) não pode ser disparado em algumas versões.
[00148] Depois da bigorna (400) ser presa ao trocarte (330), o operador, em seguida, gira o botão (130) de modo a fazer com que o tro- carte (330) e a bigorna (400) se retraiam proximalmente como descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C. Quando o trocarte (330) e a bigorna (400) são devidamente presos um ao outro, esta retração proximal do trocarte (330) e da bigorna (400) comprime o tecido das estruturas anatômicas tubulares (20, 40) entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando o trocarte (330) e a bigorna (400) não estão devidamente presos um ao outro, o trocarte (330) é retraído proximalmente sem bigorna (400) de modo que o tecido de estruturas anatômicas tubulares (20, 40) continua a ser descomprimido. Quando o trocarte (330) e a bigorna (400) são devidamente presos um ao outro, à medida que o trocarte (330) e a bigorna (400) são retraídos proximalmente, uma extremidade proximal da haste (420) da bigorna (400) engata uma porção elevada (3023) do flange (3022) da mola de atuador (3020) de modo a acionar o flange (3022) para o flange (3024), assim, acionando a chave de redoma (3010), conforme mostrado nas Figuras 22B e 23B. Como mencionado acima, tal acionamento da chave de redoma (3010) pode fornecer retroinformação audível, tátil e/ou visível para um operador indicando a fixação adequada. Adicionalmente ou alternativamente, tal acionamento da chave de redoma (3010) pode permitir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Em outras palavras, a menos que tal acionamento da chave de redoma (3010) tenha sido acionado, o conjunto da cabeça de grampeamento (300) pode não ser disparado.
[00149] As Figuras 24 a 25B ilustram uma versão do conjunto de cabeça de grampeamento (300) incluindo um conjunto de chave (3030). Deve-se compreender que esta versão do conjunto de cabeçote de grampeamento (300) pode ser prontamente incorporada no instrumento (10). O conjunto de chave (3030) inclui uma chave de contato (3040) e um atuador giratório (3020). Atuador (3050) está preso de modo giratório dentro de uma cavidade (3032) formada dentro do compartimento tubular (310) de modo que o atuador (3050) pode girar entre uma primeira posição rotacional (Figura 25A) e uma segunda posição rotacional (Figura 25B). O atuador (3050) é forçado para a primeira posição rotacional representada na Figura 25A por meio de uma mola de torção (3052). A chave de contato (3040) está posicionada adjacente a uma extremidade proximal do atuador (3050) de modo que o movimento do atuador (3050) para a segunda posição rotacional irá acionar chave de contato (3040), conforme mostrado na Figura 25B. Como será discutido em mais detalhe abaixo, o movimento proximal da bigorna (400), quando devidamente preso ao trocarte (330), causará o movimento do atuador (3050) para a segunda posição rota- cional, de modo a acionar a chave de contato (3040). O acionamento da chave de contato (3040) pode fornecer retroinformação audível, tátil e/ou visível para um operador indicando a fixação adequada. Vários recursos adequados que podem ser utilizados para fornecer uma resposta ao acionamento da chave de contato (3040) irá ser evidente para os versados na técnica em vista dos ensinamentos aqui apresentados. Adicionalmente ou alternativamente, o acionamento da chave de contato (3040) pode permitir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Em outras palavras, a menos que chave de contato (3040) tenha sido acionada, o conjunto de cabeça de grampea- mento (300) não pode ser disparado em algumas versões.
[00150] Depois da bigorna (400) ser presa ao trocarte (330), o operador, em seguida, gira o botão (130) de modo a fazer com que o tro- carte (330) e a bigorna (400) se retraiam proximalmente como descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C. Quando o trocarte (330) e a bigorna (400) são devidamente presos um ao outro, esta retração proximal do trocarte (330) e da bigorna (400) comprime o tecido das estruturas anatômicas tubulares (20, 40) entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando o trocarte (330) e a bigorna (400) não estão devida- mente presos um ao outro, o trocarte (330) é retraído proximalmente sem bigorna (400) de modo que o tecido de estruturas anatômicas tubulares (20, 40) continua a ser descomprimido. Conforme se pode observar melhor na Figura 25B, quando o trocarte (330) e a bigorna (400) são devidamente presos um ao outro, à medida que o trocarte (330) e a bigorna (400) são retraídos proximalmente, uma extremidade proximal da haste (420) da bigorna (400) engata uma superfície de topo de atuador (3050) de modo a acionar o atuador (3050) para a segunda posição rotacional, de modo a acionar a chave de contato (3040). Como mencionado acima, tal acionamento da chave de contato (3040) pode fornecer retroinformação audível, tátil e/ou visível para um ope-rador indicando a fixação adequada. Adicionalmente ou alternativamente, talo acionamento da chave de contato (3040) pode permitir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Em outras palavras, a menos que tal acionamento da chave de contato (3040) tenha sido acionado, o conjunto da cabeça de grampeamento (300) pode não ser disparado.
[00151] As Figuras 26 a 31C mostram um trocarte exemplificador (3060) que pode ser prontamente incorporado no instrumento (10) discutido acima no lugar do trocarte (330). O trocarte (3060) está configurado para operar substancialmente semelhante ao trocarte (330) discutido anteriormente, exceto pelas diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, o trocarte (3060) é operável para transladar distalmente e proximalmente em relação ao compartimento tubular (310) em resposta à rotação do botão (130). Como será discutido em mais detalhe abaixo, a bigorna (400) está configurada para ser fixa ao trocarte (3060) de modo que a translação de trocarte (3060) em relação ao compartimento tubular (310) é comunicada diretamente à bigorna (400), como descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C.
[00152] O trocarte (3060) compreende um eixo de acionamento (3062) e uma cabeça (3064). A cabeça (3064) inclui uma ponta pontiaguda (3066) e uma superfície proximal que se estende para dentro (3068). O eixo de acionamento (3062) fornece, assim, um diâmetro externo reduzido apenas proximal à cabeça (3064), com a superfície (3068) fornecendo uma transição entre o diâmetro externo reduzido do eixo de acionamento (3062) e o diâmetro externo da cabeça (3064). Embora a ponta (3066) seja pontiaguda no presente exemplo, a ponta (3066) não é afiada. A ponta (3066), portanto, não poderá causar trauma no tecido devido ao contato inadvertido com o tecido. A cabeça (3064) e a porção distal do eixo de acionamento (3062) estão configuradas para inserção no furo (422) da bigorna (400). A superfície proximal (3068) e as prateleiras de trava (436) têm posições e configurações complementares de modo que as prateleiras de trava (436) se engatam na superfície proximal (3068) quando a haste (420) da bigorna (400) está totalmente assentada no trocarte (3060). A bigorna (400) é assim presa ao trocarte (3060) através de um encaixe por pressão devido aos membros de trava (430).
[00153] Trocarte (3060) compreende, ainda, uma luva cilíndrica oca (3070) e um membro de travamento (3080). A luva (3070) está disposta de modo deslizante em torno do eixo de acionamento (3062) do tro- carte (3060) de modo que a luva (3070) está configurada para translação ao longo de um comprimento do eixo de acionamento (3062) entre a posição distal longitudinal (Figuras 28B, 29A, 30A) e uma posição longitudinal proximal (Figuras 28D, 29C, 30C). Conforme se pode observar melhor na Figura 27, uma mola (3072), posicionada no interior da luva (3070) e disposta de modo deslizante em torno do eixo de acionamento (3062), está configurada para força a luva (3070) para a posição longitudinal distal. O membro de travamento (3080) está acoplado de modo giratório no interior de uma fenda (3065) formada em uma porção proximal do trocarte (3060) através de um pino (3067) de modo que membro de travamento (3080) está configurado para girar no interior da fenda (3065), entre uma primeira posição rotacional (Figura 28B, 29A, 30A) e uma segunda posição rotacional (Figuras 28D, 29C, 30C). Como será discutido em mais detalhe abaixo, um membro de travamento (3080) se estende adicionalmente através de, e gira dentro de, um par de fendas (3071) formado dentro de uma porção proximal da luva (3070). Um membro de suporte lateral (3074) da luva (3070) abrange a fenda (3071) da luva (3070) e engata uma fenda (3084) formada no membro de travamento (3080) de modo que, como será discutido em maior detalhe abaixo, a translação longitudinal da luva (3070) entre a posição longitudinal distal e a posição longitudinal proximal causa a rotação do membro de travamento (3080) entre a primeira posição rotacional e a segunda posição rotacional, e vice-versa. Dessa forma, deve-se compreender que a mola (3072) está configurada para forçar o membro de travamento (3080) para a primeira posição rotacional.
[00154] A Figura 28A mostra a bigorna (400) espaçado do trocarte (3060). Com bigorna (400) nesta posição, a luva (3070) está na posição longitudinal distal. À medida que o trocarte (3060) é inicialmente inserido no furo (422) da haste (420) da bigorna (400), uma extremidade proximal da haste (420) entra em contato com uma extremidade distal da luva (3070), conforme mostrado na Figura 28B. À medida que o trocarte (3060) é adicionalmente inserido no furo (422), o contato entre a extremidade proximal da haste (420) e a luva (3070) aciona luva (3070) proximalmente a partir da posição longitudinal distal e para uma posição intermediária superando a força da mola (3072), conforme mostrado na Figura 28C. À medida que o trocarte (3060) é adicionalmente inserido no furo (422) de modo que a bigorna (400) está totalmente assentada no trocarte (3060), as prateleiras de travamento (436) engatam a superfície proximal (3068) do trocarte (3060), como discutido acima. À medida que a bigorna (400) é totalmente assentada no trocarte (3060), a luva (3070) é acionada para a posição longitudinal proximal através do contato entre a extremidade proximal da haste (420) e a luva (3070), conforme mostrado na Figura 28D.
[00155] As Figuras 29A e 30A mostram a luva (3070) na posição longitudinal distal. Com a luva (3070) na posição longitudinal distal, um membro de travamento (3080) está na primeira posição rotacional. Conforme se pode observar melhor na Figura 30A, com o membro de travamento (3080) na primeira posição rotacional, uma aba (3086) do membro de travamento (3080) se estende transversalmente através da fenda (3071) da luva (3070). Conforme será discutido em mais detalhe abaixo, a aba (3086) está configurada para limitar a translação do tro- carte (3060) em relação ao compartimento tubular (310). À medida que a luva (3070) é acionada para a posição intermediária longitudinal, o contato entre o membro de suporte lateral (3074) da luva (3070) e a fenda (3084) de membro de travamento (3080) causa a rotação do membro de travamento (3080) para uma posição rotacional intermediária conforme mostrado nas Figuras 29B e 30B. Finalmente, à medida que a luva (3070) é acionada para a posição longitudinal proximal, o contato entre o membro de suporte lateral (3074) da luva (3070) e a fenda (3084) do membro de travamento (3080) causa a rotação do membro de travamento (3080) para uma segunda posição rotacional conforme mostrado nas Figuras 29C e 30C. Conforme se pode observar melhor na Figura 30C, com o membro de travamento (3080) na segunda posição rotacional, a aba (3086) do membro de travamento (3080) é girada completamente para dentro da luva (3070) de modo que o trocarte (3060) tem um perfil substancialmente cilíndrico.
[00156] Conforme mostrado nas Figuras 31A e 31B, se um operador tentar retrair proximalmente o trocarte (3060) na ausência da bi- gorna (400) ou com a bigorna (400) devidamente fixa ao trocarte (3060), a aba (3086) do membro de travamento (3080) está configurada para limitar a translação proximal do trocarte (3060). Em particular, na ausência da bigorna (400), a luva (3070) é forçada para a posição longitudinal distal através da mola (3072) de modo que membro de travamento (3080) é girado para a primeira posição rotacional. Como mencionado acima, com o membro de travamento (3080) na primeira posição rotacional, a aba (3086) do membro de travamento (3080) se estende transversalmente através da fenda (3071) da luva (3070). Conforme mostrado na Figura 31B, na primeira posição rotacional, a aba (3086) do membro de travamento (3080) engata o compartimento tubular (310), de modo a impedir a translação proximal do trocarte (3060). Alternativamente, com a bigorna (400) devidamente fixa ao trocarte (3060), um membro de travamento (3080) é acionado para a segunda posição rotacional de modo que a aba (3086) do membro de travamento (3080) é girada completamente para dentro da luva (3070) de modo que o trocarte (3060) pode ser adicionalmente proximalmente transladado.
[00157] Em algumas versões do trocarte (3060), a aba (3086) do membro de travamento (3080) pode ser configurada para impedir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300) a menos que a bigorna (400) esteja devidamente fixa ao trocarte (300). Por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 32A a 33B, se um operador tentar retrair proximalmente o trocarte (3060) na ausência da bigorna (400) ou com a bigorna (400) devidamente fixa ao trocarte (3060), a aba (3086) do membro de travamento (3080) é configurada para impedir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Em particular, na ausência da bigorna (400), a luva (3070) é forçada para a posição longitudinal distal através da mola (3072) de modo que membro de trava- mento (3080) é girado para a primeira posição rotacional. Como mencionado acima, com o membro de travamento (3080) na primeira posição rotacional, a aba (3086) do membro de travamento (3080) se estende transversalmente através da fenda (3071) da luva (3070).
