BR112017028087B1 - Instrumento cirúrgico - Google Patents
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Abstract
GRAMPEADOR CIRÚRGICO COM INDICADOR DE ESTADO DA BIGORNA. A invenção se refere a um instrumento cirúrgico que inclui um conjunto de cabeça de grampeamento, uma bigorna, um conjunto de ajuste da bigorna e um conjunto de indicador. A bigorna é configurada para se acoplar com o conjunto de cabeça de grampeamento. O conjunto de ajuste da bigorna inclui um membro de translação que tem por finalidade transladar em relação ao corpo para, desse modo, ajustar uma distância de vão entre a bigorna e a superfície distal do conjunto de cabeça de grampeamento. O conjunto de indicador inclui um primeiro membro e um segundo membro. O primeiro membro é configurado para transladar em resposta à translação do membro de translação em relação ao corpo. O segundo membro é configurado para permanecer estacionário em relação ao corpo. O conjunto de indicador é configurado para fornecer retroinformação indicando se a distância de vão está dimensionada para liberar o tecido entre a bigorna e a superfície distal com base no posicionamento do primeiro membro em relação ao segundo membro.
Description
[001] Em alguns procedimentos cirúrgicos (por exemplo, procedimentos colorretais, bariátricos, torácicos, etc.), porções do trato digestivo de um paciente (por exemplo, trato gastrointestinal e/ou esôfago, etc.) podem ser cortadas e removidas para eliminar tecido indesejado ou por outras razões. Uma vez que o tecido indesejável é removido, as porções restantes do trato digestivo podem ser unidas em uma anastomose de extremidade a extremidade. A anastomose de extremidade a extremidade pode fornecer uma trajetória de fluxo substancialmente desobstruída de uma porção do trato digestivo à outra porção do trato digestivo, sem resultar em qualquer tipo de vazamento no local da anastomose.
[002] Um exemplo de um instrumento que pode ser usado para possibilitar uma anastomose de extremidade a extremidade é um grampeador circular. Alguns desses grampeadores funcionam de modo a prender camadas de tecido, cortar através das camadas de tecido presas e impelir os grampos através das camadas de tecido para selar substancialmente essas camadas de tecido próximo das extremidades separadas das mesmas, unindo, assim, duas extremidades separadas do lúmen anatômico. Os grampeadores circulares podem ser configurados para separar e selar o tecido de modo substancialmente simultâneo. Por exemplo, o grampeador circular pode cortar o excesso de tecido que está na parte interna de uma matriz anular de grampos em uma anastomose para possibilitar uma transição substancialmente suave entre as seções de lúmen anatômicas que são unidas na anastomose. Grampeadores circulares podem ser usados em procedimentos abertos ou em procedimentos endoscópicos. Em alguns casos, uma porção do grampeador circular é inserida através de um orifício de ocorrência natural do paciente.
[003] Exemplos de grampeadores cirúrgicos circulares são descritos na patente US n° 5.205.459, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 27 de abril de 1993; na patente US n° 5.271.544, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 21 de dezembro de 1993; na patente US n° 5.275.322, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 4 de janeiro de 1994; na patente US n° 5.285.945, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 15 de fevereiro de 1994; na patente US n° 5.292.053, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 8 de março de 1994; na patente US n° 5.333.773, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 2 de agosto de 1994; na patente US n° 5.350.104, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 27 de setembro de 1994; na patente US n° 5.533.661, intitulada "Surgical Anastomosis Stapling Instrument", concedida em 9 de julho de 1996; e na patente US n° 8.910.847, intitulada "Low Cost Anvil Assembly for a Circular Stapler", concedida em 16 de dezembro de 2014. A descrição de cada uma das patentes US supracitadas está incorporada na presente invenção a título de referência.
[004] Alguns grampeadores circulares podem incluir um mecanismo de atuação motorizado. Exemplos de grampeadores circulares com mecanismos de atuação motorizados são descritos na publicação de patente US n° 2015/0083772, intitulada "Surgical Stapler with Rotary Cam Drive and Return", publicada em 26 de março de 2015; na publicação de patente US n° 2015/0083773, intitulada "Surgical Stapling Instrument with Drive Assembly Having Toggle Features", publicada em 26 de março de 2015; na publicação de patente US n° 2015/0083774, intitulada "Control Features for Motorized Surgical Stapling Instrument", publicada em 26 de março de 2015; e na publicação US n° 2015/0083775, intitulada "Surgical Stapler with Rotary Cam Drive", publicada em 26 de março de 2015. A divulgação de cada um dos Pedidos de Patente US supracitados está incorporada na presente invenção a título de referência.
[005] Apesar de vários tipos de instrumentos de grampeamento cirúrgico e componentes associados terem sido produzidos e usados, acredita-se que ninguém antes do(s) inventor(es) tenha produzido ou usado a invenção descrita nas reivindicações em anexo.
[006] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam esta tecnologia, acredita-se que esta tecnologia será mais bem compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência iguais identificam elementos iguais, e em que:
[007] A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um grampeador circular exemplificador;
[008] A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva do grampeador circular da Figura 1, com uma bateria removida de um conjunto de cabo e uma bigorna removida do conjunto de cabeça de grampeamento;
[009] A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva da bigorna do grampeador circular da Figura 1;
[0010] A Figura 4 mostra uma outra vista em perspectiva da bigorna da Figura 3;
[0011] A Figura 5 mostra uma vista em elevação lateral explodida da bigorna da Figura 3;
[0012] A Figura 6 mostra uma vista em perspectiva do conjunto de cabeça de grampeamento do grampeador circular da Figura 1;
[0013] A Figura 7 mostra uma vista em perspectiva explodida do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6;
[0014] A Figura 8 mostra uma vista em perspectiva explodida do grampeador circular da Figura 1, com porções do conjunto de eixo de acionamento mostradas separadamente umas das outras;
[0015] A Figura 9 mostra uma vista em perspectiva de um conjunto de cabo do grampeador circular da Figura 1, com uma metade do compartimento omitida para revelar os componentes internos do conjunto de cabo;
[0016] A Figura 10 mostra uma vista em perspectiva de um bráquete do conjunto de cabo da Figura 9;
[0017] A Figura 11 mostra uma vista em perspectiva de um elemento de indicador do conjunto de cabo da Figura 9;
[0018] A Figura 12A mostra uma vista em perspectiva de um conjunto de atuação da bigorna do grampeador circular da Figura 1, com uma haste de atuação em uma primeira posição;
[0019] A Figura 12B mostra uma vista em perspectiva do conjunto de atuação da bigorna da Figura 12A, com a haste de atuação movida para uma segunda posição para engatar com o bráquete da Figura 10;
[0020] A Figura 12C mostra uma vista em perspectiva do conjunto de atuação da bigorna da Figura 12A, com a haste de atuação movida para uma terceira posição para retrair o bráquete da Figura 10 proximalmente;
[0021] A Figura 12D mostra uma vista em perspectiva do conjunto de atuação da bigorna da Figura 12A, com um gatilho de segurança articulado de uma primeira posição para uma segunda posição;
[0022] A Figura 12E mostra uma vista em perspectiva do conjunto de atuação da bigorna da Figura 12A, com um gatilho de disparo articulado de uma primeira posição para uma segunda posição;
[0023] A Figura 13 mostra uma vista em perspectiva de um conjunto de atuação da cabeça de grampeamento do grampeador circular da Figura 1;
[0024] A Figura 14 mostra uma vista em perspectiva de um seguidor de came do conjunto de atuação da cabeça de grampeamento da Figura 13;
[0025] A Figura 15 mostra uma outra vista em perspectiva do seguidor de came da Figura 14;
[0026] A Figura 16 mostra uma vista em perspectiva de um came giratório do conjunto de atuação da cabeça de grampeamento da Figura 13;
[0027] A Figura 17 mostra uma outra vista em perspectiva do came giratório da Figura 16;
[0028] A Figura 18A mostra uma vista em elevação lateral do conjunto de atuação da cabeça de grampeamento da Figura 13, com o came giratório em uma primeira posição angular, e do seguidor de came em uma primeira posição pivotante;
[0029] A Figura 18B mostra uma vista em elevação lateral do conjunto de atuação da cabeça de grampeamento da Figura 13, com o came giratório em uma segunda posição angular, e do seguidor de came em uma segunda posição pivotante;
[0030] A Figura 19A mostra uma vista em perspectiva do came giratório da Figura 16, de um elemento oscilante e de uma chave de bloqueio, com o came giratório em uma primeira posição angular e elemento oscilante em uma primeira posição pivotante;
[0031] A Figura 19B mostra uma vista em perspectiva do came giratório da Figura 16, do elemento oscilante da Figura 19A e da chave de bloqueio da Figura 19A, com o came giratório em uma quarta posição angular e o elemento oscilante em uma segunda posição pivotante;
[0032] A Figura 20A mostra uma vista de extremidade esquemática do came giratório da Figura 16, do seguidor de came da Figura 14 e do elemento oscilante da Figura 19A, com o came giratório na primeira posição angular, o seguidor de came na primeira posição pivotante e o elemento oscilante na primeira posição pivotante;
[0033] A Figura 20B mostra uma vista de extremidade esquemática do came giratório da Figura 16 e do came giratório da Figura 14, com o came giratório na segunda posição angular, o seguidor de came na segunda posição pivotante e o elemento oscilante da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0034] A Figura 20C mostra uma vista de extremidade esquemática do came giratório da Figura 16 e do came giratório da Figura 14, com o came giratório em uma terceira posição angular, o seguidor de came na segunda posição pivotante e o elemento oscilante da Figura 19A na primeira posição pivotante;
[0035] A Figura 20D mostra uma vista de extremidade esquemática do came giratório da Figura 16, o came giratório da Figura 14 e o elemento oscilante da Figura 19A, com o came giratório em uma quarta posição angular, o seguidor de came em uma terceira posição pivotante e o elemento oscilante em uma segunda posição pivotante;
[0036] A Figura 21A mostra uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada em uma primeira seção de um trato digestivo, e do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado em uma segunda seção do trato digestivo, com a bigorna separada do conjunto de cabeça de grampeamento;
[0037] A Figura 21B mostra uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada na primeira seção do trato digestivo, e do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com a bigorna presa ao conjunto de cabeça de grampeamento;
[0038] A Figura 21C mostra uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada na primeira seção do trato digestivo, e do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com a bigorna retraída em direção ao conjunto de cabeça de grampeamento para, dessa forma, prender o tecido entre a bigorna e o conjunto de cabeça de grampeamento;
[0039] A Figura 21D mostra uma vista lateral em seção transversal da bigorna da Figura 3 posicionada na primeira seção do trato digestivo, e do conjunto de cabeça de grampeamento da Figura 6 posicionado na segunda seção do trato digestivo, com o conjunto de cabeça de grampeamento acionado para cortar e grampear o tecido pinçado; e
[0040] A Figura 21E mostra uma vista lateral em seção transversal da primeira e da segunda seções do trato digestivo da Figura 21A unidas em uma anastomose de extremidade a extremidade;
[0041] A Figura 22 mostra uma vista esquemática de um sistema de indicação de disparo exemplificador que pode ser incorporado ao grampeador circular da Figura 1;
[0042] A Figura 23 mostra um gráfico da corrente como função do tempo em relação a uma fonte de energia que fornece energia a um motor do sistema de indicação de disparo da Figura 22;
[0043] A Figura 24 mostra uma vista em perspectiva parcial de um cabo de um sistema de indicação de disparo exemplificador que pode ser incorporado ao grampeador circular da Figura 1;
[0044] A Figura 25 mostra uma vista em perspectiva em recorte do sistema de indicação de disparo da Figura 24;
[0045] A Figura 26 mostra uma vista em perspectiva parcial de um conjunto de atuação do trocarte exemplificador com um sistema de indicador de liberação de tecido que pode ser incorporado ao grampeador circular da Figura 1;
[0046] A Figura 27 mostra uma vista em perspectiva de um bráquete do sistema de indicador de liberação de tecido da Figura 26;
[0047] A Figura 28 mostra uma vista em elevação lateral do conjunto de atuação do trocarte da Figura 26;
[0048] A Figura 29 mostra uma vista em perspectiva segmentada de um sistema de indicador de liberação de tecido exemplificador que pode ser incorporado ao grampeador circular da Figura 1, sendo que o sistema de indicador de liberação de tecido é fixado a um botão de giro e a um cabo;
[0049] A Figura 30A mostra uma vista em seção transversal de topo do botão de giro e do cabo do sistema de indicador de liberação de tecido da Figura 29, com o botão sendo girado em uma primeira direção, e com um recurso detentor do botão aproximando-se de uma aba do cabo;
[0050] A Figura 30B mostra uma vista em seção transversal de topo do botão de giro e do cabo do sistema de indicador de liberação de tecido da Figura 29, com o botão sendo girado adicionalmente na primeira direção, com o recurso detentor engatando no cabo;
[0051] A Figura 30C mostra uma vista em seção transversal de topo do botão de giro e do cabo do sistema de indicador de liberação de tecido da Figura 29, com o botão sendo girado adicionalmente na primeira direção, com o recurso detentor desengatando do cabo para criar um clique audível;
[0052] A Figura 31A mostra uma vista em seção transversal de topo do botão de giro e do cabo do sistema de indicador de liberação de tecido da Figura 29, com o botão sendo girado em uma segunda direção, e com um recurso detentor do botão aproximando-se de uma aba do cabo;
[0053] A Figura 31B mostra uma vista em seção transversal de topo do botão de giro e do cabo do sistema de indicador de liberação de tecido da Figura 29, com o botão sendo girado adicionalmente na segunda direção, com o recurso detentor engatando no cabo;
[0054] A Figura 31C mostra uma vista em seção transversal de topo do botão de giro e do cabo do sistema de indicador de liberação de tecido da Figura 29, com o botão sendo girado adicionalmente na segunda direção, com o recurso detentor desengatando do cabo para criar um clique audível;
[0055] A Figura 32A mostra uma vista em elevação lateral de um conjunto de atuação de trocarte exemplificador que inclui um indicador de liberação de tecido que pode ser incorporado ao grampeador circular da Figura 1, com uma haste de atuação do trocarte em uma posição longitudinal proximal e o indicador de liberação de tecido em um primeiro estado;
[0056] A Figura 32B mostra uma vista em elevação lateral do conjunto de atuação do trocarte da Figura 32A, com a haste de atuação do trocarte em uma posição distal e o indicador de liberação de tecido em um segundo estado;
[0057] A Figura 33 mostra uma vista em perspectiva de um indicador de liberação de tecido exemplificador que pode ser incorporado ao grampeador circular da Figura 1, sendo que o indicador de liberação de tecido compreende um mecanismo audível/tátil passível de posicionamento;
[0058] A Figura 34A mostra uma vista em elevação lateral do indicador de liberação de tecido da Figura 33 em uma posição de pré- prontidão;
[0059] A Figura 34B mostra uma vista em elevação lateral do indicador de liberação de tecido da Figura 33 em uma posição de prontidão enquanto um bráquete associado está estacionário;
[0060] A Figura 34C mostra uma vista em elevação lateral do indicador de liberação de tecido da Figura 33 em uma posição de prontidão enquanto o bráquete translada longitudinalmente;
[0061] A Figura 35 mostra uma vista em perspectiva de um indicador de liberação de tecido baseado em resistência que pode ser incorporado ao grampeador circular da Figura 1;
[0062] A Figura 36A mostra uma vista em elevação lateral do indicador de liberação de tecido baseado em resistência da Figura 35 com uma haste de atuação do trocarte em uma primeira posição longitudinal;
[0063] A Figura 36B mostra uma vista em elevação lateral do indicador de liberação de tecido baseado em resistência da Figura 35 com uma haste de atuação do trocarte em uma segunda posição longitudinal;
[0064] A Figura 36C mostra uma vista em elevação lateral do indicador de liberação de tecido baseado em resistência da Figura 35 com uma haste de atuação do trocarte em uma terceira posição longitudinal;
[0065] A Figura 37 mostra uma vista em recorte e em perspectiva de um exemplo de um indicador de liberação de tecido visual que pode ser incorporado ao grampeador circular da Figura 1;
[0066] A Figura 38A mostra uma vista em elevação lateral do indicador de liberação de tecido visual da Figura 37, com uma porção do compartimento removida, e com uma haste de atuação do trocarte em uma primeira posição longitudinal;
[0067] A Figura 38B mostra uma vista em elevação lateral do indicador de liberação de tecido visual da Figura 37, com uma porção do compartimento removida, e com uma haste de atuação do trocarte em uma segunda posição longitudinal;
[0068] A Figura 38C mostra uma vista em elevação lateral do indicador de liberação de tecido visual da Figura 37, com uma porção do compartimento removida, e com uma haste de atuação do trocarte em uma terceira posição longitudinal; e
[0069] A Figura 39 mostra uma vista em elevação de topo da janela visual usada no indicador de liberação de tecido visual da Figura 37.
[0070] Os desenhos não pretendem ser limitadores de modo algum e contempla-se que várias modalidades da tecnologia podem ser executadas em uma variedade de outras maneiras, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos incorporados em anexo e formando uma parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente tecnologia e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia; entende- se, entretanto, que esta tecnologia não se limita precisamente às disposições mostradas.
