BR112014031193B1 - guarnição de porta de veículo automotivo de material polimérico, e, porta de veículo - Google Patents

guarnição de porta de veículo automotivo de material polimérico, e, porta de veículo Download PDF

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Abstract

GUARNIÇÃO DE PORTA DE VEÍCULO AUTOMOTIVO DE MATERIAL POLIMÉRICO, E, PORTA DE VEÍCULO A invenção refere-se a uma guarnição (10) de porta de veículo automotivo de material polimérico, compreendendo uma parte principal (12) formando suporte e uma parte secundária (14) formando apoio do braço fixado à parte principal (12). A parte secundária (14) apresenta uma tira periférica de montagem (16) na parte principal (12) estendendo-se sobre todo o seu perímetro e uma superfície de apoio (18) estendendo-se sensivelmente horizontalmente. As partes principal (12) e secundária (14) são fixadas entre si por meios de montagem ligando a referida tira periférica de montagem (16) à parte principal (12) e compreendendo: - pelo menos dois alojamentos de compensação de esforço principais (Ml) conformados e posicionados para compensar esforços aplicados em uma mesma direção sensivelmente perpendicular à superfície de apoio (18), os alojamentos de compensação de esforço principais (Ml) estando situados ao longo da superfície de apoio (18), - uma pluralidade de meios de encaixe rápido (M2) divididos regularmente ao longo da referida tira periférica de montagem.

Description

[0001] A invenção refere-se a uma guarnição fixada com grampo de porta de veículo automotivo de material polimérico e uma porta equipada com esta guarnição.
[0002] As guarnições de porta de veículo automotivo são formadas de diferentes partes montadas umas nas outras depois fixadas na porta. Em geral, uma guarnição de porta é formada da montagem de uma guarnição principal que recobre a quase totalidade da superfície da folha formando a porta e guarnições secundárias solidarizadas à guarnição principal, estas guarnições secundárias podendo formar o apoio de braço ou qualquer outra funcionalidade da porta, por exemplo, um arranjo de tipo guarda-objetos, medalhão de cor ou uma faixa superior.
[0003] A montagem das diferentes partes formando a guarnição deve ser robusta. A guarnição deve, com efeito, suportar esforços consideráveis verticalmente no nível da sua parte de apoio de braço e deve, além disso, resistir à abertura de uma bolsa inflável lateral sem que uma de suas partes solte sob o efeito desta abertura, o que poderia machucar o passageiro sentado ao lado da porta.
[0004] Estas guarnições são geralmente de material polimérico e as suas partes podem ser montadas por diferentes processos.
[0005] Um primeiro processo consiste em utilizar a técnica de soldagem por ultrassons, igualmente chamada rebitagem, que consiste em associar uma pressão de apoio à vibração ultrassónica. A energia produzida pelos ultrassons provoca um aquecimento intenso do material, a qual funde na interface de montagem. Esta técnica apresenta a vantagem de ser robusta, mas necessita um investimento significante em máquinas dedicadas à montagem.
[0006] Outro processo consiste em aparafusar todas as partes da guarnição umas nas outras. Este processo apresenta a vantagem de necessitar de um baixo investimento em meios de montagem, mas demanda muito tempo de montagem por operadores. A repetibilidade da montagem é, por outro lado, pior que no processo precedente e os parafusos representam um custo não negligenciável.
[0007] Foi igualmente visado montar as diferentes partes de uma guarnição por fixação com grampo, o que apresenta igualmente a vantagem de necessitar de um baixo investimento em meios de montagem. No entanto, o projeto revela-se complicado e o risco de envelhecimento dos materiais de polímero utilizados para as ligações ainda não possibilitaram a sua abertura, este envelhecimento podendo conduzir a uma ruptura das ligações, em particular quando de uma colisão.
[0008] Esta sensibilidade ao envelhecimento é particularmente grande para os polímeros pouco dispendiosos, como os polipropilenos não carregados, utilizados correntemente para a realização de guarnições, em particular nos veículos de preço baixo comercializados. Estes materiais de polímeros pouco dispendiosos evoluem com efeito no tempo e podem deformar-se conforme tensões que lhes são impostas. Uma deformação significante pode assim gerar uma tomada de jogo entre as diferentes partes formando as guarnições de porta. Estes jogos permitem pequenos deslocamentos entre as peças que podem gerar ruído quando da utilização do veículo, o que não é desejável.
[0009] A invenção visa remediar estes inconvenientes propondo uma guarnição de porta de veículo automotivo de material polimérico cujos meios de montagem são igualmente de material polimérico e permitem obter uma montagem robusta por encaixe rápido.
[0010] Para esse efeito, o objeto da invenção refere-se a uma guarnição de porta de veículo automotivo de material polimérico, a referida guarnição compreendendo uma parte principal formando suporte e uma parte secundária formando apoio de braço fixado à parte principal, caracterizada pelo fato de que a parte secundária apresenta uma tira periférica de montagem à parte principal estendendo-se sobre todo o seu perímetro e uma superfície de apoio estendendo-se sensivelmente horizontalmente quando a guarnição é fixada à porta e a porta fixada ao veículo e em que as partes principal e secundária são fixadas uma na outra por meios de montagem ligando a referida tira periférica de montagem à parte principal, estes meios de montagem compreendendo cada dois elementos dos quais um é solidário da outra das partes principal ou secundário e o outro elemento é solidário da outra das partes do principal ou secundário. Em particular, cada elemento dos meios de montagem é realizado de uma peça com uma das partes principal ou secundária, por exemplo, por moldagem.
[0011] De acordo com a invenção, estes meios de montagem compreendem: - pelo menos dois alojamentos de compensação de esforço principais 5 conformados e posicionados para compensar esforços aplicados em uma mesma direção sensivelmente perpendicular à superfície de apoio, os alojamentos de compensação de esforço principais situados ao longo da superfície de apoio, - uma pluralidade de meios de encaixe rápido divididos regularmente ao longo da referida tira periférica de montagem.
[0012] Tal disposição permite uma fixação robusta das duas partes de guarnição, os alojamentos de compensação de esforço principais permitindo distribuir os esforços aplicados sobre a superfície de apoio da parte secundária. Eles estão, com efeito, situados ao longo da superfície de apoio, em outros termos, na mesma altura verticalmente que esta superfície de apoio sobre a tira periférica de 15 montagem ou então eles podem estar dispostos logo em cima ou logo em cima desta superfície de apoio sobre a tira periférica de montagem. As posições descritas acima podem ser combinadas e serão escolhidas em função da forma da tira periférica de montagem e do local disponível.
[0013] Um único alojamento de compensação de esforço principal pode ser 20 suficiente para cada extremidade da superfície de apoio.
[0014] Com vantagem e de modo não limitativo, os meios de montagem compreendem, pelo menos, dois alojamentos de compensação de esforço secundários conformados para compensar esforços aplicados ao longo de uma direção sensivelmente perpendicular à superfície de apoio, estes alojamentos de 25 compensação de esforço secundários sendo divididos em cima e em baixo da superfície de apoio. Estes alojamentos de compensação de esforço secundários estão assim distantes da superfície de apoio e, portanto, os alojamentos de compensação de esforço principais, e podem participar na estabilização da superfície de apoio. Em outros termos, a sua presença contribui para manter esta 30 superfície de apoio sensivelmente plana. Assim com vantagem serão divididos de modo equilibrado a fim de favorecer a estabilização da superfície de apoio. Por exemplo, como se pode prever, dois alojamentos de compensação de esforço secundários situados acima da superfície de apoio e dois alojamentos de compensação de esforço secundários estando situados em baixo da superfície de apoio, estes quatro alojamentos sendo divididos regularmente ao longo de uma direção paralela à superfície de apoio.
[0015] Com vantagem e de modo não limitativo, os meios de montagem compreendem, pelo menos, outro alojamento de compensação de esforço secundário conformado para compensar esforços aplicados ao longo de uma direção sensivelmente perpendicular ao plano definido pela parte principal (ou seja, ao longo de uma direção transversal ao veículo), pelo menos um destes alojamentos de compensação de esforço secundários estando situado debaixo da superfície de apoio. Tais alojamentos de compensação de esforço secundários podem participar na resistência da ligação entre as partes principal e secundária da guarnição aos esforços exercidos ao longo de uma direção horizontal, por exemplo, quando da abertura de uma bolsa inflável lateral.
[0016] Um único alojamento de compensação de esforço secundário deste tipo pode estar previsto, por exemplo, debaixo da superfície de apoio, notadamente sensivelmente na altura do meio da superfície de apoio.
[0017] Com vantagem e de modo não limitativo, os meios de montagem compreendem, pelo menos, um meio de fixação destinado a fixar a guarnição a uma folha formando a porta. Tal fixação permite igualmente participar na resistência da ligação entre as partes principal e secundária da guarnição aos esforços exercidos ao longo de uma direção horizontal, por exemplo, quando da abertura de uma bolsa inflável lateral.
[0018] Com vantagem e não limitativo, os meios de encaixe rápido são espaçados emuma mesma distância de 40 a 130 mm, por exemplo, de 100 mm. Este espaçamento participa na obtenção de uma fixação robusta das duas partes de guarnição.
[0019] Os alojamentos de compensação de esforço principal e secundário podem ser idênticos, somente sua orientação que pode ser alterada.
[0020] Os alojamentos de compensação de esforço secundários podem ser simples de concepção. Eles podem compreender um elemento macho na forma de cruz, notadamente de cruz cujos ramificações são de ângulo reto, e um elemento 5 fêmea compreendendo, por exemplo, um orifício de forma complementar da cruz.
[0021] Os alojamentos de compensação de esforço secundários podem igualmente apresentar uma forma mais complexa, como a descrita a seguir.
[0022] Por exemplo, cada alojamento de compensação de esforço principal ou secundário pode compreender um elemento de compensação de esforço 10 solidário de uma das partes principal ou secundária e um elemento de recepção deste elemento de compensação de esforço solidário do outro das partes principal ou secundária, e: - o elemento de compensação de esforço compreende um caixão oco de forma sensivelmente paralelepipédica compreendendo uma parede superior e uma 15 parede inferior ligadas por paredes laterais das quais pelo menos quatro paredes laterais planas paralelas duas a duas, uma das paredes laterais estando aberta, o caixão oco compreendendo, sobre a sua parede superior, divisórias formando uma cruz de indexação de quatro ramificações, cada ramificação estendendo-se sensivelmente perpendicularmente a uma das referidas quatro paredes laterais 20 planas do caixão e pelo menos duas ramificações opostas da cruz de indexação apresentam cada uma extremidade livre formando um plano estendendo-se na continuidade do plano da face externa da parede lateral plana adjacente, e - o elemento de recepção compreende uma parede de fundo e paredes laterais das quais pelo menos quatro paredes laterais planas paralelas duas a duas, 25 as paredes de fundo e laterais definindo um alojamento conformado para receber o elemento de compensação de esforço, este elemento de recepção sendo conformado de modo que, quando o elemento de compensação de esforço está alojado no referido alojamento: - as paredes laterais do elemento de recepção estejam em contato com as 30 paredes laterais do caixão do elemento de compensação de esforço, - a parede de fundo do elemento de recepção esteja em contato com a cruz de indexação do elemento de compensação de esforço, - pelo menos duas paredes planas opostas do elemento de recepção estejam em contato com as extremidades livres planas de duas ramificações 5 opostas da cruz de indexação do elemento de compensação de esforço.
[0023] Tal disposição dos dois elementos macho e fêmea permite reduzir as dimensões destes elementos e assegurar ao mesmo tempo uma função de indexação e compensação de esforço das duas partes de guarnição a montar, respeitando ao mesmo tempo o seu aspecto exterior.
[0024] A realização de um caixão oco sobre o elemento de compensação de esforço permite evitar, na fabricação, o aparecimento de retrações sobre a face externa da parede inferior, que pode assim ser uma face visível. O elemento de compensação de esforço pode assim ser solidário da parte principal de guarnição.
[0025] Este caixão oco e a cruz de indexação desempenham, por outro lado, 15 um papel de compensação dos esforços por cooperação com o alojamento definido no elemento de recepção descrito. Os esforços sofridos são divididos notadamente no seio das peças comportando o elemento de compensação de esforço e o elemento de recepção, em parte graças ao contato íntimo entre as paredes laterais do elemento de recepção, as paredes laterais planas do caixão oco e as extremidades planas da cruz de indexação. Tal distribuição dos esforços permite notadamente evitar o aparecimento de brancos sobre materiais de polímero escuros, nos locais de concentração das tensões.
[0026] A compensação de esforço é, por outro lado, maior ao longo de uma direção paralela à direção das ramificações cuja extremidade livre estende-se na continuidade do plano da face externa da parede lateral plana adjacente. Esta disposição específica permite aumentar consideravelmente a compensação de esforço nesta direção, o que pode ser particularmente útil quando peças montadas sofrem tensões repetidas elevadas em uma direção principal.
[0027] Por último, a cruz de indexação permite a indexação das partes de guarnição a montar reforçando ao mesmo tempo estruturalmente as ramificações. Além disso, a disposição destes diferentes elementos entre si permite reduzir a dimensão do conjunto formado do elemento de compensação de esforço e do elemento de recepção, o que autoriza a sua utilização para a montagem de duas peças em um ambiente particularmente limitado. As ramificações da cruz de 5 indexação podem ser perpendiculares umas às outras.
[0028] É assim possível realizar um alojamento de compensação de esforço do qual as dimensões podem ser reduzidas consideravelmente em relação aos alojamentos de compensação de esforço da arte anterior: - a dimensão maior entre duas paredes planas paralelas do elemento de 10 recepção, perpendicularmente à parede de fundo deste elemento de recepção, está compreendida tipicamente entre 18 e 30 mm, por exemplo, 22 mm. - a dimensão menor entre duas paredes planas paralelas do elemento de recepção, perpendicularmente á parede de fundo deste elemento de recepção, está compreendida tipicamente entre 14 e 20 mm, por exemplo, 15 mm. - a dimensão, perpendicularmente à parede de fundo do elemento de recepção, notadamente ao longo do eixo parafusado, desde a face visível (do lado oposto ao caixão) da parede inferior do elemento de compensação de esforço até a face visível (externa) da parede de fundo do elemento de recepção, está compreendida tipicamente entre 15 e 20 mm, por exemplo, 17 mm.
[0029] O elemento de recepção e o elemento de compensação de esforço podem com vantagem ser conformados de modo que não exista jogo entre as suas paredes laterais planas em contato, em particular ao longo da direção das ramificações da cruz de indexação cujas extremidades livres planas estendem-se na continuidade da face externa das paredes laterais planas adjacentes do caixão oco do elemento de compensação.
[0030] Com vantagem e de modo não limitativo, elementos de compensação de esforço são orientados de modo que ramificações da cruz de indexação, cujas extremidades livres planas estendem-se na continuidade da face externa das paredes laterais planas adjacentes do caixão oco do elemento de compensação, 30 estendem-se em uma direção sensivelmente perpendicular à superfície de apoio da parte secundária de guarnição. Isto permite uma melhor resistência dos meios de montagem às forças exercidas sobre a superfície de apoio, de modo que esta disposição será mais particularmente utilizada para realizar alojamentos de compensação de esforço principais, e eventualmente os alojamentos de 5 compensação de esforço secundários que devem dividir os esforços exercidos ao longo de uma direção sensivelmente perpendicular à superfície de apoio.
[0031] Com vantagem e de modo não limitativo, o caixão oco do elemento de compensação de esforço compreende, sobre a face externa de sua parede superior, um cilindro provido com uma perfuração atravessante rosqueada, a 10 referida perfuração rosqueada atravessando a parede superior, cada ramificação da cruz de indexação sendo solidária da face externa do cilindro e o eixo de perfuração sendo confundido com o eixo de convergência das ramificações da cruz de indexação. A parede de fundo do elemento de recepção compreende então um orifício atravessante, posicionado de modo que o seu eixo seja confundido com o 15 eixo do cilindro do elemento de compensação de esforço quando este último está alojado no alojamento, este orifício apresentando um diâmetro igual ou superior ao diâmetro da perfuração do cilindro.
[0032] Esta disposição permite fixar o elemento de compensação de esforço ao elemento de recepção que vem cobrir o mesmo através de um parafuso, o que 20 permite reduzir os riscos de aparecimento de vibrações entre estes dois elementos durante o passar do tempo após o envelhecimento dos materiais de polímeros utilizados. Por outro lado, as ramificações formando a cruz de indexação reforçam a estrutura do cilindro.
[0033] Pode-se notadamente prever que apenas os alojamentos de 25 compensação de esforço principais comportam parafusos de fixação de seus elementos, e eventualmente alojamentos de compensação de esforço secundários concebidos para compensar os esforços exercidos ao longo de uma direção sensivelmente horizontal.
[0034] Os meios de encaixe rápido podem ser de qualquer tipo 30 compreendendo um elemento macho solidário de uma das partes principal ou secundária e um elemento fêmea conformado para cooperar com o elemento macho ao longo de uma direção de fixação com grampo, este elemento fêmea sendo solidário da outra das partes principal ou secundária.
[0035] Com vantagem e de modo não limitativo, os elementos macho e 5 fêmea apresentam um plano de simetria contendo a direção de fixação com grampo quando eles são fixados com grampo, e: - o elemento macho estende-se ao longo da direção de fixação com grampo e compreende de cima para baixo na direção de fixação com grampo: uma cabeça, uma parte mediana, uma base de seção transversal crescente para baixo, um 10 suporte plano perpendicular ao plano de simetria, a cabeça apresentando uma forma cônica ao longo de uma seção perpendicular ao plano de simetria e contendo a direção de fixação com grampo, a ponta do cone sendo dirigida para cima, e a cabeça comporta pelo menos duas paredes inferiores planas simétricas em relação ao referido plano de simetria, as referidas paredes inferiores planas sendo ligadas 15 cada uma a uma parede lateral plana da parte mediana, estas paredes laterais planas sendo simétricas em relação ao plano de simetria, cada parede inferior da cabeça formando, com a parede lateral da parte mediana um ângulo de 100 a 120°, e largura da cabeça, ao longo de uma direção perpendicular ao referido plano de simetria, é superior à altura da cabeça ao longo da direção de fixação com grampo, - o elemento fêmea comporta um suporte plano provido com um orifício de recepção do elemento macho, este elemento fêmea sendo conformado de modo que, quando o suporte do elemento macho está em apoio contra o apoio do elemento fêmea, as bordas do orifício estejam em contato com as paredes inferiores da cabeça e as paredes laterais da parte mediana do elemento macho, sem jogo ao longo da direção de fixação com grampo.
[0036] Tal disposição permite uma montagem sem jogo ao longo da direção de fixação com grampo entre os dois elementos macho e fêmea, em parte pelo fato das bordas do orifício do elemento fêmea estar em apoio contra as paredes do elemento macho formando um ângulo de 100 a 120° uma com o outro, o que 30 permite uma cooperação particularmente estável entre as bordas do orifício do elemento fêmea e do elemento macho, quando o elemento macho é fixado com grampo no elemento fêmea, após a inserção da cabeça do elemento macho através do orifício do elemento fêmea.
[0037] Tal disposição dos meios de encaixe rápido permite igualmente uma 5 boa retenção ao destacamento ao longo desta mesma direção de fixação com grampo, um bom desempenho em solicitações transversais (perpendicularmente ao plano de simetria). Além disso, estes meios de encaixe rápido são pouco sensíveis às solicitações longitudinais (perpendiculares às solicitações transversais e à direção de fixação com grampo).
[0038] Além disso, devido à forma específica da cabeça do elemento macho, este último sofre pouco ou não sofre deformação quando de seu fabricação. A forma cônica permite igualmente o controle e a centragem do elemento macho quando ele é aproximado do orifício do elemento fêmea.
[0039] Por último, esta disposição permite reduzir a altura do elemento 15 macho: este último pode assim apresentar uma altura total (dimensão ao longo da direção de fixação com grampo da cabeça, da parte mediana e da base) de 13 a 17 mm, por exemplo, de 15 mm. Isto é particularmente vantajoso quando o elemento macho serve para montar as peças cujos ambientes são muito forçados, como as guarnições de cabine do veículo automotivo.
[0040] Com vantagem e de modo não limitativo, o orifício do elemento fêmea compreende pelo menos duas linguetas planas simétricas em relação ao plano de simetria, cada extremidade livre de uma lingueta sendo formada de duas paredes de extremidade planas inclinadas de um mesmo ângulo que o ângulo formado entre cada parede inferior da cabeça do elemento macho e a parede lateral adjacente da 25 parte mediana, de modo que estas paredes de extremidade casem com as paredes inferiores e laterais do elemento macho quando este último é fixado com grampo no elemento fêmea. Esta forma particular pode participar na ausência de formação de um jogo na direção de fixação com grampo entre o elemento fêmea e o elemento macho montados.
[0041] As linguetas do elemento fêmea podem ser ligadas ao suporte por uma zona de material afinado, cuja espessura é inferior à espessura do suporte e/ou à espessura da lingueta, por exemplo, a espessura do suporte e da lingueta.
[0042] Tal zona de material afinado permite assegurar certa flexibilidade das linguetas facilitando a inserção do elemento macho através do orifício do elemento fêmea e podendo igualmente participar na retenção das extremidades das linguetas sob a cabeça do elemento macho a fim de reduzir ou suprimir o jogo ao longo da direção de fixação com grampo.
[0043] Esta zona de material afinado pode estar situada a uma distância predeterminada do apoio do suporte do elemento macho quando o elemento macho é fixado com grampo no elemento fêmea. Em particular, esta distância pode ser calculada para permitir a aplicação de uma força ao longo da direção de fixação com grampo sobre o suporte do elemento fêmea, esta força sendo aplicada entre o apoio e a zona afinada e assegurada a fixação com grampo do elemento macho no elemento fêmea. O apoio do suporte do elemento macho pode ser materializado por pelo menos dois apoios salientes perpendicularmente da face do suporte plano do elemento macho solidarizado à base, situados simetricamente de um lado e outro da base em relação ao plano de simetria. Tais apoios podem estender-se ao longo da base e formar, assim, nervuras de um lado e outro do elemento macho.
[0044] A distância entre o apoio do suporte do elemento macho e a zona de material afinado do elemento fêmea pode ser de 2,5 a 5 mm, por exemplo, 3,5 mm.
[0045] A invenção comporta igualmente uma porta de veículo compreendendo uma folha e uma guarnição de acordo com a invenção.
[0046] A invenção é agora descrita em referência aos desenhos em anexo, não limitativo, nos quais:
[0047] - a Figura 1 é uma representação esquemática de uma guarnição de porta de veículo de acordo com a invenção;
[0048] - Figuras 2 e 3 são vistas em perspectiva de um elemento de compensação de esforço de um alojamento de compensação de esforço principal vista de dois lados opostos,
[0049] - a Figura 4 é uma vista em perspectiva de cima de um elemento de recepção cobrindo elemento de compensação de esforço, como nas Figuras 2 e 3;
[0050] - a Figura 5 é uma vista em corte ao longo da linha AA da Figura 4.
[0051] - a Figura 6 é uma vista em perspectiva de uma montagem de duas peças de material polimérico realizado por meio de um elemento macho e de um elemento fêmea de acordo com um modo de realização da invenção;
[0052] - a Figura 7 é uma vista em corte transversal do elemento macho e do elemento fêmea representados na Figura 6, perpendicularmente ao seu plano de simetria;
[0053] - a Figura 8 representa uma vista em corte transversal aumentado da cabeça e da parte mediana do elemento macho representados nas Figuras 6 e 7;
[0054] - a Figura 9 representa uma vista em corte transversal aumentada de linguetas do elemento fêmea representado nas Figuras 6 e 7.
[0055] Na presente descrição, os termos dianteiro, traseiro, superior, inferior, fazem referência às direções dianteira e traseira do veículo, quando a guarnição é fixada sobre uma porta, ela mesma montada sobre o veículo (a porta estende-se, portanto sensivelmente verticalmente). Os eixos X, Y, Z, correspondem respectivamente ao eixo longitudinal (a partir da dianteira para a traseira), transversal e vertical do veículo.
[0056] Por sensivelmente horizontal, longitudinal ou vertical, entende-se uma direção/um plano formando um ângulo de, no máximo, ±10°, ou mesmo da ordem de ±5°, por exemplo, de ±1°, com uma direção/um plano horizontal, longitudinal ou vertical.
[0057] A Figura 1 representa uma guarnição 10 de porta compreendendo uma parte principal 12 formando suporte e uma parte secundária 14 formando apoio de braço fixado à parte principal 12. A parte secundária 14 está posicionada sensivelmente no centro da parte principal 12.
[0058] A parte secundária 14 apresenta uma tira periférica de montagem 16 à parte principal 12 estendendo-se sobre todo o seu perímetro e uma superfície de apoio 18 estendendo-se sensivelmente horizontalmente quando a guarnição é fixada à porta e a porta fixada ao veículo. Esta superfície de apoio 18 é simbolizada por uma linha horizontal na Figura 1. Nesta Figura 1, é representada igualmente simbolicamente a direção da força F aplicada comumente sobre esta superfície de apoio 18. Esta força F é geralmente susceptível de ser aplicada sobre uma parte da superfície de apoio 18, correspondendo a uma área de apoio PA particular, como foi 5 representado na Figura 1.
[0059] A Figura 1 representa a face escondida das guarnições principal 12 e secundária 14 que será aplicada contra a folha da porta (não representada). Compreende-se assim que a parte principal 12 da guarnição apresenta um corte (não representado) pelo qual é introduzida a parte secundária 14 da guarnição, a tira 10 periférica de montagem 16 da parte secundária vindo em apoio contra a borda deste corte, do lado da face escondida da parte principal 12.
[0060] As partes principais 12 e secundária 14 são fixados uma na outra por meios de montagem ligando a tira periférica de montagem 16 à parte principal 12. Estes meios de montagem compreendem cada dois elementos dois quais um é 15 solidário de uma das partes principal 12 ou secundária 14 e o outro elemento é solidário da outra das partes principal 12 ou secundária 14.
[0061] As partes principal e secundária da guarnição e seus meios de montagem preferivelmente são feitos do mesmo material polimérico. O material polimérico utilizado pode ser um polímero pouco dispendioso, por exemplo, um 20 polipropileno não carregado, apresentando uma rigidez suficiente para deformar em temperaturas de utilização, que podem estar compreendidas de -30°C + a 100°C.
[0062] Os meios de montagem representados na Figura 1 compreendem: - dois alojamentos de compensação de esforço principais M1 conformados e posicionados para compensar esforços aplicados em uma mesma direção Z 25 sensivelmente perpendicular à superfície de apoio 18, estes alojamentos de compensação de esforço principais M1 estando situados ao longo da superfície de apoio 18 à esquerda e à direita da parte secundária 14, - uma pluralidade de meios de encaixe rápido M2 divididos regularmente ao longo da tira periférica de montagem 16, com um mesmo espaçamento entre dois 30 meios de encaixe rápido M2 adjacentes, - quatro alojamentos de compensação de esforço secundários M3 conformados para compensar esforços aplicados ao longo de uma direção Z sensivelmente perpendicular à superfície de apoio 18, estes alojamentos de compensação de esforço secundários M3 estando divididos em cima e em baixo da superfície de apoio 18, - um alojamento de compensação de esforço secundário M4 conformado para compensar esforços aplicados ao longo de uma direção X sensivelmente perpendicular ao plano definido pela parte principal 12, situado debaixo da superfície de apoio 18, sensivelmente na altura do meio da superfície de apoio 18, - um meio de fixação M5 destinado a fixar a guarnição 10 a uma folha formando a porta (não representada).
[0063] No exemplo representado, os quatro alojamentos de compensação de esforço secundários M3 são divididos sensivelmente regularmente ao longo da direção do eixo X ao longo da superfície de apoio 18, entre os dois alojamentos de compensação de esforço principais M1.
[0064] Estes alojamentos de compensação de esforço secundários M3 compreendem um elemento macho formado de paredes na forma de cruz, notadamente cruzes cujas ramificações são de ângulo reto, e um elemento fêmea compreendendo um orifício de forma complementar da cruz.
[0065] Alguns dos meios de montagem podem estar posicionados uns ao lado de outros, por exemplo, verticalmente em Z, como para um dos alojamentos de compensação de esforço secundários M3, um das outros alojamentos de compensação de esforço secundários M4 e para um dos meios de encaixe rápido M2 do exemplo da Figura 1. Em uma zona fragilizada, por exemplo, por um furo (tipicamente para acolher e fixar o controle de abertura de porta) e/ou para aceitar uma grande diversidade de formas (estilos) das peças montadas, é apropriado combinar os meios de montagem associando os mesmos em zonas determinadas e/ou aproximar os mesmos das zonas de fragilidade, de modo a distribuir os esforços sofridos e, assim, melhorar a ligação. No exemplo, estes meios de montagem são sobrepostos sensivelmente na altura do meio da superfície de apoio 18.
[0066] Um exemplo de realização dos alojamentos de compensação de esforço principais M1 é descrito em referência às Figuras 2 a 5.
[0067] As Figuras 2 e 3 representam um elemento de compensação de esforço 10' de material polimérico.
[0068] Este elemento de compensação de esforço 10' compreende um caixão oco 12' de forma sensivelmente paralelepipédica. Por forma sensivelmente paralelepipédica, entende-se que as paredes principais fazem parte de um paralelepípedo, mas que elas podem ser ligadas por paredes curvas ou planas que não fazem parte deste paralelepípedo.
[0069] As faces externas do caixão oco 12' são as faces visíveis do exterior do caixão oco 12', em oposição às faces internas delimitando o espaço livre 13' interior do caixão oco 12'.
[0070] Este caixão oco 12' compreende uma parede superior 121' e uma parede inferior 122' ligadas por quatro paredes laterais 123', 124', 125', 126' planos paralelos dois a dois, uma 125' das paredes laterais sendo aberta (Figura 3). As paredes 123' e 125' são sensivelmente perpendiculares às paredes 124', 126'.
[0071] O caixão oco 12' compreende, igualmente sobre a sua parede superior 121', divisórias formando uma cruz de indexação 14' com quatro ramificações 16', 17', 18', 19'. Estes ramificações 16' - 19' são sensivelmente perpendiculares entre elas e à parede superior 121' do caixão oco no exemplo representado.
[0072] Cada ramificação 16', 17', 18', 19'estende-se sensivelmente perpendicularmente a uma das referidas quatro paredes laterais planas respectivamente 123', 124', 125', 126' do caixão oco 12'. Duas ramificações opostas 16', 18' da cruz de indexação 14' apresentam cada uma extremidade livre 161', 181' formando um plano estendendo-se na continuidade do plano da face externa da parede lateral plana adjacente 123', 125’, respectivamente.
[0073] O caixão oco 12' representado compreende, sobre a sua parede superior 121', um cilindro 20' provido de uma perfuração atravessante rosqueada 21'. Este perfuração rosqueada21' travessa inteiramente a parede superior 121' e se abre no espaço livre 13' situado entre a parede superior 121' e a parede inferior 122' (Figuras 3 e 5).
[0074] Cada ramificação 16', 17', 18', 19' da cruz de indexação 14' é solidária da face externa do cilindro 20', o eixo 22' da perfuração 21' sendo confundido com o eixo de convergência das ramificações 16', 17', 18', 19' da cruz de indexação 14'.
[0075] A altura do cilindro acima da parede superior 121' do caixão oco 12' ao longo de seu eixo 22' pode ser superior à altura das ramificações 16', 17', 18', 19' da cruz de indexação 14' ao longo deste mesmo eixo 22', como representado na Figura 5 deste exemplo.
[0076] Nas Figuras 4 e 5, é igualmente representado um elemento de recepção 30' de material polimérico destinado a cooperar com o elemento de compensação de esforço 10' descrito com referência às Figuras 2, 3 e 5. Apenas as faces externas do elemento de recepção 30' são visíveis na Figura 4.
[0077] Este elemento de recepção 30' compreende uma parede de fundo 301' e quatro paredes laterais planas 303', de 304', 305', 306' paralelas duas a duas, as paredes de fundo 301' e laterais 303', 304', 305', 306' definindo um alojamento conformado para receber o elemento de compensação de esforço 10'. Este alojamento apresenta assim uma forma sensivelmente paralelepipédica, complementar da forma externa do elemento de compensação de esforço 10'.
[0078] As paredes laterais planas 303', 304', 305', 306' são ligadas por um arredondamento da parede de fundo 301' e são sensivelmente perpendiculares a esta parede de fundo 301'. As paredes laterais planas 303' e 305’ são sensivelmente perpendiculares às paredes laterais planas 304' e 306'.
[0079] O elemento de recepção 30' é igualmente conformado de modo que, quando o elemento de compensação de esforço 10' está alojado no alojamento: - as paredes laterais do elemento de recepção 30' estejam em contato com as paredes laterais do caixão oco 12' do elemento de compensação de esforço 10', - a parede de fundo 301' do elemento de recepção 30' está em contato com o cilindro 20' do elemento de compensação de esforço 10', - duas paredes planas opostas 303', 305' estão em contato com as extremidades livres planas 161', 181' de duas ramificações 16', 18' opostas da cruz de indexação 14' do elemento de compensação de esforço 10' (ver Figura 5) bem como com as faces 123' e 125' do caixão oco 12' do elemento de compensação de esforço 10'.
[0080] Como representado na Figura 5, nenhum jogo é deixado entre as paredes laterais planas em contato com o elemento de recepção 30' e o elemento de compensação de esforço 10' ao longo da direção das ramificações 16', 18' da cruz de indexação.
[0081] A parede de fundo 301' do elemento de recepção 30' compreende um orifício atravessante 32' posicionado para que seu eixo seja confundido com o eixo 22' do cilindro 20' do elemento de compensação de esforço quando este último está alojado no alojamento (Figura 5), este orifício 32' apresentando um diâmetro igual ou superior ao diâmetro da perfuração 21' do cilindro 20'.
[0082] O elemento de recepção 30' e o elemento de compensação de esforço 10' representados são fixados um ao outro por meio de um parafuso 40'. A extremidade 41' do parafuso pode eventualmente se abrir no espaço 13' do caixão oco 12', sem contudo retornar ao contato com a parede inferior 122' do caixão oco 12' (Figura 5).
[0083] De acordo com uma variante não representada, o elemento de compensação de esforço 10' pode ser desprovido de perfuração 20' e o elemento de recepção desprovido de orifício 32' para a passagem de um parafuso 40'. As ramificações 16' -19' da cruz de indexação 14' juntam-se então no centro da cruz.
[0084] De acordo com outra variante, as duas outras ramificações opostas 17', 19' da cruz de indexação 14' podem igualmente apresentar, cada, uma extremidade formando um plano estendendo-se na continuidade do plano da face externa da parede lateral plana adjacente 124', 126'. A compensação do esforço pode então efetuar-se nas duas direções da cruz de indexação 14'.
[0085] As diferentes variantes descritas podem ser combinadas entre si.
[0086] Como representado nas Figuras 2 e 4, o elemento de compensação de esforço 10'faz parte de uma peça 1', por exemplo, a guarnição principal 12 da Figura 1, e é disposto sobre uma face de montagem 2' da mesma. A parede inferior 122' do caixão oco 12' do referido elemento de compensação de esforço faz assim parte desta face de montagem 2'.
[0087] Como representado na Figura 4, uma segunda peça 3', por exemplo, a guarnição principal 14 da Figura 1, apresenta um elemento de recepção 30' para receber um elemento de compensação de esforço 10' da primeira peça 1'. Em particular, as faces externas das paredes laterais 123', 124', 125', 126' do elemento de compensação de esforço 10' e as faces internas das paredes laterais 303' - 306' do elemento de recepção 30' estão em contato quando o elemento de compensação de esforço 10' está alojado no elemento de recepção 30' (Figura 5).
[0088] As ramificações 16', 18' da cruz de indexação cujas extremidades livres planas 161', 181'estendem-se na continuidade das paredes laterais planas 123', 125’ adjacentes do caixão oco do elemento de compensação estendem-se em uma direção paralela ao plano de corte da Figura 5. Esta direção será escolhida com vantagem para corresponder à direção das forças as mais elevadas exercidas sobre a montagem das peças 1' e 3', por exemplo, a direção Z da Figura 1.
[0089] Assim, quando os elementos de recepção 30' e de compensação de esforço 10', descritos acima, são utilizados como alojamentos de compensação de esforço principais M1 e, opcionalmente, como alojamentos de compensação de esforço secundários M3, as ramificações 16', 18' da cruz de indexação 14' são orientadas verticalmente, ao longo do eixo Z da Figura 1.
[0090] Quando os elementos de recepção 30' e de compensação de esforço 10' descritos acima são utilizados como alojamento de compensação de esforço secundária M4, as ramificações 16', 18' da cruz de indexação 14' são orientadas ao longo do eixo X da Figura 1.
[0091] A fim de evitar qualquer risco de aparecimento de encolhimento sobre a face visível 4' da peça 1' quando da realização por moldagem desta peça, o caixão oco 12' poderá apresentar uma ranhura 24'estendendo-se sobre as paredes laterais internas das paredes laterais 123 - 126 do caixão oco 12' a uma distância suficiente da parede inferior 122'(Figura 3).
[0092] Um exemplo de realização dos meios de encaixe rápido M2 é descrito em referência às Figuras 6 a 9.
[0093] Na descrição destas Figuras 6-9, os termos superior, respectivamente elevado, e inferior, respectivamente baixo, fazem referência à direção de fixação com grampo dos elementos macho e fêmea. Esta direção de fixação com grampo corresponde a uma direção de aproximação dos elementos macho e fêmea a fixar com grampo. Nas Figuras 6-9, esta direção de fixação com grampo corresponde à direção vertical Z" de uma referência ortonormal de eixos X", Y", Z".
[0094] A Figura 6 representa uma montagem 1" de duas peças 2", 3" de material polimérico montados por meio de, pelo menos, um par de elementos macho 10"e fêmea 20".
[0095] No exemplo representado, o elemento macho 10" é proveniente de matéria com a peça 2" cuja face inferior 142" é destinada a ter uma face visível. O elemento fêmea 20" é proveniente de material com a peça 3". Estas peças 2" e 3" são, por exemplo, partes de guarnição de cabine do veículo automotivo.
[0096] O elemento macho 10"estende-se ao longo da direção de fixação com grampo Z" e compreende pelo menos um plano de simetria P contendo a direção de fixação com grampo Z".
[0097] Este elemento macho 10" compreende do alto para baixo na direção de fixação com grampo Z": uma cabeça 11", uma parte mediana 12", uma base 13" de seção transversal crescente para baixo e um suporte plano 14" perpendicular ao plano de simetria P.
[0098] A cabeça 11" apresenta uma forma cônica ao longo de uma seção perpendicular ao plano de simetria P e contendo a direção de fixação com grampo (como visível nas Figuras 7 e 8), a ponta do cone estando dirigida para cima.
[0099] A cabeça 11" comporta pelo menos duas paredes inferiores planas 111" e 112" simétricas em relação ao plano de simetria P.
[00100] A extremidade superior 113" da cabeça 11", que corresponde à extremidade da forma cônica, pode ser arredondada, o que pode permitir facilitar a inserção da cabeça no orifício do elemento fêmea.
[00101] O ângulo no topo 10" da forma cônica da cabeça 11" é de 70° a 90°, por exemplo, de 80°, esta é uma relação apropriada entre os esforços de montagem e o ganho dimensional sobre a altura total.
[00102] A extremidade inferior da forma cônica da cabeça 11" pode ser ligada às paredes inferiores planas 111", 112" da cabeça 11" por paredes laterais planas 114", 115" paralelas ao plano de simetria P, o que pode permitir facilitar a introdução da cabeça 11" no orifício do elemento fêmea 20".
[00103] A parte mediana 12" compreende duas paredes laterais 121", 122" 10 simétricos em relação ao plano de simetria P. No exemplo, estas paredes laterais 121", 122" estão paralelas ao plano de simetria P.
[00104] No exemplo, estas paredes laterais 121", 122" da parte mediana 12" e as paredes inferiores 111", 112" da cabeça 11" são sensivelmente de mesma dimensão ao longo de uma seção perpendicular ao plano de simetria e contendo a 15 direção de fixação com grampo (seção correspondendo à seção representada na Figura 7). Esta dimensão pode ser, de modo não exaustivo, de 1 a 3 mm, preferivelmente de 2 a 2,5 mm.
[00105] A base 13" apresenta uma forma alargada para baixo. Ela pode ser formada de duas paredes laterais 131", 132" planas, simétricas em relação ao plano 20 de simetria P, como representado nas Figuras.
[00106] Por outro lado, a base 13" pode ser, pelo menos, ter uma parte oca em seu centro ao longo do referido suporte 14", este recesso estendendo-se em particular paralelamente ao plano de simetria P e perpendicularmente à direção de fixação com grampo Z". Tal recesso pode permitir evitar que a base 13" não seja 25 visível sobre a face 142" do suporte 14" oposta à face 141" suportando a base 13", em particular devido à formação de encolhimento, quando da moldagem do elemento macho 10".
[00107] No exemplo, a base 13" apresenta uma parte em recesso 133" em seu centro ao longo do suporte plano 14", como visível nas Figuras 6 e 7.
[00108] Estas paredes laterais 131", 132" formam um ângulo β com o suporte 14"de 100° a 130°, por exemplo, de 115°. A espessura destas paredes laterais 131", 132" pode ser de 0,8 a 1,5 mm no nível da parte em recesso 133".
[00109] O suporte plano 14" do elemento macho 10" compreende uma face superior 141" e uma face oposta inferior 142", esta última correspondendo, assim, à face visível da peça 2". A base 13" é solidária da face superior 141" no exemplo.
[00110] Este suporte plano 14" pode compreender dois apoios 143", 144" situados simetricamente de um lado e de outro da base 13" em relação ao plano de simetria P. Estes apoios 143", 144"estendem-se paralelamente ao plano de simetria P, sobre todo o comprimento do elemento macho 10" (em outros termos, sobre qualquer sua dimensão ao longo de uma direção perpendicular à direção de fixação com grampo Z" e paralelo ao plano de simetria P, a saber, o eixo X" das Figuras 6- 9). A dimensão ao longo da direção de fixação com grampo Z" dos apoios 143", 144" é tipicamente de 0,5 a 12 mm seguindo a orientação da face visível de estilo 142 em relação ao eixo de montagem do conjunto dos grampos de uma mesma peça, aqui um exemplo simples; o suporte plano 21" é paralelo ao suporte plano 14" e tem dimensão de 1 mm.
[00111] As paredes inferiores planas 111", 112" da cabeça são ligadas cada uma a uma parede lateral plana 121", 122", respectivamente, da parte mediana 12", cada parede inferior 111”, 112” da cabeça 11” formando, com a parede lateral adjacente 121”, 122” da parte mediana, um ângulo de 100° a 120°, por exemplo, de 108° como representado na Figura 8.
[00112] A largura L da cabeça 11", ao longo de uma direção perpendicular ao plano de simetria P (correspondendo ao eixo Y" das Figuras 6-9), é superior à altura H da cabeça ao longo da direção de fixação com grampo Z", como visível nas Figuras 7 e 8.
[00113] Esta altura H pode ser de 2 a 6 mm, por exemplo, de 3,8 mm. A amplitude L pode ser de 5 a 8 mm, por exemplo, de 2,5 mm.
[00114] Assim, a altura total do elemento macho, correspondendo à sua dimensão ao longo da direção de fixação com grampo Z", desde a face superior 141" do suporte 14" até a extremidade superior 113" da cabeça 11", pode ser de 13 a 17 mm, por exemplo, de 15 mm. O conjunto pode estar compreendido em paralelepípedo de 25 x 15 x 15 mm. A espessura E2 do suporte 14" pode ser de 2 a 3,5 mm por exemplo, 2,5 mm.
[00115] O elemento fêmea 20" apresenta o mesmo plano de simetria P 5 contendo a direção de fixação com grampo Z" que o elemento macho 10" quando este último é fixado com grampo no elemento fêmea 20".
[00116] O elemento fêmea 20" comporta um suporte plano 21" provido com um orifício de recepção 22" do elemento macho.
[00117] O elemento fêmea 20" é conformado de modo que, quando o 10 suporte 14" do elemento macho 10" está em apoio contra o suporte 21" do elemento fêmea 20", as bordas do orifício de recepção 22" estejam em contato com as paredes inferiores 111", 112" da cabeça e as paredes laterais 121", 122" da parte mediana 12" do elemento macho 10", sem jogo ao longo da direção de fixação com grampo Z".
[00118] No exemplo representado, o orifício de recepção 22" compreende duas linguetas planas 23", 24" simétricas em relação ao plano de simetria P.
[00119] Cada extremidade livre 231", 241" de uma lingueta 23", 24" é formada de duas paredes de extremidade planas 232", 233"; 242", 243" respectivamente, inclinadas de um mesmo ângulo α que o ângulo formado entre 20 cada parede inferior 111", 112" da cabeça 11" do elemento macho 10" e a parede lateral adjacente 121", 122" da parte mediana 12". Assim, como representado na Figura 7, estas paredes de extremidade planas 232", 233"; 242", 243" casam com as paredes inferiores 111", 112" e laterais planas 121", 122" do elemento macho 10" quando este último é fixado com grampo no elemento fêmea 20".
[00120] Cada lingueta 23", 24" é ligada ao suporte 21" por uma zona de material afinado 25", 26" respectivamente, em relação à espessura E1 do suporte 21" e a espessura e da lingueta 23", 24".
[00121] Esta zona de material afinado 25", 26" está situada entre a extremidade da lingueta 231", 241" e o apoio 143", 144" do suporte 14" do elemento 30 macho 10" quando o elemento macho 10" é fixado com grampo no elemento fêmea 20".
[00122] No exemplo, esta zona de material afinado 25", 26" é obtida pela realização de uma ranhura 27", 28" feita sobre a face superior 211" do suporte 21" do elemento fêmea 20", na base de cada lingueta 23", 24" sobre todo o comprimento da lingueta (dimensão seguindo o eixo X das Figuras). Esta ranhura 27", 28" apresenta uma seção transversal arredondada. A zona de material afinado 25", 26" representada nas Figuras está em retração da face superior 211" do suporte 21" de uma distância indo de um quinto à metade da espessura GR. A espessura e das linguetas 23", 24" é igual, por exemplo, a quatro quintos da espessura E1 do suporte 21", esta espessura estando, em particular, compreendida entre 1,5 mm e 3 mm (limites incluídos).
[00123] Cada zona afinada 25", 26" é separada do apoio 143", 144" correspondente do elemento macho 10" de uma distância de 2,5 a 5 mm, por exemplo, 3,5 mm.
[00124] O ângulo de gradiente y das linguetas 23", 24" em relação ao plano do suporte 21" pode ser de 100 a 130°, por exemplo, 118°. Há preferivelmente um desvio entre o ângulo beta das paredes laterais 131", 132" da base 13" e o ângulo (180-y) de 1 a 5o, por exemplo, 3o, a fim de garantir o contato das extremidades 232" e 242" das linguetas 23" e 24" sobre o elemento macho 10".
[00125] Por exemplo, é possível realizar um elemento fêmea 20" apresentando as dimensões seguintes: Espessura e de uma lingueta 23", 24": 2 mm Espessura E do suporte 21": 2,5 mm
[00126] No exemplo representado na Figura 1, os elementos macho 10" e fêmea 20" descritos acima, quando são utilizados como meios de encaixe rápido M2, são orientados de modo que a direção de encaixe rápido Z" das Figuras 6-9 correspondam à direção transversal Y da Figura 1. Por outro lado, os elementos macho 10" e fêmea 20" são todos orientados em uma mesma direção, em outros termos, seus planos de simetria P são paralelos entre si. No exemplo da Figura 1, seus planos de simetria P são paralelos ao plano XY da Figura 1.

Claims (11)

1. Guarnição (10) de porta de veículo automotivo de material polimérico, a referida guarnição (10) compreendendo uma parte principal (12) formando suporte e uma parte secundária (14) formando apoio do braço fixado à parte principal (12), 5 caracterizadapelo fato de que a parte secundária (14) apresenta uma tira periférica de montagem (16) na parte principal (12) estendendo-se sobre todo o seu perímetro e uma superfície de apoio (18) estendendo-se sensivelmente horizontalmente quando a guarnição é fixada à porta e a porta fixada ao veículo e em que as partes principal (12) e secundária (14) são fixadas uma na outra por meios de montagem 10 ligando a referida tira periférica de montagem (16) à parte principal (12), estes meios de montagem compreendendo cada um dois elementos dos quais um é solidário de uma das partes principal ou secundária e o outro elemento é solidária da outra das partes principal ou secundária, estes meios de montagem compreendendo: - pelo menos dois alojamentos de compensação de esforço principais (M1) 15 conformados e posicionados para compensar esforços aplicados em uma mesma direção sensivelmente perpendicular à superfície de apoio (18), os alojamentos de compensação de esforço principais (M1) estando situados ao longo da superfície de apoio (18), - uma pluralidade de meios de encaixe rápido (M2) divididos regularmente 20 ao longo da referida tira periférica de montagem.
2. Guarnição (10) de porta de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os meios de montagem compreendem, pelo menos, dois alojamentos de compensação de esforço secundários (M3) conformados para compensar esforços aplicados ao longo de uma direção sensivelmente 25 perpendicular à superfície de apoio (18), estes alojamentos de compensação de esforço secundários (M3) sendo divididos em cima e em baixo da superfície de apoio (18).
3. Guarnição (10) de porta de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizadapelo fato de que os meios de montagem compreendem, pelo menos, 30 outro alojamento de compensação de esforço secundário (M4) conformado para compensar esforços aplicados ao longo de uma direção sensivelmente perpendicular ao plano definido pela parte principal (12), pelo menos um destes alojamentos de compensação de esforço secundários (M4) estando situado debaixo da superfície de apoio (18).
4. Guarnição (10) de porta de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos alojamentos de compensação de esforço secundários (M4) está situado debaixo da superfície de apoio (18), sensivelmente na altura do meio da superfície de apoio (18).
5. Guarnição (10) de porta de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizadapelo fato de que os meios de montagem compreendem, pelo menos, um meio de fixação (M5) destinado a fixar a guarnição a uma folha formando a porta.
6. Guarnição (10) de porta de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizadapelo fato de que os meios de encaixe rápido (M2) são espaçados de uma mesma distância de 40 a 130 mm.
7. Guarnição (10) de porta de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizadapelo fato de que cada alojamento de compensação de esforço principal (M1) ou secundário (M3, M4) compreende um elemento de compensação de esforço (10') solidário de uma das partes principal ou secundária e um elemento de recepção (30') deste elemento de compensação de esforço solidário da outra das partes principal ou secundário, e: - o elemento de compensação de esforço (10') compreende um caixão oco (12') de forma sensivelmente paralelepipédica compreendendo uma parede superior (121') e uma parede inferior (122') ligadas por paredes laterais das quais pelo menos quatro paredes laterais planas (123', 124', 125', 126') paralelas duas a duas, uma (125') das paredes laterais sendo aberta, o caixão oco (12') compreendendo sobre a sua parede superior (121'), divisórias formando uma cruz de indexação (14') com quatro ramificações (16', 17', 18', 19’), cada ramificação (16', 17', 18', 19') estendendo-se sensivelmente perpendicularmente a uma das referidas quatro paredes laterais planas (123', 124', 125', 126') do caixão oco (12') e pelo menos duas ramificações opostas (16', 18') da cruz de indexação apresentando cada uma extremidade livre (161'; 181') formando um plano estendendo-se na continuidade do plano da face externa da parede lateral (123', 125') plana adjacente, e - o elemento de recepção (30') compreende uma parede de fundo (301’) e 5 paredes laterais das quais pelo menos quatro paredes laterais planas (303', 304', 305', 306') paralelas duas a duas, as paredes de fundo (301') e laterais (303', 304', 305', 306') definindo um alojamento conformado para receber o elemento de compensação de esforço (10'), este elemento de recepção (30') sendo conformado para que, quando o elemento de compensação de esforço (10') está alojado no 10 referido alojamento: - paredes laterais do elemento de recepção (30') estejam em contato com as paredes laterais do caixão do elemento de compensação de esforço (10'), - a parede de fundo (301') do elemento de recepção (30') esteja em contato com a cruz de indexação (14') do elemento de compensação de esforço (10’), - pelo menos duas paredes planas opostas (303', 305') do elemento de recepção (30') estejam em contato com as extremidades livres planas (161', 181') de duas ramificações opostas (16', 18') da cruz de indexação (14') do elemento de compensação de esforço.
8. Guarnição de porta (10) de acordo com a reivindicação 7, caracterizada 20 pelo fato de que elementos de compensação de esforço (10') são orientados de modo que as ramificações da cruz de indexação (14'), cujas extremidades livres planas estendem-se na continuidade da face externa das paredes laterais planas adjacentes do caixão oco (12') do elemento de compensação, estendem-se em uma direção sensivelmente perpendicular à superfície de apoio (18) da parte secundária 25 (14).
9. Guarnição de porta (10) de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que cada meio de encaixe rápido compreende um elemento macho (10") solidário de uma das partes principal ou secundária e um elemento fêmea (20") conformado para cooperar com o elemento macho ao longo 30 de uma direção de fixação com grampo (Z"), este elemento fêmea (20") sendo solidário da outra das partes do principal ou secundário, os elementos macho e fêmea apresentando um plano de simetria (P) contendo a direção de fixação com grampo (Z") quando eles são fixados com grampo, e: - o elemento macho (10") estende-se ao longo da direção de fixação com grampo (Z") e compreende do alto para baixo na direção de fixação com grampo: uma cabeça (11"), uma parte mediana (12"), uma base (13") de seção transversal crescente para baixo, um suporte plano (14") perpendicular ao plano de simetria (P), a cabeça (11") apresentando uma forma cônica ao longo de uma seção perpendicular ao plano de simetria (P) e contendo a direção de fixação com grampo (Z"), a ponta do cone sendo dirigida para cima, e a cabeça (11") comporta pelo menos duas paredes inferiores planas (111", 112") simétricas em relação ao referido plano de simetria (P), as referidas paredes inferiores planas (111", 112") sendo ligadas cada uma a uma parede lateral plana (121", 122") da parte mediana (12"), estas paredes laterais planas (121", 122") sendo simétricas em relação ao plano de simetria (P), cada parede inferior (111", 112") da cabeça (11") formando com a parede lateral (121", 122") da parte mediana um ângulo (a) de 100 a 120°, e a largura (L) da cabeça (11"), ao longo de uma direção perpendicular ao referido plano de simetria (P) é superior à altura (H) da cabeça (11") ao longo da direção de fixação com grampo (Z"), - o elemento fêmea (20") comporta um suporte plano (21") provido com um orifício (22") de recepção do elemento macho (10"), este elemento fêmea (20") sendo conformado de modo que, quando o suporte (14") do elemento macho (10") está em apoio contra o suporte (21") do elemento fêmea (20"), as bordas do orifício (22") estejam em contato com as paredes inferiores (111", 112") da cabeça (11") e as paredes laterais (121", 122") da parte mediana (12") do elemento macho (10"), sem jogo ao longo da direção de fixação com grampo (Z").
10. Guarnição (10) de porta de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o orifício (22") do elemento fêmea (20") compreende pelo menos duas linguetas planas (23", 24") simétricas em relação ao plano de simetria (P), cada extremidade livre (231", 232") de uma lingueta sendo formada de duas paredes de extremidade planas (232", 233"; 242", 243") inclinados de um mesmo ângulo (a) que o ângulo (a) formado entre cada parede inferior (111", 112") da cabeça do elemento macho e a parede lateral (121", 122") adjacente da parte mediana (12"), de modo que estas paredes de extremidade (232", 233"; 242", 243") casam com as paredes 5 inferiores (111", 112") e laterais (121", 122") do elemento macho quando este último é fixado com grampo no elemento fêmea.
11. Porta de veículo, caracterizadapelo fato de compreender uma folha e uma guarnição (10) de acordo com uma das reivindicações precedentes.
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