BR112016013349B1 - controle de erva daninha herbicida sinergístico e aperfeiçoada tolerância de colheita a partir de combinações de 2,4-d-colina, glifosato, e glufosinato em áreas de colheita de soja, milho, algodão e outras tolerantes a 2,4-d-, glifosato e glufosinato - Google Patents

Abstract

A presente invenção refere-se a composições herbicidas compreendendo uma mistura compreendendo (a) o sal colina de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D-colina), (b) um sal de N-(fosfonometil) glicina (glifosato), e (c) um sal de ácido 2-amino-4-(hidroximetilfosfinil)-butanoico (glufosinato). As composições proporcionam controle de erva daninha sinergístico de vegetação indesejável e aperfeiçoada tolerância de colheita em soja, milho, ou algodão tolerantes a 2,4-D, glifosato e glufosinato. As composições também proporcionam controle de erva daninha sinergístico de vegetação indesejável em áreas incluindo, mas não limitadas a, áreas de colheita de plantação, e colheita de frutas, colheitas perenes, não colheitas.

Description

CONTROLE DE ERVA DANINHA HERBICIDA SINERGÍSTICO E APERFEIÇOADA TOLERÂNCIA DE COLHEITA A PARTIR DE COMBINAÇÕES DE 2,4-D-COLINA, GLIFOSATO, E GLUFOSINATO EM ÁREAS DE COLHEITA DE SOJA, MILHO, ALGODÃO E OUTRAS TOLERANTES A 2,4-D-, GLIFOSATO E GLUFOSINATO Referência Cruzada aos Pedidos de Patente Relacionados

[001] Este pedido de patente reivindica o benefício de pedido de patente provisório U.S. Nos- 61/918 997 e 61/919025 depositados em 20 de dezembro de 2013, as exposições dos quais são expressamente aqui incorporadas por referência.

Antecedentes

[002] A proteção de colheitas contra ervas daninhas e outra vegetação que inibe o crescimento de colheita é um problema recorrente em agricultura. Para ajudar a combater este problema, uma variedade de compostos químicos e formulações químicas eficazes no controle de tal vegetação indesejável é sintetizada e avaliada. Diferentes classes de herbicidas químicos foram mostradas na literatura e um grande número está em uso comercial. Entretanto, permanece uma necessidade de composições aperfeiçoadas e métodos de seu uso que sejam eficazes no controle de vegetação indesejável.

Sumário

[003] Composições para controle de vegetação indesejável contendo uma mistura compreendendo quantidades herbicidamente eficazes, sinergísticas, de:

[004] a) um sal de colina de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D-colina)

[005] (b) um sal de N-(fosfonometil) glicina (glifosato)

[006] (c) um sal de ácido 2-amino-4-(hidroximetilfosfinil) butanoi- co (glufosinato)

são aqui descritas. As composições também podem conter um ou mais adjuvantes e/ou veículos agriculturalmente aceitáveis.

[007] Adicionalmente, o método de controle de vegetação indesejável e aperfeiçoamento de tolerância de colheita em soja, milho ou algodão tolerantes a 2,4-D-, glifosato e glufosinato, incluindo contato de vegetação indesejável e soja, milho, ou algodão tolerantes a 2,4-D-, glifosato e glufosinato ou o seu locus, incluindo, mas não limitado a, folhagem ou solo com uma composição contendo uma mistura contendo uma quantidade herbicidamente, sinergisticamente eficaz de (a) 2,4-D-colina, (b) um sal de glifosato e (c) um sal de glufosinato são aqui descritos. A vegetação indesejável pode incluir ervas daninhas tolerantes ou resistentes a herbicida e a vegetação indesejável pode estar localizada em áreas de não colheita, colheita perene, colheita de fruta ou colheita em plantação.

[008] Em uma outra modalidade, os métodos de controle de vegetação indesejável em áreas de não colheita, colheita perene, colheita de fruta, ou colheita em plantação incluindo contato de vegetação indesejável ou seu locus, incluindo mas não limitado a folhagem, solo ou água com uma composição contendo uma mistura contendo quantidades herbicidamente, sinergisticamente eficaz de 2,4-D-colina e um sal de glufosinato são aqui descritos.

Descricão Detalhada 1. Definições

[009] Como aqui usado, 2,4-D-colinaé o sal colina de ácido 2,4-diclorofenoxiacético ou 2-(2,4-dicloro fenóxi) acetato de 2-hidróxi-Ν,Ν,Ν-trimetil etanaminium, que tem a seguinte estrutura:

[0010] Usos exemplares de 2,4-D-colina inclui controle de ervas daninhas de folhas amplas perenes e anuais, incluindo ervas daninhas de folhas amplas resistentes a glifosato. 2,4-D-colina pode ser usada em colheitas que se tornaram tolerantes a 2,4-D, particularmente soja, milho, e algodão tolerantes a 2,4-D. 2,4-D-colina é genericamente, mas não é requerido ser, aplicada após emergência.

[0011] Como aqui usado, glifosato é N-(fosfonometil) glicina ou ácido 2-((fosfonometil) amino) acético, que tem a seguinte estrutura:

[0012] Glifosato é um herbicida sistêmico não seletivo usado para controlar gramas perenes e anuais e ervas daninhas de folhas amplas, particularmente em colheitas que foram geneticamente modificadas para serem tolerantes a glifosato. As formas químicas exemplares de glifosato incluem, mas não são limitadas a, por exemplo, glifosato potássio, sal de glifosato isopropilamina (IPA), glifosato monoetanolamina (MEA), sal de glifosato de monometilamina (MMA), e sal glifosato de dimetil amina (DMA). Como aqui usado, sal glifosato ou sal de glifosato refere-se genericamente ao produto de glifosato com uma metade que pode atuar como uma base. Tipicamente, a reação é uma reação ácido - base.

[0013] Como aqui usado, glufosinato é ácido 2-amino-4-(hidroximetilfosfinil)-butanoico. Um sal exemplar de glufosinato é glufo- sinato de amônio, que é também conhecido como o sal de amônio de ácido 2-amino-4-(hidroximetilfosfinil)-butanoico ou (3-amino-3-carboxipropil) (metil) fosfinato de amônio, e que tem a seguinte estrutura:

[0014] Glufosinato de amônio é registrado para controle de uma ampla variedade de ervas daninhas de folhas amplas e gramas particularmente em colheitas tolerantes a glufosinato como canola, milho, soja, algodão, e beterraba sacarina. Como aqui usado, sal glufosinato ou sal de glufosinato refere-se genericamente ao produto de reação de glufosinato com uma metade que pode atuar como uma base. Tipicamente, a reação é uma reação ácido - base.

[0015] O termo herbicida, como aqui usado, significa um ingrediente ativo que mata, controla, ou de outro modo modifica adversamente o crescimento de plantas. Como aqui usado, uma quantidade de controle de vegetação ou herbicidamente eficaz é uma quantidade de ingrediente ativo que causa um "efeito herbicida", isto é, um efeito modificando adversamente, e inclui desvios de desenvolvimento natural, morte, regulação, dessecação, retardo.

[0016] Como aqui usado, "plantas" e "vegetação" incluem, mas não são limitados a, sementes germinando, plântulas emergentes, plantas emergindo de propágulos vegetativos, e vegetação estabelecida.

[0017] Como aqui usado, vegetação imatura refere-se a plantas vegetativas antes de estágio reprodutivo, e vegetação madura refere-se a plantas vegetativas durante e após estágio reprodutivo.

[0018] Como aqui usado, sojas tolerante a 2,4-D refere-se a soja que é geneticamente modificada para ser tolerante a 2,4-D. Exemplo de soja tolerante a 2,4-D inclui soja contendo o gene aad-l 2 que confere tolerância para 2,4-D (patente U.S. 8 283 522 B2). Como aqui usado, milho tolerante a 2,4-D refere-se a milho que é geneticamente modificado para ser tolerante a 2,4-D. Exemplos de milho tolerante a 2.4- D incluem milho contendo o gene aad-1 que confere tolerância a 2.4- D (patente U.S. 7 838 733 B2). Como aqui usado, algodão tolerante a 2,4-D refere-se a algodão que é geneticamente modificado para ser tolerante a 2,4-D. Exemplo de algodão tolerante a 2,4-D inclui algodão contendo o gene aad-12 que confere tolerância para 2,4-D. Entretanto, tolerância em cada uma destas colheitas através de genes aad-1 ou aad-12 ou com genes alternativos provendo adicional ou alternativa tolerância para colheitas transgênicas [por exemplo, aad-13 (patente U.S. 8 278 505 B2), tfdA (patente U.S. 6 153 401 A), ou 24dt02 (CN 103060279)] é considerada estar incluída dentro do escopo de sojas, milho, ou algodão tolerante a 2,4-D e glufosinato aqui descritos.

[0019] Como aqui usada, tolerância a glifosato refere-se a soja, milho, ou algodão que é geneticamente modificado para ser tolerante a glifosato. Tolerância a glifosato pode ser provida, por exemplo, pelo gene CP4 (patente US 5 627 061 A) ou 2mEPSPS (patente US 6 566 587 B1) como aqui mostrado; entretanto, tolerância a glifosato também pode ser conferida dentro do escopo de soja, milho ou algodão tolerante a glifosato, 2,4-D-, e glufosinato aqui descritos por outros genes provendo tolerância de colheita transgênica para glifosato [por exemplo, AroA e outr EPSPS Classe II (patente U.S. 7 893 234 B2); GLG23 e outro EPSPS Classe III (patente U.S. 7 700 842 B2); GAT (patente U.S> 7 405 074 B2), Gox (patente U.S. 5 463 175 A), ou outro gene de metabolismo glifosato; ou DGT-28 ou outros EPSPS Classe IV (publicação de pedido de patente U.S. 20130217577A1)] e são considerados serem incluídos no escopo de soja, milho ou algodão tolerantes a 2,4-D-, glifosato e glufosinato aqui descritos.

[0020] Como aqui usado, tolerância a glufosinato refere-se a soja, milho, ou algodão que é geneticamente modificado para ser tolerante a glufosinato. Tolerância a glufosinato pode ser provida, por exemplo, pelo gene pat (patente U.S. 5 587 903 A) como aqui mostrado; entretanto, tolerância a glufosinato também pode ser conferida dentro do escopo de soja, milho ou algodão tolerantes a 2,4-D- ou glufosinato aqui descritos por outros genes provendo tolerância para colheita transgênica com tolerância para glufosinato [por exemplo, bar (patente U.S. 5 561 236 A) e dsm2 (pedido de patente internacional PCT W02008070845)].

II. Composições A. Combinações Sinergísticas

[0021] São aqui providas as composições herbicidas contendo uma mistura contendo quantidades herbicidamente, sinergisticamente eficazes de:

[0022] (a) um sal coluna de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D-colina),

[0023] (b) um sal de N-(fosfonometil) glicina (glifosato),

[0024] (c) um sal de ácido 2-amino-4-(hidroximetilfosfinil) butanoi- co (glufosinato),

[0025] Sais agriculturalmente aceitáveis de glifosato são antecipa- dos para controlarem vegetação indesejável em combinação com 2,4-D-colina e um sal de glufosinato. Exemplos de tais sais agricultural-mente aceitáveis de glifosato incluem, mas não são limitados a, glifosato potássio, sal de glifosato isopropilamina (IPA), sal de glifosato de monoetanolamina (MEA), sal de glifosato de monometilamina (MMA), e sal glifosato de dimetil amina (DMA).

[0026] Sais agricultural mente aceitáveis de glufosinato são antecipados para controlarem vegetação indesejável em combinação com 2.4- D-colina e um sal de glifosato. Um exemplo de um tai sal agricultu-ralmente aceitável de glufosinato inclui glufosinato amônio.

[0027] Além disso, em algumas modalidades, a combinação de 2.4- D-colina, um sal de glifosato, e um sal de glufosinato exibe siner-gismo, por exemplo, os ingredientes ativos herbicidas são mais efetivos em combinação do que quando aplicados individualmente. Siner-gismo foi definido como "uma interação de dois ou mais fatores de modo que o efeito quando combinado é maior que o efeito previsto baseado na resposta de cada fator aplicado separadamente". Shaner, D. L, Ed. Herbicide Handbook, 10th ed. Lawrence: Weed Science Society of America, 2014. Em certas modalidades, as composições exibem sinergia como determinado pela equação de Colby (Colby, S. R. Calculation of the synergistic and antagonistic response of herbicide combinations. Weeds 1967, 15, 20-22).

[0028] Adicionalmente, em algumas modalidades, a combinação de 2,4-D-colina, um sal de glifosato e um sal de glufosinato aperfeiçoa a tolerância de colheita em soja, milho e algodão tolerantes a 2,4-D-, glifosato e glufosinato.

[0029] Atividade herbicida é exibida pelos compostos quando eles são aplicados pré- e pós-emergência diretamente à planta ou ao locus da planta em qualquer estágio de crescimento. O efeito observado depende das espécies de plantas a serem controladas, o estágio de crescimento da planta, os parâmetros de aplicação de diluição e o tamanho de gota de aspersão, o tamanho de partícula de componentes sólidos, as condições ambientais no momento de uso, o composto específico empregado, os adjuvantes específicos e veículos empregados, o tipo de solo, a quantidade de composto químico aplicada, e as suas combinações. Estes e outros fatores podem ser ajustados para promoverem ação herbicida não seletiva ou seletiva. Em algumas modalidades, as composições aqui descritas são aplicadas como uma aplicação após emergência, para vegetação indesejável madura e relativamente imatura para obtenção de controle máximo de ervas daninhas.

[0030] Em algumas modalidades, 2,4-D-colina, um sal de glifosato, e um sal de glufosinato são usados em combinação com herbicidas que são seletivos para a soja, milho ou algodão sendo tratados e que complementam o espectro de ervas daninhas controladas por estes compostos na taxa de aplicação empregada. Em algumas modalidades, as composições aqui descritas e outros herbicidas complementares são aplicados ao mesmo tempo, tanto como uma formulação de combinação ou como uma mistura de tanque, ao mesmo tempo ou como aplicações sequenciais.

[0031] As presentes composições podem ser aplicadas a ervas daninhas ou seu locus, incluindo, mas não limitado a, folhagem ou solo, através do uso de pulverizadores aéreos ou de solo tradicionais, aspersores, e aplicadores de grânulos, e através de outros meios convencionais conhecidos por aqueles versados na técnica.

[0032] Em algumas modalidades, a concentração dos ingredientes ativos nas composições aqui descritas é de cerca de 0,0005 a 98 por cento em peso. Em algumas modalidades, a concentração é de cerca de 0,0006 a 90 por cento em peso. Em composições projetadas para serem empregadas como concentrados, os ingredientes ativos, em certas modalidades, estão presentes em uma concentração de cerca de 0,1 a 98 por cento em peso, e em certas modalidades cerca de 0,5 a 90 por cento em peso. Tais composições são, em certas modalidades, diluídas com um veículo inerte, tal como água, antes de aplicação. As composições diluídas usualmente aplicadas a ervas daninhas ou ao locus de ervas daninhas contêm, em certas modalidades, cerca de 0,005 a 99 por cento em peso de ingrediente ativo e em certas modalidades contêm cerca de 0,01 a 25,0 por cento em peso.

[0033] Em certas modalidades das composições e métodos aqui descritos, 2,4-D-colina mais um sal de glifosato é usado em combinação com um sal de glufosinato. Com relação às composições, em algumas modalidades, a razão em peso de 2,4-D-colina mais um sal de glifosato para um sal de glufosinato está dentro de uma faixa de cerca de 1:100 a cerca de 100:1, de cerca de 1:90 a cerca de 90:1, de cerca de 1:80 a cerca de 80:1, de cerca de 1:70 a cerca de 70:1, de cerca de 1:60 a cerca de 60:1, de cerca de 1:50 a cerca de 50:1, de cerca de 1:40 a cerca de 40:1, de cerca de 1:30 a cerca de 30:1, de cerca de 1:25 a cerca de 25:1, de cerca de 1:20 a cerca de 20:1, de cerca de 1:18 a cerca de 18:1, de cerca de 1:15 a cerca de 15:1, de cerca de 1:13 a cerca de 13:1; de cerca de 1:12 a cerca de 12:1; de cerca de 1:11 a cerca de 11:1, de cerca de 1:10 a cerca de 10:1, de cerca de 1:9 a cerca de 9:1, de cerca de 1:8 a cerca de 8:1, de cerca de 1:7 a cerca de 7:1, de cerca de 1:6 a cerca de 6:1, de cerca de 1:5 a cerca de 5:1, de cerca de 1:4 a cerca de 4:1, de cerca de 1:3 a cerca de 3:1, de cerca de 1:2 a cerca de 2:1, de cerca de 1,75:1 a cerca de 7:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 8:1, de cerca de 1,25:1 a cerca de 9:1 e de cerca de 2:1 a cerca de 6:1. Em certas modalidades, a razão em peso de 2,4-D-coluna mais um sal de glifosato para um sal de glufosinato está dentro da faixa de cerca de 2:1 a cerca de 8:1, de cerca de 2,5:1 a cerca de 6:1 e de cerca de 2,75:1 a cerca de 5:1. Em outras modali- dades, a razão em peso de 2,4-D-colina mais um sal de glifosato para um sal de glufosinato está dentro de faixa de cerca de 3:1 a cerca de 4:1.

