BR102019024378A2 - Sistema e método para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas - Google Patents

Sistema e método para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas Download PDF

Info

Publication number
BR102019024378A2
BR102019024378A2 BR102019024378-3A BR102019024378A BR102019024378A2 BR 102019024378 A2 BR102019024378 A2 BR 102019024378A2 BR 102019024378 A BR102019024378 A BR 102019024378A BR 102019024378 A2 BR102019024378 A2 BR 102019024378A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
field
agricultural machine
implement
efficiency
vehicle
Prior art date
Application number
BR102019024378-3A
Other languages
English (en)
Inventor
Christopher Schoeny
Kevin M. Smith
Trevor STANHOPE
Original Assignee
Cnh Industrial America Llc
Cnh Industrial America Llc.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Cnh Industrial America Llc, Cnh Industrial America Llc. filed Critical Cnh Industrial America Llc
Publication of BR102019024378A2 publication Critical patent/BR102019024378A2/pt

Links

Images

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01BSOIL WORKING IN AGRICULTURE OR FORESTRY; PARTS, DETAILS, OR ACCESSORIES OF AGRICULTURAL MACHINES OR IMPLEMENTS, IN GENERAL
    • A01B79/00Methods for working soil
    • A01B79/02Methods for working soil combined with other agricultural processing, e.g. fertilising, planting
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01BSOIL WORKING IN AGRICULTURE OR FORESTRY; PARTS, DETAILS, OR ACCESSORIES OF AGRICULTURAL MACHINES OR IMPLEMENTS, IN GENERAL
    • A01B79/00Methods for working soil
    • A01B79/005Precision agriculture
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01BSOIL WORKING IN AGRICULTURE OR FORESTRY; PARTS, DETAILS, OR ACCESSORIES OF AGRICULTURAL MACHINES OR IMPLEMENTS, IN GENERAL
    • A01B69/00Steering of agricultural machines or implements; Guiding agricultural machines or implements on a desired track
    • A01B69/007Steering or guiding of agricultural vehicles, e.g. steering of the tractor to keep the plough in the furrow
    • A01B69/008Steering or guiding of agricultural vehicles, e.g. steering of the tractor to keep the plough in the furrow automatic
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01CPLANTING; SOWING; FERTILISING
    • A01C21/00Methods of fertilising, sowing or planting
    • A01C21/005Following a specific plan, e.g. pattern
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B60VEHICLES IN GENERAL
    • B60KARRANGEMENT OR MOUNTING OF PROPULSION UNITS OR OF TRANSMISSIONS IN VEHICLES; ARRANGEMENT OR MOUNTING OF PLURAL DIVERSE PRIME-MOVERS IN VEHICLES; AUXILIARY DRIVES FOR VEHICLES; INSTRUMENTATION OR DASHBOARDS FOR VEHICLES; ARRANGEMENTS IN CONNECTION WITH COOLING, AIR INTAKE, GAS EXHAUST OR FUEL SUPPLY OF PROPULSION UNITS IN VEHICLES
    • B60K31/00Vehicle fittings, acting on a single sub-unit only, for automatically controlling vehicle speed, i.e. preventing speed from exceeding an arbitrarily established velocity or maintaining speed at a particular velocity, as selected by the vehicle operator
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B60VEHICLES IN GENERAL
    • B60WCONJOINT CONTROL OF VEHICLE SUB-UNITS OF DIFFERENT TYPE OR DIFFERENT FUNCTION; CONTROL SYSTEMS SPECIALLY ADAPTED FOR HYBRID VEHICLES; ROAD VEHICLE DRIVE CONTROL SYSTEMS FOR PURPOSES NOT RELATED TO THE CONTROL OF A PARTICULAR SUB-UNIT
    • B60W30/00Purposes of road vehicle drive control systems not related to the control of a particular sub-unit, e.g. of systems using conjoint control of vehicle sub-units
    • B60W30/14Adaptive cruise control
    • B60W30/143Speed control
    • GPHYSICS
    • G06COMPUTING; CALCULATING OR COUNTING
    • G06CDIGITAL COMPUTERS IN WHICH ALL THE COMPUTATION IS EFFECTED MECHANICALLY
    • G06C15/00Computing mechanisms; Actuating devices therefor
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01CPLANTING; SOWING; FERTILISING
    • A01C7/00Sowing
    • A01C7/08Broadcast seeders; Seeders depositing seeds in rows
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B60VEHICLES IN GENERAL
    • B60WCONJOINT CONTROL OF VEHICLE SUB-UNITS OF DIFFERENT TYPE OR DIFFERENT FUNCTION; CONTROL SYSTEMS SPECIALLY ADAPTED FOR HYBRID VEHICLES; ROAD VEHICLE DRIVE CONTROL SYSTEMS FOR PURPOSES NOT RELATED TO THE CONTROL OF A PARTICULAR SUB-UNIT
    • B60W2300/00Indexing codes relating to the type of vehicle
    • B60W2300/15Agricultural vehicles
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B60VEHICLES IN GENERAL
    • B60YINDEXING SCHEME RELATING TO ASPECTS CROSS-CUTTING VEHICLE TECHNOLOGY
    • B60Y2200/00Type of vehicle
    • B60Y2200/20Off-Road Vehicles
    • B60Y2200/22Agricultural vehicles
    • B60Y2200/221Tractors
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B60VEHICLES IN GENERAL
    • B60YINDEXING SCHEME RELATING TO ASPECTS CROSS-CUTTING VEHICLE TECHNOLOGY
    • B60Y2400/00Special features of vehicle units
    • B60Y2400/30Sensors
    • B60Y2400/301Sensors for position or displacement
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B60VEHICLES IN GENERAL
    • B60YINDEXING SCHEME RELATING TO ASPECTS CROSS-CUTTING VEHICLE TECHNOLOGY
    • B60Y2400/00Special features of vehicle units
    • B60Y2400/30Sensors
    • B60Y2400/303Speed sensors

Landscapes

  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Soil Sciences (AREA)
  • Environmental Sciences (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Transportation (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Combustion & Propulsion (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • Automation & Control Theory (AREA)
  • Mathematical Physics (AREA)
  • Computer Hardware Design (AREA)
  • Computing Systems (AREA)
  • General Physics & Mathematics (AREA)
  • Theoretical Computer Science (AREA)
  • Management, Administration, Business Operations System, And Electronic Commerce (AREA)
  • Sowing (AREA)
  • Catching Or Destruction (AREA)

Abstract

Em um aspecto, um método para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas pode incluir monitorar um parâmetro de operação à medida que a máquina agrícola realiza uma primeira passagem através de um campo. O método também pode incluir iniciar ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina com base no parâmetro de operação à medida que a máquina agrícola realiza a primeira passagem. Além disso, o método pode incluir gerar um mapa com base na velocidade de deslocamento e no parâmetro de operação que incluiu as zonas de eficiência associadas a uma ou mais velocidades de deslocamento. Ademais, o método pode incluir determinar as zonas de eficiência previstas para uma segunda faixa adjacente dentro do campo com base nas zonas de eficiência da primeira faixa dentro do mapa de campo. Adicionalmente, o método pode incluir iniciar preventivamente ajustes da velocidade de deslocamento à medida que a máquina agrícola realiza uma segunda passagem através do campo com base no parâmetro de eficiência para cada zona de eficiência prevista.

Description

SISTEMA E MÉTODO PARA AJUSTAR PREVENTIVAMENTE OS PARÂMETROS DE MÁQUINA COM BASE NAS CONDIÇÕES DE CAMPO PREVISTAS CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente revelação se refere geralmente a sistemas e métodos para ajustar parâmetros de operação de uma máquina agrícola com base nas condições dentro de um campo e, mais particularmente, a um sistema e método para ajustar preventivamente a velocidade de deslocamento de uma máquina agrícola com base nas condições de campo previstas.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Os implementos agrícolas, como plantadeira, semeadores, implementos de lavragem e/ou similares, são tipicamente configurados para realizar uma operação agrícola dentro de um campo, como uma operação de plantio/semeadura, uma operação de lavragem e/ou similares. Ao realizar tais operações agrícolas, é desejável ter capacidade para ajustar a operação do implemento para levar em consideração as variações nas condições de campo que podem impactar potencial mente a eficácia e/ou eficiência da operação. Nesse sentido, foram desenvolvidos sistemas de sensor que permitem que uma determinada condição de campo seja detectada ao longo da porção do campo através da qual o implemento está atualmente se deslocando. Os ajustes para a operação do implemento podem, então, ser feitos com base na condição de campo detectada.
[003] No entanto, visto que tais sistemas de sensor convencionais são apenas configurados para detectar condições de campo associadas à porção do campo atual que é percorrido pelo implemento, quaisquer ajustes feitos na operação do implemento são inerentemente reativos. Como tal, sistemas convencionais são incapazes de responder adequadamente a alterações imediatas ou repentinas na condição de campo que é detectada, que pode levar a resultados indesejados associados à eficácia e/ou eficiência da operação agrícola correspondente.
[004] Consequentemente, um sistema e método para prever as condições de campo associadas a uma faixa adjacente dentro de um campo e realizar ajustes preventivos à operação de uma máquina agrícola com base nas condições de campo previstas seria recebido na tecnologia.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] Aspectos e vantagens da tecnologia serão estabelecidos em parte na descrição a seguir, ou podem ser evidentes a partir da descrição, ou podem ser aprendidos através da prática da invenção.
[006] Em um aspecto, a presente matéria é direcionada a um método para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas. O método pode incluir monitorar, com um dispositivo de computação, um parâmetro de operação associado a uma máquina agrícola à medida que a máquina agrícola realiza uma primeira passagem através de um campo para realizar uma operação agrícola ao longo de uma primeira faixa dentro do campo, sendo que o parâmetro de operação varia como uma função de uma velocidade de deslocamento da máquina agrícola e uma condição de campo do campo. O método também pode incluir iniciar, com o dispositivo de computação, ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola com base no parâmetro de operação monitorado à medida que a máquina agrícola realiza a primeira passagem através do campo ao longo da primeira faixa. Além disso, o método pode incluir gerar, com o dispositivo de computação, um mapa de campo com base na velocidade de deslocamento da máquina agrícola e no parâmetro de operação monitorado que inclui uma pluralidade de zonas de eficiência através da primeira faixa do campo. Cada zona de eficiência pode ser associada a uma ou mais velocidades de deslocamento registradas da máquina agrícola em que o parâmetro de operação monitorado é mantido dentro de uma faixa predeterminada visto que a máquina agrícola é percorrida através de tal zona de eficiência. Ademais, o método pode incluir determinar, com o dispositivo de computação, zonas de eficiência previstas para uma segunda faixa adjacente dentro do campo com base nas zonas de eficiência identificadas da primeira faixa dentro do mapa de campo. Cada zona de eficiência prevista da segunda faixa que é associada à mesma uma ou mais velocidades de deslocamento registradas da zona de eficiência correspondente da pluralidade de zonas de eficiência da primeira faixa. Adicionalmente, o método pode incluir iniciar preventivamente, com o dispositivo de computação, ajustes da velocidade de deslocamento da máquina agrícola à medida que a máquina agrícola realiza uma segunda passagem através do campo para realizar a operação agrícola ao longo de cada zona de eficiência prevista dentro da segunda faixa adjacente com base em uma ou mais velocidades de deslocamento registradas associadas a cada zona de eficiência prevista.
[007] Em um outro aspecto, a presente matéria é direcionada a um sistema para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas. O sistema pode incluir uma máquina agrícola configurada para realizar uma operação agrícola em um campo visto que a máquina agrícola é movida através do campo. O sistema também pode incluir um sensor configurado para detectar um parâmetro de operação associado à máquina agrícola, sendo que o parâmetro de operação varia como uma função de uma velocidade de deslocamento da máquina agrícola e uma condição de campo do campo. Além disso, o sistema pode incluir um controlador acoplado comunicativamente ao sensor. Como tal, o controlador pode ser configurado para monitorar o parâmetro de operação à medida que a máquina agrícola realiza uma primeira passagem através do campo para realizar a operação agrícola ao longo de uma primeira faixa dentro do campo com base nos dados recebidos a partir do sensor. O controlador também pode ser configurado para iniciar os ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola com base no parâmetro de operação monitorado à medida que a máquina agrícola realiza a primeira passagem através do campo ao longo da primeira faixa. Ademais, o controlador pode ser configurado para gerar um mapa de campo com base na velocidade de deslocamento da máquina agrícola e no parâmetro de operação monitorado que inclui uma pluralidade de zonas de eficiência através da primeira faixa do campo. Cada zona de eficiência pode ser associada a uma ou mais velocidades de deslocamento registradas da máquina agrícola em que o parâmetro de operação monitorado é mantido dentro de uma faixa predeterminada visto que a máquina agrícola é percorrida através de tal zona de eficiência. Além disso, o controlador pode ser configurado para determinar as zonas de eficiência previstas para uma segunda faixa adjacente dentro do campo com base nas zonas de eficiência identificadas da primeira faixa dentro do mapa de campo. Cada zona de eficiência prevista da segunda faixa que é associada à mesma uma ou mais velocidades de deslocamento registradas de uma zona de eficiência correspondente da pluralidade de zonas de eficiência da primeira faixa. Adicionalmente, o controlador pode ser configurado para iniciar preventivamente ajustes da velocidade de deslocamento da máquina agrícola à medida que a máquina agrícola realiza uma segunda passagem através do campo para realizar a operação agrícola ao longo de cada zona de eficiência prevista dentro da segunda faixa adjacente com base em uma ou mais velocidades de deslocamento registradas associadas a cada zona de eficiência prevista.
[008] Esses e outros recursos, aspectos e vantagens da presente tecnologia se tornarão mais bem compreendidos em referência às reivindicações anexas e à descrição a seguir. Os desenhos anexos, que são incorporados no relatório descritivo e constituem uma parte do mesmo, ilustram as realizações da tecnologia e, junto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[009] Uma revelação completa e viabilizadora da presente tecnologia, que inclui o melhor modo da mesma, destinada a uma pessoa de habilidade comum na técnica, é apresentada no relatório descritivo que faz referência às Figuras anexas, nas quais:
[010] A Figura 1 ilustra uma vista superior de uma modalidade de uma máquina agrícola que inclui um implemento agrícola e um veículo agrícola associado de acordo com os aspectos da presente matéria;
[011] A Figura 2 ilustra uma vista em perspectiva da máquina agrícola mostrada na Figura 1, que ilustra particularmente vários componentes do implemento agrícola de acordo com os aspectos da presente matéria;
[012] A Figura 3 ilustra uma vista lateral de uma modalidade de uma unidade de fileira adequada para uso com um implemento agrícola de acordo com os aspectos da presente matéria, que ilustram particularmente um ou mais sensores de operação instalados na unidade de fileira do implemento;
[013] A Figura 4 ilustra uma vista esquemática de uma modalidade de um sistema para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas de acordo com os aspectos da presente matéria;
[014] A Figura 5 ilustra um mapa de campo exemplificativo de um campo de acordo com os aspectos da presente matéria, que ilustram particularmente variações em um parâmetro de eficiência de uma máquina agrícola através do campo; e
[015] A Figura 6 ilustra um diagrama de fluxo de uma modalidade de um método para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas de acordo com os aspectos da presente matéria.
[016] O uso repetido de caracteres de referência no presente relatório descritivo e desenhos é destinado a representar recursos ou elementos análogos ou iguais da presente tecnologia.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
[017] Agora, será feita referência em detalhes às modalidades da invenção, das quais um ou mais exemplos são ilustrados nos desenhos. Cada exemplo é fornecido a título de explicação da invenção, e não como limitação da invenção. De fato, será evidente às pessoas versadas na técnica que várias modificações e variações podem ser realizadas na presente invenção sem se afastar do escopo e espírito da invenção. Por exemplo, os recursos ilustrados ou descritos como parte de uma modalidade podem ser usados com uma outra modalidade para produzir uma modalidade ainda adicional. Assim, pretende-se que um presente invenção abranja tais modificações e variações, conforme incluído no escopo das reivindicações anexas e seus equivalentes.
[018] Em geral, a presente matéria é direcionada a sistemas e métodos para ajustar preventivamente parâmetros de operação de máquina agrícola com base nas condições de campo previstas. Especificamente, em várias modalidades, um controlador do sistema relevado pode ser configurado para monitorar um parâmetro de operação de uma máquina agrícola à medida que a máquina agrícola realiza uma primeira passagem através de um campo para realizar uma operação agrícola ao longo de uma primeira faixa dentro do campo. Por exemplo, em uma modalidade, o parâmetro de operação pode ser uma métrica de contato com o solo indicativa da possibilidade de uma ferramenta (ou ferramentas) de engate ao solo da máquina agrícola permanecer em contato com o solo à medida que a máquina se move através do campo. Como tal, o controlador pode ser configurado para controlar a operação da máquina agrícola de modo que ajuste ativamente a velocidade de deslocamento da máquina com base no parâmetro de operação monitorado à medida que a máquina agrícola realiza a primeira passagem ao longo da primeira faixa.
[019] De acordo com os aspectos da presente matéria, o controlador pode ser configurado para gerar um mapa de campo com base no parâmetro de operação monitorado e uma velocidade de deslocamento da máquina agrícola. Especificamente, à medida que a máquina agrícola realiza a primeira passagem, o controlador pode ser configurado para monitorar o parâmetro de operação em relação a uma faixa de parâmetro de operação predeterminada. A faixa pode, por exemplo, ser selecionada para manter contato entre a ferramenta (ou ferramentas) de engate ao solo da máquina agrícola e o solo dentro do campo, embora ainda maximize a eficiência da operação agrícola. Como tal, o controlador pode ser configurado para registrar as velocidades de deslocamento da máquina agrícola em que o parâmetro de operação monitorado é mantido dentro da faixa predeterminada à medida que a máquina se move ao longo da primeira passagem. Posteriormente, o controlador pode ser configurado para gerar um mapa de campo que geolocaliza as velocidades de deslocamento registradas ao longo da primeira faixa, com variações significativas em relação às velocidades de deslocamento que são identificadas dentro do mapa de campo como zonas de eficiência separadas. Além disso, o controlador pode ser configurado para determinar as zonas de eficiência previstas para uma segunda faixa adjacente dentro do campo com base nas zonas de eficiência identificadas da primeira faixa dentro do mapa de campo. Por exemplo, em uma modalidade, o controlador pode ser configurado para projetar as zonas de eficiência identificadas para a primeira faixa em localizações correspondentes dentro da segunda faixa. Como tal, cada zona de eficiência prevista da segunda faixa pode ser associada às mesmas velocidades de deslocamento como a zona de eficiência correspondente da primeira faixa.
[020] Adicionalmente, o controlador pode ser configurado para iniciar preventivamente ajustes da velocidade de deslocamento da máquina agrícola à medida que a máquina agrícola realiza uma segunda passagem através do campo para realizar a operação agrícola ao longo da segunda faixa. Especificamente, em várias modalidades, o controlador pode ser configurado para controlar a operação da máquina agrícola com base nas zonas de eficiência previstas dentro da segunda faixa à medida que a máquina agrícola realiza a segunda passagem. Por exemplo, em uma modalidade, o controlador pode ser configurado para iniciar ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola com base nas velocidades de deslocamento associadas a cada zona de eficiência prevista de modo que a máquina esteja se deslocando em uma das velocidades de deslocamento associadas a uma determinada zona de eficiência prevista ao entrar em tal zona. Após os ajustes preventivos, o controlador pode ser configurado para continuar a monitorar o parâmetro de operação e pode iniciar ajustes ativos da velocidade de deslocamento com base no parâmetro de operação presente à medida que a máquina agrícola realiza a segunda passagem. Deve ser apreciado que quaisquer ajustes ativos feitos em relação à velocidade de deslocamento com base no parâmetro de operação presente podem substituir os ajustes preventivos da velocidade de deslocamento feitos com base nas zonas de eficiência previstas.
[021] Em referência agora aos desenhos, as Figuras 1 e 2 ilustram vistas divergentes de uma modalidade de uma máquina agrícola de acordo com os aspectos da presente matéria. Especificamente, a Figura 1 ilustra uma vista superior da máquina agrícola que inclui um veículo agrícola 10 e um implemento agrícola associado 12. Adicionalmente, a Figura 2 ilustra uma vista em perspectiva da máquina agrícola, que ilustra particularmente vários componentes do implemento 12.
[022] Na modalidade ilustrada, a máquina agrícola corresponde à combinação do veículo agrícola 10 e ao implemento agrícola associado 12. Conforme mostrado nas Figuras 1 e 2, o veículo 10 corresponde a um trator agrícola configurado para rebocar o implemento 12, a saber um implemento de plantio de semente (por exemplo, uma plantadeira), através de um campo em uma direção de deslocamento (por exemplo, conforme indicado pela seta 14 na Figura 1). No entanto, em outras modalidades, a máquina agrícola pode corresponder a qualquer outra combinação de veículo agrícola adequada (por exemplo, uma colheitadeira agrícola, um aspersor de autopropulsão, e/ou similares) e implemento agrícola (por exemplo, como um implemento de lavragem, semeador, fertilizador, aspersor (um aspersor rebocável ou um lança de aspersão de um aspersor de autopropulsão), ceifeiras e/ou similares). Além disso, deve ser apreciado que, conforme usado no presente documento, o termo “máquina agrícola” pode se referir não apenas a combinações de veículos e implementos agrícolas, mas também a veículos e/ou implementos agrícolas individuais.
[023] Conforme mostrado na Figura 1, o veículo 10 pode incluir uma armação ou chassis 16 configurado para sustentar ou se acoplar a uma pluralidade de componentes. Por exemplo, um par de rodas frontais orientáveis 18 e um par de rodas traseiras acionadas 20 pode ser acoplado à armação 16. As rodas 18, 20 podem ser configuradas para sustentar o veículo 10 em relação ao solo e mover o veículo agrícola 10 na direção de deslocamento 14 através do campo. No entanto, deve ser apreciado que, em modalidades alternativas, as rodas frontais 18 podem ser acionadas além de ou em vez das rodas traseiras 20. Adicionalmente, deve ser apreciado que, em modalidades adicionais, o veículo 10 pode incluir montagens de trilho (não mostradas) no lugar das rodas traseiras e/ou frontais 18, 20.
[024] Além disso, o veículo 10 pode incluir um ou mais dispositivos para ajustar a velocidade em que o veículo/implemento 10/12 se move através do campo na direção de deslocamento 14. Especificamente, em várias modalidades, o veículo 10 pode incluir um motor 22 e uma transmissão 24 montados na armação 16. Como é geralmente entendido, o motor 22 pode ser configurado para gerar potência pela combustão ou de outro modo pela queima de uma mistura de ar e combustível. A transmissão 24 pode, por sua vez, ser acoplada de modo operável ao motor 22 e pode fornecer razões de engrenagem variavelmente ajustadas para transferir a potência gerada pela potência de motor para as rodas acionadas 20. Por exemplo, o aumento da potência emitida pelo motor 22 (por exemplo, aumentando-se o fluxo de combustível para o motor 22) e/ou deslocação da transmissão 24 em uma engrenagem maior pode aumentar a velocidade em que o veículo/implemento 10/12 se move através do campo. Por outro lado, a diminuição da potência emitida pelo motor 22 (por exemplo, diminuindo-se o fluxo de combustível para o motor 22) e/ou a deslocação da transmissão 24 em uma engrenagem menor pode diminuir a velocidade em que o veículo/implemento 10/12 se move através do campo.
[025] Adicionalmente, o veículo 10 pode incluir um ou mais atuadores de frenagem 26 que, quando ativados, reduzem a velocidade em que o veículo/implemento 10/12 se move através do campo, como convertendo-se a energia associada ao movimento do veículo/implemento 10/12 em calor. Por exemplo, em uma modalidade, o atuador (ou atuadores) de frenagem 26 pode corresponder a um cilindro (ou cilindros) hidráulico adequado configurado para empurrar um elemento (ou elementos) de atrito estacionário (não mostrado), como uma sapata (ou sapatas) de freio ou um calibrador (ou calibradores) de freio, contra um elemento (ou elementos) de rotação (não mostrados), como um tambor (ou tambores) de freio ou um disco (ou discos) de freio. No entanto, deve ser apreciado que o atuador (ou atuadores) de frenagem 26 pode corresponder a qualquer outro componente (ou componentes) hidráulicos, pneumáticos, mecânicos e/ou elétricos adequado configurado para converter a rotação do elemento (ou elementos) de rotação em calor. Além disso, através da Figura 1, ilustra-se um atuador de frenagem 26 fornecido em associação operativa com cada uma das rodas acionadas 20, deve ser apreciado que o veículo agrícola 10 pode incluir qualquer outro número adequado de atuadores de frenagem 26. Por exemplo, em uma modalidade, o veículo agrícola 10 pode incluir um atuador de frenagem 26 fornecido em associação operativa com cada uma das rodas orientáveis 18 além de ou em vez das rodas acionadas 20. Adicionalmente, em outras modalidades, o implemento 12 pode incluir um ou mais atuadores de frenagem.
[026] Ademais, em várias modalidades, uma velocidade de deslocamento sensor 102 pode ser fornecida em associação operativa com o veículo 10. Como tal, o velocidade de deslocamento sensor 102 pode ser configurado para detectar um parâmetro associado à velocidade de deslocamento ou velocidade no solo em que o veículo agrícola/implemento 10/12 se move através do campo. Por exemplo, em uma modalidade, o sensor de velocidade 102 pode ser configurado como um sensor de Efeito Hall configurado para detectar a velocidade giratória de um eixo de saída da transmissão 24 do veículo 10. No entanto, deve ser apreciado que, em modalidades alternativas, o sensor de velocidade 102 pode ser configurado como qualquer dispositivo adequado para captar ou detectar a velocidade do veículo agrícola 10. Por exemplo, em uma modalidade, o sensor de velocidade 102 pode ser configurado como um sistema de posicionamento de navegação de satélite adequado, como um sistema de GPS. Adicionalmente, em modalidades adicionais, o sensor de velocidade 102 pode ser fornecido em associação operativa com o implemento 10.
[027] Em referência ainda às Figuras 1 e 2, o implemento 12 pode incluir uma armação ou barra de ferramentas 28 configurada para sustentar e/ou se acoplar a um ou mais componentes do implemento 12. Especificamente, em várias modalidades, a barra de ferramentas 28 pode se estender ao longo de uma direção lateral (por exemplo, conforme indicado pela seta 30 na Figura 2) entre um primeiro lado 32 do implemento 12 e um segundo lado 34 do implemento 12. Conforme mostrado, a barra de ferramentas 28 pode incluir um seção de centro 36 e um par de seções de asa 38, 40. Em uma modalidade, as seções de asa 38, 40 podem ser acopladas de modo pivotante à seção de centro 36 de modo que permita que asseções de asa 38, 40 se dobrem para frente para reduzir a largura lateral do implemento 12, como durante armazenamento ou transporte do implemento 12 em uma pista. Além disso, uma barra de reboque 42 pode ser acoplada à seção de centro 36 para permitir que o implemento 12 seja rebocado pelo veículo 10. Adicionalmente, conforme mostrado na Figura 2, as seções de asa 38, 40 podem ser geralmente configuradas para sustentar uma pluralidade de unidades de fileira 44. Conforme será descrito abaixo, cada unidade de fileira 44 pode ser configurado para depositar sementes em um profundidade desejada embaixo da superfície do solo e em um espaçamento desejado à medida que o implemento 12 é rebocado pelo veículo 10, estabelecendo, através disso, fileiras de sementes plantadas. Em algumas modalidades, a maior parte das sementes a serem plantadas pode ser armazenada em uma ou mais tremonhas ou tanques de semente 46 montados em ou de outro modo sustentados pela barra de ferramentas 28. Assim, à medida que as sementes são plantadas pelas unidades de fileira 44, um sistema de distribuição pneumática (não mostrado) pode distribuir sementes adicionais a partir dos tanques de semente 46 para as unidades de fileira individuais 42. Adicionalmente, um ou mais tanques de fluido 48 montados em ou de outro modo sustentados pela barra de ferramentas 28 podem armazenar fluidos agrícolas, como inseticidas, herbicidas, fungicidas, fertilizadores e/ou similares, que podem ser aspergidos nas sementes durante o plantio.
[028] Deve ser apreciado que, para propósitos de ilustração, apenas uma porção das unidades de fileira 44 do implemento 12 foi mostrada na Figura 2. Em geral, o implemento 12 pode incluir qualquer número de unidades de fileira 44, como seis, oito, doze, dezesseis, vinte e quatro, trinta e dois ou trinta e seis unidades de fileira. Além disso, deve ser apreciado que o espaçamento lateral entre as unidades de fileira 44 pode ser selecionado com base no tipo de cultura que é plantada. Por exemplo, as unidades de fileira 44 podem ser espaçadas com aproximadamentesetenta e seis centímetros (trinta polegadas) entre si para plantio de milho, e aproximadamente com trinta e oito centímetros (quinze polegadas) entre si para plantio de soja.
[029] Adicionalmente, conforme mostrado na Figura 2, um sensor de localização 103 pode ser fornecido em associação operativa com o veículo 10 e/ou o implemento 12. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 2, o sensor de localização 103 é instalado em ou dentro do implemento 12. No entanto, em outras modalidades, o sensor de localização 103 pode ser instalado em ou dentro do veículo 10. Em geral, o sensor de localização 103 pode ser configurado para determinar a localização exata do veículo 10 e/ou o implemento 12 usando um sistema de posicionamento de navegação de satélite (por exemplo, um sistema de GPS, um sistema de posicionamento de Galileo, o sistema de satélite de navegação global (GLONASS), o sistema de posicionamento e navegação de satélite BeiDou e/ou similares). Em tal modalidade, a localização determinada pelo sensor de localização 103 pode ser transmitida para um controlador (ou controladores) do veículo 10 e/ou do implemento 12 (por exemplo, na forma de coordenadas) e armazenada dentro da memória do controlador para análise e/ou processamento subsequente. Por exemplo, com base na configuração dimensional conhecida e/ou posicionamento relativo entre o veículo 10 e o implemento 12, a localização determinada do sensor de localização 103 pode ser usada para geolocalizar o implemento 12 dentro do campo. Além disso, com base na configuração dimensional conhecida e/ou posicionamento relativo entre o implemento 12 e cada sensor instalado no implemento 12, cada sensor e/ou seus dados associados podem ser geolocalizados dentro do campo. Adicionalmente, em uma modalidade, o sensor de velocidade 102 pode ser incorporado dentro ou fornecido como parte do sensor de localização 103. No entanto, em modalidades alternativas, os sensores delocalização e velocidade 102, 103 podem corresponder a sensores autônomos separados.
[030] Em referência agora à Figura 3, uma vista lateral de uma modalidade de uma unidade de fileira 44 é ilustrada de acordo com os aspectos da presente matéria. Conforme mostrado, a unidade de fileira 44 pode incluir uma armação 50 acoplada de modo ajustável à barra de ferramentas 28 por elos 52. Por exemplo, uma extremidade de cada elo 52 pode ser acoplada de modo pivotante à armação 50, enquanto uma extremidade oposta de cada elo 52 pode ser acoplada de modo pivotante à barra de ferramentas 28. Em uma modalidade, os elos 52 podem ser paralelos. No entanto, deve ser apreciado que, em modalidades alternativas, a unidade de fileira 44 pode ser acoplada à barra de ferramentas 28 de qualquer outra maneira adequada.
[031] Conforme mostrado na Figura 3, a unidade de fileira 44 também inclui uma montagem de abertura de sulco 54. Por exemplo, em uma modalidade, a montagem de abertura de sulco 54 pode incluir uma roda de calibre 56 e uma ou mais aberturas de disco 58 configuradas para escavar um sulco ou vala no solo. Como é geralmente entendido, a roda de calibre 56 pode ser configurada para engatar a superfície superior do solo à medida que o implemento 12 é movido através do campo. Nesse sentido, a altura da abertura (ou aberturas) de disco 58 pode ser ajustada em relação à posição da roda de calibre 56 para definir a profundidade desejada do sulco que é escavado. Além disso, a montagem de abertura de sulco 54 pode incluir um braço de suporte 60 configurado para acoplar de modo ajustável a roda de calibre 56 e a abertura (ou aberturas) de disco 58 à armação 50. Por exemplo, uma extremidade do braço de suporte 60 pode ser acoplada de modo pivotante à roda de calibre 56 e à abertura (ou aberturas) de disco 58, enquanto uma extremidade oposta do braço de suporte 60 pode ser acoplada de modo pivotante à armação 50. No entanto, deve ser apreciado que, emmodalidades alternativas, a roda de calibre 56 e a abertura (ou aberturas) de disco 58 podem ser acopladas à armação 50 de qualquer outra maneira adequada.
[032] Ademais, conforme mostrado, a unidade de fileira 44 pode incluir uma montagem de fechamento de sulco 62. Especificamente, em várias modalidades, a montagem de fechamento de sulco 62 pode incluir um par de discos de fechamento 64 (apenas do qual é mostrado) posicionados em relação entre si de modo que permita que o solo flua entre os discos 64 à medida que o implemento 12 está sendo movido através do campo. Como tal, os discos de fechamento 64 podem ser configurados para fechar o sulco após as sementes terem sido depositadas no presente documento, como empurrando-se o solo escavado no sulco. Além disso, a montagem de fechamento de sulco 62 pode incluir um braço de suporte 66 configurado para acoplar de modo ajustável os discos de fechamento 64 à montagem de armação 22. Por exemplo, uma extremidade do braço de suporte 66 pode ser acoplada de modo pivotante aos discos de fechamento 64, enquanto uma extremidade oposta do braço de suporte 66 pode ser acoplada de modo pivotante a um braço de chassis 68, que é, por sua vez, acoplado à armação 50. No entanto, deve ser apreciado que, em modalidades alternativas, os discos de fechamento 64 podem ser acoplados à armação 50 de qualquer outra maneira adequada. Além disso, deve ser apreciado que, em modalidades alternativas, a montagem de fechamento de sulco 62 pode incluir qualquer outro número adequado de discos de fechamento 64, como um disco de fechamento 64 ou três ou mais discos de fechamento 64.
[033] Adicionalmente, a unidade de fileira 44 pode incluir uma montagem de roda de prensa 70. Especificamente, em várias modalidades, a montagem de roda de prensa 70 pode incluir uma roda de prensa 72 configurada para rolar sobre o sulco fechado para firmar o solo sobre a semente e promover contato entre semente e solo favorável. Além disso, a montagem de roda de prensa 70 pode incluir umbraço de suporte 74 configurado para acoplar de modo ajustável a roda de prensa 72 à armação 50. Por exemplo, uma extremidade do braço de suporte 74 pode ser acoplada de modo pivotante à roda de prensa 72, enquanto uma extremidade oposta do braço de suporte 74 pode ser acoplada de modo pivotante ao braço de chassis 68, que é, por sua vez, acoplado à armação 50. No entanto, deve ser apreciado que, em modalidades alternativas, a roda de prensa 72 pode ser acoplada à armação 50 de qualquer outra maneira adequada.
[034] Além disso, em uma modalidade, um dispositivo de remoção de resíduo 76 pode ser posicionado na extremidade dianteira da unidade de fileira 44 em relação à direção de deslocamento 14. Nesse sentido, o dispositivo de remoção de resíduo 76 pode ser configurado para dispersar e/ou eliminar o resíduo, torrões de sujeira e/ou similares a partir da trajetória da unidade de fileira 44 antes de o sulco ser formado no solo. Por exemplo, em uma modalidade, o dispositivo de remoção de resíduo 76 pode incluir uma ou mais rodas de remoção de resíduo 78, sendo que cada roda 78 tem uma pluralidade de dedos ou pontos de lavragem 80. Como tal, a roda (ou rodas) 78 pode ser configurada para rolar em relação ao solo à medida que o implemento 12 é movido através do campo de modo que os dedos 80 dispersem e/ou eliminem torrões de sujeira e resíduo. Adicionalmente, o dispositivo de remoção de resíduo 76 pode incluir um braço de suporte 82 configurado para acoplar de modo ajustável a roda (ou rodas) de remoção de resíduo 50 à armação 50. Por exemplo, uma extremidade do braço de suporte 82 pode ser acoplada de modo pivotante à roda (ou rodas) 78, enquanto uma extremidade oposta do braço de suporte 82 pode ser acoplada de modo pivotante à armação 50. No entanto, deve ser apreciado que, em modalidades alternativas, a roda (ou rodas) de remoção de resíduo 78 pode ser acoplado à armação 50 de qualquer outra maneira adequada. Além disso, embora apenas uma roda de remoção de resíduo 78 seja mostrada na Figura 3, deve ser apreciado que, em modalidades alternativas, o dispositivo deremoção de resíduo 76 pode incluir qualquer outro número adequado de rodas de remoção de resíduo 78. Por exemplo, em uma modalidade, o dispositivo de remoção de resíduo 76 pode incluir um par de rodas de remoção de resíduo 78.
[035] Em várias modalidades, a unidade de fileira 44 pode incluir um ou mais atuadores 104. Especificamente, cada atuador 104 pode ser configurado para se ajustar à posição de uma ferramenta de engate ao solo da unidade de fileira 44 em relação à armação 50. Por exemplo, em uma modalidade, uma primeira extremidade de cada atuador 104 (por exemplo, um bastão de cada atuador 104) pode ser acoplado a um braço em que o componente de engate ao solo é montado, enquanto uma segunda extremidade de cada atuador 104 (por exemplo, o cilindro de cada atuador 104) pode ser acoplada ao braço de chassis 68 ou um apoio 84, que são, por sua vez, acoplados à armação 50. O bastão de cada atuador 104 pode ser configurado para se estender e/ou se retrair em relação ao cilindro correspondente para se ajustar a força descendente que é aplicada e/ou a profundidade de penetração do componente de engate ao solo associado. Em uma modalidade, o atuador (ou atuadores) 104 corresponde a um atuador (ou atuadores) acionado por fluido, como um cilindro (ou cilindros) hidráulico ou pneumático. No entanto, deve ser apreciado que o atuador (ou atuadores) 104 pode corresponder a qualquer outro tipo adequado de atuador (ou atuadores), como um atuador (ou atuadores) linear elétrico.
[036] Conforme mostrado na Figura 2, o atuador (ou atuadores) 102 pode ser configurado para ajustar a força descendente que é aplicada e/ou a profundidade de penetração de qualquer número de ferramentas de engate ao solo da unidade de fileira 44. Especificamente, em várias modalidades, o atuador (ou atuadores) 104 pode ser configurado para ajustar a força descendente que é aplicada a um ou mais componentes de engate ao solo da montagem de abertura de sulco 54, da montagem de fechamento de sulco 62, da montagem de roda de prensa 70 e/ou do dispositivo de remoção de resíduo 76. Por exemplo, conforme mostrado na modalidade ilustrada, um atuador 104 pode ser configurado para ajustar a força descendente que é aplicada à roda de calibre 56, ao disco (ou discos) de fechamento 64, à roda de prensa 72 e à roda (ou rodas) de remoção de resíduo 78. Além disso, na modalidade ilustrada, os atuadores 102 podem ser configurados para ajustar a profundidade de penetração do disco (ou discos) de fechamento 66. Alternativamente, o atuador (ou atuadores) 102 pode ser fornecido em associação operativa com quaisquer outros componentes de engate ao solo adequados da unidade de fileira 18, como a abertura (ou aberturas) de disco 34. Além disso, em uma modalidade, um atuador 104 pode ser acoplado entre um dos elos 52 e um apoio 86, que é, por sua vez, acoplado à barra de ferramentas 28. Em tal modalidade, o atuador 104 pode ser configurado para ajustar a força descendente que é aplicada à toda a unidade de fileira 44.
[037] De acordo com os aspectos da presente matéria, a unidade de fileira 44 pode incluir um ou mais sensores de parâmetro de operação 106 configurados para monitorar um parâmetro de operação associado à operação do implemento 12 visto que é rebocado através do campo. Em geral, o parâmetro monitorado pode corresponder a qualquer parâmetro de operação adequado associado ao implemento 12 que fornece uma indicação de uma condição do campo através da qual implemento 12 está sendo percorrido. Especificamente, em várias modalidades, o parâmetro de operação pode fornecer uma indicação da qualidade de canteiro do campo (por exemplo, conforme definido pela aspereza de campo). Em tal modalidades, o parâmetro de operação monitorado pode, por exemplo, corresponder a uma métrica de contato com o solo ou porcentagem indicativa da possibilidade de uma ferramenta de engate ao solo da unidade de fileira 44 (por exemplo, a roda de calibre 56, a abertura (ou aberturas) de disco 58, os discos de fechamento 64, a roda de prensa 72, e/ou a roda (ou rodas) de remoção de resíduo 78) permanecer em contato com o solo à medida que o implemento 12 é rebocado através do campo. Em tal caso, a porcentagem de contato com o solo (isto é, a porcentagem do tempo em que a ferramenta/componente da unidade de fileira 44 permanece atualmente em contato com o solo) pode geralmente variar como uma função da qualidade de canteiro do campo. Por exemplo, a porcentagem de contato com o solo diminuirá geralmente com os aumentos de aspereza de campo (e, assim, diminuirá a qualidade de canteiro) e aumentará geralmente com as diminuições de aspereza de campo (e, assim, aumentará a qualidade de canteiro). Em outras modalidades, o parâmetro de operação monitorado pode corresponder a qualquer outro parâmetro de operação adequado do implemento 12 que fornece uma indicação da qualidade de canteiro ou qualquer outra condição de campo adequada.
[038] Em várias modalidades, o parâmetro de operação monitorado pode variar como uma função de tanto da velocidade de deslocamento do implemento 12 quanto da condição (ou condições) de campo associada. Por exemplo, quando o parâmetro de operação corresponde a uma métrica de contato com o solo ou porcentagem, a porcentagem de contato com o solo pode geralmente variar como uma função tanto da velocidade de deslocamento do implemento 12 quanto da qualidade de canteiro do campo. Especificamente, para uma determinada aspereza de campo ou qualidade de canteiro, a porcentagem de contato com o solo diminuirá geralmente com aumentos da velocidade de deslocamento e aumentará geralmente com as diminuições de velocidade de deslocamento. De modo similar, para uma determinada velocidade de deslocamento, a porcentagem de contato com o solo diminuirá geralmente com aumentos de aspereza de campo (e, assim, diminuirá a qualidade de canteiro) e aumentará geralmente com as diminuições de aspereza de campo (e, assim, aumentará a qualidade de canteiro). Assim, visto que a qualidade de canteiro varia através do campo, a mesma pode ser necessária para ajustar a velocidade de deslocamento do implemento 12 a fim de manter a porcentagem de contato com o solo desejada.
[039] Deve ser apreciado que, quando o parâmetro de operação monitorado corresponde a uma métrica de contato com o solo ou porcentagem, o sensor (ou sensores) de parâmetro de operação 106 pode geralmente corresponder a qualquer sensor adequado configurado para fornecer dados que são direta ou indiretamente associados ao contato de solo para o implemento 12 e, assim, direta ou indiretamente indicativos da condição de campo associada (por exemplo, qualidade de canteiro). Por exemplo, em uma modalidade, o sensor (ou sensores) de parâmetro de operação 106 pode corresponder a um sensor de movimento (por exemplo, um acelerômetro) configurado para monitorar o movimento de um ou mais componentes da unidade de fileira 44, que podem ser indicativos da porcentagem de contato com o solo para tal componente (ou componentes) e, assim, a qualidade de canteiro. Especificamente, à medida que a aspereza de campo varia enquanto o implemento 12 está se deslocando em uma determinada velocidade, o movimento ou taxa de movimento de um ou mais componentes da unidade de fileira 44 em relação ao solo pode variar de modo similar, causando, através disso, alterações na porcentagem de contato com o solo. Alternativamente, o sensor (ou sensores) de parâmetro de operação 106 pode corresponder a qualquer outro sensor adequado configurado para fornecer dados que são direta ou indiretamente indicativos do contato de solo (e, assim, a condição de campo associada), como um sensor de posição configurado para monitorar a posição relativa de um ou mais componentes do implemento 12 ou um sensor de carga/célula de carga configurada para monitorar a força de contato entre uma ferramenta (ou ferramentas) de engate ao solo do implemento 12 e o solo. Por exemplo, à medida que a aspereza de campo varia enquanto o implemento está se deslocando em uma determinada velocidade, a posição relativa de um ou mais componentes do implemento 12 pode variar de modo similar, causando, através disso, alterações na porcentagem de contato com o solo. Ademais, deve ser apreciado que, em modalidades em que o parâmetro relacionado ao campo monitorado corresponde a qualquer outro parâmetro de operação adequado do implemento que fornece uma indicação de uma condição de campo associada, o sensor (ou sensores) de parâmetro de operação 106 pode corresponder de modo similar a qualquer sensor adequado configurado para fornecer dados que são direta ou indiretamente indicativos de tal parâmetro.
[040] Além disso, conforme mostrado na Figura 3, o sensor (ou sensores) de parâmetro de operação 106 pode ser fornecido em associação operativa com qualquer número de componentes da unidade de fileira 44. Especificamente, em várias modalidades, o sensor (ou sensores) de parâmetro de operação 106 pode ser fornecido em associação operativa com um ou mais componentes da montagem de abertura de sulco 54, da montagem de fechamento de sulco 62, da montagem de roda de prensa 70 e/ou do dispositivo de remoção de resíduo 76. Por exemplo, conforme mostrado na modalidade ilustrada, um sensor de parâmetro de operação 106 pode ser fornecido em associação operativa com o braço de suporte 60 da montagem de abertura de sulco 54, o braço de suporte 66 da montagem de fechamento de sulco 62, o braço de suporte 74 da montagem de roda de prensa 70, e o braço de suporte 82 do dispositivo de remoção de resíduo 76. Adicionalmente, conforme mostrado, um sensor de parâmetro de operação 106 pode ser fornecido em associação operativa com a montagem de chassis 68, a armação 50 e/ou o elo (ou elos) 52. Alternativamente, o sensor (ou sensores) de parâmetro de operação 106 pode ser fornecido em associação operativa com quaisquer outros componentes da unidade de fileira adequados 44, como a armação 50 ou os elos 52. Além disso, o sensor (ou sensores) de parâmetro de operação 106 pode ser fornecido em associação operativa com quaisquer outros componentes do implemento 12 e quaisquer componentes adequados do veículo 10.
[041] Deve ser apreciado que a configuração do veículo agrícola/implemento 10/12 descrita acima e mostrada nas Figuras 1 a 3 é fornecida apenas para colocar a presente matéria em um campo exemplificativo de uso. Assim, deve ser apreciado que a presente matéria pode ser prontamente adaptável a qualquer maneira de configuração de máquina.
[042] Em referência agora à Figura 4, uma vista esquemática de uma modalidade de um sistema 100 para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas é ilustrada de acordo com os aspectos da presente matéria. Em geral, o sistema 100 será descrito no presente documento em referência ao veículo agrícola/implemento 10/12 descrito acima em referência às Figuras 1 a 3. No entanto, deve ser apreciado por aquele de habilidade comum na técnica que o sistema relevado 100 pode geralmente ser utilizado com máquinas agrícolas que têm qualquer outra configuração de máquina adequada. Adicionalmente, deve ser apreciado que elos comunicativos ou acoplamentos elétricos do sistema 100 mostrado na Figura 4 são indicadas por linhas tracejadas.
[043] Conforme mostrado na Figura 4, o sistema 100 pode incluir um ou mais controladores à base de veículo 108 posicionados em e/ou dentro ou de outro modo associado ao veículo 10. Em geral, o controlador (ou controladores) de veículo 108 pode compreender qualquer dispositivo à base de processador adequado conhecido na técnica, como um dispositivo de computação ou qualquer combinação adequada de dispositivos de computação. Assim, em várias modalidades, o controlador (ou controladores) de veículo 108 pode incluir uma ou mais processador (ou processadores) 110 e dispositivo (ou dispositivos) de memória associado 112 configurado para realizar uma variedade de funções implementadas por computador. Conforme usado no presente documento, o termo “processador” não se refere apenas aos circuitos integrados referido na técnica como sendo incluídos em um computador, mas também se refere a um controlador, um microcontrolador, um microcomputador, um controlador de lógica programável (PLC), um circuito integrado de aplicação específica e outros circuitos programáveis. Adicionalmente, o dispositivo (ou dispositivos) de memória 112 do controlador (ou controladores) de veículo 108 pode geralmente compreender elemento (ou elementos) de memória que incluem, porém sem limitação, um meio legível por computador (por exemplo, memória de acesso aleatório (RAM)), um meio não volátil legível por computador (por exemplo, uma memória flash), um disquete, um memória apenas para leitura de disco compacto (CD-ROM), um disco magneto-óptico (MOD), um disco versátil digital (DVD) e/ou outros elementos de memória adequados. Tal dispositivo (ou dispositivos) de memória 112 pode geralmente ser configurado para armazenar instruções legíveis por computador adequadas que, quando implementadas pelo processador (ou processadores) 110, configuram o controlador (ou controladores) de veículo 108 para realizar várias funções implementadas por computador, como um ou mais aspectos do método 200 descrito abaixo em referência à Figura 6.
[044] Deve ser apreciado que o controlador (ou controladores) de veículo 108 pode corresponder a um controlador (ou controladores) existente do próprio veículo 10, ou o controlador (ou controladores) 108 pode corresponder a um dispositivo de processamento separado. Por exemplo, em uma modalidade, o controlador (ou controladores) de veículo 108 pode formar todo ou parte de um módulo de encaixe separado que pode ser instalado em associação com o veículo 10 para permitir que sistemas e métodos revelados sejam implementados sem exigir software adicional a ser transferido por upload sobre os dispositivos de controle existentes do veículo 10. Também deve ser apreciado que as funções do controlador (ou controladores) de veículo 108 podem ser realizadas por um único dispositivo à base de processador ou podem ser distribuídas através de qualquer número de dispositivos à base de processador, de modo que os dispositivos possam ser considerados para formar parte do controlador (ou controladores) 108. Por exemplo, as funções do controlador (ou controladores) de veículo 108 podem ser distribuídas através de controladores específicos de aplicação múltipla, como um controlador de motor, uma controlador de transmissão, um controlador de sistema de freio, um controlador de navegação e/ou similares.
[045] Ademais, o sistema 100 pode incluir um ou mais controladores à base de implemento 114 posicionados em e/ou dentro ou de outro modo associados ao implemento 12. Em geral, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode compreender qualquer dispositivo à base de processador adequado conhecido na técnica, como um dispositivo de computação ou qualquer combinação adequada de dispositivos de computação. Assim, em várias modalidades, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode incluir um ou mais processadores (ou processador) 116 e dispositivos (ou dispositivo) de memória associados 118 configurados para realizar uma variedade de funções implementadas por computador. Tal dispositivo (ou dispositivos) de memória 118 pode geralmente ser configurado para armazenar instruções legíveis por computador adequadas que, quando implementadas pelo processador (ou processadores) 116, configuram o controlador (ou controladores) de implemento 114 para realizar vários funções implementadas por computador, como um ou mais aspectos do método 200 descrito abaixo em referência à Figura 6.
[046] Deve ser apreciado que o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode corresponder a um controlador (ou controladores) existente do próprio implemento 12, ou o controlador (ou controladores) 114 pode corresponder a um dispositivo (ou dispositivos) de processamento separado. Por exemplo, em uma modalidade, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode formar todo ou parte de um módulo de encaixe separado que pode ser instalado em associação com o implemento 12 para permitir que os sistemas e métodos revelados sejam implementados sem exigir software adicional a ser transferido por upload sobre os dispositivos de controle existentes do implemento 12. Também deve ser apreciado que as funções do controlador (ou controladores) de implemento 114 podem ser realizadas por um único dispositivo à base de processador ou podem ser distribuídas através de qualquer número de dispositivos à base de processador, de modo que os dispositivos possam ser considerados para formar parte do controlador (ou controladores) de implemento 114.
[047] Além disso, os controladores 108, 114 também podem incluir vários outros componentes adequados, como um módulo ou circuito de comunicações, uma interface de rede, um ou mais canais de entrada/saída, um barramento de dados/controle e/ou similares, para permitir que cada controlador 108, 114 seja comunicativamente acoplado a outro controlador e/ou a qualquer um dos vários outros componentes de sistema descritos no presente documento (por exemplo, os sensores 102, 103, 106 e/ou componentes 22, 24, 26, 104). Por exemplo, conforme mostrado na Figura 4, uma interface ou enlace comunicativo 120 (por exemplo, um barramento de dados) pode ser fornecido entre o controlador (ou controladores) de veículo 108 e o controlador (ou controladores) de implemento 114 para permitir que os controladores 108, 114 se comuniquem entre si através de qualquer protocolo de comunicações adequado. Especificamente, em uma modalidade, uma interface ISOBUS Classe 3 (ISO 11763) pode ser utilizada para fornecer um protocolo de comunicações padrão entre os controladores 108, 114. Alternativamente, um protocolo de comunicações de propriedade pode ser utilizado para comunicações entre o controlador (ou controladores) de veículo 108 e o controlador (ou controladores) de implemento 114. Ademais, conforme mostrado na Figura 4, em uma modalidade, uma interface ou enlace comunicativo 122 (por exemplo, um barramento de dados) pode ser fornecido entre o controlador (ou controladores) de veículo 108 e os componentes de sistema 22, 24, 26, 102 do veículo 10 para permitir que o controlador (ou controladores) 108 se comuniquem com tais componentes através de qualquer protocolo de comunicações adequado (por exemplo, CANBUS). Adicionalmente, em uma modalidade, uma interface ou enlace comunicativo 124 (por exemplo, um barramento de dados) pode ser fornecido entre o controlador (ou controladores) de implemento 114 e os componentes de sistema 103, 104, 106 do implemento 12 para permitir que o controlador (ou controladores) 114 se comunique com tais componentes através de qualquer protocolo de comunicações adequado (por exemplo, CANBUS).
[048] Além disso, em uma modalidade, o sistema 100 também pode incluir uma interface de usuário 126. Mais especificamente, a interface de usuário 126 pode ser configurada para fornecer retorno para o operador do veículo/implemento 10/12. Como tal, a interface de usuário 126 pode incluir um ou mais dispositivos de retorno (não mostrados), como telas de exibição, alto-falantes, luzes de aviso e/ou similares, que são configurados para comunicar tal retorno. Além disso, algumas modalidades da interface de usuário 126 podem incluir um ou mais dispositivos de entrada (não mostrados), como telas sensíveis ao toque, teclados, bloco sensível ao toque, puxadores, botões, cursores, comutadores, mouse, microfones e/ou similares, que são configurados para receber entradas de usuário a partir do operador. Em uma modalidade, a interface de usuário 126 pode ser posicionada dentro de um cabine do veículo 10. No entanto, em modalidades alternativas, a interface de usuário 126 pode ter qualquer configuração adequada e/ou ser posicionada em qualquer outra localização adequada.
[049] Em várias modalidades, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 podem ser configurados para monitorar um parâmetro de operação associado ao implemento 12, como uma métrica de contato com o solo associada às ferramentas de engate ao solo do implemento 12, à medida que o implemento 12 realiza uma primeira passagem através de um campo. Mais especificamente, em uma modalidade, à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a primeira passagem para realizar uma operação agrícola (por exemplo, uma operação de plantio de semente) em uma primeira faixa do campo, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para receber dados de sensor a partir do sensor (ou sensores) 106 (por exemplo, através do elo comunicativo 124). Posteriormente, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para processar/analisar os dados de sensor para determinar a métrica de contato com o solo do implemento 12. Por exemplo, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode incluir uma tabela de busca, fórmula matemática adequada, e/ou algoritmos armazenados dentro de sua memória 118 que correlaciona os dados de sensor recebidos à métrica de contato com o solo. Os dados de métrica de contato com o solo monitorados podem então ser armazenados dentro da memória 118 do controlador (ou controladores) de implemento 114 e/ou transmitidos para o controlador (ou controladores) de veículo 108. Em uma modalidade alternativa, os dados de sensor podem ser transmitidos a partir do controlador (ou controladores) de implemento 114 para o controlador (ou controladores) de veículo 108 para permitir que o controlador (ou controladores) de veículo 108 processe/analise os dados de sensor para determinar a métrica de contato com o solo. Em tal modalidade, os dados de métrica de contato com o solo monitorados podem, então, ser armazenados dentro da memória 112 do controlador (ou controladores) de veículo 108 e/ou transmitidos para o controlador (ou controladores) de implemento 114. Em uma modalidade adicional, o controlador (ou controladores) de veículo 108 pode receber os dados de sensor diretamente a partir do sensor (ou sensores) de parâmetro de operação 106. Deve ser apreciado que, em outras modalidades, o veículo/controlador (ou controladores) de implemento 108, 114 pode ser configurado para monitorar qualquer outro parâmetro de operação adequado associado ao veículo 10 e/ou ao implemento 12 que fornece uma indicação da condição do campo com base nos dados recebidos a partir do sensor (ou sensores) 106. No entanto, para propósitos de discussão, o parâmetro de operação monitorado será geralmente descrito no presente documento como uma métrica de contato com o solo para o implemento 12.
[050] Deve ser apreciado que a métrica de contato com o solo detectada pode ser associada a qualquer número das ferramentas de engate ao solo do implemento 12. Por exemplo, em certos casos, os dados de sensor dos sensores de parâmetro de operação 106 associados às unidades de fileira 44 posicionadas adjacentes à primeira e à segunda extremidades 32, 34 do implemento 12 (por exemplo, a terceira das unidades de fileira 44 posicionada adjacente à primeira extremidade 32 e a terceira das unidades de fileira 44 posicionada adjacente à segunda extremidade 32) pode resultar em uma baixa métrica de contato com o solo. Em tais casos, o controlador (ou controladores) de implemento 114 e/ou controlador (ou controladores) de veículo 108 podem ser configurados para processar/analisar os dados de sensor para que as unidades de fileira centralmente localizadas 44 do implemento 12 (por exemplo, a terceira das unidades de fileira 44 posicionada adjacente a uma linha central longitudinal do implemento 12) determinem a métrica de contato com o solo do implemento 12. No entanto, em modalidades alternativas, os dados de sensor do sensor (ou sensores) de parâmetro operacional 106 em qualquer outro número adequado de unidades de fileira 44 podem ser usados para determinar a métrica de contato com o solo do implemento 12, como uma unidade de fileira 44, metade das unidades de fileira 44 ou todas as unidades de fileira 44.
[051] À medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a primeira passagem ao longo da primeira faixa, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 podem ser configurados para iniciar ajustes ativos da velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 com base na métrica de contato com o solo monitorada. Em geral, tais ajustes de velocidade de deslocamento podem levar em consideração as variações localizadas nas condições de campo (por exemplo, aspereza ou qualidade de canteiro) ao longo da primeira faixa do campo conforme determinado pelo métrica de contato com o solo monitorada. Especificamente, em uma modalidade, à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a primeira passagem através do campo para realizar a operação agrícola na primeira faixa, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para monitorar a métrica de contato com o solo em relação a uma faixa de métrica de contato com o solo predeterminada e iniciar ajustes ativos da velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 quando a métrica de contato com o solo monitorada fica fora da faixa. Em tais casos, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para transmitir uma solicitação para o controlador (ou controladores) de veículo 108 (por exemplo, através do elo comunicativo 120) que instrui o controlador (ou controladores) de veículo 108 a controlar a operação do componente (ou componentes) de veículo relevante (por exemplo, motor 22, a transmissão 24 e/ou o atuador (ou atuadores) de frenagem 26) de modo que ajuste a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12. Por exemplo, quando a métrica de contato com o solo monitorada fica abaixo de um valor de métrica de contato com o solo mínimo da faixa (indicando, através disso, que a quantidade desejada de contato com o solo não está sendo mantida), o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode instruir o controlador (ou controladores) de veículo 108 a controlar a operação do componente (ou componentes) de veículo relevante de modo que reduza a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 até a métrica de contato com o solo monitorada estar novamente dentro da faixa predeterminada. Por outro lado, quando o parâmetro de operação monitorado excede um valor de métrica de contato com o solo máximo da faixa (indicando, através disso, que o implemento 12 pode ser potencialmente operado em uma velocidade mais alta sem inibir o desempenho da máquina), o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode instruir o controlador (ou controladores) de veículo 108 a controlar a operação do componente (ou componentes) de veículo relevante de modo que aumente a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 de modo que a métrica de contato com o solo monitorada seja diminuída até a métrica de contato com o solo estar novamente dentro da faixa predeterminada. Adicionalmente, em uma modalidade, o operador pode definir limites de velocidade de deslocamento mínimos e/ou máximos para o veículo/implemento 10/12. Em tal modalidade, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para iniciar ajustes ativos da velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 com base na métrica de contato com o solo monitorada contanto que a velocidade de deslocamento permaneça acima do limite de velocidade de deslocamento mínimo e/ou abaixo do limite de velocidade de deslocamento máximo. Alternativamente, à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a primeira passagem, o próprio controlador (ou controladores) de veículo 108 pode ser configurado para monitorar a métrica de contato com o solo em relação à faixa de métrica de contato com o solo predeterminada e iniciar ajustes ativos à velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 quando a métrica de contato com o solo monitorada fica fora da faixa. Ainda em uma outra modalidade, as várias ações/funções de controle podem ser divididas ou distribuídas através dos controladores 108, 114.
[052] Além disso, quando a métrica de contato com o solo monitorada fica fora da faixa predeterminada, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para iniciar ajustes ativos de um ou mais componentes do implemento 12. Especificamente, em uma modalidade, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para controlar ativamente o atuador (ou atuadores) 104 do implemento 12 de modo que ajuste a força descendente que é aplicada às ferramentas de engate ao solo associadas. Por exemplo, quando a métrica de contato com o solo monitorada fica abaixo do valor de métrica de contato com o solo mínimo da faixa, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode controlar a operação do atuador (ou atuadores) 104 (por exemplo, através do elo comunicativo 124) de modo que aumente a força descendente que é aplicada e/ou a profundidade de penetração dos componentes associados do implemento 12 para compensar o contato diminuído entre as ferramentas de engate ao solo e o solo. Adicionalmente, em várias modalidades, o operador pode definir limites de parâmetro de operação mínimos e/ou máximos para o atuador (ou atuadores) 104. Por exemplo, em uma modalidade, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para iniciar ajustes ativos da força descendente que é aplicada às ferramentas de engate ao solo associadas com base na métrica de contato com o solo monitorada contanto que a força descendente permaneça acima de um limite de força descendente mínimo e/ou abaixo do limite de força descendente máximo. Alternativamente, o controlador (ou controladores) de veículo 108 pode ser configurado para transmitir uma solicitação para o controlador (ou controladores) de implemento 114 (por exemplo, através do elo comunicativo 120) que instrui o controlador (ou controladores) de implemento 114 a controlar a operação do atuador (ou atuadores) 104 para ajustar a força descendente que é aplicada e/ou profundidade de penetração das ferramentas de engate ao solo. Ainda em uma outra modalidade, as várias ações/funções de controle podem ser divididas ou distribuídas através dos controladores 108, 114.
[053] Deve ser apreciado que, em várias modalidades, a faixa de métrica de contato com o solo predeterminada pode ser definida para manter uma quantidade desejada de contato entre as ferramentas de engate ao solo do implemento 12 e o solo dentro do campo, embora ainda maximize a eficiência da operação agrícola. Por exemplo, conforme indicado acima, a métrica de contato com o solo monitorada pode ser indicativa da quantidade ou porcentagem do tempo que uma ou mais ferramentas de engate ao solo da unidade de fileira 44 (por exemplo, a roda de calibre 56, a abertura (ou aberturas) de disco 58, os discos de fechamento 64, a roda de prensa 72 e/ou a roda (ou rodas) de remoção de resíduo 78) permanecem em contato com o solo à medida que o implemento 12 é rebocado através do campo. Em tais casos, o valor de métrica de contato com o solo mínimo da faixa pode corresponder à quantidade mínima de tempo que a ferramenta (ou ferramentas) de engate ao solo pode permanecer em contato com o solo e ainda realizar adequadamente a operação agrícola. Por outro lado, o valor de métrica de contato com o solo máximo da faixa pode corresponder a uma quantidade de contato entre a ferramenta (ou ferramentas) de engate ao solo e o solo acima da qual ganhos adicionais em qualidade de operação agrícola são compensados pelo valor de movimento do veículo/implemento 10/12 em uma velocidade de deslocamento mais rápida para alcançar a eficiência operacional desejada . Isto é, quando a métrica de contato com o solo está acima do valor de métrica de contato com o solo máximo, a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 pode ser aumentada para aprimorar a eficiência de operação agrícola visto que a qualidade de operação agrícola é maximizada. No entanto, os valores mínimos e máximos da métrica de contato com a faixa de valor de solo podem corresponder a quaisquer outros valores adequados.
[054] Ademais, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para monitorar a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 à medida que realiza a primeira passagem ao longo da primeira faixa. Especificamente, em uma modalidade, à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a primeira passagem ao longo da primeira faixa, o controlador (ou controladores) de veículo 108 pode ser configurado para receber os dados de sensor a partir do sensor de velocidade 102 através do elo comunicativo 122. Posteriormente, o controlador (ou controladores) de veículo 108 pode ser configurado para processar/analisar os dados de sensor para determinar a velocidade de deslocamento de veículo/implemento 10/12. Por exemplo, o controlador (ou controladores) de veículo 108 pode incluir uma tabela de busca, fórmula matemática adequada e/ou algoritmos armazenados dentro da própria/sua memória 112 correlacionando os dados de sensor recebidos à velocidade de deslocamento. Os dados de velocidade de deslocamento monitorados podem, então, ser armazenados dentro da memória 112 do controlador (ou controladores) de veículo 108 e/ou transmitidos para o controlador (ou controladores) de implemento 114. Em uma modalidade alternativa, os dados de sensor podem ser transmitidos a partir do controlador (ou controladores) de veículo 108 para o controlador (ou controladores) de implemento 114 para permitir que o controlador (ou controladores) de implemento 114 processe/analise os dados de sensor para determinar a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12. Em tal modalidade, os dados de velocidade de deslocamento podem, então, ser armazenados dentro da memória 118 do controlador (ou controladores) de implemento 114 e/ou transmitidos para o controlador (ou controladores) de veículo 108.
[055] À medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a primeira passagem, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para registrar as velocidades de deslocamento do veículo/implemento 10/12 em que a métrica de contato com o solo monitorada é mantida dentro da faixa predeterminada ao longo da primeira faixa. Conforme indicado, em várias modalidades, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para monitorar a métrica de contato com o solo determinada em relação à faixa de métrica de contato com o solo predeterminada. Quando a métrica de contato com o solo monitorada está dentro da faixa, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para registrar a velocidade de deslocamento atual do veículo/implemento 10/12. No entanto, quando a métrica de contato com o solo monitorada fica fora da faixa, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para ignorar a velocidade de deslocamento atual do veículo/implemento 10/12. Conforme indicado acima, em tais casos, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para iniciar ajustes ativos da velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 até a métrica de contato com o solo monitorada estar dentro da faixa predeterminada. Uma vez que a métrica de contato com o solo monitorada está de volta dentro da faixa predeterminada, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para continuar a registrar a velocidade de deslocamento atual do veículo/implemento 10/12. Isto é, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para ignorar a velocidade de deslocamento atual do veículo/implemento 10/12 enquanto os ajustes ativos da velocidade de deslocamento estão sendo feitos. Alternativamente, o controlador (ou controladores) de veículo 108 pode ser configurado para registrar as velocidades de deslocamento do veículo/implemento 10/12 em que a métrica de contato com o solo monitorada é mantida dentro da faixa predeterminada.
[056] Adicionalmente, em várias modalidades, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para geolocalizar os dados de velocidade de deslocamento registrados dentro do campo. Mais especificamente, em uma modalidade, à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a primeira passagem ao longo da primeira faixa, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para receber os dados de localização (por exemplo, coordenadas) a partir do sensor de localização 103 (por exemplo, através do elo comunicativo 124). Posteriormente, com base na configuração dimensional conhecida e/ou posicionamento relativo entre o implemento 12 e o sensor de localização 103, o controlador (ou controladores) de implemento 114 pode ser configurado para geolocalizar cada medição de velocidade de deslocamento registrada do veículo/implemento 10/12 dentro da primeira faixa do campo. Por exemplo, em uma modalidade, as coordenadas derivadas tanto do sensor de localização 103 quanto das medições de velocidade de deslocamento derivadas a partir do sensor de velocidade 102 podem ser marcadas com carimbo. Em tal modalidade, os dados marcados com carimbo podem permitir que as medições de velocidade de deslocamento sejam correspondidas ou correlacionadas a um conjunto correspondente de coordenadas de localização recebidas ou derivadas a partir do sensor de localização 103. Alternativamente, o controlador (ou controladores) de veículo 108 pode ser configurado para receber o sensor de localização 103 ou o controlador (ou controladores) de implemento 114 e geolocalizar as medições de velocidade de deslocamento dentro do campo. Ainda em uma outra modalidade, as várias funções podem ser divididas ou distribuídas através dos controladores 108, 114.
[057] De acordo com os aspectos da presente matéria, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para gerar um mapa de campo da primeira faixa do campo com base nas velocidades de deslocamento registradas. Especificamente, em várias modalidades, o mapa de campo pode incluir uma pluralidade de zonas de eficiência através da primeira faixa do campo. Cada zona de eficiência pode, por sua vez, ser associada a ou de outro modo indicativa das velocidades de deslocamento registradas do veículo/implemento 10/12 em que a métrica de contato com o solo monitorada foi mantida dentro da faixa predeterminada para aquela porção da primeira faixa. Por exemplo, em uma modalidade, cada zona de eficiência pode ser indicativa de uma faixa de velocidades de deslocamento em que a métrica de contato com o solo monitorada foi mantida dentro da faixa. No entanto, em outras modalidades, cada zona de eficiência pode ser indicativa de um valor de velocidade de deslocamento único, como o valor de velocidade de deslocamento máxima em que a métrica de contato com o solo monitorada é mantida dentro da faixa.
[058] Além disso, em várias modalidades, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para associar as porções da primeira faixa em que a velocidade de deslocamento atual é ignorada com a próxima velocidade de deslocamento registrada. Conforme indicado acima, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para ignorar a velocidade de deslocamento atual do veículo/implemento 10/12 quando a métrica de contato com o solo monitorada fica fora da faixa predeterminada. Como tal, pode haver porções da primeira faixa às quais nenhuma velocidade de deslocamento registrada foi correlacionada. Uma vez que a métrica de contato com o solo monitorada é retornada, a faixa predeterminada (por exemplo, através de ajustes ativos da velocidade de deslocamento conforme descrito acima), o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 podem ser configurados para associar a primeira velocidade de deslocamento registrada com a porção anterior da primeira faixa em que a velocidade de deslocamento foi ignorada. Mais especificamente, a primeira velocidade de deslocamento registrou, uma vez que a métrica de contato com o solo monitorada é retornada, que a faixa predeterminada pode ser associada à porção da primeira faixa que se estende para trás (por exemplo, oposto à direção de deslocamento do veículo/implemento 10/12) a partir da localização atual do veículo/implemento 10/12 para a posição dentro da primeira faixa em que a métrica de contato com o solo monitorada primeiro fica fora da faixa. Nesse sentido, cada zona de eficiência pode se estender a partir da posição dentro da primeira faixa em que a métrica de contato com o solo monitorada primeiro fica fora da faixa (por exemplo, a extremidade da zona de eficiência anterior) através das porções da primeira faixa em que a métrica de contato com o solo monitorada está dentro da faixa para a posição dentro da primeira faixa em que a métrica de contato com o solo monitorada primeiro fica fora da faixa novamente.
[059] Por exemplo, a Figura 5 ilustra uma vista gráfica de uma porção de um mapa de campo exemplificativo 128 de uma primeira faixa 130A do campo com base nas velocidades de deslocamento registradas do veículo/implemento 10/12 à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a primeira passagem. Especificamente, o mapa de campo 128 inclui uma pluralidade de zonas de eficiência ao longo da primeira faixa 130A de modo que as variações localizadas na velocidade (ou velocidades) de deslocamento do veículo/implemento 10/12 em que a métrica de contato com o solo monitorada é mantida dentro da faixa predeterminada possam ser identificadas e mapeadas em uma localização correspondente dentro do campo. Como tal, o mapa de campo 128 pode identificar variações na qualidade de canteiro ao longo da primeira faixa 130 com base nas zonas de eficiência. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 5, a primeira faixa mapeada 130A inclui duas seções ou zonas 132 ao longo da primeira faixa 130A em que o veículo/implemento 10/12 teve capacidade para se deslocar em velocidades relativamente altas enquanto ainda mantém a métrica de contato com o solo dentro da faixa desejada (por exemplo, devido à alta qualidade de canteiro), duas seções ou zonas 134 ao longo da primeira faixa 130A em que o veículo/implemento 10/12 teve capacidade para se deslocar em velocidades moderadas enquanto ainda mantém a métrica de contato com o solo dentro da faixa desejada (por exemplo, devido à qualidade moderada de canteiro), e uma seção ou zona única 136 ao longo da primeira faixa 130A teve capacidade para se deslocar em velocidades relativamente baixas enquanto ainda mantém a métrica de contato com o solo dentro da faixa desejada (por exemplo, devido à baixa qualidade de canteiro). Conforme será descrito abaixo, com base no mapa de campo 128, a operação do veículo 10 e/ou do implemento 12 pode ser ativamente ajustada à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza uma segunda passagem subsequente através de uma segunda faixa adjacente 130B do campo para levar em consideração as variações previstas localizadas nas condições de campo da segunda faixa 130B, como aumentando-se a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 quando o implemento 12 se aproxima das zonas de faixa de alta velocidade de deslocamento 132 e diminuindo-se a velocidade do veículo/implemento 10/12 quando o implemento 12 se aproxima da zona de faixa de baixa velocidade de deslocamento 136.
[060] Deve ser apreciado que, conforme usado no presente documento, um “mapa de campo” pode geralmente corresponder a qualquer conjunto de dados definidos que correlaciona os dados a várias localizações dentro de um campo. Assim, por exemplo, um mapa de campo pode simplesmente corresponder a uma tabela de dados que correlaciona a velocidade (ou velocidades) de deslocamento do veículo/implemento 10/12 em que a métrica de contato com o solo é mantida dentro da faixa predeterminada a várias localizações ao longo da faixa que é mapeada. Alternativamente, um mapa de campo pode corresponder a uma estrutura de dados mais complexa, como um modelo numérico geoespacial que pode ser usado para identificar variações detectadas na velocidade (ou velocidades) de deslocamento do veículo/implemento 10/12 em que a métrica de contato com o solo é mantida dentro da faixa predeterminada e classificar tais variações em grupos ou zonas geográficas. Em uma modalidade, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para gerar um indicador visual ou mapa exibido graficamente similar àquele mostrado na Figura 5 para exibição para o operador do veículo/implemento 10/12 (por exemplo, através da interface de usuário 126).
[061] De acordo com os aspectos da presente matéria, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para determinar as zonas de eficiência previstas para a segunda faixa 130B dentro do campo com base nas zonas de eficiência identificadas da primeira faixa 130A dentro do mapa de campo 128. Em geral, as condições de campo (por exemplo, aspereza ou qualidade de canteiro) podem ser similares ou iguais em faixas adjacentes do campo. Nesse sentido, a velocidade (ou velocidades) de deslocamento do veículo/implemento 10/12 em que a métrica de contato com o solo monitorada é mantida dentro da faixa predeterminada para a primeira faixa 130A também é propensa a manter a métrica de contato com o solo dentro da faixa predeterminada à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a segunda passagem ao longo da segunda faixa. Como tal, em várias modalidades, cada uma das zonas de eficiência previstas da segunda faixa 130B pode ser associada à mesma velocidade (ou velocidades) de deslocamento registrada como a zona de eficiência correspondente da primeira faixa 130A. Por exemplo, em uma modalidade, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para projetar as zonas de qualidade identificada para a primeira faixa 130A sobre a segunda faixa 130B dentro do mapa de campo 128 para determinar as zonas de eficiência previstas para a segunda faixa 130B. Assim, as zonas de eficiência previstas podem ocupar a mesma porção da segunda faixa 130B que a zona de eficiência identificada correspondente ocupa da primeira faixa 130A. Conforme mostrado na Figura 5, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode projetar as duas zonas de eficiência de alta velocidade de deslocamento 132, duas zonas de eficiência de velocidade de deslocamento moderada 134 e a única zona de eficiência de baixa velocidade de deslocamento 136 da primeira faixa 130A sobre as localizações correspondentes dentro da segunda faixa 130B. No entanto, em outras modalidades, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurados para determinar as zonas de eficiência previstas para a segunda faixa 130B de qualquer outra maneira adequada. Por exemplo, em tais modalidades, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para aplicar um fator de correção com base na probabilidade de fazer alterações dentro das condições de campo entre a primeira e a segunda faixas 130A, 130B para as zonas de eficiência identificadas da primeira faixa 130A quando determina as zonas de eficiência previstas da segunda faixa 130B.
[062] Além disso, em várias modalidades, as zonas de eficiência previstas para uma determinada faixa do campo podem ser determinadas com base nas zonas de eficiência identificadas de uma pluralidade de faixas anteriormente percorridas do campo. Especificamente, em uma modalidade, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para determinar as zonas de eficiência previstas para a determinada faixa com base nas zonas de eficiência identificadas das duas faixas anteriores do campo percorrido pelo veículo/implemento 10/12. Por exemplo, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurados para analisar (por exemplo, analisar estatisticamente) as velocidades de deslocamento e/ou localizações associadas às zonas de eficiência identificadas das duas faixas anteriores para determinar as velocidades de deslocamento e/ou localizações das zonas de eficiência previstas ao longo da segunda faixa, no entanto, em modalidades alternativas, as zonas de eficiência previstas para uma determinada faixa do campo podem ser determinadas com base nas zonas de eficiência identificadas de qualquer outro número adequado de faixas anteriormente percorridas do campo, como uma faixa anteriormente percorrida do campo ou três ou mais faixas anteriormente percorridas do campo.
[063] Em referência de novo à Figura 4, em várias modalidades, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para iniciar preventivamente ajustes da velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 à medida que realiza uma segunda passagem através do campo. Em várias modalidades, à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza uma segunda passagem subsequente através do campo para realizar a operação agrícola (por exemplo, a operação de plantio de semente) ao longo de uma segunda faixa adjacente do campo, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para iniciar ajustes ativos da velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 rapidamente com base nas zonas de eficiência previstas da segunda faixa identificadas dentro do mapa de campo associado 128. Por exemplo, conforme descrito acima, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para iniciar o controle da operação do componente (ou componentes) de veículo relevante (por exemplo, o motor 22, a transmissão 24 e/ou o atuador (ou atuadores) de frenagem 26) para ajustar a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 da maneira desejada. Os ajustes ativos podem ser realizados de modo que o veículo/implemento 10/12 esteja se movendo em uma das velocidades de deslocamento associadas a uma determinada zona de eficiência quando o veículo/implemento 10/12 entra em tal zona de eficiência. Nesse sentido, os ajustes de velocidade de deslocamento podem levar em consideração as variações previstas na qualidade de canteiro da segunda faixa (por exemplo, com base nas zonas de eficiência identificadas no mapa de campo associado 128).
[064] Conforme indicado acima, em várias modalidades, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para ajustar ativamente a operação de o veículo 10 e/ou o implemento 12 rapidamente com base na mapa de campo 128 à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a segunda passagem através do campo ao longo da segunda faixa. Por exemplo, no mapa de campo exemplificativo 128 mostrado na Figura 5 em que uma pluralidade de zonas de eficiência foi mapeada ao longo da segunda faixa 130B, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para ajustar ativamente a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 à medida que o implemento 12 altera entre as zonas de eficiência diferentes 132, 134, 136 identificadas dentro do mapa 128. Por exemplo, à medida que o veículo/implemento 10/12 se desloca ao longo da segunda faixa 130B na direção de deslocamento indicada pela seta 138 na Figura 5, o veículo/implemento 10/12 alterará de uma zona de eficiência de velocidade de deslocamento moderada 134 para uma zona de eficiência de baixa velocidade de deslocamento 136, seguido de uma zona de eficiência de alta velocidade de deslocamento 132, uma outra zona de eficiência de velocidade de deslocamento moderada 134 e, então, uma outra zona de eficiência de alta velocidade de deslocamento 132. Em tal caso, à medida que o implemento 12 altera inicialmente da zona de eficiência de velocidade de deslocamento moderada 134 para a zona de eficiência de baixa velocidade de deslocamento 136, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para ajustar ativamente a operação de o veículo 10 e/ou o implemento 12 de modo que a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 seja reduzida para corresponder a uma das velocidades de deslocamento associadas à zona de eficiência de baixa velocidade 136 (por exemplo, a velocidade de deslocamento máxima associada a tal zona 136). Posteriormente, à medida que o veículo/implemento 10/12 altera da zona de eficiência de baixa velocidade de deslocamento 136 para a zona de eficiência de alta velocidade de deslocamento 132, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para ajustar ativamente a operação de o veículo 10 e/ou o implemento 12 de modo que a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 seja aumentada para corresponder a uma das velocidades de deslocamento associadas à zona de eficiência de alta velocidade 132 (por exemplo, a velocidade de deslocamento máxima associada a tal zona 132). Ademais, à medida que o veículo/implemento 10/12 altera da zona de eficiência de alta velocidade de deslocamento 132 para a seguinte zona de eficiência de velocidade de deslocamento moderada 134, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para ajustar ativamente a operação do veículo 10 e/ou do implemento 12 de modo que a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 seja reduzida para corresponder a uma das velocidades de deslocamento associadas à zona de eficiência de velocidade de deslocamento moderada 134 (por exemplo, a velocidade de deslocamento máxima associada a tal zona 134). Tais ajustes ativos podem ser feitos, conforme desejado, ao longo de todo o comprimento da segunda faixa 130B com base nas zonas de eficiência determinadas para levar em consideração as variações previstas localizadas na qualidade de canteiro.
[065] Em várias modalidades, os ajustes preventivos de velocidade de deslocamento podem ser realizados imediatamente antes do implemento 12 entrar em uma determinada zona de eficiência, como quando o implemento 12 está dentro de seis metros (vinte pés) da determina zona de eficiência, como dentro de aproximadamente cinco metros (quinze pés) da determinada zona de eficiência, dentro de três metros (dez pés) da determinada zona de eficiência e/ou dentro de aproximadamente dois metros (cinco pés) da determinada zona de eficiência. Em uma outra modalidade, os ajustes preventivos de velocidade de deslocamento podem ser realizados imediatamente antes do implemento 12 entrar em uma determinada zona de eficiência quando o implemento 12 encontrar a determinada zona dentro de cinco segundos de deslocamento continuado do implemento 12, como dentro de quatro segundos, dentro de três segundos, dentro de dois segundos e/ou dentro de um segundo. Em uma modalidade adicional, os ajustes preventivos de velocidade de deslocamento podem ser realizados simultaneamente à medida que o implemento 12 entra em uma determinada zona de eficiência.
[066] Deve ser apreciado que, quando o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 102, 104 é configurado para ajustar ativamente a operação de o veículo 10 e/ou o implemento 12 com base nas zonas de eficiência previstas, pode ser desejável para o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 aplicar certos limites ou regras de controle ao determinar como e quando realizar os ajustes ativos. Por exemplo, se o tamanho de uma determinada zona de eficiência dentro do mapa de campo estiver abaixo de um limite de tamanho predeterminado, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para ignorar a zona e não realizar quaisquer ajustes operacionais ativos à medida que o implemento 12 passa através de tal zona. De modo similar, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para aplicar um limite de variação para determinar quando realizar quaisquer ajustes operacionais ativos. Por exemplo, se a diferença entre as zonas de eficiência determinadas ao longo das seções adjacentes do campo estiver abaixo de um limite de variação predeterminado, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para ignorar a diferença e aplicar a mesma configuração (ou configurações) operacional através das seções adjacentes do campo. Em tal modalidade, as várias zonas fornecidas dentro do mapa de campo podem, por exemplo, ser identificadas com base em um conjunto de limites de variância predeterminados de modo que a diferença nos parâmetros de eficiência determinados entre as zonas diferentes seja significativa o suficiente para garantir o ajuste da operação do veículo 10 e/ou do implemento 12 à medida que o implemento 12 altera entre tais zonas.
[067] Também deve ser apreciado que, como uma alternativa para ajustar ativamente a operação de o veículo 10 e/ou o implemento 12 à medida que o veículo/implemento 10/12 está realizando a segunda passagem através da segunda faixa, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para realizar um ajuste de um tempo em um ou mais dos parâmetros de operação do veículo 10 e/ou do implemento 12 antes ou no início da segunda passagem para levar em consideração as zonas de eficiência previstas ao longo da segunda faixa. Por exemplo, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para analisar estatisticamente as velocidades de deslocamento associadas às zonas de eficiência previstas da segunda faixa para determinar uma velocidade de deslocamento média ao longo da segunda faixa.
[068] Adicionalmente, deve ser apreciado que, em uma modalidade, a zona de eficiência para uma determinada faixa de campo pode ser comparada a ou usada em combinação com dados de histórico ou anteriormente obtidos associados ao campo que é processado. Por exemplo, no início da operação agrícola que é realizada dentro de um campo, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ter um mapa de campo armazenado dentro de sua memória que mapeia zonas de eficiência anteriormente registradas através do campo. Em tal caso, à medida que o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 determina as zonas de eficiência com base nos novos dados de sensor recebidos a partir do sensor (ou sensores) 102, 106 para uma determinada faixa, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para atualizar o mapa de campo existente com os novos dados. Alternativamente, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode comparar a nova zona de eficiência com a zona de eficiência anteriormente mapeada. Tal comparação pode, por exemplo, permitir que o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 identifique as variações entre as novas zonas de eficiência e as zonas de eficiência anteriormente mapeadas que podem ser indicativas de dados de sensor imprecisos ou operação de sensor defeituosa. Em tal caso, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para notificar o operador das discrepâncias nos dados (por exemplo, através da interface de usuário 126). Pode- se, então, permitir que o operador escolha, por exemplo, se as zonas de eficiência anteriormente mapeadas, as zonas de eficiência recentemente derivadas e/ou uma combinação de ambas devem ser usadas como a base para realizar ajustes ativos na operação do veículo 10 e/ou do implemento 12 à medida que a operação agrícola está sendo realizada dentro do campo.
[069] Após os ajustes de velocidade de deslocamento ativos preventivos, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para continuar a monitorar a métrica de contato com o solo do implemento 12 à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a segunda passagem através da segunda faixa do campo. Conforme indicado acima, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para processar/analisar os dados de sensor recebidos a partir do sensor (ou sensores) de parâmetro de operação 106 para determinar a métrica de contato atual com o solo. Posteriormente, à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza a segunda passagem ao longo da segunda faixa, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para iniciar ajustes ativos da velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 com base na métrica de contato com o solo monitorada. Por exemplo, quando a métrica de contato com o solo monitorada fica fora da faixa de métrica de contato com o solo predeterminada, os ajustes ativos da velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 podem ser feitos para retornar a métrica de contato com o solo monitorada para um valor dentro da faixa. Conforme descrito acima, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para iniciar o controle da operação de o motor 22, da transmissão 24, e/ou do atuador (ou atuadores) de frenagem 26 para ajustar a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 da maneira desejada.
[070] Deve ser apreciado que os ajustes para a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 com base na métrica de contato atual com o solo podem substituir quaisquer ajustes preventivos à velocidade de deslocamento com base nas zonas de eficiência previstas. Conforme indicado acima, as condições de campo dentro da primeira e da segunda faixas podem geralmente ser iguais ou similares. No entanto, em certos casos, as condições de campo dentro da primeira e da segunda faixas podem variar de modo que as zonas de eficiência previstas dentro da segunda faixa não forneçam uma indicação precisa das velocidades de deslocamento do veículo/implemento 10/12 em que a métrica de contato com o solo monitorada é mantida dentro da faixa predeterminada. Em tais casos, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para ajustar a operação do veículo 10 e/ou do implemento 12 com base na métrica de contato com o solo monitorada atual e não a zona de eficiência prevista.
[071] Em referência agora à Figura 6, um diagrama de fluxo de uma modalidade de um método 200 para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas é ilustrado de acordo com os aspectos da presente matéria. Em geral, o método 200 será descrito no presente documento em referência ao veículo agrícola/implemento 10/12 e o sistema 100 descrito acima em referência às Figuras 1 a 5. No entanto, deve ser apreciado por aquele de habilidade comum na técnica que o método revelado 200 pode ser geralmente implementados com qualquer máquina agrícola que tem qualquer configuração de máquina adequada e/ou qualquer sistema que tem qualquer configuração de sistema adequado. Além disso, embora a Figura 6 descreva as etapas realizadas em uma ordem particular para propósitos de ilustração e discussão, os métodos discutidos no presente documento não são limitados a qualquer disposição ou ordem particular. Um elemento versado na técnica, usando as revelações fornecidas no presente documento, apreciará que várias etapas dos métodos revelados no presente documento podem ser omitidas, redispostas, combinadas e/ou adaptadas de várias maneiras sem se desviar do escopo da presente revelação.
[072] Conforme mostrado na Figura 6, em (202), o método 200 pode incluir monitorar, com um dispositivo de computação, um parâmetro de operação associado a uma máquina agrícola à medida que a máquina agrícola realiza uma primeira passagem através de um campo para realizar uma operação agrícola ao longo de uma primeira faixa dentro do campo. Por exemplo, conforme descrito acima, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para monitorar uma métrica de contato com o solo ou qualquer outro parâmetro de operação do implemento 12 à medida que o veículo/implemento 10/12 realiza uma primeira passagem através de um campo para realizar uma operação agrícola ao longo de uma primeira faixa dentro do campo com base nos dados de sensor recebidos a partir de um ou mais sensores de parâmetro de operação 106.
[073] Adicionalmente, em (204), o método 200 pode incluir iniciar, com o dispositivo de computação, ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola com base no parâmetro de operação monitorado à medida que a máquina agrícola realiza a primeira passagem através do campo ao longo da primeira faixa. Por exemplo, conforme descrito acima, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para controlar a operação do veículo 10 e/ou do implemento 12 de modo que ajuste a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 com base na métrica de contato com o solo monitorada à medida que realiza a primeira passagem.
[074] Ademais, conforme mostrado na Figura 6, em (206), o método 200 pode incluir gerar, com o dispositivo de computação, um mapa de campo com base na velocidade de deslocamento da máquina agrícola e no parâmetro de operação monitorado que inclui uma pluralidade de zonas de eficiência através da primeira faixa do campo. Por exemplo, conforme descrito acima, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para gerar um mapa de campo com base na velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 e na métrica de contato com o solo monitorada que inclui uma pluralidade de zonas de eficiência.
[075] Além disso, em (208), o método 200 pode incluir determinar, com o dispositivo de computação, zonas de eficiência previstas para uma segunda faixa adjacente dentro do campo com base nas zonas de eficiência identificadas da primeira faixa dentro do mapa de campo. Por exemplo, conforme descrito acima, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para determinar zonas de eficiência previstas para uma segunda faixa adjacente dentro do campo com base nas zonas de eficiência identificadas da primeira faixa dentro do mapa de campo.
[076] Além disso, conforme mostrado na Figura 6, em (210), o método 200 pode incluir iniciar preventivamente, com o dispositivo de computação, ajustes da velocidade de deslocamento da máquina agrícola à medida que a máquina agrícola realiza uma segunda passagem através do campo para realizar a operação agrícola ao longo de cada zona de eficiência prevista dentro da segunda faixa adjacente com base em uma ou mais velocidades de deslocamento registradas associadas a cada zona de eficiência prevista. Por exemplo, conforme descrito acima, o controlador (ou controladores) de implemento e/ou veículo 108, 114 pode ser configurado para controlar a operação do veículo 10 e/ou do implemento 12 de modo que ajuste a velocidade de deslocamento do veículo/implemento 10/12 à medida que realiza uma segunda passagem ao longo da segunda faixa com base em uma ou mais velocidades de deslocamento registradas associadas a cada zona de eficiência prevista.
[077] Deve ser entendido que as etapas do método 200 são realizadas pelos controladores 108, 114 mediante carregamento e execução de instruções ou código de software que são armazenada de modo tangível em um meio legível por computador tangível, como em um meio magnético, por exemplo, um disco rígido de computador, um meio óptico, por exemplo, um disco óptico, memória de estado sólido, por exemplo, memória flash ou outros meios de armazenamento conhecidos na técnica. Assim, qualquer funcionalidade realizada pelos controladores 108, 114 descritos no presente documento, como o método 200, é implementada em instruções ou código de software que são armazenadas de modo tangível em um meio legível por computador tangível. Os controladores 108, 114 carregam as instruções ou código de software através de uma interface direta com o meio legível por computador ou através de uma rede com fio e/ou sem fio. Mediante o carregamento e a execução de tais instruções ou código de software pelos controladores 108, 114, os controladores 108, 114 podem realizar qualquer funcionalidade dos controladores 108, 114 descritos no presente documento, incluindo quaisquer etapas do método 200 descrito no presente documento.
[078] O termo "código de software" ou "código" usado no presente documento se refere a quaisquer instruções ou conjunto de instruções que influenciam a operação de um computador ou controlador. As mesmas podem existir em uma forma executável por computador, como código de máquina, que é o conjunto de instruções e dados executados diretamente por um unidade de processamento central do computador ou por um controlador, um forma compreensível pelo homem, como código fonte, que pode ser compilado a fim de ser executado por uma unidade de processamento central do computador ou por um controlador, ou uma forma intermediária, como código de objeto, que é produzida por um compilador. Conforme usado no presente documento, o termo "código de software" ou "código" também inclui quaisquer instruções de computador compreensíveis pelo homem ou conjunto de instruções, por exemplo, um script, que pode ser executado rapidamente com o auxílio de um intérprete executado por uma unidade de processamento central do computador ou por um controlador.
[079] Esta descrição escrita usa exemplos para revelar a tecnologia, incluindo o melhor modo, e também para possibilitar que qualquer pessoa versada na técnica pratique a tecnologia, incluindo produzir e usar quaisquer dispositivos ou sistemas e realizar quaisquer métodos incorporados. O escopo patenteável da tecnologia é definido pelas reivindicações e pode incluir outros exemplos que ocorrerem àqueles versados na técnica. Tais outros exemplos estão destinados a serem abrangidos pelo escopo das reivindicações caso incluam elementos estruturais que não sejam diferentes da linguagem literal das reivindicações ou caso incluam elementos estruturais equivalentes com diferenças não substanciais em relação às linguagens literais das reivindicações.

Claims (15)

  1. Método (200) para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas, em que o método (200) compreende monitorar, com um dispositivo de computação, um parâmetro de operação associado a uma máquina agrícola (10, 12) à medida que a máquina agrícola (10, 12) realiza uma primeira passagem através de um campo para realizar uma operação agrícola ao longo de uma primeira faixa dentro do campo, em que o parâmetro de operação varia como uma função de uma velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) e uma condição de campo do campo, em que o método (200) compreende adicionalmente iniciar, com o dispositivo de computação, ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) com base no parâmetro de operação monitorado à medida que a máquina agrícola (10, 12) realiza a primeira passagem através do campo ao longo da primeira faixa, em que o método (200) é CARACTERIZADO pelo fato de que:
    gera, com o dispositivo de computação, um mapa de campo com base na velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) e o parâmetro de operação monitorado que inclui uma pluralidade de zonas de eficiência através da primeira faixa do campo, em que cada zona de eficiência é associada a uma ou mais velocidades de deslocamento registradas da máquina agrícola (10, 12) em que o parâmetro de operação monitorado é mantido dentro de uma faixa predeterminada visto que a máquina agrícola (10, 12) é percorrida através de tal zona de eficiência;
    determina, com o dispositivo de computação, zonas de eficiência previstas para uma segunda faixa adjacente dentro do campo com base nas zonas de eficiência identificadas da primeira faixa dentro do mapa de campo, em que cada zona de eficiência prevista da segunda faixa é associada à mesma uma ou mais velocidades de deslocamento registradas da zona de eficiência correspondente da pluralidade de zonas de eficiência da primeira faixa; e
    inicia preventivamente, com o dispositivo de computação, ajustes da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) à medida que a máquina agrícola (10, 12) realiza uma segunda passagem através do campo para realizar a operação agrícola ao longo de cada zona de eficiência prevista dentro da segunda faixa adjacente com base em uma ou mais velocidades de deslocamento registradas associadas a cada zona de eficiência prevista.
  2. Método (200), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente:
    monitorar, com o dispositivo de computação, o parâmetro de operação à medida que a máquina agrícola (10, 12) realiza a segunda passagem através do campo ao longo da segunda faixa; e
    iniciar, com o dispositivo de computação, ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) com base no parâmetro de operação monitorado à medida que a máquina agrícola (10, 12) realiza a segunda passagem através do campo ao longo da segunda faixa.
  3. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que os ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) substituem os ajustes preventivos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) feitos com base em uma ou mais velocidades de deslocamento registradas associadas a cada zona de eficiência prevista.
  4. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que a determinação das zonas de eficiência previstas para a segunda faixa adjacente dentro do campo compreende projetar as zonas de eficiência identificadas para a primeira faixa sobre a segunda faixa adjacente dentro do mapa de campo.
  5. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que o início preventivo de ajustes da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) compreende iniciar um ajuste da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) para uma velocidade de deslocamento máxima de uma ou mais velocidades de deslocamento registradas associadas a uma primeira zona de eficiência prevista dentro da segunda faixa imediatamente antes ou simultaneamente com a máquina agrícola (10, 12) que começa a se mover através da primeira zona de qualidade prevista visto que a máquina agrícola (10, 12) está realizando a segunda passagem através do campo.
  6. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que o início dos ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) compreende iniciar, com o dispositivo de computação, ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) quando o parâmetro de operação monitorado fica fora da faixa predeterminada à medida que a máquina agrícola (10, 12) realiza a primeira passagem através do campo ao longo da primeira faixa.
  7. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que o monitoramento do parâmetro de operação compreende monitorar, com o dispositivo de computação, um contato com o solo parâmetro indicativa da possibilidade de uma ferramenta de engate ao solo (56, 64, 72, 78) da máquina agrícola (10, 12) estar entrando em contato com o solo à medida que a máquina agrícola (10, 12) se move ao longo do campo, em que a condição de campo é associada a uma aspereza do campo.
  8. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que o contato de solo parâmetro é monitorado com base nos dados de sensor recebidos a partir de um sensor de movimento (106) instalado na máquina agrícola (10, 12).
  9. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que a máquina agrícola (10, 12) compreende um implemento de plantio de semente (12) rebocado por um veículo agrícola (10) e o dispositivo de computação compreende um implemento controlador (114) do implemento de plantio de semente (12), em que o implemento controlador (114) é configurado para iniciar ajustes do deslocamento da velocidade do implemento de plantio de semente (12) transmitindo-se solicitações de velocidade para um veículo controlador (108) do veículo agrícola (10).
  10. Método (200), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: iniciar, com o dispositivo de computação, exibição do mapa de campo para um operador da máquina agrícola (10, 12).
  11. Sistema (100) para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas, em que o sistema (100) compreende uma máquina agrícola (10, 12) configurada para realizar uma operação agrícola em um campo à medida que a máquina agrícola (10, 12) é movida através do campo e um sensor (106) configurado para detectar um parâmetro de operação associado à máquina agrícola (10, 12), em que o parâmetro de operação varia como uma função de uma velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) e uma condição de campo do campo, em que o sistema (100) compreende adicionalmente um controlador (108, 114) comunicativamente acoplado ao sensor (106), o controlador (108, 114) configurado para monitorar o parâmetro de operação à medida que a máquina agrícola (10, 12) realiza uma primeira passagem através do campo para realizar a operação agrícola ao longo de uma primeira faixa dentro do campo com base nos dados recebidos a partir do sensor (106), o controlador (108, 114) configurado adicionalmente para iniciar ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) com base no parâmetro de operação monitorado à medida que a máquina agrícola (10, 12) realiza a primeira passagem através do campo ao longo da primeira faixa, em que o sistema (100) é CARACTERIZADO pelo fato de que o controlador (108, 114) é configurado para:
    gerar um mapa de campo com base na velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) e o parâmetro de operação monitorado que inclui uma pluralidade de zonas de eficiência através da primeira faixa do campo, em que cada parâmetro de eficiência é associado a uma ou mais velocidades de deslocamento registradas da máquina agrícola (10, 12) em que o parâmetro de operação monitorado é mantido dentro de uma faixa predeterminada visto que a máquina agrícola (10, 12) é percorrida através de tal zona de eficiência;
    determinar zonas de eficiência previstas para uma segunda faixa adjacente dentro do campo com base nas zonas de eficiência identificadas da primeira faixa dentro do mapa de campo, em que cada zona de eficiência prevista da segunda faixa é associada à mesma uma ou mais velocidades de deslocamento registradas de uma zona de eficiência correspondente da pluralidade de zonas de eficiência da primeira faixa; e
    iniciar preventivamente ajustes da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) à medida que a máquina agrícola (10, 12) realiza uma segunda passagem através do campo para realizar a operação agrícola ao longo de cada zona de eficiência prevista dentro da segunda faixa adjacente com base em uma ou mais velocidades de deslocamento registradas associadas a cada zona de eficiência prevista.
  12. Sistema (100), de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o controlador (108, 114) é adicionalmente configurado para monitorar o parâmetro de operação à medida que a máquina agrícola (10,12) realiza a segunda passagem através do campo ao longo da segunda faixa com base nos dados recebidos e iniciar ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) com base no parâmetro de operação monitorado à medida que a máquina agrícola (10, 12) realiza a segunda passagem através do campo ao longo da segunda faixa.
  13. Sistema (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 ou 12, CARACTERIZADO pelo fato de que os ajustes ativos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) substituem os ajustes preventivos da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) feitos com base em uma ou mais velocidades de deslocamento registradas associadas a cada zona de eficiência prevista.
  14. Sistema (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o controlador (108, 114) é adicionalmente configurado para determinar as zonas de eficiência previstas para a segunda faixa adjacente dentro do campo projetando-se as zonas de eficiência identificadas para a primeira faixa na segunda faixa adjacente dentro do mapa de campo.
  15. Sistema (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o controlador (108, 114) é adicionalmente configurado para iniciar o ajuste da velocidade de deslocamento da máquina agrícola (10, 12) em uma velocidade de deslocamento máxima de uma ou mais velocidades de deslocamento registradas associadas a uma primeira zona de eficiência prevista dentro da segunda faixa imediatamente antes ou simultaneamente com a máquina agrícola (10, 12) que começa a se mover através da primeira zona de eficiência prevista visto que a máquina agrícola (10, 12) está realizando a segunda passagem através do campo.
BR102019024378-3A 2018-11-20 2019-11-19 Sistema e método para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas BR102019024378A2 (pt)

Applications Claiming Priority (2)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US16/195,981 US10980166B2 (en) 2018-11-20 2018-11-20 System and method for pre-emptively adjusting machine parameters based on predicted field conditions
US16/195.981 2018-11-20

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR102019024378A2 true BR102019024378A2 (pt) 2020-06-23

Family

ID=70728697

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR102019024378-3A BR102019024378A2 (pt) 2018-11-20 2019-11-19 Sistema e método para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas

Country Status (3)

Country Link
US (1) US10980166B2 (pt)
BR (1) BR102019024378A2 (pt)
CA (1) CA3055522A1 (pt)

Families Citing this family (22)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US11212959B2 (en) * 2019-02-01 2022-01-04 Venture Products, Inc. Boom mower
US11596101B2 (en) 2019-02-01 2023-03-07 Venture Products, Inc. Boom mower for a utility vehicle
US11219158B2 (en) * 2019-02-01 2022-01-11 Venture Products, Inc. Method and apparatus for controlling a boom mower
US11197415B2 (en) * 2019-02-01 2021-12-14 Venture Products, Inc Implement control system and method
US20220346304A1 (en) * 2019-08-05 2022-11-03 Precision Planting Llc Speed control of implements during transitions of settings of agricultural parameters
US11516958B2 (en) 2019-12-24 2022-12-06 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US11564346B2 (en) 2019-12-24 2023-01-31 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US11589500B2 (en) 2019-12-24 2023-02-28 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US11564344B2 (en) 2019-12-24 2023-01-31 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US11596095B2 (en) 2019-12-24 2023-03-07 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US11553639B2 (en) 2019-12-24 2023-01-17 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US11523555B2 (en) 2019-12-24 2022-12-13 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US11582899B2 (en) 2019-12-24 2023-02-21 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US11490558B2 (en) 2019-12-24 2022-11-08 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US11523556B2 (en) 2019-12-24 2022-12-13 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US11483963B2 (en) 2019-12-24 2022-11-01 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US11553638B2 (en) 2019-12-24 2023-01-17 Cnh Industrial America Llc Particle delivery system of an agricultural row unit
US20220110236A1 (en) * 2020-10-08 2022-04-14 Deere & Company Predictive machine characteristic map generation and control system
US20220240438A1 (en) * 2021-01-29 2022-08-04 Cnh Industrial Canada, Ltd. Downforce control system for a row cleaner of a seeding implement
US20220281452A1 (en) * 2021-03-05 2022-09-08 Toyota Motor North America, Inc. Tracking driver behavior
US20220287222A1 (en) * 2021-03-12 2022-09-15 Cnh Industrial America Llc System and method for controlling the operation of a seed-planting implement based on field conditions
US20230067106A1 (en) * 2021-08-25 2023-03-02 Cnh Industrial America Llc Agricultural vehicle with transferable settings and system for determining suggested settings from transferred settings

Family Cites Families (47)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US4487002A (en) * 1981-07-17 1984-12-11 Gary W. Krutz Automatic ground speed controller
JPH05153819A (ja) * 1991-11-29 1993-06-22 Kubota Corp 田植機
DE4431824C1 (de) * 1994-09-07 1996-05-02 Claas Ohg Mähdrescherbetrieb mit Betriebsdatenkataster
US5598794A (en) * 1995-02-13 1997-02-04 Fluid Power Industries, Inc. High accuracy automatically controlled variable linear seed spacing planting apparatus
DE19528663A1 (de) * 1995-08-04 1997-02-06 Univ Hohenheim Verfahren zur Einstellung einer mobilen Arbeitsmaschine
JP2638584B2 (ja) * 1995-11-13 1997-08-06 井関農機株式会社 農作業機
JP3354809B2 (ja) * 1996-10-14 2002-12-09 株式会社クボタ 水田作業機
DE19706614A1 (de) * 1997-02-20 1998-08-27 Claas Ohg Situationsbezogene programmgesteuerte elektronische Kartenbilddarstellung in einem Kraftfahrzeug
US5995895A (en) * 1997-07-15 1999-11-30 Case Corporation Control of vehicular systems in response to anticipated conditions predicted using predetermined geo-referenced maps
NL1007487C2 (nl) * 1997-11-07 1999-05-10 Maasland Nv Middelen voor het regelen van een aangedreven grondbewerkingsmachine op basis van informatie ontleend aan een landkaart.
US6475081B2 (en) * 2001-03-20 2002-11-05 Deere & Company Throughput control for combines having a variable torque sensing drive
DE10147733A1 (de) * 2001-09-27 2003-04-10 Claas Selbstfahr Erntemasch Verfahren und Vorrichtung zur Ermittlung einer Erntemaschineneinstellung
GB0217297D0 (en) 2002-07-26 2002-09-04 Cnh Belgium Nv Methods of optimising stochastic processing parameters in crop harvesting machines
JP2004180629A (ja) * 2002-12-05 2004-07-02 Iseki & Co Ltd 農作業機の車速制御装置
GB0721909D0 (en) * 2007-11-08 2007-12-19 Cnh Belgium Nv Apparatus and method for controlling the speed of a combine harvester
US8515626B2 (en) * 2008-07-22 2013-08-20 Trimble Navigation Limited System and method for machine guidance control
BE1019422A3 (nl) 2010-07-14 2012-07-03 Cnh Belgium Nv Werkwijze en toestel voor voorspellende sturing van een landbouwvoertuigsysteem.
US8694382B2 (en) 2011-02-18 2014-04-08 Cnh America Llc System and method for automatic guidance control of a vehicle
BR112014012324A2 (pt) 2011-12-22 2017-05-30 Scania Cv Ab método e módulo para controlar uma velocidade do veículo com base em regras e/ou custos
US8504256B2 (en) * 2012-01-06 2013-08-06 Cnh America Llc Harvester cruise control
US8862339B2 (en) * 2012-08-09 2014-10-14 Cnh Industrial Canada, Ltd. System and method for controlling soil finish from an agricultural implement
DE102012017149A1 (de) * 2012-08-30 2014-03-06 Class Selbstfahrende Erntemaschinen Gmbh Erntemaschine mit Gutzufuhrregelung
CN104769631A (zh) * 2012-09-26 2015-07-08 株式会社久保田 农业管理系统以及农作物收获机
US9664249B2 (en) 2013-01-11 2017-05-30 Cnh Industrial Canada, Ltd. System and method of tractor control based on agricultural implement performance
DE102013100793A1 (de) 2013-01-28 2014-07-31 Usines Claas France S.A.S. Kombination aus einem Zugfahrzeug und einer davon gezogenen landwirtschaftlichen Erntemaschine
US9826682B2 (en) 2013-03-18 2017-11-28 Deere & Company Operating state detection system for work machine with fusion considering sensor value reliability
DE102013209197A1 (de) * 2013-05-17 2014-11-20 Deere & Company Erntemaschine mit vorausschauender Vortriebsgeschwindigkeitsregelung
DE102014205233A1 (de) * 2014-03-20 2015-09-24 Deere & Company Erntemaschine mit vorausschauender Vortriebsgeschwindigkeitsvorgabe
DE102014208068A1 (de) * 2014-04-29 2015-10-29 Deere & Company Erntemaschine mit sensorbasierter Einstellung eines Arbeitsparameters
US9596803B2 (en) 2014-10-03 2017-03-21 Cnh Industrial America Llc Agricultural implement with system for seeding or planting multiple seed types
US20160125331A1 (en) 2014-10-30 2016-05-05 AgriSight, Inc. Automated agricultural activity determination system and method
US10054225B2 (en) * 2015-04-30 2018-08-21 Cnh Industrial America Llc Self-propelled off-road agricultural vehicle with a dynamically reconfiguring speed control and display system
BR102016008666B1 (pt) * 2015-05-12 2022-10-11 Autonomous Solutions, Inc. Sistema de controle para uma estação-base, método para controlar um veículo agrícola e sistema agrícola autônomo
US10104827B2 (en) 2015-07-08 2018-10-23 The Royal Institution For The Advancement Of Learning/Mcgill University Guidance system and steering control device for an agricultural vehicle
US9883626B2 (en) 2015-10-02 2018-02-06 Deere & Company Controlling an agricultural vehicle based on sensed inputs
FR3042943B1 (fr) 2015-11-03 2017-11-10 Kuhn Sa Attelage agricole avec un systeme de gestion et de guidage de manœuvres et procede mis en œuvre par cet attelage
US10085375B2 (en) * 2016-06-28 2018-10-02 Cnh Industrial Canada, Ltd. Sectional control system for delivery of agricultural product according to location
GB201616127D0 (en) * 2016-09-22 2016-11-09 Agco International Gmbh Self-propelled seed planter
AU2017382800B2 (en) * 2016-12-19 2022-08-04 Climate Llc Systems, methods and apparatus for soil and seed monitoring
DE102017200336A1 (de) * 2017-01-11 2018-07-12 Deere & Company Modellbasierte prädiktive Geschwindigkeitskontrolle einer Erntemaschine
US10308116B2 (en) * 2017-01-26 2019-06-04 Cnh Industrial America Llc System and method for providing implement-based speed control for a work vehicle
DE102017204433A1 (de) * 2017-03-16 2018-09-20 Zf Friedrichshafen Ag Verfahren zum Betreiben eines Systems aus einem landwirtschaftlichen Arbeitsfahrzeug und zumindest einem an diesem angeordneten Arbeitsgerät
DE102017205293A1 (de) * 2017-03-29 2018-10-04 Deere & Company Verfahren und Vorrichtung zur Bekämpfung unerwünschter Lebewesen auf einem Feld
US10188021B2 (en) * 2017-06-19 2019-01-29 Cnh Industrial America Llc Path planning system for autonomous off-road vehicles
KR102593355B1 (ko) * 2017-06-26 2023-10-25 가부시끼 가이샤 구보다 포장 맵 생성 시스템
US10627824B2 (en) * 2017-06-27 2020-04-21 Deere & Company Automatic ground speed control system for a work vehicle
DE102018116990A1 (de) * 2018-07-13 2020-01-16 Claas Selbstfahrende Erntemaschinen Gmbh Landwirtschaftliche Arbeitsmaschine

Also Published As

Publication number Publication date
US20200156470A1 (en) 2020-05-21
US10980166B2 (en) 2021-04-20
CA3055522A1 (en) 2020-05-20

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR102019024378A2 (pt) Sistema e método para ajustar preventivamente os parâmetros de máquina com base nas condições de campo previstas
BR102020007712A2 (pt) sistema e método para controlar a operação de um implemento de plantio de sementes com base na operação de seu conjunto de fechamento de sulcos
US10827666B2 (en) System and method for controlling the speed of a seed-planting implement based on furrow closing assembly performance
US11234357B2 (en) System and method for monitoring field conditions of an adjacent swath within a field
BR102020011613A2 (pt) Sistema e método para controlar a operação de um implemento de plantio de sementes com base em características topográficas presentes dentro de um campo
US11039565B2 (en) System and method for controlling the operation of rotating ground-engaging components of an agricultural implement based on the rotational speeds of such components
BR102019013404A2 (pt) sistema e método para controlar a velocidade de um implemento agrícola
BR102020007696A2 (pt) sistema e método para controlar a operação de um dispositivo de remoção de resíduos de um implemento de plantio de sementes com base em uma característica dos resíduos do campo
US11259454B2 (en) System and method for detecting ground engaging tool float for an agricultural implement
BR102020011378A2 (pt) Sistema e método para controlar a operação de um implemento de plantio de semente com base na densidade de safra de cobertura
BR102019016298B1 (pt) Sistema para controlar deslocamento de implemento agrícola e método para controlar um implemento agrícola
US10561056B2 (en) System and method for monitoring soil conditions within a field
US20200107487A1 (en) System and related methods for monitoring and adjusting actual seed depths during a planting operation based on soil moisture content
US10624253B2 (en) Seedbed condition monitoring system with a seedbed floor detection assembly
BR102019017601A2 (pt) Sistema e método para determinar forças exercidas sobre componentes rolantes de penetração no solo de um implemento agrícola com base em uma força de frenagem aplicada
BR102019020796A2 (pt) sistema e métodos relacionados para monitorar e ajustar profundidade de sementes de semente durante uma operação de plantação
BR102020012838A2 (pt) sistema de sensor inteligente para implementos agrícolas
BR102016016062A2 (pt) sistema de implemento agrícola
BR112014006612B1 (pt) Sistema para controlar fluxo de ar dentro de um sistema de medição de produto agrícola
EP3232760A1 (en) Method of controlling an agricultural implement and an agricultural implement
US10813272B2 (en) System and method for determining the position of a sensor mounted on an agricultural machine based on ground speed and field characteristic data
US10420272B2 (en) Seedbed condition monitoring system when performing field operations
US20180279542A1 (en) Seedbed condition monitoring system with a seedbed surface detection assembly
BR102020008224A2 (pt) Sistema e método para monitorar o desgaste em uma ferramenta rotatória de engate ao solo de um implemento agrícola
BR102019016514A2 (pt) Sistema e método para controlar a posição de um implemento agrícola pela aplicação de uma força de frenagem à uma roda do implemento

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B06W Patent application suspended after preliminary examination (for patents with searches from other patent authorities) chapter 6.23 patent gazette]