BR102014004338A2 - Dispositivo de resistência térmica variável para assentos veiculares - Google Patents

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BR102014004338A2
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Anthony R Parkington
Shawn A Claflin
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Abstract

RESUMO Patente de Invenção: "DISPOSITIVO DE RESISTÊNCIA TÉRMICA VARIÁVEL PARA ASSENTOS VEICULARES". A presente invenção refere-se a um conjunto de assento que compreende: um quadro (106) que tem uma abertura; uma superfície de suporte (30) que cobre a abertura no quadro; um dispositivo de resistência térmica variável (88, 92) que se opõe à superfície de suporte, quando o dispositivo de resistência térmica variável estiver em um estado fechado no qual um fluxo de ar é obstruído, o dispositivo de resistência térmica variável sendo móvel a partir de um estado fechado para um estado aberto no qual um fluxo de ar não é obstruído e a partir do estado aberto para o estado fechado; e um atuador acoplado ao dispositivo de resistência térmica variável. O atuador é operável para atuação de um movimento do dispositivo de resistência térmica variável entre os estados aberto e fechado.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO DE RESISTÊNCIA TÉRMICA VARIÁVEL PARA ASSENTOS VEICULARES".
ANTECEDENTES
5 [0001] A presente invenção refere-se geralmente a assentos de passageiro para veículos. Em particular, esta exposição se refere a assentos de passageiro para aeronave.
[0002] Durante as condições em terra de dia quente no portão, um sistema de condicionamento de ar de avião tipicamente não está Iiga10 do, resultando em altas temperaturas na cabine de passageiros. Quando os passageiros ou a tripulação se sentam, o assento aumenta sua resistência de roupa, tornando-os ainda mais quentes. Isto resulta em passageiros e tripulação sentados de forma desconfortável, suados e quentes, enquanto o avião está no solo.
[0003] A solução atual para condições quentes em um assento de passageiro de aeronave convencional é prover ao passageiro e à tripulação saídas pessoais de ar (comumente denominadas “boquilhas”). As boquilhas aumentam a transferência de calor e a evaporação a partir das superfícies expostas (isto é, frias) do corpo de uma pessoa sen20 tada, mas elas não podem prover um efeito de resfriamento para superfícies bloqueadas pelos estofamentos e pelo tecido do assento. Também pode ser o caso de alguns passageiros partindo de um aeroporto em um dia quente acharem que o fluxo de ar a partir das boquilhas é insuficiente para eliminação do desconforto, enquanto a aero25 nave permanece no portão.
[0004] Uma nova geração de assentos de passageiro usa um material de tecido de tela ou de formação de manta, ao invés de estofamentos sólidos. Se os poros no material de tela forem deixados abertos, isto ventilará as costas e as coxas da pessoa sentada, resultando em uma sensação mais fria durante condições em solo de dia quente. Mas um assento feito desta maneira ventilaria em excesso a pessoa sentada em uma altitude de cruzeiro, resultando em passageiros e tripulação sentados desconfortáveis, com calafrios e com frio. A solução atual para condições frias em um assento de tela é cobrir a face de 5 assento com couro, o que infelizmente também elimina as vantagens que o assento de tela tem para as condições de dia quente.
[0005] Seria desejável modificar os assentos de passageiro existentes, de modo que o efeito de redução de temperatura de boquilhas pudesse ser suplementado quando um veículo estivesse no solo du
rante as condições de dia quente.
SUMÁRIO
[0006] Um aspecto do objeto exposto em detalhes aqui adiante é um conjunto de assento que compreende: um quadro que tem uma abertura; uma superfície de suporte que cobre a abertura no quadro;
um dispositivo de resistência térmica variável que se opõe à superfície de suporte, quando o dispositivo de resistência térmica variável estiver em um estado fechado no qual um fluxo de ar é obstruído, o dispositivo de resistência térmica variável sendo móvel a partir do estado fechado para um estado aberto no qual um fluxo de ar não é obstruído e
a partir do estado aberto para o estado fechado; e um atuador acoplado ao dispositivo de resistência térmica variável. O atuador é operável para atuação de um movimento do dispositivo de resistência térmica variável entre os estados aberto e fechado. A superfície de suporte pode ser permeável ao ar ou não porosa. Opcionalmente, um ou am
bos a superfície de suporte e o dispositivo de resistência térmica variável compreendem um material que tem alta condutividade térmica.
[0007] Um outro aspecto do assunto exposto é um conjunto de assento que compreende: um quadro que tem uma abertura; uma superfície de suporte cobrindo a abertura no quadro; um dispositivo de resis
tência térmica variável que se opõe à superfície de suporte quando o dispositivo de resistência térmica variável estiver em um estado fechado, no qual um fluxo de ar é obstruído, o dispositivo de resistência térmica variável sendo móvel a partir do estado fechado para um estado aberto no qual o fluxo de ar não é obstruído e a partir do estado 5 aberto para o estado fechado; e um atuador acoplado ao dispositivo de resistência térmica variável, o atuador sendo operável para atuar um movimento do dispositivo de resistência térmica variável entre os estados aberto e fechado. Um ou ambos a superfície de suporte e o dispositivo de resistência térmica variável compreendem um material que 10 tem alta condutividade térmica de pelo menos 40 W/m-QK.
[0008] De acordo com uma modalidade exposta em detalhes abaixo, um conjunto de assento compreende: um quadro que tem uma abertura; um tecido de suspensão sob tração e cobrindo a abertura no quadro; uma multiplicidade de venezianas que são móveis entre um
estado fechado, no qual as venezianas obstruem um fluxo de ar em direção ao tecido de suspensão, e um estado aberto no qual as venezianas não obstruem um fluxo de ar em direção ao tecido de suspensão; e um cilindro rotativo acoplado às venezianas por pelo menos um cordão. As venezianas se movem a partir do estado fechado para o 20 estado aberto, quando o cilindro rotativo for rodado em uma direção, e se movem a partir do estado aberto para o estado fechado, quando o cilindro rotativo for rodado em uma outra direção oposta a uma direção. As venezianas podem compreender ímãs ou prendedores de gancho e laço dispostos para manterem as venezianas no estado fe25 chado. Cada veneziana pode compreender um núcleo de espuma envolvido em tecido, o qual é acoplado ao tecido de suspensão.
[0009] Outros aspectos dos projetos melhorados de assento de passageiro são expostos e reivindicados abaixo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0010] Várias modalidades serão descritas aqui adiante com referência aos desenhos, os quais mostram alguns, mas nem todos os componentes de vários conjuntos de assento de passageiro.
[0011] A figura 1 é um diagrama que mostra uma vista isométrica dianteira de um Iayout de assentos de aeronave para uma modalidade
conhecida de um conjunto de assento de passageiro.
[0012] A figura 2 é um diagrama que mostra uma vista isométrica traseira da modalidade de um conjunto de assento de passageiro mostrado na figura 1.
[0013] A figura 3 é um diagrama que mostra uma vista isométrica dianteira de um quadro estrutural em uma peça incorporado no conjunto de assento de passageiro mostrado na figura 1.
[0014] A figura 4 é um diagrama que mostra uma vista isométrica dianteira de um quadro de suporte em uma peça incorporado no conjunto de assento de passageiro mostrado na figura 1.
[0015] A figura 5 é um diagrama que mostra uma vista isométrica dianteira de um conjunto de quadro de conforto o qual incorpora o quadro de suporte mostrado na figura 4.
[0016] A figura 6 é um diagrama que mostra uma vista em seção transversal de um conjunto de quadro de conforto compreendendo um
tecido de suspensão.
[0017] As figuras 7 e 8 são diagramas mostrando os componentes de um assento de passageiro modificado tendo venezianas atuáveis para abertura seletiva (figura 7) e fechamento (veja a figura 8) de uma camada permeável ao ar que está em contato com o corpo de um
passageiro sentado.
[0018] A figura 9 é um diagrama que ilustra o princípio de operação do assento de passageiro equipado com veneziana diagramado nas figuras 7 e 8.
[0019] As figuras 10A e 10B são diagramas que mostram vistas de topo de uma porção de um assento de passageiro equipado com veneziana no qual a superfície de suporte é um material não poroso que tem alta condutividade térmica. As venezianas são mostradas em seus estados plenamente fechado (veja a figura 10A) e plenamente aberto (veja a figura 10B).
[0020] As figuras 11A e 11B são diagramas que mostram uma modalidade alternativa na qual um fluxo de ar e/ou uma transferência de calor de uma superfície de suporte de passageiro (permeável ao ar ou não porosa) podem ser controlados por uma superfície móvel não porosa.
[0021] A figura 12 é um diagrama que mostra uma vista em corte de uma porção de um assento de passageiro equipado com um dispositivo de resistência térmica variável na forma de uma folha distensível, cuja porosidade aumenta quando a folha é distendida de acordo com uma modalidade alternativa.
[0022] A figura 13 é um diagrama que mostra uma vista plana de uma folha com fenda distensível a qual pode ser usada na modalidade descrita na figura 12.
[0023] A figura 14 é um diagrama que mostra o princípio de operação de uma resistência térmica variável compreendendo uma funda de
tecido, a qual, quando sob tração (conforme mostrado na figura 14), contata um tecido de suspensão suportando um passageiro para obstruir um fluxo de ar através do tecido de suspensão e, quando frouxa (não mostrado na figura 14), não obstrui um fluxo de ar através do tecido de suspensão.
[0024] A figura 15 é um diagrama de blocos que mostra os componentes de um sistema controlado eletronicamente para variação da resistência térmica de assentos de passageiro de um veículo.
[0025] As figuras 16A e 16B são diagramas que mostram uma modalidade alternativa tendo ventilações, as quais podem ser abertas
ou fechadas para ajuste da temperatura dentro de um espaço atrás e/ou sob o passageiro sentado.
[0026] Uma referência será feita, a partir deste ponto, aos desenhos, nos quais elementos similares em desenhos diferentes portam os mesmos números de referência.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0027] O objeto exposto aqui é dirigido a assentos de passageiro que podem ser ajustados para a provisão de conforto térmico a passageiros sentados em condições quentes e frias. Estes assentos de passageiro melhorados proveem maior conforto térmico a pessoas senta
das durante condições em solo de dia quente pela diminuição do valor de isolamento efetivo das roupas da pessoa sentada. Durante condições frias, este efeito pode ser neutralizado, aumentando o valor de isolamento efetivo das roupas da pessoa sentada.
[0028] Os assentos de passageiro de resistência térmica variável expostos em detalhes aqui adiante são pretendidos para suplementa
ção (ao invés de substituição) de boquilhas, pela provisão de resfriamento às superfícies as quais suportam o corpo do passageiro sentado, o qual pode se tornar quente e usado em condições de dia quente. O assento proposto provê esta função de resfriamento apenas con20 forme desejado, tal como durante condições de dia quente, e não durante as condições frias de cruzeiro, quando o passageiro típico deseja um isolamento melhorado.
[0029] Os assentos de passageiro de resistência térmica variável expostos proveem um conforto melhorado sob circunstâncias quando
o sistema de resfriamento normal não está acionado, tal como durante o embarque e o desembarque de passageiros, e antes da partida da unidade de potência auxiliar. Estes assentos de passageiro de resistência térmica variável também proveem um conforto melhorado durante partidas atrasadas, especialmente por falhas de equipamento, 30 quando os sistemas de ventilação normal e boquilha não poderiam ser acionados. Os projetos melhorados de assento expostos aqui melhoram a performance térmica de solo em dia quente com um ganho de peso mínimo ou nulo versus assentos de tecido de tela, ou uma redução de peso substancial versus assentos convencionais.
5 [0030] Várias modalidades de assentos de passageiro providos com sistemas que permitem que o passageiro varie a resistência térmica de seu assento serão descritos, agora. Mais especificamente, dispositivos de resistência térmica variável de acordo com várias modalidades serão descritos no contexto de assentos de passageiro em 10 uma aeronave. Contudo, os dispositivos de resistência térmica variável a serem discutidos também têm aplicação em assentos de passageiro em outros veículos de transporte, tais como ônibus e trens, ou em móveis, tal com em móveis de escritório.
[0031] De acordo com várias modalidades, um dispositivo de resistência térmica variável pode ser incorporado em conjuntos de assento
de passageiro tendo superfícies de suporte de passageiro permeáveis ao ar (por exemplo, um tecido de suspensão), em cujo caso o dispositivo de resistência térmica variável obstrui ou não obstrui um fluxo de ar através do material permeável ao ar, ou superfícies de suporte de 20 passageiro impermeáveis ao ar (por exemplo, espuma de célula fechada ou uma folha contínua de material plástico forte distensível), em cujo caso o dispositivo de resistência térmica variável obstrui ou não obstrui um fluxo de ar através da superfície traseira do material impermeável ao ar. Em qualquer caso, as superfícies de suporte de pas25 sageiro podem ser incorporadas em conjuntos de assento de passageiro do tipo mostrado nas figuras 1 a 4.
[0032] A figura 1 é uma vista isométrica dianteira de uma porção de um Iayout de assentos de aeronave 100, usando uma modalidade de um conjunto de assento de passageiro 102 (mostrado em detalhes
na vista isométrica traseira da figura 2). Os conjuntos de assento 102 são adequados para ou como assentos de passageiro em uma aeronave, por exemplo, como uma fileira em uma aeronave comercial. Os conjuntos de assento 102 podem ser acoplados a uma estrutura de armação apropriada e adequada da aeronave, tal como o piso, uma ou 5 mais paredes laterais, perfis de suporte, ou similares. Na modalidade exposta na figura 1, os conjuntos de assento 102 são acoplados a trilhos de assento 104, os quais proveem uma interface de montagem entre os conjuntos de assento 102 e a estrutura de armação da aeronave.
[0033] Embora cada conjunto de assento 102 seja descrito como um conjunto de assento triplo, os conceitos, as técnicas e as tecnologias descritas aqui podem ser estendidos a qualquer configuração de assento prática, tal como um assento duplo, um assento quádruplo, um assento único ou um assento configurado para a acomodação de 15 qualquer número de passageiros, limitado apenas por restrições de tamanho prático, propriedades de material estrutural e regulamentos de configuração interna de aeronave.
[0034] Com referência à figura 2, o conjunto de assento 102 inclui dois componentes modulares primários: um quadro estrutural 106 e 20 uma pluralidade de conjuntos de assento de conforto 108, os quais são acoplados a e suportados pelo quadro estrutural 106, quando o conjunto de assento 102 é empregado. Esta abordagem modular atribui duas funções principais de um assento de passageiro (suportar de forma confortável o passageiro e restringir o passageiro) aos conjuntos 25 de assento de conforto 108 e ao quadro estrutural 106, respectivamente. Nesta modalidade, o conjunto de assento 102 tem três conjuntos de assento de conforto 108 - um para cada localização de assento de passageiro. Os conjuntos de assento de conforto 108 podem ser virtualmente idênticos em um emprego em aeronave comercial.
[0035] Um conjunto de assento de passageiro modular conforme descrito aqui também pode incluir apoios de cabeça 134 e/ou mesas de bandeja 136 (veja a figura 2). As mesas de bandeja 136 podem ser projetadas para o armazenamento na traseira dos quadros de suporte dos conjuntos de assento de conforto 108. A traseira do quadro estru5 tural 106 pode incluir aberturas dimensionadas apropriadamente formadas ali para a acomodação do abaixamento das mesas de bandeja 136.
[0036] A figura 3 é uma vista isométrica dianteira de um quadro estrutural 106 instalado nos trilhos de assento 104. O quadro estrutural
106 é adequadamente configurado para suportar pelo menos um passageiro (três passageiros na modalidade ilustrada) e para a transferência de cargas dinâmicas associadas ao(s) passageiro(s) para uma estrutura de armação da aeronave. Por exemplo, o quadro estrutural 106 pode ser projetado para facilitar a transferência de cargas do con15 junto de assento 102 para os trilhos de assento 104, o piso da aeronave, as paredes laterais da aeronave, ou outros componentes estruturais da aeronave. O quadro estrutural 106 é fabricado como um componente em uma peça. O quadro estrutural 106 pode ser projetado e fabricado para ser de uma construção em monocasco, isto é, de modo 20 que absorva e/ou transfira a maior parte das cargas e tensões às quais o conjunto de assento 102 é submetido. Em certas modalidades, o quadro estrutural 106 é de uma construção compósita em uma peça, por exemplo, um componente compósito moldado.
[0037] Ainda com referência à figura 3, o quadro estrutural 106 ge25 ralmente inclui N subquadros de assento 110 correspondentes a N localizações de assento de passageiro (na modalidade ilustrada, N = 3). Considerando a construção em uma peça do quadro estrutural 106, os subquadros de assento 110 representam recursos integrais do quadro estrutural 106. O quadro estrutural 106 tem uma extremidade superior
112, uma extremidade inferior 114 e uma estrutura de montagem em aeronave 116 formadas ali. A estrutura de montagem em aeronave 116, a qual está localizada na extremidade inferior 114, é adequadamente configurada para acomodar o acoplamento à estrutura de armação da aeronave. A estrutura de montagem em aeronave 116 pode 5 ser projetada, por exemplo, para compatibilidade com trilhos de assento 104 que sejam integrados no piso da aeronave. Para esta modalidade, a estrutura de montagem em aeronave 116 é realizada como um número de “pés” ou “trilhos” de montagem que cooperam com os trilhos de assento 104 e/ou acomodam prendedores ou mecanismos de 10 acoplamento que são utilizados para a afixação do quadro estrutural 106 aos trilhos de assento 104.
[0038] A extremidade inferior 114 geralmente representa a base do quadro estrutural 106, e a extremidade superior 112 geralmente representa a porção de encosto de assento de quadro estrutural 106. O quadro estrutural 106 também pode incluir os recursos integrados a seguir formados ali: um número de pernas de suporte 118; um número de elementos de suporte traseiro 120; uma travessa traseira inferior 122; e uma travessa traseira superior 124. Conforme descrito nas figuras, a estrutura de montagem em aeronave 116 é conectada às pernas de suporte 118, as quais são conectadas aos elementos de suporte traseiro 120. Os elementos de suporte traseiro 120 se estendem para cima e em uma orientação ligeiramente inclinada a partir das pernas de suporte 118. Nesta modalidade, duas das pernas de suporte 118 e dois dos elementos de suporte traseiro 120 são comuns a dois dos subquadros de assento 110. Por outro lado, as pernas de suporte mais externas 118 e os elementos de suporte traseiro mais externos 120 são utilizados apenas para um subquadro de assento 110. A travessa traseira inferior 122 e a travessa traseira superior 124 são conectadas aos elementos de suporte traseiro 120. O quadro estrutural 106 também pode incluir recursos de acoplamento de apoio de braço 126 (veja a figura 3) para a afixação de apoios de braço 128 (veja a figura 2) para o conjunto de assento 102, e recursos de acoplamento de cinto de assento 130 (veja a figura 3) para a afixação de cintos de assento de passageiro ao conjunto de assento 102.
5 [0039] Com referência novamente à figura 2, o conjunto de assento 102 compreende múltiplos conjuntos de assento de conforto 108, os quais respectivamente correspondem aos subquadros de assento 110. Cada conjunto de assento de conforto 108 é adequadamente configurado para cooperar com o quadro estrutural 106 para a acomodação 10 de um movimento do conjunto de assento de conforto 108 em relação ao quadro estrutural 106. De acordo com algumas modalidades, o conjunto de assento de conforto 108 pode pivotar (reclinar) independentemente em relação ao quadro estrutural 106. Mais ainda, o quadro estrutural 106 em si é projetado para ser um componente de suporte 15 “fixo” para conjuntos de assento de conforto 108. Assim, os conjuntos de assento de conforto 108 se movem nos limites fixados do quadro estrutural 106.
[0040] Cada conjunto de assento de conforto 108 é fabricado a partir de dois componentes principais: um quadro de suporte (item 200
mostrado na figura 4) e um portador de tecido (item 218 mostrado na figura 5) acoplado ao quadro estrutural 106, onde o portador de tecido 218 define uma superfície de assento do respectivo conjunto de assento de conforto 108.
[0041] Conforme visto na figura 4, o quadro de suporte 200 pode 25 ser fabricado como um componente em uma peça. Em certas modalidades, o quadro de suporte 200 é um componente compósito moldado de peso leve. Uma modalidade de quadro de suporte 200 pode ser fabricada usando-se qualquer número de materiais e composições, incluindo, sem limitação, os materiais e composições descritos acima no
contexto do quadro estrutural 106. Além disso, o quadro de suporte 200 é conformado de modo ergonômico e contornado de acordo com a configuração desejada de assento. A modalidade em particular descrita na figura 4 compreende uma borda inferior 206, uma seção de quadro de perna inferior 208 conectada à borda inferior 206, uma seção 5 de quadro de assento 210 conectada à seção de quadro de perna inferior 208, e uma seção traseira 212 conectada à seção de quadro de assento 210. Estes recursos são formados como recursos integrais de um quadro de suporte em uma peça 200. A seção traseira 212 preferencialmente é uma seção de painel sólida tendo uma abertura 202. A 10 seção de quadro de perna inferior 208 compreende um quadro externo que define uma abertura 214, e a seção de quadro de assento 210 compreende um quadro externo que define uma abertura 216. As aberturas 202 / 214 / 216 são cobertas com material no conjunto acabado. Estas aberturas 202 / 214 / 216 proveem uma ventilação para 15 um conforto aumentado de passageiro. Cada conjunto de assento de conforto 108 pode ser adequadamente configurado para redução de pontos de pressão e para a provisão de um controle de temperatura passivo devido à circulação de ar em torno do passageiro.
[0042] A figura 5 é uma vista isométrica de um conjunto de assento de conforto 108 de acordo com uma modalidade alternativa. Este
conjunto de assento de conforto 108 compreende um portador de tecido 218 acoplado a um quadro de suporte 200. O portador de tecido 218 compreende um tecido de suspensão distensível e forte 220. O perímetro do tecido de suspensão 220 primariamente serve para suporte do peso do ocupante.
[0043] Conforme observado melhor na vista em corte da figura 6, o portador de tecido 218 pode compreender um anel de portador de tecido 228. O anel de portador de tecido 228 pode aproximadamente corresponder à borda externa de quadro de suporte 200 e tem abertu
ras as quais se sobrepõem às aberturas formadas no quadro de suporte 200 (por exemplo, as aberturas 202 / 214 vistas na figura 4). Na modalidade mostrada na figura 6, o quadro de suporte 200 tem uma seção transversal geralmente em formato de L nas áreas próximas de uma abertura.
5 [0044] O anel de portador de tecido 228 pode ser moldado a partir de uma variedade de materiais termoplásticos ou similares. O portador de tecido 218 pode ser fabricado pela encapsulação de pelo menos uma porção de tecido de suspensão 220 no anel de portador de tecido 228. Por exemplo, a margem ao longo do perímetro do tecido de sus10 pensão 220 pode ser encapsulada no anel de portador de tecido 228, de modo que cubra a abertura formada no anel de portador de tecido 228. O portador de tecido 218 pode ser afixado ao tecido de suspensão 220 usando-se quaisquer meios adequados, incluindo, sem limitação: prendedores, adesivo, botões de pressão, clipes, ligação ou simi15 lares. Por exemplo, o anel de portador de tecido 228 pode incluir Iinguetas, rebarbas ou outros recursos 236 que permitem que o portador de tecido 218 seja preso ao quadro de suporte 200 durante a montagem.
[0045] Retornando à figura 2, o conjunto de assento de passageiro modular 102 ainda pode compreender um mecanismo de pivô configurado adequadamente que acomoda um pivotamento (ou outros modos de viagem) do conjunto de assento de conforto 108 em relação ao quadro estrutural 106. O mecanismo de pivô também pode acomodar recursos que permitem a instalação e a remoção do conjunto de assento de conforto 108 do quadro estrutural 106. O mecanismo de pivô pode ser configurado para acomodar o pivotamento de conjuntos de assento de conforto 108 em torno de um eixo geométrico que está localizado perto da extremidade inferior 114 do quadro estrutural 106. Para esta modalidade, a extremidade inferior 114 aproximadamente corresponde a uma localização de tornozelo ou pé de passageiro, e o eixo geométrico de pivô corresponde a uma haste 132 ou outro elemento de articulação de conjunto de assento 102. Para esta modalidade, o mecanismo de pivô inclui uma haste 132 (vista nas figuras 2 e 3) e as seções de tubo 238 formadas no quadro de suporte 200 perto da 5 borda inferior 206 (vista nas figuras 4 e 5). As seções de tubo 238 são acopladas de forma pivotante à haste 132, a qual por sua vez é presa à extremidade inferior 114 do quadro estrutural 106. O conjunto de assento 102 pode incluir atuadores, molas, mecanismos de controle, batentes de curso mecânicos, e outros recursos que permitem que o 10 passageiro ajuste a posição de conjunto de assento de conforto 108 em relação ao quadro estrutural 106.
[0046] De acordo com os ensinamentos aqui, cada assento de passageiro de aeronave descrito acima pode ser modificado para incluir um respectivo aparelho para aumento do conforto térmico de passageiros sentados em condições frias e quentes. Um aparelho como esse é referido aqui como um “dispositivo de resistência térmica variável”. Por exemplo, cada assento de passageiro de aeronave pode ser modificado pela incorporação de um primeiro dispositivo de resistência térmica variável debaixo do assento e um segundo dispositivo de resistência térmica variável atrás do assento. Cada dispositivo de resistência térmica variável pode ser atuado para mudança de um estado fechado para um estado aberto (de modo a resfriar o passageiro) ou de um estado aberto para um estado fechado (de modo a aquecer o passageiro). Um dispositivo de resistência térmica variável de qualquer um dos tipos expostos aqui adiante provê um conforto térmico maior para pessoas sentadas durante condições de solo de dia quente pela diminuição do valor de isolamento efetivo das roupas da pessoa sentada. Durante condições de dia frio em cruzeiro, este efeito pode ser neutralizado, aumentando o valor de isolamento efetivo das roupas da pessoa sentada. [0047] Uma resistência térmica de roupa é medida em unidades de “cio” (veja “ASHRAE Fundamentais Handbook” ou qualquer guia no conforto térmico para guia em unidades de “cio”). Uma pessoa em um clima temperado (por exemplo, Seattle) tipicamente usa roupas tendo
5 uma resistência térmica de em torno de 0,7 cio. Sentar em um assento de passageiro de aeronave convencional adiciona aproximadamente 0,15 cio de isolamento térmico, equivalente à colocação de um colete. Sentar em um assento de tecido de tela, de manta ou ventilado comprime o ar para fora das roupas da pessoa, sem a adição de qualquer 10 resistência térmica significativa em si. Isto reduz o isolamento térmico de uma pessoa em aproximadamente 0,15 cio, o que é equivalente à remoção de uma camisa de manga curta.
[0048] Os dispositivos de resistência térmica variável serão expostos aqui adiante, os quais podem passivamente subtrair pelo menos
0,15 cio para melhoria do conforto em condições quentes, ou adicionar pelo menos 0,15 cio para melhoria do conforto em condições frias, sem o uso de ventiladores ou outros dispositivos de resfriamento ativo. Uma variedade de configurações diferentes será descrita aqui adiante, para se obter o efeito desejado, mas todas as versões têm uma cama20 da porosa (isto é, permeável ao ar) ou impermeável ao ar suportando a pessoa sentada combinada com algum mecanismo para obstrução da ventilação ou transferência de calor através ou passando pela superfície traseira da camada de suporte.
[0049] As figuras 7 e 8 mostram componentes de um assento de 25 passageiro modificado tendo venezianas atuáveis 16 para seletivamente abrir (veja a figura 7) e fechar (veja a figura 8) aberturas ou poros de um tecido de suspensão permeável ao ar 12 sob tração que está em contato com e suporta uma porção do corpo do passageiro sentado. [Conforme usado aqui, o termo “veneziana” se refere a um pai
nel, uma aleta ou uma ripa que é móvel.] O tecido de suspensão adequado pode assumir a forma de um tecido tecido ou de malha (por exemplo, um tecido de manta ou de tela) feito de fibras sintéticas. Mais especificamente, o tecido de suspensão 12 pode ser formado a partir de um material relativamente tenaz, distensível e resiliente ou de uma 5 combinação de materiais, tais como um tecido tecido de bicomponente de alta performance DUPONT™ DYMETROL® (compreendendo filamentos de DUPONT™ HYTREL® e fio têxtil de alta qualidade), poliéster, náilon, KEVLAR®, NOMEX® ou similares. O tecido de suspensão 12 é afixado a um anel de portador de tecido (não mostrado nas figu10 ras 7 e 8) e cobre uma abertura formada por porções do quadro de assento (apenas as porções 10a e 10b do quadro de assento são mostradas nas figuras 7 e 8). Os assentos deste projeto são significativamente mais leves no peso do que os assentos de passageiro de aeronave convencionais, e também são mais finos, permitindo mais
assentos em uma aeronave, sem comprometimento da acessibilidade.
[0050] De acordo com a modalidade mostrada nas figuras 7 e 8, o dispositivo de resistência térmica variável compreende uma fileira de venezianas 16 tendo uma borda 18 a qual é afixada (por exemplo, por costura por pontos ou prendedores) ao tecido de suspensão 12 de uma maneira tal que as venezianas possam rodar entre posições as quais são respectivamente perpendiculares e paralelas ao tecido tipo de tela ou de manta 12. A abertura no anel de portador de tecido pode ser coberta por uma cobertura traseira decorativa 12. O ar no espaço de ar entre o tecido de suspensão 12 e a cobertura traseira 14 flui facilmente através do tecido de suspensão 12, quando as venezianas 16 forem perpendiculares a ele (veja a figura 8), ao passo que o ar é restrito quanto a fluir através do tecido de suspensão 12 quando as venezianas 16 estiverem posicionadas paralelas ao tecido (veja a figura 8). A cobertura traseira 14 esconderia as venezianas da visão e as protegeria de uma violação. [0051] O sistema descrito esquematicamente nas figuras 7 e 8 ainda compreende um atuador (não mostrado nas figuras 7 e 8) para fechamento da fileira de venezianas pelo movimento delas a partir do estado perpendicular mostrado na figura 7 para o estado paralelo mos
5 trado na figura 8, e para abertura da fileira de venezianas pelo movimento delas a partir do estado paralelo mostrado na figura 8 para o estado perpendicular mostrado na figura 7. O atuador pode ser operado manual ou automaticamente.
[0052] De acordo com uma modalidade, o atuador compreende uma série de cordões, fios ou cordéis para movimento das venezianas
16 de um estado para o outro, e polias, laços, olhais ou guias para conexão dos cordões, fios ou cordéis a um mecanismo de atuação operado manualmente.
[0053] Os princípios de operação de um dispositivo de resistência térmica variável compreendendo venezianas atuadas por cordões são
mostrados na figura 9, o que mostra uma única veneziana 16 conectada a um atuador na forma de um cilindro rotativo 22 (por exemplo, um tambor, um carretei, um rolo ou um tubo) por meio de um único cordão tendo dois segmentos 20a e 20b. O ponto do cordão no qual os segmentos de cordão 20a e 20b se conectam a cada outro é afixado à borda distai móvel da veneziana 16 na localização 24. (Alternativamente, dois cordões separados 20a e 20b poderiam ser usados). Uma porção terminal de segmento de cordão 20a é enrolada em uma direção em torno de uma primeira porção do cilindro rotativo 22, enquanto uma porção terminal de segmento de cordão 20b é enrolada em uma direção oposta em torno de uma segunda porção do cilindro rotativo 22. Assim, quando o cilindro rotativo 22 roda em uma direção, fazendo com que a veneziana 16 se movesse de sua posição fechada (indicada pelas linhas tracejadas na figura 9) para sua posição aberta, um comprimento crescente de segmento de cordão 20a é enrolado na primeira porção de cilindro rotativo 22, enquanto um comprimento crescente de segmento de cordão 20b está sendo desenrolado da segunda porção de cilindro rotativo 22. Inversamente, quando o cilindro rotativo 22 roda na direção oposta, fazendo com que a veneziana se 5 mova de sua posição aberta para sua posição fechada, um comprimento crescente de segmento de cordão 20a é desenrolado da primeira porção de cilindro rotativo 22, enquanto um comprimento crescente de segmento de cordão 20b está sendo enrolado na segunda porção de cilindro rotativo 22. Os segmentos de cordão 20a e 20b devem ter 10 uma folga suficiente para que a tração do cordão não interfira com ou impeça uma rotação da veneziana e o deslocamento associado de sua borda distai em direção a e para longe do material de assento durante uma abertura e um fechamento. Para fins de simplificação, a figura 9 mostra o segmento de cordão 20a passando sobre uma primeira polia 15 22a e o segmento de cordão 20b passando sobre uma segunda polia 22b. Contudo, qualquer número de polias pode ser utilizado, dependendo das exigências dos respectivos percursos a serem seguidos pelos segmentos de cordão.
[0054] Múltiplos cordões podem ser providos, os quais se enrolam em torno do elemento rotativo 22 em respectivas posições axiais e os quais se conectam a cada veneziana em uma fileira de respectivas localizações. Por exemplo, as venezianas na forma de ripas podem ter dois cordões afixados em localizações superior e inferior. Mais ainda, embora a figura 9 mostre o cordão conectado a apenas uma veneziana, também deve ser entendido que cada cordão pode ser afixado a cada veneziana de uma fileira de venezianas, de modo que todas as venezianas em uma fileira se abram e fechem em uníssono. Além disso, o arranjo de venezianas pode compreender múltiplas fileiras, a altura das fileiras sendo reduzida, de modo que elas se assemelhem mais a ladrilhos do que a painéis, aletas ou ripas. [0055] O cilindro rotativo 22 mostrado na figura 9 pode ser posicionado debaixo do assento de passageiro, mas dentro do alcance do passageiro sentado. Uma extremidade do cilindro rotativo pode se provida com um botão tendo uma superfície ranhurada ou texturizada
5 para facilitar o giro com uma das mãos. Ao invés de um botão, a interface de usuário pode consistir em uma alavanca ou outro dispositivo adequado para puxar os cordões ou cordéis por uma operação manual.
[0056] De acordo com uma modalidade, cada veneziana pode 10 compreender um núcleo de espuma firme envolvido dentro de um tecido isolante macio, por exemplo, Polarfleece™. [Polarfleece™ é um tecido sintético de isolamento flanelado macio feito de tereftalato de polietileno ou de outras fibras sintéticas.] Outros tipos de tecido podem ser substituídos pelo Polarfleece; outros substratos (por exemplo, ma
deira ou material compósito) podem ser substitutos para o núcleo de espuma. Os painéis podem ser utilizados, ao invés das venezianas. As venezianas podem ser afixadas diretamente ao tecido de suspensão ou a alguma outra superfície do conjunto de assento. As venezianas poderiam ser adaptadas com ímãs ou prendedores de gancho e laço, 20 de modo que, quando elas estiverem no estado fechado, elas selem um movimento de ar mais efetivamente.
[0057] As venezianas poderiam ser rígidas, se elas fossem segmentadas no sentido do comprimento. Por exemplo, várias dezenas de ladrilhos do tamanho de selo postal poderiam ser unidas ao longo de
uma borda, com aquela borda costurada na traseira do tecido de tela de assento. A borda oposta seria unida com um cordão elástico parâmetro combinação dos ladrilhos em uma veneziana. A corrente inteira de ladrilhos rígidos seria oscilada contra a tela para fechamento e para longe da tela para abertura, flexionando-se para combinar com a cur30 vatura das costas do passageiro sentado. [0058] O número possível de venezianas é uma função da espessura das venezianas. Se as venezianas forem finas como papel, então, poderá haver uma grande quantidade de muitas venezianas pequenas. Para venezianas com uma espessura apreciável, há um limite
quanto ao número de venezianas, porque a espessura de cada veneziana obstrui algum fluxo de ar no estado aberto. Em uma implementação, a espessura de encosto de assento limita a largura da veneziana a ligeiramente mais do que 1 polegada (2,54 cm), permitindo em torno de 16 venezianas por encosto de assento. O fundo de assento
permite venezianas de até 2 polegadas (5,08 cm) de espessura, permitindo em torno de oito venezianas. As venezianas não precisam ter uma espessura consistente: uma veneziana a qual era fina na base e mais espessa longe do tecido de tela de assento seria mais eficiente no modo de resfriamento do que uma veneziana de espessura contí
nua.
[0059] De acordo com uma modalidade alternativa, o tecido de suspensão visto nas figuras 7 e 8 pode ser substituído por um material perfurado rígido, incluindo plástico ou metal, ou pode ser mesmo um estofamento de espuma convencional adaptado com grandes canais
ou tubos para se permitir que o ar flua através do estofamento.
[0060] Alternativamente, a superfície de suporte de passageiro pode incluir estofamentos porosos ou perfurados feitos de materiais tipo de mola, tais como aqueles usados para alguns colchões e sofás, desde que ar suficiente flua através do estofamento da traseira para
frente.
[0061] Ao invés de cordas ou cordões, o mecanismo de fechamento / abertura pode consistir em uma folha de material poroso afixado a venezianas (ou painéis), de modo que, quando esta folha de tecido for movida paralela à superfície sentada, ela puxe as venezianas (ou os
painéis) de um estado aberto para um estado fechado e de volta. [0062] De acordo com a modalidade alternativa adicional mostrada nas figuras 10A e 10B, a superfície de suporte de passageiro 30 poderia ser um substrato feito de um material não poroso (isto é, permeável ao ar) tendo alta condutividade térmica, de modo que, quando um flu
5 xo de ar for restrito quanto a fluir através da traseira da superfície de suporte 30 por venezianas fechadas 34 (veja a figura 10A), uma transferência de calor da superfície de suporte 30 para a atmosfera ambiente seja obstruída. Inversamente, quando as venezianas 34 estão abertas (veja a figura 10B), uma transferência de calor para a atmosfera 10 ambiente não é obstruída.
[0063] Um material de condutividade térmica alta também pode ser usado quando a superfície de suporte for permeável ao ar. Por exemplo, os elementos altamente condutivos em termos térmicos podem ser incorporados em uma superfície de suporte compreendendo
um tecido de tela e/ou as venezianas para melhoria da transferência de calor quando as venezianas estiverem no estado aberto. Isto poderia consistir, por exemplo, em fibras altamente condutivas em termos térmicos (como uma tela de cobre tecido ou de carbono tecido) incorporados em (isto é, integrados com) o tecido de tela de assento e a 20 face das venezianas que se dobra em direção à tela de assento. Assim, quando as venezianas estão abertas, as fibras altamente condutivas em termos térmicos conduzem calor para a face aberta das venezianas, e isto resfria o passageiro sentado; e, quando as venezianas estão fechadas, as fibras altamente condutivas em termos térmicos 25 nas venezianas são dobradas para trás sobre si mesmas, contra o tecido de tela do assento, e não estão expostas a um movimento de ar, e o passageiro não é resfriado pelas fibras condutivas.
[0064] Uma outra opção seria incorporar fibras altamente condutivas em termos térmicos no tecido de tela de assento em si, de modo
que as fibras em uma superfície estejam em contato com as costas do passageiro sentado, e, no outro lado, elas são expostas a ar livre, quando as venezianas estão abertas, e não expostas ao ar livre quando as venezianas estão fechadas.
[0065] Os materiais altamente condutivos em termos térmicos a5 dequados preferencialmente têm uma condutividade térmica de pelo
menos 40 W/m-QK. Contudo, o formato do material de alta condutividade térmica importa tanto quanto a condutividade térmica na equação geral de transferência de calor do corpo para a atmosfera ambiente. De acordo com uma modalidade, os compostos de dissipação de calor 10 térmico feitos de compostos de borracha de silicone que conduzem calor melhor do que aço e também proveem uma capacidade de conformação elástica poderiam ser usados como o material de assento.
[0066] Ao invés de venezianas, um fluxo de ar para e/ou uma transferência de calor a partir de uma superfície de suporte de passa
geiro 30 (permeável ao ar ou não porosa) podem ser controlados por uma superfície móvel não porosa 36 disposta paralela à superfície de suporte 30, conforme visto nas figuras 11A e 11B. Por exemplo, a superfície móvel não porosa 36 pode assumir a forma de um estofamento de espuma posicionado abaixo ou atrás da superfície de suporte 30. 20 No modo de resfriamento mostrado na figura 11 A, a superfície móvel não porosa 36 está espaçada da superfície de suporte 30. Em resposta à seleção de passageiro sentado do modo de aquecimento, um atuador 38 pressiona a superfície móvel não porosa 36 contra a traseira da superfície de suporte 30, conforme mostrado na figura 11B. Para 25 um painel móvel, o atuador pode compreender uma ligação de quatro barras ou um came para elevação do painel móvel próximo da superfície de suporte.
[0067] De acordo com uma modalidade adicional, a superfície móvel pode assumir a forma de uma funda de tecido 50 drapeada sob e
atrás de um quadro de suporte 200, conforme parcialmente descrito na figura 14. A funda de tecido 50 pode compreender uma folha de tecido a qual é isolante (isto é, quando a superfície de suporte 30 tem alta condutividade térmica) e/ou impermeável a um fluxo de ar (isto é, quando a superfície de suporte 30 é permeável ao fluxo de ar). Uma 5 extremidade da funda de tecido 50 pode ser presa a uma porção superior (não mostrada) do quadro de suporte 200; a outra extremidade da funda de tecido 50 é afixada a e enrolada em torno de um cilindro rotativo 54. Uma porção da funda de tecido 50 passa sobre um segundo cilindro rotativo 52, conforme a funda for enrolada sobre ou desenrola10 da do cilindro rotativo 54. Nesta modalidade, um tecido de suspensão 220 cobre uma abertura no quadro de suporte 200. No modo de aquecimento, a funda de tecido 50 pode ser tracionada para contato com o tecido de suspensão 220 pela rotação do cilindro rotativo 54 na direção indicada pela seta na figura 14. (O espaçamento entre o tecido de 15 suspensão 220 e a funda de tecido 50 é provido para fins de clareza, de modo que as linhas tracejadas e contínuas não contatem cada outra, cujo contato obscureceria a representação de tecidos em separado.) Inversamente, de modo a se comutar do modo de aquecimento para o modo de resfriamento, o cilindro rotativo 54 pode ser rodado na 20 direção oposta a partir daquilo indicado pela seta na figura 14. Nesse caso, a funda de tecido estaria frouxa e cairia a partir do tecido de suspensão 220, conforme indicado por uma série de setas retas na figura 14. A funda de tecido 50 pode compreender tecido tecido ou feltro.
[0068] Alternativamente, a funda de tecido poderia portar um substrato (por exemplo, um estofamento de espuma), o qual seria pressionado contra o lado inferior do tecido de suspensão, quando a funda de tecido estivesse tracionada.
[0069] De acordo com uma outra modalidade alternativa, uma bexiga ou um saco poderia ser divisado para expandir, conforme a pressão da cabine mudasse, desse modo pressionando uma superfície impermeável contra o fundo ou a traseira de um tecido de suspensão ou outro tipo de substrato poroso, desse modo obstruindo um fluxo de ar através do substrato permeável.
[0070] De acordo com modalidades adicionais, um fluxo de ar e/ou uma transferência de calor podem ser controlados pelo encerramento do espaço sob ou trás de uma superfície de suporte adequada, a qual é permeável a ou tem alta condutividade térmica, de modo que o espaço encerrado fosse aberto para um fluxo de ar ou restrito quanto a
permitir um fluxo de ar pela atuação de um dispositivo de resistência térmica variável. Por exemplo, a figura 12 mostra um espaço 40 atrás de uma superfície de suporte 30, cujo espaço 40 pode ser encerrado por um dispositivo de resistência térmica variável na forma de uma folha distensível 42, cuja porosidade aumenta quando distendida, por
exemplo, pela rotação de um cilindro rotativo 44.
[0071] A figura 13 mostra uma vista plana de uma modalidade na qual a folha distensível 42 tem um arranjo de fendas espaçadas igualmente paralelas 46. Quando uma extremidade de folha distensível 42 é puxada na direção da seta enquanto a outra extremidade é fixa, a
folha distensível 42 se distenderá, fazendo com que as fendas 46 se abram (elas são mostradas fechadas na figura 13).
[0072] De acordo com uma variação na modalidade mostrada nas figuras 12 e 13, a folha distensível pode compreender numerosas fendas alternadas pequenas proximamente espaçadas, de modo que,
quando a folha estiver sob tração ao longo do eixo geométrico das fendas, a folha seja impermeável, mas, quando a tração for aplicada perpendicularmente ao eixo geométrico das fendas (ou um cisalhamento for aplicado à folha), as fendas se abram e ventilem a superfície de suporte.
[0073] De acordo com uma modalidade alternativa mostrada nas figuras 16A e 16B, a cobertura de encosto de assento 60 pode ser provida com ventilações 64 e 66 que se abrem e fecham. Quando as ventilações estão fechadas, conforme mostrado na figura 16A, o espaço 62 entre a cobertura de encosto 60 e uma superfície de suporte de 5 encosto 12, a qual é aquecida pelo corpo do passageiro, seria encerrado. Em contraste, quando as ventilações 64, 66 na cobertura de encosto 60 estão abertas, o ar frio pode entrar no espaço encerrado 62 através da ventilação 64 e o ar quente dentro do espaço encerrado 62 pode sair através da ventilação 66 (este fluxo de ar é indicado pelas 10 setas na figura 16B), desse modo resfriando o passageiro sentado. As ventilações podem ser acopladas de modo que se movam em tandem em resposta a uma rotação manual de um botão montado em um lado do assento de passageiro ou pressionando um comutador que ative um motor.
[0074] De acordo com outras modalidades, o mecanismo de atuação poderia compreender um motor, o qual comutaria o dispositivo de resistência térmica variável de um modo de aquecimento para um modo de resfriamento e de volta automaticamente, conforme dirigido por um controlador eletrônico, ou conforme dirigido por um comutador no 20 assento, operado pelo ocupante do assento.
[0075] De acordo com uma modalidade alternativa adicional, o mecanismo de atuação pode compreender um dispositivo termicamente ativado (por exemplo, um bimaterial ou um atuador de liga com memória de formato) o que comutaria o dispositivo de resistência tér25 mica variável de um modo de aquecimento para um modo de resfriamento e de volta automaticamente, conforme a temperatura da cabine mudasse. Opcionalmente, o mecanismo de atuação poderia compreender um dispositivo operado por pressão (por exemplo, um fole, um pistão ou uma bexiga) que comutaria o assento do modo de aqueci30 mento para o modo de resfriamento de volta automaticamente, conforme a pressão da cabine mudasse.
[0076] Se uma linha aérea se decidisse a ter todos os dispositivos de resistência térmica variável podendo ser restaurados para (por exemplo) uma posição plenamente aberta após os passageiros che5 gando saírem e antes do próximo grupo de passageiros chegar, um tempo de manutenção seria requerido para restauração dos assentos os quais não são remotamente restauráveis de forma eletrônica. Isto poderia ser resolvido com a adição de um dispositivo atuado por mola que restauraria o assento para a posição plenamente aberta, quando o 10 passageiro subisse o assento. A linha aérea teria que equilibrar o peso extra adicionado a complexidade e a taxa de falha aumentada causada pelo mecanismo de retorno carregado por mola versus o esforço de manualmente restaurar os assentos, conforme eles estivessem sendo limpos entre voos.
[0077] Alternativamente, em casos em que os dispositivos de resistência térmica variável são atuados por motores eletrônicos, todos os dispositivos de resistência térmica variável poderiam ser remotamente restauráveis de forma eletrônica. Por exemplo, a figura 15 é um diagrama de blocos que mostra os componentes de um sistema con20 trolado eletronicamente para variação da resistência térmica de assentos de passageiro de um veículo. Os componentes para apenas dois assentos são mostrados. O Assento Ng 1 compreende um conjunto de resistência térmica variável 88 o qual pode ser atuado por um motor 86 em resposta ao passageiro sentado no Assento Ng 1 pressionar um 25 comutador 80 localizado em um apoio de braço; de modo similar, o Assento Ng 2 compreende um conjunto de resistência térmica variável 92, o qual pode ser atuado por um motor 90 em resposta ao passageiro sentado no Assento Ng 2 pressionar um comutador 82 localizado em um apoio de braço. Alternativamente, um membro da tripulação de voo 30 poderia atuar ambos os motores 86 e 90 remotamente, usando um controlador eletrônico 84. O controlador eletrônico 84 pode ser programado para restauração de todos os conjuntos de resistência térmica variável em seqüência ou em grupos, em resposta à entrada de um comando através de uma interface de usuário (não mostrada).
[0078] Ainda, a invenção pode compreender modalidades de acordo com os itens a seguir:
Item 1. Conjunto de assento que compreende um quadro que tem uma abertura; uma superfície de suporte que cobre a referida abertura no referido quadro; um dispositivo de resistência térmica vari10 ável que se opõe à referida superfície de suporte, quando o referido dispositivo de resistência térmica variável estiver em um estado fechado no qual um fluxo de ar é obstruído, o referido dispositivo de resistência térmica variável sendo móvel a partir do referido estado fechado para um estado aberto no qual um fluxo de ar não é obstruído e a par15 tir do referido estado aberto para o referido estado fechado; e
um atuador acoplado ao referido dispositivo de resistência térmica variável, o referido atuador sendo operável para atuação de um movimento do referido dispositivo de resistência térmica variável entre os referidos estados aberto e fechado.
Item 2. Conjunto de assento, conforme recitado no item 1,
em que a referida superfície de suporte é permeável ao ar.
Item 3. Conjunto de assento, conforme recitado no item 2, em que a referida superfície de suporte compreende um tecido de suspensão sob tração.
Item 4. Conjunto de assento, conforme recitado no item 1,
em que a referida superfície de suporte compreende um material que tem alta condutividade térmica.
Item 5. Conjunto de assento, conforme recitado no item 1, em que o referido dispositivo de resistência térmica variável compreende uma multiplicidade de venezianas. Item 6. Conjunto de assento, conforme recitado no item 5, em que as referidas venezianas são acopladas à referida superfície de suporte.
Item 7. Conjunto de assento, conforme recitado no item 5, 5 em que a referida superfície de suporte compreende um material que tem alta condutividade térmica e as referidas venezianas compreendem uma face que tem alta condutividade térmica e uma outra face que em baixa condutividade térmica, uma referida face voltada para a referida superfície de suporte, quando as referidas venezianas estive10 rem fechadas.
Item 8. Conjunto de assento, conforme recitado no item 5, em que o referido atuador compreende um cilindro rotativo e pelo menos um cordão compreendendo uma primeira porção afixada ao referido cilindro rotativo e uma segunda porção afixada ao referido dispositivo de resistência térmica variável.
Item 9. Conjunto de assento, conforme recitado no item 1, em que o referido dispositivo de resistência térmica variável compreende uma folha de material distensível afixada ao referido atuador, a referida folha compreendendo uma multiplicidade de fendas, as quais 20 são abertas quando a referida folha estiver em um estado distendido devido a uma operação do referido atuador, as referidas fendas estando fechadas quando não no referido estado distendido.
Item 10. Conjunto de assento, conforme recitado no item 1, em que o referido atuador compreende um dispositivo ativado termicamente, um dispositivo operado por pressão ou um motor.
Item 11. Conjunto de assento, conforme recitado no item 1, em que o referido dispositivo de resistência térmica variável compreende uma superfície móvel que é móvel entre uma posição aberta não em contato com a referida superfície de suporte e uma posição fechada em contato com a referida superfície de suporte em resposta a uma atuação pelo referido atuador.
Item 12. Conjunto de assento, conforme recitado no item 11, em que a referida superfície móvel compreende uma funda feita de tecido ou feltro afixada ao referido atuador, a referida funda sendo 5 frouxa e estando fora de contato com a referida superfície de suporte, quando o referido atuador estiver em um primeiro estado e sob tração, e em contato com a referida superfície de suporte, quando o referido atuador estiver em um segundo estado.
Item 13. Conjunto de assento, conforme recitado no item 11, em que a referida superfície móvel compreende espuma.
Item 14. Conjunto de assento, conforme recitado no item 11, em que a referida superfície de suporte é permeável ao ar e a referida superfície móvel compreende um material não poroso.
Item 15. Conjunto de assento, conforme recitado no item 11, em que a referida superfície de suporte compreende um material que tem uma condutividade térmica relativamente alta e a referida superfície móvel compreende um material de condutividade térmica relativamente baixa.
Item 16. Conjunto de assento, conforme recitado no item 11, que ainda compreende um mecanismo de restauração carregado por mola para movimento do referido dispositivo de resistência térmica variável do referido estado aberto para o referido estado fechado.
Item 17. Conjunto de assento, que compreende: um quadro que tem uma abertura;
um tecido de suspensão sob tração e cobrindo a referida
abertura no referido quadro;
uma multiplicidade de venezianas que são móveis entre um estado fechado, em que o referido cilindro rotativo é rodado em uma direção, e se movem do referido estado aberto para o referido estado fechado, quando o referido cilindro rotativo for rodado em uma outra direção oposta a uma referida direção.
Item 18. Conjunto de assento, conforme recitado no item 17, em que as referidas venezianas compreendem ímãs ou prendedores de gancho e laço dispostos para manterem as referidas venezianas no referido estado fechado.
Item 19. Conjunto de assento, conforme recitado no item 17, em que cada veneziana compreende um núcleo de espuma envolvido em tecido, o qual é acoplado ao referido tecido de suspensão.
Item 20. Conjunto de assento, que compreende:
um quadro que tem uma abertura;
uma superfície de suporte cobrindo a referida abertura no referido quadro;
um dispositivo de resistência térmica variável que se opõe à referida superfície de suporte, quando o referido dispositivo de resis15 tência térmica variável estiver em um estado fechado no qual um fluxo de ar é obstruído, o referido dispositivo de resistência térmica variável sendo móvel a partir do referido estado fechado para um estado aberto, no qual um fluxo de ar não é obstruído e a partir do referido estado aberto para o referido estado fechado; e 20 um atuador acoplado ao referido dispositivo de resistência
térmica variável, o referido atuador sendo operável para atuar um movimento do referido dispositivo de resistência térmica variável entre os referidos estados aberto e fechado,
em que um ou mambos a referida superfície de suporte e o referido dispositivo de resistência térmica variável compreendem um material tendo alta condutividade térmica de pelo menos 40 W/m-QK. Item 21. Conjunto de assento, que compreende: um quadro que tem uma abertura;
uma superfície de suporte permeável ao ar cobrindo a referida abertura no referido quadro; uma cobertura traseira impermeável ao ar afixada ao referido quadro, a referida cobertura traseira e a referida superfície de suporte definindo um espaço; e
meios de ventilação incorporados na referida cobertura tra5 seira, em que o ar ambiente é livre para fluir para e para fora do referido espaço através dos referidos meios de ventilação, quando os referidos meios de ventilação forem abertos, e o ar ambiente não pode entrar no referido espaço através dos referidos meios de ventilação, quando os referidos meios de ventilação estiverem fechados.
Item 22. Conjunto de assento, conforme recitado no item
21, em que a referida superfície de suporte permeável ao ar compreende um tecido de suspensão.
Item 23. Conjunto de assento, conforme recitado no item 21, em que os referidos meios de ventilação compreendem uma primeira ventilação em uma porção superior da referida cobertura traseira e uma segunda ventilação em uma porção inferior da referida cobertura traseira.
[0079] Embora a invenção tenha sido descrita com referência a várias modalidades, será entendido por aqueles versados na técnica 20 que muitas mudanças podem ser feitas e equivalentes podem ser substituídos por elementos das mesmas, sem que se desvie do escopo da invenção. Além disso, muitas modificações podem ser feitas para adaptação a uma situação em particular para os ensinamentos aqui, sem que se desvie do escopo essencial das mesmas. Portanto, pre25 tende-se que as reivindicações não estejam limitadas às modalidades em particular expostas.
a. Conforme usado nas reivindicações, o termo “superfície de
suporte” se refere a um substrato capaz de suportar peso. Uma superfície de suporte pode ser porosa (isto é, permeável ao ar) ou não porosa. De modo similar, conforme usado nas reivindicações, o termo “superfície móvel” se refere a um substrato o qual é móvel. Conforme usado aqui, o termo “substrato” envolve pelo menos o seguinte: uma folha (de plástico ou metal), uma camada de espuma, um tecido tecido ou não tecido, uma formação de manda ou uma tela.

Claims (15)

1. Conjunto de assento que compreende: um quadro (106) que tem uma abertura; uma superfície de suporte (30) que cobre a referida abertura no referido quadro; um dispositivo de resistência térmica variável (88, 92) que se opõe à referida superfície de suporte, quando o referido dispositivo de resistência térmica variável estiver em um estado fechado no qual um fluxo de ar é obstruído, o referido dispositivo de resistência térmica variável sendo móvel a partir do referido estado fechado para um estado aberto no qual um fluxo de ar não é obstruído e a partir do referido estado aberto para o referido estado fechado; e um atuador acoplado ao referido dispositivo de resistência térmica variável, o referido atuador sendo operável para atuação de um movimento do referido dispositivo de resistência térmica variável entre os referidos estados aberto e fechado.
2. Conjunto de assento, de acordo com a reivindicação 1, em que a referida superfície de suporte (30) é permeável ao ar.
3. Conjunto de assento, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a referida superfície de suporte (30) compreende um tecido de suspensão (12, 220) sob tração.
4. Conjunto de assento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que a referida superfície de suporte (30) compreende um material que tem alta condutividade térmica de pelo menos 40 W/m-QK.
5. Conjunto de assento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que o referido dispositivo de resistência térmica variável (88, 92) compreende uma multiplicidade de venezianas (16) móveis entre um estado fechado no qual as referidas venezianas obstruem um fluxo de ar em direção à referida superfície de suporte (30) entre um estado fechado no qual as referidas venezianas obstruem um fluxo de ar em direção à referida superfície de suporte (30) e um estado aberto no qual as referidas venezianas não obstruem um fluxo de ar em direção à referida superfície de suporte.
6. Conjunto de assento, de acordo com a reivindicação 5, em que as referidas venezianas (16) são acopladas à referida superfície de suporte (30).
7. Conjunto de assento, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, em que a referida superfície de suporte (30) compreende um material que tem alta condutividade térmica e as referidas venezianas (16) compreendem uma face que tem alta condutividade térmica e uma outra face que em baixa condutividade térmica, uma referida face voltada para a referida superfície de suporte, quando as referidas venezianas estiverem fechadas.
8. Conjunto de assento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, em que o referido atuador compreende um cilindro rotativo (22) e pelo menos um cordão compreendendo uma primeira porção (20a) afixada ao referido cilindro rotativo e uma segunda porção (20b) afixada ao referido dispositivo de resistência térmica va20 riável, em que as referidas venezianas se movem do referido estado fechado para o referido estado aberto, quando o referido cilindro rotativo for rodado em uma direção, e se movem a partir do estado aberto para o referido estado fechado, quando o referido cilindro rotativo for rodado em uma outra direção oposta a uma referida direção.
9. Conjunto de assento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, em que o referido dispositivo de resistência térmica variável compreende uma folha (42) de material distensível afixada ao referido atuador, a referida folha compreendendo uma multiplicidade de fendas (46), as quais são abertas quando a referida folha es- tiver em um estado distendido devido a uma operação do referido atuador, as referidas fendas estando fechadas quando não no referido estado distendido.
10. Conjunto de assento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, em que o referido atuador compreende um dispositivo ativado termicamente, um dispositivo operado por pressão ou um motor.
11. Conjunto de assento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, em que o referido dispositivo de resistência térmica variável compreende uma superfície móvel (36) que é móvel entre uma posição aberta não em contato com a referida superfície de suporte (30) e uma posição fechada em contato com a referida superfície de suporte em resposta a uma atuação pelo referido atuador.
12. Conjunto de assento, de acordo com a reivindicação 11, em que a referida superfície móvel (36) compreende uma funda (50) feita de tecido ou feltro afixada ao referido atuador, a referida funda sendo frouxa e estando fora de contato com a referida superfície de suporte (30), quando o referido atuador estiver em um primeiro estado e sob tração, e em contato com a referida superfície de suporte, quando o referido atuador estiver em um segundo estado.
13. Conjunto de assento, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, em que a referida superfície de suporte (30) compreende um material que tem uma condutividade térmica relativamente alta e a referida superfície móvel (36) compreende um material de condutividade térmica relativamente baixa.
14. Conjunto de assento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, que ainda compreende um mecanismo de restauração carregado por mola para movimento do referido dispositivo de resistência térmica variável do referido estado aberto para o referido estado fechado.
15. Conjunto de assento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 14, que ainda compreende: uma cobertura traseira impermeável a ar (60) afixada ao referido quadro (106), a referida cobertura traseira e a referida superfície de suporte (30) definindo um espaço (62); e meios de ventilação (64, 66) incorporados na referida cobertura traseira, em que o ar ambiente é livre para fluir para e para fora do referido espaço através dos referidos meios de ventilação, quando os referidos meios de ventilação forem abertos, e o ar ambiente não pode entrar no referido espaço através dos referidos meios de ventilação, quando os referidos meios de ventilação estiverem fechados.
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