BR112017000980B1 - Método e dispositivo para evisceração de aves domésticas abatidas - Google Patents

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Maarten Leonardus Van Oss
Bastiaan Wilhelmina Johannes Elizeus Josephus Drabbels
Roger Pierre Hubertus Maria Claessens
Marc Johan Halfman
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Marel Stork Poultry Processing B.V.
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    • AHUMAN NECESSITIES
    • A22BUTCHERING; MEAT TREATMENT; PROCESSING POULTRY OR FISH
    • A22CPROCESSING MEAT, POULTRY, OR FISH
    • A22C21/00Processing poultry
    • A22C21/06Eviscerating devices for poultry

Abstract

A presente invenção refere-se a um método para evisceração de aves domésticas abatidas, tendo uma carcaça (1) com uma cavidade corpórea (19) em uma cavidade corpórea da carcaça, em que a cavidade corpó-rea foi aberta na extremidade do ânus. O método compreende: - manter a carcaça em uma orientação com a extremidade do pescoço para baixo; - introduzir a cavidade corpórea da carcaça retida com uma ferramenta de evisceração (40) pela extremidade do ânus aberta, a dita ferramenta de evisceração tendo uma extremidade frontal (41); - imergir a ferramenta de evisceração mais profundamente na cavidade corpórea, com sua extremidade frontal passando ao longo do lado do peito (4) da cavidade corpórea, de modo que sua extremidade frontal se movimente além do conjunto de vísceras pelo menos até além do fígado (15); e - retirar a ferramenta de evisceração (40) e, desse modo, levantar o conjunto de vísceras (19) da cavidade corpórea. Faz-se uso de uma ferramenta de pré-levantamento de moela (60; 90), diferente da ferramenta de evisceração (40), que é introduzida na cavidade corpórea da carcaça (1) retida pela extremidade do ânus aberta, cuja ferramenta de pré-levantamento de moela é operada para agarrar a moela (14) e/ou a gordura do ventre (17) ligada à moela, e cuja ferramenta de pré-levantamento de (...).

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um método e a um dispositivo para evisceração de aves domésticas abatidas.
[0002] Em unidades de processamento de aves domésticas abati das, as aves domésticas abatidas e depenadas são transportadas a um dispositivo de evisceração, que remove o conjunto de vísceras da cavidade corpórea da carcaça. Comumente, a cavidade corpórea é aberta na extremidade do ânus, cuja abertura de extremidade do ânus é feita por um dispositivo de abertura de extremidade do ânus separado, a montante do dispositivo de evisceração ou do dispositivo de abertura de extremidade do ânus, que é integrado com o dispositivo de evisceração.
[0003] Em muitos métodos comuns de evisceração, a carcaça é mantida em uma orientação com a extremidade do pescoço para baixo, por exemplo, em uma orientação aproximadamente vertical, ou mantida em uma orientação inclinada. Essa orientação descendente da extremidade do pescoço é mais prática do que uma orientação na qual o lado do ânus é orientado para baixo. Esta última orientação provoca, ou pode provocar, que o conjunto de vísceras (ou uma parte dele) seja descarregado descontroladamente da cavidade corpórea, ou que não, ou dificilmente, é o caso quando a orientação descendente do pescoço é usada. Também, a orientação descendente da extremidade do ânus requer uma estrutura de retenção bem complexa do dispositivo de evisceração, pois as carcaças são comumente transportadas penduradas por suas pernas. Um exemplo de uma orientação descendente da extremidade do ânus é encontrado, por exemplo, na patente U.S. 6.328.645.
[0004] Nos métodos comuns de evisceração, uma ferramenta de evisceração é introduzida na cavidade corpórea da carcaça retida por meio da extremidade do ânus aberta. A ferramenta de evisceração é imersa mais profunda na cavidade corpórea, em um caminho ao longo do lado do peito da cavidade corpórea, de modo que sua extremidade frontal passe pelo conjunto de vísceras pelo menos até além do fígado, comumente até abaixo do cora, por exemplo, para prender a goela próxima da extremidade do pescoço por meio de um pegador na extremidade frontal da ferramenta de evisceração, se presente. Depois, a ferramenta de evisceração é retirada, e, desse modo, o conjunto de vísceras é içado da cavidade corpórea.
[0005] Um exemplo antigo de um dispositivo de evisceração, para remoção do conjunto de vísceras, é descrito na patente U.S. 3.798.708. Nesse caso, uma ferramenta de evisceração é imersa na cavidade corpórea e passada em um arco, ao longo de um lado do peito da cavidade corpórea, para evitar dano aos órgãos internos. Com referência às Figuras 15 e 16, apresentadas nela, uma ferramenta de evisceração é descrita representada como uma alça, tendo pernas paralelas conectadas por uma laçada formando a extremidade frontal da ferramenta.
[0006] A ferramenta de evisceração é imersa na cavidade corpórea até que a laçada atinja os pulmões, que estão enterrados na cavidade próxima da extremidade do pescoço. Depois, a ferramenta de evisce- ração é retirada ao longo da espinha dorsal, e, nesse processo, a moela e o resto do conjunto de vísceras ficam presos entre as pernas da ferramenta. A retirada adicional faz com que todo o conjunto de vísceras seja removido da cavidade corpórea.
[0007] Na patente U.S. 4.019.222, cedida ao mesmo cessionário da patente U.S. 3.798.708, o dispositivo de evisceração, além da ferramenta de evisceração laçada, é dotado com uma ferramenta para agarrar o proventrículo. A ferramenta de evisceração laçada é enterra- da profunda na cavidade corpórea ao longo do lado do peito, para fica sob a maior parte dos órgãos, e é depois movimentada no sentido da parte de trás. No movimento de retirada da ferramenta de evisceração, a laçada da alça é puxada para cima para chegar ao fundo da moela. A alça é depois mantida estacionária, enquanto que o proventrículo é passado ao longo da parte de trás da cavidade corpórea, para ficar abaixo do proventrículo. Depois, a língua dessa ferramenta é engatilhada, e, no movimento ascendente, essa língua se assenta no pro- ventrículo. Isso é seguido por remoção simultânea de ambas as ferramentas da cavidade corpórea.
[0008] Outro exemplo da técnica anterior de evisceração de aves domésticas é descrito na patente U.S. 3.879.803. Nela, uma primeira etapa do processo envolve a introdução de uma espátula e de uma ferramenta de evisceração em um caminho arqueado na cavidade corpórea. Na fase inicial da introdução, a espátula é avançada à frente da ferramenta de evisceração. A ferramenta de evisceração é depois introduzida mais profunda na cavidade corpórea e inclinada na direção para trás da carcaça, de modo que a extremidade frontal da ferramenta de evisceração acople a goela. Depois, a ferramenta é retirada de modo que o conjunto de vísceras seja removido da cavidade corpórea. A patente U.S. 3.879.803 descreve especificamente que uma das vantagens obtidas com essa abordagem é a redução de dano do fígado.
[0009] O fígado fresco é um órgão bem frágil, que é facilmente da nificado. Como os fígados não danificados têm um valor financeiro significativo, a redução desse dano é de importância na indústria de carne de aves domésticas. Em geral, os fígados danificados são usados como ingrediente de alimentos de animais de estimação e assemelhados, enquanto que os fígados não danificados são comercializados como alimento para consumo humano.
[0010] Na patente U.S. 5.186.679, uma ferramenta de evisceração é descrita tendo braços em forma de C. As extremidades frontais ou inferiores desses braços são imersas na cavidade corpórea, ao longo do lado do peito, até a região dos pulmões. Essas extremidades são incorporadas para formar um pegador para a goela próxima da extremidade do pescoço da carcaça da ave abatida. A questão de impedir dano ao fígado é também abordada na patente U.S. 5.186.679. O dano é evitado apenas por movimentação dos braços forma de C para suas posições de pega, uma vez que os braços tenham passado pelo fígado.
[0011] Outros método e dispositivo de evisceração são descritos no pedido de patente internacional WO 97/25872. Nesse caso, a ferramenta de evisceração é imersa na cavidade corpórea ao longo do lado do peito e continua para baixo até que a extremidade frontal pressione a goela contra a parede posterior da cavidade corpórea. Este dispositivo é dotado com uma ferramenta adicional para afrouxar o papo, cuja ferramenta foi introduzida pela extremidade do pescoço da carcaça.
[0012] No pedido de patente internacional WO 01/52659, uma fer ramenta de evisceração é descrita com um ou mais mordentes de fixação móveis na sua extremidade frontal. A ferramenta é imersa na cavidade corpórea ao longo do lado do peito, até que a extremidade frontal atinja a goela abaixo do coração.
