BR112015029695B1 - Câmara de ovos, sistema de coleta de ovos e sistema de bomba de fluido - Google Patents

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Abstract

CÂMARA DE COLETA DE OVOS PARA IVF. A presente invenção refere-se a câmaras de ovos para uso na coleta, inspeção e seleção de ovos para procedimentos de fertilização in vitro (IVF). A câmara de ovos, em uso, propicia um sistema cheio com fluido e efetivamente fechado que minimiza as mudanças ambientais as quais um ovo colhido fica exposto, assim maximizando a viabilidade. A câmara de ovos compreende um recipiente que pode ser feito à prova de ar, compreendendo pelo menos uma parede lateral, uma parede superior e uma parede inferior, pelo menos uma porção da parede superior sendo transparente e pelo menos uma porção da parede inferior sendo permeável à luz; uma primeira entrada com um orifício vedável; uma primeira saída com um orifício vedável; um filtro com um tamanho de poro apropriado para coleta de ovos disposto dentro do recipiente entre a primeira entrada e a primeira saída e configurado para separar o recipiente em uma primeira câmara interna e uma segunda câmara interna.

Description

[001] A presente invenção refere-se a câmaras de ovos para uso na coleta, inspeção e seleção de ovos para procedimentos de fertilização in vitro (IVF) e a um sistema de bomba de fluido dele. A câmara de ovos, em uso, proporciona um sistema efetivamente fechado e cheio de fluido que minimiza as mudanças ambientais as quais um ovo colhido fica exposto, assim maximizando a viabilidade. O sistema de bomba de fluido proporciona um sistema único e semiautomático vantajoso permitindo uma recuperação eficiente e segura do ovo(s).
[002] A fertilização in vitro (IVF) é um processo onde um óvulo ou ovo é fertilizado fora do corpo ou fora do organismo ou animal no qual ele é naturalmente encontrado. A técnica é usada para o tratamento da fertilidade humana e variações são usadas para outros animais, para finalidades veterinárias ou para outras finalidades comerciais. Nos humanos, a IVF é primariamente usada como um tratamento para infertilidade, mas é também executada em casais que transportam uma mutação genética, mas não são inférteis (por exemplo, diagnose genética pré-implantação). A IVF envolve remover um ou mais óvulos (ovos) dos ovários de uma mulher, depois combinar com o esperma em um fluido apropriado dentro de uma instalação de laboratório, de modo a permitir que a fertilização dos óvulos ocorra. Um ou mais dos óvulos fertilizados são então transferidos de volta para o útero da mulher. É típico que o processo inclua várias etapas adicionais para tentar maximizar a chance de uma gravidez bem-sucedida, por exemplo, a hiperestimulação ovariana, e técnicas específicas de cultura e de seleção. Entretanto, é verificado que existem ainda aspectos do processo que reduzem as chances de uma ocorrência de uma gravidez bem-sucedida, alguns dos quais ocorrem durante a coleta dos óvulos ou ovos. Em particular, é entendido por aqueles versados na técnica que expor os óvu- los ou o ovo à mudança ambiental ou fisiológica, tais como mudanças na tem-peratura (Wang e outros, 2001), O2 dissolvido e pH (Wilding e outros 1998; Daya e outros 1988; Cockburn e outros 1973) ou expor a compostos orgânicos voláteis (VOC) (Legro e outros, 2010) pode ser prejudicial para a viabilidade do ovo.
[003] O número de pacientes que passam pelo tratamento da IVF na UK aumentou por ~6,5% a cada ano através dos últimos 5 anos com 57.652 tratamentos executados em 2010. A despeito da maior experiência, o número de crianças nascidas por tratamento permanece relativamente baixo em somente 25,2%. A evidência sugere que isso é principalmente devido à qualidade dos embriões; geralmente considerados como sendo um problema humano insuperável inerente. Entretanto, nossa experiência no desenvolvimento e na utilização de um sistema controlado fechado para fertilização e cultura de embriões indica que o número de crianças nascidas pode ser melhorado (taxa de implantação maior de 19,8% para 32,8%) (Hyslop e outros, 2012).
[004] A qualidade do ovo é o determinante principal do resultado (Scott M. Nelson, Debbie A. Lawlor Predicting Live Birth, Preterm Delivery, and Low Birth Weigh in Infants Born from In Vitro Ferlilisation: A Prospective Study of 144,018 Treatment Cycles). O potencial de desenvolvimento do ovo pode muito facilmente ser danificado pelo ambiente de cultura, por exemplo, temperatura, pH e fatores tóxicos no ar. Os processos de IVF atuais não proporcionam condições ambientais ótimas, já que eles expõem o ovo/embrião ao ambiente externo. Contudo, eles têm sido aceitos mundialmente como sendo a única opção prática.
[005] As técnicas do estado da técnica para obter óvulos humanos ou ovos durante o processo da IVF envolvem a aspiração do fluido nos folículos do ovário via uma agulha passada através do topo da vagina sob a orientação do ultrassom. Um diagrama desse aparelho de coleta da técnica anterior é mostrado na figura 3. O complexo do monte de oócito é puxado da parede do folículo quando o fluido é aspirado através da agulha. A aspiração é controlada pela sucção via um pedal. A agulha é conectada via a tubulação em um batoque (mostrado na figura 3), que pode ser inserido no topo de um tubo de ensaio. Durante o procedimento de recuperação do ovo, é típico que até 10 tubos de ensaio de fluido folicular sejam coletados. Quando um tubo de ensaio está cheio, o batoque é removido e transferido para o próximo tubo de ensaio vazio, e o tubo de ensaio cheio é vedado com uma tampa e colocado em um bloco quente. O procedimento de coleta é tipicamente executado no local com o paciente sob sedação. O fluido folicular contendo os ovos é passado do médico para um embriologista no laboratório de IVF (frequentemente transferido via um alçapão fechado) onde os ovos são processados por um embriologista. No laboratório de IVF, isso envolve transferir os tubos para uma capela de fluxo laminar ou uma capela de classe II ou um isolador. As tampas são removidas do tubo de ensaio e os conteúdos derramados em um recipiente de cultura que é colocado em um estágio de microscópio aquecido. O prato é então agita- do/rodado e visto através do microscópio para identificar os ovos. Os ovos são capturados com uma pipeta, colocados em meio para “enxaguá-los” e depois colocados em um recipiente de cultura contendo o meio de cultura sob óleo. Os recipientes de cultura com os ovos são então mantidos em incubadoras de IVF especializadas sob condições ambientais cuidadosamente controladas.
[006] Existem várias limitações para o processo atual para recuperação do ovo. Em primeiro lugar, a perda por calor ocorre, já que os ovos são removidos do ambiente de 37°C do paciente, se movimentam ao longo da agulha e tubulação e são coletados no tubo de ensaio. O bloco quente no qual os tubos de ensaio são armazenados durante o procedimento não atinge uma temperatura consistente. Como múltiplos tubos de ensaio são usados e o batoque é simplesmente transferido de tubo de ensaio para tubo de ensaio durante o pro- cedimento, o ar entra nos tubos de ensaio. Já que o mesmo batoque é usado, isso pode também levar a contaminação cruzada e perda de calor (figura 5). Perda de calor adicional ocorre quando os ovos são processados pelo embriologista, isto é, quando o fluido folicular é transferido do tubo de ensaio para o recipiente de cultura, quando o prato de cultura é lavado para localizar os ovos, durante o tempo que leva para o embriologista identificar os ovos e durante o processo de transferência dos ovos para uma cavidade de cultura sob óleo.
[007] A queda na temperatura do folículo para o prato de cultura é de 2°C a 3°C. Isso é particularmente devido ao esfriamento relacionado com a evaporação significativa (figura 6). É bem conhecido que a temperatura é importante para manter a capacidade de divisão de um ovo subsequentemente, isto é, para a viabilidade do ovo e para ser fertilizado.
[008] Em segundo lugar, já que a vesícula de coleta é um tubo de ensaio, o fluido folicular assenta no tubo de ensaio que é tampado com ar. Quando um tubo de ensaio está cheio, o batoque é removido, assim expondo o fluido folicular ao ar e introduzindo o risco de contaminação, exposição aos compostos orgânicos voláteis e flutuações no pH, já que o CO2 equilibra para o ar atmosférico.
[009] Em terceiro lugar, a identificação do ovo pelo embriologista é fre-quentemente prejudicada pela presença de células sanguíneas, e coágulos sanguíneos no fluido folicular. Isso pode aumentar o tempo que os ovos ficam expostos ao ambiente circundante. Isso pode também prender o ovo no coágulo sanguíneo, de modo que ele não pode ser identificado.
[010] Finalmente, o procedimento atual coloca restrições na proximidade física e distância no tempo entre o trabalho do médico e do embriologista. As tarefas executadas pelo médico e embriologista são independentes e sequenciais. Uma mulher é colocada no local, sua identidade verificada com o embriologista e o procedimento executado. O embriologista levará um tempo variável para processar o fluido folicular coletado e isso geralmente leva mais tempo do que o procedimento operativo. Para garantir que não exista uma identificação errada dos ovos, a próxima mulher não pode ser colocada no local até que o todo o fluido folicular da mulher precedente tenha sido verificado e os ovos colocados na incubadora. Assim, existe atualmente um atraso de tempo entre os pacientes, desde que a despeito do tempo de operação ser <10 minutos, o atraso entre os pacientes é de 30 minutos, assim comprometendo a eficiência do pessoal.
[011] O fluido folicular precisa ser imediatamente transferido para o laboratório, exigindo ligações físicas próximas entre as instalações, restringindo o projeto da instalação e a flexibilidade. Para reduzir os riscos da viabilidade do ovo descrita acima, o embriologista precisa estar disponível para isolar os ovos imediatamente seguinte ao procedimento para recuperar os ovos e o laboratório do embriologista fica frequentemente situado adjacente ou vizinho da clínica. Seria vantajoso existir um sistema que permitisse que os ovos coletados fossem armazenados por até várias horas seguintes à coleta sem compromisso, tal que o trabalho do embriologista pudesse ser executado independentemente da programação da clínica.
[012] O campo da IVF é regulado por uma sociedade, cujo código de prática exige que as clínicas tenham um sistema de testemunho efetivo para identificar e acompanhar o movimento dos gametas e embriões durante os processos clínicos/de laboratório e evitar um desacordo. A despeito do testemunho eletrônico se tornar rotina em vários centros de fertilidade, ele é raramente usado no local devido a ter que usar vários tubos de ensaio por paciente. A câmara de ovos permite que um prato seja marcado por paciente e, assim, torna o testemunho eletrônico mais possível no local, assim reduzindo o risco de identificação errada das amostras.
[013] Em alguns cenários, é vantajoso ser capaz de separar fisicamente as localizações nas quais a parte clínica do trabalho, e a parte do trabalho do embriologista são executadas. Um exemplo seria se um procedimento anesté-sico mais complexo fosse necessário para a mulher que precisaria estar em um local que está em uma distância do laboratório de embriologia. Isso é rotineiramente feito na prática de ‘IVF com transporte’. Nessas circunstâncias, os ovos podem permanecer nos tubos de ensaio por mais do que uma hora. Um sistema que permita o armazenamento de ovos em um ambiente que não comprometa o potencial de desenvolvimento seria vantajoso.
[014] A presente invenção objetiva eliminar ou aliviar uma ou mais das limitações ou problemas associados com a técnica anterior.
[015] De acordo com a presente invenção, é apresentada uma câmara de ovos que compreende: um recipiente que pode ser feito à prova de ar, compreendendo pelo menos uma parede lateral, uma parede superior e uma parede inferior, pelo menos uma porção da parede superior sendo transparente e pelo menos uma porção da parede inferior sendo permeável à luz; uma primeira entrada que pode ser vedada; uma primeira saída que pode ser vedada; um filtro com um tamanho de poro apropriado para coleta de ovos disposto dentro do recipiente entre a primeira entrada e a primeira saída e configurado para separar o recipiente em uma primeira câmara interna e uma segunda câmara interna.
[016] A entrada e saída podem ser providenciadas como orifícios vedáveis.
[017] A entrada e a saída podem ser vedáveis em orifícios vedáveis ou podem ser vedadas a montante ou a jusante da câmara, por exemplo, pela vedação da tubulação anexa. A vedação da tubulação pode ser, por exemplo, por vedação a quente da tubulação que está presa na entrada ou na saída.
[018] Em uma modalidade preferida, os orifícios vedáveis são de auto- vedação.
[019] Em uma modalidade alternativa, o recipiente é feito à prova de ar ocluindo os tubos presos no recipiente. A oclusão pode ser realizada inserindo um batoque ou pela compressão mecânica da tubulação (por exemplo, usando grampos de cano) ou pela vedação térmica da tubulação como indicado acima.
[020] Vantajosamente, como a câmara de ovos por si própria é uma unidade única fechada, isso permite que a câmara seja avançada cheia com fluido, por exemplo, meio tamponado ou salina, e o processo de coleta do ovo seja executado em um ambiente vedado. Isso minimiza as chances das condições fisiológicas que podem afetar a viabilidade de um óvulo. Em particular, os ovos permanecem em um ambiente de fluido fechado em todos os momentos. Isso garante a estabilidade das concentrações de gás particularmente CO2 e O2, assim possibilitando que um pH estável seja mantido. O fluido fechado também minimiza o risco de contaminação e/ou exposição aos compostos orgânicos voláteis (VOCs). Isso também permite que o processo de coleta do ovo seja contínuo entre folículos e cada ovário, removendo a necessidade de utilizar múltiplas câmaras de coleta por procedimento. Se apropriado, todo o fluido folicular pode ser substituído por um meio tamponado ou alternativa apropriada. Os ovos podem ficar visíveis para o embriologista sob o microscópio atra-vés da câmara para identificação inicial antes da câmara ser aberta e os ovos transferidos para o meio de cultura. O sistema fechado também possibilita que os ovos permaneçam em condições fisiológicas enquanto treinando o pessoal nos procedimentos de coleta dos ovos.
[021] Opcionalmente, a câmara de ovos é dotada com tubulação separável presa em um ou mais dos orifícios vedáveis.
[022] Opcionalmente, a tubulação separável conectando a agulha e a câmara e o reservatório e a câmara são isolados para minimizar a perda por calor.
[023] Se os tubos são presos em um ou mais dos orifícios vedáveis, os orifícios serão abertos para permitir o ingresso e a saída da câmara de ovos. Depois que os tubos são removidos, os orifícios preferivelmente fecham ou são fechados para manter uma câmara à prova de ar vedada.
[024] De preferência, o filtro é planar.
[025] De preferência, o filtro é disposto entre a parede superior e a parede inferior.
[026] De preferência, o filtro se estende perpendicular à parede inferior.
[027] Opcionalmente, o filtro se estende em um ângulo entre 25° e 90° da parede inferior. Alternativamente, o filtro se estende em um ângulo entre 45° e 90° da parede inferior.
[028] De preferência, o filtro se estende em um ângulo de 80° da parede.
[029] Por proporcionar um filtro planar estendido entre as paredes superior e inferior dessa maneira, isso garante que quando os ovos são coletados, a câmara de ovos possa ser mantida em uma “orientação de coleta” onde o filtro fica em um plano substancialmente horizontal e as paredes superior e inferior são mantidas em um plano substancialmente vertical. Isso permite que a gravidade ajude a puxar o sangue e outros detritos de fluido através do filtro para dentro da segunda câmara enquanto retendo o ovo na primeira câmara. A câmara pode então ser girada por um ângulo de substancialmente 90° para a “orientação de inspeção” onde o filtro fica agora em um plano substancialmente vertical e as paredes superior e inferior ficando em planos substancialmente horizontais, essencialmente formando um pote com tampa vedado. Nessa “orientação de inspeção”, a gravidade novamente agirá sobre os ovos, tal que eles caem longe do filtro sobre a superfície interna da parede inferior.
[030] De preferência, o filtro tem um tamanho de poro pequeno o suficiente que os óvulos humanos não podem atravessar.
[031] De preferência, o filtro tem um tamanho de poro grande o suficien- te que as células sanguíneas possam atravessar.
[032] Isso incluirá um filtro entre 1 a 18 cm2 com uma faixa preferida entre 4 e 10 cm2. O filtro terá um tamanho de poro entre 20 e 100 μm2 com uma faixa preferida entre 40 e 80 μm2, para permitir que as células sanguíneas atravessem, mas não os oócitos. Em modalidades preferidas, o filtro terá um tamanho de poro entre 40 e 60 μm2 ou menos. O filtro será feito de um material não tóxico, de preferência náilon e será testado usando um teste de toxicidade de esperma e/ou um ensaio de embrião.
[033] Em uma modalidade, o filtro fica em um ângulo para a base (modo de visualização). Nessa modalidade, o filtro pode ter uma beira na extremidade superior para impedir que os ovos grudem.
[034] Em uma modalidade, o filtro é planar. O filtro planar encoraja os ovos a se moverem para a base (no modo de visualização). O filtro planar também impede que os ovos e os coágulos sanguíneos se agrupem no ponto mais baixo do filtro anguloso.
[035] O filtro pode ter uma beira na extremidade superior para desencorajar a aderência dos ovos.
[036] De preferência, a parede inferior é substancialmente planar.
[037] De preferência, a parede superior é substancialmente planar.
[038] Opcionalmente, a parede inferior é inteiramente translúcida.
[039] Opcionalmente, a parede inferior é inteiramente transparente.
[040] De preferência, a parede superior é inteiramente transparente.
[041] Vantajosamente, uma parede superior transparente e parede inferior translúcida ou transparente significa que a câmara de ovos pode ser usada como uma unidade vedada em um microscópio e um embriologista não precisa abrir o recipiente e alterar o equilíbrio fisiológico nele para examinar os conteúdos.
[042] De preferência, a primeira entrada fica posicionada em uma pare- de lateral associada com a primeira câmara interna.
[043] Alternativamente, a primeira entrada poderia ser posicionada na parede superior (ou tampa) associada com a primeira câmara interna.
[044] De preferência, a primeira entrada é posicionada, tal que ela fica mais superior na câmara de ovos quando a dita câmara está na “orientação de coleta”.
[045] De preferência, a primeira saída é posicionada em uma parede lateral associada com a segunda câmara interna.
[046] De preferência, a primeira saída é posicionada, tal que ela fica mais inferior na câmara de ovos quando a dita câmara está na “orientação de coleta”.
[047] De preferência, as paredes laterais podem se estender paralelas em uma direção da primeira câmara interna para a segunda câmara interna. Alternativamente, as paredes laterais podem afilar juntas na direção da primeira câmara interna para a segunda câmara interna.
[048] De preferência, onde a parede inferior encontra a parede lateral na primeira câmara interna, existe uma inclinação.
[049] Opcionalmente, a inclinação é uma inclinação radial.
[050] Opcionalmente, a câmara de ovos ainda compreende um sensor de ar adaptado para detectar se qualquer ar é aspirado para dentro da primeira câmara interna.
[051] Deve ser observado que também é possível detectar visualmente o ar na câmara.
[052] De preferência, a câmara de ovos ainda compreende um orifício de saída do ar.
[053] De preferência, o orifício de saída do ar é posicionado, tal que ele fica localizado para a porção mais superior da câmara de ovos quando a dita câmara está na “orientação de coleta”.
[054] É possível que o ar possa ser aspirado para dentro da primeira câmara interna durante a coleta dos ovos. Vantajosamente, isso deve ser visível durante o procedimento de coleta na ‘orientação de coleta’. Vantajosamente, isso pode ser detectado usando um sensor de ar ou pode ser determinado visualmente. O ar coletado pode ser removido via o orifício de saída do ar.
[055] Opcionalmente, a parede inferior da câmara superior pode ser dotada com marcações visuais. De preferência, as marcações visuais são uma grade.
[056] A vantagem de providenciar um marcador visual na parede inferior é que, quando os ovos ficam na parede inferior durante a inspeção; isso pode tornar mais fácil e mais rápido para o embriologista identificar os ovos antes de transferir sem necessitar remover a tampa ou abrir a câmara de ovos vedada. A parede inferior idealmente será de uma espessura similar a essa dos recipientes de cultura de IVF (entre 0,1 e 3 mm), o que permitirá que o embriologista transfira os oócitos para outro recipiente de cultura sem ter que mudar o foco do microscópio.
[057] Opcionalmente, um dispositivo de direcionamento de fluxo (ou dispositivo de restrição de fluxo) é posicionado na câmara superior.
[058] Uma função desse dispositivo é reduzir a turbulência do fluido quando ele entra na câmara. Isso é para reduzir o esforço físico dos ovos e para encorajar o movimento direto das células sanguíneas para a câmara inferior. Uma função desse dispositivo é também reduzir a pressão do fluido no filtro. Isso reduz o risco que o ovo possa ficar preso no filtro. Uma função desse dispositivo é também reduzir o volume do fluido que poderia ser necessário para lavar todas as células sanguíneas da câmara. Uma função é reduzir o volume de fluido total na câmara, tal que, quando a parede superior é removida pelo embriologista, o nível da superfície do fluido ficará abaixo do nível da parede lateral (na ‘orientação do microscópio’). Uma função é agir como um ponto de coleta para gotículas do fluido quando a tampa é levantada, de modo que elas caiam de volta para dentro da câmara. Uma função é reduzir o risco que os ovos sejam sugados de volta para dentro do orifício de saída do ar.
[059] De preferência, o dispositivo de direcionamento do fluxo é um de- fletor. Esse defletor é preferivelmente preso na parede superior. Mais preferivelmente, o defletor é integral com a parede superior e se projeta para baixo da tampa (superfície inferior da parede superior) para dentro da câmara na configuração de visualização. Alternativamente, ele poderia ser preso ou integral na parede inferior ou nas paredes laterais, ou qualquer combinação. De preferência, ele é removido com a parede superior quando a câmara é aberta para remover os ovos.
[060] De preferência, o defletor é posicionado entre o orifício de entrada e o filtro.
[061] Opcionalmente, o defletor é linear e na posição horizontal na ‘orientação de coleta’. De preferência, ele fica em 90 a 95° para a parte presa da câmara.
[062] Alternativamente, o defletor não fica na posição horizontal na ‘orientação de coleta’.
[063] De preferência, o defletor é em formato de “V”, tal que o fundo do V fica mais baixo na orientação de coleta.
[064] De preferência, existe um espaço de cerca de 1 a 5 mm entre o defletor e a parede inferior.
[065] De preferência, existe um espaço de 0,5 a 3 mm entre cada extremidade do defletor linear e as paredes laterais.
[066] Vantajosamente, o defletor linear pode ficar entre 1 mm e 8 mm de largura. De preferência, o defletor linear pode ser de 5 mm de largura.
[067] De preferência, ele é posicionado perto do orifício de entrada na parte superior da câmara na ‘orientação de coleta’.
[068] Alternativamente, ele é posicionado na parte inferior da câmara superior na ‘orientação de coleta’.
[069] O defletor pode ser curvado ou angular.
[070] Uma opção alternada para reduzir a taxa de fluxo quando o fluido entra na câmara é uma variação (aumento) no diâmetro da tubulação antes que ela entre na câmara. Isso poderia ser antes ou depois do orifício de entrada ou ser integrado na abertura do orifício. Uma alternativa adicional seria aumentar a distância entre a entrada e o defletor, entretanto, isso é um tanto menos preferível, já que isso poderia resultar em mais reagentes sendo necessários.
[071] O defletor será feito de um material não tóxico, de preferência po-liestireno ou vidro e idealmente não causará uma maior obstrução dos ovos enquanto sendo visto sob o microscópio.
[072] A presença de um defletor reduz o volume de fluido necessário para limpar as células sanguíneas da cavidade central de > 200 mL para menos do que 60 mL.
[073] De preferência, todos os cantos onde dois planos internos se encontram terão um raio >0,05 mm e < 10 mm. Isso é para impedir que os ovos e outro fluido folicular agrupem nos cantos de 90 graus.
[074] Então, o operador pode recuperar um ovo, o recipiente precisa de uma tampa ou ponto de acesso que possa ser removido.
[075] Uma opção é ter uma tampa do tipo de rosca que possa ser removida.
[076] Outra opção é ter uma tampa de ajuste por pressão de atrito.
[077] Outra opção é ter uma tampa com ajuste de localização que é mecanicamente empurrada sobre uma gaxeta e mantida no lugar, comprimindo a gaxeta para criar uma vedação.
[078] Outra opção é ter uma tampa vedável com calor. Isso pode ser combinado com a tampa de rosca ou a tampa de ajuste por pressão de atrito.
[079] As bordas arredondadas nos pontos de conexão da tampa e câmara garantem que os ovos não fiquem presos na sombra dos pontos de conexão (isto é, ângulos retos tendem a ser um problema).
[080] Vantajosamente, a tampa pode ter uma espessura entre 2 mm e 10 mm.
[081] A tampa pode ter uma beira para cobrir 5 a 25% do topo do filtro para evitar que os ovos fiquem presos nessa área do filtro.
[082] De preferência, o recipiente terá dispositivo visual ou mecânico de visualização se uma unidade foi adulterada, usada ou aberta.
[083] Opcionalmente, isso seria uma etiqueta adesiva que faz a ligação entre as partes da unidade que podem ser separadas. A etiqueta rasgaria no começo da remoção da tampa.
[084] Opcionalmente, isso poderia ser uma etiqueta que é pressionada com calor na câmara.
[085] Alternativamente, ela pode ser uma seção frágil que faz a ligação entre as partes da unidade que pode ser separada.
[086] Opcionalmente, uma ferramenta única para abrir a tampa pode ser fornecida. A ferramenta única possibilita que a tampa seja removida com menor risco de derramamento.
[087] De preferência, quaisquer orifícios opcionais exigidos para remover o ar preso do recipiente incluirão um filtro com um tamanho de poro entre 20 a 100 μm. Isso é para permitir que o ar e as células sanguíneas saiam da câmara, porém não os óvulos.
[088] Vantajosamente, um filtro cobre o orifício de saída no lado interno da câmara.
[089] De preferência, o filtro ficará na face mais interna onde a abertura do orifício encontra a parede da câmara. Opcionalmente, o filtro poderia ser ajustado de volta em linha com a saída do filtro. Vantajosamente, os recipientes podem ser empilháveis para facilidade de armazenamento.
[090] De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, é apresentado um sistema de coleta de ovos compreendendo a câmara de ovos do primeiro aspecto e uma estação de bomba; a dita câmara de ovos conectada via o primeiro orifício de entrada em um primeiro tubo e agulha e ainda conectada em um segundo tubo via o orifício de saída; a dita estação de bomba compreendendo uma primeira bomba de preparação associada com um reservatório de líquido estéril e o primeiro tubo e uma segunda bomba de aspiração associada com o segundo tubo e adaptada para puxar o fluido através da agulha, via a câmara de ovos para o tubo de saída.
[091] De preferência, o segundo tubo é associado com um reservatório de sobras.
[092] De preferência, a bomba de preparação é uma bomba peristáltica.
[093] Mais preferivelmente, ambas a bomba de preparação e as bombas de aspiração são bombas peristálticas.
[094] Opcionalmente, a bomba de aspiração poderia ser uma bomba de vácuo.
[095] De preferência, a câmara de ovos é recebida dentro de um alojamento aquecido.
[096] Mais preferivelmente, pelo menos parte do alojamento aquecido permite que a câmara de ovos seja vista.
[097] Mais preferivelmente, o alojamento aquecido é adaptado para manter a câmara de ovos na “orientação de coleta”.
[098] De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, é apresentado um método de coleta de ovos ou óvulos de um animal, usando a câmara de coleta de ovos do primeiro aspecto, que compreende as etapas de: obter a câmara de ovos com um primeiro tubo conectado na câmara de ovos via o primeiro orifício de entrada, o primeiro tubo sendo associado com uma agulha, e um segundo tubo conectado via o orifício de saída; preparar a câmara de ovos enchendo a câmara de ovos, o primeiro tubo, o segundo tubo e a agulha com um líquido; aspirar o fluido folicular através da agulha para dentro da câmara de ovos, tal que o fluido é puxado através do filtro disposto dentro da câmara de ovos, assim retendo os ovos na primeira câmara interna da câmara de ovos.
[099] De acordo com um quarto aspecto da presente invenção, é apresentado um sistema de bomba de fluido para coleta de ovos da IVF, que compreende: uma primeira bomba de fluido tendo um primeiro orifício de entrada e um primeiro orifício de saída, o dito primeiro orifício de entrada é acoplado operati-vamente em um primeiro reservatório via uma primeira conexão de fluido, o dito primeiro orifício de saída é acoplado operativamente em um orifício de extração via uma segunda conexão de fluido e em um segundo reservatório via uma terceira conexão de fluido, em que o dito orifício de extração e o dito segundo reservatório são conectados via uma quarta conexão de fluido; uma segunda bomba de fluido tendo um segundo orifício de entrada e um segundo orifício de saída, o dito segundo orifício de saída é operativamente acoplado em um terceiro reservatório via uma quinta conexão de fluido e o dito segundo orifício de entrada é operativamente acoplado no dito segundo reservatório via uma sexta conexão de fluido; uma pluralidade de válvulas seletoras adaptadas para estabelecer a co-municação de fluido seletiva entre qualquer uma da dita primeira bomba de fluido, do dito orifício de extração, do dito primeiro reservatório, do dito segundo reservatório, do dito terceiro reservatório e da dita segunda bomba de fluido e um controlador adaptado para seletivamente acionar qualquer uma da dita pluralidade de válvulas seletoras.
[0100] Isso propicia a vantagem que o sistema de bomba de fluido pode ser totalmente preparado, isto é, cheio com fluido, lavado, ventilado (remoção do ar) e operado para coletar, por exemplo, ovo(s) de forma totalmente automática, controlada por um controlador pré-programado ou pelo menos de forma semiautomática disparando manualmente um modo de operação exigido no controlador. Proporcionando um procedimento de coleta de ovo altamente repetitivo e eficiente, muito melhorado que minimiza os riscos que danificam os ovos coletados durante a extração.
[0101] De preferência, a dita primeira bomba de fluido e a dita segunda bomba de fluido podem ser bombas peristálticas.
[0102] Vantajosamente, uma primeira válvula seletora e uma segunda válvula seletora podem ser operativamente acopladas dentro da dita segunda conexão de fluido, a dita primeira válvula seletora e uma terceira válvula seleto- ra podem ser operativamente acopladas dentro da dita terceira conexão de fluido, a dita segunda válvula seletora e a dita terceira válvula seletora podem ser operativamente acopladas dentro da dita quarta conexão de fluido e pelo menos uma quarta válvula seletora pode ser acoplada operativamente dentro da dita sexta conexão de fluido.
[0103] Até mais vantajosamente, o dito segundo orifício de saída pode ser acoplado operativamente no dito segundo reservatório via uma sétima conexão de fluido, em paralelo com a dita sexta conexão de fluido.
[0104] De preferência, uma quinta válvula seletora pode ser operativamente acoplada dentro da dita sétima conexão de fluido.
[0105] Vantajosamente, o dito controlador pode ser adaptado para executar pelo menos uma sequência predeterminada de acionamento de qualquer uma ou qualquer combinação da dita pluralidade de válvulas seletoras e/ou a dita primeira bomba e/ou a dita segunda bomba de fluido.
[0106] Opcionalmente, a dita sequência predeterminada pode ser dispa- rada através de pelo menos um atuador externo. De preferência, o dito pelo menos um atuador pode ser uma chave de pedal. De preferência, o dito orifício de extração pode ser acoplável em uma agulha de recuperação adaptada para extrair o fluido folicular.
[0107] Vantajosamente, a taxa de fluxo do fluido propiciada pela dita primeira bomba de fluido e dita segunda bomba de fluido pode ser seletivamente ajustável.
[0108] De preferência, o dito controlador pode ainda compreender uma interface do usuário adaptada para inserir comandos para o controlador. Até mesmo mais preferivelmente, a dita interface do usuário pode ser ainda adaptada para exibir o modo de operação do dito sistema de bomba de fluido e/ou pelo menos uma propriedade física predeterminada dentro do dito sistema de bomba de fluido.
[0109] Vantajosamente, qualquer um ou todo o dito primeiro, segundo e terceiro reservatórios podem ser operativamente acoplados em uma fonte de calor ajustável controlável pelo dito controlador.
[0110] De preferência, qualquer uma da dita primeira até a sétima conexão de fluido pode ser formada de tubulação flexível.
[0111] Vantajosamente, qualquer uma da dita pluralidade de válvulas seletoras pode ser uma válvula de compressão adaptada para ser acionada pelo dito controlador.
[0112] De preferência, o dito segundo reservatório pode ser uma câmara de ovos de acordo com o primeiro aspecto da presente invenção.
[0113] De modo a propiciar um melhor entendimento da presente invenção, modalidades não limitadoras serão agora descritas com referência às figuras seguintes nas quais: A figura 1a é uma vista em perspectiva de uma câmara de ovos de acordo com a presente invenção e A figura 1b é uma vista em perspectiva explodida de outra modalidade de uma câmara de ovos de acordo com a presente invenção e A figura 2a mostra vistas do corte da mudança da câmara de ovos na orientação de coleta (A) e na orientação de inspeção (B) e A figura 2b mostra vistas do corte de outra modalidade da câmara de ovos na orientação de coleta (A) e na orientação de inspeção (B) e A figura 3 mostra um diagrama do sistema da técnica anterior que usa um tubo de ensaio e batoque e A figura 4 mostra um diagrama esquemático mostrando o sistema de preparação/sistema de lavagem e A figura 5 é um diagrama mostrando o efeito das mudanças na temperatura durante a coleta do oócito. Os meios foram aspirados para dentro da câmara convencional de coleta do oócito (convencional) ou para dentro do protótipo de CHUMP1 (CHUMP1). A temperatura foi gravada em intervalos de 1 minuto. A perda de temperatura foi maior usando o sistema convencional como foi o tempo para recuperação (n=7; P<0,001). Acredita-se que isso resulta da evaporação maior usando o sistema convencional e A figura 6 demonstra o esfriamento que ocorre durante os proce-dimentos padrões de coleta do oócito e o benefício potencial de um sistema fechado. Os inventores executaram seis aspirações de oócito simulados usando meio em temperatura de partida fisiológica usando o sistema convencional. A temperatura do meio aspirado foi medida no tubo de ensaio aberto através de um período de 5 minutos. Um esfriamento significativo foi observado (linha azul) em (A). Os inventores então sobrepuseram o meio com óleo e mostraram que esse esfriamento não ocorreu. Isso confirmou que o esfriamento resultou da evaporação e A figura 7 A-G é um diagrama do sistema mostrando o sistema de coleta de ovos em uso. (A) Etapa 1: carregar o recipiente de coleta no bloco aquecido. Salina e um saco de sobras precisam ser encaminhados através de duas bombas peristálticas e depois presos no recipiente de coleta via luer locks. A agulha de recuperação do oócito é presa. (B) Etapa 2: a bomba de salina é ativada através de uma chave de pé enchendo o recipiente de coleta com solução salina aquecida. Continuando a bombear o fluido depois que o recipiente está cheio preparará a agulha de recuperação também. (C) Etapa 3: depois que a agulha está posicionada na localização correta, a bomba de sobras pode ser ativada. Isso produz a sucção para colher os embriões. (D) Etapa 4: os detritos indesejados no fluido folicular são removidos da amostra do recipiente de coleta via a bomba de sobras. (E) Etapa 5: depois que a coleta está completa, qualquer fluido folicular que permaneça na agulha de recuperação é puxado através das linhas garantindo que todos os embriões fiquem no recipiente de coleta. (F) Etapa 6: solução salina aquecida suficiente é bombeada para dentro do recipiente para expelir qualquer ar preso. (G) Etapa 7: o segmento da área aquecida que contém o recipiente de coleta pode ser removido para transporte para uma estação de aquecimento próxima. Esse não estaria ‘energizado’, mas conteria calor latente suficiente para transportar o recipiente de coleta por uma sala ou para uma incubadora e A figura 8 é uma vista plana de um primeiro projeto de uma câmara de ovos de acordo com a presente invenção e A figura 9 é um segundo projeto preferido de uma câmara de ovos de acordo com a presente invenção e A figura 10 é um diagrama de fluxo mostrando o processo de montagem da câmara e A figura 11 é um esquemático simplificado do sistema de bomba de fluido de acordo com a terceira modalidade da presente invenção e A figura 12 A-D é uma ilustração do sistema (A) durante a sequência de “enchimento da câmara”, (B) durante a sequência de “lavagem”, (C) durante a sequência de “remoção do ar” e (D) durante a sequência de “coleta de ovos”, em que os componentes do sistema escurecidos indicam componentes ativos do sistema e A figura 13 ilustra um diagrama de fluxo do processo principal de alto nível simplificado como executado pelo controlador e A figura 14 A-E é um exemplo ilustrativo de (A) a interface do usuário do controlador e da interface do usuário do controlador durante sequências diferentes: (B) “coleta de ovos”, (C) “lavagem”, (D) “alta pressão” e (E) “coleta de ovos em alta pressão” e A figura 15 é um projeto de exemplo ilustrativo do sistema de bomba de fluido visto (a) do topo, (b) vista em perspectiva, (c) pelo lado e (d) pela frente.
[0114] Uma câmara de ovos 1 é representada, de forma geral, nas figuras 1a e 1b. A câmara de ovos 1 é na forma de um recipiente fechado com uma parede superior substancialmente planar 2 e uma parede inferior substancialmente planar 3. O recipiente também tem um número apropriado de paredes laterais 8 para formar um poliedro (seria verificado que uma ou mais das paredes poderia ser curvada ao invés de planar como na figura 1b). A seção superior da câmara incluindo a parede superior 2 é separável ou destacável da seção inferior da câmara 1, entretanto, em uso normal durante a coleta e a revisão dos ovos, a seção superior e as seções inferiores da câmara de ovos 1 são combinadas com uma vedação à prova de líquido e substancialmente à prova de ar.
[0115] A câmara de ovos 1 pode ser formada, por exemplo, pela moldagem à injeção, moldagem rotacional, extrusão, formação a vácuo, moldagem à compressão ou por impressão tridimensional.
[0116] Em uma modalidade, a câmara 1 é composta de um material termoplástico ou termorrígido. Exemplos de plásticos termoplásticos incluem acrilonitrilo butadieno estireno, poliamido (náilon), acetato (ou celulose), acrílico, polimetilmetacrilato, polipropileno, poliestireno, polietileno de baixa densidade ou alta densidade, cloreto de polivinila, policloroetano, uPVC. Exemplos de plásticos termorrígidos incluem resina de poliéster, resinas de epóxi e policarbonato. Em uma modalidade preferida, a câmara é composta de poliestireno, entretanto, em outra modalidade, a câmara é composta de vidro, de preferência vidro purificado.
[0117] A câmara 1 pode ser revestida com uma substância, tal como diamante nanocristalino. Em uma modalidade preferida, pelo menos a parte interna da câmara superior é revestida.
[0118] A câmara de ovos 1 contém um filtro 4 que separa o recipiente em uma primeira câmara 5 (a câmara de coleta dos ovos) e uma segunda câmara 6. O filtro 4 se estende entre a parede superior 2 e a parede inferior 3 efetivamente dividindo o recipiente. Nessa modalidade, o filtro 4 é planar e se estende substancialmente na perpendicular da parede inferior 3. Em uma modalidade alternativa, o filtro poderia ser curvado, entretanto, isso é menos preferível, já que coágulos de sangue e os ovos poderiam coletar no mesmo local tornando os ovos mais difíceis de identificar nos coágulos sanguíneos. O filtro 4 pode ficar em um ângulo alternativo, por exemplo, em um ângulo maior do que 25° da parede inferior 3, idealmente, em um ângulo entre 25° e 90° da parede inferior 3 e de preferência 70°. Opcionalmente, o ângulo pode ficar entre 45° e 90°. O tamanho do poro do filtro é selecionado para permitir que o sangue e outros detritos atravessem, mas não permitir que um óvulo atravesse. Em uma modalidade, o filtro tem um tamanho de poro de 60 a 64 mícrons. Como as células sanguíneas são de 8 a 10 mícrons, o filtro poderia ser maior do que 10 mícrons, porém pequeno o suficiente para reter um óvulo. É preferido que o tamanho do poro seja menor do que esse que seria usado, por exemplo, para um dispositivo de coleta de embrião.
[0119] A primeira câmara 5 tem um orifício de entrada 7 posicionado na parede lateral. É preferido que a entrada fique posicionada, tal que quando a câmara de ovos 1 é orientada para a coleta, tal que a primeira câmara fica acima da segunda câmara e o filtro 4 fica substancialmente horizontal, a entrada fique no ponto mais alto. Pode ser observado que, quando nessa orientação, as paredes laterais associadas com a segunda câmara 6 afilam uma para a outra para encorajar o fluxo do fluido para um orifício de saída 9 que está posicionado na parede lateral da segunda câmara 6. Quando orientado para a coleta, as paredes laterais são formadas para formar um funil.
[0120] De preferência, o orifício de saída ficará na posição mais baixa na ‘orientação de coleta’ para permitir que a gravidade ajude na remoção de todas as células sanguíneas para dentro do tubo de saída. Alternativamente, o orifício poderia ficar em uma posição diferente na parede lateral ou ficar na parede superior.
[0121] De preferência, o tamanho da segunda câmara deve ser pequeno para reduzir o volume do fluido necessário para lavar a câmara para ficar livre das células sanguíneas.
[0122] Um dispositivo de direcionamento de fluxo é posicionado na primeira câmara. Na modalidade preferida, esse dispositivo é na forma de um de- fletor, que pode ser linear ou curvado, que age para reduzir a turbulência do fluido quando ele entra na câmara. Isso é para reduzir o esforço físico dos ovos e para encorajar o movimento direto das células sanguíneas para a câmara inferior. Em outra modalidade, o dispositivo de direcionamento do fluido é preso na base da câmara (no modo de visualização). Pode também existir um mecanismo para reduzir o nível do fluido com a remoção da tampa para reduzir o risco de derramamento do fluido. Isso poderia ser realizado, por exemplo, incorporando o dispositivo de direcionamento do fluido na tampa, tal que o defle- tor é removido da câmara junto com a tampa, assim reduzindo o nível do fluido.
[0123] Onde a parede inferior 3 encontra o filtro 4, a superfície é afilada ligeiramente para produzir uma inclinação suave 11. Isso encoraja quaisquer ovos a ficarem longe do filtro 4 quando a câmara de ovos 1 é posicionada na orientação de visualização. Isso torna quaisquer ovos que são coletados mais fáceis de ver e menos prováveis de ficarem ocultos nos cantos sombreados da primeira câmara.
[0124] Ambos o orifício de entrada 7 e o orifício de saída 9 podem ser orifícios de autovedação. Quando os orifícios estão fechados, a câmara de ovos 1 é um recipiente fechado, à prova de fluido e à prova de ar. Os orifícios são adequados para uso dentro de um isolador ou uma capela classe 2.
[0125] Em uma modalidade, os orifícios de autovedação são do tipo luer ou acoplamentos de torcer para conectar.
[0126] É desejável que os orifícios sejam de qualidade médica e permitam a desconexão com uma das mãos. Mais preferivelmente, os orifícios podem ser dotados com uma desconexão audível (clique) que alertará o usuário que a desconexão ocorreu. Os orifícios devem ser válvulas sem derramamento, livres de vazamento, que incluem mecanismos para impedir a desconexão acidental. Os orifícios devem permitir a rotação dos tubos conectados já que isso impede a torção. Também é preferido que os orifícios tenham vedações elastoméricas. Os orifícios e outros elementos da câmara devem ser esterilizáveis com raios gama.
[0127] Idealmente, os orifícios devem permitir uma trajetória de fluxo livre de vãos que proporcione melhor fluxo e elimine áreas de fluxo parado.
[0128] Exemplos de orifícios apropriados de autovedação incluem aco-plamentos da série de policarbonato SMC (Colder Products Company), que são um acoplamento de torcer para conectar que proporciona uma alternativa confiável e mais segura às conexões do tipo luer. Elas também permitem que a tubulação gire livremente quando conectada. Outro exemplo é o conector de furo pequeno SRC (Colder Products Company), que elimina o potencial da conexão errada com conexões luer. Os acoplamentos da série ABS NS4 (Colder Products Company) representam válvulas sem derramamento em um tamanho compacto e material de qualidade médica.
[0129] Alternativamente, ao invés dos orifícios de autovedação, uma máquina de vedação do tubo, tal como CompoSeal® Universal (Fresenius Ka- bi) poderia ser usada para vedar os tubos que são associados com as entradas e as saídas da câmara para prover uma câmara à prova de ar. Na modalidade mostrada, um orifício de saída de ar 10 é também associado com a primeira câmara. Novamente, esse é incluído na parede lateral e permite que qualquer ar que possa entrar no sistema durante o uso seja removido facilmente. Pode também existir um sensor na primeira câmara que isola o sistema quando o ar é detectado e impede que mais ar entre no sistema.
[0130] A parede superior 2 do recipiente é transparente para permitir a inspeção visual dos conteúdos do recipiente sem a abertura. Na modalidade mostrada, substancialmente toda a parede superior é transparente, o que é preferido já que isso permite que ambas a primeira câmara 5 e a segunda câmara 6 sejam vistas. Seria entendido, entretanto, que uma alternativa é que somente parte da parede superior 2 seja transparente, contanto que ela permitisse a inspeção visual da primeira câmara 5 que é a câmara de coleta dos ovos.
[0131] A parede inferior 3 do recipiente também é transparente na modalidade representada. Isso garante que se a câmara de ovos 1 for colocada em um microscópio de luz para a inspeção visual dos seus conteúdos, a luz será capaz de entrar através da parede inferior 3. Novamente, será verificado que uma alternativa é que somente parte da parede inferior 3 seja transparente, contanto que ela permitisse a inspeção visual da primeira câmara 5 que é a câmara de coleta dos ovos.
[0132] Onde a câmara 1 compreende material transparente e/ou translúcido, o material é preferivelmente não pirogênico e não tóxico. Mais preferivelmente, o material passa os testes de endotoxina, toxicidade do esperma e de embriotoxicidade. De preferência, o material atinge resultados de <0,25 EU/mL, de preferência <0,03 EU/mL em ensaios de endotoxina bacteriana in vitro. Ensaios exemplares incluem coágulo de gel, métodos turbidimétricos cinéticos cromogênicos (quantitativos). O material também preferivelmente passaria um ensaio de toxicidade do esperma, tal como o ensaio de motilidade do esperma (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10875871) e/ou ensaios de célula-tronco para toxicidade. O material também preferivelmente passa por um ensaio de embriotoxicidade. Ensaios exemplares incluem ensaio de célula- tronco embriônica (EST), o ensaio de embriotoxicidade Zebrafish (ZET) e a cultura de embrião completo pós-implantação em rato (WEC). De preferência, o resultado de tal ensaio seria >80% de blastócitos expandidos por 96 horas.
[0133] A câmara 1 deve satisfazer o requisito do teste da classe VI USP e pode ser esterilizada de acordo com os padrões exigidos para dispositivos médicos.
[0134] Em uma modalidade não mostrada, porém prevista pelos inventores, a parede inferior poderia ser dotada com marcações de grade ou outros índices visíveis que ajudarão com a visualização e a localização dos ovos dentro da primeira câmara.
[0135] As dimensões da câmara de ovos 1 são escolhidas para serem similares ao equipamento já usado por médicos e embriologistas, por exemplo, dimensões similares a uma placa petrie típica ou recipiente de coleta atualmente usado por um embriologista. As dimensões são também selecionadas para permitir que a câmara de ovos 1 seja adequada para visualização sob um microscópio.
[0136] A câmara de ovos será entre 2 a 16 cm2, de preferência de 4 a 10 cm2. A câmara será feita de um plástico não tóxico, tal como poliestireno ou vidro.
[0137] A câmara de ovos 1 é preferivelmente integrável com um sistema de coleta automático compreendendo uma bomba. O sistema é mostrado na figura 7. A câmara de ovos 1 é configurada para se prender na tubulação que prende a câmara 1 via orifícios em uma agulha de coleta de ovos, um reservatório de fluido de lavagem e uma unidade de coleta de sobras. A câmara de ovos é configurada para encaixar dentro de um sistema de controle de temperatura. Em uma modalidade, o sistema de controle de temperatura compreende um bloco aquecido, que é configurado para receber a câmara de ovos em somente uma orientação. Em outra modalidade, a tubulação e a bomba são alojadas dentro de um sistema de alojamento que é de temperatura controlada. O sistema de coleta automático compreende um mecanismo para conectar os tubos na bomba na configuração correta, tal como grampos numerados ou codificados por cor, ou tubulação de comprimentos diferentes. Tal mecanismo reduz ou impede o erro do operador quando conectando o dispositivo no sistema de coleta automático.
[0138] A câmara de ovos 1 é usada como segue: Uma câmara de ovos 1 é dotada com tubulação 12 presa no orifício de entrada 7. A extremidade distal da tubulação 12 (isto é, a extremidade mais longe do recipiente) é presa em uma agulha de coleta 13. A câmara de ovos é também dotada com um segundo tubo 14 preso no orifício de saída. Esse segundo tubo 14 é associado com um reservatório de sobras na sua extremidade distal. O segundo tubo 14 é também associado com uma bomba de sucção adaptada para puxar o fluido através do tubo da câmara de ovos 1 para o reservatório de sobras. Essa bomba pode ser acionada por um pedal. Em todos os casos, a tubulação é mantida tão curta quanto praticável.
[0139] A câmara de ovos 1, junto com a tubulação 12 e agulha 13 são todas preparadas sendo cheias com líquido estéril aquecido, por exemplo, so-lução salina. A tubulação 12 entre a agulha e o orifício de entrada 7 é dotada com uma derivação de três vias 17 (mostrada na figura 4), tal que a tubulação 12 pode também se conectar em um reservatório de líquido estéril aquecido 18, bem como a agulha 13 e o orifício de entrada 7 da câmara de ovos 1. Válvulas de compressão podem ser usadas para abrir ou fechar as opções de fluxo do fluido como exigido. Uma bomba peristáltica pode ser acionada para empurrar o líquido estéril do reservatório de líquido estéril através da tubulação 12 para dentro de ambas a câmara de ovos 1 e a agulha 13.
[0140] A câmara de ovos 1 é completamente cheia com o fluido. Também é preferível que a câmara de ovos 1 seja mantida em uma placa aquecida ou dentro de alojamento aquecido para manter a câmara 1 em ou perto da temperatura do corpo. A placa aquecida ou alojamento pode ser associado com as bombas usadas para puxar o líquido através do sistema como parte de uma unidade de bombeamento maior. É preferível que o fluido seja aquecido para 36,8 ± 0,4°C 37°C.
[0141] Durante a coleta dos ovos, a câmara de ovos é mantida na “orientação de coleta” onde o filtro 4 fica substancialmente horizontal dentro da câmara. Isso estimula o efeito da gravidade quando aspirando o fluido folicular e tentando separar os ovos ou óvulos de qualquer sangue ou detrito dentro da câmara 1.
[0142] A coleta dos ovos é geralmente um procedimento de um dia com o paciente sob sedação. A agulha 13 é passada através do topo da vagina de uma paciente sob orientação do ultrassom para dentro do ovário. O fluido foli- cular, e os óvulos associados, são aspirados puxando o fluido através do sistema. Uma bomba de aspiração é usada para puxar o líquido da preparação para fora através do sistema para dentro do reservatório de sobras, que puxa o fluido folicular, incluindo quaisquer óvulos, através da agulha 13 e tubulação 12 para dentro da câmara de ovos 1 através do orifício de entrada 7. O fluido é puxado para dentro do recipiente através do orifício de entrada e para dentro da primeira câmara 5 e depois puxado mais através do filtro 4 para dentro da segunda câmara 6. O defletor diminui o fluxo do fluido que se espalha através do comprimento do defletor. Ele então flui sobre o defletor como um fluxo em ‘cortina’ em uma velocidade reduzida. Os ovos e as células sanguíneas passam sobre o defletor e caem para o filtro. Como o tamanho do poro do filtro 4 entre 10 a 100 μm, de preferência entre 20 a 60 μm é selecionado para ser menor do que esse de um óvulo/ovo, os ovos ficam retidos na primeira câmara 5 enquanto o fluido folicular, as células sanguíneas e outros detritos de tamanho menor passam através do filtro 4 para dentro da segunda câmara 6 e finalmente são puxados para fora do orifício de saída 9 para dentro do reservatório de sobras. O tamanho do poro possibilita que essa separação ocorra principalmente pela gravidade, assim exigindo uma pressão de aspiração mínima através do filtro. Isso resulta nos ovos sendo retidos na primeira câmara 5 em um ambiente de fluido limpo. É importante que os ovos sejam separados dessa maneira do sangue presente no fluido folicular para impedir a formação de coágulos sanguíneos.
[0143] Notavelmente, como todos os ovos são coletados em um único recipiente, com o fluido folicular sendo puxado através do sistema finalmente para dentro do reservatório de sobras, isso reduz a quantidade de fluido que um embriologista precisa pesquisar para identificar e selecionar os óvulos/ovos apropriados.
[0144] A câmara vedada é mantida em uma incubadora até que o em-briologista esteja pronto para inspecioná-la e abri-la.
[0145] É possível que um ovo possa estar posicionado dentro da tubulação 12 depois da aspiração se ele ainda não foi puxado através do orifício de entrada 7. No fim da coleta, o médico é capaz de usar a bomba de preparação para garantir que todo o fluido folicular tenha sido empurrado para dentro da câmara de ovos 1 e nenhum ovo ou óvulo seja inadvertidamente deixado na tubulação 12.
[0146] Se existe a preocupação que ovos possam ter ficado retidos na agulha depois de serem retirados da mulher, a agulha pode ser inserida no fluido aquecido estéril, por exemplo, salina e lavada.
[0147] Em uma modalidade não mostrada, a câmara de ovos é também dotada com um sensor de ar que detecta se o ar está entrando na primeira câmara durante a aspiração. Existe um risco que o ar possa entrar no sistema durante a aspiração do folículo, o que pode afetar o pH do fluido folicular ou líquido no qual os ovos ou óvulos são mantidos ou, em casos mais significativos, pode resultar na secagem do ovo. O sensor seria posicionado no topo da primeira câmara quando a câmara é orientada para coleta. O orifício de saída do ar 10 poderia então ser aberto para remover qualquer ar para minimizar as mudanças nas condições fisiológicas que circundam o ovo coletado (por exemplo, mudanças no pH) e para impedir que o ovo seque. O orifício de saída do ar 10 pode também ser usado sem um sensor estar presente.
[0148] Também é possível lavar a agulha se ela fica bloqueada durante o processo de coleta. A tubulação 12 entre a agulha e o orifício de entrada 7 pode ser dotada com uma derivação de três vias 17 (mostrada na figura 4). O fluxo entre a agulha e o orifício de entrada 7 pode ser fechado no ponto A, por exemplo, usando uma válvula de compressão, e o fluxo entre um reservatório de líquido estéril e a agulha pode ser aberto, por exemplo no ponto B. Uma bomba, de preferência uma bomba peristáltica, é usada para empurrar o líquido estéril do reservatório de líquido estéril para fora através da agulha, desalojando qualquer coisa que possa estar bloqueando o furo da agulha ou a tubulação associada. Depois que a lavagem está completa, o fluxo entre o reservatório de líquido estéril e a agulha pode ser novamente fechado e o fluxo entre a agulha e o orifício de entrada 10 pode ser reaberto. Durante a lavagem, a bomba de aspiração associada com a aspiração ficará geralmente parada.
[0149] A câmara de ovos 1 pode então ser separada e desconectada da tubulação 12 associada com a agulha 13 e também do segundo tubo 14. Já que os orifícios 7, 9, 10 são vedáveis (de preferência de autovedação) e sem gotejamento, isso resulta na câmara sendo um ambiente vedado para os ovos coletados. Por todo o processo de coleta, a câmara de ovos 1 é mantida em um bloco quente para garantir que a câmara de ovos 1 e seus conteúdos sejam todos mantidos na temperatura do corpo, 37°C, ou na temperatura desejada pelo embriologista (em alguns casos, os embriologistas preferem manter os ovos em uma temperatura ligeiramente mais alta ou mais baixa do que a temperatura do corpo). A câmara pode ser retida em uma temperatura constante, tal como a temperatura do corpo e os óvulos/ovos podem ser mantidos na câmara por algum tempo se exigido.
[0150] Depois que os ovos são coletados, o próximo estágio é para um embriologista inspecionar e selecionar os ovos/óvulos mais viáveis para uso adicional no procedimento. Como mais bem mostrado na figura 2, a câmara de ovos 1 é movida/reorientada por um ângulo de aproximadamente 90° da “orientação de coleta” onde o filtro 4 fica em um plano substancialmente horizontal dentro da câmara, para a “orientação de inspeção” onde a parede inferior 3 é agora a superfície inferior e o filtro 4 fica em um plano substancialmente vertical. Essa mudança na orientação permite que o embriologista coloque a câmara de ovos 1 ainda vedada em um microscópio, a câmara de ovos agora estando na orientação de inspeção, para visualização. Vantajosamente, essa orientação também permite o fácil armazenamento e trânsito da câmara de ovos 1. A parede inferior 3 é transparente e permite que a luz entre na câmara, o que é particularmente útil quando um microscópio com uma fonte de luz posicionada mais baixa é usado (isto é, uma fonte de luz é posicionada abaixo da câmara de ovos 1). Quaisquer ovos/óvulos que estejam presentes são mantidos na primeira câmara 5 e, como a câmara de ovos 1 está na orientação de visualização, eles ficarão repousando no piso da câmara que é agora a superfície interna da parede inferior 3. Os ovos/óvulos são encorajados para longe das bordas da primeira câmara, particularmente para longe do filtro que é onde eles mais provavelmente ficariam localizados quando a câmara de ovos 1 estava na orientação de coleta, provendo uma superfície inclinada 11 ou bordas de raio onde a parede inferior 3 encontra o filtro 4 e/ou onde a parede inferior 3 encontra a uma ou mais paredes laterais 8. Como a parede superior 2 é também transparente, o embriologista pode ver o conteúdo da câmara de ovos 1 sem ter que abri-la ou tirar a vedação da unidade. A orientação da câmara também garante que o filtro não obscureça a visão do embriologista. A parede inferior pode ser dotada com marcação ou índices, por exemplo, um padrão de grade, para ajudar o embriologista na localização dos ovos ou óvulos. Até esse ponto, os ovos/óvulos terão ficado retidos em um ambiente de fluido essencialmente vedado (e mais preferivelmente líquido) com mínima ou nenhuma mudança na temperatura ou pH e mínimo ou nenhum ingresso de ar.
[0151] Será verificado que, embora toda a parede superior seja transparente nessa modalidade, uma modalidade alternativa poderia ter somente uma porção de janela da parede superior sendo transparente, contanto que ela fosse de tamanho suficiente para permitir que o embriologista visse o conteúdo da primeira câmara. Existe algum benefício em também ser capaz de visualizar o conteúdo da segunda câmara já que, durante a coleta, o praticante frequentemente desejará ver se uma quantidade significativa de sangue está sendo puxada do folículo. Quaisquer paredes ou seções restantes do recipiente podem também ser opcionalmente transparentes ou translúcidas para permitir a visualização do fluido aspirado a partir de qualquer ângulo.
[0152] Depois que o embriologista tiver inspecionado os ovos e identifi- cado esses que aparentam mais viáveis, eles podem então remover a porção de tampa 15 da câmara de ovos 1, a porção de tampa 15 compreendendo pelo menos uma porção da parede superior 2 e, na modalidade representada na figura 1, toda a parede superior 2. A porção de tampa pode ser dotada com uma seção projetada 19 que pode ser segurada pelo usuário para facilitar a remoção da porção de tampa 15. De preferência, a seção projetada 19 é posi-cionada para o lado da porção de tampa 15, de modo a evitar obscurecer a visão para dentro da câmara. Em uma modalidade, a tampa é removida pela torção (rotação) enquanto em outras a porção da tampa 15 pode ser simples-mente levantada para longe da porção de base 16. De preferência, uma rota-ção menor do que 20 graus é necessária para remover a tampa, mais preferi-velmente menor do que 10 graus. A tampa pode ser circular ou não circular. Até esse ponto, a porção de tampa 15 foi vedada com uma vedação à prova de líquido e à prova de ar na porção de base 16 da câmara de ovos 1. Isso garan-tiu que a câmara de ovos fosse inteiramente à prova de ar e à prova de fluido após a aspiração para impedir mudanças fisiológicas e ambientais, tais como mudanças no pH e na temperatura ou o ingresso de ar ou oxigênio ou o contato com contaminantes. É preferido que ela seja uma fita à prova de falsificação, de vedação com calor ou uma vedação de silício que uma vez rompida não pode ser novamente vedada. Isso garantiria que a câmara de ovos fosse de uso único e à prova de adulteração. Em uma modalidade, a tampa 15 é vedada na porção de base 16 usando um anel retentor 17, como mostrado na figura 1b. O anel retentor é preferivelmente de uso único sendo adaptado para romper quando a tampa 15 é removida da base 16. O anel retentor 17 pode ser dotado com uma porção com projeção 18 que se estende para fora da câmara para facilitar a remoção do anel retentor 17 da câmara quando necessário. Uma câmara de uso único também permite um acompanhamento mais fácil do paciente, já que a câmara de ovos 1 pode ser dotada com um identificador de paciente. O identificador de paciente pode ser um identificador permanente. Com a porção de tampa 15 removida, o embriologista pode remover os ovos selecionados usando uma pipeta usando técnicas conhecidas. Os ovos ou óvulos coletados podem então ser usados.
[0153] Uma modalidade de uma tampa é uma tampa de ajuste por compressão. Aqui, uma ferramenta é fornecida para remover a tampa. Em uma modalidade, a ferramenta é uma chave que quando inserida na tampa e girada, possibilita que a tampa seja removida. Em uma modalidade, a área receptora para a ferramenta (buraco de fechadura) fica localizada na área da tampa incorporando o dispositivo de direcionamento de fluxo.
[0154] Com referência às figuras 8 e 9, dois projetos ligeiramente diferentes da câmara de ovos são revelados. Na figura 9, que revela o projeto preferido, os lados da câmara superior 5 são retos e não afilados como no projeto mostrado na figura 8. Também, o defletor forma uma forma de V e é preso no lado inferior da tampa 15 e a forma da tampa 15 iguala a forma da câmara superior 5 (isto é, fundo plano, lados paralelos virados em um arco curvado). O lado inferior da tampa 15 pode também ser engrossado, de modo a se projetar para dentro da câmara 5 e deslocar o líquido na câmara 5, tal que exista menos risco de derramamento quando a tampa 15 é removida. A espessura da tampa 15 pode diminuir em direção ao filtro 4, isto é, angular, possibilitando que todo filtro 4 fique visível. Além disso, a tampa 15 pode ser coberta por uma vedação de anel de poliestireno (não mostrada), que deve ser removida, de modo a remover a tampa 15.
[0155] Uma projeção de reforço pode também ficar situada em alguma posição na parede lateral externa da câmara superior 5, preferivelmente no topo no modo de coleta dos ovos. Uma ferramenta pode repousar na projeção de reforço para romper a vedação, possibilitando que a vedação seja retirada. Depois de rompido, o anel de vedação pode ser removido. O anel de vedação po- de ser rígido (e frágil), de modo a sair em um pedaço. Quando a projeção de reforço está no ponto mais alto da câmara (no modo de coleta), a saída de ar pode ficar preferivelmente posicionada na parte mais superior da câmara, abaixo da projeção de reforço (no modo de visualização).
[0156] Além disso, a superfície superior da tampa 15 pode compreender uma projeção que funciona como uma alça para remover a tampa 15. A projeção pode ser posicionada preferivelmente, de modo a não bloquear a visão da câmara 5, por exemplo, diretamente acima do defletor (modo de visualização). Ela também poderia ser posicionada na área da câmara superior 5 acima do defletor (no modo de coleta), de preferência para a direita ou esquerda do centro.
VANTAGENS DA CÂMARA DE OVOS
[0157] A câmara de ovos tem várias vantagens quando comparada com a técnica anterior: • A temperatura do ovo é controlada em todos os momentos (maior viabilidade da célula). • Os ovos permanecem em um ambiente de fluido fechado em todos os momentos, possibilitando que um pH estável seja mantido e minimizando o risco de contaminação e/ou exposição aos compostos orgânicos voláteis (VOCs). • O processo de coleta dos ovos é contínuo, isto é, não existe necessidade de transferir de tubo de ensaio para tubo de ensaio. Todos os ovos são coletados na câmara fechada. (menos trabalhoso, minimiza o risco de contaminação, impede a perda de calor.) • Os ovos são automaticamente limpos (separados do sangue no fluido folicular) dentro da câmara e são apresentados para o embriologista em um fluido claro, e podem ser facilmente identificados, portanto. (Economiza tempo do embriologista, menos esfriamento, minimiza o risco de contaminação.) • A câmara é somente aberta uma vez no laboratório de embriologia (idealmente dentro de um isolador), quando o embriologista está pronto para retirar os ovos e colocá-los no meio de cultura sob óleo (minimiza o risco de contaminação). • Os ovos podem ser mantidos na câmara à prova de ar fechada em uma incubadora depois da recuperação. Assim, o procedimento clínico de coleta dos ovos e o processo da embriologia de identificação dos ovos se tornam independentes. Esse é um uso mais eficiente de ambos o tempo do médico e do embriologista e permite flexibilidade na localização do laboratório e da clínica. •A câmara pode ser usada para substituir o fluido folicular com um meio tamponado (ou salina) provendo um ambiente estável osmoticamente e no pH para os ovos.
[0158] Da perspectiva do médico, o sistema trabalha da mesma maneira que o sistema atual, isto é, a agulha existente e a coleta de tubulação podem ser usadas, a câmara pode ser transparente e o fluido aspirado pode ficar visível no novo sistema semelhante ao que é no atual.
[0159] Da perspectiva do embriologista, o equipamento existente é usado (microscópios, capelas, etc.) e o prato é de um tamanho similar a esse já usado. Em algumas modalidades, os ovos poderiam acomodar em uma base diferente dessa do método existente, mas aparentará o mesmo sob o microscópio e será fácil de identificar.
[0160] O prato pode ser similar no tamanho/forma aos pratos petri atuais usados durante a seleção e a limpeza do oócito, e grande o suficiente para proporcionar uma ótima área de filtro.
[0161] Além disso, a câmara de ovos pode ter aplicação no mercado de IVF veterinária. Desde que a IVF veterinária é frequentemente executada em um ambiente fracamente controlado, as vantagens da câmara de ovos seriam extremamente desejáveis.
FABRICAÇÃO DA CÂMARA DE OVOS
[0162] Em um método preferido de fabricação, uma câmara de ovos é feita dos seguintes componentes: • Primeira câmara interna - poliestireno moldado à injeção • Segunda câmara interna - poliestireno moldado à injeção • Tampa - poliestireno moldado à injeção • Anel retentor - poliestireno moldado à injeção • Conector de saída do ar - poliestireno moldado à injeção ou usinado • Conectores de entrada e saída - poliestireno moldado à injeção • Malha do filtro principal - malha de náilon de 60 μm • Malha do filtro de saída do ar - malha de náilon de 60 μm •Gaxeta - material de gaxeta de silício
[0163] A primeira câmara interna, a segunda câmara interna, a tampa e o anel retentor são fabricados de poliestireno Luran HD-20 fornecido por BASF. A finalidade da primeira câmara interna é coletar os oócitos durante um procedimento de coleta de ovos. Ela também proporciona um recipiente para os embriologistas selecionarem e limparem os oócitos uma vez que o procedimento de coleta esteja completo. A primeira câmara interna é o primeiro componente no procedimento de montagem. Todos os outros componentes se unem com essa câmara, a segunda câmara interna (ou câmara de ponta) se localiza na parte frontal, a gaxeta, a tampa e o anel retentor são alojados no topo e os conectores de entrada e ar ficam localizados nos orifícios na parede posterior.
[0164] A primeira câmara interna tem os seguintes aspectos: • Uma base oticamente clara para uso sob um microscópio; • Gota de soldagem de sacrifício ao redor do topo da câmara; • Uma beira de alojamento da gaxeta perto do topo das paredes laterais; • Ajuste deslizante/de localização com a tampa e os componentes da ga- xeta; • Ajuste por pressão com o ressalto do filtro na segunda câmara inter- na/componente de ponta; • Ajuste por pressão com as conexões de ar e de entrada; • Superfície lisa ao redor da frente para proporcionar um bom contato quando soldando com a segunda câmara interna/componente de ponta. •
[0165] Essa segunda câmara interna canaliza o fluxo da primeira câmara interna para uma conexão de saída. Ela faz interface com a câmara principal através de uma extrusão do ressalto que tem um ajuste por pressão para dentro da câmara principal. A extrusão do ressalto produz uma superfície de soldagem para montagem da malha do filtro principal. Depois de empurrada para dentro da câmara principal, uma solda ultrassônica é usada para vedar os dois. •
[0166] A segunda câmara interna tem as seguintes características es-senciais: • Ressalto angular produzindo uma superfície de soldagem para a malha do filtro e ajuste de localização com a primeira câmara interna; • Gota de soldagem de sacrifício ao redor da entrada para a segunda câmara interna/câmara de ponta para soldagem com a malha de filtro; • Gota de soldagem de sacrifício ao redor da base do extrudado do ressalto para soldagem com a primeira câmara; • Ajuste por pressão com o conector de saída; • Área de contato plana ao redor do furo do conector de saída permitindo acesso para o sonotrodo de soldagem. •
[0167] A tampa é inserida no topo da câmara principal para comprimir a gaxeta e criar um dispositivo vedado. Perto da traseira da tampa está um defle- tor. Esse é usado para reduzir a turbulência no fluxo e ajudar a distribuição através da malha do filtro. O defletor tem um leve ângulo para o centro da câmara que age como um canal para a ‘captura do gotejamento’ quando a tampa é removida. A tampa é um componente seccionado particularmente grosso se projetando fundo para dentro da câmara principal. Essa protrusão reduz o vo- lume de líquido da câmara principal, deixando um volume de trabalho desejável do fluido depois que a tampa é removida. Uma projeção se projeta do topo da tampa, o que produz um ponto de pegada permitindo que os usuários levantem a tampa da câmara principal. •
[0168] O componente da tampa tem as seguintes características essenciais: • Ajuste de localização com a câmara principal; • Acabamento de superfície plano, liso para comprimir a gaxeta, criando uma vedação; • Oticamente claro para permitir que os usuários vejam os conteúdos da câmara; •Uma folga de pelo menos 1 mm entre o fundo do defletor e a base da câmara.
[0169] O anel retentor precisa prover uma solda de retenção com o topo da câmara principal para comprimir a gaxeta de silicone e gerar um dispositivo vedado. O anel tem uma aresta de localização ao redor da sua borda que o posiciona sobre a câmara principal, o alinhando com a gota de soldagem de sacrifício.
[0170] O anel retentor tem as seguintes características essenciais: •Ajuste deslizante com a câmara principal; •Integridade estrutural para comprimir a gaxeta de silicone.
[0171] O conector de saída do ar é de preferência usinado de poliestireno Rexolite 1422. Esse poderia ser moldado à injeção de poliestireno Luran HD-20.
[0172] O conector de saída do ar precisa ter duas gotas de soldagem de sacrifício, uma para soldar uma malha do filtro e a segunda para soldar o conector na primeira câmara interna. Esse conector de saída do ar produz a interface com os componentes da tubulação que conectam as bombas, válvulas e agulhas na câmara. A tubulação fica localizada e é forçada sobre o conector da tubulação macho para criar uma vedação.
[0173] O conector de saída de ar tem as seguintes características essenciais: • Conector de tubulação (farpado ou micro luer slip) para vedação com material de tubulação padrão como usado na indústria da IVF; • Conector de tubulação para vedação com a tubulação de 1 mm de DI e 2 mm de DE; • Ajuste por pressão com a primeira câmara interna; • Gota de soldagem de sacrifício para vedar uma malha do filtro sobre o conector; • Gota de soldagem de sacrifício para soldar o conector na primeira câmara interna. •
[0174] O conector de entrada/saída precisa ter uma gota de soldagem de sacrifício para soldar o conector na primeira câmara interna (entrada) e na segunda câmara interna (saída). Esse conector de entrada/saída produz uma interface com os componentes da tubulação que conectam as bombas, válvulas e agulhas na câmara. A tubulação fica localizada e é forçada sobre o conector da tubulação macho para criar uma vedação. •
[0175] O conector de entrada/saída tem as seguintes características es-senciais: • Conector de tubulação (farpado ou micro luer slip) para vedação com material de tubulação padrão como usado na indústria da IVF, • Conector de tubulação para vedação com tubulação de 1 mm de DI e 2 mm de DE, • Ajuste por pressão com as câmaras principal e de ponta, •Gota de soldagem de sacrifício para soldar o conector na primeira e na segunda câmaras internas.
[0176] Os conectores de entrada/saída são preferivelmente usinados de poliestireno Rexolite 1422. Esses poderiam ser moldados à injeção no poliestireno Luran HD-20 individualmente ou como parte da primeira câmara interna e câmara de ponta.
[0177] A malha do filtro da saída de ar é fabricada de uma malha de náilon fornecida por Millipore com um tamanho de poro de 60 μm. A malha do filtro da saída de ar produz uma área de filtragem de 1,13 mm2. O filtro é soldado sobre o conector da entrada de ar que é então soldado na câmara principal para criar uma vedação. Esse filtro age como um à prova de falhas para impedir que os ovos escapem através da saída de ar.
[0178] A malha do filtro da saída de ar tem as seguintes características essenciais: •Fabricada de náilon; •Tamanho do poro do filtro 60 μm.
[0179] A gaxeta de silicone é fabricada de silicone de qualidade médica e é encaixada sobre a porção projetada do componente de tampa. Quando a tampa é inserida na câmara principal, a gaxeta é comprimida. À medida que o anel retentor é então soldado no lugar, a gaxeta é então comprimida e gera uma vedação na câmara principal.
[0180] A gaxeta de silicone tem as seguintes características essenciais: •Ajuste de localização com a porção projetada do componente da tampa; •Espessura de 0,5 a 1 mm para produzir a compressão exigida para criar uma vedação.
[0181] Os componentes são fabricados em lotes na moldagem a injeção ou maquinaria CNC. Cada componente moldado à injeção tem seu próprio molde individual que é encaixado na máquina de moldagem. O poliestireno Lu- ran HD-20 fornecido pela BASF na forma de massa granulada é alimentado para dentro do funil alimentador de entrada da máquina. Os parâmetros de moldagem são então aplicados para os componentes individuais e o processo corre automaticamente, os componentes acabados são ejetados da máquina e coletados em recipientes de massa antes de serem ensacados individualmente. Cada componente usinado da CNC é fabricado executando um processo de usinagem definido, os componentes acabados são então coletados, lavados de forma ultrassônica e ensacados. Cada componente individual então vem para uma área de montagem e é montado como mostrado na figura 10.
[0182] A soldagem ultrassônica dos componentes é usada para montar as câmaras. Isso elimina qualquer necessidade do uso de solventes nocivos quando unindo os componentes. Um soldador ultrassônico padrão é usado com uma faixa de sonotrodos dependendo da geometria exigida da solda.
[0183] O processo de fabricação é executado em um ambiente de sala limpa de qualidade 7 mínima sempre que possível.
SISTEMA DA BOMBA DE FLUIDO
[0184] Um sistema da bomba de fluido 100 adequado para coleta de ovos da IVF é descrito com referência às figuras 7 e 11 a 15. A figura 11 mostra um esquemático de uma modalidade preferida do sistema da bomba de fluido do sistema de coleta de ovos descrito na figura 7 A-G. A modalidade preferida do sistema da bomba de fluido 100 compreende uma primeira bomba pe- ristáltica 102, uma segunda bomba peristáltica 104, um reservatório de salina aquecida 106, um reservatório de sobras 108, uma câmara de coleta de ovos 110 com um estágio aquecido, um orifício de extração 112 acoplável a, por exemplo, uma agulha 114 e um controlador (não mostrado no esquemático).
[0185] O sistema da bomba de fluido 100 pode conter um recipiente removível (casa da câmara) para alojar a câmara. O lado traseiro da casa da câmara que faz a maior parte do contato com o sistema da bomba de fluido 100 pode ser feito de alumínio; isso é para permitir a condução térmica do calor do estágio aquecido na bomba para a câmara. A frente da casa da câmara pode ter uma tampa feita de material Perspex claro, de modo a permitir que o operador inspecione visualmente a coleta do fluido para dentro da câmara. A câmara entra no alojamento da câmara e a tampa de Perspex é fechada. O alojamento da câmara desliza para dentro de duas beiras do sistema da bomba de fluido 100 para finalidades operacionais.
[0186] O orifício de entrada 116 da primeira bomba peristáltica 102 é conectado com fluidez no reservatório de salina aquecida 106 via uma primeira tubulação 118, e o orifício de saída 120 é conectado com fluidez em uma junção do fluido 122 via uma segunda tubulação 124. O orifício de extração 112 (e a agulha 114) é conectado com fluidez na junção de fluido 122 via uma terceira tubulação 126 e a junção de fluido 122 é ainda conectada com fluidez em um orifício de entrada 128 da câmara de coleta dos ovos 110 via uma quarta tubulação 130. O orifício de saída 132 da segunda bomba peristáltica 104 é conectado com fluidez no reservatório de sobras 108 via uma quinta tubulação 134. O orifício de entrada 136 da segunda bomba peristáltica 104 é conectado com fluidez em um primeiro orifício de saída 138 da câmara de coleta de ovos 110 via uma sexta tubulação 140 e em um segundo orifício de saída 142 da câmara de coleta de ovos 110 via uma sétima tubulação 144.
[0187] Uma primeira válvula seletora acionável 202 é operativamente acoplada na segunda tubulação 124, uma segunda válvula seletora acionável 204 é operativamente acoplada na quarta tubulação 130, uma terceira válvula seletora acionável 206 é operativamente acoplada na terceira tubulação 126, uma quarta válvula seletora acionável 208 é operativamente acoplada na sétima tubulação 144 e uma quinta válvula seletora acionável 210 é operativamente acoplada na sexta tubulação 140.
[0188] O controlador (não mostrado) é operativamente acoplado em pelo menos as válvulas seletoras acionáveis 202, 204, 206, 208 e 210 e nas pri- meira e segunda bombas peristálticas 102 e 104. O controlador (não mostrado) pode também ser operativamente acoplado em qualquer aquecedor controlável (não mostrado) da câmara de coleta de ovos 110 e no reservatório de salina aquecida 106. Além disso, o controlador (não mostrado) pode também ser operativamente acoplado em qualquer sensor integrado dentro do sistema da bomba de fluido 100. Os sensores podem ser adaptados para determinar as propriedades físicas dentro do sistema da bomba de fluido 100, tais como, por exemplo, a taxa de fluxo do fluido, a temperatura do fluido e/ou a temperatura ambiente.
[0189] O controlador pode ser programado para executar sequências predeterminadas de atuação das válvulas seletoras 202 a 210 e operação da primeira e da segunda bombas de fluido peristálticas 102 e 104. Por exemplo, o controlador (não mostrado) pode ser configurado para primeiro executar uma sequência de “enchimento da câmara” como mostrado na figura 12A. Aqui, a terceira e a quarta válvulas seletoras 206, 208 são acionadas (isto é, fechadas), de modo a formar uma trajetória de fluido do reservatório de salina aquecida 106 através da câmara de coleta de ovos 110 via a sexta tubulação 140 e a segunda bomba peristáltica 104 para o reservatório de sobras 108. Ambas as bombas 102 e 104 são ativadas para mover o fluido do reservatório de salina aquecida 106 para dentro da câmara de coleta de ovos 110 e através para o reservatório de sobras 108, enchendo a câmara de coleta de ovos 110 com o fluido de salina aquecida no processo.
[0190] Depois da sequência de “enchimento da câmara”, o controlador executa a sequência de “lavagem”, como representado na figura 12B. Nessa sequência, a segunda, a quarta e a quinta válvulas seletoras 204, 208, 210 são fechadas formando uma trajetória de fluido do reservatório de salina aquecida para o orifício de extração 112 e agulha 114. A primeira bomba peristáltica 102 é ativada para lavar o fluido de salina para fora do orifício de extração 112 e agulha 114. A conexão de fluido na câmara de coleta dos ovos 110 é bloqueada.
[0191] Depois que o sistema foi lavado, o controlador pode executar uma sequência de “remoção do ar” automaticamente depois da sequência de “lavagem” ou uma vez disparado manualmente, por exemplo, por um atuador externo (por exemplo, um pedal). Como mostrado na figura 12C, a terceira e a quarta válvulas seletoras 206, 208 são fechadas formando uma trajetória de fluido do reservatório de salina aquecida 106 através da câmara de coleta de ovos 110 e para dentro da sexta tubulação 140. A primeira bomba peristáltica 102 é ativada para adicionar uma quantidade controlada de fluido de salina para ser adicionado na câmara de coleta de ovos, de modo a remover qualquer ar residual que possa ter ficado preso na câmara de coleta de ovos 110 durante a sequência de “enchimento da câmara”.
[0192] O sistema da bomba de fluido está agora ‘preparado’ e a sequência de “coleta de ovos” é iniciada pelo controlador, automaticamente ou quando disparada manualmente por um atuador externo (não mostrado), tal como, por exemplo, um pedal. Como mostrado na figura 12D, a primeira e a quinta válvulas seletoras 202, 210 são fechadas formando uma trajetória de fluido do orifício de extração 112 e agulha 114 para dentro da câmara de coleta de ovos 110 e uma trajetória de fluido da câmara de coleta de ovos 110 para dentro do reservatório de sobras 108 via a segunda bomba peristáltica 104. A segunda bomba peristáltica 104 é ativada, de modo a mover o fluido da agulha através da câmara de coleta de ovos. Quaisquer ovos extraídos serão capturados na câmara de coleta de ovos 110. O fluido excessivo é movido para dentro do reservatório de sobras 108. Como discutido previamente, a câmara de coleta de ovos é configurada para não permitir que quaisquer ovos sejam movidos para dentro do reservatório de sobras 108.
[0193] Uma função de “alta pressão” executável pelo controlador permi te operar, por exemplo, a sequência de “lavagem” e a sequência de “coleta de ovos” com as bombas 102, 104 funcionando em uma taxa de fluxo mais alta. Entretanto, as velocidades nas quais cada uma das duas bombas 102, 104 opera podem ser ajustáveis para qualquer velocidade adequada.
[0194] Com referência agora à figura 13, um esquemático de fluxo de processo principal de alto nível mostra o comando e a estrutura de sequência do sistema da bomba de fluido 100 executável através do controlador (não mostrado). Depois que o sistema 100 é energizado, uma sequência de inicialização automática é executada, onde o controlador estabelece a comunicação com todos os atuadores (isto é, válvulas seletoras, bombas) e sensores (se disponíveis), bem como a interface do usuário e o hardware de controle do controlador.
[0195] Uma interface do usuário típica 300 do controlador é mostrada na figura 14 A-E. A interface do usuário pode ser uma tela de toque que permite que o usuário acesse todos os modos de operação. Depois da energização inicial, o leiaute da tela tal como mostrado na figura 14A pode ser exibido para o usuário. Nesse estado, o processador do controlador executa um laço de espera até que uma função seja selecionada pelo usuário. A interface do usuário mostrada na figura 14A também fornece informação sobre as temperaturas atuais medidas no reservatório de salina aquecida 106 e na câmara de coleta dos ovos 110.
[0196] As figuras 14 B-E mostram a exibição da interface do usuário nas sequências diferentes. Cada sequência pode ser iniciada através de um atua- dor externo (por exemplo, pedal) ou alternativamente, as sequências podem ser executadas automaticamente pelo controlador pré-programado. De preferência, a interface do usuário fica ‘travada’ até que cada sequência seja completada.
[0197] Também, cores de fundo diferentes podem ser usadas para indi car o estado atual de operação do sistema da bomba de fluido 100. Por exem-plo, durante a sequência de iniciação, o fundo da tela pode ser azul, durante a sequência de “coleta de ovos”, o fundo da tela pode ser verde, durante a se-quência de “lavagem”, o fundo da tela pode ser laranja e a sequência de “alta pressão” pode ser indicada por um fundo de tela vermelho.
[0198] A figura 15 representa um exemplo de um projeto do sistema da bomba de fluido 100 em vistas diferentes, isto é, (a) vista superior, (b) vista em perspectiva, (c) vista lateral e (d) vista frontal. Nessa modalidade, o sistema da bomba de fluido 100 é acoplado em um topo de mesa 400 via um braço móvel 402. O painel frontal 404 compreende a câmara de coleta de ovos 110, o reservatório de salina 106 e uma exibição da interface do usuário 300.
[0199] Será verificado por pessoas versadas na técnica que a modali- dade(s) acima foi descrita por meio de exemplo somente e não em qualquer sentido limitador e que várias alterações e modificações são possíveis sem se afastar do escopo da invenção como definida pelas reivindicações anexas.

Claims (29)

1. Câmara de ovos (1), CARACTERIZADA por compreender: um recipiente que pode ser feito à prova de ar, compreendendo pelo menos uma parede lateral (8), uma parede superior planar (2) e uma parede inferior planar (3), pelo menos uma porção da parede superior sendo transparente e pelo menos uma porção da parede inferior sendo permeável à luz; uma primeira entrada (7) que pode ser vedada; uma primeira saída (9) que pode ser vedada; um filtro (4) com um tamanho de poro apropriado para coleta de ovos disposto dentro do recipiente entre a primeira entrada (7) e a primeira saída (9) em que o filtro (4) separa o recipiente em uma primeira câmara interna de coleta de ovos (5) e uma segunda câmara interna (6) e em que o filtro se estende em um ângulo entre 25° e 90° da parede inferior planar.
2. Câmara de ovos (1), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que adicionalmente compreende um dispositivo de direcionamento de fluxo ou dispositivo de restrição de fluxo posicionado na primeira câmara interna de coleta de ovos (5).
3. Câmara de ovos (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira entrada (7) e primeira saída (9) são de autovedação e/ou em que a câmara de ovos (1) é dotada com tubulação separável (12, 14) presa a uma ou mais das primeira entrada (7) ou primeira saída (9).
4. Câmara de ovos (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADA pelo fato de que o filtro (4) se estende em um ângulo entre 70° e 90° da parede inferior planar (3).
5. Câmara de ovos (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o filtro (4) tem um tamanho de poro entre 20 e 100 μm com uma faixa preferida entre 40 e 80 μm, para permitir que células sanguíneas atravessem, mas não os oócitos, mais preferencial- mente entre 40 e 60 μm ou menos.
6. Câmara de ovos (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADA pelo fato de que o filtro (4) tem uma beira na extremidade superior para desencorajar a aderência dos ovos.
7. Câmara de ovos (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADA pelo fato de que as paredes laterais (8) afilam juntas na direção da primeira câmara interna de coleta de ovos (5) para a segunda câmara interna (6) e/ou em que existe uma inclinação onde a parede inferior (3) encontra a parede lateral (8) na primeira câmara interna de coleta de ovos (5).
8. Câmara de ovos (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADA por compreender adicionalmente um sensor de ar adaptado para detectar se qualquer ar é aspirado para dentro da primeira câmara interna de coleta de ovos (5) e/ou em que a câmara de ovos (1) compreende adicionalmente um orifício de saída de ar (10).
9. Câmara de ovos (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o dispositivo de direcionamento de fluxo é um defletor.
10. Câmara de ovos (1), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA pelo fato de que o defletor é preso à parede superior (2) e/ou em que o defletor é integral à parede superior (2) e se projeta para baixo de uma tampa (15), superfície inferior da parede superior, para dentro da primeira câmara interna de coleta de ovos (5) em uma configuração de visualização.
11. Câmara de ovos (1), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA pelo fato de que o defletor é posicionado entre o primeiro orifício de entrada e o filtro (4).
12. Câmara de ovos (1), de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 9 a 11, CARACTERIZADA pelo fato de que o defletor é em formato de V.
13. Câmara de ovos (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 10, CARACTERIZADA pelo fato de que o defletor é linear e preferencialmente entre 1mm e 5 mm de largura, ou em que o defletor está em 90 a 95° para a parte presa da primeira câmara interna de coleta de ovos (5).
14. Câmara de ovos (1), de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADA pelo fato de que existe um espaço de 1 a 5 mm entre o de- fletor e a parede inferior (3), em que preferencialmente existe um espaço de 1 mm a 3 mm entre cada extremidade do defletor linear e as paredes laterais (8).
15. Câmara de ovos (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, CARACTERIZADA pelo fato de que um filtro (4) cobre o orifício de saída no lado interno da segunda câmara interna (6).
16. Sistema de coleta de ovos, CARACTERIZADO por compreender a câmara de ovos (1) definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 15, e uma estação de bomba; a dita câmara de ovos (1) conectada via o primeiro orifício de entrada (7) a um primeiro tubo (12) e agulha (13) e conectada adicionalmente a um segundo tubo (14) via o orifício de saída (9); a dita estação de bomba compreendendo uma primeira bomba de preparação associada com um reservatório de líquido estéril (18) e o primeiro tubo e uma segunda bomba de aspiração associada com o segundo tubo (14) e adaptada para puxar o fluido através da agulha (13), via a câmara de ovos (1) para o tubo de saída.
17. Sistema de coleta de ovos, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira bomba de preparação é uma bomba peristáltica e a segunda bomba de aspiração é uma bomba peristáltica ou uma bomba a vácuo.
18. Sistema de coleta de ovos, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 16 a 17, CARACTERIZADO pelo fato de que a câmara de ovos (1) é recebida dentro de um alojamento aquecido e preferencialmente em que pelo menos parte do alojamento aquecido permite que a câmara de ovos (1) seja vista e/ou em que o alojamento aquecido é adaptado para manter a câmara de ovos (1) na “orientação de coleta”.
19. Sistema de bomba de fluido (100) para coleta de ovos da IVF, CARACTERIZADO por compreender: uma primeira bomba de fluido (102) tendo um primeiro orifício de entrada (116) e um primeiro orifício de saída (120), o dito primeiro orifício de entrada (116) é acoplado operativamente em um primeiro reservatório (106) via uma primeira conexão de fluido (118), o dito primeiro orifício de saída (120) é acoplado operativamente em um orifício de extração (112) via uma segunda conexão de fluido e em um segundo reservatório (110) via uma terceira conexão de fluido, em que o dito orifício de extração (112) e o dito segundo reservatório são conectados via uma quarta conexão de fluido, em que o segundo reservatório (110) é uma câmara de ovos (1) conforme definida nas reivindicações 1 a 15; uma segunda bomba de fluido (104) tendo um segundo orifício de entrada (136) e um segundo orifício de saída (132), o dito segundo orifício de saída é operativamente acoplado em um terceiro reservatório (108) via uma quinta conexão de fluido (134) e o dito segundo orifício de entrada é operativamente acoplado no dito segundo reservatório via uma sexta conexão de fluido (140); uma pluralidade de válvulas seletoras (202, 204, 206, 208, 210) adaptadas para estabelecer a comunicação de fluido seletiva entre qualquer uma da dita primeira bomba de fluido (102), do dito orifício de extração (112), do dito primeiro reservatório (106), do dito segundo reservatório (110), do dito terceiro reservatório (108) e da dita segunda bomba de fluido (104), e um controlador adaptado para seletivamente acionar qualquer uma da dita pluralidade de válvulas seletoras (202, 204, 206, 208, 210).
20. Sistema de bomba de fluido (100), de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita primeira bomba de fluido (102) e a dita segunda bomba de fluido (104) são bombas peristálticas.
21. Sistema de bomba de fluido (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 20, CARACTERIZADA pelo fato de que uma primeira válvula seletora e uma segunda válvula seletora são operativamente acopladas dentro da dita segunda conexão de fluido, a dita primeira válvula seletora e uma terceira válvula seletora são operativamente acopladas dentro da dita terceira conexão de fluido, a dita segunda válvula seletora e a dita terceira válvula seletora são operativamente acopladas dentro da dita quarta conexão de fluido e pelo menos uma quarta válvula seletora é acoplada operativamente dentro da dita sexta conexão de fluido.
22. Sistema de bomba de fluido (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito segundo orifício de saída (132) é acoplado operativamente no dito segundo reservatório (110) via uma sétima conexão de fluido, em paralelo com a dita sexta conexão de fluido.
23. Sistema de bomba de fluido (100), de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que uma quinta válvula seletora é operativamente acoplada dentro da dita sétima conexão de fluido.
24. Sistema de bomba de fluido (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 23, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito controlador é adaptado para executar pelo menos uma sequência predeterminada de acionamento de qualquer uma ou qualquer combinação da dita pluralidade de válvulas seletoras (202, 204, 206, 208, 210) e/ou da dita primeira bomba (102) e/ou da dita segunda bomba de fluido (104).
25. Sistema de bomba de fluido (100), de acordo com a reivindicação 24, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita sequência predeterminada é disparada através de pelo menos um atuador externo.
26. Sistema de bomba de fluido (100), de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito pelo menos um atuador é uma chave de pedal.
27. Sistema de bomba de fluido (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 26, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito orifício de extração (112) é acoplável a uma agulha de recuperação adaptada para extrair fluido folicular.
28. Sistema de bomba de fluido (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 27, CARACTERIZADO pelo fato de que qualquer uma da dita primeira a sétima conexão de fluido é formada de tubulação flexível.
29. Sistema de bomba de fluido (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 28, CARACTERIZADO pelo fato de que qualquer uma da dita pluralidade de válvulas seletoras (202, 204, 206, 208, 210) é uma válvula de compressão adaptada para ser acionada pelo dito controlador.
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Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 30/05/2014, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS