BR112014027714B1

BR112014027714B1 - transportador e unidade de processamento para material mineral

Info

Publication number: BR112014027714B1
Application number: BR112014027714-1A
Authority: BR
Inventors: Keijo Viilo
Original assignee: Metso Minerals, Inc.
Priority date: 2012-05-07
Filing date: 2012-05-07
Publication date: 2021-03-09
Also published as: ZA201407624B; BR112014027714B8; IN2014KN02328A; JP2015515955A; US20150122616A1; EP2846919B1; AU2012379301B2; BR112014027714A2; JP6170547B2; CN104334280B; WO2013167790A1; US9139368B2; RU2014146928A; CN104334280A; AU2012379301A1; EP2846919A1; RU2598914C2

Abstract

TRANSPORTADOR E UNIDADE DE PROCESSAMENTO PARA MATERIAL MINERAL Um transportador para transportar material mineral verticalmente compreendendo uma estrutura transportadora (250); pelo menos dois rolos principais transportadores (110) ou, pelo menos, dois pares de polias principais transportadoras (413), uma pluralidade de rolos de guia transportadores (120) ou polias de guia transportadoras (403,423) e um primeiro (101,401) e um segundo (201,411) meios de transporte de material sem fim, sendo arranjado para ser movido sobre os rolos principais transportadores e sobre os rolos de guia transportadores. Os rolos principais (110) ou pares de polias principais (413) são arranjados uns sobre os outros, e os rolos de guia (120) ou polias de guia (403, 423) são arranjados do lado de fora de cada rolo principal ou polia principal transportadora em uma circunferência de um círculo. Os meios de transporte de material sem fim são arranjados para alternar entre sendo movidos em torno, sobre tanto um rolo principal (110) ou um par de polias principais (413) ou sobre um grupo de rolos de guia (120) ou polias de guia (403,423). Os meios de transporte de material sem fim são arranjados para ser movidos a uma velocidade tal que qualquer material sendo transportado permaneça em contato com a superfície, tanto do primeiro ou do segundo meios de transporte de material sem fim,(...).

Description

Campo técnico

[001] A invenção refere-se geralmente a transportadores de correia. A invenção refere-se particularmente, embora não exclusivamente, a um transportador vertical.

Antecedentes da técnica

[002] No processamento, por exemplo, de material mineral, muitas vezes é necessário que o material seja suspenso até certa altura com um transportador.

[003] A correia transportadora, com uma correia lisa, pode ser utilizada até uma inclinação de aproximadamente 20 graus. Caso a correia transportadora tenha sulcos ou ranhuras, o ângulo de inclinação pode ser um pouco maior. Em qualquer caso, a fim de atingir certa altura, é necessário um comprimento horizontal de transportador de cerca de três vezes.

[004] Um transportador com uma correia tendo bolsas ou outros recipientes, bem como elevadores, pode ser utilizado para a suspensão vertical, mas opera de uma maneira semelhante ao de lote, e requer operações tediosas de prestação de serviço, além de custos maiores.

[005] Na publicação US 4.598.875 é apresentado um transportador de correia tendo uma curva de grande diâmetro, a fim de suspender o material a certa altura e jogá-lo para fora do transportador. O material permanecendo sobre a correia devido à força centrífuga.

[006] Na publicação US 2005/121295 A1 é apresentado um transportador de correia tendo uma primeira correia, com uma primeira largura, e uma segunda correia, com uma segunda largura. As primeira e segunda correias sendo apoiadas sobre um rolo tendo dois diâmetros, e o material é solto da primeira para a segunda correia. A segunda correia, apoiada sobre o menor diâmetro do rolo, tem uma velocidade significativamente menor e menor largura.

Sumário

[007] De acordo com um primeiro exemplo do aspecto da invenção, é provido um transportador para transportar material mineral verticalmente, compreendendo: - uma estrutura transportadora; - pelo menos dois rolos principais transportadores ou pelo menos dois pares de polias principais transportadoras sendo montadas, de forma rotativa, em conexão com a estrutura transportadora; - uma pluralidade de rolos de guia ou polias de guia transportadoras, cada rolo ou polia de guia sendo montado, de forma rotativa, em conexão com a estrutura transportadora; e - um primeiro e um segundo meios de transporte de material sem fim sendo arranjados para serem movidos sobre os rolos principais transportadores e sobre os rolos de guia transportadores, sendo que os rolos principais transportadores ou pares de polias principais transportadoras são arranjados uns sobre os outros, a uma distância vertical do outro, de tal maneira que a distância horizontal, entre os rolos principais transportadores ou pares de polias principais transportadoras, seja de tal modo que, pelo menos uma parte dos rolos principais transportadores ou polias principais transportadoras esteja substancialmente sobre uma mesma linha vertical; - os rolos de guia ou polias de guia transportadoras estão arranjados do lado de fora de cada rolo principal transportador ou polia principal em uma circunferência de um círculo tendo o seu ponto de centro sobre o eixo de rotação do correspondente rolo principal transportador ou polia principal, e tendo um diâmetro maior do que a do rolo principal transportador ou polia principal; - os primeiro e segundo meios de transporte de material sem fim sendo arranjados para alternar entre sendo primeiro movido sobre tanto um rolo principal transportador ou um par de polias principais transportadoras ou sobre um grupo de rolos de guia ou polias de guia transportadoras e, em seguida, respectivamente, sobre um grupo seguinte de rolos de guia ou polias de guia transportadoras ou um rolo principal transportador seguinte ou um par de polias principais transportadoras; e - os primeiro e segundo meios de transporte de material sem fim sendo arranjados para ser movidos a uma velocidade tal que qualquer material sendo transportado permaneça em contato com a superfície tanto do primeiro ou do segundo meios de transporte de material sem fim quando sendo movido sobre um grupo de rolos de guia ou polias de guia transportadoras.

[008] Pelo menos um membro de guia pode ser provido entre os primeiro e segundo meios de transporte de material sem fim entre um percurso do material a ser transportado e os rolos de guia ou polias de guia transportadoras.

[009] Pelo menos um membro de guia pode ser apoiado nas extremidades de um número de rolos de guia ou polias de guia.

[0010] Os primeiro e segundo meios de transporte de material sem fim podem ser arranjados para ser movidos com a mesma velocidade.

[0011] Os primeiro e segundo meios de transporte de material sem fim podem ter a mesma largura.

[0012] De acordo com um exemplo do segundo aspecto da invenção é provido uma unidade de processamento para material mineral compreendendo um transportador, de acordo com o primeiro exemplo do aspecto da invenção.

[0013] A unidade de processamento pode compreender um triturador. O triturador pode ser um triturador móvel.

[0014] A unidade de processamento pode compreender uma peneira. A peneira pode ser uma peneira móvel.

[0015] A unidade de processamento pode ter vários transportadores, de acordo com o primeiro exemplo do aspecto da invenção, conectados à mesma para o escoamento do material transportado saindo ou entrando na unidade de processamento ou dentro da unidade de processamento.

[0016] Diferentes concretizações da presente invenção serão ilustradas ou foram ilustradas apenas em conexão com alguns aspectos da invenção. Um técnico apreciará que qualquer concretização de um aspecto da invenção poderá ser aplicado ao mesmo aspecto da invenção e a outros aspectos isoladamente ou igualmente em combinação com outras concretizações.

Breve descrição dos desenhos

[0017] A invenção será descrita, a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais:

[0018] A Figura 1 mostra uma vista lateral de um transportador vertical de acordo com um exemplo da concretização;

[0019] A Figura 2 mostra uma corte transversal de uma parte do transportador vertical de acordo com um exemplo da concretização;

[0020] Figura 3 mostra uma representação esquemática da operação do transportador vertical de acordo com um exemplo da concretização;

[0021] A Figura 4 mostra um corte transversal de uma parte do transportador vertical de acordo com um exemplo da concretização;

[0022] A Figura 5 mostra uma representação esquemática de um sistema com transportadores verticais tendo uma estrutura modular de acordo com um exemplo de concretização; e

[0023] A Figura 6 mostra uma representação esquemática de uma unidade de processamento de acordo com um exemplo da concretização.

Descrição detalhada

[0024] Na descrição a seguir, os números semelhantes indicam elementos semelhantes. Deve ser apreciado que as figuras ilustradas não estão totalmente em escala, e que as figuras servem principalmente ao propósito de ilustrar as concretizações da invenção.

[0025] Na Figura 1 é apresentado um transportador vertical 100, de acordo com um exemplo de concretização. O transportador vertical 100 compreende uma estrutura transportadora (não mostrada na Figura 1) na qual as outras peças estão diretamente ou de forma indireta, a ela anexadas.

[0026] O transportador vertical 100 compreende ainda pelo menos dois rolos principais 110. Os rolos principais 110 estão posicionados uns sobre os outros, de tal maneira que os seus eixos de rotação estão substancialmente sobre a mesma linha vertical entre si. Em um exemplo adicional da concretização, os eixos geométricos de rotação dos rolos principais 110 também estão horizontalmente para afastados um do outro, de tal maneira que a distância horizontal entre o eixo de rotação dos rolos principais 110 não é substancialmente maior do que o diâmetro de um único rolo principal 110. Em um outro exemplo de concretização, o transportador compreende mais do que dois rolos principais 110. Um ou mais rolos principais 110 são acionados com um motor (não mostrado) ou vários motores de uma forma convencional. Se for provido um número par de rolos principais 110, o material a ser transportado deixa o transportador vertical na direção oposta em comparação à direção de entrada, e na mesma direção comparada à direção de entrada, se é provido um número ímpar de rolos principais 110.

[0027] O transportador vertical 100 compreende ainda rolos de guia 120 e os rolos auxiliares 130. Em um exemplo de concretização, pares de rolos de guia 120 estão posicionados próximos a cada rolo principal 110, de tal maneira que cada rolo principal 110 tenha pares de rolos de guia 120 sobre um dos seus lados na direção perpendicular ao eixo do rolo principal 110. Além disso, os pares dos rolos de guia 120 estão posicionados de tal maneira que se tenha rolos principais pares e ímpares 110 em lados diferentes na direção perpendicular ao eixo do rolo principal 110. O eixo de rotação do rolo de guia 120 encontra-se sobre uma circunferência parcial de um círculo, o ponto de centro do qual está sobre o eixo de rotação do respectivo rolo principal 110. O diâmetro do círculo é escolhido de tal maneira que a distância entre a superfície dos rolos de guia 120, afastada a partir do rolo principal 110 e da superfície do rolo principal 110, seja suficientemente maior para os pedaços de material a ser transportado através desta. Em um exemplo de concretização, a distância é pelo menos duas vezes o maior diâmetro esperado de um pedaço de material. O número de rolos de guia 120, próximo a cada rolo principal 110, deve ser grande o suficientemente para prover um trajeto razoavelmente circular para a correia apoiada aos mesmos, por exemplo, 9 pares conforme mostrado na Figura 1. Em um exemplo adicional da concretização, um número menor ou maior de rolos de guia 120, por exemplo, 5 a 13 pares, é provido.

[0028] O transportador vertical compreende ainda um primeiro 101 e um segundo 201 meios de transporte de material sem fim, a seguir referidos como correias transportadoras 101, 201, tendo uma superfície lisa. As correias 101, 201 são feitas de materiais convencionais, e possuem propriedades conhecidas na técnica, por exemplo, as correias 101, 201 têm uma certa quantidade de flexibilidade. Cada correia 101, 201, é apoiada em torno de um rolo principal 110 ou vários pares de rolos de guia 120. A primeira 101 e segunda 201 correia transportadora tem, substancialmente, a mesma largura. O material da primeira 101 e da segunda 201 correia transportadora pode ser de borracha ou outro material elástico adequado para o transporte de material mineral, como pedras, minérios, areia ou cascalho.

[0029] Fazendo referência à Figura 2, mostrando uma vista em corte transversal do transportador vertical 100, pode ser visto que em um exemplo da concretização os rolos de guia 120 são providos como pares sobre ambos os lados da correia apoiadas aos mesmos. Entre os rolos de guia 120 na direção da largura da correia existe espaço disponível para o material a ser transportado. Consequentemente, o comprimento de cada rolo de guia 120 é necessariamente menor do que a metade da largura da correia 101, 201.

[0030] É provido no lado distal da estrutura transportadora ou estrutura de suporte ou semelhantes 250 em ambos os lados das correias 101, 201, um membro de guia 210 configurado para impedir o acesso do material, a ser transportado, entre dois rolos de guia consecutivos 120. O membro de guia 210 é apoiado na extremidade dos rolos de guia 120 e posicionado entre as primeira 101 e a segunda 201 correias. O membro de guia 210 tem uma largura que corresponde à distância entre a primeira 101 e segunda 201 correia e, substancialmente, é formado de tal maneira que o membro de guia se estende entre as correias 101, 201 pelo menos a partir do primeiro rolo de guia 120, de um grupo de rolos de guia próximo a um rolo principal 110 para o último rolo de guia do grupo dos rolos de guia 120.

[0031] Os membros de guia 210 são fabricados a partir de um material convencional, por exemplo, poliuretano. Em um exemplo de concretização, os membros de guia 210 têm uma função adicional de vedação do espaço entre as correias 101, 201, de tal modo que, evite que poeira e semelhantes saiam do espaço limitado pelas correias 101, 201, e dos membros de guia. Consequentemente, nenhuma proteção contra poeira é necessária. Em um exemplo de concretização, para uma maior proteção contra poeira, rolos auxiliares 130 são posicionados de tal maneira que a primeira 101 e segunda 201 correia permaneça sobre ambos os lados do material a ser transportado, substancialmente, por todo o comprimento do transportador vertical 100.

[0032] Em um exemplo de concretização, o transportador vertical 100 tem uma estrutura modular. Por exemplo, um rolo principal 110 e um correspondente grupo de rolos de guia 120, com os membros de guia 210, podem compreender um módulo. Em um exemplo adicional da concretização, o transportador vertical, ou cada módulo do mesmo, compreende um invólucro externo ou uma carcaça anexada à estrutura transportadora. A carcaça do transportador vertical 100 engloba o transportador para aumentar a segurança e prender a estrutura compacta conforme a área, mesmo com a carcaça, necessária para instalação o transportador vertical é independente da altura pretendida, e substancialmente, apenas dependente da largura das correias e rolos.

[0033] A Figura 3 mostra uma representação esquemática da operação do transportador vertical, de acordo com um exemplo de concretização. A seguir, o funcionamento do transportador vertical é explicado com referência às Figuras de 1 a 3.

[0034] A primeira correia 101 e a segunda correia 201 são acionadas, respectivamente, na direção das setas 310. As correias são acionadas através da rotação dos dois rolos principais 110 mais inferiores com um ou vários motores de uma maneira convencional. A velocidade de ambas as correias 101, 201 é a mesma e, consequentemente, o material transportado entre as correias não raspa ou entra em atrito com a superfície da outra correia, tanto como seria o caso se a velocidade das correias 101, 201 fosse diferente. No entanto, nas seções curvas do transportador vertical, ou seja, próximas aos rolos principais 110, a velocidade angular das correias é diferente, fazendo com que a correia externa fique para trás. Consequentemente, a fim de evitar o desgaste desnecessário, a distância entre as correias é maior do que a dimensão máxima esperada dos pedaços do material a ser transportado, conforme anteriormente descrito. A velocidade com a qual as correias transportadoras 101, 201 são acionadas depende do diâmetro do círculo no qual a circunferência dos rolos de guia 120 se apoia. O referido diâmetro determina o quão rápido as correias precisam se mover a fim de que o material seja transportado para permanecer sobre a correia, apoiada sobre os rolos de guia, devido às forças centrífugas. Por exemplo, se os rolos principais têm um diâmetro de 650 mm e a distância entre as correias é de 150 mm, a velocidade tem que ser substancialmente pelo menos 2 m/s.

[0035] O material a ser transportado entra no transportador vertical 100 na parte inferior 320. O material pode ser trazido para esta posição de qualquer maneira convencional, por exemplo, por um transportador horizontal ou diretamente, a partir de uma máquina de processamento. No início 320 do transportador vertical, o material se apoia na primeira correia 101, devido à gravidade. À medida que a circunferência formada pelo primeiro grupo de rolos de guia 120 se inicia, o material ainda se mantém em contato com a superfície da primeira correia 101 devido à força centrífuga. Consequentemente, o material é transportado ainda em contato com a superfície da primeira correia 101 até atingir uma posição 340 na qual a posição da gravidade supera a força centrífuga e o material é impulsionado para longe da superfície da primeira correia 101, substancialmente, na direção da tangente da superfície da correia 101 na posição 340. A posição exata 340 depende, por exemplo, do diâmetro do círculo na circunferência da qual os rolos de guia 120 estão posicionados, e sobre na velocidade das correias 101, 201. Conforme o material é impulsionado para longe da primeira correia 101, ele cair sobre a superfície da segunda correia 201. Operação semelhante é repetida conforme o material é transportado passa em cada rolo principal 110.

[0036] No final do transportador vertical 100, o material é impulsionado para longe do transportador na posição 350. O material pode, por exemplo, ser descartado em um transportador adicional ou dentro de máquinas de processamento.

[0037] Em uma operação normal do transportador vertical 100, o material apenas toca uma das correias, em qualquer momento determinado, reduzindo assim o desgaste da superfície da correia. A operação do transportador vertical 100 deve ser suspensa, com o proposito ou devido a uma interferência, o material sendo transportado deveria cair para baixo nas posições verticais próximas aos rolos principais 110, e amontoar-se abaixo destas posições. Quando a operação se inicia, as correias 101, 201, devido às suas propriedades flexíveis, esticam o suficiente para permitir que o transportador seja reiniciado, ou seja, para permitir que as correias iniciem o movimento.

[0038] A capacidade do transportador vertical 100 depende, em adição a velocidade de transporte, com a largura das correias 101, 201, com a distância entre as correias 101, 201 e com o comprimento dos rolos de guia, que está na área transversal do “espaço de transporte” definida pelas correias 101, 201 e os membros de guia 210.

[0039] Fazendo referência à Figura 4 ilustrando uma vista em corte transversal do transportador vertical 400, de acordo com um exemplo adicional da concretização, o transportador vertical 400 compreende um primeiro 401 e um segundo 411 meios de transporte de material sem fim, a seguir referidos como correias transportadora por cabo 401, 411 tendo uma superfície lisa. As correias por cabo 401, 411 compreendem uma superfície de correia apoiada entre cabos acionadores 402,412. As correias por cabo 401, 411 são feitas de materiais convencionais e possuem propriedades conhecidas da técnica, por exemplo, as correias 401, 411 têm uma certa quantidade de flexibilidade. Além disso, o material da primeira 401 e da segunda 411 correia transportadora por cabo pode ser de borracha ou outro material elástico adequado para transportadores de material mineral como pedras, minérios, areia ou cascalho.

[0040] O transportador vertical 400 compreende ainda, pelo menos, dois pares (um par mostrado) de polias principais, ou rodas de acionamento por atrito 413. Tal como acontece com os rolos principais 110 do transportador vertical 100 descrito anteriormente, os pares de polias principais 413 são posicionados um sobre o outro, de tal maneira que seus eixos de rotação estejam, substancialmente, sobre a mesma linha vertical entre si. Em um exemplo de concretização adicional, o transportador compreende mais do que dois pares de polias principais, ou rodas de acionamento de atrito 413. Um ou mais dos pares de polias principais, ou rodas de acionamento de atrito 413 são acionados com um motor (não mostrado) ou vários motores em uma forma convencional. Em um exemplo adicional da concretização o eixo de rotação 414 das polias principais 413 está também horizontalmente afastado um do outro, de tal maneira que a distância horizontal, entre o eixo de rotação 414 das polias principais 413, não seja substancialmente maior do que o diâmetro de uma única polia principal 413.

[0041] O transportador vertical 400 compreende ainda polias de guia 403,423, e polias auxiliares (não mostradas). Os pares de polias de guia 403,423 estão posicionados próximos a cada polia principal 413, de tal maneira que cada polia principal 413 tem polias de guia 403,423 em um dos seus lados na direção perpendicular ao eixo 414 das polias principais 413. Além disso, as polias de guia 403, 423 estão posicionadas de tal maneira que existem pares ímpares e pares de polias principais 413 sobre diferentes lados na direção perpendicular ao eixo 414 das polias principais 413. O eixo de rotação 404,424 das polias de guia 413 encontra-se em uma circunferência parcial de um círculo do ponto de centro do qual está no eixo de rotação da respectiva polia principal 413. O diâmetro do círculo é escolhido de tal maneira que a distância entre a superfície da polia de guia 403 seja distante da polia principal 413, e a superfície da polia principal 413 seja grande o suficiente para que os pedaços de material sejam transportados através da mesma. Em um exemplo de concretização, a distância é de pelo menos duas vezes o maior diâmetro esperado de um pedaço de material. O número de polias de guia 403,423, próxima a cada polia principal 413, deve ser suficientemente maior para prover um trajeto razoavelmente circular para a correia por cabo 401, 411 apoiada sobre as mesmas, por exemplo, 9 pares conforme mostrado. Em um exemplo adicional da concretização, um menor ou um maior número de polias de guia 403.423, por exemplo, de 5 a 13 pares, é provido.

[0042] No lado distal a partir da armação de suporte ou suporte do transportador, em ambos os lados das correias 401, 411 é provido um membro de guia 210 configurado para impedir o acesso do material a ser transportado entre duas polias de guia 403, 423 consecutivas. O membro de guia 210 é apoiado na extremidade da guia de polias 403,423 e posicionado entre a primeira 401 e segunda 411 correias por cabo. O membro de guia 210 tem uma largura correspondente à distância entre a primeira 401 e a segunda 411 correia por cabo, e substancialmente, é formada de tal maneira que o membro de guia se estende entre das correias por cabo 401, 411 pelo menos a partir da primeira polia de guia 403,423, de um grupo de polias de guia próximo a uma polia principal 413, para uma última polia de guia 403,423 de um grupo de polias de guia.

[0043] Conforme descrito anteriormente, os membros de guia 210 são fabricados a partir de um material convencional, por exemplo, poliuretano. Novamente, os membros de guia 210 têm uma função adicional de vedação do espaço entre as correias por cabo 401, 411 e adicionalmente, proteção contra pó pode ser disposta conforme aqui descrito anteriormente com referência à figura 2.

[0044] O funcionamento do transportador vertical corresponde ao funcionamento do transportador vertical 400, conforme anteriormente descrito com referência à figura 3.

[0045] A Figura 5 mostra uma representação esquemática de um sistema com transportadores verticais tendo uma estrutura modular, de acordo com um exemplo de concretização. Vários transportadores verticais 501, 502, 503, 504, tendo uma estrutura modular conforme descrita acima, são empilhados para formar um grande sistema de transportador vertical, 500 ou um elevador, por exemplo, em um poço de mina ou em uma mina a céu aberto. O material a ser elevado a uma grande distância vertical é transportado com um transportador convencional 512 e alimentado ao sistema transportador vertical 500 através de uma tremonha de alimentação 513. O material sai do sistema transportador vertical ou é lançado sobre um transportador 514, e é transportado com mais um transportador 511. A área horizontal necessária pelo sistema transportador vertical 500 é pequena comparada com a distância vertical.

[0046] A Figura 6 mostra uma representação esquemática de uma unidade de processamento de material mineral, de acordo com um exemplo de concretização. A unidade de processamento compreende um britador móvel 610, por exemplo, um britador cônico, e uma peneira móvel 620. O britador móvel compreende uma estrutura de triturador 611, lagarta 612, uma unidade de britador 613, um motor de britador 614, um transportador de saída 615, uma tremonha de alimentação 616, e um transportador de alimentação 619. O material mineral a ser triturado é elevado no transportador de alimentação 619 por um ou mais transportadores verticais 617, 618, de acordo com um exemplo da concretização. Os transportadores verticais podem ter uma estrutura modular, conforme aqui anteriormente descrito.

[0047] A unidade de britador 613 pode, alternativamente, ser um britador de mandíbula, um britador giratório, um britador de impacto, tal como, britador de impacto de eixo de rotação horizontal (HSI) ou de eixo de rotação vertical (VSI), um moinho de rolo, ou outro tipo britador adequado para desintegrar material mineral.

[0048] A peneira móvel 620 compreende uma estrutura de peneira 611’, as lagartas 612’, um motor de peneira 614”, um transportador de saída 615’, uma tremonha de alimentação 616’, um transportador de alimentação 619’, unidade de peneiramento 621 e os transportadores de saída lateral 622, 623. O material mineral a ser peneirado é elevado sobre o transportador de alimentação 619’, por um ou mais transportadores verticais 617’, 618’, de acordo com um exemplo de concretização. Os transportadores verticais podem ter uma estrutura modular tal como aqui anteriormente descrita. A utilização de transportadores verticais, de acordo com um exemplo de concretização, torna possível reduzir o comprimento da unidade de processamento, como a área horizontal necessária pelos transportadores verticais 617, 618, 617’, 618’ é pequena em comparação com a distância do transporte vertical. Além disso, a altura da unidade de processamento é reduzida, como os transportadores verticais de acordo com um exemplo de concretização, não necessitam serem tão altos como um transportador inclinado convencional.

[0049] A unidade de peneiramento pode ser, por exemplo, uma peneira vibratória com uma ou várias plataformas de peneira, substancialmente, planas ou curvilíneas, uma peneira de tambor, ou outro tipo de peneira apropriado para partículas desintegradas de tamanhos diferentes umas das outras.

[0050] A unidade de processamento pode ser uma unidade de processamento material mineral estacionária, compreendendo unidades de trituração, peneiramento e transporte, ou pode ser móvel ou uma unidade de trituração e/ou peneiramento facilmente transportável com lagartas, rodas, pernas, patins ou outros meios de apoio adequados.

[0051] Sem limitar de qualquer forma o escopo, a interpretação ou aplicação das reivindicações que aparecem abaixo, um efeito técnico de um ou mais dos exemplos das concretizações aqui divulgado é o de prover um transportador capaz de transportar material a uma grande altura, enquanto diminui a área horizontal necessária. Outro efeito técnico de um ou mais dos exemplos das concretizações aqui descrito é para remover a necessidade de proteção externa contra o pó e para tornar possível a fácil proteção da estrutura para evitar ferimentos do operador. Um efeito técnico adicional, de um ou mais exemplos de concretizações é o de reduzir o consumo de energia através da eliminação da necessidade de vários transportadores e das quedas verticais entre elas.

[0052] Ainda um efeito técnico adicional, de um ou mais dos exemplos das concretizações aqui descritas, é a provisão de uma estrutura simplificada e de dimensões menores para uma unidade de processamento, e mais espaço livre ao redor da unidade.

[0053] Embora vários aspectos da invenção sejam definidos nas reivindicações independentes, outros aspectos da invenção compreendem outras combinações de características das concretizações descritas e/ou das reivindicações dependentes, com as características das reivindicações independentes, e não apenas com as combinações explicitamente estabelecidas nas reivindicações.

[0054] Deve ser aqui também notado, que enquanto o exemplo acima descreve as concretizações da invenção, estas descrições não devem ser vistas em um sentido limitativo. Ao contrário, existem várias variações e modificações que podem ser feitas sem se afastar do escopo da presente invenção, conforme definidas nas reivindicações anexas.

Claims

1. Transportador, para transporte de material mineral verticalmente, compreendendo: - uma estrutura transportadora (250); - pelo menos dois rolos principais transportadores (110) ou pelo menos dois pares de polias principais transportadoras (413) sendo montadas, de forma rotativa, em conexão com a estrutura transportadora; - uma pluralidade de rolos de guia transportadores (120) ou polias de guia transportadoras (403,423), cada rolo ou polia de guia sendo montado, de forma rotativa, em conexão com a estrutura transportadora; e - um primeiro (101, 401) e um segundo (201, 141) meios de transporte de material sem fim sendo arranjado para ser movido sobre os rolos principais transportadores e sobre os rolos de guia transportadores, caracterizadopelo fato de os rolos principais transportadores (110) ou pares de polias principais transportadoras (413) serem arranjados uns em cima dos outros a uma distância vertical do outro, de tal maneira que a distância horizontal entre os rolos principais transportadores ou pares de polias principais transportadoras seja de tal modo que pelo menos uma parte dos rolos principais transportadores (110) ou polias principais transportadoras (413) esteja sobre uma mesma linha vertical; - os rolos de guia transportadores (120) ou polias de guia transportadoras (403,423) estão arranjados do lado de fora de cada rolo principal transportador ou polia principal em uma circunferência de um círculo tendo o seu ponto de centro sobre o eixo de rotação do correspondente rolo principal transportador ou polia principal, e tendo um diâmetro maior do que o do rolo principal transportador ou polia principal; - o primeiro (101, 401) e segundo (201, 411) meios de transporte de material sem fim sendo arranjado para alternar entre sendo primeiro movido sobre tanto um rolo principal transportador (110) ou um par de polias principais transportadoras (413) ou sobre um grupo de rolos de guia (120) ou polias de guia (403,423) transportadores e, em seguida, respectivamente, sobre um grupo seguinte de rolos de guia transportadores (120) ou polias de guia (403,423) ou um rolo principal transportador (110) seguinte ou um par de polias principais transportadoras (413); e - o primeiro (101, 401) e segundo (201, 411) meios de transporte de material sem fim sendo arranjados para serem movidos a uma velocidade tal que qualquer material sendo transportado permaneça em contato com a superfície tanto do primeiro ou do segundo meios de transporte de material sem fim quando sendo movido sobre um grupo de rolos de guia (120) ou polias de guia (403,423) transportadores.

2. Transportador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos um membro de guia (210) ser provido entre os primeiro (101, 401) e segundo (201, 411) meios de transporte de material sem fim entre um percurso de material a ser transportado e os rolos de guia (120) ou polias de guia (403,423) transportadores.

3. Transportador, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de pelo menos um membro de guia (210) ser apoiado nas extremidades de um número de rolos de guia (120) ou polias de guia (403, 423).

4. Transportador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os primeiro (101, 401) e segundo (201, 411) meios de transporte de material sem fim serem arranjados para ser movidos na mesma velocidade.

5. Transportador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os primeiro (101, 401) e segundo (201, 411) meios de transporte de material sem fim terem a mesma largura.

6. Unidade de processamento para material mineral, caracterizada pelo fato de compreender um transportador (100,400), conforme definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 5.

7. Unidade de processamento, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de compreender um triturador.

8. Unidade de processamento, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de compreender uma peneira.

9. Unidade de processamento, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de vários transportadores (100,400), conforme definidos em qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, estarem conectados à unidade de processamento de material de transporte para escoar o material transportado saindo ou entrando na unidade de processamento ou dentro da unidade de processamento.