[00158] Conforme mostrado na Figura 32B, com o membro de tra- vamento (3080) na primeira posição rotacional, a aba (3086) do membro de travamento (3080) está configurada para engatar um membro de ligação transladável longitudinalmente (3090). O membro de ligação (3090) está disposto de modo deslizante dentro do compartimento tubular (310) e se estende ao longo do comprimento do conjunto de eixo de acionamento (200) no conjunto de cabo (100) de modo que o membro de ligação (3090) é configurado para transladar dentro e em relação ao compartimento tubular (310) e ao conjunto de eixo de acionamento (200). À medida que o trocarte (3060) é dirigido proximalmen- te em relação ao compartimento tubular (310), o engate entre aba (3086) e membro de ligação (3090) causa a translação longitudinal proximal do membro de ligação (3090), conforme mostrado na Figura 32C. Conforme mostrado nas Figuras 33A e 33B, à medida que o membro de ligação (3090) é transladado proximalmente, uma extremidade proximal do membro de ligação (3090) é configurada para mover uma chave (3092) de um estado fechado (Figura 33A) para um estado aberto (Figura 33B) de modo a impedir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Alternativamente, com a bigorna (400) de-vidamente fixa ao trocarte (3060), um membro de travamento (3080) é acionado para a segunda posição rotacional de modo que a aba (3086) do membro de travamento (3080) é girada completamente para dentro da luva (3070) de modo que o trocarte (3060) pode ser retraído proximalmente sem causar a translação longitudinal proximal do membro de ligação (3090), conforme mostrado na Figura 32D. Na ausência de translação longitudinal proximal do membro de ligação (3090), a chave (3092) permanece na posição fechada, permitindo o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[00159] Em outras versões do trocarte (3060), a translação da luva (3070) a partir da posição longitudinal distal para a posição longitudinal proximal está configurada para acionar o membro de travamento (3080) a partir da segunda posição rotacional para a primeira posição rotacional. Em outras palavras, membro de travamento (3080) do presente exemplo opera oposto ao membro de travamento (3080) discutido acima em que tais versões de trocarte (3060), e a aba (3086) se estende transversalmente através da fenda (3071) da luva (3070) quando a bigorna (400) é adequadamente fixa ao trocarte (3060). Con-forme mostrado nas Figuras 34A a 36B, na ausência da bigorna (400), a luva (3070) é forçada para a posição longitudinal distal através da mola (3072) de modo que membro de travamento (3080) é girado para a segunda posição rotacional. No presente exemplo, com o membro de travamento (3080) na segunda posição rotacional, a aba (3086) do membro de travamento (3080) é girada completamente para dentro da luva (3070). Alternativamente, com a bigorna (400) devidamente fixa ao trocarte (3060), um membro de travamento (3080) é acionado para a primeira posição rotacional de modo que a aba (3086) do membro de travamento (3080) se estende transversalmente através da fenda (3071) da luva (3070). Conforme mostrado nas Figuras 34B e 35A, com o membro de travamento (3080) na primeira posição rotacional, a aba (3086) do membro de travamento (3080) está configurada para engatar um membro de ligação transladável longitudinalmente (3094). O membro de ligação (3094) está disposto de modo deslizante dentro do compartimento tubular (310) e se estende ao longo do comprimento do conjunto de eixo de acionamento (200) no conjunto de cabo (100) de modo que o membro de ligação (3094) é configurado para transla dar dentro e em relação ao compartimento tubular (310) e ao conjunto de eixo de acionamento (200). À medida que o trocarte (3060) é dirigido proximalmente em relação ao compartimento tubular (310), o engate entre aba (3086) e membro de ligação (3094) causa a translação longitudinal proximal do membro de ligação (3094), conforme mostrado na Figura 35B. Conforme mostrado nas Figuras 36A e 36B, à medida que o membro de ligação (3094) é transladado proximalmente, uma extremidade proximal do membro de ligação (3094) é configurada para mover uma chave (3096) de um estado aberto (Figura 36A) para um estado fechado (Figura 36B) de modo a permitir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Deve ser compreendido que, em algumas versões, a chave (3096) pode ser fechada por meio de movimento do bráquete (500), como discutido acima em adição ou em substituição ao membro de ligação (3094).
[00160] Em algumas versões do trocarte (3060), a aba (3086) do membro de travamento (3080) pode ser configurada para impedir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300) a menos que a bigorna (400) esteja devidamente fixa ao trocarte (300). Por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 37A a 37B, se um operador tentar retrair proximalmente o trocarte (3060) na ausência da bigorna (400) ou com a bigorna (400) devidamente fixa ao trocarte (3060), a aba (3086) do membro de travamento (3080) é configurada para impedir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Em particular, na ausência da bigorna (400), a luva (3070) é forçada para a posição longitudinal distal através da mola (3072) de modo que membro de trava- mento (3080) é girado para a primeira posição rotacional. Como mencionado acima, com o membro de travamento (3080) na primeira posição rotacional, a aba (3086) do membro de travamento (3080) se estende transversalmente através da fenda (3071) da luva (3070). Con- forme mostrado na Figura 37B, com o membro de travamento (3080) na primeira posição rotacional, a aba (3086) do membro de travamento (3080) está configurada para engatar uma chave de contato (3098) de modo a mover chave de contato (3098) de um estado fechado (Figura 37A) para um estado aberto (Figura 37B) (ou vice-versa), de modo a impedir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Alternativamente, com a bigorna (400) devidamente fixa ao trocarte (3060), um membro de travamento (3080) é acionado para a segunda posição rotacional de modo que a aba (3086) do membro de trava- mento (3080) é girada completamente para dentro da luva (3070) de modo que a aba (3086) do membro de travamento (3080) não engata a chave de contato (3098), tal que a chave de contato (3098) permanece no estado fechado para, assim, permitir o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[00161] Como discutido acima, em algumas versões do trocarte (3060), a translação da luva (3070) a partir da posição longitudinal distal para a posição longitudinal proximal irá acionar membro de trava- mento (3080) a partir da segunda posição rotacional para a primeira posição rotacional. Em outras palavras, em tais versões de trocarte (3060), a aba (3086) se estende transversalmente através da fenda (3071) da luva (3070) quando a bigorna (400) é adequadamente fixa ao trocarte (3060). Com membro de travamento (3080) na primeira posição rotacional, a aba (3086) do membro de travamento (3080) está configurada para engatar um membro de travamento longitudinalmente transladável (3100). Conforme se pode observar melhor na Figura 38, um membro de travamento (3100) inclui um corpo rígido (3012) que define uma fenda (3104).
[00162] Como será discutido em mais detalhe abaixo, um membro de travamento (3100) está configurado para impedir e permitir seleti- vamente o acionamento dos gatilhos (140, 150), semelhante ao modo como o bráquete (500) impede que e permite seletivamente o acionamento dos acionadores (140, 150) como discutido acima. Em particular, a fenda (3104) do membro de travamento (3100) está configurada para fornecer seletivamente a folga para o acionamento dos gatilhos (140, 150). Conforme mostrado nas Figuras 12A a 12E, o gatilho de segurança (140) é acoplado de modo articulado com um primeiro membro vertical (144). O primeiro membro vertical (144) é acoplado com o compartimento (110) de modo que o primeiro membro vertical (144) esteja configurado para transladar para cima em resposta à rota-ção do gatilho de segurança (140) em direção à empunhadura de pistola (112). Entretanto, o corpo (3102) do membro de travamento (3100) está configurado para impedir este movimento do primeiro membro vertical (144) e do gatilho de segurança (140) engatando a extremidade superior (146) do primeiro membro vertical (144). O corpo (3102) bloqueia, assim, o movimento do primeiro membro vertical (144) e do gatilho de segurança (140) até o membro de travamento (3100) ser movido para uma posição em que a fenda (3104) está alinhada com a extremidade superior (146) para fornecer folga para o movimento para cima do primeiro membro vertical (144). Deve-se, portanto, compreender que o gatilho de segurança (140) não pode ser articulado em direção à empunhadura de pistola (112) até a fenda (3104) ser posicionada sobre a extremidade superior (146). Quando membro de travamento (3100) é movido para uma posição para fornecer uma folga para o movimento para cima do primeiro membro vertical (144), o gatilho de segurança (140) pode ser girado para fora de maneira a permitir o movimento do gatilho de disparo (150).
[00163] O membro de travamento (3100) está disposto de modo deslizante dentro do compartimento tubular (310) e se estende ao longo do comprimento do conjunto de eixo de acionamento (200) no con- junto de cabo (100) de modo que o membro de travamento (3100) é configurado para transladar dentro e em relação ao compartimento tubular (310) e ao conjunto de eixo de acionamento (200). À medida que o trocarte (3060) é dirigido proximalmente em relação ao compartimento tubular (310), o engate entre a aba (3086) e o membro de travamen- to (3100) causará a translação proximal longitudinal do membro de travamento (3100) a partir de uma posição longitudinal distal (Figura 39A) para uma posição longitudinal proximal (Figura 39B), similar ao membro de ligação (3094) discutido acima. À medida que o membro de travamento (3100) é transladado proximalmente, um membro de travamento (3100) é movido para uma posição onde a fenda (3104) está alinhada com a extremidade superior (146) para, assim, fornecer uma folga para o movimento para cima do primeiro membro vertical (144), conforme mostrado na Figura 39B. Quando o membro de tra- vamento (3100) é movido para a posição mostrada na Figura 39B, a fenda (3104) fornece uma folga para o movimento para cima do primeiro membro vertical (144) de modo que gatilho de segurança (140) pode ser girado para fora de maneira a permitir, assim, o movimento do gatilho de disparo (150).
[00164] As Figuras 40 a 41B ilustram uma outra trocarte exemplifica- dor (3200) que pode ser prontamente incorporado no instrumento (10) discutido acima no lugar do trocarte (330). O trocarte (3200) deste exemplo está configurado para operar substancialmente semelhante aos trocartes (330, 3060) discutidas acima, exceto pelas diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, o trocarte (3200) é operável para transladar distalmente e proximalmente em relação ao compartimento tubular (310) em resposta à rotação do botão (130). Como será discutido em mais detalhe abaixo, a bigorna (400) está configurada para ser fixa ao trocarte (3200) de modo que a translação de trocarte (3200) em relação ao compartimento tubular (310) é comunicada diretamente à bigorna (400), como descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C.
[00165] O trocarte (3200) compreende um eixo de acionamento (3202) e uma cabeça (3204). A cabeça (3204) inclui uma ponta pontiaguda (3206) e uma superfície proximal que se estende para dentro (208). O eixo de acionamento (3202) fornece, assim, um diâmetro externo reduzido apenas proximal à cabeça (3204), com a superfície (3208) fornecendo uma transição entre o diâmetro externo reduzido do eixo de acionamento (3202) e o diâmetro externo da cabeça (3204). Embora a ponta (3206) seja pontiaguda no presente exemplo, a ponta (3206) não é afiada. A ponta (3206), portanto, não poderá causar trauma no tecido devido ao contato inadvertido com o tecido. A cabeça (3204) e a porção distal do eixo de acionamento (3202) estão configuradas para inserção no furo (422) da bigorna (400). A superfície proximal (3208) e as prateleiras de trava (436) têm posições e configurações complementares de modo que as prateleiras de trava (436) se engatam na superfície proximal (3208) quando a haste (420) da bigorna (400) está totalmente assentada no trocarte (3200). A bigorna (400) é assim presa ao trocarte (3200) através de um encaixe por pressão devido aos membros de trava (430).
[00166] Uma parede lateral da haste (3202) do trocarte (3200) define uma aba resiliente em cantiléver (3210). A aba (3210) é formada no trocarte (3200) proximal à cabeça (3204) e inclui uma porção de superfície (3208) na sua extremidade distal. A aba (3210) está configurada para se mover para dentro e para fora em relação a um interior oco do trocarte (3200). Uma chave de contato (3220) é presa a uma superfície interior da aba (3210). A chave de contato (3220) está em comunicação com um circuito de controle (não mostrado) do instrumento (10) através de um fio (3221), o circuito de controle sendo configurado para controlar o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). A chave de contato (3220) está posicionada de modo que, à medida que a aba (3210) é acionada para o interior, a chave de contato (3220) é atuada por meio de contato com uma superfície interior oposta do tro- carte (3200). Na ausência da bigorna (400) ou com a bigorna (400) não adequadamente fixa ao trocarte (3200), aba (3210) é inclinada para fora, para a posição mostrada na Figura 41A tal que a chave de contato (3220) não é acionada. Com a bigorna (400) devidamente fixa ao trocarte (3200), o contato entre uma superfície interior da haste (420) da bigorna (400) aciona a aba (3210) para o interior para a posição mostrada na Figura 41B de modo que chave de contato (3220) é acionada. Em particular, como discutido acima, a superfície proximal (3208) e as prateleiras de trava (436) têm posições e configurações complementares de modo que as prateleiras de trava (436) se engatam na superfície proximal (3208) quando a haste (420) da bigorna (400) está totalmente assentada no trocarte (3200). O contato entre as prateleiras de travamento (436) e a superfície proximal (3208) quando a haste (420) da bigorna (400) está totalmente assentada no trocarte (3200) aciona a aba (3210) para o interior para a posição mostrada na Figura 41B de modo que a chave de contato (3220) é acionada. O acionamento da chave de contato (3220) permitirá o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando a chave de contato (3220) não é acionada, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) não pode ser disparado.
[00167] As Figuras 42 a 43A mostram um trocarte exemplificador (3300) que pode ser prontamente incorporado no instrumento (10) discutido acima no lugar do trocarte (330). O trocarte (3300) deste exemplo está configurado para operar substancialmente semelhante aos trocar- tes (330, 3060, 3200) discutidas acima, exceto pelas diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, o trocarte (3300) é operável para transladar distalmente e proximalmente em relação ao compartimento tubular (310) em resposta à rotação do botão (130). Como será discutido em mais detalhe abaixo, a bigorna (400) está configurada para ser fixa ao trocarte (3300) de modo que a translação de trocarte (3300) em relação ao compartimento tubular (310) é comunicada diretamente à bigorna (400), como descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C.
[00168] O trocarte (3300) compreende um eixo de acionamento (3302) e uma cabeça (3304). A cabeça (3304) inclui uma ponta pontiaguda (3306) e uma superfície proximal que se estende para dentro (208). O eixo de acionamento (3302) fornece, assim, um diâmetro externo reduzido apenas proximal à cabeça (3304), com a superfície (3308) fornecendo uma transição entre o diâmetro externo reduzido do eixo de acionamento (3302) e o diâmetro externo da cabeça (3304). Embora a ponta (3306) seja pontiaguda no presente exemplo, a ponta (3306) não é afiada. A ponta (3306), portanto, não poderá causar trauma no tecido devido ao contato inadvertido com o tecido. A cabeça (3304) e a porção distal do eixo de acionamento (3302) estão configuradas para inserção no furo (422) da bigorna (400). A superfície proximal (3308) e as prateleiras de trava (436) têm posições e configurações complementares de modo que as prateleiras de trava (436) se engatam na superfície proximal (3308) quando a haste (420) da bigorna (400) está totalmente assentada no trocarte (3300). A bigorna (400) é assim presa ao trocarte (3300) através de um encaixe por pressão devido aos membros de trava (430).
[00169] O trocarte (3300) inclui uma superfície de contato elétrico (3310) disposta sobre uma porção de eixo de acionamento (3302) proximal à cabeça (3304). A superfícies de contato (3310) está em comunicação com um circuito de controle (não mostrado) do instrumento (10) através de um fio (3311), o circuito de controle sendo configurado para controlar o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300) . A superfície de contato (3310) é isolada eletricamente a partir do eixo de acionamento (3302) do trocarte (3300).
[00170] A bigorna (400) do presente exemplo inclui adicionalmente uma superfície de contato elétrico (3312) que é posicionada no interior da haste (420) da bigorna (400). A superfície de contato (3312) está em comunicação elétrica com a haste (420) da bigorna (400). As superfícies de contato (3310, 3312), do eixo de acionamento (3302), da haste (420), e do fio (3311) são configuradas de modo a formar parte de um circuito elétrico que permite seletivamente o disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Na ausência da bigorna (400) ou com a bigorna (400) não adequadamente fixa ao trocarte (3300), o circuito elétrico está em um estado aberto, conforme mostrado na Figura 43A porque a ponta (3306) do trocarte (3300) não está em contato com a superfície de contato (3312) da bigorna (400). Com bigorna (400) devidamente fixa ao trocarte (3300), conforme mostrado na Figura 43B, a ponta (3306) do trocarte (3300) entra em contato com a superfície de contato (3312) da bigorna (400), fornecendo, assim, uma trajetória para a continuidade elétrica entre o eixo de acionamento (3302) do trocarte (3300) e a superfície de contato (3312) da bigorna (400). Além disso, a haste (420) entra em contato com a superfície de contato (3310) do trocarte (3300), fornecendo, assim, uma trajetória para a continuidade elétrica entre a haste (420) e a superfície de contato (3310). Uma vez que a haste (420) também está em continuidade elétrica com a superfície de contato (3312), e uma vez que a superfície de contato (3310) está em continuidade elétrica com o fio (3311), deve-se compreender que os contatos descritos acima fornecem a conti-nuidade elétrica entre o eixo de acionamento (3302) do trocarte (3300) e fio (3311) no estágio mostrado na Figura 43B. Isto fecha o circuito que permite que o conjunto da cabeça de grampeamento (300) seja disparado. Até este circuito ser fechado, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) não pode ser disparado. Em outras palavras, como nos outros exemplos deste documento, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) não pode ser disparado até que a bigorna (400) esteja totalmente assentada no trocarte (3300).
[00171] Em algumas versões do instrumento (10) pode ser desejável fornecer o trocarte (330) com recursos configurados para melhorar a capacidade do trocarte (330) para perfurar ou penetrar o tecido. Por exemplo, pode ser desejável fornecer o trocarte (330) com recursos que são configurados para impedir o "estiramento" do tecido à medida que o trocarte (330) é empurrado através do tecido. Vários exemplos de tais funções serão descritos com mais detalhes abaixo; enquanto outros exemplos serão evidentes aos elementos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Além disso, os ensinamentos a seguir podem ser aplicados a dispositivos que são usados em vários outros contextos.
[00172] As Figuras 44 a 45B mostram um trocarte exemplificador (3400) que pode ser prontamente incorporado no instrumento (10) discutido acima no lugar do trocarte (330). O trocarte (3400) deste exemplo está configurado para operar substancialmente semelhante aos trocartes (330, 3060, 3200, 3300) discutidas acima, exceto pelas diferenças discutidas abaixo. Por exemplo, o trocarte (3400) é operável para transladar distalmente e proximalmente em relação ao compartimento tubular (310) em resposta à rotação do botão (130). Além disso, a bigorna (400) pode ser fixa ao trocarte (3400) de modo que a translação do trocarte (3400) em relação ao compartimento tubular (310) é comunicada diretamente à bigorna (400), como descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C.
[00173] O trocarte (3400) compreende um eixo de acionamento (3402) e uma cabeça (3404). A cabeça (3404) inclui uma ponta ponti- aguda (3406) e uma superfície proximal que se estende para dentro (208). O eixo de acionamento (3402) fornece, assim, um diâmetro externo reduzido apenas proximal à cabeça (3404), com a superfície (3408) fornecendo uma transição entre o diâmetro externo reduzido do eixo de acionamento (3402) e o diâmetro externo da cabeça (3404). Embora a ponta (3406) seja pontiaguda no presente exemplo, a ponta (3406) não é afiada. A ponta (3406), portanto, não poderá causar trauma no tecido devido ao contato inadvertido com o tecido. A cabeça (3404) e a porção distal do eixo de acionamento (3402) estão configu-radas para inserção no furo (422) da bigorna (400). A superfície proximal (3408) e as prateleiras de trava (436) têm posições e configurações complementares de modo que as prateleiras de trava (436) se engatam na superfície proximal (3408) quando a haste (420) da bigorna (400) está totalmente assentada no trocarte (3400). A bigorna (400) é assim presa ao trocarte (3400) através de um encaixe por pressão devido aos membros de trava (430).
