BR112013008054B1 - Composição e processo para produção de sal de acetato de fenil l-ornitina - Google Patents

Composição e processo para produção de sal de acetato de fenil l-ornitina Download PDF

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Abstract

“composição e processo para produção de sal de acetato de fenil l-ornitina” são aqui descritos processos para a produção de acetato de fenil l-ornitina. o processo pode incluir, por exemplo, misturar um sal de halogeneto de l-ornitina com acetato de fenil prata. o processo pode também incluir a formação de um sal de acetato de fenila in situ. o presente pedido também se refere a várias composições obtidas a partir destes processos, incluindo formas cristalinas.

Description

[0001] Este Pedido reivindica a prioridade do benefício para o Pedido U.S. n°. 61/390.585, depositado 6 de outubro de 2010, que é aqui incorporado por referência na sua totalidade.
ANTECEDENTES
Campo [0002] O presente pedido refere-se aos campos da química farmacêutica, bioquímica e medicina. Em particular, a invenção refere-se a métodos de preparação de sais de Fenil acetato de L-ornitina.
Descrição [0003] A hiperamonemia é uma característica da doença de fígado e é caracterizada por um excesso de amônia na corrente sanguínea. A encefalopatia hepática é uma consequência clínica primária da hiperamonemia progressiva e é uma síndrome neuropsiquiátrica complexa, que pode complicar a insuficiência hepática aguda ou crônica. É caracterizada por alterações no estado mental, incluindo uma ampla variedade de sintomas neuropsiquiátricos que variam de sinais menores da função cerebral alterada para sintomas psiquiátricos e/ou neurológicos evidentes, ou mesmo coma profundo. O acúmulo de amônia não metabolizada tem sido considerado como o principal fator envolvido na patogênese da encefalopatia hepática, mas mecanismos adicionais podem
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2/53 estar associados.
[0004] O monocloridrato de L-ornitina e outros sais de L-ornitina estão disponíveis para o seu uso no tratamento de hiperamonemia e encefalopatia hepática. Por exemplo, a Publicação U.S. n°. 2008/0119554, que é aqui incorporada por referência na sua totalidade, descreve composições de L-ornitina e acetato de fenila para o tratamento de encefalopatia hepática. A L-ornitina foi preparada por métodos de conversão enzimática. Por exemplo, a Patente U.S. 5.405.761 e 5.591.613, ambas as quais sendo aqui incorporadas por referência na sua totalidade, descrevem a conversão enzimática da arginina para formar sais de Lornitina. O fenil acetato de sódio está disponível comercialmente, e também está disponível como uma solução injetável para o tratamento de hiperamonemia aguda. A solução injetável é comercializada como AMMONUL.
[0005] Embora as formas de sais possam exibir propriedades de degradação melhoradas, determinados sais, particularmente, os sais de sódio ou de cloreto, podem ser indesejáveis quando tratam de pacientes tendo doenças associadas com a doença do fígado, tais como a encefalopatia hepática. Por exemplo, uma alta ingestão de sódio pode ser perigosa para os pacientes cirróticos propensos à ascite, sobrecarga de fluido e desequilíbrio eletrolítico. Da mesma forma, certos sais são difíceis de administrar por via intravenosa por causa de um aumento da pressão osmótica, ou seja, a solução é hipertônica. Elevadas concentrações de sal em excesso podem exigir a diluição de grandes volumes de solução para administração intravenosa o qual, por sua vez, leva a uma sobrecarga excessiva de fluidos. Portanto, existe uma necessidade para a preparação de sais de L-ornitina e acetato de fenila que sejam favoráveis para o tratamento de encefalopatia hepática ou outras condições em que a
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3/53 sobrecarga de fluido e o desequilíbrio eletrolítico são predominantes.
SUMÁRIO [0006] Algumas modalidades descritas no presente documento incluem um processo para a preparação de fenil acetato de L-ornitina.
[0007] Algumas modalidades descritas no presente documento incluem um processo para a preparaçãi de sal de fenil acetato de Lornitina compreendendo a mistura de uma L-ornitina ou um sal da mesma, e ácido fenil acético, ou um sal do mesmo.
[0008] Algumas modalidades incluem um processo para a preparação de sal de fenil acetato de L-ornitina compreendendo a mistura de um sal de acetato de fenila, benzoato de L-ornitina, e um solvente; e o isolamento de uma composição compreendendo pelo menos 70% em peso de fenil acetato de L-ornitina cristalino.
[0009] Em algumas modalidades, o processo inclui ainda a formação de benzoato de L-ornitina através da mistura de um sal de L-ornitina, um sal de benzoato e um primeiro solvente para formar uma solução intermediária.
[0010] Em algumas modalidades, o processo inclui ainda remover pelo menos uma porção de um sal a partir da referida solução intermediária antes de misturar o sal de acetato de fenila, em que o referido sal não é um sal de L-ornitina.
[0011] Em algumas modalidades, o sal removido da solução intermediária compreende um ânion derivado pelo menos em parte, a partir do sal de L-ornitina e um cátion derivado pelo menos em parte a partir do sal benzoato.
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4/53 [0012] Em algumas modalidades, o sal de L-ornitina é cloridrato de L-ornitina e o referido ânion é cloreto.
[0013] Em algumas modalidades, o sal de benzoato é o benzoato de prata e o cátion é um íon de prata.
[0014] Em algumas modalidades, o processo compreende ainda a adição de ácido clorídrico antes de remover pelo menos uma porção do sal.
[0015] Em algumas modalidades, pelo menos cerca de 90% em peso do sal são removidos a partir da solução intermediária.
[0016] Em algumas modalidades, o processo compreende ainda a formação de benzoato de L-ornitina através da mistura de um sal de Lornitina, um sal de benzoato e um solvente para formar uma solução intermediária, e isolamento de benzoato de L-ornitina a partir da referida solução intermediária.
[0017] Em algumas modalidades, o processo compreende ainda a remoção de pelo menos uma porção de um sal a partir da solução intermediária antes do isolamento do benzoato de L-ornitina, em que o sal não é um sal de L-ornitina.
[0018] Em algumas modalidades, o processo compreende ainda a adição de ácido clorídrico antes de remover pelo menos uma porção do sal.
[0019] Em algumas modalidades, o isolamento de benzoato de Lornitina compreende a cristalização de benzoato de L-ornitina a partir da solução intermediária.
[0020] Em algumas modalidades, o sal de acetato de fenila é disperso em uma solução que é misturada com benzoato de L-ornitina e o
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5/53 solvente.
[0021] Algumas modalidades incluem um processo para a preparação de sal de fenil acetato de L-ornitina, compreendendo: preparar uma solução de sal de acetato de fenila através da mistura de um ácido fenil acético e uma base apropriada em um primeiro solvente; misturar um benzoato de L-ornitina com a solução de sal de acetato de fenila, e isolar uma composição que compreende fenil acetato de L-ornitina.
[0022] Em algumas modalidades, a base adequada é selecionada do grupo que consiste em um hidróxido de metal alcalino e um alcóxido de metal alcalino.
[0023] Em algumas modalidades, o processo compreende ainda a formação de benzoato de L-ornitina através da mistura de um sal de Lornitina, um sal de benzoato e um segundo solvente para formar uma solução intermediária.
[0024] Em algumas modalidades, a composição compreende pelo menos cerca de 0,10% em peso de sal de benzoato.
[0025] Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que 5% em peso de sal de benzoato.
[0026] Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que 3% em peso de sal de benzoato.
[0027] Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que 1% em peso de sal de benzoato.
[0028] Em algumas modalidades, o sal de L-ornitina é o cloridrato de L-ornitina.
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6/53 [0029] Em algumas modalidades, o sal de benzoato é o benzoato de prata.
[0030] Em algumas modalidades, a composição compreende ainda pelo menos 10 ppm de prata.
[0031] Em algumas modalidades, a composição compreende pelo menos 20 ppm de prata.
[0032] Em algumas modalidades, a composição compreende pelo menos 25 ppm de prata.
[0033] Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que 600 ppm de prata.
[0034] Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que 100 ppm de prata.
[0035] Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que 65 ppm de prata.
[0036] Em algumas modalidades, o acetato de fenila é um sal de metal alcalino.
[0037] Em algumas modalidades, o sal de metal alcalino é o fenil acetato de sódio.
[0038] Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que 100 ppm de sódio.
[0039] Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que ppm 20 de sódio.
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7/53 [0040] Em algumas modalidades, o sal de L-ornitina é um sal de haleto.
[0041] Em algumas modalidades, o sal de haleto de L-ornitina é cloridrato de L-ornitina.
[0042] Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que 0,1% em peso de cloreto.
[0043] Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que 0,01% em peso de cloreto.
[0044] Algumas modalidades incluem um processo para a preparação de sal de fenil acetato de L-ornitina que compreende: aumentar o valor de pH de uma mistura que compreende um sal de L-ornitina, pelo menos até um sal intermediário precipitar, em que o referido sal intermediário não é um sal de L-ornitina; isolar o sal intermediário a partir da referida mistura; misturar o ácido fenil acético com a referida mistura, e isolar o sal de fenil acetato de L-ornitina a partir da referida solução.
[0045] Em algumas modalidades, o valor de pH é aumentado para pelo menos 8,0.
[0046] Em algumas modalidades, o valor de pH é aumentado para pelo menos 9,0.
[0047] Em algumas modalidades, o aumento do valor de pH compreende a adição de um modificador de pH selecionado a partir do grupo que consiste em hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de césio, hidróxido de lítio, hidróxido de cálcio, hidróxido de magnésio, hidróxido de bário, hidróxido de amônio, carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, carbonato de potássio, bicarbonato de potássio, carbonato de
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8/53 cálcio, carbonato de magnésio, carbonato de bário, metóxido de sódio, potássio, t-butóxido de potássio, dibutilamina, triptamina, hidreto de lítio, hidreto de sódio, hidreto de cálcio, butil-lítio, brometo de etil magnésio ou combinações dos mesmos.
[0048] Em algumas modalidades, o sal intermediário compreende um ânion derivado pelo menos em parte, a partir do sal de L-ornitina.
[0049] Em algumas modalidades, o sal intermediário compreende um cátion derivado pelo menos em parte, do modificador de pH.
[0050] Em algumas modalidades, o modificador de pH é selecionado a partir do grupo que consiste em hidróxido de sódio, metóxido de sódio, hidróxido de cálcio, carbonato de cálcio e hidróxido de bário.
[0051] Algumas modalidades incluem um processo para a preparação de sal de fenil acetato de L-ornitina compreendendo misturar um sal de L-ornitina, um sal de acetato de fenila e um solvente para formar uma solução, e isolar fenil acetato de L-ornitina a partir da referida solução.
[0052] Em algumas modalidades, o sal de L-ornitina é um sal de haleto. Em algumas modalidades, o sal de haleto não é cloridrato de Lornitina.
[0053] Em algumas modalidades, o sal de acetato de fenila é o fenil acetato de prata.
[0054] Em algumas modalidades, o sal de L-ornitina é o cloridrato de L-ornitina.
[0055] Algumas modalidades incluem composições de fenil acetato
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9/53 de L-ornitina de preparadas de acordo com os métodos aqui descritos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0056] A FIGURA 1 é um padrão de difração de raio-X de pó da Forma I.
[0057] A FIGURA 2 mostra resultados de calorimetria de varredura diferencial para a Forma I.
[0058] A FIGURA 3 mostra a análise térmica diferencial/gravimétrica termogravimétrica da Forma I.
[0059] A FIGURA 4 mostra o espectro de ressonância magnética nuclear de 1H obtido a partir de uma amostra da Forma I.
[0060] A FIGURA 5 apresenta os resultados de sorção de vapor dinâmico para a Forma I [0061] A FIGURA 6 é um padrão de difração de raios-X da Forma II.
[0062] A FIGURA 7 mostra os resultados da varredura de calorimetria diferencial para a Forma II.
[0063] A FIGURA 8 mostra a análise térmica diferencial/ gravimétrica termogravimétrica da Forma II.
[0064] A FIGURA 9 mostra o espectro de ressonância magnética nuclear de 1H obtido a partir de uma amostra da Forma II.
[0065] A FIGURA 10 mostra os resultados de sorção de vapor dinâmico para a Forma II.
[0066] A FIGURA 11 é um padrão de difração de raios-X da Forma
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III.
[0067] A FIGURA 12 mostra os resultados de varredura de calorime-tria diferencial para a Forma III.
[0068] A FIGURA 13 mostra a análise térmica diferencial/gravimétrica termogravimetria da Forma III.
[0069] A FIGURA 14 mostra o espectro de ressonância magnética nuclear de 1H obtido a partir de uma amostra da Forma III.
[0070] A FIGURA 15 mostra os resultados de sorção de vapor dinâmico para a Forma III.
[0071] A FIGURA 16 é um padrão de difração de raios-X de pó da Forma V.
[0072] A FIGURA 17 mostra os resultados da varredura de calorimetria diferencial para a Forma V.
[0073] A FIGURA 18 mostra a análise térmica diferencial/gravimétrica termogravimetria da Forma V.
[0074] A FIGURA 19 mostra o espectro de ressonância magnética nuclear de 1H obtido a partir de uma amostra da Forma V.
[0075] A FIGURA 20 mostra os resultados de sorção de vapor dinâmico para a Forma V.
[0076] A FIGURA 21 mostra o espectro de ressonância magnética nuclear de 1H obtido a partir de uma amostra de benzoato de L-ornitina.
[0077] A FIGURA 22 mostra o espectro de ressonância magnética
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11/53 nuclear de XH obtido a partir de uma amostra de fenil acetato de Lornitina.
DESCRIÇÃO DETALHADA [0078] Algumas modalidades descritas no presente documento incluem um método de produção de sal de fenil acetato de L-ornitina. O fenil acetato de L-ornitina pode ser produzido, por exemplo, por meio de um sal intermediário, tal como o benzoato de L-ornitina. Como mostrado no Esquema 1, um sal de L-ornitina da Fórmula I pode ser reagido com um sal de benzoato de Fórmula II para se obter o benzoato de L-ornitina intermediário.
Esquema 1
Figure BR112013008054B1_D0001
Figure BR112013008054B1_D0002
-XY
Figure BR112013008054B1_D0003
f
Figure BR112013008054B1_D0004
(Ui) [0079] Vários sais de L-ornitina podem ser utilizados no composto de Fórmula I, e, portanto, X na Fórmula I pode ser qualquer íon capaz de formar um sal com L-ornitina com exceção do ácido benzóico ou ácido fenil
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12/53 acético. X pode ser um ânion monoatômico, tal como, mas não limitado a, um haleto (por exemplo, fluoreto, cloreto, brometo, e iodeto). X também pode ser um ânion poliatômico, tal como, mas não limitado a, acetato, aspartato, formato, oxalato, bicarbonato, carbonato, sulfato, nitrato, isonicotinato, salicilato, citrato, tartarato, pantotenato, bitartarato, ascorbato, succinato, maleato, gentisinato, fumarato, gluconato, glucaronato, sacarato, glutamato, metanossulfonato, etanossulfonato, benzenossulfonato, p-toluenossulfonato, pamoato (isto é, 1,1’-metileno-bis(2-hidroxi-3-naftato)), fosfato e semelhantes. X pode ser um grupo orgânico ou inorgânico. Em algumas modalidades, X é um íon monovalente. Em algumas modalidades, X é cloreto.
[0080] Do mesmo modo, o sal de benzoato de Fórmula II não é particularmente limitado e, portanto, Y na Fórmula II pode ser qualquer íon adequado capaz de formar um sal com o ácido benzóico. Em algumas modalidades, Y pode ser um cátion monoatômico, tal como um íon de metal alcalino (por exemplo, Li+, Na+ e K+), e outros íons monovalentes (por exemplo, Ag+). Y também pode ser um cátion poliatômico, tal como amônio, L-arginina, dietilamina, colina, etanolamina, 1H-imidazol, trolamina, e semelhantes. Em algumas modalidades, o símbolo Y representa um íon inorgânico. Em algumas modalidades, Y é prata.
[0081] Muitos outros sais possíveis de L-ornitina e de ácido benzóico podem ser utilizados para os compostos das Fórmulas I e II, respectivamente, e podem ser prontamente preparados por aqueles versados na técnica. Ver, por exemplo, Bighley L.D., et al., 'Salt forms of drugs and absortiorí', em: Swarbrick J., Horlan J.C., eds. Encyclopedia of Pharmaceutical Technology, Vol. 12. New York: Marcel Dekker, Inc. pp 452-499, que é aqui incorporado por referência na sua totalidade.
[0082] O benzoato de L-ornitina intermediário (isto é, Fórmula III)
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13/53 pode ser preparado pela mistura de soluções incluindo os compostos de Fórmulas I e II. Como um exemplo, os compostos de Fórmulas I e II podem ser separadamente dissolvidos em água e dimetil sulfóxido (DMSO), respectivamente. As duas soluções podem então ser misturadas de modo que a L-ornitina e o ácido benzóico reagem para formar o sal de Fórmula
III. Alternativamente, os dois compostos de sal podem ser diretamente dissolvidos em uma única solução. Em algumas modalidades, \ L-ornitina e o ácido benzóico são dissolvidos em solventes separados e, em seguida, misturados. Em algumas modalidades, a L-ornitina é dissolvida em uma solução aquosa, o ácido benzóico é dissolvido em um solvente orgânico e as soluções de L-ornitina e ácido benzóico são subsequentemente misturadas.
[0083] Exemplos não limitativos de solventes que podem ser utilizados quando misturando a Sais de L-ornitina e de benzoato incluem acetonitrila, dimetilsulfóxido (DMSO), ciclo-hexano, etanol, acetona, ácido acético, 1-propanol, dimetilcarbonato, N-metil-2- pirrolidona (NMP), acetato de etila (EtOAc), tolueno, álcool isopropílico (IPA), o éter diisopropoílico, nitrometano, água, 1,4-dioxano, éter dietílico, etileno glicol, acetato de metila (MeOAc), metanol, 2-butanol, cumeno, formato de etila, acetato de isobutila, 3-metil-1-butanol, anisol, e combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, a solução de benzoato de L-ornitina inclui água. Em algumas modalidades, a solução de benzoato de L-ornitina inclui DMSO.
[0084] Após a mistura de sais de L-ornitina e benzoato, os contraíons X e Y podem formar um precipitado que pode ser removido a partir da solução misturada através de métodos conhecidos, tais como filtração, centrifugação e semelhantes. Em algumas modalidades, X é cloreto, Y é prata, e a reação produz um precipitado que tem AgCl. Embora
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14/53 o Esquema 1 mostre os compostos de Fórmulas I e II na forma de sais, ele também está dentro do escopo do presente pedido, para misturar a base livre de L-ornitina e ácido benzóico para formar o intermediário de benzoato de L-ornitina. Consequentemente, a formação e isolamento do precipitado é opcional.
[0085] A quantidade relativa de sais de L-ornitina e de benzoato, que se misturam não é limitada; no entanto, a razão molar de L-ornitina para ácido benzóico pode estar opcionalmente na faixa de cerca de 10:90 e 90:10. Em algumas modalidades, a razão molar de benzoato de L-ornitina pode estar na faixa de cerca de 30:70 e 70:30. Em algumas modalidades, a razão molar de L-ornitina para benzoato pode estar na faixa de cerca de 40:60 e 60:40. Em algumas modalidades, a razão molar de L-ornitina para benzoato é de cerca de 1:1.
[0086] Em modalidades em que X e Y são ambos os íons inorgânicos (por exemplo, X e Y são cloro e prata, respectivamente), as quantidades adicionais de sal contendo X podem ser adicionadas para promover a precipitação adicional do contraíon Y. Por exemplo, se X é o cloreto e Y é prata, a razão molar de cloridrato de L-ornitina para benzoato de prata pode ser maior do que 1:1 de modo que um excesso de cloreto está presente em relação à prata. Portanto, em algumas modalidades, a razão molar de L-ornitina para ácido benzóico é maior do que cerca de 1:1. No entanto, o sal de cloreto adicional não é necessário ser obtido a partir de um sal de L-ornitina (por exemplo, cloridrato de L-ornitina). Por exemplo, as soluções diluídas de ácido clorídrico podem ser adicionadas à solução para remover mais prata. Embora não esteja particularmente limitado, quando o sal contendo X adicional é adicionado, o mesmo é, de preferência, adicionado antes do AgCl ser inicialmente isolado.
[0087] Como mostrado no Esquema 2, o benzoato de L-ornitina pode
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15/53 reagir com um sal de acetato de fenila de Fórmula IV para formar fenil acetato de L-ornitina. Por exemplo, o fenil acetato de sódio pode ser misturado com uma solução de benzoato de L-ornitina para formar fenil acetato de L-ornitina. Vários sais de acetato de fenila podem ser utilizados e, portanto, Z na Fórmula IV pode ser qualquer cátion suscetível de formar um sal com acetato de fenila diferente do ácido benzóico ou L-ornitina. Em algumas modalidades, Z pode ser um cátion monoatômico, tal como um íon de metal alcalino (por exemplo, Li+, Na+ e K+), e outros íons monovalentes (por exemplo, Ag+). Z também pode ser um cátion poliatômico, tal como amônio, L-arginina, dietilamina, colina, etanolamina, 1H-imidazol, trolamina, e semelhantes. Em algumas modalidades, Z é um íon inorgânico. Em algumas modalidades, Z é o sódio.
[0088] O sal de acetato de fenila pode, opcionalmente, ser preparado em solução usando o ácido fenil acético e uma base apropriada. Esta solução pode ser misturada com benzoato de L-ornitina para se obter fenil acetato de L-ornitina, tal como descrito acima. Como um exemplo, o ácido fenil acético pode ser misturado com hidróxido de sódio em isopropanol para se obter uma solução de fenil acetato de sódio. A solução de fenil acetato de sódio pode então ser misturada com uma solução de benzoato de L-ornitina. Alternativamente, o sal de acetato de fenila pode opcionalmente ser isolado como sólido antes de misturar com o benzoato de L-ornitina.
[0089] A base para a preparação de sal de acetato de fenila não está particularmente limitada e será selecionada, em parte, com base no sal de acetato de fenila desejado. A título de exemplo, o fenil acetato de sódio pode ser obtido por adição de hidróxido de sódio ou metóxido de sódio. A base pode ser uma base inorgânica ou uma base orgânica. Em algumas modalidades, a base é uma base de metal alcalino. Por exemplo, a base
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16/53 pode incluir hidróxido de lítio, hidróxido de sódio e hidróxido de potássio. Em algumas modalidades, a base é um sal de metal alcalino terroso. Como exemplo, a base pode incluir hidróxido de cálcio, hidróxido de magnésio e hidróxido de bário. Em algumas modalidades, a base é solúvel em água. Os exemplos não limitativos de bases incluem hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de magnésio, metóxido de sódio, metóxido de potássio, metóxido de cálcio, metóxido de magnésio, terc-butóxido de sódio, terc-butóxido de potássio, terc-butóxido de cálcio e terc- butóxido de magnésio.
[0090] A quantidade relativa de sal de L-ornitina e acetato de fenila que é misturada entre si também não é limitada, no entanto, a razão molar de L-ornitina para acetato de fenila pode estar opcionalmente na faixa de cerca de 10:90 e 90:10. Em algumas modalidades, a razão molar de Lornitina para acetato de fenila pode estar na faixa de cerca de 30:70 e 70:30. Em algumas modalidades, a razão molar de L-ornitina para acetato de fenila pode estar na faixa de cerca de 40:60 e 60:40. Em algumas modalidades, a razão molar de L-ornitina para acetato de fenila é de cerca de 1:1.
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Esquema 2
Figure BR112013008054B1_D0005
[0091] A fenil acetato de L-ornitina de Fórmula V pode então ser isolado a partir da solução através de técnicas conhecidas. Por exemplo, por evaporação de qualquer solvente até que o fenil acetato de L-ornitina cristalize, ou em alternativa, pela adição de um antissolvente miscível na solução de fenil acetato de L-ornitina até que o fenil acetato de L-ornitina precipite a partir da solução Outro meio possível para isolar o fenil acetato de L-ornitina é ajustar a temperatura da solução (por exemplo, diminuir a temperatura) até que o fenil acetato de L-ornitina precipitade.
[0092] O método de isolamento do fenil acetato de L-ornitina afeta a forma cristalina que é obtida. As formas cristalinas são discutidas mais adiante e estão também descritas em três pedidos relacionadas: (i) Pedido de Patente Provisório U.S. n°. 61/166.676, depositado em 3 de Abril de 2009, (ii) PCT/US2010/029708, depositado em Inglês em 01 de Abril de
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2010, e (iii) Pedido de Patente U.S. n°. 12/753.763, depositado em 02 de Abril de 2010. Estes Pedidos de Patente estão aqui incorporados por referência na sua totalidade.
[0093] O fenil acetato de L-ornitina isolado pode ser submetido a vários processamentos adicionais, tais como a secagem e semelhantes. Em algumas modalidades, o fenil acetato de L-ornitina pode ser misturado subsequentemente com uma solução de HCl diluída, para precipitar prata residual. O fenil acetato de L-ornitina pode ser novamente isolado a partir de solução usando métodos similares divulgados acima.
[0094] Como será tido em consideração por uma pessoa com conheci-mentos correntes na técnica guiada pelos ensinamentos do presente pedido, o fenil acetato de L-ornitina pode ser preparado de forma semelhante utilizando um sal intermediário que não seja o benzoato de Lornitina. Assim, por exemplo, a L-ornitina, ou um sal da mesma (por exemplo, cloridrato de L-ornitina), pode ser misturado com uma solução tendo o ácido acético. O acetato de L-ornitina pode então ser misturado com ácido fenil acético, ou um sal do mesmo (por exemplo, fenil acetato de sódio), para se obter fenil acetato de L-ornitina. O Esquema 3 ilustra um exemplo de um processo para a formação de fenil acetato de L-ornitina usando acetato de L-ornitina como um sal intermediário.
[0095] Outros sais podem ser utilizados além do benzoato e acetato. Em algumas modalidades, o sal intermediário pode ser um sal farmaceuticamente aceitável de L-ornitina. Por exemplo, o sal de L-ornitina intermediário pode ser um acetato, aspartato, formato, oxalato, bicarbonato, carbonato, sulfato, nitrato, isonicotinato, salicilato, citrato, tartarato, pantotenato, bitartarato, ascorbato, succinato, maleato, gentisinato, fumarato, gluconato, glucaronato, sacarato, benzoato, glutamato, metanossulfonato, etanossulfonato, benzenossulfonato, p
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19/53 toluenossulfonato, pamoato (isto é, l,r-metileno-bis-(2-hidroxi-3-naftato)), ou fosfato. O ácido livre do intermediário é, de preferência, um ácido mais fraco em relação ao ácido fenil acético. Em algumas modalidades, o intermediário é um sal de L-ornitina com um componente aniônico, que exibe um valor de pKa maior do que o valor pKa do ácido fenil acético. Como um exemplo, para o acetato de L-ornitina, o ácido acético e ácido fenil acético exibem valores de pKa de cerca de 4,76 e 4,28, respectivamente.
Esquema 3
Figure BR112013008054B1_D0006
Ha
Figure BR112013008054B1_D0007
[0096] O fenil acetato de L-ornitina pode também ser preparado, em algumas modalidades, sem formar um sal intermediário, tal como benzoato de L-ornitina. O Esquema 4 ilustra um processo exemplar para a preparação de fenil acetato de L-ornitina sem um sal intermediário. Um modificador de pH pode ser adicionado a uma solução de sal de L-ornitina
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20/53 (por exemplo, tal como ilustrado no Esquema 4 pelo composto de Fórmula I) até um sal precipitar da solução, onde o sal não é um sal de L-ornitina. Como um exemplo, metóxido de sódio (NaOMe) pode ser adicionado a uma mistura de cloridrato de L-ornitina, até o cloreto de sódio precipitar a partir da solução para deixar uma base livre de L-ornitina. O precipitado pode ser opcionalmente isolado da solução através de técnicas conhecidas, tais como filtração, centrifugação e semelhantes. A base livre de L-ornitina (por exemplo, tal como ilustrado no Esquema 4 pelo composto de Fórmula I-a), pode ser misturada com ácido fenil acético, ou um sal do mesmo (por exemplo, tal como ilustrado no Esquema 4 pelo composto da Fórmula IV), para se obter fenil acetato de L-ornitina. O fenil acetato de L-ornitina da Fórmula V pode então ser isolado como anteriormente descrito.
Esquema 4
Figure BR112013008054B1_D0008
[0097] Um modificador de pH pode incluir um composto básico, ou um precursor anidro do mesmo e/ou uma base quimicamente protegida. Exemplos não limitativos de modificadores de pH incluem hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de césio, hidróxido de lítio, hidróxido de cálcio, hidróxido de magnésio, hidróxido de bário, hidróxido
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21/53 de amônio, carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, carbonato de potássio, bicarbonato de potássio, carbonato de cálcio, carbonato de magnésio, carbonato de bário, metóxido de sódio, metóxido de potássio, tbutóxido de sódio, t-butóxido de potássio, dibutilamina, triptamina, hidreto de lítio, hidreto de sódio, hidreto de cálcio, butil-lítio, brometo de etil magnésio e combinações dos mesmos. Além disso, a quantidade de modificador de pH a ser adicionada não é particularmente limitada, no entanto, a razão molar de L-ornitina para modificador de pH pode estar opcionalmente na faixa de cerca de 10:90 e 90:10. Em algumas modalidades, a razão molar de L-ornitina para modificador de pH pode estar na faixa de cerca de 30:70 e 70:30. Em algumas modalidades, a razão molar de L-ornitina para modificador de pH pode estar na faixa de cerca de 40:60 e 60:40. Em algumas modalidades, a razão molar de Lornitina para modificador de pH é de cerca de 1:1. O modificador de pH pode, em algumas modalidades, ser adicionado para ajustar o valor de pH para pelo menos cerca de 8,0, pelo menos cerca de 9,0, ou pelo menos cerca de 9,5.
[0098] Um outro processo para a formação de fenil acetato de Lornitina, em algumas modalidades, inclui a reação de um sal de haleto de L-ornitina com fenil acetato de prata (Esquema 5). Como um exemplo, o cloridrato de L-ornitina pode ser misturado com fenil acetato de prata e um solvente. AgCl pode então precipitar e é opcionalmente isolado a partir da solução. O fenil acetato de L-ornitina restante também pode ser isolado utilizando métodos conhecidos. Este processo pode geralmente ser completado usando os mesmos procedimentos e condições descritos acima.
[0099] A quantidade relativa de sal de L-ornitina e sal de acetato de fenila que é misturada entre si também não é limitada; no entanto, a razão
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22/53 molar de L-ornitina para acetato de fenila pode estar opcionalmente na faixa de cerca de 10:90 e 90:10. Em algumas modalidades, a razão molar de L-ornitina para acetato de fenila pode estar na faixa de cerca de 30:70 e 70:30. Em algumas modalidades, a razão molar de L-ornitina para acetato de fenila pode estar na faixa de cerca de 40:60 e 60:40. Em algumas modalidades, a razão molar de L-ornitina para acetato de fenila é de cerca de 1:1.
[O1OO] O fenil acetato de L-ornitina pode então ser isolado a partir da solução através de técnicas conhecidas. Por exemplo, por evaporação de qualquer solvente até que o fenil acetato de L-ornitina cristalize, ou em alternativa, pela adição de um antissolvente miscível na solução de fenil acetato de L-ornitina até que o fenil acetato de L-ornitina precipite a partir da solução Outro meio possível para isolar o fenil acetato de L-ornitina é ajustar a temperatura da solução (por exemplo, diminuir a temperatura) até que o fenil acetato de L-ornitina precipitade.
Esquema 5
X * HaletD [0102] As composições obtidas de acordo com os métodos aqui divulgados podem ser processadas em várias formas (por exemplo, a Forma cristalina 2, amorfa, etc), como discutido mais abaixo. E a composição pode ser formulada para várias vias de administração. Em algumas modalidades, as composições podem ser usadas para tratar ou melhorar a encefalopatia hepática ou hiperamonemia.
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Composições de Fenil Acetato de L-Ornitina [0103] Também são divulgadas no presente documento as composições de fenil acetato de L-ornitina que podem ser formadas pelo processo descrito aqui. As composições do presente pedido, vantajosamente, têm pequenas quantidades de sais inorgânicos, em particular, sais de metais alcalinos e/ou sais de haleto e, portanto, são particularmente adequadas para administração por via oral e/ou intravenosa a pacientes com encefalopatia hepática. Ao mesmo tempo, estas composições podem exibir perfis de estabilidade semelhantes em comparação com outros sais (por exemplo, as misturas de cloridrato de Lornitina e fenil acetato de sódio). As composições podem, em algumas modalidades, ser obtidas por um dos processos descritos no presente pedido. Por exemplo, qualquer um dos processos descritos que utilizam a benzoato de L-ornitina como um intermediário pode produzir as composições do presente pedido.
[0104] As composições, em algumas modalidades, podem incluir uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina (por exemplo, Formas I, II, III e/ou V aqui divulgadas). Em algumas modalidades, a composição pode incluir pelo menos cerca de 20% em peso de uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina (de preferência, pelo menos cerca de 50% em peso e, com mais preferência, pelo menos cerca de 80% em peso). Em algumas modalidades, a composição consiste essencialmente em uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina. Em algumas modalidades, a composição inclui uma mistura de pelo menos duas (por exemplo, duas, três ou quatro formas) das Formas I, II, III, e V.
[0105] As composições, em algumas modalidades, incluem a Forma
II. Por exemplo, as composições podem incluir pelo menos cerca de 20%, pelo menos cerca de 50%, pelo menos cerca de 90%, pelo menos cerca de
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95%, ou pelo menos cerca de 99% da Forma II. Do mesmo modo, as composições podem também incluir, por exemplo, as Formas I, III ou V. As composições podem, opcionalmente, incluir pelo menos cerca de 20%, pelo menos cerca de 50%, pelo menos cerca de 90%, pelo menos cerca de 95 %, ou pelo menos cerca de 99% das Formas I, II, III e/ou V.
[0106] Além disso, no escopo do presente pedido estão as formas amorfas de fenil acetato de L-ornitina. Vários métodos são conhecidos na técnica para a preparação de formas amorfas. Por exemplo, uma solução de fenil acetato de L-ornitina pode ser seca sob vácuo através da liofilização para se obter uma composição amorfa. Veja o Pedido P.C.T. WO 2007/058634, que foi publicado em Inglês e designa os EUA, e é aqui incorporado por referência para divulgação de métodos de liofilização.
[0107] É preferível que a composição tenha baixas quantidades (se houver) de íons de metais alcalinos ou sais de halogênio e, em particular, de sódio e de cloreto. Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que cerca de 100 ppm de metais alcalinos (de preferência, não mais do que cerca de 20 ppm, e com mais preferência, não mais do que cerca de 10 ppm). Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que cerca de 100 ppm de sódio (de preferência, não mais do que cerca de 20 ppm, e com mais preferência, não mais do que cerca de 10 ppm). Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que cerca de 0,1% em peso de haletos (de preferência, não mais do que cerca de 0,01% em peso). Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que cerca de 0,1% em peso de cloreto (de preferência, não mais do que cerca de 0,01% em peso).
[0108] O teor reduzido de haletos e metais alcalinos proporciona uma composição adequada para a preparação de soluções concentradas de isotônicas. Como tal, estas composições podem ser mais facilmente
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25/53 administradas por via intravenosa, em comparação com, por exemplo, a administração de misturas de cloridrato de L-ornitina e fenil acetato de sódio. Em algumas modalidades, cerca de 45 a cerca de 55 mg/mL de solução de fenil acetato de L-ornitina em água (de preferência, cerca de 50 mg/mL) é isotônica com os fluidos do corpo (por exemplo, a solução apresenta uma osmolalidade na faixa de cerca de 280 a cerca de 330 mOsm/kg).
[0109] As composições podem também incluir quantidades residuais do ânion de um sal intermediário formado durante o processo de preparação da composição de fenil acetato de L-ornitina. Por exemplo, alguns dos processos divulgados neste documento produzem composições que têm ácido benzóico ou um sal do mesmo. Em algumas modalidades, a composição compreende pelo menos cerca de 0,01% em peso de ácido benzóico ou um sal do mesmo (de preferência, pelo menos cerca de 0,05% em peso e, com mais preferência, cerca de 0,1% em peso). Em algumas modalidades, a composição compreende não mais do que cerca de 3% em peso de ácido benzóico ou um sal do mesmo (de preferência, não mais do que cerca de 1% em peso e, com mais preferência, não mais do que cerca de 0,5% em peso). Em algumas modalidades, a composição inclui um ácido ou um sal do mesmo, na faixa de cerca de 0,01% a cerca de 3% em peso (de preferência, cerca de 0,1% a cerca de 1%), em que o sal é selecionado a partir de acetato, aspartato, formato, oxalato, bicarbonato, carbonato, sulfato, nitrato, isonicotinato, salicilato, citrato, tartarato, pantotenato, bitartarato, ascorbato, succinato, maleato, gentisinato, fumarato, gluconato, glucaronato, sacarato, formato, benzoato, glutamato, metanossulfonato, etanossulfonato, benzenossulfonato, p-toluenossulfonato, pamoato (isto é, 1,1’-metileno-bis-(2-hidroxi-3-naftato) ou fosfato.
[0110] Da mesma forma, uma composição preparada utilizando um
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26/53 intermediário de acetato pode ter quantidade residual de ácido acético ou acetato. Em algumas modalidades, a composição inclui pelo menos cerca de 0,01% em peso de ácido acético ou acetato (de preferência, pelo menos cerca de 0,05% em peso e, com mais preferência, cerca de 0,1% em peso). Em algumas modalidades, a composição inclui não mais do que cerca de 3% em peso de ácido acético ou acetato (de preferência, não mais do que cerca de 1% em peso e, com mais preferência, não mais do que cerca de 0,5% em peso).
[0111] As composições podem também incluir pequenas quantidades de prata. Exemplos de processos aqui descritos utilizam, por exemplo, benzoato de prata, mas ainda proporcionam composições com quantidades surpreendentemente baixas de prata. Assim, em algumas modalidades, a composição inclui não mais do que cerca de 600 ppm de prata (de preferência, não mais do que cerca de 100 ppm e, com mais preferência, não mais do que cerca de 65 ppm). Em algumas modalidades, a composição inclui pelo menos cerca de 10 ppm de prata (em alternativa, pelo menos cerca de 20 ou 25 ppm de prata).
Composições Farmacêuticas [0112] As composições da fenil acetato de L-ornitina preparadas pelos processos descritos acima podem também ser formuladas para administração a um sujeito (por exemplo, um humano). Fenil acetato de Lornitina e, consequentemente, as composições descritas no presente documento, podem ser formulados para administração com um carreador ou diluente farmaceuticamente aceitável. Fenil acetato de L-ornitina pode, assim, ser formulado como um medicamento com carreador(es) e/ou excipiente(s) farmaceuticamente aceitável(is) padrão(ões) como é de rotina na técnica farmacêutica. A natureza exata da formulação dependerá de vários fatores incluindo a via de administração desejada. Tipicamente, o
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Fenil acetato de L-ornitina é formulado para administração por via oral, intravenosa, intragástrica, subcutânea, intravascular ou intraperitoneal.
[0113] O carreador ou diluente farmacêutico pode ser, por exemplo, água ou uma solução isotônica, tal como dextrose a 5% em água ou solução salina normal. As formas sólidas orais podem conter, conjuntamente com o composto ativo, diluentes, por exemplo, lactose, dextrose, sacarose, celulose, amido de milho ou amido de batata; lubrificantes, por exemplo, sílica, talco, ácido esteárico, estearato de magnésio ou de cálcio, e/ou polietileno glicóis; agentes de ligação, por exemplo, amidos, goma arábica, gelatina, metilcelulose, carboximetilcelulose ou polivinil pirrolidona; agentes de desagregação, por exemplo, amido, ácido algínico, alginatos ou glicolato de amido e sódio; misturas efervescentes; matérias corantes; adoçantes, agentes umectantes, tais como lecitina, polissorbatos, laurilsulfatos; e, de modo geral, substâncias não tóxicas e farmacologicamente inativas utilizadas em formulações farmacêuticas. Tais preparações farmacêuticas podem ser fabricadas de maneiras conhecidas, por exemplo, por meio de processos de mistura, granulação, compressão, revestimento com açúcar ou revestimento com filme.
[0114] As dispersões líquidas para administração oral podem ser xaropes, emulsões ou suspensões. Os xaropes podem conter como carreadores, por exemplo, sacarose ou sacarose com glicerina e/ou manitol e/ou sorbitol.
[0115] As suspensões e as emulsões podem conter um carreador, por exemplo, uma goma natural, agar, alginato de sódio, pectina, metilcelulose, carboximetilcelulose ou álcool polivinílico. As suspensões ou soluções para injeções intramusculares podem conter, em conjunto com Fenil acetato de L-ornitina, um carreador farmaceuticamente aceitável, por
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28/53 exemplo, água estéril, azeite de oliva, oleato de etila, glicóis, por exemplo, propileno glicol, e se desejado, uma quantidade adequada de cloridrato de lidocaína.
[0116] O medicamento pode consistir essencialmente em fenil acetato de L-ornitina e um carreador farmaceuticamente aceitável. Um tal medicamento não contém, portanto, substancialmente nenhum outro aminoácido além de L-ornitina e acetato de fenila. Além disso, um tal medicamento contém quantidades não substanciais de outros sais de adição para Fenil acetato de L-ornitina.
[0117] As formulações orais podem incluir geralmente dosagens de fenil acetato de L-ornitina na faixa de cerca de 500 mg a cerca de 100 g. Portanto, em algumas modalidades, a formulação oral inclui as composições de fenil acetato de L-ornitina aqui divulgadas na faixa de cerca de 500 mg até cerca 50 g. Em algumas modalidades, a formulação oral é substancialmente livre de haletos e sais metais alcalinos (por exemplo, não contêm mais do que quantidades traços de haletos e sais de metais alcalinos).
[0118] As formulações intravenosas podem também geralmente incluir dosagens de fenil acetato de L-ornitina na faixa de cerca de 500 mg até cerca de 100 g (de preferência, cerca de 1 g e cerca de 50 g). Em algumas modalidades, a formulação intravenosa é substancialmente livre de haletos e sais de metais alcalinos (por exemplo, não contém mais do que quantidades traços de haletos e sais de metais alcalinos). Em algumas modalidades, a formulação intravenosa tem uma concentração de cerca de 5 a cerca de 300 mg/mL de fenil acetato de L-ornitina (de preferência, cerca de 25 a cerca de 200 mg/mL e, com mais preferência, cerca de 40 até cerca de 60 mg/mL).
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29/53 [0119] A composição, ou medicamento contendo a referida composição, pode, opcionalmente, ser colocada em uma embalagem e ser selada. A embalagem selada pode reduzir ou impedir a umidade e/ou ar ambiente de entrar em contato com a composição ou medicamento. Em algumas modalidades, a embalagem inclui uma vedação hermética. Em algumas modalidades, a embalagem é selada sob vácuo ou com um gás inerte (por exemplo, argônio) no interior da embalagem selada. Portanto, a embalagem pode inibir ou reduzir a velocidade de degradação da composição ou medicamento armazenado no interior da embalagem. Vários tipos de embalagens seladas são conhecidos na técnica. Por exemplo, a Patente U.S. n°. 5.560.490, que é aqui incorporada por referência na sua totalidade, descreve uma embalagem selada exemplar para medicamentos.
Formas Cristalinas de Fenil Acetato de L-Ornitina [0120] São também descritas aqui as formas cristalinas de fenil acetato de L-ornitina e, em particular, a Forma I, Forma II, Forma III e Forma V cristalinas. O fenil acetato de L-ornitina pode, em algumas modalidades, ser obtido usando os processos descritos acima e, em seguida, cristalizado usando qualquer um dos métodos aqui descritos.
Forma I [0121] As condições exatas para a formação da Forma I cristalina pode ser determinada empiricamente e é somente possível para gerar uma série de métodos que se verificou serem adequados na prática.
[0122] Assim, por exemplo, a Forma I cristalina pode ser geralmente obtida por cristalização de fenil acetato de L-ornitina sob condições controladas. Como um exemplo, a precipitação de fenil acetato de L
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30/53 ornitina a partir de uma solução saturada por adição de etanol, a temperaturas reduzidas (por exemplo, 4° ou -21°C). Exemplos de solventes para a solução que produz a Forma I cristalina após a adição de etanol incluem, mas não estão limitados a, ciclo-hexanona, 1-propanol, dimetilcarbonato, N-metilpirrolidina (NMP), éter dietílico, 2-butanol, cumeno, formato de etila, acetato de isobutila, 3-n-etil-1-butanol, e anisol.
[0123] Portanto, no contexto dos processos para a produção de fenil acetato de L-ornitina descritos acima, o processo pode produzir a Forma I por utilização de métodos de isolamento particulares. Por exemplo, o fenil acetato de L-ornitina pode ser isolado por adição de etanol a uma temperatura reduzida para produzir a Forma I.
[0124] A Forma I cristalina foi caracterizada usando várias técnicas que são descritas em maior detalhe na seção de métodos experimentais. A FIGURA 1 mostra a estrutura cristalina de Forma I, tal como determinado por difração de raios-X de pó (XRPD). A Forma I, que pode ser obtida pelos métodos descritos acima, exibe picos característicos a aproximadamente 4,9°, 13,2°, 17,4°, 20,8° e 24,4° 2θ. Assim, em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina tem um ou mais picos característicos (por exemplo, um, dois, três, quatro ou cinco picos característicos) selecionados a partir de cerca de 4,9°, 13,2° 17,4°, 20,8°, e 24,4° 2θ.
[0125] Como é bem compreendido na técnica, por causa da variabilidade experimental, quando os padrões de difração de raios-X são medidos em diferentes instrumentos, as posições dos picos são consideradas iguais se os valores de dois teta (2θ) estão de acordo dentro de 0,2° (ou seja, ± 0,2°). Por exemplo, a Farmacopeia dos Estados Unidos afirma que se o ajuste angular dos 10 picos de difração mais fortes está de acordo dentro de ± 0,2° com o do material de referência e as intensidades relativas
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31/53 dos picos não variam por mais de 20%, a identidade é confirmada. Deste modo, as posições de pico dentro de 0,2° das posições recitadas aqui são assumidas como sendo idênticas.
[0126] A FIGURA 2 mostra resultados obtidos por calorimetria de varredura diferencial (DSC) para a Forma I. Estes resultados indicam uma endoterma a 35°C, que é possivelmente associada a uma dessolvatação e/ou desidratação para a Forma II. Uma segunda transição a cerca de 203°C indica o ponto de fusão para o cristal. Para explorar a possibilidade de existência de uma transição de dessolvatação e/ou desidratação, a Forma I foi analisada por análise térmica diferencial/gravimétrica termogravimétrica (TG/DTA), que é mostrada na FIGURA 3. A Forma I apresenta uma perda de peso de 11,28% a cerca de 35°C e, portanto, estes resultados sugerem ainda que a Forma I apresenta uma transição de dessolvatação e/ou desidratação a cerca de 35°C. O ponto de fusão de cerca de 203°C também pode ser observado por meio de testes de TGA. Portanto, em algumas modalidades, a forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina é caracterizada por calorimetria de varredura diferencial como tendo uma endoterma a cerca de 35°C. Em algumas modalidades, a forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina exibe uma perda de peso de cerca de 11% a cerca de 35°C, tal como determinado por TGA. Em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina apresenta um ponto de fusão de cerca de 203°C.
[0127] A FIGURA 4 mostra as integrais de ressonância magnética nuclear (RMN) e os deslocamentos químicos para a Forma I. As integrais confirmam a presença de fenil acetato de L-ornitina:7,5 (CH aromático), 3,8 (CH adjacente a NH2), 3,6 (unidade de CH2 de acetato de fenila), 3,15 (CH2 adjacente a NH2) e 1,9 ppm (unidades de CH2 alifáticas) (integrais: protóns 5:1:2:2:4; 1,2, 0,25, 0,5, 0,5, 1,0). Os prótons de amina e prótons
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32/53 de hidroxila não foram observados devido à troca de prótons tanto no zwitteríon quanto no sítio de formação de sal. Por outro lado, a FIGURA 5 mostra os resultados da sorção de vapor dinâmico (DVS) para a Forma I, e mostra uma absorção de água de cerca de 0,2% em peso. Os resultados de XRPD após a análise de DVA (não mostrado) confirmam que a Forma I não fez transição para um polimorfo diferente. A Forma I pode, portanto, ser caracterizada como não higroscópica e estável ao longo de uma ampla faixa de umidade.
[0128] Um estudo de estabilidade de 7 dias da Forma I, a 40°C/75% de umidade relativa (RH) indicaram que uma transformação para a Forma II ocorreu sob estas condições. A Forma I também converte para a Forma II a temperaturas elevadas (por exemplo, 80° ou 120°C), com ou sem a aplicação de vácuo, depois de 7 ou 14 dias. Portanto, a Forma I é metastável.
[0129] A difração de raios-x de cristal único de (SXRD) foi também utilizada para determinar a estrutura da Forma I a -20° e -123°C, e os resultados estão sumarizados nas TABELAS 1 e 2. Os resultados confirmam que a Forma I é um solvato tendo o etanol e moléculas de água no interior da célula unitária. Em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina pode ser representada pela fórmula C15H28N2O6. Em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina pode ser representada pela fórmula [C5H13N2O2] [C8H7O2] EtOH.H2O. Em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina exibe uma análise cristalográfica de raios-X de cristal único com parâmetros de cristais aproximadamente iguais aos seguintes: dimensões de célula unitária de a = 5,3652 (4) Â, b = 7,7136(6) Â, c = 20,9602(18) Â, α=90°, β = 94,986(6)°, γ= 90°, um sistema de cristal monoclínico, e um grupo espacial P21
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TABELA 1 - Dados Cristalográficos da Forma I Coletados a -20°C
Fórmula Empírica C15 H28 N2 O6 ou [C5H13N202][C8H702]EtOH.H20
Massa da Fórmula 332,39
Sistema de Cristal Monoclínico
Grupo Espacial P21
Dimensões da Célula Unitária a = 5,3652(4) À α= 90° b = 7,7136(6) À β= 94,986(6)° c = 20,9602(18)À γ= 90°
Volume 864,16(12) À3
Número de 1516 (2,5° < θ< 28°)
Densidade 1,277 mg/cm3
TABELA 2 - Dados Cristalográficos da Forma I Coletadas a -123 C
Fórmula Empírica C15 H28 N2 O6 ou [C5H13N202][CsH7O2]EtOH.H2O
Massa da Fórmula 332,39
Sistema de Cristal Monoclínico
Grupo Espacial P21
Dimensões da Célula Unitária a = 5,3840(9) À α= 90° b = 7,7460(12) À β= 95,050(12)° c = 21,104(4)À γ= 90°
Volume 876,7(3) À3
Número de 1477 (2,5° < θ< 18°)
Densidade 1,259 mg/cm3
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Forma II [0130] As condições precisas para formar a Forma II cristalina podem ser empiricamente determinadas e só é possível dar uma série de métodos que foram considerados adequados na prática.” [0131] Assim, por exemplo, a Forma II cristalina pode ser preparada por cristalização sob condições controladas. A Forma II cristalina pode ser preparada, por exemplo, por evaporação de uma solução orgânica saturada de fenil acetato de L-ornitina. Exemplos não limitativos de soluções orgânicas que podem ser utilizados para se obter a Forma II incluem acetona, etanol, benzonitrila, diclorometano (DCM), dimetil sulfóxido (DMSO), acetato de etila (EtOAc), acetonitrila (MeCN), acetato de metila (MeOAc), nitrometano, éter terc-butil metílico (TBME), tetra-hidrofurano e tolueno. Outros solventes podem produzir uma mistura de Forma I e II, tal como, mas não limitados a, 1,4-dioxano, 1butanol, ciclo-hexano, IPA, THF, MEK, MeOAc e água.
[0132] A Forma II pode também ser obtida por precipitação de fenil acetato de L-ornitina a partir de uma solução orgânica saturada por adição de um antissolvente ao fenil acetato de L-ornitina, tal como IPA. A Forma II pode ser precipitada sobre uma ampla faixa de temperaturas (por exemplo, temperatura ambiente, 4°C, e -21°C). Os exemplos não limitativos de solventes adequados para a solução orgânica saturada incluem ciclo-hexanona, 1-propanol, carbonato de dimetila, N-metil-pirroli-dona (NMP), éter di-isopropílico, éter dietílico, etileno glicol, dimetilformamida (DMF), 2-butanol, cumeno, isobutila, acetato de 3-metil-1-butanol, e anisol. Alternativamente, os mesmos solventes listados (por exemplo, ciclo-hexanona) podem ser utilizados para formar uma solução de fenil acetato de L-ornitina, e a Forma II pode ser precipitada por adição de etanol em condições ambientais.
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Como outro exemplo, a Forma II podem também ser obtida através da formação de uma suspensão de fenil acetato de L-ornitina com os solventes orgânicos listados e ciclização a temperatura entre 25° e 40°C a cada 4 horas, durante cerca de 18 ciclos (ou 72 horas).
[0133] Portanto, no contexto dos processos para a produção de fenil acetato de L-ornitina descritos acima, o processo pode produzir a Forma II pelo uso de métodos de isolamento particulares. Por exemplo, o fenil acetato de L-ornitina pode ser isolado por adição de IPA, ou por evaporação do solvente orgânico, para produzir a Forma II.
[0134] A FIGURA 6 mostra a estrutura cristalina da Forma II, tal como determinado por XRPD. A Forma II, que podem ser obtida através dos métodos divulgados acima, exibe picos característicos de aproximadamente 6,0°, 13,9°, 14,8°, 17,1°, 17,8° e 24,1° 2θ. Assim, em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de Lornitina tem um ou mais picos característicos (por exemplo, um, dois, três, quatro, cinco ou seis picos característicos) selecionados a partir de aproximadamente 6,0°, 13,9°, 14,8°, 17,1°, 17,8° e 24,12° θ.
[0135] A FIGURA 7 mostra os resultados obtidos por calorimetria de varredura diferencial (DSC) para a Forma II. Estes resultados indicam um ponto de fusão de cerca de 202°C, que é aproximadamente o mesmo que o ponto de fusão para a Forma I. Isto sugere que a Forma I faz transição para a Forma II após aquecimento acima de cerca de 35°C. A Forma II foi também analisada usando TG/DTA, como mostrado na FIGURA 8, e apresenta uma perda de peso de cerca de 9,7% associada com solvente residual. O ponto de fusão de cerca de 202°C também pode ser observado por meio de testes de TGA. Portanto, em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de Lornitina apresenta um ponto de fusão de cerca de 202°C.
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36/53 [0136] Um estudo de estabilidade de 7 dias da Forma II a 40°C/75% de RH não produziu uma mudança de fase observável. Na verdade, a Forma II foi estável durante 14 dias quando exposta a temperaturas elevadas, pHs variáveis, luz UV ou oxigênio. Assim, Forma II é considerada estável.
[0137] A FIGURA 9 mostra as integrais de ressonância magnética nuclear (RMN) e os deslocamentos químicos para a Forma II. As integrais confirmam a presença de fenil acetato de L-ornitina: 7,5 (CH aromático), 3,8 (CH adjacente a NH2), 3,6 (unidade CH2 de fenilacetato), 3,15 (CH2 adjacente a NH2) e 1,9 ppm (unidades de CH2 alifáticas) (integrais: prótons 5:1:2:2:4; 1,4, 2,9, 3,0, 5,9). Os prótons de amina e prótons de hidroxila não foram observados devido à troca de prótons, tanto no zwitteríon quanto no sítio de formação de sal. Ao mesmo tempo, a FIGURA 10 mostra os resultados de sorção de vapor dinâmico (DVS) para a Forma II, e mostram uma absorção de água de cerca de 0,3% em peso. Os Resultados de XRPD após análise de DVA (não mostrados) confirmam que a Forma II não faz transição para um polimorfo diferente. A Forma II pode, portanto, ser caracterizada como não higroscópica e estável ao longo de uma ampla faixa de umidade.
[0138] A difração de raios-x de cristal único (SXRD) também foi utilizada para determinar a estrutura da Forma II a 23° e -123°C, e os resultados estão resumidos nas TABELAS 3 e 4. Os resultados demonstram que a Forma II é anidra e, portanto, estruturalmente diferente da Forma I. Em lgumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina pode ser representada pela fórmula C13H20N2O4. Em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina pode ser representada pela fórmula [C5H13N2O2] [C8H7O2]. Em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil
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37/53 acetato de L-ornitina exibe uma análise cristalográfica de raios-X de cristal único com parâmetros de cristais aproximadamente iguais aos seguintes: dimensões de célula unitária de a = 6,594(2) Â, α= 90°, b = 6,5448(18) Â, β= 91,12(3), c = 31,632(8) Â, γ = 90°; um sistema de cristal monoclínico, e um grupo espacial P21.
TABELA 3 - Dados Cristalográficos da Forma II Coletados a 23°C
Fórmula Empírica C13H20N2O4 ou [C5H13N2O2][C8H7O2]
Massa da Fórmula 268,31
Sistema de Cristal Monoclínico
Grupo Espacial P21
Dimensões da Célula Unitária a = 6,594(2) À α= 90° b = 6,5448(18) Â β= 91,12(3)° c = 31,632(8) À γ= 90°
Volume 1364,9(7) Â3
Número de 3890 (3° < θ < 20,5°)
Densidade 1,306 mg/cm3
TABELA 4 - Dados Cristalográficos da Forma II Coletados a -123°C
Fórmula Empírica C15 H28 N2 O6 or [C5H13N2O2] [C8H7O2]
Massa da Fórmula 332,39
Sistema de Cristal Monoclínico
Grupo Espacial P21
Dimensões da Célula Unitária a = 5,3652(4) Â α= 90° b = 7,7136(6) Â β= 94,986(3)° c = 20,9602(18) À γ= 90°
Volume 864,16(12) Â3
Número de 1516 (2,5° < θ< 28°)
Densidade 1,277 mg/cm3
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Forma III [0139] As condições exatas para a formação da Forma III cristalina podem ser determinadas empiricamente e é somente possível para gerar uma série de métodos que foram verificados como sendo adequados na prática.
[0140] Assim, por exemplo, a Forma III pode ser obtida colocando-se uma solução saturada de fenil acetato de L-ornitina em um ambiente de temperatura refrigerada de cerca de -21°C, onde a solução é uma mistura de acetona e água (por exemplo, partes iguais de volume de acetona e água). Como outro exemplo, a adição de IPA a uma solução saturada de acetato de L-ornitina em 2-butanol pode produzir a Forma III quando concluída em condições ambientais. Além disso, a Forma III pode ser obtida, por exemplo, pela adição de IPA a uma solução saturada de fenil acetato de L-ornitina em acetato de isobutila, quando concluída a temperaturas reduzidas de cerca de -21°C.
[0141] Assim, no contexto dos processos para a preparação de fenil acetato de L-ornitina divulgados acima, o processo pode produzir a Forma III através da utilização de métodos de isolamento e solventes particulares. Por exemplo, o fenil acetato de L-ornitina pode ser formado dentro de uma mistura de acetona e água, e em seguida, colocado em um ambiente frio de cerca de -21°C para produzir a Forma III.
[0142] A FIGURA 11 mostra a estrutura cristalina da Forma III, tal como determinado por XRPD. A Forma III, que pode ser obtida pelos métodos divulgados acima, exibe picos característicos de aproximadamente 5,8°, 14,1°, 18,6°, 19,4°, 22,3° e 24,8° 2θ. Assim, em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de Lornitina tem um ou mais picos característicos (por exemplo, um, dois,
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39/53 três, quatro, cinco ou seis picos característicos) selecionados a partir de aproximadamente 5,8°, 14,1°, 18,6°, 19,4°, 22,3° e 24,8° 2θ.
[0143] A FIGURA 12 mostra os resultados obtidos por calorimetria de varredura diferencial (DSC) para a Forma III. Estes resultados indicam um ponto de fusão de cerca de 203°C, que é aproximadamente o mesmo que os pontos de fusão para a Forma I e a Forma II. Além disso, a Forma III apresenta uma endoterma a cerca de 40°C. A Forma III foi analisada usando TG/DTA, como mostrado na FIGURA 13, e não exibe nenhuma perda significativa de peso antes do ponto de fusão. A Forma III pode, portanto, ser caracterizada como anidro. O ponto de fusão de cerca de 203°C também pode ser observado por meio de testes de TGA. Portanto, em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina apresenta um ponto de fusão de cerca de 203°C. Em algumas modalidades, a forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina é caracterizada por calorimetria de varredura diferencial como tendo uma endoterma a cerca de 40°C. Em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina é anidra.
[0144] Um estudo de estabilidade de 7 dias da Forma III a 40°C/75% de RH indicou que uma transformação para a Forma II ocorreu sob estas condições. Em contraste, a Forma II é estável a temperaturas elevadas, com ou sem vácuo, por períodos de 7 ou 10 dias. Portanto, a Forma III é mais provavelmente metaestável, mas mais estável do que a Forma I.
[0145] A FIGURA 14 mostra as integrais de ressonância magnética nuclear (RMN) e deslocamentos químicos para a Forma III. As integrais confirmam a presença de fenil acetato de L-ornitina: 7,5 (CH aromático), 3,8 (CH adjacente para NH2), 3,6 (unidade CH2 de acetato de fenila), 3,15 (CH2 adjacente a NH2) e 1,9 ppm (unidades de
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CH2 alifáticas) (integrais: prótons 5:1:2:2:4; 4,2, 0,8, 1,7, 1,7, 3,0). Os prótons de amina e os prótons de hidroxila não foram observados devido à troca de prótons tanto no zwitteríon quanto no sítio de formação de sal. Ao mesmo tempo, a FIGURA 15 mostra os resultados de sorção de vapor dinâmico (DVS) para a Forma III, e mostram uma absorção de água de cerca de 2,0% em peso. Os resultados de XRPD após análise de DVS (não mostrados) confirmam que a Forma III não faz transição para um polimorfo diferente. A Forma III, portanto, apresenta uma maior absorção de água em comparação com as Formas I e II, no entanto a Forma III é ainda caracterizada como não higroscópica e estável ao longo de uma ampla faixa de umidade à temperatura ambiente.
Forma V [0146] As condições exatas para a formação da Forma V cristalina podem ser determinadas empiricamente e é somente possível para gerar uma série de métodos que foram verificados como sendo adequados na prática.
[0147] Assim, por exemplo, a Forma V pode ser obtida pela colocação de uma solução saturada de fenil acetato de L-ornitina em um ambiente de temperatura refrigerada de cerca de -21°C, em que a solução é ciclo-hexanona. Como outro exemplo, a mesma solução saturada pode produzir a Forma V quando se evapora o solvente.
[0148] A Forma V também se forma a partir de soluções saturadas de Fenil acetato de L-ornitina tendo éter di-isopropílico como solvente. Por exemplo, uma solução saturada tendo uma razão de solvente de cerca de 1 para 2 de éter di-isopropílico e IPA produzirá a Forma V, quando colocada em um ambiente de temperatura refrigerada
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41/53 de cerca de 4°C. Do mesmo modo, uma solução tendo apenas o solvente de éter di-isopropílico pode produzir a Forma V quando colocado em um ambiente com temperatura de cerca de -21°C resfriado.
[0149] A FIGURA 16 mostra a estrutura cristalina da Forma V, tal como determinado por XRPD. A Forma V que pode ser obtida através dos métodos descritos acima, exibe os picos característicos a aproximadamente 13,7°, 17,4°, 19,8°, 20,6° e 23,7° 2θ. Assim, em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de Lornitina tem um ou mais picos característicos (por exemplo, um, dois, três, quatro, ou cinco picos característicos) selecionados a partir de cerca de 13,7°, 17,4°, 19,8°, 20,6° e 23,7° 2θ.
[0150] A FIGURA 17 mostra os resultados obtidos por calorimetria de varredura diferencial (DSC) para a Forma V. Estes resultados indicam um ponto de fusão de cerca de 196°C, que é inferior ao ponto de fusão de outras formas. A Forma V também apresenta uma endoterma a cerca de 174°C. A Forma V também foi analisada utilizando análise gravimétrica térmica (TGA), como mostrado na FIGURA 18, e não exibe nenhuma perda de peso significativa, antes do ponto de fusão. A Forma V pode, portanto, ser caracterizada como anidra. O ponto de fusão de cerca de 196°C também pode ser observado por meio de testes de TGA. Portanto, em algumas modalidades, uma forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina apresenta um ponto de fusão de cerca de 196°C. Em algumas modalidades, a forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina é caracterizada por calorimetria de varredura diferencial como tendo uma endoterma a cerca de 174°C. Em algumas modalidades, a forma cristalina de fenil acetato de L-ornitina é anidra.
[0151] A FIGURA 19 mostra as integrais de ressonância magnéti
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42/53 ca nuclear (RMN) e os deslocamentos químicos para a Forma V. As integrais confirmam a presença de fenil acetato de L-ornitina: 7,5 (CH aromático), 3,8 (CH adjacente a NH2), 3,6 (unidade de CH2 de acetato de fenila), 3,15 (CH2 adjacente a NH2) e 1,9 ppm (unidades de CH2 alifáticas) (integrais: prótons 5:1:2:2:4; 4,2, 0,8, 1,7, 1,7, 3,0). Os prótons de amina e os prótons de hidroxila não foram observados devido à troca de prótons, tanto no zwitteríon quanto no sítio de formação de sal. Ao mesmo tempo, a FIGURA 19 mostra os resultados da sorção de vapor dinâmico (DVS) para a Forma V, e mostra uma absorção de água de cerca de 0,75% em peso. Os resultados de XRPD após a análise de DVS (não mostrados) indicam que a Forma V fez transição para a Forma II, mas a composição química não foi alterada. A Forma V é, portanto, caracterizada como não higroscópica, mas não estável em uma ampla faixaa de umidade.
[0152] Um estudo de estabilidade de 7 dias de Forma V a 40°C/75% de RH indicou que uma transformação para a Forma II ocorreu sob estas condições, no entanto, a composição química não foi alterada. Portanto, a Forma V é mais provavelmente metaestável.
EXEMPLOS E MÉTODOS EXPERIMENTAIS [0153] As modalidades adicionais são descritas em maior detalhe nos exemplos seguintes, que não são de modo algum destinados a limitar o escopo das reivindicações.
Exemplo 1: Processo de Batelada em Pequena Escala para Produzir Fenil Acetato de L-ornitina [0154] Cerca de 8,4 g (0,049 moles) de cloridrato de L-ornitina foram dissolvidos em 42 mL de H2O e, separadamente, cerca de 11,4 g
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43/53 de benzoato de prata foram dissolvidos em 57 mL de DMSO. Subsequentemente, a solução de benzoato de prata foi adicionada à solução de cloridrato de L-ornitina. A combinação das duas misturas resultou em ums precipitação exotérmica imediata de um sólido branco cremoso (AgCl). O sólido foi removido por filtração a vácuo e retém o filtrado (benzoato de L-ornitina em solução). 200 mL de IPA foram adicionados ao filtrado e a mistura foi resfriada a 4°C. O sólido cristalino precipitou após cerca de 3 horas (benzoato de L-ornitina) o qual foi isolado por filtração sob vácuo. Rendimento: 60%.
[0155] 7,6 g (0 ,03 moles) de benzoato de L-ornitina foram dissolvidos em 38 mL de H2O e cerca de 4,4 g de fenil acetato de sódio foram dissolvidos em 22 ml de H2O. Subsequentemente, a solução de fenil acetato de sódio foi adicionada à solução de benzoato de L-ornitina e deixou-se agitar durante cerca de 10 minutos. Cerca de 240 ml de IPA (8:2 IPA:H2O) foram adicionados e a solução foi agitada durante 30 minutos antes de resfriar até 4°C. O sólido cristalino precipitou após cerca de 3 horas a 4°C (fenil acetato de L-ornitina). O precipitado foi isolado por filtração a vácuo e lavado com 48-144 mL de IPA. Rendimento: 57%.
Exemplo 2: Processo de Batelada em Grande Escala para Produzir Fenil Acetato de L-Ornitina [0156] Dois lotes separados de fenil acetato de L-ornitina foram preparados como segue:
[0157] Cerca de 75 kg de monocloridrato de L-Ornitina foram dissolvidos em 227 kg de água. Para a solução resultante adicionou-se 102 kg de benzoato de prata dissolvidos em 266 kg de DMSO à temperatura ambiente, dentro de 2 horas. Inicialmente, uma exoterma
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44/53 forte foi observada e o cloreto de prata precipitou. O recipiente contendo a solução foi depois lavado com 14 kg de DMSO, que foi adicionado à massa reacional. A fim de remover o cloreto de prata formado, a massa reacional foi filtrada através de um filtro de lentes preparado com 10 kg de Celite e de um filtro GAF de 1 mm. Após filtração, o filtrado foi lavado com um adicional de 75 kg de água. A massa reacional foi colocada em um tanque diferente depois da filtração para evitar a contaminação com cloreto de prata residual. A massa reacional foi então aquecida a 35 ± 2°C e 80 kg de fenil acetato de sódio foram adicionados. Neste ponto, a massa reacional foi agitada a 35 ± 2°C durante pelo menos 30 minutos.
[0158] A fim de precipitar o produto final, 353 kg de IPA foram adicionado à massa reacional. A massa reacional foi então resfriada até 0 ± 3°C em 6 horas, agitou-se durante 1 hora e, em seguida, o produto foi isolado em uma centrífuga.
[0159] cerca de 86 kg de produto molhado final foram obtidos. O produto foi então seco a 40 ± 5°C durante cerca de 6,5 a 8 horas para fornecer cerca de 75 kg de fenil acetato de L-ornitina. Rendimento: 63,25%. A TABELA 5 resume as medições relacionadas com o produto final.
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45/53
TABELA 5 - Resultados Analíticos do Processo de Batelada em Grande Escala
Teste Batelada 1 Batelada 2
Pureza 98,80% 98,74%
Benzoato 0,17% 0,14%
Prata 28 ppm 157 ppm
Cloreto 0,006% 0,005%
Sódio 7 ppm 26 ppm
Impurezas Totais 0,17% 0,14%
Forma Física Forma II Forma II
Exemplo 3: Preparação de Solução de Fenil Acetato de Sódio In Situ [0160] Ácido fenil acético (PAA) foi dissolvido em uma solução de isopropanol. Cerca de 1 equivalente molar de hidróxido de sódio foi adicionado à solução e agitou-se. A solução obtida foi adicionada gota a gota a uma solução com cerca de 1 equivalente molar de benzoato de Lornitina. O fenil acetato de L-ornitina precipitou a partir desta solução usando geralmente os mesmos procedimentos descritos no Exemplo 2. Rendimento: 53,5%. O pó branco foi ainda caracterizado e está resumido na TABELA 6 sob o título Teste A.
Exemplo 4: Razões de Solvente de Água/IPA de Solventes para Isolamento de Fenil Acetato de L-Ornitina [0161] Vários estudos foram completados para considerar o efeito da composição de solvente no rendimento e pureza do produto. Os ensaios foram executados utilizando um protocolo semelhante ao dos Exemplos 2 e 3 e detalhados na TABELA 6.
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46/53 [0162] Os Testes A, B, e D incluem várias razões de água/IPA e demonstram que o rendimento pode ser melhorado, aumentando a quantidade relativa de IPA. O teste D cristalizou o produto mediante a mistura de IPA, enquanto que os Testes A e B incluem o resfriamento da solução para se obter o produto. Além disso, o Teste F demonstra que a redução do volume da massa reacional pode igualmente facilitar a precipitação do produto final.
[0163] Os Testes C, E, e G incluem uma etapa de destilação para remover a água da massa reacional antes da adição de IPA. O rendimento para os ensaios C, E, e G, foi de 70,0%, 51,2% e 68,0%, respectivamente.
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TABELA 6 - Resultados Experimentais para Razão de Água/IPA
Descrição do Teste Razão de Água/IPA Condições de Precipitação Rendimento (%) Descrição do Produto
TESTE A Razão de solvente para precipitação de produto final semelhante aos Exemplos 2,3 41:59 Durante resfriamento a 0°C 53,5% Pó branco
TESTE B 46:54 50,5% Pó branco
TESTE C Destilação introduzida antes da dosagem de IPA Desconhecido Durante a destilação 70,0% Pó esbranquiçado
TESTE D Razão de IPA aumentou para melhorar o rendimento 30:70 Durante a dosagem de IPA 612% Pó branco
TESTE E Destilação introduzida antes da adição de para concentrar a massa Desconhecido Durante a dosagem de IPA 512% Pó branco
TESTE F Volume de água/IPA diminuiu para facilitar a precipitação do produto 46:54 Durante a dosagem de IPA 51,5% Pó branco
TESTE G Razão de água diminuída e a destilação introduzida após a filtragem 35:65 Durante a dosagem de PAA 680% Pó branco
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Exemplo 5: Redução de Teores de Prata em Fenil Acetato de L-Ornitina [0165] A batelada 2 do Exemplo 2 exibiu quantidades mais elevadas de prata (157 ppm) e, portanto, os procedimentos foram testados quanto à redução do teor de prata. Nove testes foram concluídos; cada um incluindo geralmente a dissolução de cerca de 20 g de fenil acetato de L-ornitina da Batelada 2 em 1,9 partes de água, e posteriormente com adição de 10,8 partes de IPA. A forma cristalina foi isolada a 0°C por filtração.
[0166] Para quatro testes, 8,0 mg ou 80 mg de sequestradores de metal pesado SMOPEX 102 ou SMOPEX 112 foram adicionados à solução aquosa e agita-se durante 2 horas. Os sequestradores não conseguiram reduzir o teor de prata para abaixo de 126 ppm. Em ainda outro teste, o fenil acetato de L-ornitina foi retirado para fora em uma solução de IPA, em vez de cristalizado, no entanto este processo também não conseguiu reduzir o teor de prata para abaixo de 144 ppm.
[0167] Os três últimos testes incluíram a adição de HCl diluído à solução de para precipitar a quantidade restante de prata como AgCl. O precipitado foi então removido por filtração. Os três ensaios incluíram a adição de: (1) 1,0 g de HCl a 0,33% a 20°C (2) 1,0 g de HCl a 0,33% a 30°C, e (3) 0,1 g de HCl a 3,3% a 20°C. Os três testes reduziram o teor de prata para 30 ppm, 42 ppm e 33 ppm, respectivamente, e cada ensaio rendendo mais de 90% de fenil acetato de L-ornitina. Portanto, a adição de HCl foi eficaz na redução da quantidade de prata residual.
Exemplo 6: Processo para a Preparação de Fenil Acetato de L-Ornitina a partir de Base Livre de L-Ornitina Usando uma Base de Alcóxido de Metal Alcalino
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49/53 [0168] Comoum procedimento geral, o cloridrato de L-ornitina foi suspenso em um solvente. Subsequentemente, a massa reacional foi aquecida e uma base, metóxido de sódio, foi adicionada. O NaCl formado foi removido do sistema por meio de filtração. A massa reacional foi resfriada e um equivalente molar de ácido fenil acético foi adicionado à massa reacional para formar fenil acetato de L-ornitina. O produto final foi isolado, lavado e seco. Um resumo dos testes para este processo é apresentado na TABELA 7.
TABELA 7 - Teste de Processo
Teste Base Eq. da Base Solvente
1 NaOMe 21% em Me0H 1,0 eq. Me0H
2 NaOMe 21% em Me0H 0,95 eq. IPA
3 NaOMe 21% em EtOH 1,0 eq. EtOH
4 NaOMe 21% em Me0H 1,0 eq. Me0H
5 NaOMe 21% em Me0H 1,0 eq. MeOH com IPA para precipitação
6 NaOMe 21% em Me0H 1,0 eq. Acetonitrila
7 NaOMe 21% em Me0H 1,0 eq. Água/IPA
8 NaOMe 21% em Me0H 1,0 eq. Água/IPA
9 NaOMe 21% em Me0H 1,0 eq. n-butanol
[0169] O fenil acetato de L-ornitina resultante exibiu quantidades elevadas de cloreto (pelo menos cerca de 1% em peso), e presumivelmente inclui quantidades similares de sódio. Os rendimentos foram de cerca de 50% para os Testes 2, 4, e 5.
Exemplo 7: Processo para a Preparação de Fenil Acetato de L-ornitina sem um Sal Intermediário
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50/53 [0170] Outros estudos foram realizados usando geralmente o mesmo procedimento como no Exemplo 6. Os resultados estão apresentados na TABELA 8:
TABELA 8 - Testes de Processo Adicionais
Teste I Teste II Teste III Teste IV
Descrição do Teste 1 eq de MeONa em 10,6 p de MeOH 1 eq of Me0Na em 10,6 p de i-PrOH 1 eq de MeONa em 15 p de i-PrOH 0,5 eq de Ca(OH)2 em 10,6 p de EtOH
Rendimento 47,2% 41,9% 57,6% 40,2%
Descrição Pó branco Pó branco Pó esbranquiçado Pó branco
Exemplo 8: Processo para a Preparação de Fenil Acetato de L-Ornitina a partir de Base Livre L-Ornitina pelo Uso de uma Base de Carbonato [0171] 1 parte de cloridrato de L-ornitina por mol foi suspensa em cerca de 10,6 partes de etanol. Subsequentemente, a massa reacional (suspensão) foi aquecida a cerca de 50°C e cerca de 1 parte de carbonato de cálcio foi adicionada. A massa reacional foi agitada durante cerca de 2 horas. A base livre de L-ornitina foi isolada por filtração, para se obter um pó, enquanto o CaCl2 permaneceu em solução. O pó filtrado foi dissolvido em água e filtrado para remover carbonato de cálcio não reagido. Cerca de 1 parte de ácido fenil acético por mol em isopropanol foi misturada com a solução aquosa de Lornitina. O produto final precipitou a partir da solução e foi isolado, lavado e seco. Rendimento: 44,5%.
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Exemplo 9: Processo para a Preparação de Fenil Acetato de L-Ornitina a partir de Base Livre de L-Ornitina Usando uma Base Inorgânica [0172] 1 parte de cloridrato de L-ornitina por mol foi suspensa em cerca de 10,6 partes de etanol. Subsequentemente, a massa reacional (suspensão) foi aquecida a cerca de 50°C e cerca de 0,5 parte de hidróxido de cálcio por mol foi adicionada. A massa reacional foi agitada durante cerca de 1,5 hora. A base livre de L-ornitina foi isolada por filtração e lavada com etanol. O sólido filtrado foi dissolvido em água e ácido fenil acético (1,0 equivalentes) em isopropanol foi adicionado gota a gota à solução aquosa de L-ornitina à temperatura ambiente. Depois de pelo menos 30 minutos de agitação à temperatura ambiente, o IPA foi adicionado para precipitar o produto final. O produto final foi isolado, lavado e seco. Rendimento: 43,95%.
[0173] Em alternativa, a base livre de L-ornitina foi também preparada em uma solução aquosa. 1 parte de cloridrato de L-ornitina por mol foi dissolvida em cerca de 4,1 partes de água. Subsequentemente, cerca de 0,5 parte de hidróxido de cálcio por mol foi adicionada à solução e agitou-se durante cerca de 30 minutos. A base livre de L-ornitina então não foi isolada por filtração. Em seguida, cerca de 1 parte de ácido fenil acético em isopropanol foi misturada com a solução de L-ornitina aquosa. O produto final precipitado da solução foi isolado, lavado e seco. Rendimento: > 100%.
Exemplo 10: Processo para a Preparação de Fenil Acetato de L-Ornitina a partir de base livre de L-Ornitina utilizando Hidróxido de Bário [0174] Para 1,0 equivalente de cloridrato de L-ornitina em solução aquosa adicionou-se 2,7 equivalentes molares de hidróxido de bário. Subsequentemente, a massa reacional foi aquecida sob refluxo
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52/53 durante 2 horas e depois resfriada até à temperatura ambiente. O ácido sulfúrico (6N) foi adicionado lentamente para acidificar a massa reacional resultante até que o pH foi cerca de 1,5. O sulfato de bário insolúvel formado foi filtrado através de um 0,2 um de filtro. O filtrado foi então concentrado por destilação e neutralizado para pH 7-7,5 por adição de uma solução de hidróxido de bário. O sal de sulfato de bário formado foi removido de novo. Finalmente, uma solução de ácido fenil acético (1,13 equivalentes) com hidróxido de sódio em IPA foi adicionada a 35°C para a solução resultante a 35°C. O IPA foi adicionado e a mistura reacional foi resfriada até 0°C a fim de precipitar o produto final. O produto final foi isolado por filtração, lavado com uma mistura de água e IPA, e seco. Rendimento: 37,2%.
Exemplo 11: Processo para a Preparação de Fenil Acetato de L-Ornitina Através de um Intermediário de Acetato [0175] Dissolve-se 25 mg de cloridrato de L-ornitina em 5 volumes de H2O, e então, adiciona-se o ácido acético em excesso (cerca de 5 volumes) para formar uma auspensão. Submete-se a suspensão à temperatura de ciclização entre 25°C e 40°C a cada 4 horas durante cerca de 3 dias. Adiciona-se um equivalente de ácido fenil acético (em relação à L-ornitina) e agita-se durante cerca de 4-6 horas (possivelmente a quente). Usar o IPA como um antissolvente, adicionar o suficiente para se obter uma razão de 70:30 (IPA:H2O). Isolar por filtração sob vácuo e secar durante cerca de 4-8 horas a 80°C para remover qualquer ácido acético residual.
Exemplo 12: Processo para a Preparação de Fenil Acetato de L-Ornitina a partir de Sal de Haleto de L-Ornitina e sal de Acetato Fenila [0176] O monocloridrato de L-ornitina é dissolvido em água em
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53/53 uma concentração de 300 - 350 g/kg (~ 3 volumes de água). Para a solução resultante adiciona-se 1 equivalente molar de fenil acetato de prata em 2,5 volumes de DMSO (0,4 g/g) à temperatura ambiente em 2 horas. O receptor que contém a solução é, então, lavado com DMSO e adicionado à massa reacional. O cloreto de prata formado pode ser filtrado através da massa reacional ao longo de um filtro de lentes preparado com Celite e um filtro de GAF. Após filtração, o filtrado é lavado com um volume adicional de água.
[0177] A fim de precipitar o produto final, o IPA é adicionado à massa reacional a uma faixa de concentração final de 65-95% de IPA. A massa reacional é então resfriada a 0 ± 3°C em 6 horas, agitoada durante 1 hora e, em seguida, o produto foi isolado em uma centrífuga.
[0178] O produto úmido isolado é redissolvido em uma solução aquosa de HCl diluída (0,33%), representando entre 1-3,5 equivalentes molares de HCl. A massa reacional é filtrada através de um filtro de lentes preparado com Celite e um filtro de GAF para remover o cloreto de prata formado. Após filtração, o filtrado é lavado com um volume adicional de água.
[0179] Para precipitar o produto final, o IPA é adicionado de novo para a massa reacional a uma faixa de concentração final de 60-80% de IPA. A massa reacional é então resfriada a 0 ± 3°C em 6 horas, agitada durante 1 hora e, em seguida, o produto é isolado em uma centrífuga. O produto final é, então, seco a 40 ± 5°C durante cerca de 6,5 a 8 horas para fornecer fenil acetato de L-ornitina cristalino.

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, caracterizado por que compreende:
    preparar uma solução de sal de fenilacetato por mistura de um ácido fenil acético e uma base num primeiro solvente;
    misturar benzoato de L-ornitina com a solução de sal de fenilacetato; e isolar uma composição que compreende fenilacetato Lornitina.
  2. 2. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que compreende adicionalmente formar benzoato de L-ornitina, em que a formação de benzoato de L-ornitina compreende misturar um sal de L-ornitina, um sal de benzoato e um segundo solvente para formar uma solução intermediária.
  3. 3. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por que compreende ainda remover pelo menos uma porção de um sal a partir da referida solução intermediária antes de misturar com o sal de fenilacetato, em que o referido sal removido não é um sal de L-ornitina.
  4. 4. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com a Reivindicação 3, caracterizado por que o referido sal removido compreende um ânion derivado pelo menos em parte, a partir do sal de L-ornitina e um cátion derivado pelo menos em parte, a partir do sal de benzoato, incluindo o caso em que o sal de L-ornitina é cloreto de Lornitina, com o dito ânion sendo o cloreto; e/ou o sal de benzoato é benzoato de prata, com o cátion sendo um íon de prata.
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    2/5
  5. 5. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com qualquer uma das Reivindicações 3 ou 4, caracterizado por que o processo compreende ainda a adição de ácido clorídrico antes de remover pelo menos uma porção do sal.
  6. 6. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 3-5, caracterizado por que pelo menos cerca de 90% em peso do referido sal removido é removido.
  7. 7. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que compreende adicionalmente formar benzoato de L-ornitina, em que a formação de benzoato de L-ornitina compreende:
    misturar um sal de L-ornitina, um sal de benzoato e um segundo solvente para formar uma solução intermediária; e isolar o benzoato de L-ornitina da referida solução intermediária.
  8. 8. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com a Reivindicação 7, caracterizado por que compreende ainda remover pelo menos uma porção de um sal a partir da referida solução intermediária antes de isolar o benzoato de L-ornitina, em que o referido sal removido não é um sal de L-ornitina, opcionalmente é adicionado ácido clorídrico antes de remover pelo menos uma parte do sal.
  9. 9. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com qualquer uma das Reivindicações 7 ou 8, caracterizado por que isolar benzoato de L-ornitina compreende cristalizar o benzoato de Lornitina a partir da referida solução intermediária.
  10. 10. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 1-9, caracterizado por que a
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    3/5 base é selecionada a partir do grupo que consiste num hidróxido de metal alcalino e um alcóxido de metal alcalino.
  11. 11. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 1-10, caracterizado por que (a) a referida composição compreende, pelo menos, cerca de 0,10% em peso de sal de benzoato; e / ou (b) a referida composição compreende não mais do que 5% em peso de sal de benzoato, preferencialmente não mais do que 3% em peso de sal de benzoato, com maior preferência não mais do que 1% em peso de sal de benzoato; e / ou (c) a referida composição compreende ainda, pelo menos, 10 ppm de prata, de preferência pelo menos 20 ppm de prata, com maior preferência pelo menos 25 ppm de prata; e / ou (d) a referida composição compreende não mais do que 600 ppm de prata, de preferência não mais de 100 ppm de prata, com maior preferência não mais do que 65 ppm de prata.
  12. 12. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 1-11, caracterizado por que o sal de fenilacetato é um sal de metal alcalino, de preferência, o sal de metal alcalino é o fenilacetato sódio; e, de preferência, a referida composição compreende não mais do que 100 ppm de sódio e, com maior preferência, não mais do que 20 ppm de sódio; e/ou a composição compreende não mais do que 0,1% em peso de cloreto, de preferência, não mais do que 0,01% em peso de cloreto.
  13. 13. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 1-12, caracterizado por que a composição compreende uma forma cristalina que exibe um padrão de difração de raios-X de pó que compreende pelo menos um pico característico, em que o referido pico característico é selecionado a partir do grupo que consiste em cerca de 6,0°, 13,9°, 14,8°, 17,1°, 17,8° e 24,1° de 2Θ.
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    4/5
  14. 14. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, caracterizado por que compreende:
    misturar um sal de L-ornitina, fenilacetato prata e um solvente para formar uma solução;
    adicionar ácido clorídrico à solução; e isolar uma composição compreendendo acetato de L-ornitina-fenil a partir da referida solução.
  15. 15. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com a Reivindicação 14, caracterizado por que o sal de L-ornitina é um sal de haleto.
  16. 16. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com a Reivindicação 14 ou 15, caracterizado por que (a) o sal de Lornitina é cloridrato de L-ornitina ou (b) o sal de L-ornitina é Hidrofluoreto de L-ornitina, bromidrato de L-ornitina ou hidroiodeto de L-ornitina.
  17. 17. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo com qualquer uma das Reivindicações de 14-16, caracterizado por que a referida composição compreende ainda pelo menos 10 ppm de prata, de preferência, pelo menos 20 ppm de prata ou, de preferência, pelo menos 25 ppm de prata; e/ou a referida composição compreende não mais do que 600 ppm de prata, de preferência, não mais do que 100 ppm de prata, de preferência, não mais do que 65 ppm de prata; e/ou (c) a referida composição compreende não mais do que 100 ppm de sódio, de preferência, não mais do que 20 ppm de sódio; e/ou (d) a composição compreende não mais do que 0,1% em peso de cloreto, de preferência, não mais do que 0,01% em peso de cloreto.
  18. 18. Processo Para Produzir Sal de Fenilacetato L-Ornitina, de acordo
    Petição 870190001274, de 04/01/2019, pág. 60/72
    5/5 com qualquer uma das Reivindicações de 14-17, caracterizado por que a composição compreende uma forma cristalina que exibe:
    um padrão de raios-X de difração de pó que compreende pelo menos um pico característico, em que o referido pico característico é selecionado a partir do grupo consistindo de cerca de 6,0°, 13,9°, 14,8°, 17,1°, 17,8° e 24,1° de 2Θ;
    um ponto de fusão de cerca de 202° C; e uma análise cristalográfica de raios X de cristal único com parâmetros de cristal iguais aos seguintes:
    dimensões da célula unitária: a=6.594(2) Â, b=6.5448(18) Â, c=31.632(8) Â, α=90°, β=91.12(3)°, γ=90°;
    Sistema de Cristal: Monoclínico; e
    Grupo Espacial: P21
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