BR112016019237B1 - Dispositivo dobrável - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO DOBRÁVEL. Um dispositivo dobrável inclui primeiro e segundo corpos, que sustentam, respectivamente, uma primeira parte e uma segunda parte de um visor flexível e são ligados de modo dobrável um ao outro, entre uma posição dobrada e uma posição desdobrada, e um elemento de suporte móvel, que sustentar continuamente proximamente uma terceira parte do visor flexível entre a primeira parte e a segunda parte, quando o primeiro corpo e o segundo corpo mudam da posição dobrada para a posição desdobrada.

Description

CAMPO TÉCNICO
[0001] Aparelhos e métodos compatíveis com formas de realização exemplares se relacionam a um dispositivo dobrável, incluindo um visor flexível.
DESCRIÇÃO DA ARTE RELACIONADA
[0002] Um dispositivo dobrável portátil (doravante referido como um dispositivo móvel), tal como um terminal de comunicação, um game player (aparelho para jogos), um dispositivo multimídia, um computador portátil, um assistente digital pessoal, um aparelho fotográfico etc., inclui um visor, que exibe informações de imagem, e uma unidade de entrada, como um teclado. Muitos dispositivos móveis incluem uma estrutura dobrável, que pode se dobrar em um tamanho menor, a fim de melhorar a portabilidade. Em tais dispositivos móveis, dois corpos são conectados um ao outro usando a estrutura dobrável. Uma vez que um visor da arte relacionada pode não ser dobrado, o visor da arte relacionada pode ser disposto em um dos dois corpos. Portanto, é difícil empregar um grande visor em um dispositivo móvel, incluindo uma estrutura dobrável.
[0003] À medida que um visor flexível, que pode ser dobrado, se desenvolve, foram feitas tentativas para aplicar o visor flexível a um dispositivo móvel, incluindo uma estrutura dobrável. Neste caso, uma vez que o visor flexível pode ser disposto sobre dois corpos para atravessar a estrutura dobrável, uma grande tela pode ser fornecida. No entanto, embora o visor flexível possa ser dobrado, se o visor flexível for intensamente dobrado, o próprio visor flexível pode ser danificado. Daí, uma parte curva tendo uma curvatura predeterminada é formada no centro do visor flexível, quando o visor flexível se dobrar. Quando o visor flexível for dobrado por um longo período de tempo e, então, desdobrado, a parte curva pode não ser expandida de modo plano.
DESCRIÇÃO DETALHADA TAREFAS A SEREM RESOLVIDAS
[0004] Aspectos de uma ou mais formas de realização exemplares fornecem um dispositivo dobrável, incluindo um visor flexível, que pode se expandir de modo plano em um estado desdobrado.
[0005] Aspectos de uma ou mais formas de realização exemplares incluem um dispositivo dobrável, que pode ser mantido em um ângulo de desdobramento predeterminado.
MEIOS PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
[0006] De acordo com um aspecto de uma forma de realização exemplar, é previsto um dispositivo dobrável, incluindo: um visor flexível, incluindo uma primeira parte, uma segunda parte, e uma terceira parte entre a primeira parte e a segunda parte; um primeiro corpo e um segundo corpo, que sustentam, respectivamente, a primeira parte e a segunda parte, e são ligados, de modo dobrável, um ao outro entre uma posição dobrada e uma posição desdobrada; e um elemento de suporte móvel configurado para sustentar continuamente a terceira parte, quando o primeiro corpo e o segundo corpo mudam da posição dobrada para a posição desdobrada.
[0007] Quando o primeiro corpo e o segundo corpo mudam entre a posição desdobrada e a posição dobrada, o elemento de suporte móvel pode ser configurado para se deslocar entre uma posição de apoio, que oferece suporte à terceira parte do visor flexível, e uma posição retrátil, que se retrai da posição de apoio, para acolher uma parte curva formada na terceira parte.
[0008] O primeiro corpo e o segundo corpo podem incluir, respectivamente, um primeiro suporte e um segundo suporte, que sustentam, respectivamente, a primeira parte e a segunda parte do visor flexível, e um primeiro receptor e um segundo receptor, que se retraem, respectivamente, do primeiro suporte e do segundo suporte.
[0009] Quando o elemento de suporte móvel estiver posicionado na posição retrátil, a terceira parte pode ser acolhida em um espaço de acolhimento definido pelo primeiro receptor, o segundo receptor, e o elemento de suporte móvel.
[00010] O elemento de suporte móvel pode incluir ranhuras, que se estendem numa direção de dobramento/ desdobramento do primeiro corpo e do segundo corpo; um par de partes de guia, que são inseríveis nas ranhuras, pode ser previsto no primeiro corpo e no segundo corpo, para ficarem opostas uma à outra; e quando o primeiro corpo e o segundo corpo se moverem entre a posição dobrada e a posição desdobrada, o par de partes de guia pode deslizar nas ranhuras, para que o elemento de suporte móvel se mova entre a posição de apoio e a posição retrátil.
[00011] O primeiro corpo e o segundo corpo podem incluir, respectivamente, um primeiro suporte e um segundo suporte, que sustentam, respectivamente, a primeira parte e a segunda parte do visor flexível, e um primeiro receptor e um segundo receptor, que são, respectivamente, previstos no primeiro suporte e no segundo suporte, para se deslocar entre uma primeira posição, que oferece suporte à terceira parte do visor flexível, e uma segunda posição, que acolhe a parte curva.
[00012] O primeiro receptor e o segundo receptor podem ser configurados para se mover entre a primeira posição e segunda posição, à medida que o elemento de suporte móvel se move entre a posição de apoio e a posição retrátil.
[00013] O dispositivo dobrável pode ainda incluir uma primeira alavanca pivotante e uma segunda alavanca pivotante tendo primeiras extremidades, que são conectadas, de modo pivotante, ao elemento de suporte móvel, e segundas extremidades, que são conectadas ao primeiro receptor e ao segundo receptor, no qual a primeira alavanca pivotante e a segunda alavanca pivotante podem mover o primeiro receptor e o segundo receptor para a primeira posição, quando o elemento de suporte móvel se mover para a posição de apoio, e permitir que o primeiro receptor e o segundo receptor sejam empurrados pelo visor flexível, para se mover para a segunda posição, quando o elemento de suporte móvel se mover para a posição retrátil.
[00014] O dispositivo dobrável pode ainda incluir batentes que, quando o primeiro receptor e o segundo receptor alcançam a primeira posição, sustentam a primeira alavanca pivotante e a segunda alavanca pivotante, para que o primeiro receptor e o segundo receptor não sejam separados do visor flexível.
[00015] O dispositivo dobrável pode ainda incluir uma unidade elástica configurada para aplicar uma força de tração ao visor flexível na posição desdobrada.
[00016] A unidade elástica pode ser configurada para aplicar uma força elástica ao primeiro corpo e ao segundo corpo, para que o primeiro corpo e o segundo corpo sejam desdobrados na posição desdobrada.
[00017] A unidade elástica pode aplicar a força elástica ao primeiro corpo e ao segundo corpo, para que o primeiro corpo e o segundo corpo sejam mantidos na posição desdobrada.
[00018] A unidade elástica pode incluir: um braço oposto previsto sobre o segundo corpo e incluindo uma parte oposta; e um braço elástico previsto no primeiro corpo, configurado para entrar em contato com o braço oposto, para ser elasticamente deformado, quando o primeiro corpo e o segundo corpo mudam entre a posição dobrada e a posição desdobrada, e incluindo uma primeira parte de contato, que pode ser configurada para entrar elasticamente em contato com a parte oposta na posição desdobrada.
[00019] O braço elástico pode ainda incluir uma segunda parte de contato, que é inclinada em relação à primeira parte de contato; e a segunda parte de contato pode ser configurada para entrar elasticamente em contato com a parte oposta em um ângulo de desdobramento predeterminado entre a posição dobrada e a posição desdobrada.
[00020] A primeira parte de contato e a segunda parte de contato possuem formatos planos, e a parte oposta pode ter um formato plano e pode fazer contato superficial com a primeira parte de contato e a segunda parte de contato.
[00021] O braço elástico pode incluir uma parte marginal, que se projeta mais do braço elástico para o segundo corpo; e a primeira parte de contato e a segunda parte de contato podem ter formatos curvos e podem ser distinguidos um do outro pela parte marginal.
[00022] O primeiro corpo e o segundo corpo podem incluir, respectivamente, uma primeira cobertura de base e uma segunda cobertura de base, que definem uma aparência exterior, e um primeiro quadro e um segundo quadro, que são, respectivamente, dispostos na primeira cobertura de base e na segunda cobertura de base, e sustentam, respectivamente, a primeira parte e a segunda parte do visor flexível; e o braço elástico pode ser integralmente formado com o primeiro quadro, e o braço oposto pode ser integralmente formado com o segundo quadro.
[00023] O braço elástico pode ter um formato de mola laminar e pode ser acoplado ao primeiro corpo.
[00024] O braço oposto pode entrar em contato com o braço elástico, para ser elasticamente deformado, quando o primeiro corpo e o segundo corpo mudam entre a posição dobrada e a posição desdobrada.
[00025] O braço oposto pode ter um formato de mola laminar e pode ser acoplado ao segundo corpo.
[00026] O dispositivo dobrável pode ainda incluir: um elemento magnético no primeiro corpo; e um elemento de fixação no segundo corpo, no qual o elemento magnético e o elemento de fixação podem ser configurados para ser unidos um ao outro, devido a uma força magnética, quando o primeiro corpo e o segundo corpo estiverem na posição dobrada.
[00027] O elemento magnético pode incluir um ímã permanente e um elemento de blindagem magnética, que rodeia as superfícies do ímã permanente, que não seja uma superfície voltada para o elemento de fixação.
[00028] O dispositivo dobrável pode ainda incluir um elemento de cobertura, que cobre as bordas adjacentes do primeiro corpo e do segundo corpo.
[00029] Pelo menos uma dentre a primeira parte e a segunda parte do visor flexível pode ser sustentada sobre pelo menos um dentre o primeiro corpo e o segundo corpo, para se mover na direção longitudinal.
[00030] O primeiro corpo e o segundo corpo podem ser configurados para girar sobre um primeiro eixo central e um segundo eixo central, que são separados um do outro e são ligados, de modo dobrável, um ao outro, entre a posição dobrada e a posição desdobrada.
[00031] O dispositivo dobrável pode ainda incluir uma primeira engrenagem e uma segunda engrenagem, que se engrenam uma com a outra, e são respectivamente previstas ao longo do primeiro eixo central e do segundo eixo central.
[00032] De acordo com um aspecto de outra forma de realização exemplar, é previsto um dispositivo dobrável, incluindo: um visor flexível, incluindo uma primeira parte, uma segunda parte, e uma terceira parte entre a primeira parte e a segunda parte; um primeiro corpo e um segundo corpo, que sustentam, respectivamente, a primeira parte e a segunda parte e são ligados, de modo dobrável, um ao outro entre uma posição dobrada e uma posição desdobrada; e uma unidade elástica configurada para aplicar uma força de tração ao visor flexível na posição desdobrada.
[00033] O dispositivo dobrável pode ainda incluir uma primeira engrenagem e uma segunda engrenagem, que se engrenam uma com a outra e são, respectivamente, previstas ao longo de um primeiro eixo central e um segundo eixo central, onde o primeiro corpo e o segundo corpo podem girar sincronicamente sobre o primeiro eixo central e o segundo eixo central, e onde o primeiro eixo central e o segundo eixo central podem ser separados um do outro.
[00034] O dispositivo dobrável pode ainda incluir um elemento de suporte móvel configurado para sustentar continuamente a terceira parte, quando o primeiro corpo e o segundo corpo mudam da posição dobrada para a posição desdobrada.
[00035] Quando o primeiro corpo e o segundo corpo mudam entre a posição dobrada e a posição desdobrada, o elemento de suporte móvel pode ser configurado para se deslocar entre uma posição de apoio, que oferece suporte à terceira parte do visor flexível, e uma posição retrátil, que se retrai da posição de apoio, para acolher uma parte curva formada na terceira parte.
[00036] O elemento de suporte móvel pode incluir ranhuras, que se estendem numa direção de dobramento/ desdobramento do primeiro corpo e do segundo corpo; um par de partes de guia, que são inseríveis nas ranhuras, pode ser previsto no primeiro corpo e no segundo corpo, para ficarem opostas uma à outra; e quando o primeiro corpo e o segundo corpo se moverem entre a posição dobrada e a posição desdobrada, o par de partes de guia pode deslizar nas ranhuras, para que o elemento de suporte móvel se mova entre a posição de apoio e a posição retrátil.
[00037] A unidade elástica pode ser configurada para aplicar uma força elástica ao primeiro corpo e ao segundo corpo, para que o primeiro corpo e o segundo corpo sejam desdobrados na posição desdobrada.
[00038] Quando o primeiro corpo e o segundo corpo mudam entre a posição desdobrada e a posição dobrada, uma direção da força elástica pode mudar de uma direção obstruindo a mudança de posição do primeiro corpo e do segundo corpo, para uma direção permitindo a mudança de posição do primeiro corpo e do segundo corpo.
[00039] A unidade elástica pode incluir: um braço oposto previsto sobre o segundo corpo e incluindo uma parte oposta; e um braço elástico no primeiro corpo, configurado para entrar em contato com o braço oposto, para ser elasticamente deformado, quando o primeiro corpo e o segundo corpo mudarem entre a posição dobrada e a posição desdobrada, e incluindo uma primeira parte de contato, que pode ser configurada para entrar elasticamente em contato com a parte oposta na posição desdobrada, e uma segunda parte de contato, que é inclinada em relação à primeira parte de contato e entra elasticamente em contato com a parte oposta em um ângulo de desdobramento predeterminado entre a posição dobrada e a posição desdobrada.
[00040] A primeira parte de contato e a segunda parte de contato podem ter formatos planos; e a parte oposta pode ter um formato plano e pode fazer contato superficial com a primeira parte de contato e a segunda parte de contato.
[00041] O braço elástico pode ainda incluir uma parte marginal, que se projeta mais do braço elástico para o segundo corpo.
[00042] A primeira parte de contato e a segunda parte de contato podem ter formatos curvos e podem ser distinguidas uma da outra pela parte marginal.
[00043] O braço elástico pode ter um formato de mola laminar e pode ser acoplado ao primeiro corpo.
[00044] O braço oposto pode ter um formato de mola laminar e pode ser configurado para entrar em contato com o braço elástico, para ser elasticamente deformado, quando o primeiro corpo e o segundo corpo mudam entre a posição dobrada e a posição desdobrada.
EFEITOS DA INVENÇÃO
[00045] De acordo com as referidas formas de realização exemplares do dispositivo dobrável, quando o primeiro corpo e o segundo corpo estiverem em um estado desdobrado, o visor flexível pode ser mantido no formato plano. Além disso, o primeiro corpo e o segundo corpo podem ser mantidos em um ângulo de desdobramento predeterminado entre uma posição dobrada e uma posição desdobrada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00046] A Fig. 1 é uma vista em perspectiva, ilustrando uma aparência exterior de um dispositivo dobrável, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 2 é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o dispositivo dobrável da Fig. 1 está desdobrado, segundo uma forma de realização exemplar; a Fig. 3 é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o dispositivo dobrável da Fig. 1 está dobrado, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 4 é uma vista de seção transversal, ilustrando um visor flexível, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 5 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando o dispositivo dobrável da Fig. 1, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 6 é uma vista em perspectiva detalhada, ilustrando uma parte "A" da Fig. 5, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 7 é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha B-B' da Fig. 6, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 8A é uma vista lateral, ilustrando uma estrutura de conexão por engrenagens, que é uma modificação de uma estrutura para conectar, de modo dobrável, primeiro e segundo corpos; a Fig. 8B é uma vista parcial em perspectiva explodida, ilustrando a estrutura de conexão por engrenagens da Fig. 8A, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 8C é uma vista parcial em perspectiva explodida, ilustrando a estrutura de conexão por engrenagens da Fig. 8A, de acordo com outra forma de realização exemplar; a Fig. 8D é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo e o segundo corpo estão desalinhados um com o outro em um estado desdobrado; a Fig. 9 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando uma modificação de uma unidade de dobradiça, para conectar, de modo dobrável, o primeiro corpo e o segundo corpo; a Fig. 10 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando outra modificação da unidade de dobradiça, para conectar, de modo dobrável, o primeiro corpo e o segundo corpo; a Fig. 11 é uma vista em perspectiva, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo e o segundo corpo são ligeiramente dobrados na posição desdobrada, devido à elasticidade de uma parte curva do visor flexível, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 12 é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha C-C' da Fig. 5, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 13 é uma vista em perspectiva, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo e o segundo corpo são parados em um ângulo de desdobramento predeterminado, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 14A é uma vista de seção transversal, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo e o segundo corpo estão na posição dobrada, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 14B é uma vista de seção transversal, ilustrando um estado inicial, onde o primeiro corpo e o segundo corpo começam a se desdobrar e um braço elástico contata um braço oposto, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 14C é uma vista de seção transversal, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo e o segundo corpo são mantidos no ângulo de desdobramento predeterminado, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 14D é uma vista de seção transversal, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo e o segundo corpo estão completamente desdobrados, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 15 é uma vista de seção transversal, ilustrando a unidade elástica, de acordo com outra forma de realização exemplar; a Fig. 16 é uma vista de seção transversal, ilustrando a unidade elástica, de acordo com outra forma de realização exemplar; a Fig. 17 é uma vista de seção transversal, ilustrando a unidade elástica, de acordo com outra forma de realização exemplar; a Fig. 18A é uma vista de seção transversal, ilustrando um estado inicial, onde o primeiro corpo e o segundo corpo começam a se desdobrar e o braço elástico contata o braço oposto, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig 18B é uma vista de seção transversal, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo e o segundo corpo são mantidos no ângulo de desdobramento predeterminado, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 18C é uma vista de seção transversal, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo e o segundo corpo estão completamente desdobrados, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 19 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando uma estrutura para mover um elemento de suporte móvel entre uma posição de apoio e uma posição retrátil, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 20A é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha F-F' da Fig. 19, ilustrando um estado, onde o elemento de suporte móvel se encontra na posição de apoio, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 20B é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha F-F' da Fig. 19, ilustrando um estado, onde o elemento de suporte móvel está localizado entre a posição de apoio e a posição retrátil, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 20C é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha F-F' da Fig. 19, ilustrando um estado, onde o elemento de suporte móvel se encontra na posição retrátil, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 21A é uma vista lateral do dispositivo dobrável, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo e o segundo corpo estão na posição dobrada, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 21B é uma vista lateral do dispositivo dobrável, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo e o segundo corpo estão localizados na posição desdobrada, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 22 é uma vista lateral, ilustrando o dispositivo dobrável, de acordo com outra forma de realização exemplar; a Fig. 23 é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha H-H' da Fig. 22, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 24 é uma vista lateral, ilustrando o dispositivo dobrável, de acordo com outra forma de realização exemplar; a Fig. 25 é uma vista de seção transversal, ilustrando um elemento magnético, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 26 é uma vista em perspectiva, ilustrando uma aparência exterior de um dispositivo dobrável, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 27 é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o dispositivo dobrável da Fig. 26 está desdobrado, segundo uma forma de realização exemplar; a Fig. 28 é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o dispositivo dobrável da Fig. 26 está dobrado, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 29 é uma vista de seção transversal, ilustrando o dispositivo dobrável, de acordo com outra forma de realização exemplar; a Fig. 30 é uma vista esquemática, ilustrando as quantidades deslizantes de uma unidade de dobradiça e de um elemento de guia, quando o primeiro corpo e o segundo corpo, em um estado desdobrado, começam a se dobrar para ter um ângulo de desdobramento predeterminado, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 31 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando o dispositivo dobrável, de acordo com outra forma de realização exemplar; a Fig. 32 é uma vista em perspectiva, ilustrando a unidade de dobradiça, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 33 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando uma relação de conexão entre uma pluralidade de elementos de segmento, de acordo com uma forma de realização exemplar; as Fig. 34A e 34B são vistas laterais, ilustrando, respectivamente, estados, onde a unidade de dobradiça está desdobrada e dobrada, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 35 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando uma relação de conexão entre a unidade de dobradiça e o elemento de guia, e o primeiro corpo e o segundo corpo, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 36 é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha X1-X1' da Fig. 32, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 37 é uma vista para explicar uma operação de uma primeira alavanca, quando o dispositivo dobrável é dobrado no ângulo de desdobramento, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 38 é uma vista de seção transversal, ilustrando uma relação de conexão entre a primeira alavanca e uma segunda alavanca, de acordo com uma forma de realização exemplar; as Figs. 39A e 39B são vistas para explicar uma operação da segunda alavanca, quando a unidade de dobradiça desliza, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 40 é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo e o segundo corpo têm um ângulo de desdobramento predeterminado entre o estado desdobrado e o estado dobrado, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 41 é uma vista em perspectiva, ilustrando um elemento de trilho de trava, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 42 é uma vista em perspectiva, ilustrando o elemento de trilho de trava, de acordo com outra forma de realização exemplar; a Fig. 43 é uma vista em planta, ilustrando uma relação de conexão entre o elemento de guia e a unidade de dobradiça e o primeiro corpo e o segundo corpo, de acordo com um forma de realização exemplar; a Fig. 44A é uma vista lateral, ilustrando uma relação de conexão entre um primeiro elemento de guia e o primeiro corpo e o segundo corpo e a unidade de dobradiça, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 44B é uma vista lateral, ilustrando uma relação de conexão entre um segundo elemento de guia e o primeiro corpo e o segundo corpo e a unidade de dobradiça, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 45 é uma vista esquemática, ilustrando as quantidades deslizantes dos primeiro e segundo elementos de guia e a unidade de dobradiça, quando o primeiro corpo e o segundo corpo, em um estado desdobrado, começam a se dobrar para ter o ângulo de desdobramento predeterminado em uma estrutura de conexão da Fig. 43, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 46 é uma vista em perspectiva, ilustrando uma superfície frontal de um dispositivo terminal móvel, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 47 é uma vista em perspectiva, ilustrando uma superfície traseira do dispositivo terminal móvel, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 48 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando o dispositivo terminal móvel, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 49 é uma vista de seção transversal, ilustrando um visor flexível de Fig. 48, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 50 é uma vista de seção transversal do dispositivo terminal móvel tomada ao longo da linha V-V de Fig. 46, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 51 é uma vista ampliada, ilustrando uma primeira parte de trava na parte VI da Fig. 46, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 52 é uma vista ampliada, ilustrando uma segunda parte de trava em uma parte VII da Fig. 46, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 53 é uma vista ampliada, ilustrando um estado, onde as primeira e segunda partes de trava da Fig. 46 são acopladas uma à outra devido à uma força magnética, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 54 é uma vista em perspectiva, ilustrando uma dobradiça flexível da Fig. 48, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 55 é uma vista ampliada, ilustrando uma parte da dobradiça flexível em uma parte X da Fig. 50, de acordo com uma forma de realização exemplar; a Fig. 56 é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o dispositivo terminal móvel está dobrado, de acordo com uma forma de realização exemplar; e a Fig. 57 é uma vista ampliada de seção transversal, ilustrando um estado, onde a dobradiça flexível em uma parte XII da Fig. 56 está dobrada, de acordo com um forma de realização exemplar.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[00047] Será feita agora referência em detalhe às formas de realização exemplares, cujos exemplos são ilustrados nos desenhos anexos, em que números de referência similares denotam elementos similares em toda parte, e tamanhos ou espessuras de elementos podem ser exagerados para fins de clareza.
PRIMEIRA FORMA DE REALIZAÇÃO EXEMPLAR
[00048] A Fig. 1 é uma vista em perspectiva, ilustrando uma aparência exterior de um dispositivo dobrável 100, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 2 é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o dispositivo dobrável 100 da Fig. 1 está desdobrado, segundo uma forma de realização exemplar. A Fig. 3 é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o dispositivo dobrável 100 da Fig. 1 está dobrado, de acordo com uma forma de realização exemplar.
[00049] Referindo-se às Figs. 1 a 3, o dispositivo dobrável 100 inclui um primeiro corpo 1, um segundo corpo 2 e um visor flexível 4. O primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 são ligados um ao outro, para mudar entre uma posição desdobrada (ou posição plana ou posição aberta) da Fig. 2 e uma posição dobrada da Fig. 3.
[00050] O visor flexível 4 é sustentado pelo primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2. O visor flexível 4 pode ser dividido em uma primeira parte 4a, que é compatível com o primeiro corpo 1, uma segunda parte 4b, que é sustentada pelo segundo corpo 2, e uma terceira parte 4c entre o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2. Por exemplo, o visor flexível 4 pode ser aderido ao primeiro corpo 1 e ao segundo corpo 2, usando uma unidade adesiva, como adesivo ou uma fita dupla-face. A terceira parte 4c do visor flexível 4 pode não ser sustentada pelo primeiro corpo 1 ou o segundo corpo 2. Ou seja, a terceira parte 4c não é aderida ao primeiro corpo 1 e ao segundo corpo 2. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada da Fig. 3, a terceira parte 4c forma uma parte curva 4d com um raio de curvatura predeterminado. Nesse sentido, uma vez que o visor flexível 4 pode não ser intensamente dobrada e a terceira parte 4c é dobrada, formando a parte curva 4d, ou é expandida, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser alterados entre a posição dobrada e a posição desdobrada.
[00051] O dispositivo dobrável 100 pode ser um dispositivo móvel portátil, como um terminal de comunicação, um dispositivo para jogos, um dispositivo multimídia, um computador portátil, um assistente digital pessoal, um aparelho fotográfico etc.. No entanto, entende-se que uma ou várias outras formas de realização exemplares não são por este aspecto limitadas, e o dispositivo dobrável 100 pode ser qualquer dispositivo, incluindo o primeiro corpo 1 que sustenta a primeira 4a do visor flexível 4, e o segundo corpo 2, que sustenta a segunda parte 4b do visor flexível 4, e é conectada de modo dobrável ao primeiro corpo 1.
[00052] A Fig. 4 é uma vista de seção transversal, ilustrando o visor flexível 4, de acordo com uma forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 4, o visor flexível 4 pode incluir um painel de visor flexível 41, que exibe uma imagem, e um painel protetor transparente 43, que é disposto fora do painel de visor flexível 41. O painel de visor flexível 41 pode ser, por exemplo, um painel de diodo orgânico emissor de luz (OLED). Quando o painel de visor flexível 41 for um painel de OLED, uma camada orgânica de emissão pode ser disposta entre um substrato superior e um substrato inferior. Uma placa de polarização pode ser disposta sobre o substrato superior, a partir da qual luz é emitida. Além disso, o visor flexível 4 pode ainda incluir um painel de toque 42 como uma unidade de entrada (por exemplo, dispositivo de entrada ou introdução). O painel de toque 42 pode ser disposto entre o painel protetor transparente 43 e o painel de visor flexível 41. O painel de visor flexível 41, painel de toque 42 e painel protetor transparente 43 podem ser aderidos um ao outro, usando uma camada de adesivo oticamente transparente (OCA). No entanto, entende-se que uma ou várias outras formas de realização exemplares não estão limitadas aos mesmos, e o visor flexível 4 pode ainda incluir qualquer um dos vários outros painéis óticos ou películas óticas.
[00053] Uma unidade de processamento (por exemplo, processador) e uma unidade de entrada/ saída (por exemplo, dispositivo de entrada/ saída) para a realização de operações, de acordo com o uso do dispositivo dobrável 100 pode ser prevista no primeiro corpo 1 e no segundo corpo 2. Quando o dispositivo dobrável 100 for um terminal multimídia, que fornece imagens e música para um usuário, a unidade de processamento pode incluir uma unidade de processamento de informações de imagem/ áudio (por exemplo, processador de informações de imagem/ áudio). Quando o dispositivo dobrável 100 for um terminal de comunicação, a unidade de processamento pode incluir um módulo de comunicação (por exemplo, comunicador). A unidade de entrada/ saída pode incluir uma unidade de entrada/ saída de imagem/ áudio (por exemplo, dispositivo de entrada/ saída de imagem/ áudio) e uma unidade de manipulação (por exemplo, manipulador ou dispositivo de manipulação) para manipulação do usuário. A unidade de manipulação pode ser concebida, usando o painel de toque 42 do visor flexível 4.
[00054] A Fig. 5 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando o dispositivo dobrável 100 da Fig. 1, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 6 é uma vista em perspectiva detalhada, ilustrando uma parte "A" da Fig. 5, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 7 é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha B-B' da Fig. 6, de acordo com uma forma de realização exemplar.
[00055] Referindo-se à Fig. 5, o primeiro corpo 1 inclui um primeira cobertura de base 11 e um primeiro quadro 12. A primeira cobertura de base 11 define uma aparência exterior do primeiro corpo 1. O primeiro quadro 12 é acolhido ou acomodado na primeira cobertura de base 11. O primeiro quadro 12 inclui um primeiro suporte 121, que sustenta a primeira parte 4a do visor flexível 4, e um primeiro receptor 122, que é inclinado para baixo do primeiro suporte 121. O primeiro receptor 122 corresponde à terceira parte 4c do visor flexível 4. O segundo corpo 2 inclui uma segunda cobertura de base 21 e um segundo quadro 22. A segunda cobertura de base 21 define uma aparência exterior do segundo corpo 2. O segundo quadro 22 é acolhido ou acomodado na segunda cobertura de base 21. O segundo quadro 22 inclui um segundo suporte 221, que sustenta a segunda parte 4b do visor flexível 4, e um segundo receptor 222, que é inclinado para baixo do segundo suporte 221. O segundo receptor 222 corresponde à terceira parte 4c do visor flexível 4.
[00056] O primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 ficam opostos entre si, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada da Fig. 3, para formar um espaço acolhedor, no qual a parte curva 4d é acolhida. Para este fim, o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 são respectivamente inclinados para baixo do primeiro suporte 121 e do segundo suporte 221, para ficarem longe da terceira parte 4c do visor flexível 4. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 começam a mudar da posição desdobrada para a posição dobrada, a terceira parte 4c do visor flexível 4 tende a ser levemente dobrada para baixo. Visto que o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 são inclinados para baixo do primeiro suporte 121 e do segundo suporte 221, a terceira parte 4c do visor flexível 4 pode ser naturalmente dobrada para baixo. Nesse sentido, uma tensão aplicada ao visor flexível 4, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 mudam da posição desdobrada para a posição dobrada, pode ser reduzida e o risco de danos para o visor flexível 4 pode ser reduzido. Se o primeiro suporte 121 e o segundo suporte 221 se estenderem para o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222, a terceira parte 4c do visor flexível 4 pode ser dobrada para cima, em vez de para baixo, assim, aumentando o risco de danos para a terceira parte 4c do visor flexível 4.
[00057] Referindo-se às Figs. 5 e 6, uma unidade de dobradiça 3 (por exemplo, dobradiça) conecta, de modo dobrável, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2. No dispositivo dobrável 100 da presente forma de realização exemplar, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 giram respectivamente sobre dois eixos centrais 30-1 e 30-2, que são separados um do outro. A unidade de dobradiça 3 pode incluir um suporte de conexão 31, no qual um par de primeiros orifícios de conexão 32-1 e 32-2 são formados e um par de elementos de dobradiça 34-1 e 34-2, que passam pelos segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-2, respectivamente formados no primeiro corpo 1 e no segundo corpo 2 e são inseridos no par de primeiros orifícios de conexão 32-1 e 32-3. Os segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-2 podem ser respectivamente formados em ambas as paredes laterais 12a e 22a do primeiro quadro 12 e do segundo quadro 22 ou ambas as paredes laterais 11a e 21a da primeira cobertura de base 11 e da segunda cobertura de base 21.
[00058] Referindo-se à Fig. 7, cada um dos elementos de dobradiça 34-1 e 34-2 inclui uma parte de inserção 34a, que tem uma forma cilíndrica e é inserida em cada um dos segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-2 e em cada um dos primeiros orifícios de conexão 32-1 e 32-2, e uma parte em degrau 34b que tem um diâmetro externo maior do que aquele da parte de inserção 34a. As partes de inserção 34a fornecem os eixos centrais 30-1 e 30-2, sobre os quais o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 pivotam. As partes em degrau 34b são sustentadas no primeiro corpo 1 e no segundo corpo 2. Orifícios de parafuso 34c são axialmente formados nas partes de inserção 34a, respectivamente. Em um estado, onde as partes de inserção 34a dos elementos de dobradiça 34-1 e 34-2 passam pelos segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-2 e são inseridos nos primeiros orifícios de conexão 32-1 e 32-2, parafusos S são inseridos nos orifícios de parafuso 34c do lado oposto da parte em degrau 34b. Nesse sentido, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser acoplados ao suporte de conexão 31, para que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 possam girar sobre as partes de inserção 34a dos elementos de dobradiça 34-1 e 34-2. Nesta configuração, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser ligados um ao outro para mudar entre a posição desdobrada da Fig. 2 e a posição dobrada da Fig. 3.
[00059] Referindo-se de volta às Fig. 5 e 6, um elemento de cobertura 5 envolve uma parte de ligação entre o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2, para impedir que o interior do dispositivo dobrável 100 seja exposto para o exterior. Por exemplo, o elemento de cobertura 5 pode incluir uma parte estendida 51, que se estende ao longo das bordas opostas 13 e 23 do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2, e das paredes laterais 52, que estão localizadas em ambas as extremidades da parte estendida 51. Recessos 53, que são rebaixados de superfícies internas das paredes laterais 52, são formados (por exemplo, previstos) nas superfícies internas das paredes laterais 52. Os recessos 53 são moldados, para que o suporte de conexão 31 possa ser inserido em cada um dos recessos 53. O elemento de cobertura 5 pode ser acoplado ao primeiro corpo 1 e ao segundo corpo 2, alargando ligeiramente para fora as paredes laterais 52 e inserindo o suporte de conexão 31 nos recessos 53. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada, as bordas opostas 13 e 23 do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2 podem ser separadas uma da outra, e o interior do dispositivo dobrável 100 pode ficar exposto através de um espaço entre as bordas opostas 13 e 23, que são separadas uma da outra. O elemento de cobertura 5 cobre o espaço entre as bordas opostas 13 e 23, para impedir que o interior do dispositivo dobrável 100 seja exposto. Nesse sentido, a aparência externa do dispositivo dobrável 100 pode ser melhorada (por exemplo, esteticamente melhorada).
[00060] Referindo-se de volta à Fig. 2, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 são desdobrados, uma superfície de fundo 5a do elemento de cobertura 5 não se projeta além das superfícies de fundo 1a e 2a do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2. Isto é, a superfície de fundo 5a do elemento de cobertura 5 é mais curvada para dentro do que as superfícies de fundo 1a e 2a do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2. Se a superfície de fundo 5a do elemento de cobertura 5 se projetar além das superfícies de fundo 1a e 2a do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2, o dispositivo dobrável 100 pode se mover de modo instável, como um balanço, usando a superfície de fundo 5a do elemento de cobertura 5 como um ponto de apoio. Na configuração da Fig. 2, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram, as superfícies de fundo 1a e 2a do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2 podem ser simultaneamente sustentadas, por exemplo, sobre uma mesa.
[00061] Referindo-se à Fig. 3, espessuras de partes de conexão do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2, que estão perto da unidade de dobradiça 3, são inferiores que aquelas das partes opostas. Ou seja, espessuras do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2 diminuem em direção à unidade de dobradiça 3. Nesta configuração, uma estrutura, em que a superfície de fundo 5a do elemento de cobertura 5 não se projeta além das superfícies de fundo 1a e 2a do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2, pode ser facilmente formada (por exemplo, fornecida).
[00062] Entende-se que uma estrutura para conectar, de modo dobrável, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 não é limitada a uma estrutura das Figs. 6 e 7 em uma ou mais formas de realização exemplares distintas. A Fig. 8A é uma vista lateral, ilustrando uma estrutura de conexão por engrenagens, que é uma modificação de uma estrutura para conectar, de modo dobrável, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2. A Fig. 8B é uma vista parcial em perspectiva explodida, ilustrando a estrutura de conexão por engrenagens da Fig. 8A, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 8C é uma vista parcial em perspectiva explodida, ilustrando a estrutura de conexão por engrenagens da Fig. 8A, de acordo com outra forma de realização exemplar. A Fig. 8D é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão desalinhados entre si em um estado desdobrado. A estrutura de conexão por engrenagens das Figs. 8A a 8C pode ser obtida pela adição de engrenagens à estrutura da Fig. 6.
[00063] Referindo-se às Figs. 8A e 8B, uma primeira engrenagem 35-1 e uma segunda engrenagem 35-2, que se engrenam uma com a outra, são previstas respectivamente no primeiro corpo 1 e no segundo corpo 2. Centros da primeira engrenagem 35-1 e da segunda engrenagem 35-2 correspondem, respectivamente, aos centros dos segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-2. Na presente forma de realização exemplar, a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 são formadas sobre ambas as paredes laterais 11a e 21a da primeira cobertura de base 11 e da segunda cobertura de base 21, respectivamente. De modo alternativo, a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 podem ser formadas sobre ambas as paredes laterais 12a e 22a do primeiro quadro 12 e do segundo quadro 22, respectivamente. Quando os elementos de dobradiça 34-1 e 34-2 da Fig. 6 passam através dos segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-2 e são inseridos nos primeiros orifícios de conexão 32-1 e 2-32, parafusos S são inseridos nos orifícios de parafuso 34c do suporte de conexão 31. Nesse sentido, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser acoplados aos suporte de conexão 31, para que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 possam girar sobre as partes de inserção 34a dos elementos de dobradiça 34-1 e 34-2. O elemento de cobertura 5 cobre o suporte de conexão 31, e a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2. Por exemplo, os recessos 53, que são rebaixados na parede lateral 52 do elemento de cobertura 5, são moldados para acolher o suporte de conexão 31, a primeira engrenagem 35-1, e a segunda engrenagem 35-2.
[00064] Referindo-se à Fig. 8C, recessos 11c e 21c que são rebaixados para dentro das superfícies externas 11b e 21b, podem ser formados em ambas as paredes laterais 11a e 21a da primeira cobertura de base 11 e da segunda cobertura de base 21, e a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 podem ser previstas nos recessos 11c e 21c. Na presente forma de realização exemplar, é usado um elemento da conexão 31b, em que os primeiro e segundo elementos de dobradiça 34-1 e 34-2 e o suporte de conexão 31 são integralmente formados. Ou seja, o elemento de conexão 31b é formado, para que as partes de inserção 34a sejam integralmente formadas com o suporte de conexão 31. Referindo-se à Fig. 8, o elemento de conexão 31b inclui uma parte de suporte 31b-3, que é disposta fora da primeira engrenagem 35-1 e da segunda engrenagem 35-2, e eixos de inserção 31b-1 e 31b-2, que se estendem a partir da parte de suporte 31b-3 e são inseridos em centros da primeira engrenagem 35-1 e da segunda engrenagem 35-2, ou seja, nos segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-2. Após o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 serem dispostos em paralelo um ao outro, para que a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 sejam engrenadas entre si, os eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 são respectivamente inseridos nos segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-2. Em seguida, o elemento de cobertura 5 pode ser acoplado ao primeiro corpo 1 e ao segundo corpo 2, alargando ligeiramente para fora as paredes laterais 52 e inserindo o elemento de conexão 31b nos recessos 53 (ver Fig. 5). Nesse sentido, as paredes laterais 52 do elemento de cobertura 5 podem impedir que o elemento de conexão 31b seja separado para o exterior, e um estado, onde os eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 são inseridos nos segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-2, pode ser mantido. A primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 são cobertas pelas paredes laterais 52 do elemento de cobertura 56. Para este fim, os recessos 53 podem ser moldados, para acolher a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2. O elemento de conexão 31b da presente forma de realização exemplar também pode ser aplicado à estrutura de conexão por engrenagens da Fig. 8B.
[00065] A fim de que a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 sejam suavemente engrenadas entre si, uma distância interaxial DS1, isto é, uma distância entre os eixos centrais 30-1 e 2-30, deve ser mantida. A distância interaxial DS1 depende de uma distância DS2 entre os eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 previstos sobre o elemento de conexão 31b, e uma diferença entre os diâmetros dos eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 e diâmetros dos segundos orifícios de conexão 33-1 e 332. Durante um processo de fabricação, uma tolerância da distância DS2 entre os eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 e uma tolerância da diferença entre os diâmetros dos eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 e dos segundos orifícios de conexão 331 e 33-2 podem afetar negativamente a distância interaxial DS2. Os diâmetros dos eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 devem ser menores do que os diâmetros dos segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-1. Por isso, os diâmetros dos eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 têm uma tolerância (-), e os diâmetros dos segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-2 têm uma tolerância (+). Neste estado, quando a distância DS2 entre os eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 tiver uma tolerância (+), o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser espaçados entre si numa direção longitudinal L pela diferença entre os diâmetros dos eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 e os diâmetros dos segundos orifícios de conexão 33-1 e 33-2, desse modo reduzindo a quantidade de engate entre a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2. A este respeito, na presente forma de realização exemplar, a distância DS2 entre os eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 tem uma tolerância (-). Ou seja, a distância DS2 entre a eixos de inserção 31b-1 e 31b-2 é menor que a distância interaxial DS1. Nesta configuração, a quantidade de espaçamento entre o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 na direção longitudinal L pode ser reduzida, a quantidade de engate entre a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 pode ser impedida de ser reduzida e, assim, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem se dobrar e desdobrar com suavidade. Esta configuração também pode ser aplicada a um intervalo entre o primeiro orifício de conexão 32-1 e o segundo orifício de conexão 32-2 do suporte de conexão 31, que é aplicado à estrutura de conexão por engrenagens da Fig. 8B.
[00066] Em uma estrutura de conexão não incluindo a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2, uma vez que a articulação do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2 pode não ser sincronizada durante o processo de dobramento/ desdobramento, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ficar desalinhados um com o outro em um estado desdobrado, como mostrado na Fig. 8D. O primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ficar desalinhados entre si, mesmo devido à uma força elástica aplicada por uma unidade elástica, que será descrita abaixo. Uma vez que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 ficam desalinhados um com o outro, uma diferença de nível 4e pode ocorrer na terceira parte 4c do visor flexível 4. Na estrutura de conexão da Fig. 8A, visto que a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 se engrenam, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 são sincronicamente pivotados durante um processo de dobramento/ desdobramento. Portanto, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 não ficam desalinhados um com o outro durante o processo de dobramento/ desdobramento. Além disso, a unidade elástica pode operar de modo estável.
[00067] A Fig. 9 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando uma modificação da unidade de dobradiça 3 para conectar, de modo dobrável, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2. Referindo-se à Fig. 9, a unidade de dobradiça 3 inclui um par de elementos de dobradiça 34-1a e 34-2a, sobre os quais a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 352 são formadas e um par de engrenagens intermediárias 36-1 e 36-2, que conectam a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2. O par de elementos de dobradiça 34-1a e 34-2a é respectivamente ligado ao primeiro corpo 1 e ao segundo corpo 2. Um suporte de conexão 31a pode incluir um par de suportes 31a-1 e 2-31a acoplados um ao outro, e formar um espaço, em que a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 e as engrenagens intermediárias 36-1 e 36-2 são acolhidas.
[00068] Por exemplo, o elemento de dobradiça 34-1a inclui um eixo 34d, que se estende ao longo do eixo central 30-1, e a primeira engrenagem 35-1, que é prevista no eixo 34d. Uma parte de inserção 34e, que é inserida no primeiro corpo 1, por exemplo, um orifício de conexão 33-1a formado na parede lateral 11a da primeira cobertura de base 11, é prevista sobre uma parte de extremidade do eixo 34d. Formatos do orifício de conexão 33-1a e da parte de inserção 34e são determinados ou fornecidos, para que o elemento de dobradiça 34-1a gire juntamente com o primeiro corpo 1. Por exemplo, referindo-se à Fig. 9, o orifício de conexão 33-1a e a parte de inserção 34e têm formatos de seção transversal quadrangular. Da mesma forma, o elemento de dobradiça 34-2a inclui o eixo 34d, que se estende ao longo do eixo central 30-2, e a segunda engrenagem 35-2, que é prevista no eixo 34d. A parte de inserção 34e, que é inserida no segundo corpo 2, por exemplo, um orifício de conexão 33-2a, formado na parede lateral 21a da segunda cobertura de base 21, é prevista sobre uma parte de extremidade do eixo 34d. Formatos do orifício de conexão 33-2a e da parte de inserção 34e são determinados, para que o elemento de dobradiça 34-2a gire junto com o segundo corpo 2. Por exemplo, referindo-se à Fig. 9, o orifício de conexão 33- 2a e a parte de inserção 34e têm formatos de seção transversal quadrangular.
[00069] As partes de inserção 34e de um par de elementos de dobradiça 34-1a, 34-2a podem passar pelos orifícios de suporte 31a-1a e 31a-1b do suporte 31a-1, e podem ser respectivamente inseridas nos orifícios de conexão 33-1a e 33-2a formados nas paredes laterais 11a e 21a, e o suporte 31a-2 pode ser acoplado ao suporte 31a-1. O elemento de dobradiça 34-1a passa através dos orifícios de suporte 31a-1a e 31a-2a dos suportes 31a-1 e 31a-2, e o elemento de dobradiça 34-2a passa através dos orifícios de suporte 31a-1b e 2b-31a dos suportes de 31a-1 e 31a-2. Nesse sentido, o suporte de conexão 31a pode ser conectado, de modo pivotante, a um par de elementos de dobradiça 34-1a e 34-2a. As engrenagens intermediárias 36-1 e 36-2 são sustentadas, de modo pivotante, nos orifícios de suporte 31a - 1c e 31a - 2c formados em um par de suportes 31a-1 e 31a-2.
[00070] A Fig. 10 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando outra modificação da unidade de dobradiça 3 para conectar, de modo dobrável, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2. A unidade de dobradiça 3 da Fig. 10 é semelhante à unidade de dobradiça 3 da Fig. 9, embora o suporte de conexão 31a da Fig. 9 seja substituído pelo suporte de conexão 31a'. Ou seja, o suporte 31a-2, incluindo os orifícios de suporte 31a-2c da Fig. 9, é substituído por um suporte 31a-2' incluindo colunas de suporte 31a-2c'. Além disso, partes côncavas 36-5, em cujo interior as colunas de apoio 31a-2' são inseridas, são formadas nas engrenagens intermediárias 36-3 e 36-4.
[00071] Nesta configuração, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser ligados um ao outro, para mudar entre a posição desdobrada da Fig. 2 e a posição dobrada da Fig. 3. Além disso, visto que a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 são acolhidas no suporte de conexão 31a ou 31a', um lubrificante aplicado na primeira engrenagem 35-1 e na segunda engrenagem 35-2 pode ser impedido de ser exposto para o exterior e de ser contaminado com poeira. O elemento de cobertura 5 cobre o suporte de conexão 31a ou 31a'. Por exemplo, os recessos 53 formados nas paredes laterais 52 do elemento de cobertura 5 são moldados para acolher o suporte de conexão 31a.
[00072] O dispositivo dobrável 100 pode ser transportado e armazenado no estado dobrado da Fig. 3, e pode ser alterado para o estado desdobrado da Fig. 2, enquanto é usado. No estado desdobrado, a terceira parte 4c do visor flexível 4 pode se dobrar para baixo, devido à gravidade, e pode ficar temporariamente deformada. Além disso, quando o visor flexível 4 for mantido no estado dobrado por muito tempo, a terceira parte 4c pode ficar permanentemente deformada. Uma pluralidade de camadas de película fina, que constituem o visor flexível 4, é aderida uma à outra por meio de uma camada adesiva. Um tempo relativamente longo (tempo de retardo) é levado para a camada de adesivo retornar de um estado dobrado para um estado completamente desdobrado, de acordo com a mobilidade de um adesivo. Durante o tempo de retardo, o visor flexível 4 tende a ser dobrado. Devido a tal deformação temporal ou permanente e ao tempo de retardo da camada de adesivo, mesmo quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estiverem desdobrados, o visor flexível 4 pode não ser completamente expandido de forma plana, obstruindo, assim, uma imagem visualizada no visor flexível 4. Além disso, quando o visor flexível 4 deixar de ser completamente expandido de forma plana, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 também deixam de ser completamente desenrolados. Mesmo quando um usuário aplica uma força externa para o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2, para tentar fazer com que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 sejam completamente desdobrados, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 possam ser ligeiramente dobrados, conforme mostrado na Fig. 11, devido à uma força restauradora causada pela mobilidade da camada de adesivo e deformação temporal ou permanente do visor flexível 4. Daí, o usuário tem que utilizar, de modo inconveniente, o aparelho dobrável 100 em um estado, onde uma força é aplicada ao primeiro corpo 1 e ao segundo corpo 2, para fazer com que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 sejam completamente desdobrados.
[00073] De acordo com o dispositivo dobrável 100 da forma de realização exemplar atual, uma unidade elástica para aplicar uma força elástica ao primeiro corpo 1 e ao segundo corpo 2 é usada, para manter o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 em um estado completamente desdobrado. No estado completamente desdobrado, a unidade elástica aplica uma força elástica para o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2, para que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 fiquem longe um do outro, ou fiquem afastados. Devido à força elástica, uma força de tração pode ser aplicada para o visor flexível 4 e a terceira parte 4c do visor flexível 4 pode se expandir de forma plana. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 mudam entre a posição dobrada e a posição desdobrada, uma direção da força elástica aplicada pela unidade elástica pode ser alterada, de uma direção obstruindo a mudança de posição do primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2, para uma direção permitindo a mudança de posição do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2.
[00074] Em uma forma de realização exemplar, referindo-se à Fig. 5, a unidade elástica pode incluir um braço elástico 61, que é previsto no primeiro corpo 1, e um braço oposto 62 voltado para o braço elástico 61. O braço elástico 61 e o braço oposto 62 podem ser adjacentes às bordas opostas 13 e 23 do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2. O braço elástico 61 e o braço oposto 62 são separados um do outro, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estiverem na posição dobrada. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estiverem localizados na posição desdobrada, o braço elástico 61 entra em contato com o braço oposto 62 para ser elasticamente deformado e, portanto, aplica uma força elástica ao braço oposto 62, para que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 sejam localizados na posição desdobrada. Devido à força elástica do braço elástico 61, o segundo corpo 2 é forçado a ficar espaçado do primeiro corpo 1, e, assim, a terceira parte 4c do visor flexível 4 é expandida de forma plana.
[00075] O braço elástico 61 e o braço oposto 62 podem ser formados integralmente com a primeira cobertura de base 11 e a segunda cobertura de base 21 ou o primeiro quadro 12 e o segundo quadro 22. Na presente forma de realização exemplar, o braço elástico 61 e o braço oposto 62 são integralmente formados, respectivamente, com o primeiro quadro 12 e o segundo quadro 22.
[00076] A Fig. 12 é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha C-C' da Fig. 5, de acordo com uma forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 12, o braço elástico 61 e o braço oposto 62 se estendem, respectivamente, desde a primeira cobertura de base 11 e a segunda cobertura de base 21 e ficam opostos entre si. O braço elástico 61 inclui uma primeira parte de contato 61-1, que contata uma parte oposta 62a do braço oposto 62, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição desdobrada. A primeira parte de contato 61-1 e a parte oposta 62a da forma de realização exemplar atual têm formatos planos. A primeira parte de contato 61-1 é inclinada em um ângulo D1, no que diz respeito à parte oposta 62a. O ângulo D1 pode ser determinado, para que, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estiverem na posição desdobrada, e o braço elástico 61 for empurrado pelo braço oposto 62 para ser deformado, a primeira parte de contato 61-1 fique paralela à parte oposta 62a. Da mesma forma, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estiverem na posição desdobrada, a primeira parte de contato 61-1 e a parte oposta 62a fazem contato superficial uma com a outra e, portanto, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser mantidos no estado desdobrado. A primeira parte de contato 611 pode contatar a parte oposta 62a em pelo menos duas posições, que são separadas uma da outra numa direção de rotação do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição desdobrada. A expressão 'contato superficial' corresponde a um estado, onde a primeira parte de contato 61-1 entra em contato com a parte oposta 62a em pelo menos duas posições, que são separadas uma da outra na direção de rotação do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2.
[00077] A Fig. 13 é uma vista em perspectiva, ilustrando um estado, onde o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão em um ângulo de desdobramento E, de acordo com uma forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 13, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser detidos em pelo menos uma posição entre o estado dobrado e o estado completamente desdobrado. O ângulo de desdobramento E entre o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 pode variar de cerca de 90° a cerca de 180°, por exemplo, de aproximadamente 90° a cerca de 120°. Um ângulo, no qual o dispositivo dobrável 100 pode ser mais naturalmente utilizado no estado da Fig. 13, é o ângulo de desdobramento E variando de aproximadamente 90° a cerca de 120°. Nessa configuração, por exemplo, uma unidade de entrada, como um teclado ou um ícone de entrada, pode ser exibida sobre a segunda parte 4b do visor flexível 4, e uma tela reagindo a uma entrada de comando através da unidade de entrada pode ser apresentada sobre a primeira parte 4a do visor flexível 4.
[00078] Referindo-se de volta à Fig. 12, o braço elástico 61 pode ainda incluir uma segunda parte de contato 61-2, que é inclinada em relação à primeira parte de contato 61-1. A segunda parte de contato 61-2 da forma de realização exemplar atual tem um formato plano. A segunda parte de contato 61-2 é inclinada em um ângulo D2, no que diz respeito à parte oposta 62a. A segunda parte de contato 61-2 distingue-se da primeira parte de contato 61-1 por uma parte marginal 61-3, que se projeta mais para o segundo corpo 2. O ângulo D2 pode ser determinado, para que, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estiverem localizados em uma posição com o ângulo de desdobramento E e o braço elástico 61 for empurrado pelo braço oposto 62 para ser deformado, a segunda parte de contato 61-2 fique paralela à parte oposta 62a. Nesse sentido, a segunda parte de contato 61-2 pode fazer contato superficial com a parte oposta 62a, e o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser parados e mantidos em um estado com o ângulo de desdobramento E.
[00079] As Figs. 14A, 14B, 14C e 14D são vistas transversais, ilustrando, respectivamente, um estado, onde o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada, um estado inicial, onde o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 começam a se desdobrar e o braço elástico 61 entra em contato com o braço oposto 62, um estado, onde o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 são mantidos em um ângulo de desdobramento predeterminado, e um estado, onde o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram completamente. Será agora explicado com referência às Figs. 14A a 14D, como o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se dobram e se desdobram.
[00080] Referindo-se à Fig. 14A, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada, o braço elástico 61 e o braço oposto 62 são separados um do outro. A parte curva 4d do visor flexível 4 é acolhida entre o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222.
[00081] Neste estado, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram, como mostrado na Fig. 14B, o braço elástico 61 entra em contato com o braço oposto 62. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram ainda mais, o braço elástico 61 é empurrado pelo braço oposto 62 para ser elasticamente deformado. Neste caso, uma força elástica do braço elástico 61 é aplicada, para que a mudança de posição do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2 seja obstruída. Neste estado, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram ainda mais, a força elástica do braço elástico 61 é alterada e aplicada, para que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobrem. Mesmo quando uma força externa é removida, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 mudam rapidamente para a posição com o ângulo de desdobramento E, devido à força elástica.
[00082] Quando um ângulo entre o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 atinge o ângulo de desdobramento E, como mostrado na Fig. 14C, a segunda parte de contato 61-2 do braço elástico 61 contata a parte oposta 62a do braço oposto 62. Mesmo quando uma força externa, para fazer com que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobrem, for removida, o ângulo entre o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 é mantido no ângulo de desdobramento E. Além disso, mesmo quando uma força, para fazer com que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobrem ou se dobrem ainda mais, for aplicada para o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2, a menos que o ângulo entre o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 atinja um ângulo, no qual o contato entre a segunda parte de contato 61-2 e a parte oposta 62a cesse completamente, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 retornam ao estado tendo o ângulo de desdobramento E, devido à força elástica do braço elástico 61.
[00083] No estado da Fig. 14C, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram ainda mais, o contato entre a segunda parte de contato 61-2 e a parte oposta 62a cessa e, como mostrado na Fig. 14D, a primeira parte de contato 61-1 faz contato com a superfície da parte oposta 62a. Neste caso, uma direção da força elástica do braço elástico 61 é alterada de uma direção, obstruindo a mudança de posição do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2, para uma direção, permitindo a mudança de posição do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2. Mesmo quando uma força externa, para fazer com que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobrem, for removida, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 são mantidos no estado completamente desdobrado. Além disso, mesmo quando uma força, para fazer com que o primeiro corpo 1 e o segundo do corpo 2 se dobrem, for aplicada para o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2, a menos que o ângulo entre o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 atinja um ângulo, no qual o contato entre a primeira parte de contato 61-1 e a parte oposta 62a cessa completamente, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 retornam ao estado completamente desdobrado, devido à força elástica do braço elástico 61. Nesse estado, o braço elástico 61 entra elasticamente em contato com o braço oposto 62 e aplica a força elástica, de forma que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 fiquem separados um do outro. Devido à força elástica, a terceira parte 4c do visor flexível 4 é expandida de forma plana.
[00084] O primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2, que estão na posição desdobrada de Fig.14D, podem ser mantidos no ângulo de desdobramento E da Fig.14C e podem ser alterados para a posição dobrada da Fig. 14A na ordem inversa.
[00085] Uma vez que a unidade elástica é usada, como descrito acima, a terceira parte 4c do visor flexível 4 pode se expandir de forma plana, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobrarem e, mesmo quando uma força externa for removida, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser mantidos na posição completamente desdobrada. Além disso, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser mantidos na posição tendo o ângulo de desdobramento E. Além disso, a unidade elástica aplica uma força elástica, para que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se dobrem ou desdobrem durante o processo de dobramento/ desdobramento. Nesse sentido, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se dobram ou desdobram com facilidade.
[00086] A Fig. 15 é uma vista de seção transversal, ilustrando a unidade elástica, de acordo com outra forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 15, o braço oposto 62 pode contatar o braço elástico 61 e pode ser elasticamente deformado. A seguir, o braço elástico 61 e o braço oposto 62 são respectivamente referidos como um primeiro braço elástico 61 e um segundo braço elástico 62. O primeiro braço elástico 61 é o mesmo que o braço elástico 61 da Fig. 12. Por exemplo, o segundo braço elástico 62 pode ser integralmente formado com o segundo quadro 22 do segundo corpo 2. A parte oposta 62a pode incluir uma primeira parte oposta 62-1 e uma segunda parte oposta 62-2 tendo formatos planos e correspondendo respectivamente à primeira parte de contato 61-1 e à segunda parte de contato 61-2. A segunda parte oposta 62-2 distingue- se da primeira parte oposta 62-1 por uma parte marginal 62-3, que se projeta mais para o primeiro corpo 1. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição tendo o ângulo de desdobramento E da Fig. 13, a segunda parte de contato 61-2 e a segunda parte oposta 62-2 fazem contato superficial entre si, e o primeiro braço elástico 61 e o segundo braço elástico 62 são elasticamente deformados para empurrar um ao outro. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão localizados na posição completamente desdobrada, a primeira parte de contato 61-1 e a primeira parte oposta 62-1 podem fazer contato superficial uma com a outra para empurrar uma à outra, o visor flexível 4 pode se expandir de forma plana, e o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser mantidos na posição completamente desdobrada.
[00087] Embora o primeiro braço elástico 61 e o segundo braço elástico 62 sejam integralmente formados com o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 na presente forma de realização exemplar, entende-se que uma ou mais outras formas de realização exemplares não são limitadas aos mesmos. A Fig. 16 é uma vista de seção transversal, ilustrando a unidade elástica, de acordo com outra forma de realização exemplar. Como mostrado na Fig. 16, um primeiro braço elástico 61', tendo um formato de mola laminar e incluindo a primeira parte de contato 61-1 e a segunda parte de contato 61-2, pode ser acoplado ao primeiro corpo 1, por exemplo, o primeiro quadro 12. Além disso, um segundo braço elástico 62’, tendo um formato de mola laminar e incluindo a primeira parte oposta 62-1 e a segunda parte oposta 62-2, pode ser acoplado ao segundo corpo 2, por exemplo, ao segundo quadro 22.
[00088] Embora a primeira parte de contato 61-1 e a segunda parte de contato 61-2, e a primeira parte oposta 62-1 e a segunda parte oposta 62-2 tendo formatos planos, sejam usadas como a unidade elástica na presente forma de realização exemplar, entende-se que uma ou mais outras formas de realização exemplares não são limitadas às mesmas. A primeira parte de contato 61-1 e a segunda parte de contato 61-2 ou ambas, a primeira parte de contato 61-1 e a segunda parte de contato 61-2 e a primeira parte oposta 62-1 e a segunda parte oposta 62-2, podem ter formatos curvos. A Fig. 17 é uma vista de seção transversal, ilustrando a unidade elástica, de acordo com outra forma de realização exemplar.
[00089] Referindo-se à Fig. 17, um braço elástico (primeiro braço elástico) 61'', incluindo uma primeira parte de contato 61-1’’ e uma segunda parte de contato 61-2’’ com formas curvas, é elástico, tem um formato de mola laminar e é acoplado ao primeiro corpo 1, por exemplo, ao primeiro quadro 21. A primeira parte de contato 61-1’’ e a segunda parte de contato 61-2’’ são distinguidas uma da outra por uma parte marginal 61-3’’, que se projeta mais para o segundo corpo 2. Um braço oposto (segundo braço elástico) 62'', incluindo uma primeira parte oposta 62-1’’ e uma segunda parte oposta 62-2’’ tendo formatos curvos respectivamente correspondentes à primeira parte de contato 61-1’’ e à segunda parte de contato 61-2’’, é elástico, tem um formato de mola laminar e é acoplado ao segundo corpo 2, por exemplo, ao segundo quadro 22. A primeira parte oposta 62-1’’ e a segunda parte oposta 62-2’’ são distinguidas uma da outra por uma parte marginal 62-3’’, que se projeta mais para o primeiro corpo 1.
[00090] As Fig. 18A, 18B e 18C são vistas transversais, ilustrando um estado inicial, onde o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 começam a se desdobrar e o braço elástico 61'' entra em contato com o braço oposto 62'', um estado onde o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 é mantido em um ângulo de desdobramento predeterminado, e um estado onde o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram completamente. Será agora explicado com referência às Figs. 18A a 18 C, como o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se dobram e desdobram.
[00091] Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada, o braço elástico 61'' e o braço oposto 62'' são separados um do outro. Neste estado, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram, como mostrado na Fig. 18A, o braço elástico 61'' contata o braço oposto 62''. Quando o braço elástico 61'' começa a entrar em contato com o braço oposto 62'', o braço elástico 61’’ e o braço oposto 62 podem fazer contato superficial entre si. Por conseguinte, o problema de o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 ficarem desalinhados um com o outro, como mostrado na Fig. 8D na estrutura de conexão, não incluindo a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2, pode ser reduzido por minimizar uma componente vertical F2 de uma força elástica e maximizar uma componente horizontal F1 da força elástica. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram ainda mais, o braço elástico 61'' é empurrado pelo braço oposto 62'' e começa a ser deformado elasticamente.
[00092] Quando um ângulo entre o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 atinge o ângulo se desdobramento E, como mostrado na Fig. 18B, a segunda parte de contato 61-2’’ entra em contato com a segunda parte oposta 62-2’’. Visto que uma linha L1, ao longo da qual uma força elástica é aplicada devido à deformação do braço elástico 61'' e o braço oposto 62'', está sob os eixos centrais 30-1 e 30-2 do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2, a força elástica é aplicada, para que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se dobrem. No entanto, uma rigidez do visor flexível 4 e a força elástica aplicada devido à deformação do braço elástico 61'' e o braço oposto 62'' são equilibradas e, assim, mesmo quando uma força externa, para fazer com que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobrem, é removida, o ângulo entre o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 é mantido no ângulo de desdobramento E. Mesmo quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram ainda mais, a menos que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobrem em um ângulo superior às partes marginal 61-3’’ e 62-3’’, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 retornam para o ângulo de desdobramento E, devido à força elástica do braço elástico 61’’ e do braço oposto 62’’.
[00093] No estado da Fig. 18B, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram ainda mais, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram em um ângulo superior às partes marginais 61-3’’ e 62-3’’, e a primeira parte de contato 611’’ faz contato com a primeira parte oposta 62-2’’. Visto que uma linha L2, ao longo da qual uma força elástica é aplicada devido à deformação do braço elástico 61'' e do braço oposto 62'', está sobre os eixos centrais 30-1 e 30-2 do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2, a força elástica é aplicada, para que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobrem. Portanto, mesmo quando uma força externa, para fazer com que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobrem, é removida, a terceira parte 4c do visor flexível 4 é expandida de forma plana devido à força elástica aplicada, devido à deformação do braço elástico 61'' e do braço oposto 62'', e o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 são mantidos no estado completamente desdobrado. Mesmo quando uma força, para fazer com que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 sejam dobrados, é aplicada para o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2, a menos que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se dobrem em um ângulo superior às partes marginais 61-3’’ e 62-3’’, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 retornam ao estado completamente desdobrado devido à força elástica do braço elástico 61’’ e do braço oposto 62’’.
[00094] De acordo com a estrutura de conexão, incluindo a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 das Figs. 8A, 8B, 8C, 9 e 10, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 pivotam sincronicamente durante o processo de dobramento/ desdobramento. Daí, o braço elástico 61' ou 61'' e o braço oposto 62 de 62'' são simétricos entre si sobre um centro de uma linha, que conecta os eixos centrais 30-1 e 30-2 do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2. Daí, o braço elástico 61' ou 61'' e o braço oposto 61' ou 61'' não ficam desalinhados um com o outro, entram estavelmente em contato um com o outro e, portanto, podem ser elasticamente deformados em direções desejadas.
[00095] Referindo-se de volta à Fig. 5, a fim de fazer com que a terceira parte 4c do visor flexível 4 seja expandida de forma plana, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão localizados na posição desdobrada, o dispositivo dobrável 100 pode ainda incluir um elemento de suporte móvel 7 (por exemplo, apoiador móvel). O elemento de suporte móvel 7 inclui suportes móveis 71, que sustentam a terceira parte 4c do visor flexível 4. Os suportes móveis 71 podem ser dispostos em ambos os lados, em uma direção de largura W, e podem sustentar parcialmente a terceira parte 4c do visor flexível 4. O elemento de suporte móvel 7 está localizado em uma posição de apoio, onde os suportes móveis 71 sustentam a terceira parte 4c do visor flexível 4, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição desdobrada. O elemento de suporte móvel 7 sustenta a terceira parte 4c do visor flexível 4 entre o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 mudam para a posição dobrada, o elemento de suporte móvel 7 está localizado em uma posição retrátil, para formar o espaço de acolhimento da parte curva 4d. Ou seja, o elemento de suporte móvel 7 se move entre uma posição retrátil e a posição de apoio, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 mudam entre a posição dobrada e a posição desdobrada. Assim sendo, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição desdobrada, uma vez que a terceira parte 4c do visor flexível 4 é sustentada pelo elemento suporte móvel 7, a terceira parte 4c pode se expandir de forma plana. Quando o dispositivo dobrável 100 altera da posição dobrada para a posição desdobrada, o elemento de suporte móvel 7 pode ser erguido da posição retrátil para a posição de apoio, para sustentar, de modo continuamente próximo, a terceira parte 4c do visor flexível 4. A expressão 'sustentar de modo continuamente próximo' significa que, enquanto o dispositivo dobrável 100 se dobra/ desdobra, o elemento de suporte móvel 7 sustenta continuamente a terceira parte 4c do visor flexível 4 ou é erguido/ recuado para a posição, que oferece suporte à terceira parte 4c do visor flexível 4, que é curvada ou expandida.
[00096] A Fig. 19 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando uma estrutura para mover o elemento de suporte móvel 7 entre a posição de apoio e a posição retrátil, de acordo com uma forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 19, ranhuras 72, que se estendem em uma direção de dobramento/ desdobramento, em que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se dobra/ desdobra, são formadas no elemento de suporte móvel 7. Um par de partes de guia 73-1 e 73-2, que são inseridas nas ranhuras 72, são formadas em torno das bordas opostas do primeiro corpo 1 e do segundo corpo 2, que são adjacentes à unidade de dobradiça 3. Por exemplo, as partes de guia 73-1 e 73-2 podem ser respectivamente previstas em extremos superiores de nervuras 74-1 e 74-2, que se estendem respectivamente para cima do primeiro quadro 12 e do segundo quadro 22. Sulcos de inserção 75, para inserir as partes de guia 73-1 e 2-73 nas ranhuras 72, são formados no elemento de suporte móvel 7. Os sulcos de inserção 75 são formados em partes centrais das ranhuras 72, numa direção longitudinal 72L das ranhuras 72. Enquanto o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se dobram/ desdobram, as partes de guia 73-1 e 73-2 se movem na direção longitudinal 72L das ranhuras 72. No entanto, as partes de guia 73-1 e 2-73 não se movem, para se sobrepor aos sulcos de inserção 72. Nesse sentido, enquanto o elemento de suporte móvel 7 é elevado, após as partes de guia 73-1 e 2-73 serem inseridas nas ranhuras 72, as partes de guia 73-1 e 73-2 não são separadas das ranhuras 72 através dos sulcos de inserção 75.
[00097] As Figs. 20A, 20B e 20C são vistas de seção transversal tomadas ao longo da linha F-F' da Fig. 19, ilustrando, respectivamente, estados, onde o elemento de suporte móvel 7 está localizado na posição de apoio e na posição retrátil, de acordo com uma forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 20A, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada. As partes de guia 73-1 e 73-2 estão mais distantes uma da outra, e o elemento de suporte móvel 7 está situado na posição retrátil. A parte curva 4d do visor flexível 4 é acolhida em um espaço formado pelo primeiro receptor 122, o segundo receptor 222 e o elemento de suporte móvel 7.
[00098] No estado da Fig. 20A, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram, as partes de guia 73-1 e 73-2 deslizam para dentro das ranhuras 72, para se aproximarem uma da outra, e o elemento de suporte móvel 7 é levantado em direção ao visor flexível 4, para sustentar, de forma continuamente próxima, a terceira parte 4c do visor flexível 4.
[00099] Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram completamente, como mostrado na Fig. 20C, o elemento de suporte móvel 7 se situa na posição de apoio, e a terceira parte 4c do visor flexível 4 é sustentada, de modo estável,pelo suporte móvel 71.
[000100] Referindo-se à Figs. 20B e 20C, partes da Terceira parte 4c do visor flexível 4, correspondentes ao primeiro receptor 122 e ao segundo receptor 222 entre o primeiro suporte 121 e o segundo suporte 221 e o elemento de suporte móvel 7, não são sustentadas pelo outro elemento, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão localizados na posição desdobrada. Ou seja, a terceira parte 4c do visor flexível 4 inclui uma parte central 4c-3, que é sustentada pelo elemento de suporte móvel 7 e ambas as partes laterais 4c-1 e 4c-2, que não são sustentadas por outro elemento. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 mudam da posição desdobrada para a posição dobrada, a terceira parte 4c do visor flexível 4 tende a ser dobrada para baixo, ou seja, convexamente ao primeiro corpo 1 e ao segundo corpo 2. Quando a terceira parte 4c do visor flexível 4 for dobrada, a parte central 4c-3 é sustentada pelo elemento de suporte móvel 7 e ambas as partes 4c-1 e 4c-2 são acolhidas no primeiro receptor 122 e no segundo receptor 222, que são côncavas. Além disso, enquanto o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 mudam da posição desdobrada para a posição dobrada, embora a quantidade da terceira parte 4c do visor flexível 4, que é dobrada, seja menor do que a quantidade do elemento de suporte móvel 7 que se retrai, a terceira parte 4c pode ser naturalmente dobrada, para ser acolhida no primeiro receptor 122 e no segundo receptor 222. Nesse sentido, enquanto o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 mudam da posição desdobrada para a posição dobrada, o problema de a terceira parte 4c não ser convexamente dobrada para baixo, mas ser convexamente dobrada para cima devido à uma falta da quantidade do elemento de suporte móvel 7 que se retrai, pode ser resolvido.
[000101] Nessa configuração, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão localizados na posição desdobrada, a terceira parte 4c do visor flexível 4 pode ser sustentada pelo elemento de suporte móvel 7 e, portanto, pode se expandir de forma plana. Além disso, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada, um espaço, em que a parte curva 4 pode ser acolhida, pode ser garantido devido à retração do elemento de suporte móvel 7 do visor flexível 4. Além disso, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 alteram da posição desdobrada para a posição dobrada, o visor flexível 4 pode ser naturalmente dobrado para baixo, para formar a parte curva 4d. Além disso, mesmo quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 mudam da posição dobrada à posição desdobrada, o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 permitem que a terceira parte 4c seja mantida no estado dobrado para baixo.
[000102] De acordo com uma estrutura de conexão, incluindo a primeira engrenagem 35-1 e a segunda engrenagem 35-2 das Figs. 8A, 8B, 8C, 9 e 10, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 pivotam sincronicamente durante o processo de dobramento/ desdobramento. Portanto, o elemento de suporte móvel 7 pode ser também elevado de modo estável, sem ser inclinado para qualquer lado, durante o processo de dobramento/ desdobramento. Além disso, uma vez que a unidade elástica exerce uma força elástica, para que o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 desdobrem ou dobrem, o elemento de suporte móvel 7 pode ser naturalmente elevado devido à força elástica da unidade elástica.
[000103] As partes de guia 73-1 e 73-2 e as ranhuras 72 podem ser previstas em pelo menos duas posições na direção de largura W do dispositivo dobrável 100, para não inclinar o elemento de suporte móvel 7, quando o elemento de suporte móvel 7 for elevado. As partes de guia 73-1 e as ranhuras 72 são previstas em quatro posições na direção de largura W do dispositivo dobrável 100 da forma de realização exemplar atual. Pelo menos uma unidade elástica é usada, e duas unidades elásticas podem ser utilizadas para manter o equilíbrio na direção da largura, na forma de realização exemplar atual.
[000104] Um movimento das partes de guia 73-1 e 73-2 em uma direção de largura 72W das ranhuras 72 é bloqueado, e um movimento das partes de guia 73-1 e 73-2 na direção longitudinal 72L das ranhuras 72 é permitido. Ou seja, um movimento do elemento de suporte móvel 7 numa direção de elevação é bloqueado pelas partes de guia 73-1 e 73-2. Da mesma forma, quando o elemento de suporte móvel 7 é elevado, o elemento de suporte móvel 7 pode ser elevado de modo estável, sem ser sacudido na direção de elevação. Além disso, mesmo quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição desdobrada, o suporte móvel 71 do elemento de suporte móvel 7 pode não ser inclinado e pode sustentar, de modo estável e uniforme, a terceira parte 4c do visor flexível 4.
[000105] As Figs. 21A e 21B são vistas laterais, ilustrando o dispositivo dobrável 100, de acordo com outra forma de realização exemplar. A Fig. 21A ilustra um estado, onde o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada, e a Fig. 21B ilustra um estado, onde o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição desdobrada.
[000106] Referindo-se às Figs. 21A e 21B, o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 são acoplados, de modo pivotante, ao primeiro suporte 121 e ao segundo suporte 221. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada, o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 estão numa primeira posição, que se retrai do visor flexível 4, a fim de acolher a parte curva 4d do visor flexível 4. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição desdobrada, o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 estão em uma segunda posição, que oferece suporte à terceira parte 4c do visor flexível 4. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 mudam entre a posição dobrada e a posição desdobrada, o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 pivotam entre a primeira posição e a segunda posição. De acordo com o dispositivo dobrável 100 da forma de realização exemplar atual, o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 se movem entre a primeira posição e a segunda posição, quando o elemento de suporte móvel 7 se move. Alavancas pivotantes 81 e 82 para mover o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 entre a primeira posição e a segunda posição, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 mudam entre a posição dobrada e a posição desdobrada, podem ser fornecidas sobre o elemento de suporte móvel 7. Primeiras partes extremas das alavancas pivotantes 81 e 82 são sustentadas, de modo pivotante, sobre o elemento de suporte móvel 7, e as outras (ou seja, segundas) partes extremas das alavancas pivotantes 81 e 82 são conectadas ao primeiro receptor 122 e ao segundo receptor 222.
[000107] Referindo-se à Fig. 21A, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada, o elemento de suporte móvel 7 está na posição retrátil. A parte curva 4d é formada na terceira parte 4c do visor flexível 4, e o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 estão na primeira posição devido à elasticidade da parte curva 4d.
[000108] No estado da Fig. 21A, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se desdobram, o elemento de suporte móvel 7 se aproxima em direção ao visor flexível 4 devido às operações das ranhuras 72 e das partes de guia 73-1 e 73-2. Quando o elemento de suporte móvel 7 se aproxima em direção ao visor flexível 4, partes extremas distais 124 e 224 do primeiro receptor 122 e do segundo receptor 222, que estão longe das dobradiças 123 e 223, são lentamente erguidas devido à primeira alavanca pivotante 81 e à segunda alavanca pivotante 82, e o primeiro receptor 122 e a segundo receptor 222 se aproximam em direção ao visor flexível 4.
[000109] Como mostrado na Fig. 21B, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 atingem a posição desdobrada, o elemento de suporte móvel 7 atinge a posição de apoio e o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 são empurrados pela primeira alavanca pivotante 81 e a segunda alavanca pivotante 82 para pivotar sobre as dobradiças 123 e 223 e ser posicionados na segunda posição. Neste estado, uma vez que a primeira alavanca pivotante 81 e a segunda alavanca pivotante 82 são sustentadas por batentes 83 e 84, que são fornecidos sobre o elemento de suporte móvel 7, a primeira alavanca pivotante 81 e a segunda alavanca pivotante 82 não pivotam mais. Nesse sentido, o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 não são espaçados do visor flexível 4 e estão na segunda posição. O elemento de suporte móvel 7 sustenta a terceira parte 4c do visor flexível 4 entre o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222.
[000110] No estado da Fig. 21B, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se dobram, o elemento de suporte móvel 7 começa a ser espaçado do visor flexível 4, e a primeira alavanca pivotante 81 e a segunda alavanca pivotante 82 também são espaçadas do visor flexível 4. Neste caso, a parte curva 4d é formada lentamente na terceira parte 4c do visor flexível 4, e o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222 são empurrados pela parte curva 4c, para começarem a girar sobre as dobradiças 123 e 223 em direção à primeira posição. Nesse sentido, um espaço, em que a parte curva 4d é acolhida, é formado no primeiro corpo 1 e no segundo corpo 2. Quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 atingem uma posição da Fig. 21A, o elemento de suporte móvel 7 atinge a posição retrátil, e a primeira posição de acolhimento 122 e a segunda posição de acolhimento 222 alcançam a primeira posição.
[000111] Nessa configuração, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão localizados na posição desdobrada, uma vez que a terceira parte 4c do visor flexível 4 é sustentada pelo elemento de suporte móvel 7 e o primeiro receptor 122 e o segundo receptor 222, o visor flexível 4 pode ser sustentado de modo estável. Além disso, a terceira parte 4c do visor flexível 4 pode se expandir de forma plana.
[000112] Para reduzir uma força compressora ou uma força de tração aplicada ao visor flexível 4 durante um processo de dobramento/ desdobramento, a primeira parte 4a e/ou a segunda parte 4b do visor flexível 4 podem não estar ligadas ao primeiro corpo 1 e ao segundo corpo 2. A Fig. 22 é uma vista lateral, ilustrando o dispositivo dobrável 100, de acordo com outra forma de realização exemplar. A Fig. 23 é uma vista de seção transversal tomada ao longo da linha H-H' da Fig. 22, de acordo com uma forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 22, a primeira parte 4a ou a segunda parte 4b podem ser suportadas sobre o primeiro corpo 1 ou o segundo corpo 2, para se mover em direções G1 e G2. Por exemplo, referindo-se à Fig. 23, o primeiro quadro 12 pode incluir um primeiro quadro fixo 411, que é fixado à cobertura de base 11, e um primeiro quadro móvel 412 previsto no primeiro quadro fixo 411 para deslizar na direção G1. Um trilho de guia 413 pode ser previsto sobre o primeiro quadro fixo 411 e uma projeção de guia 414, que é inserida no trilho de guia 413, pode ser fornecida no primeiro quadro móvel 412. Elementos da unidade de dobradiça 3, elementos da unidade elástica, e o primeiro receptor 122, podem ser previstos no primeiro quadro fixo 411. O primeiro suporte 121, que sustenta a primeira parte 4a do visor flexível 4, pode ser previsto no primeiro quadro móvel 412.
[000113] Nesta configuração, visto que a primeira parte 4a do visor flexível 4 atua como uma extremidade livre durante o processo de dobramento/ desdobramento, uma força compressora ou uma força de tração aplicada ao visor flexível 4 pode ser reduzida. Por conseguinte, a possibilidade de a terceira parte 4c do visor flexível 4 tender a ser deformada, para ter uma forma côncava ou convexa 4f da Fig. 22, pode ser reduzida.
[000114] A segunda parte 4b do visor flexível 4 também pode atuar como uma extremidade livre. Para este fim, conforme mostrado na Fig. 23, o segundo quadro 22 pode incluir um segundo quadro fixo 421, que se fixa à segunda cobertura de base 21, e um segundo quadro móvel 422, que é previsto no segundo quadro fixo 421 para deslizar na direção G2. Pode ser previsto um trilho de guia 423 no segundo quadro fixo 421, e uma projeção de guia 424, que é inserida no trilho de guia 423, pode ser fornecida no segundo quadro móvel 422. Elementos da unidade de dobradiça 3, elementos da unidade elástica, e o segundo receptor 222, podem ser previstos no segundo quadro fixo 421. O segundo suporte 221, que sustenta a segunda parte 4b do visor flexível 4, pode ser previsto sobre o segundo quadro móvel 422.
[000115] Visto que o visor flexível 4 é elástico, mesmo quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 se dobrarem, como mostrado na Fig. 3, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem não se dobrar completamente, devido a uma força restauradora da parte curva 4d do visor flexível 4. O dispositivo dobrável 100, da forma de realização exemplar atual, mantém o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 na posição dobrada, devido a uma força magnética. A Fig. 24 é uma vista lateral, ilustrando o dispositivo dobrável 100, de acordo com outra forma de realização exemplar. A Fig. 25 é uma vista de seção transversal, ilustrando um elemento magnético 91, de acordo com uma forma de realização exemplar. Referindo- se à Fig. 24, o elemento magnético 91 é previsto no primeiro corpo 1, e um elemento de fixação 92, que é voltado para o elemento magnético 91 na posição dobrada e é ligado ao elemento magnético 91 devido a uma força magnética, é previsto no segundo corpo 2.
[000116] Nesta configuração, uma vez que o elemento magnético 91 e o elemento de fixação 92 estão conectados um ao outro, quando o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 estão na posição dobrada, o primeiro corpo 1 e o segundo corpo 2 podem ser mantidos no estado dobrado, melhorando, assim, a portabilidade e armazenamento.
[000117] Referindo-se à Fig. 25, o elemento magnético 91 pode incluir um ímã permanente 91a e um elemento de blindagem magnética 91b, que cercam as superfícies do ímã permanente 91a, que não seja uma superfície 91a-1a voltada para o elemento de fixação 92. O elemento de blindagem magnética 91b pode ser, por exemplo, um elemento ferromagnético. Nesta configuração, uma força magnética do ímã permanente 91a pode não afetar circuitos elétricos e eletrônicos vizinhos. Uma vez que o elemento de blindagem magnética 91b funciona como um jugo de um circuito magnético, o elemento de blindagem magnética 91b pode concentrar uma força magnética do ímã permanente 91a no elemento de fixação 92, para aumentar uma força de fixação magnética.
[000118] O elemento de fixação 92 pode ser formado por qualquer material, se ele puder ser ligado ao elemento magnético 91. Por exemplo, o elemento de fixação 92 pode ser formado de um metal. Além disso, o elemento de fixação 92 pode ter a mesma estrutura, que aquela do elemento magnético 91 da Fig. 23.
SEGUNDA FORMA DE REALIZAÇÃO EXEMPLAR
[000119] Um ou mais formas de realização exemplares incluem um dispositivo dobrável, que pode sustentar, de modo estável, um visor flexível. Além disso, uma ou mais formas de realização exemplares incluem um dispositivo dobrável, que pode reduzir uma tensão aplicada a um visor flexível durante o processo de dobramento/ desdobramento. Além disso, uma ou mais formas de realização exemplares incluem um dispositivo dobrável, que pode ter uma melhorada aparência exterior.
[000120] De acordo com uma ou mais formas de realização exemplares, um dispositivo dobrável inclui: um corpo, que inclui primeiro e segundo corpos; um visor flexível, que é sustentado sobre o primeiro corpo e o segundo corpo; uma unidade de dobradiça, que é disposta entre o primeiro corpo e o segundo corpo, e conecta, de modo dobrável, o primeiro corpo e o segundo corpo; e um elemento de guia flexível, que é disposto no corpo para atravessar a unidade de dobradiça e é elasticamente dobrado durante um processo de dobramento/ desdobramento, para reduzir uma tensão aplicada ao visor flexível.
[000121] O elemento de guia pode ser disposto entre superfícies neutras do visor flexível e a unidade de dobradiça.
[000122] A unidade de dobradiça pode ser conectada pelo menos a um dentre o primeiro corpo e o segundo corpo, para se mover em relação pelo menos a um dentre o primeiro corpo e o segundo corpo, e o elemento de guia pode ser conectado pelo menos a um dentre o primeiro corpo e o segundo corpo, para se mover em relação pelo menos a um dentre o primeiro corpo e o segundo corpo.
[000123] Quando ΔL2 e ΔL3 forem, respectivamente, as quantidades de movimento do elemento de guia e da unidade de dobradiça em relação ao corpo durante o processo de dobramento/ desdobramento, o elemento de guia e a unidade de dobradiça podem ser conectados ao corpo para satisfazer ΔL2/ΔL3 = C2 (onde C2 é uma constante).
[000124] Quando NS1 for uma superfície neutra do visor flexível, NS2 for uma superfície neutra do elemento de guia, NS3 for uma superfície neutra da unidade da dobradiça, e d12, d23 e d13 forem, respectivamente, as distâncias entre a superfície neutra NS1 e a superfície neutra NS2, entre a superfície neutra NS2 e a superfície neutra NS3, e entre a superfície neutra NS1 e a superfície neutra NS3, pode ser satisfeito que d23 = d13-d12 = C1 (onde C1 é uma constante), d12/d13 = ΔL2/ΔL3 = C2 (onde C2 é uma constante), d13 = C1 / (1-C2).
[000125] O dispositivo dobrável pode incluir uma unidade de controle da quantidade de movimento (por exemplo, controlador da quantidade de movimento), que conecta a unidade de dobradiça e o elemento de guia ao corpo, para que uma relação entre a quantidade de movimento da unidade de dobradiça e a quantidade de movimento do elemento de guia em relação ao corpo seja constante.
[000126] A unidade de controle da quantidade de movimento pode incluir: uma primeira alavanca, que gira sobre um eixo previsto na unidade de dobradiça e inclui uma primeira coluna; uma primeira ranhura, que é formada (por exemplo, incluída) no corpo e na qual a primeira coluna é inserida; uma segunda alavanca, que é acoplada à primeira coluna, gira junto com a primeira alavanca, e inclui uma segunda coluna; e uma segunda ranhura, que é formada no elemento de guia e onde a segunda coluna é inserida, em que uma distância entre o eixo e a primeira coluna é maior que uma distância entre a primeira coluna e a segunda coluna.
[000127] Quando uma distância entre o eixo e a primeira coluna for RA1, uma distância entre a primeira coluna e a segunda coluna for RA2, uma distância entre a superfície neutra do visor flexível e a superfície neutra do elemento de guia for d12, e uma distância entre a superfície neutra do visor flexível e a superfície neutra da unidade da dobradiça for d13, pode ser satisfeito que d12/d13 = RA2/RA1.
[000128] A unidade de dobradiça pode ser conectada ao primeiro corpo e ao segundo corpo para se mover em relação ao primeiro corpo e ao segundo corpo, e o elemento de guia pode ser conectado ao primeiro corpo e ao segundo corpo para se mover em relação ao primeiro corpo e ao segundo corpo.
[000129] A unidade de dobradiça pode ser conectada ao primeiro corpo e ao segundo corpo para se mover em relação ao primeiro corpo e ao segundo corpo.
[000130] A unidade de dobradiça pode se mover em uma relação simétrica, com respeito ao primeiro corpo e ao segundo corpo.
[000131] A unidade de dobradiça pode incluir uma primeira parte de conexão e uma segunda parte de conexão, que são, respectivamente, ligadas ao primeiro corpo e ao segundo corpo, o elemento de guia pode incluir primeiro e segundo elementos de guia, que são separados, um do outro, numa direção de largura perpendicularmente a uma direção de dobramento/ desdobramento, uma parte de extremidade do primeiro elemento de guia pode ser fixada ao primeiro corpo, e a outra parte de extremidade do primeiro elemento de guia pode ser ligada à segunda parte de conexão, para se mover em relação ao segundo corpo juntamente com a unidade de dobradiça, e uma parte de extremidade do segundo elemento de guia pode ser fixada ao segundo corpo, e a outra parte de extremidade do segundo elemento de guia pode ser ligada à primeira parte de conexão, para se mover em relação ao primeiro corpo juntamente com a unidade de dobradiça.
[000132] Quando uma distância entre a superfície neutra do visor flexível e uma superfície neutra do primeiro elemento de guia e do segundo elemento de guia for d12, e uma distância entre a superfície neutra do primeiro elemento de guia e o segundo elemento de guia e a superfície neutra da unidade da dobradiça for d23, pode ser satisfeito que d12 = d23.
[000133] De acordo com uma ou mais formas de realização exemplares, um dispositivo dobrável inclui: um primeiro corpo e um segundo corpo; um visor flexível, que é sustentado sobre o primeiro corpo e o segundo corpo; uma unidade de dobradiça, que é disposta entre o primeiro corpo e o segundo corpo, conecta, de modo dobrável, o primeiro corpo e o segundo corpo e está ligada ao primeiro corpo e ao segundo corpo para se mover em relação ao primeiro corpo e ao segundo corpo; e uma unidade limitadora de movimento, que mantém o primeiro corpo e o segundo corpo simétrico, um com o outro, sobre a unidade de articulação durante o processo de dobramento/ desdobramento.
[000134] A unidade de dobradiça pode incluir uma primeira parte de conexão e uma segunda parte de conexão, que são respectivamente ligadas ao primeiro corpo e ao segundo corpo, e a unidade limitadora de movimento pode incluir um primeiro elemento de guia, cuja uma parte de extremidade é fixada ao primeiro corpo, e cuja outra parte de extremidade é ligada à segunda parte de conexão, e se move em relação ao segundo corpo juntamente com a unidade de dobradiça, e um segundo elemento de guia, que é espaçado do primeiro elemento de guia numa direção de largura perpendicular à direção de dobramento/ desdobramento, e cuja uma parte de extremidade é fixada ao segundo corpo, e cuja outra parte de extremidade é conectada à primeira parte de conexão e se move em relação ao primeiro corpo juntamente com a unidade de dobradiça.
[000135] O primeiro elemento de guia e o segundo elemento de guia podem ser separados um do outro na direção de largura, que intercepta a direção de dobramento/ desdobramento.
[000136] O primeiro elemento de guia e o segundo elemento de guia podem ter formatos de folha, que podem ser dobradas elasticamente.
[000137] Quando uma distância entre uma superfície neutra do visor flexível e uma superfície neutra do primeiro elemento de guia e do segundo elemento de guia for d12, e uma distância entre a superfície neutra do primeiro elemento de guia e do segundo elemento de guia e uma superfície neutra da unidade da dobradiça for d23, pode ser satisfeito que d12 = d23.
[000138] Uma segunda forma de realização exemplar do dispositivo dobrável será agora explicada em detalhes.
[000139] A Fig. 26 é uma vista em perspectiva, ilustrando uma aparência exterior de um dispositivo dobrável, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 27 é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o dispositivo dobrável da Fig. 26 está desdobrado, segundo uma forma de realização exemplar. A Fig. 28 é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o dispositivo dobrável da Fig. 26 está dobrado, de acordo com uma forma de realização exemplar.
[000140] Referindo-se às Figs. 26 a 28, o dispositivo dobrável inclui um corpo, um visor flexível 140 e uma unidade uma dobradiça 130. O corpo inclui um primeiro corpo 110 e um segundo corpo 120. O visor flexível 140 é sustentado pelo primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120. Por exemplo, o visor flexível 140 pode ser aderido ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, usando uma unidade adesiva, como um adesivo ou uma fita dupla-face. A unidade de dobradiça 130 é disposta entre o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120, e conecta, de modo dobrável, o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120. Uma direção de dobramento/ desdobramento do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120 é a direção longitudinal L.
[000141] O dispositivo dobrável pode ser um dispositivo móvel portátil, como um terminal de comunicação, um game player, um dispositivo multimídia, um computador portátil, um assistente pessoal digital, um aparelho fotográfico etc.. No entanto, entende-se que uma ou mais outras formas de realização exemplares não são por este aspecto limitadas, e o dispositivo dobrável pode ser qualquer dispositivo, incluindo o primeiro corpo 110, que sustenta a primeira parte 4a do visor flexível 140, e o segundo corpo 120, que sustenta a segunda parte 4b do visor flexível 140, onde o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 são ligados, de modo dobrável, um ao outro usando a unidade de dobradiça 130.
[000142] O visor flexível 140 pode incluir o painel de visor flexível 41, que exibe uma imagem, e o painel protetor transparente 43, que é disposto fora do painel de visor flexível 41. Além disso, o visor flexível 140 pode ainda incluir o painel de toque 42, como uma unidade de entrada. O painel de toque 42 pode ser disposto entre o painel protetor transparente 43 e o painel de visor flexível 41. No entanto, entende-se que uma ou várias outras formas de realização exemplares não são por este aspecto limitadas, e o visor flexível 4 pode ainda incluir qualquer um dos vários outros painéis ópticos ou películas ópticas.
[000143] Uma unidade de processamento (por exemplo, processador) e uma unidade de entrada/ saída (por exemplo, dispositivo de entrada/ saída) para realizar operações, de acordo com o uso do dispositivo dobrável, podem ser previstas no primeiro corpo 110 e no segundo corpo 120. Quando o dispositivo dobrável for um terminal multimídia, que fornece imagens e música a um usuário, a unidade de processamento pode incluir uma unidade de processamento de informações de imagem/ áudio. Quando o dispositivo dobrável for um terminal de comunicação, a unidade de processamento pode incluir um módulo de comunicação. A unidade de entrada/ saída pode incluir uma unidade de entrada/ saída de imagem/ áudio (por exemplo, dispositivo de entrada/ saída de imagem/ áudio) e uma unidade de manipulação (por exemplo, manipulador ou dispositivo de manipulação) para manipulação por parte do usuário. A unidade de manipulação pode ser realizada, usando o painel de toque 42 do visor flexível 140.
[000144] O visor flexível 140 pode ser dividido na primeira parte 4a, que é acoplada ao primeiro corpo 110, na segunda parte 4b, que é acoplada ao segundo corpo 120, e na terceira parte 4c entre o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120. Por exemplo, o visor flexível 140 pode ser aderido ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, usando uma unidade adesiva, como um adesivo ou uma fita dupla-face. A terceira parte 4c do visor flexível 140 não é fixada à unidade de dobradiça 130. Quando a terceira parte 4c do visor flexível 140 está dobrada, o dispositivo dobrável pode se dobrar, como mostrado na Fig. 28. Quando o dispositivo dobrável se dobra, a unidade de dobradiça 130 é disposta fora do visor flexível 140, para formar uma parte curva 130a tendo uma curvatura predeterminada, conforme mostrado na Fig. 28. Neste estado, a unidade de dobradiça 130 não pode ser mais dobrada, e a terceira parte 4c do visor flexível 140 pode ser protegida de ser ainda mais dobrada. A unidade de dobradiça 130 pode ter qualquer uma das várias estruturas, para conectar, de modo dobrável, o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120. Por exemplo, a unidade de dobradiça 130 pode ter uma estrutura em cadeia, onde uma pluralidade de elementos de segmento são ligados, de modo pivotante, um ao outro, ou uma estrutura, que é elasticamente dobrada.
[000145] Quando o dispositivo dobrável muda de um estado desdobrado da Fig. 27 para um estado dobrado da Fig. 28, um comprimento do visor flexível 140 não se altera. Quando um elemento, tendo um formato plano, é dobrado, uma superfície interna é comprimida e uma superfície exterior fica sob tensão, sobre uma superfície marginal entre a superfície interna e a superfície externa do elemento. A superfície marginal, cujo comprimento permanece constante, é referida como uma superfície neutra. Em princípio, uma soma de forças horizontais aplicadas à superfície neutra é '0'. Quando uma tensão oi aplicada à superfície neutra é integrada, no que diz respeito a uma área A, sobre a qual a tensão o é aplicada,
Figure img0001
e uma superfície com um valor de '0' se torna a superfície neutra.
[000146] Um comprimento de uma superfície neutra do visor flexível 140 não muda, enquanto comprimentos de uma superfície interna e de uma superfície exterior do visor flexível 140 mudam. No entanto, visto que uma espessura do visor flexível 140 é pequena, os comprimentos de superfície interna e da superfície externa mudam muito pouco. Nesse sentido, pode considerar-se que um comprimento do visor flexível 140 não muda.
[000147] Quando o dispositivo dobrável se dobra, como mostrado na Fig. 28, o visor flexível 140 situa-se na parte interna e a unidade de dobradiça 130 situa-se na parte externa. Por conseguinte, um comprimento L2 (ver Fig. 28) do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120 e da unidade de dobradiça 130, no estado dobrado, é maior que um comprimento L1 (ver Fig. 27) do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120 e da unidade a dobradiça 130, no estado desdobrado. Daí, supondo que um comprimento do visor flexível 140 não mude, quando o dispositivo dobrável mudar do estado desdobrado ao estado dobrado, a unidade de dobradiça 130, que está localizada no lado de fora, se move em uma direção A2 em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120. Em contraste, quando o dispositivo dobrável muda do estado dobrado ao estado desdobrado, a unidade de dobradiça 130 se move em uma direção A1 em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120. A este respeito, a unidade de dobradiça 130 está conectada ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, para deslizar na direção longitudinal L. Um movimento da unidade de dobradiça 130 nas direções A1 e A2 em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120 pode ser um movimento do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120 nas direções A2 e A1 em relação à unidade de dobradiça 130. Movimentos relativos da unidade de dobradiça 130 e do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120 serão agora explicados como um movimento da unidade de dobradiça 130 em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120. A unidade de dobradiça 130 pode ser conectada, de forma móvel, a qualquer um dentre o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120, e pode ser conectada, de forma fixa, ao outro dentre o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120. De modo alternativo, a unidade de dobradiça 130 pode ser conectada, de forma móvel, ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120. Uma estrutura, em que a unidade de dobradiça 130 é conectada, de forma móvel, ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, será agora explicada.
[000148] A Fig. 29 é uma vista de seção transversal, ilustrando o dispositivo dobrável, de acordo com outra forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 29, na presente forma de realização exemplar, a unidade de dobradiça 130 está conectada ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, para deslizar na direção longitudinal L. Por exemplo, a unidade de dobradiça 130 inclui um suporte de conexão 131, no qual um primeiro trilho 131a é previsto. O suporte de conexão 131 inclui primeiro e segundo suportes de conexão 131-1 e 131-2. Os primeiro e segundo suportes de conexão 131-1 e 131-2 são, respectivamente, dispostos em ambos os lados da unidade de dobradiça 130, na direção longitudinal L. O primeiro elemento de conexão 131-1 está ligado ao primeiro corpo 110, e o segundo elemento de conexão 131-2 está ligado ao segundo corpo 120. Um segundo trilho 113, que é acoplado ao primeiro trilho 131a e orienta a unidade de dobradiça 130 para deslizar em relação o primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, é previsto sobre cada um dentre o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120. Por exemplo, o primeiro trilho 131a pode ser uma ranhura, que se estende na direção longitudinal L, e o segundo trilho 113 pode ser uma projeção, que é inserida na ranhura, ou vice-versa.
[000149] Nessa configuração, quando o dispositivo dobrável muda entre a posição dobrada e a posição desdobrada, a unidade de dobradiça 130 desliza nas direções A1 e A2 em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120. Neste caso, uma vez que um comprimento do visor flexível 140 não muda, uma tensão pode ser aplicada ao visor flexível 140, devido a uma força para fazer o dispositivo dobrável dobrar e desdobrar.
[000150] Referindo-se à Fig. 29, um elemento de guia flexível 150 é disposto no primeiro corpo 1 e no segundo corpo 2 para atravessar a unidade de dobradiça 130, e reduz uma tensão aplicada ao visor flexível 140, por ser elasticamente dobrado durante o processo de dobramento/ desdobramento. O elemento de guia 150, tendo uma forma de folha flexível, que é elasticamente dobrada, pode ser formado de (por exemplo, incluir), por exemplo, uma película fina de metal ou uma película de plástico. O elemento de guia 150 pode ser previsto no primeiro corpo 110 e no segundo corpo 120, para deslizar em relação pelo menos a um dentre o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120. Por exemplo, se a unidade de dobradiça 130 deslizar em relação ao primeiro corpo 110, o elemento de guia 150 desliza em relação ao primeiro corpo 110. Além disso, quando a unidade de dobradiça 130 deslizar em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, o elemento de guia 150 também desliza em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120. O elemento de guia 150 distribui uma tensão aplicada ao visor flexível 140, quando o dispositivo dobrável muda entre o estado dobrado e o estado desdobrado. Ou seja, o elemento de guia 150 reduz uma tensão aplicada ao visor flexível 140, por ser elasticamente dobrado ou expandido para absorver parte de uma força, para fazer com que o dispositivo dobrável dobre e desdobre.
[000151] O elemento de guia 150 é disposto entre o visor flexível 140 e a unidade de dobradiça 130 em uma direção de espessura T do dispositivo dobrável. Especificamente, o elemento de guia 150 é disposto entre uma superfície neutra NS1 (ver Fig. 30) do visor flexível 140 e uma superfície neutra NS3 (ver Fig. 30) da unidade de dobradiça 130 na direção de espessura T. O elemento de guia 150 estende-se para o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 através da unidade de dobradiça 130. Uma ranhura 132, através da qual passa o elemento de guia 150, pode ser formada na unidade de dobradiça 130. A fim de fazer com que o elemento de guia 150 seja facilmente dobrado e expandido, quando o dispositivo dobrável mudar entre o estado dobrado e o estado desdobrado, o elemento de guia 150 e o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 podem ser conectados um ao outro, para se moverem relativamente na direção longitudinal L. Por exemplo, o elemento de guia 150 pode ser conectado ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, para deslizar na direção longitudinal L. Um terceiro trilho 151 é previsto no elemento de guia 150, e um quarto trilho 114, ao qual o terceiro trilho 151 é acoplado de modo deslizante, é previsto em cada um dentre o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120. Por exemplo, referindo-se à Fig. 29, o terceiro trilho 151 pode ser uma ranhura, que é formada no elemento de guia 150 e se estende na direção longitudinal L, e o quarto trilho 114 pode ser uma projeção, que é inserida no terceiro trilho 151.
[000152] Como mostrado na Fig. 29, o visor flexível 140 é disposto no lado de dentro, e o elemento de guia 150 e a unidade de dobradiça 130 são dispostos no lado de fora. Quando o dispositivo dobrável muda entre o estado dobrado e o estado desdobrado, as quantidades (de movimento) deslizantes da unidade de dobradiça 130 e do elemento de guia 150, em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, são diferentes uma da outra.
[000153] A Fig. 30 é uma vista esquemática, ilustrando as quantidades deslizantes da unidade de dobradiça 130 e do elemento de guia 150, quando o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120, em um estado desdobrado, começam a se dobrar, para ter um ângulo de desdobramento θ predeterminado, de acordo com uma forma de realização exemplar. Na Fig. 30, NS1 é uma superfície neutra do visor flexível 140, NS2 é uma superfície neutra do elemento de guia 150, e NS3 é uma superfície neutra da unidade de dobradiça 130. ΔL1, ΔL2 e ΔL3 são, respectivamente, as quantidades deslizantes do visor flexível 140, do elemento de guia 150, e da unidade de dobradiça 130, em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, até que o dispositivo dobrável, no estado desdobrado, atinja o ângulo de desdobramento θ. d12, d23 e d13 são, respectivamente, distâncias entre a superfície neutra NS1 e a superfície neutra NS2, entre a superfície neutra NS2 e a superfície neutra NS3, e entre a superfície neutra NS1 e a superfície neutra NS3.
[000154] Uma vez que um comprimento do visor flexível 140 não muda,
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(onde θ é em radianos).
[000155] Para não aplicar uma tensão excessiva ao visor flexível 140 durante um processo de dobramento/ desdobramento, mesmo quando o ângulo de desdobramento θ se altera, a distância d13 é mantida constante. Para este efeito, a distância d23 e ΔL2/ΔL3 são também constantes durante o processo de dobramento/ desdobramento.
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[000156] Quando as Equações 1 e 2 forem satisfeitas, d13 = C1/(1-C2) e a distância d13 pode ser mantida constante. Nesta configuração, um comprimento do visor flexível 140 pode não mudar durante um processo de dobramento/ desdobramento e comprimentos do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120 e da unidade de dobradiça 130 podem mudar naturalmente, assim levando a dobramento/ desdobramento estável. Além disso, uma tensão aplicada ao visor flexível 140 durante o processo de dobramento/ desdobramento pode ser reduzida, devido ao elemento de guia 150.
[000157] A fim de satisfazer as condições acima, o dispositivo dobrável da forma de realização exemplar atual inclui uma unidade de controle da quantidade deslizante (quantidade de movimento) (por exemplo, controlador), para manter constante uma relação da quantidade deslizante (ΔL3) da unidade de dobradiça 130 e da quantidade deslizante (ΔL2) do elemento de guia 150 durante o processo de dobramento/ desdobramento.
[000158] A Fig. 31 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando o dispositivo dobrável, de acordo com outra forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 31, o primeiro corpo 110 inclui uma cobertura de base 110-1 e um quadro 1102, que é acoplado à cobertura de base 110-1 e sustenta a primeira parte 4a do visor flexível 140. O segundo corpo 120 inclui uma cobertura de base 120-1 e um quadro 120-2, que é acoplado à cobertura de base 120-1 e sustenta a segunda parte 4b do visor flexível 140. Por exemplo, a primeira parte 4a e a segunda parte 4b do visor flexível 140 podem ser ligadas aos quadros 110-2 e 120-2, usando um adesivo ou uma fita dupla- face.
[000159] A unidade de dobradiça 130 da forma de realização exemplar atual tem uma estrutura em cadeia. A Fig. 32 é uma vista em perspectiva, ilustrando a unidade de dobradiça 130, segundo uma forma de realização exemplar. A Fig. 33 é uma vista em perspectiva explodida, ilustrando uma relação de conexão entre uma pluralidade de elementos de segmento 310, de acordo com uma forma de realização exemplar. As Figs. 34A e 34B são vistas laterais, ilustrando, respectivamente, estados, onde a unidade de dobradiça 130 está desdobrada e dobrada, de acordo com uma forma de realização exemplar.
[000160] Referindo-se às Figs. 32 e 33, a unidade de dobradiça 130 inclui a pluralidade de elementos de segmento 310, que são dispostos na direção longitudinal L, e uma pluralidade de elementos de conexão 320, que sequencialmente conectam, de modo pivotante, a pluralidade de elementos de segmento 310. Dois elementos de segmento 310a e 310b, que são elementos de segmento ultra-periféricos na direção longitudinal L, dentre a pluralidade de elementos de segmento 310, são ligados respectivamente ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120. Ranhuras 132 (ver Fig. 29), pelas quais o elemento de guia 150 passa, são formadas (por exemplo, previstas ou incluídas) na pluralidade de elementos de segmento 310.
[000161] Cada um dos elementos de segmento 310 inclui uma parte de extremidade superior 311 e uma parte de extremidade inferior 312. A parte de extremidade superior 311 e a parte de extremidade inferior 312 são, respectivamente, partes de extremidade interna e externa do elemento de segmento 310, numa direção, em que o elemento de segmento 310 é dobrado. Um elemento de segmento 310 inclui uma primeira parte lateral 313 e uma segunda parte lateral 314, que conectam a parte de extremidade superior 311 e a parte de extremidade inferior 312. A primeira parte lateral 313 faz face com a segunda parte lateral de outro elemento de segmento 310, que é adjacente a um elemento de segmento 310. As partes de extremidade superior 311 da pluralidade de elementos de segmento 310 formam uma superfície de apoio 301 (ver Fig. 29), que apoia a terceira parte 4c do visor flexível 140. A terceira parte 4c do visor flexível 140 pode ser apoiada nas partes de extremidade superior 311, mas pode não ser fixada à parte de extremidade superior 311.
[000162] Uma estrutura para ligar, de modo pivotante, a pluralidade de elementos de segmento 310 será agora explicada com referência à Fig. 33. Um primeiro orifício passante 315-1 e um segundo orifício passante 316-1, que se estende na direção da largura W perpendicular à direção de dobramento/ desdobramento, ou seja, a direção longitudinal L, e são separados um do outro, na direção longitudinal L, são previstos em um elemento de segmento 310-1. Um primeiro orifício passante 315-2 e um segundo orifício passante 316-2, que se estendem na direção da largura W e são separados um do outro, na direção longitudinal L, são previstos em um elemento de segmento 310-2, que é adjacente ao elemento segmento 310-1. O segundo orifício passante 316-1 do elemento de segmento 3101 é alinhado com o primeiro orifício passante 315-2 do elemento de segmento 310-2. Quando um elemento de conexão 320, tendo um formato de eixo, que atua como um centro pivotante, é inserido no segundo orifício passante 316-1 e no primeiro orifício passante 315-2, os elementos de segmento 310-1 e 3102 podem ser ligados um ao outro para girar sobre o elemento de conexão 320.
[000163] Comprimentos das partes de extremidade superior 311 da pluralidade de elementos de segmento 310 são menores que comprimentos das partes de extremidade inferior 312 da pluralidade de elementos de segmento 310. Portanto, quando o dispositivo dobrável mudar para o estado dobrado, a pluralidade de elementos de segmento 310 gira, para que as partes de extremidade superior 311 se aproximem uma da outra sobre a pluralidade de elementos de conexão 320. Quando o dispositivo dobrável mudar para o estado desdobrado, a pluralidade de elementos de segmento 310 gira, para que as partes de extremidade superior 311 sejam afastadas uma da outra sobre a pluralidade de elementos de conexão 320.
[000164] As partes de extremidade inferior 312 dos elementos de segmento 310-1 e 310-2, que são adjacentes entre si, entram em contato uma com a outra (marcado por uma linha tracejada) no estado desdobrado da Fig. 34A. Nesse sentido, mesmo quando uma força externa F11 é aplicada no estado desdobrado, a unidade de dobradiça 130 não é dobrada para fora. Quando a unidade de dobradiça 130 é dobrada para fora, uma força de tração pode ser aplicada ao visor flexível 140 e, assim, o visor flexível 140 pode ser separado do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120, ou pode ser danificado. Tais problemas podem ser evitados, usando a unidade de dobradiça 130 da presente forma de realização exemplar, que não é dobrada para fora.
[000165] No estado dobrado, as partes de extremidade superior 311 dos elementos de segmento 310-1 e 310-2, que são adjacentes entre si, entram em contato uma com a outra (ver Fig. 34B) ou partes laterais opostas dos elementos de segmento 310-1 e 310-2, por exemplo, a primeira parte lateral 313 do elemento de segmento 310-1 e a segunda parte lateral 314 do elemento de segmento 310-2, que é adjacente à primeira parte lateral 313, entram em contato uma com a outra. Nesse sentido, mesmo quando uma força externa F12 é aplicada no estado dobrado, a unidade de dobradiça 130 pode não ser dobrada para dentro, em um estado onde a parte curva 130a é formada, e a terceira parte 4c do visor flexível 140 pode ser protegida de ser dobrada bruscamente.
[000166] A unidade de dobradiça 130 pode ser ligada, de modo deslizante, ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, conforme descrito acima. Além disso, o elemento de guia 150 pode ser ligado, de modo deslizante, ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120. A Fig. 35 é uma vista explodida em perspectiva, ilustrando uma relação de ligação entre a unidade de dobradiça 130 e o elemento de guia 150 e o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120, de acordo com uma forma de realização exemplar. Embora uma relação de ligação entre a unidade de dobradiça 130 e o elemento de guia 150 e o primeiro corpo 110 seja mostrada na Fig. 35, uma relação de ligação entre a unidade de dobradiça 130 e o elemento de guia 150 e o segundo corpo 120 é a mesma que a relação de ligação entre a unidade de dobradiça 130 e o elemento de guia 150 e o primeiro corpo 110. A Fig. 36 é uma vista em corte transversal tomada ao longo da linha X1-X1' da Fig. 32, de acordo com uma forma de realização exemplar.
[000167] Referindo-se às Figs. 32, 35 e 36, o primeiro suporte de conexão 131-1 e o segundo suporte de conexão 131-2 são, respectivamente, formados em uma parte de extremidade e em outra parte de extremidade da unidade de dobradiça 130 na direção longitudinal L. O primeiro trilho 131a é previsto em cada um dentre o primeiro suporte de conexão 131-1 e o segundo suporte de conexão 131-2. O segundo trilho 113, que é ligado, de modo deslizante, ao primeiro trilho 131a, é previsto no primeiro corpo 110 e no segundo corpo 120. Por exemplo, o primeiro trilho 131a tem um formato em corte transversal, como "L", e se estende na direção longitudinal L, e o segundo trilho 113 tem um formato em corte transversal, como "c", e se estende na direção longitudinal L. Na presente forma de realização exemplar, o segundo trilho 113 é formado por (por exemplo, inclui) um material tendo um baixo coeficiente de atrito, como resina poliacetal ou resina plástica impregnada em óleo, e é acoplado ao suporte de trilho 113a. O suporte de trilho 113a é acoplado à cobertura de base 110-1.
[000168] O terceiro trilho 151 é previsto no elemento de guia 150, e o quarto trilho 114, ao qual o terceiro trilho 151 é acoplado de modo deslizante, é previsto no primeiro corpo 110 e no segundo corpo 120. Por exemplo, o terceiro trilho 151 tem um formato em corte transversal, como "c", e se estende na direção longitudinal L, e o quarto trilho 114 tem um formato em corte transversal, como "L", e se estende na direção longitudinal L. Na presente forma de realização exemplar, o terceiro trilho 151 é formado por (por exemplo, inclui) um material tendo um baixo coeficiente de atrito, como resina poliacetal ou resina plástica impregnada em óleo, e é acoplado a um suporte de trilho 151a, e o suporte de trilho 151a é acoplado ao elemento de guia 150. O quarto trilho 114 pode ser formado em um suporte de trilho 114a, que é acoplado à cobertura de base 110-1.
[000169] Nessa configuração, a unidade de dobradiça 130 e o elemento de guia 150 podem ser ligados, de modo deslizante, ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120.
[000170] Uma unidade de controle da quantidade de deslizamento (por exemplo, controlador) para manter constante uma proporção entre a quantidade de deslizamento ΔL3 da unidade de dobradiça 130 e a quantidade de deslizamento ΔL2 do elemento de guia 150, será explicada agora. Referindo-se à Fig. 35, uma primeira alavanca 161 é prevista na unidade de dobradiça 130 e desliza em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, juntamente com a unidade de dobradiça 130. Por exemplo, a primeira alavanca 161 é ligada, de modo pivotante, a um eixo 161-1, que é previsto no primeiro suporte de conexão 131-1. Uma primeira coluna 161-2 é prevista na outra parte de extremidade da primeira alavanca 161. A primeira coluna 161-2 é inserida na primeira ranhura 116 formada (por exemplo, incluída ou prevista) no primeiro corpo 110. Por exemplo, a primeira ranhura 116 pode ser formada por um corte nos suportes de trilho 113a e 114a.
[000171] A Fig. 37 é uma vista para explicar uma operação da primeira alavanca 161, quando o dispositivo dobrável for dobrado no ângulo de desdobramento θ, de acordo com uma forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 37, a primeira coluna 161-2 e a primeira ranhura 116 operam como uma unidade pivotante, para fazer a primeira alavanca 161 girar, quando a unidade de dobradiça 130 deslizar. Quando o dispositivo dobrável for dobrado, a unidade de dobradiça 130 se move pela quantidade de deslizamento ΔL3 na direção longitudinal L, em relação ao primeiro corpo 110, e o eixo 161-1 também se move pela quantidade de deslizamento ΔL3 na direção longitudinal L, junto com a unidade de dobradiça 130. Uma vez que a primeira coluna 161-2 é inserida na primeira ranhura 116 formada no primeiro corpo 110, a primeira coluna 161-2 não se move na direção longitudinal L e se move na direção de largura W, ao longo da primeira ranhura 116. Por conseguinte, a primeira alavanca 161 gira sobre o eixo 161-1.
[000172] A Fig. 38 é uma vista de corte transversal ilustrando uma relação de ligação entre a primeira alavanca 161 e uma segunda alavanca 162, de acordo com uma forma de realização exemplar. Referindo-se às Figs. 35 e 38, a segunda alavanca 162 é conectada à primeira alavanca 161. A segunda alavanca 162 é fixada à primeira alavanca 161. Ou seja, a segunda alavanca 162 gira junto com a primeira alavanca 161 e não gira em relação à primeira alavanca 161. Por exemplo, uma parte de extremidade da segunda alavanca 162 é fixada à primeira coluna 161-2. A segunda alavanca 162 gira, quando a primeira alavanca 161 gira. Uma segunda coluna 162-1 é prevista na outra parte de extremidade da segunda alavanca 162. A segunda coluna 162-1 é inserida em uma segunda ranhura 152 formada no elemento de guia 150. Por exemplo, a segunda ranhura 152 pode ser formada ao cortar o suporte de trilho 151a, ao qual o elemento de guia 150 é acoplado.
[000173] As Figs. 39A e 39B são vistas para explicar uma operação da segunda alavanca 162, quando a unidade de dobradiça 130 deslizar, de acordo com uma forma de realização exemplar. As Figs. 39A e 39B ilustram, respectivamente, estados da primeira alavanca 161 e da segunda alavanca 162, quando o dispositivo dobrável estiver no estado desdobrado, e estados da primeira alavanca 161 e da segunda alavanca 162, quando o dispositivo dobrável estiver no ângulo de desdobramento θ. Quando o dispositivo dobrável for dobrado no ângulo de desdobramento θ, a partir do estado da Fig. 39A, a unidade de dobradiça 130 desliza pela quantidade de deslizamento ΔL3 na direção longitudinal L, como descrito com referência à Fig. 37, e a primeira alavanca 161 gira. Neste caso, a segunda alavanca 162 também gira junto com a primeira alavanca 161, e a segunda coluna 162-1 empurra a segunda ranhura 152 na direção longitudinal L. Por conseguinte, a segunda ranhura 152 se move pela quantidade de deslizamento ΔL2 na direção longitudinal L. Como resultado, o elemento de guia 150 também desliza pela quantidade de deslizamento ΔL2 na direção longitudinal L.
[000174] Uma vez que a primeira alavanca 161 e a segunda alavanca 162 giram pelo mesmo ângulo β, as quantidades de deslizamento ΔL3 e ΔL2 dependem de um comprimento de um braço pivotante. Um comprimento de um braço pivotante da primeira alavanca 161, isto é, uma distância entre o eixo 161-1 e a primeira coluna 161-2 é RA1, e um comprimento de um braço pivotante da segunda alavanca 162, isto é, uma distância entre a primeira coluna 161-2 e a segunda coluna 162-1, é RA2. Portanto, para satisfazer a Equação 2, as distâncias RA1 e RA2 são determinadas, de modo que ΔL2/ΔL3 = d12/d13 = RA2/RA1. Ou seja, uma relação entre o comprimento do braço pivotante da primeira alavanca 161 e o comprimento do braço pivotante da segunda alavanca 162 é igual a uma relação entre a distância d13 entre o visor flexível 140 e a unidade de dobradiça 130, e a distância d12 entre o visor flexível 140 e o elemento de guia 150. De maneira específica, a distância d12 é uma distância entre a superfície neutra NS1 do visor flexível 140 e a superfície neutra NS2 do elemento de guia 150, e a distância d13 é uma distância entre a superfície neutra NS1 do visor flexível 140 e a superfície neutra NS3 da unidade de dobradiça 130. A superfície neutra NS3 da unidade de dobradiça 130 é uma superfície, onde existem eixos centrais da pluralidade de elementos de conexão 320, sobre a qual a pluralidade de elementos de segmento 310 gira.
[000175] Nessa configuração, quando o dispositivo dobrável muda entre a posição dobrada e a posição desdobrada, as distâncias d12, d23 e d13 podem ser mantidas sempre constantes. Nesse sentido, durante um processo de dobramento/ desdobramento, um comprimento do visor flexível 140 pode não mudar, comprimentos do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120 e da unidade de dobradiça 130 podem mudar naturalmente, para permitir um dobramento/ desdobramento estável, e uma tensão aplicada ao visor flexível 140, durante o processo de dobramento/ desdobramento, pode ser reduzida, devido ao elemento de guia 150.
[000176] O dispositivo dobrável pode ser travado na posição desdobrada da Fig. 27 ou na posição dobrada da Fig. 28. Além disso, o dispositivo dobrável pode ser travado em um estado com o ângulo de desdobramento E, entre o estado desdobrado e o estado dobrado do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120, como mostrado na Fig. 40. O ângulo E no estado dobrado é 0°, e o ângulo E no estado desdobrado é de cerca de 180°. O dispositivo dobrável da presente forma de realização exemplar inclui uma unidade de trava (por exemplo, trava), para travar o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 no estado com, pelo menos, um ângulo de desdobramento E. Por exemplo, a unidade de trava pode ser realizada, de modo que a unidade de dobradiça 130 seja parada e mantida em uma posição predeterminada, quando a unidade de dobradiça 130 deslizar em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120. Referindo-se à Fig. 35, um cubo de trava 171 é previsto no suporte de conexão 1311. Um elemento de trilho de trava 172, ao qual o cubo de trava 171 é ligado, de modo deslizante, é previsto no primeiro corpo 110 e no segundo corpo 120. O elemento de trilho de trava 172 é previsto no suporte de trilho 113a na presente forma de realização exemplar.
[000177] A Fig. 41 é uma vista em perspectiva, ilustrando o elemento de trilho de trava 172, de acordo com uma forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 41, um trilho de trava 172-1, no qual é inserido o cubo de trava 171 e desliza, é previsto no elemento de trilho de trava 172. O trilho de trava 172-1 é uma ranhura, em que o cubo de trava 171 é inserido para deslizar. O trilho de trava 172-1 pode incluir uma primeira parte de trava 172-1a, na qual o cubo de trava 171 se encontra no estado desdobrado, e uma segunda parte de trava 172-1b, na qual o cubo de trava 171 se encontra no estado dobrado. A primeira parte de trava 172-1a e a segunda parte de trava 172-1b são ligadas uma na outra, através de um trilho de ligação 172-1c. A primeira parte de trava 172-1a e a segunda parte de trava 172-1b são moldadas para acolher o cubo de trava 171. Por exemplo, a primeira parte de trava 172-1a e a segunda parte de trava 172-1b podem ter formatos cilíndricos com diâmetros semelhantes ao (ligeiramente maior ou menor que o) diâmetro do cubo de trava 171. O trilho de ligação 172-1C é moldado, para que o cubo de trava 171 deslize naturalmente ao longo do trilho de ligação 172-1c. Por exemplo, uma largura W1 do trilho de ligação 172-1C pode ser ligeiramente maior que o diâmetro do cubo de trava 171, a fim de que o cubo de trava 171 deslize de forma suave. Trilhos marginais 172-1d e 172-1e, para manter o cubo de trava 171 na primeira parte de trava 172-1a e na segunda parte de trava 172-1b, podem ser previstos entre a primeira parte de trava 172-1a e a segunda parte de trava 172-1b e o trilho de ligação 172-1c. Os trilhos marginais 172-1d e 172-1e têm larguras W2 menores que o diâmetro do cubo de trava 171. O elemento de trilho de trava 172 ou, pelo menos, o trilho de trava 172-1 é formado por (por exemplo, inclui) um material elástico.
[000178] Quando o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 forem desdobrados para terem o ângulo de desdobramento E de cerca de 180°, o cubo de trava 171 se encontra na primeira parte de trava 172-1a. O cubo de trava 171 é mantido na primeira parte de trava 171-1a, devido ao trilho marginal 172- 1d. Ou seja, a menos que uma força externa, tendo uma ou mais magnitudes predeterminadas para fazer com que o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 sejam dobrados, seja aplicada, uma vez que o cubo de trava 171 pode não passar pelo trilho marginal 172-1d, o cubo de trava 171 é mantido na primeira parte de travamento 171-1a e é travado, quando o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 forem desdobrados.
[000179] Quando uma força externa for aplicada e, assim, o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 começarem a se dobrar, a unidade de dobradiça 130 desliza em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, e o cubo de trava 171 também desliza. O cubo de trava 171 entra no trilho marginal 172-1d, o trilho marginal 172-1d é ampliado elasticamente, e a largura W2 do trilho marginal 172-1d é aumentada. Uma vez que o cubo de trava 171 passa pelo trilho marginal 172-1d, o cubo de trava 171 entra no trilho de ligação 172-1c. Quando o ângulo de desdobramento E do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120 forem gradualmente reduzidos, o cubo de trava 171 entra no trilho marginal 172-1e. O trilho marginal 172-1e é ampliado elasticamente, devido ao cubo de trava 171, e a largura W2 do trilho marginal 172-1e é aumentada. Uma vez que o cubo de trava 171 passa pelo trilho marginal 172-1e, o cubo de trava 171 entra na segunda parte de trava 172-1b. O primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 atingem o estado dobrado com o ângulo de desdobramento E de 0° e são travados.
[000180] Um processo, para fazer o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 mudarem do estado dobrado para o estado desdobrado, é executado em ordem inversa. Nesta configuração, o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 podem ser travados entre o estado dobrado e o estado desdobrado.
[000181] A unidade de trava pode travar o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 no ângulo de desdobramento E, entre o estado dobrado e o estado desdobrado. A Fig. 42 é uma vista em perspectiva, ilustrando o elemento de trava de trilho 172, de acordo com outra forma de realização exemplar. Referindo-se à Fig. 42, uma terceira parte de trava 172-1f é prevista entre a primeira parte de trava 172-1a e o trilho de ligação 172-1c. A terceira parte de trava 172-1f é conectada à primeira parte de trava 172-1a, através do trilho marginal 172-1d, e é ligada ao trilho de ligação 172-1c, através de um trilho marginal 172- 1g. Por exemplo, a terceira parte de trava 172-1f pode corresponder ao ângulo de desdobramento E, de cerca de 120°. Nessa configuração, o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 podem ser travados no estado desdobrado, o estado com o ângulo de desdobramento E, de cerca de 120°, e o estado dobrado.
[000182] A Fig. 43 é uma vista em planta, ilustrando uma relação de ligação entre o elemento de guia 150 e a unidade de dobradiça 130 e o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 44A é uma vista lateral, ilustrando uma relação de ligação entre um primeiro elemento de guia 150-1 e o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 e a unidade de dobradiça 130, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig 44B é uma vista lateral, ilustrando uma relação de ligação entre um segundo elemento de guia 150-2 e o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 e a unidade de dobradiça 130, de acordo com uma forma de realização exemplar. Além disso, uma estrutura de ligação, entre a unidade de dobradiça 130 e o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 das Figs. 43, 44a e 44B, é a mesma, ou semelhante, à descrita acima, e, portanto, uma descrição redundante será omitida abaixo.
[000183] Referindo-se à Fig. 43, o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 são ligados, de modo dobrável, um ao outro pela unidade de dobradiça 130. A unidade de dobradiça 130 é ligada ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, para deslizar na direção longitudinal L. Uma estrutura de ligação entre a unidade de dobradiça 130 e o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 pode ser a mesma que uma estrutura de ligação das Figs. 35 e 36. Além disso, a unidade de trava das Figs. 35, 41 e 42 pode ser utilizada, a fim de travar o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 no ângulo de desdobramento E.
[000184] O elemento de guia 150 inclui o primeiro elemento de guia 150-1 e o segundo elemento de guia 150-2. O primeiro elemento de guia 150-1 e o segundo elemento de guia 150-2 são afastados um do outro na direção da largura W. O primeiro elemento de guia 150-1 e o segundo elemento de guia 150-2 incluem, respectivamente, partes de extremidade (primeira parte de extremidade) 150-1a e 150-2a, e outras partes de extremidade (segunda parte de extremidade) 150-1b e 150-2b. As primeiras partes de extremidade 150-1a e 150-2a e as segundas partes de extremidade 150-1b e 150-2b são localizadas em ambos os lados da unidade de dobradiça 130. Ou seja, o primeiro elemento de guia 150-1 e o segundo elemento de guia 150-2 se estendem a partir do primeiro corpo 110, ao longo da unidade de dobradiça 130, até o segundo corpo 120. As primeiras partes de extremidade 150-1a e 150-2a se encontram no primeiro corpo 110, e as segundas partes de extremidade 150-1b e 150-2b se encontram no segundo corpo 120. As ranhuras 132 (ver Fig. 29), através das quais o primeiro elemento de guia 150-1 e o segundo elemento de guia 150-2 passam, são formadas na unidade de dobradiça 130.
[000185] Como mostrado na Fig. 44A, a primeira parte de extremidade 150-1a do primeiro elemento de guia 150-1 é ligada ao primeiro corpo 110, e a segunda parte de extremidade 150-1b é conectada à unidade de dobradiça 130. A unidade de dobradiça 130 inclui uma primeira parte de ligação 130-1 e uma segunda parte de ligação 130-2, que são ligadas, respectivamente, ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120. A primeira parte de extremidade 150-1a e a segunda parte de extremidade 150-1b do primeiro elemento de guia 150-1 são, respectivamente, ligadas ao primeiro corpo 110 e à unidade de dobradiça 130. Por exemplo, a primeira parte de extremidade 150-1a pode ser ligada ao quadro 110-2 (ver Fig. 31), e a segunda parte de extremidade 150-1b pode ser conectada à segunda parte de ligação 130-2 da unidade de dobradiça 130, por exemplo, o segundo suporte de conexão 131-2. Nesse sentido, a segunda parte de extremidade 150-1b desliza em relação ao segundo corpo 120, juntamente com a unidade de dobradiça 130.
[000186] Como mostrado na Fig. 44B, a primeira parte de extremidade 150-2a do segundo elemento de guia 150-2 é ligada à unidade de dobradiça 130, e a segunda parte de extremidade 150-2b é ligada ao segundo corpo 120. A primeira parte de extremidade 150-2a e a segunda parte de extremidade 150-2b do segundo elemento de guia 150-2 são, respectivamente, ligadas à unidade de dobradiça 130 e ao segundo corpo 120. Por exemplo, a primeira parte de extremidade 150-2a pode ser ligada à primeira parte de ligação 130-1 da unidade de dobradiça, por exemplo, o primeiro suporte de conexão 131-1 e a segunda parte de extremidade 150-2b podem ser ligados ao quadro 120-2 (ver Fig. 31). Nesse sentido, a primeira parte de extremidade 150- 2a desliza em relação ao primeiro corpo 110, juntamente com a unidade de dobradiça 130.
[000187] A Fig. 45 é uma vista esquemática, ilustrando as quantidades da unidade de dobradiça 130 e do primeiro elemento de guia 150-1 e do segundo elemento de guia 150-2, que deslizam, quando o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120, no estado desdobrado, começam a ser dobrados, para terem o ângulo de desdobramento θ na estrutura de ligação da Fig. 43, de acordo com uma forma de realização exemplar. Na Fig. 45, NS1 é uma superfície neutra do visor flexível 140, NS2 é uma superfície neutra do primeiro elemento de guia 150-1 e do segundo elemento de guia 150-2, e NS3 é uma superfície neutra da unidade de dobradiça 130. ΔL1, ΔL2-1, ΔL2-2, ΔL3-1 e ΔL3-2 são, respectivamente, a quantidade de deslizamento do visor flexível 140, a quantidade de deslizamento do primeiro elemento de guia 150-1 e do segundo elemento de guia 150-2, e a quantidade de deslizamento da unidade de dobradiça 130 em relação ao primeiro corpo 110 e ao segundo corpo 120, até o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120, no estado desdobrado, atingir o estado com o ângulo de desdobramento θ. d12 , d23 e d13, respectivamente, são distâncias entre a superfície neutra NS1 e a superfície neutra NS2, entre a superfície neutra NS2 e a superfície neutra NS3, e entre a superfície neutra NS1 e a superfície neutra NS3.
[000188] Uma vez que um comprimento do visor flexível 140 não muda,
Figure img0004
(onde θ está em radianos).
[000189] Para não aplicar uma tensão excessiva ao visor flexível 140 durante um processo de dobramento/ desdobramento, as distâncias d13 e d23 são mantidas constantes, mesmo quando o ângulo de desdobramento θ mudar.
[000190] A fim de manter o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 simétricos entre si sobre a unidade de dobradiça 130, durante o processo de dobramento/ desdobramento, a quantidade de deslizamento ΔL3-1 da unidade de dobradiça 130, em relação ao primeiro corpo 110, e a quantidade de deslizamento ΔL3-2 da unidade de dobradiça 130, em relação ao segundo corpo 120, são iguais entre si, as quantidades de deslizamento ΔL2-1 e ΔL2-2 do primeiro elemento de guia 150-1 e do segundo elemento de guia 150-2, em relação os primeiro e segundo corpos 120 e 110 são iguais entre si, e as quantidades de deslizamento ΔL2-1 e ΔL2-2 são iguais à metade das quantidades de deslizamento ΔL3-1 e ΔL3-2, respectivamente.
[000191] Ou seja, o seguinte é satisfeito:
Figure img0005
Uma vez que
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quando a distância d13 for removida, ao substituir a Equação 4 na Equação 3,
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[000192] Ou seja, a distância d12 entre o primeiro elemento de guia 150-1 e o segundo elemento de guia 150-2 e o visor flexível 140 na direção de espessura T é igual à distância d23 entre o primeiro elemento de guia 150-1 e o segundo elemento de guia 150-2 e a unidade de dobradiça 130 na direção da espessura T. De maneira precisa, a distância d12 é uma distância entre a superfície neutra NS1 do visor flexível 140 e a superfície neutra NS2 do primeiro elemento de guia 150-1 e do segundo guia elemento 150-2, e a distância d23 é a distância entre a superfície neutra NS2 do primeiro elemento de guia 150-1 e do segundo elemento de guia 150-2 e a superfície neutra SN3 da unidade de dobradiça 130. A superfície neutra NS3 da unidade de dobradiça 130 é uma superfície, onde existem eixos centrais da pluralidade de elementos de ligação 320, sobre os quais a pluralidade de elementos de segmento 310 gira.
[000193] Nessa configuração, uma tensão aplicada ao visor flexível 140, durante um processo de dobramento/ desdobramento, pode ser reduzida, devido ao primeiro elemento de guia 150-1 e ao segundo elemento de guia 150-2. Além disso, durante um processo de dobramento/ desdobramento do dispositivo dobrável, o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 se movem sincronicamente em relação à unidade de dobradiça 130 e, portanto, o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 podem ser mantidos simétricos entre si sobre a unidade de dobradiça 130. Ou seja, o primeiro elemento de guia 150-1 e o segundo elemento de guia 150-2 operam como uma unidade de limitação de movimento (por exemplo, limitador de movimento), para manter o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 simétricos entre si sobre a unidade de dobradiça 130, limitando as distâncias de movimento do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120 em relação à unidade de dobradiça 130, durante um processo de dobramento/ desdobramento. Nesse sentido, uma vez que o visor flexível 140 não é puxado ou empurrado, de forma excessiva, para um lado, durante um processo de dobramento/ desdobramento, dobramento/ desdobramento natural pode ser alcançado e uma tensão aplicada ao visor flexível 140 pode ser reduzida.
[000194] Quando o primeiro corpo 110 e o segundo corpo 120 não se movem sincronicamente em relação à unidade de dobradiça 130, um movimento do primeiro corpo 110 em relação à unidade de dobradiça 130 é concluído e, em seguida, um movimento do segundo corpo 120 em relação à unidade de dobradiça 130 pode ocorrer, durante um processo de dobramento/ desdobramento. Então, uma força de compressão ou força de tração excessiva pode ser aplicada ao visor flexível 140. Além disso, uma vez que um comprimento L3 (ver Fig. 40) entre um centro 3b da unidade de dobradiça 130 e uma parte de extremidade do primeiro corpo 110 e um comprimento L4 (ver Fig. 40) entre o centro 3b da unidade de dobradiça 130 e uma parte de extremidade 120 no ângulo de desdobramento E, entre o estado dobrado e o estado desdobrado, pode ser diferente um do outro, o dispositivo dobrável pode ser assimétrico, e, assim, a terceira parte 4c do visor flexível 140 pode sair da superfície de apoio 301, que é formada pela unidade de dobradiça 130, para ter o formato curvo 4f da Fig. 40, reduzindo, assim, a beleza de uma aparência externa do dispositivo dobrável. Além disso, quando a terceira parte 4c do visor flexível 140 se desprender, repetidamente, para ter o formato curvo 4f, durante um processo de dobramento/ desdobramento, a terceira parte 4c pode ser permanentemente deformada. Essa força de tração e essa força compressora podem ser reduzidas, devido a movimentos relativos síncronos do primeiro corpo 110 e do segundo corpo 120 e da unidade de dobradiça 130, e podem ser ainda reduzidas, devido ao primeiro elemento de guia 150-1 e ao segundo elemento de guia 150-2.
[000195] De acordo com formas de realização exemplares do dispositivo dobrável, um visor flexível pode ser apoiado de modo estável, para não ser dobrado durante um processo de dobramento/ desdobramento. Uma vez que um elemento de guia, que elasticamente se dobra, é disposto entre o visor flexível e uma unidade de dobradiça, uma tensão, aplicada ao visor flexível durante o processo de dobramento/ desdobramento, pode ser reduzida. Uma vez que um primeiro corpo e um segundo corpo e a unidade de dobradiça se movem de forma simétrica, uma tensão aplicada ao visor flexível, durante o processo de dobramento/ desdobramento, pode ser reduzida e uma aparência externa do dispositivo dobrável pode ser melhorada.
[000196] De acordo com a segunda forma de realização exemplar do dispositivo dobrável, um visor flexível pode ser apoiado, de maneira estável, para não ser dobrado durante um processo de dobramento/ desdobramento. Uma vez que um elemento de guia, que elasticamente se dobra, é disposto entre o visor flexível e uma unidade de dobradiça, uma tensão, aplicada ao visor flexível durante o processo de dobramento/ desdobramento, pode ser reduzida. Uma vez que um primeiro corpo e um segundo corpo e a unidade de dobradiça se movem de forma simétrica, uma tensão, aplicada ao visor flexível durante o processo de dobramento/ desdobramento, pode ser reduzida e uma aparência externa do dispositivo dobrável pode ser melhorada.
Terceira forma de realização exemplar
[000197] Um dispositivo terminal móvel (dispositivo dobrável) da presente forma de realização exemplar melhora a portabilidade, por distribuir várias peças eletrônicas, que dificilmente são dobradas em partes correspondentes a uma parte lateral e a outra parte lateral de um visor flexível, que define uma superfície frontal, e dispor uma dobradiça flexível entre as partes. O dispositivo terminal móvel da presente forma de realização exemplar apoia o visor flexível, para que o visor flexível seja mantido em um estado com uma curvatura predeterminada durante um processo de dobramento. O dispositivo terminal móvel da presente forma de realização exemplar pode ser mantido firmemente em um estado dobrado e em um estado desdobrado, permitindo, assim, que um usuário insira, de forma estável, um toque.
[000198] Uma terceira forma de realização exemplar do dispositivo dobrável será explicada agora.
[000199] A Fig. 46 é uma vista em perspectiva, ilustrando uma superfície frontal de um dispositivo terminal móvel 1000, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 47 é uma vista em perspectiva, ilustrando uma superfície traseira do dispositivo terminal móvel 1000, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 48 é uma vista explodida em perspectiva, ilustrando o dispositivo terminal móvel 1000, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 49 é uma vista em corte transversal, ilustrando um visor flexível 1040 da Fig. 48, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 50 é uma vista em corte transversal tomada ao longo da linha V-V do dispositivo terminal móvel 1000 da Fig. 46, de acordo com uma forma de realização exemplar.
[000200] Referindo-se às Figs. 46 a 50, o dispositivo terminal móvel 1000 inclui o visor flexível 1040, um primeiro suporte 530, um segundo suporte 540, uma primeira cobertura 510, uma segunda cobertura 520, uma dobradiça flexível (por exemplo, unidade de dobradiça) 700 e um módulo de comunicação 900 (por exemplo, terminal de comunicação ou comunicador).
[000201] Uma estrutura do dispositivo terminal móvel 1000, construída conforme descrito acima, será explicada abaixo e, então, elementos serão sequencialmente explicados em detalhes.
[000202] O visor flexível 1040 tem um alto grau de liberdade, suficiente para ser dobrado em uma curvatura predeterminada. Na presente forma de realização exemplar, quando a primeira parte 4a, que é uma parte do visor flexível 1040, e a segunda parte 4b, que é a outra parte do visor flexível 1040, ficarem opostas uma à outra, a terceira parte 4c, formada entre a primeira parte 4a e a segunda parte 4b, é dobrada. Neste caso, uma vez que a primeira parte 4a e a segunda parte 4b do visor flexível 1040 são apoiadas pelo primeiro suporte 530 e pelo segundo suporte 540, cada um deles formado por (por exemplo, incluindo) um material duro, mesmo quando um usuário tocar uma superfície frontal do visor flexível 1040, o visor flexível 1040 pode não ser empurrado para trás e um toque pode ser inserido de maneira estável.
[000203] A primeira cobertura 510 e a segunda cobertura 520, nas quais o primeiro suporte 530 e o segundo suporte 540 são respectivamente acoplados, são ligadas entre si através da dobradiça flexível 700. Neste caso, referindo-se à Fig. 47, a primeira cobertura 510 e a segunda cobertura 520 e a dobradiça flexível 700 formam a superfície traseira do dispositivo terminal móvel 1000. Ou seja, a primeira cobertura 510, a segunda cobertura 520 e a dobradiça flexível 700 são integradas para formar uma única unidade de cobertura.
[000204] Uma bateria carregada 200 (ver Fig. 50) e uma placa de circuito impresso principal (PCB) 210 (ver Fig. 50) são dispostas entre a primeira cobertura 510 e a segunda cobertura 520 e o primeiro suporte 530 e o segundo suporte 540. Nesse caso, uma unidade central de processamento (CPU) e o módulo de comunicação 900 podem ser montados sobre a PCB principal 210, e o módulo de comunicação 900 é eletricamente ligado a uma antena.
[000205] Quando o dispositivo terminal móvel 1000 for dobrado na metade, a dobradiça flexível 700 pode ser dobrada, para que a terceira parte 4c do visor flexível 1040 tenha uma curvatura predeterminada. Nesse caso, a curvatura predeterminada da terceira parte 4c pode ser pequena o suficiente para não danificar fisicamente o visor flexível 1040.
[000206] Uma estrutura do dispositivo terminal móvel 1000 será agora explicada em detalhes.
[000207] Referindo-se à Fig. 49, o visor flexível 1040 é formado pela disposição, de maneira sequencial, do painel protetor transparente 43 (a seguir, referido como uma janela de cobertura 43), do painel sensível ao toque 42 e do painel de visor flexível 41, a partir da parte da frente até a parte de trás.
[000208] A janela de cobertura 43 é uma janela de cobertura de plástico ou película. Partes (de forma específica, partes externas) da janela de cobertura 43 correspondentes à primeira parte 4a e à segunda parte 4b da Fig. 48 são apoiadas pelo primeiro suporte 530 e pelo segundo suporte 540. Nesse caso, as partes externas da janela de cobertura 43 podem não ser fixadas (ou ligadas) às superfícies superiores 531 e 541 do primeiro suporte 530 e do segundo suporte 540, ou podem ser fixadas (ou ligadas) às superfícies superiores 531 e 541 do primeiro suporte 530 e do segundo suporte 540, para se moverem suavemente em relação ao primeiro suporte 530 e ao segundo suporte 540. Isso é porque, quando o dispositivo terminal móvel 1000 for dobrado e a terceira parte 4c do visor flexível 1040 for dobrada, ganha-se um grau de liberdade, para que a janela de cobertura 43 se mova relativamente, quando o primeiro suporte 530 e o segundo suporte 540 se moverem, resolvendo, assim, o problema de que a janela de cobertura 43 deixa de absorver movimentos do primeiro suporte 530 e do segundo suporte 540, e é danificada. A janela de cobertura 43 pode ter um padrão formado por uma malha de metal macia, nanofios de prata (AgNW) ou grafeno.
[000209] O painel sensível ao toque 42 é fixado a uma superfície traseira da janela de cobertura 43, usando um adesivo opticamente claro (OCA) 44-1. O painel sensível ao toque 42 detecta um gesto de toque do usuário e transmite um sinal de entrada por toque para a PCB principal 210. Além disso, uma primeira placa de circuito impresso flexível (FPCB) 42-1, na qual é fixado um circuito integrado (CI) acionador, para acionar o painel sensível ao toque 42, é eletricamente conectada a um lado do painel sensível ao toque 42. Neste caso, a primeira FPCB 42-1 é eletricamente ligada a uma segunda FPCB 41-1 do painel de visor flexível 41, através de um primeiro conector 42-3. Aqui, o primeiro conector 42-3 pode ser diretamente ligado à PCB principal 210 (ver Fig. 50), que é disposta em uma superfície traseira do primeiro suporte 530. Para este fim, a primeira FPCB 42-1 pode ter um comprimento maior do que aquele da Fig. 49, para que o primeiro conector 42-3 possa passar por um orifício passante 532(FIG. 48) do primeiro suporte 530, para ser ligado eletricamente à PCB principal 210.
[000210] O visor flexível 41 é fixado à superfície traseira da janela de cobertura 43, ou, se houver, a uma superfície traseira do painel sensível ao toque 42, usando uma OCA 44-3. O painel de visor flexível 41 pode ser um painel de matriz ativa de diodo orgânico emissor de luz (AMOLED) ou um painel de OLED flexível. A segunda FPCB 41-1, na qual é fixado um CI acionador para acionar o painel de visor flexível 41, é ligada eletricamente a um lado do painel de visor flexível 41. Neste caso, um segundo conector 41-3 pode ser previsto em uma extremidade da segunda FPCB 41-1, e pode passar através do orifício passante 532 (Fig. 48) do primeiro suporte 530, para ser ligado eletricamente à PCB principal 210 (ver Fig. 50), que é disposta sobre a superfície traseira do primeiro suporte 530. Aqui, a segunda FPCB 41-1 pode ter um comprimento suficiente para permitir que o dispositivo terminal móvel 1000 seja dobrado/ desdobrado. Embora o painel de visor flexível 41 seja disposto sobre a superfície traseira do painel sensível ao toque 42, na presente forma de realização exemplar, entende-se que uma ou várias outras formas de realização exemplares não são, por este aspecto, limitadas, e o painel de visor flexível 41 pode ser disposto sobre uma superfície frontal do painel sensível ao toque 42.
[000211] O painel de visor flexível 41 é fixado à superfície frontal do primeiro suporte 530 e do segundo suporte 540, usando elementos adesivos 44-4 e 5-44, que, respectivamente, são fixados a uma parte lateral e a outra parte lateral de uma superfície traseira do painel de visor flexível 41. Neste caso, os elementos adesivos 44-4 e 44-5 podem ser fitas adesivas dupla face, finas o suficiente para que o dispositivo terminal móvel 1000 tenha uma fina espessura, ou fitas adesivas dupla face, tendo propriedades de amortecimento predeterminadas.
[000212] Assim sendo, partes do painel de visor flexível 41, correspondentes à primeira parte 4a e à segunda parte 4b, diferentes de uma parte correspondente à terceira parte 4c da Fig. 48, são fixadas, respectivamente, ao primeiro suporte 530 e ao segundo suporte 540. Nesse sentido, quando o dispositivo terminal móvel 1000 for dobrado e a terceira parte 4c do visor flexível 1040 for dobrada, o visor flexível 1040 não é afetado pelos elementos adesivos 44-4 e 44-5, permitindo, assim, que o dispositivo terminal móvel 1000 seja dobrado sem problemas.
[000213] Referindo-se às Figs. 48 e 50, o primeiro suporte 530 e o segundo suporte 540 são formados por (por exemplo, incluem) um material duro e incluem superfícies frontais planas, para apoiar, de forma estável, o visor flexível 1040.
[000214] Uma pluralidade de sulcos de acoplamento K1, que é disposta em intervalos ao longo de extremidades externas do primeiro suporte 530 e do segundo suporte 540, é formada no primeiro suporte 530 e no segundo suporte 540. Uma pluralidade de projeções de acoplamento K2, que se projetam em intervalos ao longo de extremidades internas da primeira cobertura 510 e da segunda cobertura 520, é encaixada sob pressão à pluralidade de sulcos de acoplamento K1. Nesse sentido, o primeiro suporte 530 e o segundo suporte 540 podem ser, respectivamente, acoplados, de modo removível, à primeira cobertura 510 e à segunda cobertura 520. Nesse sentido, a bateria carregada 200, uma memória e um cartão de identificação do assinante (SIM) podem ser inseridos/ retirados em/dos primeiro e segundo espaços S1 e S2, separando, respectivamente, a primeira cobertura 510 e a segunda cobertura 520 do primeiro suporte 530 e do segundo suporte 540.
[000215] O primeiro espaço S1 é formado, quando o primeiro suporte 530 é acoplado à primeira cobertura 510 e à superfície traseira do primeiro suporte 530, que faz face com uma superfície frontal da primeira cobertura 510 e é espaçada da superfície frontal da primeira cobertura 510. A PCB principal 210 pode ser disposta no primeiro espaço S1, e várias peças eletrônicas, como um módulo de câmera traseira 220 (por exemplo, câmera traseira) (ver Fig. 47), um sensor de proximidade 231, um sensor de iluminação 233, um módulo de câmera frontal 235 (por exemplo, câmera frontal), e um alto- falante, podem ser dispostos no primeiro espaço S1 (ver Fig. 46).
[000216] Neste caso, o sensor de proximidade 231, o sensor de iluminação 233 e o módulo de câmera frontal 235 são dispostos para fazerem face com a frente da janela de cobertura 43 através de um primeiro sulco passante 533 (Fig. 48), formado no primeiro suporte 530, e o módulo de câmera traseira 220 é disposto para fazer face com a parte de trás da primeira cobertura 510, através de um orifício passante 516 (ver Fig. 47) da primeira cobertura 510.
[000217] O segundo espaço S2 é formado, quando o segundo suporte 540 é acoplado à segunda cobertura 520 e uma superfície traseira do segundo suporte 540, que faz face com a superfície frontal da segunda cobertura 520, é afastada da superfície frontal da segunda cobertura. A bateria carregada 200 (ver Fig. 50) e um pequeno microfone 230 (ver Fig. 48) podem ser dispostos no segundo espaço S2. Neste caso, um orifício para microfone 236 (Fig. 48) é formado na segunda cobertura 520, para que um som, como voz, seja inserido no pequeno microfone 230.
[000218] Além disso, uma pluralidade de sulcos côncavos 543 e 544, em que uma pluralidade de teclas de função 241 e 242 para transmitir um sinal de entrada por toque para uma CPU, é disposta, a fim de controlar o painel de visor flexível 41, é formada em uma parte externa da superfície frontal do segundo suporte 540. A pluralidade de teclas de função 241 e 242, que são sensores de toque, é protegida pela janela de cobertura 43.
[000219] Um segundo sulco passante 535 e um terceiro sulco passante 545, através do qual uma terceira FPCB 800 (ver Fig. 55) passa, são, respectivamente, formados de maneira oposta às partes de extremidade do primeiro suporte 530 e do segundo suporte 540. Nesse caso, a terceira FPCB 800 pode conectar eletricamente a bateria carregada 200, o pequeno microfone 230 e a pluralidade de teclas de função 241 e 242, dispostas no segundo espaço S2 à PCB principal 210 PCB, disposta no primeiro espaço S1.
[000220] Além disso, os elementos adesivos 44-4 e 44-5 são fixados ao primeiro suporte 530 e ao segundo suporte 540, para que a parte de trás do visor flexível 1040 seja fixada aos sulcos côncavos 537 e 547, que são, respectivamente, formados nas superfícies frontais do primeiro suporte 530 e do segundo suporte 540. Além disso, a parte de trás do visor flexível 1040 é acolhida nos sulcos côncavos 537 e 547, impedindo, assim, que uma espessura do dispositivo terminal móvel 1000 seja aumentada.
[000221] A primeira cobertura 510 e a segunda cobertura 520 são, cada uma, formada por (por exemplo, incluem) um material duro e são ligadas entre si usando a dobradiça flexível 700.
[000222] Referindo-se à Fig. 48, um par de vedações 511 e 512 para apoiar o primeiro suporte 530, é disposto em ambos os cantos de uma parte de extremidade frontal da primeira cobertura 510. Além disso, um primeiro botão de controle 513 e um segundo botão de controle 514 são dispostos ao longo de uma extremidade lateral da primeira cobertura 510, e um terceiro botão de controle 515 (ver Fig. 47) é disposto sobre a outra extremidade lateral, que é oposta àquela primeira extremidade lateral. Os primeiro a terceiro botões de controle 513, 514 e 515 podem ser configurados para ligar/ desligar uma tela do visor flexível 1040, para controlar um nível de brilho da tela, para controlar um volume do alto-falante etc.. Além disso, os primeiro a terceiro botões de controle 513, 514 e 515 podem ser configurados para funcionar com vários aplicativos da memória, previstos no dispositivo terminal móvel 1000.
[000223] Um par de vedações secundárias 521 e 522 para apoiar o segundo suporte 540 é disposto em ambos os cantos de uma parte de extremidade frontal da segunda cobertura 520, como na primeira cobertura 510. Além disso, um orifício de inserção 523, em que é inserido um conector de fone de ouvido, pode ser formado em uma extremidade lateral da segunda cobertura 520, e uma pluralidade de antenas pode ser disposta em uma superfície interna da segunda cobertura 520. Neste caso, exemplos de antenas, que são para comunicações sem fio, podem incluir antenas de longa distância, que podem se comunicar com outros terminais através de estações base ou pontos de acesso (APs), antena de curta distância, como antenas Wi-Fi, antenas de comunicação por campo de proximidade (NFC) etc..
[000224] Referindo-se à Fig. 46, uma primeira parte de trava 610 e uma segunda parte de trava 620, que são acopladas uma à outra, quando o dispositivo terminal móvel 1000 for fechado, são respectivamente dispostas nas partes de extremidade frontal da primeira cobertura 510 e da segunda cobertura 520. Por exemplo, a primeira parte de trava 610 e a segunda parte de trava 620 podem ser acopladas uma à outra, devido a uma força magnética.
[000225] A Fig. 51 é uma vista ampliada, ilustrando a primeira parte de trava 610 em uma parte VI da Fig. 46, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 52 é uma vista ampliada, ilustrando a segunda parte de trava 620 em uma parte VII da Fig. 46, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 53 é uma vista ampliada, ilustrando um estado, onde a primeira parte de trava 610 e a segunda parte de trava 620 da Fig. 46 são acopladas uma à outra, devido a uma força magnética, de acordo com uma forma de realização exemplar.
[000226] A primeira parte de trava 610 pode incluir um primeiro ímã 611 e um segundo ímã 612, que são dispostos à esquerda de uma parte de extremidade frontal 510a da primeira cobertura 510, e um terceiro ímã 613 e um quarto ímã 614, que são dispostos à direita da parte de extremidade frontal 510a da primeira cobertura 510. Referindo-se à Fig. 51, o primeiro ímã 611 é formado (por exemplo, previsto) para se projetar, a partir da parte de extremidade frontal 510a da primeira cobertura 510. O segundo ímã 612 é rebaixado para ficar exposto, através de um orifício de inserção 510b, formado na parte de extremidade frontal 510a da primeira cobertura 510. Neste caso, o segundo ímã 612 é formado de forma côncava, diferentemente do primeiro ímã 611. Além disso, o terceiro ímã 613, que é disposto à direita da parte de extremidade frontal 510a da primeira cobertura 510, é formado da mesma maneira que o primeiro ímã 611, e o quarto ímã 614 é formado da mesma maneira que o segundo ímã 612.
[000227] A segunda parte de trava 620 pode incluir um quinto imã 621 e um sexto imã 622, que são dispostos à esquerda de uma parte de extremidade frontal 520a da segunda cobertura 520, e um sétimo imã 623 e um oitavo imã 624, que são dispostos à direita da parte de extremidade frontal 520a da segunda cobertura 520. Referindo-se à Fig. 52, o quinto imã 621 é rebaixado para ficar exposto, através de um orifício de inserção 520b, formado na parte de extremidade frontal 520a da segunda cobertura 520. Neste caso, o quinto imã 621 é formado de forma côncava. O sexto imã 622 é formado para se projetar a partir da parte de extremidade frontal 520a da segunda cobertura 520, diferente do quinto ímã 621. Além disso, o sétimo imã 623, que é disposto à direita da parte de extremidade frontal 520a da segunda cobertura 520, é formado da mesma maneira que o quinto imã 621, e o oitavo imã 624 é formado da mesma maneira que o sexto imã 622.
[000228] Quando o dispositivo terminal móvel 1000 for dobrado e a primeira parte de trava 610 e a segunda parte de trava 620 se aproximarem uma da outra, a primeira parte de trava 610 e a segunda parte de trava 620 são fixadas entre si, devido a uma força atrativa magnética, que é aplicada entre os primeiro ao quarto ímãs 611 a 614 da primeira parte de trava 610, e os quinto a oitavo ímãs 621 ao 624 da segunda parte de trava 620.
[000229] Por exemplo, como mostrado na Fig. 53, quando o primeiro imã 611, que é convexo, for fixado ao quinto ímã 621, que é côncavo, o primeiro ímã 611 e o quinto imã 621 são acoplados um ao outro, devido não só a uma força magnética, mas também a uma estrutura conjunta (desigual) convexa/ côncava.
[000230] Embora cada uma dentre a primeira parte de trava 610 e a segunda parte de trava 620 inclua uma pluralidade de ímãs na presente forma de realização exemplar, entende-se que uma ou outras mais formas de realização exemplares não são, por este aspecto, limitadas, e cada uma dentre a primeira parte de trava 610 e a segunda parte de trava 620 pode incluir, pelo menos, um ímã.
[000231] A Fig. 54 é uma vista em perspectiva, ilustrando a dobradiça flexível 700 da Fig. 48, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 55 é uma vista ampliada, ilustrando uma parte da dobradiça flexível 700 em uma parte X da Fig. 50, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 56 é uma vista lateral, ilustrando um estado, onde o dispositivo terminal móvel 1000 é dobrado, de acordo com uma forma de realização exemplar. A Fig. 57 é uma vista de corte transversal, ilustrando um estado, onde a dobradiça flexível 700 em uma parte XII da Fig. 56 é dobrada, de acordo com uma forma de realização exemplar. Uma configuração da dobradiça flexível 700 será agora explicada em detalhes com referência às Figs. 54 a 57.
[000232] Referindo-se à Fig. 54, uma parte externa 710 e uma parte interna 730 da dobradiça flexível 700 podem ser formadas, usando moldagem por injeção dupla.
[000233] A parte externa 710 pode ser formada por (por exemplo, incluir) um material macio (por exemplo, polímero ou plástico macio). A parte externa 710 pode ser rígida o suficiente para ser naturalmente dobrada, quando o dispositivo terminal móvel 1000 for dobrado, como mostrado na Fig. 56, e o suficiente para permitir que o dispositivo terminal móvel 1000 seja mantido em linha reta numa direção longitudinal, quando o dispositivo terminal móvel 1000 não for dobrado, como mostrado na Fig. 50.
[000234] A parte interna 730 é integralmente formada com uma superfície interna periférica da parte externa 710, e é formada por um material duro (por exemplo, plástico duro). A parte interna 730 inclui uma pluralidade de elementos de reforço, ou seja, primeiro a terceiro elementos de reforço 731, 732 e 733, que são dispostos em intervalos predeterminados em uma direção de dobramento/ desdobramento do visor flexível 1040 da Fig. 56.
[000235] Cada um dentre o primeiro elemento de reforço 731 e o segundo elemento de reforço, que são dispostos em uma parte de extremidade frontal e uma parte traseira da parte externa 710, dentre o primeiro a terceiro elementos de reforço 731, 732 e 733, é formado para ter uma largura W1 maior que a largura W2 de cada um dos terceiros elementos de reforço 733, considerando o acoplamento com a primeira cobertura 510 e a segunda cobertura 520.
[000236] Referindo-se à Fig. 55, partes de extremidade frontal dos primeiro a terceiro elementos de reforço 731, 732 e 733 apoiam uma superfície traseira da terceira parte 4c (ver Fig. 48) do visor flexível 1040. Além disso, partes de extremidade traseira do terceiro elemento de reforço 733 são inseridas, de forma fixa, em uma pluralidade de ranhuras 710a, que são formadas na superfície interna periférica da parte externa 710. Além disso, sulcos acolhedores 731a, 732a e 733a, em que a terceira FPCB 800 é fixada, são formados nos primeiro a terceiro elementos de reforço 731, 732 e 733. Neste caso, a terceira FPCB 800 é disposta sob o visor flexível 1040.
[000237] Além disso, um sensor de deformação 810 pode ser disposto nos sulcos acolhedores 731a, 732a e 733a dos primeiro a terceiro elementos de reforço 731, 732 e 733. O sensor de deformação 810 pode ser conectado à PCB principal 210, através de uma linha de sinal, e pode detectar a variação do comprimento da dobradiça flexível 700, quando o dispositivo terminal móvel 1000 for dobrado, e pode fazer com que a CPU controle a tela do visor flexível 1040. Ou seja, quando o comprimento da dobradiça flexível 700 for reduzido, quando o dispositivo terminal móvel 1000 for dobrado, o sensor de deformação 810 pode transmitir um primeiro sinal, para desligar a tela do visor flexível 1040, para a CPU, e quando o comprimento da dobradiça flexível 700 for aumentado, quando o dispositivo terminal móvel 1000 for desdobrado, o sensor de deformação 810 pode transmitir um segundo sinal, para ligar a tela do visor flexível 1040, para a CPU.
[000238] Quando o dispositivo terminal móvel 1000 for dobrado e a primeira parte de trava 610 e a segunda parte de trava 620 forem acopladas uma à outra, como mostrado na Fig. 56, partes de extremidade frontal de elementos de reforço adjacentes dos primeiro a terceiro elementos de reforço 731, 732 e 733 contatam uma à outra, como mostrado na Fig. 57. Nesse sentido, a parte externa 710 é dobrada em uma curvatura predeterminada. As partes de extremidade frontal dos primeiro e segundo elementos de reforço 731 e 732 podem contatar as partes de extremidade frontal do terceiro elemento de reforço 733.
[000239] Quando as partes de extremidade frontal dos primeiro a terceiro elementos de reforço 731, 732 e 733 contatarem uma à outra, a parte externa 710 é dobrada em uma curvatura predeterminada. Nesse caso, uma curvatura da dobradiça flexível 700 pode ser ajustada, de acordo com o número dos primeiro a terceiro elementos de reforço 731, 732 e 733 e um intervalo entre os primeiro a terceiro elementos de reforço 731, 732 e 733.
[000240] A curvatura da dobradiça flexível 700 pode ser configurada, considerando uma quantidade de dobramento desejável do visor flexível 1040. A quantidade de dobramento desejável do visor flexível 1040 é determinada, de modo que, quando o visor flexível for dobrado, o visor flexível 1040 não seja fisicamente danificado, e quando o dispositivo terminal móvel 1000 for desdobrado (ver Fig. 51), a terceira parte 4c seja expandida de forma plana.
[000241] Nesse sentido, quando o dispositivo terminal móvel 100 for dobrado, uma superfície traseira do visor flexível 1040 é apoiada, de maneira estável, pelos primeiro a terceiro elementos de reforço 731, 732 e 733 da dobradiça flexível 700, como mostrado na Fig. 57.
[000242] O módulo de comunicação 900 pode incluir um dispositivo eletrônico (ver Fig. 50), como um chip de modem LED, que pode se comunicar com outros terminais através de estações base ou APs e pode ser fixado sobre a PCB principal 210. Além disso, chips para estabelecer comunicação, tal como Wi-Fi, Bluetooth, NFC etc., podem ser previstos na PCB principal 210.
[000243] Embora a presente forma de realização exemplar seja descrita com referência ao dispositivo terminal móvel 1000, quando o módulo de comunicação 900 for omitido, a presente forma de realização exemplar pode ser aplicada a um dispositivo de visualização para multimídia.
[000244] Como descrito acima, já que a bateria carregada 200, a PCB principal 210 e várias peças eletrônicas dificilmente são dobradas em relação ao visor flexível 1040, que forma uma superfície frontal, são dispostas, de forma distribuída, sobre posições correspondentes à primeira parte 4a e à segunda parte 4b, que são uma parte lateral e a outra parte lateral do visor flexível 1040, e a dobradiça flexível 700 é disposta, de modo dobrável, na posição correspondente à parte 4c, que é disposta, de modo dobrável, entre a primeira parte 4a e a segunda parte 4b, a portabilidade pode ser melhorada e uma tela grande pode ser utilizada, quando o dispositivo terminal móvel 1000 for desdobrado.
[000245] Além disso, uma vez que o visor flexível 1040 é apoiado pelo primeiro suporte 530 e pelo segundo suporte 540 e pela parte interna 730 da dobradiça flexível 700, cada um deles é formado por um material duro, um toque de usuário (por exemplo, folhear, arrastar ou digitar) pode ser inserido, de modo estável, ao desdobrar o dispositivo terminal móvel 1000. [000246] Embora uma ou mais formas de realização exemplares tenham sido descritas acima com referência às figuras, deve ficar claro para as pessoas versadas na técnica que várias alterações na forma e detalhes podem ser feitas, sem se afastar do espírito e do escopo, conforme definido pelas reivindicações a seguir. Por conseguinte, o verdadeiro escopo técnico do conceito inventivo é definido pelas reivindicações anexas.

Claims (14)

1. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, compreendendo: visor flexível (4); primeiro corpo (1) e segundo corpo (2), que oferecem suporte ao visor flexível (4); dobradiça (3), que conecta de forma rotativa o primeiro corpo e o segundo corpo (2), de modo que o visor flexível (4) seja dobrado; e elemento de suporte móvel (7), que é disposto entre o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2), e sustenta uma parte (4c) do visor flexível (4); em que o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) compreendem uma primeira cobertura de base (11) e uma segunda cobertura de base (21), e um primeiro quadro (12) e um segundo quadro (22), que são dispostos dentro da primeira cobertura de base (11) e segunda cobertura de base (21), e sustentam o visor flexível (4); em que uma extremidade do primeiro quadro (12) e uma extremidade do segundo quadro (22) são formadas para serem dobradas em direção ao visor flexível (4), quando o visor flexível (4) for desdobrado; e em que o elemento de suporte móvel (7), que é acoplado à extremidade do primeiro quadro (12) e extremidade do segundo quadro (22), suporta continuamente a parte e se move, enquanto o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) giram, caracterizado por o elemento de suporte móvel (7) se mover em um sentido, em direção ao visor flexível (4), enquanto o visor flexível (4) estiver sendo desdobrado, e se mover em um sentido oposto da uma direção enquanto o visor flexível (4) estiver sendo dobrado.
2. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, de acordo com a reivindicação 1, caraterizado pelo fato do elemento de suporte móvel (7) compreender uma ranhura que se estende em uma direção de dobramento do primeiro corpo (1) e do segundo corpo (2), em que o primeiro quadro (12) e o segundo quadro (22) compreendem um par de partes de guia, que são, respectivamente, acopladas à extremidade do primeiro quadro (12) e à extremidade do segundo quadro (22), e são inseridas, de modo deslizante na ranhura, de acordo com a rotação do primeiro corpo (1) e do segundo corpo (2).
3. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, de acordo com a reivindicação 1, caraterizado pelo fato do elemento de suporte móvel (7) ser separado da parte, quando o visor flexível (4) for dobrado.
4. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, de acordo com a reivindicação 1, caraterizado pelo fato de ainda compreender: elemento de cobertura, que cobre um exterior de uma parte, que conecta o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2).
5. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, de acordo com a reivindicação 4, caraterizado pelo fato do elemento de cobertura compreender uma parte estendida, que corresponde a bordas opostas do primeiro corpo (1) e do segundo corpo (2), e paredes laterais, que estão localizadas em ambas extremidades da parte estendida.
6. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, de acordo com a reivindicação 1, caraterizado pelo fato do visor flexível (4) compreender uma primeira parte disposta no primeiro quadro (12), uma segunda parte disposta no segundo quadro (22), e uma terceira parte disposta entre a primeira parte e a segunda parte.
7. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, de acordo com a reivindicação 6, caraterizado pelo fato do primeiro quadro (12) compreender um primeiro suporte, que sustenta a primeira parte, e um primeiro receptor, que é ligado ao primeiro suporte, e é inclinado numa direção, que é distante do visor flexível (4); em que o segundo quadro (22) compreende um segundo suporte, que sustenta a segunda parte, e um segundo receptor, que é ligado ao segundo suporte, e está inclinado numa direção, que é distante do visor flexível (4); e em que o primeiro receptor e o segundo receptor formam um espaço de recepção, onde a terceira parte é recebida, de acordo com a rotação do primeiro corpo (1) e segundo corpo (2) numa direção oposta.
8. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, de acordo com a reivindicação 1, caraterizado pelo fato de cada um dentre primeiro corpo (1) e segundo corpo (2) ser configurado para girar sobre um primeiro eixo central e um segundo eixo central, em que o primeiro corpo (1) compreende uma primeira engrenagem, e em que o segundo corpo (2) compreende uma segunda engrenagem, que engata com a primeira engrenagem.
9. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, caraterizado pelo fato de compreender: um visor flexível (4) compreendendo uma primeira parte, uma segunda parte e uma terceira parte entre a primeira parte e a segunda parte; um primeiro corpo (1) e um segundo corpo (2) que, respectivamente, sustentam a primeira parte e a segunda parte, e são ligados um ao outro, de maneira dobrável, entre uma posição dobrada e uma posição desdobrada; e um elemento de suporte móvel (7) configurado para suportar continuamente a terceira parte, quando o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) mudam da posição dobrada para a posição desdobrada; e uma unidade elástica configurada para aplicar uma força de tração ao visor flexível (4) na posição desdobrada, em que a unidade elástica compreende: um braço oposto previsto no segundo corpo (2) e que compreende uma parte oposta; e um braço elástico no primeiro corpo (1), configurado para entrar em contato com o braço oposto, para ser elasticamente deformado, quando o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) mudarem entre a posição dobrada e a posição desdobrada, e incluindo uma primeira parte de contato, que é configurada para entrar elasticamente em contato com a parte oposta na posição desdobrada em que o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) compreendem, respectivamente, um primeiro suporte e um segundo suporte, que sustentam, respectivamente, a primeira parte e a segunda parte do visor flexível (4), e um primeiro receptor e um segundo receptor que, respectivamente, se retraem do primeiro suporte e segundo suporte; em que, quando o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) estão na posição desdobrada, uma parte central da terceira parte é suportada pelo elemento de suporte móvel (7); e em que quando o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) estiverem na posição dobrada, a terceira parte é dobrada por uma parte lateral da terceira parte, sendo suportada pelo primeiro receptor e segundo receptor, respectivamente, e a parte central da terceira parte é recebida entre o primeiro receptor e o segundo receptor.
10. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, de acordo com a reivindicação 10, caraterizado pelo fato de, quando o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) mudam entre a posição desdobrada e a posição dobrada, o elemento de suporte móvel (7) é configurado para se deslocar entre uma posição de suporte, que suporta a terceira parte do visor flexível (4), e uma posição retrátil, que se retrai da posição de suporte, para receber uma parte curvada formada na terceira parte.
11. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, de acordo com a reivindicação 10, caraterizado pelo fato da unidade elástica ser configurada para aplicar uma força elástica ao primeiro corpo (1) e ao segundo corpo (2), de modo que o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) se desdobrem na posição desdobrada.
12. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, caraterizado pelo fato de compreender um visor flexível (4) compreendendo uma primeira parte, uma segunda parte e uma terceira parte entre a primeira parte e a segunda parte; um primeiro corpo (1) e um segundo corpo (2) que, respectivamente, suportam a primeira parte e a segunda parte, e são ligados entre si, de forma dobrável, entre uma posição dobrada e uma posição desdobrada; e uma unidade elástica configurada para aplicar uma força de tração ao visor flexível (4) na posição desdobrada; em que a unidade elástica compreende: um braço oposto previsto no segundo corpo (2), e que compreende uma parte oposta; e um braço elástico no primeiro corpo (1), configurado para entrar em contato com o braço oposto, para ser deformado elasticamente, quando o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) mudarem entre a posição dobrada e a posição desdobrada.
13. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, de acordo com a reivindicação 12, caraterizado pelo fato de ainda compreender: primeira engrenagem e segunda engrenagem, que se engatam entre si, e são fornecidas, respectivamente, ao longo de um primeiro eixo central e um segundo eixo central; em que o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) giram, de forma síncrona, sobre o primeiro eixo central e o segundo eixo central; e em que o primeiro eixo central e o segundo eixo central são separados um do outro.
14. DISPOSITIVO DOBRÁVEL, de acordo com a reivindicação 13, caraterizado pelo fato de ainda compreender um elemento de suporte móvel (7) configurado para suportar, continuamente, a terceira parte, quando o primeiro corpo (1) e o segundo corpo (2) mudarem da posição dobrada para a posição desdobrada.
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Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 26/01/2015, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS