BR112014000151B1 - Método para produzir um produto de confeitaria - Google Patents

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Kraft Foods R & D, Inc.
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Abstract

"método para produzir um produto de confeitaria" a presente invenção fornece método para produzir um produto de confeitaria compreendendo as etapas de: (i) vedar uma massa de confeitaria não solidificada dentro de um acondicionamento primário que está em contato direto com a massa de confeitaria;. e (ii) imergir o acondicionamento primário contendo a massa de confeitaria não solidificada em um líquido tendo uma temperatura abaixo da temperatura de solidificação da massa de confeitaria de modo a solidificar a massa de confeitaria; em que o acondicionamento primário é impenetrável a ambos a massa de confeitaria e o líquido.

Description

“MÉTODO PARA PRODUZIR UM PRODUTO DE CONFEITARIA”
Campo técnico [0001] A presente invenção diz respeito a um método para fabricar um produto de confeitaria, mais particularmente um método no qual uma massa de confeitaria é solidificada de modo a produzir um produto de confeitaria.
Fundamentos da Invenção [0002] Confeitos formados de uma massa líquida são geralmente requeridos a serem resfriados de modo a solidificar a massa antes do acondicionamento. Por exemplo, um confeito moldado ou revestido tendo uma camada externa de chocolate é resfriado de modo que o chocolate solidifique e o confeito possa ser manuseado e acondicionado. Resfriamento do chocolate deve ser controlado de modo que a gordura nos cristais de chocolate cristalizem na forma correta (usualmente em Forma de V). Se a temperatura estiver muito baixa, “florescimento de gordura” (formação de cristais de gordura grandes na superfície do confeito) pode ocorrer e o confeito pode não ser capaz de ser facilmente removido de um molde devido à cristalização subótima. Baixas temperaturas podem também fazer vapor de água do ar condensar no confeito e causar “florescimento de açúcar” devido à dissolução e recristalização de açúcar na superfície do confeito.
[0003] Um confeito é tipicamente resfriado passando através de um tunel que é dividido em zonas tendo temperaturas diferentes, as temperaturas diferentes sendo alcançadas usando uma série de unidades de resfriamento. Resfriamento inicial é usualmente brando, particularmente se o confeito é revestido com chocolate. O confeito é então passado através da zona tendo a temperatura mais baixa (p.ex. cerca de 13°C) antes de ser aquecido levemente antes de deixar o resfriador para prevenir formação de condensação no confeito. É também necessário controlar cuidadosamente níveis de umidade dentro do resfriador para prevenir formação de condensação no confeito.
[0004] O tempo requerido para solidificar chocolate depende de sua composição e quantidade. Entretanto, normalmente leva entre 10 a 20 minutos, possivelmente até 90 minutos, para obter um confeito tendo uma qualidade satisfatória usando um
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2/11 resfriador convencional como descrito acima. Bem como estas cargas, resfriadores são caros em termos de investimento inicial e manutenção, e resfriadores ocupam uma quantidade significativa de espaço no chão. Adicionalmente, é ainda necessário acondicionar confeitos seguindo resfriamento bem como remover os confeitos de qualquer molde antes de acondicionar.
[0005] Uma vantagem adicional dos resfriadores de confeito convencionais é que é difícil controlar o processo de resfriamento quando existe uma interrupção na linha de produção (p.ex. movimento dos confeitos através do resfriador é interrompido).
[0006] GB-A-2 405 827 divulga um método para produzir confeitos moldados usando um resfriador ao longo das linhas descritas acima. Invólucros, recheios de chocolate e bases de chocolate são sequencialmente solidificados por passagem repetidamente do molde através de um túnel de resfriamento em uma temperatura de 10-12°C por pelo menos 10 minutos (pelo menos 15 minutos no caso dos invólucros).
[0007] É um objetivo da presente invenção fornecer um método melhorado para produzir um produto de confeitaria solidificado.
Sumário da Invenção [0008] Uma primeira modalidade da presente invenção é um método para produzir um produto de confeitaria compreendendo as etapas de:
(i) vedar uma massa de confeitaria não solidificada dentro de um acondicionamento primário que está em contato direto com a massa de confeitaria; e (ii) imergir o acondicionamento primário contendo a massa de confeitaria não solidificada em um líquido tendo uma temperatura abaixo da temperatura de solidificação da massa de confeitaria de modo a solidificar a massa de confeitaria; [0009] em que o acondicionamento primário é impenetrável a ambos a massa de confeitaria e o líquido.
[0010] Este método permite a massa de confeitaria a ser solidificada mais rapidamente que usando um resfriador convencional sem deterioração na qualidade do produto (p.ex. sem florescimento de gordura e açúcar) e sem os custos de investimento, operação e manutenção associados com um resfriador. Rsfriamento
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3/11 pode ser facilmente controlado ajustando a temperatura do líquido e o período de imersão.
[0011] O método acima é também vantajoso de modo que a massa de confeitaria é solidificada enquanto sendo vedada dentro de um acondicionamento primário. Isto não apenas evita a necessidade de aplicar tal acondicionamento após resfriamento, mas também previne contaminação da massa de confeitaria e evita florescimento de açúcar causado pela condensação.
Breve Descrição dos Desenhos [0012] Figuras 1-3: Fluxogramas ilustrando métodos particulares de acordo com a presente invenção.
Descrição Detalhada da Invenção [0013] O método da presente invenção é descrito em detalhe abaixo.
[0014] O produto de confeitaria não é particularmente limitado; o produto de confeitaria pode, por exemplo, ser um bloco ou tablete (com ou sem porções quebráveis), uma folha ou pedaço fino, uma porção dimensionada de mordida individual ou uma barra.
[0015] A massa de confeitaria depositada no acondicionamento primário não está solidificada. Isto significa que a massa de confeitaria não está totalmente solidificada. A massa pode, entretanto, estar parcialmente solidificada e/ou ser misturada com componentes sólidos (p.ex. chocolate sólido ou peças de nozes). Preferencialmente, a massa de confeitaria é escoada livre pela gravidade de modo que pode ser facilmente conformada no acondicionamento primário.
[0016] A massa de confeitaria (p.ex. contendo açúcar ou substituto de açúcar) pode ser a base de gordura, exemplos dos quais incluem chocolate, caramelo, toffee e emulsões de confeitaria. Em uma modalidade particular, a massa de confeitaria compreende, ou consiste de, chocolate temperado, significando que o chocolate sofreu aquecimento e resfriamento controlado de modo que contém predominantemente cristais de gordura tipo “V”. Processos de temperar são bem conhecidos. Chocolate temperado fornece gosto, textura, aparência e “ruptura” ótimos.
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4/11 [0017] O acondicionamento primário dentro do qual a massa de confeitaria não solidificada é vedada serve para conter e proteger a massa de confeitaria durante imersão no líquido (aqui a diante ocasionalmente referido como o “líquido de resfriamento”). É entretanto requerido que o acondicionamento primário seja impenetrável à massa de confeitaria e ao líquido sob as condições de imersão no líquido, p.ex. massa de confeitaria não deve vazar através do acondicionamento primário e o líquido não deve passar através do acondicionamento. Uso de um acondicionamento primário que é acessível ao líquido sob condições de imersão pode levar a contaminação da massa de confeitaria. Assim deve ser prevenido de ambos uma percepção do consumidor e do ponto de vista de segurança.
[0018] Bem como sendo impenetrável à massa de confeitaria e ao líquido de resfriamento, o acondicionamento primário deve ser capaz de conduzir calor a alguma extensão de modo que a massa de confeitaria solidifique enquanto imersa no líquido. Isto pode depender da espessura do acondicionamento e da espessura da massa de confeitaria. O acondicionamento primario adequadamente tem uma condutividade térmica de pelo menos 0,1 W/(m.K).
[0019] O acondicionamento primário pode ser formado de um material polimérico (p.ex. um material contendo polímero) de modo que o acondicionamento pode ser produzido sem dificuldade e o acondicionamento é impenetrável à massa de confeitaria e ao líquido. Em uma modalidade, o acondicionamento primário compreende pelo menos um de cloreto de polivinila (PVC), tereftalato de polietileno, polipropileno, poliamida, polietileno e copolímeros do mesmo. Em uma modalidade mais específica, o acondicionamento primário compreende ou consiste essencialmente de polipropileno.
[0020] Em uma modalidade, o acondicionamento primário compreende uma porção de molde que causa a massa de confeitaria a solidificar em uma forma predeterminada. Isto significa que uma porção do acondicionamento primário tem a forma predeterminada e não perde sua forma quando o acondicionamento é imerso no líquido de resfriamento. O acondicionamento pode, por exemplo, conter uma porção côncava na qual massa de confeitaria é depositada. A porção de molde pode
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5/11 compreender uma pluralidade de cavidades que são semi-cheias ou completamente cheias pela massa de confeitaria. As cavidades podem ser em relevo ou gravadas de modo a formar um elemento decorativo na massa de confeitaria solidificada. [0021] O uso de um acondicionamento primário compreendendo uma porção de molde é vantajoso pois evita a necessidade de desmodelagem seguindo solidificação da massa de confeitaria, assim evitando quebras de produto que comumente ocorrem durante a desmodelagem.
[0022] Um método que utiliza um acondicionamento primário tendo uma porção moldada de acordo com a modalidade descrita acima é ilustrado na Figura 1. Neste método, um molde (1) compreendendo uma pluralidade de cavidades (duas são visíveis na Figura 1, mas mais cavidades podem estar presentes) é empregado como o componente principal do acondicionamento primário.
[0023] Em uma modalidade alternativa, o acondicionamento primário pode não ter forma predeterminada. Em particular, o acondicionamento pode ser formado de um material flexível (p.ex. um material polimérico) que assume a forma de pelo menos, parte da massa de confeitaria não solidificada. Para isto, a massa vedada no acondicionamento primário pode ter uma viscosidade de < 6 Pa.s a 40°C e uma taxa de cisalhamento de 5 s-1. O acondicionamento primário pode compreender um filme flexível de material compreendendo uma única camada ou uma pluralidade de camadas conectadas juntas por laminação ou semelhante. A massa de confeitaria pode ser conformada dentro do acondicionamento primário por vibração do acondicionamento. Vibração pode ser usada para espalhar a massa para fora de modo que forme uma camada fina que é rapidamente solidificada quando imersa no líquido.
[0024] Um método em cujo acondicionamento primário não tem forma predeterminada é ilutrstrado na Figura 2. Neste método, um acondicionamento aberto, flexível (5) é (parcialmente) enchido com uma massa de confeitaria não solidificada (2). Seguindo vedação, o acondicionamento é deixado horizontalmente de modo que a massa de confeitaria possa espalhar para fora e o acondicionamento assuna a forma da massa. Isto pode ser promovido vibrando o acondicionamento.
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6/11 [0025] A massa de confeitaria não solidificada tipicamente tem uma temperatura de 26-31°C quando vedada dentro do acondicionamento primário. Consequentemente, a massa pode ter uma viscosidade de < 10 Pa.s a 28°C e 5 s-1. [0026] O acondicionamento primário não deve ser tão espesso de modo que não conduza calor em uma taxa suficiente, como é o caso dos moldes convencionais. Um acondicionamento primário excessivamente espesso é também indesejável em termos de custo, impacto ambiental e o peso do produto de confeitaria como vendido quando um acondicionamento primário é retido. Com isto em mente, o acondicionamento primário pode ter uma espessura de parede máxima de 2,5 mm, 1,5 mm, 0,5 mm, 0,1 mm, 0,05 mm ou 0,03 mm. Os últimos quatro valores são particularmente apropriados quando o acondicionamento primário não tem forma determinada de modo que seja suficientemente flexível e permita condução rápida de calor.
[0027] O material de confeitaria não solidificado é vedado dentro do acondicionamento primário. No contexto da presente invenção, “vedado” significa que a massa de confeitaria está contida dentro do acondicionamento primário, de modo que a massa não vaze para fora do acondicionamento e o líquido de resfriamento não passe para dentro do acondicionamento durante solidificação. Em uma modalidade, o acondicionamento primário é vedado usando ultrassom (p.ex. por vedação ultrassônica). Isto envolve aplicar vibrações acúscticas ultrassônicas de alta frequência ao acondicionamento de modo a vedar as partes abertas do acondicionamento sem aquecer ele. Aquecimento do acondicionamento tem risco de danificar a massa de confeitaria.
[0028] O acondicionamento primário pode consistir de uma pluralidade de partes que são vedadas juntas uma vez que a massa de confeitaria tenha sido depositada. Por exemplo, no caso que o acondicionamento primário compreende uma porção de molde, uma segunda porção de acondicionamento pode ser colocada sobre a porção de molde aberta uma vez que a massa de confeitaria tenha sido depositada na porção de molde, e a porção de molde e a segunda porção são então vedadas juntas. A segunda porção pode ser um filme único ou de múltiplas camadas.
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Componentes particulares da(s) camada(s) são como descritos acima para o acondicionamento primário como um todo. A segunda porção não tem, entretanto, que ter a mesma composição da porção de molde.
[0029] Figura 1 ilustra um método empregando um acondicionamento primário tendo uma pluralidade de partes. Uma massa de confeitaria não solidificada (2) é vedada dentro de um acondicionamento primário consistindo de uma porção de molde (1) e um filme de camada única (3).
[0030] Em uma modalidade alternativa, o acondicionamento primário é flexível e uma vedação é formada entre as duas extremidades do acondicionamento uma vez que a massa de confeitaria tenha sido depositada no acondicionamento, assim englobando a massa dentro do acondicionamento. Isto é ilustrado na Figura 2. No método retratado na Figura 2, uma vedação (6) é formada entre as extremidades abertas do acondicionamento flexível (5).
[0031] De modo a solidificar a massa de confeitaria, o acondicionamento primário contendo a massa é imerso em um líquido tendo uma temperatura abaixo da temperatura de solidificação da massa. O líquido não é particularmente limitado, de modo que pode ser mantido a uma temperatura abaixo da temperatura de solidificação da massa de confeitaria e o líquido não passa através do acondicionamento primário. Por conveniência, o líquido pode ser água.
[0032] O acondicionamento primário contendo a massa de confeitaria não solidificada é imerso no líquido de tal modo que a massa solidifique. Isto geralmente envolve submergir a massa de confeitaria abaixo da superfície do líquido de modo que a massa solidifique rapidamente e uniformemente. Não é entretanto necessário que o acondicionamento primário todo seja submerso.
[0033] A temperatura do líquido deve ser menor que a temperatura de solidificação da massa de confeitaria, p.ex. abaixo da temperatura na qual a massa de confeitaria em forma líquida total começa a solidificar. De modo a solidificar a massa de confeitaria suficientemente rápido sem reduzir a qualidade da massa solidificada, o líquido pode ter uma temperatura de não mais que 20°C, 18°C ou 16°C, e pelo menos 1°C, 2°C, 3°C, 4°C, 5°C ou 10°C. Mais particularmente, a
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8/11 temperatura do líquido pode estar na faixa de 5 - 16°C ou 10-15°C. No caso em que a massa de confeitaria é chocolate, uma temperatura dentro destas faixas solidifica o chocolate rapidamente e produz uma estrutura de cristal estável.
[0034] O período de imersão é dependente da composição e massa da massa de confeitaria bem como a distribuição da massa no acondicionamento primário e a temperatura do líquido de resfriamento. Em geral, o acondicionamento primário é imerso no líquido por não mais que 5 minutos, mais particularmente não mais que 2 minutos, de modo a solidificar a massa de confeitaria. Tal solidificação rápida aumenta a resposta do método comparado com métodos usando um resfriador convencional. O período de imersão mínimo necessário para solidificação é geralmente 30 segundos, 45 segundos ou 1 minuto. Estes valores podem ser livremente combinados com as durações máximas acima mencionadas.
[0035] Não é necessário que a massa de confeitaria esteja completamente solidificada quando for imersa no líquido de resfriamento. Entretanto, solidificação substancial é vantajosa em termos de evitar a necessidade de ainda resfriar a massa após imersão. Em uma modalidade, a massa de confeitaria é completamente solidifcada durante imersão no líquido de resfriamento.
[0036] A massa de confeitaria pode ser retida no acondicionamento primário após solidificação de modo que a massa solidificada permaneça protegida e esteja pronta para expedição como é ou para acondicionamento adicional (acondicionamento secundário). Em uma modalidade, um acondicionamento secundário é formado em torno da massa de confeitaria solidificada vedada dentro do acondicionamento primário. Exemplos de acondicionamento secundário incluem caixas de papelão e papel e folhas, e folha de embalagem.
[0037] Figura 3 ilustra um método particular de acordo com a presente invenção. Neste método, chocolate temperado não solidificado é primeiro depositado em um acondicionamento primário compreendendo uma porção de molde. O acondicionamento é vedado (p.ex. “fundindo” ultrassonicamente um filme de polímero sobre uma porção de molde) e subsequentemente imerso em um líquido, tendo uma temperatura abaixo da temperatura de solidificação do chocolate (p.ex. 5
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16°C). Uma vez que o chocolate é substancialmente ou totalmente solidificado, o acondicionamento é removido do líquido e um segundo acondicionamento é formado em torno do primeiro acondicionamento de modo que o produto esteja pronto para ser expedido.
Exemplos [0038] A presente invenção é ilustrada pelos seguintes Exemplos.
Exemplo 1 [0039] 25g de chocolate ao leite Milka® temperado não solidificado (fabricado por Kraft Foods) em uma temperatura de 26,7-27,3°C foi depositado em três bolsas flexíveis por vez. As bolsas foram formadas de polipropileno, tinham uma espessura de 27qm e mediam 100 x 90 mm. As bolsas foram vedadas a quente a 150°C usando uma máquina de vedação Freya e coloacdas em uma mesa vibratória (frequência vertical = 100 Hz, frequência horizontal = 100 Hz, amplitude = 3 mm) por 30 segundos para distribuir o chocolate uniformemente dentro das bolsas. A espessura das camadas de chocolate nas bolsas seguindo a vibração foi entre 2 mm e 4 mm.
[0040] As bolsas contendo o chocolate não solidificado foram totalmente imersas em um banho de água. A água tinha uma temperatura de 5°C e foi gentilmente circulada.
[0041] A temperatura do chocolate em cada das bolsas foi monitorada usando uma sonda de temperatura Testo 735 até a temperatura do chocolate solidificado alcançar a temperatura da água ou a taxa de resfriamento alcançar zero. Achou-se que o chocolate levou 32 segundos para alcançar a temperatura de 20°C e uma média de 4,2 minutos para alcançar 5°C. A taxa de resfriamento máxima foi de 28°C/minuto.
Exemplos 2 - 5 [0042] Chocolate foi solidificado da maneira descrita no Exemplo 1, exceto que a temperatura do banho de água foi alterada, como mostrado na Tabela 1 abaixo.
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Tabela 1
Exem-plo Temperatura da água (°C) Temperatura inicial média (°C) Tempo médio para alcançar 20°C (s) Tempo médio para alcançar temperatura da água (min) Taxa média de resfriamento máximo (°C/min)
1 5 27,5 32 4,2 28
2 8 27,8 32 3,5 21
3 10 27,4 34 2,3 22
4 12 27,5 36 2,3 22
5 14 27,6 35 1,8 20
[0044] O chocolate solidificado foi armazenado em bolsas vedadas por 3 meses a 16°C. Nenhuma das amostras exibiu uma mudança na aparência após este período (p.ex. nenhuma floração de gordura ou açúcar ocorreu) apesar das baixas temperaturas dos líquidos de resfriamento.
[0045] As propriedades de cristalização do chocolate nos Exemplos 1 e 5 foram comparadas sujeitando o chocolate a calorimetria de varredura diferencial (DSC). Isto não revelou nenhuma diferença significativa entre o chocolate como quanto à temperatura de fusão. Entretanto, a entalpia média de fusão do chocolate solidificado em um banho de água a 5°C foi menor que solidificado a 14°C: 32,05 J/g contra 33,99 J/g. Isto indica que a menor taxa de resfriamento forneceu uma estrutura cristalina mais estável.
Exemplo 6 [0046] 25g de chocolate ao leite Milka® temperado não solidificado (fabricado por Kraft Foods) a uma temperatura de 27,5°C foi depositado em um molde de PVC em forma de tablete medindo 4 x 25 x 10 mm e tendo uma espessura de parede de 2,5 mm. O molde continha 24 subcavidades arranjadas e 3 fileiras e 8 colunas em sua base. A profundidade do molde era 10 mm.
[0047] O molde foi vibrado (frequência vertical = 100 Hz, frequência horizontal = 100 Hz, amplitude = 3 mm) por 30 segundos para suavizar a superfície do chocolate. Subsequentemente, o topo aberto do molde foi vedado por aquecimento a 150°C usando um filme de polipropileno em fusão tendo uma espessura de 27pm.
[0048] O molde vedado contendo o chocolate não solidificado foi submerso em
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11/11 um banho de água tendo uma temperatura de 5°C por 116 segundos de modo a solidifcar o chocolate.
[0049] O chocolate foi armazenado por 3 semanas dentro do molde vedado. Achou-se que a aparência do chocolate não foi modificada após este período, p.ex., nenhuma floração de gordura ou açúcar ocorreu.

Claims (19)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método para produzir um produto de confeitaria, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de:
    (i) vedar um chocolate não solidificado dentro de um acondicionamento primário que está em contato direto com o chocolate; e (ii) imergir o acondicionamento primário vedado contendo o chocolate não solidificado em um líquido tendo uma temperatura abaixo da temperatura de solidificação do chocolate de modo a solidificar o chocolate;
    em que o acondicionamento primário é impenetrável a ambos o chocolate e o líquido.
  2. 2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o chocolate compreende chocolate temperado.
  3. 3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o acondicionamento primário compreende um polímero.
  4. 4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o acondicionamento primário compreende pelo menos um dentre cloreto de polivinila, tereftalato de polietileno e polipropileno.
  5. 5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o acondicionamento primário é vedado na etapa (i) por vedação ultrassônica ou vedação a quente.
  6. 6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o acondicionamento primário compreende uma porção de molde que faz com que o chocolate dentro dele solidifique em uma forma predeterminada na etapa (ii).
  7. 7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a porção de molde compreende uma pluralidade de cavidades que contém o chocolate nas etapas (i) e (ii).
  8. 8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o acondicionamento primário é capaz de conformar à forma de pelo menos parte do chocolate não solidificado.
    Petição 870190015535, de 15/02/2019, pág. 7/11
    2/3
  9. 9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o chocolate vedado dentro do acondicionamento primário é vibrado de modo a conformar a massa.
  10. 10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o chocolate não solidificado vedado no acondicionamento primário é formado em uma forma predeterminada e imerso no líquido na conformação predeterminada.
  11. 11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o acondicionamento primário tem uma espessura de parede máxima de 0,5 mm.
  12. 12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a temperatura do líquido na etapa (ii) é 5-16°C.
  13. 13. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a temperatura do líquido é 10-15°C.
  14. 14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o acondicionamento primário contendo o chocolate é imerso no líquido por não mais que 2 minutos na etapa (ii), o líquido compreendendo água.
  15. 15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que compreende a etapa adicional de formar um segundo acondicionamento secundário em torno do acondicionamento primário contendo o chocolate solidificado.
  16. 16. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o chocolate solidificado estando pronto para expedição ou acondicionamento adicional como no acondicionamento primário.
  17. 17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de a temperatura do líquido na fase (ii) estar 10-15°C.
  18. 18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 17, caracterizado pelo fato de que o líquido sendo primariamente água e o acondicionamento primário contendo chocolate não solidificado sendo imerso no
    Petição 870190015535, de 15/02/2019, pág. 8/11
    3/3 líquido por um período de tempo de entre 30 segundos e 2 minutos na etapa (ii).
  19. 19.Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 a 18, caracterizado pelo fato de que o acondicionamento primário tendo uma espessura de parede de 0,5 mm.
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