[0034] Em certas modalidades das composições e métodos aqui descritos, a combinação de ingredientes herbicidamente ativos consiste em (a) 2,4-D-colina, (b) um sal de glifosato, e (c) um sal de glufosinato e os três componentes são usados em quantidades de modo que a razão em peso de (a) para (b) para (c) é de cerca de 1-10 de (a) a cerca de 1-10 de (b) para cerca de 1-5 de (c). Em modalidades adicionais, as razões em peso dos três componentes incluem de cerca de 1-5 de (a) a cerca de 1-5 de (b) a cerca de 1-5 de (c); de cerca de 1-5 de (a) a cerca de 1-5 de (b) a cerca de 1-2 de (c); de cerca de 2-5 de (a) para cerca de 2-5 de (b) para cerca de 1-2 de (c); de cerca de 1-5 de (a) para cerca de 1-5 de (b) para cerca de 1 de (c); de cerca de 1-4 de (a) para cerca de 1-4 de (b) para cerca de 1 de (c); de cerca de 1-3 de (a) para cerca de 1-3 de (b) para cerca de 1 de (c); e de cerca de 1-2 de (a) a cerca de 1-2 de (b) para cerca de 1 de (c). Estabelecido de outro modo, a razão em peso de (a):(b):(c) pode ser de cerca de 0,5:0,5:1 a cerca de 10:10:1. Ainda exemplos de razões em peso de (a):(b):(c) incluem de cerca de 0,5:0,5:1 a cerca de 5:5:1, de cerca de 0,6:0,6:1 a cerca de 5:5:1; de cerca de 0,7:0,7:1 a cerca de 5;5:1; de cerca de 0,7:0,7:1 a cerca de 4:4:1; de cerca de 0,8:0,8:1 a cerca de 4:4:1; de cerca de 0,9:0,9:1 a cerca de 4:4:1; de cerca de 1:1:1 a cerca de 4:4:1; de cerca de 1:1:1 a cerca de 3:3:1; de cerca de 0,5:0,5:1 a cerca de 7:7:1; de cerca de 1,25:1,25:1 a cerca de 4:4:1; de cerca de 1,6:1,6:1 a cerca de 2:2:1; de cerca de 1:1:1 a cerca de 2:2:1; cerca de 1:1:1; cerca de 2:2:1; Cerca de 2,5:2,5:1; cerca de 3:3:1; cerca de 3,5:3,5:1; cerca de 4:4:1; cerca de 4,5:4,5:1; cerca de 5;5:1; cerca de 5,5:5,5:1; cerca de 6:6:1; cerca de 7:7:1; cerca de 8:8:1; cerca de 9:9:1; e cerca de 10:10:1.

[0035] Com relação aos métodos, em certas modalidades, os métodos compreendem contato de vegetação indesejável com uma composição aqui descrita, por exemplo, sequencialmente ou simultaneamente. Em algumas modalidades, a composição é aplicada em uma taxa de aplicação de cerca de 500 gramas de equivalente ácido por hectare (g ae/ha) a cerca de 12.200 g ae/ha baseado na quantidade total de ingredientes ativos na composição. Em certas modalidades, a composição é aplicada em uma taxa de aplicação de cerca de 760 g ae/ha a cerca de 8.220 g ae/ha baseado na quantidade total de ingredientes ativos na composição. Em certas modalidades, a composição é aplicada em uma taxa de aplicação de cerca de 840 g ae/ha a cerca de 6.000 g ae/ha baseado na quantidade total de ingredientes ativos na composição. Em certas modalidades, a composição é aplicada em uma taxa de aplicação de cerca de 2.182 g ae/ha a cerca de 5.454 g ae/ha baseado na quantidade total de ingredientes ativos na composição.

[0036] Os componentes das misturas aqui descritas podem ser aplicados tanto separadamente, sequencialmente, misturados em tanque ou como parte de um sistema herbicida de múltiplas partes. Em algumas modalidades, todos os três componentes podem ser formulados juntos (por exemplo, na mesma formulação) ou separadamente (por exemplo, em formulações separadas) e aplicados simultaneamente. Alternativamente, dois dos três componentes podem ser formulados juntos (por exemplo, glifosato e 2,4-D) e o terceiro componente formulado separadamente e as duas formulações aplicadas simultaneamente. Em uma outra modalidade, um ou mais componentes podem ser formulados separadamente e os componentes aplicados sequencialmente. Por exemplo, cada componente pode ser formulado separadamente e os três componentes aplicados sequencialmente. Alternativamente, dois dos três componentes podem ser formulados juntos (por exemplo, glifosato e 2,4-D) e o terceiro componente formulado separadamente e as duas formulações aplicadas sequencialmente. O período de tempo entre aplicações pode variar, por exemplo, 1, 2, 4, 6, 8, 10, ou 12 horas ou mais longo ou 1, 2, 3, 4, 5, 6, ou 7 dias ou mais longo.

[0037] Em uma modalidade, as composições exibem sinergia contra uma variedade de tipos de ervas daninhas. Em uma modalidade, a combinação de 2,4-D-colina mais um sal de glifosato para um sal de glufosinato em uma razão de cerca de 1:1 a cerca de 4:1 exibe maior que cerca de 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 15, 18, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 30 ou 35% de controle comparado ao valor previsto de Colby em 7-28 dias após aplicação (DAA).

[0038] Em uma outra modalidade, as composições exibem sinergia em redução de dano de colheita. Em uma modalidade, a combinação de 2,4-D-colina mais um sal de glifosato de um sal de glufosinato em uma razão de cerca de 1:1 a cerca de 4:1 exibe reduções de cerca de 5, 6,7,8,9,10,11,13,15,18, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 30, 35, 40, 45 ou 48% de dano de colheita comparado ao valor previsto de Colby em 1-16 dias após aplicação (DAA).

[0039] Em uma outra modalidade, as composições exibem sinergia como definida pelos valores de eficácia definidos acima contra uma variedade de tipos de ervas daninhas ou colheitas, incluindo mas não limitado a, Amaranthus palmeri (Palmer pigweed, ΑΜΑΡΑ), Ambrosia trifida L. (ambrósia gigante, AMBTR), Conyza canadenses (horse weed, ERICA), e Salsola tragus L. (cardo Russo, SASKR).

[0040] Em uma outra modalidade, as composições podem ser usadas para controlar soja tolerante a glifosato (GLXMA) e outras colheitas que têm tolerância de sítio simples para, incluindo mas não limitado a, glifosato, aceto lactato sintase (ALS) e outros modos de ação de herbicidas

Β. Outros ativos

[0041] As misturas aqui descritas podem ser aplicadas em conjunto com um ou mais outros herbicidas para controle de uma variedade mais ampla de vegetação indesejável. Quando usada em conjunto com outros herbicidas, a composição pode ser formulada com o outro herbicida ou herbicidas, misturada em tanque com o outro herbicida ou herbicidas ou aplicada sequencialmente com o outro herbicida ou herbicidas. Alguns dos herbicidas que podem ser aplicados em conjunto com as composições e métodos aqui descritos incluem, mas não são limitados a formas de ácido, sal e éster dos seguintes herbicidas: 4-CPA, 4-CPB, 4-CPP, 3,4-DA, 2,4-DB, 3,4-DB, 3,4-DP, 2,3,6-TBA, 2,4,5-T, 2,4,5-TB, acetoclor, acifluorfeno, aclonifeno, acroleína, alaclor, alidoclor, aloxidim, álcool alélico, alorac, ametrdiona, ametrim, amibu-zim, amicarbazona, amidosulfurom, amino ciclo piraclor, aminopiralide, amiprofos-metil, amitrol, sulfamato de amônio, anilofos, anisurom, asulam, atratom, atrazina, azafenidim, azinsulfurom, aziprotrina, barbam, BCPC, beflubutamide, benazolim, bencarbazona, benfluralim, benfure-sate, bensulfurom-metil, bensulida, bentazom, betiocarbe, benzadox, benzfendizona, benzipram, benzobenciclom, benzofenape, benzofluor, benzoilprope, benztiazurom, biciclpirona, bifenox, bilanafos, bispiribac-sódio, bórax, bromacil, bromobonil, bromobutida, bromofenoxim, bromoxinil, brompirazom, butaclor, butafenacil, butamifos, butenaclor, bu-tidazol, butiurom, butralim, butroxidim, buturom, butilato, ácido cacodí-lico, cafenstrole, clorato de cálcium, cianamida de cálcio, cambendi-clor, carbasulam, carbetamida, carboxazol, clorprocarbe, carfentrazona (por exemplo, carfentrazona-etil), CDEA, CEPC, clometoxifeno, clo-rambem, cloranocril, clorazifope, clorazina, clorbromurom, clorbufam, cloreturom, clorfenac, clorfenprope, clorflurazol, clorflurenol, clori-dazom, clorimurom, clornitrofem, cloropom, clorotolurom, cloroxurom, cloroxinil, clorprofam, clorsulfurom, clortal, clortiamida, cinidom (por exemplo, cinidom-etil), cinmetilim, cinosulfurom, cisanilida, cletodim, cliodinate, clodinafope-propargil, clofope, clomazona, clomeprope, clo-prope, cloproxidim, clopiralide, cloransulam-metil, CMA, sulfato de cobre, CPMF, CPPC, credazina, cresol, cumilurom, cianatrim, cianazina, cicloato, ciclopirimorato, ciclo sulfamurom, cicloxidim, ciclurom, cia-lofope (por exemplo, cialofope-butil), ciperquate, ciprazina, ciprazol, cipromida, daimurom, dalapom, dazomet, delaclor, desmedifam, des-metrim, di-alato, dicamba, diclobenil, dicloralureia, diclormate, diclor-prope, diclorprope-P, diclofope-metil, diclosulam, dietamquate, dietatil, difenopentem, difenoxurom, difenzoquate, diflufenicam, diflufenzopir, dimefurom, dimepiperato, dimetaclor, dimetametrim, dimetenamida, dimetenamida-P, dimexano, dimidazom, dinitramina, dinofenate, dino-prope, dinosam, dinosebe, dinoterbe, difenamida, dipropetrim, diquate, disul, ditiopir, diurom, DMPA, DNOC, DSMA, EBEP, eglinazina, endo-tal, epronaz, EPTC, erbom, esprocarbe, ethbenzamida, etalfluralim, etametsulfurom, etidimurom, etiolato, etobenzamida, etobenzamida, etofumesato, etoxifeno, etoxisulfurom, etinofeno, etnipromide, etoben-zanide, EXD, fenasulam, fenoprope, fenoxaprope (por exemplo, fe-noxaprope-P-etil), fenoxaprope-P-etil + isoxadifeno-etil, fenoxasulfona, fenquinotriona, fenteracol, fentiaprope, fentrazamida, fenurom, sulfato ferroso, flamprope, flamprope-M, flazasulfurom, florasulam, fluazifope (por exemplo, fluazifope-P-butil), fluazolato, flucarbazona, flucetosulfu-rom, flucloralim, flufenacet, flufenicam, flufenpir (por exemplo, flufenpir-etil), flumetsulam, flumezim, flumiclorac (por exemplo, flumiclorac-pentil), flumioxazim, flumipropim, fluometurom, fluorodifem, fluoroglico-feno, fluoromidina, fluoronitrofeno, fluotiurom, flupoxam, flupropacil, flupropanato, flupirsulfurom, fluridona, flurocloridona, fluroxipir, flurta-mona, flutiacet, fomesafem, foransulfurom, fosamina, fumiclorac, furi-loxifeno, halauxifeno, halosafeno, halosulfurom (por exemplo, halosul-furom-metil), haloxidina, haloxifope-metil, haloxifope-P (por exemplo, haloxifope-P-metil), hexacloro acetona, hexaflurato, hexazinona, ima-zametabenz, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquim, imazosulfu-rom, indanofam, indaziflam, iodobonil, iodometano, iodo sulfurom, iodo sulfurom-etil-sódio, iofensulfurom, ioxinil, ipazina, ipfencarbazona, iprimidam, isocarbamida, isocil, isometiozim, isonorurom, isopolinato, isopropalim, isoproturom, isourom, isoxabeno, isoxaclortol, isoxaflutol, isoxapirifope, karbutilato, ketospiradox, lactofeno, lenacil, linurom, MAA, MAMA, MCPA ésteres e aminas, MCPA-tioetil, MCPB, meco-prope, mecoprape-P, medinoterb, mefenacete, mefluidida, mesoprazi-na, mesosulfurom, mesotriona, metam, metamifope, metamitrom, me-tazaclor, metazosulfurom, metflurazom, metabenztiazurom, metalpro-palim, metazol, metiobencarbe, metiozolim, metiurom, metometom, metoprotrina, brometo de metila, isotiocianato de metila, metildinrom, metobenzurom, metobromurom, metolaclor, metosulam, metoxurom, metribuzim, metsulfurom, metsulfurom-metil, molinato, monalida, mo-nisourom, ácido mono cloro acético, monolinurom, monurom, morfan-quat, MSMA, naproanilida, napropamida, napropamida-M, naptalam, neburom, nicosulfurom, nipiraclofeno, nitralina, nitrofeno, nitrofluorfeno, norflurazom, norurom, OCH, orbencarbe, orto-dicloro benzeno, ortosul-famurom, orizalim, oxadiargil, oxadiazom, oxapirazom, oxasulfurom, oxaziclomefona, oxifluorfeno, paraflufeno-etil, paraflurom, paraquat, pebulate, ácido pelargônico, pendimetalina, penoxsulam, pentacloro fenol, pentanocloro, pentoxazona, perfluidona, petoxamide, fenisofam, fenmedifam (por exemplo, fenmedifam-etil), fenobenzurom, acetato de fenil mercúrio, picloram, picolinafem, pinoxadem, piperofos, arsenito de potássio, azida de potássio, cianeto de potássio, pretilaclor, primisulfu-rom (por exemplo, primisulfurom-metil), prociazina, prodiamina, pro-fluazol, profluralim, profoxidim, proglinazina, prohexadiona-cálcio, pro-metom, prometrim, propaclor, propanil, propaquizafope, propazina, profam, propisoclor, propoxi carbazona, propirisulfurom, propizamida, prosulfalim, prosulfocarbe, prosulfurom, proxam, prinaclor, pidanom, piraclonil, piraflufem (por exemplo, piraflufem-etil), pirasulfotol, pirazo-gil, pirazolinato, pirazosulfurom-etil, pirazoxifeno, piribenzoxim, piributi-carbe, piriclor, piridafol, piridato, piriftalida, piriminobac, pirimisulfam, piritiobac-sódio, piroxasulfona, piroxsulam, quinclorac, quinmerac, quinoclamina, quinonamida, quizalofope, quizalofope-P-etil, rodetanil, rinsulfurom, saflufenacil, S-metolaclor, sebutilazina, secbumeton, setoxidim, sidurom, simazina, simetom, simetrim, SMA, arsenito de sódio, azida sódica, clorato de sódio, sulcotriona, sulfalato, sulfentrazona, sul-fometurom, sulfosate, sulfosulfurom, ácido sulfúrico, sulglicapim, swep, TCA, tebutam, tebutiurom, tefuriltriona, tembotriona, tepraloxidim, terbacil, terbucarbe, terbuclor, terbumetom, terbutilazina, terbutrim, tetra-flurom, tenilclor, tiazaflurom, tiazopir, tidiazimim, tidiazurom, tiencarba-zona - metil, tifensulfurom, tifensulfurom - metil, tiobencarbe, tiafenacil, tiocarbazil, tioclorim, topramezona, tralkoxidim, triafamona, tri-alato, triasulfurom, triaziflam, tribenurom (por exemplo, tribenurom - metil), tricamba, triclopir (por exemplo, sal de triclopir colina), triclopir ésteres e sais, tridifane, trietazina, trifloxisulfurom, trifluralim, triflusulfurom, tri-fope, trifopsima, triidroxi triazina, trimeturom, tripropindam, tritac trito-sulfurom, vernolato, xilaclor, 4-amino-3-cloro-5-flúor-6-(4-cloro-2-flúor-3-metoxi fenil) piridino-2-carboxilato de benzila e sais, sais colina, ésteres, isômeros oticamente ativos e suas misturas.

C. Fitoprotetores

[0042] Em algumas modalidades, as composições aqui descritas são empregadas em combinação com um ou mais fitoprotetores de herbicidas, tais como AD-67 (MON 4660), benoxacor, bentiocarbe, brassinolida, cloquintocet (mexil), ciometrinil, daimurom, diclormide, diciclonom, dimepiperato, disulfotom, fenclorazol etil, fenclorim, flura-zol, fluxofenim,furilazol, proteínas harpin, isoxadifeno - etil, jiecaowan, jiecaoxi, mefenpir dietil, mefenato, anidrido naftálico (NA), oxabetrinila, R29148 e amidas de ácido N-fenil sulfonil benzoico, para aperfeiçoar sua seletividade. Em algumas modalidades, os fitoprotetores são empregados em instalações de arroz, cereal, ou milho. Em algumas modalidades, o fitoprotetor é cloquintocete ou um seu éster ou sal. Em certas modalidades, cloquintocete é utilizado para antagonizar efeitos danosos das composições sobre arroz e cereais. Em algumas modalidades, o fitoprotetor é cloquintocete (mexil).

D. Adiuvantes/Veículos

[0043] Em algumas modalidades, composições aqui providas ainda compreendem pelo menos um adjuvante ou veículo agricultural-mente aceitável. Adjuvante ou veículos apropriados não devem ser fitotóxicos para colheitas valiosas, particularmente nas concentrações empregadas na aplicação de composições para controle seletivo de ervas daninhas na presença de colheitas, e não devem reagir quimicamente com componentes herbicidas ou outros ingredientes de composição. Tais misturas podem ser projetadas para aplicação diretamente a ervas daninhas ou ao seu locus ou podem ser concentrados ou formulações que são normalmente diluídas com veículos e adjuvante adicionais antes de aplicação. Elas podem ser sólidas, tais como, por exemplo, poeiras, grânulos, grânulos dispersáveis em água, microcápsulas ou pulverizados umedecíveis, ou líquidos, tais como, por exemplo, concentrados emulsificáveis, soluções, emulsões ou suspensões. Elas também podem ser providas como uma pré-mistura ou misturadas em tanque.

[0044] Adjuvantes e veículos agriculturais apropriados incluem, mas não são limitados a, concentrado de óleo de colheita; etoxilato de nonil fenol; sal benzil coco alquil dimetil amônio quaternário; combinação de hidrocarboneto de petróleo, ésteres de alquila, ácido orgânico, e tensoativo aniônico; C9-11 alquil poliglicosídeo; etoxilato de álcool fosfatado; etoxilato (C12-16) de álcool primário natural; copolímero de bloco EO-PO di-sec-butil fenol; capa metil - poli siloxano; etoxilato de nonil fenol + nitrato de amônio ureia; óleo de semente metilado emulsificado; etoxilato de álcool tridecílico (sintético) (8EO); etoxilato de amina de sebo (15 EO); dioleato-99 de PEG(400).

[0045] Veículos líquidos que podem ser empregados incluem água e solventes orgânicos. Os solventes orgânicos incluem, mas não são limitados a, frações de petróleo ou hidrocarbonetos como óleo mineral, solventes aromáticos, óleos parafínicos, e semelhantes; óleos vegetais como óleo de soja, óleo de semente de colza, óleo de oliva, óleo de mamona, óleo de semente de girassol, óleo de coco, óleo de milho, óleo de semente de algodão, óleo de linhaça, óleo de palma, óleo de amendoim, óleo de açafrão, óleo de sésamo, óleo tungue e semelhantes; ésteres dos óleos vegetais acima; ésteres de mono álcoois ou álcoois di-hídricos, tri-hídricos ou outros poliálcoois inferiores (contendo 4-6 grupos hidróxi), tais como estearato de 2-etil-hexila, oleato de n-butila, miristato de isopropila, dioleato de propileno glicol, succinato de dioctila, adipato de dibutila, ftalato de dioctila e semelhantes; ésteres de ácidos mono, di e poli carboxílico e semelhantes. Solventes orgânicos específicos incluem, mas não são limitados a tolueno, xileno, nafta de petróleo, óleo de colheita, acetona, metil etil cetona, ciclohexanona, tricloro etileno, percloro etileno, acetato de etila, acetato de amila, acetato de butila, propileno glicol monometil éter e dietileno glicol mono metil éter, álcool metílico, álcool etílico, álcool isopropílico, álcool amílico, etileno glicol, propileno glicol, glicerina, N-metil-2-pirrolidinona, Ν,Ν-dimetil alquil amidas, sulfóxido de dimetila, fertilizantes líquidos e semelhantes. Em certas modalidades, água é o veículo para a diluição de concentrados.

[0046] Veículos sólidos apropriados incluem, mas não são limitados a talco, argila pirofilita, sílica, argila atapulgita, argila caolin, kieselguhr, giz, terra diatomácea, cal, carbonato de cálcio, argila bentonita, terra Fuller, cascas de sementes de algodão, farinha de trigo, farinha de soja, pedra pomes, farinha de lã, farinha de conchas de nozes, lignina, celulose, e semelhantes.

[0047] Em algumas modalidades, as composições aqui descritas ainda compreendem um ou mais agentes tensoativos. Em algumas modalidades, tais agentes tensoativos são empregados em ambas as composições sólidas e líquidas, e em certas modalidades aqueles projetados para serem diluídos com veículo antes de aplicação. Os agentes tensoativos podem ser aniônicos, catiônicos ou não iônicos em caráter e podem ser empregados como agentes emulsificantes, agentes umectantes, agentes de suspensão, ou para outros propósitos. Tensoativos que também podem ser usados nas presentes formulações são descritos, inter alia, em McCutcheon's Detergents and Emulsifiers Annual, MC Publishing Corporation: Ridgewood, NJ, 1998 and in Encyclopedia of Surfactants, Vol. I-III, Chemical Publishing Company: New York, 1980-81. Agentes tensoativos incluem, mas não são limitados a sais de sulfatos de alquila, como lauril sulfato de dietanol amônio; sais de sulfonato de alquilarila, como dodecil benzeno sulfonato de cálcio; produtos de adição de alquil fenol - óxido de alquileno, como C18 etoxilato de nonil fenol; produtos de adição de álcool - óxido de alquileno, como C16 etoxilato de álcool tridecílico; sabões, como estearato de sódio; sais de naftaleno sulfonato de alquila, como dibutil naftaleno sulfonato de sódio; dialquil ésteres de sais de sulfo succinato, como di-(2-etil-hexil) sulfo succinato de sódio; ésteres de sorbitol, como oleato de sorbitol; aminas quaternárias, como cloreto de lauril tri-lemtil amônio; polietileno glicol ésteres de ácidos graxos, como estearato de polietileno glicol; copolímeros de bloco de óxido de etileno e óxido de propileno; sais de mono e dialquil fosfato ésteres; óleos de semente ou vegetais como óleo de soja, óleo de semente de col-za/canola, óleo de oliva, óleo de mamona, óleo de semente de giras- sol, óleo de coco, óleo de milho, óleo de semente de algodão, óleo de linhaça, óleo de palma, óleo de amendoim, óleo de açafrão, óleo de sésamo, óleo tungue e semelhantes; e ésteres dos óleos vegetais acima, e em certas modalidades, ésteres de metila.

[0048] Em algumas modalidades, estes materiais, tais como óleos de sementes ou vegetais e seus ésteres, podem ser usados intercambiavelmente como um adjuvante de agricultura, como um veículo líquido ou como um agente tensoativo.

[0049] Outros aditivos exemplares para uso nas composições aqui providas incluem, mas não são limitados a agentes compatibilizantes, agentes antiespuma, agentes sequestrantes, agentes neutralizantes e tampões, inibidores de corrosão, corantes, odorantes, agentes de espalhamento, auxiliares de penetração, agentes de pegajosidade, agentes dispersantes, agentes espessantes, rebaixadores de ponto de congelamento, agentes antimicrobianos e semelhantes. As composições também podem conter outros componentes compatíveis, por exemplo, outros herbicidas, reguladores de crescimento de planta, fungicidas, inseticidas, e semelhantes e podem ser formuladas com fertilizantes líquidos ou sólidos, veículos de fertilizantes em partículas como nitrato de amônio, ureia e semelhantes.

III. Métodos de uso

[0050] Métodos de controle de vegetação indesejável em soja, milho, ou algodão tolerantes a 2,4-D, glifosato e glufosinato, compreendendo contato de vegetação ou o seu locus, incluindo mas não limitado a folhagem, solo ou água, com uma composição contendo uma mistura contendo quantidades herbicidamente, sinergisticamente eficazes de (a) 2,4-D-colina, (b) um sal de glifosato, e (c) um sal de glufosinato. Em certas modalidades, os métodos empregam as composições aqui descritas.

[0051] Em uma outra modalidade, os métodos de controle de ve- getação indesejável em áreas de colheita de plantação, ou colheita de frutas, colheitas perenes, não colheitas, compreendendo contato de vegetação indesejada ou o seu locus, incluindo mas não limitado a folhagem, solo ou água, com a composição contendo uma mistura contendo quantidades herbicidamente, sinergisticamente eficazes de (a) 2.4- D-colina, (b) um sal de glifosato, e (c) um sal de glufosinato são aqui descritos. Em certas modalidades, os métodos empregam as composições aqui descritas.

[0052] Sais agricultural mente aceitáveis de glifosato são antecipados controlarem vegetação indesejável em combinação com 2,4-D-colina e um sal de glufosinato. Exemplos de tais sais agriculturalmente aceitáveis de glifosato incluem, mas não são limitados a, glifosato de potássio, sal glifosato de isopropil amina (IPA), sal glifosato de monoetanolamina (MEA), sal glifosato de monometilamina (MMA), e sal glifosato de dimetil amina (DMA).

[0053] Sais agriculturalmente aceitáveis de glufosinato são antecipados para controlarem vegetação indesejável em combinação com 2.4- D-colina e um sal de glifosato. Um exemplo de um tal sal agriculturalmente aceitável de glufosinato inclui glufosinato amônio.

[0054] As composições e os métodos aqui providos são utilizados para controle de vegetação indesejável. Vegetação indesejável inclui, mas não está limitada a, vegetação indesejável que ocorre em áreas de não colheita; milho, soja ou algodão tolerantes a 2,4-D, glifosato e glufosinato, incluindo, mas não limitado a pastos, gramados, terrasa de pastagem natural, terra alqueivada, fencerows, áreas de estacionamento, fazendas de tanques, áreas de estocagem, passagens, áreas de utilidade, turfa, floresta, aquáticos, gerenciamento de vegetação industrial (IVM) e leito alqueivado antes de plantio de colheitas; colheitas perenes onde a aplicação contata a vegetação indesejada mas não contata a folhagem de colheita, tal como árvore e pomares de vinhas, incluindo mas não limitado a citrus, uvas, amêndoa, maçã, damasco, abacate, beechnut, noz Brasil, butternut, caju, cereja, castanha, chinquapin, maçã crab, passa, feijoa, figo, filbert, noz hickory, kiwi, limão, lima, ameixa amarela, noz macadamia, tangerina, mayhaw, nectarina, oliva, laranjas, pêssego, pêra, pecam, caqui, pistacho, ameixa, fruta pomo, romã, passa de ameixa, marmelo, fruta de caroço grande, castanhas de árvores e castanha; colheitas de frutas (por exemplo, vací-nio, guava, papaia, morangos, taro, amora preta, e framboesa); e colheitas de plantações (incluindo, mas não limitado a, café, cacau, borracha e óleo de palma).

[0055] As composições e os métodos aqui providos são utilizados para controle de vegetação indesejável. Vegetação indesejável inclui, mas não está limitada a, vegetação indesejável que ocorre em colheitas anuais tais como colheitas de cereais tolerantes a 2,4-D, glifosato e glufosinato, incluindo, mas não limitadas a arroz, trigo, cevada, aveias, centeio e sorgo.

[0056] Em algumas modalidades, os métodos aqui providos são utilizados para controle de vegetação indesejável encontradas em colheitas desordenadas, colheitas de árvores e vinha, colheitas perenes e não colheita. Em certas modalidades, a vegetação indesejável é Alopecurus myosuroides Huds. (erva preta ALOMY), Amaranthus palmeri S. Wats (Palmer amaranth, ΑΜΑΡΑ), Avena fátua L. (aveia selvagem, AVEFA), Brachiaria decumbens Stapf. Ou Urochloa decumbens (Stapf) R. D. Webster (erva Surinam, BRADC), Brachiaria brizantha (Hochst. Ex A. Rich) Stapf. Ou Urochloa brizantha (Hochst. Ex A. Rich.) R.D. (erva beard, BRABR), Brachiaria platyphylla (Groseb.) Nash ou Urochloa platyphylla (Nash) R.D. Webster (erva sinal de folha grande, BRAPP), Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc. ou Urochloa plantaginea (Link) R.D. Webster (erva alexander, BRAPL), Cenchrus echinatus L. ( sandbur do sul, CENEC), Digitaria horizontalis Willd. (mi- Ihã Jamaicana, DIGHO), Digitaria insularis (L.) Mez ex Ekman (sourgrass, TRCIN), Digitaria sanguinalis (L.) Scop. (milhã grande, DIGSA), Echinochloa crus-galli (L.) P. Beauv. (erva de quinteiro, ECHCG), Echinochloa colonum (L.) Link (junglerice, ECHCO), Eleusine indica (L.) Gaertn. (ançarinha, ELEIN), Lolium multiflorum Lam. (azevém Italiano, LOLMU), Panicum dichotomiflorum Michx. (fall Panicum, PANDI), Panicum miliaceum L. (painço selvagem-proso, PANMI), Sesbania exaltata (Raf.) Cory/Rydb. Ex Hill (hemp sesbania, SEBEX), Setaria faberi Herrm. (rabo de raposa gigante, SETFA), Setaria viridis (L.) Beauv. (rabo de raposa verde, SETVI), Sorghum halepense (L.) Pers. (erva Johnson, SORHA), Sorghum bicolor (L.) Moench ssp. Arundinaceum (shattercane, SORVU), Cyperus esculentus L. (nutsed-ge amarela, CYPES), Cyperus rotundus L. (nutsedge púrpura, CYPRO), Abutilon theophrasti Medik. (folha de veludo, ABUTH), Amaranthus species (amarantos e amaranths, AMASS), Ambrosia artemi-siifolia L. (ambrósia comum, AMBEL), Ambrosia psilostachya DC. (ambrósia do oeste, AMBPS), Ambrosia trifida L. (ambrósia gigante, AMBTR), Anoda cristata (L.) Schlecht. (spurred anoda, ANVCR), As-clepias syriaca L. (asclépia comum, ASCSY), Bidens pilosa L. (beggar-ticks cabeludas, BIDPI), Borreria species (BOISS), Borreria alata (Aubl.) DC., Spermacoce alata Aubl. ou Spermacoce latifolia (but-tonweed de folha grande, BOILF), Chenopodium album L. (quenopódio comum, CHEAL), Cirsium arvense (L.) Scop. (cardo do Canadá, CIRAR), Commelina benghalensis L. (tradescância tropical, COMBE), Datura stramonium L. (erva jimson, DATST), Daucus carota L. (cenoura selvagem, DAUCA), Euphorbia heterophylla L. (poinsettia selvagem, EPHHL), Euphorbia hirta L. ou Chamaesyce hirta (L.) Millsp. (eufórbia de jardim, EPHHI), Euphorbia dentata Michx. (eufórbia dentada, EPHDE), Erigeron bonariensis L. ou Conyza bonariensis (L.) Cronq. (pulicaria cabeluda, ERIBO), Erigeron canadensis L. ou Conyza cana- densis (L.) Cronq. (horseweed, ERICA), Conyza sumatrensis (Retz.) E. H. Walker (pulicaria alta, ERIFL), Helianthus annuus L. (girassol comum, HELAN), Jacquemontia tamnifolia (L.) Griseb. (ipomeia de flor pequena, IAQTA), Ipomoea hederacea (L.) Jacq. (ipomeia de folha de hera, IPOHE), Ipomoea lacunosa L. (ipomeia branca white, IPOLA), Lactuca serriola L./Torn. (alface espinhosa, LACSE), Portulaca oleracea L. (beldroega comum, POROL), Richardia species (pusley, RCHSS), Salsola tragus L. (cardo Russo, SASKR), espécies Sida (sida, SIDSS), Sida spinosa L. (sida espinhosa, SIDSP), Sinapis arvensis L. (mostarda selvagem, SINAR), Solanum ptychanthum Dunal (solano negro do leste, SOLPT), Tridax procumbens L. (coat buttons, TRQPR), ou Xanthium strumarium L. (carrapicho comum, XANST).

[0057] Em algumas modalidades, os métodos aqui providos são utilizados para controlar vegetação indesejável em range e pasto. Em certas modalidades, a vegetação indesejável é Amaranthus palmeri S. Wats. (Palmer amaranth, ΑΜΑΡΑ), Ambrosia artemisiifolia L. (ambrósia comum, AMBEL), Ambrosia trifida L. (ambrósia gigante, AMBTR), Cassia obtusifolia (foicinha, CASOB), Centaurea maculosa auct. non Lam. (centáurea pintada, CENMA), Cirsium arvense (L.) Scop, (cardo do Canadá, CIRAR), Convolvulus arvensis L. (convólvulo do campo, CONAR), Conyza canadensis (L.) Cronq. (horseweed, ERICA), Euphorbia esula L. (eufórbia de folhas, EPHES), Lactuca serriola L./Torn. (alface espinhosa, LACSE), Plantago lanceolata L. (tancha-gem cervina, PLALA), Rumex obtusifolius L. (labaça obtusa de folha grande, RUMOB), Salsola tragus L. (cardo Russo, SASKR), Sesbania exaltata (Raf.) Cory/Rydb. Ex Hill (hemp sesbania, SEBEX), Sida spinosa L. (sida espinhosa, SIDSP), Sinapis arvensis L. (mostarda selvagem, SINAR), Sonchus arvensis L. (sowthistle perene, SONAR), Soli-dago species (goldenrod, SOOSS), Taraxacum officinale G.H. Weber ex Wiggers (dente de leão, TAROF), Trifolium repens L. (trevo branco, TRFRE), ou Urtica dioica L. (urtiga comum, URTDI).

[0058] Em algumas modalidades, a combinação de 2,4-D-colina mais um sal de glifosato e um sal de glufosinato são usados para controlar sinergisticamente Amaranthus palmeri S. Wats (Palmer amaranth, MAPA), Ambrosia trifida L. (ambrósia gigante, AMBTR), Conyza canadenses (L.) Cronq. (erva de cavalo, ERICA) e Salsola tragus L. (cardo Russo, SASKR).

[0059] 2,4-D-colina, um sal de glifosato, e um sal de glufosinato podem ser usados para controlar ervas daninhas tolerantes ou resistentes a herbicida. Os métodos empregando a combinação de 2,4-D-coluna, um sal de glifosato, e um sal de glufosinato e as composições aqui descritas também podem ser empregados para controlar ervas daninhas tolerantes ou resistentes a herbicidas. Ervas daninhas tolerantes ou resistentes exemplares incluem, mas não são limitadas a, biótipos resistentes ou tolerantes a inibidores aceto lactato sintase (ALS) ou aceto hidroxi ácido sintase (AHAS) (por exemplo, imidazolinonas, sulfonil ureias, tiobenzoatos de pirimidinila, dimetoxi pirimidi-nas, triazol pirimidina sulfonamidas, sulfonil amino carbonil triazolino-nas), inibidores de foto sistema II (por exemplo, inibidores carbamatos de fenila, piridazinonas, triazinas, triazinonas, uracilas, amidas, ureias, benzotiadiazinonas, nitrilas, fenil piridazinas, acetil CoA carboxilase (ACCase) (por exemplo, propionatos - ariloxi fenoxi, ciclo-hexanodionas, fenil pirazolinas), auxinas sintéticas (por exemplo, ácidos benzoicos, ácidos fenoxi carboxílico, ácido piridino carboxílicos, ácidos quinolino carboxílicos), inibidores de transporte de auxina (por exemplo, ftalamatos, semicarbazonas), inibidores de foto sistema I (por exemplo, bipiridiliuns), inibidores de 5-enol piruvil shikimate-3-fosfato (EPSP) sintase (por exemplo, glifosato), inibidores de glutamina sintetase (por exemplo, glufosinato, bialafos), inibidores de montagem de microtúbulo (por exemplo, benzamidas, ácidos benzoicos, dini- troanilinas, fosforoamidatos, piridinas), inibidores de mitose (por exemplo, carbamatos), inibidores de ácido graxo de cadeia muito longa (VLCFA) (por exemplo, acetamidas, cloroacetamidas, oxiacetami-das, tetrazolinonas), inibidores de síntese de lipídeo e ácido graxo (por exemplo, fósforo ditioatos, tiocarbamatos, benzofuranos, ácidos cloro carbônicos), inibidores de proto porfirinogênio oxidase (PPO) (por exemplo, difenil éteres, N-fenil ftalimidas, oxadiazóis, oxazolidinodio-nas, fenil pirazóis, pirimidinodionas, tiadiazóis, triazolinonas), inibidores de biossíntese de carotenoides (por exemplo, clomazona, amitrol, aclonifeno), inibidores de fitoeno desaturase (PDS) (por exemplo, amidas, anilidex, furanonas, fenoxi butanamidas, piridiazinonas, piridinas), inibidores de 4-hidroxi fenil piruvato deoxigenase (HPPD) (por exemplo, callistemones, isoxazóis, pirazóis, tricetonas), inibidores de biossíntese de celulose (por exemplo, nitrilas, benzamidas, quinclorac, ttriazol carboxamidas), herbicidas com múltiplos modos de ação como quinclorac, e herbicidas não classificados como ácidos aril amino pro-piônicos, difenzoquat, endotal, e organo arsênicos. Ervas daninhas tolerantes ou resistentes exemplares incluem, mas não são limitadas a, biótipos com resistência ou tolerância a herbicidas simples ou múltiplos, biótipos com resistência ou tolerância a classes químicas simples ou múltiplas, biótipos com resistência ou tolerância herbicidas de modo de ação simples ou múltiplo, e biótipos com mecanismos de tolerância ou resistência múltiplos ou simples (por exemplo, resistência de sítio alvo ou resistência metabólica).

[0060] As composições e os métodos aqui descritos são usados para controlar vegetação indesejável em sojas, milho ou algodão tolerantes a glifosato, 2,4-D e glufosinato que também podem ser combinados com características provendo tolerância a dicamba (por exemplo, DMA), tolerância a piridiloxi auxina (por exemplo, aad-12, aad-13), tolerância a auxina, tolerância a inibidor de transporte de auxina, tole- rância a herbicida inibidor de acetil CoA carboxilase (ACCase) [por exemplo, ariloxi fenoxi propionato, ciclo-hexano diona, e composto químicos fenil pirazolina (por exemplo, vários genes ACCase e gene aad-1)], tolerância para herbicida inibindo aceto lactase sintase (ALS) (por exemplo, imidazolinona, sulfonil ureia, triazol pirimidino sulfonamida, pirimidinil tiobenzoato, e outros compostos químicos = AHAS, Csr1, SurA), tolerância para inibidor de 4-hidroxi fenil piruvato dioxigenase (HPPD), tolerância para inibidor de fitoeno desaturase (PDS) (por exemplo, pds, CYP1A1, CYP2B6, CYP2C19), tolerância para inibidor de biossíntese de carotenoide, tolerância para inibidor de protoporfirinogênio oxidase (PPO), tolerância para inibidor de biossíntese de celulose (por exemplo, ixr2-1, CYP1A1), tolerância para inibidor de mitose, tolerância para inibidor de microtúbulo, tolerância para inibidor de ácido graxo de cadeia muito longa (VLCFA) (por exemplo, CYP1A1, CYP2B6, CYP2C19), tolerância para inibidor de biossíntese de ácido graxo e lipídeo (por exemplo, CYP1A1), tolerância para inibidor de foto sistema 1 (por exemplo, SOD), tolerância para inibidor de foto sistema II (triazina, nitrila, e compostos químicos fenil ureia) (por exemplo, psbA, CYP1A1, CYP2B6, CYP2C19, Bxn), em colheitas (tais como mas não limitadas a, soja, milho, algodão, canola/colza, arroz, cereais, sorgo, girassol, beterraba sacarina, cana-de-açúcar, e turfa), por exemplo, em conjunção com glifosato, inibidores de 5-enol piruvil shi-kimate-3-fosfato (EPSP) sintase, inibidores de glutamina sintase, dicamba, fenoxi auxinas, piridiloxi auxinas, auxinas sintéticas, inibidores de transporte de auxina, ariloxi fenoxi propionatos, ciclo-hexanodionas, fenil pirazolinas, inibidores de ACCase, imidazolinonas, sulfonil ureias, tiobenzoatos de pirimidinila, dimetoxi pirimidinas, triazol pirimidino sulfonamidas, sulfonil amino carbonil ttriazolinonas, LAs ou inibidores de aceto hidroxi ácido sintase (AHAS), inibidores de HPPD, inibidores de PDS, nibidores de biossíntese de carotenoides, inibidores de PPO, ini- bidores de biossíntese de celulose, inibidores de mitose, inibidores de microtúbulos, inibidores de ácido graxo de cadeia muito longa, inibidores de biossíntese de lipídeo e ácido graxo, inibidores de foto sistema I, inibidores de foto sistema II, triazinas, e bromoxinil. As composições e os métodos podem ser usados em controle de vegetação indesejável em soja, milho, ou algodão, possuindo características simples e múltiplas ou empilhadas conferindo tolerância para compostos químicos simples ou múltiplos e/ou inibidores de múltiplos modos de ação.

[0061] As modalidades descritas e os exemplos que se seguem são para propósitos ilustrativos e não são pretendidos limitarem o escopo das reivindicações. Outras modificações, usos, ou combinações com relação às composições aqui descritas serão aparentes para aqueles versados na técnica sem fugir do espírito e escopo do assunto reivindicado.

Exemplos Exemplo 1. Avaliação de atividade herbicida de misturas sob condições de campo 1. Metodologia

[0062] Experimentos de campo foram conduzidos sob condições de campo de agricultura em múltiplos estados nos Estados Unidos, incluindo, mas não limitado a Arkansas, Iowa, Indiana, Kansas, Minnesota, Mississippi, Missouri, New York, Tennessee e Wisconsin. Experimentos foram estabelecidos como desenho RCB (bloco completo randomizado), com 3-4 réplicas por tratamento, e tamanhos de lotes variando de *1,5 a 3,0 metros(5 a 10 ft) de largura por *3,6 a 9,1 metros (12-30 ft) de comprimento. Os tratamentos foram aplicados com aspersores de embalagem nas costas de lote pequeno, usando dióxido de carbono (CO2) pressurizado como propelente. A pressão variou de *117 a 358 KPa (17-52 psi), com pontas de aspersão tipicamente de tipo ventilador piano aplicando diluente água em *57 litros por acre (15 galões por acre (GPA)). Os tamanhos de barragem variaram de *1,5 a 3,4 metros (5-11 ft) em largura. Os tratamentos foram aplicados a soja, algodão, milho ou terra de colheita de pousio. Os tamanhos das ervas daninhas variaram, mas todos os tratamentos foram aplicados como tratamentos de pós-emergência para ervas daninhas a partir de estágios de crescimento de 2 folhas a 2 rebentos variando de *7,6 a 43,1 centímetros (3 a 17 polegadas) em altura. O espectro de ervas daninhas incluiu, mas não foi limitado a, Amaranthus palmeri S. Wats (Palmer amaranth, ΑΜΑΡΑ), Ambrosia trifida L. (ambrósia gigante, AMBTR), Conyza canadensis (L.) Cronq. (erva de cavalo, ERICA) e Salsola tragus L. (cardo Russo, SASKR).

[0063] Soja, milho ou algodão tolerantes a glifosato, 2,4-D e glufosinato compreendendo genes para tolerância para cada herbicida como descrito acima foram usados em todos os experimentos, tanto co-mo pilha de cultivo de um a três eventos tolerantes a herbicida, ou como uma pilha molecular onde todas as três características de tolerância de herbicida foram transformadas em um evento simples.

2. Avaliação

[0064] Produto comercial mente disponível de glufosinato de amônio (Ignite 280SL (concentrado solúvel)), contendo 256 gramas de equivalente ácido por litro (g ae/L)) foi utilizado em todos os experimentos, tanto aplicado sozinho como misturado em tanque com sulfato de amônio líquido (2,5% em volume por volume (v/v)). O sal 2,4-D-colina mais formulação de pré-mistura de glifosato foi uma 400 g ae/L SL contendo 195 g ae/L de sal 2,4-D-colina e 205 g ae/L de sal glifosato de dimetil amônio (DMA). Se sulfato de amônio foi misturado com glufosinato de amônio, então sulfato de amônio também foi misturado com a mistura de sal 2,4-D-colina + glifosato de dimetil amônio plus glufosinato. Todos os tratamentos foram misturados em água em apropriadas taxas de produto formulado para obtenção de desejadas taxas como mostrado baseado em uma área unitária de aplicação (hectare). Os tratamentos foram classificados em 1 a 28 dias após aplicação (DAA) como comparado às plantas controles não tratadas. Os locais de experimentos tiveram populações de ervas daninhas ocorrendo naturalmente. Os lotes tratados e os lotes controle foram classificados cegos em vários intervalos após aplicação. Classificações foram baseadas em uma base de porcentagem (%) visual, onde 0 corresponde a nenhum efeito visual como visto exemplificado por controle de erva daninha ou dano de colheita e 100 corresponde a morte completa das ervas daninhas alvos ou completo dano de colheita.

[0065] Os dados foram coletados para todos os experimentos e analisados usando vários métodos estatísticos.

[0066] A equação de Colby foi usada para determinar os efeitos herbicidas esperados das misturas (Colby, S. R. Calculation of the synergistic and antagonistic response of herbicide combinations. Weeds 1967, 15, 20-22). Um teste-t (alfa = 0,05) entre previsões de Colby e combinações observadas foi usado para testar diferenças significantes indicando sinergia ou antagonismo usando dados em réplicas. Os resultados apresentados nas Tabelas foram significantes de acordo com os critérios descritos.

[0067] A seguinte equação foi usada para calcular a atividade esperada de misturas contendo três ingredientes ativos, A, B, e C:
Esperada = A + Β + C - (AB + AC + BC)/100 + (ABC)/10.000

[0068] A = eficácia observada de ingrediente ativo A na mesma concentração como usada na mistura;

[0069] Β = eficácia observada de ingrediente ativo Β na mesma concentração como usada na mistura;

[0070] C = eficácia observada de ingrediente ativo C na mesma concentração como usada na mistura.

[0071] Entretanto, os experimentos aqui descritos foram realizados de modo que os ingredientes ativos A e Β foram combinados e somente a eficácia da combinação foi determinada. Como tai, a equação de Colby é simplificada para
Esperada = Z + C - (ZC/100)

[0072] Z = eficácia observada de uma combinação de ingrediente ativo A (2,4-D-colina) e ingrediente ativo Β (glifosato-DMA) na mesma concentração como usada na mistura;

[0073] C = eficácia observada de ingrediente ativo C (glufosinato -amônio) na mesma concentração como usada na mistura.

[0074] Os resultados são resumidos em Tabelas 1-7.

[0075] As seguintes abreviaturas são usadas nas tabelas acima:

[0076] 2,4-D-colina = sal colina de ácido 2,4-diclorofenoxiacético ou 2-(2,4-dicloro fenóxi) acetato de 2-hidróxi-N,N,N-trimetil etanamini-um

[0077] Glifosato - DMA = glifosato de dimetil amônio, sal de dimetil amina de N-(fosfonometil) glicina ou hidrogeno (((carbóxi metil) amino) metil) fosfonato de dimetil amônio

[0078] Glufosinato - amônio = sal de amônio de ácido 2-amino-4-(hidroximetilfosfinil)-butanoico ou (3-amino-3-carboxipropil) (metil) fos-finato de amônio

[0079] ΑΜΑΡΑ = Amaranthus palmeri S. Wats. (Palmer amaranth)

[0080] AMBTR = Ambrosia trifida L. (ambrósia gigante)

[0081] ERICA = Conyza canadenses (L.) Cronq. (erva de cavalo)

[0082] GLXMA = Glycine max L. (soja)

[0083] SASKR = Salsola tragus L. (cardo Russo)

[0084] G ae/ha = gramas de equivalente ácido por hectare

[0085] DAA = dias após aplicação

[0086] As composições e os métodos das reivindicações apostas não são limitados em escopo pelas composições e os métodos específicos aqui descritos, os quais são pretendidos como ilustrações de uns poucos aspectos das reivindicações e quaisquer composições e métodos que sejam funcionalmente equivalentes são pretendidos caírem dentro do escopo das reivindicações. Várias modificações das composições e dos métodos em adição àqueles aqui mostrados e descritos são pretendidas caírem dentro do escopo das reivindicações apostas. Ainda, embora somente certos materiais de composição representativa e etapas do método aqui mostradas sejam especificamente descritas, outras combinações dos materiais de composição e etapas do método também são pretendidas caírem dentro do escopo das reivindicações apostas, mesmo se não especificamente recitadas. Assim, uma combinação de etapas, elementos, componentes, ou constituintes pode ser explicitamente aqui mencionada; entretanto, outras combinações de etapas, elementos, componentes, e constituintes são incluídas, embora não explicitamente estabelecidas. O termo "compreendendo" e suas variações como aqui usado é sinônimo com o termo "incluindo" e suas variações e são termos não limitantes, abertos. Embora os termos "compreendendo" e "incluindo" tenham sido aqui usados para descri- ção de várias modalidades, os termos "consistindo essencialmente em" e "consistindo em" podem ser usados no lugar de "compreendendo" e "incluindo" para provimento de modalidades mais específicas da invenção e também são mostrados.

Claims (18)

1. Método de controle de vegetação indesejável e aperfeiçoamento de tolerância de colheita em soja, milho, ou algodão tolerantes a 2,4-D, glifosato e glufosinato, caracterizado pelo fato de que compreende contato de vegetação indesejável e sojas, milho, ou algodão tolerantes a 2,4-D, glifosato e glufosinato ou o seu locus, ou folhagem ou solo, com uma composição compreendendo uma mistura compreendendo uma quantidade herbicidamente eficaz, sinergística, de:
   (a) o sal colina de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D-colina)

   

   (b) N-(fosfonometil) glicina (glifosato)

   

   (c) sal de amônio de ácido 2-amino-4-(hidroximetilfosfinil) butanoico (glufosinato de amônio)

   
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que 2,4-D-colina, o sal de glifosato e o sal de glufosinato de amônio são aplicados após emergência à vegetação indesejável ou seu locus, ou folhagem ou solo, nas sojas, milho, ou algodão tolerantes a 2,4-D, glifosato e glufosinato.
3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que 2,4-D-colina, o sal de glifosato e o sal de glufosinato de amônio são aplicados pré-emergência à vegetação indesejável ou seu locus, ou folhagem ou solo, nas sojas, milho, ou algodão tolerantes a 2,4-D, glifosato e glufosinato.
4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a vegetação indesejável é contatada antes de plantio de uma colheita.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sal de glifosato é selecionado do grupo consistindo em sal de potássio, sal de isopropil amônio (IPA), sal de mono etanol amônio (MEA), sal de mono metil amônio (MMA), e sal de dimetil amônio (DMA), e suas combinações.
6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o sal de glifosato é o sal de dimetil amônio (DMA).
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a razão em peso de (a) + (b) para (c)éde 1,5:1 a 8:1.
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a razão em peso de (a) para (b) para (c) é de 1-4 de (a) a 1-4 de (b) a 1 de (c) ou de 1:1:1 a 4:4:1.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que soja, milho, ou algodão tolerantes a 2,4-D, glifosato e glufosinato possuem características empilhadas ou múltiplas ou simples conferindo tolerância a herbicidas múltiplos ou inibidores de modos-de-ação simples ou múltiplos.
10. Método de acordo com qualquer uma de reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o aperfeiçoamento de tolerância de colheita compreende redução de dano nas sojas, milho, ou algodão tolerantes a 2,4-D, e glufosinato.
11. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que (a), (b) e/ou (c) são aplicados simultaneamente.
12. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que (a), (b), e/ou (c) são aplicados sequencialmente.
13. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a sinergia é determinada através da equação de Colby.
14. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que a vegetação indesejável compreende uma erva daninha tolerante ou resistente a herbicida.
15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a erva daninha tolerante ou resistente tem um biótipo com resistência ou tolerância a herbicidas simples ou múltiplos ou classes químicas simples ou múltiplas, ou inibidores de herbicidas de modos de ação simples ou múltiplos.
16. Método de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado pelo fato de que a erva daninha tolerante ou resistente é um biótipo tolerante ou resistente a inibidores aceto lactato sintase (ALS) ou aceto hidroxi ácido sintase (AHAS), inibidores de foto sistema II, inibidores de acetil CoA carboxilase (ACCase), inibidores de foto sistema I, inibidores de 5-enol piruvil shikimate-3-fosfato (EPSP) sintase, inibidores de montagem de microtúbulo, inibidores de síntese de lipídeo, inibidores de protoporfirinogênio oxidase (PPO), inibidores de biossíntese de carotenoides, inibidores de ácido graxo de cadeia muito longa (VLCFA), inibidores de fitoeno desaturase (PDS), inibidores de glutamina sintetase, inibidores de 4-hidroxi fenil piruvato dioxigenase (HPPD), inibidores de mitose, inibidores de biossíntese de celulose, herbicidas com múltiplos modos-de-ação, quinclorac, ácidos aril amino propiônicos, difenzoquat, endotal ou organo arsenicais.
17. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que ainda compreende contato de vegetação indesejável e as sojas, milho e algodão tolerantes a 2,4-D, glifosato e glufosinato ou seu locus, ou água, ou solo, com uma quantidade herbicidamente eficaz de um herbicida adicional.
18. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que ainda compreende contato de vegetação indesejada e as sojas, milho e algodão tolerantes a 2,4-D, glifosato e glufosinato ou seu locus com um fitoprotetor de herbicida.