[00174] O trocarte (3400) do presente exemplo inclui ainda uma pluralidade de nervuras (3410) que se estendem a partir de uma superfície externa da cabeça (3404) ao longo de um comprimento da cabeça (3404). As nervuras (3410) podem ser afiadas ou relativamente rombudas. As nervuras (3410) são configuradas para melhorar a capacidade do trocarte (3400) para perfurar o tecido (T) por meio de corte e/ou propagação do tecido à medida que o trocarte (3400) passa através do tecido (T), conforme mostrado nas Figuras 45A e 45B. Por exemplo, as nervuras (3410) podem ser configuradas para impedir o "estiramento" do tecido (T) à medida que o trocarte (330) perfura e/ou penetra o tecido (T).
[00175] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exaustivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados ou aplicados. Deve-se compreender que os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindicações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pedido ou em depósitos subsequentes a este pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exemplos a seguir são fornecidos apenas para propósitos meramente ilustrativos. Contempla-se que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser dispostos e aplicados de várias outras formas. Contempla-se também que algumas variações podem omitir certos recursos referidos nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos referidos abaixo devem ser considerados críticos, salvo indicação explícita em contrário em uma data posterior feita pelos inventores ou por um sucessor de interesse dos inventores. Se quaisquer reivindicações forem apresentadas no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recursos adicionais além dos referidos abaixo, não se presume que esses recursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacionado à patenteabilidade.
[00176] Um instrumento cirúrgico compreendendo: (a) um conjunto de corpo, em que o conjunto do corpo compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (b) um conjunto de eixo de acionamento, em que o conjunto do eixo de acionamento se estende dis- talmente a partir da extremidade distal do conjunto de corpo, em que o conjunto de eixo de acionamento compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (c) um conjunto de grampeamento, em que o conjunto de grampeamento está disposto na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento, em que o conjunto de grampea- mento é operável para acionar uma pluralidade de grampos no tecido, em que o conjunto de grampeamento compreende: (i) um trocarte, em que o trocarte está configurado para se mover seletivamente entre uma posição distal para uma posição proximal dentro do conjunto de eixo de acionamento, e (ii) uma bigorna, em que a bigorna está seletivamente acoplada com o trocarte, em que a bigorna está configurada para se mover entre a posição distal e a posição proximal quando acoplada com o trocarte; (d) um conjunto de disparo, em que o conjunto de disparo está acoplado com o conjunto de grampeamento, em que o conjunto de disparo está configurado para acionar o movimento do conjunto de grampeamento; e (e) um conjunto de travamento, em que o conjunto de travamento é configurado para permitir o acionamento do conjunto de disparo em resposta ao acoplamento da bigorna com o trocarte, e em que o conjunto de travamento é configurado para impedir o acionamento do conjunto de disparo em resposta a bigorna não sendo acoplada com o trocarte.
[00177] O instrumento, do Exemplo 1, em que o conjunto de trava- mento compreende um conjunto de chave, em que o conjunto de chave está configurado para permitir o acionamento do conjunto de disparo em resposta ao acionamento do conjunto de chave.
[00178] O instrumento, do Exemplo 2, em que a bigorna está configurada para acionar o conjunto de chave em resposta ao movimento da bigorna para a posição proximal quando a bigorna está acoplada com o trocarte.
[00179] O instrumento, dos Exemplos 2 ao 3, em que o conjunto de chave compreende uma mola de atuador, em que a mola de atuador está configurada para se deformar para, assim, acionar o conjunto de chave, em que a bigorna está configurada para deformar a mola de atuador em resposta ao movimento da bigorna para a posição proximal, quando acoplada com o trocarte.
[00180] O instrumento, de qualquer um dos Exemplos 2 ao 3, em que o conjunto de chave compreende um atuador giratório, em que o atuador giratório está configurado para girar, para assim acionar o conjunto de chave, em que a bigorna está configurada para girar o atuador giratório em resposta ao movimento da bigorna para a posição proximal, quando acoplada com o trocarte.
[00181] O instrumento, do Exemplo 1, em que o trocarte compreende o conjunto de travamento.
[00182] O instrumento, do Exemplo 6, em que o conjunto de trava- mento compreende uma luva e um membro de travamento.
[00183] O instrumento, do Exemplo 7, em que a luva é transladável ao longo de um comprimento do trocarte, em que o membro de trava- mento está acoplado rotacionalmente com o trocarte, em que a luva está configurada para translação ao longo de um comprimento do tro- carte para causar assim a rotação do membro de travamento entre uma posição exposta e uma posição não exposta.
[00184] O instrumento, do exemplo 8, em que a bigorna é transladável ao longo de um comprimento do trocarte, em que a bigorna está configurada para translação ao longo de um comprimento do trocarte para causar assim a translação da luva.
[00185] O instrumento, de qualquer um dos Exemplos 7 ao 8, em que o conjunto de travamento inclui ainda um membro de ligação, em que o membro de ligação está configurado para transladar dentro do, e em relação, ao conjunto de eixo de acionamento, em que o membro de travamento está configurado para causar a translação de um membro de ligação, quando o membro de ligação está em uma posição exposta.
[00186] O instrumento, do Exemplo 10, em que o membro de ligação está configurado para transladar para assim acionar um conjunto de chave, em que o conjunto de chave está configurado para permitir o acionamento do conjunto de disparo em resposta ao acionamento do conjunto de chave.
[00187] O instrumento, do Exemplo 8, em que o membro de trava- mento está configurado para acionar um conjunto de chave, quando o membro de travamento está na posição exposta, na qual o conjunto de chave está configurado para permitir o acionamento do conjunto de disparo em resposta ao acionamento do conjunto de chave.
[00188] O instrumento, do Exemplo 6, em que o conjunto de trava- mento compreende um conjunto de chave, em que o conjunto de chave está configurado para permitir o acionamento do conjunto de disparo em resposta ao acionamento do conjunto de chave.
[00189] O instrumento, do Exemplo 13, em que o trocarte compreende uma aba em cantiléver, em que a aba em cantiléver está configurada para se mover para dentro em relação a um interior oco do trocar- te para acionar, assim, o conjunto de chave.
[00190] O instrumento, do exemplo 14, em que a bigorna está configurada para se acoplar com o trocarte para assim causar o movimento para dentro da aba em cantiléver.
[00191] O instrumento, do Exemplo 6, em que o conjunto de trava- mento compreende um circuito elétrico, em que o circuito elétrico está configurado para fechar para permitir o acionamento do conjunto de disparo em resposta ao acionamento do conjunto de chave.
[00192] O instrumento, do Exemplo 16, em que a bigorna está configurada para se acoplar com o trocarte para fechar, assim, o circuito elétrico.
[00193] O instrumento, de qualquer um dos Exemplos 1 ao 17, em que o trocarte compreende uma cabeça que define uma ponta distal, em que o trocarte compreende uma pluralidade de nervuras dispostas sobre a cabeça.
[00194] Um instrumento cirúrgico compreendendo: (a) um conjunto de corpo, em que o conjunto do corpo compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (b) um conjunto de eixo de acionamento, em que o conjunto do eixo de acionamento se estende dis- talmente a partir da extremidade distal do conjunto de corpo, em que o conjunto de eixo de acionamento compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal;(c) um conjunto de grampeamento, em que o conjunto de grampeamento está disposto na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento, em que o conjunto de grampea- mento é operável para acionar uma pluralidade de grampos no tecido, em que o conjunto de grampeamento compreende: (i) um trocarte, em que o trocarte está configurado para se mover seletivamente entre uma posição distal para uma posição proximal dentro do conjunto de eixo de acionamento, e (ii) uma bigorna, em que a bigorna está seletivamente acoplada com o trocarte, em que a bigorna está configurada para se mover entre a posição distal e a posição proximal quando acoplada com o trocarte; e (d) um conjunto de disparo, em que o con- junto de disparo está acoplado com o conjunto de grampeamento, em que o conjunto de disparo está configurado para acionar o movimento do conjunto de grampeamento; em que o trocarte compreende um conjunto de travamento, em que o conjunto de travamento está configurado para permitir o acionamento do conjunto de disparo em resposta ao acoplamento da bigorna com o trocarte, e em que o conjunto de travamento está configurado para impedir o acionamento do conjunto de disparo em resposta a bigorna não sendo acoplada com o trocarte.
[00195] Um instrumento cirúrgico compreendendo: (a) um conjunto de corpo, em que o conjunto do corpo compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (b) um conjunto de eixo de acionamento, em que o conjunto do eixo de acionamento se estende dis- talmente a partir da extremidade distal do conjunto de corpo, em que o conjunto de eixo de acionamento compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (c) um conjunto de grampeamento, em que o conjunto de grampeamento está disposto na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento, em que o conjunto de grampea- mento é operável para acionar uma pluralidade de grampos no tecido, em que o conjunto de grampeamento compreende: (i) um trocarte, em que o trocarte está configurado para se mover seletivamente entre uma posição distal para uma posição proximal dentro do conjunto de eixo de acionamento, e (ii) uma bigorna, em que a bigorna está seletivamente acoplada com o trocarte, em que a bigorna está configurada para se mover entre a posição distal e a posição proximal quando acoplada com o trocarte; e (d) um conjunto de disparo, em que o conjunto de disparo está acoplado com o conjunto de grampeamento, em que o conjunto de disparo está configurado para acionar o movimento do conjunto de grampeamento; em que o trocarte compreende um membro de travamento, em que o membro de travamento está confi- gurado para girar entre uma posição exposta e uma posição não exposta, em que o membro de travamento está configurado para permitir o acionamento do conjunto de disparo, quando na posição não exposta, e em que o conjunto de travamento está configurado para impedir o acionamento do conjunto de disparo, quando na posição exposta.
[00196] Deve-se compreender também que qualquer um ou mais dentre os ensinamentos, as expressões, as modalidades, os exemplos, etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. que são aqui descritos. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos acima não devem, portanto, ser vistos isolados uns dos outros. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[00197] Pelo menos alguns dos ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente combinados com um ou mais dos ensinamentos da Patente US N° 7.794.475, intitulada "Surgical Staples Having Compressible Or Crushable Members for Securing Tissue Therein And Stapling Instruments for Deploying the Same", concedida em 14 de setembro de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente n° 2014/0151429, intitulada "Trans-Oral Circular Anvil Introduction System with Dilation Feature", publicada em 5 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente n° 2014/0144968, inti-tulada "Surgical Staple with Integral Pledget for Tip Deflection", publicada em 29 de maio de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente n° 2014/0158747, intitulada "Surgical Stapler with Varying Staple Widths along Different Circumferences", publicada em 12 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente n° 2014/0144969, intitulada "Pivoting Anvil for Surgical Circular Stapler", publicada em 29 de maio de 2014, cuja revelação está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente n° 2014/0151430, intitulada "Circular Anvil Introduction System with Alignment Feature", publicada em 5 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente n° 2014/0166717, intitulada "Circular Stapler with Selectable Motorized And Manual Control, Including a Control Ring", publicada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; publicação de patente n° 2014/0166728, intitulada "Motor Driven Rotary Input Circular Stapler with Modular End Effector", publicada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; e/ou da Publicação US n° 2014/0166718, intitulada "Motor Driven Rotary Input Circular Stapler with Modular End Effector", publicada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; Várias formas adequadas através das quais tais ensinamentos podem ser combinados serão evidentes aos versados na técnica.
[00198] Embora os exemplos da presente invenção sejam fornecidos no contexto de um instrumento de grampeamento circular, deve-se entender que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente aplicados a vários outros tipos de instrumentos cirúrgicos. Apenas a título de exemplo, os vários ensinamentos aqui mencionados podem ser prontamente aplicados a dispositivos de grampeamento linear (por exemplo, endocortadores). Por exemplo, vários ensinamentos aqui mostrados podem ser prontamente combinados com vários ensinamentos da Publicação US n° 2012/0239012, intitulada "Motor-Driven Surgical Cutting Instrument with Electric Actuator Directional Control Assembly", publicada em 20 de setembro de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência e ou da Publicação US n° 2010/0264193, intitulada "Surgical Stapling Instrument with An Articulatable End Effector", publicada em 21 de outubro de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, como será aparente para o versado na técnica. Como outro exemplo meramente ilustrativo, os vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente aplicados a um dispositivo eletrocirúrgico motorizado. Por exemplo, vários ensinamentos aqui mostrados podem ser prontamente combinados com vários ensinamentos da Publicação US n° 2012/0116379, intitulada "Motor Driven Electrosurgical Device with Mechanical and Electrical Feedback", publicada em 10 de maio de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, como será aparente para o versado na técnica. Outros tipos adequados de instrumentos em que os ensinamentos da presente invenção podem ser aplicados e várias formas em que os ensinamentos da presente invenção podem ser aplicados a tais instrumentos serão aparentes para o versado na técnica.
[00199] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação, ou outro material de revelação tidos como incorporados à presente invenção a título de referência, total ou parcialmente, estão incorporados à presente invenção somente na medida em que o material incorporado não entrar em conflito com as definições, declarações ou outro material revelado apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção por referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado por referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revelação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de revelação existente.
[00200] Versões dos dispositivos descritos acima podem ter aplicação em tratamentos médicos convencionais e procedimentos conduzidos por um profissional médico, bem como aplicação em tratamentos e procedimentos médicos assistidos por robótica. Somente a título de exemplo, vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente incorporados a um sistema cirúrgico robótico como o sistema DAVINCI™ pelo Intuitive Surgical, Inc., de Sunnyvale, Califórnia, EUA.
[00201] As versões descritas acima podem ser projetadas para serem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos uma utilização. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e a subsequente remon- tagem. Especificamente, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou substituição de partes particulares, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por um usuário imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas de desmontagem, limpe- za/substituição e remontagem. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[00202] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas podem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fe- chado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor d'água.
[00203] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas descritos na presente invenção podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem se afastar do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras ficarão evidentes aos versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, modalidades, geometria, materiais, dimensões, proporções, etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente invenção deve ser considerado de acordo com os termos das reivindicações a seguir e entende-se que o mesmo não está limitado aos detalhes da estrutura e operação mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.
Claims (15)
1. Instrumento cirúrgico (10), que compreende: (a) um conjunto de corpo (100), em que o conjunto do corpo compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (b) um conjunto de eixo de acionamento (200), em que o conjunto do eixo de acionamento se estende distalmente a partir da extremidade distal do conjunto de corpo, em que o conjunto de eixo de acionamento compreende uma extremidade proximal e uma extremidade distal; (c) um conjunto de grampeamento (300), em que o conjunto de grampeamento está disposto na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento, em que o conjunto de grampeamento é operável para acionar uma pluralidade de grampos no tecido, em que o conjunto de grampeamento compreende: (i) um trocarte (300, 3060, 3200, 3300), em que o trocarte está configurado para se mover seletivamente entre uma posição distal para uma posição proximal dentro do conjunto de eixo de acionamento, e (ii) uma bigorna (400), em que a bigorna é seletivamente acoplada com o trocarte, em que a bigorna está configurada para se mover entre a posição distal e a posição proximal quando acoplada com o trocarte; (d) um conjunto de disparo, em que o conjunto de disparo está acoplado com o conjunto de grampeamento, em que o conjunto de disparo está configurado para acionar o movimento do conjunto de grampeamento; e (e) um conjunto de travamento, em que o conjunto de tra- vamento é configurado para permitir o acionamento do conjunto de disparo em resposta ao acoplamento da bigorna com o trocarte, e em que o conjunto de travamento é configurado para impedir o aciona- mento do conjunto de disparo em resposta a bigorna não sendo acoplada com o trocarte; e caracterizado pelo fato de que o conjunto de travamen- to compreende um conjunto de chave (3000, 3030, 3092, 3096, 3098, 3220, 3312) e um circuito elétrico, em que o circuito elétrico é configurado para fechar em resposta à atuação do conjunto de chave para permitir a atuação do conjunto de disparo.
2. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a bigorna (400) está configurada para acionar o conjunto de chave (3000, 3030, 3092, 3096, 3098, 3220, 3312) em resposta ao movimento da bigorna em direção da posição proximal quando a bigorna está acoplada com o trocarte (300, 3060, 3200, 3300).
3. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o conjunto de chave (3000, 3030, 3092, 3096, 3098, 3220, 3312) compreende uma mola de atua- dor (3020), em que a mola de atuador está configurada para se deformar para, assim, acionar o conjunto de chave, em que a bigorna (400) está configurada para deformar a mola de atuador em resposta ao movimento da bigorna em direção da posição proximal, quando acoplada com o trocarte (300, 3060, 3200, 3300).
4. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o conjunto de chave (3000, 3030, 3092, 3096, 3098, 3220, 3312) compreende um atuador giratório (3050), em que o atuador giratório está configurado para girar, para assim acionar o conjunto de chave, em que a bigorna (400) está configurada para girar o atuador giratório em resposta ao movimento da bigorna em direção da posição proximal, quando acoplada com o trocarte.
5. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o trocarte (300, 3060, 3200, 3300) compreende o conjunto de travamento.
6. Instrumento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o conjunto de travamento compreende uma luva (3070) e um membro de travamento (3080).
7. Instrumento, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a luva (3070) é transladável ao longo de um comprimento do trocarte (300, 3060, 3200, 3300), em que o membro de travamento (3080) está acoplado rotacionalmente com o trocarte, em que a luva está configurada para translação ao longo de um comprimento do trocarte para causar assim a rotação do membro de tra- vamento entre uma posição exposta e uma posição não exposta.
8. Instrumento, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a bigorna (400) é transladável ao longo de um comprimento do trocarte (300, 3060, 3200, 3300), em que a bigorna está configurada para transladar ao longo de um comprimento do tro- carte para causar assim a translação da luva (3070).
9. Instrumento, de acordo com a reivindicação 6 ou reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o conjunto de travamento ainda inclui um membro de ligação (3090, 3094), em que o membro de ligação está configurado para transladar dentro do, e em relação, ao conjunto de eixo de acionamento (200), em que o membro de travamento (3080) está configurado para causar a translação de um membro de ligação, quando o membro de ligação está em uma posição exposta.
10. Instrumento, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o membro de ligação (3090, 3094) está configurado para transladar para assim acionar um conjunto de chave (3000, 3030, 3092, 3096, 3098, 3220, 3312).
11. Instrumento, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o membro de travamento (3080) está configurado para acionar um conjunto de chave (3000, 3030, 3092, 3096, 3098, 3220, 3312), quando o membro de travamento está na posição exposta.
12. Instrumento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o trocarte (300, 3060, 3200, 3300) compreende uma aba em cantiléver (3210), em que a aba em cantiléver está configurada para se mover para dentro em relação a um interior oco do trocarte para acionar, assim, o conjunto de chave (3000, 3030, 3092, 3096, 3098, 3220, 3312).
13. Instrumento, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a bigorna (400) está configurada para se acoplar com o trocarte (300, 3060, 3200, 3300) para assim causar o movimento para dentro da aba em cantiléver (3210).
14. Instrumento, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a bigorna (400) está configurada para se acoplar com o trocarte para fechar, assim, o circuito elétrico.
15. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o trocarte compreende uma cabeça (3404) que define uma ponta distal, em que o trocarte compreende uma pluralidade de nervuras (3410) dispostas sobre a cabeça.
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Legal Events
Date | Code | Title | Description |
---|---|---|---|
B11A | Dismissal acc. art.33 of ipl - examination not requested within 36 months of filing | ||
B04C | Request for examination: application reinstated [chapter 4.3 patent gazette] | ||
B06U | Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette] | ||
B09A | Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette] | ||
B16A | Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette] |
Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 23/06/2016, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS |