BR112016005386B1 - chumbador de expansão, método de produção e conjunto - Google Patents

Abstract

CHUMBADOR DE EXPANSÃO. A presente invenção refere-se a um chumbador de expansão (1) com um pino (10) que possui uma área de gargalo (11) e uma área de expansão adjacente à área do gargalo, na qual o pino se estreita na direção da área do gargalo, o pino apresentando uma ranhura na área do gargalo, cuja ranhura se estende ao longo do pino, e tem uma luva de expansão a qual envolve o pino pelo menos parcialmente e a qual apresenta um filete no seu lado interno, sendo que o filete se encaixa na ranhura na área do gargalo, pelo menos em algumas regiões, e a espessura da parede da luva de expansão é localmente aumentada pelo filete, em que a luva de expansão pode ser deslocada ao longo do pino para fora da área do gargalo, para dentro da área de expansão, durante o alargamento radial da luva de expansão. De acordo com a invenção, conforme a luva de expansão é deslocada da área de gargalo para dentro da área de expansão, o filete alcança a área de expansão, pelo menos em algumas regiões, e é forçado em sentido radial para o exterior pela área de expansão.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um chumbador de expansão. Um chumbador de expansão deste tipo está equipado com um pino que possui uma área de gargalo e uma área de expansão adjacente à área do gargalo, sendo que, nesta área de expansão, o pino se estreita na direção da área do gargalo, o pino apresentando uma ranhura na área do gargalo, a qual se estende ao longo do pino, e com uma luva de expansão que envolve o pino pelo menos parcialmente e que, no seu lado interno, possui um filete, sendo que o filete, pelo menos em determinadas áreas, se encaixa na ranhura na área do gargalo, e por meio do filete, a espessura de parede da luva de expansão é aumentada no local, sendo que a luva de expansão, mediante expansão radial desta luva de expansão, pode ser deslocada ao longo do pino, para fora da área do gargalo, alcançando a área de expansão.

[002] Chumbadores de expansão são conhecidos, por exemplo, do documento DE 101 08 844 A1. São inseridos em uma perfuração de uma base como, por exemplo, uma parede ou teto de um módulo. Pela introdução da área de expansão do pino na luva de expansão, esta será radialmente alargada e o chumbador de expansão será ancorado na base. Comumente, os pinos de tais chumbadores de expansão apresentam uma seção transversal essencialmente circular.

[003] A partir da patente EP 2 309 138 A2, passou a ser conhecido um chumbador de expansão, no qual a área da expansão apresenta cantos que se estendem em paralelo para com o eixo longitudinal. A patente EP 0 515 916 A2 e o documento DE 2 256 8 12 A1 descrevem chumbadores de expansão, nos quais, através de uma condução de ranhura, é formada uma proteção contra giro do chumbador de expansão no pino.

[004] Constitui objeto desta invenção propor um chumbador de expansão, o qual, com reduzido esforço de fabricação e elevado grau de confiabilidade, alcança valores de carga especialmente bons.

[005] A tarefa será solucionada por um chumbador de expansão com as características da presente invenção. Modalidades preferidas são indicadas nas concretizações.

[006] Um chumbador de expansão, de acordo com a invenção, se caracteriza pelo fato de que, por ocasião do deslocamento da luva de expansão para fora da área do gargalo até a área da expansão, o filete, pelo menos em determinadas áreas, atinge a área da expansão, sendo forçado pela área da expansão radialmente para o exterior.

[007] Constitui ponto de partida da invenção um dilema que pode limitar os valores de carga em chumbadores de expansão convencionais com uma seção transversal de pino em formato circular. Assim, por um lado, para prover uma boa ancoragem na parede do orifício, frequentemente é desejada uma espessura da luva maior possível, já que, com crescente espessura da luva, a expansão radial máxima da luva expandida poderá ser aumentada, podendo, desta forma, ser aprimorada a ancoragem na parede do orifício. Por outro lado, contudo, a luva terá de ser introduzida na área do gargalo em estado não expandido. Se, agora, tendo em vista a uma boa ancoragem, for selecionada uma espessura de luva grande, então o diâmetro do pino na área do gargalo terá de ser correspondentemente reduzido para poder receber a luva, o que pode implicar em uma correspondente diminuição da carga de ruptura do pino. Embora, portanto, para aperfeiçoar os valores de extração fosse vantajoso aumentar a espessura da luva, isto frequentemente não é possível em chumbadores do estado da técnica sem enfraquecer o pino, de maneira que a capacidade de carga do sistema global não pode ser aleatoriamente aumentada pelo aumento da espessura da luva.

[008] Neste ponto, aplica-se a presente invenção, propondo prover na luva pelo menos um filete que se salienta no interior da luva e que forma um aumento localizado da espessura de parede, prevendo, na área do gargalo do pino, uma ranhura correspondente que acolhe, pelo menos parcialmente, o filete em estado não expandido. Contrário aos chumbadores das patentes europeias EP O 515 916 A2 e DE 2 256 8 12 A1, nas quais os filetes servem apenas como proteção contra giro, de acordo com a presente invenção o filete está de tal modo disposto que - no uso do chumbador para o qual foi destinado - encontra uma face oblíqua na área da expansão, sendo radialmente forçado para o exterior. Tendo em vista que a espessura de parede no filete, de acordo com a invenção, é aumentada no local, poderá ser lograda, desta maneira, uma expansão radial máxima especialmente grande, da luva expandida e, portanto, uma ancoragem especialmente boa. Ao mesmo tempo, todavia, de acordo com a invenção, o pino não será essencialmente enfraquecido na área do seu gargalo, porque - de acordo com a invenção - o aumento da espessura de parede está restrito ao filete, de maneira que para receber o aumento da espessura de parede será suficiente uma estreita ranhura na área do gargalo. Contrário ao estado da técnica acima mencionado, poderá, desta forma, ser obtida uma expansão especialmente ampla sem, essencialmente, enfraquecer o pino. Portanto, de acordo com a invenção, podem ser obtidos valores de cargas especialmente bons. O dilema aparente, acima descrito, poderá ser solucionado.

[009] Na área do gargalo, o pino apresenta preferivelmente uma seção transversal em direção longitudinal, pelo menos em determinadas áreas. Na área da expansão, o pino se alarga na direção de sua ponta, ou seja, com crescente distância da área do gargalo. Isto pode compreender, especialmente, que o diâmetro circunscrito da seção transversal do pino, o diâmetro do círculo inscrito da seção transversal do pino e/ou sua face transversal passam a ficar maiores com crescente distanciamento da área do gargalo. A ranhura e/ou o filete se projetam preferencialmente em paralelo para com o eixo longitudinal do pino e/ou do chumbador de expansão. Desde que aqui seja abordada a direção radial e a direção longitudinal, isto deve se referir especialmente ao eixo longitudinal do pino e/ou do chumbador que pode ser, especialmente, o eixo simétrico e/ou o eixo central do pino, ou seja, do chumbador. Com a expressão de 'aumento local da espessura de parede' pode ser compreendido, preferivelmente, que a espessura de parede no filete é maior do que no seu entorno.

[0010] A luva de expansão e o pino consistem preferivelmente de material metálico. Preferivelmente, o pino apresenta na sua área terminal, oposta à área da expansão, uma rosca externa para uma porca. Especialmente poderá estar configurado no pino um batente, por exemplo, um ombro anelar, que limita o deslocamento da luva desde a área da expansão. A luva de expansão, que também poderá ser configurada em vários segmentos, pode, todavia, também estender-se até a rosca externa do pino. De acordo com a invenção, a área da expansão está prevista para a expansão da luva de expansão, ou seja, para a expansão radial da luva de expansão.

[0011] O filete que encaixa na ranhura no pino pode, também, formar uma proteção contra giro que inibe um giro da luva de expansão relativamente ao pino, ao redor do eixo longitudinal do pino. Basicamente, o filete poderia apresentar interrupções. Preferivelmente, contudo, o filete é contínuo.

[0012] Para que o filete seja ativado de modo confiável, ou seja, prensado com a parede do orifício circundante, com remoção de carga, normalmente o filete deverá se estender na maior extensão possível até o lado frontal dianteiro da luva de expansão, ou seja, na direção do lado frontal que está voltada para a área de expansão. Portanto, é especialmente preferido que a distância do filete do lado frontal da luva de expansão, voltada na direção da área de expansão, seja menor do que 10 vezes, 5 vezes, duas vezes, uma vez, ou do que a metade da altura do filete. Em caráter alternativo ou adicional, devido à mesma razão, poderá ser previsto que a distância do filete do lado frontal da luva de expansão, voltada na direção da área da expansão, seja menor do que o comprimento, medido na direção longitudinal da fenda de expansão mais curta da luva de expansão, e que a distância seja especialmente menor do que 0.5 vezes, 0.25 vezes ou 0.1 vezes deste comprimento. Alternativamente, ou em caráter adicional, devido à mesma razão poderá ser previsto que o filete se estenda até a terceira parte dianteira ou até a quarta parte dianteira da luva de expansão. Sob a expressão 'altura do filete' pode-se compreender especialmente a diferença máxima da espessura de parede da luva de expansão entre o filete e o seu entorno.

[0013] Outra modalidade vantajosa da invenção reside em que a ranhura, prevista na área do gargalo do pino, se estende até a área da expansão do pino. Nesta configuração, o filete relativamente rígido não precisa ser prematuramente dobrado e aberto e no princípio do processo da aplicação do chumbador, a luva de expansão poderá penetrar, de modo especialmente confiável, na área da parede do orifício circundante. A ranhura prevista na área do gargalo do pino poderá também estender-se até a área de expansão do pino, o que pode aperfeiçoar ainda adicionalmente o comportamento de expansão, especialmente no começo do processo da aplicação do chumbador.

[0014] É especialmente conveniente que o pino apresente na área do gargalo uma pluralidade de ranhuras que se estendem ao longo do pino e que a luva de expansão apresente no seu lado interno uma pluralidade de filetes, pelos quais a espessura de parede da luva de expansão é aumentada no respectivo local e que encaixam, pelo menos em determinadas áreas, em uma das ranhuras na área do gargalo. Preferivelmente, no deslocamento da luva de expansão da área do gargalo até a área de expansão, vários dos filetes, especialmente todos os filetes, pelo menos em determinadas áreas, alcançam a área de expansão, sendo forçados pela área de expansão radialmente para o exterior. Nesta modalidade, portanto, vários filetes podem agir no modo e na forma acima mencionada, de maneira que a expansão radial máxima da luva ainda pode ser adicionalmente aperfeiçoada sem enfraquecer essencialmente a área do gargalo do pino. De modo adequado, o número das ranhuras na área do gargalo corresponderá ao número dos filetes na luva.

[0015] Caso estiverem previstas várias ranhuras de acordo com a invenção, as características descritas neste pedido podem ser realizadas em uma única ranhura, com várias ranhuras ou com todas estas ranhuras. Em caráter adicional ou alternativo - desde que estejam previstos vários filetes de acordo com a invenção - as características descritas neste pedido podem ser concretizadas em um único filete, em vários filetes ou com todos estes filetes.

[0016] É especialmente preferido que o pino apresente na área de expansão - pelo menos em partes - uma seção transversal não circular, ou seja, especialmente, uma seção transversal que diverge de uma forma circular. Esta modalidade poderá levar em conta que a luva de expansão, em virtude do filete, apresente, no seu lado interno, também uma seção transversal não circular. Com uma seção transversal não circular na área da expansão, o comportamento de expansão da luva de expansão, internamente não circular, poderá ser influenciado e aperfeiçoado de forma controlada.

[0017] Poderá ser previsto, por exemplo, que na área da expansão, no prolongamento da ranhura, o pino apresente - pelo menos em determinadas áreas - um aclive maior do que em sentido defasado para a ranhura, especialmente defasado em direção circunferencial no sentido da ranhura. Preferivelmente, portanto, a área da expansão no prolongamento da ranhura da área do gargalo apresenta aclive maior na direção radial do que na posição defasada para com a ranhura, isto quer dizer que o ângulo de abertura, considerado a partir da área do gargalo no prolongamento da ranhura - e pelo menos em determinadas áreas - é maior do que em direção circunferencial defasada em relação à ranhura. Conforme esta modalidade, o aumento da espessura de parede, formada pelo filete, será também expandida de forma especialmente intensa, de maneira que poderá ser obtida uma medida de expansão especialmente alta. Em sentido defasado para com a ranhura, o aclive da face lateral do pino poderá também ser negativo, o que poderá simplificar a fabricação. Desde que aqui seja abordado o aclive, este poderá se referir especialmente ao eixo longitudinal do pino, como abscissa, e em relação a um eixo que se projeta perpendicularmente para com o eixo longitudinal através da área do gargalo, especialmente através da ranhura, pode se referir como uma ordenada, o que quer dizer que, com um aclive positivo, aumenta a distância da face lateral do pino desde o eixo longitudinal de modo crescente a partir da área do gargalo e, no caso de um aclive negativo, diminui a distância da face lateral do pino do eixo longitudinal, com crescente distanciamento da área do gargalo.

[0018] Em caráter alternativo ou adicional, o pino pode apresentar na área da expansão, no prolongamento da ranhura, pelo menos em determinadas áreas, um aclive menor do que defasado em relação à ranhura. Desta maneira poderá ser, por exemplo, retardada a expansão do filete relativamente rígido e a luva de expansão poderá penetrar no início do processo da aplicação do chumbador, de modo especialmente confiável, na parede do orifício circundante.

[0019] Outra ampliação preferida da invenção reside em que na área do gargalo, especialmente na área pelo menos de uma ranhura, e/ou na área da expansão, pelo menos em segmentos, o pino apresente uma seção transversal de simetria rotacional. Com a expressão 'simetria rotacional' pode se compreender especialmente que uma rotação do pino ao redor de um determinado ângulo, ao redor do seu eixo longitudinal, produz novamente um encobrimento do pino consigo mesmo. A luva de expansão também poderá apresentar uma seção transversal de simetria rotativa, desviando-se, todavia, de eventuais fendas de expansão existentes na luva. No caso de uma seção transversal de simetria rotacional, as forças de tração podem ser recolhidas pelo pino de modo especialmente uniforme, de maneira que, com emprego de material especialmente reduzido, podem ser logrados valores de carga especialmente altos.

[0020] Na área da expansão, convenientemente a face lateral do pino segue continuamente a face lateral do pino na área do gargalo. De acordo com esta modalidade, é proporcionada uma passagem direta entre a área do gargalo e a área da expansão. Isto pode ainda aprimorar adicionalmente o comportamento de expansão, especialmente no começo do processo de aplicação do chumbador.

[0021] Outra modalidade vantajosa da invenção reside em que o filete apresenta um chanfro na sua extremidade voltada na direção da área da expansão. Desta forma, entre outras ações, o filete relativamente rígido poderá ser tornado mais flexível no lado da entrada e, no início do processo da aplicação do chumbador, a luva de expansão poderá ser aplicada de modo especialmente confiável na parede do orifício circundante.

[0022] Também poderá ser previsto que, em uma concavidade, especialmente na ranhura, o pino apresente um revestimento de uma cola que pode ser ativada pela luva de expansão, especialmente pelo filete. Por exemplo, a cola prevista na concavidade poderá apresentar uma forma microencapsulada, de maneira que passa a ser ativada pela pressão exercida pela luva de expansão. Alternativamente, poderá estar prevista na luva de expansão, também, uma substância que ativa quimicamente a cola. A cola pode fixar a luva no pino em estado expandido, de maneira que poderá ser proporcionada uma conexão com especial capacidade de carga. Baseado na disposição em uma concavidade, além disso, a cola está protegida de forma especialmente boa contra uma ativação ou remoção por fricção prematura, de maneira que é proporcionado um grau de confiabilidade especialmente alto. A concavidade com a cola poderá basicamente ser prevista tanto na área do gargalo, como também na área do topo. De modo especialmente preferido, a concavidade em questão é, todavia, formada pela ranhura na área do gargalo que recebe o filete. Como, neste caso, a ranhura cumpre uma função múltipla, o esforço de fabricação é especialmente reduzido.

[0023] Também poderá ser previsto, em caráter adicional ou alternativo, que a luva apresente em uma concavidade um revestimento adesivo que pode ser ativado pelo pino.

[0024] A invenção também abrange um método de fabricação, no qual é produzido um chumbador de expansão de acordo com a invenção, no qual, a partir de uma primeira peça bruta, será formado o pino do chumbador de expansão, sendo que de uma segunda peça bruta será formada a luva de expansão do chumbador de expansão. A primeira peça bruta pode ser um segmento de arame, no qual é perfilada a área da expansão, por exemplo, por meio de recalque ou laminação. A segunda peça bruta poderá ser uma placa de uma chapa, dobrada na forma de uma luva.

[0025] É especialmente preferido que o filete seja produzido no lado interno da luva de expansão em um processo de laminação. Neste processo de laminação poderão, também, ser perfilados outros elementos funcionais da luva, como saliências no lado externo ou degraus, próximo da extremidade.

[0026] Preferivelmente, pelo menos em um laminador de perfis, usado em um processo de laminação, o eixo de rotação terá, pelo menos um ângulo inferior a 45° em relação ao filete.

[0027] Além disso, poderá ser previsto que, após a perfilação da ranhura, seja aplicado um líquido de revestimento sobre a primeira peça bruta e esta primeira peça bruta será, depois, posta a girar ao redor do seu eixo longitudinal, de maneira que o líquido do revestimento seja enriquecido fora da ranhura, endurecendo ali com espessura localizada de camada maior. Conforme esta modalidade, a seção transversal do pino especial, de acordo com a invenção, em conexão com um processo de revestimento rotacional, será usada para produzir um revestimento heterogêneo controlado, com o que poderá ser obtida uma funcionalidade adicional.

[0028] A invenção também se refere a um conjunto constituído de um substrato com um orifício e um chumbador de expansão de acordo com a invenção que está inserido no orifício, sendo que a área da expansão do pino comprime a luva de expansão no seu filete contra a parede do orifício. Assim sendo, o chumbador de expansão está ancorado no orifício, estando a luva de expansão ativada no filete, o que quer dizer que a luva de expansão é prensada com a parede do orifício diretamente no filete. O substrato pode ser especialmente um substrato de concreto.

[0029] Em seguida, a invenção será explicada mais detalhadamente com base em exemplos de execução preferidos, mostrados esquematicamente nas Figuras anexas, sendo que características individuais dos exemplos de execução, em seguida mostrados, no contexto da invenção basicamente podem ser realizadas individualmente ou em combinação aleatória. As Figuras mostram esquematicamente:

[0030] Figura 1 - vista esquemática superficial, parcialmente em corte longitudinal, de um chumbador de expansão de acordo com a invenção, introduzido em um substrato de concreto;

[0031] Figura 2 - vista lateral do pino do chumbador de expansão da Figura 1;

[0032] Figura 3 - vista transversal A-A de acordo com a Figura 2 pelo pino do chumbador de expansão com a luva de expansão da Figura 7, em estado expandido;

[0033] Figura 4 - vista transversal B-B, de acordo com a Figura 2, pelo pino do chumbador de expansão com a luva de expansão da Figura em estado expandido;

[0034] Figura 5 - vista transversal C-C de acordo com a Figura 2 pelo pino do chumbador de expansão, com a luva de expansão da Figura 7 em estado expandido;

[0035] Figura 6 - vista em perspectiva da área da ponta do pino da Figura 2;

[0036] Figura 7 - vista em perspectiva de uma luva de expansão do chumbador de expansão da Figura 1, correspondente ao pino da Figura 2;

[0037] Figura 8 - vista da luva de expansão da Figura 7 pela parte frontal;

[0038] Figura 9 - vista da luva de expansão da Figura 7 pelo lado;

[0039] Figura 10 - vista da luva de expansão da Figura 7 pela parte traseira; e

[0040] Figura 11 - vista em corte longitudinal A-A, de acordo com a Figura 8, através da luva de expansão.

[0041] As Figuras apresentam um exemplo de execução de um chumbador de expansão 1, de acordo com a invenção. Como mostra especialmente a Figura 1, o chumbador de expansão 1 possui um pino 10 e uma luva de expansão 20 que envolve o pino 10. O pino 10 possui uma área de gargalo 11 de seção transversal essencialmente constante e, em conexão à área do gargalo 11, na área terminal dianteira do pino 10, apresenta uma área de expansão 12 para a luva de expansão 20, na qual o pino 10, partindo da área do gargalo 11, é alargado na direção de sua extremidade dianteira. No lado da área do gargalo 11, afastado da área da expansão 12, o pino 10 apresenta um batente 17 para a luva de expansão 20, configurado, por exemplo, como ombro anelar. Em sua área terminal traseira, contrária à área de expansão 12, o pino 10 possui uma rosca externa 18 para uma porca 8.

[0042] Na aplicação do chumbador de expansão 1, o pino 10 será inserido, com a área de expansão 12 na frente, na direção do eixo longitudinal 100 do pino 10, dentro de um orifício perfurado no substrato 5 da Figura 1. Em virtude do batente 17, neste procedimento também a luva de expansão 20 está sendo introduzida no orifício. Em seguida, o pino 10, por exemplo, por aperto da porca 8, será novamente extraído do orifício em uma determinada extensão. Baseado na sua fricção com a parede do orifício, a luva de expansão 20 ali permanece, ocorrendo um deslocamento do pino 10 relativamente à luva de expansão 20, no qual a área da expansão 12 do pino 10 penetra, desta forma, cada vez mais fundo de tal forma na luva de expansão 20 que a luva de expansão 20 é radialmente alargada pela área de expansão 12 do pino 10, sendo comprimida com a parede do orifício perfurado. Através deste mecanismo, o chumbador de expansão 1 será fixado no substrato 5. O estado aplicado do chumbador de expansão 1, no qual está fixado no substrato 5, é mostrado na Figura 1, mas também nas Figuras 3 até 5. Por meio da porca 8, poderá ser fixado um componente de montagem 6 no substrato 5.

[0043] Como mostram especialmente as Figuras 2, 3 e 6, na sua área de gargalo 11 o pino 10 apresenta várias ranhuras 15 - no exemplo de execução apresentado, seis ranhuras 15. Estas ranhuras 15 estendem-se em sentido convergente paralelo e em paralelo ao eixo longitudinal 100 do pino 10, de preferência partindo do batente 17, até a área da expansão 12. Na seção transversal (Figura 3), o pino 10 apresenta na área do gargalo 11 uma forma não circular, preferivelmente uma forma ondular, sendo que os vales das ondas são formados pelas ranhuras 15. Os flancos das ranhuras 15 estendem-se na seção transversal do pino 10 preferivelmente de forma contínua. Basicamente, os flancos das ranhuras 15, todavia, também, poderiam constituir uma forma de degrau.

[0044] Como mostram especialmente as Figuras 7, 8, 10 e 11, no seu lado interno, a luva de expansão 20 apresenta uma pluralidade de filetes 25 - no exemplo de execução mostrado são seis filetes 25. O número dos filetes 25 no lado interno da luva de expansão 20 corresponde preferivelmente ao número das ranhuras 15 na área do gargalo 11 do pino 10 ou é menor do que o número das ranhuras 15. Os filetes 25 estendem-se reciprocamente paralelos e convergentes e paralelos para com o eixo longitudinal 100 do pino. Na seção transversal (figuras 3 até 5 e 8) a luva de expansão 20 apresenta preferivelmente um formato ondular interno, sendo os picos das ondas formados pelos filetes 25. Os flancos dos filetes 25, na seção transversal da luva de expansão 20, estendem-se preferivelmente em forma contínua. Basicamente, os flancos dos filetes 25 poderiam, todavia, também compor um formato de degraus. Nos filetes 25, a luva de expansão 20 apresenta uma espessura de parede maior do que na direção circunferencial defasada em relação aos filetes 25 como, por exemplo, pode ser reconhecido nas Figuras 3 e 8.

[0045] Como mostra, especialmente, a vista transversal da Figura 3, os filetes 25 da luva de expansão 20 penetram nas ranhuras 15 na área do gargalo 11 do pino 10. Os filetes 25 estendem-se até a face frontal 21 dianteira da luva de expansão 20, ou seja, até aquele lado frontal que está voltado na direção da área da expansão 12 do pino 10, estando afastada em relação ao batente 17.

[0046] Na área de expansão 12 do pino 10, o círculo circunscrito do pino 10 aumenta ao redor do eixo longitudinal 100 com crescente distanciamento da área do gargalo 11 (ver Figuras 2 até 5). O ângulo de abertura do pino 10 na área da expansão 12 varia, todavia, na direção circunferencial do pino 10, como pode ser reconhecido especialmente nas Figuras 2 e 6. Na forma de realização das Figuras 2 e 6, o aclive do pino 10 na área da expansão 12, no prolongamento das ranhuras 15, é maior do que defasado em relação às ranhuras 15. Basicamente, contudo, também, são concebíveis variantes de execução, nas quais o aclive do pino 10 na área da expansão 12, no prolongamento das ranhuras 15, é menor do que defasado em relação às ranhuras 15.

[0047] Da mesma maneira como a área do gargalo 11, também a área de expansão 12 do pino 10 apresenta na seção transversal (por exemplo, Figura 5) uma forma não circular, preferivelmente uma forma ondular. Como, todavia, a área da expansão 12 é sequencial à área do gargalo 11, e como o aclive no prolongamento das ranhuras 15 é maior do que em sentido defasado correlato, o pino 10, em um plano transversal preferido da área da expansão 12, mostrado na Figura 4, apresenta uma seção transversal circular.

[0048] Em estado não expandido da luva de expansão 20, presente na introdução do pino 10 no substrato 5, os aumentos localizados da espessura de parede da luva de expansão 20, formados pelos filetes 25, são pelo menos parcialmente acolhidos nas ranhuras 15 no pino 10, de maneira que os aumentos da espessura de parede da luva de expansão 20, formados pelos filetes 25, não se salientam radialmente para o exterior ou, eventualmente, apenas em parte. Na expansão da luva de expansão 20, quando a luva de expansão 20 alcançar a área da expansão 12, sendo por esta radialmente alargada, os filetes 25 serão ativados e salientam-se no lado externo da luva de expansão 20, como pode ser reconhecido, por exemplo, na Figura 4.

[0049] Como mostram especialmente as Figuras 7 e 11, na área da face frontal 21 dianteira da luva de expansão 20, os filetes 25 apresentam um chanfro 26. Neste chanfro, a espessura de parede da luva de expansão 20 diminui, de preferência continuamente, na direção do lado frontal 21 dianteiro

[0050] Como pode ser reconhecido, especialmente na Figura 7, a luva de expansão 20 apresenta fendas de expansão 24 que se estendem desde o lado frontal 21 dianteiro da luva de expansão 20. Estas fendas de expansão 23 e 24 facilitam a expansão radial da luva de expansão 20 através da área de expansão 12 do pino 10. A luva de expansão 20 poderá ser produzida por meio de enrolamento de uma platina de chapa.

[0051] Conforme mostrado na Figura 6, em pelo menos uma das ranhuras 15, preferivelmente na passagem para a área de expansão 12, o pino 10 pode apresentar um revestimento adesivo 19 que será ativado pelo filete 25 correspondente da luva de expansão 20 por ocasião da aplicação do chumbador e que poderá fixar a luva de expansão 20 no pino 10.

Claims (13)

1. Chumbador de expansão (1) com um pino (10), que apresenta uma área de gargalo (11) e uma área de expansão (12) sequencial à área do gargalo (11), sendo que o pino (10) se estreita na direção da área do gargalo (11), sendo que, na área do gargalo (11), o pino (10) apresenta uma ranhura (15), que se estende ao longo do pino (10), e com uma luva de expansão (20), que envolve pelo menos parcialmente o pino (10) e que, no seu lado interno, apresenta um filete (25), sendo que o filete (25), pelo menos em determinadas áreas, se encaixa na ranhura (15) na área do gargalo (11), e sendo que pelo filete (25) é aumentada localmente a espessura de parede da luva de expansão (20), sendo que a luva de expansão (20), sob expansão radial da luva de expansão (20) ao longo do pino (10), pode ser deslocada da área do gargalo (11) até a área da expansão (12), caracterizado pelo fato de que no deslocamento da luva de expansão (20) da área do gargalo (11) para a área de expansão (12), o filete (25), pelo menos parcialmente, alcança a área da expansão (12) e é forçado radialmente para o exterior pela área da expansão (12), sendo que a ranhura (15) prevista na área do gargalo (11) do pino (10) estende-se até a área da expansão (12) do pino (10).

2. Chumbador de expansão (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a distância do filete (25) da face frontal (21) da luva de expansão (20), que é voltada para a área da expansão (12), é menor do que 10 vezes, 5 vezes ou 2 vezes a altura do filete (25).

3. Chumbador de expansão (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o pino (10) apresenta na área do gargalo (11) uma pluralidade de ranhuras (15), que se estendem ao longo do pino (10), sendo que a luva de expansão (20) apresenta no seu lado interno uma pluralidade de filetes (25), pelos quais a espessura de parede da luva de expansão (20) é aumentada localmente e que, pelo menos em determinadas áreas, encaixam em uma das ranhuras (15) na área do gargalo (11), e sendo que vários filetes (25), no deslocamento da luva de expansão (20) da área do gargalo (11) para a área da expansão (12), pelo menos em determinadas áreas, alcançam a área da expansão (12) e são forçados radialmente para o exterior pela área da expansão (12).

4. Chumbador de expansão (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o pino (10) apresenta, na área da expansão (12), pelo menos em determinados segmentos, uma seção transversal não circular.

5. Chumbador de expansão (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o pino (10) apresenta na área da expansão (12), no prolongamento da ranhura (15), pelo menos em determinadas áreas, um aclive maior do que defasado em relação à ranhura (15), ou sendo que o pino (10) apresenta, na área da expansão (12), no prolongamento da ranhura (15), pelo menos em determinadas áreas, um aclive menor do que defasado em relação à ranhura (15).

6. Chumbador de expansão (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o pino (10) apresenta na área do gargalo (11) e/ou na área da expansão (12), pelo menos em segmentos, uma seção transversal simétrica rotacionalmente.

7. Chumbador de expansão (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que na área da expansão (12), a face lateral do pino (10) é sequencial à face lateral do pino (10) na área do gargalo (11).

8. Chumbador de expansão (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o filete (25) apresenta um chanfro (26) na sua extremidade voltada para a área da expansão (12).

9. Chumbador de expansão (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o pino (10) apresenta em uma concavidade, especialmente na ranhura (15), um revestimento adesivo (19) que pode ser ativado pela luva de expansão (20), especialmente pelo filete (25).

10. Método de produção, caracterizado pelo fato de que um chumbador de expansão (1) é produzido como definido em qualquer uma das reivindicações precedentes, sendo que a partir de uma primeira peça bruta, é formado o pino (10) do chumbador de expansão (1) e, a partir de uma segunda peça bruta, é formada a luva de expansão (20) do chumbador de expansão (1).

11. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o filete (25) é formado no lado interno da luva de expansão (20) em um processo de laminação, sendo que o eixo de rotação pelo menos de um laminador de perfis usado no processo da laminação se estende preferivelmente em paralelo, pelo menos sob um ângulo inferior a 45° em relação ao filete (25).

12. Método de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que sobre a primeira peça bruta, depois da conformação da ranhura (15), é aplicado um líquido de revestimento, e a primeira peça bruta é, então, posta a girar ao redor do seu eixo longitudinal, de maneira que o líquido de revestimento acumula fora da ranhura (15) e lá endure com espessura da camada localmente aumentada.

13. Conjunto constituído de um substrato (5) com um orifício e um chumbador de expansão (1), como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, que é disposto no orifício, caracterizado pelo fato de que a área da expansão (12) do pino (10) pressiona a luva de expansão (20) no seu filete (25) contra a parede do orifício.

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