[0013] Um outro exemplo de métodos e dispositivos existentes de evisceração é a patente EP 1 011 341, na qual a ferramenta de evisce- ração compreende ambos um elemento de colher e um elemento pegador. Este é incorporado para agarrar a goela. O elemento de colher é móvel relativo ao elemento pegador, para promover uma sequência desejada de movimentos no processo de evisceração.
[0014] Na patente EP 1 493 335, um dispositivo de retenção de gordura do ventre é descrito, que executa uma operação na carcaça de ave doméstica aberta, antes que a carcaça seja transportada para frente a um dispositivo de evisceração. O dispositivo de retenção de gordura do ventre emprega uma ferramenta raspadora, que é introduzida na cavidade corpórea de uma carcaça. A primeira ferramenta raspadora é imersa na cavidade corpórea e executa depois um movimento ascendente, de modo que uma ação de raspagem ao longo da moela é exe-cutada, com o que a ligação entre a moela e a gordura do vente é quebrada. Para impedir que a moela e a gordura do ventre sejam arrastadas nesse movimento ascendente de raspagem, e, desse modo, removidas da cavidade corpórea, um braço centralizador é proposto, de modo que essas partes se mantenham dentro da cavidade corpórea.
[0015] Os métodos e dispositivos de evisceração da técnica ante rior são considerados insatisfatórios, em vista do dano feito aos fígados. Atualmente, as velocidades operacionais dos dispositivos de evisceração são muito altas, e as perdas, devido ao dano de fígados colhidos, são obtidas na faixa entre 30 e 60 por cento.
[0016] É, portanto, um objeto da presente invenção propor medi das que permitam uma redução de dano de fígado no processo de evisceração.
[0017] É um outro objeto da presente invenção propor essas medi das que podem ser facilmente combinadas com as ferramentas de evisceração existente e atualmente amplamente usadas, que são movimentadas ao longo do lado do peito da cavidade corpórea, depois do fígado, durante a etapa de imersão, por exemplo, como descrito na patente U.S. 5.186.679, pedido de patente internacional WO 97/25872, pedido de patente internacional WO 01/52659 e patente EP 1 011 341.
[0018] A invenção proporciona um método de evisceração, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, que é caracterizado pelo fato de que se faz uso de uma ferramenta de pré-levantamento de moela, distinta da ferramenta de evisceração, que é introduzida na ca- vidade corpórea da carcaça retida pela extremidade do ânus aberta, cuja ferramenta de pré-levantamento de moela é operada para agarrar a moela e/ou a gordura do ventre ligada à moela, e cuja ferramenta de pré-levantamento de moela é operada para levantar a moela, desse modo arrastando uma outra parte, incluindo o fígado, do conjunto de vísceras, o dito levantamento da moela sendo executado antes que a extremidade frontal da ferramenta de evisceração passe ao longo do lado do peito da cavidade corpórea, depois do fígado, na medida em que a ferramenta de evisceração é imersa na cavidade corpórea.
[0019] Verificou-se que o agarramento e o pré-levantamento da moela pela dita ferramenta de pré-levantamento de moela dedicada, por agarramento da própria moela e/ou da gordura do vente ligada a ela, arrasta uma outra parte do conjunto de vísceras, cuja outra parte também inclui o fígado, o que facilita a passagem deste da ferramenta de evisceração, ao longo do lado do peito, para depois do fígado, sem provocar dano prejudicial ao fígado. Uma explicação é que, com a car-caça na operação de abaixamento do pescoço e a extremidade do ânus aberta, o conjunto de vísceras é efetivamente afundado na devida cavidade corpórea, com o lado do pescoço da cavidade corpórea tendo, efetivamente, a forma de um funil se estreitando para baixo. Por agarramento e levantamento dedicados, a moela e a parte arrastada, incluindo o fígado, do conjunto de vísceras, esse "efeito de afundamento" é - pelo menos em parte - compensado, com o que a ferramenta de evisceração pode ser depois passada ao longo do lado do peito mais profundamente na cavidade corpórea, com mais facilidade e, menos, se alguma, resistência da ou contado com a víscera. Verificou- se, em particular, que o fígado frágil, localizado no lado do peito do conjunto de vísceras, se beneficia dessa abordagem, pois é obtida uma redução considerável de dano de fígado. Também, um menor dano ao coração pode resultar dessa abordagem.
[0020] A abordagem inventiva é considerada particularmente vantajosa em um dispositivo, no qual a ferramenta de evisceração executa, no sentido do fim do movimento de imersão, ao longo do lado do peito, ou depois, um movimento de pega para pegar a goela abaixo do coração, por exemplo, com toda a ferramenta de evisceração ou a extremidade frontal ou uma outra parte dela, por exemplo, uma extremidade frontal móvel, sendo movimentada, por exemplo, por oscilação de toda a ferramenta, na direção da goela, por exemplo, na direção da parte posterior da carcaça. Como explicado acima, esses métodos e dispositivos são conhecidas na técnica. Devido ao pré-levantamento dedicado anterior da moela e da parte arrastada do conjunto de vísceras, esse movimento de pega pela ferramenta de evisceração não, ou apenas limitadamente, provoca uma compressão indevida da região do fígado e do coração do conjunto de vísceras, e, desse modo, uma probabilidade reduzida de dano do fígado e/ou de um ou mais outros órgãos é obtida.
[0021] A invenção é basicamente proposta para a evisceração de frango, mas outra ave doméstica, por exemplo, pato, é também considerada.
[0022] A invenção propõe levantar a moela por agarramento da própria moela e/ou da gordura do vente ligada à moela. A moela é um órgão forte, que pode ser efetivamente alcançado pela ferramenta de pré-levantamento. Devido à sua resistência inerente, a moela não pode ser facilmente danificada. Essa abordagem pode, nas concretizações, permitir uma pega bem firme, que pode ser feita em altas velocidades atualmente comuns na evisceração automatizada de aves domésticas.
[0023] Nas concretizações práticas, a moela pode ser coberta por parte dos intestinos, quando vista de acima na extremidade do ânus aberta da cavidade corpórea. Quando a ferramenta de pré- levantamento é introduzida na cavidade corpórea para atingir a moela, os intestinos são facilmente deslocados pela ferramenta devido à flexibilidade deles, e os intestinos vão ficar intactos, evitando, desse modo, o derramamento indesejável de material digestivo.
[0024] Como a ferramenta de pré-levantamento de moela é dedi cada a pegar e levantar a moela, a sua introdução na cavidade corpó- rea é a uma baixa profundidade, inferior à profundidade de imersão máxima da ferramenta de evisceração. A introdução da ferramenta de pré-levantamento pode ser feita de modo que a ferramenta de pré- levantamento de moela fique sem obstrução de fígado e não passe ao longo dele, para evitar seu dano. Por exemplo, a ferramenta de pré- levantamento é introduzida para se movimentar com uma extremidade frontal dela a uma profundidade entre a moela e o fígado, por exemplo, se movimentando para o nível do, ou apenas passar pelo, fundo da moela, quando considerada na orientação de pescoço para baixo da carcaça. Em uma concretização, a ferramenta de pré-levantamento de moela é operada para levantar a moela e também deslocar a moela para longe do peito da cavidade corpórea, por exemplo, a uma posição na parte posterior da carcaça. Movimentando-se a moela na direção ou para trás da carcaça, considera-se que a imersão da ferramenta de evisceração ao longo do lado do peito depois do conjunto de vísceras, incluindo depois do fígado, de preferência, também depois do coração, é facilitada ainda mais e uma redução de dano ao fígado resulta.
[0025] O pré-levantamento da moela pode ser feito de modo que a moela pré-levantada fica ainda dentro da cavidade corpórea, de modo a não se movimentar para fora da cavidade corpórea, por exemplo, com parte dos intestinos na parte de topo da moela sendo movimentada para fora da cavidade corpórea. Em uma concretização, o pré- levantamento é feito de modo que a moela fica inteiramente fora da cavidade corpórea.
[0026] Em uma concretização, durante a retirada da ferramenta de evisceração, a ferramenta de pré-levantamento de moela é movimentada em um movimento de retirada, juntamente com a ferramenta de evisceração, desse modo, levantando ainda mais a moela e a parte arrastada do conjunto de vísceras. Essa abordagem pode provocar uma redução vantajosa na tensão colocada no conjunto de vísceras, durante a retirada, o que pode beneficiar a integridade de um ou mais órgãos no conjunto de vísceras do que do fígado, por exemplo, o cora-ção, o proventrículo, etc., desse modo, aumentando ainda mais a produtividade das vísceras, em vista dos órgãos passíveis de colhimento. Pode também propiciar um aumento na velocidade de evisceração, devido ao conjunto de vísceras ser acoplado firmemente em dois locais, por exemplo, quando a extremidade frontal da ferramenta de evisceração é dotado com, ou representado por, um pegador, que prende a goela. Outra vantagem dessa abordagem pode ser que a moela fique retida pela ferramenta de pré-levantamento em uma posição predeterminada, quando retirada da cavidade corpórea, o que pode ser vantajoso em vista de uma possível transferência do conjunto de vísceras a um transportador de conjunto de vísceras a jusante, por exemplo, um transportador de conjunto de vísceras levando a uma estação de inspeção, na qual as vísceras são inspecionadas. Por exemplo, a ferramenta de pré-levantamento é incorporada e operada para manter a pega da moela e/ou da gordura do ventre ligada à moela, durante o movimento de retirada.
[0027] Em uma concretização - como é conhecido de vários dispo sitivos da técnica anterior - a extremidade frontal da ferramenta de evisceração agarra a goela, antes da retirada da ferramenta de evisce- ração, por exemplo, em que a extremidade frontal da ferramenta de evisceração é dotada com um pegador de goela, por exemplo, tendo um ou mais mordentes de pegador de goela móveis. Isso pode ser vantajoso em vista da remoção completa do conjunto de vísceras.
[0028] Em uma concretização prática, a ferramenta de pré-levanta mento de moela compreende uma colher de moela, que é incorporada para capturar a moela. A colher de moela é introduzida na cavidade corpórea, no lado do peito da moela, e é depois movimentada na direção da parte posterior da cavidade corpórea e levantada para capturar e levantar a moela, desse modo, arrastando a outra parte do conjunto de vísceras, a dita outra parte incluindo o fígado. A colher é, de preferência, incorporada como um elemento rígido, que é formado de modo a capturar a moela. Isso permite dispensar quaisquer partes móveis na ferramenta de pré-levantamento, por exemplo, dispensar qualquer pe-gador ou assemelhados, o que propicia uma estrutura simples e uma alta velocidade operacional. A colher pode ter, por exemplo, uma dimensão e uma forma similares a uma colher de mesa comum. Se desejado, a colher pode ter uma ou mais aberturas na superfície dela, por exemplo, uma abertura central de modo que a colher forme efetivamente uma colher em forma de alça.
[0029] Em uma concretização, a ferramenta de pré-levantamento de moela compreende um pegador, que é operado para prender a moela e/ou a gordura do ventre ligada à moela.
[0030] Em vez de uma colher ou de um pegador, a ferramenta de pré-levantamento pode ser também incorporada para prender a moela e/ou a gordura do ventre em uma maneira diferente. Por exemplo, a ferramenta de pré-levantamento pode ser incorporada como um braço, com uma alça, que é lançada debaixo da moela e/ou da gordura do ventre, um gancho ou uma lança que se acopla à moela e/ou à gordura do ventre, um dispositivo de sucção, que captura por sucção, etc., a moela e/ou a gordura do ventre.
[0031] Em uma concretização prática, a ferramenta de pré- levantamento de moela compreende um pegador, e o pegador da fer- ramenta de pré-levantamento de moela compreende um elemento pegador no lado esquerdo e um elemento pegador no lado direito, cada elemento pegador tendo uma extremidade frontal. Esses elementos pegadores são introduzidos na cavidade corpórea, ao longo do lado da moela voltado para o peito da carcaça, e, de preferência, a uma profundidade na qual suas extremidades frontais tenham passado da moela, por exemplo, para logo abaixo dela. Uma vez introduzido a uma profundidade adequada para executar a pega, por exemplo, na altura do fundo da moela, o elemento pegador no lado esquerdo é passado ao longo do lado esquerdo da moela e o elemento pegador no lado direito ao longo do lado direito, quando vistos de acima, na direção da parte posterior da carcaça a uma posição de pega relativa à moela. Se desejado, esses movimentos de passagem podem ser combinados com algum movimento vertical da ferramenta de pré-levantamento. Nessa posição de pega, os elementos pegadores foram movimentados um na direção do outro, de modo que a parte posterior da moela e/ou da gordura do ventre ligada à moela fique presa entre os elementos pegadores. Depois, a ferramenta de pré-levantamento é operada para levantar a moela, como explicado no presente relatório descritivo.
[0032] Em uma concretização prática, os elementos pegadores da ferramenta de pré-levantamento são espaçados entre si na posição de pega, de modo que a gordura do ventre ligada à moela fique presa, enquanto o espaçamento permite a passagem sem dano dos intestinos entre os elementos pegadores na posição de pega. Isso evita ou reduz o risco de que a pega provoque a ruptura de quaisquer dos intestinos.
[0033] O uso de uma ferramenta de pré-levantamento de moela pode, em um projeto e operação adequados da ferramenta, ser empregado para provocar a soltura da gordura do ventre ligada à moela da moela, à qual é naturalmente ligada ainda mais fortemente. Essa soltura, por exemplo, por rompimento local da gordura do ventre próxima da moela e/ou rompimento da ligação com a moela, pode ser provocado deliberadamente durante o processo de pega da moela, por exemplo, na medida em que os elementos pegadores são passados ao longo de lados opostos da moela.
[0034] A soltura pode ser também obtida, ou aumentada, por passagem dos elementos da ferramenta de pré-levantamento ao longo de lados opostos da moela do seu lado voltado para o peito par a o seu lado voltado para trás, seguido por aperto da gordura do ventre por meio desses elementos no lado posterior da moela, de modo que fique sob tensão e vai romper e/ou ser liberada da moela. Esse efeito de aperto da gordura do ventre pode ser obtido, se desejado, após a etapa de pré-levantamento da moela, ou mesmo após a etapa de retirada do conjunto de vísceras da cavidade corpórea por meio de ambas a ferramenta de pré-levantamento e a ferramenta de evisceração.
[0035] Em uma concretização, considera-se que a ferramenta de pré-levantamento é incorporada para manter uma pega na moela ou na gordura do ventre, após a etapa de pré-levantamento, em que, em uma outra etapa, uma ação de puxamento é promovida, em que a gordura do ventre fica sob tensão e vai romper e/ou ficar solta da moela. Por exemplo, a ferramenta de pré-levantamento é incorporada para apertar a gordura do ventre ligada à moela, e a moela é depois puxada, de modo que a soltura desejada da gordura do ventre da moela seja obtida. Por exemplo, faz-se uso de um elemento de batente de moela adicional, com a ferramenta de pré-levantamento executando um movimento relativo ao dito elemento de batente de moela, de modo que a moela fique retida pelo dito elemento de batente, e, desse modo, a ação de puxamento mencionada é feita. Por exemplo, o elemento de batente é disposto em uma maneira móvel, de modo a ficar móvel entre uma posição retraída e uma posição ativa. Em outra concretização, o elemento de batente de moela é formado na ou pela ferramenta de evisceração, por exemplo, pela extremidade frontal da ferramenta de evisceração, em que a dita extremidade frontal é usada para comprimir a moela para longe da ferramenta de pré-levantamento, que retém a gordura do ventre.
[0036] Pode-se também considerar que a ferramenta de pré- levantamento mantém sua pega da moela, após a ferramenta de pré- levantamento, e coloca a moela próxima a um cortador de gordura do ventre, que corta a ou pela gordura do ventre, de preferência, adjacente à moela, de modo a manter tanto quanto possível a gordura do ventre na carcaça.
[0037] Em uma concretização, a ferramenta de pré-levantamento de moela compreende um elemento móvel, por exemplo, um ou mais elementos pegadores móveis, como explicado acima, que é ou são movimentados, por exemplo, em uma ação de raspagem, além da parte posterior da moela, durante a pega da moela, por exemplo, durante um movimento dos elementos pegadores na direção de sua posição de pega. Por exemplo, o uso de uma ferramenta de pré-levantamento de moela, com um ou mais elementos pegadores que são movimentados além da moela, durante o movimento deles na direção de uma po-sição de pega, por exemplo, com os elementos pegadores sendo localizados no lado posterior da moela, na dita posição de pega, pode ser empregado para que tenha o efeito que as forças exercidas pelo ou pelos elementos pegadores, durante o dito movimento na gordura do ventre ligada à moela, façam com que a gordura do ventre fique solta da moela e/ou sejam rompidas. Isso efetivamente enfraquece a conexão da moela na carcaça, o que pode ser benéfico durante a retirada dela do conjunto de vísceras, da cavidade corpórea, por exemplo, em vista da tensão imposta no conjunto de vísceras e/ou em vista do rendimento, pois a gordura do ventre fica então ligada à carcaça, e, desse modo, se incorpora ao peso dela.
[0038] Em uma concretização prática, a retenção da carcaça em uma orientação com a extremidade do pescoço para baixo compreende manter as pernas da carcaça em uma posição espalhada por um braço espalhador interposto entre as pernas na extremidade do ânus da carcaça.
[0039] Em uma concretização, a ferramenta de pré-levantamento agarra e levanta a moela, antes da ferramenta de evisceração entrar na cavidade corpórea, de preferência, a dita ferramenta de pré- levantamento também movimenta a moela na direção da parte posterior da carcaça. A ferramenta de pré-levantamento cria, desse modo, um fácil acesso para a ferramenta de evisceração na cavidade corpó- rea, por exemplo, pois a ferramenta de pré-levantamento pode, na maior parte dos casos, arrastar os intestinos para longe no lado do peito da cavidade, de modo que a ferramenta de evisceração não ou dificilmente colide com os intestinos. Isso evita dano aos intestinos e pode propiciar uma maior velocidade operacional.
[0040] A presente invenção também se refere a um dispositivo de acordo com a reivindicação 12. Esse dispositivo é caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma ferramenta de pré-levantamento de moela, diferente da ferramenta de evisceração, e um acionamento de ferramenta de pré-levantamento de moela, que são adaptados para fazer com que a ferramenta de pré-levantamento de moela entre na cavidade corpórea da carcaça retida pela extremidade do ânus aberta, cuja ferramenta de pré-levantamento de moela é operável para agarrar a moela e/ou a gordura do ventre ligada a moela, e cuja ferramenta de pré-levantamento de moela é operável para levantar a moela, desse modo, arrastando uma outra parte, incluindo o fígado, do conjunto de vísceras, em que o dito acionamento de ferramenta de pré- levantamento de moela é adaptado para fazer com que o dito levan- tamento da moela seja feito antes da extremidade frontal da ferramenta de evisceração passar ao longo do lado do peito da cavidade corpó- rea, além do fígado, na medida em que a ferramenta de evisceração é imersa na cavidade corpórea.
[0041] Como explicado acima, em uma concretização, a ferramen ta de pré-levantamento de moela é incorporada para manter a pega da moela e/ou da gordura do ventre ligada à moela, durante a retirada da ferramenta de evisceração, e é movimentada em um movimento de retirada juntamente com a ferramenta de evisceração.
[0042] Como explicado acima, em uma concretização, a extremi dade frontal da ferramenta de evisceração é adaptada para pegar a goela sem retirar a ferramenta de evisceração, por exemplo, em que a extremidade frontal da ferramenta de evisceração é dotada com um pegador de goela.
[0043] Como explicado acima, em uma concretização, a ferramen ta de pré-levantamento de moela compreende uma colher de moela, que é incorporada para capturar a moela.
[0044] Como explicado acima, em uma concretização, a ferramen ta de pré-levantamento de moela compreende um pegador, que é ope- rável para pegar a moela e/ou a gordura do ventre ligada à moela. Em uma concretização prática dele, o pegador da ferramenta de pré- levantamento de moela compreende um elemento pegador no lado direito e um elemento pegador no lado esquerdo, cada elemento pegador tendo uma extremidade frontal. O acionamento da ferramenta de pré-levantamento de moela é incorporado para fazer com que os ditos elementos pegadores entrem na cavidade corpórea, ao longo do lado da moela voltado para o peito da carcaça, e, de preferência, a uma profundidade na qual suas extremidades frontais tenham passado para a extremidade inferior ou pouco além da moela, após o que o elemento pegador no lado esquerdo é feito passar ao longo do lado esquerdo da moela e o elemento pegador no lado direito ao longo do lado direito (quando vistos de acima), na direção da parte posterior da carcaça a uma posição de pega relativa à moela. Na posição de pega, os elementos pegadores foram removidos entre eles, de modo que a parte posterior da moela e/ou da gordura do ventre ligada à modo de controle seja pega entre os elementos pegadores.
[0045] Em um outro desenvolvimento deles, os elementos pegado res são incorporados de modo que sejam espaçados entre si em uma posição de pega deles, de modo que a gordura do ventre ligada à moela seja pega, enquanto que o espaçamento permite a passagem sem dano de intestino entre os elementos pegadores na posição de pega.
[0046] Como explicado acima, em uma concretização, a ferramen ta de pré-levantamento de moela compreende um elemento, por exemplo, um ou mais elementos pegadores móveis, que são forçados a se movimentarem além da moela, durante a pega da moela, por exemplo, durante um movimento de um ou mais elementos pegadores na direção de uma posição de pega deles, de modo que as forças, exercidas por um ou mais dos elementos, durante o dito movimento na gordura do ventre ligada à moela, façam com que a dita gordura do ventre fique solta da moela e/ou seja rompida.
[0047] Como explicado acima, em uma concretização, o conjunto de retenção compreende um braço espalhador, que é interposto entre as pernas da carcaça para manter as pernas da carcaça em uma posição espalhada.
[0048] A invenção vai ser agora explicada com referência aos desenhos, nos quais, em uma maneira não limitante, as concretizações exemplificativas da invenção são ilustradas. Nos desenhos: a Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um exemplo de um dispositivo de acordo com a invenção e uma ave doméstica, nesse caso um frango, a ser eviscerado suspenso de um anel de transportador por suas pernas; a Figura 2 ilustra em seção transversal a carcaça do frango a ser eviscerado; as Figuras 3a - 3j ilustram várias etapas da evisceração feita com o dispositivo da Figura 1; as Figuras 4a,b ilustram o pegador de goela na extremidade frontal da ferramenta de evisceração em uma posição aberta e presa; as Figuras 5a,b ilustram o pegador de goela no processo de pega da goela; a Figura 6 mostra em uma vista em perspectiva de um outro exemplo de um dispositivo, de acordo com a invenção, e uma ave doméstica, nesse caso, um frango, a ser eviscerado suspenso de um anel de transportador por suas pernas; a Figura 7 ilustra a entrada da ferramenta de pré- levantamento de moela da Figura 6 na cavidade corpórea; a Figura 8 ilustra a passagem dos elementos pegadores no lado direito e no lado esquerdo da ferramenta de pré-levantamento de moela da Figura 6, ao longo dos respectivos lados da moela, que não é visível nesse caso; e a Figura 9 ilustra a situação na qual a moela foi levantada e movimentada para a parte posterior da carcaça pela ferramenta de pré-levantamento de moela, mostrando a moela.
[0049] Com referência às Figuras 1 - 10, a seguir duas concretiza ções de um dispositivo para evisceração de uma ave doméstica abatida, de acordo com a invenção, vão ser explicadas.
[0050] Nesses exemplos, a ave doméstica é um frango, mas a in venção é aplicável também a outra ave doméstica, por exemplo, um pato.
[0051] A Figura 1 mostra em vista lateral uma ave doméstica aba tida e depenada 1, que é retida ou suspensa por suas pernas em um anel de ave doméstica 2, como é conhecido na técnica.
[0052] Para facilitar o entendimento da presente invenção, a Figu ra 2 mostra uma seção transversal de um frango abatido 1 em uma orientação para baixo do pescoço. A Figura 2 mostra a carcaça e a localização dentro de sua cavidade corpórea dos órgãos, como discutido acima. A Figura 2 foi obtida por congelamento de um frango abatido, quando suspenso de suas pernas, e corte do frango abatido pela metade.
[0053] Na Figura 2, as seguintes partes da carcaça de frango 1 são dotadas com números de referência: - perna 3; - lado do peito 4 da cavidade corpórea; - carne de filé de peito 5; - vértebra 6; - lado posterior 7 da cavidade corpórea; - extremidade do ânus 8 da cavidade corpórea; - ânus ou cloaca 9; - extremidade do pescoço 10 da cavidade corpórea; - pescoço 11; - intestinos 12; - moela 14; - fígado 15; - coração 16; - gordura do ventre 17; e - goela 18.
[0054] A moela 14 é ilustrada nesse caso com resíduo de comida, por exemplo, de sementes, ainda presentes na moela.
[0055] Todos os órgãos dentro da cavidade corpórea são identifi cados como um conjunto de vísceras, com o número de referência 19.
[0056] A carcaça tem o conjunto de vísceras 19 na cavidade cor- pórea da carcaça 1. A carcaça tem um peito 5 no lado direito das Figuras 1 e 2, enquanto que a parte posterior da carcaça é dirigida na direção do dispositivo. A cavidade corpórea tem um lado do peito 4 um lado da parte posterior 7, nas Figuras 1, 2 e 3, correspondentes ao lado direito e ao lado esquerdo da cavidade.
[0057] Como se pode notar, o frango fica retido em uma orienta ção para baixo do pescoço, de modo que a extremidade do ânus 8 - na qual o ânus 9 está ou estava localizado - fica na parte de topo da cavidade corpórea e a extremidade do pescoço 10 na extremidade inferior da cavidade corpórea.
[0058] A Figura 2 mostra a carcaça 1 com o lado da extremidade do ânus ainda fechado. Como é comum na técnica, a cavidade corpó- rea vai ser aberta na extremidade do ânus, por exemplo, por um dispositivo de abertura do ânus a montante, antes do início do processo de evisceração. Essa abertura do ânus 20 é parcialmente visível na Figura 1.
[0059] O dispositivo 30 compreende um conjunto de retenção, adaptado para reter a carcaça 1 em uma orientação com a extremidade do pescoço para baixo. Nesse caso, o conjunto de retenção inclui o anel de ave doméstica 32, bem como, opcionalmente, um ou mais de um braço espalhador de perna 33, estabilizadores laterais 34 que se acoplam aos lados do frango, e um braço de suporte posterior 35 suportando a parte posterior da carcaça. O conjunto de retenção pode ter diferentes concretizações.
[0060] O dispositivo 30 compreende ainda uma ferramenta de evisceração 40 e um acionamento de ferramenta de evisceração 50, por exemplo, como conhecidos da técnica anterior.
[0061] No exemplo mostrado no presente relatório descritivo, a ferramenta de evisceração 40 é incorporada, geralmente, como mostrado no pedido de patente internacional WO 01/52659, incluindo um pegador de goela 41 na extremidade frontal da ferramenta 40. A extremidade traseira ou superior da ferramenta 40 é conectada a um transportador de ferramenta 42 do acionamento de ferramenta 42 do acionamento de ferramenta, que é móvel para cima e para baixo ao longo de uma estrutura de guia 43 do dispositivo. A ferramenta 40 é, nesse caso, conectada pivotantemente ao transportador 42 em torno de um pivô horizontal 44, para propiciar um movimento pivotante da ferramenta 40 na direção e para longe da parte posterior da carcaça.
[0062] Em uma concretização prática, ambos os movimentos para cima e para baixo, bem como o movimento pivotante da ferramenta 40 são controlados por um mecanismo de trilha de came do acionamento de ferramenta, nesse caso, com o seguidor de trilha de came 51 para o movimento para cima e para baixo, e o seguidor de trilha de came 52 para o movimento de inclinação da ferramenta 40. Um outro (não mostrado) seguidor de trilha de came pode ser proporcionado para controlar a operação do pegador 41.
[0063] O dispositivo 30 é, de preferência, integrado em uma má quina de carrossel, tendo múltiplos desses dispositivos 30 em torno de sua circunferência.
[0064] A combinação de um movimento para cima e para baixo, bem como do movimento de inclinação da ferramenta 40, por exemplo, como na técnica anterior, propicia um caminho durante a imersão profunda da ferramenta 40 na cavidade corpórea, que segue mais ou menos o contorno no lado do peito 4 da cavidade corpórea, bem como propicia um movimento do pegador de goela 41 na direção da goela 18 a ser pega, como vai ser explicado abaixo.
[0065] Como é conhecido na técnica, a ferramenta de evisceração 40 e o acionamento de ferramenta de evisceração 50 são adaptados para provocar a entrada da ferramenta de evisceração 40 na cavidade corpórea da carcaça 1 retida pela extremidade do ânus aberta 8, e imergir a ferramenta de evisceração 40 na cavidade corpórea, com sua extremidade frontal passando ao longo do lado do peito 4 da cavidade corpórea, de modo que a sua extremidade frontal se movimenta além do conjunto de vísceras 19 pelo menos até além do fígado 15, de preferência, até que o pegador de goela fique na altura da seção da goela 18 a ser pega, por exemplo, logo abaixo do coração 16.
[0066] Como é conhecido na técnica, o acionamento da ferramen ta de evisceração 50 é adaptado ainda para retirar a ferramenta de evisceração 20, nesse caso, após a fixação da goela por meio do pegador de goela 41, e, desse modo, levantar o conjunto de vísceras 19 da cavidade corpórea.
[0067] A extremidade frontal da ferramenta 40, dotada com o pe gador de goela 41, é, ilustrada, por exemplo, nas Figuras 4a, 4b. Nelas pode-se notar que o pegador de goela 41 tem duas partes de mordentes 41a,b, que são móveis por comando entre uma posição aberta (Figura 4b) e uma posição fechada (Figura 4a). Nesta última posição, a extremidade frontal tem, de preferência, um contorno fechado com faces arredondadas e lisas, de modo que a extremidade frontal, na dita posição fechada, não apresenta quaisquer bordas agudas, ou assemelhados, que podem provocar danos a quaisquer órgãos, quando intro-duzida na cavidade corpórea.
[0068] Como se pode notar nesse exemplo, uma haste de barreira 41c se estende pela abertura entre as partes de mordentes 41a,b, quando na posição aberta, a haste 41c sendo conectada a uma das ditas partes de mordentes (nesse caso, a parte 41b) e sendo recebida em uma cavidade na outra parte de mordente. A haste 41c serve para ajustar adequadamente a goela 18 entre as partes de mordentes 41a,b, antes da fixação da goela 18.
[0069] O dispositivo compreende ainda uma ferramenta de pré- levantamento de moela 60, que é diferente da ferramenta de eviscera- ção 40, bem como um acionamento da ferramenta de pré- levantamento de moela 70.
[0070] A ferramenta 60 e o acionamento 70 associado são adap tados para provocar que a ferramenta de pré-levantamento de moela 60 entre na cavidade corpórea da carcaça 1 retida pela extremidade do ânus aberta 8. A ferramenta de pré-levantamento de moela é ope- rável para agarrar a moela 14.
[0071] A ferramenta 60 é disposta "dentro da ferramenta de evis- ceração", o que significa, nesse caso, mais próxima da parte posterior da carcaça do que da ferramenta 40.
[0072] No exemplo mostrado na Figura 1, a ferramenta de pré- levantamento de moela 60 compreende uma colher de moela 61, que é incorporada como um elemento rígido destituído de quaisquer partes móveis e é formada para buscar e capturar a moela 14.
[0073] A ferramenta 60 é encaixada na sua extremidade traseira ou superior a um transportador de ferramenta 72 do acionamento de ferramenta 70, que é móvel para cima e para baixo ao longo de uma estrutura de guia 73 do dispositivo. A ferramenta 60 é, nesse caso, conectada pivotantemente no transportador 72 em torno de um pivô horizontal 74, para propiciar um movimento pivotante da ferramenta 60 na direção e para longe da parte posterior da carcaça.
[0074] Em uma concretização prática, ambos o movimento para cima e para baixo bem como o movimento pivotante da ferramenta 60 são controlados pelo mecanismo de trilha de came do acionamento de ferramenta 70, nesse caso, com o seguidor de trilha de came 75 para o movimento para cima e para baixo e o seguidor de trilha de came 70 para o movimento de inclinação da ferramenta 60.
[0075] Se desejado, a combinação de um movimento para cima e para baixo e de um movimento de inclinação da ferramenta 60 propicia uma ou mais seções curvas na trajetória da ferramenta 60.
[0076] A ferramenta de pré-levantamento de moela 60 é operável para levantar a moela 14, desse modo, arrastando uma outra parte, incluindo o fígado 15 e o coração 16, do conjunto de vísceras, por exemplo, como vai ser explicado com referência à Figura 3.
[0077] O acionamento da ferramenta de pré-levantamento de moe la 70 é adaptado para fazer com que o levantamento da moela 14 seja feito antes que a extremidade frontal 41 da ferramenta de evisceração 40 passe ao longo do lado do peito 7 da cavidade corpórea, além do fígado 15 e do coração 16, na medida em que a ferramenta de evisce- ração é imersa profundamente na cavidade corpórea.
[0078] Em uma concretização preferida, como mostrado nesse ca so, o levantamento da moela 14 pela ferramenta 60 é combinado com um deslocamento da moela 14 na direção da parte posterior da carcaça, para melhorar a entrada da ferramenta de evisceração 40, para movimento dela ao longo do lado do peito da cavidade.
[0079] Com referência às Figuras 3a-j, a seguir a operação do dis positivo 10, ilustrado na Figura 2, na carcaça 1, com a extremidade do ânus aberta, vai ser discutida.
[0080] Na Figura 3a, a carcaça 1 é retida como mostrado na Figu ra 1. As ferramentas 40, 60 ficam ainda fora da cavidade corpórea, por exemplo, uma posição de partida das ferramentas 40, 60 para o processo de evisceração. Ilustra-se que a extremidade do ânus da carcaça foi aberta, por exemplo, por um dispositivo de abertura do ânus a jusante, nesse caso, com uma parte do intestino, por exemplo, incluindo a cloaca, pendente da borda superior da cavidade corpórea, nesse caso, no lado traseiro da carcaça.
[0081] Na Figura 3b, ilustra-se que ambas as ferramentas 40, 60 são movimentadas na direção da extremidade do ânus aberta da cavidade corpórea, com a extremidade frontal da ferramenta de eviscera- ção 40 sendo colocada bem na entrada da cavidade corpórea, no lado do peito 7 da cavidade corpórea. A extremidade frontal da ferramenta 60 fica próxima da ferramenta 40, pois se vai considerar que a ferramenta 40 vai entrar na cavidade corpórea, para passar no lado do peito da moela 14.
[0082] A ferramenta de pré-levantamento 60 é avançada ainda mais para atingir a extremidade frontal da ferramenta de evisceração 40, e, conjuntamente, as ferramentas 40, 60 são movimentadas para a cavidade corpórea, para atingir uma baixa profundidade nela com ambas as ferramentas 40, 60 sendo movimentadas para passar para baixo ao longo do lado do peito da moela 14. Essa baixa profundidade pode ser vista, tal como a extremidade frontal da ferramenta 60 atingindo o fundo (nessa disposição de cabeça para baixo) da moela 14, acima do fígado 15. Isso é ilustrado na Figura 3c.
[0083] As Figuras 3d, 3e ilustram que a ferramenta de evisceração 40 não é avançada para baixo (pois, de outro modo, avançaria prematuramente ao longo do fígado 15). A ferramenta de pré-levantamento 60 é então pivotada na direção da parte posterior da cavidade corpó- rea, e, desse modo, captura a moela 14, bem como movimenta a moela para longe no lado do peito 4 da cavidade corpórea. A ferramenta 60 é também movimentada para cima, ver a Figura 3e, de modo que a moela 14 capturada é levantada, e a parte arrastada do conjunto de vísceras, incluindo o fígado e o coração, é também levantada. Nas Figuras 3a,e, esses movimentos na direção da parte posterior da cavidade, bem como o movimento de levantamento, são mostrados como sendo feitos consecutivamente, mas vai-se considerar que um movimento combinado, provocando uma trajetória mais curva, é também possível.
[0084] Na Figura 3e, ilustra-se que uma parte dos intestinos é também levantada acima da abertura do ânus da carcaça 1. A moela 14 pode ficar ainda dentro da cavidade corpórea, próxima do lado tra- seiro, nessa posição.
[0085] Na Figura 3e, mostra-se também que o fígado e o coração também foram movimentados para longe no lado do peito da cavidade, bem como tendo sido levantados para longe da extremidade do pescoço, de modo que, basicamente, um vão livre é criado para a ferramenta de evisceração 40, permitindo que essa ferramenta 40 atinja a goela 18, abaixo do coração, sem danificar o fígado e/ou o coração.
[0086] A Figura 3f ilustra que a ferramenta 40 foi avançada bem profunda na cavidade corpórea, de modo que essa extremidade frontal, proporcionada, nesse caso, com o pegador 18, se encontra na região da seção da goela 18, que vai ser pega. Considera-se que uma vez nessa profundidade, o pegador 41 é abertura e a ferramenta 40 é movimentada, nesse caso, inclinada com o pegador 41 na direção da goela 18, de modo que a goela 18 fique entre os mordentes de pega 41a, 41b. Então, o pegador 41 é fechado de modo que a goela 18 fique retida firmemente. Isso é ilustrado nas Figuras 5a, 5b.
[0087] Com a goela 18 presa, a ferramenta 40 bem como a ferra menta 60 são levantadas em um movimento de retirada, com as ferramentas movimentando o conjunto de vísceras completamente para fora da cavidade corpórea. Como se pode notar, nesse exemplo, a moela não fica retida em uma pega firme pela colher 61, pois não fica mais suportada pela parte posterior da carcaça, uma vez que moela atinge a extremidade superior da cavidade corpórea. Assim sendo, a colher 61 desliza ao longo do conjunto de vísceras. O pegador 41, no entanto, não se mantém em uma trava firme na goela 18.
[0088] Uma vez que a carcaça 1 é movimentada para longe, ou ferramenta 40 ainda mais levantada, o conjunto de vísceras fica suspenso do pegador 41, como mostrado na Figura 3i. O pegador 41 pode ser então aberto para liberar o conjunto de vísceras, por exemplo, deixando-o cair, como mostrado na Figura 3j, por exemplo, em um transportador de conjunto de vísceras (não mostrado).
[0089] Com referência à Figura 6, agora um segundo exemplo do dispositivo para evisceração de aves domésticas abatidas, de acordo com a invenção, vai ser explicado. Nesse dispositivo 10', a colher 61 foi substituída por uma ferramenta de pré-levantamento de moela 90, que compreende um pegador, que é operável para pegar a moela 14 e/ou a gordura do ventre ligada à moela.
[0090] O pegador da ferramenta de pré-levantamento de moela 90 compreende um elemento pegador no lado esquerdo 91 e um elemento pegador no lado direito 92, cada um dos elementos pegadores 91, 92 tendo uma extremidade frontal ou inferior.
[0091] Os elementos pegadores 91, 92 são montado por meio de um corpo de montagem de haste 95 no transportador 72 do acionamento 70. O transportador 72 é móvel para cima e para baixo ao longo da estrutura de guia 73 do dispositivo. Como explicado acima, um mecanismo de trilha de came provoca o movimento para cima e para baixo desejado do transportador 72, e, desse modo, do corpo 95 suportando os elementos pegadores 91, 92. O corpo 95 é pivotante em torno do eixo horizontal 74 relativo ao transportador 72, nesse caso, com o seguidor de trilha de came 75 sendo conectado ao corpo 95.
[0092] Ambos os elementos pegadores 91, 92 compreendem uma haste 91a, 92a, que é rotativa em torno do eixo longitudinal, a haste sendo movimentada por meio de um mancal em um corpo de montagem de haste 95. Na extremidade inferior da haste, cada elemento pegador 91, 92 tem uma seção de pega em forma de C 91b, 92b, com a extremidade da parte de topo da seção em forma de C se conectando à extremidade inferior da respectiva haste.
[0093] O acionamento 70 é adaptado ainda, por exemplo, por meio de uma outra trilha de came, para executar uma rotação controlada de cada elemento pegador 91, 92 em torno do eixo longitudinal da res- pectiva haste 91a, 92a, de modo que as seções de pega em forma de C 91b, 92b podem ser dispostas em várias posições. Por exemplo, um mecanismo de trilha de came é proporcionado para controlar o dito movimento rotativo dos elementos pegadores 91, 92.
[0094] O corpo de montagem de haste 95 é conectado pivotante- mente ao transportador 72 por meio de um pivô horizontal 74, permitindo a ação pivotante da ferramenta 90, por exemplo, para passar os elementos pegadores 91, 92 ao longo dos lados opostos da moela 14, no processo de pega, como vai ser explicado abaixo. O movimento pivotante da ferramenta 90 pode ser controlado por um mecanismo de trilha de came.
[0095] Na Figura 7, ilustra-se que, antes de entrar na cavidade corpórea, os elementos pegadores 91, 92 estão em uma posição fechada, de preferência, com as partes inferiores das seções em forma de C bem adjacentes entre si, por exemplo, melhorando a entrada da ferramenta 90 entre os intestinos 12.
[0096] Como explicado, a ferramenta de pré-levantamento de moela 70 é incorporada para provocar que os elementos pegadores 91, 49 entrem na cavidade corpórea ao longo do lado da moela 14 que é voltado para o peito da carcaça.
[0097] Como ilustrado na Figura 8, a ferramenta 40 é introduzida na cavidade corpórea a uma pouca profundidade, passando pela camada de intestinos a uma profundidade na qual as extremidades frontais dos elementos pegadores 91, 92 tenham apenas atingido além da moela 14, por exemplo, logo abaixo da moela.
[0098] Como se pode notar da comparação das Figuras 7 e 8, os elementos pegadores 91, 92 são girados em torno do eixo das suas hastes 91a, 92a, se modo que as partes centrais das seções em forma de C se separam, pelo menos a uma distância que permite a passagem sem dano da moela 14 entre as ditas partes centrais. Também, nesse caso por ação pivotante da ferramenta 60, os elementos pegadores 91, 92 são movimentados na direção da parte posterior da carcaça, de modo que o elemento pegador no lado esquerdo 91 seja provocada a passar ao longo do lado esquerdo da moela 14, e o elemento pegador no lado direito 92 ao longo do lado direito (quando visto de acima) na direção da parte posterior da carcaça a uma posição de pega relativa à moela.
[0099] Como se pode notar, os intestinos 12 não impede o dito movimento dos elementos pegadores 91, 92. A moela 14 fica escondida na vista, pois é localizada abaixo de uma parte da camada dos intestinos.
[00100] A Figura 8 mostra os elementos pegadores 91, 92 em uma posição na qual as suas partes centrais são localizadas em lados opostos da moela 14, com as partes anguladas da extremidade frontal próximas do fundo da moela, quando vistas nessa orientação para baixo do pescoço. Nesse exemplo, ilustra-se que nessa posição de pega dos elementos 91, 92, uma retenção suficiente na moela 14 é criada, para executar o pré-levantamento desejado. Como se pode notar, os elementos pegadores 91, 92 são, nesse exemplo, incorporados de modo que os elementos pegadores sejam espaçados entre si em uma posição de pega deles, de modo que a gordura do ventre, ligada à moela, seja retida, enquanto que o espaçamento permite uma passagem sem dano de intestino entre os elementos pegadores na posição de pega.
[00101] Uma vez que a moela 14 e/ou a gordura do ventre ligada 17 é ou são presas pela ferramenta 90, o acionamento 70 dela faz com que a ferramenta 90 e, desse modo, a moela e a parte arrastada do conjunto de vísceras sejam pré-levantadas a uma posição, que é mostrada na Figura 9. Como mostrado nela, a posição pré-levantada pode ser com a moela 14 bem fora da abertura no lado do ânus, mas essa posição pode ser também com a moela ainda (parcialmente) dentro da cavidade corpórea, ou mesmo fora da cavidade como mostrado no presente relatório descritivo. Em concretizações práticas, o pré- levantamento é limitado pelo desejo de promover uma tensão excessiva no trato digestório, entre a moela e a parte do trato digestório que pode ficar ainda bem presa na carcaça, por exemplo, pelo papo.
[00102] A operação da ferramenta 60, 90 também provocou deslocamento da moela da sua posição original, dentro da cavidade corpó- rea, na direção da parte posterior, então longe no lado do peito da cavidade, como se pode também notar na Figura 3e pela presença de uma entrada desobstruída na cavidade corpórea para a ferramenta de evisceração 40, no lado do peito da cavidade.
[00103] Na prática, o pré-levantamento, de preferência, combinado com o deslocamento para trás, da moela 14 faz com que o fígado 15 e também o coração sejam puxados da parede lateral do peito da cavidade corpórea. Como explicado no presente relatório descritivo, isso facilita a passagem posterior da ferramenta de evisceração 40 além do fígado 15 e do coração 16, abaixo para a extremidade do pescoço da cavidade, sem danificar o fígado ou pelo menos uma redução significativa de ocorrência de dano ao fígado.
[00104] Uma vez que a moela 14 tenha sido pré-levantada pela ferramenta 60, 90, a ferramenta de evisceração 40 é imersa profundamente na cavidade corpórea, passando ao longo do lado do peito da cavidade e além do fígado, de preferência, também depois do coração, por exemplo, de modo que o pegador 41, na sua extremidade frontal, possa prender a goela, por exemplo, em um local logo acima do papo. Na concretização, a extremidade frontal pode ser introduzida já em uma profundidade muito baixa na cavidade corpórea, à frente da ferramenta de pré-levantamento de moela em operação para levantar a moela. A extremidade frontal da ferramenta 40 é, no entanto, apenas feita para ficar imersa depois do fígado frágil 15, uma vez que a ferramenta 60, 90 tenha executado a etapa de pré-levantamento da moela 14, para evitar dano indevido do fígado.
[00105] Para retirar completamente o conjunto de vísceras da cavidade corpórea, considera-se que tanto a ferramenta de evisceração 40, nesse caso, pegando a goela e suportando o conjunto de vísceras de abaixo, e a ferramenta de pré-levantamento de moela 90, mantendo sua pega da moela e/ou a gordura do ventre ligada, são movimentadas em conjunto em um movimento de retirada, de modo que todo o conjunto de vísceras é removido da carcaça 1.
[00106] O uso de uma ferramenta de pré-levantamento de moela 91, 92 pode, em um projeto e operação adequados da ferramenta, ser também empregado para fazer com que a gordura do ventre, ligada à moela 14, fique solta da moela, na qual é naturalmente diferentemente ligada fortemente.
[00107] Essa soltura, por exemplo, por ruptura local da gordura do ventre próxima da moela e/ou ruptura da ligação com a moela, pode ser provocada deliberadamente durante o processo de pega da moela, por exemplo, na medida em que os elementos pegadores 91, 92 estão sendo passados ao longo dos lados opostos da moela.
[00108] A soltura também pode ser obtida, ou melhorada, por passagem dos elementos pegadores ao longo dos lados opostos da moela, do seu lado voltado para o peito para o seu lado voltado para a parte posterior, e aperto por meio dos elementos pegadores 91, 92 da gordura do ventre no lado posterior da moela, de modo que fique sob tensão e seja rompida e/ou liberada da moela. Esse efeito de aperto da gordura do ventre pode ser obtido, se desejado, após a etapa de pré-levantamento da moela, ou mesmo após a etapa de retirada do conjunto de vísceras da cavidade corpórea por meio de ambas a ferramenta de pré-levantamento e a ferramenta de evisceração.
[00109] Em uma concretização, considera-se que a ferramenta de pré-levantamento 91, 92 é incorporada para manter uma pega na moela ou na gordura do ventre ligada após a etapa de pré-levantamento, em que, em uma outra etapa, uma ação de puxamento é feita, em que a gordura do ventre é submetida à tensão e vai romper e/ou se soltar da moela. Por exemplo, a ferramenta de pré-levantamento é incorporada para apertar a gordura do ventre ligada à moela, e a moela é então puxada, de modo que a soltura desejada da gordura do ventre da moela é obtida. Por exemplo, faz-se uso adicional de um elemento de batente de moela adicional, com a ferramenta de pré-levantamento executando um movimento relativo ao dito elemento de batente de moela, de modo que a moela fique retida pelo dito elemento de batente de moela, e, desse modo, a ação de puxamento mencionada é feita. Por exemplo, o elemento de batente é disposto em uma forma móvel, de modo a se movimentar entre uma posição retraída e uma posição ativa. Em outra concretização, o elemento de batente de moela é formado na ou pela ferramenta de evisceração, por exemplo, pela extremidade frontal da ferramenta de evisceração, em que a dita extremidade frontal é usada para comprimir a moela para longe da ferramenta de pré-levantamento, que retém a gordura do ventre.
[00110] Pode-se também considerar que a ferramenta de pré- levantamento mantém a sua pega da moela, após o pré-levantamento, e coloca a moela próxima a um cortador de gordura do ventre, que corta na ou pela gordura do ventre, de preferência, adjacente à moela, de modo a manter tanto quanto possível de gordura do ventre na carcaça.
[00111] A provisão de uma ferramenta de pré-levantamento de moela pode, em uma concretização adequada, ser usada para provocar uma soltura de gordura do ventre da moela. Por exemplo, um ou mais dos elementos pegadores 91, 92 da ferramenta de pré-levantamento podem ser incorporados como um tipo de raspador, que raspa ao lon go da parte externa da moela, para soltar a gordura do ventre da moela. Uma vantagem principal desse efeito é que mais gordura do ventre fica retida na carcaça, o que aumenta o peso da carcaça. Uma outra vantagem é que o enfraquecimento da conexão, formada pela gordura do ventre entre a moela 14 e o resto da carcaça, melhora a eviscera- ção adequada, por exemplo, reduz as forças necessárias, propicia uma maior velocidade operacional, etc.

Claims (19)

1. Método para evisceração de aves domésticas abatidas, o método compreendendo: manter uma carcaça (1) da ave doméstica abatida tendo um conjunto de vísceras (19) em uma cavidade corpórea da carcaça, a dita cavidade corpórea possuindo um lado do peito (4) e um lado da parte posterior (7), bem como uma extremidade do ânus (8), na qual o ânus (9) está ou foi localizado, e uma extremidade do pescoço (10), em que a cavidade corpórea foi aberta na extremidade do ânus, em uma orientação com a extremidade do pescoço para baixo; introduzir a cavidade corpórea da carcaça retida com uma ferramenta de evisceração (40) através extremidade do ânus aberta, a dita ferramenta de evisceração possuindo uma extremidade frontal (41); imergir a ferramenta de evisceração mais profundamente na cavidade corpórea, com sua extremidade frontal passando ao longo do lado do peito (4) da cavidade corpórea, de modo que sua extremidade frontal se movimente além do conjunto de vísceras pelo menos até além do fígado (15); e retirar a ferramenta de evisceração (40) e, desse modo, levantar o conjunto de vísceras (19) da cavidade corpórea, caracterizado pelo fato de que é usada uma ferramenta de pré-levantamento de moela (60; 90), diferente da ferramenta de evisceração (40), que é introduzida na cavidade corpórea da carcaça (1) retida através da extremidade do ânus aberta, cuja ferramenta de pré-levantamento de moela é operada para agarrar a moela (14) e/ou a gordura do ventre (17) ligada à moela, e cuja ferramenta de pré- levantamento de moela (60; 90) é operada para levantar a moela, desse modo arrastando uma outra parte (15, 16) do conjunto de vísceras, o dito levantamento da moela sendo feito antes da extremidade frontal da ferramenta de evisceração passar ao longo do lado do peito da ca- vidade corpórea depois do fígado (15), na medida em que a ferramenta de evisceração (40) é imersa na cavidade corpórea.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a ferramenta de pré-levantamento de moela (60; 90) é operada para levantar a moela (14) e também deslocar a moela (14) para longe do lado do peito (4) da cavidade corpórea da carcaça.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que, durante a retirada da ferramenta de evisce- ração (40), a ferramenta de pré-levantamento de moela (60; 90) é movimentada em um movimento de retirada juntamente com a ferramenta de evisceração (40), desse modo, levantando ainda mais a moela e a parte arrastada do conjunto de vísceras.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a extremidade frontal (41) da ferramenta de evisceração (40) agarra a goela, antes de retirar a ferramenta de evisceração (40).
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a ferramenta de pré- levantamento de moela (60) compreende uma colher de moela (61), incorporada para capturar a moela (14), cuja colher de moela (61) é introduzida na cavidade corpórea no lado do peito da moela, e é depois movimentada na direção da parte posterior da cavidade corpórea e levantada para capturar e levantar a moela, desse modo, arrastando a outra parte do conjunto de vísceras.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a colher de moela (61) é um elemento rígido, que é formado de modo a capturar a moela.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a ferramenta de pré- levantamento de moela (90) é empregada para fazer com que a gordu- ra do ventre (17), ligada à moela (14), se solte da moela e/ou seja rompida.
8. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a ferramenta de pré-levantamento (90) é incorporada e operada para manter a pega da moela e/ou da gordura do ventre (17) ligada à moela (14), durante o movimento de remoção junto com a ferramenta de evisceração (40).
9. Dispositivo para evisceração de aves domésticas abatidas para realizar o método definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, as ditas aves domésticas abatidas possuindo uma carcaça (1) com conjunto de vísceras (19) em uma cavidade corpórea da carcaça, a dita cavidade corpórea possuindo um lado do peito (4) e um lado da parte posterior (7), bem como uma extremidade do ânus (8), em que o ânus (9) está ou foi localizado, e uma extremidade do pes-coço (10), em que a cavidade corpórea foi aberta na extremidade do ânus, o dispositivo compreendendo: um conjunto de retenção (33, 34, 35) adaptado para reter a carcaça (1) em uma orientação com a extremidade do pescoço para baixo; e uma ferramenta de evisceração (40) e um acionamento de ferramenta de evisceração (50), que são adaptados para fazer a ferramenta de evisceração entrar na cavidade corpórea da carcaça retida através da extremidade do ânus aberta, a dita ferramenta de eviscera- ção tendo uma extremidade frontal (41), e imergir a ferramenta de evisceração mais profundamente na cavidade corpórea, com sua extremidade frontal passando ao longo do lado do peito da cavidade cor- pórea, de modo que a sua extremidade frontal se movimente além do conjunto de vísceras pelo menos até além do fígado (15), em que o acionamento da ferramenta de evisceração (50) é adaptado ainda para retirar a ferramenta de evisceração, e, desse mo- do, levantar o conjunto de vísceras (19) da cavidade corpórea, caracterizado pelo fato de que: o dispositivo ainda compreende uma ferramenta de pré- levantamento de moela (60; 90), diferente da ferramenta de eviscera- ção (40), e um acionamento de ferramenta de pré-levantamento de moela (70), que são adaptados para fazer com que a ferramenta de pré-levantamento de moela entre na cavidade corpórea da carcaça retida através da extremidade do ânus aberta, cuja ferramenta de pré- levantamento de moela (60; 90) é operável para agarrar a moela (14) e/ou a gordura do ventre (17) ligada à moela, e cuja ferramenta de pré- levantamento de moela é operável para levantar a moela, desse modo, arrastando uma outra parte do conjunto de vísceras, incluindo o fígado, em que o dito acionamento de ferramenta de pré-levantamento de moela (70) é adaptado para fazer com que o dito levantamento da moela (14) seja realizado antes da extremidade frontal (41) da ferramenta de evisceração passar ao longo do lado do peito da cavidade corpórea depois do fígado (15), na medida em que a ferramenta de evisceração (40) é imersa na cavidade corpórea.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o acionamento de ferramenta de pré- levantamento de moela (70) é adaptado para levantar a moela (14) e também deslocar a moela para longe do lado do peito da cavidade corpórea da carcaça.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, ca-racterizado pelo fato de que o acionamento de ferramenta de pré- levantamento de moela (70) é adaptado para movimentar a ferramenta de pré-levantamento de moela (60; 90) em um movimento de remoção juntamente com a retirada da ferramenta de evisceração (40), desse modo, levantando ainda mais a moela e a parte arrastada do conjunto de vísceras.
12. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que a extremidade frontal da ferramenta de evisceração (40) é adaptada para agarrar a goela, antes de retirar a ferramenta de evisceração.
13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato de que a ferramenta de pré- levantamento de moela (60) compreende uma colher de moela (61), incorporada para capturar a moela, em que o acionamento de ferramenta de pré-levantamento de moela (70) é adaptado para introduzir a colher de moela na cavidade corpórea, no lado do peito da moela, e depois movimentar a colher de moela na direção da parte posterior da cavidade corpórea e levantar a colher de moela, para capturar e levantar a moela, desse modo, arrastando a outra parte do conjunto de vísceras.
14. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a colher de moela (61) é um elemento rígido, que é formado de modo a capturar a moela.
15. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 14, caracterizado pelo fato de que a ferramenta de pré- levantamento de moela (90) compreende um ou mais elementos pegadores móveis (91, 92), que é ou são forçados a se moverem além da moela, durante a pega da moela, de modo que as forças exercidas por um ou mais elementos, durante o dito movimento na gordura do ventre (17) ligada à moela (14), faça com que a dita gordura do ventre se solte da moela e/ou seja rompida.
16. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 15, caracterizado pelo fato de que o conjunto de retenção compreende um braço separador (33), que é interposto entre as pernas da carcaça, para manter as pernas da carcaça em uma posição separada.
17. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a ferramenta de pré-levantamento (90) é incorporada e operada para manter a pega da moela e/ou da gordura do ventre (17) ligada à moela (14), durante o movimento de remoção junto com a ferramenta de evisceração (40).
18. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a extremidade frontal da ferramenta de evis- ceração é dotada com um pegador de goela (41).
19. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o um ou mais elementos pegadores móveis (91, 92) é ou são forçados a se moverem além da moela durante um movimento do um ou mais elementos pegadores em direção a uma posição de pega do um ou mais elementos pegadores durante a pega da moela.
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