BR102013020037A2 - Método para formar um conjunto de esteira - Google Patents

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Abstract

RESUMO “MÉTODO PARA FORMAR UM CONJUNTO DE ESTEIRA” A revelação pode prover um método para a formação de um conjunto de esteira (20). No método, um pino de esteira (30) pode ser colocado dentro de um primeiro furo passante de um primeiro elo de esteira (22) e dentro de um segundo furo passante de um segundo elo de esteira (22). Uma força pode ser aplicada a uma ferramenta posicionada em uma primeira posição para deformar plasticamente uma primeira parte do primeiro elo de esteira que circunda o primeiro furo passante, para assim formar uma primeira conexão entre o pino de esteira e o primeiro elo de esteira. Uma força pode ser aplicada à ferramenta posicionada em uma segunda posição para deformar plasticamente uma segunda parte do primeiro elo de esteira que circunda o primeiro furo passante, para assim formar uma segunda conexão entre o pino de esteira e o primeiro elo de esteira. A segunda conexão pode ser formada após a primeira conexão. 1

Description

"MÉTODO PARA FORMAR UM CONJUNTO DE ESTEIRA" Campo técnico A presente revelação se refere geralmente a um conjunto de esteira para uma máquina móvel e, mais particularmente, a um sistema e um método para a retenção de um pino de esteira no interior de um elo de esteira do conjunto de esteira.
Histórico Uma máquina móvel do tipo esteira pode incluir conjuntos de esteiras tanto no lado esquerdo como no lado direito da máquina, que são usados para a propulsão da máquina. Em geral, cada conjunto de esteira pode incluir um número de elos de esteira que são conectados às sapatas. Os elos de esteira são ligados entre si para formar um conjunto de esteira sem fim ou fechado. Em cada lado da máquina, a engrenagem de corrente que é acionada para girar por meio de um motor da máquina acopla o conjunto de esteira de maneira a transladar o conjunto de esteira nos mecanismos espaçados de polia. Quando os elos de esteira se movem nos mecanismos de polia, as sapatas que estão ligadas aos elos de esteira se acoplam em uma superfície do piso sob a máquina para transmitir o torque das engrenagens de corrente para a superfície do piso em uma direção oposta à direção desejada de percurso da máquina, movimentando assim a máquina.
Cada conjunto de esteira também inclui pinos de esteira que são usados para conectar os elos de esteira entre si, formando o conjunto de esteira. As ligações entre os pinos de esteira e os elos de esteira devem ser suficientes para reter os pinos no interior dos elos durante a operação da máquina na superfície do piso. Por outro lado, os conjuntos de esteiras podem falhar como resultado de os elos de esteira se desconect arem entre si. As cargas que as conexões devem suportar dependem de vários fatores, como o peso da máquina, o tamanho ou o material dos elos de esteira, o tamanho ou o material dos pinos de esteira, o ambiente em que a máquina está operando, as características da superfície do piso onde operam as sapatas, ou de outros fatores. A patente norte-americana No. 6,280,173 de Hashimoto et al. é direcionada a várias conexões entre elos de esteira e pinos de esteira. Na patente de Hashimoto, tanto os elos de esteira como os pinos de esteira são plasticamente deformados, de maneira a formarem projeções intermitentes e espaçadas que conectam os elos e os pinos. Entretanto, a patente de Hashimoto sofre de várias desvantagens. Por exemplo, na patente de Hashimoto é usada uma ferramenta para aplicar uma força axial simultaneamente a uma pluralidade de locais, tanto nos elos como nos pinos, de maneira que sejam formadas projeções intermitentes ao mesmo tempo. Assim, deve ser usada uma prensa para a aplicação de uma força relativamente alta de maneira a aplicar a força axial à ferramenta. A vida útil da prensa, assim como a da ferramenta, pode ser relativamente curta como resultado da aplicação cíclica dessas altas forças. Além disso, pode ser custoso reparar ou substituir a prensa ou a ferramenta capaz de aplicar as altas forças. O sistema e o método revelados para a retenção de um pino de esteira no interior de um elo de esteira podem superar uma ou mais desvantagens acima mencionadas, ou outras desvantagens de outros sistemas ou métodos conhecidos. Sumário A revelação pode prover um método para a formação de um conjunto de esteira. Um pino de esteira pode ser montado dentro de um primeiro furo passante de um primeiro elo de esteira e dentro de um segundo furo passante de um segundo elo de esteira. Pode ser aplicada uma força a uma ferramenta posicionada em uma primeira posição para deformar plasticamente uma primeira parte do primeiro elo de esteira que circunda o primeiro furo passante, para assim formar uma primeira conexão entre o pino de esteira e o primeiro elo de esteira. A força também pode ser aplicada à ferramenta posicionada em uma segunda posição para deformar plasticamente uma segunda parte do primeiro elo de esteira que circunda o primeiro furo passante, para assim formar uma segunda conexão entre o pino de esteira e o primeiro elo de esteira. A segunda conexão pode ser formada após a primeira conexão. A revelação pode ainda prover um método para a formação de um conjunto sem fim de esteira para uma máquina móvel. Um primeiro elo de esteira e um segundo elo de esteira podem ser montados em um dispositivo de maneira que os eixos dos furos passantes formados no primeiro e no segundo elos de esteira sejam aproximadamente colineares e paralelos. Um pino de esteira pode ser montado no interior dos furos passantes, de maneira a ser obtida uma interferência de ajuste entre o pino e o furo passante no primeiro elo de esteira. Uma face de extremidade do pino de esteira pode ser alinhada a uma face de extremidade de uma protuberância que circunda o furo passante no primeiro elo de esteira, de maneira que as faces de extremidade sejam aproximadamente coplanares. Pode ser aplicada uma força a uma ferramenta posicionada em uma primeira posição para deformar plasticamente uma primeira parte da protuberância, para assim fluir o material da protuberância para o canal do pino de esteira de maneira a formar uma primeira conexão entre o pino de esteira e o primeiro elo de esteira. Também pode ser aplicada uma força à ferramenta posicionada em uma segunda posição para deformar plasticamente uma segunda parte da protuberância, para assim fluir o material da protuberância para o canal e formar a segunda conexão entre o pino de esteira e o primeiro elo de esteira.
Breve descrição dos desenhos A Figura 1 é uma ilustração pictográfica de uma máquina móvel exemplar revelada; A Figura 2 é uma ilustração explodida de um conjunto de esteira da máquina móvel da Figura 1; A Figura 3 é uma vista transversal do conjunto de esteira da máquina móvel da Figura 1; e A Figura 4 ilustra um método exemplar da retenção de um pino de esteira no interior de um elo de esteira de um conjunto de esteira, consistente com a revelação. Descrição detalhada A Figura 1 ilustra uma máquina móvel do tipo esteira 10 tendo um carro inferior com esteiras 12 que é acionado por uma fonte de alimentação 14. A máquina 10 pode ser qualquer tipo de máquina que realize uma operação associada a uma indústria, como mineração, escavação, construção, operação de fazendas, ou qualquer outra indústria. Por exemplo, a máquina 10 pode ser uma máquina para a movimentação de terra como uma movement adora de terra, uma carregadeira, uma escavadora, ou qualquer outro tipo de máquina para a movimentação de terra. A máquina 10 não se limita a ser uma máquina para a movimentação de terra, entretanto, e pode ser qualquer máquina que inclua uma esteira, como a plaina mecânica a frio, uma colocadora de tubulações, um trator, uma colheitadeira, ou outra máquina. A fonte de alimentação 14 pode acionar o carro inferior com esteiras 12 da máquina 10 em uma faixa de velocidades ou torques de sarda. A fonte de alimentação 14 pode ser um motor como, por exemplo, um motor diesel, um motor a gasolina, uma máquina acionada a combustível gasoso, ou qualquer outro tipo de motor. A fonte de alimentação 14 pode ser alternativamente uma fonte de energia não combustível como, por exemplo, uma célula de combustível, um dispositivo para armazenagem de energia, ou qualquer outra fonte de alimentação. Assim, a fonte de alimentação 14 não se limita a qualquer tipo determinado de fonte de alimentação. Consistente com a revelação, a fonte de alimentação 14 pode ser totalmente omitida da máquina 10, como, por exemplo, quando a máquina 10 for um trailer que seja tracionado por outra máquina. A engrenagem de corrente 16 pode ser montada em cada lado da máquina 10. Cada engrenagem de corrente 16 pode ser acionada rotacionalmente por uma fonte de alimentação 14.
Um conjunto de esteira 20 também pode ser montado em cada lado da máquina 10. Cada conjunto de esteira 20 pode incluir uma pluralidade de elos de esteira 22 que estão conectados entre si pelos conjuntos de pinos de esteira 24. As sapatas 26, se são configuradas para se acoplarem na superfície do piso sob a máquina 10, podem ser conectadas aos elos das esteiras 22. Cada um dos conjuntos de esteiras 20 pode formar um loop fechado, e cada loop fechado pode ser suportado por dois mecanismos de polia 28 que são espaçados entre si em um dos lados da máquina 10. Por este arranjo, as engrenagens de corrente 16 que giram por meio da fonte de alimentação 14 podem se acoplar e transmitir torque aos conjuntos de pinos de esteira 24, resultando no movimento dos conjuntos de esteiras 20 à volta dos dois conjuntos de mecanismos de polia 2 8. A Figura 2 ilustra uma parte de um dos conjuntos de esteiras 20, que inclui quatro elos de esteira 22, um conjunto de pino de esteira 24, e uma sapata 26. Como mostrado na Figura 2, os elos de esteira 22 podem incluir elos de esteira 22a e elos de esteira 22b. Os elos de esteira 22a e 22b podem ser imagens espelhadas entre si, e podem ser montados opostos entre si no interior do conjunto de esteira 20, de maneira que os elos de esteira 22a formem um lado do conjunto de esteira 20, enquanto os elos de esteira 22b formam o lado oposto do conjunto de esteira 20. Quando os componentes mostrados na Figura 2 são montados entre si, um conjunto de pino de esteira 24 pode ser usado para conectar quatro elos de esteira 22 (por exemplo, dois elos de esteira 22a e dois elos de esteira 22b) , uma sapata 26 pode ser conectada a um elo de esteira 22a e um elo de esteira 22b, e outra sapata 26 (não mostrada) pode ser conectada ao outro elo de esteira 22a e ao outro elo de esteira 22b. Apesar de as figuras mostrarem exemplos específicos de elos de esteira 22, a revelação não se limita a um sistema ou a um método que inclui elos de esteira 22a, 22b como ilustrado na Figura 2. Ao invés disso, o sistema e método de retenção de pino de esteira revelado pode ser usado com qualquer tipo de elo de esteira que forme um conjunto de esteira que possa ser usado por uma máquina móvel do tipo esteira.
Como mostrado na Figura 2, cada conjunto de pino de esteira 24 que conecta os elos de esteira 22 pode incluir um pino de esteira 30, uma bucha 32, e pelo menos um anel de retenção 34. A bucha 32 pode ser montada no pino de esteira 30, de maneira que a bucha 32 gire com relação ao pino de esteira 30. Com essa montagem, a engrenagem de corrente de acionamento rotativo 16 (Figura 1) pode acoplar uma bucha 32, e a bucha 32 pode girar no pino de esteira 30 com a engrenagem de corrente 16. Como resultado da força aplicada à bucha 32, o pino de esteira 30 pode se mover, resultando no movimento do conjunto de esteira 20 à volta dos mecanismos de polia 28 (Figura 1), como acima descrito, para movimentar a máquina na superfície do piso. O anel de retenção 34 pode ser montado em um lado do pino de esteira 30, de maneira a atuar como um batente que posiciona a bucha 32 no pino de esteira 30 quando a bucha 32 tem contato com o anel de retenção 34. Consistente com a revelação, dois anéis de retenção 34, um em cada extremidade do pino de esteira 30, pode ser usado para posicionar e reter a bucha 32 no pino de esteira 30. Alternativamente, o anel de retenção 34 pode ser totalmente omitido do conjunto de pino de esteira 24. Nessa montagem, a bucha 32 pode ser retida no pino de esteira 30 pelos dois elos 22 (por exemplo, um elo de esteira 22a e um elo de esteira 22b) que estão dispostos a cada lado da bucha 32.
Cada elo de esteira 22a e 22b pode incluir um ou mais furos passantes 36, enquanto cada sapata 26 pode incluir os correspondentes furos passantes 38. Cada elo de esteira 22a e 22b pode também incluir uma ou mais aberturas 40 alinhadas com os furos passantes 36. Com essa montagem, retentores roscados como parafusos (não mostrados) podem ser dispostos dentro dos furos passantes 36 e 38 para fixarem as sapatas 26 aos elos de esteira 22a e 22b, e os correspondentes retentores roscados como porcas (não mostradas) podem ser montadas nas extremidades dos parafusos. Podem ser formadas aberturas 40 para facilitar a colocação ou o aperto das porcas nas extremidades dos parafusos, como sendo dimensionadas, formadas, ou localizadas para acomodarem uma ferramenta que possa ser usada para apertar as porcas .
Cada sapata 26 pode incluir uma base plana substancialmente retangular 42 que forme uma superfície de acoplamento ao solo. A sapata 26 também pode incluir uma garra 44 que se prolonga para o exterior a partir da base planar 42. A garra 44 pode aumentar a tração dos conjuntos de esteiras 20 na superfície do piso sob a máquina. Apesar de a Figura 2 mostrar a sapata 26 incluindo uma única garra, a sapata 26 não se limita a uma garra 44. Por exemplo, cada sapata 26 pode incluir uma pluralidade de garras 44, como três garras 44. Além disso, apesar de a Figura 2 mostrar a garra 44 na forma de uma barra com uma seção transversal retangular, a garra 44 não se limita a essa forma. Por exemplo, a garra 44 pode ser uma pluralidade de barras, uma ou mais pontas, uma ou mais curvas, ou combinações dessas formas ou de diferentes formas. As garras 44 podem ser montadas de forma permanente nas sapatas 26, como por solda, ou podem ser montadas de forma removível, como sendo aparafusadas às sapatas 26 para facilidade de reposição. Apesar de a Figura 2 mostrar um exemplo específico da sapata 26, as realizações reveladas não se limitam a um sistema ou a um método que inclua sapatas 26. Ao invés disso, as realizações reveladas podem ser usadas com qualquer tipo de sapata fazendo parte de um conjunto de esteira usado por uma máquina móvel do tipo esteira. Alternativamente, as sapatas podem ser totalmente omitidas dos conjuntos de esteiras 20, de maneira que a superfície dos elos de esteira 22a, 22b que de outra forma feriam contato com as sapatas 26 podem ter contato com a superfície do piso sob a máquina.
Cada um dos elos de esteira 22a e 22b pode definir uma pluralidade de outros furos passantes configurados para aceitar pelo menos uma parte dos conjuntos de pinos de esteira 24. Por exemplo, cada elo de esteira 22a e 22b pode incluir um furo passante 50 formado em uma extremidade do elo de esteira. Cada furo passante 50 pode ser configurado para receber uma parte do pino de esteira 30 e se dispor próximo e/ou ter contato com uma face de extremidade da bucha 32 ou de uma face de extremidade do anel retentor 34, quando o conjunto de esteira 20 é montado. Quando o conjunto de esteira 20 é montado, o conjunto de pino de esteira 24 pode girar dentro ou em relação ao furo passante 50. Assim, um diâmetro do furo passante 50 pode ser maior que o diâmetro de uma parte do pino de esteira 30 montado dentro do furo passante 50. Um conjunto de mancais (não mostrado), como um conjunto de rolamentos de rolos, pode ser montado dentro do furo passante 50 e/ou na parte do conjunto de pino de esteira 24 que é montada dentro do furo passante 50.
Cada um dos elos de esteira 22a e 22b também pode incluir um furo passante 52, que é formado em uma extremidade do elo de esteira oposto à extremidade em que o furo passante 50 é formado. Cada furo passante 52 pode ser configurado para receber uma parte do pino de esteira 30 que estiver próximo à extremidade livre 54 do pino de esteira 30. Quando o conjunto de esteira 20 é montado, o pino de esteira 30 do conjunto de pino de esteira 24 pode ter sua rotação evitada dentro ou em relação aos furos passantes 52 dos dois elos de esteira 22a e 22b aos quais o pino de esteira 30 se conecta, apesar de a bucha 32 montada no pino de esteira 30 pode girar em relação aos elos de esteira 22a e 22b e ao pino de esteira 30. Por exemplo, ambas as extremidades livres 54 de cada pino de esteira 30 podem se conectar ao material dos elos de esteira 22a e 22b que circundam os furos passantes 52. As ligações entre os pinos de esteira 30 e o material que circunda os furos passantes 52 podem ser formadas dimensionando um diâmetro de cada furo passante 52 para ter aproximadamente o mesmo tamanho, ou ser um pouco menor que o diâmetro da extremidade livre 54 do pino de esteira 30 que é montado no interior do furo passante 52. Com essa montagem, pode ser obtido um ajuste de interferência entre o pino de esteira 30 e o material dos elos de esteira 22a e 22b que circunda o furo passante 52. Consistente com a revelação, essa ligação entre o pino de esteira 30 e os elos de esteira 22a e 22b pode ser omitida de cada um dos conjuntos de esteiras 20.
Cada elo de esteira 22a e 22b pode incluir uma protuber ância 58 que circunda cada um dos dois furo passantes 52. Cada protuber ância 58 pode ser usada para formar outra ligação com a extremidade livre 54 do pino de esteira 30. Essas ligações podem ser em complemento, ou estar no lugar dos ajustes por interferência supr amencionados. Um eixo da protuber ância 58 pode ser aproximadamente colinear e aproximadamente paralelo a um eixo do furo passante 52 que é circundado pela protuberância 58. Assim, quando o pino de esteira 30 é inserido no furo passante 52, o eixo do pino de esteira 30 pode ser aproximadamente colinear e aproximadamente paralelo aos eixos da pr otuberância 58 e/ou ao furo passante 52. Essa ligação é discutida em detalhes abaixo, com referência à Figura 4. A Figura 3 mostra uma vista transversal de uma parte do conjunto de esteira 20. Como mostrado na Figura 3, quando o conjunto de esteira 20 é montado, o conjunto de pino de esteira 24 pode ser disposto no interior dos furos passantes 50 e 52 dos elos de esteira 22a e 22b. As faces de extremidade das extremidade livres 54 do pino de esteira 30 no qual gira a bucha 32, podem ser aproximadamente coplanares à face de extremidades das pr otuber âncias 58. Cada pino de esteira 30 pode incluir dois canais 60 ou outros vazios, um próximo a cada extremidade livre 54 do pino de esteira 30, que são usados na formação das conexões entre as protuberâncias 58 e o pino de esteira 30. De acordo com a revelação, o formato de cada canal 60 pode ser semicircular na seção transversal, ou os canais 60 podem ter outra forma. Alternativamente, os canais 60 podem ser totalmente omitidos de uma ou de ambas as extremidades de cada pino de esteira 30. Cada canal 60 pode ser continuo (por exemplo, circundando aproximadamente e toda a circunferência do pino de esteira 30) ou ser intermitente.
Aplicação industrial O sistema e método revelado de retenção de pino de esteira pode ser aplicável a qualquer máquina tendo um conjunto de esteira que inclua elos de esteira conectados pelos pinos de esteira. A seguinte discussão, com referência à Figura 4, provê um processo exemplar para a montagem dos elos de esteira com os pinos de esteira, que podem formar ligações suficientes para reter os pinos no interior dos elos durante a operação da máquina em uma superfície do piso. Essas ligações podem ser usadas quando os ajustes por interferência entre o pinos de esteira e os elos de esteira não forem suficientes para reter os pinos no interior dos elos, ou quando forem omitidos os ajustes por interferência.
Como mostrado na Etapa 410, dois elos de esteira 22 podem ser relacionados um ao outro. Por exemplo, dois elos de esteira do mesmo tipo (por exemplo, sejam dois elos de esteira 22a ou dois elos de esteira 22b) podem ser posicionados em um dispositivo. Especificamente, os elos de esteira podem ser mantidos de maneira que os elos de esteira 22 em que as sapatas 26 estão instaladas faceando a mesma direção (por exemplo, tanto virados para cima ou ambos para baixo) . Os dois elos de esteira 22 podem também ser posicionados em um dispositivo de maneira que o furo passante 50 de um dos elos de esteira 22 esteja adjacente e alinhado ao furo passante 52 do outro elo de esteira 22, e de maneira que a pr otuber ância 58 que circunda o furo passante 52 esteja fora do elo de esteira 22 que inclui o furo passante 50. Os furos passantes 50 e 52 podem ser alinhados por meio do alinhamento dos eixos dos furos passantes 50 e 52 aproximadamente paralelos e aproximadamente colineares entre si.
Como mostrado na Etapa 420, o pino de esteira 30 pode ser colocado dentro dos furos passantes 50 e 52 que estejam alinhados entre si. De acordo com a discussão acima, o diâmetro do furo passante 50 pode ser superdimensionado em relação ao diâmetro da parte do pino de esteira 30 montado no interior do furo passante 50, de maneira que o pino de esteira 30 possa girar em relação ao furo passante 50. Quando o furo passante 50 incluir um conjunto de mancais, o conjunto de mancais pode ser montado no pino de esteira 30 ou no interior do furo passante 50 antes ou depois da inserção do pino de esteira 30 no furo passante 50. Como discutido acima, o conjunto de mancais pode ser totalmente omitido do conjunto de esteira 20. Outros componentes do conjunto de pino de esteira 24, como as buchas 32 e o anel de retenção 34, podem ser montados no pino de esteira 30 antes ou depois da inserção do pino de esteira 30 no interior do furo passante 50. Independente de quando seja montado no pino de esteira 30, a bucha 32 pode girar em relação ao pino de esteira 30 e o furo passante 50 mesmo depois de o conjunto estar completo. Durante essa etapa, a face de extremidade da extremidade livre 54 do pino de esteira 30 pode ser alinhada aproximadamente coplanar a uma face de extremidade da protuberância 58 que circunda o furo passante 52.
Como discutido acima, o diâmetro do furo passante 52 pode ser aproximadamente o mesmo ou um pouco menor que o diâmetro da parte do pino de esteira 30 montado no interior do furo passante 52 . Assim, pode ser feito um ajuste por interferência entre extremidade livre 54 do pino de esteira 30 e o material que circunda o furo passante 52. Este ajuste por interferência pode evitar a rotação do pino de esteira 30 com relação ao furo passante 52. De acordo com a presente revelação, um ajuste por interferência não precisa ser feito entre o furo passante 52 e o pino de esteira 30.
Como mostrado na Etapa 430, a primeira conexão pode ser formada entre o pino de esteira 30 e a protuberância 58 no primeiro local em uma circunferência da protuberância 58. Por exemplo, pelo menos uma parte do material da protuberância 58 pode ser deformada plasticamente para formar uma ligação com o pino de esteira 30. A deformação plástica da protuberância 58 pode ser feita por meio da estampagem orbital da protuberância 58. Especificamente, uma ferramenta de estampagem pode ser orientada de maneira que um eixo da ferramenta de estampagem esteja disposto em um ângulo diferente de zero em relação aos eixos do pino de esteira 30 e da protuberância 58 (por exemplo, de maneira que um eixo da ferramenta de estampagem não seja paralelo a um eixo do pino de esteira 30, um eixo do furo passante 52, e/ou um eixo da protuberância 58), que como acima discutido, sejam aproximadamente colineares e aproximadamente paralelos. O ângulo diferente de zero pode estar entre aproximadamente 5 graus e 10 graus, ou pode ser qualquer outro ângulo. A ferramenta de estampagem pode ser posicionada em uma primeira posição relativa à circunferência da protuberância 58. Pode ser usada uma prensa para ser aplicada uma força à ferramenta de estampagem para deformar plasticamente material da protuberância 58 em um primeiro local na protuberância 58, formando assim a primeira conexão entre protuberância 58 e o pino de esteira 30. Como acima indicado, a extremidade livre 54 do pino de esteira 30 pode incluir o canal 60 em que o material da protuberância 58 é deformado e flui durante a formação dessa conexão. O material da protuberância 58 que flui no canal 60 pode, mas não sendo necessário, ser uma borda ou estrutura similar da protuberância 58.
Assim, de acordo com as realizações reveladas, a força somente pode ser aplicada a uma área relativamente pequena da protuberância 58, ao invés de ser aplicada simultaneamente a uma pluralidade de locais da protuberância 58, como é feito nos sistemas conhecidos e nos métodos conhecidos. Portanto, a prensa que aplica a força à ferramenta de estampagem de acordo com o processo revelado não precisa ser capaz de aplicar uma grande força à ferramenta. Como resultado, a vida da prensa, assim como a vida da ferramenta de estampagem, são muito maiores quando comparadas à prensa e à ferramenta que utilizam altas forças.
Como mostrado na Etapa 440, a ferramenta de estampagem pode ser reposicionada em uma segunda posição relativa à circunferência da protuberância 58, para a subsequente formação de uma segunda conexão entre o pino de esteira 30 e a protuberância 58 em um segundo local ao longo da circunferência da protuberância 58. Por exemplo, a ferramenta de estampagem pode ser girada à volta de um eixo de rotação fora da própria ferramenta, que é aproximadamente colinear e aproximadamente paralela ao eixo da protuberância 58, para a segunda posição. Durante essa rotação, a ferramenta de estampagem pode permanecer aproximadamente no mesmo ângulo diferente de zero com relação ao eixo da protuberância 58. Alternativamente, a ferramenta de estampagem pode ser reorientada em um diferente ângulo diferente de zero com relação ao eixo da protuberância 58.
Como mostrado na Etapa 450, a segunda conexão pode então ser formada entre o pino de esteira 30 e a protuberância 58 no segundo local. Por exemplo, uma parte diferente do material da protuberância 58 pode ser deformada plasticamente para formar a segunda conexão com o pino de esteira 30. Similar à Etapa 430, a deformação plástica da protuberância 58 pode ser feita por meio da estampagem orbital da protuberância 58. A prensa pode ser usada para aplicar uma força à ferramenta de estampagem para deformar plasticamente material da protuberância 58 no segundo local, formando assim a segunda conexão entre a protuber ância 58 e o pino de esteira 30. Como acima indicado, a extremidade livre 54 do pino de esteira 30 pode incluir o canal 60 em que o material da protuberância 58 é deformado e flui durante a formação dessa conexão. Assim, a segunda conexão pode ser formada em um tempo diferente da (por exemplo, não simultaneamente com) primeira conexão.
Apesar de não mostrados na Figura 4, podem ser usados outros processos para prover conexões adicionais entre o pino de esteira 30 e os elos de esteira 22. Por exemplo, a ferramenta de estampagem pode continuar a ser reposicionada em outras posições, de maneira que a protuberância 58 seja deformada plasticamente em um número de locais separados e discretos (por exemplo, 4 locais ou 8 locais) ao longo da circunferência da protuberância 58. Alternativamente, a protuberância 58 pode ser deformada plasticamente à volta de aproximadamente toda a circunferência.
Outros processos também podem ocorrer para montar outros componentes do conjunto de esteira 20. Por exemplo, quando as Etapas 410 a 450 forem usadas para formarem um subconjunto de dois elos de esteira 22a conectados a um conjunto de pino de esteira 24, subsequentes operações podem conectar outros elos de esteira 22a ao subconjunto. Alternativamente ou além disso, subsequentes operações podem conectar os elos de esteira 22b ao subconjunto. Assim, outros elos de esteira 22a e 22b podem ser usados, juntamente com outros conjuntos de pinos de esteira 24, para formarem o conjunto de esteira 20. As sapatas 26 também podem ser instaladas nos elos de esteira 22.
Ficará aparente para os técnicos no assunto que várias modificações e variações podem ser feitas ao sistema e método revelado de retenção de pino de esteira. Outras realizações ficarão aparentes para os técnicos no assunto a partir da consideração da especificação e da prática dos sistemas e método revelados. Pretende-se que a especificação e os exemplos sejam considerados somente como exemplares, com o verdadeiro escopo sendo indicado pelas seguintes reivindicações e seus equivalentes.

Claims (10)

1. Método para formar um conjunto de esteira, caracterizado pelo fato de compreender: - colocar um pino de esteira (30) dentro de um primeiro furo passante de um primeiro elo de esteira (22) e dentro de um segundo furo passante de um segundo elo de esteira (22) ; - aplicar uma força a uma ferramenta posicionada em uma primeira posição para deformar plasticamente uma primeira parte do primeiro elo de esteira que circunda o primeiro furo passante, para assim formar uma primeira conexão entre o pino de esteira e o primeiro elo de esteira; e - aplicar uma força à ferramenta posicionada em uma segunda posição para deformar plasticamente uma segunda parte do primeiro elo de esteira que circunda o primeiro furo passante, para assim formar uma segunda conexão entre o pino de esteira e o primeiro elo de esteira, a segunda conexão sendo formada após a primeira conexão.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o pino de esteira incluir um canal (60), e onde ao aplicar a força à ferramenta posicionada na primeira posição resulta no fluxo do material do primeiro elo de esteira para o canal.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a aplicação da força à ferramenta posicionada na primeira posição inclui o uso de uma prensa para aplicar a força à ferramenta.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ainda incluir: - girar a ferramenta em um eixo para posicionar a ferramenta na segunda posição.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ainda incluir: - girar a ferramenta em um eixo de rotação fora da ferramenta que é aproximadamente paralelo a um eixo do primeiro furo passante, para assim posicionar a ferramenta na segunda posição.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de incluir ainda: - posicionar a ferramenta de maneira que um eixo da ferramenta esteja disposto em um ângulo diferente de zero em relação a um eixo do primeiro furo passante, para assim posicionar a ferramenta na primeira posição.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de o ângulo diferente de zero estar entre aproximadamente 5 graus e aproximadamente 10 graus.
8. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de incluir ainda: - girar a ferramenta em um eixo de rotação fora da ferramenta que é aproximadamente paralelo ao eixo do primeiro furo passante, enquanto é mantido o ângulo da ferramenta no ângulo diferente de zero, para assim posicionar a ferramenta na segunda posição.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ainda incluir: - aplicar forças à ferramenta posicionada nas demais posições para deformar plasticamente outras partes do primeiro elo de esteira que circundam o primeiro furo passante, para assim formar outras conexões entre o pino de esteira e o primeiro elo de esteira.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ainda incluir: - reposicionar a ferramenta e aplicar forças à ferramenta para deformar plasticamente o primeiro elo de esteira à volta de aproximadamente toda a circunferência do pino de esteira.
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