[0071] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia não deve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia se tornarão evidentes aos versados na técnica com a descrição a seguir, que é por meio de ilustrações, um dos melhores modos contemplados para realização da tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem desconsiderar a invenção. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva.
[0072] As Figuras 1 e 2 ilustram um instrumento cirúrgico de grampeamento circular (10) exemplificador que pode ser usado para fornecer uma anastomose de extremidade a extremidade entre duas seções de um lúmen anatômico, como uma porção do trato digestivo de um paciente. O instrumento (10) deste exemplo compreende um conjunto de cabo (100), um conjunto de eixo de acionamento (200), um conjunto de cabeça de grampeamento (300) e uma bigorna (400). O conjunto de cabo (100) compreende um compartimento (110) que define uma empunhadura da pistola (112) orientada obliquamente. Em algumas versões, a empunhadura da pistola (112) é orientada perpendicularmente. Em algumas outras versões, a empunhadura da pistola (112) é omitida. O conjunto de cabo (110) inclui adicionalmente uma janela (114) que permite ver uma agulha de indicador móvel (526), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Em algumas versões, uma série de marcas, regiões coloridas e/ou outros indicadores fixos é posicionada adjacente à janela (114) para fornecer um contexto visual para a agulha de indicador (526), facilitando, assim, a avaliação do operador da posição da agulha (526) no interior da janela (114). Várias características e configurações adequadas para o conjunto de cabo (112) serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0073] O instrumento (10) do presente exemplo inclui adicionalmente uma bateria (120). A bateria (120) tem por finalidade fornecer potência elétrica para um motor (160) na empunhadura da pistola (112), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. A bateria (120) é removível do conjunto de cabo (100). Em particular, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, a bateria (120) pode ser inserida dentro de um soquete (116) definido pelo compartimento (110). Quando a bateria, (120) é totalmente inserida no soquete (116), travas (122) da bateria (120) podem se engatar resilientemente em recursos internos do compartimento (110) para possibilitar um encaixe por pressão. Para remover a bateria (120), o operador pode pressionar as travas (122) para dentro para desengatar travas (122) dos recursos internos do compartimento (110) e então puxar a bateria (120) para fora do soquete (116) de maneira proximal. Deve-se compreender que a bateria (120) e o conjunto de cabo (100) podem ter contatos elétricos, pinos e soquetes complementares e/ou outros recursos que fornecem caminhos para a comunicação elétrica da bateria (120) com componentes alimentados eletricamente no conjunto de cabo (100), quando a bateria (120) é inserida no soquete (116). Deve-se compreender, também, que, em algumas versões, a bateria (120) é incorporada como uma unidade dentro do conjunto de cabo (100) de modo que a bateria (120) não possa ser removida do conjunto de cabo (100).
[0074] O conjunto de eixo de acionamento (200) se estende distalmente a partir do conjunto de cabo (100) e inclui uma curva pré- formada. Em algumas versões, a curva pré-formada é configurada para facilitar o posicionamento do conjunto de cabeça de grampeamento (300) no interior do cólon de um paciente. Vários ângulos ou raios de flexão adequados que podem ser usados serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Em algumas outras versões, o conjunto de eixo de acionamento (200) é reto e não apresenta uma curva pré-formada. Vários componentes exemplificadores que podem ser incorporados no conjunto de eixo de acionamento (100) serão descritos com mais detalhes abaixo.
[0075] O conjunto de cabeça de grampeamento (300) está situado na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento (200). Conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, e conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a bigorna (400) é configurada para acoplar de modo removível com o conjunto de eixo de acionamento (200) em posição adjacente ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Conforme também será descrito com mais detalhes abaixo, a bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300) são configurados para cooperar de modo a permitir a manipulação de tecido de três formas: pinçar o tecido, cortar o tecido o tecido e grampear o tecido. Um botão (130), na extremidade proximal do conjunto de cabo (100) é giratório em relação ao compartimento (110) para possibilitar a fixação precisa do tecido entre a bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando um gatilho de segurança (140) do conjunto de cabo (100) é articulado de modo a se afastar de um gatilho de disparo (150) do conjunto de cabo (100), o gatilho de disparo pode ser acionado (150) de modo a possibilitar corte e grampeamento do tecido.
[0076] Na discussão apresentada a seguir da bigorna (400), os termos "distal" e "proximal" (e suas variações) são usados com referência à orientação da bigorna (400) quando esta é acoplada com o conjunto de eixo de acionamento (200) do instrumento (10). Dessa forma, os recursos proximais da bigorna (400) estarão mais próximos do operador do instrumento (10); ao passo que os recursos distais da bigorna (400) estarão mais distantes do operador do instrumento (10).
[0077] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 3 a 5, a bigorna (400) do presente exemplo compreende uma cabeça (410) e uma haste (420). A cabeça (410) inclui uma superfície proximal (412) que define uma pluralidade de bolsos formadores de grampo (414). Os bolsos formadores de grampo (414) são dispostos em duas matrizes anulares concêntricas. Em algumas outras versões, os bolsos formadores de grampo (414) são dispostos em três ou mais matrizes anulares concêntricas. Os bolsos formadores de grampo (414) são configurados para deformar os grampos à medida que estes são impelidos para o interior dos bolsos formadores de grampo (414). Por exemplo, cada bolso formador de grampo (414) pode deformar um grampo com um formato genérico de "U" em um grampo em um formato de "B", conforme é conhecido na técnica. Conforme se pode observar melhor na Figura 4, uma superfície proximal (412) termina em uma borda interna (416), a qual define um contorno externo de uma reentrância anular (418) ao redor da haste (420).
[0078] A haste (420) define um orifício (422) e inclui um par de membros de trava pivotantes (430) posicionados no orifício (422). Conforme se pode observar melhor na Figura 5, cada membro de trava (430) inclui uma extremidade distal em formato de "T" (432), uma extremidade proximal arredondada (434) e uma projeção de trava (436) situada distalmente à extremidade proximal (434). As extremidades distais em formato de "T" (432) formam membros de trava (430) firmes dentro do orifício (422). Os membros de trava (430) são posicionados dentro do orifício (422), de modo que as extremidades distais (434) fiquem posicionadas nas extremidades proximais de aberturas laterais (424), que são formadas através da parede lateral da haste (420). As aberturas laterais (424) fornecem, desse modo, folga para as extremidades distais (434) e as projeções de trava (436) para defletirem radialmente para fora em relação ao eixo longitudinal definido pela haste (420). Entretanto, os membros de trava (430) são configurados para inclinar de modo resiliente as extremidades distais (434) e as projeções de trava (436) radialmente para dentro em direção ao eixo longitudinal definido pela haste (420). Os membros de trava (430) agem, assim, como virolas de retenção. Isso permite que a bigorna (400) seja presa de modo removível a um trocarte (330) do conjunto de cabeça de grampeamento (300), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Deve-se compreender, contudo, que os membros de trava (436) são meramente opcionais. A bigorna (400) pode ser presa de modo removível a um trocarte (330) com o uso de quaisquer outros componentes, recursos ou técnicas adequados.
[0079] Em adição ou em substituição ao supracitado, a bigorna (400) pode ser adicionalmente construída e operável de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da patente US n° 5.205.459; da patente US n° 5.271.544; da patente US n° 5.275.322; da patente US n° 5.285.945; da patente US n° 5.292.053; da patente US n° 5.333.773; da patente US n° 5.350.104; da patente US n° 5.533.661; e/ou da patente US n° 8.910.847, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, por referência. Outras configurações ainda serão evidentes para o versado na técnica com base nos ensinamentos da presente invenção.
[0080] Conforme se pode observar melhor nas Figuras 6 e 7, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) do presente exemplo é acoplado a uma extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento (200) e compreende um compartimento tubular (310) que abriga um membro de acionador de grampo deslizante (350). Um membro de núcleo interno (312) similar a um cilindro se estende distalmente dentro do compartimento tubular (310). O compartimento tubular (310) é preso de modo fixo a uma bainha externa (210) do conjunto de eixo de acionamento (200), de modo que compartimento tubular (310) sirva como uma base mecânica para o conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[0081] O trocarte (330) é posicionado coaxialmente dentro do membro de núcleo interno (312) do compartimento tubular (310). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, (330) é operável para transladar distal e proximalmente em relação ao compartimento tubular (310) em resposta à rotação do botão (130) em relação ao compartimento (110) do conjunto de cabo (100). O trocarte (330) compreende um eixo de acionamento (332) e uma cabeça (334). A cabeça (334) inclui uma ponteira (336) e uma superfície proximal (338) que se estende para dentro. O eixo de acionamento (332) fornece, portanto, um diâmetro externo reduzido adjacente à cabeça (334), com a superfície (338) fornecendo uma transição entre esse diâmetro externo reduzido do eixo de acionamento (332) e o diâmetro externo da cabeça (334). Embora a ponteira (336) seja uma ponta no presente exemplo, ela não é pontiaguda. Dessa forma, a ponteira (336) não causará trauma facilmente ao tecido devido ao contato acidental com o tecido. A cabeça (334) e a porção distal do eixo de acionamento (332) são configuradas para inserção no orifício (422) da bigorna (420). A superfície proximal (338) e as projeções de trava (436) têm posições e configurações complementares, de modo que as projeções de trava (436) se engatem à superfície proximal (338) quando a haste (420) da bigorna (400) está totalmente assentada no trocarte (330). A bigorna (400) é, dessa forma, presa ao trocarte (330) através de um encaixe por pressão devido aos membros de trava (430).
[0082] O membro de acionador de grampo (350) é operável para atuar longitudinalmente dentro do compartimento tubular (310) em resposta à ativação do motor (160), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. O membro de acionador de grampo (350) inclui duas matrizes anulares concêntricas de acionadores de grampo (352) dispostas distalmente. Os acionadores de grampo (352) são dispostos de modo a corresponder com a disposição dos bolsos formadores de grampo (414) descritos acima. Dessa forma, cada acionador de grampo (352) está configurado para impelir um grampo correspondente para dentro de um bolso formador de grampo correspondente (414) quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é acionado. Deve-se compreender que a disposição de acionadores de grampo (352) pode ser modificada assim como a disposição de bolsos formadores de grampo (414), conforme descrito acima. O membro de acionador de grampo (350) define também um orifício (354) que é configurado para receber coaxialmente o membro de núcleo (312) do compartimento tubular (310). Uma matriz anular de cavilhas (356) projeta-se distalmente a partir de uma superfície disposta distalmente que circunda o orifício (354).
[0083] Um membro de faca (340) de formato similar a um cilindro é posicionado coaxialmente dentro do membro de acionador de grampo (350). O membro de faca (340) inclui um gume cortante circular afiado (342) disposto distalmente. O membro de faca (340) é dimensionado de modo a definir um diâmetro externo que é menor que o diâmetro definido pela matriz anular interna de acionadores de grampo (352). O membro de faca (340) também define uma abertura que é configurada para receber coaxialmente o membro de núcleo (312) do compartimento tubular (310). Uma matriz anular de aberturas (346) formadas no membro de faca (340) é configurada de modo a complementar a matriz anular de cavilhas (356) do membro de acionador de grampo (350), de modo que o membro de faca (340) seja preso de modo fixo ao membro de acionador de grampo (350) por meio das cavilhas (356) e das aberturas (346). Outras relações estruturais adequadas entre o membro de faca (340) e o membro de acionador de grampo (350) serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0084] O membro de plataforma (320) é preso de maneira fixa ao compartimento tubular (310). O membro de plataforma (320) inclui uma superfície de bráquete (322) disposta distalmente que define duas matrizes anulares concêntricas de aberturas para grampos (324). As aberturas para grampos (324) estão dispostas de modo a corresponder com a disposição de acionadores de grampo (352) e bolsos formadores de grampo (414) descritos acima. Dessa forma, cada abertura para grampo (324) é configurada para fornecer uma trajetória a um acionador de grampo correspondente (352) para impelir um grampo correspondente através do membro de plataforma (320) e para dentro de um bolso formador de grampo correspondente (414) quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é acionado. Deve-se compreender que a disposição de aberturas para grampos (322) pode ser modificada assim como a disposição de bolsos formadores de grampo (414), conforme descrito acima. Deve-se compreender, também, que várias estruturas e técnicas podem ser usadas para conter grampos no conjunto de cabeça de grampeamento (300) antes do acionamento do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Tais estruturas e técnicas que são usadas para conter grampos no conjunto de cabeça de grampeamento (300) podem impedir que os grampos acidentalmente caiam para fora através das aberturas para grampos (324) antes do acionamento do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Várias formas adequadas que tais estruturas e técnicas podem assumir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0085] Conforme se pode observar melhor na Figura 6, o membro de plataforma (320) define um diâmetro interno que é apenas ligeiramente maior que o diâmetro externo definido pelo membro de faca (340). O membro de plataforma (320) é, dessa forma, configurado para permitir que o membro de faca (340) translade distalmente para um ponto onde o gume cortante (342) é distal à superfície de bráquete (322).
[0086] Além disso ou em substituição ao supracitado, o conjunto de cabeça de acionamento (300) pode ser construído e operável de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da publicação de patente US n° 5.205.459; da patente US n° 5.271.544; da patente US n° 5.275.322; da patente US n° 5.285.945; da patente US n° 5.292.053; da patente US n° 5.333.773; da patente US n° 5.350.104; da patente US n° 5.533.661; e/ou da patente US n° 8.910.847, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, por referência. Outras configurações ainda serão evidentes para o versado na técnica com base nos ensinamentos da presente invenção.
[0087] A Figura 8 mostra vários componentes do conjunto de eixo de acionamento (200), o qual acopla componentes do conjunto de cabeça de grampeamento (300) com componentes do conjunto de cabo (100). Em particular, e conforme observado acima, o conjunto de eixo de acionamento (200) inclui uma bainha externa (210) que se estende entre o conjunto de cabo (100) e o compartimento tubular (310). No presente exemplo, a bainha externa (210) é rígida, e inclui uma seção curva pré-formada, conforme observado acima.
[0088] O conjunto de eixo de acionamento (200) inclui ainda uma haste de atuação do trocarte (220) e um conjunto de faixa de atuação do trocarte (230). A extremidade distal do conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) é presa de modo fixo à extremidade proximal do eixo de acionamento do trocarte (332). A extremidade proximal do conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) é presa de modo fixo à extremidade distal da haste de atuação do trocarte (220). Portanto, deve-se compreender que o trocarte (330) transladará longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação do conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e da haste de atuação do trocarte (220) em relação à bainha externa (210). O conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) é configurado para flexionar de tal modo que o mesmo possa seguir ao longo da curva pré- formada no conjunto de eixo de acionamento (200) à medida que o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) é transladado longitudinalmente em relação à bainha externa (210). Entretanto, o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) tem resistência de coluna e resistência à tração suficientes para transferir forças distais e proximais da haste de atuação (220) para o eixo de acionamento do trocarte (332). A haste de atuação do trocarte (220) é rígida. Uma presilha (222) é presa de modo fixo à haste de atuação do trocarte (220) e é configurada para cooperar com recursos complementares no conjunto de cabo de acionamento (100) para impedir que a haste de atuação do trocarte (220) gire dentro do conjunto de cabo (100) e permitir, ao mesmo tempo, que a haste de atuação do trocarte (220) translade longitudinalmente no interior do conjunto de cabo (100). A haste de atuação do trocarte (220) inclui adicionalmente uma rosca helicoidal grossa (224) e uma rosca helicoidal fina (226). Detalhes relacionados com o movimento da haste de atuação do trocarte (220) serão descritos com mais detalhes abaixo.
[0089] O conjunto de eixo de acionamento (200) inclui adicionalmente um acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) que é recebido de maneira deslizante dentro da bainha externa (210). A extremidade distal do acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) é presa de modo fixo à extremidade proximal do membro de acionador de grampo (350). A extremidade proximal do acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) é presa a um bráquete de acionamento (250) por meio de um pino (242). Deve-se, portanto, entender que o membro de acionador de grampo (350) transladará longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação do acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) e do bráquete de acionamento (250) em relação à bainha externa (210). O acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) é configurado para flexionar de tal modo que o mesmo possa seguir ao longo da curva pré-formada no conjunto de eixo de acionamento (200) à medida que o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) é transladado longitudinalmente em relação à bainha externa (210). Entretanto, o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) tem resistência de coluna suficiente para transferir forças distais do bráquete de acionamento (250) para o membro de acionador de grampo (350). Detalhes relacionados com o movimento do bráquete de acionamento (250) serão descritos com mais detalhes abaixo.
[0090] Embora não mostrado na Figura 8, deve-se compreender que o conjunto de eixo de acionamento (200) pode incluir, ainda, um ou mais elementos espaçadores dentro da bainha externa (210). Tais elementos espaçadores podem ser configurados para suportar o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e/ou o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) à medida que o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) transladam através da bainha externa (210). Por exemplo, tais elementos espaçadores podem impedir que o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e/ou o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) se engatem quando o conjunto de faixa de atuação do trocarte (230) e/ou o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) transladam através da bainha externa (210). Várias formas adequadas que tais elementos espaçadores podem assumir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0091] Além disso, ou em substituição ao supracitado, o conjunto de eixo de acionamento (200) pode ser construído e operável de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da publicação de patente US 5.205.459; da patente US n° 5.271.544; da patente US n° 5.275.322; da patente US n° 5.285.945; da patente US n° 5.292.053; da patente US n° 5.333.773; da patente US n° 5.350.104; da patente US n° 5.533.661; e/ou da patente US n° 8.910.847, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, por referência. Outras configurações ainda serão evidentes para o versado na técnica com base nos ensinamentos da presente invenção.
[0092] Conforme mostrado na Figura 9, o conjunto de cabo (100) inclui vários componentes que têm por finalidade acionar a bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O conjunto de cabo (100) inclui também componentes que são operáveis para seletivamente travar gatilhos (140, 150) com base na posição da bigorna (400) em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Quando os gatilhos (140, 150) são travados, o gatilho de disparo (150) é impedido de iniciar a atuação do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Dessa forma, o gatilho (150) tem capacidade apenas para iniciar a atuação do conjunto de cabeça de grampeamento (300) quando a posição da bigorna (400) em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300) está dentro de uma faixa predefinida. Os componentes do conjunto de cabo (100) que fornecem a operabilidade supracitada serão descritos com mais detalhes abaixo.
[0093] O botão (130) projeta-se proximalmente do compartimento (110) do conjunto de cabo, e pode ser girado em relação ao compartimento (110). Conforme mostrado na Figura 9, uma porca (160) é presa à extremidade distal do botão (130). No presente exemplo, a porca (160) está presa de modo fixo à extremidade distal do botão (130) de forma que a porca (160) irá girar juntamente com o botão (130) como uma unidade. A porca (160) e o botão (130) são configurados para cooperar com a haste de atuação do trocarte (220) de modo a transladar a haste de atuação do trocarte (220) longitudinalmente em relação ao compartimento (110) em resposta à rotação da porca (160) e do botão (130) em relação ao compartimento (110). Como observado acima, o trocarte (330) transladará longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação da haste de atuação do trocarte (220) em relação à bainha externa (210) e do compartimento (110).
[0094] A porção proximal da haste de atuação do trocarte (220) é posicionada dentro do conjunto de cabo (100) para engatar a porca (160) e o botão (130). Em particular, a haste de atuação do trocarte (220) é posicionada dentro do conjunto de cabo (100) de modo que a rosca helicoidal grossa (224) irá se engatar seletivamente a um recurso de engate de rosca (não mostrado) no interior da porca (160); e de modo que a rosca helicoidal fina (226) irá se engatar seletivamente a um recurso de engate de rosca (não mostrado) no interior do botão (130). Em algumas versões, o recurso de engate de rosca da porca (160) compreende uma aba direcionada para dentro; enquanto o recurso de engate de rosca do botão (130) compreende uma rosca helicoidal. Outras formas adequadas que tais recursos de engate podem assumir serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[0095] No presente exemplo, quando a porca (160) e o botão (130) são girados em relação ao compartimento (110), a haste de atuação do trocarte (220) se move proximalmente através de uma primeira faixa de movimento longitudinal, onde a rosca helicoidal grossa (224) é engatada com a porca (160) para possibilitar uma taxa relativamente rápida de translação. A rosca helicoidal fina (226) não é engatada com o botão (130) durante essa faixa de movimento. Quando a porca (160) e o botão (130) são girados adicionalmente em relação ao compartimento (110), depois que a haste de atuação do trocarte (220) completa a primeira faixa de movimento, a haste de atuação do trocarte (220) continuará a se deslocar proximalmente através de uma segunda faixa de movimento longitudinal onde a rosca helicoidal fina (226) é engatada com o botão (130) para possibilitar uma taxa relativamente lenta de translação. Dessa forma, a haste de atuação do trocarte (220) transladará proximalmente através de uma sequência de translação rápida seguida de uma translação lenta, com base no engate entre a rosca helicoidal grossa (224) e a porca (160) seguido do engate entre a rosca helicoidal fina (226) e o botão (130).
[0096] Deve-se compreender que quando a bigorna (400) é acoplada com o trocarte (330), a rotação do botão (130) irá fornecer translação correspondente da bigorna em relação ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). Deve-se compreender, também, que que o botão (130) pode ser girado em uma primeira direção angular (por exemplo, em sentido horário) para retrair a bigorna (400) em direção ao conjunto de cabeça de grampeamento, (300); e em uma segunda direção angular (por exemplo, em sentido anti-horário) para afastar avançar a bigorna (500) na direção oposta ao conjunto de cabeça de grampeamento (300). O botão (130) pode, dessa forma, ser usado para ajustar a distância de vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300) até que seja alcançada uma distância de vão (d) adequada, conforme mostrado na Figura 21C e conforme descrito com mais detalhes abaixo.
[0097] Conforme observado acima, o botão pode ser usado para ajustar a distância de vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Ajustar uma distância de vão (d) adequada antes de acionar o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser de importância crítica para o sucesso de uma anastomose. Por exemplo, se a distância de vão (d) for muito grande, os grampos que são aplicados ao local de anastomose poderão não ser suficientemente formados pelos bolsos formadores de grampo (414). Isso pode resultar em vazamentos no sítio da anastomose, e, em alguns casos, pode levar, por fim, à separação das seções de lúmen anatômico que são unidas no sítio da anastomose. Se a distância de vão (d) for pequena demais, a estrutura interna do tecido comprimido entre as superfícies (412, 322) poderá ser danificada até um ponto que comprometa a integridade estrutural do tecido. Isso pode evitar que o tecido retenha adequadamente os grampos formados, o que, por sua vez, poderá resultar em vazamentos ou outras falhas da anastomose. Portanto, pode ser desejável fornecer ao operador algum tipo de retroinformação indicando se a distância de vão (d) está dentro de uma faixa adequada. Também pode ser desejável impedir que o operador acione o conjunto de cabeça de grampeamento (300) se a distância de vão (d) não estiver dentro de uma faixa adequada.
[0098] As Figuras 9 a 12E mostram que componentes que fornecem ao operador retroinformação indicando se a distância de vão (d) está dentro de uma faixa adequada; e impedir o operador de acionar o conjunto de cabeça de grampeamento (300) se a distância de vão (d) não estiver dentro de uma faixa adequada. Conforme se pode observar melhor na Figuras 12B e 12C, um bráquete (500) é configurado e posicionado para se mover em resposta ao movimento da haste de atuação do trocarte (220). Conforme se pode observar melhor na Figura 10, o bráquete (500) inclui um corpo rígido (502) que define uma primeira fenda (504), uma segunda fenda (506) e uma terceira fenda (508). Um recurso vertical (510) é posicionado na extremidade proximal do corpo (502) e define uma abertura (512). A haste de atuação do trocarte (220) se estende coaxialmente através da abertura (512). Conforme mostrado na Figura 9, uma mola em espiral (170) é disposta entre a extremidade proximal do recurso vertical (510) e um recurso de anteparo rígido que é definido pelo compartimento (110) e que forma um mancal de bráquete para a porca (160). O anteparo é fixado no interior do compartimento (110) e, dessa forma, proporciona uma base para a extremidade proximal da mola em espiral (170), de modo que esta confere resilientemente uma inclinação distal ao bráquete (500) por meio do recurso vertical (510). O bráquete (500) inclui, ainda, um flange (516) disposto lateralmente na extremidade distal do corpo (502). O flange (516) define uma fenda (514).
[0099] Conforme se pode observar melhor na Figuras 12B e 12C, um elemento de indicador (520) é configurado para girar em resposta à translação do bráquete (500). Conforme se pode observar melhor na Figura 11, o elemento de indicador (520) compreende um braço vertical (522), um pino de encaixe (524) que se projeta lateralmente a partir de uma extremidade inferior do braço (522), uma agulha de indicador (526) que se projeta lateralmente a partir de uma extremidade superior do braço (522), e um pino de acoplamento (528) que se projeta lateralmente a partir de uma região intermediária do braço (522). O pino de encaixe (524) é configurado para se encaixar por pressão em uma reentrância complementar fornecida pelo compartimento (110). O pino de encaixe (524) prende, desse modo, o elemento de indicador (520) ao compartimento (110) e, ao mesmo tempo, permite que o elemento de indicador (520) gire em relação ao compartimento (110) em torno do eixo longitudinal do pino de encaixe (524). A agulha de indicador (526) é posicionada de modo a ser visível através da janela (114) do conjunto de cabo (110) de modo a indicar visualmente a posição pivotante do elemento de indicador (520). O pino de acoplamento (528) é recebido de modo deslizável na fenda (514) do flange do bráquete (516) (500). Esse engate entre o elemento de indicador (520), o compartimento (110) e o bráquete (500) possibilita o movimento pivotante do elemento de indicador (520) em resposta à translação do bráquete (500).
[00100] O bráquete (500) é configurado para seletivamente impedir e permitir a atuação dos gatilhos (140, 150). Em particular, as fendas (504, 506) do bráquete (500) são configuradas para fornecer folga para a atuação dos gatilhos (140, 150). Conforme mostrado nas Figuras 12A a 12E, um gatilho de segurança (140) é acoplado de modo articulado com um primeiro membro vertical (144). O primeiro membro vertical (144) é acoplado com o compartimento (110), de modo que o primeiro membro vertical (144) seja configurado para transladar para cima em resposta à rotação do gatilho de segurança (140) na direção da empunhadura da pistola (112). Entretanto, o corpo (502) do bráquete (500) é configurado para impedir esse movimento do primeiro membro vertical (144) e do gatilho de segurança (140) mediante o engate da extremidade superior (146) do primeiro membro vertical (144). O corpo (502) bloqueia, assim, o movimento do primeiro membro vertical (144) e do gatilho de segurança (140) até que o bráquete (500) seja movido para uma posição na qual a fenda (506) fique alinhada com a extremidade superior (146) para, assim, fornecer uma folga para o movimento ascendente do primeiro membro vertical (144). Portanto, deve-se compreender que o gatilho de segurança (140) não pode ser articulado na direção da empunhadura da pistola (112) até que a fenda (506) seja posicionada sobre a extremidade superior (146).
[00101] De modo similar, o gatilho de disparo (150) é acoplado de modo articulado com um segundo membro vertical (154). O segundo membro vertical (154) é acoplado com o compartimento (110), de modo que o segundo membro vertical (154) seja configurado para transladar para cima em resposta à rotação do gatilho de segurança (150) na direção da empunhadura da pistola (112). Entretanto, o corpo (502) do bráquete (500) é configurado para evitar esse movimento do segundo membro vertical (154) e do gatilho de disparo (150) mediante o engate da extremidade superior (156) do segundo membro vertical (154). Mesmo se o gatilho de segurança (140) for articulado para fora do caminho para, de outro modo, permitir o movimento do gatilho de disparo (150), o corpo (502) bloqueará o movimento do segundo membro vertical (154) e do gatilho de disparo (150) até que o bráquete (500) seja movido para uma posição na qual a fenda (504) fique alinhada com a extremidade superior (156) para, assim, fornecer uma folga para o movimento ascendente do segundo membro vertical (154). Portanto, deve-se compreender que, mesmo que o gatilho de segurança (140) seja articulado para fora do caminho para, de outro modo, permitir o movimento do gatilho de disparo (150), o gatilho de disparo (150) não poderá ser articulado na direção da empunhadura da pistola (112) até que a fenda (504) fique posicionada sobre a extremidade superior (156).
[00102] A terceira fenda (508) é configurada para receber uma saliência que se projeta para baixo (223) da presilha (222), que é presa de modo fixo à haste de atuação do trocarte (220). Embora o compartimento (110) seja configurado para permitir que o bráquete (500) translade longitudinalmente dentro do compartimento (110), o compartimento (110) inclui trilhos, canais e/ou outros recursos que impedem que o bráquete (500) gire dentro do compartimento (110). Dessa forma, o posicionamento da saliência (223) na fenda (508) impede a presilha (222) e a haste de atuação do trocarte (220) de girar dentro do compartimento (110). Contudo, a saliência (223) e a fenda (508) permitem que o bráquete (500) translade longitudinalmente no compartimento (110), conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00103] As Figuras 12A a 12E mostram os componentes acima descritos em vários estágios de operação. Em particular, na Figura 12A, a haste de atuação do trocarte (220) está na posição mais distal, de modo que o trocarte (330) está na posição mais distal. Nesse estágio, o operador pode acoplar a bigorna (400) com o trocarte (330) inserindo o trocarte (330) no orifício (422) até que os membros de trava (430) fiquem presos à cabeça (334) do trocarte (330). O operador então gira o botão (130), que gira a porca (160). Quando o botão (130) e a porca (160) giram, o engate entre a rosca helicoidal grossa (224) da haste de atuação do trocarte (220) e o recurso complementar da porca (160) faz com que a haste de atuação do trocarte (220) se retraia proximalmente em uma taxa relativamente rápida, de modo que a haste de atuação do trocarte (220) alcance a posição mostrada na Figura 12B. Isso resulta na retração proximal da haste de atuação do trocarte (220) resulta na retração do trocarte (330) e da bigorna (400). Enquanto a haste de atuação do trocarte (220) se move da posição mostrada na Figura 12A para a posição mostrada na Figura 12B, o bráquete (500) permanece estacionário. Isto se deve ao fato de que a presilha (222) é distanciada do recurso vertical (510) no estágio mostrado na Figura 12A e não engata o recurso vertical (510) até que a haste de atuação do trocarte (220) alcance a posição mostrada na Figura 12B.
[00104] Depois de alcançar o estágio mostrado na Figura 12B, o operador pode continuar a girar o botão (130) e a porca (160), o que causa retração proximal adicional da haste de atuação do trocarte (220), conforme mostrado na Figura 12C. Isso, obviamente, causa uma retração proximal adicional do trocarte (330) e da bigorna (400). Conforme a haste de atuação do trocarte (220) se move da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C, a presilha (222) se apoia contra o bráquete (500), impelindo o bráquete (500) na direção proximal. Esse movimento proximal do bráquete (500) faz o elemento de indicador (520) girar da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C devido ao posicionamento do pino (528) na fenda (514) do flange (516).
[00105] Conforme o elemento de indicador (520) gira da posição mostrada na Figura 12B para a posição mostrada na Figura 12C, o operador pode observar a posição da agulha de indicador (526) através da janela (114) do conjunto de cabo (110). Conforme observado acima, uma série de marcas, regiões coloridas e/ou outros indicadores fixos pode ser posicionada de modo adjacente à janela (114) para fornecer um contexto visual para a agulha de indicador (526), facilitando, assim, a avaliação do operador da posição da agulha (526) no interior da janela (114). Deve-se compreender que a posição da agulha (526) dentro da janela (114) será indicativa da posição longitudinal do trocarte (330) e da bigorna (400). A posição da agulha (526) dentro da janela (114) indicará, desse modo, a distância de vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Enquanto observa a posição da agulha (526) dentro da janela (114), o operador pode girar o botão (130) em sentido horário ou anti-horário para retrair ou avançar adicionalmente o trocarte (330) e a bigorna (400), possibilitando, assim, um ajuste fino da distância de vão (d) até que uma distância de vão (d) desejada seja alcançada dentro de uma faixa adequada.
[00106] Para possibilitar um controle fino do ajuste da distância de vão (d) no estágio mostrado na Figura 12C, a haste de atuação do trocarte (220) estará em uma posição longitudinal onde a rosca helicoidal fina (226) é engatada com um recurso complementar do botão (130) e a rosca helicoidal grossa (224) é desengatada do recurso complementar da porca (160). Em algumas versões, a rosca helicoidal grossa (224) desengata da porca rosca (160) e a rosca helicoidal fina (226) começa a engatar o botão (130) depois que a haste de atuação do trocarte (220) atinge a posição longitudinal mostrado na Figura 12B (isto é, quando a presilha (222) engata primeiro no elemento vertical (510)). Em algumas outras versões, a transição do engate da rosca helicoidal grossa (224) para a rosca helicoidal fina (226) ocorre em algum momento entre o estágio mostrado na Figura 12B e o estágio mostrado na Figura 12C. Outros estágios adequados nos quais a transição grossa-para-fina pode ocorrer serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Deve-se compreender, também, que algumas versões alternativas de haste de atuação do trocarte (220) podem ter apenas uma única seção de rosca, com o passo da rosca sendo consistente ao longo do comprimento da rosca. Em outras palavras, a haste de atuação do trocarte (220) não precisa necessariamente ter duas seções de rosca (224, 226) diferentes com passos diferentes.
[00107] No estágio mostrado na Figura 12C, a fenda (506) é alinhada com extremidade superior (146), de modo a fornecer uma folga para o movimento ascendente do primeiro membro vertical (144). De modo similar, a fenda (504) é alinhada com a extremidade superior (156) de modo a fornecer uma folga para o movimento ascendente do segundo membro vertical (154). No presente exemplo, as fendas (504, 506) são dimensionadas e posicionadas de modo que as fendas (504, 506) forneçam folga para o movimento ascendente dos elementos verticais (144, 154) apenas quando a distância de vão (d) está dentro de uma faixa clinicamente aceitável. A título de exemplo apenas, uma "faixa clinicamente aceitável" para a distância de vão (d) pode variar entre cerca de 0,280 centímetro e cerca de 0,10 centímetro (0,110 polegada e cerca de 0,040 polegada). Como outro exemplo meramente ilustrativo, uma "faixa clinicamente aceitável" para a distância de vão (d) pode estar entre cerca de 0,280 centímetro e cerca de 0,051 centímetro (0,110 polegada e cerca de 0,020 polegada). Mesmo quando as fendas (504, 506) são posicionadas de modo a fornecer uma folga para o movimento ascendente dos elementos verticais (144, 154), conforme mostrado na Figura 12C, o gatilho de segurança (140) ainda bloqueará o movimento pivotante do gatilho de disparo (150) em torno de um pino (152) (Figura 9) quando o gatilho de segurança (140) estiver na posição não atuada mostrada na Figura 12C. Dessa forma, para permitir o movimento do gatilho de disparo (150), o operador precisará primeiro atuar o gatilho de segurança (140) em torno de um pino (142) (Figura 9) da posição mostrada na Figura 12C para a posição mostrada na Figura 12D.
[00108] Conforme mostrado na Figura 12D, a extremidade superior (146) passa através da fenda (506) à medida que o gatilho de segurança (140) é articulado da posição mostrada na Figura 12C para a posição mostrada na Figura 12D. Deve-se compreender que esse movimento da extremidade superior (146) não seria possível nos estágios mostrados nas Figuras 12A e 12B (quando a distância de vão (d) é grande demais) porque o corpo (502) bloquearia fisicamente o movimento ascendente do elemento vertical (144) bloqueando, assim, fisicamente o movimento pivotante do gatilho de segurança (140). No presente exemplo, uma tampa (não mostrada) incorporada no botão (130) impede que o botão (130) gire até um ponto em que a bigorna (400) seria excessivamente retraída na direção proximal (tornando a distância de vão (d) muito pequena). Em algumas outras variações, mesmo se o botão (130) permitisse que a bigorna (400) fosse excessivamente retraída na direção proximal (tornando a distância de vão (d) muito pequena), o corpo (502) iria bloquear fisicamente o movimento ascendente do elemento vertical (144) bloqueando, assim, fisicamente o movimento pivotante do gatilho de segurança (140), no caso de o operador retrair o trocarte (330) e a bigorna (400) excessivamente na direção proximal (tornando a distância de vão (d) muito pequena). Independentemente de o corpo (502), o botão (130) ou algum outro recurso evitar a atuação quando a distância de vão (d) for pequena demais, deve-se compreender que o instrumento (10) permite o acionamento do gatilho de segurança (140) somente quando a distância de vão (d) está dentro da faixa clinicamente aceitável.
[00109] Conforme observado acima, o gatilho de segurança (140) é configurado para impedir a atuação do gatilho de disparo (150) até que a gatilho de segurança (140) seja acionado. Depois que o gatilho de segurança (140) é acionado, o operador pode atuar o gatilho de disparo (150) da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Conforme mostrado na Figura 12E, a extremidade superior (156) passa através da fenda (504), à medida que o gatilho de disparo (150) é articulado da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Deve-se compreender que, mesmo na ausência completa do gatilho de segurança (140), esse movimento da extremidade superior (156) não seria possível nos estágios mostrados nas Figuras 12A e 12B (quando a distância de vão (d) é grande demais) porque o corpo (502) bloquearia fisicamente o movimento ascendente do elemento vertical (154) bloqueando, assim, fisicamente o movimento pivotante do gatilho de disparo (150). Deve-se compreender, também, que o corpo (502) também bloquearia fisicamente o movimento ascendente do elemento vertical (154) bloqueando, assim, fisicamente o movimento pivotante do gatilho de disparo (150), no caso de o operador retrair o trocarte (330) e a bigorna (400) excessivamente na direção proximal (tornando a distância de vão (d) muito pequena). Dessa forma, mesmo na ausência completa do gatilho de segurança (140), o gatilho de disparo (150) somente poderá ser atuado quando a distância de vão (d) estiver dentro da faixa clinicamente aceitável.
[00110] O gatilho de disparo (150) do presente exemplo inclui uma pá (158) integral. A pá (158) se move para frente quando o gatilho de disparo (150) é articulado da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. A pá (158) é configurada para atuar uma chave de um módulo de ativação do motor (180), que é mostrado na Figura 9, quando o gatilho de disparo (150) é movido da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. O módulo de ativação do motor (180) está em comunicação com a bateria (120) e o motor (160), de modo que o módulo de ativação do motor (180) é configurado para possibilitar a ativação do motor (160) com energia elétrica da bateria (120) em resposta à atuação da chave do módulo de ativação do motor (180) pela pá (158). Dessa forma, o motor (160) será ativado quando o gatilho de disparo (150) for articulado da posição mostrada na Figura 12D para a posição mostrada na Figura 12E. Essa ativação do motor (160) atuará também o conjunto de cabeça de grampeamento (300), conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00111] As Figuras 13 a 20D mostram vários componentes que têm por finalidade acionar o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Esses componentes incluem o motor (160), uma caixa de engrenagens (162), um elemento de came giratório (700), um seguidor de came (600), o bráquete de acionamento (250) e o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240). A caixa de engrenagens (162) é acoplada com um eixo de acionamento do motor (160) e é adicionalmente acoplada com o elemento de came (700). Dessa forma, a ativação de motor (160) causa a rotação do elemento de came (700) por meio da caixa de engrenagens (162). Várias configurações adequadas que podem ser usadas para a caixa de engrenagens (162) serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. O elemento de came (700) é configurado para interagir com o seguidor de came (160) para girar o seguidor de came (160) em duas direções angulares em torno de um pino (118), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. O pino (118) é acoplado com o compartimento (110). Um coxim (701) fornece bráquete giratório ao elemento de came (700) em relação ao compartimento (110).
[00112] O seguidor de came (600) é acoplado de modo articulado com o bráquete de acionamento (250) por meio de um par de pinos (602) integrais, que são recebidos em entalhes complementares (252) do bráquete de acionamento (250). Conforme mostrado nas Figuras 14 e 15, o seguidor de came (600) inclui um primeiro recurso de bráquete (604) e um segundo recurso de bráquete (610). O primeiro recurso de bráquete (604) consiste em uma superfície arredondada que se estende horizontalmente. O segundo recurso de bráquete (610) tem o formato de "um quarto de pizza" definido por uma superfície vertical reta (612), uma superfície que se estende horizontalmente (614) e uma superfície curva (616). O segundo recurso de bráquete (610) projeta-se proximalmente em relação ao primeiro recurso de bráquete (504).
[00113] As Figuras 16 e 17 mostram o elemento de came (700) em mais detalhes. O elemento de came (700) compreende uma face distal (702), uma coluna que se projeta distalmente (704) e uma superfície circunferencial externa (706). Um primeiro recurso de came (710) e um segundo recurso de came (720) projetam-se distalmente a partir da face distal (702). A coluna (704) se encaixa no coxim (701). O primeiro recurso de came (710) compreende uma primeira região de superfície (712), uma segunda região de superfície (714) e uma terceira região de superfície (716). A primeira região de superfície (712) é definida de forma convexa por um raio de curvatura relativamente grande, de modo que a primeira região de superfície (712) seja quase plana. A segunda região de superfície (714) é definida de forma convexa por um raio de curvatura progressivamente crescente. A terceira região de superfície (716) é definida de forma côncava por um raio de curvatura relativamente grande. Além de se projetar distalmente a partir da face distal (702), o segundo recurso de came (720) projeta-se para fora a partir da superfície circunferencial externa (706). O segundo recurso de came (720) inclui uma primeira região de superfície (722) e uma segunda região de superfície (724). A primeira região de superfície (722) é substancialmente plana, enquanto a segunda região de superfície (724) é curva de forma côncava. O ponto de partida do raio de curvatura para cada região de superfície curva (712, 714, 716, 724) é deslocado do centro da coluna (704).
[00114] As Figuras 18A e 18B mostram a interação entre o seguidor de came (600) e o primeiro e o segundo recursos de came (710, 720), embora essa interação será descrita com mais detalhes abaixo, com referência às Figuras 20A a 20D. Conforme o elemento de came (700) é girado da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B, o primeiro recurso de came (710) se apoia contra o primeiro recurso de bráquete (604) do seguidor de came (600), fazendo o seguidor de came girar em torno do pino (118). Na vista mostrada nas Figuras 18A e 18B, o seguidor de came (600) gira em sentido anti- horário à medida que o elemento de came (700) é girado da posição mostrada na Figura 18A para a posição mostrada na Figura 18B. Como pode ser visto na transição da Figura 18A para a Figura 18B, essa rotação em sentido anti-horário do seguidor de came (600) move distalmente o bráquete de acionamento (250) e o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240), acionando, assim, o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Conforme o elemento de came (700) continua a girar na mesma direção de volta para a posição mostrada na Figura 18A, o segundo recurso de came (720) engata e se apoia contra o segundo recurso de bráquete (610) do seguidor de came (600), fazendo o seguidor de came girar em sentido horário (600) em torno do pino (118). Essa rotação em sentido horário do seguidor de came (600) em torno do pino (118) retrai proximalmente o bráquete de acionamento (250) e o acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240) de volta para a posição mostrada na Figura 18A.
[00115] Novamente com referência às Figuras 16 e 17, um terceiro recurso de came (730) projeta-se para fora a partir da superfície circunferencial externa (706). O terceiro recurso de came (730) compreende uma primeira região de superfície (732) e uma segunda região de superfície (734). A primeira região de superfície (732) é plana e é orientada de modo geralmente tangencial em relação à superfície circunferencial externa (706). A segunda região de superfície (732) também é plana e é orientada radialmente para fora em relação à superfície circunferencial externa (706). O terceiro recurso de came (730) é configurado para interagir com um elemento oscilante (800) da maneira mostrada nas Figuras 19A e 19B. O elemento oscilante (800) compreende um pino integral (802), um membro de plataforma (804) e uma placa deslizante (806). O pino (802) é acoplado de modo articulado com o compartimento (110), de modo que o elemento oscilante (800) seja pivotante dentro do compartimento (110) em torno do eixo longitudinal definido pelo pino (802). O membro de plataforma (804) é configurado para interagir com o terceiro recurso de came (730), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. A placa deslizante (806) tem por finalidade atuar um botão de chaveamento (192) de um módulo de curto-circuito (190), conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00116] A Figura 19A mostra o elemento de came (700) na mesma posição que a mostrada na Figura 18A. Nesse estágio, a segunda região de superfície (734) do terceiro recurso de came (730) é adjacente ao membro de plataforma (804) do elemento oscilante (800). A Figura 19B mostra o elemento de came (700) em uma posição em que o elemento de came (700) foi girado além da posição mostrada na Figura 18B e de volta para a posição mostrada na Figura 18A. Entretanto, o elemento de came (700) não realizou uma revolução completa. No estágio mostrado na Figura 19B, a primeira região de superfície (732) engatou e está suportada contra o membro de plataforma (804) girando, dessa forma, o elemento oscilante (800) em torno do eixo longitudinal definido pelo pino (802). Isso fez a placa deslizante (806) atuar o botão de chaveamento (192) do módulo de curto-circuito (190). O módulo de curto-circuito (190) é configurado para impedir o motor (160) de ser novamente ativado quando o botão de chaveamento (192) foi acionado. Em algumas versões, o módulo de curto-circuito (190) acopla a bateria (120) com um dissipador de energia, além de curto-circuitar o motor (160), quando o botão de chaveamento (192) é acionado. Isso pode resultar na descarga da bateria (120) além de cessar a ativação do motor (160) depois que um curso de ativação do conjunto de cabeça de grampeamento (300) for concluído. Somente a título de exemplo, o módulo de curto-circuito (190) pode ser construído e operável de acordo com pelo menos alguns dos ensinamentos da publicação de patente US n° 2015/0083774, estando as revelações das mesmas aqui incorporadas, por referência. Outras configurações adequadas serão evidentes aos versados na técnica com base nos ensinamentos de presente invenção.
[00117] As Figuras 20A a 20D ilustram esquematicamente a interação entre o elemento de came (700), os recursos de seguidor de came (600) e os recursos de elemento oscilante (800) conforme o elemento de came (700) gira. Deve-se compreender que a rotação do elemento de came (700) ao longo dos estágios mostrados nas Figuras 20A a 20D é acionada pelo motor (160) e a caixa de engrenagens (162). A Figura 20A mostra o elemento de came (700) na mesma posição que a mostrada nas Figuras 18A e 19A. Nesse estágio, um primeiro recurso de bráquete (604) do seguidor de came (600) é posicionado na primeira região de superfície (712) e o membro de plataforma (804) ou o elemento oscilante (800) é adjacente à segunda região de superfície (734) do terceiro recurso de came (730). Também nesse estágio, o membro de faca (340) e o membro de acionador de grampo (350) estão em posições proximais, de modo que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) esteja em um estado não atuado. Conforme o elemento de came (700) é girado para a posição mostrada na Figura 20B, a segunda região de superfície (714) se apoia contra o membro de plataforma (804) impelindo, assim, o membro de plataforma (804) para cima. Isto faz o seguidor de came (600) girar em torno do pino (118) para a posição mostrada na Figura 18B. Dessa forma, o seguidor de came (600) impele distalmente o membro de faca (340) e o membro de acionador de grampo (350) por meio do bráquete de acionamento (250) e do acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240). O conjunto de cabeça de grampeamento (300) está, desse modo, em um estado atuado no estágio mostrado na Figura 20B. Em algumas versões, um elemento de came (700) gira ao longo de uma faixa angular de aproximadamente 270° para mudar o conjunto de cabeça de grampeamento (300) do estado não atuado para o estado atuado.
[00118] Depois que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é acionado, o elemento de came (700) continua a girar até a posição mostrada na Figura 20C. Nesse estágio, a primeira região de superfície (722) do segundo membro de came (720) começa a engatar a superfície curva (616) do segundo recurso de bráquete (610) do seguidor de came (600). Conforme o elemento de came (700) continua a girar até a posição mostrada na Figura 20D, a segunda região de superfície (724) se engata à superfície curva (616) do segundo recurso de bráquete (610), impelindo o segundo recurso de bráquete (610) para baixo. Isto faz o seguidor de came (600) girar em torno do pino (118) de volta da posição mostrada na Figura 18B para a posição mostrada na Figura 18A. Dessa forma, o seguidor de came (600) impele proximalmente o membro de faca (340) e o membro de acionador de grampo (350) por meio do bráquete de acionamento (250) e do acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (240). Além disso, a primeira região de superfície (732) engatou e está suportada contra o membro de plataforma (804) girando, dessa forma, o elemento oscilante (800) em torno do eixo longitudinal definido pelo pino (802) no estágio mostrado na Figura 20D. O elemento oscilante (800) está, portanto, no mesmo estado na Figura 20D que o mostrado na Figura 19B. O módulo de curto-circuito (190), foi, portanto, acionado no estágio mostrado na Figura 20D.
[00119] Deve-se compreender, a partir do supracitado, que o elemento de came (700) tem por finalidade acionar distalmente o membro de faca (340) e o membro de acionador de grampo (350), e então acionar proximalmente o membro de faca (340) e o membro de acionador de grampo (350) e atuar o módulo de curto-circuito (190) mediante rotação em uma única direção angular ao longo da faixa de movimento mostrada nas Figuras 20A a 20D. Outras formas adequadas nas quais o membro de faca (340), o membro de acionador de grampo (350) e o módulo de curto-circuito (190) podem ser acionados serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00120] As Figuras 21A a 21E mostram o instrumento (10) sendo usado para formar uma anastomose (70) entre duas estruturas anatômicas tubulares (20, 40). Somente a título de exemplo, as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) podem compreender seções do esôfago de um paciente, seções do cólon de um paciente, outras seções do trato digestivo do paciente, ou quaisquer outras estruturas anatômicas tubulares. Conforme mostrado na Figura 21A, a bigorna (400) é posicionada em uma estrutura anatômica tubular (20) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300) é posicionado em outra estrutura anatômica tubular (40). Em versões onde as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) compreendem seções do cólon de um paciente, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode ser inserido através do reto do paciente. Deve-se compreender, também, que o procedimento mostrado nas Figuras 21A a 21E é um procedimento cirúrgico aberto, embora o procedimento possa, em vez disso, ser realizado laparoscopicamente. Várias outras maneiras adequadas nas quais o instrumento (10) pode ser usado para formar uma anastomose (70) em um procedimento laparoscópico serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00121] Conforme mostrado na Figura 21A, a bigorna (400) é posicionada na estrutura anatômica tubular (20), de modo que a haste (420) se projeta a partir da extremidade aberta separada (22) da estrutura anatômica tubular (20). Uma estrutura de bolsa de sutura (30) é fornecida em torno de uma região mediana da haste (420) para fixar genericamente a posição da bigorna (400) na estrutura anatômica tubular (20). De modo similar, o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é posicionado na estrutura anatômica tubular (40), de modo que o trocarte (330) se projeta a partir da extremidade aberta separada (42) da estrutura anatômica tubular (20). Uma bolsa de sutura (50) é fornecida em torno de uma região mediana do eixo de acionamento (332) para fixar genericamente a posição do conjunto de cabeça de grampeamento (300) na estrutura anatômica tubular (40).
[00122] Em seguida, a bigorna (400) é presa ao trocarte (330) mediante a inserção do trocarte (330) no orifício (422), conforme mostrado na Figura 21B. Os membros de trava (430) engatam a cabeça (334) do trocarte (330), possibilitando, assim, um encaixe firme entre a bigorna (400) e o trocarte (330). O operador então gira o botão (130) enquanto mantém o compartimento (110) estacionário por meio da empunhadura da pistola (112). Essa rotação do botão (130) faz o trocarte (330) e a bigorna (400) se retraírem proximalmente (conforme descrito acima com referência às Figuras 12A a 12C). Conforme mostrado na Figura 21C, essa retração proximal do trocarte (330) e da bigorna (400) comprime o tecido das estruturas anatômicas tubulares (20, 40) entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O operador observa a posição da agulha (526) no interior da janela (114) para determinar se a distância de vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300) é adequada; e faz os ajustes necessários por meio do botão (130).
[00123] Depois de ajustar adequadamente a distância de vão (d) usando o botão (130), o operador aciona o gatilho de segurança (140) (conforme mostrado na Figura 12D) para possibilitar a atuação do gatilho de disparo (150). O operador aciona, então, o gatilho de disparo (150), conforme mostrado na Figura 12D. Isto faz com que a pá (158) atue a chave de um módulo de ativação do motor (180) ativando, desse modo, o motor para girar o membro de came (700) (conforme mostrados nas Figuras 20A a 20D). Essa rotação do elemento de came (700) aciona o conjunto de cabeça de grampeamento (300) acionando distalmente o membro de faca (340) e o membro de acionador de grampo (350), conforme-mostrado na Figura 21D. À medida que o membro de faca (340) translada distalmente, o gume cortante (342) do membro de faca (340) coopera com a borda interna (416) da bigorna (400), cortando, assim, o excesso de tecido dentro da reentrância anular (418) da bigorna (400) e no interior do membro de faca (340).
[00124] Conforme mostrado na Figura 4, a bigorna (400) do presente exemplo inclui uma arruela rompível (417) na reentrância anular (418). Essa arruela (417) é rompida pelo membro de faca (340) quando este completa toda a faixa de movimento distal entre a posição mostrada na Figura 21C e a posição mostrada na Figura 21D. O raio de curvatura progressivamente crescente da segunda região de superfície pode fornecer uma vantagem mecânica maior quando o membro de faca (340) chega ao fim de seu movimento distal, fornecendo, assim, maior força de ruptura por meio da qual romper a arruela (417). Obviamente, a arruela rompível (417) pode ser omitida completamente em algumas versões. Em versões que incluem a arruela (417), deve-se compreender que a arruela (417) pode também servir como uma placa de corte para o membro de faca (340) para auxiliar a cortar tecido. Essa técnica de corte pode ser empregada em adição a ou em vez da ação de corte supracitada entre a borda interna (416) e o membro de faca (340).
[00125] Conforme o membro de acionador de grampo (350) translada distalmente da posição mostrada na Figura 21C para a posição mostrada na Figura 21D, o membro de acionador de grampo (350) aciona os grampos (90) através do tecido das estruturas anatômicas tubulares (20, 40) e para o interior dos bolsos formadores de grampo (414) da bigorna (400). Os bolsos formadores de grampo (414) deformam os grampos acionados (90) em um formato de "B", conforme é conhecido na técnica. Os grampos formados (90) unem, dessa forma, as extremidades do tecido.
[00126] Depois de ter atuado o conjunto de cabeça de grampeamento (300) conforme mostrado na Figura 21D, o operador gira o botão (130) para acionar a bigorna (400) em posição distalmente oposta ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), aumentando a distância de vão (d) para facilitar a liberação do tecido entre as superfícies (412, 322). O operador então remove o instrumento (10) do paciente, com a bigorna (400) ainda presa ao trocarte (330). Novamente com referência ao exemplo onde as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) compreendem seções do cólon de um paciente, o instrumento (10) pode ser removido do paciente através do reto. Com o instrumento (10) removido, as estruturas anatômicas tubulares (20, 40) são mantidas presas uma à outra por meio de duas matrizes anulares de grampos (90) em uma anastomose (70), conforme mostrado na Figura 21E. O diâmetro interno da anastomose (70) é definido pela borda separada (60) deixada pelo membro de faca (340).
[00127] Em alguns casos, pode ser desejável que um operador verifique o acionamento completo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Em particular, pode ser útil que um operador saiba quando o membro de acionador de grampo (350) acionou grampos (90) e o gume cortante (342) do membro de faca (340) cortou corretamente o excesso de tecido para que operador possa determinar o momento apropriado para atuar a bigorna (400) distalmente na direção oposta ao conjunto de cabeça de grampeamento (300) para, com isso, aumentar a distância de vão (d) e facilitar a liberação de tecido entre as superfícies (412, 322) antes de remover o instrumento (10) do paciente. O que segue são exemplos meramente ilustrativos de várias maneiras para indicar quando as ações do membro de acionador de grampo (350) e do membro de faca (340) foram completadas. Outras variações ou combinações adequadas destes exemplos e/ou outras variações serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00128] A Figura 22 mostra um diagrama de blocos de um sistema exemplificador (6000) que pode ser prontamente incorporado ao instrumento (10) para indicar quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) foi completamente atuado. O sistema (6000) do presente exemplo compreende um microprocessador (6002) que está em comunicação com uma fonte de energia (6001), um motor (6003) e um indicador (6004). A fonte de energia (6001) é configurada para fornecer potência elétrica ao motor (6003) quando um operador ativa os mecanismos de disparo adequados (não mostrados). Somente a título de exemplo, o motor (6003) pode compreender o motor (160) descrita acima; e a fonte de energia (6001) pode compreender a bateria (120) descrita acima.
[00129] O indicador (6004) pode estar situado em qualquer parte, no, dentro ou próximo do instrumento, de modo a comunicar adequadamente informações para um operador. Por exemplo, o indicador (6004) pode incluir um recurso de retroinformação auditiva (capaz de gerar uma variedade de sons quando ativado), situado dentro ou fora do instrumento cirúrgico. Adicionalmente, o indicador (6004) pode incluir uma luz LED disposta em uma porção translúcida do corpo do instrumento, capaz de emitir luz fora do grampeador cirúrgico para transmitir a informação ao operador. O indicador (6004) poderia também ser posicionado fora do corpo do instrumento de modo a comunicar informações adequadas para o operador. O indicador (6004) pode também compreender um visor de LCD conectado ao corpo do instrumento ou separado do instrumento. Em alguns casos, o indicador (6004) é visível através da janela (114) ou, de outro modo, colocado no local da janela (114). Várias formas adequadas que o indicador (6004) pode assumir, assim como vários locais em que o indicador (6004) pode ser utilizado, serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00130] O microprocessador (6002) é acoplado eletricamente à fonte de energia (6001) e ao motor (6003). Portanto, o microprocessador (6002) é capaz de medir a corrente elétrica fornecida pela fonte de energia (6001) ao motor (6003). Obviamente, quaisquer outros meios de medição de corrente podem ser usados em vez do microprocessador (6002). Conforme é melhor mostrado na Figura 23, a corrente fornecida pela fonte de energia (6001) ao motor (6003) aumenta uma vez que os mecanismos de disparo adequados tenham sido ativados. Quando o motor tiver completado seu curso, conforme exemplificado na Figura 20D, a fonte de energia (6001) deixa de acionar o membro de acionador de grampo (350) ou o membro de faca (340). Isto é mostrado aproximadamente em torno do ponto de corte mostrado na Figura 23. Devido ao fato de que a fonte de energia (6001) não está mais acionando o membro de acionador de grampo (350) ou o membro de faca (340), o nível de corrente medido pelo microprocessador (6002) diminui em comparação a quando a fonte de energia (6001) estava alimentando o motor (6003).
[00131] Quando o microprocessador (6002) detecta uma queda na corrente associada ao fim do acionamento do conjunto de cabeça de grampeamento (300), o microprocessador (6002) ativa, então, o indicador (6004). Dessa forma, o indicador (6004) indica a um operador que o nível de corrente da energia fornecida pela fonte de energia (6001) ao motor (6003) diminuiu, significando o término da atuação do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Deve-se notar que embora o microprocessador (6002) meça a corrente fornecida pela fonte de energia (6001) ao motor (6003), o microprocessador (6002) não precisa estritamente medir a corrente ou ser conectado à fonte de energia (6001) e o motor (6003) para determinar o fim do processo de disparo. Por exemplo, o microprocessador (6002) poderia estar em comunicação apenas com a fonte de energia (6001) e o indicador (6004) e medir a queda de potencial da fonte de energia (6001) causada pela ativação do motor (6003). Outras configurações e técnicas adequadas que podem ser usadas para medir a ativação e desativação do motor (6003) serão evidentes para o versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00132] As Figuras 24 e 25 ilustram os vários recursos que podem ser utilizados para verificar a atuação completa do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Esses recursos podem ser prontamente incorporados ao instrumento (10). Em vez de medir as propriedades elétricas entre a fonte de energia (6001) e o motor (6003), os recursos mostrados nas Figuras 24 e 25 medem o posicionamento físico dos componentes que atuam o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Deve-se compreender que a localização física dos componentes que atuam o conjunto de cabeça de grampeamento (300) pode indicar se o conjunto de cabeça de grampeamento (300) está em um estado de disparado ou em um estado não disparado.
[00133] A Figura 24 mostra um compartimento (6107), um dispositivo de iluminação de indicação (6101), uma janela de indicador transparente (6105) e uma marcação indicadora (6102) situada no bráquete de acionamento (6103). Deve-se notar que o compartimento (6107) é substancialmente similar ao compartimento (110) mencionado acima. Adicionalmente, o bráquete de acionamento (6103) é substancialmente similar ao bráquete de acionamento (250) mencionado acima. A janela de indicador transparente (6105) e a marcação indicadora (6102) são usadas em conjunto para exibir visualmente a localização física do bráquete de acionamento (6103). A janela de indicador transparente (6105) e o compartimento (6107) incluem marcações fixas que fornecem pontos de referência para comparar o local da marcação indicadora (6102) para determinar a posição do bráquete de acionamento (6103). Deve-se compreender que, com base na localização da marcação indicadora (6102) em relação às marcações predeterminadas na janela de indicador transparente (6105) e no compartimento (6107), um operador pode determinar se o conjunto de cabeça de grampeamento (300) completou sua atuação.
[00134] Por exemplo, quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) estiver em um estado não disparado, o bráquete de acionamento (6103) estará em uma posição proximal, de modo que a marcação indicadora (6102) também estará em uma posição proximal. Na posição proximal, a marcação indicadora (6102) será visível através da janela de indicador transparente (6105) adjacente a um "X" ou alguma outra indicação, indicando, assim, ao operador que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) está em um estado não disparado. Quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) estiver em um estado disparado ou tiver sido disparado, o bráquete de acionamento (6103) será avançado para uma posição distal, de modo que a marcação indicadora (6102) também será avançada para uma posição distal. Na posição distal, a marcação indicadora (6102) será visível através da janela de indicador transparente (6105) adjacente a uma marca de verificação ou outro tipo de indicação, indicando, portanto, ao operador que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) foi disparado.
[00135] A luz indicadora (6101) funciona de maneira separada e independente da marcação (6102) e da janela de indicador transparente (6105). Portanto, deve-se compreender que um instrumento pode incluir a luz indicadora (6101) e mesmo assim não dispor da marcação indicadora (6102) e da janela de indicador transparente (6105). De modo similar, um instrumento pode incluir a marcação indicadora (6102) e a janela de indicador transparente (6105), mas não a luz indicadora (6101). Conforme mostrado na Figura 25, no presente exemplo, a luz indicadora (6101) está em comunicação com uma chave (6106) por meio de uma fiação (6107). A luz indicadora (6101) e a chave (6106) são ambas presas ao compartimento (6107). A chave (6106) é projetada para girar com base no contato com uma protuberância (6104). A rotação da chave (6106) ativará a luz indicadora (6101), de modo que a luz indicadora (6101) acenderá quando a protuberância (6104) aciona a chave (6106). A luz indicadora (6101) pode ser configurada para acender em diferentes cores com base na direção angular em que a chave (6106) é girada, ou por qualquer outra razão que será evidente a um versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00136] A protuberância (6104) é fixa no bráquete de acionamento (6103). A protuberância (6104) estende-se a partir do bráquete de acionamento (6103) em um local tal que a protuberância (6104) moverá a chave (6106) com base no estado de disparo do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Por exemplo, quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) está em um estado não disparado, o bráquete de acionamento (6103) estará em uma posição proximal. Portanto, a protuberância (6104) também estará em uma posição proximal, de modo que a protuberância (6104) esteja afastada de chave (6106). Como a protuberância (6104) ainda precisa girar a chave (6106) em qualquer direção angular, a luz indicadora (6101) permanece desligada (isto é, não iluminada), indicando, assim, a um operador que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) está em um estado não disparado. Quando o conjunto de cabeça de grampeamento (300) estiver em um estado disparado ou tiver sido disparado, o bráquete de acionamento (6103) será movido para uma posição distal, de modo que a protuberância (6104) também será movida para uma posição distal. Ao se deslocar de uma posição proximal para uma posição distal, a protuberância (6104) gira chave (6106) em uma primeira direção angular. Quando a protuberância (6104) gira a chave em uma primeira direção angular, a luz indicadora (6101) acende em uma primeira cor de luz, indicando ao operador que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) foi disparado.
[00137] Adicionalmente, a protuberância (6104) pode ser configurada para acionar a chave (6106) uma segunda vez quando o bráquete de acionamento (6103) retorna à posição proximal depois de o conjunto de cabeça de grampeamento (300) ter grampeado e cortado tecido. Se a protuberância (6104) for posicionada dessa forma no bráquete de acionamento (6103), a protuberância (6104) transladará de uma posição distal de volta a uma posição proximal, girando, portanto, a chave (6106) em uma segunda direção angular que é oposta à direção na qual a chave (6106) gira durante a translação distal do bráquete de acionamento (6103). Quando a protuberância (6104) gira a chave em uma segunda direção angular, a luz indicadora (6101) pode acender em uma segunda cor de luz, indicando ao operador que o curso completo do conjunto do cabeçote de grampeamento (300) foi concluído. Em outras palavras, a protuberância (6104) pode girar a chave (6106) em uma primeira direção angular para indicar quando ocorrem o grampeamento e o corte do tecido e, então, a protuberância (6104) pode girar a chave (6106) em uma segunda direção angular para indicar que o curso completo do conjunto de cabeça de grampeamento (300) foi concluído.
[00138] Para fins de exemplo, a chave (6106) pode ser configurada para acender apenas quando a protuberância (6104) girar a chave (6106) em uma primeira direção angular ou em uma segunda direção angular. A chave (6106) pode acender a luz indicadora (6101) em apenas uma cor, e piscar quando esta for girada em uma primeira direção angular e permanecer acesa quando girar em uma segunda direção angular oposta. A luz indicadora (6101) pode usar outras formas de indicação, como um alerta auditivo em vez de visual. Outras variações adequadas serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos de presente invenção.
[00139] Conforme mencionado acima, depois de ter atuado o conjunto de cabeça de grampeamento (300) conforme mostrado na Figura 21D, o operador gira o botão (130) para acionar a bigorna (400) em posição distalmente oposta ao conjunto de cabeça de grampeamento (300), aumentando a distância de vão (d) para facilitar a liberação do tecido entre as superfícies (412, 322). O operador então remove o instrumento (10) do paciente, com a bigorna (400) ainda presa ao trocarte (330). Em alguns casos, pode ser desejável que um operador saiba quando o botão (130) foi girado o suficiente para acionar a bigorna (400) e movê-la a uma distância suficiente do conjunto de cabeça de grampeamento (300), de modo a aumentar uma distância de vão (d) adequada para facilitar a liberação do tecido entre as superfícies (412, 322). O que segue são exemplos meramente ilustrativos de várias maneiras para indicar quando a bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300) têm uma distância de vão suficiente (d) para facilitar a liberação do tecido entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). Outras variações ou combinações adequadas destes exemplos e/ou outras variações serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00140] As Figuras 26 a 28 ilustram um sistema de chave (6200) que tem por finalidade indicar uma distância de vão (d) suficiente para facilitar a liberação adequada de tecido grampeado entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O sistema de chave (6200) pode ser prontamente incorporado ao instrumento (10). O sistema de chave (6200) compreende uma haste de atuação do trocarte (6201), um bráquete (6202) acoplado à haste de atuação do trocarte (6201), uma chave (6205) fixa ao compartimento (6206), um contador (6207) e um indicador (6208). A haste de atuação do trocarte (6201) é substancialmente similar à haste de atuação do trocarte (220) mencionado acima. Portanto, deve-se compreender que o trocarte (330) e a bigorna (400) irão transladar longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação da haste de atuação do trocarte (6201) em relação à bainha externa (210). O bráquete (6202) é substancialmente similar ao bráquete (500) mencionado acima. Entretanto, o bráquete (6202) do presente exemplo compreende adicionalmente um conjunto linear de marcadores (6203) que são dispostos em uma matriz entendendo-se longitudinalmente ao longo de uma trajetória que é paralela à direção longitudinal definida pela haste de atuação do trocarte (6201). O bráquete (6202) é configurado e posicionado para se mover longitudinalmente em resposta ao movimento longitudinal da haste de atuação do trocarte (6201).
[00141] Marcadores adjacentes (6203) do conjunto linear de marcadores (6203) são posicionados de modo equidistante uns dos outros. Os marcadores (6203) são posicionados ao longo do bráquete (6202) para comprimir e liberar a chave (6205), ao passo que a haste de atuação do trocarte (6201) atua distalmente o trocarte (330) afastando-o do conjunto de cabeça de grampeamento (300) para criar uma distância de vão (d) suficiente para liberar tecido. Em outras palavras, os marcadores (6203) são acionados distalmente com o bráquete (6202) e a haste de atuação do trocarte (6201), e os marcadores (6203) se engatam sucessivamente na chave fixa (6205). Em algumas versões, os marcadores (6203) pressionam fisicamente contra a chave (6205) e, dessa forma, atuam a chave (6205) por meio de contato direto. Em algumas outras versões, a chave (6205) compreende um sensor de proximidade, um sensor ótico, ou um outro tipo de sensor que é responsivo à passagem dos marcadores (6203) sobre a chave (6205) sem necessariamente precisar entrar em contato direto os marcadores (6203).
[00142] A chave (6205) é acoplada a um contador (6207), (que pode ser similar ao microprocessador (6002)), por meio de uma fiação (6204). O contador (6207) conta o número de vezes que os marcadores (6203) pressionam e liberam a chave (6205). Como os marcadores (6203) são espaçados uns dos outros de modo equidistante, cada compressão e liberação da chave (6205) está correlacionada a uma distância (y) predeterminada de curso do bráquete (6202), da haste de atuação do trocarte (6201) e da bigorna (400). Portanto, quando a chave (6205) é pressionada e liberada um certo número de vezes, o contador (6207) pode determinar quando uma distância de vão (d) suficiente é criada para facilitar a liberação de tecido entre as superfícies (412, 322).
[00143] Conforme mostrado na Figura 28, é importante que os marcadores (6203) estejam separados por uma distância suficiente uns dos outros para permitir que a chave (6205) seja completamente pressionada e liberada, assegurando, assim, que cada segmento da distância (y) predeterminada seja considerado pelo contador (6207). Adicionalmente, embora a chave (6205) seja mostrada como sendo atuada linearmente, a chave pode também contar marcas através da rotação ou quaisquer outros meios evidentes para o versado na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. Além disso, o conjunto linear dos marcadores (6203) pode ser substituído por um marcador (6203) que é disposto para engatar a chave (6405) precisamente no ponto onde uma distância de vão (d) suficiente é definida para a remoção segura de tecido das superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[00144] Uma vez que o contador (6207) determina que a chave (6205) foi acionada um número suficiente de vezes indicando uma distância de vão (d) adequada, o contador (6207) ativa o indicador (6208). A ativação do indicador (6208) pode indicar ao operador que uma distância de vão (d) suficiente foi criada para liberar tecido entre as superfícies (412, 322). O operador pode, então, remover o instrumento (10) do paciente. Somente a título de exemplo, o indicador (6208) pode fornecer um tom audível, uma resposta de voz automatizada, uma indicação textual, uma indicação gráfica, a acendimento de uma luz, vibração da empunhadura da pistola (112) e/ou qualquer outra forma adequada de retroinformação audível, visual e/ou tátil. Várias formas adequadas que o indicador (6208) pode assumir serão evidentes para os versados na técnica, em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00145] As Figuras 29 a 31C mostram um indicador de detentor do botão (6300) exemplificador que tem por finalidade indicar uma distância de vão (d) suficiente para facilitar a liberação adequada de tecido grampeado entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O indicador de detentor do botão (6300) pode ser prontamente incorporado ao instrumento (10). Conforme se pode observar melhor na Figura 29, o indicador de detentor do botão (6300) compreende um botão (6304), um conjunto de cabo (6301) e um segmento de eixo de acionamento proximal (6305) acoplado como uma unidade a um segmento de eixo de acionamento distal (6306). O conjunto de cabo (6301) é substancialmente similar ao conjunto de cabo (100) mencionado acima, com exceção de que o conjunto de cabo (6301) compreende uma aba resiliente (6302) que é configurada para interagir com o botão (6304), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. A aba (6302) estende-se proximalmente a partir do conjunto de cabo (6301) e é orientada ao longo de uma trajetória circunferencial.
[00146] O botão (6304) é substancialmente idêntico ao botão (130) descrito acima, com exceção de que o botão (6304) compreende adicionalmente uma matriz anular de detentores (6303) configurados para interagir com a aba resiliente (6306) do conjunto de cabo (6301), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Os detentores (6303) estendem-se distalmente a partir do botão (6304) e são dispostos em uma matriz anular em um raio que corresponde ao local da aba (6302) em relação ao eixo longitudinal compartilhado pelos segmentos de eixo de acionamento (6305, 6306). O segmento de eixo de acionamento proximal (6305) e o segmento de eixo de acionamento distal (6306) conectam-se unitariamente ao botão (6304) com a porca (160) de modo que o botão (6304) e a porca (160) giram juntos de maneira unitária, conforme descrito acima.
[00147] Como mencionado anteriormente, o operador gira o botão (6304) depois de acionar o conjunto de cabeça de grampeamento (300), conforme mostrado na Figura 21D para aumentar a distância de vão (d). O aumento da distância de vão (d) ajuda a facilitar a liberação do tecido entre as superfícies (412, 322). Os detentores (6303) são espaçados de maneira anular uns dos outros em segmentos angulares iguais, e são configurados para interagir com a aba resiliente (6302) para fornecer uma resposta audível/tátil sob a forma de um "clique" quando cada detentor (6303) passa sobre a aba resiliente (6302). Como os detentores (6303) são espaçados uns dos outros em segmentos angulares iguais, cada vez que um detentor (6303) e uma aba resiliente (6302) interagem para fornecer um clique audível/tátil, o operador pode, então, ser informado de que a haste de atuação do trocarte (220) percorreu uma distância predeterminada em uma direção proximal ou em uma direção distal, dependendo da direção de rotação. Uma vez que o operador pode determinar a distância que a haste de atuação do trocarte (220) percorreu com base na retroinformação audível/tátil dos detentores (6303) e da aba resiliente (6302), o operador pode determinar quando uma distância de vão (d) suficiente é criada para facilitar a liberação adequada de tecido grampeado mediante a contagem de um número predeterminado de cliques audíveis/táteis associados com a distância de vão (d) suficiente. Depois de contar o número predeterminado de cliques audíveis/táteis, o operador pode confirmar que foi criada uma distância de vão (d) suficiente para liberar tecido entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O operador pode, então, ser informado de que a bigorna (400) atingiu uma posição na qual é adequado remover o instrumento (10) do paciente.
[00148] Como a atuação distal da haste de atuação do trocarte (220) é mais relevante do que a atuação proximal da haste de atuação do trocarte (220) durante a criação da distância de vão (d) suficiente para facilitar a liberação adequada de tecido grampeado, pode ser desejável criar um nível diferente de resposta audível/tátil com base na direção de rotação do botão (6304). Entretanto, a criação de respostas audíveis/táteis diferentes com base na direção de rotação do botão (6304) é completamente opcional.
[00149] Conforme mostrado na Figuras 30A a 30C, a matriz anular de detentores (6303) é configurada para interagir com a aba resiliente (6302) do cabo (6301) para produzir cliques relativamente altos ou pronunciados quando a rotação do botão (6304) transladar a haste de atuação do trocarte (220) em uma direção distal. Cada detentor (6303) é definido por uma inclinação gradual (6308) estendendo-se obliquamente a partir da face distal do botão (6304) e uma inclinação íngreme (6307) estendendo-se em relação à normal ou obliquamente a partir da face distal do botão (6304). Como visto na Figura 30B, quando o botão (6304) é girado em uma primeira direção, a inclinação gradual (6308) faz contato com a aba resiliente (6302), deslocando-a em uma distância predeterminada com base no ápice do detentor (6303). Conforme se pode observar melhor na Figura 30C, quando a inclinação gradual (6308) do detentor (6303) deixa de fazer contato com a aba resiliente (6302), a aba resiliente (6302) retorna a um estado não- deformado. Entretanto, devido à mudança drástica na inclinação entre a inclinação gradual (6308) e a inclinação íngreme (6307), a aba resiliente (6302) não é liberada gradualmente para um estado não- deformado, e, portanto, a aba resiliente (6302) produz um alto som de encaixe. Como mencionado anteriormente, sempre que a aba resiliente (6302) produz esse som, o operador pode ouvir e/ou sentir o clique e, dessa forma, compreender que a haste de atuação do trocarte (220) se deslocou uma distância predeterminada.
[00150] Conforme mostrado nas Figuras 31A a 31C, a matriz anular de detentores (6303) é configurada para interagir com a aba resiliente (6302) do cabo (6301) para produzir cliques relativamente suaves ou de baixa intensidade quando a rotação do botão (6304) translada a haste de atuação do trocarte (220) em uma direção proximal. As Figuras 31A e 31B mostram o botão (6304) girado em uma segunda direção (oposta à primeira direção associada com as Figuras 30A a 30C) de modo que a inclinação íngreme (6307) desloca a aba resiliente para o ápice predeterminado do detentor (6303). No entanto, conforme se pode observar melhor na Figura 31C, quando a inclinação íngreme (6307) deixa de fazer contato com a aba resiliente (6302), a aba resiliente (6302) é colocada gradualmente de volta a um estado não-deformado por meio do contato com a inclinação gradual (6308). A liberação gradual da aba resiliente (6302) produz um clique ‘baixo’ em comparação com o clique ‘alto’ que é produzido quando o botão (6303) é girado na primeira direção. Portanto, um operador será capaz de determinar em qual direção a haste de atuação do trocarte (220) está transladando com base no som do clique, e será capaz também de determinar a distância percorrida pela haste de atuação do trocarte (220) com base no número de cliques que ouvir e/ou sentir.
[00151] As Figuras 32A e 32B mostram um sistema de indicador de sensor de efeito Hall (6400) que tem por finalidade indicar uma distância de vão (d) suficiente para facilitar a liberação adequada de tecido grampeado entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O sistema de indicador de sensor de efeito Hall (6400) pode ser prontamente incorporado ao instrumento (10). O sistema de indicador de sensor de efeito Hall (6400) compreende um sensor de efeito Hall (6401), uma haste de atuação do trocarte (6404), um magneto (6405) e um indicador (6407) fixado ao botão (6406). O sensor de efeito Hall (6401) é fixo em relação a um compartimento (6402). O sensor de efeito Hall (6401) é conectado ao indicador (6407) por meio de uma fiação (6403) de modo que o sensor de efeito Hall (6401) funcione efetivamente como uma chave para ativar o indicador (6407), conforme será descrito com mais detalhes abaixo. O botão (6406), o compartimento (6402) e a haste de atuação do trocarte (6404) são basicamente idênticos ao botão (130), ao compartimento (110) e à haste de atuação (220) mencionados acima. Portanto, deve- se compreender que o trocarte (330) transladará longitudinalmente em relação a bainha externa (210) em resposta à translação da haste de atuação do trocarte (6404) em relação à bainha externa (210). Adicionalmente, a rotação do botão (6406) translada a haste de atuação do trocarte (6404). Entretanto, o magneto (6405) é estrategicamente fixado à haste de atuação do trocarte (6404) de modo que o sensor de efeito Hall (6401) fique diretamente adjacente ao magneto quando a haste de atuação do trocarte (6404) é posicionada de maneira a definir uma distância de vão (d) suficiente para facilitar a liberação adequada de tecido grampeado.
[00152] O sensor de efeito Hall (9401) funciona como uma chave para ativar o indicador (6407). Portanto, quando o sensor de efeito Hall (9401) não está em posição adjacente ao magneto, a chave está efetivamente desligada, deixando o indicador (6407) em um estado desativado. No entanto, quando o sensor de efeito Hall (6401) está em posição diretamente adjacente ao magneto, a chave está efetivamente ligada, colocando o indicador (6407) em um estado ativado. No presente exemplo, o indicador (6407) compreende um LED que acende quando o magneto (6405) aciona o sensor de efeito Hall (9401). Obviamente, o indicador (6407) pode assumir outra forma adequada e pode fornecer uma resposta ao operador sob a forma de uma retroinformação audível, visual e/ou tátil.
[00153] Conforme mostrado na Figura 32A, quando o tecido é cortado e os grampos são aplicados, um operador pode começar a girar o botão para forçar a haste de atuação do trocarte (6404) em uma direção distal para facilitar a liberação adequada de tecido grampeado. À medida que a haste de atuação do trocarte (6404) se desloca na direção distal, o magneto (6405) se aproxima do sensor de efeito Hall (6401). Como mencionado anteriormente, quando o magneto (6405) está em posição adjacente ao sensor de efeito Hall (6401), a haste de atuação do trocarte (6404) é posicionada de modo a definir uma distância de vão (d) suficiente para facilitar a liberação adequada de tecido grampeado. Assim, o sensor de efeito Hall (6401) alterna o indicador (6407) para um estado ativado, permitindo que o operador confirme que foi criada uma distância de vão (d) suficiente para liberar tecido entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O operador pode, então, ser informado de que a bigorna (400) atingiu uma posição na qual é adequado remover o instrumento (10) do paciente.
[00154] As Figuras 33 a 34C mostram um exemplo de um sistema de indicador passível de posicionamento (6500) que fornece retroinformação audível para indicar uma distância de vão (d) suficiente para facilitar a liberação adequada de tecido grampeado entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O sistema de indicador passível de posicionamento (6500) pode ser prontamente incorporado ao instrumento (10). O sistema de indicador passível de posicionamento (6500) compreende um recurso de came giratório (6512) que é acionado por uma caixa de engrenagens (6502), um mecanismo de clique (6509) que é acoplado de maneira deslizante a compartimento (6508), um membro resiliente (6507) com uma extremidade engatando no mecanismo de clique (6509) e uma extremidade fixa no compartimento (6508) e um bráquete (6511). A caixa de engrenagens (6502) é substancialmente similar à caixa de engrenagens (162) no sentido de que a caixa de engrenagens (6502) é acionada pelo motor (não mostrado) e aciona o elemento de came giratório (6512) para acionar o conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[00155] O elemento de came giratório (6512) é substancialmente similar ao elemento de came giratório (700) descrito acima. O elemento de came giratório (6512) compreende um primeiro recurso de came (6503), a segundo recurso de came (6513) e um terceiro recurso de came (não mostrado) substancialmente similares ao primeiro recurso de came (710), ao segundo recurso de came (720) e a um terceiro recurso de came (730) do elemento de came giratório (700), respectivamente. Entretanto, ao contrário do elemento de came (700) descrito acima, o elemento de came (6512) do presente exemplo compreende um quarto recurso de came (6505) adicional. Conforme se pode observar melhor na Figuras 34A a 34C, o quarto recurso de came (6505) inclina em uma trajetória radial no topo do primeiro recurso de came (6503) de tal maneira que a face inclinada do quarto recurso de came (6505) engata a extremidade proximal do mecanismo de clique (6509) quando o elemento de came giratório (6512) é acionado pela caixa de engrenagens (6502).
[00156] O bráquete (6511) é substancialmente similar ao bráquete (500) descrito acima. O bráquete (6511) é configurado e posicionado para transladar longitudinalmente em resposta ao movimento da haste de atuação do trocarte (6514). A haste de atuação do trocarte (6514) é substancialmente similar à haste de atuação do trocarte (220) descrita acima. Portanto, deve-se compreender que o trocarte (330) e a bigorna (400) irão transladar longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação da haste de atuação do trocarte (6514) em relação à bainha externa (210). Ao contrário do bráquete (500) descrito acima, o bráquete (6511) do presente exemplo compreende também um conjunto de dentes (6510) posicionado em uma matriz estendendo-se longitudinalmente que é paralela à direção longitudinal definida pela haste de atuação do trocarte (6514). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, os dentes (6510) são configurados para engatar o mecanismo de clique (6509) quando o mecanismo de clique (6509) está em uma posição utilizada.
[00157] Conforme observado acima, o mecanismo de clique (6509) é acoplado de maneira deslizante ao compartimento (6508) de modo que o mecanismo de clique (6509) possa deslizar ao longo de uma trajetória linear. O membro resiliente (6507) tem uma extremidade fixa no compartimento (6508) e outra extremidade fixa no mecanismo de clique (6509). Conforme se pode observar melhor na Figura 34A, o membro resiliente (6507) força o mecanismo de clique (6509) em direção ao recurso de came (6505) e na direção oposta ao bráquete (6511), de modo que o mecanismo de clique (6509) seja resilientemente forçado a desengatar do conjunto linear dos dentes (6510) em uma posição de pré-prontidão.
[00158] As Figuras 34A a 34C mostram os componentes acima descritos em vários estágios de operação. A Figura 34A mostra o sistema de indicador passível de posicionamento (6500) em uma posição de pré-prontidão. Em uma posição de pré-prontidão, o mecanismo de clique (6509) é forçado em uma posição proximal afastado do bráquete (6511). O elemento de came giratório (6512) é posicionado em uma posição similar à do elemento de came (700) mostrada nas Figuras 18A, 19A e 20A. Portanto, nesse estágio, o membro de faca (340) e o membro de acionador de grampo (350) estão em posições proximais, de modo que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) esteja em um estado não atuado.
[00159] A Figura 34B mostra o sistema de indicador passível de posicionamento (6500) em uma posição de pós-prontidão. Em uma posição de pós-prontidão, o elemento de came rotativo (6512) é posicionado em uma posição similar àquela do elemento de came (700) mostrado na Figura 20D. Portanto, nesse estágio, o membro de faca (340) e o membro de acionador de grampo (350) foram atuados distal e proximalmente, completando o movimento de corte e grampeamento. Entretanto, conforme observado acima, o quarto recurso de came (6505) foi girado de modo que a face inclinada do quarto recurso de came (6505) engata o mecanismo de clique (6509), deslocando, assim, o mecanismo de clique (6509) em uma direção distal na direção do bráquete (6511) em oposição à inclinação causada pelo membro resiliente (6507). É importante notar, nesse ponto, que o mecanismo de clique (6509) é posicionado em um nível capaz de interagir com o conjunto linear dos dentes (6510) se o bráquete (6511) for transladado longitudinalmente.
[00160] A Figura 34C mostra o sistema de indicador passível de posicionamento (6500) em uma posição de pós-prontidão enquanto o bráquete (6511) está sendo atuado por meio da haste de atuação do trocarte (6514) e do botão (130). Conforme pode ser visto, a extremidade distal do mecanismo de clique (6509) está em contato com o conjunto linear dos dentes (6510) de modo que o acionamento linear do bráquete (6511) arrasta os dentes (6510) sobre o mecanismo de clique (6509) para produzir um som audível. Em outras palavras, o mecanismo de clique (6509) fornece uma lingueta que se engrena com os dentes (6510) à medida que o bráquete (6511) é transladado longitudinalmente. Os dentes (6510) podem ser posicionados ao longo do bráquete (6511) de modo que qualquer clique audível entre os dentes (6510) e o mecanismo de clique em prontidão (6509) indique ao operador que uma distância de vão (d) suficiente foi criada para liberar tecido entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300), sinalizando que é adequado remover o instrumento. Adicionalmente, os dentes (6510) podem ser posicionados ao longo do bráquete (65111) de modo que um número predeterminado de cliques entre os dentes (6510) e o mecanismo de clique em prontidão (6509) indicará ao operador que uma distância de vão (d) suficiente foi criada para liberar tecido entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300), indicando, assim, que é adequado remover o instrumento (10) do paciente.
[00161] As Figuras 35 a 36C mostram um exemplo de sistema de indicador de resistência (6600) que tem por finalidade indicar uma distância de vão (d) suficiente para facilitar a liberação adequada de tecido grampeado entre as superfícies (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300). O sistema de indicador de resistência (6600) pode ser prontamente incorporado ao instrumento (10). O sistema de indicador de resistência (6600) compreende uma haste de atuação do trocarte (6606) e uma mola de resistência (6612) que é parcialmente fixada a um compartimento (6601). A haste de atuação do trocarte (6606) é substancialmente similar à haste de atuação do trocarte (220) descrita acima. Portanto, deve-se compreender que o trocarte (330) e a bigorna (400) irão transladar longitudinalmente em relação à bainha externa (210) em resposta à translação da haste de atuação do trocarte (6606) em relação à bainha externa (210). Ao contrário da haste de atuação do trocarte (220), a haste de atuação do trocarte (6606) do presente exemplo define um recorte (6608) que compreende uma superfície de guia em ângulo (6607), uma superfície plana (6609) e uma superfície de resistência (6610). Tanto a superfície de resistência (6610) como a superfície de guia (6607) inclina-se para dentro na direção da superfície plana (6609) a partir do exterior (6612) da haste de atuação do trocarte (6606).
[00162] A mola de resistência (6612) compreende um elemento fixo (6605) situado dentro de um canal (6602) do compartimento (6601), uma perna distal (6603), uma perna proximal (6611) e uma superfície deformadora (6604) entre a perna distal (6603) e a perna proximal (6611). A mola de resistência (6612) é configurada para se deformar em resposta à atuação distal da haste de atuação do trocarte (6606), conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00163] As Figuras 36A a 36C mostram os componentes acima descritos em vários estágios de operação. A Figura 36A mostra o sistema de indicador de resistência (6600) em um estado onde o membro de faca (340) e o membro de acionador de grampo (350) foram atuados distal e proximalmente, completando o movimento de corte e grampeamento, porém antes de a distância de vão (d) ter sido aumentada para facilitar a liberação de tecido grampeado entre as superfícies (412, 322). Nesse estágio, a perna distal (6603) da mola de resistência (6605) está em contato com a superfície de guia (6607) do recorte (6608). A superfície de guia (6607) está em contato com perna distal (6603) até que o ápice da mola de resistência (6612) entre em contato com a superfície plana (6009). Entretanto, é importante notar que a superfície de guia (6607) não precisa estar em contato com a perna distal (6603) nesse estágio.
[00164] À medida que a haste de atuação do trocarte (6606) é avançada distalmente para aumentar a distância de vão (d) para a remoção de tecido entre as superfícies (412, 322), o ápice da mola de resistência (6612) entra em contato com a superfície plana (6009), ao passo que a perna distal (6603) deixa de fazer contato com a superfície de guia (6607). O elemento fixo (6605) da mola de resistência (6612) impede que a mola de resistência (6612) translade distalmente com a haste de atuação do trocarte (6606). A haste de atuação do trocarte (6606) é avançada ainda mais distalmente até que a superfície deformadora (6604) faça contato com a superfície de resistência (6610), conforme mostrado na Figura 36B.
[00165] A superfície de resistência (6610) é posicionada sobre a haste de atuação do trocarte (6606) para fazer contato com a superfície deformadora (6604) da mola (6612) depois que uma distância de vão (d) suficiente for criada. Como resultado do contato da superfície de resistência (6610) com a superfície deformadora, o operador irá, então, sentir uma resistência aumentada ao girar o botão (130) para transladar a haste de atuação do trocarte (6606) ainda mais distalmente. Esse aumento na resistência ocorre porque a superfície de resistência (6610) da haste de atuação do trocarte (6606) precisa exercer força adicional para deformar a mola de resistência (6612). A superfície de resistência (6610) é inclinada de modo a impulsionar a mola de resistência (6612) para baixo à medida que a haste de atuação do trocarte (6606) é deslocada ainda mais distalmente. A mola de resistência (6612) tem resistência de coluna suficiente para não se deformar quando forçada pela atuação da superfície de resistência (6610). Nesse estágio, a resistência adicional oferecida pela mola (6612) e o recorte (6608) fornece retroinformação tátil ao operador, indicando que a haste de atuação do trocarte (6606) avançou para uma distância que permite um vão suficientemente grande entre as superfícies (412, 322) para facilitar a remoção do instrumento (10) do paciente.
[00166] No caso de o operador acionar a haste de atuação do trocarte (6606) ainda mais distalmente a partir da posição mostrada na Figura 36B, a superfície de resistência (6610) e a superfície deformadora (6604) irão cooperar para finalmente fazer a transição da mola (6612) para um estado contraído, conforme mostrado na Figura 36C. Quando a mola (6612) atinge esse estado contraído, a resistência para girar adicionalmente o botão (130) pode diminuir repentinamente. Essa queda repentina da resistência à rotação do botão (130) pode fornecer mais retroinformação tátil para o operador, indicando que a haste de atuação do trocarte (6606) avançou para uma distância que permite um vão suficientemente grande entre as superfícies (412, 322) para facilitar a remoção do instrumento (10) do paciente. Em alguns casos, porém, o operador pode remover o instrumento (10) do paciente quando os componentes descritos acima estiverem no estado mostrado na Figura 36B, de modo que os componentes não alcancem jamais o estado mostrado na Figura 36C.
[00167] As Figuras 37 a 39 mostram um sistema de indicador exemplificador (6700) que é configurado para fornecer outra forma de retroinformação visual para indicar uma distância de vão (d) suficiente para facilitar a liberação adequada de tecido grampeado entre o conjunto de cabeça de grampeamento (300) e a bigorna (400). O sistema de indicador (6700) pode ser prontamente incorporado ao instrumento (10). O sistema de indicador (6700) compreende uma janela de indicador (6707), um painel de indicador (6708), uma luz de fundo (6708), um elemento de indicador pivotante (6711) e um indicador de liberação de tecido (6705).
[00168] A janela de indicador (6707) é substancialmente igual à janela de indicador (114) descrita acima. O elemento de indicador (6711) é posicionado entre a janela de indicador (6707) e o painel de indicador (6708). O elemento de indicador (6711) é substancialmente idêntico ao elemento de indicador (520) descrito acima. O elemento de indicador (6711) é configurado para pivotar em resposta à translação de um bráquete (6702), que é substancialmente idêntico ao bráquete (500) descrito acima. O bráquete (6702) é configurado para transladar em resposta à translação de uma haste de atuação do trocarte (6701), que é substancialmente idêntica à haste de atuação do trocarte (220) descrita acima.
[00169] Deve-se compreender a partir do supracitado que o operador pode ver o elemento de indicador (6711) através da janela (6707) para determinar se a distância de vão (d) está dentro da faixa adequada antes de o operador atuar o conjunto de cabeça de grampeamento (300). Conforme mostrado na Figura 39, o painel de indicador (6708) pode fornecer símbolos fixos (6720) que fornecem ao operador pontos de referência contra os quais ele pode ver o elemento de indicador (6711). A luz de fundo (6708) pode fornecer iluminação que facilita a visualização do elemento de indicador (6711) contra o painel de indicador (6708) através da janela de indicador (6707). As Figuras 38A e 38B mostram o elemento de indicador (6711) movendo-se acima do elemento de indicador (6711) em resposta ao movimento proximal da haste de atuação do trocarte (6701) e do bráquete (6702) quando o operador ajusta a distância de vão (d) entre as superfícies opostas (412, 322) da bigorna (400) e do conjunto de cabeça de grampeamento (300) antes de atuar o conjunto de cabeça de grampeamento (300).
[00170] O indicador de liberação de tecido (6705) é fixo na haste de atuação do trocarte (6701). O indicador de liberação de tecido (6705) compreende uma porção de âncora (6713), uma haste (6709), um braço de extensão opcional (6704), um braço de mola (6706) e uma aba distal (6714). A porção de âncora (6713) é presa de modo fixo à haste de atuação do trocarte (6701). A haste (6709) se projeta para cima a partir da porção de âncora (6713) através de uma fenda (6710) formada em um acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (6715). A fenda (6710) do acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (6715) fornece folga suficiente para a haste (6709) que permite que o indicador de liberação de tecido (6705) e a haste de atuação do trocarte (6701) se movam juntas e independentemente em relação ao acionador do conjunto de cabeça de grampeamento (6715). Conforme mostrado na Figura 37, o braço de extensão (6704) pode ser projetado para se estender proximalmente para prender o braço de mola (6706) à haste (6709). Alternativamente, conforme mostrado nas Figuras 38A a 38C, o braço de mola (6706) pode ser preso diretamente à haste (6709). Em ambas as versões, a aba distal (6714) é fornecida na extremidade distal livre do braço de mola (6706).
[00171] O braço de mola (6706) é resilientemente forçado a impulsionar a aba distal (6714) para cima em direção à janela (6707). Entretanto, durante os estágios iniciais de operação antes que a bigorna (400) seja retraída para trazer as superfícies (412, 322) para dentro da faixa adequada de distância de vão (d) para atuar o conjunto de cabeça de grampeamento (300), a aba distal (6714) é posicionada debaixo do painel de indicador (6708) e é, dessa forma, oculta pelo painel de indicador (6708), conforme mostrado na Figura 38A. O estágio de operação mostrado na Figura 38A corresponde aos estágios de operação mostrados nas Figuras 21A e 21B, conforme descrito acima.
[00172] Quando a bigorna (400) é retraída para uma posição onde as superfícies (412, 322) estão dentro da faixa adequada de distância de vão (d) para atuar o conjunto de cabeça de grampeamento (300), a aba distal (6714) afasta a extremidade proximal do painel de indicador (6708), de modo que o braço de mola (6706) acione a aba distal (6714) para cima, conforme mostrado na Figura 38B. Nesse estágio, o operador atuará o conjunto de cabeça de grampeamento (300), conforme descrito acima. O estágio de operação mostrado na Figura 38B corresponde, assim, aos estágios de operação mostrados nas Figuras 21C a 21D, conforme descrito acima.
[00173] Depois que o conjunto de cabeça de grampeamento (300) é acionado, o operador pode desejar avançar a bigorna (400) distalmente para aumentar a distância de vão (d), e, assim, facilitar a liberação do tecido entre as superfícies (412, 322), para, dessa forma, facilitar a remoção do instrumento (10) do paciente, conforme descrito acima em relação à Figura 21E. À medida que o operador avança a bigorna (400) distalmente por meio da haste de atuação do trocarte (6701), a aba distal (6714) também é deslocada distalmente. Conforme mostrado na Figura 38C, a aba distal (6714) é posicionada entre a janela (6707) e o painel de indicador (6708) à medida que a aba distal (6714) se desloca distalmente durante esse estágio de operação. O operador pode, então, observar visualmente a posição da aba distal (6714) contra o painel de indicador (6708) através da janela (6707) para receber retroinformação visual indicativa da distância de vão (d) aumentada. Novamente com referência à Figura 39, a região associada do painel de indicador (6708) pode fornecer símbolos fixos (6722) que servem como pontos de referência contra os quais o operador pode ver a aba distal (6714) móvel. Novamente, a luz de fundo (6708) pode fornecer iluminação que facilita a visualização da aba distal (6714) contra o painel de indicador (6708) através da janela de indicador (6707).
[00174] Deve-se compreender a partir do supracitado que o painel de indicador (6708) é configurado para fornecer dois tipos diferentes de retroinformação visual - uma indicando se foi atingida uma distância de vão (d) adequada antes de conjunto de cabeça de grampeamento (300) ser atuado; e outra indicando de a distância de vão (d) foi suficientemente aumentada para facilitar a liberação do tecido entre as superfícies (412, 322), para, assim, facilitar a remoção do instrumento (10) do paciente. Deve-se compreender que o exemplo de painel de indicador (6708) mostrado na Figura 39 é meramente ilustrativo. Várias outras formas adequadas que o painel de indicador (6708) pode assumir serão evidentes para as pessoas versadas na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00175] Os exemplos a seguir se referem a várias formas não exaustivas nas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados ou aplicados. Deve-se compreender que os exemplos a seguir não se destinam a restringir a cobertura de quaisquer reivindicações que possam ser apresentadas a qualquer momento neste pedido ou em depósitos subsequentes a este pedido. Não se pretende fazer nenhuma renúncia de direitos. Os exemplos a seguir são fornecidos apenas para propósitos meramente ilustrativos. Contempla- se que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser dispostos e aplicados de várias outras formas. Contempla-se também que algumas variações podem omitir certos recursos referidos nos exemplos abaixo. Portanto, nenhum dos aspectos ou recursos referidos abaixo devem ser considerados críticos, salvo indicação explícita em contrário em uma data posterior feita pelos inventores ou por um sucessor de interesse dos inventores. Se quaisquer reivindicações forem apresentadas no presente pedido ou em depósitos subsequentes relacionados a este pedido que incluam recursos adicionais além dos referidos abaixo, não se presume que esses recursos adicionais tenham sido adicionados por qualquer motivo relacionado à patenteabilidade.
[00176] Um instrumento cirúrgico que compreende: (a) um corpo; (b) um conjunto de eixo de acionamento estendendo-se distalmente a partir do corpo; (c) um conjunto de cabeça de grampeamento, situado na extremidade distal do conjunto de haste, sendo que o conjunto de cabeça de grampeamento compreende uma superfície distal, sendo que o conjunto de cabeça de grampeamento tem por finalidade acionar uma matriz anular de grampos através da superfície distal; (d) uma bigorna configurada para ser acoplada com o conjunto de cabeça de grampeamento; (e) um conjunto de ajuste da bigorna, sendo que o conjunto de ajuste da bigorna compreende um membro de translação, sendo que o membro de translação tem por finalidade transladar em relação ao corpo ao longo de um eixo longitudinal para ajustar uma distância de vão entre a bigorna e a superfície distal do conjunto de cabeça de grampeamento; e (f) e um primeiro conjunto de indicador que compreende: (i) um primeiro membro que é configurado para transladar em resposta à translação do membro de translação em relação ao corpo, e (ii) um segundo membro configurado para permanecer estacionário em relação ao corpo enquanto o primeiro membro translada em relação ao corpo, sendo que o primeiro conjunto de indicador é configurado para fornecer retroinformação indicando se a distância de vão está dimensionada para liberar tecido preso entre a bigorna e a superfície distal com base no posicionamento do primeiro membro em relação ao segundo membro.
[00177] O instrumento cirúrgico do Exemplo 1, em que o primeiro membro compreende uma matriz de marcadores.
[00178] O instrumento cirúrgico do Exemplo 2, em que os marcadores são configurados para transladar sucessivamente além do segundo membro.
[00179] O instrumento cirúrgico do Exemplo 3, em que o segundo membro compreende uma chave, sendo que os marcadores são configurados para atuar sucessivamente a chave à medida que os marcadores transladam sucessivamente além da chave.
[00180] O instrumento cirúrgico de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 3 a 4, em que o primeiro conjunto de indicador tem por finalidade contar um número de marcadores que transladam além do segundo membro, sendo que o primeiro conjunto de indicador é configurado para fornecer retroinformação indicando se a distância de vão está dimensionada para liberar tecido entre a bigorna e a superfície distal com base no número de marcadores contados como transladando além do segundo membro.
[00181] O instrumento cirúrgico de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 a 5, que compreende adicionalmente um segundo conjunto de indicador, sendo que o segundo conjunto de indicador é configurado para indicar se o conjunto de cabeça de grampeamento foi atuado para acionar uma matriz anular de grampos através da superfície distal.
[00182] O instrumento cirúrgico do Exemplo 6, que compreende adicionalmente um atuador de acionamento de grampo, sendo que o segundo conjunto de indicador é configurado para indicar se o conjunto de cabeça de grampeamento foi atuado para acionar uma matriz anular de grampos através da superfície distal com base em uma posição do atuador de acionamento de grampo em relação ao corpo.
[00183] O instrumento cirúrgico do Exemplo 7, em que o segundo conjunto de indicador compreende uma janela formada no corpo, sendo que a janela é configurada para fornecer uma trajetória visual para observação do movimento de uma porção do atuador de acionamento de grampo.
[00184] O instrumento cirúrgico de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 7 a 8, em que o segundo conjunto de indicador compreende: (i) um dispositivo de iluminação, e (ii) uma chave que é configurada para ativar o dispositivo de iluminação em resposta ao movimento do atuador de acionamento de grampo.
[00185] O instrumento cirúrgico de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 a 9, em que o membro de translação compreende uma haste.
[00186] O instrumento cirúrgico do Exemplo 10, em que o primeiro membro compreende um bráquete, sendo que o bráquete é configurado para transladar em relação ao corpo em resposta à translação da haste em relação ao corpo.
[00187] O instrumento cirúrgico de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 a 11, que compreende adicionalmente um segundo conjunto de indicador, sendo que o segundo conjunto de indicador compreende: (i) o primeiro membro, e (ii) um terceiro membro, sendo que o primeiro membro é configurado para acionar o terceiro membro para, dessa forma, indicar se a distância de vão está dimensionada para grampear tecido entre a bigorna e a superfície distal com base no posicionamento do primeiro membro em relação ao corpo.
[00188] O instrumento cirúrgico do Exemplo 12, em que o terceiro membro é configurado para pivotar em resposta à translação do primeiro membro, sendo que o terceiro membro compreende uma agulha de indicador.
[00189] O instrumento cirúrgico de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 12 a 13, que compreende adicionalmente um visor, sendo que o visor é configurado para fornecer retroinformação visual a partir do segundo conjunto de indicador durante uma primeira faixa de movimento do primeiro membro, sendo que o visor não é configurado para fornecer retroinformação visual a partir do primeiro conjunto de indicador durante a primeira faixa de movimento do primeiro membro, sendo que o visor é configurado para fornecer retroinformação visual a partir do primeiro conjunto de indicador durante uma segunda faixa de movimento do primeiro membro.
[00190] O instrumento cirúrgico de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 a 14, em que o primeiro conjunto de indicador compreende um dispositivo de iluminação, sendo que o primeiro conjunto de indicador é configurado para acender a luz em resposta ao posicionamento do primeiro membro em relação ao segundo membro indicando que a distância de vão está dimensionada para liberar tecido entre a bigorna e a superfície distal.
[00191] O instrumento cirúrgico de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 a 15, em que o primeiro membro compreende um magneto, sendo que o segundo membro compreende um sensor de efeito Hall.
[00192] O instrumento cirúrgico de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 a 16, em que o primeiro membro compreende um conjunto de dentes, sendo que o segundo membro compreende uma lingueta configurada para se engrenar com os dentes.
[00193] O instrumento cirúrgico de qualquer um ou mais dentre os Exemplos 1 a 17, que compreende adicionalmente um recurso de entrada manual que tem por finalidade acionar o membro de translação longitudinalmente, sendo que o primeiro conjunto de indicador é configurado para fornecer resistência aumentada ao movimento do recurso de entrada manual em resposta ao posicionamento do primeiro membro em relação ao segundo membro indicando que a distância de vão está dimensionada para liberar tecido entre a bigorna e a superfície distal.
[00194] Um instrumento cirúrgico que compreende: (a) um corpo; (b) um conjunto de eixo de acionamento estendendo-se distalmente a partir do corpo; (c) um conjunto de cabeça de grampeamento, situado na extremidade distal do conjunto de haste, sendo que o conjunto de cabeça de grampeamento compreende uma superfície distal, sendo que o conjunto de cabeça de grampeamento tem por finalidade acionar uma matriz anular de grampos através da superfície distal; (d) uma bigorna configurada para ser acoplada com o conjunto de cabeça de grampeamento; (e) um conjunto de disparo que tem por finalidade atuar o conjunto de cabeça de grampeamento para, desse modo, impelir os grampos através da superfície distal em direção à bigorna, sendo que o conjunto de disparo compreende um motor; (f) uma fonte de energia que tem por finalidade fornecer potência para o motor; (g) um módulo de controle em comunicação com a fonte de energia e o motor, sendo que o módulo de controle tem por finalidade monitorar a corrente elétrica fornecida pela fonte de energia ao motor; e (h) um indicador em comunicação com o módulo de controle, sendo que o módulo de controle é configurado para ativar o indicador em resposta à corrente monitorada indicando o fim de um curso de disparo pelo conjunto de disparo.
[00195] Um instrumento cirúrgico que compreende: (a) um corpo; (b) um conjunto de eixo de acionamento estendendo-se distalmente a partir do corpo; (c) um conjunto de cabeça de grampeamento, situado na extremidade distal do conjunto de haste, sendo que o conjunto de cabeça de grampeamento compreende uma superfície distal, sendo que o conjunto de cabeça de grampeamento tem por finalidade acionar uma matriz anular de grampos através da superfície distal; (d) uma bigorna configurada para ser acoplada com o conjunto de cabeça de grampeamento; (e) um conjunto de ajuste da bigorna, sendo que o conjunto de ajuste da bigorna compreende um membro de translação, sendo que o membro de translação tem por finalidade transladar em relação ao corpo ao longo de um eixo longitudinal para ajustar uma distância de vão entre a bigorna e a superfície distal do conjunto de cabeça de grampeamento; e (f) um conjunto de indicador, sendo que o primeiro conjunto de indicador compreende: (i) um conjunto de elementos de marcador distintos, (ii) um sensor, sendo que os elementos de marcador são configurados para ativar sucessivamente o sensor em resposta à translação do membro de translação, e (iii) um indicador configurado para fornecer retroinformação indicando se a distância de vão está dimensionada para liberar tecido entre a bigorna e a superfície distal com base na ativação do sensor pelos elementos de marcador.
[00196] Deve-se compreender também que qualquer um ou mais dentre os ensinamentos, as expressões, as modalidades, os exemplos, etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. que são aqui descritos. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos acima não devem, portanto, ser vistos isolados uns dos outros. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[00197] Pelo menos alguns dos ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente combinados com um ou mais dos ensinamentos da Patente US N° 7.794.475, intitulada "Surgical Staples Having Compressible or Crushable Members for Securing Tissue Therein and Stapling Instruments for Deploying the Same", concedida em 14 de setembro de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência; na publicação de patente US n° 2014/0151429, intitulada "Trans-Oral Circular Anvil Introduction System with Dilation Feature", publicada em 5 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada por referência; na publicação de patente US n° 2014/0144968, intitulada "Surgical Staple with Integral Pledget for Tip Deflection", publicada em 29 de maio de 2014, cuja descrição está aqui incorporada por referência; na publicação de patente US n° 2014/0158747, intitulada "Surgical Stapler with Varying Staple Widths along Different Circumferences", publicada em 12 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada por referência; na publicação de patente US n° 2014/0144969, intitulada "Pivoting Anvil for Surgical Circular Stapler", publicada em 29 de maio de 2014, cuja revelação está aqui incorporada por referência; na publicação de patente US n° 2014/0151430, intitulada "Circular Anvil Introduction System with Alignment Feature", publicada em 5 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada por referência; na publicação de patente US n° 2014/0166717, intitulada "Circular Stapler with Selectable Motorized And Manual Control, Including a Control Ring", publicada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada por referência; na publicação de patente US n° 2014/0166728, intitulada "Motor Driven Rotary Input Circular Stapler with Modular End Effector", publicada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada por referência; e/ou na publicação US n° 2014/0166718, intitulada "Motor Driven Rotary Input Circular Stapler with Lockable Flexible Shaft", publicada em 19 de junho de 2014, cuja descrição está aqui incorporada por referência. Várias formas adequadas através das quais tais ensinamentos podem ser combinados serão evidentes aos versados na técnica.
[00198] Embora os exemplos da presente invenção sejam fornecidos no contexto de um instrumento de grampeamento circular, deve-se entender que os vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente aplicados a vários outros tipos de instrumentos cirúrgicos. Apenas a título de exemplo, os vários ensinamentos aqui mencionados podem ser prontamente aplicados a dispositivos de grampeamento linear (por exemplo, endocortadores). Por exemplo, vários ensinamentos aqui mostrados podem ser prontamente combinados com vários ensinamentos da publicação de patente US n° 2012/0239012, intitulada "Motor-Driven Surgical Cutting Instrument with Electric Actuator Directional Control Assembly", publicada em 20 de setembro de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência e ou da publicação de patente US n° 2010/0264193, intitulada "Surgical Stapling Instrument with An Articulatable End Effector", publicada em 21 de outubro de 2010, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, como será aparente para o versado na técnica. Como outro exemplo meramente ilustrativo, os vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente aplicados a um dispositivo eletrocirúrgico motorizado. Por exemplo, vários ensinamentos aqui mostrados podem ser prontamente combinados com vários ensinamentos da publicação de patente US n° 2012/0116379, intitulada "Motor Driven Electrosurgical Device with Mechanical and Electrical Feedback", publicada em 10 de maio de 2012, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência, como será aparente para o versado na técnica. Outros tipos adequados de instrumentos em que os ensinamentos da presente invenção podem ser aplicados e várias formas em que os ensinamentos da presente invenção podem ser aplicados a tais instrumentos serão aparentes para o versado na técnica.
[00199] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação, ou outro material de revelação tidos como incorporados à presente invenção a título de referência, total ou parcialmente, estão incorporados à presente invenção somente na medida em que o material incorporado não entrar em conflito com as definições, declarações ou outro material revelado apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revelação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de revelação existente.
[00200] Versões dos dispositivos descritos acima podem ter aplicação em tratamentos médicos convencionais e procedimentos conduzidos por um profissional médico, bem como aplicação em tratamentos e procedimentos médicos assistidos por robótica. Somente a título de exemplo, vários ensinamentos da presente invenção podem ser prontamente incorporados a um sistema cirúrgico robótico como o sistema DAVINCI™ pelo Intuitive Surgical, Inc., de Sunnyvale, Califórnia, EUA.
[00201] As versões descritas acima podem ser projetadas para serem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos uma utilização. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e a subsequente remontagem. Especificamente, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou substituição de partes particulares, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por um usuário imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas de desmontagem, limpeza/substituição e remontagem. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[00202] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas podem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fechado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor d'água.
[00203] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas descritos na presente invenção podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem se afastar do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras ficarão evidentes aos versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, modalidades, geometria, materiais, dimensões, proporções, etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente invenção deve ser considerado de acordo com os termos das reivindicações a seguir e entende-se que o mesmo não está limitado aos detalhes da estrutura e operação mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.
Claims (15)
1. Instrumento cirúrgico (10), que compreende: (a) um corpo; (b) um conjunto de eixo de acionamento (200) estendendo- se distalmente a partir do corpo; (c) um conjunto de cabeça de grampeamento (300) situado na extremidade distal do conjunto de eixo de acionamento, sendo que o conjunto de cabeça de grampeamento compreende uma superfície distal (322), sendo que o conjunto de cabeça de grampeamento tem por finalidade acionar uma matriz anular de grampos através da superfície distal; (d) uma bigorna (400), sendo que a bigorna é configurada para acoplar com o conjunto de cabeça de grampeamento; (e) um conjunto de ajuste da bigorna, sendo que o conjunto de ajuste da bigorna compreende um membro de translação, sendo que o membro de translação tem por finalidade transladar em relação ao corpo ao longo de um eixo longitudinal para, dessa forma, ajustar uma distância de vão (d) entre a bigorna e a superfície distal do conjunto de cabeça de grampeamento; e (f) um primeiro conjunto de indicador (6200), caracterizado pelo fato de que o primeiro conjunto de indicador compreende: (i) uma matriz de elementos marcadores discretos (6203), (j) ) um sensor (6205), em que os elementos marcadores são configurados para ativar sucessivamente o sensor em resposta à translação do membro de translação, e (k) i) um indicador (6208), em que o indicador é configurado para fornecer retroinformação indicando se a distância de vão é dimensionada para liberar o tecido entre a bigorna e a superfície distal com base na ativação do sensor pelos elementos marcadores.
2. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os marcadores são configurados para transladar sucessivamente além do sensor.
3. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o sensor compreende uma chave (6205), sendo que os marcadores são configurados para atuar sucessivamente a chave à medida que os marcadores transladam sucessivamente além da chave.
4. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 2 ou reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro conjunto de indicador tem por finalidade contar um número de marcadores que transladam além do sensor, sendo que o primeiro conjunto de indicador é configurado para fornecer retroinformação indicando se a distância de vão está dimensionada para liberar tecido entre a bigorna e a superfície distal com base no número de marcadores contados como transladando além do sensor.
5. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um segundo conjunto de indicador (6000), sendo que o segundo conjunto de indicador é configurado para indicar se o conjunto de cabeça de grampeamento foi atuado para acionar uma matriz anular de grampos através da superfície distal.
6. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um atuador de acionamento de grampo (250, 6103), sendo que o segundo conjunto de indicador é configurado para indicar se o conjunto de cabeça de grampeamento foi atuado para acionar uma matriz anular de grampos através da superfície distal com base em uma posição do atuador de acionamento de grampo em relação ao corpo.
7. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o segundo conjunto de indicador compreende uma janela (6105) formada no corpo, sendo que a janela é configurada para fornecer uma trajetória visual para observação do movimento de uma porção (6102) do atuador de acionamento de grampo.
8. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 6 ou reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o segundo conjunto de indicador compreende: (i) um dispositivo de iluminação (6101), e (ii) uma chave (6106), sendo que a chave é configurada para ativar o dispositivo de iluminação em resposta ao movimento do atuador de acionamento de grampo.
9. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o membro de translação compreende uma haste (6201).
10. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o conjunto de indicador ainda compreende um bráquete (6202), sendo que o bráquete é configurado para transladar em relação ao corpo em resposta à translação da haste em relação ao corpo.
11. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um segundo conjunto de indicador (6700), sendo que o segundo conjunto de indicador compreende: (i) o primeiro membro (6702), e (ii) um terceiro membro (6711), sendo que o primeiro membro é configurado para acionar o terceiro membro para, dessa forma, indicar se a distância de vão está dimensionada para grampear tecido entre a bigorna e a superfície distal com base no posicionamento do primeiro membro em relação ao corpo.
12. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o segundo membro é configurado para pivotar em resposta à translação do primeiro membro, sendo que o segundo membro compreende uma agulha de indicador (6711).
13. Instrumento cirúrgico, de acordo com a reivindicação 11 ou reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um visor (6708), sendo que o visor é configurado para fornecer retroinformação visual a partir do segundo conjunto de indicador durante uma primeira faixa de movimento do primeiro membro, sendo que o visor não é configurado para fornecer retroinformação visual a partir do primeiro conjunto de indicador durante a primeira faixa de movimento do primeiro membro, sendo que o visor é configurado para fornecer retroinformação visual a partir do primeiro conjunto de indicador durante uma segunda faixa de movimento do primeiro membro.
14. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o primeiro conjunto de indicador compreende um dispositivo de iluminação, sendo que o primeiro conjunto de indicador é configurado para acender o dispositivo de iluminação em resposta ao posicionamento dos elementos marcadores em relação ao sensor indicando que a distância de vão está dimensionada para liberar tecido entre a bigorna e a superfície distal.
15. Instrumento cirúrgico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que ainda compreende um recurso de entrada manual (130) que tem por finalidade acionar o membro de translação longitudinalmente, sendo que o primeiro conjunto de indicador é configurado para fornecer resistência aumentada ao movimento do recurso de entrada manual em resposta ao posicionamento dos elementos marcadores em relação ao sensor indicando que a distância de vão está dimensionada para liberar tecido entre a bigorna e a superfície distal.
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Legal Events
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B06U | Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette] | ||
B09A | Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette] | ||
B16A | Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette] |
Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 23/06/2016, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS |