BR112012012380B1 - Método de secagem de materiais tipo pasta, e instalação para implementação de um método - Google Patents

Método de secagem de materiais tipo pasta, e instalação para implementação de um método Download PDF

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Abstract

método e instalação para secagem de materiais tipo pasta, em particular lama de instalações de tratamento de água de despejo. a invenção refere-se a um método para a secagem de materiais tipo pasta, em particular lama de instalações de tratamento de água de despejo, incluindo dois estágios de secagem, isso é: um primeiro estágio de secagem indireta (2), suprido com fluido quente, que receba a lama possuindo um grau de secura de entrada se, e envia a lama possuindo um grau de secura intermediário si e vapor de água, que é canalizado na direção de um condensador (8) onde um fluido de aquecimento, em particular água, é reaquecido e, por sua vez, aquece um gaze de aquecimento para um segundo estágio de secagem (6); e uma etapa (5) de formação de fios de lama na saída do primeiro estágio; o segundo estágio (6) para a secagem de fios de lama utilizando gás pelo menos parcialmente aquecido pelo calor extraído do condensador, o dito segundo estágio enviando uma pasta possuindo um grau de secura final sf; o grau de secura intermediário si sendo controlado de acordo com o grau de secura de entrada medido se e o grau de secura de saída desejado sf para um consumo mínimo da energia total utilizada para secar, a taxa de fluxo, pressão e/ou temperatura do fluido quente (3) suprido o primeiro estágio de secagem (2) sendo ajustados de acordo.

Description

[0001] A presente invenção refere-se a um método de secagem térmica de materiais tipo pasta, em particular de lamas obtidas a partir de instalações de tratamento de água de despejo, com um consumo muito baixo de energia térmica.
[0002] A presente invenção pode ser utilizada para a secagem de qualquer sistema de pastas a ser secada, e que, em uma forma pré-seca, pode ser colocada na forma de fios tipo espaguete.
[0003] A técnica para a secagem térmica de lama obtida a partir de instalações de tratamento de água de despejo urbano é bem conhecida: existem diferentes tecnologias que possibilitam a obtenção de um produto acabado, a secagem final do qual é de 85% ou mais.
[0004] A objeção principal à secagem térmica é o uso de energia excessivamente alta que é necessária para essa secagem, e, portanto, dos custos operacionais resultantes.
[0005] Esse é o motivo pelo qual, em determinados métodos de secagem em correia, a secagem térmica a fim de secar a pasta pode recuperar calorias e uma temperatura baixa (50 - 90 C), que é o calor morto e, portanto, não utilizado por outro processo (geração conjunta, condensação de turbina, bomba de aquecimento, sistema solar térmico, aquecedor a biogás, etc.). No entanto, esse calor morto é em geral insuficiente para secar a lama completamente. Isso resulta em um consumo de energia substancial.
[0006] Adicionalmente, essas tecnologias de secagem em correia com baixas temperaturas não podem ser utilizadas para secar a lama que não é suficientemente desidratada a montante, visto que não é possível se espalhar uma esteira de espaguete satisfatoriamente através da secadora.
[0007] Em outros métodos, a secagem térmica recupera o calor do processo de secagem propriamente dito, mas esse circuito não é otimizado do ponto de vista de energia.
[0008] As secadoras que existem atualmente possuem uma energia necessária para a secagem da lama de aproximadamente 900-1100 kWh/TEE (Tonelada de Água Evaporada). Essas secadoras podem ser secadoras diretas, de acordo com as quais o fluido de secagem quente, que em geral é um gás, está diretamente em contato com a lama a ser seca, ou indireto, de acordo com o qual o gás quente ou fluido de secagem de líquido transmite seu calor para a lama através de uma parede.
[0009] O grau de secura de uma lama pode ser definido como a razão da massa de substâncias secas (MS) para a massa total da lama (MS + água), isso é, MS/(MS + H2O).
[0010] A patente EP 0 781 741 B1 descreve um método para a secagem de produtos tipo pasta, em particular a lama de instalações de tratamento de água de despejo, do tipo que compreende: um primeiro estágio de secagem (secagem indireta) que recebe a lama com um grau de secura de entrada Se, e envia a lama com um grau de secura intermediário Si; uma etapa de formação de fios de lama que saem do primeiro estágio; e um segundo estágio de secagem direta dos fios de lama por meio de um gás quente que libera um produto que possui uma secura final Sf.
[0011] Os métodos de secagem desse tipo e os sistemas de secagem com pré- evaporação da lama podem obter consumos de energia de 700 - 800 kWh/TEE. Esse consumo de energia é otimizado em comparação com as secadoras inicialmente referidas, visto que a reutilização de parte da energia utilizada no primeiro estágio é injetada no segundo estágio para a secagem do último. No entanto, de acordo com a patente EP 0781 741 B1, em vista das condições de secura na saída da pré- evaporação (40 a 60%), e das condições de temperatura utilizada na secadora (120 C), os circuitos de energia não são otimizados.
[0012] A presente invenção propõe se fornecer uma solução de energia para a secagem da lama pela otimização do método e regulagem do consumo de energia, enquanto se adapta ao uso não constante de energia externa a uma temperatura baixa (50 a 90 C).
[0013] O objetivo dessa invenção é, dessa forma, se fornecer um método de secagem de produtos tipo pasta do tipo previamente definido, onde o consumo de energia é minimizado.
[0014] A invenção consiste do controle da secura de saída de pré-evaporação, ou secura intermediária, de modo que o calor que é recuperado a partir do primeiro estágio de evaporação seja necessário e suficiente para a secagem no segundo estágio.
[0015] De acordo com a invenção, um método de secagem de materiais tipo pasta, em particular a lama de instalações de tratamento de água de despejo, compreendendo dois estágios de secagem, isso é: um primeiro estágio de secagem de um tipo indireto, suprido com fluido quente, que recebe a lama possuindo um grau de secura de entrada Se, e libera a lama possuindo um grau de secura intermediário Si e vapor de água, que é canalizado na direção de um condensador (8) a fim de reaquecer um circuito para aquecer fluido, em particular água; uma etapa de formação de fios de lama na saída do primeiro estágio; e o segundo estágio de secagem dos fios de lama aquecidos diretamente por um gás, que é aquecido pelo circuito de fluido de aquecimento, esse segundo estágio distribuindo um produto possuindo um grau de secura final Sf, é caracterizado pelo fato de o grau de secura intermediário Si ser controlado de acordo com o grau de secura de entrada medido Se e o grau de secura de saída desejado Sf, para o consumo mínimo de energia total utilizada para a secagem, a taxa de fluxo, pressão e/ou temperatura do fluido quente suprindo o primeiro estágio de secagem sendo ajustado de acordo.
[0016] Preferivelmente, o grau de secura intermediário Si é determinado para um consumo de energia total mínima, com base na medição do grau de secura de entrada Se, o grau de secura de saída Sf desejado, e parâmetros compreendendo um coeficiente específico oc do condensador, um coeficiente específico β do segundo estágio de secagem, e se aplicável calor adicional livre Qo. O grau de secura intermediário Si pode ser controlado de modo que o calor recuperado do primeiro estágio por meio do condensador é necessário e suficiente para a secagem no segundo estágio.
[0017] Vantajosamente, um circuito de calor a uma baixa temperatura é utilizado, que, em particular, é entre 30 C e 90 C, para aquecer o segundo estágio, compreendendo um líquido, em particular água, que é circulado de acordo com um circuito fechado e passa através do condensador, a fim de recuperar a partir daí o calor do vapor condensado, e um permutador de calor líquido/gás a fim de aquecer o gás do segundo estágio de secagem.
[0018] O circuito de calor de baixa temperatura pode compreender um permutador entre o líquido no circuito e uma ramificação de fluido térmico do primeiro estágio de secagem. O circuito de calor de baixa temperatura também pode compreender um permutador de calor a fim de aquecer o líquido no circuito pela recuperação de energia de baixa temperatura barata ou morta.
[0019] A invenção também se refere a uma instalação para a implementação do método previamente definido, compreendendo: uma primeira secadora suprida com fluido quente, que recebe a lama possuindo um grau de secura de entrada Se, e libera a lama possuindo um grau de secura intermediário Si e vapor de água, que é canalizado na direção de um condensador a fim de reaquecer um fluido de aquecimento para uma segunda secadora; um dispositivo para a formação de fios de lama na saída da primeira secadora; e a segunda secadora para secar os fios de pasta por meio de um gás, em particular ar, que é aquecido pelo menos parcialmente pelo calor extraído a partir do condensador por meio do fluido de aquecimento, essa segunda secadora liberando um produto possuindo um grau de secura final Sf, instalação essa que é caracterizada pelo fato de compreender dispositivos para o controle do grau de secura intermediário Si de acordo com o grau de secura de entrada medido Se e o grau de secura final desejado Sf, para um consumo mínimo de energia total utilizada para a secagem, taxa de fluxo, pressão e/ou temperatura do fluido quente suprindo o primeiro estágio de secagem sendo ajustados de acordo.
[0020] Preferivelmente, a instalação compreende um circuito de calor a baixas temperaturas, que, em particular, é entre 30 C e 90 C, para aquecer o segundo estágio, compreendendo um líquido, em particular água, que é circulada de acordo com um circuito fechado e passa através do condensador, a fim de recuperar daí o calor de vapor condensado, e um permutador de calor de líquido/gás a fim de aquecer o gás do segundo estágio de secagem.
[0021] Vantajosamente, a instalação compreende um ventilador de velocidade ajustável, a aspiração do qual é conectada à saída de vapor e gás da primeira secadora, e o fluxo de retomo o qual é conectado ao condensador, a velocidade do ventilador sendo comandada a fim de manter uma pressão baixa (de aproximadamente poucos mbars) e controlada na primeira secadora.
[0022] A transferência da pasta entre a saída da primeira secadora e o dispositivo de formação (5) na entrada da segunda secadora pode ser garantida por um parafuso sem núcleo de velocidade regulada que possibilita a impermeabilidade a gás na saída da primeira secadora.
[0023] O circuito de baixa temperatura para circulação do líquido da instalação pode compreender: uma parte com uma baixa temperatura entre 30 e 80 C, e preferivelmente entre 60 e 70 C, a montante do condensador; uma parte com uma temperatura intermediária de entre 40 e 90 C, e preferivelmente entre 70 e 80 C, na saída do condensador; um permutador de calor entre o líquido no circuito e uma fonte livre de energia, a jusante ou a montante do condensador, para pré-aquecer o líquido no circuito por uma fonte de energia de baixa temperatura, baixo custo ou livre, em particular o motor de uma unidade de geração conjunta, uma bomba de calor, um aquecedor a madeira ou biogás, sistemas solares térmicos, ou outra fonte de energia morta; na saída do permutador de calor entre o líquido no circuito e a fonte de energia livre, um permutador com uma ramificação de fluido térmico que possibilita o acabamento do reaquecimento do líquido no circuito em uma temperatura regulada, para a segunda secadora, que é entre 40 e 90 C, e preferivelmente entre 80 e 90 C; um permutador para calor entre líquido e gás, e em particular, água e ar, que possibilita que o líquido no circuito aqueça o gás da segunda secadora, que é colocado em movimento em particular por um ventilador de circulação; uma bomba para circulação de água no circuito.
[0024] Vantajosamente, a instalação compreende a regulagem compreendendo um primeiro circuito de regulagem a fim de garantir a regulagem direta do grau de secura intermediário Si na saída da primeira secadora, com um dispositivo para cálculo e comando, e, em particular, um elemento de automação que estabelece um ponto de configuração de grau de secura intermediário Sic com base nos parâmetros operacionais.
[0025] A regulagem pode ser projetada para determinar um ponto de determinação de grau de secura intermediário Sic de acordo com a fórmula: Sic = (β + a * 556)/[(β - 89 * a)/Sf + 645 * oc/Se + Qo)] onde: Se é o grau de secura de entrada medido (%) Sf é o grau de secura predeterminado final (%) β é um coeficiente específico do segundo estágio de secagem (6), em kWh/TEE a é um coeficiente específico do condensador (8) (sem dimensões) e Qo é o calor livre que pode ser adicionado em kWh/TMS.
[0026] O elemento de automação pode controlar uma válvula para controlar a taxa de fluxo, pressão ou temperatura do fluido térmico de acordo com o grau de secura intermediário medido, esse controle sendo realizado por meio de regulagem da pressão do fluido térmico no caso de um fluido térmico de vapor, ou pela regulagem da taxa de fluxo ou temperatura (pela mistura com um retomo frio do fluido térmico) no caso de um fluido térmico do tipo de fluido orgânico.
[0027] A instalação pode compreender a regulagem que consiste de um circuito de regulagem que controla a quantidade de calor Q3 suprida no permutador entre o fluido térmico e o líquido no circuito de baixa temperatura.
[0028] O circuito de regulagem que controla a quantidade de calor Q3 suprido no permutador entre o fluido térmico e o líquido no circuito de baixa temperatura pode constituir um segundo circuito de regulagem. A regulagem da instalação pode ser garantida apenas com base nesse segundo circuito, por desvio (ou ultrapassagem) do primeiro circuito de regulagem.
[0029] O permutador de calor entre o fluido térmico e o líquido no circuito de baixa temperatura pode ter como um ponto de configuração de controle a temperatura de líquido no circuito na saída do permutador, essa temperatura permitindo a operação eficiente do permutador entre o fluido térmico e o gás da segunda secadora, e possibilitando que a exigência de energia da segunda secadora seja equilibrada.
[0030] A instalação pode compreender um circuito de regulagem de acordo com o qual o calor Q3 suprido para o permutador é medido por meio da medição da temperatura e taxa de fluxo na entrada e saída do permutador, e, se o calor Q3 for superior a um ponto de configuração específico que está perto de zero mas não é nulo, a fim de sempre ter uma faixa de regulagem, a regulagem modifica o sinal de saída do primeiro circuito de regulagem, de modo que o calor suprido para a primeira secadora seja adaptado.
[0031] A fim de se estar em condições ideais para o permutador e condensador, a regulagem da instalação pode compreender um terceiro circuito de regulagem que utiliza como ponto de configuração a temperatura do circuito de água na saída do permutador. O terceiro circuito de regulagem é vantajosamente projetado para utilizar uma temperatura de ponto de configuração que é definida com relação a um ponto de configuração que depende da taxa de fluxo da pasta medida na bomba de suprimento de pasta, e quando a temperatura na saída do permutador entre o líquido no circuito de temperatura baixa e o gás da segunda secadora aumenta, a taxa de fluxo da bomba de circulação do circuito diminui para uma faixa que é aceitável para os componentes.
[0032] De acordo com a invenção, um circuito de calor de baixa temperatura é utilizado para aquecer o segundo estágio. Esse circuito possibilita a recuperação de energia de baixa temperatura barata ou morta para o aquecimento da segunda secadora. O grau de secura na saída do primeiro estágio será adaptado de acordo com a energia recuperada a partir dessa energia barata ou morta.
[0033] As tecnologias de secadora também compreendem frequentemente a recirculação da lama a fim de evitar se passar pela fase plástica da lama (secura a 45 a 65%) dentro da secadora, ou se preparar a pasta a montante de modo que seja compatível com a tecnologia de secagem.
[0034] A invenção não utiliza a recirculação da lama e, dessa forma, possibilita a obtenção de uma capacidade de exploração maior do sistema.
[0035] Dessa forma, as vantagens fornecidas pelo método que é o assunto da invenção em comparação com as técnicas existentes incluem: Consumo de energia que é inferior ao de todas as tecnologias existentes, de 400 a 600 kWh/TEE ao invés de 1000 ou 700 - 800 kWh/TEE; Possibilidade de redução desse consumo ainda mais pela otimização do circuito de energia com base na energia de temperatura baixa ou média, barata ou morta livre disponível; Uso com qualquer tipo de pasta, pela adaptação da tecnologia de formação de espaguete, isso é, formando o mesmo em fios, para a lama em questão; Nenhum uso de um método para recirculação da pasta.
[0036] Em adição aos fornecimentos descritos acima, a invenção consiste de um número determinado de outros fornecimentos que serão explicados explicitamente doravante com relação às modalidades ilustrativas descritas com referência aos desenhos que estão em anexo, mas não são de forma alguma limitadores, nesses desenhos: A figura 1 é um diagrama de uma instalação que implementa o método de acordo com a invenção; A figura 2 é um diagrama de um dispositivo complementar para a instalação; e A figura 3 é um diagrama ilustrando a variação da razão de calor recuperado para o calor utilizado no primeiro estágio de secagem, expressa como um percentual e ilustrado no eixo geométrico Y de acordo com a temperatura em graus Celsius de elementos não condensáveis, na saída do primeiro estágio de secagem, que é ilustrado no eixo geométrico X.
[0037] Com referência à figura 1 dos desenhos, pode ser observado que uma instalação de acordo com a invenção compreende um suprimento de lama tipo pasta com um grau de secura geralmente entre 16 e 30% garantido por uma bomba 1. A lama é admitida de forma vedada em uma primeira secadora 2 de um tipo indireto. Essa secadora pode ser, por exemplo, de um tipo de camada fina, ou com discos ou lâminas. No entanto, a secadora com discos será preferida.
[0038] Essa secadora indireta 2 é aquecida por um circuito de fluido térmico 3, as temperaturas de entrada e saída, a taxa de fluxo e a pressão do qual são controlados. Nesse processo, a quantidade de energia Q1 suprida para a secadora 2 é controlada. O fluido térmico 3 pode, por exemplo, ser vapor ou um fluido orgânico, em particular óleo, a temperatura do qual pode estar entre 180 C e 210 C por meio de um exemplo não limitador.
[0039] A secadora indireta 2 também é equipada com dispositivos (não representados) para a medição da pressão, que são distribuídos de forma regular, e dispositivos (não representados) para medição do peso da secadora. A impermeabilidade ao ar dessa secadora é produzida de modo que a entrada de ar seja mínima. Adicionalmente, para a otimização térmica adicional, essa secadora pode ser adequadamente isolada.
[0040] Na saída da secadora indireta 2 a lama é transportada por um parafuso 4 que é acomodado em um tubo cilíndrico, permitindo, assim, a redução da entrada de ar na secadora na saída dessa secadora. O parafuso 4 é em particular constituído por um parafuso sem núcleo. A temperatura do parafuso pode ser mantida pela rede de aquecimento de água.
[0041] Na saída do parafuso, a lama passa para dentro de um dispositivo 5 para a formação de fios, que também é conhecido como produto de espaguete, e que, pela passagem da lama para dentro de furos calibrados, possibilita a criação de uma esteira de espaguete ou fios nas correias 6a, 6b de uma secadora de correia 6.
[0042] A secadora de correia 6 pode ter um ou mais estágios, a fim de otimizar o consumo específico dessa secadora.
[0043] Um ventilador 7 possibilita o controle da pressão na secadora 2 a fim de manter a pressão baixa controlada. Esse ponto é essencial visto que em primeiro lugar a secadora 2 pode não ser submetida à pressão excessiva, a fim de evitar qualquer saída de odores, mas, adicionalmente, a secadora 2 pode não ser submetida a uma pressão excessivamente baixa a fim de impedir qualquer entrada de ar no circuito de extração do ventilador 7, o que poderia modificar consideravelmente o equilíbrio térmico do conjunto.
[0044] A impermeabilidade ao ar da secadora 2 é, dessa forma, controlada pela perfeita impermeabilidade ao ar não apenas na entrada, mas também de abas de inspeção da secadora. A impermeabilidade ao ar da saída da secadora é garantida ao mesmo tempo por: Saída da lama na parte inferior 2a da secadora, parte da qual é preenchida com a lama;
[0045] Presença do parafuso sem núcleo de velocidade regulada 4 nessa parte inferior. Esse parafuso 4 possibilita que a quantidade de lama na secadora seja sempre suficiente para garantir a impermeabilidade ao ar. Esse parafuso é regulado pelo peso da secadora 2.
[0046] A submissão à baixa pressão desse parafuso 4 na saída do parafuso, no produto de espaguete 5, por meio de um ventilador dedicado 15.
[0047] Finalmente, a impermeabilidade ao ar é garantida pela manutenção controlada da pressão na secadora 2 por meio do ventilador 7. O ventilador 7, que é conectado por um duto à parte de extremidade alta da secadora 2, aspira o ar, o vapor de água e os elementos não condensáveis a fim de transportar os mesmos por meio de um duto para um condensador 8. A taxa de fluxo de ar no ventilador 7 é controlada sem permitir o vácuo (criado pela condensação da saída de vapor de água a partir da secadora 2 e transportador para o condensador 8) dê lugar à aspiração de forma descontrolada na secadora.
[0048] Os vapores que são aspirados pelo ventilador 7 contêm vapor de água e uma quantidade de elementos não condensáveis que depende da qualidade da lama e da impermeabilidade ao ar, mas que, em geral, é inferior a 10% por peso, com uma impermeabilidade ao ar bem controlada. Esses elementos não condensáveis são obtidos a partir da evaporação de parte dos componentes da lama e uma entrada de ar muito baixa.
[0049] Esses vapores então passam através do condensador de água 8 onde circula a água de um circuito térmico de baixa temperatura B1, que forma a base para a recuperação da energia.
[0050] O circuito de baixa temperatura B1 é constituído pelas seguintes partes: uma parte B1.1 com uma baixa temperatura entre 30 e 80 C, e preferivelmente entre 60 e 70 C, a montante do condensador 8; uma parte B1.2 com uma temperatura média de entre 40 e 90 C, e preferivelmente entre 70 e 80 C, na saída do condensador 8; na saída do condensador, a água pode ser adicionalmente reaquecida em um permutador 9 por uma fonte de energia de baixa temperatura "livre", tal como o motor de uma unidade de geração conjunta, uma bomba de calor, um biogás ou aquecedor a madeira, sistemas solares térmicos, ou qualquer outra fonte de energia barata ou morta. Deve-se notar que de acordo com as áreas de temperatura referidas para essa fonte de aquecimento livre, essa fonte pode ser posicionada a montante ou a jusante do condensador 8; Na saída do permutador 9, um permutador 10 para o fluido térmico 3 que é portado por uma ramificação do duto de suprimento de fluido 3, possibilita a finalização do reaquecimento do circuito para uma temperatura que é regulada para a secadora de correia 6, de entre 40 e 90 C, e preferivelmente entre 80 e 90 C; Essa água aquecida então possibilita o aquecimento por meio de um permutador de água e ar 11 o ar da secadora de baixa temperatura 6 que é colocada em movimento por meios do ventilador de circulação 12.
[0051] Uma bomba P2, em particular na saída do permutador 11, para a circulação da água no circuito B1.
[0052] A aspiração do ventilador 12 é conectada por meio de um duto para o volume interno da secadora 6, e o fluxo de retorno é conectado por um duto para a entrada do permutador 11 para o gás a ser aquecido. A saída do permutador 11 para o gás reaquecido é conectada ao volume interno da secadora 6.
[0053] Um ventilador de circulação 13, a aspiração do qual é conectada por um duto ao volume interno da secadora de correia 6, e o fluxo de retomo do qual é conectado por um duto à entrada de um condensador de água 14, possibilita a eliminação por meio desse condensador 14 da umidade que é contida na secadora 6. O ar que sai do condensador 14 retorna por um duto para a secadora de correia 6.
[0054] Outra fonte de calor "livre" que é assimilada para Q0 pode ser constituída por uma bomba de calor C1 em uma parte do circuito de ventilador de circulação 13 (ver figura 2). A bomba de calor C1 compreende um circuito para um fluido específico que, quando alcança o estado líquido em um evaporador 16, é evaporado por absorção do calor, então comprimido em um compressor 18, retornado para o estado líquido em um condensador 17 fornecendo calor, então expandido em uma válvula de redução de pressão 19 antes de ser retornado para o evaporador 16. O ar quente e úmido que sai da secadora 6 passa através do permutador de calor que é constituído pelo evaporador 16. O vapor de água do ar quente é condensado por meio do evaporador 16, que recupera a energia de condensação. A água de condensação é descarregada através de um duto 16a. O ar frio que sai do evaporador 16, liberado do vapor de água condensado, é então reaquecido no permutador de calor do condensador 17, e é injetado novamente na secadora. A energia que é injetada novamente no condensador 17 é assimilada no Q0, e deve, portanto, ser levada em consideração no sistema global para operação da instalação.
EXEMPLOS DE OPERAÇÃO CASO SEM ENERGIA LIVRE
[0055] Esse é o caso no qual nenhuma energia livre, ou calor morto, é suprido para o permutador 9. Qo é então igual a zero.
[0056] Uma lama bombeada pela bomba 1 apresenta as seguintes características: Grau de secura de 20%, nível de MV (MV = substâncias voláteis): 60%, temperatura 12 C, taxa de fluxo 6245 kg/h (kg/hora).
[0057] A energia para secar essa lama na primeira secadora 2 para um grau de secura de 36,5% exige 2495 kW do fluido térmico 3, e a taxa de fluxo do vapor através do ventilador 7 é de 3195 kg/h, incluindo 290 kg/h de elementos não condensáveis. A temperatura desses vapores é de 100 C.
[0058] Na saída do condensador 8, os elementos não condensáveis e os vapores possuem uma temperatura de 80 C, a quantidade restante de vapor de água é de 164 kg/h, e a energia permutada é de 1575 kW.
[0059] No lado do circuito de água B1, na entrada B.1.1 do circuito de água antes do condensador 8, a temperatura é de 72 C, na saída do condensador 8 a temperatura do circuito de água é de 86 C, e a taxa de fluxo é de 96,8 toneladas/hora.
[0060] É considerado que nenhum calor seja fornecido pelo permutador 9. A água no circuito é então aquecida para 88,74 C no permutador 10. O consumo de energia éde318kW.
[0061] O calor que é suprido para o circuito de ar do ventilador 12 possibilita a redução da temperatura da água no circuito para 72 C, enquanto fornece o circuito de ar com uma energia de 1826 kW. Essa energia calorífica possibilita a evaporação da água na secadora de correia 6 para um grau de secura de 90% com uma razão de 872 kWh/TEE.
[0062] A energia total consumida pelo sistema é de 2495 + 318 = 2813 kW para uma quantidade de água evaporada de 4997 kg/h. O consumo específico é, portanto, de 563 kWh/TEE.
CASO COM ENERGIA LIVRE
[0063] Esse é o caso quando a energia livre, ou calor morto, é suprido para o permutador 9. Qo é então positivo.
[0064] Considere-se o caso de energia livre, por exemplo, de um motor de geração conjunta, que possibilita o suprimento de 1000 kW térmico por aquecimento de água no circuito térmico a 80 C no permutador 9.
[0065] Para a lama bombeada pela bomba 1 com as características a seguir: O grau de secura é de 20%, o nível de MV: 60%, temperatura 12 C, a taxa de fluxo de 6245 kg/h, a energia necessária para secar a lama no primeiro estágio ou primeira secadora 2 para um grau de secura de 33% é de 2184 kW.
[0066] Os vapores aspirados pelo ventilador 7 representam 2650 kg/h, dos quais 241 kg/h são elementos não condensáveis.
[0067] Na saída do condensador 8, os vapores possuem uma temperatura de 78 C, e a energia suprida para o circuito de água B1 é de 1353 kW, que representa um aumento de temperatura de 70 C para 78 C de 145,4 toneladas/hora.
[0068] O permutador 9 do motor de geração conjunta possibilita o aquecimento da água de 78 para 83,9 C. O permutador de calor 10 par ao fluido 3 possibilita o reaquecimento da água de 83,9 C para 84,1 C com um consumo de 44 kW.
[0069] A energia suprida para o ar é de 2329 kW, e possibilita a secagem da lama para um grau de 90% de secura com um consumo específico de 900 kWh/TEE.
[0070] O consumo excluindo a energia livre é então de 2184 + 44 = 2228 kW para 4997 kg/h de água evaporada, isso é, um consumo específico de 445 kWh/TEE.
OUTRAS APLICAÇÕES
[0071] Esse método de secagem de baixa temperatura e instalação correspondente pode ser aplicado a qualquer tipo de produto tipo pasta, a preparação do qual terá possibilitado a remoção de pedras ou uma quantidade excessivamente grande de fibras que podem impedir a produção de fios tipo espaguete.
[0072] Os produtos de polpa de biomassa aplicáveis podem ser madeira, produtos de processamento de alimentos ou produtos de transformação animal.
REGULAGEM
[0073] Consideração é fornecida agora à regulagem do método e instalação de secagem térmica para lama obtida em particular de instalações de tratamento de água de despejo, a fim de possibilitar a obtenção de um consumo de energia térmica muito baixo.
[0074] A regulagem pode ser utilizada para qualquer método e instalação de secagem de qualquer sistema para pasta que deve ser secada, e que pode ser colocada na forma de espaguete em uma forma pré-seca.
[0075] Em primeiro lugar, existe a definição a partir de um ponto de vista teórico de relações entre os vários componentes da instalação.
[0076] Com referência à figura 3, a reação do condensador 8 a uma variação na temperatura do circuito de água B1 é considerada, e, portanto, sua capacidade de resfriamento.
[0077] Levando-se em consideração 1000 kg/h de vapor que sai do ventilador 7 e o fato de esses vapores entrarem a 100 C e consistirem de 10% de elementos não condensáveis, a quantidade de energia que é recuperada no condensador 8, expressa como percentual de calor utilizado na secadora 2, de acordo com a temperatura de saída dos elementos não condensáveis, ilustrado no eixo geométrico X, é ilustrada na figura 3.
[0078] Se o nível de elementos não condensáveis nos vapores obtidos a partir do ventilador 7 for controlado, o que é um dos princípios da invenção, a quantidade de energia depende muito pouco do nível de temperatura de saída dos elementos não condensáveis, desde que isso não exceda 83 C; saída a 83 C = 70%, saída a 70 C = 74%; saída a 30 C = 78%.
[0079] Adicionalmente, visto que um condensador de vapor/água está envolvido, os coeficientes de permuta são muito bons, e a temperatura dos vapores dependerá acima de tubo da temperatura de entrada do circuito de água do circuito de temperatura baixa B1.
[0080] Na faixa de temperatura vislumbrada, pode ser considerado que a saída, expressa por um coeficiente alfa, seja de 72% (alfa = 72% = 0,72) e seja bem constante, mesmo com uma baixa variação da temperatura de saída dos elementos não condensáveis.
[0081] A parte a seguir descreve as bases matemáticas da regulagem de acordo com a presente invenção.
[0082] O seguinte é aplicado: Se: o grau de secura de entrada da lama em 1 51: o grau de secura intermediário na saída da secadora 2 e na entrada do parafuso 4 Sf: o grau de secura final na saída da secadora de correia 6. 1. tonelada (1000 kg) de substância seca é levada em consideração na entrada da bomba 1. A quantidade de água que evapora no primeiro estágio 2 é: (1/Se-1/Si).
[0083] A quantidade de calor Q1 que é necessária para essa evaporação é: ligeiramente dependente da composição da lama. [MS (substâncias secas), MV (substâncias voláteis)] medianamente dependente do grau de secura de entrada Se e da temperatura de entrada da lama; e altamente dependente da quantidade de água a ser evaporada, e, portanto, do fator: (1/Se-1/Si).
[0084] De fato, em adição à evaporação, o aquecimento da lama deve ser realizado.
[0085] Essa quantidade de calor Q1 pode ser expressa com precisão relativa por meio da fórmula teórica: Q1(Se, Si) = k (1/Se-1/Si) (1 +0,16[Si(1-Se)Z(Si-Se)] Q1 em kWh Se e Si em % k sendo uma constante igual a 556 com as unidades acima.
[0086] Na fórmula teórica a dependência na composição da lama foi eliminada, visto que está apenas dentro da segunda ordem; esse é o motivo pelo qual essa fórmula é valida com precisão para dentro de aproximadamente 5%.
[0087] O calor que é necessário para a segunda secagem 6 é aproximadamente como: Q2(SF, Si) = β* (1/Si-1/Sf) Q2 em kWh Si e Se em % β em kWh/TEE
[0088] O parâmetro β corresponde ao calor específico da evaporação da água na segunda secadora 6, em kWh/TEE, dependendo da tecnologia de secagem em correia selecionada, e na qual as perdas térmicas do circuito de aquecimento foram integradas. Visto que a lama está quente quando entra no estágio da secadora de correia 6, β possui uma ordem de magnitude de [600-900] kWh/TEE.
[0089] O calor que pode ser recuperado a partir do condensador 8 é definido como
[0090] Q1, onde a = aproximadamente 0,72 como descrito anteriormente.
[0091] O calor livre que é suprido para o permutador 9 é igual a Q0.
[0092] O calor a ser suprido pelo fluido térmico 3 para a secadora de correia 6 é igual a: Q3 = Max(Q2-ccQ1-Q0;0).
[0093] Q3 é o calor fornecido pelo fluido térmico 3 através do permutador 10.
[0094] O calor total fornecido é igual a Qg = Q1 + Q3 = Q1 + Q2 - ocQ1 - Q0, desde que Q2 - ocQ1 - Q0 > 0 e então Q1, quando Q2 - ocQ1 - Q0 < 0 Isso fornece: Qg(Si)=556(1-a)*(1/Se-1/Si)(1+0,16[Si(1-Se)/(Si-Se)]*1,03+850((1/Si- 1/Sf)-Q0 desde que Q2-ccQ1-Q0>0 e Qg(Si)=556(1/Se-1/Si)(1+0,16[Si(1-Se)/(Si-Se)] subsequentemente.
[0095] O objetivo é minimizar essa função de Si. Essa função é uma função decrescente de Si, desde que Q2-ccQ1-Q0>0, então uma função crescente de Si.
[0096] O mínimo dessa função é obtido quando todo o calor do primeiro estágio de secagem 2 é necessário e suficiente para aquecer o segundo estágio 6. Dessa forma, quando Q2=aQ1+Q0.
[0097] Essa função é resolvida de acordo com a equação [A] abaixo. [A] Si=[β+α *556)/[(β-89*α)/Sf+645*α/Se+Q0). Dessa forma, é sabido que: β que depende da tecnologia utilizada para secadora de correia 6 α que é bem estável de acordo com a temperatura de saída dos elementos não condensáveis Sf que é fixa QO que é fixo e é reduzido para a quantidade de energia que pode ser suprida para 1 tonelada de MS (substâncias secas), é possível se determinar o grau de secura ideal Si como uma função de Se. Aplicação numérica: β = 850 oc = 0,72 Sf = 90% Qo = 0 Se = 20% Si = 39,1%
[0098] De acordo com a invenção, a minimização do calor consumido dentro do contexto de secagem em dois estágios é obtida pela recuperação da energia de alta temperatura a partir do primeiro estágio 2 pela condensação do vapor a fim de aquecer um circuito térmico de baixa temperatura B1 (40 a 90 C), que possibilita o aquecimento do segundo estágio de secagem 6. A presente invenção possibilita adicionalmente que se leve em consideração a regulagem da instalação de um permutador 9 para recuperar o calor morto de outra instalação (calor Q0).
[0099] De acordo com a invenção, o grau de secura intermediário Si é controlado de acordo com o grau de secura de entrada medido Se e o grau de secura de saída desejado Sf.
[0100] O princípio da regulagem da instalação e do método é, dessa forma, com base na medição do grau de secura Se e parâmetros de regulagem Sf, β, a e Qo, para estabelecer um ponto de configuração de grau de secura de saída Si. A medição do grau de secura intermediário Si é garantida por um sensor de grau de secura 20 na saída da secadora 2.
[0101] Outras regulagens completam e garante a primeira regulagem, que é garantida por um primeiro circuito de regulagem.
[0102] A instalação compreende uma pluralidade de circuitos de regulagem:
[0103] A finalidade do primeiro circuito de regulagem é direcionar a regulagem do grau de secura intermediário Si na saída da secadora 2. Um dispositivo de cálculo e controle, e, em particular, um elemento de automação M, é fornecido a fim de estabelecer um ponto de configuração de grau de secura intermediário Sic, em particular com base na fórmula [A] previamente fornecida, e os valores dos parâmetros e quantidades supridos pelos diferentes sensores de medição.
[0104] O elemento de automação M controla uma válvula de controle 21 para a taxa de fluxo, a pressão ou temperatura do fluido térmico, de acordo com o grau de secura intermediário Si medido pelo sensor 20. Esse controle pode ser realizado pela regulagem da taxa de flux o do fluido térmico, no caso de um fluido térmico de vapor, ou pela regulagem da taxa de fluxo ou temperatura (pela mistura com retomo frio do fluido térmico), no caso de um fluido térmico do tipo de fluido orgânico.
[0105] Visto que os tempos de reação da instalação são longos, os controles podem ser realizados de acordo com esses tempos de reação.
[0106] Um segundo circuito de regulagem controla a quantidade de calor Q3 suprida no permutador 10 pelo fluido térmico 3 para a água do circuito de baixa temperatura B1. De fato, foi previamente mencionado que a energia ideal é obtida quando essa quantidade de calor Q3 é igual a 0, sem ser nemática.
[0107] A finalidade desse permutador 10 é controlar a temperatura do circuito de água na saída do permutador 10, medida por um sensor 22 que transmite os dados para o elemento de automação M. Essa temperatura permite a operação eficiente do permutador 11, e possibilita que a exigência de energia da secadora de baixa temperatura 6 seja bem equilibrada.
[0108] Se a temperatura na saída do permutador 10 não for alcançada, é porque o calor que é retirado do permutador 11 é maior do que o suprido pelo condensador 8, e, portanto, a energia ideal não é mais obtida.
[0109] O calor Q3 suprido para o permutador 10 é, portanto, medido por meio da medição da temperatura e taxa de f luxo na entrada do permutador 10 por um conjunto de sensores 23e, e na saída do permutador 10 por um conjunto de sensores 23s, os sensores sendo conectados ao elemento de automação M a fim de transmitir os valores medidos.
[0110] Se o calor Q3 for maior do que um ponto de configuração específico que está perto de 0 mas não é nulo, a fim de sempre ter uma faixa de regulagem, o segundo circuito de regulagem modifica a saída do primeiro circuito de regulagem previamente descrito, de modo que o calor suprido para a primeira secadora 2 seja adaptado.
[0111] É possível também se regular a instalação e o sistema apenas por meio do segundo circuito de regulagem através do desvio (ultrapassagem) do primeiro circuito de regulagem.
[0112] Finalmente, a fim de estar em condições ideais para o permutador 11 e o condensador 8, um terceiro circuito de regulagem utiliza como ponto de configuração a temperatura do circuito de água na saída do permutador 11, medida por um sensor 24 que é conectado ao elemento de automação, a fim de transmitir o valor de temperatura. Essa temperatura é definida com relação a um ponto de configuração que depende da taxa de fluxo da lama medida na bomba 1.
[0113] Se a temperatura na saída do permutador 11 aumentar, a taxa de fluxo da bomba de circulação P2 do circuito diminui para uma faixa que é aceitável para o equipamento.
[0114] Esse circuito triplo é auto estável. De fato, se a necessidade por calor na secadora de correia 6 diminuir, a temperatura na saída do permutador 11 aumentará, e a taxa de fluxo da bomba de circulação diminuirá nos permutadores 11 e 8. No condensador 8, a diferença de temperatura ΔT entre a saída e a entrada do condensador 8 para a água no circuito B1 aumentará, e a temperatura na entrada do permutador 10 aumentará, o que reduzirá a quantidade de calor que precisa ser suprida para o permutador 10 pelo fluido térmico 3, abaixo do valor do ponto de configuração,.
[0115] Nesse caso, o elemento de automação M enviará uma ordem para a válvula 21 da secadora 2 para diminuir a taxa de fluxo do fluido térmico 3 na secadora 2, o que reduzirá o grau de secura intermediário Si e aumentará a necessidade de evaporação no transportador de correia, o que irá reequilibrar a temperatura na saída do permutador 11.
[0116] Adicionalmente, um ponto de configuração de temperatura na saída do permutador 11 será definido com relação à taxa de fluxo da bomba 1 que é suprida para o elemento de automação M por um sensor 25.
[0117] De fato, se a taxa de fluxo da bomba 1 diminuir, com o grau de secura intermediário Si sendo regulado pelo primeiro circuito de regulagem, a quantidade absoluta de calor na segunda secadora 6 diminui. A permuta no permutador 11 será, portanto, também diminuída, e se a temperatura de entrada for fixa, a temperatura de saída aumentará. É, portanto, necessário se diminuir o ponto de configuração da taxa de fluxo de modo que o resfriamento seja aumentado.
[0118] Será apreciado que a presente invenção não está limitada às modalidades ilustrativas descritas e/ou representadas, mas incorpora todas as variações que se encontrem no escopo das reivindicações em anexo.

Claims (20)

1. Método de secagem de materiais tipo pasta, em particular de lama das instalações de tratamento de água de despejo, compreendendo dois estágios de secagem, isso é: um primeiro estágio de secagem (2) de um tipo indireto, suprido com fluido quente, que recebe a lama possuindo um grau de secura de entrada Se, e envia a lama possuindo um grau de secura intermediário Si e vapor de água, que é canalizado na direção de um condensador (8), a fim de reaquecer um circuito para o fluido de aquecimento, em particular água; uma etapa (5) de formação de fios de lama na saída do primeiro estágio; e o segundo estágio (6) de secagem dos fios da lama aquecida diretamente por um gás, que é aquecido pelo circuito de fluido de aquecimento, esse segundo estágio 96) enviando um produto possuindo um grau de secura final Sf, caracterizado pelo fato de o grau de secura intermediário Si ser controlado de acordo com o grau de secura de entrada medido Se e o grau de secura de saída desejado Sf, para um consumo mínimo de energia total utilizada para a secagem, a taxa de fluxo, pressão e/ou temperatura do fluido quente (3) suprindo o primeiro estágio de secagem (2) sendo ajustados de acordo.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o grau de secura intermediário Si ser determinado para um consumo de energia total mínimo, com base na medição do grau de secura de entrada Se, o grau de secura de saída Sf desejado, e os parâmetros compreendendo um coeficiente específico α do condensador (8), um coeficiente específico β do segundo estágio de secagem (6), e se aplicável o calor adicional livre Qo.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de o grau de secura intermediário Si ser controlado de modo que o calor recuperado a partir do primeiro estágio por meio do condensador (8) ser necessário e suficiente para a secagem no segundo estágio (6).
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizadopelo fato de um circuito de calor (B1) em uma baixa temperatura ser utilizado, que, em particular, é entre 30 e 90 C, para aquecer o segundo estágio (6), compreendendo um líquido, em particular água, que é circulado de acordo com um circuito fechado e passa através do condensador (8), a fim de recuperar a partir daí o calor do vapor condensado, e um permutador de calor de líquido/gás (11) a fim de aquecer o gás do segundo estágio de secagem (6).
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizadopelo fato de o circuito de calor de baixa temperatura (b1) compreender um permutador (10) entre o líquido no circuito (B1) e uma ramificação de fluido térmico (3) do primeiro estágio de secagem (2).
6. Método, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizadopelo fato de o circuito de calor de baixa temperatura (B1) compreender um permutador de calor (9) a fim de aquecer o líquido no circuito pela recuperação da energia de baixa temperatura barata ou livre.
7. Instalação para implementação de um método, tal como definido em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizadopelo fato de compreender: uma primeira secadora (2) suprida com fluido quente, que recebe a lama possuindo um grau de secura de entrada Se, e envia a lama possuindo um grau de secura intermediário Si, e vapor de água, que é canalizado na direção de um condensador (8) a fim de reaquecer um fluido de aquecimento para uma segunda secadora (6); um dispositivo (5) para formar fios de lama na saída da primeira secadora (2);e a segunda secadora (6) para secar os fios de lama por meio de um gás, em particular ar, que é aquecido pelo menos parcialmente pelo calor extraído do condensador (8) por meio do fluido de aquecimento, essa segunda secadora (6) enviando um produto possuindo um grau de secura final Sf, caracterizada pelo fato de compreender meios (M, 21) para o controle do grau de secura intermediário Si de acordo com o grau de secura de entrada medido Se e o grau de secura de saída desejado Sf, para um consumo de energia total mínimo utilizado para a secagem, a taxa de fluxo, pressão e/ou temperatura do fluido quente (3) suprindo o primeiro estágio de secagem (2) sendo ajustados de acordo.
8. Instalação, de acordo com a reivindicação 7, caracterizadapelo fato de compreender um circuito de calor (B1) em uma baixa temperatura, que, em particular, está entre 30 e 90 C, para aquecer o segundo estágio (6), compreendendo um líquido, em particular água, que é circulado de acordo com um circuito fechado e passa através do condensador (8), a fim de recuperar daí o calor de vapor condensado, e um permutador de calor de líquido/gás (11) a fim de aquecer o gás do segundo estágio de secagem (6).
9. Instalação, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizadapelo fato de compreender um ventilador de velocidade ajustável (7), a aspiração do qual é conectada à saída de vapor e gás da primeira secadora (2), e o fluxo de retorno do qual é conectado ao condensador (8), a velocidade do ventilador sendo comandada a fim de manter a pressão baixa fraca (da ordem de poucos mbars) e controlada na primeira secadora (2).
10. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 7 a 9, caracterizadapelo fato de a transferência da lama entre a saída da primeira secadora (2) e o dispositivo de formação (5) na entrada da segunda secadora (6) ser garantida por um parafuso sem núcleo de velocidade regulada (4) que possibilita a impermeabilidade a gás na saída da primeira secadora (2).
11. Instalação, de acordo com a reivindicação 8, caracterizadapelo fato de o circuito de baixa temperatura (B1) para circulação do líquido compreender: uma parte (B1.1) com uma baixa temperatura de entre 30 e 80 C, e preferivelmente entre 60 e 70 C, a montante do condensador (8); uma parte (B1.2) com uma temperatura mediana de entre 40 e 90 C, e preferivelmente entre 70 e 80 C, na saída do condensador (8); um permutador (9) de calor entre o líquido no circuito (B1) e uma fonte de energia livre, a jusante ou a montante do condensador (8), para reaquecer o líquido no circuito (B1) por uma fonte de energia de baixa temperatura, baixo custo ou livre, em particular o motor de uma unidade de geração conjunta, uma bomba de calor, um aquecedor a madeira ou biogás, sistemas solares térmicos, ou outra fonte de energia morta; na saída do permutador (9) de calor entre o líquido no circuito (B1) e a fonte de energia livre, um permutador (10) com uma ramificação de fluido térmico (3) que possibilita o acabamento do reaquecimento do líquido no circuito (B1) em uma temperatura regulada, para a segunda secadora (6), que é entre 40 e 90 C, e preferivelmente entre 80 e 90 C; um permutador (11) de calor entre líquido e gás, e em particular água e ar, que possibilita que o líquido no circuito (B1) aqueça o gás da segunda secadora (6), que é colocado em movimento em particular por um ventilador de circulação (12); uma bomba (P2) para a circulação de água no circuito (B1).
12. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 7 a 11, caracterizadapelo fato de compreender a regulagem compreendendo um primeiro circuito de regulagem a fim de garantir a regulagem direta do grau de secura intermediário Si na saída da primeira secadora (2), com um dispositivo para o cálculo e comando, e em particular um elemento de automação (M) que estabelece um ponto de configuração de grau de secura intermediário Sic com base nos parâmetros operacionais.
13. Instalação, de acordo com a reivindicação 12, caracterizadapelo fato de a regulagem ser projetada para determinar um ponto de configuração de grau de secura intermediário Sic (%) de açodo com a fórmula: Sic = (β+α*556)/[(β-89*α)/Sf+645*α/Se+Qo)] onde: Se é o grau de secura de entrada medido (%) Sf é o grau de secura predeterminado final (%) β é um coeficiente específico do segundo estágio de secagem (6), em kWh/TEE a é um coeficiente específico do condensador (8) e Qo é o calor livre que pode ser adicionado em kWh/TMS.
14. Instalação, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato de o elemento de automação (M) controlar uma válvula (21) para controlar a taxa de fluxo, pressão ou temperatura do fluido térmico (3) de acordo com o grau de secura intermediário medido, esse controle sendo realizado por meio de regulagem da pressão do fluido térmico no caso de um fluido térmico de vapor, ou pela regulagem da taxa de fluxo ou temperatura (pela mistura com um retomo frio do fluido térmico) no caso de um fluido térmico de um tipo de fluido orgânico.
15. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 7 a 11, caracterizada pelo fato de compreender a regulagem consistindo de um circuito de regulagem que controla a quantidade de calor (Q3) suprido no permutador (10) entre o fluido térmico e o líquido no circuito de baixa temperatura (B1).
16. Instalação, de acordo com a combinação da reivindicação e qualquer uma das reivindicações de 12 a 14, caracterizada pelo fato de o circuito de regulagem que controla a quantidade de calor suprido no permutador (10) entre o fluido térmico e o líquido no circuito de baixa temperatura (B1) constituir um segundo circuito de regulagem, a regulagem da instalação sendo capaz de ser garantida apenas com base nesse segundo circuito, pelo desvio (ou ultrapassagem) do primeiro circuito de regulagem.
17. Instalação, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizada pelo fato de o permutador de calor (10) entre o fluido térmico e o líquido no circuito de baixa temperatura (B1) possuir como um ponto de configuração de controle a temperatura do líquido no circuito (B1) na saída do permutador (10), essa temperatura permitindo a operação eficiente do permutador (11) entre o fluido térmico e o gás da segunda secadora (6), e possibilitando que a exigências de energia da segunda secadora (6) seja equilibrada.
18. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 12 a 17, caracterizada pelo fato de compreender um circuito de regulagem de acordo com o qual o calor (Q3) suprido para o permutador (10) é medido por meio da medição da temperatura e taxa de fluxo na entrada e saída do permutador (10), e, se o calor (Q3) for maior do que um ponto de configuração específico que está perto de zero, mas não é nulo, a fim de sempre ter uma faixa de regulagem, a regulagem modifica o sinal de saída do primeiro circuito de regulagem, de modo que o calor suprido para a primeira secadora (2) seja adaptado.
19. Instalação, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 12 a 18, caracterizada pelo fato de, a fim de estar em condições ideais para o permutador (11) e o condensador (8), a regulagem compreender um terceiro circuito de regulagem que utiliza como ponto de configuração a temperatura do circuito de água na saída do permutador (11).
20. Instalação, de acordo com a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de o terceiro circuito de regulagem ser projetado para utilizar uma temperatura de ponto de configuração que é definida com relação a um ponto de configuração que depende da taxa de fluxo da lama medida na bomba de suprimento de lama (1), e quando a temperatura na saída do permutador (11) entre o líquido no circuito de baixa temperatura (B1) e o gás na segunda secadora (6) aumenta, a taxa de fluxo da bomba de circulação (P2) do circuito (B1) diminui para uma faixa que é aceitável para os componentes
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